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G abarito das

A utoatividades

PREVENÇÃO NO COMBATE A SINISTROS


Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000

2018

Elaboração:
Prof. Maurício Saturnino Sestrem

Revisão, Diagramação e Produção:


Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 3
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
PREVENÇÃO NO COMBATE A SINISTROS

UNIDADE 1

TÓPICO 1

1 Explique o que se entende por fogo.

R.: Fogo é uma combustão, isto é, uma reação química que ocorre
quando os vapores desprendidos por uma substância combustível são
combinados rapidamente com o oxigênio do ar. Pode-se dizer que o fogo é
uma manifestação energética de certas reações químicas exotérmicas de
oxidação-redução.

2 Discorra sobre o triângulo do fogo e seus componentes.

R.: Existem três componentes indispensáveis para que um fogo ocorra e


devem se dar na proporção adequada de concentração entre o combustível
e o comburente a uma temperatura determinada, ou seja, combustível,
comburente e calor. Para que se produza o fogo devem permanecer em P
R
contato os três componentes do triângulo citado. Combustível: as matérias E
V
combustíveis são todas as matérias que podem liberar vapores inflamáveis e E
reagir com um comburente produzindo uma reação exotérmica. A velocidade N
Ç
da reação pode variar de acordo com as condições em que se encontra, Ã
O
dependendo da temperatura, concentração e estado físico dos componentes
(sólido, líquido ou gasoso). Comburente: é qualquer substância oxidante. O N
O
oxigênio é um bom agente oxidante que se encontra no ar, sendo, portanto o
ar um elemento ativo da reação de combustão. Calor ou energia de ativação: C
O
o último elemento indispensável para a obtenção do fogo é o calor. Estamos M
B
rodeados de materiais combustíveis e de ar, em contato constante, sem que A
T
se produza o fogo. Sempre é necessário unir estes elementos com a energia E
calorífica que inicie a reação de combustão. A

3 Descreva o tetraedro do fogo e seus componentes. S


I
N
I
R.: Há também outra teoria sobre o fogo, em que, além dos três elementos do S
T
triângulo do fogo (combustível, comburente e calor), se considera um quarto R
fator: a reação em cadeia, que alimenta o fogo. Portanto são quatro fatores O
S
que compõem o tetraedro do fogo.
4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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4 Apresente a definição de incêndio.

R.: Um incêndio é a manifestação de uma combustão incontrolada. Nesta


combustão, participam os materiais combustíveis que formam parte dos
edifícios ou uma ampla gama de gases, líquidos e sólidos que são utilizados
na indústria e no comércio. Estes materiais, normalmente constituídos por
carbono, são apresentados como substâncias combustíveis.

5 Discorra sobre cada uma das formas de combustão de um gás


inflamável.

R.: Um gás inflamável pode entrar em combustão de duas formas diferentes.


Um jato de gás de um tubo, como, por exemplo, um bico de Bunsen, com a
entrada de ar fechada, pode entrar em ignição e queimar como chama de
difusão, produzindo-se a combustão naquelas zonas em que o combustível
gasoso e o ar se misturam por um processo de difusão. Este tipo de chama
apresenta luminosidade amarela, indicando a presença de pequenas
partículas de fuligem resultantes da combustão incompleta. Algumas destas
partículas ardem na chama, outras, porém, emergem pela ponta da mesma
para formar a fumaça. Outra forma de combustão ocorre quando o gás, vapor
ou pó e o ar são misturados antes da ignição e se produza uma combustão da
mistura inflamável ou explosiva, sempre que o nível de concentração de gás,
vapor ou pó e ar se encontrem entre o LIE - limite inferior de explosividade
inflamabilidade e o LSEI – limite superior de explosividade ou inflamabilidade.
P
R
E
V
6 Apresente as características de uma mistura inflamável de tipo
E estequiométrico.
N
Ç
Ã
O
R.: A mistura de tipo estequiométrico é aquela que arde com maior
facilidade, pois a proporção de oxigênio presente é adequada para queimar
N
O completamente a substância combustível e transformá-la em dióxido de
C
carbono e água.
O
M
B 7 Descreva a reação térmica indispensável para que se mantenha o
A
T
fluxo de vapores e, com isso, se mantenha a chama de difusão na
E combustão dos combustíveis.
A

S
R.: Com a presença de uma quantidade suficiente de energia ocorre a
I decomposição química do combustível e o rompimento das grandes moléculas
N
I transformando-as em fragmentos menores capazes de se evaporar e se
S
T
liberar da superfície.
R
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 5
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8 Apresente a definição de pirólise ou decomposição térmica.

R.: Pirólise ou decomposição térmica refere-se ao processo de rompimento


das moléculas que compõem uma substância transformando-as em moléculas
ou átomos como resultados da ação do calor.

9 Descreva as formas de transmissão de calor.

R.: As formas de transmissão de calor são: condução, convecção e


radiação. A condução ocorre quando o calor é transmitido através de
substâncias condutoras, podendo provocar a propagação de um incêndio.
Está fundamentada no aumento da vibração das moléculas ou átomos que
compõem os materiais a serem submetidos a uma fonte de energia. O calor
é transmitido entre as partículas, perdendo gradativamente a intensidade
da vibração ao afastar-se da fonte de calor. A convecção ocorre quando o
ar quente e os gases liberados pela combustão tendem a se elevar por sua
menor densidade com relação ao ar frio e aquecem os materiais com os quais
tenham contato. Por esta razão, as correntes de ar são muito perigosas em
caso de incêndio, principalmente quando direcionadas aos materiais altamente
inflamáveis. A radiação ocorre quando o calor é transmitido em ondas e em
todas as direções, assim todos os combustíveis que tenham contato com
elas podem alcançar a sua temperatura de ignição.

10 Discorra sobre as diferenças entre ponto de fulgor e ponto de ignição.


P
R
R.: A combustão de um líquido ou de um sólido requer o aumento de sua E
V
temperatura superficial até que se liberem vapores a uma velocidade suficiente E
N
para, uma vez iniciada a ignição destes, manter a chama. Os combustíveis Ç
líquidos podem ser classificados de acordo com o seu ponto de fulgor ou Ã
O
temperatura mínima para que se libere um vapor ou uma mistura de ar
N
inflamável na superfície. Para produzir um fluxo de vapores capazes de manter O
uma chama de difusão, é necessária uma temperatura ligeiramente superior, C
conhecida como ponto de ignição. No ponto de fulgor, ocorre a combustão do O
M
material quando a fonte de calor se aproxima e a chama se apaga quando B
esta fonte se afasta. No ponto de ignição, a chama se mantém mesmo no A
T
caso de afastamento da fonte de calor. E

A
11 Apresente resumidamente as principais características de cada fase S
desenvolvida no incêndio. I
N
I
R.: A etapa inicial do incêndio apresenta as seguintes características S
T
principais: as chamas mantêm-se no foco inicial; há muito combustível; há R
O
S
6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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oxigênio em abundância; mantém-se a temperatura ambiente; o espaço de
tempo é de curta duração. Na etapa crescente, as principais características
apresentadas pelo incêndio são: as chamas se propagam para os materiais
combustíveis existentes nas proximidades; ainda há combustível em
abundância; há a diminuição da concentração de oxigênio; ocorre um aumento
da temperatura de maneira exponencial; a massa de gás e fumaça se eleva
por convecção. A etapa totalmente desenvolvida do incêndio é identificada
pelas seguintes características: ocorre a generalização do incêndio em
todo o ambiente; o combustível disponível para alimentar o processo de
combustão passa a ser limitado; a concentração de oxigênio diminui e é
restrita; há grandes diferenças entre a temperatura da região próxima ao
teto e a região próxima ao piso; o calor é irradiado da região próxima ao
teto em direção à região próxima ao piso. Na fase final do incêndio, as
características apresentadas são: as chamas diminuem ou se apagam; não
há combustível disponível para manutenção do processo de combustão; há
uma concentração baixa de oxigênio; a temperatura é muito alta e diminui
lentamente; há a presença de muita fumaça e brasa; há risco de ignição da
fumaça se for injetado ar no interior do ambiente.

TÓPICO 2

1 Explique como se pode perceber que há diferentes formas de


P combustão.
R
E
V R.: Pode-se perceber que há diferentes formas de combustão reconhecendo
E
N que há combustão ou fogo, que libera geralmente luz e energia em quantidade
Ç o bastante para ser perceptível. No entanto, há casos em que a existência
Ã
O de luz em uma chama nem sempre se verificará. A queima do hidrogênio é
N um exemplo que produz somente vapor d’água através da reação química
O com o oxigênio. No entanto, mesmo que não seja visível a chama, muita
C energia se produz neste processo, por esta razão, a este processo também
O
M se denomina combustão.
B
A
T 2 Descreva como se classifica a combustão.
E

A R.: A combustão se classifica com relação à formação de produtos da


S combustão completa ou incompleta; sua velocidade de reação viva ou lenta
I
N e há também a combustão espontânea.
I
S
T 3 Discorra sucintamente sobre os tipos de combustão classificados
R
O de acordo com a formação dos produtos da combustão.
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 7
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R.: A combustão incompleta gera resíduos que não são totalmente
consumidos na queima. São decorrentes da reação em cadeia que são
capazes de continuar a reação com o ar. Estes resíduos compõem a
fumaça. A combustão completa ou combustão ideal ocorre nos casos em
que nas reações químicas a totalidade das moléculas do combustível reage
completamente com as moléculas de oxigênio, resultando em substâncias
estáveis. A combustão completa ou também chamada de queima limpa é
obtida na queima do gás pelo fogão e pelo maçarico, quando os queimadores
estiverem devidamente regulados, produzindo uma chama de coloração azul.

4 Apresente a descrição sucinta dos tipos de combustão classificados


com relação à velocidade da reação.

R.: A combustão viva ocorre nos casos em que há presença de chama. A


chama exerce influência na intensidade do incêndio e, portanto, considera-
se como a combustão mais importante e em decorrência é a combustão
mais focada durante o combate. Não importa o tamanho da chama para
se classificar uma reação como sendo combustão viva. Para que ocorra a
combustão viva, basta a liberação de uma quantidade tal de energia que
torne perceptível esta liberação. Para que se possa determinar se uma reação
é fogo deve-se considerar a relação entre a unidade de volume da reação
química e a energia de ativação. A potência de uma combustão é caracterizada
pela quantidade de calor ou de energia liberada em um intervalo de tempo.
Esta medida da quantidade de energia é normalmente expressa em kJ/s ou
P
kW. O fenômeno chamado de incandescência ou smoldering e conhecido R
popularmente como brasa, é a combustão relativamente lenta, ou seja, o E
V
processo em que a reação química entre o oxigênio e um sólido combustível E
N
ocorre lentamente. Este fenômeno pode ocorrer no início ou no fim de uma Ç
combustão viva e produz luz, calor e fumaça. Nestes casos, a reação química Ã
O
ocorre na parte superficial do combustível sólido e o oxigênio é difundido
N
na superfície do material em combustão e esta superfície passa a queimar O
e a luzir. Esta luminescência indica a ocorrência de temperaturas acima de C
1000o C. Normalmente, na fase final de incêndios ocorre a incandescência. O
M
Se houver um aumento no fluxo de ar sobre a combustão lenta, ela pode B
transformar-se em combustão viva. Por esta razão, se ocorrer a ventilação A
T
inadequada durante o combate ao incêndio, poderá ocorrer a reignição do E

material combustível. A combustão lenta apresenta uma velocidade da reação A


química em torno de 10-2 a 10-3 cm/s ou 1 a 5 mm/minuto. A este tipo de S
combustão estão associados altos níveis de (CO) monóxido de carbono (mais I
N
de 10% da massa do material combustível). Este monóxido de carbono requer I
pouca quantidade de ar para continuar a reação química. A combustão lenta S
T
é potencialmente mortal, embora seja muito lenta, em razão da geração de R
O
monóxido de carbono. Normalmente ocorre a incandescência nos seguintes S
8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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casos: queima de combustíveis sólidos que apresentam porosidade, tais
como: carvão, fumo, espuma ou algodão em colchões; queima de mistura
de combustíveis como no caso de sofás em que se combinam tecidos com
polímeros ou algodão e queima em locais destinados à descarga de materiais
sólidos já queimados, tais como em: carvoarias ou lixões.

5 Descreva sucintamente a combustão espontânea.

R.: O início a um processo de queima neste tipo de combustão geralmente


ocorre por uma oxidação lenta do combustível com exposição ao ar. Este
tipo de combustão se desenvolve por decomposição orgânica do material
e a reação química ocorre lentamente, o que dificulta sua percepção. Em
alguns casos, esta combustão é semelhante à incandescência, isto faz com
que apenas se perceba a combustão quando ela for grave.

