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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA

JOSÉ LUCAS PINHO DA FONSECA

PONTOS DE ENTRADA E A SAÚDE PÚBLICA:


INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CAPACIDADES
BÁSICAS COMO ESTRATÉGIA DE MELHORIA CONTÍNUA

BRASÍLIA - DF

2022
JOSÉ LUCAS PINHO DA FONSECA

PONTOS DE ENTRADA E A SAÚDE PÚBLICA:


INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CAPACIDADES
BÁSICAS COMO ESTRATÉGIA DE MELHORIA CONTÍNUA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito


parcial para obtenção do título de Bacharel em Saúde Pública.

Professora Orientadora: Doutora. Marcela Lopes


Santos

BRASÍLIA - DF

2022
JOSÉ LUCAS PINHO DA FONSECA

PONTOS DE ENTRADA E A SAÚDE PÚBLICA:


INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CAPACIDADES
BÁSICAS COMO ESTRATÉGIA DE MELHORIA CONTÍNUA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como

requisito parcial para obtenção do título de Bacharel

em Saúde Coletiva.

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________

Prof. Dra. Marcela Lopes Santos

Orientadora

_________________________________________

Dr. Jonas Lotufo Brant de Carvalho

Membro

_________________________________________

Dr. Júlio César Colpo da Silveira

Membro

Aprovado em:

Brasília,.......de...................de......
AGRADECIMENTOS

Não poderia começar esse trecho do trabalho, se não agradecer a minha família, por ter
insistido na minha educação e por terem me incentivado e apoiado durante todos esses anos
na Universidade. Agradeço também a minha namorada: Gabrielly Silva Lima, por ter me
acompanhado em todos momentos da minha vida, me colocando para cima em momentos de
insegurança, medo e cansaço. E sorrindo comigo até mesmo nas pequenas conquistas. Não
podendo deixar de lado a admiração ao Marcelo Felga e Julio Colpo, servidores da Anvisa
que foram meus supervisores durante estágio na instituição, pessoas que sempre serão minhas
referências de servidores sérios e comprometidos com a saúde pública. Aproveito também
para agradecer a minha Orientadora: Marcela Lopes, por ter aceitado esse desafio de última
hora, e ter feito um trabalho incrível. E ao professor Jonas Brant, por ter sido o primeiro
professor que abriu as portas para a minha iniciação científica, passando todo seu vasto
conhecimento, me apresentando o tema que segui para o desenvolvimento deste trabalho.
Nada disso seria possível sem a Universidade de Brasília que mesmo em momentos difíceis
proporcionou uma educação pública de qualidade. Essa pequena parte de texto neste trabalho
não é capaz de demonstrar toda gratidão pelas pessoas que me apoiaram na caminhada árdua
de se tornar um sanitarista. Então muito obrigado a todos envolvidos.
“A saúde é direito de todos e dever do Estado”
BRASIL. [Constituição (1988)].
RESUMO

Os pontos de entrada do país, possuem localizações estratégicas, a fim de atender as


demandas relacionadas aos viajantes e ao comércio internacional (importação e exportação)
e estão sob escopo de atuação da Anvisa. Em decorrência desse cenário, os pontos de
entrada são estratégicos, do ponto de vista epidemiológico e sanitário, haja vista o potencial
risco ao ingresso e saída de eventos de interesse à saúde pública, tais como importação e
exportação de doenças e disseminação de agravos em território nacional e internacional.
Para conter uma possível disseminação internacional de uma doença ou condição que
acarrete uma emergência de saúde pública é necessário que os pontos de entradas estejam
preparados, pois esses pontos são responsáveis pelo primeiro contato do exterior com o
território brasileiro. Para tal fortificação, o RSI-2005 determina nos Art 19 ao 22 e no anexo
I-B a implementação das Capacidades Básicas necessárias a serem desenvolvidas em pontos
de entradas. O presente estudo teve como objetivo desenvolver uma proposição de
instrumento de avaliação de capacidades básicas baseado nas recomendações do RSI-2005
para os pontos de entrada incorporando conceitos de melhoria contínua com o método
scorecard. Para isso, foram analisados aspectos específicos das capacidades básicas
preconizadas pelo RSI-2005 através de revisão de literatura de documentos chaves e de
instrumentos de avaliação utilizados anteriormente. Desta forma, o instrumento foi dividido
em duas categorias, as capacidades básicas desenvolvidas durante as atividades de rotina e
capacidades básicas durante uma emergência de saúde pública, além das categorias, o
instrumento propõe questionamentos específicos para Vigilância Sanitária e para
administração do ponto de entrada. Para garantir que o instrumento proposto é necessário
que seja feito a validação, através da aplicação em três aeroportos brasileiros.

Palavras-chaves: Regulamento Sanitário Internacional; Vigilância Sanitária; Capacidades


Básicas; Pontos de Entrada.

__________________________________________________________________________
ABSTRACT

The country's entry points are strategically located in order to meet the demands related to
travelers and international trade (import and export) and are under Anvisa's scope of
action. As a result of this scenario, the entry points are strategic, from an epidemiological
and sanitary point of view, given the potential risk to the entry and exit of events of interest
to public health, such as the importation and exportation of diseases and the spread of
diseases in the territory. National and international. To contain a possible international
spread of a disease or condition that leads to a public health emergency, it is necessary that
the entry points are prepared, as these points are responsible for the first contact from
abroad with the Brazilian territory. For such fortification, the RSI-2005 determines in Art
19 to 22 and in annex I-B the implementation of the Basic Capabilities necessary to be
developed in entry points 2005 at entry points incorporating continuous improvement
concepts with the scorecard method. For this, specific aspects of the basic capabilities
recommended by the RSI-2005 were analyzed through a literature review of key
documents and evaluation instruments previously used. The development of the instrument
followed the recommendations present in the RSI-2005, in this way, it was divided into
two categories, the basic capacities developed during routine activities and basic capacities
during a public health emergency, in addition to the categories the instrument proposes
specific questions for Health Surveillance and for point of entry administration. To ensure
that the proposed instrument is validated, it must be applied in three Brazilian airports.

Key-words: International Health Regulations; Health Surveillance; Basic Capabilities;


Entry Points.

________________________________________________________________________
LISTA DE ABREVIATURAS

ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária

CIEVS - Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde

COVIG - Coordenação de Vigilância Epidemiológica em Portos, Aeroportos e Fronteiras

DSV - Declaração de Saúde do Viajante

ESPII - Emergências de Saúde Pública de Interesse Internacional

ESPIN - Emergências de Saúde Pública de Interesse Nacional

MS - Ministério da Saúde

OMS - Organização Mundial da Saúde

ONU - Organização das Nações Unidas

PAF - Portos, Aeroportos e Fronteiras

RSI - Regulamento Sanitário Internacional

SAC - Secretaria de Aviação Civil

SNVS - Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária

SUS - Sistema Único de Saúde

UNB - Universidade de Brasília


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 11
2. JUSTIFICATIVA 15
3. OBJETIVOS 19
3.1. OBJETIVO GERAL 19
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 19
4. METODOLOGIA 20
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 22
5.1. CAPACIDADES DE ROTINA ATRIBUÍDO A VIGILÂNCIA SANITÁRIA:
23
5.2. CAPACIDADES DURANTE EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA
ATRIBUÍDO A VIGILÂNCIA SANITÁRIA: 30
5.3. CAPACIDADES DE ROTINA ATRIBUÍDO A ADMINISTRAÇÃO
AEROPORTUÁRIA: 35
5.4. CAPACIDADES DURANTE EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA
ATRIBUÍDO A ADMINISTRAÇÃO AEROPORTUÁRIA: 49
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES 55
7. REFERÊNCIAS 57
8. APÊNDICE 63
8.1. LINK PARA VISUALIZAR O APÊNDICE: 63
11

1. INTRODUÇÃO
Com a elaboração do Sistema Único de Saúde (SUS) e todos seus aspectos
regulatórios, um dos deveres do Estado é garantir acesso a saúde integral para todos em
território nacional, considerando que saúde não se resume em apenas na ausência de doença
e na assistência clínica, às ações desenvolvidas pela Vigilância Sanitária são partes
fundamentais e necessárias para a garantia do direito constitucional (BRASIL, 1990).

Tendo em conta a Vigilância Sanitária como um importante campo da saúde


pública, onde na década de 1970 por meio da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária
(SNVS/MS) começou a atuar de forma mais forte para além das ações de controle e
notificação (OLIVEIRA, 2015). Com a LEI N° 9.782, DE 26 DE JANEIRO DE 1999, foi
estabelecido o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária de acordo com o § lº do art. 6º e
pelos arts. 15 a 18 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, e a criação da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) sob autarquia especial, a Agência possui
independência administrativa, estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira
(BRASIL, 1999).

Muitas das ações da Vigilância Sanitária no Brasil estão recomendadas pelo


Regulamento Sanitário Internacional (RSI-2005), que consiste em um instrumento
vinculativo para 196 países através de acordo internacional firmado entre a Organização
Mundial da Saúde (OMS) e os Estados partes. Esse regulamento apresenta estratégias que
auxiliam na prevenção de disseminação internacional de doenças, tendo como objetivo,
orientar a comunidade internacional quanto a harmonização de processos e procedimentos
para prevenção, proteção, detecção e controle, frente aos risco advindos de eventos ou
agravos de interesse à saúde pública, de maneira que, as medidas de controle não
proporcione interferências desnecessárias com o tráfego e comércio internacional
(BRASIL, 2009).

De forma a atender o RSI-2005, por meio da Portaria nº 30, de 2005 o Ministério da


Saúde criou o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS
Nacional), definindo a forma de intervenção direta do Ministério da Saúde na identificação,
investigação e elaboração de respostas que extrapolam a capacidade de estados e municípios
em diferentes regiões do território nacional, as quais são necessárias, especialmente, frente
às Emergências de Saúde Pública de Interesse Nacional ou Internacional (ESPIN/ ESPII),
causados por agentes de natureza tóxica, infecciosa ou desconhecida (BRASIL, 2005).
12

O CIEVS Nacional é vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério


da Saúde e designado como o Ponto Focal Nacional para o RSI-2005 junto à OMS
(BRASIL, 2005). Desde a implantação do CIEVS Nacional, os demais entes da federação
vêm se organizando no sentido de criação de estruturas equivalentes em seus territórios,
estabelecendo, com isso, a Rede Nacional de Vigilância e Resposta às Emergências em
Saúde Pública (Rede CIEVS) (BRASIL, 2007; BRASIL, 2022).

Além do campo da Vigilância Sanitária, a Lei nº 9.782, de 1999 imputou à Anvisa


apenas a execução da vigilância epidemiológica em alguns ambientes específicos, mais
precisamente em portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados, que são áreas sob
escopo de atuação de órgãos federais (BRASIL, 1999).

