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Apresentação Geral
Esse material foi pensado e elaborado com a preocupação de trazer os conteúdos de SBV mais
importantes e de forma clara, objetiva e com a maior didática possível.
As principais referências bibliográficas utilizadas para a elaboração desse material são os guidelines
de SBV da American Heart Association (AHA).
Para ilustrar na prática e aprofundar a discussão de alguns assuntos apresentados nesse livro,
disponibilizaremos ao longo do mesmo, hiperlinks para que você possa assistir vídeos que
disponibilizamos no canal do IBRAPH no youtube sobre os assuntos em questão.
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Mensagem aos Leitores
Toda minha atuação profissional como médico está voltada para o Atendimento Pré-Hospitalar (APH) e tenho
atuado nesses anos de formado em diferentes ambientes dentro do APH:
• APH em ambiente aeroportuário
• APH em rodovias
• APH em indústrias
• SAMU
Todo esse material foi elaborado com muito carinho e atenção para
que você possa estudar SBV de forma leve e prazerosa.
Espero que seja valioso para você e que contribua um pouco mais
com os seus conhecimentos de SBV e APH.
Atenciosamente,
Leonardo Clément
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Revisores do e-book
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Conceitos Fundamentais de SBV
Para isso precisamos capacitar e formar profissionais de saúde, de APH e estudantes das
respectivas áreas, como instrutores de Suporte Básico de Vida (SBV) para que os
mesmos possam multiplicar esses conhecimentos para mais profissionais de saúde, de
APH e para a população geral em maior escala possível.
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A Importância do SBV na Sociedade
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Cadeias da Sobrevivência da AHA
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Os 5 elos da Cadeia de PCREH
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Os 5 elos da Cadeia de PCRIH
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Os 4 Ritmos de PCR
XY
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Ritmo 1: Assistolia
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Ritmo 2: Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP)
Neste ritmo a atividade elétrica pode estar totalmente normal, porém por
algum outro motivo (hipovolemia ou hipóxia por exemplo) o coração não
está bombeando o sangue adequadamente.
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Ritmo 3: Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TV)
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Ritmo 4: Fibrilação Ventricular (FV)
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Para Quê Serve o Choque no Coração?
Você já se perguntou
para quê serve um Choque no Coração?
Se respondeu que serve para normalizar o ritmo cardíaco ou para fazer o coração voltar a
bater, está certo, porém temos uma forma mais precisa de definir a função do choque
realizado em caso de PCR.
Caso a função do choque fosse simplesmente a citada anteriormente, então pela lógica o
mesmo estaria indicado em todos os quatro ritmos de PCR... Mas não é isso que acontece...
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A Verdadeira Função do CHOQUE
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TV
Assistolia
Os 4 Ritmos de PCR
>> VÍDEO – CLIQUE AQUI <<
FV
AESP
XY
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Os 4 Passos que Salvam Vidas
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Avaliação Inicial da Vítima no SBV
Veremos nas próximas páginas o passo a passo de uma boa avaliação inicial
no SBV para pacientes vítimas de morte súbita.
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Avaliação Inicial: Passo a Passo
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Pedido de Ajuda (192 + DEA)
Observações:
1. Caso você esteja sozinho e possa ligar com o celular enquanto já inicia as compressões,
então faça isso para não perder tempo.
2. No adulto inconsciente e em PCR por motivo desconhecido, devemos sempre providenciar
ligar para o 192 e providenciar o DEA o mais rápido possível (Suspeita de PCR por origem
cardíaca).
3. Em crianças, lactentes e outros pacientes que estão em PCR, porém devido a uma hipóxia
como origem do quadro (Afogados por ex.), o momento ideal de pedir ajuda pode mudar.
Nesse caso, o socorrista sozinho na cena, pode fazer 2 min de RCP com compressões e
ventilações de alta qualidade, antes de sair para pedir ajuda.