TÓPICO 3

1 Explique a deflagração e a detonação.

R.: Uma deflagração ocorre quando a velocidade do deslocamento de ar é


abaixo de 340 m/s e uma detonação ocorre quando esta velocidade é superior
a 340 m/s. Deflagrações são, por exemplo: as explosões de fumaça ou do
P GLP no ambiente, pois a velocidade do deslocamento do ar é menor e abaixo
R de 340 m/s. As explosões por deflagração emitem uma onda de choque tal
E
V que é capaz de abalar a estrutura da edificação, causando a morte de quem
E
N estiver ocupando o ambiente.
Ç
Ã
O 2 Os limites de explosividade ou de inflamabilidade são estabelecidos
N a 21o C de temperatura e a 1 atmosfera ao nível do mar de pressão.
O Descreva os efeitos do aumento ou da redução da pressão e da
C temperatura no ambiente.
O
M
B R.: Em caso de aumento de pressão e de temperatura, haverá a diminuição do
A
T limite inferior e o aumento do limite superior. Portanto haverá um aumento da
E
faixa de inflamabilidade ou explosividade, e com isto haverá um aumento do
A risco de explosão. Algumas misturas, submetidas à alta temperatura, podem
S atingir um limite superior de inflamabilidade ou explosividade de 100%. Já
I
N no caso de diminuição da pressão e da temperatura, o efeito será inverso.
I
S
T 3 Apresente as condições de risco de explosão dos tanques
R
O subterrâneos de combustíveis.
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 9
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R.: Se o tanque subterrâneo de combustível estiver cheio, não haverá o


risco de explosão, por proporcionar uma mistura muito rica de vapor de gás.
No entanto, no caso de haver pouco combustível no tanque, ou seja, se o
tanque estiver quase vazio, gradualmente o gás será liberado no interior do
tanque proporcionando uma mistura ideal com o ar, ou seja, dentro da faixa
de inflamabilidade. Nesta condição, para que ocorra uma explosão bastará
uma fonte de calor.

4 Discorra de maneira sucinta sobre a geração de eletricidade estática


e o risco de explosão de tanques decorrentes desta eletricidade.

R.: A fricção ou choque entre materiais diferentes que gera uma diferença de
potencial nas cargas elétricas produz a eletricidade estática. Para equilibrar o
número de elétrons entre os materiais, os elétrons saltam de um material para
outro na forma de descarga elétrica. Essa forma de geração de eletricidade,
embora pequena, é poderosa e pode chegar a uma temperatura acima
de 1000o C. Os gases liberados pelos líquidos inflamáveis, existentes nas
distribuidoras de derivados de petróleo e postos de gasolina, podem entrar
em combustão com esta energia e até mesmo deflagrar a explosão. Por isto,
devem-se adotar sistemas de aterramento e rígidas medidas de segurança
durante as operações de abastecimento dos tanques de armazenamento
de inflamáveis.
P
5 Há deflagrações que são produzidas por poeiras, que podem R
provocar explosões. Estas poeiras podem ser de alumínio, ou de E
V
produtos orgânicos, tais como: grãos, pesticidas, açúcar, produtos E
N
farmacêuticos, plásticos, leite em pó, serragem etc. Descreva Ç
sucintamente sobre a explosão de pó e as maneiras práticas de Ã
O
identificação deste risco.
N
O
R.: A explosão de pó é resultado da combustão explosiva da mistura do ar C
com a poeira combustível, que inflama rapidamente quando em contato O
M
com uma fonte de calor. A ocorrência desta explosão depende de fatores B
tais como: tamanho das partículas de pó em suspensão – a explosividade é A
T
maior quanto menor for o tamanho das partículas; umidade – quanto menor a E

umidade, maior será o risco de explosão; e misturas híbridas – pós formados A


por partículas de diferentes materiais tendem a ter uma explosividade maior, S
podendo ser deflagrada com menos energia; tempo em suspensão – o risco I
N
de explosão será maior, quanto mais tempo a poeira estiver em suspensão; I
concentração de oxigênio – a maior facilidade em ocorrer a reação química S
T
da combustão está relacionada à maior concentração de oxigênio na mistura. R
O
Para a medição de maneira prática do risco de qualquer ambiente cheio de S
10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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poeira pode-se estender o braço e se não conseguir enxergar a sua mão,
então neste caso, trata-se de mistura explosiva. Outra checagem refere-se
à verificação da quantidade de pó depositado nas superfícies, sendo que é
tolerado até 1 mm de poeira sobre as superfícies. Geralmente, a explosão
pode ser deflagrada se a temperatura da mistura da poeira com o ar estiver
em torno de 330o C a 400o C. Embora esta temperatura é maior do que a
temperatura suficiente para se deflagrar a explosão na mistura gás e ar,
ela pode ser verificada nas partes quentes das máquinas industriais ou até
mesmo de fornos, como os existentes nos silos.

6 Apresente a definição de BLEVE e descreva as condições que


possibilitam a sua ocorrência e os principais cuidados a serem
seguidos para se evitar este risco de explosão.

R.: O BLEVE – Boiling liquid expanding vapor explosion é a explosão em


recipientes que contenham líquidos, que decorre do aumento da pressão
nas superfícies externas destes recipientes provocada por aquecimento e
fervura do líquido, chegando a ultrapassar a capacidade de resistência do
recipiente. Após ultrapassar a capacidade de resistência surgem fissuras
na estrutura do recipiente, por onde é liberado vapor de maneira violenta.
Poderá ocorrer o BLEVE devido a danos ou falhas na estrutura do cilindro.
O BLEVE pode ocorrer, também, por aquecimento de qualquer recipiente
utilizado para o armazenamento ou transporte de líquidos ou gás, tais como:
caminhões-tanque ou reservatórios. Para se evitar este risco de explosão
P
R deve-se, portanto, proceder ao resfriamento do tanque, o isolamento da área
E
V
e o controle da liberação de vapor.
E
N
Ç 7 Discorra sucintamente sobre a explosão da fumaça ou backdraft, as
Ã
O
condições que possibilitam a sua ocorrência e os principais cuidados
a serem considerados para evitá-la.
N
O

C
R.: A explosão da fumaça ou backdraft aquecida é deflagrada de forma
O rápida e violenta. A explosão da fumaça que está acumulada no ambiente
M
B com pouco oxigênio ocorre no exato momento em que o oxigênio entra em
A
T
contado com esta massa de gases aquecidos. Uma situação inadequada
E de contato da fumaça com o ar do ambiente pode acontecer por ocasião da
A entrada dos bombeiros antes de ser providenciado o escoamento apropriado
S
da fumaça. Isto também pode ocorrer pelo rompimento dos vidros de uma
I janela em consequência da pressão proporcionada pela fumaça sobre a
N
I janela. Em ambiente fechado com janelas e portas fechadas ou sem janelas,
S
T
com a combustão se desenvolvendo no interior dos mesmos, a quantidade
R de oxigênio tende a diminuir e a temperatura a aumentar. Para que exista a
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 11
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chama a concentração de oxigênio no ambiente deve ser de aproximadamente
15%, portanto, as chamas irão diminuir até a sua extinção completa. Esta
situação pode indicar a extinção do incêndio. No entanto, ao entrar o ar
neste ambiente fechado, sem que se promova o escoamento da fumaça
previamente, o oxigênio presente no ar em contato com a fumaça resultará
em uma rápida deflagração, produzindo uma onda de choque de maneira
imediata. Esta onda de choque pode provocar, inclusive, o colapso da estrutura
da edificação. Recomenda-se a verificação da ocorrência de indícios que
indicam a possibilidade de ocorrência do backdraft, tais como: presença de
fumaça escura e densa; presença de poucas chamas que se acendem e se
apagam, próximas das aberturas; movimento da fumaça de maneira pulsante;
vidros das janelas escurecidos com a presença de manchas provocadas pela
condensação da fumaça; portas e fechaduras quentes, aquecidas pelas altas
temperaturas desenvolvidas no interior; emissão de sons semelhantes ao
assobio ou rugidos provocados pela passagem da fumaça pelas frestas e
presença de óleo depositado nas molduras de janelas, impressão causada
pela mistura de água e fuligem que são produzidos pela combustão.

TÓPICO 4

1 Explique sucintamente o método de extinção de incêndio por retirada


ou controle de material combustível.
P
R.: O método de controle ou retirada do material combustível refere-se ao R
E
isolamento das chamas ou ainda ações de proteção dos bens, também V
conhecida como salvatagem. Este método se resume na promoção de E
N
atividades necessárias para o controle ou a retirada do material combustível Ç
Ã
não atingido pelo incêndio. São atividades rápidas e simples executadas pelos O
bombeiros, tais como: o deslocamento do botijão de gás liquefeito de petróleo N
(GLP) do local sinistrado para um local seguro; drenagem para a retirada do O

líquido combustível de um reservatório quando atingido por incêndio, com a C


aplicação de equipamentos e procedimentos específicos. O
M
B
A
2 Descreva de maneira sucinta o método de extinção de incêndio por T
resfriamento. E

R.: O resfriamento diz respeito às operações destinadas à retirada do calor S


existente na combustão. Trata-se do método que os bombeiros mais utilizam, I
N
com a aplicação de agentes extintores buscando a redução da temperatura I
S
do incêndio para uma temperatura abaixo do ponto de ignição do material T
combustível presente no local. Mesmo que muitas vezes seja feita utilizando- R
O
S
12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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se a água, a operação de resfriamento também pode ser realizada utilizando-
se da ventilação tática. Esta ventilação objetiva o escoamento dos gases
aquecidos presentes na fumaça do local sinistrado para a retirada do calor
existente no ambiente.

3 Discorra sucintamente sobre o processo de extinção de incêndio por


abafamento.

R.: A prática do método do abafamento objetiva diminuir a presença de oxigênio


disponível para a reação química da combustão até que a concentração de
oxigênio não possibilite a continuidade da mesma. Neste processo estão
incluídas as ações que promovam o isolamento do combustível em relação
ao comburente, dificultando a reação do oxigênio presente no ar com os
gases produzidos na combustão. Normalmente, quanto menor for o tamanho
da fonte de incêndio, haverá maior facilidade de se aplicar o abafamento. O
método de abafamento envolve ações como, por exemplo: colocar a tampa
em uma panela que estiver em chamas; cobrir o material em combustão com
um cobertor; cobrir um líquido em chamas com espuma; bater o fogo com
abafadores manuais.

4 Apresente a descrição sucinta da extinção por rompimento da cadeia


dos tipos de combustão classificados com relação à velocidade da
reação em cadeia.
P
R R.: O rompimento da reação em cadeia envolve a aplicação de substâncias
E
V
que neutralizam a capacidade do comburente de reagir com o combustível,
E o que impede a capacidade de produção de novos íons pela combustão.
N
Ç Existem substâncias químicas como o halon, por exemplo, que reagem com
Ã
O
os íons liberados pela combustão e sem a presença destes íons não há
como continuar o processo de rompimento das moléculas de combustível,
N
O cessando a combustão.
C
O
M
B
A
T UNIDADE 2
E

S
I
N
TÓPICO 1
I
S
T 1 Discorra sobre o conhecimento em que se baseia a estratégia de
R
O
redução do risco incêndio.
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 13
NEAD
R.: Para que se produza um incêndio é necessário um combustível, uma
fonte de calor e alguma situação que ponha estes elementos em contato
e na presença do ar ou outro material oxidante. Então, baseando-se neste
conhecimento, é possível reduzir o risco de ocorrência de incêndio com a
adoção de estratégias de redução da presença de combustível, de eliminação
das fontes de calor, ou ainda, impedir o contato entre o combustível e a fonte
de calor.

2 Apresente o que se entende por prevenção e proteção contra


incêndios.

R.: A prevenção contra incêndio diz respeito à aplicação de medidas de


precaução para evitar a ocorrência do incêndio. As medidas relativas à
proteção objetivam proteger a vida humana, a edificação e os bens materiais
dos possíveis danos após a ocorrência de incêndio na edificação. Estas
medidas de proteção são aplicadas quando há falhas na aplicação das
medidas de prevenção, resultando no surgimento do incêndio.

3 O que se entende por segurança patrimonial e discorra sobre a


legislação de segurança patrimonial relativa à proteção contra
incêndios no âmbito da segurança do trabalho.

