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DESTAQUES

DAS DIRETRIZES
DE RCP E ACE
DE 2020 DA AMERICAN HEART ASSOCIATION
Tópicos

Suporte básico e Suporte básico e Ciência da


Suporte de vida educação em Sistemas de
avançado de vida avançado de vida
neonatal ressuscitação Tratamento
para adultos pediátrico

Introdução
Este documento resume os principais tópicos e mudanças nas Diretrizes de 2020 da American Heart Association (AHA) para ressuscitação
cardiopulmonar (RCP) e atendimento cardiovascular de emergência (ACE). As diretrizes de 2020 são uma revisão abrangente das diretrizes da
AHA para os tópicos de ciência da educação em ressuscitação pediátrica, neonatal e para adultos e sistemas de tratamento. Essas diretrizes
foram desenvolvidas para que profissionais de ressuscitação e instrutores da AHA possam se concentrar na ciência e nas recomendações
das diretrizes de ressuscitação que são ou controversas, ou naquelas que resultarão em mudanças no treinamento e na prática de ressuscita­
ção, e para fornecer justificativas para as recomendações.
Como esta publicação é um resumo, ela não menciona os estudos que suportam as evidências bem como e não informa classes de
recomendações (CRs) ou níveis de evidência (NEs). Para obter informações e referências mais detalhadas, leia as Diretrizes da AHA de
2020 para RCP e ACE, incluindo o resumo executivo,1 publicado no Circulation em outubro de 2020 e o resumo detalhado da ciência
da ressuscitação no Consenso internacional de 2020 sobre a ciência de RCP e ACE com recomendações de tratamento, desenvolvido
pelo International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) e publicado simultaneamente no Circulation2 e Resuscitation3 em outubro
de 2020. Os métodos usados pelo ILCOR para realizar avaliações de evidências4 e pela AHA para converter essas avaliações de
evidências em diretrizes de ressuscitação5 foram publicados em detalhes.
Nas diretrizes de 2020, use a versão mais recente das definições da AHA para CR e NE (Figura 1). No geral, 491 recomendações
específicas são feitas para suporte de vida pediátrico, neonatal e adulto; ciência da educação em ressuscitação e sistemas de
tratamento. Dessas recomendações, 161 são recomendações de classe 1 e 293 são recomendações de classe 2 (Figura 2). Além
disso, 37 recomendações são de classe 3, incluindo 19 para evidências de nenhum benefício e 18 para evidências de danos.
Figura 1. Aplicação da classe de recomendação e do nível de evidência para estratégias clínicas, intervenções, tratamentos ou testes de diagnóstico
no atendimento do paciente (atualizado em maio de 2019)*
Figura 2. Distribuição de CR e de NE como porcentagem de 491 recomendações totais nas Diretrizes da AHA de 2020 para RCP e ACE.*

*Os resultados são uma porcentagem das 491 recomendações para suporte básico e avançado de vida para adultos, pediátrico, neonatal e também para ciên­
cia da educação em ressuscitação e sistemas de tratamento.
Abreviações: CR, classes de recomendação; DL, dados limitados; NE, nível de evidência; NR, não randomizado; OE, opinião de especialistas; R, randomizado.

Sobre as recomendações
O fato de que apenas 6 dessas 491 recomendações (1,2%) são baseadas em evidência de nível A (pelo menos um estudo clínico ran­
domizado [RCT] de alta qualidade, corroborado por um segundo estudo de alta qualidade ou estudo de registro) atesta os desafios
contínuos na realização de pesquisa de alta qualidade em ressuscitação. Um esforço conjunto nacional e internacional é necessário
para financiar e, ainda, apoiar a pesquisa em ressuscitação.
O processo de avaliação de evidências do ILCOR e o processo de desenvolvimento de diretrizes da AHA são regidos por políticas
rígidas de divulgação da AHA, criadas para tornar os relacionamentos com o setor e outros conflitos de interesse totalmente
transparentes e proteger esses processos contra influência indevida. A equipe da AHA processou as divulgações com conflitos de
interesses de todos os participantes. Todos os coordenadores do grupo de redação das diretrizes e pelo menos 50% dos membros
do grupo de redação das diretrizes precisavam estar livres de qualquer conflito de interesse e todos os relacionamentos relevantes são
divulgados nas respectivas publicações do Consenso sobre ciência com recomendações de tratamento e das diretrizes.
Suporte básico e avançado de vida para adultos
Resumo dos principais pontos de discussão e alterações coronária percutânea, controle direcionado de temperatura e
Em 2015, aproximadamente 350.000 adultos nos Estados Unidos neuroprognóstico multimodal.
apresentaram PCR não traumática extra-hospitalar (PCREH) • Como a reabilitação pós PCR continua muito tempo depois
atendida por pessoal dos serviços médicos de emergência da hospitalização inicial, os pacientes devem ter avaliação e
(SME). Apesar dos ganhos recentes, menos de 40% dos adultos suporte formais para suas necessidades físicas, cognitivas e
recebem RCP iniciada por leigo e menos de 12% têm um desfi­ psicossociais.
brilador externo automático (DEA) aplicado antes da chegada do
• Após uma ressuscitação, o debriefing para socorristas leigos,
SME. Depois de melhorias significativas, a sobrevivência depois
profissionais do SME e profissionais da saúde no hospital pode
da PCREH está no mesmo nível desde 2012.
ser benéfico para suporte na saúde mental e bem estar dos
Além disso, aproximadamente 1,2% dos adultos internados mesmos.
nos hospitais dos EUA sofrem PCR intra-hospitalar (PCRIH). Os
resultados da PCRIH são significativamente melhores que os • O tratamento da PCR na gravidez é focado em ressuscitação
resultados da PCREH e continuam a melhorar. maternal, com a preparação para uma cesariana de
emergência, se necessário, para salvar o bebê e melhorar as
As recomendações para suporte básico de vida (SBV) e para
Suporte avançado de vida cardiovascular estão combinadas chances de ressuscitação bem-sucedida da mãe.
nas diretrizes de 2020. As principais novas alterações incluem o
seguinte:
Algoritmos e recursos visuais
O grupo de redação revisou todos os algoritmos e fez melhorias
• Algoritmos aprimorados e recursos visuais fornecem recursos focadas em recursos visuais para treinamento garantindo sua
fáceis para lembrar das orientações para cenários de utilidade como ferramentas de atendimento beira-leito e refletirem
ressuscitação no SBV e SAVC. a mais recente ciência. As principais alterações nos algoritmos e
• A importância do inicio imediato da RCP por socorristas leigos em outros recursos incluem o seguinte:
tem sido reenfatizada. • Um sexto elo, Recuperação, foi adicionado às cadeias de
• As recomendações anteriores sobre a administração sobrevivência da PCRIH e PCREH (Figura 3).
de epinefrina foram reafirmadas, com ênfase em sua • O algoritmo universal de PCR para adultos foi modificado para
administração mais precoce. enfatizar o papel da administração precoce da epinefrina em
• O uso de dispositivos de feedback visual em tempo real é pacientes com ritmos não chocáveis (Figura 4).
recomendado como forma de manter a qualidade da RCP. • Dois novos algoritmos para emergência associada a opioides
• Mensurar continuamente a pressão arterial sanguínea e o teor foram adicionados para socorristas leigos e socorristas
de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2) durante a treinados (Figuras 5 e 6).
ressuscitação de SAVC pode ser útil para melhorar a qualidade • O algoritmo de cuidados pós-PCR foi atualizado para enfatizar a
da RCP. necessidade de evitar hiperóxia, hipoxemia e hipotensão
• Com base na evidência mais recente, o uso rotineiro de dupla (Figura 7).
desfibrilação sequencial não é recomendado. • Um novo diagrama foi adicionado para orientar e informar sobre
• O acesso intravenoso (IV) é a via preferida de administração o neuroprognóstico (Figura 8).
de medicação durante a ressuscitação no SAVC. Acesso • Um novo algoritmo para PCR durante a gravidez foi adicionado
intraósseo (IO) é aceitável se o acesso IV não estiver disponível. para abordar esses casos especiais (Figura 9).
• O atendimento do paciente após o retorno da circulação
espontânea (RCE) requer muita atenção à oxigenação,
controle da pressão arterial, avaliação da intervenção
Suporte báSico e avançado de vida para adultoS

Apesar dos avanços recentes, menos


de 40% dos adultos recebem RCP
iniciada por leigos e menos de 12%
têm um DEA aplicado antes da
chegada do SME.

Figura 3. As cadeias de sobrevivência da AHA para PCRIH e PCREH para adultos.


Figura 4. Algoritmo de PCR para adultos.
Suporte báSico e avançado de vida para adultoS

Figura 5. Algoritmo de emergência associada a opioides para socorristas leigos.


Figura 6. Algoritmo de emergência associada a opioide para profissionais da saúde.
Suporte báSico e avançado de vida para adultoS

Figura 7. Algoritmo de cuidados pós-PCR para adultos.


Figura 8. Abordagem recomendada para neuroprognóstico multimodal em pacientes adultos após a PCR.
Suporte báSico e avançado de vida para adultoS

Figura 9. Algoritmo de SAVC intra-hospitalar para PCR na gravidez.


