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Manutenção de sistemas térmicos comerciais

(Câmaras frigorificas)

Boas práticas na instalação e manutenção


Confiabilidade do Equipamento

Qualquer que seja o problema num


circuito de refrigeração, sempre
quem irá quebrar é o compressor !
Confiabilidade do Equipamento
Outros inimigos do compressor

RETORNO RETORNO MIGRAÇÃO


DE ÓLEO DE DE
INSUFICIENTE LÍQUIDO LÍQUIDO

UMIDADE SUJEIRA FALTA


NO NO DE
SISTEMA SISTEMA MANUTENÇÃO
Projeto e instalação
Tubulações – Linha de Sucção
ATENÇÃO:

> 4 m/s Garantir velocidade MÍNIMA de 8m/s


nos trechos verticais ascendentes na
condição de MENOR CAPACIDADE
frigorífica.

Se a velocidade MÁXIMA ficar muito


alta na condição de MAIOR
CAPACIDADE frigorífica, utilizar
8 a 12 m/s

DOUBLE-RISER .

Auxilia o retorno de
óleo em situações de
baixa capacidade.
RETORNO
INSUFICIENTE
Evaporador abaixo do
DE ÓLEO
nível do compressor
Projeto e instalação
Tubulações – Linha de Sucção
ATENÇÃO:

A cada 3 metros de linha de sucção


vertical ascendente, é necessário a
instalação de sifão , com o objetivo de
auxiliar o arraste de óleo ao
8 a 12 m/s compressor.
a cada 3 metros

RETORNO
INSUFICIENTE
DE ÓLEO
Projeto e instalação
Tubulações – Linha de Sucção Double Riser
> 4 m/s ATENÇÃO:

Garantir velocidade MÍNIMA de 8m/s


no trecho verticais ascendente de
menor diâmetro (antes do sifão) na
condicão de MENOR CAPACIDADE.

Garantir velocidade MÍNIMA de 8m/s


nos dois trechos verticais ascendentes
na condição de CAPACIDADE TOTAL .
8 a 12 m/s
8 a 12 m/s

Em situações de
baixa capacidade,
fica obstruído com
óleo e o gás volta
RETORNO
apenas pelo tubo de INSUFICIENTE
menor diâmetro.
Evaporador abaixo do
DE ÓLEO
nível do compressor
Projeto e instalação
Tubulações – Linha de Sucção
Evaporador acima do
nível do compressor
Evita escoamento de
líquido do
evaporador para o
compressor por
gravidade.

Inclinação de 0,5 a 1% evita


que gás condensado na
linha quando o compressor
esteja parado, escoe para o
cárter do compressor. MIGRAÇÃO
DE
LÍQUIDO
Projeto e instalação
Tubulações – Linha de Sucção

> 4 m/s

Evita escoamento de
óleo do evaporador
anterior para o sifão
deste evaporador por
gravidade. RETORNO
INSUFICIENTE
DE ÓLEO
Válvula de Expansão
Finalidade – Recapitulando…

• Realiza a queda de pressão no ciclo, caindo da pressão


de condensação até a pressão de evaporação.
• Promove a expansão do líquido em líquido+gás,
controlando a vazão de refrigerante para o evaporador.
• Só deve expandir líquido.
• No ciclo ideal, o processo de expansão ocorre a uma
entalpia constante (processo isentálpico)
• Ajusta o fluxo de refrigerante dentro do
evaporador em função do superaquecimento.
Válvula de Expansão
Posições de montagem
Válvula de Expansão
TE – Processo de Solda
Filtros Secadores DML
Finalidades - Aplicações

• Remover umidade do refrigerante.


• Filtrar (reter) partículas sólidas.
• Instalado na linha de líquido, depois do tanque de líquido
Filtros Secadores DML
Detalhes Construtivos

100 % MOLECULAR SIEVES – NÚCLEO SÓLIDO – NÃO POSSUI ESFERAS SOLTAS


Filtros Secadores DML
Instalação
Filtros Secadores DML
Solda
Visores de Líquido SGI e SGN
Finalidades - Aplicações

• Verificar se existe subresfriamento suficiente.