R.: A Segurança patrimonial contempla a segurança dos bens, das


pessoas e das informações. No âmbito da segurança do trabalho, a norma
P
regulamentadora que estabelece as determinações direcionadas à prevenção R
e proteção contra incêndios é a NR-23 – Proteção contra incêndios. E
V
E
N
4 As medidas de prevenção e proteção contra incêndios inerentes ao Ç
processo produtivo e as relativas ao uso do edifício contemplam os Ã
O
cuidados para as seguintes situações: evitar o início do incêndio;
N
limitar o crescimento do incêndio; extinguir o incêndio na fase inicial; O
limitar a propagação do incêndio; retirada segura dos ocupantes; C
evitar a propagação do incêndio entre as edificações e evitar o colapso O
M
da estrutura dos edifícios. Discorra sucintamente sobre as principais B
medidas relativas a cada situação. A
T
E

R.: As principais medidas a serem adotadas em qualquer local e que visam A


evitar o início do incêndio são: dimensionar e executar corretamente as S
instalações para a execução dos serviços; manter um afastamento seguro I
N
entre as fontes de calor e os materiais combustíveis; colocar a sinalização I
de emergência; estocar e manipular corretamente os líquidos combustíveis S
T
e inflamáveis e também qualquer produto perigoso; realizar periodicamente R
O
S
14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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a manutenção preventiva e corretiva das instalações e equipamentos
que podem gerar um princípio de incêndio; conscientizar os usuários das
instalações a respeito das ações inerentes à prevenção de incêndios. Os
cuidados para limitar o crescimento do incêndio são: controlar a quantidade
de materiais combustíveis aplicados na construção das instalações e das
edificações e no desenvolvimento do processo produtivo; controlar as
características de reação ao fogo de todos os materiais existentes nos locais,
tanto das edificações, como das instalações e aqueles utilizados no processo
produtivo. As principais provisões para extinguir o fogo na fase inicial são:
disponibilizar equipamentos portáteis de extinção; disponibilizar sistema de
mangotinhos e hidrantes; disponibilizar sistema de chuveiros automáticos;
disponibilizar sistema de detecção e alarme de incêndio; disponibilizar
sinalização de emergência; realizar periodicamente a manutenção preventiva
e corretiva dos equipamentos de proteção disponibilizados; elaborar planos
de atuação específicos para a extinção inicial do incêndio; treinar todos os
usuários para o combate do incêndio na fase inicial de maneira adequada;
formar e manter devidamente treinada uma equipe de brigada de incêndio.
Para restringir a propagação de um incêndio em um local determinado,
além de serem adotados aqueles cuidados indicados para evitar o crescimento
do incêndio, torna-se necessário adotar algumas medidas principalmente
com relação à: compartimentar os ambientes tanto no sentido horizontal
como no sentido vertical; realizar periodicamente a manutenção preventiva e
corretiva dos equipamentos aplicados na composição da compartimentação;
e controlar a existência de materiais combustíveis nos locais próximos às
P
R fachadas. As principais condições para retirada segura dos ocupantes
E
V
em locais sinistrados são: disponibilizar sistema de detecção e alarme;
E disponibilizar sistema de comunicação de emergência; disponibilizar rotas
N
Ç ou saídas de emergência que permitam o deslocamento das pessoas com
Ã
O
segurança; disponibilizar sistema de iluminação de emergência; disponibilizar
um sistema que permita controlar o movimento da fumaça produzida pelo
N
O incêndio; realizar periodicamente a manutenção preventiva e corretiva
C
de todos os equipamentos a serem utilizados para garantir a retirada dos
O ocupantes com segurança; controlar as características de reação ao fogo
M
B de todos os materiais existentes nos locais, tanto das edificações, como
A
T
das instalações e aqueles utilizados no processo produtivo; elaborar planos
E para, com segurança, executar a operação de retirada dos ocupantes em
A situações de emergência; treinar periodicamente os ocupantes dos locais para
S
executar a evacuação de emergência de acordo com os planos elaborados;
I formar e manter devidamente treinada uma equipe de brigada para coordenar
N
I a evacuação em situações de emergência. As principais medidas a serem
S
T
adotadas para evitar a propagação do incêndio entre as edificações são:
R manter uma distância segura entre os edifícios; controlar para que materiais
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 15
NEAD
resistentes ao fogo sejam empregados na construção das paredes externas
dos edifícios; controlar a presença de materiais combustíveis nos locais
próximos às fachadas. As principais condições a serem consideradas para
evitar o colapso da estrutura são: utilizar elementos resistentes ao fogo na
construção das estruturas das edificações e empregar materiais resistentes
ao fogo na construção das paredes externas das edificações.

5 Relacione o que a NR-23 – Proteção contra incêndios – determina


que as empresas devem possuir.

R.: A norma regulamentadora NR-23 – Proteção contra incêndios determina


que todas as empresas devem ter: proteção contra incêndios; saídas em
número suficiente e dispostas de maneira a possibilitar a rápida retirada do
pessoal dos locais de trabalho, em caso de incêndio, equipamento de combate
a incêndio em quantidade suficiente para possibilitar o combate na fase inicial
do incêndio e pessoas treinadas para o correto uso dos equipamentos de
combate a incêndio.

6 Com relação às determinações construtivas das edificações


estipuladas pela NR-23, destacam-se aquelas relacionadas a: saídas,
portas, escadas, elevadores, portas corta-fogo e sistemas de alarme.
Descreva resumidamente as principais disposições relacionadas a
cada uma.
P
R.: De acordo com a NR-23, a quantidade e dimensões das saídas em R
todos os locais devem ser definidas para possibilitar rapidez e segurança E
V
na evacuação dos seus ocupantes em caso de incêndio. Neste sentido, E
N
deverão ser atendidos os seguintes quesitos: aberturas com largura igual Ç
ou maior a 1,20m; sentido da abertura para a parte externa do local de Ã
O
trabalho; corredores contínuos iluminados e sem escadas ou degraus. Nas
N
situações de impossibilidade de se dispor de saídas diretas de cada local, O
com largura igual ou maior a 1,20m e sempre estejam desobstruídos e C
mantidos seguros; todas as saídas, corredores de acesso e saídas devem O
M
ter indicação da direção de saída mediante a utilização de placas ou sinais B
luminosos; deverão ser dispostas de tal maneira que os ocupantes não tenham A
T
que percorrer mais do que 15 metros nos locais de risco grande e 30 metros E

nos locais de risco pequeno ou médio; deverão ser providos de rampa os A


pisos de níveis diferentes de forma a contorná-los. Para indicar o sentido da S
descida deverá haver uma placa indicativa no início da rampa. Os tipos de I
N
portas que são admitidas, pela NR-23, para as saídas são as de batente e I
as corrediças horizontais. Todas as portas de batentes, internas e de saída S
T
devem: abrir no sentido da saída e estar situadas de modo a não obstruir R
O
S
16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
as vias de passagem, ao serem abertas. As portas de acesso às escadas
devem, de acordo com a NR-23, ser instaladas de modo que não diminuam a
largura disponível dessas escadas. As portas de saída devem estar instaladas
de modo a serem visíveis, e mantidas sempre desobstruídas e livres de
qualquer obstáculo que dificulte o acesso e a sua vista. Durante as horas de
trabalho não se permite que as portas de entrada, de saída ou de emergência
existentes nos prédios das empresas, sejam presas ou fechadas à chave ou
com o emprego de ferrolhos. Nestes horários e nestas portas poderão ser
adotados dispositivos de segurança que permitam que as mesmas sejam
abertas com facilidade por qualquer pessoa no interior da edificação. As
portas de emergência nunca devem ser fechadas pelo lado externo. A NR-23
estabelece que todas as plataformas, patamares e escadas deverão ser
construídos com o emprego de material incombustível e resistente ao fogo;
os poços dos elevadores e monta-cargas existentes em construções com
mais de dois pavimentos devem ser constituídos de material resistente ao
fogo e deverão ser dotadas de portas corta-fogo às caixas de escadas. Estas
portas deverão possibilitar que sejam abertas com facilidade pelos dois lados
e fechar-se automaticamente. Deverá ser instalado um sistema de alarme,
como estabelece a NR-23, que possibilite a percepção dos sinais emitidos em
todos locais da edificação dos estabelecimentos com risco elevado ou médio.
Em cada pavimento da edificação deverá haver dispositivos de acionamento
do sistema de alarme adotado em quantidade suficiente. Os sons de alarme
emitidos pelas sirenes ou campainhas devem ser diferentes em tonalidade
e altura de todos os sons emitidos pelos dispositivos acústicos existentes no
P
R estabelecimento. Nos pavimentos, os dispositivos de acionamento de alarme
E
V
deverão estar dispostos nas áreas comuns de acesso. Estes dispositivos
E devem estar em lugar visível e dentro de caixas lacradas com tampa de
N
Ç plástico ou vidro e que seja fácil quebrá-la. Nesta caixa deverá estar escrito:
Ã
O
“Quebrar em caso de emergência”.
N
O

C TÓPICO 2
O
M
B 1 Discorra sobre os benefícios de um sistema de controle da fumaça.
A
T
E
R.: A existência de um sistema de controle da fumaça proporciona uma
A série de benefícios na ocorrência de incêndios, entre os quais se destacam:
S redução da temperatura por meio da ventilação, protegendo a estrutura das
I
N edificações de colapso; melhoria da visibilidade da rota de fuga; manutenção
I de atmosfera mais limpa; prevenção contra danos em decorrência da fumaça;
S
T prevenção de danos desnecessários por água em decorrência da melhor
R
O visibilidade no combate; redução de gastos relativos à limpeza; e redução
S dos gastos com o incêndio.
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 17
NEAD
2 Descreva a propagação da fumaça.

R.: No início, a fumaça sobe para o teto rapidamente, na sequência se propaga


na região próxima ao telhado e afasta-se progressivamente do local em que
é gerada. Se não houver uma saída, a fumaça preencherá todo o interior da
edificação.

3 Apresente como se processa a ventilação natural.

R.: O sistema de ventilação natural funciona da seguinte maneira: ao ser


aquecido, o ar torna-se menos denso em virtude de sua expansão. Como
a densidade é menor do que a densidade do ar mais frio ao seu redor,
o ar quente flutua em relação ao ar mais frio das proximidades. Quanto
mais próximo da fonte de calor, maior será a aceleração de elevação do
ar e a sua velocidade ao subir dependerá da altura com relação à fonte de
calor; diferença da temperatura existente entre o ar das proximidades e o
ar aquecido. A ventilação natural é propiciada ao se dispor de saídas para
possibilitar a movimentação da fumaça considerando as forças naturais, mais
especificamente no interior da edificação. Esta movimentação será realizada
em função da diferença de temperatura entre os gases aquecidos e o ar na
parte interna e externa da edificação; da diferença de altura entre as aberturas
de exaustão e a abertura que possibilita a entrada de ar; da movimentação
do calor que se eleva por convecção e da direção e velocidade do vento.
P
4 Discorra sobre os benefícios da ventilação natural. R
E
V
R.: Trata-se de um tipo de ventilação sem geração de ruído; dispensa E
N
cuidados especiais de manutenção; baixo custo; sem possibilidade de falhas Ç
no funcionamento; fácil instalação e adequação automática da capacidade de Ã
O
insuflação de acordo com a velocidade de aumento da temperatura.
N
O
5 Relacione os fatores que prejudicam a eficácia da ventilação natural. C
O
M
R.: A eficácia do sistema de ventilação natural pode ser prejudicada por B
fatores, tais como: a fluência com o ar externo pode ser prejudicada pela ação A
T
do vento exercendo pressão para o interior da edificação, fator particularmente E

influenciado pela topografia e existência de outras edificações nas vizinhanças; A


no momento imediatamente após o início do incêndio. A ventilação pode não S
ocorrer com eficiência, a não ser que aconteça uma ventilação previamente. I
N
I
6 Descreva o funcionamento e as vantagens da ventilação monitorada S
T
em relação à ventilação natural. R
O
S
18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
R.: A ventilação monitorada baseia-se no movimento do ar provocado por um
exaustor movido por motor elétrico. Com relação à ventilação natural, este tipo
apresenta certas vantagens, tais como: não depende da altura da construção,
da pressão do vento e das correntes de ar aquecidos. É possível prever o
desempenho e ser acionado repetidas vezes. A operação dos exaustores
pode ser direcionada contra uma resistência do exterior, como, por exemplo,
a pressão do vento. É possível direcionar o ar fresco para onde for necessário
com a temperatura e a velocidade mais adequadas.

7 Apresente as desvantagens da ventilação monitorada.

R.: O sistema de ventilação monitorada apresenta algumas desvantagens,


entre as quais se destacam: não há aumento da velocidade na movimentação
do ar de acordo com o aumento da temperatura do ar aquecido, somente com
o aumento da velocidade do exaustor. Para que o exaustor se mantenha em
funcionamento durante um incêndio, há a necessidade de se manter a fonte
de energia e os fios condutores devem ser resistentes ao fogo; há geração
de ruído; não se recomenda para insuflar o ar, pois a entrada de ar pode
resfriar a fumaça e pode aumentar o risco de ocorrência de curto-circuito.