Principais recomendações novas e o tempo na revisão sistemática recente, diastólica em relaxamento, monitoramen­
todos encontraram associação entre a to de pressão arterial e saturação venosa
atualizadas central de oxigênio) quando viável para
epinefrina mais precoce e o RCE para
pacientes com ritmos não chocáveis, monitorar e otimizar a qualidade da RCP,
Início precoce de RCP por socorristas orientar a terapia com vasopressores e
embora as melhorias na sobrevida
leigos não fossem observadas de forma detectar RCE.
universal. Para os pacientes com ritmo Por quê: Embora o uso de monitoramento
2020 (Atualizado): Recomendamos que chocável, a literatura apoia a priorização
leigos iniciem a RCP para uma suposta fisiológico, como pressão arterial e
da desfibrilação e RCP, inicialmente, e ETCO2 para monitorar a qualidade da
PCR, pois o risco de dano ao paciente é
administrar epinefrina se as tentativas RCP seja um conceito estabelecido,
baixo se o paciente não estiver em PCR.
iniciais com RCP e desfibrilação não novos dados corroboram sua inclusão
2010 (Antigo): Os socorristas leigos não forem bem-sucedidas. nas diretrizes. Dados do registro Get With
devem verificar o pulso e devem presumir Qualquer medicamento que aumente The Guidelines®-Resuscitation da AHA
a ocorrência de uma PCR se um adulto a taxa de RCE e de sobrevivência mostram uma probabilidade maior de RCE
desmaiar de repente ou uma vítima que administrado depois de vários minutos quando a qualidade da RCP é monitorada
não responde não estiver respirando de tempo de inatividade provavelmente usando ETCO2 ou pressão arterial
normalmente. O profissional da saúde não poderá aumentar tanto o prognóstico diastólica invasiva.
deve levar mais de 10 segundos para ve­ neurológico favorável quanto Esse monitoramento depende da
rificar o pulso e, se o socorrista não sentir, desfavorável. Portanto, a abordagem mais presença de um tubo endotraqueal (TET)
com certeza, um pulso nesse período, o benéfica parece ser continuar a usar um ou de acesso arterial, respectivamente.
socorrista deverá iniciar as compressões medicamento que tenha sido comprovado O direcionamento das compressões
torácicas. para o aumento da sobrevivência, para um valor de ETCO2 de pelo menos
Por quê: Novas evidências mostram que enquanto se concentra os esforços 10 mm Hg e, como ideal, 20 mm Hg ou
o risco de danos à vítima que recebe as mais amplos para encurtar o tempo para mais, pode ser útil como um marcador da
compressões torácicas quando não está administração deste medicamento para qualidade da RCP. Não foi identificada uma
em PCR é baixo. Os socorristas leigos todos os pacientes. Ao fazer isso, mais meta ideal.
não conseguem determinar com precisão sobreviventes terão resultado neurológico
se uma vítima tem um pulso e o risco de favorável. A desfibrilação sequencial dupla não é
esperar para realizar a RCP em uma vítima
sem pulso é maior que o dano por com­
recomendada
Feedback audiovisual em tempo real
pressões torácicas desnecessárias.
2020 (Novo): A utilidade da desfibrilação
2020 (Inalterado/reafirmado): Pode ser acon­ sequencial dupla para ritmo chocável
Administração precoce de epinefrina selhável usar dispositivos de feedback refratário não foi estabelecida.
audiovisual durante a RCP para otimização
2020 (Inalterado/reafirmado): Com relação em tempo real do desempenho da RCP. Por quê: A desfibrilação sequencial dupla
à marcação do tempo, para PCR com um é a prática de aplicar choques quase
ritmo não chocável, é aceitável adminis­ Por quê: Um ensaio clinico randomizado simultâneos usando dois desfibriladores.
trar a epinefrina assim que for possível. controlado relatou um aumento de 25% Embora alguns relatos de casos tenham
na sobrevivência depois da alta hospita­ mostrado bons resultados, uma revisão
2020 (Inalterado/reafirmado): Com relação lar após PCRIH com feedback de áudio sistemática do ILCOR 2020 não descobriu
ao tempo, para PCR com um ritmo cho­ avaliando a profundidade da compressão evidências para corroborar a desfibrilação
cável, pode ser aconselhável administrar e o retorno do tórax. sequencial dupla e recomendá-la, em
epinefrina depois que as tentativas de vez de seu uso de rotina. Estudos exis­
desfibrilação inicial tiverem falhado. Monitoramento fisiológico da qualidade tentes estão sujeitos a múltiplas formas
Por quê: A sugestão de administrar a da RCP de viéses e estudos observacionais não
epinefrina no início foi fortalecida com mostram melhorias no resultado.
uma recomendação baseada em uma 2020 (Atualizado): Pode ser aconselhá­ Um ensaio clinico randomizado sugere
revisão sistemática e metanálise, que vel usar parâmetros fisiológicos, como que a modificação no direcionamento
incluiu resultados de dois estudos rando­ pressão arterial ou ETCO2, quando viável da corrente de desfibrilação através do
mizados de epinefrina com mais de 8.500 para monitorar e otimizar a qualidade da reposicionamento das pás pode ser tão
pacientes com PCREH, mostrando que a RCP. eficaz quando a desfibrilação sequencial
epinefrina aumentou o RCE e a sobrevi­ dupla, evitando, ao mesmo tempo,
2015 (Antigo): Embora nenhum estudo
vência. Em três meses, o ponto no tempo os riscos de danos pelo aumento de
clínico tenha examinado se a titulação dos
caiu para ser mais significativo para a energia e dano aos desfibriladores nos
esforços de ressuscitação para parâme­
recuperação neurológica e houve um desfibriladores. Com base nas evidências
tros fisiológicos durante a RCP melhora
aumento não significativo em sobreviven­ atuais, não se reconhece a desfibrilação
o resultado, pode ser aconselhável usar
tes com resultado neurológico favorável e sequencial dupla como benéfica.
os parâmetros fisiológicos (capnografia
não favorável no grupo de epinefrina.
de forma de onda quantitativa, pressão
De 16 estudos observacionais sobre
Suporte báSico e avançado de vida para adultoS

