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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

(Prova Brasil). Leia o texto abaixo.


Alfabetização: livro do aluno 2ª ed. rev. e atual. / Ana
A Raposa e o Cancão Rosa Abreu... [et al.]Brasília: FUNDESCOLA/SEF-
MEC, 2001. 4v. : p. 60 v. 3
Passara a manhã chovendo, e o Cancão
todo molhado, sem poder voar, estava O problema do rato do mato terminou quando ele:
tristemente pousado à beira de uma estrada. (A) descobriu a despensa da casa.
Veio a raposa e levou-o na boca para os (B) se empanturrou de comida.
filhinhos. Mas o caminho era longo e o sol (C) se escondeu dos ratos.
ardente. Mestre Cancão enxugou e começou a (D) decidiu voltar para o mato.
cuidar do meio de escapar à raposa. Passam
perto de um povoado. Uns meninos que -----------------------------------------------------------------
brincavam começam a dirigir desaforos à (SPAECE). Leia o texto abaixo e responda.
astuciosa caçadora. Vai o Cancão e fala: A POMBA E A FORMIGA
— Comadre raposa, isto é um desaforo! Eu
se fosse você não agüentava! Passava uma Uma pomba branca bebia água no riacho
descompostura!... quando, de repente, ouviu uma vozinha muito
A raposa abre a boca num impropério fraca:
terrível contra a criançada. O Cancão voa, pousa – Socorro, socorro, estou me afogando!
triunfantemente num galho e ajuda a vaiá-la... Era uma formiga, que a correnteza forte
arrastava.
CASCUDO, Luís Câmara. Contos tradicionais do A pomba branca ficou penalizada.
Brasil. 16ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. “Coitadinha da formiga”, pensou. “Como poderei
ajudá-la?” Arrancou com o bico uma graminha e a
No final da história, a raposa foi: jogou na água. A formiga subiu no barco e
(A) corajosa. alcançou a outra margem.
(B) cuidadosa. Aliviada, a formiga queria agradecer a
(C) esperta. pomba, mas onde será que ela estava?
(D) ingênua. Dias depois, a formiguinha andava pelo
bosque quando viu um camponês descalço,
----------------------------------------------------------------- armado de arco e flecha. O homem mirava
Leia o texto abaixo. alguma coisa no alto de um galho. Era justamente
O rato do mato e o rato da cidade a pomba branca que, sem desconfiar de nada,
dormia tão profundamente que até roncava.
Um ratinho da cidade foi uma vez convidado “Preciso avisá-la”, pensou a formiga,
para ir à casa de um rato do campo. Vendo que desesperada.
seu companheiro vivia pobremente de raízes e Nhec!!!... A formiguinha enterrou suas
ervas, o rato da cidade convidou-o a ir morar com mandíbulas cortantes no pé descalço do
ele: camponês malvado.
— Tenho muita pena da pobreza em que – Ai! Ai! Ai! Ui! Ui! Ui! – Gritou o homem,
você vive — disse. uivando de dor. E largou o arco e a flecha, que
— Venha morar comigo na cidade e você ficaram caídos na terra.
verá como lá a vida é mais fácil. Com o barulho, a pombinha acordou
Lá se foram os dois para a cidade, onde se assustada. E mais que depressa tratou de voar
acomodaram numa casa rica e bonita. para bem longe. O camponês foi embora, furioso,
Foram logo à despensa e estavam muito resmungando:
bem, se empanturrando de comidas fartas e – Que azar, pisei num espinho! Adeus,
gostosas, quando entrou uma pessoa com dois pomba assada...
gatos, que pareceram enormes ao ratinho do MORAL DA HISTÓRI A: “O bem que fazemos, um
campo. dia volta para nós.”
Os dois ratos correram espavoridos para se VI EIR A, Isabel. Fabulinhas Famosas. São Paulo: Rideel, 2001. p.
201.
esconder.
— Eu vou para o meu campo — disse o rato
O narrador dessa história é
do campo quando o perigo passou.
A) a pomba.
— Prefiro minhas raízes e ervas na calma,
B) a formiga.
às suas comidas gostosas com todo esse susto.
C) um camponês.
Mais vale magro no mato que gordo na boca
D) um observador.
do gato.