TÓPICO 3

P
1 A determinação do tipo de agente extintor a ser disponibilizado para
R a proteção contra incêndio em cada local será em função da classe
E
V de fogo produzida nestes locais. A NR-23 – Proteção contra incêndios
E
N
estabelece as seguintes classes de fogo: classe A, classe B, classe
Ç C e classe D. Descreva cada uma destas classes de fogo.
Ã
O

N
R.: O fogo de classe A é aquele gerado em materiais de fácil combustão e
O que queimam em sua superfície e profundidade e após a queima deixam
C resíduos, como: papel, madeira, tecidos, fibra etc. A classe B é designada ao
O
M
tipo de fogo produzido pelos produtos considerados inflamáveis que na queima
B não deixam resíduos e a combustão se processa somente na superfície dos
A
T mesmos, como: vernizes, gasolina, graxas, óleos etc. O tipo de fogo classe
E
C é caracterizado por ocorrer em equipamentos elétricos energizados, tais
A como: motores elétricos, quadros de distribuição, fios, transformadores etc.
S O fogo de classe D é aquele que ocorre em materiais pirofóricos, como
I
N
zircônio, titânio, magnésio, antimônio, selênio, lítio, alumínio fragmentado,
I potássio, sódio, zinco, tório, urânio, cálcio e plutônio. Estes metais da classe
S
T D podem estar presentes em galpões e depósitos, ou ainda ser utilizados
R
O
nos processos industriais.
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 19
NEAD
2 Discorra sobre o que são os agentes extintores e as condições que
devem ser atendidas para sua comercialização no Brasil.

R.: Os agentes extintores são substâncias utilizadas para a extinção de um


incêndio conforme as propriedades químicas ou físicas destas, pela retirada
de um dos elementos componentes do tetraedro do fogo. Somente podem
ser comercializados no Brasil agentes extintores que tenham a aprovação
do Sistema Brasileiro de Certificação, cujo principal órgão é o INMETRO –
Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial. Os agentes extintores
devem atender aos requisitos mínimos exigidos que se encontram nas Normas
Brasileiras (NBR) que são aprovadas pela ABNT – Associação Brasileira
de Normas Técnicas. As normas técnicas sobre o emprego dos agentes
extintores em aparelhos que são apresentados pela NR-23 são as seguintes:
água – NBR 11.715; espuma mecânica – NBR 11.751; pó para extinção de
incêndio – NBR 10.721; gás carbônico – NBR 11.716.

3 Apresente sucintamente a ação da água como agente extintor, os


aspectos a serem considerados na utilização da água no combate a
incêndio e as suas desvantagens.

R.: Na fase líquida, a água é o agente extintor que mais se utiliza em combates
a incêndios e foi durante muito tempo o único agente extintor utilizado. Em
razão de suas propriedades químicas e físicas e por estar disponível na
natureza, ainda é largamente empregada. Esta preferência baseia-se na
P
sua eficiência decorrente das seguintes características: mudar o seu estado R
físico de líquido para vapor a 100o C; absorver muito calor para a mudança de E
V
estado físico de líquido para vapor. Mesmo que a água dificulte a manutenção E
N
do processo de combustão ao absorver calor da reação, o vapor produzido Ç
poderá aumentar o risco de queimaduras e desconforto térmico para as Ã
O
pessoas atuantes no combate ao incêndio. A água em excesso pode provocar
N
muita destruição, não se transforma em vapor, se acumula no ambiente e é O
desperdiçada, causando muitos danos. A água em excesso e desperdiçada C
em uma situação de combate a incêndio pode provocar danos nos móveis, O
M
utensílios e máquinas localizados em outros ambientes e que não foram B
atingidos pelas chamas; gerar a necessidade de se danificar partes estruturais A
T
do imóvel, como o rompimento de paredes ou provocar outros danos para que E

se possa esgotar a água acumulada durante ou após um incêndio; acarretar A


em uma sobrecarga na estrutura do edifício e possibilitar acidentes ao encobrir S
buracos ou outros riscos para as pessoas atuantes no combate a um incêndio. I
N
A utilização de água no combate a incêndio apresenta algumas desvantagens: I
dificuldade de recobrir a superfície em combustão e de penetrar no material em S
T
razão da alta tensão superficial; o rápido escoamento, provocado pela baixa R
O
S
20 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
viscosidade, faz com que a água permaneça sobre a superfície do material
por pouco tempo; quando utilizada no combate a incêndios em líquidos
inflamáveis, a água, em razão da densidade mais alta do que a densidade do
líquido inflamável, não permanece sobre a superfície do líquido inflamável que
estiver incendiando; por ser condutora de eletricidade, a aplicação de água
é inadequada para incêndios em equipamentos elétricos energizados, pelo
risco de choque elétrico inerente. Para o combate de incêndio em materiais
pirofóricos também não é indicada a utilização de água, em virtude de que
estes materiais em combustão reagem com o oxigênio presente na água e
isto favorece a ocorrência de uma violenta liberação de calor.

4 Apresente resumidamente os aspectos relativos ao uso da espuma


no combate a incêndios.

R.: A espuma é resultado da busca em encontrar um agente extintor mais


adequado do que a água para o combate a incêndios, que fosse capaz de
suprir as desvantagens apresentadas pela mesma quando, por exemplo,
aplicada no combate a incêndio em líquidos derivados de petróleo. A espuma
é resultado da adição de agentes na água, que diminuem a sua tensão
superficial, chamados de agentes tensoativos. Estes aditivos melhoram a
propriedade de espalhamento da água sobre a superfície do material em
combustão e facilitam a penetração neste material. A espuma no estado
líquido é semelhante a bolhas, que por apresentarem uma densidade e
tensão superficial menor do que a água, se espalham quando aplicadas
P
R sobre qualquer material em chamas, promovendo o isolamento do contato
E
V
com o oxigênio do ar. Para a extinção de incêndios em líquidos inflamáveis
E derivados de petróleo, aplica-se a espuma à base de AFFF (aqueous film-
N
Ç forming foam: espuma formadora de filme aquoso), mais eficiente por formar
Ã
O
sobre a superfície do líquido em combustão uma película. Em incêndios de
combustíveis polares, como é o caso do álcool, o AFFF deve conter em sua
N
O composição uma substância chamada polissacarídeo, para evitar que o
C
álcool ataque a espuma. Por possuir água em sua composição, também não
O é indicado o uso da espuma para combate em incêndios em equipamentos
M
B elétricos energizados e em produtos pirofóricos.
A
T
E 5 Comente de maneira sucinta os aspectos relativos ao uso do pó para
A a extinção de incêndios.
S
I R.: O pó utilizado para combater o incêndio, conhecido como pó químico
N
I seco, passou a ser denominado pó para a extinção de incêndio a partir do
S
T
início da década de 90. Trata-se de pó constituído de pequenas partículas
R de: bicarbonato de potássio ou de sódio, para combater incêndios em gases
O
S ou líquidos inflamáveis e combustíveis sólidos ou fosfato monoamônico,
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 21
NEAD
indicado para o combate de incêndio em combustíveis sólidos, em líquidos
ou gases e em equipamentos elétricos energizados. A qualquer um destes
tipos são adicionadas substâncias para evitar a absorção de umidade e a
formação de “pedras”, mantendo a condição adequada de fluidez ao pó. A
extinção quase imediata da chama, quando o pó é aplicado diretamente sobre
a mesma, ocorre devido às seguintes características extintoras: abafamento
– o pó ao ser aquecido pelo fogo se decompõe termicamente e libera dióxido
de carbono e vapor d’água, que isolam o oxigênio (comburente) da reação
química de combustão; resfriamento – o calor liberado na combustão é
absorvido pelo pó; diminuição da radiação das chamas – o combustível é
protegido do calor radiado pela nuvem produzida pelo pó sobre as chamas;
rompimento da reação em cadeia – quando aplicado sobre a chama o pó
influencia a concentração de íons resultantes da reação em cadeia, diminuindo
sua capacidade de reação com o comburente e como resultado a chama se
apagará.

6 Apresente sucintamente os aspectos inerentes à aplicação do gás


carbônico no combate a incêndios.

R.: Trata-se de gás inerte de grande utilização, também denominado


dióxido de carbono (CO2) ou anidrido carbônico. A extinção ocorre por
abafamento, pois dilui e retira o oxigênio presente na combustão e também
por resfriamento, por sua baixa temperatura. Não é condutor de eletricidade e,
portanto, recomendado para combate a incêndios em equipamentos elétricos
P
energizados. Também é indicado para a extinção de incêndio em líquidos R
ou gases inflamáveis. Por não deixar resíduos, torna-se indicado para locais E
V
com equipamentos sensíveis à umidade, como computadores, por exemplo. E
N
Em razão de que seu poder de resfriamento é inferior ao da água, não se Ç
recomenda o gás carbônico para incêndios em combustíveis sólidos. Por ser Ã
O
um gás asfixiante, também não se recomenda o seu uso por ação humana
N
em ambientes confinados. O

C
O
M
TÓPICO 4 B
A
T
1 A norma regulamentadora NR-23 – Proteção contra incêndios E

estabelece que todos os estabelecimentos deverão possuir extintores A

portáteis para possibilitar o combate ao fogo em sua fase inicial. S


Estabelece também que os aparelhos devem ser adequados à classe I
N
de fogo a ser extinto. Descreva os tipos de extintores portáteis e as I
S
respectivas classes de fogo para as quais são indicados. T
R
O
S
22 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
R.: O extintor de espuma é indicado para combate aos fogos classe A e
B. O extintor de gás carbônico (CO2) deverá ser usado preferencialmente
para combate aos fogos das classes B e C, também é admitido o seu uso
no combate aos fogos de classe A. O extintor de pó químico seco para
utilização no combate aos fogos de classes B e C. Para combate do fogo de
classe D, o pó químico deverá ser especial e apropriado para cada material
combustível. O extintor de água pressurizada ou a água-gás é indicado para
utilização no combate aos fogos classe A. O balde de areia poderá ser usado
como variante para extinção por abafamento nos fogos de classes B e D e a
limalha de ferro fundido poderá ser usada como variante para extinção por
abafamento nos fogos de classe D.

2 Discorra sucintamente os critérios a serem atendidos, de acordo


com a NR-23 – Proteção contra incêndios, para a determinação da
quantidade e distribuição dos extintores a serem instalados em todos
os estabelecimentos ou locais de trabalho.

R.: A NR-23 determina que deverá haver no mínimo dois extintores para cada
pavimento. Esta norma estabelece também que a quantidade de unidades
extintoras é estabelecida em função da área protegida por cada unidade
e da distância máxima a ser percorrida. Porém, a área protegida por cada
unidade extintora e a distância máxima a ser percorrida dependem da classe
de ocupação segundo a Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil do IRB – Instituto
de Resseguros do Brasil. A unidade extintora é determinada em função do
P
R tipo de substância e da capacidade dos extintores.
E
V
E 3 Discorra sucintamente sobre as exigências da NR-23 – Proteção
N
Ç contra incêndios relativa à sinalização e localização dos extintores.
Ã
O
R.: A NR-23 estabelece que os extintores deverão estar posicionados em
N
O locais de fácil visualização, de fácil acesso e onde haja menor probabilidade
C
de ter o acesso bloqueado em caso de incêndio. O extintor deve ser instalado
O em local assinalado por uma seta larga vermelha com bordas amarelas ou
M
B por um círculo vermelho. No piso abaixo do extintor deverá ser pintada uma
A
T
área de no mínimo 1m x 1m. Esta área do piso nunca poderá ser obstruída. A
E parte superior do extintor não deverá estar a mais de 1,60 metro do piso. Os
A rebordos dos baldes contendo material para a extinção do fogo não poderão
S
estar a uma distância acima do piso menor do que 0,60 m e nem maior do
I que 1,50 m. Quando os extintores estiverem sobre rodas deverá se garantir
N
I sempre o seu livre acesso para qualquer ponto da fábrica. Segundo a NR-
S
T
23, não se admite que pilhas de materiais deixem encobertos os extintores.
R
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 23
NEAD
4 Apresente resumidamente os quesitos estipulados pela NR-23 –
Proteção contra incêndios inerentes à inspeção de extintores.

R.: A NR-23 estabelece que cada extintor existente na empresa deverá ter
uma ficha para registrar as informações de controle de inspeção. Cada mês
deverá ser inspecionado visualmente cada extintor examinando seu aspecto
externo; estado de conservação dos lacres; o manômetro daqueles extintores
do tipo pressurizado; se não está entupida a válvula de alívio e o bico do
extintor. Uma etiqueta de identificação deve estar fixada ao corpo do extintor
e protegida contra possíveis danos aos dados que devem estar registrados
nela. Estes dados devem ser: data em que o extintor foi carregado, data para
a sua recarga e o número de identificação. Os extintores de pressão injetada,
a cada semestre deverão ser pesados. Em caso de perda de peso superior a
10% do peso original, a sua recarga deve ser providenciada. A recarga anual
do extintor de espuma deverá ser providenciada. As recargas dos extintores
deverão ser realizadas por empresas certificadas pelo INMETRO.

TÓPICO 5

1 Discorra sucintamente sobre a extinção por meio de água estipulada


pela norma regulamentadora NR-23 – Proteção contra incêndios.