De acordo com o princípio de descentralização do SUS (Lei 8.080/90 - Lei Orgânica


da Saúde), o poder e a responsabilidade de atuar na vigilância epidemiológica são
distribuídos entre os três níveis de governo (Quadro 1), objetivando uma prestação de
serviços com mais eficiência e qualidade e, também, a fiscalização e o controle por parte
da sociedade (BRASIL, 1990; BRASIL, 1999).

Quadro 1. Poderes e responsabilidades dos entes da federação e da Anvisa no campo


da vigilância epidemiológica, Brasil 2022.

Ente Vigilância Epidemiológica e controle de vetores Base legal

União Lei nº 8.080, de


Coordenar e participar na execução das ações de
(Ministério da 1990 - Art. 16,
vigilância epidemiológica;
Saúde) VI

Estados e Lei nº 8.080, de


Coordenar e, em caráter complementar, executar
Distrito 1990 - Art. 17,
ações e serviços de vigilância epidemiológica;
Federal IV, a

Lei nº 8.080, de
Municípios Executar atividades de vigilância epidemiológica; 1990 - Art. 18,
IV, a

As atividades de vigilância epidemiológica e de Lei nº 9.782, de


Anvisa controle de vetores relativas a portos, aeroportos e 1999 - Art. 7°,
fronteiras. § 3º
13

O escopo de atuação da Anvisa em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos


Alfandegados (PAF) sobre impacto direto dos avanços advindos do desenvolvimento
tecnológico e sua globalização, pois proporcionam acesso rápido e, consequentemente,
maior interação entre as pessoas de diferentes partes do mundo, facilitado, especialmente,
pelo desenvolvimento de meios de transportes cada vez mais ágeis, bem como a realização
de conexões em diferentes destinos (países) em um curto espaço de tempo. Segundo Martin,
a velocidade que essas viagens acontecem, proporciona uma grande rede com potencial de
disseminação de doenças não endêmicas em outros territórios (MARTIN; BOLAND, 2018).
Além do potencial em disseminar doenças transmissíveis através de viagens aéreas é
possível a inserção de riscos advindos de produtos de origem animal, vetores biológicos,
produtos químicos e radioativos (GERARD, 2002).

Apesar da infraestrutura dos pontos de entrada, no Brasil, estarem localizadas nos


territórios municipais/estaduais, as áreas restritas, onde circulam viajantes internacionais e
mercadorias, são consideradas federais, haja vista que os meios de transporte procedentes
de outros países, devem atentar aos acordos internacionais, de competência gerencial da
esfera federal, bem como submetidos às normativas federais. Nesse sentido, no Brasil,
como forma de harmonizar e padronizar procedimentos, atividades, regulamentações, os
órgãos públicos que lá atuam são federais (BRASIL, 1946; BRASIL, 1986).

Assim, em decorrência do princípio de descentralização do Sistema Único de


Saúde (SUS), coube à Anvisa, por meio dos seus Postos/ Coordenações estaduais de
portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados da Gerência Geral de PAF/Anvisa, a
competência e responsabilidade da implementação de medidas sanitárias consequentes da
vigilância em saúde (epidemiológica, sanitária, ambiental e saúde do trabalhador)
executadas, pela agência, nos pontos de entrada (BRASIL,1990).

Com os possíveis riscos decorrentes da grande circulação de viajantes e do


comércio internacional, a forma em que o país se prepara para o controle dos riscos
inerentes a essa circulação (pessoas, material/substância química, biológica) é
extremamente importante para a saúde pública. Uma das ferramentas que os Estados
podem utilizar para mitigar o ingresso desses riscos é desenvolver e aplicar medidas
sanitárias de prevenção e controle em seus pontos de entrada, de forma que permitam a
detecção, monitoramento e resposta oportuna a eventos de interesse à saúde pública
(MELO; SÁ; et al, 2014).
14

Para conter uma possível disseminação internacional de uma doença ou condição


que acarrete uma emergência de saúde pública é necessário que os pontos de entradas
estejam preparados, pois esses pontos são responsáveis pelo primeiro contato do exterior
com o território brasileiro. Para tal fortificação, o RSI-2005 determina nos Art 19 ao 22 e
no anexo I-B a implementação das Capacidades Básicas necessárias a serem desenvolvidas
em pontos de entradas, a fim de mitigar riscos e garantir mecanismos (infraestrutura,
processos e procedimentos) ao controle e resposta oportuna aos eventos que possam
acarretar emergência de saúde pública de interesse nacional ou internacional, de forma a
reduzir a disseminação internacional de doenças (BRASIL, 2020).

As medidas sanitárias presentes durante as atividades de rotina quanto em uma


emergência de saúde pública são necessárias para garantir que os pontos de entradas e os
meios de transportes estavam livres de fontes de infecção, diminuindo os riscos de
propagação internacional de agravos (OMS,2009).

Considerando que uma das formas para fortalecimento dos pontos de entradas é o
desenvolvimento das capacidades definidas pelo RSI-2005, é necessário que haja um plano
de ação que permita compreender a realidade do ponto de entrada em relação ao
desenvolvimento das capacidades básicas (OMS,2009). Atualmente vem sendo
amplamente discutido metodologias de avaliação que permita acompanhar a melhora
contínua presente no processo de avaliação. Uma das ferramentas que possibilita esse
acompanhamento periódico da situação em avaliação é o método baseado em scorecard.

A discussão do método scorecard se baseia inicialmente na administração pública,


no entanto pode ser difundido para outras áreas de conhecimento, considerando a ampla
abordagem do método, segundo Ferentz a abordagem utilizando scorecard vem sendo
discutida em muito países para avaliar a capacidade de preparação e de resposta a eventos
extremos de saúde. O modelo baseado em scorecard possibilita uma coordenação conjunta
para o desenvolvimento de objetivos estabelecidos, de forma que as ações são pautadas de
forma estratégica a fim de atingir as metas e objetivos. Estes aspectos presentes no modelo
scorecard são importantes para a saúde pública pois permitem observar o desenvolvimento
dos atributos desejados, buscando o desenvolvimento contínuo da capacidade de resposta a
eventos de saúde. (ENAP, 2014)
15

2. JUSTIFICATIVA

Os pontos de entrada do país, possuem localizações estratégicas, a fim de atender


as demandas relacionadas aos viajantes e ao comércio internacional (importação e
exportação) e estão sob escopo de atuação da Anvisa. Em decorrência desse cenário, os
pontos de entrada são estratégicos, do ponto de vista epidemiológico e sanitário, haja vista
o potencial risco ao ingresso e saída de eventos de interesse à saúde pública, tais como
importação e exportação de doenças e disseminação de agravos em território nacional e
internacional.

A designação internacional para os aeroportos brasileiros é concedida pela Agência


Nacional de Aviação Civil (ANAC), mediante atestado de capacidade de atendimento
durante operações internacionais, emitido pela ANVISA e demais autoridades federais. Por
parte da Agência o atestado é dado através do desenvolvimento das capacidades básicas
exigidas pelo RSI em pontos de entradas. (BRASIL, 2011). Segundo a Secretaria de
Aviação Civil (SAC), o Brasil no ano de 2022, possui 213 aeródromos públicos
distribuídos em território nacional, destes 22 são designados como internacionais.
(HORUS, 2017)

Os portos brasileiros estão divididos em três categorias, 39 Portos fluviais, 18 Portos


Organizados Delegados e 17 Companhia Docas, totalizando 74 portos em território
nacional. Em relação às fronteiras terrestres, o Brasil 10 fronteiras terrestres com outros
países, com um total de 29 pontos de passagem. (BRASIL, 2017; PEREIRA (s.d.) )

Quadro 2. Pontos de entradas com importância para atuação da vigilância em saúde


mediante risco à saúde pública, Brasil 2022.

Fronteiras
UF Aeroportos Portos terrestres Designados

AC 3 3 2 ---

AL 1 1 --- ---

AP 1 1 1 ---

AM 15 1 1 2

BA 14 4 --- 2
16

CE 6 1 --- 3

DF 1 --- --- 1

ES 2 2 --- 2

GO 5 --- --- ---

MA 6 1 --- 2

MT 14 1 1 1

MS 6 3 4 ---

MG 23 --- --- 2

PA 22 15 --- 2

PB 4 1 --- ---

PR 19 4 6 3

PE 5 2 --- 3

PI 3 --- --- ---

RJ 8 5 --- ---

RN 3 2 --- 2

RS 15 8 9 2

RO 6 2 1 2

RR 1 --- 2 ---

SC 9 4 2 2

SP 17 13 --- 3

SE 1 --- --- ---

TO 3 --- --- ---

TOTAL 213 74 29 34
17

Dos pontos de entradas elencados no Quadro 2. somente 34 pontos de entradas


estão designados pela ANVISA para implementação das Capacidades Básicas do (Anexo
I-B do RSI-2005), distribuídos entre 16 aeroportos, 17 portos e uma fronteira terrestre, os
quais apresentam características relacionadas ao grande fluxo de entrada e saída de cargas
e viajantes. Com essa disposição é possível que boa parte do território nacional esteja
coberta pela fiscalização sanitária, no que se refere aos pontos de entradas (BRASIL,
2020).

O instrumento utilizado para avaliar as capacidades básicas é um documento


orientativo, criado pela OMS para o ponto focal dos países, perante o RSI-2005. Esse
instrumento considera dois grandes eixos de avaliação: “Capacidades de rotina presentes
nos pontos de entrada” e “Ação eficaz de saúde pública nos pontos de entradas”. Esses
eixos são constituídos por vários atributos. Para avaliação desses dois eixos é necessário
que exista um instrumento que aborde, de forma específica cada atributo, sendo
fundamental para atender as capacidades exigidas pelo RSI-2005 em pontos de entradas
(BRASIL,2009).

Os dados obtidos através das avaliações são divulgados no Painel da OMS


referente ao desenvolvimento das capacidades no mundo. Na última atualização do painel,
em 2020, o Brasil apresentou um resultado de 60% das capacidades desenvolvidas em
pontos de entradas, média superior ao encontrado no mundo, mas inferior, se comparada
com as Américas, conforme representado pela figura 1 (OMS, 2020).

Figura 1: Implementação das capacidades básicas em pontos de entradas.

(OMS,2020).
18

A Organização das Nações Unidas (ONU) também vem atuando no monitoramento


dos indicadores de cobertura de serviços essenciais de saúde, onde um dos indicadores
observado, está relacionado à implementação do RSI-2005 e suas capacidades básicas,
incluindo a capacidade básica referente aos pontos de entradas. O monitoramento é feito de
forma anual através do envio do formulário do Ponto focal para a OMS (ONU, 2021).