O acesso IV é preferível em relação ao vários modos de avaliação do paciente. equipe (melhoria da educação e da qua­
As diretrizes de 2020 avaliam 19 lidade), além de um reconhecimento dos
acesso IO fatores naturais de estresse associados
modalidades diferentes e descobertas
específicas e apresentam as evidências ao atendimento de um paciente à beira da
2020 (Novo): É aconselhável para os profis­
para cada. Um novo diagrama apresenta morte. Uma declaração científica da AHA
sionais tentarem, primeiro, estabelecer o
essa abordagem multimodal ao dedicada a esse tópico é esperada para o
acesso IV para administração de medica­
neuroprognóstico. início de 2021.
mento em PCR.
2020 (Atualizado): O acesso IO pode ser PCR durante a gravidez
Atendimento e suporte durante a
considerado se as tentativas para acesso
IV não forem bem-sucedidas ou não recuperação 2020 (Novo): Como as pacientes grávidas
forem viáveis. são mais propensas à hipóxia, a oxigena­
2020 (Novo): Recomendamos que os ção e o manejo da via aérea devem ser
2010 (Antigo): É aconselhável que os pro­ sobreviventes de PCR tenham avaliação priorizados durante a ressuscitação de
fissionais estabeleçam acesso intraósseo de reabilitação multimodal e tratamento uma PCR durante a gravidez.
(IO) se o acesso intravenoso (IV) não para prejuízos fisiológicos, neurológicos e
estiver prontamente disponível. cognitivos antes da alta do hospital. 2020 (Novo): Devido à possível interferência
na ressuscitação materna, o monitora­
Por quê: Uma revisão sistemática do ILCOR 2020 (Novo): Recomendamos que os mento do feto deve ser ignorado durante
de 2020 comparando a administração de sobreviventes de PCR e seus cuidadores a PCR na gravidez.
medicamentos IV versus IO (principalmen­ recebam planejamento de alta abrangente
te instalado em região pré-tibial) durante e multidisciplinar para incluir recomen­ 2020 (Novo): Recomendamos o controle
a PCR descobriu que a via IV foi asso­ dações de tratamento médico e de direcionado da temperatura para mulhe­
ciada a melhores resultados clínicos em reabilitação e retornar às expectativas de res grávidas que permanecerem em coma
cinco estudos retrospectivos. Análises atividades/trabalho. depois da ressuscitação de uma PCR.
de subgrupos de ensaios randomizados
controlados que se concentraram em 2020 (Novo): Recomendamos avaliação 2020 (Novo): Durante o controle dire­
outras questões clínicas descobriram estruturada para ansiedade, depressão, cionado da temperatura da paciente
resultados comparáveis quando acesso estresse pós-traumático e fadiga para os grávida, recomendamos que o feto seja
IV ou IO oram usados para administração sobreviventes de PCR e seus cuidadores. continuamente monitorado em relação à
de medicamento. Embora o acesso IV bradicardia como possível complicação
Por quê: O processo de recuperação de e uma consulta com a equipe de obste­
seja preferido, para situações nas quais PCR ocorre por muito tempo ainda depois
sua obtenção é difícil, o acesso IO é uma trícia e com a equipe neonatal deve ser
da hospitalização inicial. É necessário realizada.
opção aceitável. apoio durante a recuperação, para garantir
bem-estar físico, cognitivo e emocional Por quê: Recomendações para controle
Cuidados pós-PCR e neuroprognóstico e o retorno ao funcionamento social e da PCR na gravidez foram revisadas nas
profissional. Esse processo deve ser atualizações das diretrizes de 2015 e na
As diretrizes de 2020 contêm dados iniciado durante a hospitalização inicial declaração científica da AHA de 2015.7
clínicos significativamente novos sobre e continuar o tempo que for necessário. Via aérea, ventilação e oxigenação são
o atendimento ideal nos dias seguintes Esses temas foram explorados em mais particularmente importantes no caso
à PCR. Recomendações das atualização detalhes em uma declaração científica da da gravidez, devido a um aumento no
das Diretrizes da AHA de 2015 para RCP AHA de 2020.6 metabolismo materno, uma redução na
e ACE sobre tratamento de hipotensão, capacidade de reserva funcional devido
titulação de oxigênio para evitar hipóxia Debriefings para socorristas ao útero grávido e ao risco de lesão no
e hiperóxia, detecção e tratamento de cérebro do feto devido à hipoxemia.
convulsões e controle direcionado da 2020 (Novo): Debriefings e encaminhamen­ A avaliação do coração do feto não
temperatura foram reafirmados com to para acompanhamento para suporte é útil durante a PCR materna e pode
novas evidências para corroboração. emocional a socorristas leigos, profissio­ ser uma distração dos elementos de
Em alguns casos, o NE foi atualizado nais do SME e trabalhadores da saúde ressuscitação necessários. Na ausência
para refletir a disponibilidade de novos do hospital depois de um evento de PCR de dados contrários, as mulheres
dados de ensaios randomizados pode ser benéfico. grávidas que sobrevivem a uma PCR
controlados e de estudos observacionais Por quê: Os socorristas podem apresentar devem receber controle direcionado
de alta qualidade e o algoritmo de ansiedade ou estresse pós-traumático da temperatura da mesma forma que
cuidados pós-PCR foi atualizado para quanto à execução ou não execução de qualquer outro sobrevivente, tendo
enfatizar esses componentes importantes SBV. Os profissionais responsáveis pelo consideração pelo status do feto, que
do atendimento. Para ser confiável, o atendimento no hospital também podem pode permanecer no útero.
neuroprognóstico deve ser realizado, no apresentar os efeitos emocionais ou psi­
mínimo, depois de 72 horas do retorno cológicos ao cuidar de um paciente com
para monotermia e as decisões de PCR. Os debriefings da equipe podem
prognóstico deverão ser baseadas em permitir uma análise do desempenho da
Suporte básico e avançado de vida pediátrico
Resumo dos principais pontos de discussão e alterações • Com base, principalmente, na extrapolação de dados de
Mais de 20.000 bebês e crianças têm PCR todo ano nos Estados adultos, a ressuscitação equilibrada com derivados do sangue
Unidos. Apesar do aumento na sobrevivência e nas taxas com­ é aceitável para bebês e crianças com choque hemorrágico.
parativamente boas de bons resultados neurológicos depois de • O tratamento da overdose de opioides inclui RCP e a
PCRIH pediátrica, as taxas de sobrevivência de PCREH permane­ administração de naloxona no momento certo por socorristas
cem deficientes, particularmente em bebês. As recomendações leigos ou socorristas treinados.
para suporte básico de vida pediátrico (SBVP) e RCP em bebês,
• Crianças com miocardite aguda acompanhadas de arritmias,
crianças e adolescentes foram combinadas com as recomen­
bloqueio cardíaco, alterações do segmento ST ou baixo débito
dações para Suporte avançado de vida pediátrico (SAVP) em
cardíaco têm alto risco de PCR. A transferência rápida para uma
um único documento nas diretrizes de 2020. As causas de PCR
unidade de terapia intensiva é importante e alguns pacientes
em bebês e crianças diferem da PCR em adultos e um número
podem precisar de suporte circulatório mecânico ou suporte
crescente de evidências pediátricas específicas corroboram
de vida extracorpóreo (SVE).
essas recomendações. Os principais problemas e alterações,
além das melhorias das diretrizes de 2020 incluem o seguinte: • Bebês e crianças com doença cardíaca congênita ou fisiologia
funcional de ventrículo único que estão em processo de
• Algoritmos e recursos visuais foram revisados para incorporar
estadiamento para reconstrução requerem considerações
a melhor ciência e objetividade para os socorristas de
especiais no SAVP.
ressuscitação de SBVP e SAVP.
• O tratamento da hipertensão pulmonar pode incluir o uso
• Com base em dados recentemente disponíveis de
de óxido nítrico inalatório, prostaciclina, analgesia, sedação,
ressuscitações pediátricas, a taxa de ventilação assistida
bloqueio neuromuscular, a indução de alcalemia ou terapia de
recomendada tem sido aumentada para uma ventilação a cada
resgate com SVE.
2 a 3 segundos (20 a 30 ventilações por minuto) para todos os
casos de ressuscitação pediátrica. Algoritmos e recursos visuais
• TETs com cuff são sugeridos para reduzir o vazamento de ar e O grupo de redação atualizou todos os algoritmos para refletir
a necessidade de trocas de tubos para pacientes de qualquer a ciência mais recente e fez várias alterações importantes para
idade com necessidade de intubação. melhorar o treinamento e suporte para desempenho:
• O uso rotineiro de pressão cricoide durante a intubação não é • Uma nova cadeia de sobrevivência pediátrica foi criada para
mais recomendado. PCRIH em bebês, crianças e adolescentes (Figura 10).
• Para maximizar as chances de bons resultados da • Um sexto elo, Recuperação, foi adicionado à cadeia de
ressuscitação, a epinefrina deve ser administrada o quanto sobrevivência de PCREH pediátrica e está incluído na nova
antes, sendo o ideal em até cinco minutos depois do início da cadeia de sobrevivência de PCRIH pediátrica (Figura 10).
PCR de um ritmo não chocável (assistolia e atividade elétrica
• O algoritmo para PCR em pediatria e o algoritmo pediátrico de
sem pulso).
bradicardia com pulso foram atualizados para refletir a ciência
• Para os pacientes com acessos arteriais, usar o feedback da mais recente (Figuras 11 e 12).
mensuração contínua da pressão arterial pode melhorar a
• O único algoritmo pediátrico para taquicardia com pulso
qualidade da RCP.
agora abrange taquicardias de complexo estreito e largo em
• Depois do RCE, os pacientes devem ser avaliados com relação pacientes pediátricos (Figura 13).
a convulsões e o estado epilético e qualquer crise convulsiva
• Dois novos algoritmos associados para emergência associada
deve ser tratada.
a opioides foram adicionados para socorristas leigos e
• Como a recuperação da RCP continua muito tempo depois da socorristas treinados (Figuras 5 e 6).
hospitalização inicial, os pacientes devem ter avaliação e suporte
• Uma nova lista de verificação é recomendada para cuidados
formais para suas necessidades físicas, cognitivas e psicossociais.
pós-PCR pediátricos (Figura 14).
• Uma abordagem de titulação para controle de fluido, com
infusões de epinefrina ou sem infusões de epinefrina,
se vasopressores forem necessários, é adequada na
ressuscitação de choque séptico.
Suporte báSico e avançado de vida pediátrico

As causas de PCR em bebês e crianças


diferem da PCR em adultos e um
número crescente de evidências
pediátricas específicas corroboram
essas recomendações.

Figura 10. Cadeia de sobrevivência da AHA para PCRIH e PCREH pediátricas.


Figura 11. Algoritmo de PCR em pediatria.
Suporte báSico e avançado de vida pediátrico

Figura 12. Algoritmo de bradicardia com pulso em pediatria.


Figura 13. Algoritmo de taquicardia com pulso em pediatria.
Suporte báSico e avançado de vida pediátrico

Figura 14. Lista de verificação de cuidados pós-PCR pediátrica.