R.: A extinção por meio de água é exigida pela norma regulamentadora NR- P
23 – Proteção contra incêndios, para os estabelecimentos que desenvolvem R
E
atividades industriais com 50 empregados ou mais, para que se possa V
extinguir o fogo de classe A na fase inicial, a qualquer tempo. Para isto, E
N
este sistema de proteção por água deverá contar com uma reserva de Ç
Ã
água específica e pressão de água adequada. A água deverá ser captada O
por pontos situados em locais de fácil acesso e mantidos protegidos contra N
qualquer possibilidade de serem danificados. Estes pontos disponíveis para O

a captação da água e as tubulações do sistema deverão ser testados com C


frequência com o objetivo de se evitar a acumulação de resíduos. Ainda de O
M
acordo com a NR-23, nunca poderá ser empregada a água para o combate B
A
aos fogos: de Classe B, exceto se for pulverizada na forma de neblina; de T
Classe C, exceto quando se tratar de água pulverizada; e de Classe D. Com E

relação ao emprego da água por meio de chuveiros automáticos (sprinklers), A

as exigências da referida norma são as seguintes: os seus registros deverão S


estar sempre abertos, somente se admitindo o fechamento dos mesmos por I
N
ordem do responsável pela manutenção e inspeção quando realizar estas I
S
operações. Para assegurar a dispersão da água de maneira eficaz, deve-se T
manter um espaço de pelo menos 1,0 m na região abaixo e ao redor de cada R
O
ponto de saída dos chuveiros automáticos. S
24 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
2 O efeito extintor da água, que melhor absorve o calor, pode ser
aumentado ou diminuído, dependendo do modo como é direcionada
sobre o fogo. Os métodos de extinção que podem ser aplicados são:
jato compacto, neblina e vapor. Descreva cada um destes métodos.

R.: O jato compacto é produzido à alta pressão, trata-se de um jato forte de


água proporcionado por um esguicho que possui um orifício (requinte) de
descarga de forma circular. Este método precede a extinção por resfriamento
e o sucesso na extinção depende da imediata proximidade da água ao objeto
incendiado e resultando na vaporização. O jato na forma de vapor é obtido
com a fragmentação da água em partículas de diâmetro microscópico, também
chamada de neblina. Nesta forma de neblina, a água abrange o máximo de
superfície em comparação com a mesma no estado líquido. Isto possibilita
na máxima capacidade de absorção do calor existente. A água, na forma de
neblina, quando utilizada no combate a incêndio é transformada em vapor e
neste estado continua atuando na extinção por abafamento. Desta forma, o
poder de extinção do incêndio por água passa a ser aumentado principalmente
em locais confinados. A água na forma de neblina aplicada pelo sistema
de hidrantes e de mangotinhos proporciona maior eficiência ao combate a
incêndios tanto em locais confinados como em locais abertos, bem como em
líquidos inflamáveis.

3 A exigência relativa à extinção de incêndio por meio de água da NR-


23 pode ser atendida com a instalação de hidrantes, mangotinhos
P
R e chuveiros automáticos (Sprinklers). Discorra sucintamente sobre
E
V
cada um destes sistemas fixos de proteção.
E
N
Ç R.: Os sistemas de proteção por hidrantes e mangotinhos são sistemas fixos
Ã
O
de combate a incêndio com funcionamento sob comando que libera a água
para ser direcionada ao foco do incêndio. Com a vazão de acordo com o grau
N
O do risco de incêndio do local que busca proteger, possibilita a sua extinção
C
ou controle na sua fase inicial. Deste modo, pode-se proceder ao início do
O combate ao incêndio pelos próprios usuários do local antes dos trabalhos da
M
B equipe do Corpo de Bombeiros, além de colaborar com o fornecimento de
A
T
água, o que se torna muito importante principalmente em edifícios altos. Em
E edifícios altos, o hidrante de recalque, localizado no piso, tem a função de
A disponibilizar o fornecimento de água pela viatura do Corpo de Bombeiros
S
ao sistema de proteção fixo existente, que estão integrados. O hidrante de
I recalque deverá possuir uma válvula de retenção que impeça a saída de
N
I água com a abertura do registro. O melhor desempenho do sistema é obtido
S
T
com a maior familiaridade com o mesmo pelos usuários da edificação, para
R que estejam confiantes e motivados a utilizá-lo na ocorrência de um incêndio.
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 25
NEAD
O sistema de proteção por hidrantes pode contar com pontos de captação
de água de uma saída chamada de hidrante de saída simples ou de duas
saídas, chamado de hidrante de saída dupla. O sistema de hidrante de parede
está junto à parede e pode estar dentro de uma caixa ou abrigo, contendo
basicamente: as mangueiras; chaves de mangueira; e esguichos. O sistema de
proteção por mangotinhos apresenta maior facilidade de operação em razão
das pequenas vazões, do menor diâmetro das mangueiras e da disposição
das mangueiras enroladas em carretel, proporcionando mais agilidade nas
ações de combate aos começos de incêndio. O chuveiro automático ou
sprinklers é um sistema fixo de proteção contra incêndio por água. Este
sistema é automático, por entrar em operação quando se inicia um foco de
incêndio, liberando água de forma rápida em uma densidade apropriada ao
risco protegido para controle e extinção do fogo na fase inicial. Em função
do menor tempo decorrido entre ser detectado o incêndio e o início do seu
combate, tem a sua eficácia reconhecida. Além de dispensar a ação humana
para o início do combate ao incêndio, este sistema possui outra característica
importante, relativa ao acionamento do alarme de maneira simultânea com o
início do combate, possibilitando a saída dos usuários da edificação do local
sinistrado com segurança. Quando em operação em grandes áreas sem
compartimentação, como, por exemplo, um galpão destinado a depósito,
este sistema opera como em compartimentação, concentrando a descarga
de água no foco de incêndio e evitando que o fogo se propague, e isto
reduz os danos. Os chuveiros automáticos ou sprinklers são equipamentos
termossensíveis que reagem a uma temperatura previamente determinada,
P
direcionando uma descarga de água sobre uma área apropriada. Possuem R
um dispositivo acionado por um elemento termossensível, como, por exemplo, E
V
solda eutética ou bulbo de vidro. A solda eutética é obtida pela fusão de dois E
N
ou mais metais, formando uma liga com ponto de fusão em temperatura Ç
mais baixa. Normalmente, nos chuveiros são utilizadas soldas compostas Ã
O
de estanho, cádmio, chumbo e bismuto, pois possuem pontos de fusão
N
bem definidos. O chuveiro automático com o dispositivo de acionamento O
termossensível, tipo ampola ou bulbo, é constituído de uma ampola de vidro C
especial, contendo em seu interior um líquido que se expande e uma bolha O
M
de ar. Com a expansão do líquido pela ação do calor, a bolha de ar que está B
no interior da ampola é comprimida e é absorvida pelo líquido, provocando A
T
um aumento rápido da pressão até romper o bulbo e, desta forma, a válvula E

ou o tampão é liberado. Os chuveiros automáticos, com relação à descarga A


de água, podem ser classificados em: chuveiro-padrão (spray), chuveiro tipo S
antigo e chuveiro lateral. O chuveiro-padrão (spray) – constituído por defletor I
N
em uma posição que projeta a descarga de água para baixo, com quase I
nada ou muito pouco de água direcionada ao teto. A água é liberada abaixo S
T
do plano do defletor e a distribuição do jato é direcionada totalmente sobre o R
O
foco do incêndio na forma hemisférica. O chuveiro tipo antigo – neste tipo de S
26 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
chuveiro automático o defletor direciona parte da água liberada para o teto e o
restante do líquido é projetado para baixo, com a forma de distribuição do jato
é aproximadamente esférica. O chuveiro lateral (sidewall) – neste sistema a
água é projetada para frente e para os lados, na forma de um quarto de esfera,
sendo que um pouco de água é aspergida para trás, indo contra a parede.

UNIDADE 3

TÓPICO 1

1 O primeiro passo da metodologia para a elaboração do plano de


emergência é o estabelecimento da equipe. Discorra sucintamente
sobre os principais aspectos relativos a este passo.

R.: Na fase inicial da elaboração do plano de emergência, há a necessidade


de algumas determinações relativas à organização da equipe. Para isso, deve
ser providenciado o estabelecimento da autoridade, a declaração da missão
e o estabelecimento de um programa e do orçamento.

P
2 O segundo passo da metodologia para a elaboração do plano de emergência
R é a análise dos riscos e da capacidade de combate a incêndios. Comente
E
V sucintamente as principais características desta etapa.
E
N
Ç R.: A etapa de análise dos riscos e da capacidade de combate a incêndios
Ã
O refere-se à coleta das informações referentes às normas e leis relacionadas
N
às emergências, às formas de se analisar os possíveis riscos de incêndio
O e à capacidade disponível de ação objetivando o seu combate. Nesta
C coleta de informações devem ser considerados: as diretrizes e políticas
O
M
internas, reuniões com os grupos externos, identificação dos códigos e
B regulamentos, identificação das operações, serviços e produtos que sejam
A
T críticos, identificação dos recursos e capacidades internos, identificação dos
E recursos externos, análise do contrato de seguro e realização da análise de
A vulnerabilidade.
S
I
N
3 Apresente resumidamente o método da Matriz da Análise da
I Vulnerabilidade.
S
T
R
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 27
NEAD
R.: A Matriz da Análise de Vulnerabilidade é constituída de um método simples
de estimar a probabilidade de ocorrência de situações de emergência,
a avaliação do nível de influência dos seus impactos e a avaliação dos
recursos internos e externos de proteção existentes. Esta matriz consiste na
elaboração de uma planilha, em que para cada tipo de emergência possível
de se ocorrer, na empresa ou na comunidade onde a empresa está localizada,
é registrado na primeira coluna, anota-se na coluna correspondente a
avaliação numa escala de 1 a 5. Na segunda coluna é registrada a avaliação
relativa à probabilidade de ocorrência, sendo que a probabilidade mais baixa
é representada pelo número 1 e a probabilidade mais alta é representada
pelo número 5. Na terceira, quarta e quinta colunas, coloca-se o número
de 1 a 5, sendo que o número 1 diz respeito ao baixo nível de impacto e o
número 5 refere-se ao alto nível de impacto. Na terceira coluna registra-se a
avaliação relativa ao impacto humano, ou seja, o impacto para as pessoas
que podem ser afetadas pela situação de emergência. Na quarta coluna é
anotada a avaliação relativa ao impacto ao patrimônio, ou seja, o impacto aos
bens materiais. A quinta coluna está relacionada ao impacto nos negócios da
empresa. Para as anotações da sexta e sétima colunas a avaliação deve ser
feita considerando o grau de proteção ao incêndio relacionado aos recursos,
sendo que se registra numa escala de 1 a 5 o grau respectivo, sendo 1 aos
recursos considerados fortes e 5 os recursos considerados fracos. Na oitava
e última coluna, registra-se a soma dos valores anotados na respectiva linha.
O tipo de emergência que apresentar o maior valor na coluna que apresenta
o total será a emergência de maior gravidade. E ao contrário, aquele em
P
que constar o menor valor será o tipo de emergência de menor gravidade. R
Isto possibilita classificar os tipos de emergências por ordem de gravidade. E
V
E
N
4 Descreva sucintamente o terceiro passo da metodologia para a Ç
elaboração do plano de emergência que trata do desenvolvimento Ã
O
do plano de emergência.
N
O
R.: O plano de emergência deverá contemplar os seguintes itens: sumário C
executivo, elementos da gestão da emergência, procedimentos definidos O
M
para a resposta de emergência e documentos de apoio. Para que seja B
implementado o plano de emergência, as seguintes ações são necessárias: A
T
identificação dos desafios e priorização das atividades, identificação das E

metas e das etapas; elaboração de uma lista com indicação dos responsáveis A
pelas tarefas e do momento em que serão executadas; equilibrar as áreas S
problemáticas e as deficiências de recursos observadas no preenchimento I
N
da matriz da análise de vulnerabilidade. O processo de desenvolvimento do I
plano abrange as seguintes ações: escrever o plano; estabelecer um programa S
T
para o treinamento; continuar a coordenação das atividades com órgãos R
O
S
28 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
externos; manter contato com as outras áreas da empresa; analisar, realizar
treinamentos e revisar o plano; obter a aprovação final e distribuir o plano.

5 Discorra sobre os principais aspectos inerentes à implementação


do plano de emergências que corresponde ao quarto passo da
metodologia para a elaboração do plano de emergência.