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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
Pela terceira vez tentou inchar; e fez isso
----------------------------------------------------------------- com tanta força que acabou explodindo, por culpa
de tanta inveja.
Leia o texto abaixo. Fonte: ROCHA, Ruth. A rã e o touro. In: ______. Fábulas de Esopo.
10. ed. São Paulo: FTD, 1999.
O galo cantor
Era uma vez, um galo conhecido por sua Para tentar ser igual ao touro, a rã
arrogância. Costumava demonstrar força ao raiar (A) fez cara de brava.
do sol , quando cantava bem alto, de modo a (B) ficou bem forte.
superar, no timbre e no tempo, o canto dos (C) inchou muito.
companheiros. Erguia a crista, estufava o peito e (D) pulou bem alto.
permanecia assim por horas. As galinhas
olhavam compreensivas, apesar de um tanto -----------------------------------------------------------------
entediadas com a repetição diária do presunçoso Leia o texto abaixo.
rito. O príncipe sapo
Certo dia, chovia muito. O galo estufou o Uma feiticeira muito má transformou um
peito, ergueu a crista e cantou como sempre. Os belo príncipe num sapo, só o beijo de uma
outros galos se calaram. princesa desmancharia o feitiço.
Não demorou, e a garganta do arrogante Um dia, uma linda princesa chegou perto da
cantor se inflamou gravemente. Ele encolheu, lagoa em que o príncipe morava. Cheio de
ficou muito gripado e, afinal, teve uma forte esperança de ficar livre do feitiço, ele lhe pediu
pneumonia que emudeceu suas cordas vocais. um beijo. Como ela era muito boa, venceu o nojo
Não pode mais cantar. e, sem saber de nada, atendeu ao pedido do
Um gambá, que sempre passava por ali, sapo: deu-lhe um beijo.
comentou: Imediatamente o sapo voltou a ser príncipe,
— Era só voz o grande galo? Nada casou-se com a princesa e foram felizes para
aprendeu nesse tempo de domínio? As galinhas sempre.
se calaram. Seieszka, Jon. O patinho realmente feio e outras histórias malucas.
São Paulo: Companhia das letrinhas, 1997, [s. p].
.
Moral da História: A arrogância é amiga da
O que deu origem aos fatos narrados nesse
estupidez.
texto?
ANDRADE, Rachel Gazolla de. Fábulas nuas e cruas. São Paulo:
A) O beijo da princesa.
Parábola Editorial, 2005. p. 11. (P050533A9_SUP) B) O feitiço da feiticeira.
C) O nojo da princesa.
Nesse texto, a frase ― “Era só voz o grande D) O pedido do sapo.
galo?” foi dita:
A) pelo cantor. -----------------------------------------------------------------
B) pelo gambá. (SADEAM). Leia o texto abaixo:
C) pelos companheiros. O Leão e o Inseto
D) pelas galinhas.
Um Inseto se aproximou de um Leão e disse
----------------------------------------------------------------- sussurrando em seu ouvido: “Não tenho nenhum
(SIMAVE). Leia o texto abaixo. medo de você, nem acho você mais forte que eu.
A RÃ E O TOURO Se você duvida disso, eu o desafio para uma luta,
Um grande touro passeava pela margem e, assim, veremos quem será o vencedor.”
de um riacho. E voando rapidamente sobre o Leão, deu-
A rã ficou com muita inveja do seu lhe uma ferroada no nariz. O Leão, tentando
tamanho e da sua força. pegá-lo com as garras, apenas atingia a si
Então começou a inchar, fazendo enorme mesmo, ficando, assim, bastante ferido.
esforço, para tentar ficar tão grande quanto o Desse modo, o Inseto venceu o Leão, e
touro. entoando o mais alto que podia uma canção que
Perguntou a suas companheiras de riacho simbolizava sua vitória sobre o Rei dos animais,
se estava do tamanho do touro. Elas foi embora relatar seu feito para o mundo.
responderam que não. Mas, na ânsia de voar para longe e
A rã tornou a inchar e inchar. Ainda assim rapidamente espalhar a notícia, acabou preso
não alcançou o tamanho do touro. numa teia de aranha.