Desta forma, a implementação das Capacidades Básicas nos pontos de entrada


designados pela Anvisa, no Brasil, visam atender não somente o acordo firmado com a
OMS, perante a incorporação e aplicação do RSI-2005, mas, também, é utilizado para o
estabelecimento do indicador nº 3.8.1 (Cobertura de serviços essenciais de saúde),
pactuado seu cumprimento pelo país, junto a Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável resultante de um processo global participativo coordenado pela ONU, que
envolve governos, sociedade civil, iniciativa privada e instituições de pesquisa (BRASIL,
2022).

De acordo com o 1º Boletim epidemiológico da Coordenação de Vigilância


Epidemiológica em Portos, Aeroportos e Fronteiras - COVIG, foram registrados
aproximadamente 6.400 eventos de saúde pública registrados em PAF, dos quais foram
identificados 14.507 casos suspeitos e 14.279 casos confirmados de COVID-19 registrados
entre 27/01/2020 a 10/09/2021 (ANVISA, 2021).

Para cada evento de saúde pública, registrado em PAF, foi necessário a


implementação de medidas sanitárias mitigatórias à disseminação do novo coronavírus em
território nacional (ANVISA, 2021).

Frente ao atual cenário epidemiológico em que o mundo vem enfrentando desde


2020, considerando a pandemia da SARS-COV-2, além dos esforços das organizações
internacionais para o desenvolvimento das capacidades básicas, a atuação dos pontos de
entradas é parte fundamental para o controle epidemiológico e sanitário do país.

Diante da importância da atuação da Anvisa no controle de uma ESPII em PAF, este


trabalho buscou adaptar o instrumento de avaliação das Capacidades Básicas, sugerido pela
OMS, à realidade brasileira, com a finalidade de testar sua aplicabilidade e capacidade de
coletar dados que permitam observar as vulnerabilidades e fortalezas encontradas nos
pontos de entradas no que se refere às capacidades básicas de detecção, controle, resposta e
monitoramento de eventos de interesse à saúde pública.
19

3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL

- Proposição de instrumento de avaliação de capacidades básicas do Regulamento


Sanitário Internacional nos pontos de entrada incorporando conceitos de melhoria
contínua com o método scorecard.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Adaptar o instrumento antigo utilizado para avaliação das capacidades básicas em


pontos de entradas.

- Construir a proposta do instrumento para avaliação de capacidades básicas no


aeroporto para a ANVISA.

- Fomentar discussão para o fortalecimento das capacidades básicas em PAF.


20

4. METODOLOGIA

Para o desenvolvimento do instrumento de avaliação das capacidades básicas em


pontos de entradas no Brasil, foi realizada uma revisão de literatura de documentos
chaves, entre eles foi utilizado o RSI-2005 como principal referência do trabalho, mas
também foram utilizados instrumentos anteriores que avaliaram as capacidades básicas em
pontos de entrada. Esses instrumentos anteriores se apresentaram como parte fundamental
da construção, pois com eles foi possível identificar aspectos que devem ser abordados
durante a avaliação e por fornecer maior proximidade com o processo que acontece no
campo. Durante a construção do instrumento também foram consultados especialistas no
tema e autoridades sanitárias de aeroportos.

O instrumento foi construído no software Excel 2019 e ficará disponível durante a


avaliação em dois formulários Google, que foi dividido em duas perspectivas, sendo elas:
capacidades de rotina necessárias em pontos de entradas designados e capacidades básicas
necessárias para responder uma ESP. Para cada um desses segmentos foram criadas
categorias adequando-as ao preconizado pelo RSI-2005.

Após o desenvolvimento das categorias, foi desenvolvida uma matriz de


classificação onde a escala varia de 1 a 5, considerando a complexidade de cada atributo,
onde o valor 1 (um) expressa menor nível de complexidade a ser alcançado e o valor 5
(cinco), o maior nível de complexidade a ser alcançado.

A matriz de classificação e complexidade foi desenvolvida seguindo critérios do


método Scorecard, que permite entender as motivações de cada classificação referida, uma
vez que não se avalia apenas o fato, mas sim todo contexto envolvido para o
desenvolvimento daquela capacidade básica. Com isso, é possível fomentar a discussão de
melhoria contínua do ponto de entrada, buscando atender todas as exigências do RSI-2005,
de forma a ampliar a eficiência de detecção, controle, resposta e monitoramento de eventos
no ponto de entrada, tanto durante as atividades de rotina, como frente a uma ESPII
(FERENTZ,2020).

Para validação do instrumento deve-se considerar a aplicação de um piloto em ao


menos três aeroportos brasileiros, para garantir que os questionamentos presentes no
instrumento estão adequados para avaliar a capacidade do ponto de entrada.
21

O desenvolvimento da avaliação acontecerá em três etapas. Na primeira, será


enviado ao ponto de entrada, a ser avaliado, uma ficha de atributos que servirá para
aproximar servidores do ponto de entrada com o instrumento de avaliação e também será
utilizada para o levantamento de evidências documentais que comprovem o
desenvolvimento da capacidade a ser avaliada. A segunda etapa consiste na realização de
uma oficina com a equipe técnica responsável pela avaliação, junto com administração do
aeroporto e os servidores Anvisa que estão responsáveis pelo ponto de entrada. A terceira
etapa é destinada para a elaboração do relatório técnico sobre a avaliação no ponto de
entrada e encaminhamento à Anvisa e à administração aeroportuária.
22

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para compreensão da proposta do instrumento de avaliação de capacidades básicas em


PAF, é necessário entender a importância dos atributos questionadores e da matriz de
classificação e complexidade. Assim os resultados e discussão, busca apresentar o
instrumento com suas especificidades, fazendo o contraponto com o instrumento atualmente
utilizado para avaliação das capacidades básicas nos pontos de entradas.

O instrumento utilizado atualmente realiza a avaliação através de um formulário,


preenchido pelo ponto de entrada, que afere apenas o fato de possuir ou não as capacidades
básicas implementadas. A avaliação é realizada através de um questionário dicotômico, tendo
somente opções de resposta de “SIM” ou “NÃO”. O processo avaliativo desta forma não é
o adequado para avaliar as capacidades básicas em PAF, pois não é capaz de identificar o
desenvolvimento contínuo da capacidade.

Em contraponto, a proposta do novo instrumento está baseada em avaliar, não


somente a existência da capacidade básica no ponto de entrada, mas compreender em qual
nível de desenvolvimento e complexidade ela se encontra, buscando entender as
vulnerabilidades e fortalezas do processo, pois a adaptação do instrumento não se baseia
apenas em aplicar o questionário, mas prevê o desenvolvimento de oficinas com
administração aeroportuária e servidores da ANVISA para realizar uma avaliação conjunta.

O instrumento foi construído seguindo os critérios das capacidades básicas


preconizados pelo RSI-2005. Para atender todas especificidades presentes no RSI-2005
referente a capacidades básicas em pontos de entradas, o instrumento está dividido em duas
categorias, “capacidades básicas de rotina” e “capacidades básicas durante emergência de
saúde pública” seguindo a mesma lógica em que o regulamento categoriza suas capacidades.
Além da categorização em relação ao tipo de capacidade básica, o instrumento também foi
dividido com capacidades atribuídas a vigilância sanitária e a administração aeroportuária,
para vigilância sanitária foram elaboradas 5 perguntas relacionadas às capacidades de rotina e
5 referente às capacidades durante ESP, já para administração aeroportuária foram
desenvolvidas 13 perguntas para rotina e 5 para capacidades de emergência de saúde.
23

5.1. CAPACIDADES DE ROTINA ATRIBUÍDO A VIGILÂNCIA


SANITÁRIA:
Quadro 3. Pergunta 1 das capacidades de rotina atribuídas à Vigilância Sanitária.

1) O aeroporto possui área designada pela autoridade sanitária para inspeção de meios de
transportes com viajantes confirmados ou suspeitos para um risco à saúde pública?

1) O aeroporto 2) O aeroporto 3) O aeroporto 4) O aeroporto 5) O aeroporto


não dispõe de dispõe de área dispõe de área dispõe de área dispõe de área
área designada designada pela designada pela designada pela designada pela
pela autoridade autoridade autoridade autoridade autoridade
sanitária para sanitária para sanitária para sanitária para sanitária para
inspeção de inspeção de inspeção de inspeção de inspeção de
meios de meios de meios de meios de meios de
transportes com transportes com transportes com transportes com transportes com
viajantes viajantes viajantes viajantes viajantes
confirmados ou confirmados ou confirmados ou confirmados ou confirmados ou
suspeitos para suspeitos para suspeitos para suspeitos para suspeitos para
um risco à um risco à um risco à um risco à um risco à
saúde pública. saúde pública, saúde pública, saúde pública, saúde pública,
não exclusiva exclusiva para exclusiva para exclusiva para
para essa essa atividade. essa atividade, essa atividade,
atividade. com servidores com servidores
durante jornada durante todo
de trabalho horário de
comum (8 horas funcionamento
diárias) nos dias do aeroporto em
úteis. todos os dias da
semana.

As inspeções sanitárias realizadas nos meios de transporte é considerada ação


fundamental, pois permite identificar situações que coloquem a saúde pública em risco
(COSTA, et al, 2018). Diante da importância das inspeções sanitárias em meios de transporte,
para as abordagens nos meios de transportes com viajantes a bordo é importante que haja um
espaço adequado para que a autoridade sanitária realize a inspeção, sendo possível triar os
passageiros suspeitos e confirmados e aplicar as medidas sanitárias devidas. Para diminuir os
riscos existentes e proporcionar uma vigilância oportuna com tempo de resposta adequado, o
24

ponto de entrada deve considerar possuir autoridades sanitárias presentes durante todo
horário de funcionamento.

Quadro 4. Pergunta 2 das capacidades de rotina atribuídas à Vigilância Sanitária.

2) Dispõe de protocolos para avaliação e controle sanitário dos viajantes, incluindo a


análise de documentos comprobatórios de vacinação ou profilaxia?

1) A ANVISA 2) A ANVISA 3) A ANVISA 4) A ANVISA 5) A ANVISA


não dispõe de dispõe de dispõe de dispõe de dispõe de
protocolos para protocolos para protocolos para protocolos para protocolos para
avaliação de avaliação de avaliação de avaliação de avaliação de
controle controle controle controle controle
sanitário dos sanitário dos sanitário dos sanitário dos sanitário dos
viajantes, viajantes viajantes viajantes viajantes
incluindo a incluindo a incluindo a incluindo a incluindo a
análise de análise de análise de análise de análise de
documentos documentos documentos documentos documentos
comprobatórios comprobatórios comprobatórios comprobatórios comprobatórios
de vacinação ou de vacinação ou de vacinação ou de vacinação ou de vacinação ou
profilaxia. profilaxia. profilaxia, não profilaxia, com profilaxia, com
podendo servidor servidor
impedir a habilitado habilitado
entrada ou saída durante jornada durante todo
do viajante. de trabalho horário de
comum (8 horas funcionamento
diárias) nos dias do aeroporto,
úteis podendo durante todos os
impedir a dias da semana,
entrada ou saída podendo
do viajante. impedir a
entrada ou saída
do viajante.