R.: Além de implicar sua execução durante uma emergência, a implementação


do plano de emergência envolve: a execução das recomendações feitas na
fase de análise de vulnerabilidade; a integração do plano com as operações
da empresa; o treinamento dos empregados e a avaliação. O plano de
emergência deve estar integrado com as demais operações da empresa e
deve formar parte da cultura da empresa. Para tanto, torna-se necessário
o desenvolvimento de atividades que possibilitem: despertar a atenção do
pessoal para o tema, treinar e educar o pessoal, testar os procedimentos
e o envolvimento de todos os níveis de gerência e de todos os setores e,
ainda se necessário, o envolvimento da comunidade no planejamento. Assim
como todos os empregados, os visitantes devem ter também algum nível de
integração com o plano de emergência da empresa ou até mesmo participar
de um treinamento específico. Este nível de integração pode ser adquirido
através da realização periódica de diálogos ou simples conversas com o
objetivo de analisar as ações e os treinamentos para o uso apropriado dos
equipamentos pelas equipes de resposta, treinamentos para a evacuação
do pessoal e exercícios com uma simulação bem próxima da situação real.
P
R Para que um plano de treinamento possa ser desenvolvido é necessária a
E
V
definição de responsabilidades. Para isto, além de serem destinadas aos
E empregados, devem ser consideradas as necessidades de informações e
N
Ç de treinamento para visitantes, terceirizados e para aquelas pessoas com
Ã
O
papéis específicos designados no plano. Pelo menos uma vez por ano deve
ser realizada uma auditoria nas instalações para registrar as deficiências.
N
O

C
6 Comente de maneira sucinta a respeito da gestão de emergências
O que é relativa ao quinto passo da metodologia para a elaboração de
M
B emergência.
A
T
E R.: O comando das operações de resposta às emergências deve ser exercido
A por uma pessoa que assuma de maneira formal o cargo e a chefia das
S
operações para o atendimento das ocorrências. Dentre as recomendações
I a serem praticadas nos exercícios com simulações de situações próximas
N
I da situação real destacam-se: as sete funções de comando na gestão da
S
T
emergência: 1. Assumir, comprovar e posicionar o comando; 2. avaliar a
R situação; 3. organizar, manter e controlar as comunicações; 4. reconhecer a
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 29
NEAD
estratégia a ser adotada, desenvolver um plano de combate e designar; 5.
estabelecer o atendimento na condição de emergência; 6. examinar, avaliar
e revisar o plano de combate; e 7. dar continuidade, transferir e concluir o
comando. - Elaborar uma planilha para registrar todas as informações
importantes, tais como: croqui do local, as situações de combate designadas
para as equipes e os comandantes de cada equipe. No comando da gestão
de qualquer emergência, deve-se procurar conhecer o tipo de emergência
e sua intensidade. Se for um dos tipos de emergência previsto, devem-se
acionar os procedimentos previamente ensaiados. No caso de tratar-se
de um tipo de emergência não previsto do plano de emergência, deve ser
estabelecido um plano específico de ações para este tipo de emergência
e indicar as tarefas necessárias e as pessoas que devem executá-las.
Para melhor definir o cenário para ser utilizado nas simulações próximas
da situação real e também para aplicação na situação de emergência real,
devem ser considerados certos fatores. São fatores tais como: o horário,
o local e condições climáticas. Há também os fatores inerentes ao tipo de
emergência, ao prédio e às instalações sinistradas. Em casos de incêndio
na edificação, podem ser considerados fatores como: o pavimento atingido,
o risco de propagação, o tipo de construção e as características dos locais
vizinhos. Outros fatores relativos às consequências que também devem ser
considerados são: as pessoas em risco, possíveis danos ao meio ambiente
e os objetos de maior valor a serem preservados. Há também a necessidade
de se obter as informações sobre os recursos existentes. O local onde se
desenvolve a situação de emergência deve ser isolado logo após a sua
P
descoberta. A própria pessoa que descobre a situação, se possível, deve R
buscar tornar o local seguro e controlar o acesso. Para esta operação de E
V
isolamento, devem-se tomar as precauções necessárias para que ninguém E
N
seja colocado em risco. Os cuidados básicos de segurança são ações tais Ç
como: fechar as portas e janelas; colocar barreiras temporárias após a retirada Ã
O
das pessoas com segurança e fechar arquivos e gavetas. Deve-se assegurar
N
que operações mais específicas de segurança somente sejam executadas O
por pessoal treinado. O comando das operações de emergência é passado C
para a autoridade pública que estiver presente no local. Para que isto ocorra O
M
da melhor maneira possível, recomenda-se que previamente se estabeleça B
um acordo entre a empresa sinistrada e as organizações de resposta externa. A
T
A pessoa da empresa que estiver no comando das operações de resposta E

interna fornece ao comandante da equipe de resposta externa, geralmente A


um oficial do Corpo de Bombeiros, um relatório completo da situação. As S
comunicações em emergências são fundamentais para: alertar as pessoas I
N
sobre os perigos, coordenar todas as atividades de resposta, manter familiares I
e empregados que estiverem de folga informados sobre as ocorrências, S
T
manter contato com fornecedores e clientes. Deve ser desenvolvido um R
O
S
30 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
programa para tratamento de todas as contingências. E determinar as ações
direcionadas à restauração dos serviços; estabelecer as necessidades de
suporte das comunicações para cada função dos negócios da empresa,
sendo que este suporte pode ser oferecido por opções como: telefones e
mensageiros. As unidades da empresa podem necessitar desempenhar
funções específicas em uma emergência e para isto deve-se fornecer sistema
de comunicação necessário.

TÓPICO 2

1 As brigadas de incêndio são classificadas, de maneira mais


simplificada, em três grupos: brigadas de incêndio, brigadas de
abandono e brigadas de emergência. Discorra sobre cada um destes
grupos.

R.: Brigadas de incêndio: são as brigadas designadas para combater os


incêndios nas edificações na sua fase inicial e constituída por funcionários
treinados de vários setores da empresa e que ocupam os vários pavimentos
das edificações da empresa. Brigadas de abandono: são formadas pelos
funcionários especificamente treinados para operacionalizar a retirada do
pessoal que ocupa a edificação. Em razão de saírem do local, juntamente
com o pessoal, em situações de emergência, estes funcionários não
P
participam das ações da brigada de incêndio. Brigadas de emergências:
R são aquelas que realizam as operações das brigadas de incêndio e também
E
V as atividades das brigadas de abandono. Estas brigadas atuam nas situações
E
N
de emergências específicas, tais como: vazamento de produtos perigosos,
Ç inundações, explosões etc.
Ã
O

N
2 Comente a respeito dos fatores a serem considerados no
O dimensionamento da brigada e do método simples de verificação da
C adequação do número de brigadistas.
O
M
B R.: Para o dimensionamento da brigada devem ser considerados os seguintes
A
T fatores: os equipamentos de prevenção e combate existentes devem atender
E
às normas estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros; deve haver número
A suficiente de pessoal habilitado para a operação dos equipamentos de
S proteção; por segurança, recomenda-se que um hidrante de parede seja
I
N
operado por três pessoas habilitadas, no mínimo; a rapidez e eficiência no
I manuseio de duas unidades extintoras por uma pessoa habilitada ocorrem
S
T nos primeiros cinco minutos após um sinistro e em caso de incêndio em uma
R
O
edificação. Nunca serão utilizados todos os hidrantes existentes ao mesmo
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 31
NEAD
tempo. Um método simples de verificação da adequação do número de
brigadistas considera que o número de brigadistas necessários é a metade
da soma do número de hidrantes multiplicado por três com a metade do
número de extintores.

3 As situações de abandono do local são divididas em abandono


coordenado e abandono orientado. Descreva as ações das brigadas
em cada uma destas situações.

R.: No abandono coordenado, as ações da brigada treinada atendem a


um plano previamente estabelecido, formado por um conjunto de regras
e atividades a serem atendidas pelos seus membros. Neste plano, a cada
membro é designada uma função específica e o pessoal é treinado para
as situações de emergência, sabendo como agir durante a operação de
abandono do local. No abandono orientado, a brigada treinada coloca-se em
locais predeterminados durante a ocorrência de uma situação de emergência
e orienta os ocupantes indicando o caminho que deverá ser percorrido para
a saída rápida e segura da edificação. É indicado para os casos em que o
pessoal não conhece os procedimentos a serem adotados, como normalmente
ocorre em shoppings, lojas de departamentos e outros locais de acesso ao
público em geral.

4 Na organização da brigada de abandono coordenado os componentes


devem ter as seguintes funções: coordenador-geral, coordenador
P
de andar, puxa-fila, cerra-fila e o auxiliar. Discorra sobre cada uma R
destas funções. E
V
E
N
R.: O coordenador-geral, com a responsabilidade por todas as decisões e Ç
operações de abandono, tem as seguintes atribuições: determinar o início Ã
O
das operações de abandono; controlar a saída das pessoas ocupantes
N
de todos os pavimentos e liberar ou proibir o retorno das pessoas aos O
locais sinistrados. O coordenador de andar, com a responsabilidade pelo C
controle das atividades de abandono dos ocupantes do seu pavimento, tem O
M
as seguintes atribuições: determinar a organização dos ocupantes em fila; B
conferir e verificar visualmente se estão todos os ocupantes de seu andar A
T
na fila; inspecionar todas as áreas do pavimento sob sua responsabilidade; E

determinar a saída do local o mais rápido possível pelos ocupantes do local A


sinistrado; conferir todo o pessoal verificando em uma listagem elaborada S
previamente logo após a chegada ao local externo preestabelecido para a I
N
reunião dos mesmos. Dispensar atenção especial para as pessoas portadoras I
de necessidades especiais, pessoas idosas, crianças e gestantes. O puxa- S
T
fila é a pessoa de cada pavimento da edificação que é indicada para ser a R
O
primeira integrante da brigada de abandono. É responsável para iniciar a S
32 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
saída do local de maneira organizada, com as seguintes atribuições: assumir
o local indicado previamente assim que ouvir o alarme indicando uma
situação de emergência no local; determinar a velocidade a ser desenvolvida
durante a saída de acordo com o treinamento específico recebido; auxiliar
na manutenção da ordem e da calma do grupo; formar a fila indiana para
a saída com a intercalada, homem e idoso, homem e mulher, e criança. O
cerra-fila é a pessoa de cada pavimento da edificação que é indicada para ser
a última integrante da brigada de abandono. É responsável pelo fechamento
de todas as portas existentes no trajeto após passarem por elas, com as
seguintes atribuições: auxiliar o coordenador do andar a conferir o pessoal
da fila; evitar a flutuação da fila; proibir: brincadeiras, espaçamento entre os
integrantes, conversas em excesso ou atrasos na saída; auxiliar as pessoas
que sofrerem mal súbito ou acidentes. O auxiliar é a pessoa que integra a
brigada de abandono à qual não é determinada uma função específica. Esta
pessoa, normalmente identificada por um bóton, pode realizar diversas tarefas,
tais como: substituir o cerra-fila ou o puxa-fila ou mesmo o coordenador de
andar, em caso de falta, e auxiliar a vistoriar as áreas do local sinistrado.

5 O que deve ser feito nos casos em que não é possível a formação de
uma brigada de abandono com treinamento coordenado?

R.: Nos casos em que não é possível a formação de uma brigada de


abandono com treinamento coordenado, deve ser montado um plano de
abandono do tipo orientado adicionando a função de monitor para o trajeto,
P
R com a responsabilidade de orientar o fluxo das pessoas para as saídas
E
V
mais próximas e mais adequadas, posicionando-se nos pontos estratégicos
E visando facilitar a visualização e também a saída rápida e segura do local
N
Ç pelos ocupantes.
Ã
O
6 O treinamento periódico dos integrantes da brigada é fundamental
N
O para a execução do abandono do local. Também é necessária a
C
participação de palestras sobre as principais orientações relacionadas
O aos procedimentos básicos. Descreva estes procedimentos.
M
B
A
T
R.: Apanhar os seus pertences pessoais; maneiras corretas de desligamento
E dos equipamentos elétricos; encaminhar-se ao local indicado previamente
A no plano de abandono; no caso de estar acompanhado por visitantes,
S
acompanhá-los até a fila e colocá-los à sua frente na mesma e orientá-las
I quanto aos procedimentos necessários. Você é considerado responsável por
N
I eles; nunca usar os elevadores; não fume e nem ria; a operação de saída
S
T
nunca poderá ser interrompida; nunca retornar ao local sinistrado; ao alcançar
R o andar térreo, dirigir-se para o local designado previamente para a reunião
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 33
NEAD
do pessoal; manter-se em silêncio e aguardar a verificação visual e rápida
efetuada pelo coordenador de andar; obedecer às orientações dadas pelos
componentes da brigada de abandono; andar em ordem, permanecer na fila
indiana e evitar a sua flutuação; evitar a produção de ruído desnecessário e
não retirar a roupa do corpo.

7 Como primeira medida e antes de iniciar o atendimento a possíveis


vítimas, devem ser observadas as características do local, eliminar todos
os riscos potenciais para a vítima, para o socorrista e para os terceiros.
Relacione os procedimentos a serem observados nestas situações.

R.: Sinalização e isolamento adequado do local de atendimento; verificação


da utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado; em
todos os casos deve-se acionar o Corpo de Bombeiros pelo telefone de
emergência 193; liberação com segurança e com a maior rapidez possível
da via trafegável; atenção especial a outros riscos, tais como: contaminação,
agressões vindas de terceiros, explosões etc.

8 Comente sucintamente sobre cada um dos passos do método de


análise primária da vítima.

R.: O método de análise primária da vítima é conhecido como método Dr.