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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
Então se lamentou dizendo: “Ai de mim, eu Existem várias lendas que explicam a
que sou capaz de vencer a maior das feras, fui origem da mandioca, porém a mais conhecida é
vencido por uma simples Aranha.” sobre Mani. Mani era uma linda indiazinha, neta
Moral da História: O menor dos nossos inimigos de um grande cacique de uma tribo antiga.
é frequentemente o mais perigoso. Desde que nasceu andava e falava. De
ESOPO. Disponível em: <http://sitededicas.uol.com.br>. repente, morreu sem ficar doente e sem sofrer.
Acesso em: 24 mar. 2010.
A indiazinha foi enterrada dentro da própria
No final dessa história, o inseto oca onde sempre morou e como era a tradição do
A) comemorou a vitória com os animais. seu povo. Todos os dias os índios da aldeia iam
B) desafiou o leão para uma luta. visitá-la e choravam sobre sua sepultura, até que
C) foi derrotado por uma aranha. nela surgiu uma planta desconhecida. Então, os
D) fugiu da luta voando rapidamente. índios resolveram cavar para ver que planta era
aquela, tiraram-na da terra e ao examinar sua raiz
viram que era marrom, por fora, e branquinha por
----------------------------------------------------------------- dentro.
(AvaliaBH). Leia o texto abaixo: Após cozinharem e provarem a raiz,
entenderam que se tratava de um presente do
Deus Tupã. A raiz de Mani veio para saciar a
fome da tribo. Os índios deram o nome da raiz de
Mani e como nasceu dentro de uma oca ficou
Manioca, que hoje conhecemos como mandioca.
Disponível em: <http://www.sohistoria.com.br/lendasemitos/br/>.
Acesso em: 10 ago. 2011.

Quem é a personagem principal dessa história?


A) Deus Tupã.
B) Mani.
C) O cacique.
D) Os índios.

