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Matemática - Curso Básico para Concursos 2018 (Com videoaulas)

Professor: Arthur Lima


MATEMÁTICA PARA CONCURSOS
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Djalma Oliveira

APOSTILA 10:
PROBABILIDADE

Caro aluno, seja bem-vindo a esta aula! Neste encontro vamos


estudar o trecho a seguir do seu edital:

Probabilidade

Tenha uma excelente aula, e lembre-se de seguir meu Instagram,


onde posto dicas diárias para complementar sua preparação:
(@djalma_oliveira2.0)

SUMÁRIO
PROBABILIDADE – INTRODUÇÃO ............................................................................................. 2
EVENTOS INDEPENDENTES..........................................................................................................5
EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUDENTES .................................................................................7
PROBABILIDADE DA UNIÃO DE DOIS EVENTOS..................................................................8
EVENTOS COMPLEMENTARES................................................................................................... 10
REPOSIÇÃO...................................................................................................................................... 13
PROBABILIDADE CONDICIONAL ............................................................................................. 17
INDEPENDÊNCIA ESTATÍSTICA ............................................................................................... 20
VALOR ESPERADO......................................................................................................................... 22
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS ................................................................................................... 24
PRINCIPAIS PONTOS DA AULA ............................................................................................. 109

Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito do autor, poderá ser
reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos,
mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.

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PROBABILIDADE – INTRODUÇÃO

Imagine que você possui um dado e vai lançá-lo uma vez. Os


resultados possíveis são: 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. Isso é o que chamamos de
espaço amostral – o conjunto dos resultados possíveis de um
determinado experimento aleatório. Chamamos este experimento de
aleatório pois: antes de executá-lo (jogar o dado) não podemos prever o
resultado que será obtido; podemos repetir este experimento
indefinidamente; e após executá-lo várias vezes, esperamos ver um certo
padrão (neste caso, esperamos que após vários lançamentos tenhamos
um número parecido de resultados 1, 2, 3, 4, 5 e 6).
Digamos que só nos interessam os resultados pares. Isto é, apenas
os resultados 2, 4 e 6. Esse subconjunto do espaço amostral é chamado
de Evento, sendo composto apenas daqueles resultados que nos são
favoráveis.
Conhecendo essas duas definições, podemos definir a probabilidade
de obter o nosso Evento em um determinado experimento aleatório
como:
n(Evento)
Probabilidade do Evento=
n(Espaço Amostral)

Na fórmula acima, n(Evento) é o número de elementos do


subconjunto Evento, isto é, o número de resultados favoráveis; e
n(Espaço Amostral) é o número total de resultados possíveis no
experimento aleatório. Por isso, costumamos dizer também que:
número de resultados favoráveis
Probabilidade do Evento=
número total de resultados

Em nosso exemplo, n(Evento) = 3 possibilidades, e n(Espaço


Amostral) = 6 possibilidades. Portanto:
3 1
Probabilidade do Evento=   0,50  50%
6 2

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Uma propriedade importante do espaço amostral é: a probabilidade


de ocorrência do próprio espaço amostral é 100%. No caso do dado, a
probabilidade de obter um dos 6 números existentes é de 100%, pois isso
sempre vai ocorrer. Na fórmula, teríamos:
n(Espaço Amostral)
Probabilidade do Espaço Amostral=  1  100%
n(Espaço Amostral)

Observe que, sabendo o número total de resultados e o número de


resultados favoráveis, o cálculo da probabilidade é muito simples.
Portanto, normalmente a dificuldade dos exercícios está justamente no
cálculo dessas duas parcelas. Em alguns casos (como no exemplo do
dado) é possível simplesmente contar os casos possíveis e os casos
favoráveis. Entretanto, na maioria das vezes será necessário lembrar os
conceitos de princípios de contagem / análise combinatória para resolver
a questão.

Veja este primeiro exemplo, onde as probabilidades podem ser


calculadas sem recorrer à análise combinatória:

FGV – IBGE – 2016) Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que


cada um deles lança uma moeda honesta de forma independente e
simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele,
de dois diferentes. As probabilidades de vitória dela e dele são,
respectivamente, iguais a:
a) 2/3 e 1/3
b) 1/4 e 2/4
c) 1/3 e 2/3
d) 1/2 e 1/2
e) 3/4 e 1/4
RESOLUÇÃO:
Aqui é fácil listarmos os resultados possíveis com os lançamentos
das duas moedas. São eles:

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1) Cara-Cara
2) Cara-Coroa
3) Coroa-Cara
4) Coroa-Coroa

Portanto, veja que Raíza tem duas chances de ganhar (1 e 4), e


Diego tem outras duas chances (2 e 3). O total de resultados possíveis é
igual a 4. Portanto,
Probabilidade de Raíza ganhar = favoráveis / total = 2 / 4 = 1/2
Probabilidade de Diego ganhar = favoráveis / total = 2 / 4 = 1/2
Resposta: D
Veja mais este exercício. Nele você pode recorrer à análise
combinatória para conseguir calcular todos os casos (embora seja
possível listar todos à mão):

EVENTOS INDEPENDENTES

Qual seria a probabilidade de, em dois lançamentos consecutivos do


dado, obtermos um resultado par em cada um deles? Veja que temos dois
experimentos independentes ocorrendo: o primeiro lançamento e o
segundo lançamento do dado. O resultado do primeiro lançamento em
nada influencia o resultado do segundo.
Quando temos experimentos independentes, a probabilidade de ter
um resultado favorável em um E um resultado favorável no outro é dada
pela multiplicação das probabilidades de cada experimento:
P(2 lançamentos) =P(lançamento 1) P(lançamento 2)

Em nosso exemplo, teríamos:


P(2 lançamentos) =0,50  0,50  0,25  25%

Portanto, a chance de obter dois resultados pares em dois


lançamentos de dado consecutivos é de 25%.
Generalizando, podemos dizer que a probabilidade de dois eventos

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independentes A e B acontecerem é dada pela multiplicação da
probabilidade de cada um deles:

P (A e B) = P(A) x P(B)

Sendo mais formal, também é possível escrever P(A B)=P(A) P(B),

onde  simboliza a intersecção entre os eventos A e B.

Analise essa questão:

ESAF – ATRFB – 2009) Para acessar a sua conta nos caixas eletrônicos
de determinado banco, um correntista deve utilizar sua senha constituída
por três letras, não necessariamente distintas, em determinada
sequência, sendo que as letras usadas são as letras do alfabeto, com
exceção do W, totalizando 25 letras. Essas 25 letras são então
distribuídas aleatoriamente, três vezes, na tela do terminal, por cinco
teclas, em grupos de cinco letras por tecla, e, assim, para digitar sua
senha, o correntista deve acionar, a cada vez, a tecla que contém a
respectiva letra de sua senha. Deseja-se saber qual o valor mais próximo
da probabilidade de ele apertar aleatoriamente em sequência três das
cinco teclas à disposição e acertar ao acaso as teclas da senha?
a) 0,001.
b) 0,0001.
c) 0,000125.
d) 0,005.
e) 0,008.