ABCDE. Esta nomenclatura é formada com as iniciais em inglês da sequência
das seguintes ações: D – danger (perigo): trata dos procedimentos descritos P
na segurança de cena. R – responsive (responsividade): verificação do nível R
E
de consciência da vítima. Esta verificação é realizada com as seguintes V
ações: chamar a vítima por meio de estímulo verbal e tátil, por três vezes, no E
N
mínimo, ou colocar a mão no ombro e perguntar se a vítima está bem. Diante Ç
Ã
da confirmação do estado de inconsciência da vítima, deve ser aplicado o O
colar cervical e solicitar ajuda imediatamente. A – airway (liberação das vias N
aéreas): ação de desobstrução das vias aéreas, verificando a presença de O

pequenos objetos na boca da vítima. B – breathing (respiração): na hipótese de C


não serem observados nos sentidos da vítima a sequência ver, ouvir e sentir, O
M
deve-se realizar duas ventilações de resgate, de preferência com a aplicação B
A
de barreira, máscara ou do reanimador manual e, se não for possível utilizar T
estes equipamentos, aplicar a respiração boca a boca, como último recurso. E

C – circulation (circulação): deve ser verificada a presença de pulso apalpando A

o pulso central da pessoa adulta ou da criança ou braquial no caso de ser S


um bebê. Caso não for observada a presença de pulso, deve ser iniciada I
N
imediatamente a reanimação cardiorrespiratória, com a compressão torácica. I
S
Se houver disponibilidade, pode ser fundamental a aplicação do desfibrilador. T
D – disability: distúrbios neurológicos detectados com a aplicação de estímulo R
O
S
34 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
doloroso, simetria do tamanho e forma das pupilas ou abertura espontânea
dos olhos. E – exposition (exposição): observar a existência de possíveis
ferimentos ou lesões retirando as vestes para o diagnóstico.

TÓPICO 3

1 Apresente a definição de sistema de detecção e alarme de incêndio


(SDAI).

R.: O sistema de detecção e alarme de incêndio (SDAI) é constituído por


equipamentos interligados com o objetivo de produzir um alarme ou ativar
uma ação de maneira automática para a extinção do fogo caso seja acionado
um dos seus componentes em razão da presença de uma das possíveis
características físico-químicas apresentadas por um incêndio.

2 Entre os componentes de controle do SDAI há a central de detecção e


alarme, a central supervisora e a subcentral. Descreva resumidamente
cada um destes componentes.

R.: A central de detecção e alarme de incêndio é um equipamento que, além


de recepcionar os sinais provenientes dos circuitos de detecção e alarme
e convertê-los em indicativos adequados, comanda e controla os outros
P componentes do sistema. A central supervisora é interligada a uma ou
R várias subcentrais, por intermédio de uma fiação própria. Esta rede de fiação
E
V é controlada, contra um possível curto-circuito ou contra uma interrupção
E
N da interligação, pela central supervisora, que também pode atuar sobre
Ç as subcentrais. Porém, no caso de interrupção da interligação com uma
Ã
O subcentral, a mesma deve ter uma programação própria de funcionamento.
N A subcentral é constituída por todos os componentes relativos à supervisão
O dos circuitos de detecção e de comando com programação e fonte de bateria
C própria, é uma central de detecção, controle e alarme autônomo. Mesmo
O
M supervisionada por outra central, a subcentral, em caso de alarme, pode
B ativar os alarmes, os controles e a sinalização independentemente do controle
A
T da central que a supervisiona. O controle da subcentral é feito por meio da
E
supervisão dos circuitos realizada pela central supervisora. Esta subcentral
A poderá ter controles manuais externos, porém, em situações nas quais o lugar
S de instalação da mesma não pode ser vigiado de maneira permanente, e de
I
N forma a se evitar acionamentos indevidos. Devem-se manter estes controles
I cobertos com dispositivos que somente permitam sua abertura por pessoal
S
T autorizado.
R
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 35
NEAD
3 O painel repetidor é um componente do SDAI destinado à sinalização.
Apresente suas características de funcionamento.

R.: Destina-se à sinalização de maneira visual e/ou sonora, das ocorrências


detectadas no local da instalação. O comando deste equipamento é realizado
pelos detectores ou pela central. Pode ter os indicadores do tipo sinótico em
que no quadro está desenhada a planta da edificação contendo a indicação
da região supervisionada ou ter os indicadores com texto escrito.

4 O detector automático pontual é um dispositivo ativado pela presença


de fenômenos químicos ou físicos que ocorrem na área contida dentro
do raio de ação do mesmo e indicando um princípio de incêndio.
Discorra sucintamente sobre os tipos de detectores do SDAI.

R.: O detector automático de temperatura é ativado pela presença de


fenômenos físicos. Atua quando a temperatura do ambiente ou a variação
dela num determinado espaço de tempo verificada no local de instalação
ultrapassar um valor predeterminado. O detector automático de fumaça
atua na presença de fenômenos químicos e é ativado pela presença de gases
e/ou partículas visíveis ou não, e também de outros produtos decorrentes
da combustão na região abrangida pelo seu raio de ação no local de sua
instalação. Os dois tipos de detectores automáticos de fumaça são: os iônicos,
que são utilizados em locais onde há possibilidade de formação de combustão,
podendo ser invisível ou de fumaça, antes da propagação do incêndio; e os
P
óticos, que são utilizados em locais onde há expectativa de formação de R
fumaça, antes da propagação do incêndio e funcionam por obscurecimento e E
V
por reflexão. O detector linear atua na ocorrência da presença de gases e/ou E
N
partículas, tanto visíveis como invisíveis, e dos demais produtos decorrentes Ç
da combustão, ou nos casos de variação anormal da temperatura verificados Ã
O
ao longo de uma linha física ou imaginária de detecção formada pela ligação
N
entre o transmissor e o receptor dos sensores óticos automáticos posicionados O
nos pontos extremos desta linha. O detector automático de chama está C
programado para atuar na ocorrência, dentro da área de captação deste O
M
equipamento, de uma radiação de energia, tanto dentro como também fora B
do espectro visível, decorrente de um incêndio em sua fase inicial. A
T
E

5 O SDAI possui também acionador manual, indicadores e avisadores. A


Descreva estes componentes. S
I
N
R.: O acionador manual, após ser acionado pelo usuário da edificação, I
transmite a informação indicando um princípio de incêndio. O indicador S
T
sinaliza de maneira visual ou sonora, quando acionado de maneira automática R
O
S
36 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
pela central ou pelos acionadores manuais, as ocorrências relativas ao
sistema de detecção e alarme de incêndio. Pode ser sonoro quando emite
sinais acústicos ou visual quando emite sinais visuais. O avisador é controlado
pela central e destinado a chamar a atenção dos usuários que ocupam a área
em perigo das edificações em perigo. Pode ser avisador sonoro e visual de
alerta, componente que emite tanto sinais visuais como audíveis, combinados.
Contudo, não se permite a utilização de somente avisadores visuais em
locais ocupados por pessoal não qualificado. Nestes locais, o sistema deve
ser complementado com avisador acústico. O avisador utilizado nos casos de
alertas aos obstáculos, às saídas de emergência e outras situações, pode ser
somente do tipo visual, desde que não seja utilizado como primeiro alarme.

6 O circuito de detecção do SDAI é o circuito que possui instalados


nele os acionadores manuais, detectores automáticos ou outros tipos
de sensores do sistema de detecção e alarme. Descreva os circuitos
componentes do SDAI.

R.: O circuito de detecção classe A possui uma linha de retorno à central,


para evitar que seja paralisado o seu funcionamento no caso de ocorrer
uma interrupção em qualquer ponto do circuito. Recomenda-se que esta
linha de retorno siga um trajeto diferente do trajeto da linha proveniente da
central à qual o circuito está interligado. O circuito de detecção classe B é
desprovido da linha de retorno à central, de forma a evitar uma paralisação
no funcionamento por eventual interrupção em qualquer ponto. No circuito
P
R de sinalização e de alarme estão instalados os avisadores e/ou indicadores.
E
V
O circuito auxiliar destina-se à supervisão e/ou ao comando de componentes
E relacionados à prevenção e/ou combate a incêndio.
N
Ç
Ã
O
7 Descreva as características da proteção necessária contra a ação do
fogo e defeitos.
N
O

C
R.: Esta proteção dos circuitos de alarmes, detecção, controles auxiliares,
O alimentação, central, sinalização e fiação de interligação visa garantir o
M
B funcionamento do sistema por um período de tempo que seja suficiente para
A
T
proteger vidas e patrimônio.
E

A 8 Descreva os aspectos do funcionamento do alarme geral.


S
I R.: O acionamento de forma simultânea de todos os alarmes para o início
N
I das operações de abandono do local, inclusive a sinalização, é realizado por
S
T
este alarme com programação específica na central. De acordo com o tipo de
R edificação e de sua ocupação e do tipo de central utilizada, considerando os
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 37
NEAD
riscos a serem supervisionados é definida a forma de se ativar este alarme
e os elementos de segurança contra o mau uso deste alarme.

9 Apresente as características dos sistemas de detecção e alarme de


incêndios convencional e endereçável.

R.: O sistema convencional é um sistema simples e por esta razão as


informações tratadas no sistema são limitadas. Neste sistema são geradas
informações baseadas na transmissão das informações relativas aos níveis
de tensão apresentados pelo circuito. Os níveis de informações produzidas
na central são limitados a quatro situações: falha, alarme, operação normal
e circuito aberto ou em curto. Estas centrais não possuem uma central de
processamento das informações. O sistema endereçável conta com uma
central de processamento das informações e é capaz de disponibilizar a exata
localização do ponto onde foi acionado o alarme. A central de processamento
controla todo o sistema e apresenta as informações por meio de visor de cristal
líquido. Neste sistema, há uma limitação do número de componentes, pois
o processamento das informações torna-se lento na medida em que ocorre
o aumento do número de endereços. Como cada fabricante desenvolve sua
própria codificação, somente se comunicam os equipamentos do sistema do
mesmo fabricante.

10 O sistema microprocessado, também conhecido como sistema


inteligente por utilizar a tecnologia digital, permite transmitir de
P
maneira simultânea as várias informações que transitam no sistema R
por meio de um único canal de transmissão. Apresente as vantagens E
V
e desvantagens apresentadas por este sistema em comparação com E
N
os demais. Ç
Ã
O
R.: Este sistema apresenta as seguintes vantagens em comparação com
N
os outros tipos: gerencia maior número de informações ao mesmo tempo; O
propicia informações mais detalhadas; fornece informações mais confiáveis; C
possibilita ações mais complexas, e é capaz de integrar, além de informações O
M
relativas à detecção e alarme, também as informações relacionadas com B
a supervisão e/ou segurança. Dentre as desvantagens apresentadas por A
T
este sistema destacam-se as seguintes: necessitam de operadores mais E

qualificados para a sua operação, e antes de se iniciar a instalação devem A


ser previstas as lógicas de funcionamento. S
I
N
I
S
T
R
O
S
38 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
TÓPICO 4

1 Discorra sobre a atuação da SEDEC e suas finalidades.

R.: A Secretaria Nacional de Defesa Civil – SEDEC é responsável pela


coordenação das atividades de defesa civil no território nacional. O objetivo
da defesa civil é reduzir desastres. Neste sentido, realiza ações direcionadas
à prevenção, à preparação para as emergências e para os desastres, à
resposta aos desastres e à reconstrução, de maneira multissetorial, atuando
nas três esferas governamentais – federal, estadual e municipal contando com
a participação da comunidade. A finalidade da Secretaria Nacional de Defesa
Civil, do Ministério da Integração Nacional está baseada no desenvolvimento
das seguintes atividades principais: articulação e coordenação das ações
de Defesa Civil; promoção, articulando com os Estados, os Municípios e o
Distrito Federal, da organização e da implementação das COMDECs, ou
órgãos correlatos e dos NUDECs, ou das entidades correlatas; definição
das áreas que são prioritárias para os investimentos que contribuam para a
minimização das vulnerabilidades dos Municípios, dos Estados, do Distrito
Federal e também das macrorregiões geográficas do Brasil; implantação
e operacionalização do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e
Desastres – CENAD; implementação das ações de maneira articulada
dos órgãos que integram o SINDEC – Sistema Nacional de Defesa Civil;
participação no Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro –
SIPRON, como órgão setorial responsável pela proteção da população nos
P
R casos de emergências radiológicas e/ou nucleares.
E
V
E 2 Descreva a formação do SINDEC.
N
Ç
Ã
O
R.: O Sistema Nacional de Defesa Civil – SINDEC é composto pelos seguintes
órgãos: o Conselho Nacional de Defesa Civil – CONDEC como órgão
N
O superior; a Secretaria Nacional de Defesa Civil – SEDEC como órgão central;
C
as Coordenadorias Regionais de Defesa Civil – CORDECs como órgãos
O regionais, as Coordenadorias Estaduais de Defesa Civil e do Distrito Federal
M
B - CEDEC como órgãos estaduais e do Distrito Federal, as Coordenadorias
A
T
Municipais de Defesa Civil – COMDECs como órgãos municipais, órgãos
E setoriais e órgãos de apoio.
A

