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Gabarito
Gabarito
A utoatividades
2018
Elaboração:
Prof. Maurício Saturnino Sestrem
UNIDADE 1
TÓPICO 1
R.: Fogo é uma combustão, isto é, uma reação química que ocorre
quando os vapores desprendidos por uma substância combustível são
combinados rapidamente com o oxigênio do ar. Pode-se dizer que o fogo é
uma manifestação energética de certas reações químicas exotérmicas de
oxidação-redução.
S
R.: Com a presença de uma quantidade suficiente de energia ocorre a
I decomposição química do combustível e o rompimento das grandes moléculas
N
I transformando-as em fragmentos menores capazes de se evaporar e se
S
T
liberar da superfície.
R
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 5
NEAD
8 Apresente a definição de pirólise ou decomposição térmica.
A
11 Apresente resumidamente as principais características de cada fase S
desenvolvida no incêndio. I
N
I
R.: A etapa inicial do incêndio apresenta as seguintes características S
T
principais: as chamas mantêm-se no foco inicial; há muito combustível; há R
O
S
6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
oxigênio em abundância; mantém-se a temperatura ambiente; o espaço de
tempo é de curta duração. Na etapa crescente, as principais características
apresentadas pelo incêndio são: as chamas se propagam para os materiais
combustíveis existentes nas proximidades; ainda há combustível em
abundância; há a diminuição da concentração de oxigênio; ocorre um aumento
da temperatura de maneira exponencial; a massa de gás e fumaça se eleva
por convecção. A etapa totalmente desenvolvida do incêndio é identificada
pelas seguintes características: ocorre a generalização do incêndio em
todo o ambiente; o combustível disponível para alimentar o processo de
combustão passa a ser limitado; a concentração de oxigênio diminui e é
restrita; há grandes diferenças entre a temperatura da região próxima ao
teto e a região próxima ao piso; o calor é irradiado da região próxima ao
teto em direção à região próxima ao piso. Na fase final do incêndio, as
características apresentadas são: as chamas diminuem ou se apagam; não
há combustível disponível para manutenção do processo de combustão; há
uma concentração baixa de oxigênio; a temperatura é muito alta e diminui
lentamente; há a presença de muita fumaça e brasa; há risco de ignição da
fumaça se for injetado ar no interior do ambiente.
TÓPICO 2
TÓPICO 3
R.: A fricção ou choque entre materiais diferentes que gera uma diferença de
potencial nas cargas elétricas produz a eletricidade estática. Para equilibrar o
número de elétrons entre os materiais, os elétrons saltam de um material para
outro na forma de descarga elétrica. Essa forma de geração de eletricidade,
embora pequena, é poderosa e pode chegar a uma temperatura acima
de 1000o C. Os gases liberados pelos líquidos inflamáveis, existentes nas
distribuidoras de derivados de petróleo e postos de gasolina, podem entrar
em combustão com esta energia e até mesmo deflagrar a explosão. Por isto,
devem-se adotar sistemas de aterramento e rígidas medidas de segurança
durante as operações de abastecimento dos tanques de armazenamento
de inflamáveis.
P
5 Há deflagrações que são produzidas por poeiras, que podem R
provocar explosões. Estas poeiras podem ser de alumínio, ou de E
V
produtos orgânicos, tais como: grãos, pesticidas, açúcar, produtos E
N
farmacêuticos, plásticos, leite em pó, serragem etc. Descreva Ç
sucintamente sobre a explosão de pó e as maneiras práticas de Ã
O
identificação deste risco.