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RESOLUÇÃO:
Na primeira tecla apertada ao acaso temos 5 das 25 letras
disponíveis. Portanto, a chance dessa tecla conter a primeira letra da
senha (que pode ser qualquer uma das 25) é de 5 em 25, isto é, P = 5/25
= 1/5.
Da mesma forma, a chance da segunda tecla apertada ao acaso
conter a segunda letra da senha é de 5 em 25, ou seja, P = 1/5.
Analogamente, a chance da terceira tecla apertada conter a terceira letra
da senha é P = 1/5.

A chance de acertar a primeira E acertar a segunda E acertar a


terceira letras da senha é dada pela multiplicação dessas probabilidades,
pois temos três eventos independentes entre si:

1 1 1 1
P     0,008
5 5 5 125

Resposta: E

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EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUDENTES

Existem certos eventos que, se ocorrerem, excluem a possibilidade


de ocorrência de outro. Por exemplo, imagine que A é o evento “obter um
resultado par no lançamento de um dado”, e B é o evento “obter um
resultado ímpar”. Veja que, se A ocorrer, ele impossibilita a ocorrência
simultânea de B (afinal, não há um número que seja par e ímpar ao
mesmo tempo).
Chamamos esses eventos de mutuamente exclusivos, pois A exclui
a possibilidade de ocorrer B, e B exclui a possibilidade de ocorrer A.
Quando tempos eventos mutuamente exclusivos, a probabilidade de
ocorrência simultânea é nula:
P(A  B)  0

Veja esta questão:

FGV – MRE – 2016) Em uma urna há quinze bolas iguais numeradas de


1 a 15. Retiram-se aleatoriamente, em sequência e sem reposição, duas
bolas da urna. A probabilidade de que o número da segunda bola retirada
da urna seja par é:
(A) 1/2
(B) 3/7
(C) 4/7
(D) 7/15
(E) 8/15

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RESOLUÇÃO:
Temos duas situações que nos interessam: aquela onde o 1º
número é par e o 2º também, e aquela onde o 1º número é ímpar e o 2º
é par. Repare que elas são mutuamente excludentes, afinal se tivermos
par-par, automaticamente NÃO teremos impar-par.
Vejamos a probabilidade de cada uma delas:
- 1º número par e o 2º também:
Temos 7 números pares de 1 a 15, em um total de 15 números. A
chance de o primeiro ser par é de 7 em 15, ou 7/15. A chance de o
segundo ser par também é de 6 em 14 números restantes, ou seja, 6/14
= 3/7. Assim, a chance de o 1º ser par e o 2º ser par também é de 7/15
x 3/7 = 3/15 = 1/5.

- 1º número ser ímpar e o 2º ser par:


Temos 8 números ímpares de 1 a 15, em um total de 15 números.
A chance de o primeiro ser ímpar é de 8 em 15, ou 8/15. A chance de o
segundo ser par é de 7 em 14 números restantes, ou seja, 7/14 = 1/2. A
probabilidade de o 1º ser ímpar e o 2º ser par é de 8/15 x 1/2 = 4/15.

Como os casos são mutuamente excludentes, devemos somar suas


probabilidades:
P = 1/5 + 4/15 = 3/15 + 4/15 = 7/15
Resposta: D

PROBABILIDADE DA UNIÃO DE DOIS EVENTOS

Dados dois eventos A e B, chamamos de A  B o evento que ocorre


quando ocorrem A, B ou ambos.
Se A = probabilidade de obter um número par no lançamento de
um dado e B = probabilidade de obter o número 5, A  B ocorre se o
resultado do dado for {2, 4, 5, 6}. Portanto, a probabilidade do evento
A  B é:

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4 2
P(A  B)  
6 3
Essa probabilidade pode ser calculada também através da seguinte
expressão:
P(A  B)  P(A)  P(B)  P(A  B)

Neste caso, veja que P(A) = 3/6 e P(B) = 1/6. Note ainda que A e B
são eventos mutuamente exclusivos, pois o número 5 não é par.
Portanto, P(A  B)  0 , como vimos logo acima.

Assim,
P(A  B)  P(A)  P(B)  P(A  B)
3 1 4 2
P(A  B)   0  
6 6 6 3

Note, portanto, que a probabilidade do evento A OU do evento B


ocorrerem é simplesmente igual à soma das probabilidades, caso sejam
eventos mutuamente exclusivos.
Vamos exercitar a fórmula da probabilidade da união de eventos
com esta questão:

FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Os eventos A e B são tais que P(A) = 0,4 e


P(B) = 0,9.
Assinale a única alternativa que apresenta um possível valor para P(A y
B).
(A) 0,13.
(B) 0,22.
(C) 0,31.
(D) 0,49.
(E) 0,54.
RESOLUÇÃO:
A probabilidade da União entre A e B é:
P(A  B) = P(A) + P(B) – P(A  B)

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P(A ou B) = 0,4 + 0,9 – P(A e B)


P(A ou B) = 1,3 – P(A e B)

O menor valor possível para P(A ou B) ocorre quando o menor (A)


está contido no maior (B):

Neste caso, P(A ou B) = P(B) = 0,9. Assim,


P(A ou B) >= 0,9
Por outro, o maior valor possível para P(A ou B) é 100%, ou 1.
Assim,
0, 9  P( A B)  1
0, 9  1, 3  P( A B)  1
0, 4  P( A B)  0, 3
0, 4  P( A B)  0, 3

Assim, a probabilidade da intersecção deve ser um número entre


0,3 e 0,4. A única alternativa possível é a letra C, isto é, P(A e B) = 0,31.
Resposta: C

EVENTOS COMPLEMENTARES

O lançamento de um dado só pode ter resultados pares ou ímpares.


Portanto, somando a probabilidade de obter resultados pares com a
probabilidade de obter resultados ímpares, teremos 100%. Se já
calculamos a probabilidade de ter resultados pares (50%), podemos obter
a probabilidade de ter resultados ímpares segundo a fórmula abaixo:
Probabilidade(ímpares) = 1 - Probabilidade(pares)

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O subconjunto dos resultados pares é o complemento do


subconjunto dos resultados ímpares, pois unindo esses dois subconjuntos
obtemos o espaço amostral. Em outras palavras, o que estamos dizendo
aqui é que a probabilidade de um evento ocorrer é igual a 100% menos a
probabilidade do seu complemento ocorrer. Portanto, podemos utilizar a
expressão abaixo:
Probabilidade(E) = 1 - Probabilidade(Ec)

Nesta fórmula, E é o Evento procurado e Ec o seu complemento.


