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Centro Educacional Prontidão

Disciplina: Sociologia / Data: ____/02/2024 Professor: Lorena Turma : __________


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Dia Internacional da Mulher: a origem, importância e a luta atual


O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, é uma data muito importante no calendário
mundial. É um momento de reflexão sobre a luta e as conquistas das mulheres, principalmente por
igualdade e respeito ao longo da história. Mas, você sabe qual é a verdadeira origem dessa data?

Por que dia 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?


O Dia Internacional da Mulher é comemorado em vários países no dia 8 de março por representar a
luta das mulheres em busca de maiores direitos. A data no calendário é motivada por um protesto que
aconteceu na Rússia, apesar de, no Brasil, muitas pessoas acreditarem que a data está relacionada a um
incêndio em uma fábrica de tecidos nos Estados Unidos. A verdadeira história é outra, um pouco diferente,
como veremos a seguir.

Primeiros movimentos nos Estados Unidos e Europa


A primeira manifestação em relação às mulheres ocorreu em Nova York, no dia 26 de fevereiro de 1909. A
passeata contou com cerca de 15 mil mulheres que protestaram por melhores condições de trabalho, que
na época, eram muito precárias e exploradoras.
Portanto, em outubro do ano seguinte, em Copenhague, capital da Dinamarca, aconteceu a Segunda
Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, na qual a líder socialista alemã Clara Zetkin sugeriu que
houvesse uma agenda anual de ações em prol das mulheres.
Até o momento, não havia uma data estabelecida, mas já em fevereiro do ano seguinte, 1911, diferentes
manifestações foram iniciadas.

Primeiro 8 de março
A partir de 1911, as manifestações começaram a acontecer anualmente em diferentes datas entre fevereiro
e março, de acordo com cada país.
No dia 8 de março de 1917, um grupo de operárias saiu às ruas para protestar contra a fome e contra a
Primeira Guerra Mundial. Elas foram fortemente repreendidas e o episódio acabou dando início à
Revolução Russa.
Desde então, o movimento internacional socialista adotou a data como o Dia internacional da Mulher e
as comemorações passaram a ser realizadas no mesmo dia em vários países.

Oficialização da data pela ONU


A ONU (Organização das Nações Unidas) declarou o ano de 1975 como o “Ano Internacional da Mulher”
e, foi a partir desse ano que o 8 de março foi oficializado como Dia Internacional da Mulher.
Assim, anualmente, homens e mulheres de todas as idades vão às ruas nessa data para manifestarem apoio
às conquistas e lutarem por mais direitos e respeito.

A data foi mesmo motivada por um incêndio?


No Brasil, houve uma crença de que o dia 8 de março seria referente a um incêndio que aconteceu na
fábrica de tecidos Triangle Shirtwaist, em março de 1911. O incêndio teve como vítimas 125 mulheres e 11
homens.
Apesar do fato ser verdadeiro e de muitas mulheres terem morrido nesse episódio, dois fatores são
determinantes para que ele não seja o principal motivador da escolha da data.
O primeiro é que o incêndio ocorreu no dia 25 de março e não no dia 8. O segundo é que movimentos
anteriores já sinalizavam a movimentação das mulheres em relação à luta por melhores condições de
trabalho e de igualdade de direitos, como mencionado anteriormente.
Uma diferente corrente falava sobre outro episódio ocorrido em 1857, em Nova York. Operárias de uma
fábrica têxtil em greve teriam sido mortas em um incêndio criminoso por seus patrões. Contudo, não existe
comprovação de que esse fato seja verídico, muito menos que tenha ocorrido no dia 8 de março.
Assim, apesar desses momentos emblemáticos, a data do Dia Internacional da Mulher teve como motor o
protesto das operárias russas contra a Primeira Guerra Mundial e a fome.

Qual a importância dessa data?

Luta por direitos iguais


Apesar de já estarmos no século XXI, muitas mulheres enfrentam dificuldades em ter direitos básicos
garantidos ao redor do mundo. Desde casos mais extremos, como países árabes que imputam uma série
de proibições às mulheres, inclusive do direito de ir e vir, até países mais liberais, como o Brasil, onde o
machismo estrutural ainda dita muitas das do dia a dia.
Por isso a data é tão importante, pois ela faz com que o mundo pare por um dia para ouvir o que as
mulheres têm a dizer e, a cada pequena intervenção, as mudanças necessárias vão acontecendo na
sociedade.

Ressignificação do papel da mulher na sociedade


Antes do feminismo, as mulheres eram submissas aos seus maridos e não tinham vários dos direitos que
vemos hoje. Um exemplo disso é que, até a Constituição Federal de 1988, as mulheres não tinham a
igualdade de direitos assegurada por lei.
Nas primeiras décadas daquele século, elas precisavam de autorização do marido, registrada em cartório,
para trabalhar.
Hoje, a mulher é empoderada, tem seu papel muito mais forte e presente na sociedade. São, muitas vezes,
as principais fontes de sustento de seus lares e têm oportunidades de serem mais valorizadas por seus
talentos e habilidades.

Celebração das conquistas


O dia 8 de março também é um dia para celebrar as conquistas, que sempre foram tão difíceis de alcançar.
É um momento para lembrar que, por causa dessas manifestações, hoje as mulheres podem votar e se
elegerem, podem representar sua comunidade, podem ser independentes e ter suas próprias carreiras.
A data ajuda a valorizar tudo o que aquelas que foram às ruas no passado representaram e fizeram, que
acreditaram em um mundo melhor e mais justo e proporcionaram às mulheres de hoje todos os direitos e
acessos que podem usufruir.

Lembrete de que a luta ainda é necessária


Apesar de tantos avanços e mudanças, ainda há muito a ser feito. A nossa legislação prevê direitos e
benefícios, mas na prática, existem diversas práticas realizadas com base na misoginia.
A cada Dia Internacional da Mulher, é preciso voltar às ruas e lembrar que a luta não terminou e que cada
uma têm um papel fundamental nisso.