N
O
R.: A explosão de pó é resultado da combustão explosiva da mistura do ar C
com a poeira combustível, que inflama rapidamente quando em contato O
M
com uma fonte de calor. A ocorrência desta explosão depende de fatores B
tais como: tamanho das partículas de pó em suspensão – a explosividade é A
T
maior quanto menor for o tamanho das partículas; umidade – quanto menor a E
C
R.: A explosão da fumaça ou backdraft aquecida é deflagrada de forma
O rápida e violenta. A explosão da fumaça que está acumulada no ambiente
M
B com pouco oxigênio ocorre no exato momento em que o oxigênio entra em
A
T
contado com esta massa de gases aquecidos. Uma situação inadequada
E de contato da fumaça com o ar do ambiente pode acontecer por ocasião da
A entrada dos bombeiros antes de ser providenciado o escoamento apropriado
S
da fumaça. Isto também pode ocorrer pelo rompimento dos vidros de uma
I janela em consequência da pressão proporcionada pela fumaça sobre a
N
I janela. Em ambiente fechado com janelas e portas fechadas ou sem janelas,
S
T
com a combustão se desenvolvendo no interior dos mesmos, a quantidade
R de oxigênio tende a diminuir e a temperatura a aumentar. Para que exista a
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 11
NEAD
chama a concentração de oxigênio no ambiente deve ser de aproximadamente
15%, portanto, as chamas irão diminuir até a sua extinção completa. Esta
situação pode indicar a extinção do incêndio. No entanto, ao entrar o ar
neste ambiente fechado, sem que se promova o escoamento da fumaça
previamente, o oxigênio presente no ar em contato com a fumaça resultará
em uma rápida deflagração, produzindo uma onda de choque de maneira
imediata. Esta onda de choque pode provocar, inclusive, o colapso da estrutura
da edificação. Recomenda-se a verificação da ocorrência de indícios que
indicam a possibilidade de ocorrência do backdraft, tais como: presença de
fumaça escura e densa; presença de poucas chamas que se acendem e se
apagam, próximas das aberturas; movimento da fumaça de maneira pulsante;
vidros das janelas escurecidos com a presença de manchas provocadas pela
condensação da fumaça; portas e fechaduras quentes, aquecidas pelas altas
temperaturas desenvolvidas no interior; emissão de sons semelhantes ao
assobio ou rugidos provocados pela passagem da fumaça pelas frestas e
presença de óleo depositado nas molduras de janelas, impressão causada
pela mistura de água e fuligem que são produzidos pela combustão.
TÓPICO 4
S
I
N
TÓPICO 1
I
S
T 1 Discorra sobre o conhecimento em que se baseia a estratégia de
R
O
redução do risco incêndio.
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 13
NEAD
R.: Para que se produza um incêndio é necessário um combustível, uma
fonte de calor e alguma situação que ponha estes elementos em contato
e na presença do ar ou outro material oxidante. Então, baseando-se neste
conhecimento, é possível reduzir o risco de ocorrência de incêndio com a
adoção de estratégias de redução da presença de combustível, de eliminação
das fontes de calor, ou ainda, impedir o contato entre o combustível e a fonte
de calor.
C TÓPICO 2
O
M
B 1 Discorra sobre os benefícios de um sistema de controle da fumaça.
A
T
E
R.: A existência de um sistema de controle da fumaça proporciona uma
A série de benefícios na ocorrência de incêndios, entre os quais se destacam:
S redução da temperatura por meio da ventilação, protegendo a estrutura das
I
N edificações de colapso; melhoria da visibilidade da rota de fuga; manutenção
I de atmosfera mais limpa; prevenção contra danos em decorrência da fumaça;
S
T prevenção de danos desnecessários por água em decorrência da melhor
R
O visibilidade no combate; redução de gastos relativos à limpeza; e redução
S dos gastos com o incêndio.
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 17
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2 Descreva a propagação da fumaça.
TÓPICO 3
P
1 A determinação do tipo de agente extintor a ser disponibilizado para
R a proteção contra incêndio em cada local será em função da classe
E
V de fogo produzida nestes locais. A NR-23 – Proteção contra incêndios
E
N
estabelece as seguintes classes de fogo: classe A, classe B, classe
Ç C e classe D. Descreva cada uma destas classes de fogo.
Ã
O
N
R.: O fogo de classe A é aquele gerado em materiais de fácil combustão e
O que queimam em sua superfície e profundidade e após a queima deixam
C resíduos, como: papel, madeira, tecidos, fibra etc. A classe B é designada ao
O
M
tipo de fogo produzido pelos produtos considerados inflamáveis que na queima
B não deixam resíduos e a combustão se processa somente na superfície dos
A
T mesmos, como: vernizes, gasolina, graxas, óleos etc. O tipo de fogo classe
E
C é caracterizado por ocorrer em equipamentos elétricos energizados, tais
A como: motores elétricos, quadros de distribuição, fios, transformadores etc.
S O fogo de classe D é aquele que ocorre em materiais pirofóricos, como
I
N
zircônio, titânio, magnésio, antimônio, selênio, lítio, alumínio fragmentado,
I potássio, sódio, zinco, tório, urânio, cálcio e plutônio. Estes metais da classe
S
T D podem estar presentes em galpões e depósitos, ou ainda ser utilizados
R
O
nos processos industriais.
