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➢ A Igreja é definida como mistério (LG). Esta definição é a partir da sua união com
Deus ( sua origem: Cristo= mistério).
➢ No NT é possível constatar a existência de diferentes imagens da Igreja. Ela aparece como
verdadeiro e novo povo de Deus: a Igreja aparece como verdadeiro e novo Povo de Deus, o que
implica a fé em Deus e seu Cristo Senhor e Redentor, abertura para a universalidade dos diversos
povos, caráter histórico-encarnatório, igualdade fundamental e correspondência ao apelo da vontade
de Deus. Gl 3, 1-29; 1Cor 10, 1-13
NATUREZA DA IGREJA
O mistério da Igreja
As imagens da Igreja
1. O Povo de Deus
São Paulo, que utiliza repetidamente esta imagem, explica que “assim como
num só corpo temos muitos membros, ainda que nem todos tenham a mesma
função, assim também nós, sendo muitos, somos um só corpo em Cristo e
todos membros uns dos outros” (Rm 12, 4-5). Cristo “é a cabeça do corpo da
Igreja” (Col 1, 18).
Esta imagem, menos completa do que as anteriores, foi também menos tratada
pela teologia. Santo Agostinho torna mais ampla sua aplicação: “Deus habita
no seu templo; não apenas o Espírito Santo, mas também o Pai e o Filho... Por
isto, templo de Deus ou seja de toda a Trindade, é a santa Igreja, tanto a do
céu como a da terra” (Santo Agostinho, Enchiridion 56, 15). O Concílio
Vaticano II cita-a inúmeras vezes sem, contudo, a desenvolver (cf. LG 9, PO 1,
AG 7). E o Catecismo dedica-lhe uma epígrafe breve (cf. CIC 797-798),
reunindo vários aspectos da atividade do Espírito Santo como “alma” da Igreja.
- É o lar familiar da Trindade, o seu reduto predileto e mais íntimo, sede e fonte
do amor e do Dom próprios do Espírito Santo, isto é, a caridade e a
generosidade infinitas de Deus para com os homens;
Comunhão na Igreja
E João Paulo II escreve: “As imagens bíblicas com que o Concílio nos quis
iniciar na contemplação do mistério da Igreja, iluminam a realidade da Igreja-
Comunhão na sua inseparável dimensão de comunhão dos cristãos com
Cristo, e de comunhão dos cristãos entre si” (ChL 19).
1
Cf. PEREIRA, Igrejas particulares e entidades que as congregam, p. 1-2.
2
Ibid.
3
Cf. KÜNG, A Igreja, V.1, p. 178.
4
Cf. Idem., A estrutura fundamental da Igreja, p.162. Cf. também Ef 2, 14-16.
2.2. Significado do nome Israel
Israel 5 significa originariamente Deus domina e é o nome da união das doze tribos de
Israel. Significa, simultaneamente, pertença a um povo e a uma religião. É por isso um
nome sagrado dos escolhidos de Iahweh reunidos para lhe prestarem culto. Depois da
queda do Reino do Norte e da deportação do ano 722, passa o nome de Israel ao que
restava do Reino do Sul e torna-se de novo designação para todo o povo; designação
que já não tem primariamente um significado político, mas é antes uma autoqualificação
do povo escolhido a que, ainda assim, só podem pertencer, agora como antes, os que
pelo sangue são membros deste povo.
Também no Novo Testamento se emprega o termo Israel para designar o Povo de Deus
do Antigo Testamento, no que se pode ver uma designação religiosa corrente, sem
acento especial, ou também uma exaltação do caráter específico desse povo. Nenhum
dos Evangelhos deixa entrever uma extensão do nome ao novo Povo de Deus da Igreja.
São Paulo utiliza o termo para indicar o antigo Povo de Deus, 6 embora se sentisse, em
virtude da falta de fé da maioria de seus concidadãos, diante da dolorosa necessidade de
uma distinção: a pertença pelo sangue à raça de Israel não significa ainda pertença
verdadeira ao Povo de Deus. O apóstolo qualifica, portanto, o Israel descrente “Israel
segundo a carne”, que não avança até a expressão que lhe está próxima: "Israel
segundo o Espírito".
Concluímos, então, que não se deve recusar ao antigo Povo de Deus o nome de Israel,
mesmo depois de Cristo. Igualmente o nome não deve ser retirado para simplesmente
transportar-se à Igreja do Novo Testamento, que se encontra ligada a Israel não só
histórica e exteriormente, mas com vínculo atual e intrínseco.
Iahweh é o Deus de Israel e Israel é o seu Povo. Esta é a idéia central que determina os
outros escritos do Antigo Testamento. Portanto, Deus e o seu Povo pertencem um ao
outro, estão entre si ligados através da Aliança que Deus, na sua livre e poderosa graça,
firmou com este povo pequeno, diminuto, fraco e pecador. A Aliança é mais que um
tratado. Significa uma comunidade de vida. Deus concede ao seu povo vida e bênção, e
Israel deve ao Deus da Aliança honra e obediência.