• Verificar se a carga de gás é suficiente.
• Verificar o nível de umidade no sistema.
• Verificar se existe acidez no sistema (óleo preto)
• Verificar retorno de óleo de um separador
Visores de Líquido SGI e SGN
Como diferenciar ?

SGN possui um SGI possui um anél


anél branco ao verde ao redor do
redor do indicador indicador
Visores de Líquido SGI

Para montagem na linha de líquido


Para refrigerantes CFC

Refrigerante Seco (Verde) Intermediário Úmido (Amarelo)


R 12 a +43 C < 35 35 - 65 ppm > 65
R 502 a +43 C < 110 110 - 230 ppm > 230
R 404a a +43 C < 125 125 - 250 ppm > 250
R 22 a +43 C < 250 250 - 500 ppm > 500
Visores de Líquido SGN

Para montagem na linha de líquido


Para refrigerantes HFC e HCFC

Refrigerante Seco (Verde) Intermediário Úmido (Amarelo)


R 134a a +43 C < 30 45 - 170 ppm > 170
R 404a a +43 C < 25 25 - 100 ppm > 100
R 407c a +43 C < 60 60 - 225 ppm > 225
R 507 a +43 C < 30 30 - 110 ppm > 110
R 22 a +43 C < 50 50 - 200 ppm > 200
Visores de Líquido
Detalhes de montagem
Válvulas Solenóides EVR
Finalidades - Aplicações

• Permitir ou bloquear fluxo de refrigerante em uma linha,


através de acionamento elétrico.
• Recolhimento ou Pump-down
Válvulas Solenóides EVR 6 a 22
Detalhes Construtivos
Válvulas Solenóides EVR

The coil is de-energised The coil is d


and the valve is open and the val

Normalmente Aberta Normalmente Fechada


2001/11/06 Niels Damgaard Hansen 1
OPEN (NO) 2001/11/06 Niels Damgaard Hansen
CLOSED (NC)
Válvulas Solenóides EVR
Válvulas Solenóides EVR
Detalhes de Montagem
Registros BML
Finalidades - Aplicações

• Permitir ou bloquear fluxo de refrigerante em uma linha,


manualmente.
• Permitir manutenção e/ou substituição de componentes
(filtros, por exemplo)
Registros BML
Exemplo de Uso – Manutenção de Filtros
Registros BML
Detalhes de Montagem
Válvula esfera - GBC
Finalidades - Aplicações

• Permitir ou bloquear fluxo de refrigerante em uma linha,


manualmente.
• Permitir manutenção e/ou substituição de componentes
(filtros, por exemplo)
• Baixíssima perda de carga quando aberta.
Válvula esfera - GBC
Detalhes de Montagem
Válvula esfera - GBC
Detalhes de Montagem
Filtro pós-queima DAS
Finalidade

• Ajudar na limpeza final de um circuito frigorífico após a


queima de um compressor.
• Evitar que o compressor novo recém instalado venha a
queimar devido aos resíduos da queima anterior.
Filtro pós-queima DAS
Por dentro do filtro...

70% DE ALUMINIA ATIVADA


30 % DE MOLECULAR DE SIEVES
Filtro pós-queima DAS
Procedimentos pós-queima
1 – Limpeza do sistema;
2 – Substituir o compressor;
3 – Instalar o filtro DAS na linha de sucção do compressor;
4 – Pressurizar com N2 para verificar se há vazamento;
5 – Procedimentos de vácuo;
6 – Dar nova carga de refrigerante;
7 – Rodar o sistema e monitorar a perda de carga no filtro e
o nível de acidez;
8 – Substituir por novo(s) filtro(s) DAS se necessário;
9 – Quando estiver OK, retirar DAS;
10 – Substituir filtro secador da linha de líquido e visor de
líquido.
Filtro pós-queima DAS
Instalação

Temperatura de evaporação
Perda de carga
para troca do filtro
5°C -7°C -18°C -29°C