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(AvaliaBH). Leia o texto abaixo e responda.
OS SONHOS DE JOSAFÁ
Josafá gostava muito de dormir. Dormia a
toda hora e em todos os lugares. Debaixo da lua,
debaixo do sol, tanto fazia. E, quanto mais
dormia, mais sonhava.
Um dia, Josafá resolveu, depois de cada
despertar, contar seus sonhos à primeira pessoa
que encontrasse. [...]
Então, contou o primeiro sonho...
Antoninho passava pela estradinha de terra
que ia dar no Córrego de Areia, quando ouviu um
grito. Era Josafá, acabando de acordar:
─ Êi! Êi! Eu sonhei com um peixe. Você
O Globo: “Globinho”, 04/10/2008. conhece o peixe que morava debaixo da ponte do
rio Jaguaribe? Não?
Na história do Menino Maluquinho, o problema Ele tem um telefone celular, sabia? (Isso
surgido entre as crianças foi não estava no sonho, mas Josafá achou por bem
A) decidir se eles iam brincar. inventar) Ele me disse que um velho danado
B) escolher de que iam brincar. queria fazer dele seu almoço.
C) esperar para poder brincar. E sabe o que o peixe fez? Nadou, nadou e
D) ter de parar de brincar. nadou para bem longe...
O garotinho, que não era bobo, olhou de um
----------------------------------------------------------------- jeito engraçado para Josafá e respondeu:
(AvaliaBH). Leia o texto abaixo: ─ Nadou para bem longe, foi? Pois seu
Mandioca sonho não salvou o peixinho...
─ Por quê? ─ espantou-se Josafá.
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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
─ Ora, porque meu nome é Antoninho devagar que podia, procurando se aproximar do
Velho. Se ele nadou, não sei. Sei que acabei de ponto que ficava mais distante do vigia, onde
almoçar um peixinho.... ─ e saiu correndo, algumas das possíveis presas dormiam
deixando o sonhador vendo bolhas de sonho sossegadas.
explodindo no ar. E já estava quase lá, quando uma de suas
Pieiro, Jorge. Os sonhos de Josafá, Fortaleza: Secretaria de patas traseiras descuidou-se um momento e pisou
Educação Básica, 2007. em um pedaço de tábua já meio apodrecido. Esta
rangeu sob o peso do animal, e o barulho que fez
O que fez com que essa história acontecesse? soou tão alto em meio ao silêncio da noite que
A) A informação inventada sobre o peixe. acordou o cão de guarda, fazendo-o sair na mesma
B) A resposta inesperada do Antoninho. hora em perseguição ao lobo desastrado. Que por
C) O encontro de Josafá com Antoninho. sua vez, coitado, não teve outra coisa a fazer senão
D) O relato do sonho com o peixe. fugir em desabalada carreira, esfomeado e sem
alimento.
----------------------------------------------------------------- Moral da história: Quem não presta atenção no
(AvaliaBH). Leia o texto abaixo: que faz, algum dia vai acabar se metendo em
A Rainha Alice apuros.
Disponível em: <http://www.fernandodannemann.recantodasletras.
– Que bom! Consegui me transformar em com.br>. Acesso em: 5 abr. 2010.
Rainha.
Saltou de alegria e caiu sentada no chão, Nesse texto, o que deu origem aos fatos narrados
entre a Rainha Vermelha e a Rainha Branca. foi o
Quis saber se o jogo já tinha acabado e A) cão perseguir o lobo quando ele pisou na
indagou: tábua.
– Por favor, podem me dizer se... B) cão vigiar os carneiros que dormiam
A Rainha Vermelha cortou sua frase: sossegados.
– Já sabemos: fomos convidadas para a C) lobo andar desatento à noite pela floresta.
festa que vai dar. D) lobo sentir cheiro de carneiros na floresta.
– Se sou eu quem dá a festa, quem as
convidou? -----------------------------------------------------------------
– Uma de nós convidou a outra e as duas (PROEB). Leia o texto abaixo e responda.
juntas fizemos todos os convites. O MACACO E A VELHA
Alice achou que aquilo era demais e falou: Havia uma velha, muito velha, chamada
– Agora também sou Rainha e... [...] Marocas. Ela possuía um lindo bananal.
CARROL, Lewis. Alice no país do espelho. Edy Lima.1 ed. São
Paulo: Compainha Editora Nacional, 2007, p. 40. Fragmento. Mas a coitadinha da velha comia poucas
bananas, pois havia um macaco que lhe roubava
Qual foi o fato que deu origem a essa história? todas.
A) Alice conseguir se transformar em rainha. Um dia, Marocas, cansada de ser roubada,
B) Alice cair sentada entre as duas rainhas. teve uma ideia. Comprou no armazém vários
C) As duas rainhas se convidarem para a festa. quilos de alcatrão e com ele fez um boneco.
D) As duas rainhas fazerem todos os convites. Colocou-o num grande tabuleiro e o levou para o
meio do bananal, pensando em dar uma lição no
----------------------------------------------------------------- macaco.
(SAERS). Leia o texto abaixo e responda. Logo que Marocas voltou para casa, lá veio
O LOBO DESATENTO o macaco Simão de mansinho.
Certa noite, um lobo andava pela floresta em Quando avistou o boneco, zangou-se
busca de comida. E já estava empenhado nessa pensando que ele lhe roubava as bananas.
tarefa havia um bom tempo, sem qualquer resultado O macaco, muito zangado, deu-lhe uns
prático, quando sentiu no ar o cheiro de carneiros. sopapos, ficando com a mão grudada no alcatrão.
“Até que enfim!”, foi o pensamento que lhe veio à Deu-lhe um pontapé. Ficou preso no boneco
cabeça de imediato, e então, imaginando o que de também o seu pé. O macaco deu, então, uma
bom poderia encontrar mais adiante para aplacar a cabeçada e ficou todinho grudado.
fome que sentia, ele caminhou rapidamente na Marocas, saindo do barraco, pegou o
direção que o seu faro indicava. chicote e surrou o macaco e só parou, quando
Logo à frente, as árvores davam lugar a uma Simão, dando três pulos, desgrudou-se do
grande área coberta de relva, e era nesse pedaço alcatrão e fugiu. Certa manhã, Simão teve uma
de chão que os carneiros descansavam protegidos
ideia para se vingar da velha Marocas. Ele entrou
por um cão. O lobo não se preocupou com isso. O
numa pele de leão que encontrou na floresta.
que fez foi sair andando passo a passo, o mais

