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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR

Disciplina: Física 1 – Mecânica

Objetivos específicos da disciplina:


Utilizar os fundamentos científicos da Física (Mecânica) como base instrumental para:
zz identificar, formular e resolver problemas;
zz projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; e
zz conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Referências Bibliográficas Básicas
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722-6
TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1.
ISBN 978-85-216-1710-5
CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 978-85-216-1549-1

Referências Bibliográficas Complementares


CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN 978-85-216-2696-1
BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7
WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8

Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.

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SUGESTÃO PARA ORGANIZAÇÃO DA AULA 01


ASSUNTO 01: AMBIENTAÇÃO

1. Apresentação do programa e do plano de ensino da disciplina;


2. Apresentação da metodologia de ensino-aprendizagem.

ASSUNTO 02: INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE MEDIDAS

1. Fazer uma discussão do conteúdo “Introdução aos estudos de medidas”, utilizando a apostila disponibilizada neste plano de
aula 01, destacando:

zz a importância deste conteúdo para o assunto a ser estudado na aula 02 – Medidas;


zz os instrumentos básicos para medida da grandeza comprimento (régua, paquímetro e micrômetro);
zz os instrumentos/aparelhos básicos para medida do tempo;
zz os equipamentos para medida de massa.

RECOMENDAÇÃO:

Por se tratar de uma aula inaugural com assunto introdutório à aula 2 – Medidas – e vinculado à parte experimental da Física
(práticas com instrumentos de medição da grandeza comprimento), quando possível, recomenda-se que a aula seja realizada
no ambiente do laboratório de Física: Mecânica.
No caso de a aula ser realizada em sala, sugerimos levar para este ambiente de estudo os seguintes instrumentos: régua graduada,
paquímetro e micrômetro.

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Assunto 01: AMBIENTAÇÃO


APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA DA DISCIPLINA
CÓDIGO

TURMA

CARGA HORÁRIA Teoria: Prática: Total:


PRÉ-REQUISITO

MODALIDADE ( ) Presencial ( ) Semipresencial ( ) EaD


Nome:
DOCENTE
Endereço do Currículo Lattes:
1. Medidas; 2. Movimento retilíneo; 3. Vetores; 4. Movimento em duas e três dimensões; 5. Força e movi­
EMENTA mento: Conservação do movimento linear; 6. Trabalho e energia; 7. Sistemas de partículas; 8. Rotação
em torno de um eixo fixo; 9. Rotação no espaço.

UNIDADE 1: INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE MEDIDAS: Instrumentos e equipamentos para medição de


grandezas físicas.
UNIDADE 2: MEDIDAS: Unidades; Comprimento, tempo e massa; Origens de Grandeza; Algarismos
significativos.
UNIDADE 3: MOVIMENTO RETILÍNEO – PARTE 1: Velocidade instantânea; Aceleração; Tipos de movimento
e queda livre.
UNIDADE 4: MOVIMENTO RETILÍNEO – PARTE 2: Velocidade instantânea; Aceleração; Tipos de movimento
e queda livre.
UNIDADE 5: VETORES: Sentido e direção; Grandezas escalares e vetoriais; Decomposição de movimentos.
UNIDADE 6: MOVIMENTO EM DUAS E TRÊS DIREÇÕES – PARTE 1: Posição, deslocamento, velocidade e acele-
ração; Movimento de um projétil.
UNIDADE 7: MOVIMENTO EM DUAS E TRÊS DIREÇÕES – PARTE 2: Movimento circular uniforme; Movimento
relativo.
UNIDADE 8: FORÇA E MOVIMENTO: Conservação do movimento linear – PARTE 1: Primeira Lei de Newton
PROGRAMA – Lei da Inércia; Massa e conservação do momento linear; Princípio da conservação do momento linear.
UNIDADE 9: FORÇA E MOVIMENTO: Conservação do movimento linear – PARTE 2: Segunda e Terceira Leis
de Newton; Aplicação das leis do movimento; Forças de atrito.
UNIDADE 10: TRABALHO E ENERGIA – PARTE 1: Trabalho e teorema trabalho-energia; Trabalho de uma força
variável e de potência; Trabalho e energia em três dimensões.
UNIDADE 11: TRABALHO E ENERGIA – PARTE 2: Energia potencial e sua relação com o trabalho; Forças
conservativas e não conservativas; Trabalho de força de atrito.
UNIDADE 12: SISTEMAS DE PARTÍCULAS: Centro de massa; Dinâmica de centro de massa; Determinação
de centro de massa.
UNIDADE 13: ROTAÇÃO EM TORNO DE UM EIXO FIXO – PARTE 1: Corpo rígido e variáveis rotacionais; Conceitos
de variáveis rotacionais; Energia cinética rotacional e o teorema trabalho-energia.
UNIDADE 14: ROTAÇÃO EM TORNO DE UM EIXO FIXO – PARTE 2: Momento de inércia I; Momento de inércia I
no caso de um sistema de partículas contínuo; Torque e Segunda Lei de Newton.
UNIDADE 15: ROTAÇÃO NO ESPAÇO: Momento angular de uma partícula; Momento angular de um sistema
de partículas; Conservação de momento angular; Translação e rotação.
(continua)

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PROGRAMA DA DISCIPLINA (Continuação)


Referências bibliográficas básicas

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro : LTC, 2023, v.1. ISBN 978-
85-216-3722-6
TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica. 6. ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5
CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 978-85-216-1549-1
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS Referências bibliográficas complementares

CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN 978-85-216-2696-1
BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7
WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro : LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8

Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao
mundo real. Recomenda-se como fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos
em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.

PLANO DE ENSINO
PLANOS DE AULA
No UNIDADES DATAS
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE MEDIDAS: Instrumentos e equipamentos para medição de grandezas
01 __/__/____
físicas.
02 MEDIDAS: Unidades; Comprimento, tempo e massa; Origens de grandeza; Algarismos significativos. __/__/____
03 MOVIMENTO RETILÍNEO – PARTE 1: Velocidade instantânea; Aceleração; Tipos de movimento e queda livre. __/__/____
04 MOVIMENTO RETILÍNEO – PARTE 2: Velocidade instantânea; Aceleração; Tipos de movimento e queda livre. __/__/____
05 VETORES: Sentido e direção; Grandezas escalares e vetoriais; Decomposição de movimentos. __/__/____
MOVIMENTO EM DUAS E TRÊS DIREÇÕES – PARTE 1: Posição, deslocamento, velocidade e aceleração;
06 __/__/____
Movimento de um projétil.
07 MOVIMENTO EM DUAS E TRÊS DIREÇÕES – PARTE 2: Movimento circular uniforme; Movimento relativo. __/__/____
FORÇA E MOVIMENTO: Conservação do movimento linear – PARTE 1: Primeira Lei de Newton – Lei da
08 __/__/____
Inércia; Massa e conservação do momento linear; Princípio da conservação do momento linear.
FORÇA E MOVIMENTO: Conservação do movimento linear – PARTE 2: Segunda e Terceira Leis de Newton;
09 __/__/____
Aplicação das leis do movimento; Forças de atrito.
TRABALHO E ENERGIA – PARTE 1: Trabalho e teorema trabalho-energia; Trabalho de uma força variável
10 __/__/____
e de potência; Trabalho e energia em três dimensões.
TRABALHO E ENERGIA – PARTE 2: Energia potencial e sua relação com o trabalho; Forças conservativas
11 __/__/____
e não conservativas; Trabalho de força de atrito.
SISTEMAS DE PARTÍCULAS: Centro de massa; Dinâmica de centro de massa; Determinação de centro
12 __/__/____
de massa.
ROTAÇÃO EM TORNO DE UM EIXO FIXO – PARTE 1: Corpo rígido e variáveis rotacionais; Conceitos de
13 __/__/____
variáveis rotacionais; Energia cinética rotacional e o teorema trabalho-energia.
ROTAÇÃO EM TORNO DE UM EIXO FIXO – PARTE 2: Momento de inércia (I); Momento de inércia (I) no
14 __/__/____
caso de um sistema de partículas contínuo; Torque e Segunda Lei de Newton.
ROTAÇÃO NO ESPAÇO: Momento angular de uma partícula; Momento angular de um sistema de
15 __/__/____
partículas; Conservação de momento angular; Translação e rotação.

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PLANO DE AVALIAÇÃO
ANO/SEMESTRE DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA
Norma de avaliação da IES: Necessário inserir arquivo anexo (quando houver)
Calendário do semestre: Necessário inserir arquivo anexo (quando houver)
_____/___
Outros documentos do curso (quando existentes): Necessário inserir arquivo(s) anexo(s)
(quando houver)

PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO
Unidades/Assuntos
Avaliação Código na IES Data a serem avaliados Orientações

1 __/__/____

2 __/__/____

3 __/__/____

4 __/__/____

METODOLOGIA ATIVA
DE ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA ATIVIDADES DE AULA ATIVIDADES DE PÓS-AULA

zz Indicação do material para leitura zz Aplicação de uma avaliação diag- zz Aplicação de uma avaliação de apren-
das referências bibliográficas sobre nóstica (teste de curta duração, com dizagem (teste de curta duração, com
o assunto da aula (e-books ou livros utilização do banco de questões, sobre utilização do banco de questões),
físicos); o material estudado na pré-aula) e/ou visando avaliar se os objetivos especí-
zz Indicação das videoaulas vinculadas discussão para esclarecimento de pos- ficos da aula foram atingidos;
ao assunto da aula, com indicação da síveis dúvidas sobre o assunto da aula; zz Propostas de trabalhos em grupo e/ou
apostila de referência de cada vídeo zz Aplicação de estudos de caso (cases temas para fóruns;
­(videoaulas disponíveis na Sala de Aula desenvolvidos para a aplicação dos zz Propostas de exercícios de fixação dos
de Física – com acesso gratuito por conhecimentos sobre o assunto) e/ou conceitos, com utilização do banco de
2 meses para quem adquirir qualquer desafios (sugestões: jogo, simulação questões.
volume da 12a edição de ­Fundamentos­ ou conteúdo de apoio complementar).
de Física, de Halliday, Resnick e ­Walker);­ Exemplo: leituras sobre publicações
zz Indicação das videoaulas de exercícios que complementem a fundamentação
resolvidos, quando aplicável (videoau- científica ou que reflitam o estado da
las disponíveis na Sala de Aula de Física arte sobre o assunto da aula – o que
– com acesso gratuito por 2 meses para melhor se aplicar;
quem adquirir qualquer volume da zz Aplicação de quizzes práticos e concei-
12a edição de Fundamentos de Física, tuais para Kahoot.
de Halliday, Resnick e Walker);
zz Inserção de artigos, conteúdos e textos,
incluindo exercícios ou não, quando
aplicável.

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TRILHA DE APRENDIZAGEM BASEADA EM METODOLOGIA


ATIVA, SUGERIDA NOS PLANOS DE AULA 2 A 15
ATIVIDADES VOLTADAS AOS ALUNOS
BANCO DE CONTEÚDOS
PRÉ-AULA AULA PÓS-AULA
VIDEOAULAS
(teoria e exercícios resolvidos)
(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso X
gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)
LEITURAS RECOMENDADAS
X
(livro, e-book, artigos, sites etc.)
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
X
(quizzes)
APRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO DA AULA X

ESTUDOS DE CASO X

AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
X
(questões extraídas do banco de questões)
TRABALHOS EM GRUPO X

TEMAS PARA FÓRUNS X

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
X
(banco de questões)
QUIZZES

BANCO DE QUESTÕES
Contém 40 questões por aula, com
um total de 560 questões
(utilizado nas avaliações e listas de exercícios de fixação)
DESAFIOS

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Assunto 02: INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE MEDIDAS


Plano de Aula 01/15
Introdução aos estudos de medidas

Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz reconhecer os instrumentos básicos empregados nas medições das grandezas comprimento, tempo e massa; e
zz utilizar de modo adequado os instrumentos para medida da grandeza comprimento (régua, paquímetro e micrômetro).

Instrumentos de Medição
Referência: apostila desenvolvida sobre o assunto
Sumário da Apostila:
1. Definições e conceitos
2. Instrumentos/Equipamentos básicos de medição
3. Exercícios propostos

Referências Bibliográficas:
Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM, 2012)
http://inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/vim_2012.pdf
Sistema Internacional de Unidade (SI, 2012)
1a Edição Brasileira da 8a Edição do BIPM, Rio de Janeiro, 2012.
http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/si_versao_final.pdf

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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica
Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.

Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço

Plano de Aula 02/15


Medidas

Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz reconhecer as grandezas de base;
zz identificar ordens de grandeza e algarismos significativos;
zz citar as unidades e os prefixos mais usuais do Sistema Internacional (SI);
zz modificar as unidades nas quais uma grandeza (comprimento, área ou volume) é expressa, usando o método de conversão
em cadeia;
zz explicar de que forma o metro é definido em termos da velocidade da luz no vácuo.

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METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro:
1a7
LTC, 2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722

Videoaulas recomendadas
(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)
NO Título
1.1 Unidades
1.2 Comprimento, tempo e massa
1.3 Ordens de grandeza
1.4 Algarismos significativos

Leituras complementares Páginas


TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
3 a 12
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5

CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1.
20 a 30
ISBN 978-85-216-1549-1

CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1.
1a5
ISBN 978-85-216-2696-1

BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 1a5

Exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real


WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8

Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.

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ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Avaliação diagnóstica
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma avaliação de
curta duração (avaliação diagnóstica), concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 02/15.

Avaliação diagnóstica
Questões sobre a grandeza comprimento:

Questão 1: (Indexada à videoaula 1.1 – Nível de dificuldade: Fácil)

O termo nanomaterial é aplicado para materiais em escala nanométrica, por exemplo, a hidroxiapatita, que possui características
semelhantes às do osso humano e cujas partículas possuem tamanho aproximado de 50 nm. Para cobrir um osso como o fêmur,
de 50 cm de extensão, quantas partículas de hidroxiapatita seriam necessárias?
( ) 108 partículas
( ) 107 partículas
( ) 105 partículas
( ) 98 partículas
( ) 112 partículas

Questão 2: (Indexada à videoaula 1.2 – Nível de dificuldade: Fácil)

Uma placa de aço possui 5″ de diâmetro. Calcule a área desta placa em cm².
( ) Aproximadamente 126,68 cm2
( ) Aproximadamente 125,35 cm2
( ) Aproximadamente 134,75 cm2
( ) Aproximadamente 111,68 cm2
( ) Aproximadamente 124,20 cm2

Questão 3: (Indexada à videoaula 1.1 – Nível de dificuldade: Fácil)

Entre pescadores, é muito comum medir em pés o tamanho de uma embarcação. Seguindo este padrão, qual o tamanho de uma
embarcação de 19 pés no SI?
( ) Aproximadamente 6,00 m
( ) Aproximadamente 5,43 m
( ) Aproximadamente 5,68 m
( ) Aproximadamente 5,97 m
( ) Aproximadamente 5,79 m

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Questão sobre a grandeza massa:

Questão 4: (Indexada à videoaula 1.2 – Nível de dificuldade: Médio)

Um navio deve transportar caixas maciças de alumínio com 100 × 100 cm de base e 200 cm de altura. Entretanto, pela lotação do
navio, ele pode levar apenas mais 30 toneladas de produtos. Sendo a densidade do alumínio igual a 2700 kg/m³, quantas dessas
caixas maciças de alumínio ainda podem ser transportadas?
( ) 10 caixas
( ) 07 caixas
( ) 20 caixas
( ) 05 caixas
( ) 02 caixas

Questão sobre a grandeza tempo:

Questão 5: (Indexada à videoaula 1.2 – Nível de dificuldade: Médio)

Em 2015, alguns cientistas publicaram um artigo afirmando que o tempo de “vida” de um elétron é de cerca de 66.000 yotta-anos,
ou seja, 6,6 × 1028 anos. Considerando que o tempo médio de vida de uma mosca seja de 28 dias, calcule a razão entre o tempo
de “vida” de um elétron e o tempo de vida de uma mosca.
( ) O elétron “vive” 7,50 × 1029 a mais do que uma mosca.
( ) O elétron “vive” 6,60 × 1028 a mais do que uma mosca.
( ) O elétron “vive” 8,60 × 1029 a mais do que uma mosca.
( ) O elétron “vive” 8,45 × 1029 a mais do que uma mosca.
( ) O elétron “vive” 8,00 × 1029 a mais do que uma mosca.

Questão sobre a grandeza ordem de grandeza:

Questão 6: (Indexada à videoaula 1.3 – Nível de dificuldade: Médio)

Calcule a ordem de grandeza dos números:


(a) N1 = 0,002;
(b) N2 = 6000;
(c) N3 = 0,3 × 1019.
( ) (a) 10-3 ; (b) 103 ; (c) 1019
( ) (a) 10-3 ; (b) 104 ; (c) 1018
( ) (a) 10-3 ; (b) 104 ; (c) 1019
( ) (a) 10-2 ; (b) 104 ; (c) 1018
( ) (a) 10-2 ; (b) 103 ; (c) 1018

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Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas

Soluções das questões

Questões sobre a grandeza comprimento:

Questão 1: Solução

1 nm = 10–9 m = 10–7 cm

1 partícula 50 × 10- 7 cm 50
Logo: = ∴n = = 107 partículas
n partículas 50 cm 50 × 10- 7

Questão 2: Solução

5″ = 5 × 2,54 cm = 12,7 cm

p ?12, 7 2
Então: A = ≅ 126, 68 cm 2
4

Questão 3: Solução

1 pé = 0,3048 m,
Então, 19 pés ≈ 5,79 m.

Questão sobre a grandeza massa:

Questão 4: Solução

O volume de caixa é: 1 m × 2 m = 2 m3. Como cada m3 possui 2700 kg, uma caixa terá 5400 kg.
Logo, 30 t = 30.000 kg = 5,56 caixas. Portanto, podem ser levadas ainda 5 caixas.

Questão sobre a grandeza tempo:

Questão 5: Solução

A “vida” de um elétron é: 6,6 × 1028 × 365 dias = 2,409 × 1031 dias.


Então, a razão será: 2,409 × 1031/28 = 8,60 × 1029, ou seja, o elétron “vive” 8,60 × 1029 a mais que uma mosca.

Questão sobre a grandeza ordem de grandeza:

Questão 6: Solução

(a) 2,0 × 10–3 ordem de grandeza 10–3


(b) 6,0 × 103 ordem de grandeza 10–3, pois 6,0 > 3,16
(c) 3,0 × 1018 ordem de grandeza 1018

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Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos

Estudo de Caso 1

Medir as dimensões do braço de sua carteira

Após as medições, responda às seguintes questões:

1. Que instrumento foi selecionado para medir o comprimento e a largura da mesa? Justifique sua resposta.
2. Que instrumento foi selecionado para medir a espessura da mesa? Justifique sua resposta.
3. Em qual dimensão se conseguiu maior exatidão nas medidas? Justifique sua resposta.
4. Em qual dimensão se conseguiu maior precisão nas medidas? Justifique sua resposta.
5. Outra pergunta, a critério do professor: ______________________________ ?
6. Que conclusão podemos tirar deste estudo de caso?

Dimensões Comprimento Largura Espessura


( ) Régua graduada ( ) Régua graduada ( ) Régua graduada
Instrumento usado na medida ( ) Paquímetro ( ) Paquímetro ( ) Paquímetro
( ) Micrômetro ( ) Micrômetro ( ) Micrômetro
Medida 1
Registrar 3 medidas
Medida 2
de cada dimensão
Medida 3
OBS.: as três medidas podem ser realizadas individualmente ou em grupo de três alunos. Neste caso, cada aluno pode fazer uma
medida ou os três podem fazer as três medidas, a critério do professor.

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Estudo de Caso 2

Medir as dimensões de uma folha de papel, utilizando: uma régua graduada, um paquímetro e um micrômetro

Após as medições, compare os resultados obtidos e responda às seguintes questões:

1. Qual ou quais instrumentos não se mostraram adequados para a realização das medidas? Justifique sua resposta.
2. Qual instrumento possibilitou a obtenção de medidas mais exatas? Justifique sua resposta.
3. Em qual dimensão se conseguiu maior exatidão nas medidas? Justifique sua resposta.
4. Com que instrumento foram obtidas as medidas menos precisas? Justifique sua resposta.
5. Outra pergunta, a critério do professor: ______________________________ ?
6. Que conclusão ou conclusões podemos tirar deste estudo de caso?

Instrumento Dimensões
Régua graduada
a b c
Resolução: ____________________
Registrar 3 medidas de cada dimensão Medida 1
Medida 1
Registrar 3 medidas de cada dimensão Medida 2
Medida 3
Instrumento Dimensões
Paquímetro
a b c
Resolução: ____________________
Medida 1
Registrar 3 medidas de cada dimensão Medida 2
Medida 3
Instrumento Dimensões
Micrômetro
a b c
Resolução: ____________________
Medida 2
Medida 3

OBS.: as três medidas podem ser realizadas individualmente ou em grupo de três alunos. Neste caso, cada aluno pode fazer uma medida ou os três
podem fazer as três medidas, a critério do professor.

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8   F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 2

Estudo de Caso 3

Medir as dimensões do seu celular, utilizando: uma régua graduada, um paquí­metro e um micrômetro

Após as medições, compare os resultados obtidos e responda às seguintes questões:

1. Qual ou quais instrumentos não se mostraram adequados para a realização das medidas? Justifique sua resposta.
2. Qual instrumento possibilitou a obtenção de medidas mais exatas? Justifique sua resposta.
3. Qual instrumento possibilitou a obtenção de medidas mais precisas? Justifique sua resposta.
4. Outra pergunta, a critério do professor: ______________________________ ?
5. Que conclusão ou conclusões podemos tirar deste estudo de caso?

Instrumento Dimensões
Régua graduada
a b c
Resolução: ____________________
Registrar 3 medidas de cada dimensão Medida 1
Medida 1
Registrar 3 medidas de cada dimensão Medida 2
Medida 3
Instrumento Dimensões
Paquímetro
a b c
Resolução: ____________________
Medida 1
Registrar 3 medidas de cada dimensão Medida 2
Medida 3
Instrumento Dimensões
Micrômetro
a b c
Resolução: ____________________
Medida 2
Medida 3

OBS.: as três medidas podem ser realizadas individualmente ou em grupo de três alunos. Neste caso, cada aluno pode fazer uma medida ou os três
podem fazer as três medidas, a critério do professor.

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Desafio

Formar triângulos com perímetros específicos e um trapézio com área determinada utilizando palitos de fósforo

1. PROPOSTA

Utilizar palitos de fósforo com 15 mm de comprimento e formar triângulos com perímetros específicos e um trapézio com área
determinada.

2. DESAFIOS

2.1. Desafio 1

zz Montar um triângulo com 45 mm de perímetro;


zz Montar um triângulo com 30 mm de perímetro.

2.2. Desafio 2

zz Montar um trapézio com área de 125 mm².

3. MATERIAL

zz Palitos de fósforo;
zz Régua.

4. PROCEDIMENTO

zz Desafio 1: Sabendo-se que o perímetro de um triângulo é medido por meio da soma dos lados, monta-se o triângulo
com os palitos inteiros de 15 mm. Já com o perímetro de 30 mm recomenda-se utilizar um palito inteiro, outro com 10
mm e o terceiro com 5 mm.
(B + b) ? H
zz Desafio 2: Para criar um trapézio com 125 mm², é necessário utilizar a fórmula da área dele: A = , sendo B a
2
base maior, b a base menor e H a altura. Para chegar a esta área, uma das combinações é utilizar a base maior com 15 mm,
e a base menor e a altura com 10 mm.

5. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

A ideia é incentivar os alunos a discutirem sobre a importância das medidas na vida profissional de futuros engenheiros, além de
promover um raciocínio prático dos conceitos. Observar as medidas dos palitos e cobrar as equações das áreas como propostas
nos itens dos desafios.

