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PROVA MODELO 1 - MATEMÁTICA A Matematicando (www.amatoso.

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PROPOSTA DE CORREÇÃO

Duração: 150 min. (tolerância: 30 min.)


Data: junho 2021

12.º Ano

1. Uma vez que ( an ) é uma progressão geométrica de razão r , an= a1 × r n−1 , logo, a2= a1 × r .
3
Como se sabe que an+1 − an =−3 × 2− n , ∀n ∈  , vem que a2 − a1 =−3 × 2−1 ⇔ a2 − a1 =−
2
Conjugando as duas informações:
 3  3  3 a = − 3
a2 − a1 = − a1 × r − a1 =− a1 ( r − 1) = −  1 (1)
 2⇔ 2⇔ 2⇔ 2(r − 1)

a2 = a1 × r 
a2 = a1 × r 
a2 = a1 × r 
a2= a1 × r
3
Como a3 − a2 =−3 × 2−2 ⇔ a3 − a2 =− , vem que
4
3 3 3 3 1
a1 × r 2 − a1 × r = − ⇔ a1 × r ( r − 1) =− , logo, por (1) , − × r ( r − 1) = − ⇔ r =
4 4 2 (r − 1) 4 2
3
e, portanto, a1 =− ⇔ a1 =3
1 
2 ×  − 1
2 
(Claro que, neste caso, também se podia resolver experimentando cada uma das opções)
Resposta: (D)
2.

( ( )) ( ( )) ((
P C ∩ A∩ B = P C ∩ A∪ B = P C ∩ A ∪ C ∩ B = ) ( ))
= P ( C ∩ A ) + P ( C ∩ B ) − P ( ( C ∩ A ) ∩ ( C ∩ B ) )=

= P ( A | C ) × P ( C ) + P ( B | C ) × P ( C ) − P ( ( C ∩ C ) ∩ ( A ∩ B )=
)
= ( P ( A | C ) + P ( B | C ) ) × P ( C ) − P (=C ∩ ∅)

= ( P ( A | C ) + P ( B | C ) ) × P ( C ) −= P (∅ )

= ( P ( A | C ) + P ( B | C ) ) × P (= C) −0

= ( P ( A | C ) + P ( B | C ) ) × P ( C ) c.q.d .

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3.
3.1. Seja n o número total de bolas. Assim, há na caixa 4 bolas brancas e n − 4 bolas pretas.
2 n − 4 −1 2 n−5 2
( )
P B| A = ⇔
3 n −1
= ⇔
3
= ⇔ 3n − 15 = 2n − 2 ⇔ n = 13
n − 1 3 n≠1
Resposta: Na caixa há 9 bolas pretas.
3.2.
Comecemos por colocar uma bola branca em cada recipiente.
Relativamente às bolas vermelhas há duas formas diferentes, mutuamente exclusivas, de as
colocar nos recipientes.
Ou colocamos uma bola vermelha em cada um de dois recipientes, o que pode ser feito de
6
C2 maneiras, ou colocamos as duas bolas vermelhas no mesmo recipiente, o que pode ser
feito de 6C1 maneiras.
Em qualquer um dos casos as bolas pretas serão depois distribuídas pelos recipientes de
modo que cada recipiente fique com um número total de 3 bolas, o que só pode ser feito,
em cada caso, de uma maneira.
Assim, a resposta ao problema é 6C2 + 6C1 =
21 .

4. Para que não haja rapazes em posições consecutivas, os rapazes só poderão ocupar três dos
lugares entre as raparigas ou então ficarem “ nas pontas”.
Vejamos o esquema seguinte:
×M × M × M × M × M × M × M ×
Vemos que há 8 lugares possíveis nos quais os rapazes se podem sentar de forma a não
ocuparem posições consecutivas.
O número de maneiras de escolher os 3 lugares para os rapazes se sentarem é 8C3 .
Para cada uma destas maneiras de escolher os lugares, os 3 rapazes podem distribuir-se por
esses 3 lugares de 3! maneiras e as 7 raparigas podem distribuir-se pelos 7 lugares de 7!
maneiras.
A resposta é então : 8C3 × 3!× 7! Resposta (C).

