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File Name: Exercício da almofada.

mp4

File Length: 00:10:44

Duration: 00:00:00 - 00:10:44

Service Provider: 360Converter

Date: 01/21/2024, 23:37:41

A fonte romana, o jato d'água se ergue e se derrama encheio sobre a taça de mármore, que
enchendo-se transborda para a segunda taça. Esta se enriquece e verte para a terceira taça, e
cada uma, ao mesmo tempo, recebe e dá, flue e repousa. Quando nós falamos de
ancestralidade, nós também falamos sobre dar e receber. Nós aprendemos a receber com os
nossos pais, tomando deles a vida que eles nos deram de presente. Quando a gente recusa
aquilo que vem dos nossos pais, é como se estivéssemos recusando a própria vida. Negar os
nossos pais é negar a si mesma, é negar a própria vida. Nós temos uma pequena caminhada até
aqui e neste momento, talvez você já tenha percebido que você não só tem um pouco dos seus
pais, mas você é os seus pais. E o brilho, a vida, os recursos, tudo aquilo que você precisa, flue
deles para você, assim como a taça romana, que flue de cima para baixo, assim como o tempo
que corre de antes para depois, do passado para o presente e do presente para o futuro. Neste
momento, Amada, eu te convido a se colocar nessa postura humilde, que é receber. Essa
postura humilde que é tomar. Eu gosto muito desse verbo tomar, é muito típico da sistêmica.
Tomar é uma ação, nós precisamos receber, assimilar, assentir. E principalmente tomar
demanda de nós levar. Então nós não temos somente que ficar ali na barra da saia da nossa
mãe, recebendo, recebendo, recebendo, mas principalmente nós precisamos nos abastecer
disso tudo, encher a nossa taça e transbordar a nossa taça para aquilo que vem a seguir.
Transbordar a nossa taça, ou seja, a nossa essência, o nosso ser para a vida, para aquilo que
transcorre a partir da nossa verdadeira existência e passagem aqui nesse plano. Hoje, eu quero
compartilhar com você um texto que para mim é mais um exercício. Eu retirei esse texto do livro
no centro, sentimos leveza, do Bert, e nesse momento eu te convido a fechar os seus olhos, se
quiser você pode ficar de pé, para experienciar cada uma dessas palavras. Vamos juntas? Sinta
seu corpo, respire profundamente, soltando a tensão, a rigidez, o medo, o julgamento. E mesmo
que você não tenha conseguido se conectar com seus pais até aqui, eu te convido a permitir
nesse momento a presença dos dois. Imagine seu pai e sua mãe na sua frente. Nesse primeiro
momento, sinta como que seu corpo reage a presença dos dois, como que você se sente na
presença deles. Então, eu te convido a olhar no fundo dos olhos deles e a repetir cada uma
dessas frases, se fizer sentido no seu coração. Agradecimento ao despertar da vida. Olhando
para sua mãe, experimente dizer a ela, querida mãe, eu recebo a vida de você. Tudo, a
totalidade, com tudo o que ela envolve. Pelo preço total que custou a você e que custa a mim.
Vou fazer algo dela para a sua alegria, que nada tenha sido em vão. Eu a mantenho e honro, e a
transmitirei se me for permitido assim como você fez. Eu tomo você como minha mãe, e você
pode ter-me como sua filha. Você é a mãe certa para mim, e eu a filha é certa para você. Você,
mamãe, é grande, e eu sou pequena, pequena. Você dá, e eu recebo. E eu me alegro porque
você aceitou o meu pai. Vocês dois são certos para mim, só vocês. Respire profundamente,
sinta seu corpo, então olhe para o seu pai. Querido pai, eu recebo a vida também de você. Tudo,
a totalidade, com tudo o que ela envolve. E pelo preço total que custou a você e que custa a
mim. Vou fazer algo dela para a sua alegria, pai, que nada tenha sido em vão. Eu a mantenho e
honro, e a transmitirei se me for permitido assim como você fez. Eu tomo você como meu pai, e
você pode ter-me como sua filha. Você é o pai certo para mim, e eu a filha é certa para você.
Você é o grande papai, e eu a pequena. Você dá, e eu recebo. Querido pai, eu me alegro
porque você aceitou a minha mãe. Vocês dois são os pais certos para mim, só vocês. Eu tomo
tudo com amor, e de vocês eu recebi tudo, e isso é suficiente para mim. O resto eu mesmo faço.
De mim, vocês estão livres. E em mim, vocês permanecem vivos. Muito obrigada. Respira
profundamente. Vá sentindo o seu corpo, percebendo cada pequeno movimento dentro do seu
coração. Então eu te convido a realizar um pequeno exercício que eu amo. Eu apelidei esse
exercício de exercício da almofada. E como você deve imaginar, eu te convido a pegar uma
almofada ou um travesseiro. E você vai se deitar com a cabeça nesse travesseiro. Imagine que
esse travesseiro é o colo da sua mamãe e do seu papai. E nesse momento eu te convido a soltar
todo o peso do seu corpo e da sua cabeça nesse colo quentinho e confortável. Mesmo que lá
atrás eles não tenham te oferecido esse colo, esse é o momento de pedir por isso. Agora você
pode receber desses pais que moram dentro de você. E com toda sinceridade e humildade do
seu coração, eu te convido a fechar os seus olhos e imaginá-los aí, sustentando o seu corpo. E
experimenta dizer para eles, mamãe, papai, por favor me peguem de volta. Eu preciso muito do
colinho de vocês. Eu preciso muito me deitar aqui um pouco e receber tudo isso que vem de
vocês para mim. Sim. Sim, mamãe. Sim, papai. Muito obrigada.

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