Considerando o aeroporto como parte de uma grande rede com potencial de


disseminação de doenças (MARTIN; BOLAND, 2018), a importância de se ter mecanismos
que possibilitem a verificação de documentos comprobatórios de vacinação e profilaxia são
fundamentais para a mitigação dos riscos. Com a ESPII de SARS-COV-2, o Brasil através da
PORTARIA Nº 630, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2020, começou a adotar exigências para
entrada em território nacional para estrangeiros e brasileiros no exterior, as exigências estão
25

relacionadas a apresentação de teste laboratorial (RT-PCR) negativo para COVID-19 e


preenchimento da Declaração de Saúde do Viajante (DSV), tais medidas se mostram como
parte fundamental para vigilância em saúde do país, pois é possível identificar os viajantes de
forma oportuna, e aplicar a medidas sanitárias. Mesmo quando a pandemia de COVID-19 se
extinguir, mecanismos de mitigação de risco devem ser mantidos, como forma de prevenção
a outras situações de emergência à saúde pública. (BRASIL, 2020)

Quadro 5. Pergunta 3 das capacidades de rotina atribuídas à Vigilância Sanitária.

3) A administração do aeroporto disponibiliza infraestrutura para ANVISA a fim de


triagem e segregação de casos suspeitos e/ou confirmados para primeiro contato no país?

1)A 2)A 3)A 4)A 5)A


administração administração administração infraestrutura infraestrutura
do aeroporto do aeroporto do aeroporto disponibilizada disponibilizada
disponibiliza disponibiliza disponibiliza para ANVISA para ANVISA
infraestrutura infraestrutura infraestrutura realizar realizar
para ANVISA para ANVISA para ANVISA triagem/segrega triagem/segrega
realizar realizar realizar ção de casos ção de casos
triagem/segrega triagem/segrega triagem/segrega suspeitos e/ou suspeitos e/ou
ção de casos ção de casos ção de casos confirmados confirmados
suspeitos e/ou suspeitos e/ou suspeitos e/ou antes do antes do
confirmados. confirmados confirmados ingresso do ingresso do
após ingresso antes do viajante ao país, viajante ao país,
do viajante ao ingresso do conta com conta com
país. viajante ao país. servidores servidores
durante todo durante todo
horário de horário de
funcionamento funcionamento
do aeroporto do aeroporto e
nos dias úteis. todos os dias da
semana, e tem
capacidade para
acomodar a
quantidade
máxima de
viajantes
presente na
maior aeronave
com permissão
para operar no
aeródromo.
26

Buscando a conformidade preconizada no RSI-2005 os pontos de entradas devem


conter área de triagem e segregação em ambiente restrito e altamente controlado, que permite
que autoridades sanitária e profissionais de saúde, possam realizar procedimentos de
identificação, triagem e segregação de passageiros em situações que possam constituir uma
emergência de saúde pública, separado dos demais viajantes, trabalhadores e pessoas que
circulam no ponto de entrada. A infraestrutura é fundamental para controle sanitário e
epidemiológico do país, pois os procedimentos realizados estabelecem orientações de saúde e
medidas sanitárias específicas para cada viajante suspeito. O ambiente deve estar sempre em
condições de operação, garantido o desenvolvimento das ações das autoridades sanitárias e
profissionais de saúde. ( BRASIL,2009).
27

Quadro 6. Pergunta 4 das capacidades de rotina atribuídas à Vigilância Sanitária.

4) A ANVISA realiza inspeções no aeroporto das atividades relacionadas aos


procedimentos de limpeza, desinfecção, descontaminação, desratização, controle de
vetores, controle de água potável, fiscalização do gerenciamento de resíduos sólidos e
líquidos e inocuidade de alimentos?

1) Servidores da 2) Servidores da 3) Servidores da 4) Servidores da 5) Servidores da


ANVISA não ANVISA ANVISA ANVISA ANVISA
realizam realizam realizam possuem possuem
inspeções inspeções inspeções calendário calendário
relacionadas à relacionadas à relacionadas à programático programático
limpeza, limpeza, limpeza, para a para a
desinfecção, desinfecção, desinfecção, realização de realização de
descontaminaçã descontaminaçã descontaminaçã inspeções inspeções
o, desratização, o, desratização, o, desratização, relacionadas à relacionadas à
controle de controle de controle de limpeza, limpeza,
vetores, vetores, vetores, desinfecção, desinfecção,
controle de água controle de água controle de água descontaminaçã descontaminaçã
potável, potável, potável, o, desratização, o, desratização,
fiscalização do fiscalização do fiscalização do controle de controle de
gerenciamento gerenciamento gerenciamento vetores, vetores,
de resíduos de resíduos de resíduos controle de água controle de água
sólidos e sólidos e sólidos e potável, potável,
líquidos e líquidos e líquidos e fiscalização do fiscalização do
inocuidade de inocuidade de inocuidade de gerenciamento gerenciamento
alimentos. alimentos. alimentos, sob de resíduos de resíduos
denúncia. sólidos e sólidos e
líquidos e líquidos e
inocuidade de inocuidade de
alimentos. alimentos. E
elaboram
relatórios diante
das condições
observadas
durante as
inspeções.

Durante as atividades de rotina os servidores da ANVISA são responsáveis por


desenvolver atividades relacionadas ao controle sanitário dos meios de transportes, viajantes,
produtos importados e exportados, além de ações de fiscalização de medidas relacionadas à
limpeza, desinfecção, descontaminação, desratização, controle de vetores, controle de água
28

potável, fiscalização do gerenciamento de resíduos sólidos e líquidos e inocuidade de


alimentos. Buscando estabelecer ambiente seguro para as pessoas que circulam no ponto de
entrada e para o Estado. Assegurar que as atividades descritas estão sendo desenvolvidas de
acordos com normas sanitárias e protocolos para saúde do trabalhador é fundamental, desta
forma as ações de fiscalização deve ser contínua, com estabelecimento de de um calendários
programáticos e relatórios de campo que seja capaz de verificar os resultados das
fiscalizações anteriores (BRASIL 2020).

Quadro 7. Pergunta 5 das capacidades de rotina atribuídas à Vigilância Sanitária.

5) A ANVISA possui acesso às informações pessoais dos viajantes?

1) A ANVISA 2) A ANVISA 3) A ANVISA 4) A ANVISA 5) A ANVISA


não possui possui acesso possui acesso possui acesso a possui acesso a
acesso às limitado a limitado a informações informações
informações informações informações pessoais de pessoais de
pessoais dos pessoais de pessoais de viajantes (dados viajantes (dados
viajantes, que viajantes (dados viajantes (dados de identificação, de identificação,
circulam no de identificação de identificação roteiro de roteiro de
aeroporto. e destino), que e destino), que viagem e viagem e
circulam no circulam no endereço), que endereço), que
ponto de ponto de circulam no circulam no
entrada, entrada, ponto de ponto de
mediante mediante entrada, entrada,
solicitação da solicitação da mediante estabelecido na
companhia companhia solicitação da rotina.
aérea, sendo aérea, não companhia
necessário sendo aérea, sendo
justificar o necessário necessário
motivo da justificar o justificar o
solicitação. motivo da motivo da
solicitação. solicitação.

Considerando a atuação da ANVISA em relação ao controle sanitário dos viajantes, o


acesso a informações pessoais é imprescindível, dados como: nome completo, contato,
endereço de hospedagem, tempo e roteiro de viagem, são informações que podem auxiliar no
monitoramento do cumprimento das medidas de controle estabelecidas pela autoridade
sanitária, além de identificar contactantes suspeitos. De acordo com o Art.7, inciso VIII da
29

Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). o tratamento dos dados pessoais podem
ser realizados em casos de “Para a tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento
realizado por profissionais de saúde, serviços de saúde ou autoridade sanitária;”. (BRASIL,
2019).
30

5.2. CAPACIDADES DURANTE EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA


ATRIBUÍDO A VIGILÂNCIA SANITÁRIA:

Quadro 8. Pergunta 1 das capacidades básicas durante emergência de saúde pública


atribuídas à Vigilância Sanitária.

1) Existe plano de contingência para emergência de saúde pública pactuado com outros
entes: Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria de Estado de Saúde e Administração
do aeroporto?

1) Não existe 2) Existe plano 3) Existe plano 4) Existe plano 5) Existe plano
plano de de contingência de contingência de contingência de contingência
contingência atualizado, não atualizado, atualizado, atualizado,
atualizado. pactuado com pactuado com pactuado com pactuado com
outros entes. outros entes, outros entes, outros entes,
seguindo as seguindo as seguindo as
normativas normativas normativas
definidas pela definidas pela definidas pela
vigilância vigilância vigilância
sanitária. sanitária e se sanitária e se
difunde para difunde para
todos setores e todos setores e
órgãos órgãos
envolvidos envolvidos
durante durante
ativação. ativação, além
de pactuado a
realização de
simulado de
mesa.

Plano de contingência é um instrumento gerencial utilizado para organizar e definir


atores e ações estratégicas durante emergências. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC)
307/2019 aprovou os requisitos mínimos para elaboração de planos de contingência para
emergências de saúde pública em pontos de entrada. A fim de garantir que as ações
desenvolvidas estejam de acordo com as normas sanitárias estabelecidas.
31

Quadro 9. Pergunta 2 das capacidades básicas durante emergência de saúde pública


atribuídas à Vigilância Sanitária.

2) Qual o nível de envolvimento dos atores diante os mecanismos de cooperação


preconizados pelo plano de contingência?

1) Não existe 2)Existe plano 3)Existe plano 4) Existe plano 5) Existe plano
plano de de contingência de contingência de contingência de contingência
contingência. não atualizado atualizado, atualizado, atualizado,
sem seguir os seguindo os seguindo os seguindo os
padrões padrões padrões padrões
mínimos mínimos mínimos mínimos
preconizados preconizados preconizados preconizados
pela vigilância pela vigilância pela vigilância pela vigilância
sanitária. sanitária. sanitária e sanitária e
dispõe de dispõe de
pactuação pactuação
formalizada formalizada
com os entes e com os entes e
órgãos órgãos
envolvidos. envolvidos.
Além de
realizar ampla
divulgação para
todos os atores
envolvidos.

O plano de contingência estabelecido para os pontos de entradas deve estabelecer o


envolvimento de organizações, secretarias de saúde e empresas que atuam no ponto de
entrada, nesse sentido para que a ativação do plano ocorra de forma eficiente e oportuna é
extremamente importante que os atores designados estejam envolvidos e a coordenação seja
conjunta. Para que todos estejam preparados, o plano deve ser amplamente divulgado na
tentativa de estabelecer uma resposta adequada quando necessário.