Novas principais recomendações ao tamanho, à posição e à pressão de que receberam epinefrina para um ritmo
insuflação do cuff (normalmente <20 a 25 não chocável inicial (assistolia e atividade
atualizadas cm H2O). elétrica sem pulso) demonstrou que, para
cada minuto de atraso na administração de
Alterações na taxa de ventilação assistida: 2010 (Antigo): Tubos endotraqueais com e
epinefrina, houve uma redução significativa
Ventilação de resgate sem cuff são aceitáveis para a intubação
na RCE, sobrevivência depois de 24 horas,
de bebês e crianças. Em certas circuns­
sobrevivência depois da alta e sobrevivên­
2020 (Atualizado): (SBVP) Para bebês e tâncias (por exemplo, má complacência
cia com resultado neurológico favorável.
crianças com pulso, mas esforço respirató­ pulmonar, alta resistência à via aérea
ou grande fuga glótica de ar), um tubo Os pacientes que receberam epinefrina
rio ausente ou inadequado, é aconselhável em até 5 minutos depois do início da
fornecer uma respiração a cada 2 ou 3 se­ endotraqueal com cuff pode ser prefe­
rível a outro sem cuff, contanto que se RCP, comparados aos que receberam a
gundos (20 a 30 respirações por minuto).
preste atenção ao tamanho, à posição e epinefrina mais de 5 minutos depois do
2010 (Antigo): (SBVP) Se houver um pulso à pressão de insuflação do cuff do tubo início da RCP tiveram mais probabilidade
palpável de 60/min ou maior, mas respira­ endotraqueal (garantindo que sejam ade­ de sobreviver à alta. Estudos de
ção inadequada, forneça ventilações de quados). PCREH pediátrica demonstraram que a
resgate a uma taxa de cerca de 12 a 20/ administração mais precoce de epinefrina
min (uma ventilação a cada 3 a 5 segun­ Por quê: Vários estudos e revisões siste­ aumenta as taxas de RCE, de sobrevida
dos), até que a respiração espontânea seja máticas corroboram a segurança dos TET depois da internação na unidade de terapia
retomada. com cuff e demonstram uma necessidade
intensiva, de sobrevida depois da alta e de
reduzida de troca de tubos e de reintuba­
sobrevida depois de 30 dias.
ção. Tubos com cuff podem reduzir o risco
Alterações na taxa de ventilação assistida: Na versão de 2018 do algoritmo de PCR
de aspiração. A estenose subglótica é
Taxa de ventilação durante a RCP com via rara quando os TETs com cuff são usados pediátrica, os pacientes com ritmos não
aérea avançada em crianças e uma técnica cuidadosa é chocáveis receberam epinefrina a cada 3
seguida. a 5 minutos, mas a administração precoce
2020 (Atualizado): (SAVP) Ao executar de epinefrina não foi enfatizada. Embora
RCP em bebês e crianças com via aérea Pressão cricoide durante a intubação a sequência da ressuscitação não tenha
avançada, pode ser aconselhável objetivar sido alterada, o algoritmo e a linguagem
um intervalo de frequência respiratória 2020 (Atualizado): O uso rotineiro de pressão da recomendação foram atualizados para
de 1 ventilação a cada 2 a 3 segundos cricoide não é recomendado durante a enfatizar a importância de administrar
(20 a 30/min), de acordo com a idade e a intubação endotraqueal de pacientes a epinefrina o mais rápido possível,
condição clínica. Taxas superiores a essas pediátricos. particularmente quando o ritmo é não
recomendações podem comprometer a chocável.
hemodinâmica. 2010 (Antigo): Não há evidências suficientes
para recomendar a aplicação da pressão
2010 (Antigo): (SAVP) Se o bebê ou a criança cricoide de rotina para evitar aspiração
Monitoramento invasivo da pressão
estiver intubado, ventile a uma frequên­ durante a intubação endotraqueal em arterial para avaliar a qualidade da RCP
cia de cerca de uma ventilação a cada 6 crianças.
segundos (10/min) sem interromper as 2020 (Atualizado): Para pacientes com
compressões torácicas. Por quê: Novos estudos mostraram que o monitoramento invasivo contínuo da
uso rotineiro da pressão cricoide reduz as pressão arterial no momento da PCR, é
Por quê: Novos dados mostram que taxas de sucesso da intubação e não reduz aconselhável que os socorristas usem
frequências mais altas de ventilação (no a taxa de regurgitação. O grupo de redação pressão arterial diastólica para avaliar a
mínimo 30/min em bebês [de menos de reafirmou as recomendações anteriores qualidade da RCP.
1 ano] e no mínimo 25/min em crianças) para interromper a pressão cricoide se ela
estão associadas a taxas melhores de RCE interferir na ventilação ou na velocidade e 2015 (Antigo): Para pacientes com moni­
e de sobrevivência em PCRIH pediátrica. facilidade da intubação. toramento hemodinâmico invasivo no
Embora não haja dados sobre a frequên­ momento da PCR, pode ser aconselhável
cia de ventilação ideal durante a RCP sem os socorristas usarem pressão arterial para
Ênfase na administração precoce da orientar a qualidade da RCP.
via aérea avançada ou para crianças em
parada respiratória com ou sem via aérea epinefrina
Por quê: O fornecimento de compressões
avançada, para simplificar o treinamento, a torácicas de alta qualidade é vital para res­
recomendação para parada respiratória foi 2020 (Atualizado): Para pacientes pediátri­
cos em qualquer situação, é aconselhável suscitação bem-sucedida. Um novo estudo
padronizada para as duas situações. mostra que, entre os pacientes pediátricos
administrar a dose inicial de epinefrina em
até cinco minutos depois do início das que recebem RCP com acesso arterial,
TET com cuff compressões torácicas. as taxas de sobrevivência com resultado
neurológico favorável foram melhoradas se
2020 (Atualizado): É aconselhável escolher 2015 (Antigo): É aconselhável administrar a a pressão arterial diastólica estivesse em,
TET com cuff, em vez de TET sem cuff epinefrina na PCR pediátrica. no mínimo, 25 mm Hg em bebês e em, no
para intubar bebês e crianças. Quando um mínimo, 30 mm Hg em crianças.8
Por quê: Um estudo de crianças com PCRIH
TET com cuff é usado, prestem atenção
Suporte báSico e avançado de vida pediátrico