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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
Pulou o muro da cada da velha e escondeu-se no
bananal. Um fazendeiro e seu filho viajavam para o
Quando a velha apareceu, Simão soltou um mercado, levando consigo um burro. Na estrada,
urro terrível e deu-lhe um bote. A velha gritou e encontraram umas moças que riram e zombaram
tentou fugir, mas, naquele alvoroço, caiu bem no deles:
fundo do poço que havia no quintal. – Já viram que bobos? Andando a pé,
O macaco, vendo o perigo que ela corria, quando deviam montar no burro?
ficou muito triste, pois queria assustá-la, mas não O fazendeiro, então, ordenou ao filho:
matá-la. Saiu bem rápido de dentro da pele e, – Monte no burro, pois não devemos
olhando em volta, subiu num pé de jamelão, parecer ridículos.
pegou num galho bem grosso e espichou bem o O filho assim o fez. Daí a pouco, passaram
rabo até o fundo do poço. por uma aldeia (...) e uns velhos que comentaram:
Os gritos chamaram a atenção dos vizinhos – Ali vai um exemplo da geração moderna: o
que, chegando ao bananal, surpreenderam-se rapaz, muito bem refestelado no animal, enquanto
com a cena. o velho pai caminha, com suas pernas fatigadas.
O macaco fazendo força, trazendo Marocas – Talvez eles tenham razão, meu filho, disse
dependurada no seu rabo. Depois desse dia, as o pai. Ficaria melhor se eu montasse e você fosse
coisas mudaram, Marocas e o macaco ficaram a pé.
amigos. Era uma beleza! Ela, em vez de Trocaram então as posições.
pancadas, dava-lhe bananas e doces. Alguns quilômetros adiante, encontraram
CAPPELLI, Alba; DIAS, Dora. O macaco e a velha. Coleção Lua de camponesas, as quais disseram:
Papel. FTD. “Adaptado: Reforma ortográfica.
– A crueldade de alguns pais para com os
filhos é tremenda! Aquele preguiçoso, muito bem
O que deu início à briga entre Marocas e o
instalado no burro, enquanto o pobre filho gasta
macaco?
as pernas.
A) A lição que Marocas deu no macaco.
– Suba na garupa, meu filho. Não quero
B) A surra de chicote que o macaco levou.
parecer cruel, pediu o pai.
C) O boneco roubar as bananas do macaco.
Assim, ambos montados no burro, entraram
D) O macaco comer as bananas da Marocas.
no mercado da cidade.
– Oh!! Gritaram outros fazendeiros que se
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encontravam lá. Pobre burro, maltratado,
(SAEPE). Leia o texto abaixo.
carregando uma dupla carga! Não se trata um
Conto de todas as cores
animal desta maneira. (...) Deviam carregar o
burro às costas, em vez de este carregá-los.
Eu já escrevi um conto azul, vários até. Mas
O fazendeiro e o filho saltaram do animal e
este é um conto de todas as cores.
carregaram-no. Quando atravessavam uma
Porque era uma vez um menino azul, uma
ponte, o burro, que não estava se sentindo
menina verde, um negrinho dourado e um
confortável, começou a escoicear com tanta
cachorro com todos os tons e entretons do arco-
energia que os dois caíram na água.
íris.
Até que apareceu uma Comissão de Fábulas de Esopo. www.clubedobebe.com.br
Doutores – os quais, por mais que esfregassem
os nossos quatro amigos, viram que não O problema que dá origem à essa história é
adiantava. E perguntaram se aquilo era de A) o fazendeiro e seu filho queriam agradar a
nascença ou se... todas as pessoas e não conseguiam.
— Mas nós não nascemos – interrompeu o B) o fazendeiro e seu filho precisavam chegar