Conquistas das Mulheres ao longo dos anos

 1827 – Meninas são autorizadas a frequentar a escola


 1960 - Criação da primeira pílula anticoncepcional
 1974 – Mulheres conquistam o direito de portarem um cartão de crédito
 1977 – Aprovação da Lei do Divórcio
 1985 – Criação da primeira Delegacia da Mulher
 1988 – A Constituição Brasileira passa a reconhecer as mulheres como iguais aos homens
 2006 – Sanção da Lei Maria da Penha
 2010 – O Brasil elegeu a primeira mulher presidente
 2015 – Lei do Feminicídio

As lutas das mulheres na atualidade


No início do século 20, a luta das mulheres era por direitos que hoje são básicos, como uma jornada de
trabalho justa, direito a escolher seus representantes na política e se elegerem para representar outras
mulheres. Hoje, em reconhecimento à data do Dia Internacional da Mulher, essas batalhas já foram
vencidas, mas outras ainda precisam ser guerreadas, como as abaixo.
 Igualdade salarial
 Violência contra as mulheres
 Feminismo negro
 Preconceito contra mulheres LGBTQIAP+

Mulheres inspiradoras

Marie Curie
A cientista e física polonesa Marie Curie foi a primeira mulher da história a ganhar
um Prêmio Nobel e a única a ganhá-lo duas vezes. Também foi a primeira mulher a
ser admitida como professora na Universidade de Paris.
Assim, conhecida como uma das mentes mais brilhantes do século passado, Marie
fez pesquisas importantes para a teoria da radioatividade e nomeou dois elementos
químicos descobertos por ela: o polônio e o rádio.

Malala Yousafzai
Malala Yousafzai é uma ativista paquistanesa que luta pelo direito à educação para
meninas, um grande símbolo em todas as comemorações de Dia Internacional da
Mulher. Em 2008, o líder talibã exigiu que as escolas interrompessem as aulas dadas
para as meninas. Dessa forma, Malala seguiu frequentando a escola escondida e foi
baleada na cabeça enquanto voltava para casa.
Após sobreviver ao ataque, Malala se mudou para o Reino Unido, onde vive com a
sua família desde então, e continua lutando pelos direitos de todos à educação. Por
conta de seu engajamento na causa, ganhou o Prêmio Nobel da Paz, aos 17 anos, tornando-se a pessoa mais jovem a
receber o prêmio.

Maria Quitéria
Maria Quitéria foi uma militar e heroína da Guerra da Independência, que fugiu de
casa disfarçada de homem para conseguir entrar em combate. Assim, ela é a primeira
mulher a assentar praça numa unidade militar das Forças Armadas Brasileiras e a
primeira a entrar em combate pelo Brasil, em 1823.

Ada Lovelace
Nascida em 1815, no Reino Unido, Augusta Ada King, mais conhecida como Ada
Lovelace, foi uma matemática e escritora inglesa considerada a primeira programadora
do mundo. Assim, muito à frente de seu tempo, ela é responsável pelas primeiras linhas
de código processadas por uma máquina .

Valentina Tereshkova
Valentina Tereshkova foi a primeira mulher a viajar para o espaço e a única, até hoje, a
ter realizado um voo solo. A russa se destacou de outras candidatas por suas habilidades
de paraquedismo e sua representação com uma heroína da União Soviética. Após o feito,
Valentina ingressou na vida política.
Sônia Guimarães
Sônia Guimarães nasceu em 1957 em São Paulo e é a primeira mulher negra e
brasileira a ser doutora em Física. Em 1993 se tornou também a primeira negra a
lecionar no ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica). Desde a infância era apaixonada
pelos números, e entre os desafios que precisou enfrentar para conseguir estudar,
estava o de ser a primeira pessoa da família a ingressar em um curso superior. Assim,
Sônia se formou em Física e fez o mestrado na Universidade Federal de São Carlos,
dissertando sobre Desenvolvimento da Técnica Elipsométrica para Caracterização Ótica
de Filmes Finos.

Rosa Parks
Em 1955, os Estados Unidos viviam uma forte divisão racial. A diferença era tanta que até os
ônibus tinham lugares separados para os negros.
Rosa estava em um desses bancos quando um grupo de pessoas brancas embarcou e não
encontraram lugar para sentar. Pediram então que ela se levantasse. Diante de sua recusa,
Rosa foi presa e humilhada, o que a transformou em símbolo da luta pela igualdade racial.

Tereza de Bengela ou Rainha Tereza,


Foi uma líder quilombola que viveu na região de Cuiabá (MT) durante o século 18.
Chefiou entre 1750 a 1770 o Quilombo do Quariterê, abrigando mais de 100 pessoas
negras e indígenas. Uma liderança por muito tempo esquecida, que mudou os rumos e
centenas de pessoas da região centro-oeste, sob sua liderança, a comunidade negra e
indígena resistiu à escravidão por duas décadas.

Agora, responda em seu caderno.

1- Qual é a importância do Dia da Mulher?


2- Quando surgiram os primeiros movimentos femininos em busca de seus próprios direitos?
3- Inicialmente Quais foram suas reivindicações?
4- Atualmente, quais são as pautas de luta das mulheres?
5- Nos primórdios, a mulher era destinada a desempenhar qual papel social? E atualmente, como a mulher se
posiciona na sociedade?
6- Em que ano o dia 8 de março foi oficializado como o Dia Internacional da Mulher?
7- O que é o feminismo negro?
8- De acordo com o vídeo assistido, explique o que é a Lei Maria da Penha.

Para casa

Selecione uma mulher que seja fonte de inspiração para você. Pode ser uma figura histórica, contemporânea, local
ou global, desde que sua vida e trabalho sejam inspiradores. Faça uma pesquisa biográfica detalhada sobre a mulher
escolhida. Isso inclui sua infância, carreira, conquistas significativas, desafios enfrentados e impacto na
sociedade/localidade/família. Faça esses registros em seu caderno.
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Disciplina: Artes / Data: 27/02/2024/ Professor: Lorena Turma : 6º ano
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A Arte indígena

No Brasil, a arte já existia muito antes da chegada dos portugueses. Os


primeiros habitantes indígenas já produziam arte. No país, existem centenas de
etnias e cada uma delas possui costumes diferentes por conta do
desenvolvimento próprio que as identificam. Entretanto, existem algumas
características comuns encontradas em diversas tribos. Dessa forma, cerâmica,
máscara, pintura corporal, trabalho de cestaria e plumagem resultam em uma
arte tradicional compartilhada. Também é importante ressaltar que a produção
artística indígena é coletiva. São técnicas e padrões passados de geração em
geração que os identificam como um povo.
É muito preocupante ver que essa arte tão importante, que faz parte do que somos e possui valor inestimável, vem
sendo destruída vertiginosamente, assim como a própria população indígena.