.
32

Quadro 10. Pergunta 3 das capacidades básicas durante emergência de saúde pública
atribuídas à Vigilância Sanitária.

3) Ações de fiscalização das medidas de mitigação de risco relacionadas a: desratização,


dedetização, descontaminação e desinfecção?

1)Não há 2)Há 3)Há 4) Há 5) Há um


fiscalização das fiscalização das fiscalização das fiscalização das calendário
medidas de medidas de medidas de medidas de programático
mitigação de mitigação de mitigação de mitigação de para
risco risco risco risco fiscalização das
relacionadas a relacionadas a relacionadas a relacionadas a medidas de
desratização, desratização, desratização, desratização, mitigação de
dedetização, dedetização. dedetização, dedetização, risco
descontaminaçã descontaminaçã descontaminaçã relacionadas a
o e desinfecção. o e desinfecção. o e desinfecção desratização,
com registro dedetização,
documental das descontaminaçã
condições o e desinfecção
encontradas com registro
durante as documental das
inspeções. condições
encontradas
durante as
inspeções.

A atuação da Anvisa nos pontos de entradas estão pautadas na fiscalização do


cumprimento das normas sanitárias e o desenvolvimento de ações que preserve a saúde
pública da população, dessa forma a fiscalização das medidas de mitigação de risco
relacionadas a desratização, dedetização, descontaminação e desinfecção, é fundamental, pois
a manifestação de vetores e de agentes patógenos nestes ambientes pode desencadear ou
agregar uma situação de emergência de saúde pública, assim os procedimentos realizados
pelas prestadoras de serviços devem estar de acordo com as normas sanitárias estabelecidas
(BRASIL, 2020).
33

Quadro 11. Pergunta 4 das capacidades básicas durante emergência de saúde pública
atribuídas à Vigilância Sanitária.

4) Há servidores habilitados presentes no aeroporto para aplicar medidas de controle para


entrada e saída de viajantes?

1) Não há 2) Há servidores 3) Há servidores 4) Há servidores 5) Há servidores


servidores habilitados sob habilitados habilitados habilitados
habilitados demanda para presentes em presentes em presentes todos
presentes no aplicar medidas dias úteis dias úteis os dias durante
aeroporto para de controle para durante jornada durante todo todo horário de
aplicar medidas entrada e saída de trabalho horário de funcionamento
de controle para de viajantes no comum (8 horas funcionamento do aeroporto
entrada e saída aeroporto. diárias) para do aeroporto (mediante
de viajantes. aplicar medidas (mediante plantões) para
de controle para plantões) para aplicar medidas
entrada e saída aplicar medidas de controle para
de viajantes no de controle para entrada e saída
aeroporto. entrada e saída de viajantes.
de viajantes.

As medidas relacionadas ao controle sanitários dos viajantes nos pontos de entrada,


são desenvolvidas acerca da entrada e saída dos viajantes, durante uma emergência de saúde
pública as ações estão relacionadas na aplicação de medidas de controle, verificação de
documentos comprobatórios de vacinação e/ou profilaxia (de acordo com a legislação
existente). O desenvolvimento dessas ações pela autoridade sanitária contribuem com
identificação oportuna e com controle epidemiológico e sanitário do país, pois com a
identificação é possível aplicar as medidas adequadas para que a condição de saúde do
viajante afete o mínimo de pessoas possível (BRASIL, 2022).
34

Quadro 12. Pergunta 5 das capacidades básicas durante emergência de saúde pública
atribuídas à Vigilância Sanitária.

5) A ANVISA possui mecanismo para o viajante declarar seu estado de saúde antes do
embarque na aeronave?

1) A ANVISA 2) A ANVISA 3) A ANVISA 4) A ANVISA 5) A ANVISA


não possui possui possui possui possui
mecanismos mecanismos mecanismos mecanismos mecanismos
para o viajante para viajantes para viajantes para viajantes para viajantes
declarar seu internacionais nacionais com nacionais e nacionais e
estado de saúde com origem origem internacionais internacionais
antes do específica (de específica (de com origem de todas as
embarque na acordo com acordo com específica (de origens, para
aeronave. cenário cenário acordo com declarar seu
epidemiológico epidemiológico cenário estado de saúde
e sanitário) e sanitário) epidemiológico antes do
declarar seu declarar seu e sanitário) para embarque na
estado de saúde estado de saúde declarar seu aeronave.
antes do antes do estado de saúde
embarque na embarque na antes do
aeronave. aeronave. embarque na
aeronave.

Com a PORTARIA Nº 630, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2020 o Brasil instituiu a


Declaração de Saúde do Viajante (DSV) como forma coletar informações referentes ao
estado de saúde dos viajantes, utilizada para que os passageiros de viagens internacionais
declarasse seu estado de saúde antes do embarque para o Brasil. O preenchimento da
declaração permite que a autoridade sanitária identifique de forma oportuna viajantes que
declararam situação de anormalidade, e aplique as medidas sanitárias equivalentes à situação.
Os viajantes ao preencherem o formulário concordam em atender todas as medidas
designadas ele pela autoridades sanitárias, estabelecendo controle sanitário e epidemiológico
do país em relação a ESP (BRASIL,2020).
35

5.3. CAPACIDADES DE ROTINA ATRIBUÍDO A ADMINISTRAÇÃO


AEROPORTUÁRIA:

Quadro 13. Pergunta 1 das capacidades de rotina atribuídas à Administração


aeroportuária.

1) O aeroporto possui serviços de assistência à saúde nas suas dependências?

1) O 2) O 3) O 4) O 5) O
aeroporto não aeroporto aeroporto aeroporto aeroporto
possui serviços possui possui possui possui
de assistência à infraestrutura infraestrutura infraestrutura infraestrutura
saúde nas suas para serviços de para serviços de para serviços de para serviços de
dependências. assistência à assistência à assistência à assistência à
saúde nas suas saúde nas suas saúde nas suas saúde nas suas
dependências, dependências, e dependências, e dependências, e
mas não conta profissionais profissionais profissionais
com equipe exclusivos do exclusivos do exclusivos do
exclusiva para o posto de saúde posto de saúde posto de saúde
atendimento para para para
(estando atendimento de atendimento de atendimento de
presente apenas viajantes. viajantes viajantes
a equipe de durante todo durante todo
saúde que opera horário de horário de
a ambulância). funcionamento funcionamento
do aeroporto do aeroporto em
nos dias úteis. todos os dias da
semana.

A assistência à saúde pode ser considerada fundamental no aeroporto devido a grande


possibilidade de acidentes e situações de emergência, a fim de garantir o primeiro
atendimento ao usuário que necessite de assistência, o posto de saúde e o serviço de remoção
é acionado em situações de incidentes/acidentes aeronáuticos e ocorrências comuns presentes
no cotidiano do aeroporto (BRASIL, 2012).
36

Quadro 14. Pergunta 2 das capacidades de rotina atribuídas à Administração


aeroportuária.

2) O aeroporto conta com veículo e equipe para realizar transporte de viajantes para
estabelecimentos de saúde?

1) O aeroporto 2) O aeroporto 3) O aeroporto 4) O aeroporto 5) O aeroporto


não possui conta com conta com conta com conta com
veículo e equipe ambulância tipo ambulância tipo ambulância tipo ambulância tipo
para realizar A presente nas B presente nas B presente nas D presente nas
transporte de suas suas suas suas
viajantes para dependências e dependências e dependências e dependências e
estabelecimento equipe equipe equipe equipe
s de saúde. equivalente equivalente equivalente equivalente
(condutor, (condutor, (condutor, (condutor,
enfermeiro enfermeiro enfermeiro enfermeiro e
responsável responsável responsável médico) para
técnico e/ou técnico e/ou técnico e/ou realizar o
técnico de técnico de técnico de transporte de
enfermagem) enfermagem) enfermagem) viajantes a
para realizar o para realizar o para realizar o estabelecimento
transporte de transporte de transporte de s de saúde ou
viajantes para viajantes a viajantes a convênio para a
estabelecimento estabelecimento estabelecimento prestação do
s de saúde. s de saúde. s de saúde e serviço
dispõe de disponível
contrato para 24h/dia 7
ambulância tipo dias/semana.
D sob demanda,
conta com
médico ou
serviço de
telemedicina.

De acordo com a RESOLUÇÃO Nº 234, DE 30 DE MAIO DE 2012 a ANAC


estabelece critérios mínimos para o Sistema de Resposta à Emergência Aeroportuária
(SREA) onde classifica o serviço de remoção como parte fundamental para resposta eficiente
em situações de emergências no aeródromo (BRASIL, 2012). O REGULAMENTO
BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIVIL RBAC nº 153 EMENDA nº 04 define que os
37

aeroportos de Classes II, III é obrigatório ao menos uma ambulância presente e no aeroporto
de classe IV é obrigatório a presença de ao menos duas ambulâncias, sendo uma de tipo D
(BRASIL, 2019).

Quadro 15. Pergunta 3 das capacidades de rotina atribuídas à Administração


aeroportuária.

3) Existe serviços de assistência social no ponto de entrada?

1) O 2) O 3) O 4) O 5) O
aeroporto não aeroporto aeroporto aeroporto aeroporto
conta com possui serviços possui serviços possui serviços possui serviços
serviço de de assistência de assistência de assistência de assistência
assistência social através de social através de social através de social através de
social. pactuação com pactuação com pactuação com pactuação com
Estado/municípi Estado/municípi Estado/municípi Estado/municípi
o e/ou contrato o e/ou contrato o e/ou contrato o e/ou contrato
com serviços com serviços com serviços com serviços
privados privados privados privados
atuando sob atuando no atuando no atuando no
demanda. aeroporto nos aeroporto todos aeroporto todos
dias úteis. os dias da os dias da
semana. semana durante
todo horário de
funcionamento.

A presença de assistência social nos aeroportos não é uma prática ainda estabelecia,
no entanto a presença de profissionais e equipamentos nestes espaço possibilita grande
avanço para o ponto de entrada e para população, de forma que atuação pode ser
desenvolvida no sentido de realizar busca ativa para identificar situações de trabalho infantil,
exploração sexual de crianças e adolecentes, pessoas que utilizam os espacos do aeroporto
como moradia improvisada, além de realizar o primeiro atendimento a viajantes em situação
de vulnerabilidade social. (GUARULHOS HOJE, 2017)
38

Quadro 16. Pergunta 4 das capacidades de rotina atribuídas à Administração


aeroportuária.

4) A administradora do aeroporto dispõe de profissionais habilitados para supervisionar a


implementação e execução de medidas de controle, tais como: procedimentos de
limpeza, desinfecção, descontaminação, desratização, controle de vetores, controle de
água potável, fiscalização do gerenciamento de resíduos sólidos e líquidos e supervisão
de inocuidade de alimentos?