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1 0   F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 2

Atividade 04
Quizzes

O intervalo de tempo de 10 minutos equivale, no Sistema Internacional de unidades (SI), a:


(a) 300 s
1)
(b) 600 s
(c) 360 s

Fumar cigarro é comprovadamente prejudicial à saúde. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS),
se um fumante médio brasileiro consome cerca de 17 cigarros por dia, ao chegar aos 55 anos terá sérios problemas
de saúde. A ordem de grandeza do número de cigarros consumidos por esse fumante durante 40 anos é de:
2)
(a) 3
(b) 5
(c) 6

Para se fazer a medida da espessura de uma aliança, qual instrumento seria ideal?
(a) Régua
3)
(b) Trena
(c) Paquímetro

Mil Anos-Luz (Darvin, 2016)


Mais um dia se passou e a janela não se abriu
ainda sou motivo de piada.
Diferente dos demais, num lugar escuro e frio
a mil anos-luz da minha casa.
4)
A banda Darvin usa na letra da música a palavra composta ANOS-LUZ. Na Física, um ano-luz é uma medida que
se refere a:
(a) tempo
(b) distância
(c) aceleração

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ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 02/15 foram atingidos.

Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 02/15
Questões selecionadas Indexação às videoaulas Nível de dificuldade
Comprimento 2 1.1 Fácil
3 1.2 Difícil
Massa
4 1.2 Médio
4 1.2 Difícil
Tempo
5 1.2 Fácil
1 1.4 Médio
Ordem de grandeza
3 1.3 Médio

Atividade 01: Trabalho em grupo


1. TEMA

Origem do sistema de medidas.

2. PROPOSTA

Pedir aos alunos que façam uma pesquisa sobre como eram as medições e os instrumentos utilizados nas antigas civilizações
citadas abaixo:
zz Civilização asteca (tempo)
zz Civilização egípcia (tempo, construção das pirâmides, astronomia)
zz Civilização inca (tempo, arquitetura)
zz Grécia Antiga (tempo, construção dos templos)

3. PROCEDIMENTO

zz A turma será dividida em ____ equipes de ____ estudantes.


zz Cada equipe deverá realizar uma ampla pesquisa bibliográfica sobre o tema acima, devendo comentar a evolução e as possíveis
alterações nas medições até a padronização do SI (Sistema Internacional).

4. ENTREGA DO TRABALHO TÉCNICO-CIENTÍFICO

O resultado dessa pesquisa deverá ser registrado em forma de um trabalho técnico-­científico e entregue e/ou apresentado (a
critério do professor) em dia e hora agendados.

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Atividade 02: Tema para fórum


Tema

Avaliação dos três estudos de caso e do desafio sobre medidas.

Estudos de caso:

zz Medir as dimensões de 3 objetos (braço de mesa, folha de papel e celular).

Desafio:

zz Utilizar palitos de fósforo com 15 mm de comprimento e formar triângulos com perímetros específicos e um trapézio com
área determinada.

Sugestão para a condução do fórum

Estudos de caso:

zz Perguntar quais problemas os estudantes encontraram para realizar a tarefa de medição;


zz Qual instrumento apresentou a medida mais confiável segundo a opinião dos alunos?

Desafio:

zz Estimular o debate sobre as dificuldades em fazer as medições, e montar os triângulos e o trapézio com palitos de fósforo
com medidas específicas.

Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.

Assunto da próxima aula


Ver plano de aula 03/15
Assunto: Movimento Retilíneo – Parte 1

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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica
Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.

Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço

Plano de Aula 03/15


Movimento retilíneo – Parte 1

Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber que é possível estudar o movimento do objeto como se ele estivesse reduzido a um único ponto – se todas as partes
do objeto se movessem na mesma direção e com a mesma velocidade;
zz perceber que a posição de uma partícula pode ser expressa pela coordenada da partícula com relação a um eixo escolhido
como referência;
zz demonstrar a relação entre o deslocamento de uma partícula e as posições inicial e final da partícula;
zz demonstrar a relação entre a velocidade média, o deslocamento e o tempo necessário para que uma partícula sofra esse
deslocamento;
zz demonstrar a relação entre a velocidade escalar média, a distância total percorrida e o tempo necessário para que a partícula
percorra essa distância;
zz analisar a velocidade média da partícula entre dois instantes de tempo, a partir de um gráfico da posição de uma partícula
em função do tempo.

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METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro:
13 a 18
LTC, 2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722

Videoaulas recomendadas

(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)
No Título
2.1 Posição e deslocamento
2.2 Movimento e dinâmica
2.3 Velocidade média

Leituras complementares Páginas

TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
28 a 34
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5

CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 38 a 40
978-85-216-1549-1
44 a 46

CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1.
28 e 29
ISBN 978-85-216-2696-1

BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 112 e 113

Exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real

WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8

Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.

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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 3   3

ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Avaliação diagnóstica
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma avaliação de
curta duração (avaliação diagnóstica) concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 03/15.

Avaliação diagnóstica

Questão 1: (Indexada à videoaula 2.3 – Nível de dificuldade: Fácil)

Os novos trens da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) partem às 7h, da Estação Pedro Nolasco, em Cariacica, na Grande
Vitória, e circulam às 7h30min, partindo de Belo Horizonte, em Minas Gerais, até a cidade de Fundão, na Grande Vitória. A
velocidade média do trem variou entre 45 e 50 km/h em 1h10min de viagem até Fundão. Calcule o deslocamento deste trem,
em metros, partindo de Belo Horizonte até Fundão.
( ) 56.570 m
( ) 50.450 m
( ) 53.250 m
( ) 60.300 m
( ) 55.570 m

Questão 2: (Indexada à videoaula 2.3 – Nível de dificuldade: Médio)

Um carro de passeio descreve um movimento retilíneo tal que, em unidades SI, tem uma posição dada por x = 26 + 30t.
(a) Qual a sua velocidade em t = 1s?
(b) Nesse instante, qual a posição do carro?
(c) Ao aumentar o tempo, o carro está em qual movimento: retrógrado ou progressivo?

( ) (a) 30 m/s; (b) 56 m; (c) progressivo


( ) (a) 30 m/s; (b) 56 m; (c) retrógrado
( ) (a) 30 m/s; (b) 26 m; (c) progressivo
( ) (a) 56 m/s; (b) 30 m; (c) retrógrado
( ) (a) 26 m/s; (b) 30 m; (c) progressivo

Questão 3: (Indexada à videoaula 2.1 – Nível de dificuldade: Fácil)

Você está brincando com um cachorro. Inicialmente o cachorro está próximo a você. Depois, ele corre 13 pés em linha reta para
pegar uma bola e a traz de volta 8 pés pela mesma trilha, antes de se estirar no chão e mascar a bola.
(a) Qual a distância total percorrida pelo cachorro?
(b) Qual o deslocamento final do cachorro? A resposta deve ser calculada em metros.

( ) (a) 6,0 m; (b) 1,52 m


( ) (a) 6,4 m; (b) 1,43 m
( ) (a) 6,4 m; (b) 1,52 m
( ) (a) 6,4 m; (b) 1,97 m
( ) (a) 6,3 m; (b) 1,52 m

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Questão 4: (Indexada à videoaula 2.3 – Nível de dificuldade: Fácil)

Você caminha sem sandálias em uma praia com areia quente. Geralmente, um impulso nervoso provocado no seu pé trafega
pelo seu sistema nervoso a uma velocidade média de 100 m/s. Quanto tempo é necessário para que o impulso, que percorre uma
distância de 1,60 m, atinja o seu cérebro?
( ) 0,017 s
( ) 0,015 s
( ) 0,014 s
( ) 0,016 s
( ) 0,018 s

Questão 5: (Indexada à videoaula 2.2 – Nível de dificuldade: Fácil)

Um móvel se move com velocidade constante de 3 m/s sobre uma superfície lisa, ou seja, sem atrito, e sem outra força externa na
mesma direção do movimento. Se essa superfície possui 100 m de extensão, qual é a velocidade desse móvel ao final do percurso?
( ) 2 m/s
( ) 2,5 m/s
( ) 3 m/s
( ) 3,5 m/s
( ) 4 m/s

Justifique sua resposta: __________________________________________________________________________________


_____________________________________________________________________________________________________

Questão 6: (Indexada às videoaulas 2.2 e 2.3 – Nível de dificuldade: Médio)

O raio da Terra é de aproximadamente 6370 km. Se a velocidade da luz é de 3,0 × 108 m/s, em quanto tempo ela daria uma volta
completa na Terra, considerando que viajasse na superfície terrestre?
( ) 0,133 s
( ) 0,123 s
( ) 0,111 s
( ) 0,122 s
( ) 0,142 s

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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 3   5

Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas

Solução das questões

Questão 1: Solução

vm = 47,5 km/h
t = 1h10min em horas fica 1,17 hora
DS = 47,5 × 1,17 = 55,57 km = 55.557 m
Questão 2: Solução

(a) Como o movimento é retilíneo e uniforme, e a velocidade permanece constante, então continua com 30 m/s.
(b) x = 26 + 30(1) = 56 m
(c) Progressivo. Como foi dito no item “a”, o movimento é retilíneo e uniforme, a velocidade é constante e, neste caso, positiva.
Questão 3: Solução

Conversões:
1 m – – – 3,28084 ft
x – – – 13 ft
x = 3,96 m

8 ft = 2,44 m

(a) ds = d1 + d2
ds = 3,96 + 2,44 = 6,4 m
(b) ∆s = 3,96 – 2,44 = 1,52 m

Questão 4: Solução

∆x 1, 6
∆t = = = 0, 016 s
vm 100

Questão 5: Solução

Será a mesma: 3 m/s.


Justificativa: como não há nenhuma força resultante atuando sobre o objeto, este seguirá com velocidade constante.

Questão 6: Solução

∆x 2p × 6370 × 103
vm = → ∆t = ≅ 0,133 s
∆t 3 × 103

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Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos

Estudo de Caso 1

Velocidade constante em um tubo de vidro

1. OBJETIVO
O objetivo deste estudo de caso é entender o conceito de movimento uniforme e saber classificá-lo no cotidiano. Por exemplo:
um carro que se movimenta em uma autoestrada plana, sem inclinação; um trator que se move de forma lenta em linhas retas,
com velocidade praticamente constante; um trem distante das estações também mantém a velocidade aproximadamente cons-
tante em trechos retos.
2. MATERIAL
zz Tubo de vidro ou de material transparente com 30 cm de altura (proveta);
zz Óleo de soja;
zz Conta-gotas;
zz Cronômetro;
zz Água;
zz Papel milimetrado ou quadriculado.

3. PROCEDIMENTO

1) Deposite o óleo de soja no tubo deixando uma distância de 4 cm entre a boca e o nível do óleo.
2) Faça no tubo marcas separadas por distâncias iguais, de 4 em 4 cm. Teremos entre cinco e seis marcas, que poderão ser feitas
com caneta para quadro branco ou fita adesiva.

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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 3   7

3) Preencha o conta-gotas de água, ponha a ponta dentro do óleo e desprenda uma gota de água.

Como a água é mais densa do que o óleo, irá declinar com velocidade constante. Advirta que a primeira marca guarda uma
separação da superfície do óleo; isto é para ter maior precisão no início dos registros dos tempos, pois a gota já tem velocidade
constante. É importante nortear os alunos para limpar o conta-gotas prontamente depois que ele for depositado no óleo.
4) Quando a gota incidir pela marca zero, dispare o cronômetro. A partir desse ponto, toda vez que a gota passar por uma
marca, deve-se pressionar o botão “LAP” do cronômetro. O aluno precisará se dirigir ao grupo para informar qual o tempo
registrado no cronômetro e, assim, apertar o “LAP” outra vez, reproduzindo essa metodologia todas as vezes que a gota
passar por uma marca.

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5) Anotar esses valores em uma tabela, como no exemplo abaixo:

Tabela 1 – Instantes de tempo


MARCAS TEMPO

Marca 0 0

Marca 1

Marca 2

Marca 3

Marca 4

Marca 5

6) Depois, preencher uma segunda tabela com os deslocamentos e os intervalos de tempo, conforme o exemplo a seguir:

Tabela 2 – Deslocamentos e respectivos intervalos de tempo


Dx (cm) Δt (s)

X1 – X0 t1 – t0

X2 – X1 t2 – t1

X3 – X2 t3 – t2

X4 – X3 t4 – t3

X5 – X4 t5 – t4

7) Calcular a velocidade média em cada trecho:


∆x
vm =
∆t

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Estudo de Caso 2

Montando um nível de bolha

1. OBJETIVO
Um dos instrumentos mais importantes no ramo da Construção Civil é o nível de bolha, conforme mostra a Figura 1. Por meio
dele, é possível detectar possíveis inclinações indesejadas, por exemplo. Este estudo de caso tem como objetivo demonstrar
movimento retilíneo uniforme, além de produzir um instrumento de medição de nível.

alan64 | iStockPhoto
Figura 1: nível de bolha.

2. MATERIAL

zz Mangueira transparente;
zz Água;
zz 2 tampões pequenos.

3. PROCEDIMENTO

1) Tampar uma das extremidades da mangueira;


2) Encher quase completamente a mangueira com água;

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3) Tampar a extremidade aberta, deixando um pouco de ar dentro da mangueira;

4) Inclinar um pouco a mangueira e observar o que acontece.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Este simples estudo de caso trata de uma análise científica de uma situação corriqueira no ramo da Construção Civil. A man-
gueira de nível permite verificar se dois pontos estão à mesma altura, por meio do deslocamento da bolha de ar provocado por
uma inclinação entre tais pontos.

Ao inclinar a mangueira, iniciando a experimentação, a bolha de ar aprisionada começará a se mover. No entanto, pela resistência
oferecida pela água – cuja massa específica é bem superior à do ar –, a bolha se moverá com velocidade constante. Colocando a
mangueira sobre uma superfície plana, a bolha deverá permanecer parada. Logo, havendo alguma inclinação, a bolha começará
a se mover.

OBS.: se for de interesse do professor, há uma sugestão de incremento deste estudo de caso: com o auxílio de uma régua, meça
a mangueira. Utilizando um cronômetro, marque o tempo de deslocamento da bolha. Assim, de posse de tais medidas, será
∆x
possível determinar a velocidade média da bolha de ar dentro da mangueira com água, por meio da equação vm =
∆t

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Desafio

Determinar a velocidade média de um carro para cumprir a meta proposta

1. PROPOSTA
Ao adentrar com seu automóvel em uma pista, um motorista acompanhado da família esquematizou vencer 90 km com uma
velocidade média de 90 km/h.
Inicialmente, em função das dificuldades das adjacências e por ser um feriadão, foi possível manter durante 40 km uma velo-
cidade média de 40 km/h.

2. DESAFIO

Qual deve ser a velocidade média do carro para que a meta estabelecida seja atingida?

3. SOLUÇÃO

Não há como cumprir a meta!

∆s 90
A meta estabelecida pelo motorista era cumprir tudo em 1 hora, ou seja, ∆t = = = 1 hora.
∆v 90
∆s 40
Como pode ser analisado, já no início da viagem ele já gastou essa hora, pois ∆t = = = 1 hora.
∆v 40

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Discussões propostas:

zz Promover e discutir o raciocínio lógico sobre o movimento retilíneo, assim como entender a aplicação dele em uma situação
simples; e
zz Relacionar as equações de cinemática do movimento uniforme.

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Atividade 04
Quizzes

Um refugiado da Síria saltou de um barco à deriva no Mediterrâneo e os tripulantes de um navio espanhol jogaram
duas boias. Ambas estão a uma mesma distância desta pessoa, sendo uma à sua frente e a segunda à sua retaguarda.
A pessoa deverá nadar para:
1)
(a) À sua retaguarda, pois poderia boiar com mais facilidade.
(b) À sua frente, onde teria um foco melhor.
(c) Ambas, pois a velocidade seria a mesma.

Qual é a distinção entre os conceitos de distância e de deslocamento?


(a) Distância é uma grandeza vetorial e deslocamento é uma grandeza escalar.
2)
(b) Deslocamento é uma grandeza vetorial, enquanto distância é escalar.
(c) Não há diferença entre os dois conceitos.

O movimento retilíneo de três objetos sobre o mesmo plano tem as seguintes características:
Corpo 1: realiza um movimento retrógrado, sendo que sua posição inicial era negativa.
Corpo 2: realiza um movimento progressivo, sendo que sua posição inicial era a origem da trajetória.
Corpo 3: realiza um movimento progressivo, tendo posição inicial positiva.
3) Qual a afirmativa correta dentre as apresentadas abaixo?
 corpo 3 somente encontrará o corpo 2 se o módulo da sua velocidade for menor do que o módulo da velo-
(a) O
cidade de do corpo 2.
(b) O corpo 3 e o corpo 1 certamente se encontrarão, independentemente dos módulos das suas velocidades.
(c) O corpo 1 e o corpo 2 certamente se encontrarão, independentemente dos módulos das suas velocidades.

Uma menina e um menino, conforme a figura abaixo, estão andando de skate com a mesma velocidade. Com base
nos conceitos da Mecânica Clássica, marque a opção correta:
(a) Ambos estão em repouso com relação aos seus referenciais.
(b) Ambos estão em movimento com relação aos observadores.
(c) As duas opções estão corretas.

4)
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ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 03/15 foram atingidos.

Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 03/15

Questões selecionadas Indexação às videoaulas Nível de dificuldade

11 2.3 Fácil

15 2.1 e 2.3 Fácil

23 2.1 e 2.3 Médio

27 2.3 Difícil

29 2.3 Difícil

31 2.2 e 2.3 Médio

33 2.1 e 2.3 Médio

Atividade 01: Trabalho em grupo


1. TEMA

Trabalho de pesquisa sobre Cinemática e Dinâmica

2. PROPOSTA

Cinemática e Dinâmica são capítulos diferentes da Física. Sugere-se que a turma pesquise em livros de Física as distinções entre
os dois conteúdos e também as similaridades, se existirem.

3. PROCEDIMENTO

zz A turma será dividida em ____ equipes de ____ estudantes.


zz Cada equipe deverá realizar uma ampla pesquisa bibliográfica sobre o tema acima, devendo comentar sobre as diferenças
entre os assuntos envolvidos.

4. ENTREGA DO TRABALHO TÉCNICO-CIENTÍFICO

O resultado dessa pesquisa deverá ser registrado em forma de um trabalho técnico-científico e entregue e/ou apresentado (a
critério do professor) em dia e hora agendados.

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Atividade 02: Tema para fórum


Tema

Suponha que um móvel se desloca em três dimensões pela seguinte trajetória (em um intervalo de tempo 0 a 5 segundos):

i  i 
   
r (t ) = [ x(t ) y(t ) z (t )]  j  = [t 2t (−3t 2)]  j 
k  k 
   

A grandeza vetorial r(t) é denominada posição do objeto e ∆r conceituado como deslocamento do objeto.

Sugestão para a condução do fórum

Promover o debate com base nas seguintes questões:


zz Essas afirmações estão corretas?
zz Quais as diferenças conceituais?
zz Como se calcula a distância percorrida?

Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.

Assunto da próxima aula


Ver plano de aula 04/15
Assunto: Movimento retilíneo – Parte 2

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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica
Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.

Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço

Plano de Aula 04/15


Movimento retilíneo – Parte 2

Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber que é possível estudar o movimento do objeto como se ele estivesse reduzido a um único ponto – se todas as partes
do objeto se movessem na mesma direção e com a mesma velocidade;
zz perceber que a posição de uma partícula pode ser expressa pela coordenada da partícula com relação a um eixo escolhido
como referência;
zz demonstrar a relação entre o deslocamento de uma partícula e as posições inicial e final da partícula;
zz demonstrar a relação entre a velocidade média, o deslocamento e o tempo necessário para que uma partícula sofra esse
deslocamento;
zz demonstrar a relação entre a velocidade escalar média, a distância total percorrida e o tempo necessário para que a partícula
percorra essa distância;
zz analisar a velocidade média da partícula entre dois instantes de tempo, a partir de um gráfico da posição de uma partícula
em função do tempo.

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METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC,
18 a 28
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722

Videoaulas recomendadas

(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)

No Título

2.4 Velocidade instantânea

2.5 Aceleração

2.6 Tipos de movimento e queda livre

Leituras complementares Páginas

TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
29 a 49
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5

CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 41 a 43
978-85-216-1549-1
47 a 58

CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1.
30 a 39
ISBN 978-85-216-2696-1

BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 114 a 122

WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8 –

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ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Avaliação diagnóstica
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma avaliação de
curta duração (avaliação diagnóstica), concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 04/15.

Avaliação diagnóstica

Questão 1: (Indexada à videoaula 2.6 – Nível de dificuldade: Médio)

O carro elétrico é um veículo que emprega propulsão por meio de motores elétricos. É composto por um sistema primário de
energia, uma ou mais máquinas elétricas. O carro Mitsubishi i-MiEV, um modelo japonês, atinge velocidade máxima de 130 km/h.
Ele parte do repouso e acelera em linha reta a 2 m/s². Qual a distância percorrida nesse movimento?
( ) 320,00 m
( ) 380,00 m
( ) 326,00 m
( ) 324,00 m
( ) 325,00 m

Questão 2: (Indexada à videoaula 2.5 – Nível de dificuldade: Fácil)

Após ter seu caminho subitamente interrompido, um veículo precisa frear de forma que sua velocidade, em metros por segundo,
seja dada por v(t)=20 – 4 ∙ t. Calcule o deslocamento entre os instantes t = 2 s e t = 4 s.
( ) 16 m
( ) 17 m
( ) 25 m
( ) 15 m
( ) 14 m

Questão 3: (Indexada à videoaula 2.6 – Nível de dificuldade: Fácil)

Uma águia fez o seu ninho 60 m acima do solo. Um de seus filhotes cai do ninho e, após 0,5 s, a águia voa com determinada
velocidade para tentar salvar sua cria. Felizmente, a águia alcança seu filhote, salvando-o na iminência de tocar o solo.
(a) Quanto tempo se passou desde a queda do filhote até ele ser resgatado?
(b) Qual foi a velocidade na qual a águia deixou o ninho? Adote g = 9,8 m/s².

( ) (a) 3,5 s; (b) 18,4 m/s


( ) (a) 3,5 s; (b) 34,7 m/s
( ) (a) 3,0 s; (b) 25,5 m/s
( ) (a) 3,7 s; (b) 15,1 m/s
( ) (a) 3,3 s; (b) 34,7 m/s

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Questão 4: (Indexada às videoaulas 2.5 e 2.6 – Nível de dificuldade: Médio)

Em um teste realizado para comparar a eficiência do freio ABS com o convencional, verificou-se que o sistema ABS conseguiu
parar um veículo a 72 km/h após ter percorrido 30 m. Já o sistema convencional só conseguiu parar o veículo depois de 48 m.
Quantas vezes a desaceleração fornecida pelo ABS é superior à fornecida pelo freio comum?
( ) A desaceleração com ABS é 1,6 vez maior.
( ) A desaceleração com ABS é 1,2 vez maior.
( ) A desaceleração com ABS é 1,4 vez maior.
( ) A desaceleração com ABS é 1,3 vez maior.
( ) A desaceleração com ABS é 1,5 vez maior.

Questão 5: (Indexada à videoaula 2.5 – Nível de dificuldade: Difícil)

Um móvel tem sua velocidade em função do tempo descrita no gráfico a seguir. Determine:
(a) aceleração média entre 0 e 8 segundos;
(b) o deslocamento total de 0 até 16 segundos.