Cerâmicas
A cerâmica, por exemplo, não está presente em todas as tribos indígenas. Na arte xavante, esse material não é
utilizado, o que também caracteriza a arte desse grupo. É possível notar os costumes dos diferentes povos indígenas
por meio da observação desse tipo de arte. Para torná-las mais bonitas, costumam usar a pintura com padrões
gráficos próprios, que identificam o grupo social ao qual pertencem. A
cerâmica é produzida principalmente pelas mulheres, que criam recipientes
e esculturas. Mesmo não utilizando a roda do oleiro, conseguem
desenvolver impressionantes peças. A cerâmica do povo Marajoara cujo
nome advém do local onde ela teve origem (a Ilha de Marajó), é conhecida
no exterior e é um bom exemplo de arte de cerâmica brasileira.

As máscaras
As máscaras indígenas são feitas de cascas de árvores ou outros materiais,
como palha e cabaças. Esses artefatos podem ser enfeitados com plumagem e representam o sobrenatural.
Normalmente, são utilizadas em rituais e cerimônias de passagem, como casamento, funeral etc. Um exemplo é a
tribo dos Karajá, que utiliza máscaras durante o Aruană, dança que tem como objetivo
representar heróis que conservam o mundo em ordem. As máscaras indígenas, de um
modo geral, representam as entidades que entravam em conflito com os índios no
passado. As festas e as danças são feitas para alegrar e acalmar essas entidades.
Algumas máscaras são feitas com palhas compridas, que chegam a cobrir o corpo todo.
A máscara de cerâmica é exclusiva dos índios Mati, do sudoeste do estado do
Amazonas, próximos à fronteira do Brasil com o Peru.

Pintura corporal
A pintura corporal é usada em certos rituais e de acordo com o gênero e a idade. Sua
finalidade é identificar os grupos sociais ou a função de cada indivíduo na tribo. Pintados
pelas mulheres, esses desenhos carregam valor simbólico, visando retratar também um
momento ou um sentimento específico.
As tintas são feitas de plantas e frutos. O jenipapo é o fruto mais utilizado para fazer a tinta
que escurece a pele. O urucum, por sua vez, é utilizado para dar o tom vermelho. Já o
branco é conseguido por meio da tabatinga. Hoje em dia, poucas tribos realizam a pintura
corporal, e esses padrões são utilizados em peças de cerâmicas para vender aos turistas.
Cestaria
Os cestos são utilizados no uso doméstico, na manutenção e no transporte de
alimentos. As mulheres são as maiores responsáveis pela confecção dessas peças,
desenvolvendo variadas formas de trançados em diferentes formatos.

Arte plumária
Tal como a pintura corporal, a arte plumária também serve para indicar os grupos
sociais. Nesse segmento da arte indígena, são os homens que desenvolvem a arte
plumária. Algumas tribos usam as plumas para as comemorações, rituais indígenas,
inclusive funerais, e destinam as pinturas ao uso cotidiano. Essa arte passa por um
ritual: primeiro a caça, depois o tingimento (a chamada tapiragem), seguido pelo corte
nas formas desejadas e, por fim, a amarração. Vale lembrar que a utilização de partes
de animais no artesanato é exclusiva dos povos das florestas, mas sua comercialização
é proibida.

Esculturas
As esculturas zoomórficas Guarani usam a técnica da pirogravura, podem ser
feitos primeiro, as esculturas são elaboradas no facão e, depois, com uma
faquinha, é realizada a simetria nos desenhos e nos elementos, fazendo
pequenos detalhes que estabelecem o estilo do artista.
As formas esculpidas são representações que identificam bichos existentes na
floresta (mata do grupo indígena a que pertence o trabalho). São
representações de onça, jaguatirica, jacaré, tamanduá, tatu, macaco, cobra,
tucano, pássaros, entre outros bichos.

Atividades – Em aula
Responda as questões abaixo em seu caderno.
1- Mesmo com a diversidade de tribos no Brasil, a arte indígena tem pontos em comum que a unifica em uma
cultura única. Quais são essas características comuns?
2- O que a arte indígena costuma usar para tornar as pinturas mais bonitas?
3- De quem é a responsabilidade da produção de cerâmica?
4- O que é produzido pelos ceramistas indígenas?
5- Para que é utilizada a pintura corporal na arte indígena?
6- Qual é a utilidade dos cestos na arte indígena?

Atividades – para casa


Continue respondendo as questões abaixo em seu caderno.

1- Qual é o elemento mais utilizado pela arte indígena?


2- Qual é a finalidade da pintura corporal na arte indígena?
3- Na pintura corporal, o que é utilizado para a produção de tintas?
4- Qual é a função da arte plumária e quem são os responsáveis pela produção dessa arte?
5- Qual é o nome da técnica utilizada na escultura guarani?
6- O que é representado nas esculturas indígenas?
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Disciplina: Artes / Data: 27/02/2024/ Professor: Lorena Turma : 7º ano
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A arquitetura grega

A maior parte das construções gregas está destacada pela


grandiosidade e beleza dos templos religiosos - locais onde eram
realizadas diversas celebrações (acontecimentos civis, eventos
esportivos etc.) e cultos aos deuses. Destacamos como exemplo o
Pathernon de Atenas. Construíram também palácios e, sobretudo,
construções públicas, feitas em mármore ou em calcário, além de
madeira e as telhas na cobertura. A arquitetura já contava com uma
engenharia bem desenvolvida, utilizando simetria, cálculos e
proporções matemáticas.
Erguidas com dois ou três andares, as colunas tinham importante papel na sustentação das construções, que
definiam seus estilos em dórico, jónico ou corintio. Conheça cada um a seguir.

Estilo dórico - é marcado pela robustez. Suas colunas são compostas de vários tambores, dando ênfase à trutura. O
formato básico é uma estrutura retangular de mármore, cercada por uma fileira dupla de colunas, omo um pórtico
na frente e outro atrás. Eram, em geral, baixos e maciços.

Estilo jônico - a principal característica está na espiral presente no capitel das colunas. As construções desse estilo
parecem mais delicadas que as dóricas, usando decorações abstratas ou semiabstratas para simbolizar a vida
orgânica. Um exemplo desse estilo é o Erecteion, construído em homenagem à deusa Atena.

Estilo coríntio - usa decorações inspiradas no acanto e em outras plantas. Surgiu, assim, a última ordem
arquitetônica. Um exemplo desse estilo é o templo de Apolo Epicuro. Esse estilo abandona o refinamento pela
monumentalidade. As colunas com capitéis em forma de sinos invertidos, cercados por folhas de acanto, são a
marca desse período.

