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Leonardo Clément

Transaction: HP00115697110782 e-mail: marcelofabra79@gmail.com CPF: 953.153.060-20


Revisores
Wesley Pinto
Marcelo Herculano
Ednei dos Santos

Suporte Básico de Vida


Os 4 Passos que Salvam Vidas
Baseado nos Protocolos da:
Em Adultos
+ Uso do DEA
SUMÁRIO

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MÓDULO 1: CONCEITOS FUNDAMENTAIS PÁGINAS:
Nossa Missão 7
A Importância do SBV na Sociedade 8
Cadeias da Sobrevivência da AHA 9
Os 4 Ritmos de PCR 12
Os Protocolos Internacionais de SBV 20
Os 4 Passos que Salvam Vidas 21

MÓDULO 2: RCP NO ADULTO


Avaliação Inicial 25
Compressões 31
Ventilações 35
Atendimento em Equipe 39
SBV no Paciente Intubado 41
Parada Respiratória 42

MÓDULO 3: USO DO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA)


O Equipamento + Componentes do Kit 46
Passo a Passo para Uso do DEA 47
Situações Especiais 49
Sinalizador Universal do ILCOR 50

MÓDULO EXTRA: COMO SE CREDENCIAR INSTRUTOR DE SBV PELO IBRAPH 51

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Apresentação Geral

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Esse livro representa o material didático do curso de Suporte Básico de Vida (SBV) assim como do
programa de formação de instrutores de SBV credenciados pelo Instituto Brasileiro de
Atendimento Pré-Hospitalar (IBRAPH).

Esse material foi pensado e elaborado com a preocupação de trazer os conteúdos de SBV mais
importantes e de forma clara, objetiva e com a maior didática possível.

As principais referências bibliográficas utilizadas para a elaboração desse material são os guidelines
de SBV da American Heart Association (AHA).

Para ilustrar na prática e aprofundar a discussão de alguns assuntos apresentados nesse livro,
disponibilizaremos ao longo do mesmo, hiperlinks para que você possa assistir vídeos que
disponibilizamos no canal do IBRAPH no youtube sobre os assuntos em questão.

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Mensagem aos Leitores

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Olá, prazer, sou Leonardo Clément, médico formado pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP),
instrutor de Suporte Básico de Vida (SBV) inicialmente credenciado pela American Heart Association (AHA) desde
2008 e formador de novos instrutores pelo programa de formação de Instrutores de SBV Multiplicadores do Bem
credenciados pelo Instituto Brasileiro de APH (IBRAPH) desde 2015.

Toda minha atuação profissional como médico está voltada para o Atendimento Pré-Hospitalar (APH) e tenho
atuado nesses anos de formado em diferentes ambientes dentro do APH:
• APH em ambiente aeroportuário
• APH em rodovias
• APH em indústrias
• SAMU

Tenho atuado como instrutor profissional de SBV desde 2008,


e continuo atuando firmemente na multiplicação
desses conhecimentos até hoje.

Todo esse material foi elaborado com muito carinho e atenção para
que você possa estudar SBV de forma leve e prazerosa.

Espero que seja valioso para você e que contribua um pouco mais
com os seus conhecimentos de SBV e APH.

Atenciosamente,
Leonardo Clément
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Revisores do e-book

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Wesley Pinto (RJ)
• Enfermeiro com atuação em APH
• Mestre em Ensino em Ciências da Saúde
• Especialista em Urgência e Emergência
• Especialista em Auditoria em Serviços de Saúde
• Oficial Enfermeiro do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro
• Indicado para Instrutor nos Cursos: BLS; ACLS; PALS; ITLS Military; AMLS e PHTLS
• Co-fundador do Departamento de Enfermagem da ABRAMEDE gestão 2016/2018
• Membro do Comitê Nacional de APH da ABRAMEDE
• Instrutor de Suporte ao Trauma no APH (STAPH) - IBRAPH

Marcelo Herculano (DF)


• SO-FN-EF 86.4921.36; Enfermeiro Operativo da Marinha do Brasil; COREN DF 400.277
• EMT-Paramédico
• NAEMT Member Id # 516510
• PHTLS Provider – NAEMT Id # C69566D6
• AEMT Australasian Registry -AREMT - Id # 7/201840560
• Advanced Emergency Medical Technician - Register Id # 01/2018-02
• Bleeding Control Instructor - American College Of Surgeons
• AHA BLS Instructor Id # 10170620947
• Instrutor do Grupo de Resgate e Emergência – GRE
• ASHI Instructor BLS & Emergency Medical Response Id # 2553271
• Instrutor SBV Nível 2 do Instituto Brasileiro de APH – IBRAPH
• Instrutor de Suporte ao Trauma no APH (STAPH) - IBRAPH

Ednei Fernando (SP)


• Graduado em Educação Física
• Pós Graduado em Fisiologia
• Mestre em Reabilitação
• Doutorando em Traumatologia
• Professor universitário nas disciplinas de Trauma e APH
• Docente nas disciplinas de Resgate e Salvamento Veicular na Escola Superior de Bombeiros
• Instrutor de Suporte ao Trauma no APH (STAPH) - IBRAPH