Vamos utilizar essa propriedade para resolver o seguinte problema: qual
a probabilidade de, efetuando duas vezes o lançamento de um dado,
obter pelo menos um resultado par?
Neste caso, o nosso Evento é: “obter pelo menos um resultado
par”. O seu complemento é “não obter nenhum resultado par”, ou
simplesmente “obter apenas resultados ímpares”. A propriedade vista
acima nos diz que:
Probabilidade(pelo menos 1 par) = 1 - Probabilidade(só ímpares)

Usamos a propriedade pois é bem fácil calcular a probabilidade de


ter apenas resultados ímpares. Sabemos que, no primeiro lançamento, a
chance de ter um resultado ímpar é de 50%, e no segundo lançamento,
outros 50%. Para que o resultado seja ímpar no primeiro E no segundo
lançamentos, basta multiplicar essas duas probabilidades: 50% x 50% =
25%. Portanto:

Probabilidade(pelo menos 1 par) = 1 - Probabilidade(só ímpares)


Probabilidade(pelo menos 1 par) = 1 - 25%=75%

Vamos trabalhar isso no exemplo abaixo:

ESAF – MPOG – 2009) Em uma pequena localidade, os amigos Arnor,


Bruce, Carlão, Denílson e Eleonora são moradores de um bairro muito
antigo que está comemorando 100 anos de existência. Dona Matilde, uma

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antiga moradora, ficou encarregada de formar uma comissão que será a


responsável pela decoração da festa. Para tanto, Dona Matilde selecionou,
ao acaso, três pessoas entre os amigos Arnor, Bruce, Carlão, Denílson e
Eleonora. Sabendo-se que Denílson não pertence à comissão formada,
então a probabilidade de Carlão pertencer à comissão é, em termos
percentuais, igual a:
a) 30 %
b) 80 %
c) 62 %
d) 25 %
e) 75 %
RESOLUÇÃO:
Chamemos os 5 moradores de A, B, C, D e E. Sabendo que D não
pertence à comissão, podemos calcular o total de comissões de 3 pessoas
que podem ser criadas utilizando-se um total de 4 indivíduos. Trata-se da
combinação de 4, 3 a 3:
C(4,3) = C(4,1) = 4

São tão poucas comissões que podemos listá-las rapidamente:


A, B, C
A, B, E
A, C, E
B, C, E
Veja que, das 4, C participa de 3. Portanto, a probabilidade dele
estar na comissão é:
P = 3 / 4 = 0,75 = 75% (letra E)

A probabilidade de C participar também pode ser calculada sem


listar as comissões, lembrando que:
Probabilidade de C fazer parte = 1 – Probabilidade de C não fazer parte

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Se nem D nem C fizerem parte das comissões, temos 3 pessoas


para formar 3 comissões. O total de comissões que podem ser formados é
C(3,3) = 1. Assim, a probabilidade de C não fazer parte é de 1 em 4
comissões, ou seja:
C(3,3) 1
P  1  1  75%
C(4,3) 4

Para este cálculo acima, basta lembrar que, caso nem D nem C
façam parte, restam apenas 3 pessoas para serem escolhidas formando
grupos de 3, isto é, C(3,3).
Resposta: E

REPOSIÇÃO

Um problema muito comum em questões de concursos segue o


seguinte modelo: você possui uma urna com 2 bolas brancas, 3 bolas
pretas e 2 bolas azuis. Você retira uma bola, vê a sua cor, coloca-a de
volta na urna retira outra bola. Qual a probabilidade das duas bolas
retiradas serem brancas?
Veja que, após retirar a primeira bola, você a colocou de volta no
saco, ou seja, você a repôs. Estamos diante de um cálculo de
probabilidades com reposição. A probabilidade de ter retirado uma bola

branca do saco é de 2 em 7, isto é, 2 . Como você devolveu esta bola ao


7

saco, a probabilidade de retirar outra bola branca é novamente de 2 .


7
Temos dois eventos independentes, portanto a probabilidade combinada

será a multiplicação dessas duas: 2  2  4 .


7 7 49
Agora, e se o exercício dissesse que você não coloca de volta na
urna a bola que retirou? Estaríamos diante de um cálculo de
probabilidades sem reposição. Neste caso, a probabilidade de retirar uma

bola branca inicialmente continua igual: 2 . Já no momento de retirar a


7
segunda bola, teremos apenas 6 bolas dentro da urna, sendo que destas

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apenas 1 é branca. Portanto, a probabilidade de retirá-la não é mais de


2 , e sim 1 . Assim, a probabilidade de retirar duas bolas brancas da
7 6

urna será: 2  16  242  1 .


7 21
Outra forma de efetuar esse cálculo último cálculo é observando
que o número de conjuntos de 2 bolas que podemos formar com 7 bolas é
igual a combinação de 7, 2 a 2: C(7,2) = 21. E o número de conjuntos de
2 bolas que podemos formar apenas com as 2 bolas brancas é igual a
C(2,2) = 1. Portanto, a probabilidade de tirar exatamente duas bolas
brancas, sem reposição, é P = 1/21.
Para finalizar, vejamos uma variação do problema envolvendo a
urna: qual seria a probabilidade de se retirar uma bola branca ou retirar
uma bola preta?
Veja que, das 7 bolas, 2 são brancas e 3 são pretas. A probabilidade
de se retirar uma bola branca já foi calculada anteriormente, e é igual a
2 . Analogamente, a probabilidade de se retirar uma bola preta é de 3 .
7 7
A probabilidade de ocorrer um evento (bola branca) OU o outro evento
(bola preta) é dada por:
P(Branca Pr eta)  P(Branca)  P(Pr eta) - P(Branca Pr eta)

Sabemos que a probabilidade de uma bola ser branca e preta ao


mesmo tempo é nula, ou seja, P(Branca Pr eta)  0 . Isto é, estamos

diante de eventos mutuamente excludentes.

Portanto, bastaria somar 2 + 3 = 5 .


7 7 7

Dica: repare que quando utilizamos o E (probabilidade dos eventos


A e B acontecerem) basta multiplicar as probabilidades de cada evento. Já
quando utilizamos o OU (probabilidade dos eventos A ou B), basta somar
as probabilidades de cada evento. Isso só vale para probabilidade de
eventos independentes (no caso do E) ou mutuamente excludentes (no
caso do OU) – mas a grande maioria dos exercícios de concurso são
assim.

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Vamos exercitar DUAS questões: um caso sem reposição e um caso


com reposição. Acompanhe e veja as diferenças de abordagem.

ESAF – ANAC – 2016) Uma caixa contém seis bolas brancas e quatro
pretas. Duas bolas serão retiradas dessa caixa, uma a uma e sem
reposição, então a probabilidade de uma ser branca e a outra ser preta é
igual a
a) 4/15.
b) 7/15.
c) 2/15.
d) 8/15.
e) 11/15.
RESOLUÇÃO:
A chance de a primeira ser branca é de 6 em 10, ou 6/10. E a
chance de a segunda ser preta, neste caso, é de 4 em 9, ou 4/9, de modo
que a probabilidade de a primeira ser branca e a segunda ser preta é de:
P = 6/10 x 4/9 = 24/90 = 8/30 = 4/15

De modo análogo, a chance de a primeira ser preta é de 4/10, e da


segunda ser branca é de 6/9 neste caso, ficando:
P = 4/10 x 6/9 = 4/15

Somando as probabilidades destes dois casos mutuamente


excludentes, temos 8/15.
Outra forma de resolver: o total de formas de retirar 2 das 10 bolas
é dado pela combinação C(10,2) = 10x9 / 2 = 45. Já as formas de tirar 1
bola branca e 1 bola preta são 6x4 = 24. Assim, a probabilidade de tirar 1
branca e 1 preta é dada por:
P = 24 / 45 = 8 / 15
Resposta: D

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PROBABILIDADE CONDICIONAL

Neste tópico vamos tratar sobre outro tipo muito comum de


questões em concursos. Imagine que vamos lançar um dado, e estamos
analisando 2 eventos distintos:
A  sair um resultado par
B  sair um resultado inferior a 4
Para o evento A ser atendido, os resultados favoráveis são 2, 4 e 6.
Para o evento B ser atendido, os resultados favoráveis são 1, 2 e 3.
Vamos calcular rapidamente a probabilidade de cada um desses eventos:
3
P(A)   50%
6
3
P(B)   50%
6
A pergunta em sua prova pode ser: no lançamento de um dado,
qual é a probabilidade de obter um resultado par, dado que foi obtido um
resultado inferior a 4?
Em outras palavras, essa pergunta é: qual a probabilidade do
evento A, dado que o evento B ocorreu? Matematicamente, podemos
escrever P(A/B) (leia “probabilidade de A, dado B”).