( ) (a) 1,0 m/s2; (b) 75 m


( ) (a) 1,0 m/s2; (b) 77 m
( ) (a) 1,2 m/s2; (b) 78 m
( ) (a) 1,5 m/s2; (b) 78 m
( ) (a) 1,0 m/s2; (b) 78 m

Questão 6: (Indexada à videoaula 2.4 – Nível de dificuldade: Fácil)

Um objeto possui como função horária da posição x(t) = 3 ⋅ t + t2. Determine sua velocidade instantânea quando t = 3 s.
( ) 7 m/s
( ) 8 m/s
( ) 8,5 m/s
( ) 9 m/s
( ) 10 m/s

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Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas

Solução das questões


Questão 1: Solução

Utilizando a equação de Torricelli:


V 2 = V02 + 2a∆x

130
Convertendo V = 130 km/h em m/s, temos: = 36,11 m/s. Assim, substituindo:
3, 6

V 2 = V02 + 2a∆x
(36,11)
2
= 0 + 2 ⋅ 2 ⋅ ∆x
(36,11)2
∆x =
4
∆x = 326, 00 m

Questão 2: Solução

Para obter a função da posição, basta integrar a função de velocidade. Então:


x(t) = 20 ∙ t – 2 ∙ t2 + C, em que C é uma constante.
Portanto: Dx = S(4) – S(2) = 20 ∙ (4) – 2(4)2 – (20 ∙ (2) – 2(2)2) = 16 m.

Questão 3: Solução

 2 × 60 
(a) t q = (2h/g ) =  ≅ 3, 5 s;
 9, 8 

gt 2 9, 8 ⋅ 32
y+ 60 +
(b) v0 = 2 = 2 = 34, 7 m/s
t 3

Questão 4: Solução

v02 202 v2 202


Com ABS: a = = = 6, 67 m/s 2 ; Sem ABS: a = 0 = = 4,17 m/s 2
2 ⋅ ∆x 2 × 30 2 ⋅ ∆x 2 × 48

A razão é de 6,67 / 4,17 = 1,6, ou seja, a desaceleração com ABS é 1,6 vez maior.

Questão 5: Solução

∆v 8 − 0
(a) a = = = 1 m/s 2 ;
∆t 8 − 0
(4 + 16) × 8 2 × (−2)
(b) O deslocamento será dado pela área do gráfico, então: ∆S = + = 78 m.
2 2

Questão 6: Solução

dx d(3 ⋅ t + t )
2

R : v(t ) = = = 3 + 2 ⋅t → v (3) = 3 + 2 ⋅(3) = 9 m/s.


dt dt

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Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos

Estudo de Caso 1

Plano inclinado

1. OBJETIVO

Este estudo de caso tem como objetivo apresentar aos alunos a influência da aceleração no movimento, relacionando com a
variação da velocidade.

2. MATERIAL

zz Régua lisa (ou caderno);


zz Apagador;
zz Transferidor;
zz Cronômetro;
zz Suporte.

3. PROCEDIMENTO

1) Com o auxílio de um transferidor, inclinar a régua (ou um caderno de tamanho conhecido) com ângulo de 30° com a hori-
zontal, com ajuda de um suporte.
2) Posicionar o apagador na parte mais alta da régua ou do caderno.
3) Abandonar o apagador e registrar o tempo necessário para percorrer toda a extensão da régua ou do caderno.
4) De posse do deslocamento Δx e do intervalo de tempo Δt, calcular a aceleração.

a ⋅ ∆t 2 2 ⋅ ∆x
∆x = →a=
2 ∆t 2

Sugestão: variar a inclinação para 45° e 60°, e verificar se as acelerações em cada caso se aproximam do valor teórico esperado,
a = g ∙ sen q.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Uma ladeira ou plano inclinado com determinada inclinação é capaz de promover uma mudança constante de velocidade,
considerando a superfície, a inclinação constante e ausência da influência do ar. As acelerações, tanto calculadas pela primeira
situação como pela segunda, terão valores bem próximos.

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Estudo de Caso 2

Física no metrô

1. OBJETIVO

Calcular o tempo entre os trechos das estações do metrô e da Supervia do Rio de Janeiro.

2. MATERIAL

zz Internet para pesquisa;


zz Calculadora.

3. PROCEDIMENTO

O trem e o metrô são os meios de transporte públicos mais procurados pelos cidadãos. Parte disso se deve à grande quantidade
de pessoas transportadas por vez e pela rapidez. Os trens do metrô possuem aceleração de 1,19 m/s², enquanto os trens CNR
3000 da Supervia possuem aceleração de 0,90 m/s². Apesar de essa diferença parecer pequena, os trens metropolitanos geralmente
possuem intervalos maiores do que os do metrô. Em média, o intervalo entre duas estações consecutivas é de 1,5 km. Consi-
derando que o trecho seja dividido em partes iguais de aceleração, velocidade constante e desaceleração até parar na próxima
estação, determine a diferença entre o tempo de chegada dos trens do metrô e da Supervia, imaginando um circuito de 15 estações.

4. SOLUÇÃO

a ⋅ ∆t 2 2 × 500
Supervia: 1 e 3 trechos: ∆x =
o o
→t = ≅ 33, 33 s.
2 0, 9

500
2o trecho: v = v0 + a ⋅ t = 0 + 0, 9 × 33, 33 ≅ 29, 997 ≅ 30 m/s; ∆t = ≅ 16, 67 s .
30
Então, o tempo total para trens da Supervia é de 33,3 + 16,67 + 33,3 ≈ 83,3 s.

a ⋅ ∆t 2 2 × 500
Metrô Supervia: 1o e 3o trechos: ∆x = →t = ≅ 28, 99 ≅ 29 s
2 1,19

500
2o trecho: v = 0 + 1,19 × 29 ≅ 34, 51 m/s; ∆t = ≅ 14, 49 ≅ 14, 5 s
34, 51

Então, o tempo total para trens do metrô é de 29 + 14,5 + 29 = 72,5 s.


Logo, a diferença entre os tempos é de 83,3 – 72,5 = 10,8 s.
Para 15 estações, são 14 intervalos, portanto: Δt = 10,8 × 14 = 151,2 s.

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Desafio

1. PROPOSTA

Imagine que você esteja subindo um prédio em uma plataforma, a partir do repouso e do solo, com aceleração de 0,5g. Do alto
deste mesmo prédio, uma caixa despenca, indo em direção ao chão da plataforma em queda livre e sem girar.

2. DESAFIO

Se o prédio possui 60 m de altura, qual a distância percorrida pela caixa até colidir com o chão da plataforma? Considere
g = 9,8 m/s².

3. SOLUÇÃO

4, 9t 2 9, 8t 2
Plataforma: y p = ; caixa: yc = 60 −
2 2

9, 8t 2 4, 9t 2 2 × 60
Na colisão, y p = yc ∴ 60 − = →t = ≅ 2, 86 s.
2 2 9, 8 + 4, 9

9, 8 ⋅ (2, 86)2
Portanto, a distância percorrida pela caixa é yc = 60 − ≅ 19, 9 m.
2

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

zz Incentivar a percepção da aplicação da gravidade em situações simples e em diferentes referenciais;


zz observar os cálculos feitos e discutir com os alunos as respostas encontradas.

Atividade 04
Quizzes
Uma propaganda de biscoitos fez o seguinte comercial: um casal está observando um rio em um mirante e a moça
deixa cair lá de cima um biscoito. Em alguns segundos, o rapaz se joga na direção do biscoito e pega-o no ar. Nas duas
situações, a queda é livre e as velocidades iniciais são nulas, considerando a mesma altura da queda e desprezando a
1) resistência do ar. Segundo as considerações de Galileu Galilei, qual das afirmativas abaixo seria correta:
(a) Inviável, porque a altura da queda não era extensa o suficiente.
(b) Viável, porque o corpo mais pesado cai mais rapidamente.
(c) Inviável, porque a aceleração da gravidade não é subordinada à massa dos corpos.
Uma peça é lançada verticalmente para cima, com referencial a partir do solo e, ao atingir a sua altura máxima, inicia-
se o movimento de queda livre. Sobre a situação anterior, o que é incorreto afirmar:
2) (a) A aceleração na subida é negativa.
(b) O tempo durante a subida é maior do que na queda.
(c) No instante em que a peça consegue atingir a altura máxima, sua velocidade é igual a zero.
Duas bolas, 1 e 2, sendo a massa da bola 1 igual ao dobro da massa da bola 2, são lançadas verticalmente para o alto,
com o mesmo referencial e com velocidades iniciais idênticas. Não levando em consideração a resistência do ar, mar-
que a alternativa correta:
3) (a) A bola 2 retorna ao ponto inicial em um tempo inferior ao da bola 1.
(b) As duas bolas atingem a mesma altura.
(c) Quando a peça consegue atingir a altura máxima, sua velocidade não é nula.
Dois militares encontram-se em lançamento vertical para baixo, de uma mesma altura, jogados de um avião – um com
o paraquedas aberto e o outro, com ele fechado. Quem chegará primeiro ao solo, se o meio for o vácuo?
4) (a) O militar com o paraquedas aberto.
(b) O militar com o paraquedas fechado.
(c) Ambos, em função da falta de resistência do ar.

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ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 04/15 foram atingidos.

Avaliação de Aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 04/15
Questões selecionadas Indexação às videoaulas Nível de dificuldade
1 2.6 Fácil
14 2.6 Difícil
15 2.5 e 2.6 Difícil
18 2.5 e 2.6 Médio
20 2.5 Fácil
22 2.5 e 2.6 Médio
25 2.5 e 2.6 Médio

Atividade 01: Trabalho em grupo


1. TEMA

Quem é o mais ágil?


2. PROPOSTA

Uma das formas de se verificar a agilidade de uma pessoa é a partir do seu tempo de resposta. O tempo de resposta pode ser
facilmente determinado por meio de uma simples atividade, utilizando um objeto em queda livre.
3. MATERIAL

zz Régua de 30 cm;
zz Cronômetro;
zz Caderno para anotar os resultados.

4. PROCEDIMENTO

1) Um(a) dos(as) alunos(as) da equipe terá seu tempo de resposta medido. Para tanto, deve posicionar a mão, com os dedos
polegar e indicador em forma de pinça, perto da marcação de 0 cm da régua, e esta, centralizada entre os dedos.
2) Outro(a) aluno(a) segura uma régua pela ponta e, em determinado instante e sem aviso prévio, solta a régua.
3) O(a) aluno(a) a ser testado(a) deve tentar segurar a régua com os dedos no menor tempo possível, sem mover a mão para
baixo. Pelo tempo de reação, a régua vai descer alguns centímetros (Δh) antes de ser segurada.
4) Registra-se o deslocamento feito pela régua e calcula-se o tempo de reação usando a equação do tempo de queda.
2 ⋅ ∆h
tq =
g
em que:
Dh = leitura na régua onde o aluno a segurou;
g = 9,8 m/s².
5) Repete-se 5 vezes o experimento para se calcular o valor médio aproximado.
5. ENTREGA DO TRABALHO TÉCNICO-CIENTÍFICO

O resultado do trabalho deverá ser registrado em forma de um trabalho técnico-científico e entregue e/ou apresentado (a critério
do professor) em dia e hora agendados.

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1 0   F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 4

Atividade 02: Tema para fórum


Tema

Discussão sobre o estudo de caso 2: Física no metrô.

Sugestão para a condução do fórum

O professor pode iniciar o debate sobre como otimizar o tempo entre as estações, paradas em cada estação etc. Em seguida, pode
falar sobre o movimento retilíneo e sobre como o percurso influencia o tempo. É importante pedir que os alunos relatem suas
experiências com os transportes e, ainda, que elaborem sugestões, a fim de minimizar o tempo de viagem diária dos trabalhadores
com relação a manter a velocidade constante.

Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.

Assunto da próxima aula


Ver plano de aula 05/15
Assunto: Vetores

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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica

Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.

Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço

Plano de Aula 05/15


Vetores

Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz somar vetores geometricamente e aplicar as leis comutativa e associativa;
zz subtrair um vetor de outro vetor;
zz determinar as componentes de um vetor em um sistema de coordenadas e fazer a representação gráfica;
zz a partir de suas componentes, fazer a representação gráfica de um vetor e determinar seu módulo e orientação;
zz transformar ângulos de graus para radianos e vice-versa.

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2   F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 5

METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC,
43 a 57
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722

Videoaulas recomendadas

(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)

No Título

3.1 Sentido e direção

3.2 Grandezas escalares e vetoriais

3.3 Decomposição de movimentos

Leituras complementares Páginas

TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
12 a 19
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5

CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN
66 a 79
978-85-216-1549-1

CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN
8 a 20
978-85-216-2696-1

BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 99 a 101

Exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real

WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8

Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.

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ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Avaliação diagnóstica
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma avaliação de
curta duração (avaliação diagnóstica) concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 05/15.

Avaliação diagnóstica

Questão 1: (Indexada à videoaula 3.2 – Nível de dificuldade: Fácil)

A soma de dois vetores deslocamento A e B fornece o vetor resultante R. Sendo A = 2 cm e B = 6 cm, calcule o vetor resultante R.

( ) 8 cm
( ) 9 cm
( ) 7 cm
( ) 5 cm
( ) 10 cm

Questão 2: (Indexada à videoaula 3.2 – Nível de dificuldade: Médio)

Um vetor resultante possui um módulo S = 197 m e o ângulo com relação ao eixo do x é 71,0°. Decomponha esse vetor e encontre
suas componentes em x e y.
( ) Sx = 62,14 m e Sy = 186,27 m
( ) Sx = 63,14 m e Sy = 185,27 m
( ) Sx = 64,14 m e Sy = 185,27 m
( ) Sx = 64,14 m e Sy = 176,27 m
( ) Sx = 64,14 m e Sy = 186,27 m

Questão 3: (Indexada à videoaula 3.1 – Nível de dificuldade: Fácil)

Uma família deseja ir ao shopping que fica na mesma rua onde mora. Para tal, precisa percorrer 1,5 km até chegar ao retorno.
Então, feito o retorno, percorre 650 m até o shopping, no sentido oposto ao inicial, porém na mesma estrada. Qual a distância
da casa dessa família ao shopping?
( ) 840 m
( ) 830 m
( ) 850 m
( ) 750 m
( ) 845 m

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Questão 4: (Indexada à videoaula 3.3 – Nível de dificuldade: Fácil)


→ ^ ^ → ^ ^
Considere os vetores a =2,0 mi + 4,5 mj e b = –1,0 mi + 3,0 mk. Obtenha:
(a) o vetor resultante da soma desses vetores; e
(b) o módulo da soma desses vetores.

( ) (a) r = 1, 5 m i + 4, 5 m j + 3, 0 m k e (b) 5,5 m


( ) (a) r = 1, 0 m i + 4, 0 m j + 3, 0 m k e (b) 5,7 m


( ) (a) r = 1, 0 m i + 4, 5 m j + 3, 0 m k e (b) 5,5 m


( ) (a) r = 1, 0 m i + 4, 5 m j + 3, 5 m k e (b) 5,5 m


( ) (a) r = 1, 0 m i + 4, 5 m j + 3, 0 m k e (b) 5,2 m


Questão 5: (Indexada à videoaula 3.3 – Nível de dificuldade: Difícil)

Todos os dias, para ir lecionar Física em uma faculdade de Engenharia, Daniel caminha na direção leste 73 m (i). Continua depois
para o sul e caminha 240 m (–j). Chega ao prédio onde ministra as aulas, toma o elevador e sobe 9 andares (21 m) (k). Calcule:
(a) o módulo do deslocamento d de Daniel; e
(b) o ângulo entre d e a direção norte.

( ) (a) d = 251,73 m; (b) q = 43,63°


( ) (a) d = 241,73 m; (b) q = 43,63°
( ) (a) d = 214,73 m; (b) q = 43,63°
( ) (a) d = 251,73 m; (b) q = 34,63°
( ) (a) d = 251,73 m; (b) q = 45,63°

Questão 6: (Indexada à videoaula 3.3 – Nível de dificuldade: Médio)

Um grupo de escoteiros decidiu desbravar uma trilha. Depois de percorridos 100 m na direção norte, perceberam que um dos
→ ^ ^
integrantes estava perdido. Este acendeu um sinalizador, indicando que estava na posição r = –50 mi + 80 mj . Qual o ângulo
entre o escoteiro perdido e seu grupo?
( ) q  36°
( ) q  33°
( ) q  43°
( ) q  32°
( ) q  40°

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Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas

Solução das questões

Questão 1: Solução

R = A +B
R = 2 + 6 = 8 cm

Questão 2: Solução

Sx = S ⋅ cos 71°
Sx = 197 ⋅ cos 71°
Sx = 64,14 m

Sy = S ⋅ sen 71°
Sy = 197 ⋅ sen 71°
Sy = 186,27 m

Questão 3: Solução

Dx = 1500 m + (–650 m) = 850 m.

Questão 4: Solução

(a ) r = (2, 0 m − 1, 0 m) i + ( 4, 5 m + 0 m) j + (0 m + 3, 0m) k = 1, 0 m i + 4, 5 m j + 3, 0m k

(b) r = (1, 0) ² + (4, 5) ² + (3, 0) ² = 5, 5 m

Questão 5: Solução

(a)
d = d1 + d 2 + d 3
d = 73i − 240 j + 21k
d = (73 ) + (−240 )
2 2
+ (2112 )
d = 251,73 m

(b)
−240
q = arctg
251, 73
q = −43, 63°

Questão 6: Solução

8000
Resposta: cos q = ≈ 0, 848 → q ≈ 32°
100 × 94, 3398

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Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos

Estudo de Caso 1

Construção de ângulos

1. OBJETIVO
O objetivo desta prática é ensinar aos alunos a construção de vetores com ângulos entre si e fazer o cálculo da resultante da
soma de forma geométrica.

2. MATERIAL

zz Transferidor de volta completa (360°);


zz Régua;
zz Lápis;
zz Caderno.

3. PROCEDIMENTO

Traça-se com um lápis uma reta horizontal do ponto A ao ponto B e define-se a origem da esquerda para a direita como sentido
positivo. Denomina-se esse vetor com uma letra V e o comprimento dele será de 4 cm. Com o auxílio do transferidor, traça-se
uma reta com 50° com relação ao vetor V e comprimento de 5 cm, denominando-a vetor U, conforme a figura.

A soma vetorial é calculada com a criação de outro vetor T, cuja origem é a mesma do primeiro e cuja extremidade concomita
com a extremidade do último.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

O aluno deverá provar, pelos cálculos, que a construção geométrica está correta. Ele pode utilizar a decomposição por compo-
nentes ou a equação T 2 = V 2 + U 2 – 2UV cos α.

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Estudo de Caso 2

Construção do vetor diferença

1. OBJETIVO
O objetivo desta prática é ensinar aos alunos a construção de vetores com ângulos entre si e fazer o cálculo do vetor diferença.

2. MATERIAL

zz Transferidor de volta completa (360°);


zz Régua;
zz Lápis;
zz Caderno.

3. PROCEDIMENTO

Traça-se com um lápis uma reta horizontal do ponto C ao ponto D e determina-se que a origem será da esquerda para a direita
como sentido positivo. Nomeia-se esse vetor com uma letra W e o tamanho dele será de 6 cm. Com o auxílio do transferidor,
traça-se uma reta com 30° com relação ao vetor W, em sentido oposto ao referencial e comprimento de (–4 cm), denominando-o
vetor Y, conforme a figura.

O vetor diferença D é calculado traçando sua origem com a mesma origem do primeiro e o final coincidindo com o final do último.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Deverá ser comprovado pelo aluno que os cálculos e o vetor gerado pela construção geométrica têm valores bem próximos. Ele
pode utilizar a decomposição por componentes ou a equação T2 = V2 + U2 + 2UV cos α.

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8   F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 5

Desafio

1. PROPOSTA

Oferecer aos alunos dois bastões de 1 m em média, pedir que eles façam diferentes combinações com ângulos e que calculem
a resultante entre eles.

2. DESAFIO VETORIAL

Provar que o vetor soma com maior módulo ocorre quando os vetores estão na mesma direção e sentido.

3. PROCEDIMENTO

O desafio iniciará com o ângulo de 0° entre os bastões, depois 60°, 90° e finalmente 180°. Os estudantes irão perceber que a
angulação interfere na resultante da soma, que Trigonometria é uma ferramenta matemática muito importante na Engenharia
e que, na mesma direção e sentido, será obtido o maior vetor soma resultante.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Mostrar a importância da Matemática e sua junção com a Física, principalmente porque grande parte das grandezas físicas é
vetorial. Efetuar os cálculos de decomposição vetorial, medir os bastões B1 e B2 e utilizar as expressões:
zz B1x = B1 cos 60° e B1y = B1 sen 60°;
zz B2x = B2 cos 60° e B2y = B2 sen 60°; e

zz BR = BX 2 + BY 2 , em que BR é o vetor resultante.

Fazer o mesmo procedimento com os demais ângulos.

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Atividade 04
Quizzes

Observe as opções abaixo e marque a que apresenta grandezas vetoriais.


(a) Tempo, deslocamento e força.
1)
(b) Força, velocidade e aceleração.
(c) Tempo, temperatura e volume.

Um aluno afirmou que a bola que ele chutou tinha velocidade de 20 m/s, na horizontal e para a direita. Qual seria
o valor da direção com a horizontal?
2) (a) 0°
(b) 90°
(c) 180°

Qual a única grandeza vetorial entre as opções abaixo?


(a) Massa do átomo
3)
(b) Tempo
(c) Peso do corpo

Qual opção representa a força resultante de duas forças F1 = 4 N e F2 = 3 N que formam 90° entre si?
(a) 7 N
4)
(b) 1 N
(c) 5 N

Usualmente, as grandezas peso e massa são utilizadas como se fossem iguais. Marque a opção que conceitua as
duas corretamente.
(a) Peso é escalar, pois é uma força. A massa é vetorial, porque é a quantidade de matéria.
5)
(b) Massa é a quantidade de matéria que forma um corpo, por isso é escalar. O peso de um corpo é a força que lhe
faz ser atraído pela Terra.
(c) As duas estão incorretas.

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ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 05/15 foram atingidos.

Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 05/15

Questões selecionadas Indexação às videoaulas Nível de dificuldade

1 3.1 e 3.2 Fácil

7 3.2 Médio

10 3.2 e 3.3 Fácil

15 3.3 Médio

21 3.3 Médio

26 3.3 Difícil

30 3.2 Difícil

Atividade 01: Trabalho em grupo


1. TEMA

Identificar a aplicação de vetores no cotidiano.

2. PROPOSTA

Dividir em equipes com, no máximo, quatro componentes. Pedir que cada equipe pesquise diferentes áreas que utilizam vetores.
Por exemplo:
(a) Civil – Construção de prédios;
(b) Forças – Peso (atração entre Terra e pessoas);
(c) Forças – Tração (suspensão de caixas);
(d) Forças – Atrito (explicar como podemos nos mover);
(e) Forças – Elástica (compressão e alongamento de uma mola).

3. PROCEDIMENTO

Pesquisar em livros e na internet sobre as áreas propostas acima.

4. ENTREGA DO TRABALHO TÉCNICO-CIENTÍFICO

O resultado dessa pesquisa deverá ser registrado em forma de um trabalho técnico-científico e entregue e/ou apresentado
(a critério do professor) em dia e hora agendados.

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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 5   1 1

Atividade 02: Tema para fórum


Tema

Importância das ferramentas matemáticas, como Trigonometria, para a Engenharia e dos vetores nos problemas físicos.

Sugestão para a condução do fórum

O professor pode iniciar a discussão sobre a importância da Matemática para comprovar as teorias físicas, ressaltar as grandezas
escalares e vetoriais na Física e mostrar como são, em maioria, vetoriais – que necessitam de módulo, direção e sentido. Pode,
ainda, pedir que os alunos falem sobre suas experiências com relação à Matemática. Finalmente, é importante falar da Trigono-
metria e de sua importância nos cálculos físicos.

Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.

Assunto da próxima aula


Ver plano de aula 06/15
Assunto: Movimentos em duas e três direções – Parte 1

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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica

Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.

Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço

Plano de Aula 06/15


Movimentos em duas e três direções – Parte 1

Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz representar graficamente vetores posição bidimensionais e tridimensionais de uma partícula, indicando as componentes com
relação aos eixos de um sistema de coordenadas;
zz obter, para determinado sistema de coordenadas, a orientação e o módulo do vetor posição de uma partícula a partir das
componentes, e vice-versa;
zz utilizar a relação entre o vetor deslocamento de uma partícula e os vetores da posição inicial e da posição final.

