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An*bios
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LaQm: anfi (=dupla) e bios (=vida) Fase aquáQca e terrestre no ciclo de vida
Fase larvar geralmente no meio aquáQco e, após metamorfose, a maior parte das espécies
passa a ter uma vida terrestre, embora dependa ainda da água para se reproduzir. Estão
por isso condicionados à proximidade de zonas húmidas: charcos, lagoas, tanques,
ribeiros, etc. São ectotérmicos com baixa taxa metabólica.
TAXONOMIA: 3 ordens
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Rã Sapo Rela
• O seu modo de reprodução aquática e a sua pele permeável à água impedem que
se afastem muito de fontes de água e a sua ectotermia impede-os de conquistarem
habitats polares e sub-árticos (com excepções). Uns estão sempre junto da água
outros são terrestres e só regressam à água durante a reprodução.
• Como são ectotérmicos, alimentam-se crescem e reproduzem-se durante as
estações mais favoráveis do ano.
• Com o início da reprodução, os machos chegam aos lagos primeiro que as fêmeas
e cantam para atrair as fêmeas Quando os ovócitos estão maturos, as fêmeas
entram na água e os machos abraçam-nas formando o amplexo, no qual os
ovócitos são fertilizados externamente (à medida que a fêmea liberta os ovócitos o
macho lança o esperma sobre eles). Após fertilização, as camadas gelatinosas dos
ovos absorvem água e incham. Os ovos são dispostos em grande massas,
geralmente ancorados à vegetação. Da eclosão surge um girino com 3 pares de
brânquias externas que mais tarde se tornam internas e ficam cobertas por uma
prega da pele de cada lado (opérculos). O opérculo esquerdo é perfurado
(espiráculo) e é por onde a água sai depois de entrar pela boca e passar pelas
brânquias.
• Os girinos têm uma cauda comprimida, brânquias, sem membros, maxilas
queratinizadas para raspar vegetação de objectos duros (herbívoros - excepção
para girinos de alguns sapos que são carnívoros). Atrás da boca existem discos
ventrais adesivos para se agarrarem a objectos.
hjp://www.whitewolfpack.com/2013/09/arcQc-frogs-come-back-to-life-aner.html
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Rã sexualmente matura ao
Cauda diminui por absorção, 3º ano de vida (dep. da sp.)
metamorfose quase completa
membros posteriores e
depois membros anteriores. Amplexo. FerQlização
externa.
Girino começa a
alimentar-se de Embrião nutrido Clivagem
algas. pelo vitelo
Amplexo
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Morfologia de um anuro
Olho (pupila)
Gl. paróQdas
Cabeça
Narina
Tímpano Tronco
Membros
anteriores
Membro
posterior
Membrana Tubérculo
interdigital metatarsal
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Respiração e vocalização
• Respiração em ar: cutânea (pele), bucal (boca) e
pulmões.
• O ar é forçado para os pulmões – respiração por
pressão positiva (contrasta com pressão negativa
dos amniotas).
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Tritões Salamandras
hjp://www.flickr.com/photos/41785701@N00/4431159738
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Dedos Cloaca
Adulto terrestre
Larva com brânquias e membros
totalmente desenvolvidos
Ovo
Larva
Larva com brânquias em
desenvolvimento, membros
anteriores e protuberâncias dos
membros posteriores
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• Têm uma rede vascular extensa na pele que permite a troca de gases (O2 e CO2)
• Podem ter brânquias externas, pulmões, ambos ou nenhum deles.
• Se há larva aquáQca ela nasce com brânquias mas perde-as após metamorfose,
tornando-se os pulmões o principal orgão respiratório.
• Algumas spp não completam a metamorfose e retêm as brânquias e a cauda
com barbatana toda a vida.
• Excepcionalmente algumas formas terrestres não têm pulmões e algumas
formas aquáQcas não têm brânquias.
hjp://www.flickr.com/photos/41785701@N00/4431159738
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hjp://www.axolotl.org
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• Corpo alongado
• Escamas mesodermicas presentes na pele de algumas spp.
• Membros ausentes
• Cauda curta ou ausente
• 95-285 vértebras
• Regiões tropicais – não ocorre nenhuma na Europa
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Pele
A pele de uma rã é fina, húmida e nua (sem escamas). É composta por epiderme
estratificada e derme esponjosa. A última camada de cél. epidérmicas contém depósitos de
queratina (proteína fibrosa que oferece protecção contra a abrasão e dessecação) embora
esta queratina dos anfíbios seja flexível. Anfíbios mais terrestres – ex. sapos – têm
depósitos maiores de queratina. Pele permite: respiração, regulação hídrica e protecção.
Existem 2 tipos de glândulas que crescem nos tecidos laxos da derme: glândulas mucosas
pequenas que segregam um muco protector impermeabilizante na superfície da pele;
grandes glândulas granulares serosas que produzem uma substância muito irritante ou
tóxica para potenciais predadores.
Glândula granular
Cromatóforo venenosa Glândula mucosa
Epiderme
Derme
Músculo
hjp://www.masterfile.com/stock-photography/image/848-02805363/Embera-Choco-people-use-a-disQncQve-kind-of-blowgun-and-secreQon-from-Golden-Poison-Dart-Frog-(Phyllobates
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Coloração
Cromatóforos: estas células não contraem ou
expandem, são antes correntes do citoplasma que
carregam grânulos de pigmento para as extensões
da célula para máximo efeito de cor, ou para o centro
para menor efeito – por acção de estimulação
luminosa através da hormona pituitária. Também é
muito importante a reflexão da luz pelos “nano-
espelhos” existentes nos iridóforos, sendo a
combinação destes com os outros cromatóforos
essencial (combinação de efeitos) para as cores dos
anfíbios. A - Pigmento disperso B – Pigmento concentrado
Almeida, N.F., Almeida, P.F., Gonçalves, H., Sequeira, F., Teixeira, J. & Almeida, F.F. (2001) Guia FAPAS
AnWbios e Répteis de Portugal. FAPAS. Porto. 249pp.
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IdenQficação
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Glândulas Membrana Membrana
paróQdas dorsal caudal
Dedos Cloaca
Protuberâncias Membranas
costais interdigitais
……. Filamento caudal
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Pupila Prega
…..
dorso-lateral
Tímpano
Tubérculo
metatarsal
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Urodelos
1 Anuros
2 2
Tritões Relas
Salamandras
patas espalmadas
comum
costelas salientes
Rãs Sapos
pintas amarelas
ventre laranja
meridional
lusitânica
marmorado
…
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Rã de focinho
Dorso verde Iris acobreoada
ponQagudo
GP oblíquas
...2 tubérculos ...3 tubérculos
palmares palmares
Sapinhos de verrugas
verdes
Rã verde
Iris verde
Dorso castanho/cinzento
Sapo parteiro Sapo parteiro GP paralelas
ibérico comum
Banda
Pós-ocular
Rã ibérica
…
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