Aqui já sabemos de antemão que B ocorreu. Portanto, o resultadodo


lançamento do dado foi 1, 2 ou 3 (três resultados possíveis). Destes
resultados, apenas um deles (o resultado 2) atende o evento A. Portanto,
a probabilidade de A ocorrer, dado que B ocorreu, é simplesmente:

1
P(A / B)   33,3%
3

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E se nos fosse perguntado qual a probabilidade de obter um


resultado inferior a 4, dado que o resultado do lançamento foi um número
par? Isto é, qual a probabilidade de B ocorrer, dado que A ocorreu?
Veja que, se A ocorreu, o resultado foi 2, 4 ou 6. Destes, apenas o
resultado 2 atende o evento B (é inferior a 4). Portanto,
1
P(B / A)   33,3%
3

Coincidentemente, obtivemos o mesmo resultado para P(A/B) e


P(B/A). A probabilidade de um evento ocorrer, dado que outro ocorreu, é
chamada de probabilidade condicional. Uma outra forma de calculá-la é
através da seguinte divisão:
P(A  B)
P(A / B) 
P(B)

A fórmula nos diz que a probabilidade de A ocorrer, dado que B


ocorreu, é a divisão entre a probabilidade de A e B ocorrerem
simultaneamente e a probabilidade de B ocorrer.
Para que A e B ocorram simultaneamente (resultado par e inferior a
4), a única possibilidade é o resultado igual a 2. Isto é, apenas 1 dos 6
1
resultados nos atende. Assim, P(A  B)  .
6
Para que B ocorra (resultado inferior a 4), já vimos que 3 resultados
atendem. Portanto,
3
P(B) 
6

Logo, usando a fórmula acima, temos:

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1
P(A B) 1
P(A / B)   6   33,3%
P(B) 3 3
6
Veja essa questão:

ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2013) Um jogo consiste em jogar


uma moeda viciada cuja probabilidade de ocorrer coroa é igual a 1/6. Se
ocorrer cara, seleciona-se, ao acaso, um número z do conjunto Z dado
pelo intervalo {z i N | 7 ≤ z ≤ 11}. Se ocorrer coroa, seleciona-se, ao
acaso, um número p do intervalo P = {p i N | 1 ≤ p < 5}, em que N
representao conjunto dos número sf naturais. Maria lança uma moeda e
observa o resultado. Após verificar o resultado, Maria retira,
aleatoriamente, um número do conjunto que atende ao resultado obtido
com o lançamento da moeda, ou seja: do conjunto Z se ocorreu cara ou
do conjunto P se ocorreu coroa. Sabendo-se que o número selecionado
por Maria é ímpar, então a probabilidade de ter ocorrido coroa no
lançamento da moeda é igual a:
a) 6/31
b) 1/2
c) 1/12
d) 1/7
e) 5/6
RESOLUÇÃO:
Sejam os eventos:
Impar = probabilidade de o número escolhido ser ímpar
Coroa = probabilidade de obter coroa

O enunciado nos solicitou a probabilidade de ter obtido coroa, dado


que o número selecionado é ímpar. Isto é,
P(Coroa|Impar) = P(Coroa e Impar) / P(Impar)

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A probabilidade de obter coroa é 1/6, e com isso a probabilidade de


pegar um número ímpar no conjunto P é de 2/4 (pois temos 2 números
ímpares no intervalo 1 ≤ p < 5, que é formado por 4 números). Assim,
P(Coroa e Impar) = (1/6) x (2/4) = 1/12

A probabilidade de obter cara é 5/6, e com isso a probabilidade de


pegar um número ímpar no conjunto Z é de 3/5 (pois temos 3 números
ímpares no intervalo 7 ≤ z ≤ 11). Assim,
P(Cara e Impar) = (5/6) x (3/5) = 1/2

1
Portanto, a probabilidade de obter um número ímpar é:
P(Impar) = P(Cara e Impar) + P(Coroa e Impar) = 1/2 + 1/12 = 7/12

Com isso,
P(Coroa|Impar) = P(Coroa e Impar) / P(Impar)
P(Coroa|Impar) = (1/12) / (7/12) = 1/7
Resposta: D

INDEPENDÊNCIA ESTATÍSTICA

Vimos acima que, quando dois eventos A e B são independentes,


podemos dizer que:
P(A B)=P(A)  P(B)

Por outro lado, vimos que:


P(A  B)
P(A / B) 
P(B)

Substituindo a primeira equação nesta segunda, temos:


P(A  B) P(A)  P(B)
P(A / B)  
P(B) P(B)
P(A / B)  P(A)

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Esta última equação nos diz que, se A e B são dois eventos


independentes, a probabilidade de A ocorrer dado que B ocorreu é igual
aprópria probabilidade de A ocorrer. Isto é, o fato de B ter ocorrido em
nada altera a probabilidade de A ocorrer ou não. Da mesma forma,
podemos dizer que:

P(B/A) = P(B)

Exemplificando, sejam os eventos A = obter o número 2 no primeiro


lançamento de um dado; e o evento B = obter o número 6 no segundo
lançamento. Qual a probabilidad ec de obter o número 6 no segundo
lançamento, dado que foi obtido o número 2 no primeiro?
Sabemos que esses dois eventos são independentes, afinal o fato
de ter saído o número 2 no primeiro lançamento em nada altera a
probabilidade de sair o número 6 no segundo lançamento. Portanto, a
probabilidade de B ocorrer, dado que A ocorreu (P(B/A)), é simplesmente
a probabilidade de B ocorrer (isto é, P(B)). Como P(B) = 1/6, podemos
dizer que:

P(B/A) = P(B) = 1/6

Portanto, a probabilidade de obter 6 no segundo lançamento, dado


que foi obtido 2 no primeiro, é igual a 1/6.
Veja essa questão:
ESAF – MTur – 2014) Dois eventos A e B são tais que: P(A) = 0,25;
P(B/A) = 0,5; P(A/B) = 0,25. Assim, pode-se afirmar que:
a) A e B são eventos dependentes.
b) P(B) = 0,5 e os eventos são mutuamente exclusivos.
c) P(B) = 0,25 e os eventos são independentes.
d) P(B) = 0,5 e os eventos são independentes.
e) P(A  B) = 0 e os eventos são independentes.
RESOLUÇÃO:
Veja que:

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P( A B)
P(B | A) 
P( A)
P( A B)
0, 5 
0, 25
0, 5 0, 25  P( A B)
0,125  P( A B)

Temos ainda que:


P( A B)
P( A| B) 
P(B)
0,125
0, 254
P(B)
0,125
P(B)   0, 50
0, 25

Assim, veja que:


P(A)xP(B) = 0,25x0,50 = 0,125 = P( A B)

Como P(A)xP(B) = P( A B) , podemos dizer que os eventos são

independentes.
Resposta: D

VALOR ESPERADO

Imagine que vamos vamos executar o experimento aleatório “X”,


que consiste em efetuar o lançamento do nosso dado. Buscamos a
ocorrência do evento “obter um resultado par”. Já vimos que, em cada
lançamento, a probabilidade de obter um resultado par é P = 50%.
Após 40 lançamentos, esperamos que quantos tenham dado
resultado par?
Ora, basta multiplicar a probabilidade de ter resultado par em cada
lançamento (50%) pelo número de lançamentos (40):

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Sucessos = 50% x 40 = 20

Ou seja, é esperado que 20 resultados sejam pares. Generalizando,


após N repetições de um experimento com “p” chances de que o nosso
Evento ocorra, , é esperado que o número de resultados em que o nosso
evento ocorreu seja:

Sucessos = N x p

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RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS

Chegou a hora de praticarmos tudo o que trabalhamos nesta aula.