Dórico Jônico Coríntio

Atividades – Em aula

Responda as questões abaixo em seu caderno.

1- Quando falamos em cultura clássica ou greco- romana, estamos nos referindo às duas culturas que
influenciaram nosso modo de compreender o mundo. Cite três características da cultura greco-romana.
2- Observe a imagem abaixo e classifique as colunas quanto ao estilo que possuem.

1 2 3

1- __________________________________________________________________________________________
2- __________________________________________________________________________________________
3- __________________________________________________________________________________________

3- Assinale a alternativa que indica qual das construções abaixo é grega e qual é romana, e qual é a diferença
entre elas quanto à sustentação.

Figura 1 Figura 2

a) Fig. A: romana; fig. B: grega. A arquitetura grega usava uma grande quantidade de colunas com função estrutural,
ou seja, para fazer a sustentação, e a romana utilizava o arco pleno como técnica de sustentação.

b) Fig. A: grega; fig. B: romana. A arquitetura grega usava uma grande quantidade de colunas com função estrutural,
ou seja, para fazer a sustentação, e a romana utilizava o arco pleno como técnica de sustentação.

c) Fig. A: grega; fig. B: romana. A arquitetura romana usava uma grande quantidade de colunas com função
estrutural, ou seja, para fazer a sustentação, e a grega utilizava o arco pleno como técnica de sustentação.
d) Fig. A: grega, fig. B: romana. A arquitetura grega usava uma grande quantidade de colunas com função estrutural,
ou seja, para fazer a sustentação, e a romana utilizava a estruturação com ferro dentro das vigas como técnica de
sustentação

4- Desenvolva suas habilidades artísticas ao colorir este desenho de um vaso de origem greco-romana,
destacando os padrões e motivos típicos desse período histórico.
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Disciplina: Artes / Data: 26/02/2024/ Professor: Lorena Turma : 8º ano
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Romantismo
“Três de maio de 1808”, Francisco de
O período entre o final do século XVIII e o início do XIX foi marcado Goya
pela falta de objetividade, introspecção, sentimentos e sensações. Os
elementos da natureza e o passado, por exemplo, eram representados
com mais in- tensidade no Romantismo. Foi um movimento artístico
que ocorreu na Europa, representando as mudanças individuais e
destacando a personalidade, as emoções e os valores interiores. Em
um primeiro momento, influenciou
as produções literárias e o pensamento filosófico, para depois se
manifestar nas representações plásticas da arte.
A literatura resgatava a poesia lírica, que era cantada e teve origem na
Grécia Antiga, e a poesia épica narrativa mais curta, similar aos contos
heroicos encontrados no teatro. Esse movimento de vanguarda influenciou toda a sociedade da época, ao contrário
das artes plásticas, que desempenharam um papel menos vanguardista, mas não menos importante.
A arte romântica se opunha à racionalidade da época da Revolução Francesa e de seus ideais, defendendo a ideia de
que os sentimentos estavam acima do pensamento. Mesmo com essa percepção tão clara, não foi possível falar de
uma estética tipicamente romântica, uma vez que nenhum artista se afastou completamente das técnicas
acadêmicas, mas sim, de um conceito homogêneo de arte.
O individualismo era uma das características da produção artística, já que estava baseada nos valores emocionais
individuais e subjetivos, às vezes imaginários. Tinha como tema os dramas amorosos e as histórias heroicas, como a
morte e o suicídio por amor. Os artistas desse período revalorizaram o conceito de pátria, civismo e república.

Arquitetura

Essa arquitetura tem como marca a mistura de elementos de diferentes


O Parlamento Inglês
estilos. Quando surgiu, se opunha às regras da arquitetura neoclássica,
resgatando elementos da arquitetura medieval, com o predomínio de temas
exóticos.
A industrialização promoveu um conjunto de transformações que valorizava e
reorganizava a vida urbana. Essas mudanças são percebidas na arquitetura
desse período, com a utilização de novos materiais, como o ferro e o aço, de
maneiras diferentes. A urbanização na Europa focou na implantação de
edifícios públicos e em construções que a burguesia utilizava para alugar.
Essas edificações não possuíam exigência estética, porque a preocupação era
lucrar com a exploração desses espaços, destinados às classes menos
favorecidas, que moravam em bairros de condições precárias.
As construções fora dos limites urbanos conservaram algumas características de outros períodos, como as igrejas e
os castelos, com elementos clássicos e góticos que buscavam a recuperação da identidade nacional. Podemos
destacar Garnier, responsável pela construção da do parlamento inglês.

Pintura
A linguagem plástica que mais se destacou foi a pintura, porque serviu como veículo para representar e consolidar os
ideais da época. Inspirada pela literatura e pela história, utilizava temas dramáticos e sentimentais, procurando
causar efeitos emotivos, principalmente com as pinturas históricas.
A inspiração ainda era a Revolução Francesa e suas consequências. As obras “Três de maio de 1808”,
representavam uma arte dramática, como percebemos nas pinturas de
Francisco de Goya.
Delacroix e Goya, sendo que este último tinha uma visão mais política do
Romantismo.
Existia uma liberdade marcada pelo uso das cores, que simbolizam os
sentimentos do autor, sendo, às vezes, mais importantes do que o próprio
conteúdo da obra. A paisagem não era mais apenas cenário; ela dividia com as
personagens a mesma importância na composição, estabelecendo uma
relação entre elas. O amor pela natureza, livre e verdadeiro, e a interpretação
poética da paisagem também marcaram esse período.
Em alguns países, as pinturas românticas tinham grande força narrativa. A
escolha das cores produzia efeitos dramáticos e até mesmo tenebrosos, como
os quadros de Delacroix ou "O Colosso", de Goya, que, com pinceladas grotescas, antecipava a marca do período que
estava por vir: o Impressionismo.

"A Liberdade Guiando o Povo" comentada

"A Liberdade Guiando o Povo", Eugène Delacroix

Essa pintura de Eugène Delacroix é uma visão romântica sobre a Revolução Francesa, que teve início quando o Rei
Carlos X, durante o seu governo, tentou abolir a liberdade de imprensa e dissolver a assembleia. O rei foi
destronado, e quem assumiu o poder foi Louis Philippe, um membro mais liberal da família real. Ele foi o último rei
francês. Como Delacroix não participou da revolução, é provável que tenha se inspirado nas gravuras do conflito,
como as de Nicolas Charlet. Em pouco mais de três meses, Delacroix pintou "A Liberdade Guiando o Povo" e expôs
no salão, em 1831. Essa obra intrigou tanto os realistas quanto os revolucionários. Comprada pelo Estado, foi
devolvida ao artista e ficou durante muito tempo na casa de campo de uma tia, longe da exposição pública. Apenas
em 1874 foi adquirida pelo Louvre, onde está exposta até hoje, em local de destaque.