1) A 2) A 3) A 4) A 5) A
administração administração administração administração administração
do aeroporto do aeroporto do aeroporto do aeroporto do aeroporto
não dispõe de dispõe de dispõe de dispõe de dispõe de
profissionais profissionais profissionais profissionais profissionais
habilitados para habilitados para habilitados para habilitados para habilitados para
supervisionar supervisionar supervisionar supervisionar supervisionar
medidas de medidas de medidas de medidas de medidas de
controle. controle. controle com controle em controle em
jornada de todo horário de todo horário de
trabalho comum funcionamento funcionamento
(8 horas diárias) do ponto de do ponto de
durante dias entrada durante entrada durante
úteis. dias úteis. todos os dias da
semana.

Considerando que a atribuição da ANVISA no ponto de entrada se baseia também nas


ações de inspeção na implementação das medidas de controle, buscando garantir a
conformidade sanitária, a administração aeroportuária é responsável por garantir que essas
atividades sejam realizadas de forma adequada no ponto de entrada, seja por meio de
contratação de empresas que prestam este serviço ou pela execução própria. Entendendo que
essas atividades são primordiais para o bom funcionamento do aeroporto, a supervisão
contínua é fundamental para garantir que as ações estão sendo desenvolvidas de forma
preconizada aos protocolos (BRASIL, 2020)
39

Quadro 17. Pergunta 5 das capacidades de rotina atribuídas à Administração


aeroportuária.

5) Existe um programa de controle de água potável documentado, determinando análises


na rede de distribuição, pontos de distribuição do ponto de entrada e para o
abastecimento dos meios de transportes?

1) Não existe 2) Existe um 3) Existe um 4) Existe um 5) Existe um


um programa de programa de programa de programa de programa de
controle de água controle de água controle de água controle de água controle de água
potável potável potável potável potável
documentado, documentado, documentado, documentado, documentado,
determinando determinando determinando determinando determinando
análises na rede análises na rede análises na rede análises e análises e
de distribuição, de distribuição, de distribuição, parâmetros parâmetros
nos pontos de nos pontos de nos pontos de específicos na específicos na
distribuição do distribuição do distribuição do rede de rede de
ponto de ponto de ponto de distribuição, nos distribuição, nos
entrada e para o entrada e para o entrada e para o pontos de pontos de
abastecimento abastecimento abastecimento distribuição do distribuição do
dos meios de dos meios de dos meios de ponto de ponto de
transportes. transportes. transportes, entrada e para o entrada e para o
realizado por abastecimento abastecimento
empresa privada dos meios de dos meios de
ou órgão transportes, transportes,
público. realizado por realizado por
empresa privada empresa privada
ou órgão ou órgão
público. público, com
ciência da
Anvisa.

O controle da água potável nas dependências do aeroporto é responsabilidade da


administração aeroportuária, de acordo com a RESOLUÇÃO RDC Nº 2, DE 08 DE
JANEIRO DE 2003 o gerenciamento deve conter análises microbiológicas e fisico-químicas
com os parâmetros estabelecidos pela legislação, em ocorrência de resultados insatisfatório a
autoridade sanitária deve ser informada imediatamente. A RDC também prevê que os pontos
de abastecimento de aeronaves devem ser exclusivos para essa atividade. Com a
implementação do programa de controle de água os risco presentes durante o consumo
40

podem ser diminuídos, garantido que a qualidade da água seja satisfatória para a saúde da
comunidade aeroportuária (BRASIL, 2003)

Quadro 18. Pergunta 6 das capacidades de rotina atribuídas à Administração


aeroportuária.

6) Os estabelecimentos que operam ou prestam serviços relacionados a fabricação e/ou


distribuição e/ou transporte e/ou oferta de alimentos no aeroporto e aeronaves contam
com alvará sanitário.

1)A 2) A 3) A 4) A 5) A
administração administração administração administração administração
do aeroporto do aeroporto do aeroporto do aeroporto do aeroporto
desconhece a tem ciência da tem ciência da tem ciência da dispõe de
existência de existência de existência de existência de mecanismos de
alvará sanitário alvará sanitário alvará sanitário alvará sanitário controle
por parte dos por parte dos por parte dos por parte dos contratual onde
estabelecimento estabelecimento estabelecimento estabelecimento os
s que fabricam, s que fabricam, s que fabricam, s que fabricam, estabelecimento
distribuem, distribuem, distribuem, distribuem, s que fabricam,
transportam e transportam e transportam e transportam e distribuem,
ofertam ofertam ofertam ofertam transportam e
alimentos no alimentos no alimentos no alimentos no ofertam
ponto de ponto de ponto de ponto de alimentos no
entrada e meios entrada e meios entrada e meios entrada e meios ponto de
de transportes. de transportes. de transportes e de transportes, e entrada e meios
dispõe de uma dispõe de uma de transportes
relação relação de alimento
contendo todos contendo todos deve apresentar
os dados dessas os dados dessas o alvará
empresas ou empresas ou sanitário como
estabelecimento estabelecimento condição para
s. s, inclusive de sua operação no
prestadores de ponto de
serviços ou entrada e dispõe
terceirizados de uma relação
que circulam no contendo todos
aeroporto. os dados dessas
empresas ou
estabelecimento
s, inclusive de
prestadores de
serviços ou
terceirizados
41

que circulam no
aeroporto.

Para o funcionamento de uma empresa ou estabelecimento dentro de um ponto de


entrada é necessário a emissão de um alvará sanitário e a Autorização de funcionamento
(AFE) que permite que a empresa atue de forma legal no ponto de entrada desenvolvendo as
atividades pleiteadas na AFE concedida. Medidas como a que permite estabelecer padrões
sanitários para o desenvolvimento de atividades dentro dos pontos de entradas. É importante
que a administração aeroportuária tenha ciência se as empresas que estão ou pretendem atuar
no aeroporto possuem essas autorizações, a fim de garantir que as empresas presentes estão
de acordo com a legislação atual (BRASIL, sd; BRASIL, 2019).
42

Quadro 19. Pergunta 7 das capacidades de rotina atribuídas à Administração


aeroportuária.

7) O aeroporto possui profissionais habilitados a realizar procedimentos de limpeza e


desinfecção em equipamentos e infraestrutura, inclusive do serviço de assistência à
saúde, no aeroporto?

1) O 2) O 3) O 4) O 5) O Aeroporto
Aeroporto não Aeroporto conta Aeroporto conta Aeroporto conta conta com
conta com com com com trabalhadores
trabalhadores trabalhadores trabalhadores trabalhadores habilitados para
habilitados para habilitados para habilitados para habilitados para realizar
realizar realizar realizar realizar procedimentos
procedimentos procedimentos procedimentos procedimentos de limpeza e
de limpeza e de limpeza e de limpeza e de limpeza e desinfecção em
desinfecção em desinfecção em desinfecção em desinfecção em equipamentos e
equipamentos e equipamentos e equipamentos e equipamentos e infraestrutura,
infraestrutura, infraestrutura, infraestrutura, infraestrutura, inclusive do
inclusive do inclusive do inclusive do inclusive do serviço de
serviço de serviço de serviço de serviço de assistência à
assistência à assistência à assistência à assistência à saúde, no
saúde, no saúde, no saúde, no saúde, no aeroporto e
aeroporto. aeroporto. aeroporto e aeroporto e possui planilha
possui planilha possui planilha verificável das
verificável das verificável das ações realizadas
ações ações disponibilizada
realizadas. realizadas. A para
administração administração e
delega ANVISA. A
profissional administração
para delega
supervisionar as profissional
ações para
realizadas. supervisionar as
ações
realizadas.

O controle sanitário nos pontos de entradas também é baseado nos procedimentos de


limpeza e desinfecção, incluindo o desenvolvimento das atividades nos meios de transporte,
considerando a necessidade de manter os espaços com a higienização adequada é necessário
43

estabelecer plano de ação para o desenvolvimento dessas atividades, com supervisão


periódica das condições de uso e inspeção da autoridade sanitária, a fim de garantir que os
procedimentos de limpeza e desinfecção estão sendo realizados de forma adequada ao
preconizado pela ANVISA (ANVISA, 2020).

Quadro 20. Pergunta 8 das capacidades de rotina atribuídas à Administração


aeroportuária.

8) Disponibilização de local apropriado (espaço reservado e exclusivo) para


armazenamento e diluição de produtos/substâncias utilizados na higienização (limpeza
e desinfecção) no aeroporto?

1) Não existe 2) Existe 3) Existe 4) Existe 5) Existe


local apropriado local apropriado local apropriado local apropriado local apropriado
(espaço para para (espaço (espaço
reservado e armazenamento armazenamento reservado) para reservado e
exclusivo) para e diluição de e diluição de armazenamento exclusivo) para
armazenamento produtos/substâ produtos/substâ e diluição de armazenamento
e diluição de ncias utilizados ncias utilizados produtos/substâ e diluição de
produtos/substâ na higienização na higienização ncias utilizados produtos/substâ
ncias utilizados (limpeza e (limpeza e na higienização ncias utilizados
na higienização desinfecção) no desinfecção) no (limpeza e na higienização
(limpeza e aeroporto. aeroporto com desinfecção) no (limpeza e
desinfecção) no profissional aeroporto com desinfecção) no
aeroporto. habilitado para profissional aeroporto com
operar. habilitado para profissional
operar, com habilitado para
registro operar, com
verificável das registro
ações verificável das
realizadas. ações realizadas
e supervisão de
responsável
técnico
habilitado,
designado para
a supervisão das
boas práticas de
operação.
44

Quadro 21. Pergunta 9 das capacidades de rotina atribuídas à Administração


aeroportuária.

9) O aeroporto conta com sala de expurgo para higienização de equipamentos/utensílios e


EPI utilizados durante a execução dos serviços de limpeza e desinfecção bem como
equipamentos e utensílios utilizados para o armazenamento temporário e transporte de
resíduos?

1) O 2) O 3) O 4) O 5) O
aeroporto não aeroporto aeroporto aeroporto aeroporto
possui sala de possui sala de possui sala de possui sala de possui sala de
expurgo para expurgo para expurgo para expurgo para expurgo para
higienização de higienização de higienização de higienização de higienização de
equipamentos/ut equipamentos/ut equipamentos e equipamentos e equipamentos e
ensílios e EPI ensílios e EPI EPI utilizados EPI utilizados EPI utilizados
utilizados utilizados durantes durantes durantes
durante a durante a execução dos execução dos execução dos
execução dos execução dos serviços de serviços de serviços de
serviços de serviços de limpeza e limpeza e limpeza e
limpeza e limpeza e desinfecção desinfecção desinfecção
desinfecção desinfecção bem como bem como bem como
bem como bem como equipamentos e equipamentos e equipamentos e
equipamentos e equipamentos e utensílios utensílios utensílios
utensílios utensílios utilizados para o utilizados para o utilizados para o
utilizados para o utilizados para o armazenamento armazenamento armazenamento
armazenamento armazenamento temporário e temporário e temporário e
temporário e temporário e transporte de transporte de transporte de
transporte de transporte de resíduos e conta resíduos, conta resíduos, conta
resíduos. resíduos. com com com
profissional profissional profissional
habilitado para habilitado para habilitado para
operar. operar e possui operar, possui
ferramenta, ferramenta,
verificável, de verificável, de
controle para o controle para o
registro das registro das
atividades atividades
realizadas. realizadas e
mantém
supervisão por
profissional
designado para
verificação de
boas práticas de
45

operação.