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Conceitos Fundamentais de SBV

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Mapa do Capítulo 1: Conceitos Fundamentais

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Nossa Missão

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A missão do Instituto Brasileiro de Atendimento Pré-Hospitalar (IBRAPH) através do
Programa Multiplicadores do Bem (MDB) consiste em:

“Contribuir para Zerar as mortes por parada


cardiorrespiratória não assistidas adequadamente”
Não assistida adequadamente significa não ter alguém, no momento da PCR, capaz de:
1. Reconhecer a PCR imediatamente
2. Pedir ajuda de forma efetiva
3. Realizar RCP de alta qualidade
4. Utilizar o Desfibrilador Externo Automático (DEA)

Para isso precisamos capacitar e formar profissionais de saúde, de APH e estudantes das
respectivas áreas, como instrutores de Suporte Básico de Vida (SBV) para que os
mesmos possam multiplicar esses conhecimentos para mais profissionais de saúde, de
APH e para a população geral em maior escala possível.

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A Importância do SBV na Sociedade

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A principal causa de mortalidade no adulto são as doenças cardiovasculares.
Dentre as doenças cardiovasculares, destaque para o AVC e o Infarto Agudo do
Miocárdio (IAM).
Uma parcela significativa dos IAM evoluem para uma morte súbita, ou seja, para uma
parada cardiorrespiratória (PCR).
Nestes casos, os pacientes perdem 10% de chance de sobrevida a cada
minuto de atraso do início das manobras de Ressuscitação Cardio Pulmonar (RCP).
Além disso, células de órgãos nobres, como o cérebro, coração e pulmões, começam
a morrer a partir de 4 minutos de isquemia.
Desta forma é imprescindível encurtar os tempos entre o momento da morte súbita, o
Suporte Básico de Vida (SBV) e o Suporte Avançado de Vida.

O SBV É A ÚNICA CHANCE DESSES PACIENTES!


A única chance que uma vítima de PCR no extra-hospitalar possui de sobreviver, consiste
em ter alguém ao lado capaz de reconhecer a PCR, pedir ajuda, iniciar a RCP e usar o
DEA sempre que disponível.

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Cadeias da Sobrevivência da AHA

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Vamos conhecer agora as duas cadeias da sobrevivência para o atendimento às PCR.
Cadeia para PCR Intra Hospitalar (PCRIH);
Cadeia para PCR Extra Hospitalar (PCREH).
Essas cadeias foram criadas pela American Heart Association (AHA)
Fonte: AHA 2015
As cadeias objetivam
mostrar com clareza os
passos que devem ser
seguidos do momento da
PCR até os cuidados pós
PCR em unidade de
terapia intensiva.
Todos os elos são
interligados, e se faltar
algum deles, as chances
de sobrevida da vítima
serão mínimas.

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Os 5 elos da Cadeia de PCREH

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Elo 1: Acesso precoce (reconhecimento da PCR + pedir ajuda)
Elo 2: RCP precoce (Compressões + Ventilações)
Elo 3: Desfibrilação precoce (Uso do DEA)
Elo 4: Suporte Avançado de Vida e transporte para hospital
Elo 5: Cuidados pós-PCR

Fonte: AHA 2015

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Os 5 elos da Cadeia de PCRIH

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Elo 1: Prevenção (Evitar que a PCR aconteça)
Elo 2: Identificação imediata + pedir ajuda (médico + carrinho de parada)
Elo 3: RCP imediata e de alta qualidade (compressões + ventilações)
Elo 4: Desfibrilação precoce (DEA ou Desfibrilador manual)
Elo 5: Suporte Avançado e Cuidados pós-PCR

Fonte: AHA 2015

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Os 4 Ritmos de PCR

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Na PCR, o coração assume um ritmo no qual não existe um débito cardíaco mínimo
capaz de gerar um pulso central e consequentemente uma perfusão dos órgãos
nobres.
Existem 4 ritmos de PCR: Fibrilação Ventricular (FV), Taquicardia Ventricular Sem
Pulso (TV), Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) e Assistolia.
Para ensinar esses 4 ritmos, iremos utilizar uma analogia com os 4 irmãos da família
“Pinto”.

XY

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Ritmo 1: Assistolia

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ASSIS – É o mais velho dos irmãos. Sua maior característica é a
tranquilidade. A sua tranquilidade é tão grande que chega a incomodar.
Por isso todos o classificam como uma pessoa “PARADONA”.

Assis representa um dos ritmos de PCR: ASSISTOLIA.


A Assistolia caracteriza um ritmo de PCR no qual não existe atividade
elétrica. Neste caso o coração não apresenta movimentação e o traçado
no ECG é uma “linha reta”.

Segue a representação gráfica da ASSISTOLIA...

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Ritmo 2: Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP)

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ANTÔNIO EDUARDO SILVA PINTO – É o segundo dos irmãos.
Ele aparenta ser uma pessoa do sexo feminino apesar de geneticamente
ser do sexo masculino já que possui um cromossomo “Y”.