cachorro. – Nós fomos inventados! rapidamente ao Mercado da Cidade.
QUINTANA, Mário. A vaca e o hipogrifo. 3 ed. Porto Alegre, L&P,
1979. C) o burro estava muito cansado de caminhar.
D) o burro estava sendo muito maltratado.
Nesse texto, o narrador é um
A) cachorro. -----------------------------------------------------------------
B) doutor. (SAEPE). Leia o texto abaixo.
C) escritor. Clementina, a gata
D) menino.
Clementina era uma gata de telhado, dessas
----------------------------------------------------------------- gatas listradas. Vivia namorando, miando e tendo
(SAEPE). Leia o texto abaixo. gatinhos. Mas era mais pra namoradeira do que
O Fazendeiro, seu Filho e o Burro pra mamadeira, quer dizer: não cuidava muito
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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
bem dos fi lhotes. Vivia esquecendo de dar de Era uma vez um menino chamado João, que
mamar. vivia com sua mãe longe da cidade.
Ainda bem que Boby cuidava! Boby também Um dia, a mãe de João disse: “Joãozinho,
era bassê, da mesma raça de Sua Avó. Se você acabou a comida e o dinheiro. Vá até a cidade e
não leu a história de Sua Avó, bem feito, vai venda nossa vaquinha”.
pensar que estou falando de pessoa de sua João foi e no caminho, encontrou um
família, Deus que me livre! É que Sua Avó era o homem que o convenceu a trocar a vaquinha por
nome de um cachorro que tive, quando era sementes de feijão. “Com estas sementes de
menina, da mesma raça de Boby, que tive quando feijão jamais passarão fome.” João acreditou e
meus fi lhos eram meninos. trouxe as sementes para casa.
Boby cuidava dos gatinhos de Clementina. Quando a mãe de João viu as sementes,
Só não dava de mamar, por motivo de Boby ser ficou furiosa. Jogou tudo pela janela. Na manhã
macho. Mas mãe como Boby nunca vi igual! seguinte, João levantou com muita fome e foi até
Boby chamava Clementina de três em três o quintal. Ficou espantado quando viu uma
horas, para a desalmada vir alimentar os enorme árvore que ia até o céu. Nem chamou sua
gatinhos. Clementina, muito namoradeira, não mãe. Decidiu subir pelo pé de feijão até chegar à
queria vir, fi cava requebrando em frente do copa.
portão, esquecida de que era uma senhora gata Ficou maravilhado ao encontrar um castelo
com obrigações familiares. nas nuvens e quis vê-lo de perto, quando uma
ORTHOF, Sylvia. Os bichos que tive. Ed. Salamandra, 2006, pág. mulher enorme surgiu e o agarrou: “O que faz
61. Fragmento.
aqui menino? Será meu escravo. Mas o gigante
não pode saber, por isso vou escondê-lo. Se ele
Quem conta essa história é
vir você, com certeza vai comê-lo.”.
A) o Boby.
O gigante chegou e sentou-se à mesa,
B) o cachorro.
comeu e depois ordenou a uma galinha
C) a Clementina.
prisioneira que pusesse um ovo de ouro e a uma
D) a narradora.
harpa que tocasse uma bela melodia. Vendo que
a mulher havia se esquecido dele, João saiu do
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armário e, rapidamente, libertou a galinha e
(SPAECE). Leia o texto abaixo.
também a harpa.
Mas a galinha cacarejou e a harpa fez um som
estridente despertando o gigante.
Com a galinha debaixo do braço e a harpa na
outra mão João deslizou pelo tronco do pé de
feijão, o qual cortou deixando o gigante preso nas
alturas.
Uma História para cada dia do ano. Ed. Brasileitura. p. 64.