Procure sempre tentar resolver os exercícios antes de ler as minhas
resoluções, ok? E marque aqueles exercícios que geraram maior
dificuldade para que você possa revisá-los posteriormente. Além disso, se
você já está em uma fase mais avançada dos estudos, CRONOMETRE o
tempo gasto, para ter uma ideia se você está dentro do esperado para a
sua prova.

1. (FCC – SEFAZ/MA – 2016) Roberta tem que ler dois processos


diferentes e dar, em cada um, parecer favorável ou desfavorável. A
probabilidade de Roberta dar parecer favorável ao primeiro processo é de
50%, a de dar parecer favorável ao segundo é de 40%, e a de dar
parecer favorável a ambos os processos é de 30%. Sendo assim, a
probabilidade de que Roberta dê pareceres desfavoráveis a ambos os
processos é igual a
(A) 30%.
(B) 50%.
(C) 20%.
(D) 40%.
(E) 60%.
RESOLUÇÃO:
Sendo F1 e F2 as probabilidades de parecer favorável no primeiro e
segundo processos, podemos dizer que:
P(F1 ou F2) = P(F1) + P(F2) – P(F1 e F2)
P(F1 ou F2) = 50% + 40% – 30%
P(F1 ou F2) = 60%

Portanto, a probabilidade de Roberta dar parecer favorável em


algum processo é de 60%, de modo que a probabilidade de ela dar
parecer desfavorável em AMBOS é de 100% – 60% = 40%.
Resposta: D

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2. (FCC – SEFAZ/PI – 2015) Um estudo mostra que 20% de todos os


candidatos que estão prestando determinado concurso público possuem
doutorado em determinada área do conhecimento. Selecionando-se ao
acaso e com reposição 4 desses candidatos, a probabilidade de que
exatamente 2 possuam doutorado é igual a
(A) 13,24%
(B) 10,24%
(C) 5,72%
(D) 8,46%
(E) 15,36%
RESOLUÇÃO:
A chance de sucesso (ter doutorado) é p = 20%, e de fracasso é q
= 100% - 20% = 80%. Se quisermos 2 sucessos e 2 fracassos, nesta
ordem, a probabilidade é:
Probabilidade = (20%)2x(80%)2
Probabilidade = 0,04x0,64
Probabilidade = 0,0256 = 2,56%

Ocorre que os 2 sucessos e 2 fracassos podem ocorrer em qualquer


ordem. Assim, podemos permutar os 4 candidatos, com repetição de 2
sucessos e 2 fracassos:
Pr(4; 2 e 2) = 4! / (2! x 2!)
Pr(4; 2 e 2) =4 x 3 x 2 x 1 / (2 x 1 x 2 x 1)
Pr(4; 2 e 2) =4 x 3 / (2 x 1)
Pr(4; 2 e 2) = 6

Multiplicando a probabilidade obtida por 6, temos:


Probabilidade final = 6 x 2,56% = 15,36%
Resposta: E

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3. FCC – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO PERNAMBUCO – 2014)


Ordenando ao acaso todas as letras da palavra TRIBUNAL, o que inclui a
própria palavra TRIBUNAL, teremos 40320 palavras (palavras com ou
sem significado). Escolhendo ao acaso uma dessas palavras, a
probabilidade de que ela comece e termine por vogal é igual a
3
(A)
14
5
(B)
28
1
(C)
7
1
(D)
14
3
(E)
28

RESOLUÇÃO:
A palavra tribunal é composta por oito letras, sendo três vogais.
Como queremos apenas as palavras começadas e terminadas por vogal,
observe que temos apenas 3 possibilidades para a primeira letra, e com
isso nos sobram 2 possibilidades para a última letra. Sobram ainda outras
6 letras que podemos permutar nas posições restantes ficando com:
3 x (6 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1) x 2 = 4320

Esse é o número de casos favoráveis. A probabilidade de obter um


desses casos, sabendo que o total de casos é igual a 40320, é dada por:
P = 4320 / 40320

Simplificando a expressão, temos:


P = 216 / 2016
P = 54 / 504
P = 27 / 252
P = 3 / 28
Resposta: E

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4.(FCC – Assembléia Legislativa da Paraíba – 2013) A figura indica


três das seis faces de um dado não convencional. Esse dado não é
convencional porque em suas seis faces aparecem apenas marcações comos
números 3, 5 e 6

Em um lançamento ao acaso, a probabilidade de sair o número 6


1 1
nessedado é , e a de sair o número 3 é . Nas condições descritas, a

soma
3 2
dos números indicados nas seis faces desse dado é igual a
(A) 23.
(B) 29.
(C) 26.
(D) 28.
(E) 27.

RESOLUÇÃO:
Se a probabilidade de sair o 6 é de 1/3, ou seja, 2/6, significa que
duas das 6 faces do dado contém o número 6. E se a probabilidade de
sair o 3 é de ½, ou 3/6, vemos que três das 6 faces contém o número 3.
Assim, 2 faces contém o 6, 3 faces contém o 3, e a face restante
deve ter um 5. A soma das faces é:
Soma = 6 + 6 + 3 + 3 + 3 + 5 = 26
Resposta: C

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5.(FCC – DPE/SP – 2013) Uma bolsa contém apenas 5 bolas brancas


e7 bolas pretas. Sorteando ao acaso uma bola dessa bolsa, a
probabilidadede que ela seja preta é
(A) maior do que 55% e menor do que 60%.
(B) menor do que 50%.
(C) maior do que 65%.
(D) maior do que 50% e menor do que 55%.
(E) maior do que 60% e menor do que 65%.

RESOLUÇÃO:
Temos 7 chances em 12 de pegar uma bola preta, o que nos dá a
probabilidade de:
P = 7/12 = 58,33%

Resposta: A

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6.(FCC – Banco do Brasil – 2011) Para responder às questões a


seguir, considere as informações abaixo:
Suponha que certa Agência do Banco do Brasil tenha 25 funcionários,
cujas idades, em anos, são as seguintes:
24 - 24 - 24 - 25 - 25 - 30 - 32 - 32 - 32
35 - 36 - 36 - 40 - 40 - 40 - 40 - 46 - 48
48 - 50 - 54 - 54 - 60 - 60 - 65
A probabilidade de que, ao escolher-se aleatoriamente um desses
funcionários, a sua idade seja superior a 48 anos é de:
a) 28%
b) 27,4%
c) 27%
d) 25,8%
e) 24%
RESOLUÇÃO:
Observe que temos 25 funcionários, dos quais apenas 6 tem mais
de 48 anos. A probabilidade de escolher um deles é:
P = favoráveis/total = 6/25 = 0,24 = 24%
Resposta: E

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7.(FCC – Sergipe Gás S/A – 2010) A tabela abaixo apresenta o consumo


médio mensal de 100 residências em um bairro servido pela SERGAS.