Detecção e tratamento de convulsões da PCR. Uma declaração científica recente Versões anteriores das diretrizes não
depois do RCE da AHA destaca a importância do suporte forneceram recomendações sobre
aos pacientes e às famílias durante esse a escolha de vasopressor ou o uso
2020 (Atualizado): Quando houver recursos momento, para chegar ao melhor resultado de corticoides no choque séptico.
disponíveis, o monitoramento contínuo possível em longo prazo.6 Dois ensaios clínicos randomizados
por eletroencefalografia é recomendado controlados sugerem que a epinefrina é
para a detecção de convulsões depois de Choque séptico superior à dopamina como o vasopressor
uma PCR em pacientes com encefalopatia inicial no choque séptico pediátrico e
persistente. Bolus de fluido a norepinefrina também é adequada.
Estudos clínicos recentes sugerem
2020 (Atualizado): Recomendamos tratar as 2020 (Atualizado): Em pacientes com benefícios com a administração de
convulsões clínicas depois da PCR. choque séptico, é aconselhável adminis­ corticoides em alguns pacientes
2020 (Atualizado): É aconselhável tratar o trar fluidos em alíquotas de 10 mL/kg ou pediátricos com choque séptico refratário.
estado epilético não convulsivo depois da 20 mL/kg com reavaliação frequente.
PCR em consulta com especialistas. 2015 (Antigo): A administração de um bolus Choque hemorrágico
2015 (Antigo): Uma eletroencefalografia de fluido inicial de 20 mL/kg em bebês
e crianças com choque é aconselhável, 2020 (Novo): Entre os bebês e as crianças
para o diagnóstico de convulsão deve ser
incluindo aqueles com quadros clínicos com choque hemorrágico depois de
imediatamente realizada e interpretada e
como sepse intensa, malária intensa e trauma, é aconselhável administrar deri­
depois deverá ser monitorada com frequ­
dengue. vados do sangue, quando disponíveis, em
ência ou continuamente em pacientes em
vez de cristaloides, para ressuscitação de
coma depois de RCE.
Escolha de vasopressor volume contínuo.
2015 (Antigo): Os mesmos regimes anti­
Por quê: Versões anteriores das diretrizes
convulsivos para o tratamento do estado 2020 (Novo): Em bebês e crianças com não diferenciaram o tratamento de choque
epilético causado por outras etiologias choque séptico refratário a fluidos, é acon­ hemorrágico de outras causas de choque
pode ser considerado depois da PCR. selhável usar epinefrina ou norepinefrina hipovolêmico. Uma quantidade cada vez
Por quê: Pela primeira vez, as diretrizes como infusão vasoativa inicial. maior de evidências (na maior parte de
oferecem recomendações pediátricas 2020 (Novo): Em bebês e crianças com adultos, mas com alguns dados pediátri­
específicas para o controle de convulsões choque séptico refratário a fluidos, se a cos), sugere um benefício da ressuscitação
depois da PCR. Crises não convulsivas, epinefrina ou a norepinefrina não estive­ precoce equilibrada usando concentrado
incluindo estado epilético não convulsivo, rem disponíveis, a dopamina deverá ser de hemácias e plasma e plaquetas frescos
são comuns e não podem ser detecta­ considerada. congelados. A ressuscitação equilibrada é
das sem eletroencefalografia. Embora suportada por recomendações das várias
os dados de resultados da população sociedades de trauma internacionais e dos
pós-PCR sejam insuficientes, o estado
Administração de corticosteroide EUA.
epilético convulsivo e o não convulsivo
2020 (Novo): Para bebês e crianças com
estão associados a resultado ruim e o Overdose de opioides
choque séptico que não respondem aos
tratamento do estado epilético é benéfico
fluidos e que requerem suporte vasoativo,
nos pacientes pediátricos em geral. 2020 (Atualizado): Para os pacientes em
pode ser aconselhável considerar corticoi­
des de dose de stress. parada respiratória, a ventilação de resgate
Avaliação e suporte para sobreviventes ou a ventilação com bolsa-máscara
Por quê: Embora os fluidos permaneçam deverá ser mantida, até que a respiração
de PCR
a terapia inicial principal para bebês e espontânea retorne, e as medidas de SBVP
2020 (Novo): Recomendamos que os sobre­ crianças em choque, especialmente em ou SAVP padrão devem continuar se o
viventes de PCR pediátrica sejam avaliados choque hipovolêmico e choque séptico, retorno da respiração espontânea não
com relação à necessidade de serviços de a sobrecarga de fluidos pode aumentar ocorrer.
reabilitação. a morbidade. Em estudos recentes de
pacientes com choque séptico, os que 2020 (Atualizado): Para um paciente com
2020 (Novo): É aconselhável encaminhar receberam volumes mais altos de fluidos suspeita de overdose de opioides que tem
os sobreviventes de PCR pediátrica para ou que tiveram ressuscitação mais rápida pulso definido, mas não respiração normal
avaliação neurológica contínua por pelo com fluidos apresentaram maior probabili­ ou apenas gasping (ou seja, uma parada
menos um ano depois da PCR. dade de desenvolver sobrecarga de fluidos respiratória), além de fornecer SBVP ou
clinicamente significativa e de precisa­ SAVP padrão, é aconselhável que os
Por quê: Há um reconhecimento cada socorristas administrem naloxona intra­
rem de ventilação mecânica. O grupo de
vez maior de que a recuperação da PCR muscular ou intranasal.
redação reafirmou as recomendações an­
continua por muito tempo depois da hos­
teriores para reavaliar os pacientes depois 2020 (Atualizado): Para os pacientes que se
pitalização inicial. Os sobreviventes podem
de cada bolus de fluido e para usar fluidos sabe ou se suspeita estarem em PCR, na
precisar de suporte integrado contínuo
cristaloides ou coloides para ressuscita­ ausência de um benefício comprovado
médico, de reabilitação, de cuidadores e
ção de choque séptico. com o uso de naloxona, medidas de res­
da comunidade nos meses e anos depois
suscitação padrão deverão ter prioridade Miocardite 2020 (Novo): SVE depois da paliação de
ante a administração da naloxona, com Norwood Fase I pode ser útil para tratar
foco na RCP de alta qualidade (compres­ 2020 (Novo): Devido ao alto risco de PCR DO2 sistêmico baixo.
sões mais ventilação). em crianças com miocardite aguda que
2020 (Novo): Na situação de obstrução
demonstram arritmia, bloqueio cardíaco,
2015 (Antigo): A administração empírica de conhecida ou suspeita de shunt, é acon­
alterações do segmento ST e/ou baixo
naloxona intramuscular ou intranasal em selhável administrar oxigênio, agentes
débito cardíaco, a consideração inicial de
todos os pacientes que não respondem vasoativos para aumentar a pressão de
transferência para monitoramento e trata­
em uma emergência potencialmente fatal perfusão do shunt e heparina (de bolus
mento na UTI é recomendada.
de ressuscitação associada a opioides de 50 a 100 unidades/kg), enquanto se
pode ser adequada como complemento 2020 (Novo): Para crianças com miocardite ou prepara para um intervenção cirúrgica ou
aos protocolos convencionais de primeiros cardiomiopatia e débito cardíaco baixo refra­ ou por cateter (hemodinâmica).
socorros e de SBV prestado por pessoas tário, o uso pré-PCR de SVE ou de suporte
2020 (Atualizado): Para neonatos antes do
que não são profissionais da saúde. circulatório mecânico pode ser benéfico para
reparo de Fase I com hipercirculação pul­
fornecer suporte ao órgão final e evitar a PCR.
2015 (Antigo): Os socorristas de SAVC monar e débito cardíaco e DO2 sistêmico
oferecem suporte à ventilação e 2020 (Novo): Dados os desafios de uma res­ baixo, é aconselhável ter como meta uma
administram naloxona aos pacientes suscitação bem-sucedida de crianças com PaCO2 de 50 a 60 mm Hg. Isso pode ser
com um ritmo cardíaco de perfusão e miocardite e cardiomiopatia, depois de a conseguido durante a ventilação mecâni­
parada respiratória associada a opioides PCR ter ocorrido, a consideração precoce ca, reduzindo a ventilação por minuto ou
ou depressão respiratória intensa. A de RCP extracorpórea pode ser benéfica. administrando analgesia/sedação com ou
ventilação com bolsa-máscara deve ser sem bloqueio neuromuscular.
Por quê: Embora a miocardite seja respon­
mantida até que a respiração espontânea
sável por 2% das mortes cardiovasculares 2010 (Antigo): Neonatos em um estado de
retorne, e as medidas de SAVC padrão
repentinas em bebês11, 5% das mortes pré parada devido à elevação da taxa de
devem continuar se o retorno da
cardiovasculares repentinas em crianças11 fluxo pulmonar-a-taxa de fluxo sistêmi­
respiração espontânea não ocorrer.
e de 6% a 20% das mortes cardiovascula­ co antes do reparo do Estágio I pode se
2015 (Antigo): Não podemos fazer res repentinas em atletas, as diretrizes de beneficiar de um PaCO2 de 50 a 60 mm Hg,
nenhuma recomendação com relação SAVP anteriores 12,13 não continham reco­ que pode ser conseguida durante a ven­
à administração de naloxona em PCR mendações específicas para o controle tilação mecânica, reduzindo a ventilação
associada a opioides confirmada. dessa doença. Essas recomendações são por minuto, aumentando a fração de CO2
consistentes com a declaração científica ou administrando opioides com ou sem
Por quê: A epidemia de opioides não
da AHA de 2018 sobre RCP em bebês e paralisia química.
poupou nem as crianças. Nos Estados
crianças com doença cardíaca.14
Unidos, em 2018, a overdose de opioides
causou 65 mortes em crianças de menos Ventrículo Único: As recomendações para
de 15 anos e 3.618 mortes em pessoas Ventrículo único: Recomendações para otratamento de pacientes pós-operatória
de 15 a 24 anos 9 e muitas outras crianças o tratamento de pacientes em Fase I de Fase II paliativa (Glenn/Hemi-Fontan
precisaram de ressuscitação. As diretrizes paliativa pré-operatório e pós-operatório bidirecional) e de Fase III (fontan)
de 2020 contêm novas recomendações
para o tratamento de crianças com parada (shunt de Norwood / Blalock-Tausig)
2020 (Novo): Para os pacientes em estado
respiratória ou PCR por overdose de pré-PCR com fisiologia de anastomose
opioides. 2020 (Novo): O monitoramento direto
(cateter na veia cava superior) e/ou cavopulmonar e hipoxemia intensa devido
Essas recomendações são idênticas a fluxo sanguíneo pulmonar inadequado
indireto (espectroscopia infravermelha por
para adultos e crianças, exceto que a RCP (Qp), estratégias de ventilação que objeti­
aproximação) da saturação de oxigênio pode
de compressão-ventilação é recomendada ser benéfico para o controle da tendência e vem uma acidemia respiratória leve e uma
para todas as vítimas pediátricas com tratamento direto do neonato gravemente pressão mínima das vias aéreas sem ate­
suspeita de PCR. A naloxona pode ser doente depois da paliação de Norwood de lectasia podem ser úteis para aumentar a
administrada por socorristas treinados, Fase 1 ou da colocação de shunt. oxigenação arterial cerebral e sistemática.
leigos com treinamento focado e leigos
2020 (Novo): No paciente com um shunt 2020 (Novo): SVE em pacientes com anasto­
não treinados. Algoritmos de tratamento
adequadamente restritivo, a manipulação mose cavopulmonar superior ou com
separados de manejo de emergências de
da resistência vascular pulmonar pode circulação de Fontan pode ser considerada
ressuscitação associadas a opioides são
ter pouco efeito, enquanto a redução da para tratar DO2 baixo de causas reversíveis
fornecidos para os leigos, que não podem
resistência vascular sistêmica com o uso ou como ponte para dispositivos de auxílio
verificar com confiança um pulso (Figura ventricular ou revisão cirúrgica.
5) e para socorristas treinados (Figura 6). A de vasodilatadores sistemáticos (antago­
PCREH associada a opioides é o assunto nistas alfa-adrenérgicos e/ou inibidores de Por quê: Aproximadamente 1 em 600 bebês
de uma declaração científica da AHA de fosfodiesterase tipo III), com ou sem o uso e crianças nascem com doença cardíaca
de oxigênio, pode ser útil para aumentar a congênita crítica. Cirurgia faseada para
2020.10
administração sistêmica de oxigênio (DO2.) crianças que nascem com fisiologia de ven­
trículo único, como síndrome do coração
Suporte de vida neonatal

esquerdo hipoplásico, se estendem por 2020 (Novo): Realize o manejo e o monitora­ apesar da terapia médica ideal, o SVE pode
vários anos durante o início da vida.15 A mento respiratório cuidadosos para evitar a ser considerado.
ressuscitação desses bebês e crianças é hipóxia e a acidose no tratamento pós-opera­
2010 (Antigo): Considere a administração de
complexa e difere de formas importantes do tório da criança com hipertensão pulmonar.
óxido nítrico inalatório ou de prostaciclina
atendimento padrão para SAVP. As diretri­
2020 (Novo): Para pacientes pediátricos em aerossol ou semelhante para reduzir a
zes anteriores para SAVP não continham
com alto risco de crises de hipertensão resistência vascular pulmonar.
recomendações para essa população
pulmonar, administre os analgésicos, seda­
específica de pacientes. Essas recomen­ Por quê: A hipertensão pulmonar, uma
tivos e agentes de bloqueio neuromuscular
dações são consistentes com a declaração doença rara em bebês e crianças, está
adequados.
científica da AHA de 2018 sobre RCP em associada à morbidade e à mortalidade
bebês e crianças com doença cardíaca.14 2020 (Novo): Para o tratamento inicial de significativas e requer tratamento espe­
crises de hipertensão pulmonar, a ad­ cializado. As diretrizes de SAVP anteriores
Hipertensão Pulmonar ministração de oxigênio e a indução de não forneceram recomendações para
alcalemia por meio da hiperventilação ou tratamento da hipertensão pulmonar em
2020 (Atualizado): Óxido nítrico inalatório da administração de solução alcalina pode bebês e crianças. Essas recomendações
ou prostaciclina devem ser usados ser útil enquanto os vasodilatadores pul­ são consistentes com as diretrizes sobre
como a terapia inicial para tratar crise de monares específicos são administrados. hipertensão pulmonar pediátrica publica­
hipertensão pulmonar ou insuficiência car­ das pela AHA e pela American Thoracic
2020 (Novo): Para crianças que desen­
díaca aguda do lado direito secundária ao Society em 201516 e com as recomen­
volvem hipertensão pulmonar refratária,
aumento da resistência vascular pulmonar. dações contidas em uma declaração
incluindo sinais de baixo débito cardíaco
científica da AHA de 2020 sobre RCP em
ou de insuficiência respiratória grave,
bebês e crianças com doença cardíaca.14