Detalhes sobre a obra

A liberdade: a figura feminina, vestida como se fosse uma deusa clássica, representa a virtude e a eternidade. Ela se
mistura ao campo de batalha, empunhando em uma das mãos uma arma, e na outra, a bandeira francesa.

Os cadáveres: os mortos são parte da guarda de elite do rei. Os revolucionários lutam com seus conterrâneos. O
realismo dos mortos impressiona e foi inspirado nas obras de Antoine-Jean Gros, pintor admirado por Delacroix.

Homem sem calças: esse cadáver sem calças representa a perda da dignidade. Alguém roubou suas roupas e,
próximo a ele, observa-se outra figura com pertences roubados dos mortos. Então, essa pintura nos mostra que a
guerra pode ter dois lados: um nobre, de quem luta pela liberdade, e outro de atitudes não nobres.
As bandeiras: duas bandeiras são retratadas no quadro. A bandeira vermelha, azul e branca foi utilizada na
Revolução Francesa e nas guerras de Napoleão. Depois da derrota em Waterloo, ela não foi mais utilizada. Esse
símbolo retornou e significava o orgulho reconquistado pelo povo.
O campo de batalha: o cenário é supostamente a Ponte de Arcole, mesmo que nenhum ponto dali permita a visão
de Notre Dame. Porém, assim como acontece na pintura romântica, Delacroix abdica da fidelidade em favor de um
efeito dramático maior, tornando a cena uma imagem mítica.

A composição: é clássica, construída em forma de pirâmide, com a liberdade ocupando seu vértice. A arma da
liberdade está paralela à arma empunhada pela criança. As outras linhas diagonais servem para criar maior
dinamismo à composição. As cores, as cores da bandeira chamam a atenção para a mulher que simboliza a
liberdade.
O vermelho foi colocado estrategicamente sobre o céu azul. As cores da bandeira se repetem nas roupas do
trabalhador aos pés da liberdade, e as cores claras da roupa da liberdade ajudam a destacá-la no meio da
composição.
A luz: é utilizada para dar maior dramaticidade à cena, contrastando a luz do amanhecer com a fumaça dos canhões.
A pincelada: contrariando as regras acadêmicas, as pinceladas de Delacroix são visíveis na tela.

Esculturas

A escultura romântica não se destaca por sua criatividade e nem pelo domínio
técnico de seus artistas. Podemos encarar esse período como um momento de
preparo para as grandes mudanças que ainda estavam por vir. As vanguardas
modernas, como o Impressionismo, lutariam por um espaço nesse universo de
linguagens tão solidificadas. Essa arte não se afastou de sua função tradicional,
continuando com a construção de monumentos funerários, estátuas equestres
e decorações para a arquitetura, mesmo que ainda meio indefinido entre o
Classicismo e o Barroco. Nas esculturas românticas, temos a influência das
colônias euro- peias, com a representação de animais de terras exóticas em
cenas de caça ou de luta sangrenta. A temática religiosa era mais rara agora.
Os temas heroicos e as estátuas gigantescas de reis e militares não foram
abandonadas. “La Marsellaise”, François Rude.
Atividades

Responda as questões abaixo em seu caderno.

1- O período entre o final do século XVIII e o início do XIX foi marcado pela falta de objetividade, introspecção,
sentimentos e sensações. Nesse momento, o Romantismo foi uma corrente artística que encontrou seu
espaço. O que foi o Romantismo?
2- Quais eram os temas recorrentes na produção romântica e por que eles eram importantes?
3- A industrialização promoveu um conjunto de transformações que valorizava e reorganizava a vida urbana.
Como isso pode ser percebido na arquitetura das cidades?
4- Longe dos espaços urbanos, as construções tinham outras características. Que construções e características
eram essas?
5- Qual era a principal inspiração da pintura romântica?
6- 5. Em alguns países, as pinturas românticas possuem grande força narrativa. O que está representado na
pintura "A Liberdade Guiando o Povo", de Eugène Delacroix?

Observe a obra “Saturno devorando um filho”, de Francisco de Goya. Ela representa o deus Cronos, como é
habitual indiferenciado de Chronos (Saturno na mitologia romana), no ato de devorar um dos seus filhos. A figura
era um emblema alegórico do passar do tempo, pois Cronos comia os filhos recém nascidos de Reia, sua mulher,
por temor a ser destronado por um deles.

Faça uma releitura desta obra. Após observar cuidadosamente a pintura, reflita sobre os possíveis significados
por trás dessa representação. Use o espaço a seguir.
Centro Educacional Prontidão

Disciplina: Artes / Data: 29/02/2024/ Professor: Lorena Turma : 9º ano


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Publicidade
A publicidade é uma forma de comunicação estratégica utilizada por
empresas, organizações e indivíduos para promover produtos, serviços,
ideias ou marcas. Ela visa persuadir, informar, ou entreter um público-alvo
específico, com o objetivo de influenciar suas decisões de compra,
comportamentos ou opiniões. Por meio de diferentes canais, como
televisão, rádio, internet, jornais, revistas, redes sociais e outdoors, a
publicidade utiliza uma variedade de técnicas e abordagens criativas para
chamar a atenção do público e transmitir uma mensagem clara e
impactante. Desde slogans cativantes até imagens visualmente
marcantes, a publicidade busca criar uma conexão emocional entre o
produto ou serviço anunciado e o consumidor, gerando interesse, desejo
e, em última instância, ação.

Qual é a diferença entre publicidade e propagnda?


Essa resposta não é tão simples. A princípio, a propaganda é uma atividade associada à promoção de ideias, a
posições políticas e a modelos de comportamento. A publicidade, por sua vez, está associada a algo comercial, pois
está diretamente ligada ao mercado e às mídias, divulgando empresas e produtos. Um exemplo de propaganda é o
famoso cartaz do Tio Sam, criado em 1870, para recrutar soldados americanos para a Primeira Guerra Mundial.
Outro exemplo são os cartazes políticos. Governos, movimentos sociais, partidos e instituições utilizam a propaganda
para influenciar pessoas. Daí seu cunho ideológico.