Antônio Eduardo Silva Pinto representa XY


um dos ritmos de PCR:
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP).

Neste ritmo a atividade elétrica pode estar totalmente normal, porém por
algum outro motivo (hipovolemia ou hipóxia por exemplo) o coração não
está bombeando o sangue adequadamente.

Por isso, apesar de PARECER ser um ritmo com pulso...NAO É!


(Para diferenciar um ritmo sinusal de uma AESP, precisamos avaliar o
paciente clinicamente).

Segue uma possível representação gráfica da AESP...

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Ritmo 3: Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TV)

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“TÁ VELOZ” – É o terceiro dos irmãos. Carrega esse apelido por ser uma
pessoa extremamente acelerada.
É um empresário que vive correndo para cima e para baixo, por esse
motivo está sempre exausto. O “Tá Veloz” apesar de ser muito acelerado,
é bem ORGANIZADO!

Tá Veloz representa um dos ritmos de PCR:


TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO (TV)

Neste ritmo o coração assume um ritmo EXTREMAMENTE ACELERADO


de origem ventricular porém ORGANIZADO. As frequências Cardíaca
costumam ser superiores a 250 batimentos por minuto.

Apesar do coração estar em movimento o bombeamento adequado do


sangue não ocorre.

Segue a representação gráfica da Taquicardia Ventricular (TV)...

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Ritmo 4: Fibrilação Ventricular (FV)

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FLAVINHA – É a caçulinha da turma. Ama música eletrônica, e sempre
foi uma criança muito ativa. Flavinha é extremamente acelerada
assim como seu irmão “Tá Veloz”, porém diferente dele, ela é
TOTALMENTE DESORGANIZADA.
FlaVinha representa um dos ritmos de PCR:

FIBRILAÇÃO VENTRICULAR (FV)

Neste ritmo o coração assume um ritmo EXTREMAMENTE


ACELERADO de origem ventricular porém DESORGANIZADO.
As frequências Cardíaca costumam ser superiores
a 250 batimentos por minuto.

Apesar do coração também estar em movimento o bombeamento


não ocorre assim como na Taquicardia Ventricular.

Segue a representação gráfica da Fibrilação Ventricular (FV)...

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Para Quê Serve o Choque no Coração?

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Esses são os quatro ritmos de PCR:
>> ASSISTOLIA, AESP, TV e FV<<
Iremos ver agora que o tratamento elétrico, ou seja a indicação de
Desfibrilação (Choque elétrico) irá variar a depender do ritmo.
Para entendermos melhor, o porquê dessa variação, precisamos conhecer
a função do Choque.

Você já se perguntou
para quê serve um Choque no Coração?
Se respondeu que serve para normalizar o ritmo cardíaco ou para fazer o coração voltar a
bater, está certo, porém temos uma forma mais precisa de definir a função do choque
realizado em caso de PCR.

Caso a função do choque fosse simplesmente a citada anteriormente, então pela lógica o
mesmo estaria indicado em todos os quatro ritmos de PCR... Mas não é isso que acontece...

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A Verdadeira Função do CHOQUE

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A desfibrilação está indicada em apenas dois ritmos, na TV e na FV.
Enquanto a Assistolia e AESP não possuem indicação de Desfibrilação.

Isso se explica pelo fato da função do choque ser de PARAR o CORAÇÃO,


ou seja, ZERAR a atividade elétrica anteriormente DESORGANIZADA.
Desta forma, nosso marca passo natural, o nó sinusal terá uma maior probabilidade de reassumir
um ritmo eficaz que gere pulso central.

Como na AESPnão há desorganização de ritmo e na assistolia não há ritmo, consequentemente


NÃO EXISTE INDICAÇÃO de DESFIBRILAÇÃO, cuja função é de:

“ZERAR TOTALMENTE UM RITMO QUE ESTÁ DESORGANIZADO”.

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TV
Assistolia
Os 4 Ritmos de PCR
>> VÍDEO – CLIQUE AQUI <<

FV
AESP
XY

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Os Protocolos Mundiais de SBV

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Todos os protocolos mundiais de SBV/RCP são baseados nas recomendações do
Internacional Liaison Comittee on Resuscitation (ILCOR – www.ilcor.org).
Essa coligação internacional é constituída por diversas associações espalhadas pelo
mundo que estudam e revisam as evidências relacionadas com SBV e SAV.
American Heart Association (AHA)
European Resuscitation Council
Heart & Stroke Foundation (Canadá) >> VÍDEO – CLIQUE AQUI <<
Australian Resuscitation Council
New Zealand Resuscitation Council
Resuscitation Council of Southern Africa
InterAmerican Heart Foundation
Resuscitation Council of Asia
Em seguida os Americanos, Europeus, Japoneses, Sul-Africanos, Australianos e
Neozelandeses publicam os seus próprios protocolos de RCP no SBV e no SAV. Todos
podem ser baixados a partir do www.ilcor.org.