S
3 Apresente a estrutura do CONDEC e sua finalidade.
I
N
I R.: O CONDEC forma parte da estrutura regimental do Ministério da Integração
S
T
Nacional. É órgão colegiado de caráter deliberativo, normativo e consultivo,
R com a finalidade de formular e deliberar a respeito das diretrizes do governo
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 39
NEAD
em matéria de defesa civil. O CONDEC é formado por um Plenário, um
Comitê Consultivo, pelos Comitês técnicos e pelos Grupos de Trabalho. O
plenário do CONDEC tem como presidente o Secretário Nacional de Defesa
Civil do Ministério da Integração Nacional e é formado por representantes
dos Ministérios e dos órgãos da Administração Pública Federal, nomeados
pelo Ministro de Estado da Integração Nacional. O Comitê Consultivo é uma
unidade de assessoria do CONDEC composto pelos titulares dos órgãos de
defesa civil estaduais, regionais e do Distrito Federal. Os Comitês Técnicos
e os Grupos de Trabalho são estabelecidos pelo Presidente do CONDEC,
objetivando a promoção de estudos e elaboração das propostas sobre
os temas específicos, para serem submetidos ao plenário do Conselho
que determinará no momento da sua criação os objetivos específicos, a
composição e o prazo para o término do trabalho. O CONDEC desenvolve
suas atividades com as seguintes finalidades: aprovação das normas e
procedimentos relacionados à articulação das atividades do governo federal,
com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e também relacionadas
com a cooperação de instituições privadas, buscando coordenar as atividades
de defesa civil; aprovação e atualização da política nacional de defesa civil e
das diretrizes da ação do governo relativas ao tema; emitir recomendações
dirigidas aos vários órgãos, que integram o SINDEC, relativas às atividades
prioritárias que possibilitam a prevenção ou minimização dos desastres
naturais ou os desastres provocados pela ação humana; aprovação dos
critérios para que se declare, homologue e reconheça uma situação de
emergência ou de estado de calamidade pública; aprovação dos programas
P
e planos globais e setoriais preparados pelo SINDEC; decidir a respeito das R
ações de cooperação estrangeira ou internacional, de interesse do SINDEC E
V
de acordo com as normas vigentes; aprovação da composição de comissões E
N
técnicas interinstitucionais para realizar estudos, trabalhos especializados e Ç
pesquisas de interesse da defesa civil; designação de grupos de trabalhos Ã
O
interinstitucionais emergenciais visando à articulação e agilidade das ações do
N
governo federal nas situações de desastre de grande intensidade; aprovação O
dos critérios técnicos a serem observados na análise e aprovação das obras C
e dos serviços, direcionados à prevenção dos riscos, minimização dos O
M
danos e recuperação das áreas danificadas pelos desastres; elaboração do B
regimento interno, que determinará a respeito do seu funcionamento, bem A
T
como apresentará propostas de alterações; encaminhamento do regimento E

interno para a aprovação do Ministro de Estado da Integração Nacional. A

S
4 Discorra sobre as finalidades da CORDEC. I
N
I
R.: As CORDECs têm como finalidade: tornar compatíveis e consolidados S
T
os programas e os planos estaduais de Defesa Civil relacionados ao R
O
planejamento regional; a realização de estudos a respeito da probabilidade S
40 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
de ocorrência de desastre de qualquer origem, a respeito de sua incidência,
extensão e consequência; e a coordenação das ações regionais de Defesa
Civil nas suas áreas de atuação nas regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste,
Sul e Sudeste.

5 Apresente as finalidades das atividades das CEDECs.

R.: As CEDECs são encarregadas de desenvolver suas atividades com as


seguintes finalidades: articulação, coordenação e gerenciamento das ações
de defesa civil em nível estadual; elaboração e implementação dos programas,
planos e projetos, em nível estadual, relacionados ao tema; capacitação
dos recursos humanos para o desenvolvimento das atividades de defesa
civil; e promoção da inclusão dos princípios de defesa civil, nos currículos
escolares da rede estadual e do Distrito Federal de Ensino Fundamental e
Médio, fornecendo todo o apoio ao pessoal docente no desenvolvimento de
material pedagógico-didático para essa finalidade.

6 Descreva as finalidades da COMDEC e do NUDEC.

R.: As COMDECs, ou os órgãos correlatos, desenvolvem atividades com


as seguintes finalidades: articulação, coordenação e gerenciamento das
atividades de defesa civil em nível municipal; promoção de uma ampla
participação da comunidade nas atividades inerentes à defesa civil, em
especial em relação às respostas a desastres e à reconstrução; promoção de
P
R uma mobilização da comunidade e a implantação de NUDECs, ou instituições
E
V
correlatas, em especial nas escolas de nível médio e fundamental, e nas áreas
E de riscos intensificados e, também a implantação de programa de treinamento
N
Ç das pessoas voluntárias; promoção de sua articulação com as Regionais
Ã
O
Estaduais de Defesa Civil – REDEC, ou os órgãos correlatos, e a participação
ativa dos Planos de Apoio Mútuo – PAM, de acordo com o princípio de auxílio
N
O mútuo entre os Municípios; e promover a criação e a articulação de centros
C
de operações e desenvolver atividades relacionadas à monitorização, alarme
O e alerta, com a finalidade de otimizar a previsão de desastres. Os NUDECs,
M
B ou as entidades correlatas, atuam com as seguintes finalidades: desenvolver
A
T
a avaliação dos riscos de desastres e preparar mapas temáticos relativos às
E ameaças, as vulnerabilidades dos cenários e às áreas de riscos intensificados;
A promover medidas preventivas estruturais e não estruturais, objetivando a
S
redução dos riscos de desastres; elaborar planos de contingência e destinados
I às operações, com o objetivo de dar resposta aos desastres e de exercícios
N
I de simulação, para melhorá-los; treinar as pessoas voluntárias e as equipes
S
T
técnicas para a atuação em situações de desastres; desenvolver articulações
R com os órgãos de monitorização, alerta e alarme, objetivando a otimização
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 41
NEAD
da previsão de desastres; e organizar planos de chamadas, objetivando a
otimização do estado de alerta em situações de desastre iminente.

7 Apresente de maneira sucinta as principais finalidades de cada órgão


setorial do SINDEC.

R.: Ministério da Justiça: preservar a ordem pública, a segurança das pessoas


e do patrimônio nas regiões em situação de desastre; Ministério da Defesa:
coordenação das operações articuladas das Forças Singulares; Ministério das
Relações Exteriores: relacionamento com outros países e com organismos
estrangeiros e internacionais, referente à cooperação financeira, logística,
científica e técnica; Ministério da Fazenda: adoção das medidas de cunho
fiscal, financeiro e creditício, objetivando o atendimento das populações nas
regiões em estado de calamidade pública ou em situação de emergência;
Ministério dos Transportes: preservar e recuperar os sistemas viários e
os terminais de transportes marítimos, terrestres e fluviais, nas regiões
atingidas pelos desastres, e realizar o controle do transporte de produtos
perigosos; Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento: prevenção
dos desastres provocados especialmente por pragas animais e vegetais, e
atendimento das populações nas regiões atingidas pelos desastres; Ministério
da Educação: cooperação no programa de desenvolvimento de recursos
humanos e difusão nas redes de ensino informal e formal, dos conteúdos
didáticos relacionados à prevenção dos desastres e à defesa civil e, nas
universidades federais, com a realização e difusão de pesquisas sismológicas
P
de interesse do SINDEC; Ministério da Cultura: desenvolvimento do senso R
inerente à percepção de risco por parte da população brasileira e aumentar a E
V
mudança cultural relativa à redução dos desastres; Ministério do Trabalho e E
N
Emprego: prevenção ou minimização dos acidentes de trabalho e dos danos Ç
aos trabalhadores em situações de desastres; Ministério de Desenvolvimento Ã
O
Social e Combate à Fome: assistência social às populações das regiões
N
em situação de desastre e fornecimento dos suprimentos necessários à O
sobrevivência. Ministério da Saúde: atividades de saúde pública, fornecimento C
de medicamentos, controlar a qualidade da água e dos alimentos e promover O
M
a saúde em situações de desastre; atendimento pré-hospitalar e de unidades B
de emergência, mobilização e segurança dos hospitais em situações de A
T
desastre; e difusão, em nível comunitário, das técnicas de reanimação E

cardiorrespiratória básica e das ações de primeiros socorros; Ministério A


de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior: minimizar os danos S
provenientes de situações de desastres aos meios produtivos nacionais e I
N
prevenção de desastres humanos de natureza tecnológica; Ministério de I
Minas e Energia: redução da degradação ambiental causada pela mineração S
T
e garimpos, monitorar as condições hidrológicas e os deflúvios de barragens R
O
S
42 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
pertencentes aos sistemas hidrelétricos e às bacias hidrográficas; Ministério
do Planejamento, Orçamento e Gestão: priorizar recursos para a assistência
às populações e para a realização dos serviços e obras de prevenção
e de recuperação nas regiões com riscos de desastres e em estado de
calamidade pública ou em circunstância de emergência; Ministério das
Comunicações: garantir e priorizar os serviços de telecomunicações em
regiões afetadas pelos desastres e promover a participação dos órgãos de
comunicação nas ações de prevenção e preparação, e também mobilizar
os radioamadores, nas circunstâncias de desastres; Ministério da Ciência
e Tecnologia: desenvolvimento de pesquisas e estudos que possibilitem
o estabelecimento das áreas de riscos, e o fornecimento das informações
para orientar as atividades da defesa civil e para as análises relacionadas
às previsões meteorológicas; Ministério do Meio Ambiente: estabelecimento
das normas, padrões e critérios inerentes ao controle e à proteção do meio
ambiente, ao uso de maneira racional dos recursos naturais renováveis
objetivando a redução de desastres; fornecimento dos dados e das análises
referentes ao monitoramento dos rios e açudes, com relação às atividades
da defesa civil e a promoção do controle das cheias e inundações; Ministério
do Esporte: incentivar as práticas esportivas objetivando a redução das
vulnerabilidades relativas aos desastres humanos de natureza social e aos
riscos inerentes à juventude marginalizada; Ministério do Turismo: proposição
de medidas objetivando a redução dos impactos negativos nas atividades
ligadas ao turismo, nas situações de desastre; Ministério da Integração
Nacional: promoção e coordenação das ações do SINDEC, por meio da
P
R Secretaria Nacional de Defesa Civil, e articular os planos de desenvolvimento
E
V
regional com as atividades para prevenir e minimizar os danos causados
E nas situações de desastre; Ministério do Desenvolvimento Agrário: reduzir
N
Ç os desastres humanos nas áreas relativas às suas atividades; Ministério das
Ã
O
Cidades: recuperação e a reconstrução de moradias para a população de
baixa renda que foram afetadas pelos desastres e as obras e serviços de
N
O saneamento nas regiões de risco; Ministério da Previdência Social: apoio às
C
populações que são flageladas, no âmbito de suas atribuições; Casa Civil
O da Presidência da República: apoiar por meio de levantamentos efetuados
M
B pelo Sistema de Vigilância da Amazônia – SIVAM; Gabinete de Segurança
A
T
Institucional: apoio ao SINDEC, por meio de ações de informações e outras
E atividades relativas às suas atribuições; Secretaria de Coordenação Política
A e Assuntos Institucionais: articulação das atividades dos diversos escalões
S
e poderes do governo em apoio ao SINDEC; Secretaria de Comunicação
I de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República: apoio ao
N
I SINDEC nas ações de divulgação; Comando do Exército: cooperação com
S
T
as atividades de resposta aos desastres e de reconstrução e com as ações
R de busca e salvamento; participação nos procedimentos para prevenção e
O
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 43
NEAD
reconstrução; apoio das atividades de defesa civil com material, pessoal e
meios de transporte; Comando da Marinha: coordenação dos procedimentos
relativos à redução dos danos inerentes às situações de sinistros fluviais e
marítimos e participação nas atividades de salvamento de náufragos; apoio
aos procedimentos de resposta a desastres, com hospitais fluviais, verificados
na Amazônia; apoio às atividades de defesa civil com material, pessoal e
meios de transporte; e Comando da Aeronáutica: coordenação das atividades
de evacuação aeromédica e missão de misericórdia, cooperação com as
atividades de busca e salvamento, apoio às atividades de defesa civil com
material, pessoal e meios de transporte.

8 Discorra sobre a atuação dos órgãos de apoio do SINDEC.

R.: Os órgãos de apoio desenvolvem ações específicas de acordo com as


suas atividades normais, por meio da articulação previamente estabelecida
com os órgãos de coordenação do SINDEC.

P
R
E
V
E
N
Ç
Ã
O

N
O

C
O
M
B
A
T
E

S
I
N
I
S
T
R
O
S

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