Anúncios históricos

Alguns anúncios se tornaram clássicos e entraram para a história, influenciando


até hoje novas peças publicitárias e de propaganda.

Exemplo disso é o "We can do it!" (Westinghouse Eletric), com a imagem que se tornou
um dos ícones do feminismo. A frase significa "Nós somos capazes!", e a imagem estampa
a icônica operária arregaçando as mangas e mostrando os bíceps.
Essa peça foi criada pelo publicitário Howard Miller em 1943 com o objetivo de incentivar
as trabalhadoras. Com os homens lutando na Segunda Guerra Mundial, a força de
trabalho nas indústrias era feminina. Assim, essa imagem se tornou um dos símbolos
culturais da força feminina.
Em 1996, a campanha "Mamíferos" (Agência DM9DDB) trazia crianças fantasiadas de filhotes de animais. Criada por
Erh Ray e Nizan Guanaes, ela ganhou vários prémios e na época fez a Parmalat se tornar líder de mercado, vendendo
mais de 15 milhões de bichinhos de pelúcia atrelados à venda de seus produtos.

Tipos de publicidade

Cada peça publicitária tem um objetivo específico e, para isso, é planejada de acordo com ele. Vamos destacar aqui
seis categorias: produto, serviço, comparação, promoção, enganosa ou abusiva e infantil.

Produto: o principal objetivo é promover o produto de uma empresa. Para isso, existem diferentes estratégias de
apresentação desse produto no mercado, destacando seus diferenciais em relação à concorrência. Esse diferencial
pode ser suas funcionalidades, custo-benefício, status ou conceito.

Serviços: a publicidade de serviços tem o mesmo princípio, mas não vende produtos, e sim serviços e soluções, como
planos de saúde, bancos e seguradoras.

Comparativa: esse tipo usa a comparação entre produtos concorrentes da mesma categoria, geralmente o líder e o
vice-líder travam essas disputas comparativas para convencer o consumidor a optar por um deles. Podemos citar
como exemplo a batalha entre Coca-Cola e Pepsi. Na primeira imagem, é possível ler "Desejamos um Halloween
assustador para vocês!". Na segunda, tem-se "Todos querem ser um herói!".

Promoção: essa categoria é utilizada para promover ou impulsionar produtos ou vendas, fortalecendo a imagem da
marca no mercado. As estratégias podem variar. A mais comum está ligada a preços, descontos, brindes, englobando
ações em TV, internet, rádio e mídia impressa.

Enganosa ou abusiva: essas são aquelas utilizadas de forma irresponsável, influenciando os hábitos baseados em
informações falsas ou exageradas e omitindo informações importantes para enganar o consumidor.

Como funciona uma agência?


O que envolve a criação de uma campanha e qual é a ligação desse universo com a arte? As áreas são as mais
diversas, umas estão diretamente ligadas a criações artísticas e outras são áreas de apoio e "sondagem", mas
igualmente importantes.

Atendimento - é a área responsável por fazer o elo entre as agências e os clientes. Sua função é coletar os dados do
produto (briefing), aprovar as peças e os orçamentos, organizar as alterações e fazer a mediação. Planejamento todo
e a organização das informações coletadas pelo atendimento, que são transformadas em ações. Essa área conta com
as pesquisas que fornecem dados como o público-alvo e seus costumes. Nesse momento, são traçados os objetivos e
as estratégias para a campanha a ser criada.
Redação - o redator publicitário trabalha com a arte, transformando, por meio da escrita, o conceito em texto,
criando títulos, roteiros, slogans e chamadas persuasivas. Essa área utiliza várias técnicas que despertam curiosidade
e interesse, tocando na emoção dos consumidores.
Criação - esse departamento é composto por uma dupla: o redator e o diretor de arte. Na direção de arte, os
conceitos se materializam em imagens, vídeos e outras formas de design e comunicação visual.
Mídia - essa área é responsável pela veiculação das peças publicitárias. Define os veículos de acordo com o público,
características, horários etc. Além disso, define os formatos das peças e negocia os valores de espaços, gerenciando
as verbas.

Atividades –

1- Identifique a qual categoria da publicidade pertence a cada imagem.


Centro Educacional Prontidão

Disciplina: Artes / Data: ____/____/2024/ Professor: Lorena Turma : 9º ano


Aluno(a): ________________________________________________________________________

Caricatura
A palavra caricatura é de origem italiana e significa carregar, no sentido de exagerar, aumentar algo. Surgiu no século
XVII com o artista Agostinho Carracci da Bolonha, responsável pela criação de uma galeria com caricaturas de alguns
tipos peculiares de sua cidade. Esse termo pode ainda ser usado como sinônimo de grotesco.

Outros artistas também se destacaram nessa forma de arte, mas o primeiro a se denominar caricaturista
profissional, lá no início do século XVII, foi Pier Leone Ghezzi (que também foi um pintor do Rococó). Ghezzi viveu de
forma bastante avantajada a partir das produções de desenhos de turistas que visitavam a Itália.

A caricatura é um desenho que exagera os traços marcantes de uma pessoa, animal, ou objeto de uma forma bem-
humorada ou irônica. Ressalta não só aspectos físicos, como também os psicológicos e/ou os comportamentais. Uma
boa caricatura capta aspectos que vão além dos físicos, captando a personalidade. É comum sua utilização em sátiras
políticas.

Charge:
A charge tem como finalidade satirizar uma determinada situação atual, com um ou mais personagens, utilizando a
caricatura. Esse estilo de ilustração é de origem francesa e também trabalha com exageros das características dos
personagens. Apesar de ser confundida com o cartum, que é de origem inglesa, tem característica temporal. Seu
entendimento está diretamente ligado ao conhecimento prévio da situação representada. A charge critica a política
e a sociedade por meio do humor e da sátira. Seu alcance pode ser maior que a linguagem escrita, por isso é uma
ferramenta temida por políticos e poderosos.

Cartum:
É um desenho de caráter crítico que trabalha com o humor, podendo ser animado ou não, e com mensagens breves
e diretas dos fatos do dia a dia de uma sociedade. Assim sendo, temas atemporais comuns, como náufragos,
palhaços, a luta entre o bem e o mal, são constantemente utilizados. O nome cartum tem origem britânica e foi
usado pela primeira vez em 1840, para ironizar os estudos dos afrescos do Palácio Westminster e a política
contemporânea. O significado da palavra é estudo ou esboço. Até hoje o cartum tem seu espaço nas mídias atuais.
Como é considerado um modo de arte voltada para a comédia, é frequentemente utilizado com a função de ironizar
os acontecimentos da atualidade.
Esse gênero é visto de maneiras diferentes. Para as artes plásticas, é visto como uma peça estética gráfica, que, por
si só, expressa a opinião do artista. Já o jornalismo vê essa peça como contribuição de um texto editorial,
expressando a opinião do veículo que passa a informação. Esse gênero faz parte de uma linguagem não verbal.