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 19
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2 Discorra sobre o que são os agentes extintores e as condições que
devem ser atendidas para sua comercialização no Brasil.
R.: Na fase líquida, a água é o agente extintor que mais se utiliza em combates
a incêndios e foi durante muito tempo o único agente extintor utilizado. Em
razão de suas propriedades químicas e físicas e por estar disponível na
natureza, ainda é largamente empregada. Esta preferência baseia-se na
P
sua eficiência decorrente das seguintes características: mudar o seu estado R
físico de líquido para vapor a 100o C; absorver muito calor para a mudança de E
V
estado físico de líquido para vapor. Mesmo que a água dificulte a manutenção E
N
do processo de combustão ao absorver calor da reação, o vapor produzido Ç
poderá aumentar o risco de queimaduras e desconforto térmico para as Ã
O
pessoas atuantes no combate ao incêndio. A água em excesso pode provocar
N
muita destruição, não se transforma em vapor, se acumula no ambiente e é O
desperdiçada, causando muitos danos. A água em excesso e desperdiçada C
em uma situação de combate a incêndio pode provocar danos nos móveis, O
M
utensílios e máquinas localizados em outros ambientes e que não foram B
atingidos pelas chamas; gerar a necessidade de se danificar partes estruturais A
T
do imóvel, como o rompimento de paredes ou provocar outros danos para que E
C
O
M
TÓPICO 4 B
A
T
1 A norma regulamentadora NR-23 – Proteção contra incêndios E
R.: A NR-23 determina que deverá haver no mínimo dois extintores para cada
pavimento. Esta norma estabelece também que a quantidade de unidades
extintoras é estabelecida em função da área protegida por cada unidade
e da distância máxima a ser percorrida. Porém, a área protegida por cada
unidade extintora e a distância máxima a ser percorrida dependem da classe
de ocupação segundo a Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil do IRB – Instituto
de Resseguros do Brasil. A unidade extintora é determinada em função do
P
R tipo de substância e da capacidade dos extintores.
E
V
E 3 Discorra sucintamente sobre as exigências da NR-23 – Proteção
N
Ç contra incêndios relativa à sinalização e localização dos extintores.
Ã
O
R.: A NR-23 estabelece que os extintores deverão estar posicionados em
N
O locais de fácil visualização, de fácil acesso e onde haja menor probabilidade
C
de ter o acesso bloqueado em caso de incêndio. O extintor deve ser instalado
O em local assinalado por uma seta larga vermelha com bordas amarelas ou
M
B por um círculo vermelho. No piso abaixo do extintor deverá ser pintada uma
A
T
área de no mínimo 1m x 1m. Esta área do piso nunca poderá ser obstruída. A
E parte superior do extintor não deverá estar a mais de 1,60 metro do piso. Os
A rebordos dos baldes contendo material para a extinção do fogo não poderão
S
estar a uma distância acima do piso menor do que 0,60 m e nem maior do
I que 1,50 m. Quando os extintores estiverem sobre rodas deverá se garantir
N
I sempre o seu livre acesso para qualquer ponto da fábrica. Segundo a NR-
S
T
23, não se admite que pilhas de materiais deixem encobertos os extintores.
R
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 23
NEAD
4 Apresente resumidamente os quesitos estipulados pela NR-23 –
Proteção contra incêndios inerentes à inspeção de extintores.
R.: A NR-23 estabelece que cada extintor existente na empresa deverá ter
uma ficha para registrar as informações de controle de inspeção. Cada mês
deverá ser inspecionado visualmente cada extintor examinando seu aspecto
externo; estado de conservação dos lacres; o manômetro daqueles extintores
do tipo pressurizado; se não está entupida a válvula de alívio e o bico do
extintor. Uma etiqueta de identificação deve estar fixada ao corpo do extintor
e protegida contra possíveis danos aos dados que devem estar registrados
nela. Estes dados devem ser: data em que o extintor foi carregado, data para
a sua recarga e o número de identificação. Os extintores de pressão injetada,
a cada semestre deverão ser pesados. Em caso de perda de peso superior a
10% do peso original, a sua recarga deve ser providenciada. A recarga anual
do extintor de espuma deverá ser providenciada. As recargas dos extintores
deverão ser realizadas por empresas certificadas pelo INMETRO.