Suporte de vida neonatal


Há mais de 4 milhões de nascimentos todo recomendações novas e atualizadas • A oximetria de pulso é usada para guiar
ano nos Estados Unidos e no Canadá. Até que, acreditamos, terão um impacto oxigenoterapia e atingir as metas de
1 de cada 10 desses recém-nascidos pre­ significativo nos resultados de uma PCR. saturação de oxigênio.
cisarão de ajuda para fazer a transição do • A aspiração endotraqueal de rotina
ambiente cheio de fluidos do útero para a Resumo dos principais pontos de para bebês vigorosos e não vigorosos
sala cheia de ar. É essencial que cada re­ discussão e alterações nascidos com líquido amniótico
cém-nascido tenha um cuidador dedicado
• A ressuscitação de recém-nascido meconial (LAM) não é recomendada.
para facilitar essa transição e que esse
requer antecipação e preparação A aspiração endotraqueal é indicada
cuidador seja treinado e equipado para a
dos profissionais que devem treinar apenas se houver suspeita de
função. Além disso, uma proporção signi­
individualmente ou como equipes. obstrução de vias aéreas depois da
ficativa de recém-nascidos que precisam realização de ventilação com pressão
de uma transição facilitada apresentam • A maioria dos bebês recém-nascidos positiva (VPP).
risco de complicações que exigem pessoal não requerem pinçamento imediato
treinado adicional. Todos os ambientes do cordão umbilical ou ressuscitação • As compressões torácicas são
perinatais devem estar prontos para esse e podem ser avaliados e monitorados realizadas se houver uma resposta de
cenário. durante o contato pele com pele com a frequência cardíaca ruim à ventilação
O processo de facilitar a transição está mãe no nascimento. depois de etapas adequadas de
descrito no algoritmo de ressuscitação correção da ventilação, que incluem, de
• A prevenção da hipotermia é um preferência, intubação endotraqueal.
neonatal, que começa com as foco importante para a ressuscitação
necessidades de todos os recém-nascido neonatal. A importância do contato de • A resposta da frequência cardíaca
e continua para as etapas que abordam pele com pele em bebês saudáveis é às compressões torácicas e às
as necessidades de recém-nascidos que reforçada como meio de promover o medicações deve ser monitorada por
apresentam risco. Nas diretrizes de 2020, vínculo parental, a amamentação e a meio de uma eletrocardiografia.
fornecemos recomendações sobre como normotermia. • Quando o acesso vascular é necessário
seguir o algoritmo, incluindo antecipação
• A insuflação e a ventilação dos pulmões em bebês recém-nascidos, a via venosa
e preparação, manejo do cordão umbilical
são a prioridade em bebês recém­ umbilical é preferida. Quando o acesso IV é
no parto, ações iniciais, monitoramento da
nascidos que precisam de suporte inviável, o acesso IO pode ser considerado.
frequência cardíaca, suporte respiratório,
compressões torácicas, acesso e depois do nascimento. • Se a resposta às compressões
terapias intravasculares, suspensão e • Uma elevação na frequência cardíaca torácicas for ruim, pode ser
interrupção da ressuscitação, tratamento é o indicador mais importante de aconselhável administrar epinefrina, de
pós-ressuscitação e fatores humanos ventilação e de resposta eficazes às preferência intravascular.
e desempenho. Aqui, destacamos intervenções de ressuscitação.
• Recém-nascidos que não respondem de tratamento prolongado de pele com precisam de acesso vascular para infusão
à epinefrina e têm histórico ou exame pele depois da ressuscitação inicial e/ de epinefrina e/ou expansores de volume.
consistente com perda de sangue ou da estabilização mostrou redução na A cateterização venosa umbilical é a
podem exigir a expansão do volume. mortalidade, melhora na amamentação, técnica preferida na sala de parto. O
redução no tempo de internação e acesso IO é uma alternativa se o acesso
• Se todas essas etapas de ressuscitação
melhora no ganho de peso em bebês venoso umbilical não for viável ou o trata­
forem concluídas de forma eficaz e não
prematuros e de baixo peso. mento estiver sendo fornecido fora da sala
houver resposta da frequência cardíaca de parto. Vários relatos de caso descreve­
em 20 minutos, o redirecionamento do ram complicações locais associadas ao
tratamento deverá ser discutido entre a Limpeza da via aérea quando o
posicionamento da agulha IO.
equipe e a família. mecônio está presente
2020 (Atualizado): Para recém-nascidos Término da ressuscitação
Novas principais recomendações
atualizadas não vigorosos (com apneia ou esforço de
2020 (Atualizado): Em bebês recém-nascidos
respiração ineficaz) nascidos com líquido
que recebem ressuscitação, se não houver
amniótico meconial, a laringoscopia de
Previsão da necessidade de ressuscitação o retorno da frequência cardíaca e todas
rotina com ou sem aspiração endotraqueal
as etapas de ressuscitação tiverem sido
não é recomendada.
2020 (Novo): Todo nascimento deve ser realizadas, o encerramento dos esforços de
acompanhado de pelo menos um profis­ 2020 (Atualizado): Para recém-nascidos não ressuscitação deverão ser discutidos entre
sional que possa realizar as etapas iniciais vigorosos nascidos com líquido amniótico a equipe de saúde e a família. Um período
de ressuscitação de recém-nascido e meconial com evidências de obstrução de razoável para essa consideração nas metas
iniciar VPP e cuja única responsabilidade via aérea durante a VPP, intubação e aspi­ de tratamento é de 20 minutos depois do
seja o atendimento ao recém-nascido. ração traqueal podem ser benéficas. nascimento.
Por quê: Para oferecer suporte a uma 2015 (Antigo): Quando o mecônio está 2010 (Antigo): Em um bebê recém-nasci­
transição tranquila e segura do recém­ presente, a intubação de rotina para do sem frequência cardíaca detectável,
nascido do útero para o ar, todo aspiração traqueal neste cenário não é adequado considerar a interrupção da
nascimento deve ter pelo menos uma é indicada, pois não há evidências ressuscitação se a frequência cardíaca
pessoa cuja responsabilidade principal suficientes que justifiquem continuar a permanecer indetectável por 10 minutos.
é o recém-nascido e que seja treinada e recomendar essa prática.
equipada para começar VPP sem atraso. Por quê: Os recém-nascidos que não
Por quê: Em recém-nascidos com líquido respondem aos esforços de ressuscitação
Estudos observacionais e de melhoria de
meconial que não estão vigorosos ao durante aproximadamente 20 minutos
qualidade indicam que essa abordagem
nascer, as etapas iniciais e VPP podem têm uma baixa probabilidade de sobrevi­
permite a identificação de recém-nascidos
ser realizadas. A aspiração endotraqueal vência. Por esse motivo, um período para
que apresentam risco, promove o uso
é indicada apenas se houver suspeita de decisões sobre interromper os esforços
de listas de verificação para preparar o
obstrução da via aérea depois da rea­ de ressuscitação é sugerido, enfatizando
equipamento e facilita o briefing da equipe.
lização da VPP. Evidências de ensaios o envolvimento dos pais e da equipe de
Uma revisão sistemática do treinamento
clínicos randomizados sugerem que ressuscitação, antes de redirecionar o
de ressuscitação neonatal em locais com
recém-nascidos não vigorosos com líquido tratamento.
poucos recursos mostrou uma redução
meconial tenham os mesmos resultados
em natimortos e na mortalidade em sete
(sobrevivência, necessidade de suporte Desempenho humano e do sistema
dias.
respiratório), quer sejam aspirados antes
ou depois do início de VPP. A laringoscopia 2020 (Atualizado): Para os participantes que
Controle de temperatura para bebês e a aspiração endotraqueal diretas não são foram treinados em ressuscitação neona­
recém-nascidos necessárias rotineiramente para recém­ tal, treinamento de reforço individual e da
-nascidos com líquido meconial, mas equipe deve ocorrer mais frequentemente
2020 (Novo): Colocar os bebês recém-nas­ podem ser benéficas em recém-nascidos que a cada dois anos e a uma frequência
cidos que não precisam de ressuscitação com evidências de obstrução da via aérea que ajude na retenção de conhecimento,
no contato pele com pele depois do quando recebem a VPP. habilidades e comportamentos.
nascimento pode ser eficaz para melhorar
a amamentação, o controle de temperatura 2015 (Antigo): Estudos que exploraram a
Acesso vascular frequência com que os profissionais da
e a estabilidade da glicemia.
saúde ou os estudantes da área da saúde
Por quê: Evidências de uma revisão 2020 (Novo): Para bebês que precisam de
devem treinar não mostraram diferenças nos
sistemática da Cochrane mostrou acesso vascular no momento do parto, a
resultados dos pacientes, mas conseguiram
que o contato pele com pele logo no veia umbilical é a via recomendada. Se o
mostrar algumas vantagens no desempenho
início leva à monotermia em recém- acesso IV não for viável, pode ser aconse­
e no conhecimento psicomotor e na con­
nascidos saudáveis. Além disso, duas lhável usar o acesso IO.
fiança quando o treinamento focado ocorreu
metanálises de ensaios aleatórios Por quê: Recém-nascidos que não respon­ a cada 6 meses ou com mais frequência.
controlados e de estudos observacionais dem à VPP e às compressões torácicas Sugere-se que o treinamento-tarefa de res­
ciência da educação em reSSuScitação

suscitação neonatal ocorra com frequência 12 meses depois do treinamento. Obser­ recursos. Para antecipação e preparação
maior que o intervalo atual de 2 anos. vou-se que treinamento curto e frequente eficaz, os socorristas e as equipes podem
de reforço melhora o desempenho em melhorar o desempenho com prática
Por quê: Estudos educacionais sugerem
estudos de simulação e reduz a morta­ frequente.
que o conhecimento e as habilidades de
lidade neonatal em cenários de poucos
ressuscitação cardiopulmonar cai nos 3 a