Observamos que a pertença recíproca de Deus e do seu povo não se apoia, de modo
algum, em uma necessidade natural, mas na ação livre e histórica de Deus na história do
seu povo. Deus escolheu Israel por espontânea e livre vontade. Formou seu povo eleito
com amor e fidelidade. Eis os elementos constitucionais do Povo de Deus:
Israel porém não correspondeu ao dom gratuito. Sabemos que a história de Israel é uma
história de pecado, de fracasso, de desobediência, de queda e de infidelidade. Assim,
cai Israel cada vez mais na crise, simultaneamente política e religiosa, culminando na
queda do Estado compreendida como castigo e condenação pelos pecados do povo.13
A Israel no cativeiro os profetas anunciavam a misericórdia e a nova eleição de Deus,
que o constituirá de novo seu povo e com ele fará nova aliança, contanto que se
converta. É assim que cada vez mais o acento da pregação profética transportou-se do
presente para o futuro em que se aguardava uma nova intervenção escatológica por
parte de Iahweh. Os profetas Jeremias e Ezequiel a anunciam:
"Dar-lhes-ei um só coração, porei no seu íntimo um espírito novo:
removerei de seu corpo o coração de pedra, dar-lhes-ei um coração de
carne, a fim de que andem de acordo com os meus estatutos e guardem as
9
Cf. Ex 6,6s.
10
Cf. Ex 19,5s.
11
Cf. Lv. 26,9.11.12.
12
Cf. KÜNG, A Igreja, V.1, p.167.
13
Ibid,, p.167-168.
minhas normas e as cumpram. Então serão o meu povo e eu serei o seu
Deus".14
É certo que dentro do Povo de Deus do Novo Testamento também existem diferenças,
das quais se voltará a falar. Há diferentes carismas, ministérios, tarefas, serviços,
funções. Entretanto, por mais importantes que sejam, estas diferenças não são marcadas
com a palavra ou e não invalidam a igualdade fundamental deste povo.
A Igreja é o Povo de Deus, porque todos são chamados por Deus: está excluída uma
concepção individualista da Igreja. Igreja nunca é simplesmente um encontro livre de
pessoas com a mesma opinião religiosa. Igreja é sempre e em toda a parte fundamentada
14
Cf. Ez 11,19-20; 14,11; 36,26-29; 37, 23; Jr 7,23; 24,7; 30,22; 32,37-40.
15
Cf. Jr. 4, 4; Dt 30,6.
16
Cf. KÜNG, A Igreja, V.1, p. 163-169.
17
Cf. KÜNG, A Igreja, V. 1, p. 170.
18
Ibid., p. 181-182.
na prévia escolha e chamamento livre de Deus, que quer a salvação de todos os homens.
Não há Igreja sem a livre graça e amor de Deus! 19 O que resultou do conceito de Igreja,
concretizou-se aqui a partir da história da Antiga e da Nova Aliança.
Assim é também na Nova Aliança. As vocações, porém, conforme são contadas por
cada discípulo, são apelos para o serviço, do Povo de Deus escatológico, do Povo de
Deus que novamente é chamado como um todo; um todo que é “raça escolhida” (1Pd
2,9). Todo o Povo de Deus é assim constituído por "santificados" (1Pd 2,10), “Nele ele
nos escolheu antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante
dele no amor.” 20 E Deus é livre na sua escolha. Deus e o seu povo não fizeram
Aliança um com outro no mesmo plano; é Deus quem faz com o povo a Aliança que,
como toda a vocação de Deus, é graça e dom.
A Igreja é o povo de Deus. Pois todos os que são do Povo de Deus seguramente o são
através de uma decisão humana. Aqui uma hipostasiação da Igreja tem que ser excluída.
A Igreja, sempre e em toda a parte, existe somente com base na aceitação da liberdade
humana. Assim como não há nenhum povo de Deus sem a livre graça e amor de Deus,
assim também não há nenhum povo de Deus sem a fé e a obediência livres do homem
chamado; fé e obediência que têm de ser vividas sempre de novo!
Este Povo de Deus, que assim é congregado, nada tem que ver com um rebanho de
ovelhas desprovidas de vontade. Não existe, portanto, qualquer espécie de pertença
à Igreja herdada por nascimento, descendência ou tradição. Não há pertença sem a fé
pessoal. A Igreja, enquanto comunidade, é essencialmente mais do que a soma de
indivíduos. É a comunidade dos que crêem, daqueles que Deus reuniu para serem o seu
povo. Sem este povo que crê, a Igreja não existe. Somos nós a Igreja. Sem nós, fora de
nós, acima de nós não tem a Igreja existência real. É a comunidade dos crentes, idêntica
ao novo Povo de Deus, que constitui a estrutura fundamental da Igreja. 21
19
Cf. KÜNG, A Igreja, V. 1, p. 183.