TÓPICO 5
R.: A extinção por meio de água é exigida pela norma regulamentadora NR- P
23 – Proteção contra incêndios, para os estabelecimentos que desenvolvem R
E
atividades industriais com 50 empregados ou mais, para que se possa V
extinguir o fogo de classe A na fase inicial, a qualquer tempo. Para isto, E
N
este sistema de proteção por água deverá contar com uma reserva de Ç
Ã
água específica e pressão de água adequada. A água deverá ser captada O
por pontos situados em locais de fácil acesso e mantidos protegidos contra N
qualquer possibilidade de serem danificados. Estes pontos disponíveis para O
UNIDADE 3
TÓPICO 1
P
2 O segundo passo da metodologia para a elaboração do plano de emergência
R é a análise dos riscos e da capacidade de combate a incêndios. Comente
E
V sucintamente as principais características desta etapa.
E
N
Ç R.: A etapa de análise dos riscos e da capacidade de combate a incêndios
Ã
O refere-se à coleta das informações referentes às normas e leis relacionadas
N
às emergências, às formas de se analisar os possíveis riscos de incêndio
O e à capacidade disponível de ação objetivando o seu combate. Nesta
C coleta de informações devem ser considerados: as diretrizes e políticas
O
M
internas, reuniões com os grupos externos, identificação dos códigos e
B regulamentos, identificação das operações, serviços e produtos que sejam
A
T críticos, identificação dos recursos e capacidades internos, identificação dos
E recursos externos, análise do contrato de seguro e realização da análise de
A vulnerabilidade.
S
I
N
3 Apresente resumidamente o método da Matriz da Análise da
I Vulnerabilidade.
S
T
R
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 27
NEAD
R.: A Matriz da Análise de Vulnerabilidade é constituída de um método simples
de estimar a probabilidade de ocorrência de situações de emergência,
a avaliação do nível de influência dos seus impactos e a avaliação dos
recursos internos e externos de proteção existentes. Esta matriz consiste na
elaboração de uma planilha, em que para cada tipo de emergência possível
de se ocorrer, na empresa ou na comunidade onde a empresa está localizada,
é registrado na primeira coluna, anota-se na coluna correspondente a
avaliação numa escala de 1 a 5. Na segunda coluna é registrada a avaliação
relativa à probabilidade de ocorrência, sendo que a probabilidade mais baixa
é representada pelo número 1 e a probabilidade mais alta é representada
pelo número 5. Na terceira, quarta e quinta colunas, coloca-se o número
de 1 a 5, sendo que o número 1 diz respeito ao baixo nível de impacto e o
número 5 refere-se ao alto nível de impacto. Na terceira coluna registra-se a
avaliação relativa ao impacto humano, ou seja, o impacto para as pessoas
que podem ser afetadas pela situação de emergência. Na quarta coluna é
anotada a avaliação relativa ao impacto ao patrimônio, ou seja, o impacto aos
bens materiais. A quinta coluna está relacionada ao impacto nos negócios da
empresa. Para as anotações da sexta e sétima colunas a avaliação deve ser
feita considerando o grau de proteção ao incêndio relacionado aos recursos,
sendo que se registra numa escala de 1 a 5 o grau respectivo, sendo 1 aos
recursos considerados fortes e 5 os recursos considerados fracos. Na oitava
e última coluna, registra-se a soma dos valores anotados na respectiva linha.
O tipo de emergência que apresentar o maior valor na coluna que apresenta
o total será a emergência de maior gravidade. E ao contrário, aquele em
P
que constar o menor valor será o tipo de emergência de menor gravidade. R
Isto possibilita classificar os tipos de emergências por ordem de gravidade. E
V
E
N
4 Descreva sucintamente o terceiro passo da metodologia para a Ç
elaboração do plano de emergência que trata do desenvolvimento Ã
O
do plano de emergência.
N
O
R.: O plano de emergência deverá contemplar os seguintes itens: sumário C
executivo, elementos da gestão da emergência, procedimentos definidos O
M
para a resposta de emergência e documentos de apoio. Para que seja B
implementado o plano de emergência, as seguintes ações são necessárias: A
T
identificação dos desafios e priorização das atividades, identificação das E
metas e das etapas; elaboração de uma lista com indicação dos responsáveis A
pelas tarefas e do momento em que serão executadas; equilibrar as áreas S
problemáticas e as deficiências de recursos observadas no preenchimento I
N
da matriz da análise de vulnerabilidade. O processo de desenvolvimento do I
plano abrange as seguintes ações: escrever o plano; estabelecer um programa S
T
para o treinamento; continuar a coordenação das atividades com órgãos R
O
S
28 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
externos; manter contato com as outras áreas da empresa; analisar, realizar
treinamentos e revisar o plano; obter a aprovação final e distribuir o plano.