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METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 66 a 80
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722

Videoaulas recomendadas

(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)

No Título

4.1 Posição, deslocamento, velocidade e aceleração

4.2 Movimento de um projétil

Leituras complementares Páginas

TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, 63 a 77
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5

CHAVES, A.; SAMPAIO J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 95 a 101
978-85-216-1549-1

CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN 63 a 72
978-85-216-2696-1

BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 100

Exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real

WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8

Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.

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ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Avaliação diagnóstica
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma avaliação de
curta duração (avaliação diagnóstica) concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 06/15.

Avaliação diagnóstica

Questão 1: (Indexada à videoaula 4.1 – Nível de dificuldade: Médio)

Uma bicicleta elétrica, conforme a figura abaixo, desloca-se em um plano xy com aceleração de componentes ax = 2,0 m/s²
e ay = 4 m/s². A sua velocidade inicial é decomposta em duas componentes vox = 9 m/s e voy = 1 m/s. Calcule a resultante de
­ambas as grandezas.

boggy22 | iStockPhoto

( ) V0R ≈ 8,05 m/s e aR ≈ 4,32 m/s2


( ) V0R ≈ 9,05 m/s e aR ≈ 3,47 m/s2
( ) V0R ≈ 9,05 m/s e aR ≈ 4,47 m/s2
( ) V0R ≈ 7,57 m/s e aR ≈ 4,47 m/s2
( ) V0R ≈ 5,05 m/s e aR ≈ 4,47 m/s2

Questão 2: (Indexada à videoaula 4.2 – Nível de dificuldade: Médio)

Uma laranja rola horizontalmente por uma superfície plana, que está a 2 m de altura do solo, até a sua extremidade, quando cai,
atingindo uma distância horizontal de 86 cm. Assinale a opção que apresenta corretamente o tempo de queda e a velocidade
com a qual a laranja toca o solo. Considere g = 9,81 m/s².
(a) t ≅ 0,64 s e vqueda ≅ 4,60
(b) t ≅ 0,46 s e vqueda ≅ 6,40
(c) t ≅ 0,64 s e vqueda ≅ 6,40
(d) t ≅ 0,56 s e vqueda ≅ 4,80
(e) t ≅ 0,38 s e vqueda ≅ 6,38

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Questão 3: (Indexada à videoaula 4.2 – Nível de dificuldade: Médio)

Um jovem de férias resolveu viajar para uma ilha. Lá, ele se deparou com um alto rochedo, que possui uma protuberância 12
m abaixo e uma extensão de 2,5 m. Destemido, ele salta correndo e horizontalmente do rochedo para um mergulho. Qual deve
ser a velocidade mínima quando salta do topo do rochedo, de modo que consiga ultrapassar a protuberância do rochedo sem
se machucar? Use g = 9,8 m/s².
( ) v ≈ 4,1 m/s
( ) v ≈ 2,9 m/s
( ) v ≈ 3,3 m/s
( ) v ≈ 3,9 m/s
( ) v ≈ 4,2 m/s

Questão 4: (Indexada à videoaula 4.2 – Nível de dificuldade: Fácil)

O caça SR-71 Blackbird é considerado um dos mais rápidos de todos os tempos. Ele podia voar a 26 km de altura e alcançar
velocidade de 3540 km/h. Se ele fosse lançar um míssil sobre um alvo no solo, determine o tempo que este teria antes de ser
impactado. Use g = 9,8 m/s².

MR1805 | iStockPhoto

( ) t ≈ 72,8 s
( ) t ≈ 71,8 s
( ) t ≈ 73,8 s
( ) t ≈ 74,8 s
( ) t ≈ 75,8 s

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Questão 5: (Indexada à videoaula 4.1 – Nível de dificuldade: Fácil)


^ ^ ^
Um objeto possui sua posição, em metros, em função do tempo descrita por: r(t) = 3,0ti + 10,0tj – 4,9t2 k. Determine, para
t = 2 s, o módulo:
(a) de sua posição; e
(b) de sua velocidade instantânea.

( ) |r| ≈ 28,64 m e |v(2)| ≈ 22,21 m


( ) |r| ≈ 28,28 m e |v(2)| ≈ 22,21 m
( ) |r| ≈ 28,64 m e |v(2)| ≈ 21,18 m
( ) |r| ≈ 28,64 m e |v(2)| ≈ 20,34 m
( ) |r| ≈ 27,64 m e |v(2)| ≈ 22,21 m

Questão 6: (Indexada à videoaula 4.1 – Nível de dificuldade: Difícil)

O falcão-peregrino pode, em voo horizontal, chegar à velocidade de 130 km/h. Considere um falcão que, estando inicialmente
^ ^ ^ ^ ^
na posição r0 = 3,0mi – 2,0mj + 10,0mk, voa com velocidade constante até uma presa, na posição r = 13,0mi + 6,0mj . Em quanto
tempo ele alcança a presa?

SteveOehlenschlager | iStockPhoto

( ) ∆t = 0,45 s
( ) ∆t = 0,50 s
( ) ∆t = 0,48 s
( ) ∆t = 0,47 s
( ) ∆t = 0,30 s

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Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas

Solução das questões

Questão 1: Solução

Resultante da velocidade inicial:

V 0R = (92 ) + (12 ) ≈ 9, 05 m/s

Resultante da aceleração:

aR = (22 ) + (42 ) ≈ 4, 47 m/s 2

Questão 2: Solução

Letra (C)

Tempo de queda::

gt 2 2H 2⋅2
H= ∴t = = ≅ 0, 64 s
2 g 9, 81

Velocidade em queda livre (velocidade no eixo y):

vy = v0 + gt

Como a laranja rolava horizontalmente, a velocidade inicial é nula, ou seja: v0 = 0


Assim:
m
v y = gt = 9, 81 ⋅ 0, 64 = 6, 28
s

Velocidade de deslocamento da base da superfície até o solo (velocidade no eixo x):

∆S 0, 86
vx = = = 1, 34 m/s
∆t 0, 64

Para saber a velocidade de queda, ambas as velocidades devem ser combinadas, logo:

vqueda = v x2 + v 2y = 1, 342 + 6, 282 ≅ 6, 40 m/s

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Questão 3: Solução

Primeiro, calcular o tempo até chegar à protuberância:

y = y 0 + v0 y ⋅ t − g ⋅ t 2 / 2 → 0 = 12 − 9, 8 ⋅ t 2 / 2 → t = 24/9,8 ;

2, 5
Agora, a velocidade v = ≈ 3, 9 m/s
24/9,8

Questão 4: Solução

y = y 0 + v0 y ⋅ t − g ⋅ t 2 / 2 → 0 = 26.000 − 9, 8 ⋅ t 2 / 2 → t − 52.000/9,8 ≈ 72, 8 s

Questão 5: Solução
^ ^ ^ ^ ^ ^
(a) r(2) = 3,0 ⋅ (2)i + 10,0 ⋅ (2)j – 4,9 ⋅ (2)2 k 6,0mi + 20,0mj – 19,6mk,

Então, o módulo é r (6, 0)2 + (20, 0)2 + (−19, 6)2 ≈ 28, 64 m.

dx
= 3, 0 i + 10, 0 j − 9, 8 t k → v (2) = 3, 0 i + 10, 0 j − 9, 8 (2) k 3, 0 i + 10, 0 j − 16, 6 k (m/s )
^
(b) v =
dt

Logo, o módulo é v(2) (3, 0)2 + (10, 0)2 + (−19, 6)2 ≈ 22, 21 m.

Questão 6: Solução
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
v = 130/3,6 m/s; o deslocamento: ∆r = r – r0 = 13,0mi + 6,0mj – (3,0mi – 2,0mj + 10,0mk) = 10mi + 8mj – 10,0mk.

O módulo do deslocamento vale r (10)2 + (8)2 + ( −10) ≈ 16, 25 m.

16, 25
O intervalo de tempo, então, será ∆t = = 0, 45 s.
130/3,6

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Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos

Estudo de Caso 1

A Física nos esportes

1. OBJETIVO

O objetivo deste estudo de caso é mostrar que a Física está presente em todos os esportes. Dessa forma, é sugerido o basquete,
pois o objeto (bola) se move em duas dimensões.

2. MATERIAL

zz Utilizar um vídeo com lançamentos de basquete;


zz Bola de basquete;
zz Quadra de esportes com cesta para basquete.

3. PROCEDIMENTO

Trazer para a sala de aula um vídeo que mostre o arremesso ao cesto, pois envolve trajetórias ligadas à bola, à altura, à velocidade
inicial, ao ângulo de lançamento e à resistência do ar. Para acertar o cesto, o jogador deve combinar velocidade com ângulo de
arremesso. A possibilidade de acertos também depende dessa combinação. Segundo Larry Silverberg (engenheiro mecânico), que
fez várias tentativas e simulações, com um ângulo de 52° e mirando 7 cm atrás do centro da cesta, é possível chegar a um resultado
de bons arremessos. Depois, pode-se levar os alunos até a quadra de basquete para fazer arremessos, mostrando a ­dependência
do ângulo com relação aos acertos, e para tentar reproduzir a situação descrita por Silverberg, conforme a figura abaixo.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Pedir que os alunos comparem a situação do basquete com o lançamento oblíquo, supondo uma velocidade inicial para a bola e
uma angulação. A partir do contexto apresentado, os estudantes deverão fazer as medições do tempo e da altura máxima, além
de calcular a velocidade na horizontal e final.

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Estudo de Caso 2

Lançamentos de aviões de papel

1. OBJETIVO

Neste segundo estudo de caso, propõe-se analisar os lançamentos executados pelos aviões, porém com modelos de papel para
reproduzir a trajetória. Geralmente, o percurso de um avião de papel jogado horizontalmente e com uma velocidade x obedecerá
a um caminho parabólico.

2. MATERIAL

zz Aviões de papel.

3. PROCEDIMENTO

Lançar o avião de papel a partir da mesa do professor, pois será um lançamento horizontal, conforme a figura a seguir. Falar
sobre a velocidade vertical vy, que aumenta gradativamente em função da aceleração da gravidade. Medir h (altura da mesa com
relação ao solo) e x (onde caiu o avião de papel horizontalmente).

SvetaZi | iStockPhoto

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

x
Utilizar a equações do lançamento horizontal v x = e vy = v0 + gt e realizar os cálculos necessários para estipular, em média,
t
a velocidade em x e y; e o cronômetro, para estipular o tempo de queda.

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Desafio

1. PROPOSTA

Divididos em grupos, os alunos devem filmar tanto os arremessos do vídeo de basquete (estudo de caso 1) quanto os lançamentos
dos aviões de papel (estudo de caso 2).

2. DESAFIOS

2.1. Desafio 1

Reproduzir pelos menos três lançamentos no basquete, com angulações diferentes para cada arremesso. Medir o alcance
máximo da bola, utilizar o cronômetro para mensurar o tempo de queda da bola e calcular, aproximadamente, as veloci-
dades em x e y.

2.2. Desafio 2

Realizar a mesma proposta do desafio 1 com os aviões de papel, de forma que os alunos façam os lançamentos horizontais a
partir de um suporte (mesa), e que meçam o tempo, a distância da queda e a altura máxima, além das velocidades em x e y.

3. PROCEDIMENTO

Levar os alunos à quadra de basquete e pedir que façam lançamentos livres com base no desafio proposto. No mesmo local,
podem efetuar os lançamentos dos aviões de papel.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Discutir lançamento oblíquo a partir das situações praticadas e utilizar as equações a seguir para calcular:

gt 2
zz y = y 0 + v0 y +
2
zz vy = v0y + gt
zz x = x0 + vxt

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Atividade 04
Quizzes

O metrô da linha 2 do Rio de Janeiro move-se em M.R.U. No interior dele estão os passageiros A e B, ambos em
repouso com relação ao metrô. Na estação da Central está uma garota em repouso com relação à plataforma.
Quando o metrô passa pela plataforma, o passageiro B joga uma laranja verticalmente para cima. Desprezando-se
a resistência do ar, podemos afirmar que:
1)
(a) O passageiro A vê a laranja movendo-se verticalmente para cima e caindo nas mãos do passageiro B.
(b) A garota vê a laranja se mover verticalmente para cima e cair atrás do passageiro B.
(c) O passageiro A vê a laranja fazer uma trajetória parabólica e cair atrás do passageiro B.

Dois objetos, 1 e 2, são lançados em linha reta para cima, a partir de um mesmo referencial, com velocidades ini-
ciais – sendo a massa do objeto 1 igual ao triplo da massa do objeto 2. Não levando em consideração a resistência
que o ar pode oferecer, marque a opção correta:
2)
(a) O objeto 1 atinge altura menor que o objeto 2.
(b) O objeto 2 volta ao ponto de partida em menor tempo que o objeto 1.
(c) Os objetos atingem a mesma altura.

Marque a alternativa incorreta a respeito do lançamento oblíquo.


(a) A componente horizontal da velocidade permanece sem nenhuma alteração.
3) (b) A componente vertical da velocidade vai reduzindo desde o solo até chegar a zero na altura máxima, o que
denomina o movimento como acelerado.
(c) A componente horizontal da velocidade pode ser determinada pelo produto da velocidade do objeto com o
cosseno do ângulo com o qual o corpo abandona o solo.

Um cacique direciona uma flecha obliquamente. Desprezando a resistência do ar, a flecha faz um percurso em for-
ma de parábola com referencial fixo ao solo. Avaliando apenas o movimento da flecha depois que ela sai do arco,
marque a alternativa correta.
4)
(a) A flecha tem aceleração menor, em módulo, no ponto máximo da trajetória.
(b) A flecha tem aceleração inalterada.
(c) A flecha alcança a velocidade máxima, em módulo, no ponto máximo do percurso.

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ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 06/15 foram atingidos.

Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 06/15
Questões selecionadas Indexação às videoaulas Nível de dificuldade

6 4.1 Médio

9 4.1 Médio

11 4.2 Médio

20 4.1 Fácil

21 4.2 Fácil

34 4.1 Difícil

35 4.2 Difícil

Atividade 01: Trabalho em grupo


1. TEMA

Lançamentos com bola de basquete e aviões de papel (trabalho vinculado aos estudos de caso 1 e 2 e ao desafio)
2. PROPOSTA

O trabalho em grupo será uma apresentação oral dos desafios descritos abaixo, com foco nas dificuldades enfrentadas para
cumpri-los.
Desafio 1

Reproduzir pelos menos três lançamentos no basquete, com angulações diferentes para cada arremesso. Medir o alcance máximo
da bola, utilizar o cronômetro para mensurar o tempo de queda da bola e calcular aproximadamente as velocidades em x e y.
Desafio 2

Realizar a mesma proposta do desafio 1 com os aviões de papel, de forma que os alunos façam os lançamentos horizontais a
partir de um suporte (mesa), e que meçam o tempo, a distância da queda e a altura máxima, além das velocidades em x e y.
3. INSTRUÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO

Solicitar uma explanação:


zz dos bastidores dos desafios;
zz do material empregado;
zz dos cálculos efetuados; e
zz de toda a parte experimental.

4. RESULTADO DA APRESENTAÇÃO

O resultado dessa explanação oral deverá ser registrado em forma de slides e entregue em dia e hora agendados.

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Atividade 02: Tema para fórum


Tema 1

“A importância da Física nos esportes, tais como basquete, futebol, vôlei, ginástica olímpica, entre outros.”

Discutir como vários profissionais da área esportiva utilizam técnicas baseadas nas leis de Newton.

Sugestão para a condução do fórum

Incitar o debate sobre a importância da Física em várias áreas. como o esporte. e o fato de que vários técnicos pedem consultoria
sobre esse tema.
O professor pode iniciar a discussão sobre esportes, ressaltar o basquete e as técnicas utilizadas nesta modalidade esportiva.
Em seguida, pode falar dos arremessos, os quais são dependentes dos ângulos de lançamentos, mostrar vídeos de arremessos,
pesquisas sobre as técnicas utilizadas pelos preparadores físicos e relacionar tudo com a Física. O mesmo debate pode ser feito
com os demais esportes.

Tema 2

Lançamentos de cargas realizadas por aviões, tanto no sentido produtivo quanto como ajuda humanitária.

Sugestão para a condução do fórum

Promover o debate sobre os benefícios e os problemas da tecnologia. Neste contexto, o professor pode discutir a história e a
evolução dos aviões ao longo dos anos, incluindo toda a tecnologia envolvida, com ênfase na utilização das aeronaves no setor
produtivo e na ajuda humanitária. Essa discussão preliminar visa entrar no assunto de lançamento horizontal e suas equações, os
quais auxiliam quando um avião lança uma carga em um alvo.

Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.

Assunto da próxima aula


Ver plano de aula 07/15
Assunto: Movimentos em duas e três direções – Parte 2

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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica

Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.

Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço

Plano de Aula 07/15


Movimentos em duas e três direções – Parte 2

Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz representar graficamente vetores posição bidimensionais e tridimensionais de uma partícula, indicando as componentes com
relação aos eixos de um sistema de coordenadas;
zz obter, para determinado sistema de coordenadas, a orientação e o módulo do vetor posição de uma partícula a partir das
componentes, e vice-versa;
zz utilizar a relação entre o vetor deslocamento de uma partícula e os vetores da posição inicial e da posição final.

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METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 80 a 85
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722

Videoaulas recomendadas

(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)

No Título

4.3 Movimento Circular Uniforme

4.4 Movimento relativo

Leituras complementares Páginas

TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
78 a 80
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5

CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN
91 a 93
978-85-216-1549-1

CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN
130 a 146
978-85-216-2696-1

BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 351 a 353

Exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real

WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8

Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.

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ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Avaliação diagnóstica
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma avaliação de
curta duração (avaliação diagnóstica) concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 07/15.

Avaliação diagnóstica

Questão 1: (Indexada à videoaula 4.3 – Nível de dificuldade: Médio)

Em uma pista circular com 4 m de diâmetro, move-se um corpo A, com velocidade escalar constante vA = 7 m/s, que sai da
origem no instante t = 0 s. Para o instante 5 s, determine a velocidade angular do corpo A, bem como a sua posição angular e a
quantidade de voltas realizadas.
( ) w = 3,0 rad/s; q = 17,5 rad; 2,8 voltas
( ) w = 3,5 rad/s; q = 18,5 rad; 2,8 voltas
( ) w = 3,5 rad/s; q = 17,5 rad; 1,8 volta
( ) w = 3,5 rad/s; q = 17,5 rad; 2,8 voltas
( ) w = 3,2 rad/s; q = 17,5 rad; 2,5 voltas

Questão 2: (Indexada à videoaula 4.3 – Nível de dificuldade: Fácil)

As curvas em autoestradas planas possuem, no mínimo, curvatura de 450 m. Em uma localidade onde a velocidade máxima
permitida seja de 20 m/s, determine a aceleração centrípeta máxima.

Rudzhan Nagiev | iStockPhoto

( ) aCP = 0,89 m/s2


( ) aCP = 0,98 m/s2
( ) aCP = 0,82 m/s2
( ) aCP = 0,85 m/s2
( ) aCP = 0,80 m/s2

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Questão 3: (Indexada à videoaula 4.3 – Nível de dificuldade: Médio)

Uma manobra como o looping de um caça submete o piloto a uma aceleração centrípeta de até 9 g. Sendo a velocidade do caça
de 400 m/s, qual o diâmetro desse looping? Use g = 9,8 m/s².

akshayjain7 | iStockPhoto
( ) d = 3268,12 m
( ) d = 3682,12 m
( ) d = 3628,12 m
( ) d = 3826,12 m
( ) d = 3286,12 m

Questão 4: (Indexada à videoaula 4.4 – Nível de dificuldade: Fácil)

Para atravessar um estreito, cuja água está com uma correnteza de 6,0 m/s, um pescador usa seu barco, que alcança velocida-
de máxima de 8,0 m/s, partindo perpendicularmente às margens. Se a velocidade do barco e da correnteza forem constantes,
­determine a velocidade do pescador com relação à Terra.
Emaho | iStockPhoto

( ) vB/T = 12 m/s
( ) vB/T = 9 m/s
( ) vB/T = 8 m/s
( ) vB/T = 11 m/s
( ) vB/T = 10 m/s

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Questão 5: (Indexada à videoaula 4.4 – Nível de dificuldade: Difícil)

Um helicóptero segue do leste para o oeste. No entanto, o clima não está muito favorável, pois há possibilidade de chuvas fortes
e até mesmo tempestade, com ventos de 50,0 km/h soprando do sul para o norte. Se a velocidade do helicóptero com relação ao
ar é 300 km/h,
(a) qual deve ser a direção a ser seguida pelo piloto?
(b) calcule a velocidade do helicóptero com relação ao solo.

nightman1965 | iStockPhoto
( ) (a) q ≈ 9,6°, sul para oeste; (b) vH/S ≈ 295,8 km/h
( ) (a) q ≈ 9,0°, sul para oeste; (b) vH/S ≈ 295,8 km/h
( ) (a) q ≈ 9,6°, sul para leste; (b) vH/S ≈ 259,8 km/h
( ) (a) q ≈ 8,6°, sul para oeste; (b) vH/S ≈ 295,8 km/h
( ) (a) q ≈ 9,6°, sul para oeste; (b) vH/S ≈ 290,8 km/h

Questão 6: (Indexada à videoaula 4.4 – Nível de dificuldade: Médio)

Um automóvel locomove-se com velocidade de 26 m/s. Repentinamente, começa uma chuva e o motorista tem a impressão de
que as gotículas de água caem com a inclinação de 30° com a vertical, conforme a figura abaixo. Determine a velocidade com
que as gotas de água caem com relação ao automóvel.

( ) vr = 20 m/s
( ) vr = 49 m/s
( ) vr = 35 m/s
( ) vr = 52 m/s
( ) vr = 45 m/s

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Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas

Solução das questões

Questão 1: Solução

w = 7/2 = 3,5 rad/s; q = 0 + 3,5 ⋅ (5) = 17,5 rad;


q
número de voltas: ≅ 2, 8 voltas.

Questão 2: Solução

v 2 202
aCP = = ≈ 0, 89 m/s 2 .
R 450

Questão 3: Solução

v2 6802
R= = = 1814, 06 m.
aCP (6 × 9, 8)
Então, o diâmetro é de 3628,12 m.

Questão 4: Solução

v B/T = (6, 0)2 + (8, 0)2 = 10 m/s.

Questão 5: Solução

(a) tg q = 50/300 → q = arctg(50/300) ≈ 9,6°, sul para oeste.


(b) v H /S = 3002 − 502 ≈ 295, 8 km/h

Questão 6: Solução

vc
sen 30° =
vr
26
0, 5 =
vr
vr = 52 m/s

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Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos

Estudo de Caso 1

Velocidade linear no Movimento Circular Uniforme (M.C.U.)

1. OBJETIVO

Explicar a relação do raio com a velocidade escalar.

2. MATERIAL

zz Cordão (metálico ou plástico);


zz Caneta ou lápis.

3. PROCEDIMENTO

Girar o cordão de forma constante no dedo, ampliando e reduzindo o raio do giro, e aproximar a caneta ou lápis do cordão.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Ao observarem o experimento, os alunos perceberão que, quanto menor o raio do círculo, maior a velocidade do giro, ou seja, v = w ⋅ r.
Assim, os estudantes irão entender a dependência da velocidade com o raio.

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Estudo de Caso 2

Curvas abertas e fechadas

1. OBJETIVO

Explicar o sentido físico da aceleração centrípeta.

2. MATERIAL

zz Vídeos com carros fazendo curvas abertas e fechadas.

3. PROCEDIMENTO

Assistir com os alunos aos vídeos com automóveis fazendo curvas abertas e fechadas em estradas, conforme a figura a seguir.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

v2
Mostrar que a aceleração centrípeta é calculada por meio da equação ac = e indica a direção da velocidade v. Em um movi-
r
mento circular uniforme, ela está orientada para o centro da trajetória e tem módulo constante. Quanto maior o raio da curva,
menor a aceleração centrípeta e menor a chance de o carro sair pela tangente. No caso inverso, a chance de um acidente é maior
em razão do aumento da aceleração centrípeta.