Escolhendo-se uma dessas residências ao acaso, a probabilidade de que o


seu consumo médio mensal de gás natural seja de 25 m3 é
a) 2/25
b) 7/100
c) 3/50
d) 1/20
e) 1/25
RESOLUÇÃO:
Para começar, veja que temos 100 residências ao todo. Assim,
podemos descobrir o valor de X:
100 = 28 + 53 + 11 + X
X=8
Portanto, 8 das 100 residências tem consumo igual a 25m3. A
probabilidade de escolher uma casa com este consumo é:
favoráveis 8 2
P  
total 100 25
Resposta: A

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8.(FCC – SEFAZ/SP – 2010) O total de funcionários em uma repartição


pública é igual a 6. João e sua esposa trabalham nesta repartição em que será
formada uma comissão de 3 funcionários escolhidos aleatoriamente. A
probabilidade de que no máximo um deles,
João ou sua esposa, faça parte da comissão é
a) 1/5
b) 2/5
c) 3/5
d) 4/5
e) 3/10
RESOLUÇÃO:
O total de comissões com 3 funcionários que podem ser formadas a
partir de um grupo de 6 funcionários é dada pela combinação de 6, 3 a 3:
C(6,3) = 20

Dessas, estamos interessados apenas nas que tenham, no máximo,


ou João ou sua esposa. Isto é, elas podem ter apenas João, apenas a
esposa ou nenhum deles.
Podemos resolver esse problema calculando quantas comissões
podem ser formadas incluindo tanto João quanto sua esposa. Neste caso,
já temos 2 das 3 pessoas da comissão escolhidas. Temos ainda 4 pessoas
disponíveis para a última vaga restante, isto é, 4 possibilidades.
Se existem 4 possíveis comissões incluindo João e também sua
esposa, então o número de comissões que tenha, no máximo, um deles, é
20 – 4 = 16. Assim, a chance de obter uma comissão que tenha no
máximo 1 deles é:

P = 16/20 = 4/5
Resposta: D

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9.(FCC – TJ/AP – 2009) Em uma prateleira há 16 pastas que contêm


processos a serem arquivados e cada pasta tem uma etiqueta na qual está
marcado um único número, de 1 a 16. Se as pastas não estão dispostas
ordenadamente na prateleira e um Técnico Judiciário pegar aleatoriamente
duas delas, a probabilidade de que nessa retirada os números marcados em
suas respectivas etiquetas somem 13 unidades é de
a) 4%
b) 4,2%
c) 4,5%
d) 4,8%
e) 5%
RESOLUÇÃO:
Para saber de quantas formas diferentes podemos agrupar 16
pastas em grupos de 2, basta calcular a combinação de 16, 2 a 2:
C(16,2) = 120
Destas combinações, vejamos em quantas delas a soma das
etiquetas é igual a 13:
1 e 12; 2 e 11; 3 e 10; 4 e 9; 5 e 8; 6 e 7.
Como você vê, existem apenas 6 das 120 combinações cuja soma
das etiquetas é igual a 13. A probabilidade de retirar uma dessas
combinações é:
favoráveis 6  1  0,05  5%
P 
total 120 20
Resposta: E

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10. FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014) Um banco solicita a seus


clientes uma senha adicional formada por três letras, não
necessariamente distintas, entre as dez primeiras letras do alfabeto. Para
digitar a senha em um caixa eletrônico, aparecem cinco teclas cada uma
correspondendo a duas letras:

João percebeu que a pessoa ao lado apertou em sequência as teclas 2, 2,


4. A probabilidade de que João adivinhe a senha dessa pessoa em uma
única tentativa é:
1
(A)
2
1
(B)
3
1
(C)
4
1
(D)
6
1
(E)
8
RESOLUÇÃO:
Veja que para cada tecla apertada temos 2 possibilidades de letra.
Assim, o total de senhas que podem ser formadas é 2x2x2 = 8. A chance
de acertar a senha da pessoa é, portanto, de 1 em 8, ou seja, 1/8.
Resposta: E

11.(FGV – TCE/BA – 2013) A figura a seguir mostra sequências de


caminhos que podem ser percorridos por uma pessoa, de cima para

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baixo, começando pela entrada E, e terminando em uma das 5 salas


representadas pelos quadrados da figura. Ao chegar a uma bifurcação há
sempre 50% de chance de a pessoa prosseguir por um caminho ou pelo
outro

A probabilidade de uma pessoa, ao terminar o percurso, chegar à sala A


ou na sala B do desenho é, aproximadamente de
(A) 40%.
(B) 55%.
(C) 64%.
(D) 69%.
(E) 73%.
RESOLUÇÃO:
Veja abaixo a figura, onde marquei pontos para facilitar a
explicação:

A partir do ponto C, os caminhos para se chegar em N são:


D–F–I–N

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Para se chegar em O são:


D–F–I–O
D–F–J–O
D–G–J–O

Para se chegar em P temos apenas E – H – L – P.

Cada decisão a ser tomada tem probabilidade de 50%, ou 0,5. Para


se chegar em N, O ou P temos ao todo 5 possibilidades, sendo que cada
uma exige 4 decisões, tendo probabilidade de 0,5 x 0,5 x 0,5 x 0,5 =
6,25% cada. Ao todo, a chance de chegar em N, O ou P é de 5 x 6,25% =
31,25%. Assim, a chance de chegar em A ou B é o restante, ou seja,
100% = 31,25% = 68,75% (aproximadamente 69%).
Resposta: D

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12.(FGV – ICMS/RJ – 2010) Se A e B são eventos independentes com


probabilidades P[A] = 0,4 e P[B] = 0,5 então P[A  B] é igual a:
(A) 0,2.
(B) 0,4.
(C) 0,5.
(D) 0,7.
(E) 0,9.
RESOLUÇÃO:
Se A e B são independentes, então:
P(A e B) = P(A) x P(B) = 0,4 x 0,5 = 0,2

Assim,
P(A ou B) = P(A) + P(B) – P(A e B)
P(A ou B) = 0,4 + 0,5 – 0,2 = 0,7
Resposta: D

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13.(FGV – SEAD/AP – 2010) Numa sala estão reunidos quatro auditores e


seis fiscais. Se três dessas pessoas forem aleatoriamente sorteadas para
formar uma comissão, a probabilidade de que a comissão seja composta por
dois auditores e um fiscal é igual a:

a) 0,1
b) 0,2
c) 0,3
d) 0,4
e) 0,5
RESOLUÇÃO:

O total de comissões formados por 3 dessas 10 pessoas é de:


C(10,3) = 120. Para formar comissões com 2 auditores e 1 fiscal, temos
C(4,2) = 6 possibilidades de escolher 2 dos 4 fiscais e 6 possibilidades de
escolher um dos 6 auditores, totalizando 6 x 6 = 36 comissões possíveis.
A probabilidade de escolher uma dessas 36 comissões é:
P = 36 / 120 = 0,3

Resposta: C

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14.(VUNESP – CETESB – 2009) Uma fábrica tem 3 máquinas, A, B e C, que


produzem respectivamente, 35%, 45% e 20% de uma determinada peça. A
produção conjunta é armazenada em um almoxarifado comum. Se os lotes
produzidos por estas máquinas têm respectivamente 4%, 6% e 1% de peças
defeituosas, então, a probabilidade de que uma peça ao acaso dessa produção
conjunta seja defeituosa é de
(A) 3,3%.
(B) 2,8%.
(C) 4,3%.
(D) 3,8%.
(E) 4,8%.
RESOLUÇÃO:
A probabilidade de uma peça ter sido fabricado na máquina A e,
além disso, ser defeituosa, é de:
PA = 35% x 4%
Analogamente, temos:
PB = 45% x 6%
PC = 20% x 1%
Como estamos diante de eventos mutuamente exclusivos (afinal, se
uma peça for produzida por A, ela não pode ter sido produzida por B ou
C), basta somarmos as probabilidades:

P = 35% x 4% + 45% x 6% + 20% x 1%


P = 0,043 = 4,3%

Resposta: C

15.(VUNESP – SEFAZ/SP – 2013) Um teste de conhecimento tem 10


questões do tipo verdadeiro ou falso. Suponha que uma pessoa entre para
esse teste disposta a “chutar” todas as questões. Desse modo, a probabilidade
de que essa pessoa acerte a metade das questões é

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(A) a mesma probabilidade de errar a metade delas.


(B) de mais de 50%.
(C) de exatamente 16%.
(D) de exatamente 50%.
(E) de exatamente 20%.
RESOLUÇÃO:
A probabilidade de acertar cada questão é de 1 em 2, ou seja, ½. E
a probabilidade de errar cada questão também é de 1 em 2, ou seja, ½.
Para acertar metade das questões é preciso errar a outra metade. E
para errar metade, é preciso acertar metade. Ou seja, a probabilidade de
acertar metade é exatamente igual à probabilidade de errar metade.
Resposta: A

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16.(VUNESP – TJ/SP – 2015) Em um processo seletivo, três candidatos


disputam uma vaga. Em um dos testes, o coordenador de RH mostra-lhes 5
adesivos, 2 pretos e 3 brancos, e coloca um adesivo nas costas de cada
candidato. Cada um deles sabe a cor dos outros dois, mas não sabe a sua
própria. Raciocinando em termos de probabilidade sobre a cor atribuída a um
dos candidatos, é correto afirmar que:
a) se os outros dois são pretos, a probabilidade de ele ser branco é 1/2 .
b) se os outros dois são brancos, a probabilidade de ele ser preto é 2/5 .
c) se os outros dois são de cores diferentes, a probablidade de ele ser
branco é 2/3.
d) se um dos dois é branco, a probabilidade de ele ser branco é 2/5.
e) se um dos dois é preto, a probabilidade de ele ser preto é 1/2.
RESOLUÇÃO:
Temos 2 adesivos pretos e 3 brancos. Se eu for um dos candidatos
e ver dois adesivos pretos nas costas dos demais concorrentes, isto
garante que eu tenho um adesivo branco nas minhas costas, ou seja, há
100% de probabilidade do meu adesivo ser branco. Se eu ver dois
adesivos brancos nas costas dos demais concorrentes, resta 1 adesivo
branco e 2 pretos, de modo que eu tenho 1/3 de probabilidade de ter um

adesivo preto e 2/3 de ter um adesivo branco. Já se os adesivos dos


meus concorrentes forem de cores diferentes (1 preto e 1 branco),
restam 1 preto e 2 brancos, de modo que tenho 1/3 de chance de estar
com um adesivo preto e 2/3 de estar com um adesivo branco. Este último
caso (sublinhado) é retratado pela alternativa C, que é o gabarito.
Resposta: C

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17.(VUNESP – SP-URBANISMO – 2014) Dois eventos, A e B, cujas


probabilidades são P(A) = a e P(B) = b, são exaustivos. Então a probabilidade
de ocorrer o evento A ou o evento B é dada por:
a) zero.
b) um.
c) 1 – a – b.
d) a + b – ab.
e) ab.
RESOLUÇÃO:
Se dois eventos são exaustivos, isto significa que juntos eles
abrangem todo o universo de probabilidade. Isto é, P(A U B) = 100% = 1.
Portanto, podemos marcar a alternativa B.
Resposta: B

18.(VUNESP – TJ/PA – 2014) Dois eventos A e B são independentes, sendo


que suas probabilidades são, respectivamente, P(A) = 0,5 e P(B) = 0,4. Tem-
se que
a) P(A ou B) = 0,9.
b) P(A ou B) = 0,7.
c) P(A e B) = 0.
d) P(A ou B) = 0,2.
e) P(A e B) = 0,9.
RESOLUÇÃO:
Sendo independentes, temos que:
P(A e B) = P(A) x P(B) = 0,5 x 0,4 = 0,2

E
P(A ou B) = P(A) + P(B) – P(A e B) = 0,5 + 0,4 – 0,2 = 0,7
Resposta: B

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19.(VUNESP – TJ/PA – 2014) As probabilidades de três times de futebol A,


B e C vencerem seus jogos na próxima rodada de um campeonato,
considerando-se o time que cada um deles vai enfrentar, são independentes
e são dadas por: p(A) = 2/5; p(B) = 3/8 e p(C) = 1/2. Ocorrendo os três
jogos, a probabilidade de que apenas A vença o seu jogo é:
a) 0,4%.
b) 1,25%.
c) 4%.
d) 12,5%.
e) 40%.
RESOLUÇÃO:
Precisamos calcular a seguinte probabilidade:
A vencer E B perder E C perder
Ou seja,
(2/5) x (1 – 3/8) x (1 – 1/2) =
(2/5) x (5/8) x (1/2) =
(2/1) x (1/8) x (1/2) =
(1/1) x (1/8) x (1/1) =
1/8 =
0,125 =
12,5%
Resposta: D

20.(VUNESP – MPE/ES – 2013) Suponha que um dado é honesto, ou seja,


que a probabilidade de sair cada face é de 1/6. A probabilidade de se lançar
esse dado três vezes e sairem três faces iguais, sendo que as três faces
possuem o mesmo número par, é

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a) 1/36.
b) 1/12.
c) 1/72.
d) 1/216.
e) 1/108
RESOLUÇÃO:
Calculando a probabilidade de sair 3 vezes a face com valor igual a
2, temos:
1/6 x 1/6 x 1/6 = 1/216

O mesmo pode acontecer com as faces 4 e 6. Como qualquer um


desses três casos nos atende, e são mutuamente excludentes, podemos
somar as probabilidades, ficando com 3/216 = 1/72.
Resposta: C