Neste material iremos nos basear nos protocolos da AHA.


Algumas preferências podem mudar de um protocolo para o outro.

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Os 4 Passos que Salvam Vidas

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Nossa missão consiste em multiplicar 4 passos simples para toda a população.
Para isso o papel do instrutor consiste em ensinar ao leigo a:

1. Reconhecer uma parada cardiorrespiratória (Avaliação inicial)


2. Pedir ajuda de forma efetiva (192 + DEA)
3. Realizar compressões de alta qualidade
4. Usar o Desfibrilador Externo Automático (DEA)

>> VÍDEO – CLIQUE AQUI <<


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>> VÍDEO – CLIQUE AQUI <<
RCP no Adulto

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Mapa do Capítulo 2: RCP no Adulto

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Introdução

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Neste módulo iremos abordar o a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) no adulto.
Consideramos adultos para a RCP, todo indivíduo compreendido entre os primeiros
sinais da puberdade até o fim da vida.
Ou seja, adolescentes e idosos são tratados como adultos no SBV.
A principal causa de mortalidade no adulto, são as doenças cardiovasculares com
destaque para os acidentes vasculares cerebrais (AVC) e Infarto Agudo do Miocárdio
(IAM).
O IAM pode evoluir em casos mais graves para uma morte súbita, ou seja, o
surgimento repentino de um ritmo cardíaco desorganizado não compatível com a vida.
Os dois principais ritmos advindos de uma morte súbita são Fibrilação Ventricular (FV)
e Taquicardia Ventricular (TV).
Esses ritmos precisam ser rapidamente revertidos para fornecer chances de sobrevidas
para os pacientes.

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Avaliação Inicial da Vítima no SBV

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A avaliação inicial deve envolver ...
...a avaliação da cena e a avaliação do paciente.
Essa avaliação se aplica em pacientes, a priori, inconscientes dentro do
Suporte Básico de Vida (SBV).

O objetivo da avaliação inicial consiste em...


...checar o nível de consciência qualitativamente,
a respiração e a presença de pulso carotídeo (Opcional).
Caso tenha alguém por perto, o socorrista deverá pedir ajuda
ainda dentro da avaliação inicial.
Caso o socorrista esteja sozinho na cena, ele poderá finalizar a
avaliação inicial e pedir ajuda logo em seguida.

Veremos nas próximas páginas o passo a passo de uma boa avaliação inicial
no SBV para pacientes vítimas de morte súbita.

25
Avaliação Inicial: Passo a Passo

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Passo 1: Segurança do Local
Passo 2: Responsividade do Paciente
Passo 3: Respiração e Pulso

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Pedido de Ajuda (192 + DEA)

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O momento e a forma de pedir ajuda no SBV podem variar a depender da situação.
Situação 1: Socorrista sozinho ou sozinha na cena
Finalizar a avaliação inicial e pedir ajuda logo em seguida
Situação 2: O Socorrista NÃO está sozinho ou sozinha na cena
Pedir ajuda assim que identificar que o paciente não responde aos chamados
Falar para quem está ao lado:

“Você, ligue para o 192 e vá buscar um DEA!”

Observações:
1. Caso você esteja sozinho e possa ligar com o celular enquanto já inicia as compressões,
então faça isso para não perder tempo.
2. No adulto inconsciente e em PCR por motivo desconhecido, devemos sempre providenciar
ligar para o 192 e providenciar o DEA o mais rápido possível (Suspeita de PCR por origem
cardíaca).
3. Em crianças, lactentes e outros pacientes que estão em PCR, porém devido a uma hipóxia
como origem do quadro (Afogados por ex.), o momento ideal de pedir ajuda pode mudar.

Nesse caso, o socorrista sozinho na cena, pode fazer 2 min de RCP com compressões e
ventilações de alta qualidade, antes de sair para pedir ajuda.
Caso esteja com celular na cena ou com outra pessoa presente, nesses casos, pedir ajuda
imediatamente enquanto inicia a RCP.

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Avaliação Inicial - Passo 1: Segurança do Local

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A segurança da cena é primordial para a equipe de saúde.
Não cabe aos profissionais de saúde adentrar a
“zona quente”, sendo esse papel reservado aos
profissionais qualificados para tal, policiais e bombeiros
por exemplo, autoridades absolutas nessas circunstâncias.

A equipe da saúde deve aguardar a liberação do profissionais competentes para tal, até que
a segurança da cena esteja garantida, para acessar o local.
Em algumas situações, as vítimas são retiradas da zona quente e trazidas para a zona fria para
que o atendimento seja efetuado.

A segurança do socorrista e da equipe


vem sempre em primeiro lugar!

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Avaliação Inicial - Passo 2: Responsividade

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Lembrando que neste momento não devemos
quantificar o nível de consciência aplicando a
escala de Glasgow...
e sim qualificar a consciência do
...
paciente em PRESENTE ou AUSENTE

Para isso, devemos adotar a posição do socorrista com um ou dois joelhos no chão, apoiar as duas
mãos na região superior do tórax e...
...aplicar estímulos vigorosos
ao mesmo tempo que chamamos o paciente:

“SENHOR, SENHOR, PODE ME OUVIR?”