5. Uma vez que [ AB ] é um lado de um polígono regular de 12 lados com centro na origem do

ˆ = 2π , ou seja BOA
referencial, sabemos que BOA ˆ = π radianos, e z = z .
1 2
12 6
1
Como C é o ponto médio de [OA] , z3 = z2 .
2
 π
1 i − 6 
Assim, para obter z3 basta multiplicar z1 por e .
2
 π
1 i − 6  1  π  π  1 3 1 
z3 = z1 × e ⇔ z3 =(1 + 4i ) ×  cos  −  + isen  −   ⇔ z3 =(1 + 4i ) ×  − i ⇔
2 2  6  6  2  2 2 

 3   1
⇔ z3=  + 1 +  3 −  i
 4   4

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 i 3
Para mostrar que z3 satisfaz a condição Im  z +  × Re ( z − 1) = basta, por exemplo,
 4 4

substituir z por z3 e verificar que obtemos uma proposição verdadeira.

 3   1 i   3   1  3
Im   + 1 +  3 −  i +  × Re   + 1 +  3 −  i − 1 = ⇔
 4 4  4   4 4  4
      

 3   1 1   3   1  3
⇔ Im   + 1 +  3 − +  i  × Re   + 1 − 1 +  3 −  i  = ⇔
 4 4 4    4 4   4
     

3 3
⇔ 3× = , que é uma proposição verdadeira.
4 4
6. Repare que, uma vez que a circunferência tem centro no ponto C e passa na origem do
referencial, o seu raio é o módulo do complexo cujo afixo é o ponto C .
ρ 2 = 2ρ
2 z 0 ⇔ ( ρ eiθ=
) 2 ρ ei(
2 −θ ) ( θ)
2 ρ ei(
2 −θ )
z 2 −= ⇔ ρ 2ei= ⇔ ⇔
M .V .
2θ =−θ + 2kπ , k ∈ 
=  ρ ( ρ − 2) 0 = ρ 2
 ρ = 0 
⇔ 2 kπ ⇔ ∨ 2 kπ
θ = , k ∈   − − − θ= , k ∈
3  3
Vemos assim que a equação admite como soluções o complexo nulo e três outros
complexos de módulo 2, logo o módulo do complexo cujo afixo é o ponto C é 2.
O perímetro da região sombreada é igual à soma do semiperímetro da circunferência com
o seu diâmetro, logo é igual a 2π + 4 , ou seja, 2 (π + 2 ) . Resposta (B).

7.
                
* (
7.1. AD ⋅ AB + CK = AD ⋅  
 )
AB +B
C + CK

(
 − BC  = AD ⋅ AK − BC = AD ⋅ AK − AD ⋅ BC =)
 AK 
    2 5 25
= AD × AK × cos ( 45º ) − AD × BC × cos(0º ) = 5× 5 2 × − 5 × ×1 =
2 2 2

Note que:
• AD= 02 + 32 + 42 = 5 , logo, como AD = AH ,
ˆ = 45º .
[ AHKD ] é um quadrado de lado 5 . Assim, KAD
 
• Como se trata de um hexágono regular, AD e BC são
 
colineares e AD = 2 × BC .

Resposta: (D)

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7.2. Para determinar as coordenadas do ponto H temos que determinar as coordenadas de
um vetor normal ao plano, ABC , que contém a base [ ABCDEF ] do prisma.
 
Um vetor normal ao plano ABC será ortogonal simultaneamente aos vetores AD e AR .
 
AD = D − A = ( 0, 4, −3) e AR = R − A = ( 2, 2, −2 )

Seja n = ( a, b, c ) um vetor normal ao plano ABC . Sabemos então que:

  3
n ⋅ AD 0 ( a,= b, c ) ⋅ ( 0, 4, −3) =0 4b − 3c 0 b= c
4
   ⇔ ⇔ ⇔
n ⋅ AR = 0 ( a, b, c ) ⋅ ( 2, 2, −2 ) =
0 2a + 2b − 2c =
0 a = 1 c
 4
Considerando, por exemplo, c = 4 , vem que um vetor normal ao plano ABC é, por

exemplo o vetor n = (1,3, 4 ) .
 