Caso esteja com celular na cena ou com outra pessoa presente, nesses casos, pedir ajuda
imediatamente enquanto inicia a RCP.
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Avaliação Inicial - Passo 1: Segurança do Local
A equipe da saúde deve aguardar a liberação do profissionais competentes para tal, até que
a segurança da cena esteja garantida, para acessar o local.
Em algumas situações, as vítimas são retiradas da zona quente e trazidas para a zona fria para
que o atendimento seja efetuado.
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Avaliação Inicial - Passo 2: Responsividade
Para isso, devemos adotar a posição do socorrista com um ou dois joelhos no chão, apoiar as duas
mãos na região superior do tórax e...
...aplicar estímulos vigorosos
ao mesmo tempo que chamamos o paciente:
Observações:
1. A checagem do pulso só pode ser realizada por profissionais treinados e com segurança nesse
procedimento.
2. A checagem de pulso é opcional no SBV e alguns protocolos (Europeu e SOBRASA por ex.)
recomendam que profissionais de SBV não chequem o pulso na avaliação inicial.
3. A ausência de responsividade associada à ausência de ventilação normal (ausência total de
movimentos torácicos ou ventilação agônica, também conhecida como gasping) já indicam a
necessidade de RCP no SBV sem que haja necessidade de checar o pulso.
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Compressões Cardíacas – 1ª Lei de Newton
Lei 1 – Inércia
Todo objeto que está em repouso tende a continuar em repouso e todo objeto que está em
movimento tende a ficar em movimento.
Para descolocar um objeto que está em repouso ou parar um objeto que está em movimento,
devemos APLICAR UMA FORÇA EXTERNA
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Compressões Cardíacas – 2ª Lei de Newton
Aplicabilidade da 2ª Lei na RCP – A Força Resultante equivale ao Débito Cardíaco durante a RCP.
Para obter um Débito Cardíaco OTIMIZADO devemos comprimir
FORTE e RÁPIDO.
FORTE = PROFUNDIDADE (5 a 6 cm)
RÁPIDO = FREQUÊNCIA (100 a 120 vezes/min)
Atenção! A profundidade e a frequência são inversamente proporcionais.
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Compressões Cardíacas – 3ª Lei de Newton
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Compressões Cardíacas – Passo a Passo
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Ventilações no SBV – As 3 Técnicas
1. Boca a Boca
2. Dispositivo Válvula Máscara (Pocket-Mask)
3. Dispositivo Bolsa-Válvula-Máscara (AMBU)
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Boca a Boca
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Válvula Máscara (Pocket-Mack)
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Bolsa Válvula Máscara (BVM) ou AMBU
O A.M.B.U permite tanto proteção de contato graças a sua estrutura de plástico quanto uma proteção
respiratória já que a ventilação é feita pela reserva de ar contida na bolsa e não pela ventilação direta pelo
socorrista.
Para realizar uma ventilação eficaz com o dispositivo bolsa-válvula-máscara (BVM ou AMBU), seguir o passo a
passo:
1. O Socorrista deve se posicionar na cabeça da vítima. Acoplar a máscara no rosto
da vítima de forma a vedar 100% a boca e o nariz do paciente e não permitir o
escape de ar pelas laterais, utilizando a técnica do “C” e do “E”.
2. Abrir a via aérea com a manobra de inclinação da cabeça com elevação do queixo.
3. Aplicar ventilações observando a elevação do tórax.
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Atendimento Completo com 1 Socorrista
Ajuda
→ 192 + DEA
RCP
→ 30 Compressões
→ 2 Ventilações com Pocket Mask
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Atendimento com MAIS de 1 Socorrista na Cena
Caso tenha um terceiro socorrista na cena, o mesmo poderá segurar a máscara do AMBU no rosto da
vítima, realizando uma vedação otimizada, enquanto o segundo socorrista aplica as ventilações.