Ciência da educação em ressuscitação


Educação eficaz é uma variável-chave na • Para os leigos, o treinamento • Todos os profissionais da saúde devem
melhoria dos resultados de sobrevivência autodirigido, isolado ou em combinação concluir um curso de SAVC para adultos
depois de PCR. Sem educação eficaz, com treinamento facilitado por instrutor, ou equivalente.
os socorristas leigos e os profissionais é recomendado, para melhorar a • O uso de treinamento de RCP,
da saúde teriam dificuldades para aplicar disposição e a habilidade de realizar treinamento em massa, campanhas de
consistentemente a ciência que apoia o RCP. O maior uso do treinamento conscientização de RCP e a promoção
tratamento baseado em evidências de PCR. autodirigido pode remover um de RCP apenas com as mãos devem
O design instrutivo baseado em evidências obstáculo para treinamento mais continuar de forma disseminada
é vital para melhorar o desempenho do disseminado de leigos em RCP. para realizar RCP em vítimas de PCR,
profissional e os resultados relacionados • Crianças no ensino fundamental e no aumentar a prevalência de RCP por
ao paciente depois da PCR. Os recursos de ensino médio devem ser treinadas para pessoa presente no local e melhorar os
design instrutivo são os ingredientes ativos
fornecer RCP de alta qualidade. resultados da PCREH.
e os principais elementos dos programas
de treinamento de ressuscitação, que • O treinamento in situ (ou seja, educação
de ressuscitação em espaços clínicos
Novas principais recomendações
determinam como e quando o conteúdo é
fornecido aos alunos. reais) pode ser usado para melhorar atualizadas
Nas diretrizes de 2020, fornecemos os resultados do aprendizado e o
desempenho da ressuscitação. Prática deliberada e aprendizagem
recomendações sobre vários recursos
de design instrutivo no treinamento de • Realidade virtual, que é o uso de uma para o domínio
ressuscitação e descrevemos como interface de computador para criar um
as considerações específicas do 2020 (Novo): A incorporação de um modelo
ambiente imersivo e o aprendizado
profissional influenciam a educação de prática deliberada e de aprendizagem
gamificado, que é jogar e competir com
sobre ressuscitação. Aqui, destacamos para o domínio em cursos de suporte
outros alunos, pode ser incorporado
básico ou avançado de vida podem ser
recomendações novas e atualizadas na no treinamento de ressuscitação para
considerados para a melhoria de aquisição
educação que acreditamos que terão um leigos e profissionais da saúde.
de habilidades e de desempenho.
impacto significativo nos resultados de
• Os leigos devem receber treinamento
uma PCR. Por quê: A prática deliberada é uma
sobre como responder às vítimas
abordagem de treinamento em que os
de overdose de opioides, incluindo a
Resumo dos principais pontos de alunos recebem uma meta individual a
administração de naloxona. ser atingida, feedback imediato sobre
discussão e alterações
• O treinamento de RCP para pessoas seu desempenho e tempo amplo para
• O uso de prática deliberada e de presentes no local deve objetivar repetição para melhorar o desempenho.
aprendizagem para o domínio durante populações étnicas, raciais e A Aprendizagem para o domínio é definida
o treinamento de suporte de vida e a socioeconômicas específicas que como o uso de treinamento e testes
incorporação da repetição com feedback demonstraram taxas inferiores de prática deliberada que incluem um
e padrões mínimos de aprovação podem historicamente de RCP por pessoas conjunto de critérios para definir padrões
melhorar a aquisição das habilidades. presentes no local. O treinamento de de provação específicos, que implica o
• Treinamento de reforço (ou seja, RCP deve abordar barreiras relacionadas domínio das tarefas sendo aprendidas.
sessões breves de novo treinamento) ao gênero para melhorar as taxas de RCP Evidências sugerem que a incorporação
deve ser adicionado ao aprendizado realizadas por pessoa presente no local. do modelo de prática deliberada e de
massivo (ou seja, baseado em curso aprendizagem para o domínio nos cursos
• Os sistemas de SME devem monitorar
tradicional) para ajudar na retenção de suporte básico ou avançado de vida
quanta exposição os profissionais
das habilidades de RCP. Desde que os melhora vários resultados do aprendizado.
recebem ao tratar vítimas de RCP. A
alunos individuais possam participar variabilidade na exposição entre os
de todas as sessões, separar o profissionais em um determinado Treinamento de reforço e aprendizagem
treinamento em várias sessões (ou seja, sistema de SME pode ser auxiliada espaçada
aprendizagem espaçada), é preferível ao pela implementação de estratégias
aprendizado massivo. direcionadas de treinamento 2020 (Novo): Recomendamos implementar
complementar e/ou ajustes da equipe. sessões de reforço ao utilizar uma abor­
dagem de aprendizagem massiva para leigo. Uma mudança para o treinamento melhorada, retenção de conhecimento
treinamento de ressuscitação. mais autodirecionado pode levar a uma e habilidades de RCP) com essas
proporção mais alta de socorristas leigos modalidades. Os programas que procuram
2020 (Novo): É aconselhável usar uma
treinados e, portanto, pode aumentar implementar a aprendizagem gamificada
abordagem de aprendizagem espaçada no
as chances de um socorrista leigo estar ou a realidade virtual devem considerar
lugar de uma abordagem de aprendizagem
disponível para realizar RCP quando custos de inicialização altos associados à
em massiva para treinamento de ressusci­
necessário. Treinar crianças em idade compra de equipamentos e de software.
tação.
escolar para realizar RCP instila confiança
Por quê: A inclusão de sessões de treina­ e atitude positiva com relação à realização Treinamento de overdose de opioides
mento de reforço, que são sessões breves de RCP. Oferecer treinamento para RCP a
e frequentes focadas na repetição de con­ essa população ajuda a criar um quadro de
para socorristas leigos
teúdo anterior, nos cursos de ressuscitação socorristas leigos treinados na comunidade.
2020 (Novo): É aconselhável que os socor­
melhora a retenção das habilidades de RCP.
ristas leigos recebam treinamento para
A frequência de sessões de reforço Educação in situ responder a overdose de opioides, incluin­
deve ser equilibrada com relação à do a disponibilidade de naloxona.
disponibilidade do aluno e à existência de 2020 (Novo): É aconselhável realizar um trei­
recursos que ajudam na implementação de namento de ressuscitação com simulação Por quê: As mortes por overdose de opioides
treinamento de reforço. Estudos mostram in situ, além do treinamento tradicional. nos Estados Unidos mais que dobraram na
que cursos de aprendizagem espaçada, ou última década. Vários estudos descobriram
2020 (Novo): Pode ser aconselhável rea­ que o treinamento de ressuscitação dire­
treinamento separado em várias sessões, lizar treinamento de ressuscitação com cionado para usuários de opioides e suas
são de eficácia igual ou maior, quando simulação in situ no lugar do treinamento famílias e amigos está associado a taxas
comparados a cursos administrados tradicional. mais altas de administração de naloxona em
em um único evento de treinamento.
Por quê: A simulação in situ refere-se a ativi­ doses testemunhadas.
A participação do aluno em todas as
dades de treinamento realizadas nas áreas
sessões é necessária para garantir a
reais de atendimento ao paciente, que tem Disparidades na educação
conclusão do curso, pois novo conteúdo é
a vantagem de fornecer ambiente de trei­
apresentado em cada sessão.
namento mais realista. Novas evidências 2020 (Novo): Recomendamos direcionar
mostram que o treinamento no ambiente in e adaptar quanto aos aspectos éticos
Treinamento de socorrista leigo situ, isolado ou em combinação com o trei­ e raciais para o treinamento de RCP de
namento tradicional, pode ter um impacto leigos e populações especificas.
2020 (Atualizado): Pode-se considerar
positivo nos resultados da aprendizagem
uma combinação de autoaprendizagem 2020 (Novo): É aconselhável abordar as
(por exemplo, tempo mais rápido para re­
e ensino ministrado por instrutores, com barreiras à RCP por pessoa presente no
alização de tarefas críticas e desempenho
treinamento prático, como alternativa local para vítimas mulheres por meio de
da equipe) e resultados do paciente (por
aos tradicionais cursos conduzidos por treinamento educativo e iniciativas de
exemplo, melhoria da sobrevivência e dos
instrutores para socorristas leigos. Se o conscientização pública.
resultados neurológicos).
treinamento facilitado por instrutor não Por quê: As comunidades com baixo status
estiver disponível, o treinamento autodirigi­ Ao realizar a estimulação in situ, os
instrutores devem conhecer os possíveis socioeconômico e as que têm populações
do é recomendado para socorristas leigos. predominantemente negras e hispânicas,
riscos, como misturar suprimentos de
2020 (Novo): Recomendamos treinar crianças treinamento com suprimentos médicos reais. têm menores taxas de RCP por pessoa
do ensino fundamental e do ensino médio presente no local e de treinamento de RCP.
sobre como realizar RCP de alta qualidade. As mulheres também têm menos probabili­
Aprendizagem gamificada e realidade
dade de receber RCP por pessoa presente
2015 (Antigo): Pode-se considerar uma virtual no local, o que pode ocorrer porque as
combinação de autoaprendizagem e pessoas presentes no local temem ferir as
ensino ministrado por instrutor, com 2020 (Novo): O uso de aprendizagem vítimas mulheres ou ser acusadas de tocar
treinamento prático, como alternativa gamificada e de realidade virtual pode ser na mulher de forma inadequada.
aos tradicionais cursos conduzidos por considerado para treinamento de suporte
instrutores para socorristas leigos. Se O direcionamento para educação em
básico ou avançado de vida para socorris­
não for possível ministrar o treinamento RCP e modificações para considerar
tas leigos e/ou profissionais da saúde.
com instrutores, pode-se considerar o aspectos populacionais étnicos, raciais
Por quê: A aprendizagem gamificada e de baixo nível socioeconômico, e para
treinamento autodirigido para socorristas
incorpora competição ou jogo em torno abordar diferenças de gênero pode
leigos que estejam aprendendo as
do tópico de ressuscitação e a realidade eliminar as disparidades no treinamento
habilidades com um DEA.
virtual usa uma interface de computador e da RCP realizada por pessoa presente
Por quê: Estudos descobriram que o que permite ao usuário interagir com no local, melhorando os resultados da
autotreinamento ou o treinamento um ambiente virtual. Alguns estudos ressuscitação nessas populações.
baseado em vídeo é eficaz como demonstraram benefícios positivos sobre
treinamento facilitado por instrutor para os resultados da aprendizagem (por
treinamento para RCP para socorrista exemplo, aquisição de conhecimento
ciência da educação em reSSuScitação