Pretendemos um vetor v , colinear com n = (1,3, 4 ) e com norma 5:
  
v = kn ⇔ v = ( k ,3k , 4k )
 5 26
v = 5 ⇔ k 2 + ( 3k ) + ( 4k ) = 5 ⇔ 26k 2 = 5 ⇔ 26 k = 5 ⇔ k = ±
2 2

26
5 26 5 26
Então, H =
A+ × (1,3, 4 ) ou H =A− × (1,3, 4 )
26 26
Como é dito no enunciado que a abcissa de H é negativa, efetuando os cálculos vem que
 5 26 15 26 20 26 
H=
 − ,− ,− + 3 
 26 26 26 

8.

* 8.1.( uma
Uma vez que f é uma função contínua, por se tratar do produto de duas funções contínuas
função quadrática e a função composta de uma função logarítmica com uma função
afim), só poderá ser assíntota vertical a reta de equação x = 1 .
Vejamos:
( 0×∞ )
x) lim− (1 − x 2 ) ln (1 − x )=
lim− f (= 
 lim− (1 + x ) × lim− (1 − x ) ln (1 − x=
) 
x→1 x→1 x→1 x→1

1
ln  
ln (1 − x ) y − ln ( y )  ln ( y ) 
= 2 × lim− = 2 × lim   = 2 × lim = 2 ×  − lim  = 2× 0 = 0
x→1 1 M .V . y →+∞ y y →+∞ y  y→+∞ y 
1− x
M.V.:
1
y= ; se x → 1− , então y → +∞ .
1− x

Concluímos assim que o gráfico da função f não admite assíntotas verticais.

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2
8.2. A reta de equação ( x, y )= ( 0,1) + k ( − )
2, 2 , k ∈  tem declive −1 , pois = −1 .
− 2
Pretendemos então determinar o(s) valor(es) de x para os quais f ′( x) = −1 .
Seja x ∈ ]−∞,1[

f ′( x) =−2 x × ln (1 − x ) + (1 − x 2 ) ×
−1
⇔ f ′( x) =−2 x × ln (1 − x ) −
(1 − x )(1 + x ) ⇔
1− x 1− x
⇔ f ′( x) =−2 x × ln (1 − x ) − 1 − x
f ′( x) =−1 ⇔ −2 x × ln (1 − x ) − 1 − x =−1 ⇔ −2 x × ln (1 − x ) − x =0 ⇔
1
1
⇔ x × ( −2ln (1 − x ) − 1) = 0 ⇔ x = 0 ∨ ln (1 − x ) = − ⇔ x = 0 ∨ 1 − x = e 2 ⇔

2
1
⇔ x =0 ∨ x =1 −
e
1
Resposta: as abcissas dos pontos são 0 e 1 − .
e
∞
( n + 2)   2
n+2 n 2 + 4n + 4
∞ n 2 + 4n + 4
9. lim ( un=
= ) lim lim
= lim
= lim
=
n +1 n +1 n +1 n +1
n2
= lim = lim n = +∞ = +∞
n
1
sen  
 1  ( ∞×0) x 1
( f ( un ) ) xlim
lim= = f ( x) lim  x sen
=   lim =
1
→+∞ x→+∞
  x  1
x
→0 +

x
Resposta (B)

10.

10.1.
g ′ ( x ) =0 ⇔ e 2 x+2 − 4e x+1 + 3 =0 ⇔ e x+1 =3 ∨ e x+1 =1 ⇔ x + 1 =ln(3) ∨ x + 1 =0 ⇔ x =−1 + ln(3) ∨ x =−1
C . A.