20
Cf. Ef 1,4.
21
Cf. KÜNG, A Igreja, V. 1, p. 177-185.
A Igreja é o Povo de Deus escatológico, o Povo de Deus do Fim dos Tempos. Deus está
presente na Igreja através do seu Espírito. A Igreja torna-se então a obra e instrumento,
sinal e testemunho do Espírito de Deus que a enche. Ela é um edifício espiritual, não
que seja uma Igreja do espírito, no sentido espiritualista. Mas estas pessoas, esta
comunidade com tudo o que manifesta de humano, são templos de Deus. O Espírito
habita nela. Os que nela se encontram pelo Espírito devem viver espiritualmente.
1. A Igreja do Espírito
A comunidade singular é obra do Espírito. 22 Sabemos que esta imagem do templo
espiritual não é uma imagem ideal, usada por uma Igreja ideal. É imagem usada a
respeito da comunidade singular. É empregada relativamente à comunidade de Corinto,
por nós particularmente bem conhecida, em que os santos 23 se manifestavam
excessivamente não santos, segundo as duas epístolas paulinas dirigidas àquela
comunidade.
Justamente esta santa comunidade não santa é intitulada Templo do Espírito: “Não
sabeis que sois um templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1Cor
3,16). Embora aquela Igreja precisasse ser admoestada para que vivesse segundo o
Espírito, ela existe no Espírito, ou seja, o Espírito mora nela. O poder transformador de
Deus, a sua força viva, tomou posse dela através de Cristo, apossou-se dela em toda a
sua existência e penetrou-a . Apesar de tudo o que ela tem de humano, está nela presente
e atuante o próprio Deus em Espírito, o próprio Senhor. A Igreja é o lugar da especial
presença de Cristo. Por ser o novo templo espiritual, prescinde do templo de pedra.24
O Espírito é aquele por cuja força e poder existe toda a construção. A Igreja é, pois, um
edifício que surgiu pela força do Espírito do Senhor e que subsiste na força e pela força
do Espírito. É o Senhor glorificado quem dá seu Espírito e, com isso, torna Igreja
aqueles que são seus. No único Espírito, em um só Corpo, todos têm acesso ao único
22
Cf. 1Cor 3,16-17
23
Cf. Ef 2, 19
24
Cf. KÜNG, A Igreja, V.1, p. 242-243.
25
Ef 2, 17-22.
26
Cf. KÜNG, op. cit., p. 244 .
Deus. Por isso, é o Espírito quem faz da Igreja uma realidade cada vez mais espiritual:
“casa, templo, construção em Espírito, ou casa espiritual”.27
Uma vez edificados os crentes, eles próprios passam a construir o edifício espiritual
(1Pd 2, 4-7). A Igreja é morada espiritual de Deus. Cristo é a pedra principal, pedra
angular, que suporta e mantém unida toda a casa. Somente através de Cristo, que vive,
são também os cristãos pedras vivas, enquanto libertados da morte. É assim que, sobre
Cristo, pedra fundamental, se edifica a Igreja com os fiéis como casa espiritual e não
como templo terreno, material. O templo é eclesial-espiritual e subsiste no Espírito,
vivificado por ele no íntimo de cada um de seus membros.
2. A Igreja e o Espírito
Quando afirmamos que a Igreja é obra do Espírito, não nos referimos apenas a uma
união entre o Espírito e a Igreja, mas acentuamos também uma não menos importante
diferença. É precisamente esta diferença que, na Sagrada Escritura, é sempre
pressuposta e, expressamente posta em evidência. É preciso que a Igreja de hoje, por
amor de sua unidade, dê a essa diferença uma importância especial.
A Igreja somos nós. Trata-se de uma comunidade humana, de pessoas que crêem em
Cristo. Apesar de toda a ligação, não existe identidade; existe antes uma distinção
fundamental entre o Espírito de Deus e a instituição que é a Igreja.
O Espírito de Deus não pode ser limitado na sua atuação pela Igreja. Ele atua onde quer,
como quer e quando quer. Ele age não só nos cargos eclesiásticos, mas também no povo
de Deus. Ele não atua apenas na cidade santa, mas em todas as igrejas da única Igreja.