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SBV no Paciente Intubado
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Parada Respiratória no SBV
A parada exclusivamente respiratória deverá ser tratada somente com ventilações da seguinte forma:
Neste caso, não é necessário realizar compressões, já que existe um pulso central palpável.
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>> VÍDEO – CLIQUE AQUI <<
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Desfibrilador Externo Automático (DEA)
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Além disso, o aparelho se comunica com o socorrista por voz e por sinais luminosos no
seu painel, dando as orientações sobre o que fazer durante toda a Ressuscitação
Cardiopulmonar (RCP).
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O Equipamento + Componentes do KIT
Conector
Pás (01 par Adulto Botão Ligar
das pás
e 01 par pediátrico)
Controladores
de Volume
Toalha seca
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Passo a Passo para Uso do DEA
4 Ouvir!
6 Choque Indicado?
7 Sim Não
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Passo a Passo para Uso do DEA - Fluxograma
Reiniciar RCP
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Situações Especiais para Uso do DEA
1. Tórax peludo: os pelos dificultam a adesão das pás no tórax e consequentemente a análise
do ritmo. Por esse motivo, os pelos que se encontram no local onde as pás devem ser
coladas precisam ser removidos.
2. Tórax molhado: O tórax molhado também dificulta a adesão das pás no tórax e
consequentemente a análise do ritmo. Por esse motivo o tórax precisa ser enxugado antes
de colocar as pás.
3. Uso de marca-passo: As pás do DEA não podem ser coladas no local do marca-passo. O
mesmo pode ser facilmente percebido no subcutâneo por um volume parecido com uma
caixinha de fósforo. As pás devem ser coladas a alguns centímetros do marca-passo e
preservando o princípio que o coração deve permanecer entre as pás.
4. Emplastro medicamentoso: Emplastros localizados no local onde as pás deverão ser coladas,
deverão ser removidos e a cola residual removida.
5. Crianças e lactentes: Em crianças e lactentes devemos preferencialmente utilizar um
desfibrilador manual, não tendo esse equipamento então devemos priorizar um DEA com
pás pediátricas e/ou atenuador de cargas. Na ausência de pás pediátricas, pás de adultos
poderão ser utilizadas sendo eventualmente necessário colocar uma das pás no centro no
tórax e a segunda na região inter-escapular.
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Sinalizador Universal do ILCOR
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Transaction: HP00115697110782 e-mail: marcelofabra79@gmail.com CPF: 953.153.060-20
Torne-se Instrutor(a) de SBV
Formação de Instrutores de SBV credenciados
pelo Instituto Brasileiro de APH (IBRAPH)
>> Programa Multiplicadores do Bem (MDB) <<
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Apresentação do Programa
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Quem Pode se Credenciar com Instrutor?
Enfermagem Farmácia
Bombeiros Civis Nutrição
Bombeiros Militares Terapia Ocupacional
Socorristas Psicologia
Resgatistas Biomedicina
Medicina Técnicos de Segurança
Odontologia Entre outras...
Fisioterapia Estudantes dessas áreas
Educação Física
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Como Acontece a Formação
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Fase 1: MDB Nível 1 (Aspirante a Instrutor)
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Fase 2: MDB Nível 2 (Instrutor)
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VEJA COMO O PROGRAMA FUNCIONA
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Mensagem Final aos Leitores...
Para realizar a sua inscrição e/ou obter mais informações entre em contato com nosso suporte
via whatsapp: (71) 9 9912-1001 e informe o CUPOM: EBOOKSBV2019
Gostaria mais uma vez de lhe agradecer por estarmos juntos nessa jornada, e espero que esse
conteúdo tenha agregado valor na sua formação profissional e na sua vida.
Irei concluir esse livro relembrando a nossa missão, espero continuarmos juntos nessa jornada...
“Contribuir para Zerar as mortes por parada cardiorrespiratória não assistidas adequadamente”
Atenciosamente,
Leonardo Clément
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Leonardo Clément