R22,R404A,
3 psi 2 psi 1.5 psi 1 psi
R407C,R507

R134a 2 psi 1.5 psi 1 psi 0.5 psi

R410A 4 psi 3 psi 2 psi 1.5 psi


Instalação do Equipamento
Localização da unidade condensadora
• Piso nivelado.
• Ambientes onde não exista acúmulo de sujeira.
• Local com ótima circulação de ar fresco e que não
permita recirculação de ar quente.
• Prever espaço para manutenção.
Instalação do Equipamento
Localização da unidade condensadora
Instalação do Equipamento
Localização da unidade condensadora
Instalação do Equipamento
Localização da unidade condensadora
Instalação do Equipamento
Localização da unidade condensadora
Boas Práticas em Refrigeração
Brasagem da tubulação
• O processo de brasagem deve ser realizado sempre com
a passagem de nitrogênio através da tubulação. Desta
forma, evita-se a formação de resíduos (óxidos) de cobre
ou “carepa” indesejável para o sistema.
• Evitar o contato do fluxo decapante com o interior das
tubulações.
Sem passagem de nitrogênio

Com passagem de nitrogênio


Boas Práticas em Refrigeração
Limpeza do sistema
• A limpeza de uma instalação pode ser realizada por
passagem de R141b ou refrigerantes similares sob
pressão, ou ainda mediante a utilização de filtros na linha
de sucção ( tipo DAS ou 48-F), que deverão ser
substituídos entre 48 e 72 horas a partir do funcionamento
do equipamento.
Boas Práticas em Refrigeração
Impurezas - Fatos
• Soldas feitas sem a passagem de nitrogênio dentro dos tubos,
leva à formação de carepa, a qual não é facilmente removida pelo
R141b;
• Nitrogênio é bem mais barato que R141b. Não há porquê não
usar.
• O R141b deve ser usado para fazer apenas a limpeza final.
• Tubos de cobre devem ter as rebarbas removidas e as pontas
lixadas.
• Sempre que o sistema for aberto, deve-se trocar o filtro
secador.
• Após queima de motor, trocar o óleo de todos compressores do
circuito, filtro secador e instalar filtro pós-queima na sucção se
necessário. A acidez resultante da queima irá queimar outros
compressores que estejam interligados em paralelo se nada for
feito no sistema.
Boas Práticas em Refrigeração
Procedimento de Vácuo
•Inicialmente, fazer teste de pressão e eliminar eventuais vazamentos;
•Conectar a bomba de vácuo tanto pelo lado de baixa quanto o de alta pressão;
•Energizar a resistência de cárter durante todo o processo de vácuo;
•Use vacuômetros confiáveis e de precisão (Conjunto manifold não serve!);
•A leitura de vácuo deve ser feita no sistema e não na bomba de vácuo!
•Atingir vácuo abaixo de 500 microns (0,67 mBar); UMIDADE
•Isolar o circuito da bomba;
•Esperar no mínimo 30 minutos;
•Se a pressão subir rapidamente, e não parar, existem vazamentos. Localizar e iniciar o
processo;
•Se a pressão subir e estabilizar acima de 500 microns, existe umidade. Quebre o vácuo
com nitrogênio e faça novo vácuo;
•Se a pressão ficar estabilizada em até 500 microns por no mínimo 1 hora, o sistema
está bem desidratado e sem vazamentos. O vácuo do circuito estará pronto.
Boas Práticas em Refrigeração
Procedimento de Vácuo

UMIDADE
Boas Práticas em Refrigeração
Carga de refrigerante
• É recomendado após a realização do vácuo, quebrar o
vácuo com o refrigerante na fase líquida através do tanque
de líquido, desta forma conseguiremos introduzir boa parte
de toda a carga necessária de maneira rápida e sem riscos
de golpe de líquido ou ciclagem do compressor.
Boas Práticas em Refrigeração
Acompanhar nível de óleo
• Verificar sempre o nível de óleo.
• Sistemas com grandes distâncias ou com condensador
remoto, é provável que tenha a possibilidade de completar
o nível do óleo após o start up.
• Após a partida e o sistema entrar em regime de trabalho
é importante verificar o nível do óleo. Ele deve estar no
mínimo com ¼ e no máximo com ¾ do visor.

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