Possuir infraestrutura adequada para armazenamento, diluição de substâncias


químicas e sala de expurgo possibilita que as atividades desenvolvidas nesse segmento sejam
realizadas por profissionais habilitados, restringindo a manipulação por parte de outros
profissionais que não estão aptos para desenvolver essas ações, esse tipo de infraestrutura
permite que produtos utilizados sejam rigorosamente selecionados de acordo com as
indicações estabelecidas pelo fabricante, garantindo a eficiência dos produtos (ANVISA,
2020).

Quadro 22. Pergunta 10 das capacidades de rotina atribuídas à Administração


aeroportuária.

10) O aeroporto possui procedimentos operacionais padrão (POP) para o gerenciamento


sanitário de resíduos sólidos perigosos?

1) O aeroporto 2) O aeroporto 3) O aeroporto 4) O aeroporto 5) O aeroporto


não possui possui possui possui possui
procedimentos procedimentos procedimentos procedimentos procedimentos
operacionais operacionais operacionais operacionais operacionais
padrão (POP) padrão (POP) padrão (POP) padrão (POP) padrão (POP)
para para que estabelecem que estabelece aprovado pela
gerenciamento gerenciamento ações ações ANVISA que
sanitário de sanitário de estratégicas estratégicas estabelece ações
resíduos sólidos resíduos sólidos para para estratégicas
perigosos. perigosos. gerenciamento gerenciamento para
sanitário de sanitário de gerenciamento
resíduos sólidos resíduos sólidos sanitário de
perigosos. perigosos e resíduos sólidos
delega perigosos e
profissional delega
para supervisão profissional
das atividades. para supervisão
das atividades.
46

Quadro 23. Pergunta 11 das capacidades de rotina atribuídas à Administração


aeroportuária.

11) O aeroporto possui área destinada a segregação, tratamento e disposição final de


resíduos sólidos perigosos?

1) O aeroporto 2) O aeroporto 3) O aeroporto 4) O aeroporto 5) O aeroporto


não possui área possui área possui área possui área possui área
destinada a destinada a exclusiva exclusiva exclusiva
segregação, segregação, destinada a destinada a aprovada pelo
tratamento e tratamento e segregação, segregação, órgão
disposição final disposição final tratamento e tratamento e competente,
de resíduos de resíduos disposição final disposição final destinada a
sólidos sólidos de resíduos de resíduos segregação,
perigosos. perigosos. sólidos sólidos tratamento e
perigosos. perigosos e disposição final
delega de resíduos
trabalhador para sólidos
supervisionar as perigosos e
ações delega
realizadas. trabalhador para
supervisionar as
ações
realizadas.

A RESOLUÇÃO Nº 56, DE 6 DE AGOSTO DE 2008 dispõe de aspectos regulatórios


e características específicas que devem ser mantidas durante gerenciamento dos resíduos
sólidos. O plano de gerenciamento deve abordar procedimentos relacionados à segregação,
coleta, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, que
estejam estabelecidos e planejados para a implementação das boas práticas, minimizando os
riscos para a saúde pública e do trabalho. Ainda sobre a Resolução fica atribuída a
administradora aeroportuária a responsabilidade de implantar e implementar o
desenvolvimento das boas práticas estabelecidos na legislação referida (BRASIL, 2008).
47

Quadro 24. Pergunta 12 das capacidades de rotina atribuídas à Administração


aeroportuária.

12) O aeroporto possui procedimentos operacionais padrão (POP) para a gestão e


tratamento de água residual no aeroporto e aeronaves?

1) O aeroporto 2) O aeroporto 3) O aeroporto 4) O aeroporto 5) O aeroporto


não possui possui possui possui possui
procedimentos procedimentos procedimentos procedimentos procedimentos
operacionais operacionais operacionais operacionais operacionais
padrão (POP) padrão (POP) padrão (POP) padrão (POP) padrão (POP)
para a gestão e para a gestão e que estabelecem que estabelece aprovados pela
tratamento de tratamento de ações ações ANVISA que
água residual no água residual no estratégicas estratégicas estabelece ações
aeroporto. aeroporto. para a gestão e para a gestão e estratégicas
tratamento de tratamento de para a gestão e
água residual no água residual no tratamento de
aeroporto. aeroporto e água residual no
delega aeroporto e
profissional delega
para supervisão profissional
das atividades. para supervisão
das atividades.

Garantir a gestão e tratamento de água nas dependências do aeroporto é primordial


para a saúde da comunidade aeroportuária e do meio ambiente, ter estabelecido
procedimentos operacionais padrões viabiliza que as ações sejam desenvolvidas de forma
adequada, seguindo aspectos sanitários (BRASIL, 2016).

De acordo RESOLUÇÃO RDC Nº 2, DE 08 DE JANEIRO DE 2003 cabe à


administração aeroportuária, garantir um sistema eficaz para remoção e disposição final de
dejetos e águas residuais, implementando ações que mantenham um programa de controle de
qualidade do sistema (BRASIL, 2003).
48

Quadro 25. Pergunta 13 das capacidades de rotina atribuídas à Administração


aeroportuária.

13) Existe um programa de controle de vetores ou fauna sinantrópica na área do aeroporto


e na zona circundante?

1) O 2) O 3) O 4) O 5) O
aeroporto não aeroporto aeroporto aeroporto aeroporto
dispõe de dispõe de dispõe de dispõe de dispõe de
mecanismos mecanismos mecanismos mecanismos mecanismos
para para para para para
monitoramento monitoramento monitoramento monitoramento monitoramento
de vetores ou de vetores ou de vetores ou de vetores ou de vetores ou
fauna fauna fauna fauna fauna
sinantrópica. sinantrópica. sinantrópica sinantrópica sinantrópica
com o com o com o
estabelecimento estabelecimento estabelecimento
de medidas de de medidas de de medidas de
controle. controle com controle com
registro registro
verificável das verificável das
ações ações realizadas
realizadas. e supervisão por
parte da
administração
do ponto de
entrada.

Fauna sinantrópica é definida por animais que se adaptaram a conviver com seres
humanos, independente se área é urbana ou rural, a relação com estes animais pode conter
risco para a saúde pública, uma vez que muitos animais que pertencem a esse tipo de fauna
são reservatórios para doenças (CIDADE DE SÃO PAULO, 2020). Desta forma, o controle
destes animais e vetores nas dependências do aeroporto é extremamente importante para a
segurança da comunidade aeroportuária. Cabe a administração aeroportuária o controle de
animais e vetores transmissores de doenças nas suas dependências, utilizando plano de
controle, com mecanismos para impedir proliferação de vetores e a presenças de animais
sinantrópicos, além de estabelecer um plano de contingências para situações de infestação no
aeroporto (BRASIL, 2003).
49

5.4. CAPACIDADES DURANTE EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA


ATRIBUÍDO A ADMINISTRAÇÃO AEROPORTUÁRIA:

Quadro 26. Pergunta 1 das capacidades básicas durante emergência de saúde pública
atribuídas à Administração aeroportuária.

1) Existe plano de contingência para emergência de saúde pública?

1) Não existe 2) Existe 3) Existe 4) Existe 5) Existe


plano de plano de plano de plano de plano de
contingência contingência contingência contingência contingência
atualizado. atualizado. atualizado, atualizado, atualizado,
seguindo as seguindo as seguindo as
normativas normativas normativas
definidas pela definidas pela definidas pela
ANVISA. ANVISA e ANVISA e
amplamente amplamente
difundido para difundido para
toda a toda a
comunidade comunidade
aeroportuária. aeroportuária,
além de
formalizado
junto às
Secretarias
Municipais e
Estadual de
Saúde e Anvisa.

Em conformidade com a RESOLUÇÃO RDC Nº 2, DE 08 DE JANEIRO DE 2003 a


administração aeroportuária deve garantir o controle sanitário nas dependências do aeroporto,
um dos mecanismos para o controle no ponto de entrada é implementação do plano de
contingência seguindo as normas sanitárias definidas na portaria (BRASIL, 2003).
50

Quadro 27. Pergunta 2 das capacidades básicas durante emergência de saúde pública
atribuídas à Administração aeroportuária.

2) Existe no aeroporto medidas para mitigação de risco mediante ações de desratização,


dedetização, descontaminação e desinfecção?

1) Não existem 2) Existem 3) Existem 4) Existem 5) Existem


medidas medidas medidas medidas medidas
implementadas implementadas implementadas implementadas implementadas
para mitigação que visam a que visam a que visam a que visam a
do risco com a mitigação de mitigação de mitigação de mitigação de
realização de riscos com a riscos com a riscos com a riscos com a
ações de realização de realização de realização de realização de
desratização, ações de ações de ações de ações de
dedetização, desratização e descontaminaçã desratização, desratização,
descontaminaçã dedetização. o e desinfecção. dedetização, dedetização,
o e desinfecção. descontaminaçã descontaminaçã
o e desinfecção, o e desinfecção,
ea ea
administradora administradora
aeroportuária aeroportuária
recebe delega
relatórios das trabalhador para
medidas acompanhar a
realizadas no realização das
aeroporto. medidas e
recebe
relatórios das
medidas
realizadas no
aeroporto.
51

Quadro 28. Pergunta 3 das capacidades básicas durante emergência de saúde pública
atribuídas à Administração aeroportuária.

3) Existe no aeroporto medidas para mitigação de risco advindos do transporte de cargas,


bagagens, containers e esquifes contendo restos mortais humanos?