A personagem principal dessa história é


A) o gigante do castelo.
B) o menino João.
C) a mãe de João.
D) a mulher enorme.

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Leia o texto abaixo a abaixo e responda.
Disponível em: <http://www.monica.com.br>. Acesso em: 11/7/2009.
CORAÇÃO CONTA DIFERENTE
O que fez com que essa história acontecesse foi
A) a curiosidade da menina. 7 X 5 = 45 ...
B) a demora do pai em responder. O Renato começou a rir e cochichou comigo:
C) a resposta à pergunta da menina. – Essa menina é meio lelé.
D) a menina ficar olhando a alface. Eu não ri nem falei nada. Mas uma coisa, lá
----------------------------------------------------------------- dentro da minha cabeça, me disse que 7 X 5 = 35.
Leia o texto abaixo. Como foi a Adriana que tinha escrito no quadro, eu
João e o pé de feijão não percebi o erro. Aquele 4 que ela desenhou tão
certinho no lugar do 3 era tão bonito! Até os
números da Adriana são lindos!

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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
– Tá errado, tia! Tá errado! – gritou, toda ― Suas bestas, aos outros vocês dão sua lã
esganiçada, a Carina. para abrigá-los, a mim que lhes dou o sustento,
A tia então mandou a Adriana sentar. [...] vocês destroem até o casaco!
Ela ficou com a cabeça abaixada um tempão. Muita gente, sem se dar conta, serve a
[...] desconhecidos e faz mal aos que lhes são
Aí, arranquei a beiradinha da última página do próximos.
meu caderno e escrevi: (ESOPO 550 a.C. Fabulas de Esopo.Trad. Antonio Carlos Vianna.
Não liga, Adriana. Porto Alegre: L&PM, 1997. p.157.)
O 45 que você escreve é tão lindo quanto o
seu cabelo. O texto “O pastor e seus carneiros” é
[...] Fiz bem depressa uma bolinha com o (A) uma carta contando o que os carneiros
bilhete dobrado, mirei joguei. Ela caiu no colo da
fizeram com o casaco.
Adriana.
ALBERGARIA, Lino de. Coração conta diferente. 3.ed. São Paulo: (B) uma fábula que ensina uma lição de moral a
Scipione, 1994. Fragmento. partir de um fato.
(C) uma notícia de um fato que ocorreu com o
Quem conta essa história é pastor.
A) a menina que errou a tabuada. (D) um poema sobre a vida do pastor e seus
B) a menina que gritou “Tá errado!”. carneiros.
C) o menino que começou a rir.
D) o menino que escreveu o bilhete. -----------------------------------------------------------------
Leia o texto abaixo e responda.
-----------------------------------------------------------------
Leia o texto abaixo. O caso da lagarta que tomou chá-de-sumiço
Guiando a Boiada
Boi, boiada, boiadeiro, A Joaninha – Dona Coruja, há poucos dias eu
Boiadeiro, boi, boiada, jogava conversa fora com a minha amiga
Vai correndo pela estrada, Lagarta, que morava nesta folha. Hoje pela
Levantando o pó do chão. manhã, procuro aqui, procuro ali, e nada. Parece
Vai tangida pelo medo, que ela sumiu do mapa.
Vai tangida pela morte, Coruja – O caso é intrigante, mas conte mais:
Vai tangida pela sorte, alguém poderia estar implicado nesse fato?
Como o povo pela rua... [...]
Não sabe para onde vai A Abelha – Eu, hein? Como uma boa operária,
Mas a coisa mais segura, trabalho para a colmeia. Minha vida é um
É o caminho derradeiro. livro aberto! Mas quem se esconde do mundo
Boi, boiada, boiadeiro, enterrando o focinho pelos buracos que
Seguindo na estrada escura. encontra?
Ruth Rocha. Boi, boiada, boiadeiro. São Paulo: Quinteto Editorial,
1987.
Coruja – Uh! Uh! Uh! Já vou ter com...
O Tatu – Querem fazer de mim um bode
Essa história se passa expiatório. Pois dona Coruja, vou contar um
A) na estrada. segredo: tem um bicho aqui ao lado que se
B) na rua. esconde na folhagem, mudando de cor todo o
C) no frigorífico. tempo. E que língua! Não pode ser o seu alvo?
D) no sítio. Coruja – Luz, ação! Para achar...
O Camaleão – Desculpe-me dona Coruja! Mas
----------------------------------------------------------------- uma vez insultado, acabo assim mesmo:
(SAVEAL).Leia o texto a seguir e responda. vermelho como um camarão. Este é o meu
talento, ir do verde ao amarelo, do azul ao
O pastor e seus carneiros escarlate, conforme mudo de humor. Mas quem
Um pastor levou seus carneiros para uma mais poderia sumir com a lagarta, sem ter
floresta de carvalhos. Sob uma enorme árvore um bico notável?
cheia de frutos, ele estendeu seu casaco. Depois Coruja – Meu plano, então, é procurar...
subiu para sacudi-la e assim os frutos cairiam. O Tucano – Só pelo bico longo acham que sou o
Mas os carneiros comeram indistintamente as culpado? Ledo engano! Às vezes a
bolotas e o casaco. Quando desceu, vendo o que solução está a um passo! Pense, dona Coruja, no
tinha acontecido, o pastor exclamou: nome de uma gravata, pois... a lagarta
agora tem asas!