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Desafio

1. PROPOSTA

Utilizando uma escada rolante qualquer, um aluno ficará na base da escada, em repouso, enquanto outro fará três movimentos
diferentes.

2. DESAFIO

Escada rolante.

3. PROCEDIMENTOS

zz O aluno observador, que fica na base da escada, verá outro aluno subindo na escada rolante, em repouso com relação à escada.
Para o observador, ele está em movimento; para o aluno da escada rolante, ele está parado.
zz O aluno que sobe irá se mover na escada rolante, ou seja, irá caminhar na escada rolante. Assim, tanto o observador quanto
o executor da tarefa irão ter a sensação de aumento de velocidade. Vr = v1 + v2.
zz Na última situação, o aluno que se move irá caminhar na escada rolante contra o movimento dela. O observador e o executor
da tarefa terão a sensação de diminuição de velocidade. Vr = v1 – v2.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Discutir sobre os conceitos de movimento relativo e suas equações propostas, e incentivar o debate entre o observador e o
executor sobre a sensação de relatividade da velocidade, ou seja, sobre a diminuição e o aumento da mesma, em função da
diferença de posição.

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Atividade 04
Quizzes

Qual a principal característica para a classificação de um movimento em circular?


(a) Velocidade linear constante.
1)
(b) Velocidade angular constante.
(c) Aceleração centrípeta.

Dois pontos, 1 e 2, situam-se, respectivamente, a 15 e a 30 cm do eixo de rotação da roda de um carro em movimento


uniforme. Assinale a alternativa correta:
2) (a) O período do movimento de 1 é menor que o de 2.
(b) A velocidade angular do movimento de 2 é maior do que a de 1.
(c) As velocidades angulares de 1 e 2 são iguais.

Uma pulga está no centro de uma roda-gigante que gira uniformemente. Então, ela rasteja para uma cabine da
roda-gigante. À medida que a pulga se aproxima da cabine, o que ocorre?
3) (a) Sua velocidade angular cresce.
(b) Sua velocidade linear aumenta.
(c) Sua aceleração escalar diminui.

Considere um navio de médio porte, em M.R.U. No salão de jogos, com uma grande janela aberta para o mar, dois
meninos jogam pingue-pongue. Entretanto, discutem sobre quem deve ficar de frente ou de costas para o sentido do
movimento do navio. Segundo um deles, a posição interfere no resultado porque o movimento do navio perturba
o movimento relativo da bolinha do jogo. O que é possível afirmar?
4)
(a) A afirmação está errada, pois o navio está em M.R.U. e isso não vai afetar o movimento relativo da bola.
(b) A afirmação é pertinente, pois, no caso citado, a velocidade do navio vai interferir na bolinha do jogo.
(c) A afirmação está correta, pois a aceleração do navio interfere no movimento da bola.

Um trem tem velocidade cujo módulo é V, relativa à superfície. Uma moça, dentro do vagão, move-se até o banheiro
com a mesma velocidade, em módulo, com relação ao trem. Assinale a alternativa correta da velocidade da moça
relativa à superfície.
5)
(a) Igual a V.
(b) Maior do que V.
(c) Valor compreendido no intervalo entre 0 e 2V.

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ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 07/15 foram atingidos.

Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 07/15

Questões selecionadas Indexação às videoaulas Nível de dificuldade

12 4.3 Fácil

13 4.3 Médio

19 4.3 Médio

20 4.4 Difícil

24 4.4 Fácil

37 4.4 Difícil

39 4.4 Médio

Atividade 01: Trabalho em grupo


1. TEMA

Escada rolante.

2. PROPOSTA
O desafio desta aula será o foco deste trabalho em grupo, com filmagens e apresentação oral. Sugere-se também trocar os alunos:
o observador vira executor e vice-versa.
3. DESAFIO

O aluno observador, que fica na base da escada, verá outro aluno subindo na escada rolante em repouso com
I.
relação à escada. Para o observador, ele está em movimento; para o aluno da escada rolante, ele está parado.
O aluno que sobe irá se mover na escada rolante, ou seja, irá caminhar na escada rolante. Assim, tanto o observador
II.
quanto o executor da tarefa irão ter a sensação de aumento de velocidade. Vr = v1 + v2.
Na última situação, o aluno que se move irá caminhar na escada rolante contra o movimento dela. O observador
III.
e o executor da tarefa terão a sensação de diminuição de velocidade. Vr = v1 – v2.

4. INSTRUÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO

Solicitar uma explanação dos alunos, mostrando toda a dificuldade envolvida no projeto e as sensações da velocidade relativa.

5. RESULTADO DA APRESENTAÇÃO

O resultado dessa explanação oral deverá ser registrado em forma de slides e entregue em dia e hora agendados pelo professor.

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1 2   F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 7

Atividade 02: Tema para fórum


Tema

Derrapagens em curvas abertas e fechadas, ou seja, acidentes no trânsito com relação a velocidade.

Sugestão para a condução do fórum

Discutir:

zz a importância da Física no trânsito (velocidade e aceleração centrípeta); e


zz como esses conceitos podem evitar acidentes.

Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.

Assunto da próxima aula


Ver plano de aula 08/15
Assunto: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1

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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica

Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.

Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço

Plano de Aula 08/15


Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1

Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber que uma força é uma grandeza vetorial e que, portanto, tem um módulo e uma orientação e pode ser representada
por componentes;
zz conhecidas duas ou mais forças que agem sobre a mesma partícula, somar vetorialmente as forças para obter a força resultante;
zz identificar e analisar a Primeira e a Segunda Leis de Newton;
zz identificar os referenciais inerciais;
zz fazer a representação gráfica do diagrama de corpo livre de um objeto, mostrando o objeto como uma partícula e desenhando
as forças que agem sobre o objeto como vetores com a origem na partícula;
zz aplicar a Primeira e a Segunda Leis de Newton;
zz perceber que apenas as forças externas que agem sobre um objeto podem produzir aceleração.

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2   F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 8

METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 99 a 102
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722
233 a 245

Videoaulas recomendadas

(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)

No Título

5.1 Lei da Inércia (Primeira Lei de Newton)

5.2 Massa e conservação do momento linear

5.3 Princípio da conservação do momento linear

Leituras complementares Páginas

TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, 93 a 96
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5
241 a 263

CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN
109 e 110
978-85-216-1549-1

CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN
85 a 89
978-85-216-2696-1

BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 36 a 44

WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8 –

Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.

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ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Avaliação diagnóstica
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma avaliação de
curta duração (avaliação diagnóstica) concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 08/15.

Avaliação diagnóstica

Questão 1: (Indexada à videoaula 5.1 – Nível de dificuldade: Fácil)

Assinale a afirmação que se refere à Primeira Lei de Newton:


( ) (a) Ao frear o carro, o passageiro é impulsionado para a frente.
( ) (b) Ao acelerar o carro, o passageiro é compelido contra o assento.
( ) (c) Ambas.

Questão 2: (Indexada à videoaula 5.2 – Nível de dificuldade: Médio)

Um automóvel é surpreendido por uma chuva que cai na vertical com velocidade de 10 m/s e choca-se com o teto do automóvel
perpendicularmente. A massa de chuva que colide no automóvel por segundo é de 0,073 kg/s. As gotículas de chuva ficam em
repouso após se chocarem com o teto do veículo. Calcule a força média da chuva no teto do automóvel.
( ) F = 0,73 N
( ) F = 0,63 N
( ) F = 0,70 N
( ) F = 0,78 N
( ) F = 0,80 N

Questão 3: (Indexada à videoaula 5.2 – Nível de dificuldade: Fácil)

Em movimento uniforme, um carro de massa 1200 kg percorre 280 m em 7 segundos. Determine o momento linear desse carro.
Rawpixel | iStockPhoto

( ) p = 35.000 kg ∙ m/s
( ) p = 40.000 kg ∙ m/s
( ) p = 38.000 kg ∙ m/s
( ) p = 48.000 kg ∙ m/s
( ) p = 42.000 kg ∙ m/s

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4   F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 8

Questão 4: (Indexada à videoaula 5.3 – Nível de dificuldade: Fácil)

Em um grave acidente, um carro de massa 1000 kg colide a 108 km/h, parando totalmente após 1 centésimo de segundo, de acor-
do com a figura. Determine a variação do momento linear por segundo produzida pela barra de proteção lateral sobre o carro.

VvoeVale | iStockPhoto
( ) ∆p = –2,5 × 105 N
( ) ∆p = –3,5 × 104 N
( ) ∆p = –3 × 108 N
( ) ∆p = –3 × 107 N
( ) ∆p = –3 × 106 N

Questão 5: (Indexada à videoaula 5.3 – Nível de dificuldade: Difícil)

Um bloco de 4,9 kg, movendo-se para a esquerda com velocidade de 1,2 m/s, sofre uma colisão inelástica com outro bloco de
8,6 kg que se move para a direita com a velocidade de 0,29 m/s. Encontre a velocidade final de ambos os blocos.
( ) vf ≅ –0,28 m/s
( ) vf ≅ –0,30 m/s
( ) vf ≅ –0,25 m/s
( ) vf ≅ –0,23 m/s
( ) vf ≅ –0,20 m/s

Questão 6: (Indexada às videoaulas 5.2 e 5.3 – Nível de dificuldade: Médio)

Um carro de 1000 kg se move para a direita a 30 m/s, perde o controle e colide frontalmente com um caminhão de 4,0 toneladas,
que está inicialmente em repouso. Após a colisão, o carro se move para a esquerda com velocidade de 15 m/s.
(a) Determine a velocidade do caminhão após a colisão.
vREL. AFASTAMENTO
(b) Qual é o coeficiente de restituição desses veículos, dada por e = ?
v REL. APROXIMAÇÃO
( ) (a) v′caminhão ≈ 10,25 m/s; (b) e ≈ 0,875
( ) (a) v′caminhão ≈ 9,25 m/s; (b) e ≈ 0,875
( ) (a) v′caminhão ≈ 11,25 m/s; (b) e ≈ 0,857
( ) (a) v′caminhão ≈ 11,25 m/s; (b) e ≈ 0,875
( ) (a) v′caminhão ≈ 12,25 m/s; (b) e ≈ 0,857

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Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas

Solução das questões

Questão 1: Solução

(c) ambas; as duas situações se referem à Primeira Lei de Newton.

Questão 2: Solução

I m ⋅ v f − m ⋅ vi mv0
F= = = 0− = 0, 073 * 10 = 0, 73 N
∆t ∆t ∆t

Questão 3: Solução

280
v= = 40 m/s.
7
Então, p = 1200 × 40 = 48.000 kg ⋅ m/s.

Questão 4: Solução

∆p/∆t = m ⋅ (vf – v0)/∆t = ∆p/(1,0 × 10–2) = 1000 × (0 – 30) → ∆p = –3 × 106 N.

O sinal negativo representa apenas o sentido da força, oposto ao sentido inicial de movimento do carro.

Questão 5: Solução

m1v1 + m2v2 = m1vf1 + m2vf2


4,9 × (–1,2) + 8,6 × (0,29) = vf ⋅ (4,9 + 8,6)
–3,386 = 13,5 vf → vf ≅ –0,25 m/s

Questão 6: Solução

30.000 + 15.000
(a) 1000 × 15 + 4000 ⋅ v cam
′ → v cam
′ = ≈ 11, 25 m/s;
4000
11, 25 − (−15)
(b) e = ≈ 0, 875.
30

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Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos

Estudo de Caso 1

Colisão entre bolas de gude – Conservação do momento linear

1. OBJETIVO

Entender o princípio físico da conservação do momento linear em uma situação cotidiana.

2. MATERIAL

zz Canaleta;
zz 5 bolas de gude idênticas.

3. PROCEDIMENTOS

1. Posicionar a canaleta sobre uma superfície plana;


2. Colocar as bolas de gude dentro da canaleta;
3. Afastar determinada quantidade de bolas de gude (duas, por exemplo);
4. Lançar as bolas separadas em direção às demais.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Observe que, se forem utilizadas duas bolas de gude para impactar as demais, após a colisão, duas bolas na outra extremidade
irão se afastar. Varie a quantidade de bolas de gude arremessadas e note que o resultado semelhante irá ocorrer. Isso ilustra a
conservação do momento linear. É possível notar que o número de bolas de gude soltas antes das colisões impulsiona o mesmo
número de bolas de gude após as colisões.

Estudo de Caso 2

Primeira Lei de Newton – Lei da Inércia

1. OBJETIVO

O objetivo é observar a Lei da Inércia, de forma que um corpo tende a permanecer em seu estado de repouso ou de movimento
uniforme até que atue sobre ele uma força capaz de alterar essa condição.

2. MATERIAL

zz Carta de baralho ou cartão comum;


zz Uma moeda ou um ovo ou um limão;
zz Copo com água.

3. PROCEDIMENTOS

1. Posicionar o cartão ou a carta de baralho em cima do copo com água;


2. Colocar a moeda, ou outros objetos como ovo ou limão, sobre a carta de baralho/cartão;
3. Mover rapidamente a carta de baralho/cartão com um peteleco, por exemplo.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Observe que o objeto (moeda/limão/ovo) irá cair dentro do copo com água, pois ele mantém seu estado de repouso, conforme
previsto pela Primeira Lei de Newton.

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Desafio

Foguete de bexiga

1. PROPOSTA
Este desafio consiste na elaboração de um “foguete” de baixo custo, a fim de observar a conservação do momento linear. Trata-
se de aproveitar o movimento de uma bexiga de aniversário cheia de ar quando é solta com a entrada de ar aberta, de forma
que este movimento seja retilíneo. Enquanto a bexiga se desloca para um lado, o ar que sai dela se desloca no sentido oposto.

2. DESAFIO

Observar a conservação do momento linear. Para tanto, os alunos devem se atentar à execução do experimento e explicar todo
o princípio físico envolvido.

3. MATERIAL

zz Bexiga de aniversário;
zz 2 metros de linha/náilon;
zz Canudo de refrigerante;
zz Fita adesiva.

4. PROCEDIMENTOS

1. Colar o canudo vazio sobre o centro da bexiga de aniversário;


2. Passar a linha/náilon por dentro do canudo;
3. Posicionar o balão na extremidade correta;
4. Encher a bexiga de aniversário e soltá-la.

5. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

zz Incentivar o debate sobre os conceitos de momento linear e sua relação com a Segunda Lei de Newton;
zz Apresentar a demonstração da equação do impulso e quantidade de movimento, por meio da Segunda Lei de Newton;

∆v
zz F = m * a (Eq. 1), sendo a = (Eq. 2).
∆t
∆v
zz Substituindo a Eq. 2 na Eq. 1, tem-se que: F = m * F = m * ,
∆t
em que F * Δt = m * Δv → I = ∆Q

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8   F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 8

Atividade 04
Quizzes

Marque a opção que se refere à Primeira Lei de Newton:


(a) Um corpo material fica em movimento somente se tiver uma força intervindo sobre ele.
1)
(b) A massa do objeto não interfere na inércia.
(c) Um corpo material fica em estado de repouso, ou em M.R.U., se a força resultante que atua sobre ele é nula.

De acordo com a Lei da Inércia, marque a alternativa certa:


(a) A
 o usar um cinto de segurança em um automóvel, ele impede que, em uma frenagem, o usuário seja jogado
2) para fora do automóvel, uma vez que tendemos a continuar em movimento.
(b) Corpos com uma grande quantidade de massa são mais fáceis de alterar a velocidade.
(c) O estado de repouso e M.R.U. é independente do referencial escolhido.

Muitos carros possuem airbag, que é um sistema de segurança para os usuários em caso de uma desaceleração
inesperada. Leia as alternativas abaixo e, utilizando os conceitos de colisão, cite qual a função do airbag:
(a) F
 azer com o que intervalo de tempo diminua na colisão entre o passageiro e o carro, minimizando a força que
3) o passageiro recebe.
(b) Amplificar a variação de momento linear do passageiro no momento da colisão, diminuindo a força sofrida
pelo passageiro.
(c) Ampliar o tempo do choque entre o carro e o passageiro, abrandando a força sofrida pelo viajante.

Após o salto, um militar paraquedista cai no solo com velocidade constante. Com essa afirmação, marque a alter-
nativa incorreta:
4) (a) Seu momento linear aumenta.
(b) Sua energia cinética permanece constante.
(c) A queda é amortecida pelo paraquedas.

Sobre a aurora boreal, o que é correto afirmar?


(a) A
 emissão é causada pela desaceleração de moléculas da atmosfera ionizadas pelos choques com partículas
5) aceleradas.
(b) A emissão é causada pela aceleração de moléculas da atmosfera ionizadas pelo vento solar.
(c) Nenhuma das opções anteriores.

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ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 08/15 foram atingidos.

Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 08/15

Questões selecionadas Indexação às videoaulas Nível de dificuldade

07 5.1 e 5.2 Fácil

09 5.1 Médio

10 5.2 Fácil

11 5.2 Médio

17 5.3 Difícil

21 5.3 Difícil

31 5.3 Médio

Atividade 01: Trabalho em grupo


1. TEMA

Inércia.

2. PROPOSTA
Os alunos devem desenvolver kits de experimentos de baixo custo sobre a inércia e registrar em vídeo a execução dos experi-
mentos, bem como a explicação do fenômeno físico envolvido. O objetivo é o de estimular o desenvolvimento da criatividade,
da curiosidade científica e a consolidação do aprendizado.

3. INSTRUÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO

Fazer a apresentação de, pelo menos, três experimentos simples sobre inércia.

4. RELEVÂNCIA DO TRABALHO EM GRUPO

Cada aluno perceberá que a Primeira Lei de Newton é facilmente comprovada com experimentos simples, por exemplo, tiras
que não se rasgam, garrafa “fixa” e moedas coladas.

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1 0   F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 8

Atividade 02: Tema para fórum


Tema

Situações cotidianas de observação da atuação da Lei da Inércia e/ou da conservação do momento linear.

Sugestão para a condução do fórum

zz Arguir os alunos sobre os experimentos desenvolvidos nos estudos de casos; e


zz incitar que eles os associem com mais situações do cotidiano.

Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.

Assunto da próxima aula


Ver plano de aula 09/15
Assunto: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2

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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica

Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.

Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço

Plano de Aula 09/15


Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2

Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber a diferença entre atrito estático e atrito cinético;
zz calcular o módulo e a orientação de uma força de atrito;
zz fazer a representação gráfica de diagramas de corpo livre e aplicar a Segunda Lei de Newton em objetos posicionados em
planos horizontais, verticais ou inclinados, em situações que envolvam forças de atrito.

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2   F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 9

METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro : LTC,
103 a 138
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722

Videoaulas recomendadas

(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)

No Título

5.4 Segunda e Terceira Leis de Newton

5.5 Aplicação das leis do movimento

5.6 Forças de atrito

Leituras complementares Páginas

TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, 96 a 110
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5
127 a 137

CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN
111 a 129
978-85-216-1549-1

CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN
88 a 117
978-85-216-2696-1

18 e 19

BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 36 a 40

353 a 356

Exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real

WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8

Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.

Copyright © by LTC | Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda. Reservados todos os direitos.
F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 9   3

ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Avaliação diagnóstica
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma avaliação de
curta duração (avaliação diagnóstica), concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 09/15.

Avaliação diagnóstica
Questão 1: (Indexada à videoaula 5.6 – Nível de dificuldade: Médio)
Suponha uma caixa de papel com 2,6 kg apoiada no solo, com coeficiente de atrito estático dela com o solo valendo 0,3. Calcule
a força máxima aplicada para que a caixa continue em repouso. g = 9,81 m/s².
( ) F ≈ 7,65 N
( ) F ≈ 7,20 N
( ) F ≈ 6,68 N
( ) F ≈ 8,24 N
( ) F ≈ 9,50 N

Questão 2: (Indexada à videoaula 5.4 – Nível de dificuldade: Fácil)


Um objeto de massa 3 kg é puxado horizontalmente por uma força F = 6 N para a direita. Determine a aceleração adquirida
pelo objeto.
( ) FR = 1,5 m/s2
( ) FR = 2,3 m/s2
( ) FR = 3 m/s2
( ) FR = 2 m/s2
( ) FR = 1 m/s2

Questão 3: (Indexada à videoaula 5.5 – Nível de dificuldade: Fácil)


Um casal pretende levar um bloco de 40 kg para o alto de um rochedo, cuja superfície lisa está inclinada em 30° com a horizontal.
Sendo g = 9,81 m/s² e a força máxima que a mulher é capaz de fazer FM = 150 N, determine a força que o homem deve fazer para
que consigam subir a caixa com velocidade constante.
DNY59 | iStockPhoto

( ) FH = 37,7 N
( ) FH = 50,6 N
( ) FH = 46,2 N
( ) FH = 47,2 N
( ) FH = 48,5 N

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Questão 4: (Indexada à videoaula 5.5 – Nível de dificuldade: Médio)


Uma pista foi projetada para que os automóveis andem a 100 km/h, conforme a figura abaixo. A estrada tem uma curva com
raio de 730 m. Calcule a força centrípeta nesse percurso curvilíneo. Em média, a massa de um carro é em torno de 1240 kg.

Ross Tomei | iStockPhoto


( ) Fc = 1510,67 N
( ) Fc = 1130,67 N
( ) Fc = 1230,45 N
( ) Fc = 1670,31 N
( ) Fc = 1310,67 N

Questão 5: (Indexada à videoaula 5.4 – Nível de dificuldade: Fácil)


→ ^ ^ → ^ ^
Duas forças, F 1 = (15i + 18j ) N e F 2 = (–13i – 17j ) N, atuam sobre um corpo de massa 3 kg. Qual o módulo da aceleração
adquirida por este corpo?
( ) a = 0,70 m/s2
( ) a = 0,75 m/s2
( ) a = 0,72 m/s2
( ) a = 0,73 m/s2
( ) a = 0,69 m/s2

Questão 6: (Indexada à videoaula 5.4 – Nível de dificuldade: Difícil)


Na saga de ficção científica Star Wars, a nave Millenium Falcon é uma das mais conhecidas e uma das mais velozes, mesmo com
1,2 × 106 kg. Segundo informações dos personagens dos filmes, ela seria capaz de atingir velocidades incríveis, superiores a 3000
anos-luz/hora! Se essa velocidade é alcançada em 5 s, determine a força necessária aos propulsores para realizarem esse feito.
BrendanHunter | iStockPhoto

( ) FR ≈ 1,89 × 1021 N
( ) FR ≈ 1,76 × 1018 N
( ) FR ≈ 1,25 × 1019 N
( ) FR ≈ 1,89 × 1023 N
( ) FR ≈ 1,80 × 1021 N

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Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas

Solução das questões

Questão 1: Solução

F≤N⋅µ=µ⋅m⋅g
F = 0,3 * 2,6 * 9,81
F ≈ 7,65 N

Questão 2: Solução

FR = m ⋅ a → a = 6/3 = 2 m/s2.

Questão 3: Solução

Na direção da superfície do rochedo, a componente da força Peso é Px = P ⋅ sen q.


Logo, para velocidade constante,
FR = 0 → FH + FM – P ⋅ sen30° = 0 → FH + 150 – 40 × 9,81 × 0,5 = 0 → FH = 46,2 N

Questão 4: Solução

2
 100 
1240 * 
mv  3, 6 
2

Fc = ⇒ Fc = ≈ 1310, 67 N
R 730

Questão 5: Solução

F1 + F2 = (15Ni + 18N j) + (−13Ni − 17 N j) = 2Ni + 1N j;


FR = 22 + 12 ≈ 2, 24 N
FR = m ⋅ a → a = 2, 24 / 3 = 0, 75 m/s 2 .