1. Outros artistas também se destacaram na caricatura, mas quem foi o primeiro a se destacar
profissionalmente nessa forma de arte?
2. O que define uma boa caricatura?
3. Qual é a diferença entre charge e cartum?
4. Já vimos que cartum é uma arte atemporal, mas também tem um humor crítico. Explique o que mais
caracteriza o cartum.
5. Qual é a origem e o significado do termo cartum?

Hora da prática:
1. Observação: Durante uma aula ou intervalo, observe atentamente um colega de sala. Preste atenção aos
traços físicos, expressões faciais, postura e quaisquer outras características marcantes que você considere
dignas de serem destacadas.
2. Análise: Após observar o colega, faça uma breve análise das características que mais se destacaram para
você. Pense em como essas características podem ser exageradas de forma humorística ou irônica em uma
caricatura.
3. Criação: Usando lápis e papel ou um aplicativo de desenho, crie uma caricatura do seu colega, exagerando as
características observadas. Lembre-se de manter a essência da pessoa retratada, mas de forma exagerada e
caricatural.
4. Apresentação: Ao concluir sua caricatura, compartilhe-a com o colega retratado, explicando as
características que você destacou e como você as interpretou de forma humorística. Discuta com o colega
sobre como ele se vê na caricatura e como isso reflete sua percepção.

Observação: Este exercício visa estimular a criatividade, a observação atenta e a capacidade de representar
características de forma exagerada e humorística. Lembre-se de respeitar a pessoa retratada e focar no
aspecto caricatural, evitando qualquer representação ofensiva ou negativa.
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Disciplina: Artes / Data: ____/____/2024/ Professor: Lorena Turma : 6º ano


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Texturas artificiais
São aquelas que resultam da intervenção humana que manipula materiais e instrumentos. As texturas artificiais
criadas pelos seres humanos são imitações das texturas encontradas na natureza, logo elas representam a forma de
entendimento do mundo e das coisas que rodeiam os seres humanos. Podemos utilizar as diferentes linguagens e
técnicas plásticas como: linhas, pontos, manchas, incisões, etc., e criar texturas com características ornamentais ou
funcionais. Dessas texturas criadas pelo homem, podemos citar as texturas decorativas e as gráficas.

Texturas decorativas
As texturas decorativas podem ser encontradas nos ambientes e aplicadas em objetos como móveis ou em
superfícies como tetos e paredes. Essas texturas são criadas com relevos feitos de diferentes tipos de materiais, por
exemplo, massa acrílica, gesso, massa corrida, colagem de materiais usando ferramentas como rolos de tinta,
pincéis, estátuas, etc.

Textura gráfica
São efeitos criados com a utilização de linhas, pontos e cores (na horizontal ou na vertical, em formatos curvos ou
circulares e tantos outros), formando sinais gráficos que podem dar efeito realista ao desenho do objeto
representado. Então, mais do que uma cópia, é a releitura da realidade do objeto que está sendo desenhado.
Frotagem

A frotagem é uma técnica artística que utiliza a textura para a realização de um efeito visual. A palavra "frottage" é
de origem francesa - "frotter", que significa esfregar. Essa técnica consiste em colocar uma folha de papel sobre uma
superfície que contém algum tipo de textura e esfregá-la, pressionando-a com um bastão de giz de cera, por
exemplo, para que a textura apareça na folha. No campo da arte, essa técnica foi usada pela primeira vez pelo
pintor, desenhista, escultor e escritor alemão Max Ernst (1891 - 1976), um dos fundadores do movimento "Dada" ou
Dadaísmo.

É possível chegar a diferentes resultados com o uso de diversos materiais, como lápis grafite, giz de cera, caneta
esferográfica, lápis de cor, etc. Por se tratar, de certa forma, de um decalque sobre uma matriz, a frotagem nos
permite repetir a ação e, consequentemente, reproduzir o desenho várias vezes seguidas. Tendo um processo de
confecção bastante simples, pode ser realizada em qualquer lugar, firmando-se como um ótimo exercício de
experimentação contínua.

Centro Educacional Prontidão


Disciplina: Artes / Data: ____/____/2024/ Professor: Lorena Turma : 6º ano
Aluno(a): ________________________________________________________________________

Utilizando a técnica de Frotagem, faça uma composição no espaço abaixo.

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Disciplina: Artes / Data: ____/____/2024/ Professor: Lorena Turma : 7º ano
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A arte Paleocristã

O cristianismo desenvolveu-se ainda durante a fase politeísta romana, coexistindo de forma "clandestina". Para
entendermos a arte medieval, precisamos compreender o início da nova ideologia religiosa, que não encerrava a
arte e romana, mas estabelecia novos critérios fundamentados nesse novo momento histórico. A arte paleocristã
transformava a visão de mundo romano e criava uma nova linguagem que adaptava a cultura romana às novas
exigências da filosofia religiosa cristã. Cronologicamente, define-se a arte paleocristã em dois momentos distintos,
separados pelo Edito de Tolerância, promulgado por Constantino. Esse documento determinava que o Império
Romano fosse neutro em relação ao credo religioso, acabando oficialmente com toda perseguição sancionada,
especialmente aos cristãos. Porém, essa ação de Constantino não deu fim ao Império Romano. Na verdade, tanto no
Ocidente quanto no Oriente, a cultura romana se fundiu e coexistia com a arte dos outros povos. A arte paleocristã
se manteve original até o início da arte bizantina.

O nascimento de Jesus Cristo marcou o surgimento de uma nova filosofia religiosa, que falava sobre um novo reino
espiritual. Nessa primeira fase, o poder romano se sentiu ameaçado e iniciou a perseguição não só a Cristo, mas
também a todos os seguidores que acreditavam em seus ensinamentos. Nessa fase de perseguição, a arte era feita
nas paredes das catacumbas (cemitérios subterrâneos), onde os cristãos faziam seus cultos secretamente. Essa
perseguição durou três séculos, até que o Imperador Constantino legalizou o cristianismo, dando início à segunda
fase da arte paleocristã, que saiu das catacumbas e foi para as basílicas. Estas começaram a ser erguidas com
influência das construções gregas e romanas e serviam aos interesses dos imperadores de espalhar a nova religião.
Ao longo do tempo, a cultura religiosa influenciou a produção artística. Nesse período, a ideia cristã de que o
cadáver não poderia ser incinerado, mas que deveria ser enterrado, originou a construção de cemitérios para que a
terra recebesse o corpo destinado à ressurreição.