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Avaliação Inicial - Passo 3: Respiração + Pulso

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Caso o paciente não responda aos estímulos táteis e
verbais do segundo passo da avaliação, devemos então
proceder ao terceiro passo que consiste em...
...checar a respiração e pulso
central simultaneamente.
Esse passo deve levar entre 5 e 10 segundos.
Para isso basta observar se existem movimentos respiratórios
eficazes através da elevação torácica e ao mesmo tempo palpar
o pulso carotídeo em busca da identificação de presença ou
ausência do mesmo.

Observações:
1. A checagem do pulso só pode ser realizada por profissionais treinados e com segurança nesse
procedimento.
2. A checagem de pulso é opcional no SBV e alguns protocolos (Europeu e SOBRASA por ex.)
recomendam que profissionais de SBV não chequem o pulso na avaliação inicial.
3. A ausência de responsividade associada à ausência de ventilação normal (ausência total de
movimentos torácicos ou ventilação agônica, também conhecida como gasping) já indicam a
necessidade de RCP no SBV sem que haja necessidade de checar o pulso.

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Compressões Cardíacas – 1ª Lei de Newton

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Para falar das compressões, vamos relembrar
das Leis de Isaac Newton:
Lei 1: Inércia
Lei 2: Fr = m.a
Lei 3: Ação e Reação

Lei 1 – Inércia
Todo objeto que está em repouso tende a continuar em repouso e todo objeto que está em
movimento tende a ficar em movimento.
Para descolocar um objeto que está em repouso ou parar um objeto que está em movimento,
devemos APLICAR UMA FORÇA EXTERNA

Aplicabilidade da 1º Lei na RCP


Um coração que se encontra em PCR, tende a ficar em PCR, a não ser que uma FORÇA EXTERNA
seja aplicada (COMPRESSÕES + VENTILAÇÕES + DESFIBRILAÇÃO)

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Compressões Cardíacas – 2ª Lei de Newton

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Lei 2: Fr = m.a
A Força Resultante de um objeto em deslocamento
é Diretamente Proporcional a Massa do Objeto e a Aceleração do Objeto.
Quanto maior a Massa do Objeto e quanto maior a Aceleração
→ MAIOR A FORÇA RESULTANTE.

Aplicabilidade da 2ª Lei na RCP – A Força Resultante equivale ao Débito Cardíaco durante a RCP.
Para obter um Débito Cardíaco OTIMIZADO devemos comprimir
FORTE e RÁPIDO.
FORTE = PROFUNDIDADE (5 a 6 cm)
RÁPIDO = FREQUÊNCIA (100 a 120 vezes/min)
Atenção! A profundidade e a frequência são inversamente proporcionais.

32
Compressões Cardíacas – 3ª Lei de Newton

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Lei 3: Ação e Reação
Toda ação terá uma reação proporcional.

Aplicabilidade da 3º Lei na RCP


Compressões bem realizadas, atendendo a todas
as recomendações técnicas de execução...
...terá uma reação PROPORCIONALMENTE BOA

Além de realizar compressões FORTES (5 a 6 cm) e RÁPIDAS (100 a 120 x/min)


também é necessário posicionar corretamente 3 PARTES CRÍTICAS:

como veremos nas ilustrações a seguir...

33
Compressões Cardíacas – Passo a Passo

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1. Localizar a linha Inter mamilar no corpo do Esterno
2. Posicionar a Região Hipotênar no tórax da vítima
3. Posicionar a outra mão por cima da primeira entrelaçando os dedos
4. Posição correta dos cotovelos e dos ombros
Os cotovelos devem estar ESTENDIDOS
Os ombros acima da vítima formando um ângulo de 90º
5. Aplicar Compressões FORTES e RAPIDAS

>> VÍDEO – CLIQUE AQUI <<

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Ventilações no SBV – As 3 Técnicas

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Para ventilar um paciente em Parada Cardiorrespiratória no Suporte Básico de Vida,
existem três formas:

1. Boca a Boca
2. Dispositivo Válvula Máscara (Pocket-Mask)
3. Dispositivo Bolsa-Válvula-Máscara (AMBU)

35
Boca a Boca

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O Boca a boca fornece cerca de 17% de oxigênio para o paciente. Apesar de não existir relatos na
literatura de contaminação de socorristas ao realizar essa manobra, é recomendado que
profissionais de saúde usem os dispositivos de barreira para realização das ventilação
(Veremos a seguir).
Para realizar uma ventilação boca a boca eficaz, seguir o passo a passo:

1. Abrir a via aérea através da inclinação da cabeça com elevação do queixo.


2. Vedar 100% a boca do paciente com a boca do socorrista (Boca de peixe).
3. Obstruir as narinas do paciente para evitar o refluxo de ar.
4. Aplicar ventilações observando a elevação do tórax.