Questão 6: Solução

Convertendo a velocidade:

anos-luz 3000 × 3 × 10 × 365 × 24 × 3600 m


8

3000 = ≈ 7, 884 × 1015 m/s


h 3600 s
∆v 7, 884 × 1015
FR = m ⋅ a = m ⋅ = 1.200.000 × ≈ 1, 89 × 1021 N
∆t 5

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Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos

Estudo de Caso 1

Segunda Lei de Newton

1. OBJETIVO
Comprovar a Segunda Lei de Newton.

2. MATERIAL

zz Caixa pequena;
zz Canetas pilot;
zz Apagador.

3. PROCEDIMENTO

Como primeira parte deste estudo de caso:


1. Com apenas uma mão, empurrar a caixa vazia sobre uma superfície – a mais lisa possível, para que não se leve em conside-
ração o atrito (Figura 1a) –, analisando o seu movimento e o seu deslocamento;
2. Em seguida, utilizar as duas mãos para mover a caixa, resultando em maior força aplicada (Figura 1b). Observe seu novo
movimento e compare com o anterior;

Adaptada de: siraanamwong | iStockPhoto


Adaptada de: VectorStory | iStockPhoto

(a) (b)
Figura 1

Como segunda parte deste estudo de caso:

1. Colocar o apagador ou canetas pilot dentro da caixa. Ao adicionar esses objetos, o objetivo é aumentar a massa do sistema.
Em seguida, aplique novamente uma força com apenas uma mão sobre a caixa, como na Figura 1a. Analise o movimento e
compare com o movimento produzido pela atuação dessa força (de apenas uma das mãos) sobre a caixa vazia. Então, empurre
a caixa com as duas mãos, como na Figura 1b, e observe o seu movimento.

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4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

No caso da caixa vazia, ao utilizar as duas mãos e aumentar a força aplicada, observa-se que a caixa se move mais rápido. Isso se
deve a que, de acordo com a Segunda Lei de Newton, a aceleração é diretamente proporcional à força. Portanto, quanto maior
a força resultante sobre o objeto, maior a aceleração por ele adquirida.

FR
a= ∴↑ FR ↑ a
m

No segundo caso, com a adição de objetos no interior da caixa, há aumento de massa. Percebe-se que, com a aplicação de uma
força com apenas uma mão, o movimento é mais lento (menor aceleração) do que quando a caixa estava vazia. Este fato tam-
bém é explicado pela Segunda Lei de Newton, que indica uma relação inversamente proporcional entre a aceleração e a massa.

FR
a= ∴↑ m ↓ a
m

Dessa forma, foi possível observar experimentalmente a Segunda Lei de Newton e seus efeitos, variando tanto a massa do sistema
quanto a força resultante sobre ele aplicada.

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Estudo de Caso 2

Terceira Lei de Newton

1. OBJETIVO

Comprovar os Princípios da Ação e Reação.

2. MATERIAL

zz Dois ímãs;
zz Fita adesiva;
zz Dois carrinhos de brinquedo metálicos.

3. PROCEDIMENTO

Com a fita adesiva, prendem-se os ímãs aos dois carrinhos, de forma que o polo norte de cada ímã fique direcionado para a
frente do respectivo veículo, de acordo com a figura abaixo.

MicrovOne | iStockPhoto
Adaptada de:
Coloque os carrinhos sobre uma superfície horizontal sem atrito. Segurando os carrinhos, aproxime as partes dianteiras, con-
forme a figura a seguir. Então, solte os carrinhos e observe o que acontece.

MicrovOne | iStockPhoto
Adaptada de:

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Ao soltar os carrinhos, eles passam a se locomover de forma acelerada e se repelindo. Esse fato acontece porque o ímã A exerce
uma força sobre o ímã B (representada por FAB), que, por sua vez, exerce essa mesma intensidade de força no ímã A, porém com
sentido contrário (FBA). Por estarem presos aos ímãs, o movimento dos carrinhos é consequência do princípio da Terceira Lei
de Newton. Portanto, verifica-se que, além de serem forças de mesma intensidade, mesma direção e sentidos opostos, ação e a
reação ocorrem em corpos diferentes.
MicrovOne | iStockPhoto
Adaptada de:

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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 9   9

Desafio

1. PROPOSTA

Análise das Leis de Newton com relação a um corpo com movimento uniforme, com movimento uniformemente acelerado e
com movimento retardado.

2. DESAFIO

Em uma empresa, um elevador de 500 kg possui máxima capacidade de carga de 350 kg. Sua sustentação é feita por um cabo de
aço. Considere g = 9,8 m/s² e aponte quais das condições a seguir fornecem o menor e o maior valor da força de tração exercida
pelo cabo sobre o elevador, funcionando em sua capacidade máxima.
(a) Elevador sobe com velocidade constante.
(b) Elevador sobe com aceleração de 3,0 m/s².
(c) Elevador desce com aceleração de 3,0 m/s².
(d) Elevador sobe com desaceleração de 3,0 m/s².
(e) Elevador desce com desaceleração de 3,0 m/s².

3. SOLUÇÃO

(a) Velocidade constante → a = 0. Então:


FR = 0 → T – PC – PE = 0 → T = (500 + 350) × 9,8 = 8330 N.

(b) Movimento progressivo acelerado (a = 3,0 m/s²). Então:


FR = m ⋅ a → T – (mC + mE) ⋅ g = (mC + mE) ⋅ a → T = (500 + 350) × (9,8 + 3,0) = 10.880 N.

(c) Movimento retrógrado acelerado (a = 3,0 m/s²) Daí:


–T + (mC + mE) ⋅ g = –(mC + mE) ⋅ a → T = (500 + 350) × (9,8 + 3,0) = 10.880 N.

(d) Movimento progressivo retardado (a = –3,0 m/s²). Portanto:


T – (mC + mE) ⋅ g = (mC + mE) ⋅ a → T = (500 + 350) × (9,8 – 3,0) = 5780 N.

(e) Movimento retrógrado retardado (a = –3,0 m/s²). Logo:


–T + (mC + mE) ⋅ g = (mC + mE) ⋅ a → T = (500 + 350) × (9,8 + 3,0) = 10.880 N.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Com base nas Leis de Newton, foi possível verificar que o valor da tração dependeu do tipo de movimento, com três valores
distintos associados a cada tipo de movimento. No caso do movimento uniforme, foi obtido o valor intermediário de tração
(T = 8330 N), em razão do equilíbrio dinâmico. O menor valor de tração (T = 5780 N) foi obtido em movimentos retardados,
enquanto o maior valor (T = 10.880 N) é obtido em movimentos acelerados. Estes resultados estão de acordo com a Segunda
Lei de Newton, associando diretamente a aceleração e a força resultante sobre um corpo.

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Atividade 04
Quizzes

Uma partícula de massa m está sob efeito de uma força F que atua na vertical, em sentido adverso ao da gravidade.
Se a velocidade da partícula é constante, assinale a alternativa correta:
1) (a) A força F aplicada tende a ser maior do que a da gravidade.
(b) A força resultante sobre o corpo é nula.
(c) A força F aplicada tende a ser menor do que a da gravidade.

Um objeto de massa m é submetido a uma força de módulo F, que imprimiu uma aceleração a. Qual seria o módulo
da força resultante que se deve aplicar a um corpo de massa m/4 para que ele adquira aceleração 8a?
2) (a) F
(b) 2F
(c) 4F

Com relação à Terceira Lei de Newton, assinale a opção correta:


(a) A força peso tem a força normal como força de reação.
3)
(b) As forças de ação e reação sempre atuam no mesmo corpo.
(c) As forças de ação e reação são aplicadas em corpos diferentes, logo não se equilibram.

Utilizando o princípio da Terceira Lei de Newton, qual das opções abaixo explica não ser possível utilizar uma nave
com hélices no espaço?
4) (a) Não existe ar no espaço, então as hélices não empurrariam o ar e a aeronave não seria impulsionada.
(b) Somente é válida a Lei da Inércia no espaço.
(c) As Leis de Newton só valem na Terra.

Uma criança empurra uma caixa. A força que essa criança exerce sobre a caixa tem mesma intensidade e sentido
contrário à força que a caixa exerce sobre ela. A partir dessa afirmação, assinale a alternativa correta.
5) (a) A criança moverá a caixa, pois aplica uma força maior nela.
(b) A criança moverá a caixa, pois as forças citadas não atuam no mesmo corpo.
(c) A criança moverá a caixa, pois tem maior massa do que a caixa.

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ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 09/15 foram atingidos.

Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 09/15

Questões selecionadas Indexação às videoaulas Nível de dificuldade

04 5.4 Fácil

20 5.5 Fácil

21 5.4 e 5.5 Médio

25 5.5 Difícil

32 5.4 e 5.1 Médio

33 5.6 Médio

36 5.6 Difícil

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Atividade 01: Trabalho em grupo


1. TEMA

As Leis de Newton no cotidiano.

2. PROPOSTA

Sugerir que os alunos pesquisem experimentos sobre as aplicações das Leis de Newton. Posteriormente, estes experimentos
devem ser apresentados em sala de aula. É desejável que sejam mais direcionados para a observação da Segunda e da Terceira
Leis de Newton e que os grupos de alunos elaborem os experimentos. Entre os exemplos possíveis, há a rotação de objetos por
fios (força centrípeta) até que estes se rompam, ou aplicar forças de intensidades diferentes sobre um mesmo corpo e observar
seus distintos movimentos.

3. INSTRUÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO

A turma deve ser dividida em equipes de até ___ alunos.


Como índice do conteúdo do trabalho a ser entregue e/ou apresentado, sugere-se:
zz Justificativa do trabalho;
zz Objetivo;
zz Materiais e procedimentos utilizados;
zz Resultados e discussão;
zz Conclusão.

4. RESULTADO DA APRESENTAÇÃO

Essa atividade irá verificar o aprendizado dos alunos, auxiliar na fixação dos conceitos e estimular a habilidade prática necessária
na formação dos alunos, como no ramo da Engenharia, por exemplo. Além disso, a parte da criatividade (imaginação) e seu
vínculo com a prática também será aprimorada. Deve ser elaborado um trabalho técnico-científico e entregue e/ou apresentado
(a critério do professor), sobre a atividade experimental realizada, em dia e hora agendados.

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Atividade 02: Tema para fórum


Tema

Atuação das Leis de Newton no funcionamento e etapas dos movimentos em aviões e foguetes.

Sugestão para a condução do fórum

Sugere-se iniciar o debate arguindo os estudantes sobre o fato de irmos para trás quando o avião começa a se mover para frente e
alçar voo. Espera-se que os alunos tratem e comentem sobre a Lei da Inércia. Em seguida, é importante falar sobre a rapidez com
que o avião adquire velocidade, fazendo alusão à Segunda Lei de Newton. Também sugere-se que os alunos mencionem momentos
que evidenciem a Terceira Lei de Newton, a fim de detectar possíveis ausências de compreensão de partes i­mportantes,­como
a condição de que ação e reação ocorrem em corpos diferentes. Incitar o debate sobre como os foguetes conseguem i­mpulsão
suficiente para alcançar o espaço.

Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.

Assunto da próxima aula


Ver plano de aula 10/15
Assunto: Trabalho e energia – Parte 1

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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica

Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.

Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço

Plano de Aula 10/15


Trabalho e energia – Parte 1

Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber o conceito de trabalho e o teorema trabalho-energia;
zz compreender o trabalho de uma força variável e de potência;
zz entender a relevância do ângulo de atuação de uma força constante no trabalho realizado;
zz perceber a relação entre trabalho e energia em três dimensões;
zz aplicar a relação entre a energia cinética, a massa e a velocidade de uma partícula;
zz compreender que a energia cinética é uma grandeza escalar.

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METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas

153 a 158
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722
167 a 171

Videoaulas recomendadas

(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)

No Título

6.1 Trabalho e teorema trabalho-energia

6.2 Trabalho de uma força variável e de potência

6.3 Trabalho e energia em três dimensões

Leituras complementares Páginas

TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
169 a 187
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5

CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN
136 a 148
978-85-216-1549-1

CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN
155 a 164
978-85-216-2696-1

BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 46 a 49

Exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real

WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8

Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.

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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 0   3

ATIVIDADES DE AULA

Atividade 01
Diagnóstico
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico preliminar sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma
avaliação de curta duração, concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 10/15.

Avaliação diagnóstica

Questão 1: (Indexada à videoaula 6.1 – Nível de dificuldade: Fácil)

Quando está mais próxima ao Sol, a Terra possui velocidade de translação de 30,2 km/s. Se a massa da Terra é aproximadamente
igual a 5,972 × 1024 kg, determine sua energia cinética.

( ) 2,7655 × 1030 J
( ) 2,2387 × 1033 J
( ) 2,7233 × 1033 J
( ) 2,7437 × 1028 J
( ) 2,7002 × 1033 J

Questão 2: (Indexada à videoaula 6.2 – Nível de dificuldade: Fácil)

Uma caminhonete de 1629 kg foi içada para dentro de um navio de carga por um guindaste que exerceu uma força para cima
de 29.850 N sobre a caminhonete, e aplicada ao longo de um deslocamento de 4 m. Calcule o trabalho realizado pelo guindaste
na caminhonete.

agafapaperiapunta | iStockPhoto

( ) 119.100 J
( ) 119.250 J
( ) 119.800 J
( ) 119.200 J
( ) 119.400 J

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Questão 3: (Indexada à videoaula 6.1 – Nível de dificuldade: Médio)

Um homem empurra uma caixa em um plano inclinado para cima e utiliza uma força constante, paralela ao plano, de 240 N.
A cada deslocamento de 6 m ao longo do plano inclinado, adiciona-se 1 m de altura à caixa. Calcule o trabalho da força impressa
pelo homem, a cada 6 m, ao longo do plano inclinado.

Adaptada de: Feodora Chiosea | iStockPhoto


( ) 1440 J
( ) 1200 J
( ) 1280 J
( ) 1480 J
( ) 1350 J

Questão 4: (Indexada à videoaula 6.2 – Nível de dificuldade: Médio)

Uma caixa de 302 kg está sobre um caminhão que se move com aceleração 4 m/s². A caixa fica fixa no caminhão, que se desloca
por 91 m. Calcule o trabalho realizado sobre a caixa.

( ) 109.872 J
( ) 109.753 J
( ) 109.928 J
( ) 109.921 J
( ) 109.933 J

Questão 5: (Indexada à videoaula 6.3 – Nível de dificuldade: Difícil)


→ ^
Uma partícula de 0,03 kg está sujeita à força variável F = (7,5 ? x – 2,0x2) Ni da posição –0,1 m até 2,5 m, por 0,5 s.

(a) Represente graficamente a variação da força em função da distância e calcule o trabalho realizado por essa força.
(b) Determine a potência dessa força.

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Questão 6: (Indexada à videoaula 6.3 – Nível de dificuldade: Difícil)


→ ^ ^
Um caminhão munck é utilizado para mover um trator. Para tal, o caminhão munck realiza uma força F = 200 Ni + 900 Nj +
^ → ^ ^ → ^
45.000 Nk sobre o pequeno trator, de 4000 kg. O trator sai da posição inicial r 0 = –1,5 mj + 0,5 mk para a posição final r = 2,0 mi +
^ ^
1,5 mj + 1,75 mk em 30 s. Determine:
(a) O trabalho realizado pela força do caminhão munck.

( ) 20.440 J
( ) 61.340 J
( ) 35.320 J
( ) 48.540 J
( ) 59.350 J

(b) A potência média do trabalho realizado pelo caminhão munck.

( ) 1635,40 W
( ) 1978,33 W
( ) 1898,33 W
( ) 2100,34 W
( ) 1533,23 W

Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas

Solução das questões

Questão 1: Solução

v2 (30, 2 × 103 )2
Ec = m ⋅ = (5, 972 ⋅ 1024 ) ⋅ = 2, 7233 ⋅ 1033 J
2 2
Questão 2: Solução

W = F ? d = 29.850 ? 4 = 119.400 J

Questão 3: Solução

F = (240i)N
d = (61 + 1j)
Assim,
w = F ? d = (240 ? 6) + (0 ? 1) = 1440 J

Questão 4: Solução

F = m ? a = 302 ? 4 = 1208 N
w = F ? d = 1208 ? 91 = 109.928 J

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Questão 5: Solução

(a.1) Gráfico

x2 2, 0 x 3 
2 ,5
2 ,5  7, 5
(a.2) W = ∫ F ⋅ dx = − ∫ (7, 5x − 2, 0 x 2 ) ⋅ dx = −  = 12, 98 J
−0 ,1
 2 3  −0,1

W 12, 98
(b) P = = = 25, 96 W
t 0, 5

Questão 6: Solução

∆r = r − r0 = 2, 0mi + 1, 5m j + 1, 75mk − (−1, 5m j + 0, 5mk ) = 2, 0mi + 3, 0m j + 1, 25mk.

(a) W = F ⋅ ∆r = (200Ni + 900N j + 45.000N k ) ⋅ (2mi + 3m j + 1, 25mk) = 400 + 2700 + 56.250 = 59.350 J.

W 59.350
(b) P = = = 1978, 33 W.
t 30

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Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos

Estudo de Caso 1

Influência do ângulo no valor do trabalho

1. MATERIAL

zz Barbante/corda;
zz Transferidor;
zz Estojo.

2. OBJETIVO

Como o trabalho é dado por W = F ⋅ d = F ⋅ d ⋅ cos q, o ângulo entre a força e o deslocamento é fundamental. Dessa forma, este
estudo de caso busca mostrar aos alunos a relevância da inclinação da força no trabalho realizado.

3. PROCEDIMENTOS

1) Amarrar o barbante ao estojo;


2) Posicionar o estojo sobre uma superfície plana e lisa;
3) Puxar horizontalmente o estojo por cerca de 30 cm;
4) Com o auxílio do transferidor, repetir o procedimento 2, com mesmo valor de força, porém com ângulos de 15°, 30°, 45°, 60° e 90°.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Por meio deste estudo de caso, os alunos poderão observar que, para menores ângulos (maiores valores de cosseno), o trabalho
será maior para essa força aplicada na horizontal. Isto será constatado ao notarem que a variação de energia cinética, representada
pela maior velocidade final do estojo, será obtida para a condição de 0°, ou seja, quando o estojo for puxado horizontalmente.
Com ângulo de 90°, será observado que ele não irá se deslocar horizontalmente, pois o trabalho é nulo nessa condição.

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Estudo de Caso 2

Teorema trabalho-energia cinética

1. MATERIAL

zz Estojo;
zz Barbante/corda.

2. OBJETIVO

Esse teorema reafirma a interação entre o trabalho e a variação de energia cinética, de forma que, sob ação de um trabalho resul-
tante negativo, há uma variação negativa na energia cinética, ou seja, ela diminui. De maneira semelhante, se o trabalho resultante
é positivo, há uma variação positiva na energia cinética, isto é, ela aumenta. Assim, se dois alunos atuarem em conjunto, poderão
observar esse fenômeno, simplesmente ao repetir o experimento do estudo de caso 1.

3. PROCEDIMENTO

1) Cada um dos alunos puxará horizontalmente, no mesmo sentido, o estojo por meio de pedaços diferentes de barbante;

2) Observar e analisar o movimento do estojo;


3) Agora, cada aluno puxará em sentidos opostos os pedaços dos barbantes, realizando forças de intensidades diferentes;

4) Observar e analisar o novo movimento do estojo.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Ao final do experimento, os alunos deverão observar que, quando puxam no mesmo sentido, ainda que com angulações di-
ferentes, o trabalho resultante é a soma algébrica dos trabalhos individuais. Como consequência disso, tem-se o aumento da
energia cinética do estojo em comparação a um caso em que só um aluno estivesse puxando o estojo (como no estudo de caso 1).
Em contrapartida, quando estudantes puxam o estojo em sentidos opostos durante um deslocamento, o trabalho resultante é
menor, em face da subtração algébrica dos trabalhos individuais. Logo, há uma redução na energia cinética, traduzida como
uma redução na velocidade com que o estojo se move.

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Desafio

1. PROPOSTA

Relacionar os fenômenos macroscópicos da Mecânica e o trabalho a eles associado, compreendendo que o conceito de trabalho
é mantido apesar de obtido de formas diferentes – como no caso de um pistão ou êmbolo que se move livremente dentro de
um cilindro.

2. DESAFIO

Obter outra relação para expressar o trabalho em função da variação de volume.

3. SOLUÇÃO

zz Considere um êmbolo que, sem atrito, pode se mover em uma distância Dh.
zz O trabalho realizado será, por definição vista em aula: W = F × Dh.
zz Como p = F/A → F = p ⋅ A, sendo p a pressão, F a força e A a área.
zz Assim, W = p ◊ A ⋅ Dh.
zz Como o volume é dado por V = A ⋅ h, a variação de volume, com seção transversal constante, DV = A ⋅ Dh. Portanto,
W = p ◊ DV.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Com a resolução deste desafio, será possível perceber a relação do trabalho considerando a parte tridimensional, por meio da
variação do volume. Além disso, o conceito de trabalho foi mantido, independentemente da forma de obtê-lo. Essa proposta se
deve à relevância dessa relação para a Termodinâmica, um tópico a ser abordado em um futuro próximo com os alunos, apresen-
tando uma diferente aplicação da mesma grandeza física: tanto na Mecânica (interação macroscópica) quanto na T
­ ermodinâmica
(interação microscópica e molecular).

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Atividade 04
Quizzes

Assinale a alternativa INCORRETA com relação à conservação da energia mecânica:


(a) A energia cinética está associada ao movimento dos corpos.
1)
(b) A energia mecânica se conserva mesmo se houver força de atrito.
(c) A energia não pode ser criada nem destruída, apenas transformada.

Um carro de massa m locomove-se por uma estrada e desce uma altura h. O condutor aciona os freios para manter
a velocidade constante em todo o percurso. Assinale a alternativa incorreta.
2) (a) Não há variação de energia cinética.
(b) A energia mecânica se conserva.
(c) A energia mecânica dissipada é transformada em energia térmica.

Existem carrinhos de brinquedo movidos a corda com uma mola em seu interior. Quando se solta o brinquedo,
ele entra em movimento e a mola é alongada e comprimida. Em qual das situações abaixo o processo é o mesmo?
3) (a) Um motor de combustão.
(b) Uma usina hidroelétrica.
(c) Um estilingue.

Em uma academia, um personal trainer pede ao aluno para levantar um peso para cima 10 vezes, com uma veloci-
dade constante. Assinale a alternativa correta com relação ao trabalho realizado pelo aluno.
4) (a) Positivo. A força feita pelo aluno atua na mesma direção e sentido do movimento do peso.
(b) Zero, em razão da velocidade constante.
(c) Negativo. A força feita pelo aluno atua no sentido contrário ao movimento do peso.

Assinale a alternativa correta com relação aos conceitos energia e trabalho.


(a) Um bloco em movimento é puxado por uma força resultante vertical; logo, o trabalho não pode ser nulo.
5)
(b) Um bloco puxado por uma corda exercerá essa mesma força na corda; logo, o trabalho realizado será nulo.
(c) Quando um trabalho realizado é nulo, a energia cinética é constante.

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ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 10/15 foram atingidos.

Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 10/15

Questões selecionadas Indexação às videoaulas Nível de dificuldade

02 6.1 Fácil

21 6.2 Fácil

17 6.1 Médio

26 6.2 Médio

32 6.3 Médio

28 6.2 Difícil

39 6.3 Difícil

Atividade 01: Trabalho em grupo


1. TEMA

Observação da grandeza física trabalho.

2. PROPOSTA
Sugerir que os alunos desenvolvam atividades experimentais que permitam a observação da grandeza trabalho. Podem-se também
realizar experimentos relacionados ao teorema trabalho-energia cinética. O experimento pode ter como base o Estudo de Caso 2.
Para isso, serão necessários:
zz Carretel de náilon ou barbante;
zz Objeto leve, como estojo ou caderno.

Deve-se amarrar o objeto com o náilon/barbante e, em seguida, puxá-lo com diferentes ângulos de inclinação.

