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SOLTEIRO
SOLTEIRO
Essas três passagens têm sido interpretadas por alguns para indicar que o obreiro ou
diácono devem ser pessoas casadas. O assunto não é a condição marital do obreiro ou
diácono, mas sua pureza moral e sexual. Essa qualificação encabeça a lista porque os
líderes são mais vulneráveis nessa área. Algumas pessoas pensam que a expressão
“marido de uma só mulher” significa que os obreiros devem ser casados. Mas isso não
é correto. Em grego, a frase “marido de uma só mulher” literalmente se lê: “homem de
uma mulher.” Para um homem casado ser considerado apto para uma posição de
liderança na igreja, ele deve ser comprometido com a sua esposa.
Essa qualificação está tratando da fidelidade no casamento e da pureza sexual; não do
casamento como exigência para ser obreiro. Se fosse assim, o homem teria de ser
casado e pai, porque a segunda metade de I Timóteo 3:12 declara que é preciso que o
diácono “governe bem seus filhos e a própria casa.” Devemos interpretar dessa
forma: se um homem é casado, ele deve ser fiel à esposa; se ele tem filhos, deve
governá-los bem. Alguns pensam que esse requerimento exclui homens solteiros da
liderança da igreja. Mas se essa fosse à intenção de Paulo, ele teria desqualificado a
si mesmo (Coríntios 7:8). O homem de uma só mulher é alguém totalmente devotado a
sua esposa, mantendo-lhe singular devoção, afeição e pureza sexual. Violar isso é deixar
de ser “irrepreensível” (Tito 1:6-7). O apostolo Paulo elogia o estado de solteiro porque
ele possibilita mais dedicação ao serviço do Senhor (I Coríntios 7:32-35). Por que
Paulo teria restringido homens de posição de liderança da igreja quando ele acreditava
que “O solteiro cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor; mas o
que é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à mulher. I coríntios
7:32,33”. Nos primeiros nove versos desse capítulo, Paulo estabelece que, tanto a vida
de casado como a de solteiro são boas e justas diante do Senhor. Os obreiros podem ser
casados ou solteiros, contanto que preencham as qualificações de religiosidade
assinaladas nas epístolas de I Timóteo e Tito