1) Não existem 2) Existem 3) Existem 4) Existem 5)Existem


medidas medidas medidas medidas medidas
implementadas estabelecidas estabelecidas estabelecidas estabelecidas
para mitigação que visam a que visam a que visam a que visam a
do risco com a mitigação de mitigação de mitigação de mitigação de
realização de riscos advindos riscos advindos riscos advindos riscos advindos
ações de do transporte de do transporte de do transporte de do transporte de
desratização, cargas, cargas, cargas, cargas,
dedetização, bagagens, bagagens, bagagens, bagagens,
descontaminaçã containers e containers e containers e containers e
o e desinfecção. esquifes esquifes esquifes esquifes
contendo restos contendo restos contendo restos contendo restos
mortais mortais mortais mortais
humanos. humanos. Conta humanos. Conta humanos. Conta
com com com
infraestrutura infraestrutura infraestrutura
adequada para a adequada para a adequada para a
execução das execução das execução das
medidas, medidas, medidas,
aprovado pela aprovado pela aprovado pela
Anvisa. A Anvisa. A Anvisa. A
administradora administradora administradora
do aeroporto do aeroporto do aeroporto
recebe delega o delega o
relatórios diante trabalhador para trabalhador para
das ações acompanhar acompanhar
implementadas. procedimentos procedimentos
realizados e realizados e
recebe recebe relatórios
relatórios diante diante das ações
das ações implementadas.
implementadas. Na ocorrência de
incidentes
durante o
traslado dos
restos mortais
humanos é
comunicado de
forma imediata à
52

autoridade
sanitária, no
ponto de entrada.

Cabe a administração do aeroporto aplicar medidas de mitigação de risco,


promovendo a saúde da comunidade aeroportuária, tais medidas estão relacionadas ao
desenvolvimento de ações de, desratização, dedetização, descontaminação e desinfecção na
infraestrutura do aeroporto e em cargas, bagagens, containers e esquifes. As atividades devem
conter supervisão de profissional delegado e inspeção da autoridade sanitária, garantido que
os padrões sanitários estão sendo respeitados no processo. (BRASIL, 2003)

Quadro 29. Pergunta 4 das capacidades básicas durante emergência de saúde pública
atribuídas à Administração aeroportuária.

4) O aeroporto disponibiliza infraestrutura para a aplicação de medidas sanitárias (triagem,


entrevista, segregação) de viajantes afetados (suspeitos ou confirmados) após
desembarque?
53

1) Não existe 2) Existe 3) Existe 4) Existe 5) Existe


infraestrutura infraestrutura infraestrutura infraestrutura infraestrutura que
no aeroporto no aeroporto no aeroporto no aeroporto poderá ser
que possa ser que poderá ser que poderá ser que poderá ser destinada à
destinada à destinada à destinada à destinada à aplicação de
aplicação de aplicação de aplicação de aplicação de medidas sanitárias
medidas após o medidas medidas medidas após o
desembarque de sanitárias após o sanitárias após o sanitárias após o desembarque de
viajantes desembarque de desembarque de desembarque de viajantes
afetados. viajantes viajantes viajantes afetados, a qual
afetados. afetados, a qual afetados, a qual conta com
conta com conta com equipamentos e
equipamentos e equipamentos e materiais para a
materiais para a materiais para a realização dos
realização dos realização dos procedimentos
procedimentos procedimentos pela Anvisa. A
pela Anvisa. pela Anvisa.. infraestrutura tem
capacidade para
acomodar a
quantidade
máxima de
viajantes presente
na maior
aeronave com
permissão para
operar no
aeródromo, conta
com banheiros
masculinos e
femininos,
disponibiliza água
potável, é isenta
de rotas de fuga,
com possibilidade
de evitar o retorno
do ar para o
sistema
climatizado e tem
aprovação da
Anvisa.

Diante uma emergência de saúde pública, é necessário que a administração


aeroportuária disponibilize infraestrutura específica e adequada para aplicação de medidas
sanitárias relacionadas a (triagem, entrevista, segregação) de viajantes afetados (suspeitos ou
54

confirmados), logo após o desembarque do viajante, proporcionando uma vigilância, a fim de


mitigar o avanço da emergência de saúde pública (BRASIL,2003).

Quadro 30. Pergunta 5 das capacidades básicas durante emergência de saúde


pública atribuídas à Administração aeroportuária.

5) O aeroporto conta com equipe da ANVISA?

1) O 2) O 3) O 4) O 5) O
aeroporto não aeroporto não aeroporto não aeroporto conta aeroporto conta
conta com conta com conta com com equipe da com equipe da
equipe da equipe da equipe da ANVISA ANVISA
ANVISA ANVISA ANVISA presente no presente no
presente no presente no presente no ponto de ponto de
ponto de ponto de ponto de entrada, apenas entrada, durante
entrada. entrada, nem no entrada, mas em dias úteis e todo o
município ou conta com horário funcionamento
região equipe da comercial. das operações
metropolitana, Agência aeroportuárias.
mas é atendido presente no
pela município ou
Coordenação ou região
outro Posto da metropolitana
Agência do aeroporto.
localizado em
outro
município.

A responsabilidade de estabelecer o controle sanitário no aeroporto e meios de


transporte é designada a ANVISA, tal responsabilidade justifica a necessidade da presença de
servidores nos aeroportos, de forma que o controle sanitário seja adequado e oportuno
atendendo as situações diárias no ponto de entrada. Atualmente as coordenações estaduais e
os postos de vigilância sanitária atuam diretamente nos pontos de entradas do país
(BRASIL,2022).
55

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES

O tema, avaliação de capacidades básicas em pontos de entradas, é algo que vem


sendo discutido mundialmente, através de organizações internacionais, devido a grande
importância que estes pontos possuem para a saúde pública do país, considerando as
possibilidades de ingresso de doenças, produtos de origem animal, vetores biológicos,
produtos químicos e radioativos, trazendo riscos reais para a saúde de toda população. O
controle sanitário em todos os pontos de entrada é necessário, no entanto se destaca os
aeroportos, pois, devido a grande velocidades que as aeronaves realizam conexões de
diferentes países, tornam o aeroporto mais vulnerável em relação aos outros pontos de
entradas.

Portanto, garantir que o aeroporto esteja preparado para responder a uma ESP, é
fundamental para a saúde pública, de tal forma que o desenvolvimento das capacidades
básicas exigidas pelo o RSI-2005 é primordial para o fortalecimento do aeroporto nos
aspectos sanitários. A vista disso, o instrumento proposto para avaliação das capacidades
básicas no aeroporto, integra todas as capacidades preconizadas pelo Regulamento, acrescido
de elementos que permite classificar por meio de score cada atributo e acompanhar o
desenvolvimento contínuo do aeroporto em função da implementação das capacidades
básicas. Assim os questionamentos presentes no instrumento foram desenvolvidos acerca da
importância de contemplar as abordagens presentes no RSI-2005.

O instrumento tem o potencial de avaliar as capacidades básicas dos aeroportos,


conseguindo identificar as fortalezas e vulnerabilidades presentes no ponto de entrada, de
forma que seja possível elaborar planos de ação para o fortalecimento e implementação das
capacidades básicas, contribuindo diretamente com a vigilância sanitária, administração
aeroportuária e saúde pública do país.

Há necessidade da aplicação do piloto do instrumento em ao menos três aeroportos


brasileiros, a fim de avaliar e adequar o instrumento de acordo com a realidade encontrada
em campo, após fase de validação recomenda se a aplicação nos aeroportos brasileiros para
identificar as fortalezas e fraquezas presentes nos aeroportos relacionados ao
desenvolvimentos de capacidades básicas. E, com isso, entregar um produto à Anvisa, que
auxilie no planejamento das atividades em PAF, de forma a fomentar o desenvolvimento de
ações que fortaleçam os pontos de entrada, além de facilitar o monitoramento, de forma
periódica, do desenvolvimento dessas capacidades básicas. Com essas ações bem
56

estabelecidas e a elaboração de materiais que auxiliem a fortificação das capacidades em


PAF, de forma que seja possível aumentar o percentual das capacidades básicas
desenvolvidas no Brasil, perante a OMS e a ONU.
57

7. REFERÊNCIAS
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promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos
serviços correspondentes e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm > Acessado em: 16 de fev. de
2022.
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português aprovada pelo Congresso Nacional. [S. 1.], 10 jul. 2009. Disponível em:
<https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decleg/2009/decretolegislativo-395-9-julho-20
09-589324-publicacaooriginal-114307-pl.html > Acessado em: 16 de fev. de 2022.
03. OLIVEIRA, Cátia Martins de; CRUZ, Marly Marques. Sistema de Vigilância em
Saúde no Brasil: avanços e desafios. Saúde debate, Rio de Janeiro , v. 39, n. 104, p.
255-267, Mar. 2015 Available Disponível em:
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2022.
04. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Acompanhamento dos temas - Portos,
Aeroportos e Fronteiras. Set. 2020. Disponível em
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020/temas/paf> Acessado em: 16 de fev. de 2022.
05. OMS. E-SPAR- STATE PARTY ANNUAL REPORT. 2020. Disponível em <
https://extranet.who.int/e-spar > Acessado em: 16 de fev. de 2022.
06. BRASIL, Lei n° 9.782 de 26 de janeiro de 1999. Define o Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras
providências. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9782.htm>
Acessado em: 16 de fev. de 2022.
07. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, Pontos de entradas designados no Brasil -
Portos, Aeroportos e Fronteiras. out .2020. Disponível em:
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08. MELO, Cristiano Barros de; SÁ, Marcos Eielson Pinheiro de; ALVES, Flaviane
Faria; MCMANUS, Concepta; ARAGÃO, Lucas Fernandes; BELO, Bruno Benin;
CAMPANI, Paulo Ricardo; RIBEIRO, Antonio Cavalcanti da Matta; SEABRA,
Christina lsoldi; SEIXAS, Luiza. Profile of international air passengers intercepted
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39. BRASIL. RESOLUÇÃO - RDC Nº 91, DE 30 DE JUNHO DE 2016. Dispõe sobre as


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Coletiva de Abastecimento de Água em Portos, Aeroportos e Passagens De
Fronteiras. 2016. Disponivel em:
<https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/231659
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Acessado em: 27 de abr. de 2022.
40. BRASIL. RESOLUÇÃO Nº 56, DE 6 DE AGOSTO DE 2008. Dispõe sobre o
Regulamento Técnico de Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos
Sólidos nas áreas de Portos, Aeroportos, Passagens de Fronteiras e Re­cintos
Alfandegados. 2008. Disponivel em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2008/res0056_06_08_2008.html>
41. ANVISA. Guia de Procedimentos de Limpeza e Desinfecção de Aeronaves. 2020.
Disponivel em:
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peza%20e,res%C3%ADduos%20e%20produtos%20de%20higieniza%C3%A7%C3%
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42. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. ANVISA. Autorização de Funcionamento
(AFE ou AE). sd. Disponível em:
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43. BRASIL. SECRETARIA DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL. Emissão e
renovação de licenciamento sanitário. 2019. Disponível em:
<https://www.saude.df.gov.br/emissao-e-renovacao-de-licenciamento-sanitario/ >
Acessado em: 22 de abr. de 2022.
63

8. APÊNDICE

8.1. LINK PARA VISUALIZAR O APÊNDICE:


https://docs.google.com/spreadsheets/d/1Pzh9J17qVU66ym4hjE3BGUJWYTs
hkP0W/edit?usp=sharing&ouid=108827077649733915704&rtpof=true&sd=tr
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