3. RELEVÂNCIA DO TRABALHO EM GRUPO

Essa é uma proposta interessante, uma vez que os alunos poderão visualizar como os corpos adquirem energia, mediante a
variação de velocidade durante os experimentos. Além disso, se os alunos girarem o carretel de náilon cada vez mais rápido,
poderão, inclusive, discutir sobre potência.
Estimular as atividades práticas, além de desenvolver o raciocínio para a resolução de problemas, reforça o aprendizado e con-
tribui para a desconstrução de conceitos prévios.

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Atividade 02: Tema para fórum


Tema

O significado físico do trabalho e da energia cinética e potencial: observação diária desse fenômeno e aplicações mais relevantes.

Sugestão para a condução do fórum

zz Por meio de perguntas, verificar a adequada consolidação do conceito de trabalho e de energia cinética, separadamente.
zz Em seguida, incitar um debate sobre como o trabalho influencia positivamente e negativamente a energia cinética.
zz Caso não haja ressalva sobre o trabalho não influenciar a energia cinética, fica a sugestão de inseri-lo, mostrando as condições
para que ocorra. Assim, poderá ser avaliado se os conceitos foram bem compreendidos e fixados pelos alunos.

Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.

Assunto da próxima aula


Ver plano de aula 11/15
Assunto: Trabalho e energia – Parte 2

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TRILHA DE APRENDIZAGEM PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica

Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.

Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço

Plano de Aula 11/15


Trabalho e energia – Parte 2

Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber a diferença entre uma força conservativa e uma força não conservativa;
zz observar que, no caso de uma partícula que se move de um ponto para outro do espaço, o trabalho realizado por uma força
conservativa depende apenas dos pontos inicial e final;
zz determinar, por meio de cálculos, a energia potencial gravitacional de uma partícula (ou, mais rigorosamente, de um sistema
partícula-Terra);
zz determinar, por meio de cálculos, a energia potencial elástica de um sistema massa-mola.

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METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro : LTC, 181 a 200
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722

Videoaulas recomendadas

(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)

No Título

6.4 Energia potencial e sua relação com o trabalho

6.5 Forças conservativas e não conservativas

6.6 Trabalho de força de atrito

Leituras complementares Páginas

TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, 197 a 221
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5

CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 149 a 162
978-85-216-1549-1

CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN 165 a 177
978-85-216-2696-1

BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 47 a 49

Exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real

WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8

Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.

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ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Diagnóstico
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico preliminar sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma
avaliação de curta duração concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 11/15.

Avaliação diagnóstica
Questão 1: (Indexada à videoaula 6.4 – Nível de dificuldade: Fácil)

Uma garrafa de 0,7 kg cai de um balcão que está a 1,07 m com relação à superfície. Determine a energia potencial da garrafa
com relação à Terra antes de chegar ao solo.

nat624xa | iStockPhoto
( ) U ≈ 7,35 J
( ) U ≈ 6,34 J
( ) U ≈ 7,96 J
( ) U ≈ 8,05 J
( ) U ≈ 9,30 J

Questão 2: (Indexada à videoaula 6.5 – Nível de dificuldade: Fácil)

Em uma mesa horizontal lisa há um caderno de 0,9 kg. Uma criança, com uma força de 28 N, empurra esse caderno e ele percorre
1 m ao longo da mesa. O coeficiente de atrito cinético entre o caderno e a mesa é 0,62. Calcule o trabalho realizado nesse sistema.
Ridofranz | iStockPhoto

( ) 29 J
( ) 30 J
( ) 40 J
( ) 25 J
( ) 28 J

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Questão 3: (Indexada à videoaula 6.5 – Nível de dificuldade: Médio)

Com base nos dados da Questão 2, calcule a energia dissipada pelo atrito.
( ) 4,47 J
( ) 2,38 J
( ) 5,47 J
( ) 8,36 J
( ) 5,44 J

Questão 4: (Indexada à videoaula 6.6 – Nível de dificuldade: Médio)

Um veículo de massa m = 800 kg em altíssima velocidade (100 m/s) utiliza, para frear, um paraquedas, lançado por um dispositivo
em sua parte traseira. Sabendo-se que o coeficiente de atrito entre os pneus e o chão vale 0,3, que força o sistema de paraquedas
deve atingir para que o veículo percorra 20 m até sua velocidade alcançar a metade do valor inicial? Adote g = 9,8 m/s².
( ) F = –222.352 N
( ) F = –202.352 N
( ) F = –212.352 N
( ) F = –202.235 N
( ) F = –232.352 N

Questão 5: (Indexada à videoaula 6.5 – Nível de dificuldade: Difícil)

Um bloco A de massa mA = 0,1 kg está comprimindo uma mola de constante elástica k = 640 N/m. A mola está comprimida
em 10 cm. Em um dado instante, o bloco A é solto e colide com um bloco B, com o triplo de massa, que estava inicialmente em
repouso. Determine a velocidade do conjunto após a colisão, considerando que eles seguem juntos.
( ) v′ = 3 m/s
( ) v′ = 4 m/s
( ) v′ = 2 m/s
( ) v′ = 2,5 m/s
( ) v′ = 2,3 m/s

Questão 6: (Indexada à videoaula 6.6 – Nível de dificuldade: Fácil)

Como sistema de segurança para elevadores, é comum haver uma mola bem rígida no fosso, a fim de se evitar um rompimento
no cabo e eventual queda fatal do transporte. Considere, então, um elevador lotado, com massa total de 1300 kg, que despenca
do 10o andar de um prédio (30 m de altura). Se a constante elástica da mola for k = 130.000 N/m, determine a deformação sofrida
pela mola para parar o elevador. Use g = 9,8 m/s².
( ) x ≈ 4,38 m
( ) x ≈ 5,05 m
( ) x ≈ 7,46 m
( ) x ≈ 5,88 m
( ) x ≈ 3,88 m

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Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas

Solução das questões

Questão 1: Solução

U = mgh = 0,7* 9,81 * 1,07 ≈ 7,35 J

Questão 2: Solução

w = F * d = 28* 1 = 28 J

Questão 3: Solução

DE = F ⋅ d = m ⋅ N ⋅ d = m ⋅ m ⋅ g ⋅ d = 0,62 * 0,9 * 9,81 * 1 ≈ 5,47 J

Questão 4: Solução

Em y: N – P = 0 → N = 800 × 9,8 = 7840 N;

v02 − v 2
Por Torricelli: v 2 = v02 − 2 ⋅ a ⋅ ∆x → a =
2 ⋅ ∆x

 1002 − 02 
FR = m ⋅ a → mC ⋅ N − F = m ⋅ a → −0, 3 × 7840 − F = 800 ⋅   → − 2352 − F = 200.000
 2 × 20 
F = − 202.352 N

Questão 5: Solução

KX 2 mV 2 kx 2
Conservação de energia: EA = EB = = →v= = 8 m/s
2 2 m

0,1 × 8
Pela conservação do momento linear: mA ⋅ v A = (mA + mB ) ⋅ v → v = = 2 m/s.
0,1 + 0, 3

Questão 6: Solução

Por conservação de energia:

k ⋅ x2 2 × 1300 × 9, 8 × 30
EA = EB → m ⋅ g ⋅ h = → (2 ⋅ m ⋅ g ⋅ h) / k = x 2 → x = ≈ 5,888 m.
2 130.000

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Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos

Estudo de Caso 1

Conservação de energia mecânica

1. OBJETIVO

Observar o princípio da conservação de energia mecânica, por meio da transformação de energia cinética em potencial elástica,
e vice-versa.

2. MATERIAL

zz Uma lata;
zz Uma chave de fenda;
zz Uma borracha;
zz Um elástico;
zz 2 palitos de fósforo;

3. PROCEDIMENTO

1) Furar as partes inferior e superior da lata com a chave de fenda aquecida (podem ser furadas por martelo e prego também);
2) Amarrar a borracha com elástico;
3) Colocar a borracha dentro da lata, no centro;
4) Passar as extremidades do elástico pelos furos nas partes superior e inferior da lata;
5) Amarrar os palitos de fósforo ao elástico, de forma a deixar o elástico fixo e esticado;

6) Rolar a lata para a esquerda ou para a direita e observar o que ocorre.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Ao se rolar a lata, o elástico irá começar a se enrolar, deformando-se por estar preso à borracha. Quanto mais enrolado fica o
elástico, maior a sua deformação e, consequentemente, sua energia potencial elástica aumenta. Esse aumento ocorre em detri-
mento da diminuição da energia cinética, observada pela diminuição da velocidade. Em determinado instante, a lata irá parar,
pois toda a sua energia cinética foi convertida em energia potencial elástica, pela deformação dos elásticos. Logo em seguida, a
energia potencial elástica armazenada começa a se liberar em forma de energia cinética, e a lata então voltará no sentido contrário.

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Estudo de Caso 2

Atrito de rolamento ¥ Atrito de deslizamento

1. OBJETIVO

Este estudo de caso é sugerido para verificar a diferença entre o atrito de rolamento e o de deslizamento.

2. MATERIAL

zz 10 lápis de cor;
zz Uma caixa pequena;
zz Fita adesiva.

3. PROCEDIMENTO

1) Colocar sobre uma mesa os 10 lápis de cor justapostos;


2) Posicionar a caixa sobre o conjunto de lápis;
3) Aplicar uma força para a caixa se deslocar. Observar o movimento;

Adaptada de: gpad | iStockPhoto

Caixa
Força F

4) Com o auxílio de uma fita adesiva, fixar os lápis à mesa;


5) Posicionar a caixa sobre o conjunto de lápis fixado à mesa;
6) Aplicar novamente uma força para que a caixa se desloque. Observar o que ocorre.

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4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Na primeira situação, quando os lápis estão soltos sobre a mesa, a caixa se moverá facilmente. Isso ocorre porque o atrito de
rolamento é proveniente da deformação das áreas de contato dentre dois corpos (lápis e mesa). Tal fato pode ser observado
diariamente, por ser mais fácil mover objetos por cima de corpos que sofram rotação.

Já na segunda situação, quando os lápis estão fixados à mesa, há maior resistência ao movimento da caixa. Isto se dá pelo atrito
de deslizamento, por conta da interação entre as superfícies que, mesmo aparentemente lisas, microscopicamente apresentam
rugosidades, como mostra a figura a seguir.

Caixa

Superfície

Força

Adaptada de: ttsz | iStockPhoto


Atrito

Peso

Assim, é possível analisar que o atrito de deslizamento e o atrito de rolamento são diferentes. Além disso, pode-se verificar que o
atrito de rolamento é menor do que o de deslizamento, resultando, assim, em maior deslocamento da caixa na primeira situação
(em que os lápis estão soltos).

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Desafio

Obter outra relação para expressar o trabalho em função da variação de volume.

1. PROPOSTA

Calcular o valor do coeficiente de atrito entre o barro (lama) e os pneus de um jipe em uma situação hipotética.

2. DESAFIO

Em um rali, um jipe de 1500 kg ficou atolado na lama. Para retirá-lo, uma corda o puxa com uma força horizontal de 5500 N.
Partindo do repouso, o jipe alcança uma velocidade de 5,0 m/s em 10,0 m. Calcule o coeficiente de atrito cinético entre a lama
e os pneus do jipe. Use g = 9,8 m/s².

3. SOLUÇÃO

Na direção vertical há equilíbrio estático, portanto:

Fy = 0 → N – P = 0 → m ⋅ g.

A força de atrito em seu valor máximo vale

Fat = m ⋅ m ⋅ g = 14.700 mN.

Logo, pelo trabalho-energia:

m ⋅v 2 1500 × 52
WR = ∆EC → ( F − Fat ) ⋅ d = → 5500 − 14.700 m = → 14.700 ⋅ m = 3625
2 2 × 10
3625
m= = 0,25.
14.700

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS APLICADOS NO DESAFIO

A partir deste desafio, foi possível relembrar e reforçar o conceito de equilíbrio estático (Primeira Lei de Newton), bem como
aplicar o teorema trabalho-energia cinética. Este desafio mostrou como a ação resultante dos trabalhos de forças em senti-
dos opostos influencia a energia cinética. Como a força de tração da corda era maior, em módulo, do que a força de atrito, o
corpo conseguiu se desvencilhar do atolamento e adquiriu velocidade. Caso a força de atrito máxima fosse maior, em módulo,
o corpo permaneceria em repouso.

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Atividade 04
Quizzes

Em uma obra em fase inicial, é empregado um bate-estacas para a instalação das estacas que fazem parte da ­fundação­
de um prédio. Ele possui um motor que suspende um martelo, lançado de uma altura de 10 m, e este atinge a estaca
de concreto. O mecanismo de suspender e abandonar o peso sobre a estaca permanece até a estaca ficar na posição
indicada. Qual o princípio em que esse processo é baseado?
1)
(a) Energia mecânica em energia térmica.
(b) Conservar quantidade de movimento.
(c) Transformação de energia potencial gravitacional em trabalho.

Com relação aos materiais elásticos, assinale a alternativa incorreta.


(a) A mola impõe dificuldade enquanto é deformada, denominada constante elástica.
2)
(b) A constante elástica da mola é inversamente proporcional à energia potencial.
(c) A energia potencial elástica é diretamente proporcional ao quadrado do seu alongamento ou compressão.

Geralmente, um motor só realiza trabalho se receber um tipo de energia de outro sistema. Quando o motor entra
em funcionamento, uma parte da energia convertida não realiza trabalho. Assinale a alternativa que explica essa
afirmação.
3)
(a) O trabalho realizado pelo motor não tem controle.
(b) Converter totalmente o calor em trabalho é impossível.
(c) Não é possível transformar energia cinética em calor.

Suponha que um ciclista está descendo uma ladeira contra o vento. Depois de certo tempo, ele consegue manter a
velocidade constante. Assinale a opção que justifica esse fato.
4) (a) Nesse percurso, sua energia potencial gravitacional diminui.
(b) Sua energia potencial gravitacional permanece constante.
(c) A energia potencial gravitacional aumenta nesse trajeto.

Uma pessoa tem três opções para subir do ponto A ao ponto B: pela rampa azul, pela escada verde e pela corda
marrom. Ao mudar do ponto A para B, o que acontece com a energia potencial?

5)

(a) Permanece a mesma pelos três percursos.


(b) Será maior pela rampa com relação aos outros percursos.
(c) Será menor pela escada com relação aos outros trajetos.

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ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 11/15 foram atingidos.

Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 11/15

Questões selecionadas Indexação às videoaulas Nível de dificuldade

04 6.4 Difícil

06 6.4 Médio

14 6.6 Médio

15 6.4 Fácil

26 6.6 Médio

32 6.5 Fácil

35 6.6 Difícil

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Atividade 01: Trabalho em grupo


1. TEMA

Teorema trabalho-energia cinética.

2. PROPOSTA

Sugerir que os alunos realizem experimentos simples que relacionem o trabalho com variação de energia cinética. É interessante
que os alunos desenvolvam experimentos cujo trabalho tanto forneça energia cinética quanto a dissipe. Dentre exemplos de
atividades simples, é possível realizar o lançamento de um objeto sobre duas superfícies diferentes. Para tal, serão necessários:
zz Um apagador;
zz Uma mesa de superfície lisa.

Inicialmente, lança-se um apagador por sobre a mesa, com a parte lisa voltada para a superfície da mesa. Depois, repete-se a
atividade com o lado mais áspero.

3. INSTRUÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO

zz Os alunos devem ser divididos em equipes de ___ estudantes.


zz É interessante que todos os integrantes de cada equipe participem da explanação sobre a atividade e o fenômeno envolvido,
consistindo basicamente em: desafios enfrentados; materiais utilizados; cálculos (se for o caso) e parte experimental; conclusão.
zz Enquanto uma equipe apresenta sua atividade, os demais alunos podem fazer anotações para, posteriormente, comentarem
e debaterem.

4. RESULTADO DA APRESENTAÇÃO

Esse é um tema interessante pois, no caso do trabalho realizado pela força de atrito, por exemplo, a energia consumida pode ser
transformada em energia térmica, representada pelo aquecimento do objeto. Além disso, pode ser realizado um debate em fóruns.
Essa atividade irá consolidar o aprendizado, uma vez que a observação experimental é uma etapa crucial para o aprendizado.
Se o professor julgar necessário, pode ser elaborado um trabalho técnico-científico sobre a atividade experimental, a ser entregue
em dia e hora agendados pelo professor.

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Atividade 02: Tema para fórum


Tema

Discussão sobre a importância da conservação de energia, os diferentes tipos de atrito vistos nos estudos de caso e no desafio, e a influência
do atrito na energia cinética.

Sugestão para a condução do fórum

zz Sugere-se que o professor relembre o que foi visto nos estudos de caso, inicialmente sobre a importância e impacto da con-
servação de energia.
zz Em seguida, discutir com os alunos sobre os diferentes tipos de atrito observados no estudo de caso 2.
zz Posteriormente, sugere-se um debate a respeito do desafio, sobre como o atrito pode ter interferido na aquisição de energia
cinética após a realização de um trabalho.

Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.

Assunto da próxima aula


Ver plano de aula 12/15
Assunto: Sistemas de partículas

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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica

Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.

Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço

Plano de Aula 12/15


Sistemas de partículas

Objetivos específicos:
Compreender a Cinemática e a Dinâmica do centro de massa e desenvolver a capacidade de calcular a posição do centro de massa:
zz a partir da posição de várias partículas em um eixo ou um plano;
zz em um objeto usando os princípios de simetria;
zz em um objeto bidimensional ou tridimensional com uma distribuição homogênea de massa, dividindo mentalmente o objeto
em figuras geométricas simples e, posteriormente, substituindo cada uma por uma partícula no centro da figura e, por fim,
calculando o centro de massa dessas partículas.

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METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 103 a 106
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722
219 a 225

Videoaulas recomendadas

(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)

No Título

7.1 Centro de massa

7.2 Dinâmica de centro de massa

7.3 Determinação de centro de massa

Leituras complementares Páginas

TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
146 a 153
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5

CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 172 e 173
978-85-216-1549-1
177 a 180

CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN
205 e 206
978-85-216-2696-1

BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 –

Exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real

WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8

Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.

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ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Diagnóstico
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico preliminar sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma
avaliação de curta duração concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 12/15.

Avaliação diagnóstica

Questão 1: (Indexada à videoaula 7.1 – Nível de dificuldade: Fácil)

Na figura abaixo, dois corpos estão, entre si, a uma distância x = 5,0 cm. Se m1 = 3 ∙ m2, determine a posição xcm.

( ) XCM = 1,42 cm
( ) XCM = 1,31 cm
( ) XCM = 1,25 cm
( ) XCM = 1,52 cm
( ) XCM = 1,50 cm

Questão 2: (Indexada à videoaula 7.1 – Nível de dificuldade: Fácil)

Suponha dois objetos de respectivas massas 2 e 6 kg, posicionados conforme a figura abaixo. Calcule a localização média da
massa total.

( ) xcm = 4,8 cm
( ) xcm = 5,7 cm
( ) xcm = 5,5 cm
( ) xcm = 7,5 cm
( ) xcm = 6,3 cm

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Questão 3: (Indexada à videoaula 7.3 – Nível de dificuldade: Fácil)

Com base nos dados da questão 11, suponha que o objeto 1 move-se com velocidade de 1 m/s e choca-se com o objeto 2.
­ etermine a velocidade algébrica do centro de massa antes do choque.
D
( ) 0,25 m/s
( ) 0,30 m/s
( ) 0,45 m/s
( ) 0,18 m/s
( ) 0,28 m/s

Questão 4: (Indexada à videoaula 7.1 – Nível de dificuldade: Difícil)

Calcule o centro de massa da figura abaixo.

( ) xcm ≈ 1,43 cm; ycm ≈ 1,67 cm


( ) xcm ≈ 1,40 cm; ycm ≈ 1,67 cm
( ) xcm ≈ 1,45 cm; ycm ≈ 1,76 cm
( ) xcm ≈ 1,54 cm; ycm ≈ 1,76 cm
( ) xcm ≈ 1,45 cm; ycm ≈ 1,67 cm

Questão 5: (Indexada à videoaula 7.2 – Nível de dificuldade: Médio)

Observe, na ilustração abaixo, dois corpos que se movem com velocidades diferentes e possuem a mesma massa. Calcule a vcm
do centro de massa.

( ) vcm = –1 m/s
( ) vcm = –1,5 m/s
( ) vcm = –2 m/s
( ) vcm = –1,3 m/s
( ) vcm = –1,7 m/s

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Questão 6: (Indexada à videoaula 7.1 – Nível de dificuldade: Médio)

Determine o centro de massa do objeto representado na figura abaixo, considerando que a distribuição de massa seja homogênea .

( ) XCM = 1,4 d; YCM ≈ 2,33 d


( ) XCM = 1,5 d; YCM ≈ 2,71 d
( ) XCM = 1,5 d; YCM ≈ 2,17 d
( ) XCM = 1,5 d; YCM ≈ 2,33 d
( ) XCM = 1,8 d; YCM ≈ 2,17 d

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Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas

Solução das questões

Questão 1: Solução

3m2 × 0 + m2 × 5
Considerando que m1 esteja na origem ( x = 0) , XCM = = 1, 25 cm.
3m2 + m2

Questão 2: Solução

m1 x1 + m2 x 2 2*3 + 6*9
x cm = = x cm = = 7, 5 cm
m1 + m2 2+6

Questão 3: Solução

m1v1 + m2 v2 2 *1 + 6 * 0
v cm = = = 0, 25 m/s
m1 + m2 2+6

Questão 4: Solução

Dividindo a figura em duas áreas, temos:

A1 A2
x cm = *x + *x
A cm1 A cm 2
A A2
y cm = 1 * y cm1 + * y cm 2
A A

A1 = 6 cm2 A2 = 3,5 cm2 ⇒ A = A1 + A2 = 9,5 cm2


xcm1 = 2 cm
ycm1 = 0,75 cm
xcm2 = 0,5 cm
ycm2 = 3,25 cm

Substituindo, temos:
6 3, 5 6 3, 5
x cm = *2 + * 0, 5 ≈ 1, 45 cm; y cm = * 0, 75 + * 3, 25 ≈ 1,667 cm
9, 5 9, 5 9, 5 9, 5

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Questão 5: Solução

Mvcm = m1v1 + m2v2, temos que M = m1 + m2 = 2 m

m(v1 + v2 ) (4 − 6)
v cm = = = − 1 m/s
2m 2

Questão 6: Solução

Seccionando em 3 áreas:

A1 = d ∙ d = d²;
A2 = d ∙ 4d = 4 ∙ d²;
A3 = d ∙ d = d².
0, 5d ⋅ ( A1 ) + 1, 5d ⋅ ( A2 ) + 2, 5d ⋅ ( A3 ) 0, 5d ⋅ (d 2 ) + 1, 5d ⋅ (44 ⋅ d 2 ) + 2, 5d ⋅ (d 2 ) 9 ⋅ d3
X CM = = = = 1, 5d
A1 + A2 + A3 d 2 + 4d 2 + d 2 6 ⋅ d2

2, 5d ⋅ ( A1 ) + 2d ⋅ ( A2 ) + 2, 5d ⋅ ( A3 ) 2, 5d ⋅ (d 2 ) + 2d ⋅ (4 ⋅ d 2 ) + 2, 5d ⋅ (d 2 ) 13 ⋅ d 3
YCM = = = ≈ 2,17d
A1 + A2 + A3 d 2 + 4d 2 + d 2 6 ⋅ d2

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Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos

Estudo de Caso 1

Localizando o centro de massa

1. OBJETIVO
O objetivo deste estudo de caso é mostrar aos alunos como o centro de massa de um sistema pode ser alterado de acordo com
a variação da posição de diferentes massas.

2. MATERIAL

zz Cabo de madeira (aproximadamente 80 cm);


zz Garrafas vazias (duas ou três unidades);
zz Água.