21.(VUNESP – TJ/SP – 2015) Três dados são lançados simultaneamente. A


probabilidade de que saiam dois números pares e umnúmero impar é
a) 1/8
b) 1/4
c) 3/8
d) 1/6
e) 2/3
RESOLUÇÃO:
A probabilidade de obter a sequência PAR-PAR-IMPAR é dada por ½
x ½ x ½ = 1/8. Como a ordem não precisa ser exatamente esta,
devemos permutar esses 3 resultados, notando a repetição de 2 pares, o
que nos dá P(3, 2) = 3! / 2! = 3. Portanto, ao todo temos 3 x 1/8 = 3/8
de probabilidade.
Resposta: C

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22.(VUNESP – TJ/SP – 2015) Três dados são lançados simultaneamente. A


probabilidade de que os três números sejam diferentes entre si é
a) 2/5
b) 35/256
c) 5/9
d) 5/56
e) 35/216
RESOLUÇÃO:
O total de resultados que podemos obter lançando 3 dados em
sequência é dado por 6 x 6 x 6 = 216. Os resultados com números
distintos são 6 x 5 x 4 = 120. Logo, a probabilidade de obter um destes
resultados é:
P = 120 / 216 = 40 / 72 = 20 / 36 = 10 / 18 = 5 / 9
Resposta: C

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23.(VUNESP – TJ/PA – 2014) Jogam-se três dados. A probabilidade de que


a soma dos pontos seja igual a 15, sabendo-se que no primeiro dado já saiu a
face 6 é:
a) 4/5.
b) 2/3.
c) 1/2.
d) 1/4.
e) 1/9.
RESOLUÇÃO:
Os dois dados restantes precisam somar 9 pontos, afinal já temos 6
pontos no primeiro lançamento. As possibilidades existentes para esta
soma são 4:
6 + 3, 5 + 4, 4 + 5, 3 + 6

O total de possibilidades para estes dois lançamentos são 6 x 6 =


36. A probabilidade de obter uma das combinações que nos interessam é
de 4 / 36 = 1 / 9.
Resposta: E

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24.(VUNESP – TJ/SP – 2015) Uma urna contém 3 bolas brancas e duas


bolas pretas. Retira-se dela uma bola ao acaso que, em seguida, é devolvida e
misturada entre as demais. Retira-se, então, uma segunda bola também ao
acaso. A probabilidade de que a segunda bola sejabranca é de
a) 12/25
b) 9/25
c) 6/25
d) 3/5
e) 2/5
RESOLUÇÃO:
Veja que a primeira bola foi devolvida à urna. Deste modo, no
momento de retirar a segunda bola temos 5 bolas ao todo na urna, das

quais 3 são brancas. A probabilidade de que esta segunda bola seja


branca é de 3 em 5, ou 3/5.
Resposta: D

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25.(VUNESP – PC/SP – 2014) Sabe-se que o sistema de jogo desenvolvido


por Pedro acerta o prêmio menor de determinada loteria em 80% dos testes
sorteados. Desse modo, é correto afirmar que a

probabilidade de Pedro acertar esse prêmio em pelo menos um dos dois


próximos testes dessa loteria é de
a) 80%.
b) 96%.
c) 100%.
d) 74%.
e) 68%.

RESOLUÇÃO:
A probabilidade de Pedro errar em um sorteio é de 100% = 80% =
20%. Assim, a probabilidade de ele errar nos DOIS próximos sorteios é de
20% x 20% = 4%. Logo, a probabilidade de ele acertar pelo menos um
dos próximos sorteios é de 100% - 4% = 96%.
Resposta: B

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26.(VUNESP – TJ/SP – 2015) Uma urna contém 3 bolas brancas e duas


bolas pretas. Retira-se dela uma bola ao acaso que, em seguida, é devolvida e
misturada entre as demais. Retira-se, então, uma segunda bola também ao
acaso.
A probabilidade de que as duas bolas retiradas tenham cores diferentes é
a) 24/25

b) 12/25
c) 8/25
d) 5/25
e) 3/ 5

RESOLUÇÃO:
Podemos considerar dois casos onde tiramos bolas com cores
diferentes: a primeira preta e a segunda branca, e a primeira branca e a
segunda preta. Vejamos as probabilidades:
- primeira preta e segunda branca: 2/5 x 3/5 = 6/25
- primeira branca e segunda preta: 3/5 x 2/5 = 6/25

==f1c 4a= =

Ao todo temos 12/25, que é a probabilidade das duas bolas terem


cores diferentes. Veja que eu somei as probabilidades pois os dois
eventos que considerei acima são mutuamente excludentes.
Resposta: B

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27.(VUNESP – TJ/SP – 2015) Ao iniciar a conferência de uma lista,
contendo 10 valores lançados, um contador não identificou erro nos dois
primeiros lançamentos conferidos, mas sim, no terceiro lançamento. Supondo-
se haver dois, e somente dois, valores lançados de forma incorreta nessa lista,
a probabilidade de o próximo valor a ser conferido pelo contador, de forma
aleatória, estar incorreto pode ser representada pela fração:
a) 2/7
b) 2/10
c) 1/7
d) 1/10
e) 1/2
RESOLUÇÃO:
Veja que falta conferir 7 lançamentos (os 3 primeiros já foram), e
só há 1 erro, logo a probabilidade de o próximo estar errado é de 1 em 7,
ou 1/7.

Resposta: C

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28.(VUNESP – PREF. SJC – 2015) Dos 20 funcionários de uma


empresa multinacional, 9 fazem curso de inglês, 8 fazem curso de
francês, 6 fazem curso de alemão, e 2 não fazem curso de línguas. Sabe-
se ainda que 5 fazem apenas curso de francês, 6 fazem apenas curso de
inglês, 3 fazem apenas curso de alemão, e 1 faz cursos de inglês, francês
e alemão. Sorteando-se ao acaso um dos 20 funcionários dessa empresa,

a probabilidade de que ele faça exatamente dois cursos das três línguas
citadas é de
a) 10%
b) 12%
c) 15%
d) 20%
e) 25%
RESOLUÇÃO:
Podemos começar desenhando o seguinte diagrama:

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Veja que já comecei representando os 2 funcionários que não fazem


nenhum curso, o 1 funcionário que faz os 3 cursos, e aqueles funcionários
que fazem apenas uma língua. Veja que até aqui já representamos 6 + 1
+ 5 + 3 + 2 = 17 dos 20 funcionários, e falta apenas preencher aquelas

regiões que fazem parte de dois conjuntos, ou seja, os funcionários que


fazem dois idiomas. Eles são 20 – 17 = 3 funcionários ao todo.
A probabilidade de escolher um deles é de 3 em 20, ou seja, 3/20 =
15/100 = 15%.
Resposta: C

Fim de aula. Até o próximo encontro! Abraço,

Prof. Djalma Oliveira

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PRINCIPAIS PONTOS DA AULA

Veja a seguir um resumo com os principais conceitos que você


precisa guardar sobre o tema desta aula.

Definição: Eventos independentes:


Probabilidade do Evento=
número de resultados favoráveis P(A B)=P(A)  P(B)
número total de resultados

Probabilidade da união de eventos: Eventos mutuamente excludentes:


P(A  B)  P(A)  P(B)  P(A  B) P(A  B)  0
Eventos complementares: Probabilidade condicional:
Probabilidade(E) = 1 - Probabilidade(EC ) P(A  B)
P(A / B) 
P(B)

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