36
Válvula Máscara (Pocket-Mack)

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A ventilação com esse dispositivo fornece cerca de 17% de oxigênio
para o paciente a não ser que esteja acoplado a um cilindro de O2,
neste caso podemos chegar em fração de O2 de cerca de 60 a 70%.

A Pocket-Mask permite tanto com proteção de contato graças a sua


estrutura de silicone quanto uma proteção respiratória graças a sua
Válvula UNIDIRECIONAL.
Alguns modelos podem ser acoplados a uma fonte de O2 e outros não.

Para realizar uma ventilação com Pocket-Mask eficaz, seguir o passo a


passo:

1. Acoplar a máscara no rosto da vítima de forma a


vedar 100% a boca e o nariz do paciente e a não
permitir escape de ar pelas laterais.
2. Abrir a via aérea com a manobra de inclinação da
cabeça com elevação do queixo.
3. Aplicar ventilações observando a elevação do tórax.

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Bolsa Válvula Máscara (BVM) ou AMBU

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A ventilação com esse dispositivo fornece cerca de 21% de oxigênio para o paciente a não ser que esteja
acoplado a uma fonte de O2, neste caso podemos chegar a mais de 90% de O2.

O A.M.B.U permite tanto proteção de contato graças a sua estrutura de plástico quanto uma proteção
respiratória já que a ventilação é feita pela reserva de ar contida na bolsa e não pela ventilação direta pelo
socorrista.

Para realizar uma ventilação eficaz com o dispositivo bolsa-válvula-máscara (BVM ou AMBU), seguir o passo a
passo:
1. O Socorrista deve se posicionar na cabeça da vítima. Acoplar a máscara no rosto
da vítima de forma a vedar 100% a boca e o nariz do paciente e não permitir o
escape de ar pelas laterais, utilizando a técnica do “C” e do “E”.
2. Abrir a via aérea com a manobra de inclinação da cabeça com elevação do queixo.
3. Aplicar ventilações observando a elevação do tórax.

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Atendimento Completo com 1 Socorrista

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Avaliação
→ Segurança do Local
→ Responsividade
→ Respiração + Pulso

Ajuda
→ 192 + DEA

RCP
→ 30 Compressões
→ 2 Ventilações com Pocket Mask

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Atendimento com MAIS de 1 Socorrista na Cena

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Quando temos a oportunidade de ter mais de um socorrista na cena precisamos aproveitar da melhor forma.
Cada um terá uma função durante o atendimento.
Enquanto o 1º Socorrista está realizando as compressões cardíacas, o segundo Socorrista
se posiciona na cabeça da vítima, mantém a via aérea aberta e aplica ventilações com o
AMBU.
Após 2min e no final de um ciclo de 30 compressões para 2 ventilações, deve ocorrer a
troca de funções entre os socorristas de forma organizada para que não ocorra perda de tempo.

Caso tenha um terceiro socorrista na cena, o mesmo poderá segurar a máscara do AMBU no rosto da
vítima, realizando uma vedação otimizada, enquanto o segundo socorrista aplica as ventilações.

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SBV no Paciente Intubado

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Dentro de ambientes de saúde, é possível que pacientes que se
encontram em ventilação mecânica através de um tubo
endotraqueal, precisem de RCP caso evoluam para PCR.

Caso não haja médico presente no momento da identificação na PCR,


os profissionais de SBV presentes na cena deverão iniciar a RCP com
manobras de SBV.

Neste caso, deverão ser realizadas...

...compressões contínuas e paralelamente,


1 ventilação a cada 6 segundos, ou seja, 10 ventilações por minuto.
Não devemos interromper as compressões para aplicar as ventilações
quando o paciente se encontra com um dispositivo de vias aéreas
avançadas posicionado.

Para isso, basta conectar o dispositivo de ventilação manual (AMBU)


à cânula endotraqueal e realizar 1 ventilação a cada 6s enquanto o
outro socorrista realiza compressões contínuas por 2 min antes de
trocar as funções e reavaliar o ritmo com o DEA (caso o mesmo
esteja em uso).

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Parada Respiratória no SBV

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Ao realizar a avaliação inicial é possível encontrar um paciente
que apresente ausência de movimentos respiratórios
associados à presença de pulso central.
Essa situação caracteriza uma parada respiratória, que se não
tratada adequadamente, poderá evoluir para uma parada
cardiorrespiratória (PCR).
Somente podem identificar essa situação, os socorristas
treinados na checagem de pulso e com absoluta confiança na
execução desse procedimento.

A parada exclusivamente respiratória deverá ser tratada somente com ventilações da seguinte forma:

1 ventilação a cada 5 a 6 segundos no adulto.


O que equivale a 10 a 12 ventilações por minuto.

Neste caso, não é necessário realizar compressões, já que existe um pulso central palpável.

Após 2 min o socorrista deverá reavaliar o pulso central e a respiração do paciente.