C. A.:
4 ± 16 − 12
Seja y = e x+1 . Obtemos assim, y 2 − 4 y + 3 =0 ⇔ y = ⇔ y =3 ∨ y =1
2
x −∞ −1 −1 + ln(3) +∞

Sinal de g ′ + 0 − 0 +

Variação de g  g (−1)  g ( −1 + ln(3) ) 

A função g é estritamente crescente em ]−∞, −1] e em [ −1 + ln(3), +∞[ e é estritamente


decrescente em [ −1 , − 1 + ln(3) ] .
A função g admite um máximo relativo para x = −1 e um mínimo relativo para
x =−1 + ln(3) .

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g ′( x) e 2 x+2 − 4e x+1 + 3 ( ∞−∞ ) e x ( e x+2 − 4e ) 3
10.2. =
lim lim = lim = + lim
x→+∞ x x→+∞ x x→+∞ x x→+∞ x

ex 3
= lim × lim ( e x+2 − 4e ) + = +∞ × ( +∞ − 4e ) + 0 = +∞
x→+∞ x x→+∞ +∞

Uma vez que este limite não é um número real, o gráfico de g ′ não admite nenhuma
assíntota não vertical quando x tende para +∞ .

10.3. Uma vez que a concavidade do gráfico de g muda no ponto A , sabemos que o ponto A
é um ponto de inflexão do gráfico da função g .
Para determinar a abcissa do ponto A podemos usar, pelo menos, dois processos.

1ºProcesso:
Determinar o minimizante de g ′ .

a ≈ −0,31 é o minimizante de g ′ , logo é a abcissa do ponto A .

2º processo:
Determinar o zero de g ′′ , sabendo que g ′′ terá que mudar de sinal nesse zero.
Podemos recorrer à calculadora para obter diretamente o gráfico de g ′′ .

a ≈ −0,31 é o zero de g ′′ . Uma vez que a função g ′′ muda de sinal em x = a , a é a abcissa


do ponto de inflexão do gráfico de g .

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11.

11.1. Sejam E e F as projeções ortogonais do ponto C ,


nas retas AB e AD , respetivamente.
AB × CE AD × CF
Área
= [ ABCD ] +
2 2
CE
senα = ⇔ CE = senα
1
AE
cos α = ⇔ AE = cos α
1

1× senα 1× cos α senα + cos α


A (α )= + ⇔ A (α )= c.q.d .
2 2 2
2
 senθ + cos θ  sen 2θ + 2 senθ × cos θ + cos 2 θ
11.2.
= A (θ ) 
2
 ⇔ =A (θ )
2

 2  4
1 + 2 senθ × cos θ 1 + sen ( 2θ )

= A2 (θ ) ⇔
= A2 (θ )
4 4
1
Uma vez que tg ( 2θ ) = , vem que:
5
2
11 1 25
( 2θ )
1 + tg= 2
⇔ 1=
+  2
⇔ cos= ( 2θ )
cos ( 2θ )
2
 5  cos ( 2θ )
2
26
sen 2 ( 2θ ) 1 sen ( 2θ )
2
1
2
( 2θ )
tg = ⇔
= ( 2θ )
⇔ sen 2 =
cos ( 2θ )
2
25 25 26
26
π 1
Como 0 < θ < , 0 < 2θ < π , logo sen ( 2θ ) > 0 e, portanto, sen ( 2θ ) = .
2 26
26
1+
Assim, A2 (θ )= 26 ⇔ A2 (θ )= 26 + 26 .
4 104

1 senα + cos α 1 2 2 2
11.3. A (α ) =⇔ =⇔ senα + cos α =
1⇔ × senα + × cos α = ×1 ⇔
2 2 2 2 2 2
π  π  2  π 2
⇔ senα × cos   + cos α × sen   = ⇔ sen  α +  = ⇔
4 4 2  4 2
π π π π π
⇔α + = + 2 kπ ∨ α + =π− + 2 k π , k ∈  ⇔ α = 2 kπ ∨ α = + 2 kπ , k ∈ 
4 4 4 4 2
 π
Ora, no intervalo  0, esta condição é impossível, o que demonstra o pretendido.
 2 
FIM

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