C
6 Comente de maneira sucinta a respeito da gestão de emergências
O que é relativa ao quinto passo da metodologia para a elaboração de
M
B emergência.
A
T
E R.: O comando das operações de resposta às emergências deve ser exercido
A por uma pessoa que assuma de maneira formal o cargo e a chefia das
S
operações para o atendimento das ocorrências. Dentre as recomendações
I a serem praticadas nos exercícios com simulações de situações próximas
N
I da situação real destacam-se: as sete funções de comando na gestão da
S
T
emergência: 1. Assumir, comprovar e posicionar o comando; 2. avaliar a
R situação; 3. organizar, manter e controlar as comunicações; 4. reconhecer a
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 29
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estratégia a ser adotada, desenvolver um plano de combate e designar; 5.
estabelecer o atendimento na condição de emergência; 6. examinar, avaliar
e revisar o plano de combate; e 7. dar continuidade, transferir e concluir o
comando. - Elaborar uma planilha para registrar todas as informações
importantes, tais como: croqui do local, as situações de combate designadas
para as equipes e os comandantes de cada equipe. No comando da gestão
de qualquer emergência, deve-se procurar conhecer o tipo de emergência
e sua intensidade. Se for um dos tipos de emergência previsto, devem-se
acionar os procedimentos previamente ensaiados. No caso de tratar-se
de um tipo de emergência não previsto do plano de emergência, deve ser
estabelecido um plano específico de ações para este tipo de emergência
e indicar as tarefas necessárias e as pessoas que devem executá-las.
Para melhor definir o cenário para ser utilizado nas simulações próximas
da situação real e também para aplicação na situação de emergência real,
devem ser considerados certos fatores. São fatores tais como: o horário,
o local e condições climáticas. Há também os fatores inerentes ao tipo de
emergência, ao prédio e às instalações sinistradas. Em casos de incêndio
na edificação, podem ser considerados fatores como: o pavimento atingido,
o risco de propagação, o tipo de construção e as características dos locais
vizinhos. Outros fatores relativos às consequências que também devem ser
considerados são: as pessoas em risco, possíveis danos ao meio ambiente
e os objetos de maior valor a serem preservados. Há também a necessidade
de se obter as informações sobre os recursos existentes. O local onde se
desenvolve a situação de emergência deve ser isolado logo após a sua
P
descoberta. A própria pessoa que descobre a situação, se possível, deve R
buscar tornar o local seguro e controlar o acesso. Para esta operação de E
V
isolamento, devem-se tomar as precauções necessárias para que ninguém E
N
seja colocado em risco. Os cuidados básicos de segurança são ações tais Ç
como: fechar as portas e janelas; colocar barreiras temporárias após a retirada Ã
O
das pessoas com segurança e fechar arquivos e gavetas. Deve-se assegurar
N
que operações mais específicas de segurança somente sejam executadas O
por pessoal treinado. O comando das operações de emergência é passado C
para a autoridade pública que estiver presente no local. Para que isto ocorra O
M
da melhor maneira possível, recomenda-se que previamente se estabeleça B
um acordo entre a empresa sinistrada e as organizações de resposta externa. A
T
A pessoa da empresa que estiver no comando das operações de resposta E
TÓPICO 2
N
2 Comente a respeito dos fatores a serem considerados no
O dimensionamento da brigada e do método simples de verificação da
C adequação do número de brigadistas.
O
M
B R.: Para o dimensionamento da brigada devem ser considerados os seguintes
A
T fatores: os equipamentos de prevenção e combate existentes devem atender
E
às normas estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros; deve haver número
A suficiente de pessoal habilitado para a operação dos equipamentos de
S proteção; por segurança, recomenda-se que um hidrante de parede seja
I
N
operado por três pessoas habilitadas, no mínimo; a rapidez e eficiência no
I manuseio de duas unidades extintoras por uma pessoa habilitada ocorrem
S
T nos primeiros cinco minutos após um sinistro e em caso de incêndio em uma
R
O
edificação. Nunca serão utilizados todos os hidrantes existentes ao mesmo
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 31
NEAD
tempo. Um método simples de verificação da adequação do número de
brigadistas considera que o número de brigadistas necessários é a metade
da soma do número de hidrantes multiplicado por três com a metade do
número de extintores.