O treinamento de RCP para pessoas presentes no


local deve objetivar atender aspectos étnicos, raciais
e socioeconômicos específicos em populações
que apresentam taxas de RCP por pessoas no local
historicamente inferiores. O treinamento de RCP deve
abordar barreiras relacionadas ao gênero para melhorar
as taxas de RCPs realizadas por pessoa presente no local.

Experiência e exposição do profissional do Participação no curso de SAVC Disposição para realizar RCP por pessoa
SME à PCR extra-hospitalar presente no local
2020 (Novo): É aconselhável para os profis­
2020 (Novo): É aconselhável que os siste­ sionais da saúde participar de um curso 2020 (Novo): É aconselhável aumentar a
mas de SME monitorem a exposição da de SAVC para adultos ou treinamento disposição de pessoas presentes no local
equipe clínica à ressuscitação, para garan­ equivalente. para realizar RCP por meio de treinamento
tir que as equipes de tratamento tenham Por quê: Há mais de 3 décadas, o curso de RCP, iniciativas de conscientização de
pessoas competentes para atendimento a de SAVC tem sido reconhecido como um RCP e promoção de RCP apenas com as
casos de PCR. A competência das equipes componente essencial do treinamento mãos.
pode ser ampliada por meio de estratégias de ressuscitação para os profissionais de Por quê: A realização imediata de RCP
de formação da equipe ou de treinamento. tratamento agudo. Estudos mostram que por pessoa presente no local aumenta a
Por quê: Uma revisão sistemática recente as equipes de ressuscitação com um ou chance de sobrevivência de uma vítima de
descobriu que a exposição do profissional mais membros treinados em SAVC têm RCP. Treinamento de RCP, treinamento de
do SME a casos de PCR está associada melhores resultados com o paciente. RCP em massa, iniciativas de conscientiza­
a melhora nos resultados do paciente, ção de RCP e a promoção de RCP apenas
incluindo taxas de RCE e sobrevivência. com as mãos estão, todos, associados
Como a exposição pode ser variável, a aumento nas taxas de RCP por pessoa
recomendamos que os sistemas de SME presente no local.
monitorem a exposição do socorrista e
desenvolvam estratégias para abordar a
baixa exposição.
Sistemas de tratamento
A sobrevivência depois da PCR requer um variada para entender quais componen­ sociada a tempos de resposta mais curtos
sistema integrado de pessoas, equipamen­ tes desses sistemas estão associados a das pessoas presentes no local, taxas mais
tos de treinamento e corporações. Pessoas benefícios. altas de RCP por pessoas presentes no
presentes no local com disposição, proprie­ local, tempo mais curto para desfibrilação e
• Suportes cognitivos podem melhorar
tários de estabelecimentos que têm DEA, taxas mais altas de sobrevivência depois da
o desempenho da ressuscitação por
telecomunicadores do serviço de emergên­ alta hospitalar para pessoas que apresen­
leigos não treinados, mas em cenários tam PCREH. As diferenças nos resultados
cia e socorristas de SBV e SAV que trabalham
de simulação, seu uso atrasa o início clínicos foram vistas apenas nos dados
nos sistemas de SME, todos contribuem para da RCP. Mais desenvolvimento e observacionais. O uso da tecnologia de
uma ressuscitação bem-sucedida de PCREH. estudo são necessários antes desses telefone celular ainda precisa ser estudada
Nos hospitais, o trabalho de médicos, dos sistemas poderem ser completamente nos EUA, mas a sugestão de benefícios em
enfermeiros, dos terapeutas respiratórios, endossados. outros países torna esse estudo uma alta
dos farmacêuticos e de outros profissionais
ajuda nos resultados da ressuscitação. • Conhece-se surpreendentemente pouco prioridade para pesquisa futura, incluindo o
sobre os efeitos das suportes cognitivos impacto desses alertas nos resultados da
Uma ressuscitação bem-sucedida
no desempenho das equipes de SME e PCR em vários contextos de pacientes, de
também depende das contribuições comunidades e geográficos.
dos fabricantes de equipamentos, das de ressuscitação intra-hospitalar.
empresas farmacêuticas, dos instrutores • Embora os centros de PCR ofereçam Registros de dados para melhorar o
de ressuscitação, dos desenvolvedores protocolos e tecnologia não disponíveis
de diretrizes e de muitos outros. A em todos os hospitais, a literatura desempenho do sistema
sobrevivência no longo prazo requer suporte disponível sobre seu impacto nos
da família e dos cuidadores profissionais, Novo (2020): É aconselhável que instituições
resultados da ressuscitação é variada.
que tratam os pacientes de PCR coletem
incluindo especialistas em reabilitação e
• O feedback da equipe é importante. dados e resultados do processo de atendi­
recuperação cognitiva, física e psicológica.
Protocolos de debriefing estruturados mento.
Um comprometimento de todo o sistema
melhoram o desempenho das equipes
com a melhoria da qualidade em todos Por quê: Muitos setores, inclusive a área
de ressuscitação em ressuscitações
os níveis de tratamento é essencial para a de saúde, coletam e avaliam os dados de
posteriores.
obtenção de resultados bem-sucedidos. desempenho para medir a qualidade e iden­
• O feedback de todo o sistema é tificar oportunidades de melhoria. Isso pode
Resumo dos principais pontos de importante. A implementação de coleta ser feito no nível local, regional ou nacional,
discussão e alterações e de análise de dados estruturados por meio da participação em registros de
melhora os processos de ressuscitação dados que coletam informações sobre os
• A recuperação continua muito tempo e a sobrevivência intra e extra-hospitalar. processos de atendimento (por exemplo,
depois da hospitalização inicial e é dados de desempenho de RCP, tempos de
um componente vital das cadeias de Novas principais recomendações desfibrilação, adesão às diretrizes) e os re­
sobrevivência da ressuscitação. sultados do atendimento (por exemplo, RCE,
atualizadas
• Os esforços para apoiar a habilidade e sobrevivência) associados à PCR.
a disposição dos membros do público Uso de dispositivos móveis para acionar Três iniciativas desse tipo são o registro
geral em realizar RCP e usar um DEA Get With The Guidelines-Resuscitation da
socorristas AHA (para PCRIH), o Registro de PCR para
melhora os resultados de ressuscitação
nas comunidades. melhoria da sobrevivência (para PCREH)
Novo (2020): O uso de tecnologia de telefones
celulares pelos sistemas dos atendentes e o Registro epidemiológico cardíaco do
• Métodos novos de usar a tecnologia de
de emergência para alertar as pessoas Consórcio para desfechos da RCP
telefone celular para alertar socorristas
dispostas presentes no local com relação a (para PCREH) e existem também muitos
leigos de eventos que precisem de RCP
eventos próximos que possam necessitar bancos de dados regionais. Uma revisão
são promissoras e merecem mais estudo.
de RCP ou o uso de DEA é aconselhável. sistemática do ILCOR de 2020 descobriu
• Os telecomunicadores do sistema de que a maioria dos estudos que avaliam o
emergência podem instruir as pessoas Por quê: Apesar do papel reconhecido dos impacto dos registros de dados, com ou
presentes no local a realizar RCP apenas primeiros socorristas leigos na melhora dos sem relatos públicos, demonstram melhoria
com as mãos para adultos e crianças. A resultados da PCREH, a maioria das comuni­ na sobrevivência da PCR em instituições e
estrutura Não-Não-Vá é eficaz. dades apresentam baixas taxas de RCP por comunidades que participaram em registros
pessoa presente no local e de uso de DEA. de de PCR.
• Sistemas de notificação de aviso precoce Uma revisão sistemática recente do ILCOR
e equipes de resposta rápida podem descobriu que a notificação de socorris­
evitar uma PCR em hospitais adultos tas leigos por meio de um aplicativo ou de
e pediátricos, mas a literatura é muito mensagem de texto no smartphone está as­

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