(Já que o paciente pode evoluir desfavoravelmente para uma PCR durante esse período)

42
>> VÍDEO – CLIQUE AQUI <<

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Desfibrilador Externo Automático (DEA)

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Mapa do Capítulo 3: Uso do DEA

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Introdução

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O Desfibrilador Externo Automático (DEA) é um aparelho fantástico, desenvolvido
para que qualquer pessoa, mesmo não sendo profissional de saúde, possa administrar
uma desfibrilação (Choque) em um paciente vítima de PCR sempre que houver
indicação.

O DEA é de simples utilização e foi programado para analisar o ritmo cardíaco do


paciente e reconhecer uma FV/TV, indicar e aplicar o choque nesses ritmos.

Além disso, o aparelho se comunica com o socorrista por voz e por sinais luminosos no
seu painel, dando as orientações sobre o que fazer durante toda a Ressuscitação
Cardiopulmonar (RCP).

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O Equipamento + Componentes do KIT

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Existem alguns tipos de Desfibriladores Externos Automáticos no mercado, de diferentes
marcas. Todos eles possuem um funcionamento muito similar.
Vamos conhecer o equipamento e seus acessórios. Posteriormente iremos aprender o passo a
passo para o seu manuseio.

Conector
Pás (01 par Adulto Botão Ligar
das pás
e 01 par pediátrico)

Controladores
de Volume

Toalha seca

Lâmina para Alto Falante Botão do Choque


tricotomia

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Passo a Passo para Uso do DEA

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O passo a passo para o uso do DEA é muito simples.
Devemos agir de forma rápida e precisa.

1 Posicionar ao lado da cabeça da vítima + LIGAR

2 Colar as Pás no tórax da Vítima

3 Encaixar o Conector das Pás

4 Ouvir!

5 Analisando Ritmos → AFASTAR!

6 Choque Indicado?

7 Sim Não

8 Carregar + Chocar Reiniciar RCP

9 Reiniciar RCP >> VÍDEO – CLIQUE AQUI <<

47
Passo a Passo para Uso do DEA - Fluxograma

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Posicionar ao lado da Análise → AFASTAR
Cabeça
Choque Indicado?
Abrir e Ligar

Colar as Pás no Tórax Não Sim

Ouvir o DEA! AFASTAR


Reiniciar RCP
Aplicar
Choque

Reiniciar RCP

Dica: Não devemos retardar o uso do DEA, quando mais rápida a


desfibrilação, maior as chances de sobrevida do paciente...

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Situações Especiais para Uso do DEA

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Algumas situações especiais devem ser levadas em consideração para o uso do DEA e mais
especificamente situações que dizem respeito a aplicação das pás adesivas do DEA.

1. Tórax peludo: os pelos dificultam a adesão das pás no tórax e consequentemente a análise
do ritmo. Por esse motivo, os pelos que se encontram no local onde as pás devem ser
coladas precisam ser removidos.
2. Tórax molhado: O tórax molhado também dificulta a adesão das pás no tórax e
consequentemente a análise do ritmo. Por esse motivo o tórax precisa ser enxugado antes
de colocar as pás.
3. Uso de marca-passo: As pás do DEA não podem ser coladas no local do marca-passo. O
mesmo pode ser facilmente percebido no subcutâneo por um volume parecido com uma
caixinha de fósforo. As pás devem ser coladas a alguns centímetros do marca-passo e
preservando o princípio que o coração deve permanecer entre as pás.
4. Emplastro medicamentoso: Emplastros localizados no local onde as pás deverão ser coladas,
deverão ser removidos e a cola residual removida.
5. Crianças e lactentes: Em crianças e lactentes devemos preferencialmente utilizar um
desfibrilador manual, não tendo esse equipamento então devemos priorizar um DEA com
pás pediátricas e/ou atenuador de cargas. Na ausência de pás pediátricas, pás de adultos
poderão ser utilizadas sendo eventualmente necessário colocar uma das pás no centro no
tórax e a segunda na região inter-escapular.

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Sinalizador Universal do ILCOR

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O International Liaison Committee On Resuscitation (ILCOR) disponibiliza na página
principal de seu site (www.ilcor.org) o sinalizador universal (utilizado no mundo todo)
para indicação de localização pública dos desfibriladores externos automáticos.
Os mesmos podem ser baixados gratuitamente no site do ILCOR.

50
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Torne-se Instrutor(a) de SBV
Formação de Instrutores de SBV credenciados
pelo Instituto Brasileiro de APH (IBRAPH)
>> Programa Multiplicadores do Bem (MDB) <<

51
Apresentação do Programa

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Desde 2015, o IBRAPH tem formado instrutores e instrutoras de SBV em todo o Brasil através de
um programa de capacitação em SBV e formação de instrutores 100% a distância.
Como assim 100% a distância? Formar instrutores sem que haja prática presencial
supervisionada é possível?
Sim, isso é totalmente possível, e é exatamente o que temos feito desde 2015 com mais de 1200
alunos em todos os estados brasileiros.
O SBV é uma disciplina muito simples e que precisa ser multiplicada numa velocidade muito
superior ao que vem sendo feito até então.
Vidas continuam sendo perdidas todos os dias, pelo simples fato de não ter alguém no momento
da ocorrência, presente na cena, e capaz de aplicar os 4 passos que salvam vidas. Ou seja:

Passo 1: Reconhecer imediatamente a PCR


Passo 2: Pedir ajuda de forma adequada
Passo 3: Iniciar uma RCP de alta qualidade
Passo 4: Utilizar imediatamente o DEA sempre que disponível.
No programa MDB formamos instrutores para que possam multiplicar esses conhecimentos
simples de forma profissional (Sendo remunerado para tal) em suas respectivas regiões.