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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
Coruja – Esta eu tiro de letra: a Lagarta cresceu, (D) Dona Aranha.
cresceu e virou...
A Borboleta! -----------------------------------------------------------------
OLIVEIRA FILHO, Milton Célio de. O caso da lagarta que tomou chá- (SAVEAL).Leia o Texto a seguir e responda.
de-sumiço. São Paulo: Binque-Book, 2003. Fragmento. *Adaptado:
Reforma Ortográfica. Livro é demais
O Pedro Elias Lins aniversariou no último
Essa história terminou, quando dia 12. Como é um sujeito legal, a turma da firma
A) a Coruja descobriu o que aconteceu com a onde trabalho resolveu fazer-lhe uma surpresa,
Lagarta. naturalmente com o apoio do patrão José Ailton
B) a Joaninha conta seu problema a dona Torres.
Coruja. Aí, salta dona Elúsia, secretária do chefão:
C) o Camaleão acusou o Tucano. ― O que é que a gente dá de presente pra
D) o Tatu acusou o Camaleão. ele?
Zé Vicente, o contínuo, sugeriu:
----------------------------------------------------------------- ― Dá um livro!
(SAVEAL). Leio o texto a seguir e responda. Na hora, Zé Aílton rebateu:
- Livro, não! Ele já tem um!
A Costureira das Fadas (Gazeta de Alagoas, Maceió, 14/4/98.)
Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho
à casa da melhor costureira do reino. Era uma A fala “─ Dá um livro!” é dita por
aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, (A) Dona Elúsia.
lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a (B) Pedro Elias.
fazenda, ela mesma inventava as modas. (C) Zé Ailton.
— Dona Aranha — disse o príncipe — quero (D) Zé Vicente.
que faça para esta ilustre dama o vestido mais
bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em -----------------------------------------------------------------
sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte. LEIA O TEXTO
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da Maria vai com as outras
fita métrica e ajudada por seis aranhinhas muito
espertas, principiou a tomar as medidas. Depois Era uma vez uma ovelha chamada Maria.
teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de- Onde as outras ovelhas iam, Maria ia
rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda também. As ovelhas iam pra baixo. Maria ia pra
que se possa imaginar. Teceu também peças de baixo. As ovelhas iam pra cima. Maria ia pra cima.
fita e peças de renda e de entremeio — até Maria ia sempre com as outras.
carretéis de linha de seda fabricou. Um dia, todas as ovelhas resolveram comer
— Que beleza! — ia exclamando a menina, salada de jiló. Maria detestava jiló. Mas, como
cada vez mais admirada dos prodígios da todas as ovelhas comiam jiló, Maria comia
costureira. Conheço muitas aranhas em casa de também. Que horror!
vovó, mas todas só sabem fazer teias de pegar Foi quando, de repente, Maria pensou: “Se
moscas, nenhuma é capaz de fazer nem um eu não gosto de jiló, por que é que eu tenho que
paninho de avental... comer salada de jiló?”
— É que tenho mil anos de idade — Maria pensou, suspirou, mas continuou
explicou Dona Aranha — e sou a costureira mais fazendo o que as outras faziam.
velha do mundo. Aprendi a fazer todas as coisas. Até que as ovelhas resolveram pular do alto
Já trabalhei durante muito tempo no reino das do Corcovado pra dentro da lagoa.
fadas; fui quem fez o vestido de baile de Todas as ovelhas pularam.
Cinderela e quase todos os vestidos de Pulava uma ovelha, não caía na lagoa, caía
casamento de quase todas as meninas que se na pedra, quebrava o pé e chorava: mé! Pulava
casaram com príncipes encantados. outra ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra,
(MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São
Paulo: Brasiliense, 1973 quebrava o pé e chorava: mé!
E assim quarenta e duas ovelhas pularam,
A personagem que se destaca no texto "A quebraram o pé, chorando: mé! mé! mé!
costureira das fadas" é Chegou a vez de Maria pular. Ela deu uma
(A) o príncipe. requebrada, entrou num restaurante e comeu
(B) Narizinho. uma feijoada.
(C) Cinderela. Agora, mé, Maria vai para onde caminha o
seu pé!
8
D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
ORTHOF, Sylvia. Maria-vai-com-as-outras. São Paulo: Ática.

(SALTO – 2011) Pode-se afirmar que no final da


história, Maria
(A) pulou dentro da lagoa.
(B) caiu em cima da pedra.
(C) entrou num restaurante.
(D) comeu salada de jiló.

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