5 O que deve ser feito nos casos em que não é possível a formação de
uma brigada de abandono com treinamento coordenado?
TÓPICO 3
C
R.: Esta proteção dos circuitos de alarmes, detecção, controles auxiliares,
O alimentação, central, sinalização e fiação de interligação visa garantir o
M
B funcionamento do sistema por um período de tempo que seja suficiente para
A
T
proteger vidas e patrimônio.
E
S
3 Apresente a estrutura do CONDEC e sua finalidade.
I
N
I R.: O CONDEC forma parte da estrutura regimental do Ministério da Integração
S
T
Nacional. É órgão colegiado de caráter deliberativo, normativo e consultivo,
R com a finalidade de formular e deliberar a respeito das diretrizes do governo
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 39
NEAD
em matéria de defesa civil. O CONDEC é formado por um Plenário, um
Comitê Consultivo, pelos Comitês técnicos e pelos Grupos de Trabalho. O
plenário do CONDEC tem como presidente o Secretário Nacional de Defesa
Civil do Ministério da Integração Nacional e é formado por representantes
dos Ministérios e dos órgãos da Administração Pública Federal, nomeados
pelo Ministro de Estado da Integração Nacional. O Comitê Consultivo é uma
unidade de assessoria do CONDEC composto pelos titulares dos órgãos de
defesa civil estaduais, regionais e do Distrito Federal. Os Comitês Técnicos
e os Grupos de Trabalho são estabelecidos pelo Presidente do CONDEC,
objetivando a promoção de estudos e elaboração das propostas sobre
os temas específicos, para serem submetidos ao plenário do Conselho
que determinará no momento da sua criação os objetivos específicos, a
composição e o prazo para o término do trabalho. O CONDEC desenvolve
suas atividades com as seguintes finalidades: aprovação das normas e
procedimentos relacionados à articulação das atividades do governo federal,
com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e também relacionadas
com a cooperação de instituições privadas, buscando coordenar as atividades
de defesa civil; aprovação e atualização da política nacional de defesa civil e
das diretrizes da ação do governo relativas ao tema; emitir recomendações
dirigidas aos vários órgãos, que integram o SINDEC, relativas às atividades
prioritárias que possibilitam a prevenção ou minimização dos desastres
naturais ou os desastres provocados pela ação humana; aprovação dos
critérios para que se declare, homologue e reconheça uma situação de
emergência ou de estado de calamidade pública; aprovação dos programas
P
e planos globais e setoriais preparados pelo SINDEC; decidir a respeito das R
ações de cooperação estrangeira ou internacional, de interesse do SINDEC E
V
de acordo com as normas vigentes; aprovação da composição de comissões E
N
técnicas interinstitucionais para realizar estudos, trabalhos especializados e Ç
pesquisas de interesse da defesa civil; designação de grupos de trabalhos Ã
O
interinstitucionais emergenciais visando à articulação e agilidade das ações do
N
governo federal nas situações de desastre de grande intensidade; aprovação O
dos critérios técnicos a serem observados na análise e aprovação das obras C
e dos serviços, direcionados à prevenção dos riscos, minimização dos O
M
danos e recuperação das áreas danificadas pelos desastres; elaboração do B
regimento interno, que determinará a respeito do seu funcionamento, bem A
T
como apresentará propostas de alterações; encaminhamento do regimento E
S
4 Discorra sobre as finalidades da CORDEC. I
N
I
R.: As CORDECs têm como finalidade: tornar compatíveis e consolidados S
T
os programas e os planos estaduais de Defesa Civil relacionados ao R
O
planejamento regional; a realização de estudos a respeito da probabilidade S
40 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
de ocorrência de desastre de qualquer origem, a respeito de sua incidência,
extensão e consequência; e a coordenação das ações regionais de Defesa
Civil nas suas áreas de atuação nas regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste,
Sul e Sudeste.
P
R
E
V
E
N
Ç
Ã
O
N
O
C
O
M
B
A
T
E
S
I
N
I
S
T
R
O
S