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Quem Pode se Credenciar com Instrutor?

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Esse programa é destinado para todos os profissionais de saúde,
de APH e estudantes das respectivas áreas, ou seja:

Enfermagem Farmácia
Bombeiros Civis Nutrição
Bombeiros Militares Terapia Ocupacional
Socorristas Psicologia
Resgatistas Biomedicina
Medicina Técnicos de Segurança
Odontologia Entre outras...
Fisioterapia Estudantes dessas áreas
Educação Física

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Como Acontece a Formação

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Curso 100% a distância hospedado em área de membros protegida por login e senha.
Videoaulas curtas e objetivas para poder estudar um pouco a cada dia e construir uma
base de conhecimento sólida e consistente.
Quiz no final de cada módulo para testar seus conhecimentos e solidificar ainda mais a
aprendizagem.
Conteúdos mais atuais e constantemente atualizados na medida que novas evidências e
recomendações forem surgindo na literatura internacional.
Certificado de SBV de 10h para quem concluir o Nível 1 do programa.
Certificado de instrutor de SBV de 30h para quem concluir o Nível 2 do programa.
Fórum de discussão abaixo de cada videoaula para interação entre alunos e para tirar suas
dúvidas diretamente com os instrutores do curso.
Videoaulas teóricas e PRÁTICAS com a demonstração e ensino das HABILIDADES PRÁTICAS
NO SBV.
Os níveis 1 (Instrutor Aspirante) e 2 (Instrutor Formado) estão ambos inclusos nesse
pacote inicial.
Conteúdos baseados nos protocolos internacionais mais atuais (ILCOR).
Material didático escrito atualizado e em português. Produção exclusiva do IBRAPH.

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Fase 1: MDB Nível 1 (Aspirante a Instrutor)

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Curso 100% online de SBV com videoaulas teóricas e práticas divididas em 6 módulos:

Módulo 1: Conceitos Fundamentais de SBV


Módulo 2: RCP no Adulto
Módulo 3: Uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA)
Módulo 4: RCP na Criança
Módulo 5: RCP no Lactente
Módulo 6: Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)

No final desse módulo tem uma avaliação online do tipo abcde.


Os aprovados nessa avaliação e que assistiram a todas as videoaulas do curso se credenciam com
MDB nível 1 (Aspirante a instrutor) e recebem um certificado de 10h.

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Fase 2: MDB Nível 2 (Instrutor)

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Curso de instrutor de SBV:
Módulo 7: Como ensinar de forma didática e envolvente
Módulo 8: Atividades práticas de ensino
Módulo 9: Avaliação final do curso

Instrutor Marcelo Herculano Instrutor Hermes Cardoso Instrutor Fábio Gomes

56
VEJA COMO O PROGRAMA FUNCIONA

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VÍDEO 1: COMO MUDEI MINHA VIDA ME TORNANDO INSTRUTOR DE SBV

VÍDEO 2: OS 3 PILARES PARA SE TORNAR UM INSTRUTOR RECONHECIDO E REMUNERADO

VÍDEO 3: COMO SE TORNAR UM INSTRUTOR PROFISSIONAL RECONHECIDO E REMUNADO

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Mensagem Final aos Leitores...

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Obrigado por ter dedicado um pouco de seu precioso tempo para a leitura desse material.
Como forma de agradecimento, gostaria de lhe convidar para participar de nosso programa de
formação de instrutores de SBV com uma condição especial.

Para realizar a sua inscrição e/ou obter mais informações entre em contato com nosso suporte
via whatsapp: (71) 9 9912-1001 e informe o CUPOM: EBOOKSBV2019

Gostaria mais uma vez de lhe agradecer por estarmos juntos nessa jornada, e espero que esse
conteúdo tenha agregado valor na sua formação profissional e na sua vida.

Criei uma pequena pesquisa de satisfação e para sugestão de melhorias.


Se puder responder ficaria muito agradecido:
(CLIQUE AQUI PARA RESPONDER A NOSSA PEQUENA PESQUISA)

Irei concluir esse livro relembrando a nossa missão, espero continuarmos juntos nessa jornada...

“Contribuir para Zerar as mortes por parada cardiorrespiratória não assistidas adequadamente”

Atenciosamente,
Leonardo Clément

58
Acompanhe o IBRAPH nas Redes Sociais

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Leonardo Clément

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Revisores
Wesley Pinto
Marcelo Herculano
Ednei dos Santos

Suporte Básico de Vida


Os 4 Passos que Salvam Vidas
Baseado nos Protocolos da:
Em Adultos
+ Uso do DEA

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