O Espírito Santo não atua apenas na Igreja Católica, mas em toda a cristandade. E não
atua apenas na cristandade mas, novamente, onde quer, em todo o mundo.30
Além disso, o Espírito de Deus não está sujeito a lei alguma; não está submetido a
qualquer outro direito, senão o direito da sua própria graça; não está sob qualquer poder,
exceto o da sua própria fidelidade. O Espírito Santo não é governado pela lei da Igreja,
pelo direito ou pelo poder da Igreja. É ele próprio quem domina soberanamente a lei da
Igreja, o direito e o poder da Igreja. A atuação de Deus, em Espírito, é realizada na
Igreja que é formada pelos crentes.31 Isto se tornará mais claro. A dimensão pneumática
da Igreja é aquilo a que chamamos a sua estrutura carismática, como veremos mais
adiante.
O Batismo implica ao mesmo tempo a metanóia e fé, mais do que simples confissão da
fé ou simples sinal da fé, que apenas testemunha a fé. Mas a fé e o Batismo têm o seu
fundamento na ação salvífica de Deus, em Cristo. O Batismo nasce da fé e a fé conduz
ao Batismo. A fé, enquanto ato de entrega total da pessoa humana e recebimento
confiante da graça, é condição do Batismo. Para que o acontecimento batismal seja uma
realidade é exigido do ser humano um ato de entrega pessoal e plena a Deus e a
aceitação ativa da sua graça, que só é possível pela própria graça de Deus.
O Batismo é a atualização salvífica em Cristo. Daí a vida nova trazida por esse
sacramento, não como algo para o futuro apenas, mas como coisa já presente. Quem
está em Cristo, já é agora “ nova criatura” (2Cor 5, 17), pelo que o Batismo pode ser
compreendido, tanto na tradição paulina 34 como na joanina (Jo 3, 3-5), como um novo
nascimento. E assim, enquanto participação na morte e ressurreição de Cristo, a
existência batismal não é um estado permanente, mas sim, um movimento em direção
da finalidade específica desse sacramento: a própria ressurreição (cf. Fl. 3, 10-14).
É São Paulo quem, da maneira que lhe é peculiar, aprofunda esta idéia de incorporação
na Igreja através do Batismo, na Epístola aos Gálatas. 36 Todos os que se tornaram
32
Cf. 1Cor 12,12ss.; Rm 6,3s; Gl 3, 23-28.
33
Cf. At 2,41 e 1Cor 14,12.
34
Cf. Tt 3,5; 1Pd 1,3.23.
35
Cf. KÜNG, A Igreja, Vol. I, p. 293-301.
36
Cf. Gl 3,1-23.
filhos de Deus, pela fé em Cristo, revestiram-se de Cristo, no Batismo; “ todos vós, que
fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo” (Gl 3, 27). Para a comunidade, isto
representa a experiência exaltante de constituir uma comunidade de novo tipo, em que
as diversidades naturais sejam superadas. “ Não há judeus nem gregos, não há escravo
nem livre, não há homem nem mulher; pois todos vós sois um só em Cristo Jesus”( Gl
3,28).
Assim, podemos concluir que a Igreja é Corpo de Cristo, mas num sentido determinado
pelo conceito de Povo de Deus, isto é, enquanto a idéia de Povo de Deus sublinha a
categoria de tempo. Como Povo de Deus a Igreja trilha um caminho, numa imagem que
lembra a relação de continuidade fundamental que a Igreja tem com Israel, com a
Antiga Aliança. Lembra igualmente a peregrinação na fé com a universalidade dos
povos para a plenitude escatológica. A imagem de Corpo de Cristo acentua a categoria
de espaço: a ligação da Igreja com Cristo (em permanente atualidade), a Igreja
constituída, formada no acontecimento batismal da morte e ressurreição e mantida
viva, unida e dinâmica na mesa da communio ( Koinonia) pascal. A imagem do Povo de
Deus, cuja natureza nova e única é expressa pelo Corpo de Cristo, apresenta a Igreja
como uma realidade de fé, constituída por membros de todos os povos, introduzida na
história. As duas imagens iluminam-se e completam-se mutuamente.52
41
Cf. 1Cor 10,17.
42
Cf. Rm 6,8; 2Cor 7,3.
43
Cf. Rm 8,17.
44
Cf. Rm 6,6; Gl 2,19.
45
Cf. 2Cor 7,3; cf. Rm 6,8.
46
Cf. Rm 6,4; Cl 2,12.
47
Cf. Rm 8,17.
48
Cf. Cl 2,12; 3,1;Ef 2,6.
49
Cf. Cl 2,13; cf. 2,5.
50
Cf. KÜNG, A Igreja, V. I, p. 333-347.
51
Cf. PEREIRA, Igreja, Sociedade humano-divina; A Igreja, Povo de Deus; Igreja, Estrutura carismática permanente e
Igreja, Corpo de Cristo. Instituto Superior de Direito Canônico, Rio de Janeiro. Apostila. Cf. também, Gl 3,26-29; 1Cor
10, 1-13.
52
Cf. KUNG, A Igreja, V.I, p. 333-347.