Na primeira fase da arte paleocristã, as construções cristãs eram galerias subterrâneas conhecidas como
catacumbas. Eram estreitas e suas paredes possuíam nichos em pequenas câmaras (criptas) para receber algumas
sepulturas. Em alguns casos, no fim das galerias, encontravam-se um banco comprido e um assento separado, o que
indicava que realizavam ali reuniões comunitárias. Algumas paredes, além dos nichos, também recebiam pinturas
destinadas ao ensinamento da religião. A iluminação e a ventilação vinham dos lucernários, abertos nas galerias
superiores.

Na segunda fase dessa arte, temos a construção das primeiras basílicas. Influenciadas pelas construções das casas
romanas e dos templos orientais, eram divididas em três partes: pública, semipública e privada.

Pública: corresponde à parte externa (um pátio com uma fonte no centro e galerias ao redor direcionadas para o
edifício do templo).

Semipública: é o corpo da igreja dividido em partes por fileiras de colunas. O presbitério ou altar está voltado para
leste, com uma área ao norte destinada às mulheres e uma ao sul destinada aos homens. No centro, fica o coro para
os cantores e para os membros menores do clero.

Privada: é separada por portas da área semipública. Essa parte é complexa e simula o que eram as câmaras
subterrâneas onde ficavam as relíquias, corpos ou local venerado, razão de sua construção. Essas edificações podem
apresentar variantes em relação às primeiras basílicas, como pisos extras, iluminação, naves laterais, entre outras. As
basílicas mais importantes pertencem ao período inicial do reinado de Constantino. São elas: a desaparecida São
Pedro, Santa Inês, São Lourenço, Extramuros e São João de Latrão, hoje em boa parte reconstruídas.

Depois desse período inicial, os cristãos do Oriente e do Ocidente preocuparam-se em criar um modelo próprio de
templo. Surgiram dois tipos: o primeiro com planta em cruz latina e o segundo com planta em cruz grega ou de plano
central. As abóbadas eram utilizadas triunfalmente, sobretudo nas construções de plano central, onde a cúpula
passou a ser o elemento principal.
A primeira fase da pintura paleocristã era simples e simbólica. Expressava os sentimentos da época e ficou gravada
nas paredes das catacumbas. As pinceladas borradas davam forma às figuras "deformadas" que foram interpretadas
como falta de habilidade artística. Entretanto, esses traços representavam uma filosofia religiosa que não cultuava
imagens, além de representar a dor e as angústias resultantes de anos de perseguições. Essa pintura tinha como
característica principal o simbolismo. Jesus poderia aparecer representado como um peixe, pois essa palavra, em
grego ICHTUS, forma as iniciais da frase: "Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador". Outra forma de retratá-lo era através
da imagem do cordeiro: Jesus é o cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo com seu sacrifício. Ou ainda
poderia ser demonstrado como um pastor: "Jesus é meu pastor e nós somos suas ovelhas."

"As passagens da Bíblia eram representadas para servir de ilustração e reforço à doutrinação da fé cristã. A segunda
fase surgiu no meio cultural romano, assumindo um novo código próprio e adaptando-se à sua nova realidade
religiosa. Além de características parecidas com as da pintura romana dos séculos III e IV, as primeiras pinturas
cristãs utilizam temas correntes da arte pagã, adotando uma nova simbologia. Por exemplo, o tema das estações
passou a ser considerado símbolo da renovação da vida.

As conexões com outras artes religiosas, como a arte figurativa judaica, definiram uma forma de arte cristã que
agora, além de simbólica, também representava ciclos narrativos com cenas referentes à salvação extraídas do
Antigo e do Novo Testamento. Com o tempo, o cristianismo tornou-se religião oficial do Estado Romano, e essa
oficialização afetou diretamente o campo das artes. Destaca-se, primeiramente, a construção de vários templos
cristãos, consequência direta e clara que contava com o patrocínio do imperador. Quanto à pintura e à escultura, as
mudanças foram acontecendo calmamente: os temas principais deixaram de ser mitológicos e se tornaram cristãos,
representando os santos mártires, por exemplo.

Conforme as igrejas ganhavam poder, as decorações se tornavam mais definidas, uma vez que existia uma busca
pela riqueza decorativa. A pintura dividia espaço com os mosaicos, que começaram a ganhar preferência para o
revestimento das paredes nos templos.

Mosaico

O mosaico, tradicional na arte grega e romana, passou a ser escolhido no revestimento das basílicas, mausoléus e
sarcófagos feitos para os fiéis mais ricos. Na cidade de Ravena, pode-se apreciar o Mausoléu de Galla Placídia e as
igrejas de Santo Apolinário Novo e a de São Vital, com riquíssimos mosaicos.

Escultura paleocristã

As passagens da Bíblia eram representadas para servir de ilustração de reforço a doutrinação da fé cristã. A segunda
fase surgiu no meio cultural romano, assumindo um novo código próprio e adaptando-se a sua, nova realidade
religiosa. Além de características parecidas com as da pintura romana dos séculos IlI e IV, as, primeiras pinturas
cristãs utilizam temas correntes da arte pagã, adotando uma nova simbologia. Por exemplo: o tema das estações
passou a ser considerado símbolo da renovação da vida.

As conexões com outras artes religiosas, como a arte figurativa judaica, definiram uma forma de arte cristã, que
agora, além de simbólica, também representava ciclos narrativos com cenas referentes à salvação extraídas, do
Antigo e do Novo Testamento.

 Atividades no caderno

1. Cronologicamente podemos definir a arte paleocristã em dois momentos distintos. Quais eram
esses momentos?
2. Com o fim das perseguições à filosofia cristã o que aconteceu com o Império Romano e sua cultura?
3. Como eram as pinturas da arte paleocristã da primeira fase?
4. Qual era a principal característica da pintura paleocristã?
5. Quais eram os temas da arte paleocristã?

 Sua vez: pinte o mosaico abaixo. Use diferentes materiais. Abuse da criatividade!

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