3. PROCEDIMENTO

1) Com uma mão, equilibrar o cabo de madeira na horizontal;


2) Marcar a posição do centro de massa do cabo (espera-se que seja no centro do cabo);

prill | iStockPhoto
Adaptada de:

Centro de massa

3) Encher as garrafas com água;


4) Pendurar as garrafas em diferentes posições no cabo de madeira (por exemplo, duas garrafas em uma extremidade e uma
garrafa na outra extremidade);
He2 | iStockPhoto; prill | iStockPhoto
Adaptada de:

5) Achar e marcar a nova posição na qual seja atingido o equilíbrio horizontal do sistema.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Inicialmente, os alunos poderão localizar o centro de massa do cabo de madeira. Se o cabo tiver distribuição homogênea de
massa, o seu centro de massa estará no meio do cabo. Conforme as garrafas forem sendo penduradas, o cabo deixará de estar em
equilíbrio horizontal, pois será produzido um torque com relação à antiga posição do centro de massa. Assim, variando a posição
de sustentação do cabo, somente conseguirão alcançar o equilíbrio horizontal ao localizarem exatamente o centro de massa desse
sistema. Os estudantes irão observar que a posição do centro de massa estará mais próxima da maior concentração de massa no
sistema. Isso ocorre porque a localização do centro de massa se dá pela média ponderada das massas e suas respectivas posições.
Além disso, sugere-se a alteração das posições das garrafas com água, para que o centro de massa do sistema seja alterado.

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Estudo de Caso 2

Centro de massa de corpos de geometria complexa

1. OBJETIVO
Quando o corpo possui geometria simétrica e distribuição homogênea de massa, a localização de seu centro de massa é bem
simples – até intuitiva. No entanto, quando possui uma forma complexa, a localização do centro de massa desse corpo se torna
um pouco mais difícil. Portanto, o objetivo desse estudo de caso é a determinação do centro de massa de um corpo com forma
complexa.

2. MATERIAL

zz Tesoura ou estilete;
zz Papelão;
zz Pregos;
zz Caneta;
zz Prumo (ou régua).

3. PROCEDIMENTO

1) Com a tesoura ou estilete, cortar o papelão em uma forma aleatória, como a seguir:

2) Fazer, ao menos, 3 furos perto das bordas;


3) Pendurar o corpo por um dos furos;
4) Traçar com a caneta uma vertical, a partir do furo, com a ajuda de um prumo;

Furo

Furo

Furo

Prumo

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5) Repetir as etapas 3 e 4 para cada um dos furos;


6) Ligar as retas traçadas.

Furo

Reta traçada com


o auxílio do prumo

Furo

Furo

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Com o objeto suspenso por um dos furos, ele oscilará até entrar em equilíbrio estático. Isso ocorre pelo torque produzido pela
força peso, que atua no centro de massa, com relação ao furo.

t = r ◊ F ◊ sen q = r ◊ P ◊ sen q

Por conta de sua geometria complexa, ele irá parar em posições distintas para cada um dos furos. O equilíbrio estático é alcançado
porque a força peso parou de produzir torque, uma vez que sua direção está alinhada (θ = 0°) ao centro de massa.

t = r ◊ F ◊ sen q = r ◊ P ◊ sen 0° = 0

Com as retas traçadas a partir de cada furo, há um ponto de convergência. Essa interseção das retas traçadas determina a posição
do centro de massa desse corpo. Como forma de comprovar isso, pode-se fazer um furo exatamente nessa posição e pendurar
o objeto, que deve ficar parado, uma vez que o peso atua exatamente no centro de massa, não produzindo torque nesse caso.

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Desafio

Obter outra relação para expressar o trabalho, em função da variação de volume.

1. PROPOSTA
Dispondo de uma régua e de uma balança, calcular o centro de massa do sistema desenvolvido no estudo de caso 1.

2. DESAFIO

Calcular o centro de massa do sistema cabo-garrafas com água.

3. PROCEDIMENTO

1) Pesar as garrafas com água e o cabo de madeira.


2) Medir o comprimento do cabo.
3) Feito isso, os procedimentos são os mesmos do Estudo de Caso 1.

4. SOLUÇÃO

Os alunos poderão localizar o centro de massa do sistema pela seguinte equação:

m1 ⋅ x1 + mCABO ⋅ x CABO + m2 ⋅ x 2 + m3 ⋅ x 3
XCM = .
m1 + mCABO + m2 + m3

em que:
zz m1, m2 e m3 = massa das garrafas 1, 2 e 3, respectivamente;
zz mCABO = massa do cabo de madeira;
zz x1, x2 e x3 = posição das garrafas 1, 2 e 3, respectivamente;
zz xCABO = posição do centro de massa do cabo de madeira (aproximadamente metade do comprimento).

5. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Este desafio permite validar a posição do centro de massa previsto pela equação com o valor obtido durante a experiência do
estudo de caso 1. Sugere-se, ainda, alterar as posições das garrafas, calcular a nova posição do centro de massa e validar esse
valor experimentalmente, a fim de reforçar este desafio.

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Atividade 04
Quizzes

Um objeto cilíndrico está sobre uma toalha de papel que forra uma mesa. Um garoto puxa o papel para a direita, e
o cilindro, então, rola para a esquerda. Como se move o centro de massa do objeto?
1) (a) Ele acelera para a direita em razão da força de atrito exercida entre ele e o papel.
(b) Ele acelera para a esquerda em função da força externa.
(c) Ele não se move.

Suponha um bastão de madeira utilizado no esporte beisebol. É esperado que o centro de massa estivesse bem ao
meio do mesmo, porém é um instrumento com uma parte mais leve e outra mais pesada. Onde, então, se localizaria
o centro de massa?
2)
(a) No ponto médio.
(b) Mais próximo da parte pesada.
(c) Mais próximo da parte leve.

No Nordeste, é muito comum a utilização de jangadas. Uma senhora está deitada em uma jangada em equilíbrio.
Em determinado momento, para apreciar melhor a paisagem, ela se levanta e caminha até a borda da embarcação.
A jangada se moverá durante o deslocamento da mulher?
3)
(a) Não. Ficará em repouso.
(b) Sim. A jangada se moverá no mesmo sentido da senhora.
(c) Sim, em sentido contrário.

Em uma escola pública, uma torneira está pingando com velocidade constante. O centro de massa das gotas, tendo
como referencial a metade da altura entre o chão e a torneira, ficaria localizado:
4) (a) No ponto médio.
(b) Acima deste ponto.
(c) Abaixo deste ponto.

No verão, uma manga começa a crescer. O centro de massa da mangueira começa a se deslocar em qual sentido
com relação à manga?
5) (a) No mesmo sentido da manga.
(b) Em sentido contrário.
(c) Não se desloca. A afirmação está errada.

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ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 12/15 foram atingidos.

Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 12/15

Questões selecionadas Indexação às videoaulas Nível de dificuldade

07 7.1 Fácil

13 7.1 Fácil

17 7.2 Difícil

27 7.3 Médio

28 7.1 Médio

29 7.2 Médio

39 7.3 Difícil

Atividade 01: Trabalho em grupo


1. TEMA

Determinação de centro de massa de peças complexas.

2. PROPOSTA

Confecção de objetos com geometrias complexas a partir de geometrias com bases conhecidas (retangular, triangular, circular).
A partir disso, obter o centro de massa de tais peças. Sugere-se que os alunos tentem adivinhar qual seria, aproximadamente,
a localização do centro de massa. Em seguida, eles podem discutir como farão a localização: ou experimentalmente, tentando
equilibrar as peças, ou tentando calcular a posição do centro de massa a partir da equação lecionada em aula.

3. INSTRUÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO

Explanação sobre a atividade, consistindo em:


zz apresentação do conceito de centro de massa e dos desafios enfrentados;
zz materiais e procedimentos utilizados;
zz cálculos realizados;
zz conclusões.

4. RESULTADO DA APRESENTAÇÃO

Recomenda-se que seja realizada a determinação do centro de massa por ambas as formas (teórica e experimental), a fim de
comparar a localização obtida na prática com o valor previsto pela teoria, ou seja, pela equação. Se o professor julgar necessário,
pode ser elaborado um trabalho técnico-científico sobre a atividade experimental, a ser entregue em dia e hora agendados, no
plano de aula___.

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Atividade 02: Tema para fórum


Tema

Debate conceitual sobre centro de massa e centro de gravidade.

Sugestão para a condução do fórum

zz O professor pode verificar, por meio de um debate com os alunos, o aprendizado sobre os conceitos e sobre a diferença entre
centro de massa e centro de gravidade.
zz Em seguida, deve-se questionar os alunos sobre em qual(is) condição(ões) tais conceitos podem ser considerados iguais.
zz Caso ainda haja dúvidas, citar exemplos sobre uma situação em que não sejam iguais.

Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.

Assunto da próxima aula


Ver plano de aula 13/15
Assunto: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1

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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica

Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.

Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço

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2   F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 3

Plano de Aula 13/15


Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1

Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber que, se todas as partículas de um corpo giram da mesma forma em torno de um eixo, o corpo é um corpo rígido;
zz perceber que a posição angular de um corpo rígido em rotação é o ângulo que uma reta interna de referência faz com uma
reta externa fixa;
zz compreender a relação entre o deslocamento angular e as posições angulares inicial e final;
zz compreender a relação entre a velocidade angular média, o deslocamento angular e o intervalo de tempo durante o qual
ocorreu o deslocamento;
zz compreender a relação entre a aceleração angular média, a variação de velocidade e o intervalo de tempo durante o qual
ocorreu a variação de velocidade;
zz perceber que o movimento anti-horário é considerado positivo e o movimento horário considerado negativo;
zz conhecida a posição angular em função do tempo, determinar a velocidade angular instantânea em um dado instante e a
velocidade angular média em um dado intervalo;
zz conhecida uma curva da posição angular em função do tempo, calcular a velocidade angular instantânea em um dado instante
e a velocidade angular média em um dado intervalo;
zz perceber que a velocidade angular escalar é o módulo da velocidade escalar instantânea;
zz conhecida a velocidade em função do tempo, calcular a aceleração angular instantânea em um dado instante e a aceleração
angular média em um dado intervalo;
zz conhecida uma curva da velocidade angular em função do tempo, calcular a aceleração angular instantânea em um dado
instante e a aceleração angular média em um dado intervalo;
zz determinar a variação de velocidade angular de um corpo integrando a função aceleração angular com relação ao tempo;
zz determinar a variação de posição angular de um corpo integrando a função velocidade angular com relação ao tempo.

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METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 263 a 277
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722

Videoaulas recomendadas

(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)

No Título

8.1 Corpo rígido e variáveis rotacionais

8.2 Conceitos de variáveis rotacionais

8.3 Energia cinética rotacional e o teorema trabalho-energia

Leituras complementares Páginas

TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, 282 a 285
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5

CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 215 a 218
978-85-216-1549-1
230 e 231

CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN 218 a 230
978-85-216-2696-1
260 a 262

BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 379 a 381

384 a 387

Exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real

WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8

Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.

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ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Diagnóstico
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico preliminar sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma
avaliação de curta duração concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 13/15.

Avaliação diagnóstica

Questão 1: (Indexada à videoaula 8.1 – Nível de dificuldade: Fácil)

Em 2017, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGCD) foi colocado em órbita de aproximada-
mente r = 2,6 × 107 m. Se fosse colocado outro satélite, a separação angular entre eles deveria ser de 3°. Calcule o comprimento
de arco que os distanciaria.

PhonlamaiPhoto | iStockPhoto

( ) S = 1.631.357,4 m
( ) S = 1.316.357,4 m
( ) S = 1.661.537,4 m
( ) S = 1.661.375,4 m
( ) S = 1.661.357,4 m

Questão 2: (Indexada à videoaula 8.2 – Nível de dificuldade: Fácil)

A ginástica olímpica é um dos esportes mais complexos das Olimpíadas. Um ginasta, em uma barra elevada, faz três voltas
completas em 1,97 s. Calcule a velocidade angular nesta situação.
( ) w = 9,56 rad/s
( ) w = 9,65 rad/s
( ) w = 9,32 rad/s
( ) w = 9,69 rad/s
( ) w = 9,76 rad/s

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Questão 3: (Indexada à videoaula 8.2 – Nível de dificuldade: Fácil)

Um avião a jato, pronto para decolar, tem velocidade angular de 710 rad/s. Quando o avião decola, a velocidade torna-se
730 rad/s em um tempo de 24 s. Determine a aceleração angular.

icholakov | iStockPhoto
( ) a ≈ 0,74 rad/s2
( ) a ≈ 0,94 rad/s2
( ) a ≈ 0,84 rad/s2
( ) a ≈ 0,87 rad/s2
( ) a ≈ 0,88 rad/s2

Questão 4: (Indexada à videoaula 8.2– Nível de dificuldade: Médio)

Um carro faz uma curva de raio 20 m com velocidade constante de 54 km/h. Calcule:
(a) sua velocidade angular; e
(b) sua aceleração centrípeta.
supergenijalac | iStockPhoto

( ) (a) w = 0,65 rad/s; (b) aCP = 11,25 m/s2


( ) (a) w = 0,75 rad/s; (b) aCP = 11,25 m/s2
( ) (a) w = 0,75 rad/s; (b) aCP = 10,25 m/s2
( ) (a) w = 0,70 rad/s; (b) aCP = 11,25 m/s2
( ) (a) w = 0,75 rad/s; (b) aCP = 12,25 m/s2

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Questão 5: (Indexada à videoaula 8.2 – Nível de dificuldade: Difícil)

Um objeto gira, de forma que sua posição angular é dada por q(t) = 2,0 ∙ t + 3,0t³, com q em radianos e t em segundos. Se este
objeto gira por 5 segundos, obtenha para esse instante:
(a) sua posição angular;
(b) sua velocidade angular; e
(c) sua aceleração angular.

( ) (a) q(5) = 385 rad; (b) w(5) = 272 rad/s; (c) a(5) = 90 rad/s2
( ) (a) q(5) = 395 rad; (b) w(5) = 227 rad/s; (c) a(5) = 80 rad/s2
( ) (a) q(5) = 358 rad; (b) w(5) = 227 rad/s; (c) a(5) = 90 rad/s2
( ) (a) q(5) = 385 rad; (b) w(5) = 227 rad/s; (c) a(5) = 90 rad/s2
( ) (a) q(5) = 385 rad; (b) w(5) = 237 rad/s; (c) a(5) = 70 rad/s2

Questão 6: (Indexada à videoaula 8.3 – Nível de dificuldade: Médio)

Para determinada aplicação naval, deve-se utilizar uma barra fina de 5 kg. Se o momento de inércia desejado é de 20 kg ∙ m²,
determine o comprimento L adequado se a rotação dessa barra for em torno de um eixo que:
(a) passe pelo seu centro e seja perpendicular ao seu comprimento; e
(b) esteja em uma de suas extremidades.

( ) (a) L ≈ 6,93 m; (b) L ≈ 3,46 m


( ) (a) L ≈ 6,39 m; (b) L ≈ 3,46 m
( ) (a) L ≈ 6,93 m; (b) L ≈ 3,64 m
( ) (a) L ≈ 6,27 m; (b) L ≈ 3,36 m
( ) (a) L ≈ 6,53 m; (b) L ≈ 3,06 m

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Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas

Solução das questões

Questão 1: Solução

3° = 0,0523599 radiano
S = Rq = 2 ⋅ 6 × 107 * 0,0523599 = 1.361.357,4 m

Questão 2: Solução

Converter 3 voltas completas em radianos é igual a 18,84 radianos


∆q 18, 84
w= = = 9, 56 rad/s
∆t 1, 97

Questão 3: Solução

∆w 730 − 710
a= = ≈ 0, 84 rad/s 2
∆t 24

Questão 4: Solução

54 km 1000 m v 15
(a) Convertendo a velocidade ⋅ = 15 m/s. Então, w = = = 0, 75 rad/s.
h 3600 s r 20
v 2 152
(b) aCP = = = 11, 25 m/s 2 .
r 20

Questão 5: Solução

(a) q(5) = 2,0 ⋅ (5) + 3,0 ⋅ (5)3 = 385 rad;


dq d(2, 0t + 3, 0 ⋅ t )
3

(b) w (t ) = = 2, 0 + 9, 0 ⋅ t 2 , então w (5) = 2, 0 + 9, 0 ⋅ (5) = 227 rad/s;


2
=
dt dt

dω d(2, 0 + 9, 0 ⋅ t )
2

(c) a (t ) = = = 18, 0 ⋅ t → a (5) = 18, 0 ⋅ (5) = 90 rad/s 2 .


dt dt

Questão 6: Solução

m ⋅ L2 5 ⋅ L2
(a) I = → 20 = → L = 48 ≈ 6, 93 m
12 12
m ⋅ L2 5 ⋅ L2
(b) I = → 20 = → L = 12 ≈ 3, 46 m
3 3

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Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos

Estudo de Caso 1

Influência da energia de rotação

1. OBJETIVO

Nesta simples atividade, será possível observar a influência da energia de rotação no impedimento da queda de um objeto.

2. MATERIAL

zz 1 estojo cheio ou apagador;


zz 1 porca de parafuso (ou outro objeto semelhante, de massa bem menor do que o objeto do item 1);
zz Fio ou barbante (1,0-1,2 m);
zz 1 lápis ou pedaço de cano.

3. PROCEDIMENTO

1) Amarrar o fio/barbante na porca;


2) Na outra extremidade do barbante, amarrar o apagador/estojo;

3) Segurar o lápis na altura do ombro;


4) Pedir que outra pessoa passe o barbante por cima do lápis, segurando a porca;
5) Puxar a porca até que o estojo alcance a altura do lápis;

6) Soltar a porca.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

O estojo cairá com aceleração constante (da gravidade), enquanto a porca começará a descrever um movimento pendular. O
estojo puxa o barbante e este, por sua vez, acelera a porca, que ganha mais velocidade a cada instante. Dessa forma, combinando
o aumento da velocidade linear com a diminuição do comprimento do barbante (da porca até o lápis), a velocidade angular da
corda irá aumentar, dando várias voltas em torno do lápis. Como consequência, a energia cinética de rotação da porca também
irá aumentar. Assim, parte da energia mecânica do sistema também será transformada em energia de rotação da porca. Além
disso, o barbante enrolado no lápis cria atrito, interrompendo a queda do estojo.

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Estudo de Caso 2

Efeito bailarina

1. OBJETIVO
Um dos movimentos mais tradicionais da dança é o dançarino girar com os braços abertos. Em seguida, ele encolhe os braços
e, então, passa a girar mais rápido. Trata-se de um exemplo de conservação de energia e de momento angular. O objetivo deste
estudo de caso é replicar esse fenômeno.

2. MATERIAIS

zz 1 base giratória (ou uma cadeira giratória bem lubrificada, praticamente sem atrito/dissipação de energia);
zz 2 halteres de academia (1 ou 2 kg já são suficientes) ou apagadores.

3. PROCEDIMENTO

1) Um voluntário deve se posicionar sobre a base/cadeira giratória;


2) Esse voluntário deve segurar os halteres com os braços esticados para fora, perpendicularmente ao torso;

Adaptada de: Design Circle | iStockPhoto

3) Outra pessoa deve girar o voluntário com os halteres e o movimento deve ser observado;
4) Após algum tempo ou depois de determinadas voltas, a pessoa sobre a cadeira giratória deve recolher os braços;
Adaptada de: Design Circle | iStockPhoto

5) Analisar esse novo movimento e comparar com o anterior.

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4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Inicialmente, com os braços esticados para fora, a pessoa sobre a base giratória irá girar com certa velocidade angular constante.
Com o encolhimento dos braços, automaticamente ela irá girar mais rápido (aumento da velocidade angular), pois o raio de
rotação foi diminuído. Além disso, há redução do momento de inércia.

v
w= I = ∫ m ⋅ dr 2
r

Como a energia cinética de rotação é dada por

I ⋅ w2
K=
2

e considerando a conservação de energia, a diminuição no momento de inércia induz a um aumento da velocidade angular.
Portanto, é possível constatar a influência do raio de rotação na velocidade angular no momento de inércia e na energia de
rotação dos corpos.

Desafio

O balde do poço

1. PROPOSTA

Um poço antigo está representado na figura a seguir. Um aro de madeira, de raio RA = 40,0 cm e massa mA = 0,5 kg, está ligado
por um eixo concêntrico a um tronco cilíndrico, de raio RB = 10,0 cm e massa mB = 5,0 kg. Uma corda ideal é enrolada no tronco,
tendo em sua outra extremidade um balde de 3,0 kg. A altura do balde até o fundo do poço é de 10,0 m.
Thomas_Zsebok_Images | iStockPhoto

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2. DESAFIO

Calcular:
(a) o momento de inércia desse sistema; e
(b) a velocidade com que o balde atinge o solo, considerando que tanto o tronco quanto o aro sofrem rotação sem dissipação.

3. SOLUÇÃO

(a) O momento de inércia resultante será dado pela soma dos momentos de inércia:

 mA ⋅ rA2   mB ⋅ rB2   0, 5 × 0, 42   5 × 0,1 


2

I= + = + 2  ≈ 0, 065 kg ⋅ m


2

 2   2   2   

(b) Conservação de energia:

 m ⋅ v 2   I A ⋅ ω A2   I B ⋅ ω B2 
m⋅ g ⋅h =  + + 
 2   2   2 
v
Como w = ,
r

1  I . I . 1   m ⋅ r2   m ⋅ r2  1  m 
então: m ⋅ g ⋅ h = ⋅ v 2 ⋅  m + A2 + B2  → m ⋅ g ⋅ h = ⋅ v 2 ⋅  m +  A 2 A  +  B 2B  → m ⋅ g ⋅ h = ⋅ v 2 ⋅  m + mA + B 
2  rA rB  2   rA   2 ⋅ rB  2  2 
2⋅m⋅ g ⋅h 2 × 3, 0 × 9, 8 × 10, 0 m
v= = ≈ 8, 32
 mB  (3, 0 + 0, 5 + 5, 0) s
 m + mA + 2 

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Por meio desse desafio, foi possível aprimorar e consolidar o conceito e o cálculo do momento de inércia de um corpo, composto
por dois objetos distintos. Assim, verificou-se que o momento de inércia resultante é obtido pela combinação dos momentos
de inércia individuais.
Além disso, foi possível observar a relevância da rotação na conservação de energia. Se a colaboração da rotação fosse desprezada,
a velocidade com que o balde atingiria o fundo do poço seria maior. Isso comprova que parte da energia potencial gravitacional
do balde foi redirecionada para a rotação do aro e do tronco, diminuindo a energia cinética do balde ao tocar o solo. Portanto,
o princípio da conservação de energia pôde ser observado e avaliado.

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Atividade 04
Quizzes

Kleber e Pedro são irmãos gêmeos, que possuem pesos iguais e calçam o mesmo número de sapato. Eles plantam
os pés no chão e mantêm os corpos retos. Pedro consegue ter maior curvatura que Kleber antes de cair. Tendo as
mesmas condições, o centro de gravidade de qual dos dois está mais próximo do chão quando ambos estão com
os corpos retos?
1)
(a) Kleber
(b) Pedro
(c) Ambos

Uma criança está fazendo um trabalho escolar e utiliza uma tesoura para cortar metade de um pedaço de papel.
Cada lâmina da tesoura possui a mesma velocidade angular em determinado tempo?
2) (a) Não.
(b) Sim.
(c) A velocidade é nula.

Suponha que você tenha um relógio analógico e outro a pilha. Um belo dia, a pilha descarrega e o ponteiro dos
segundos fica em repouso. Com relação à velocidade angular e enquanto ela vai reduzindo a mobilidade, marque
a alternativa correta:
3)
(a) Ela é negativa.
(b) Ela é positiva.
(c) Ela é nula.

Um professor de Física perguntou aos alunos se era possível construir um relógio de parede, no qual os ponteiros
dos minutos e dos segundos se movessem com a mesma velocidade tangencial escalar. A maioria respondeu que
sim. Então, ele perguntou por que nunca foi feito antes. O que você responderia?
4)
(a) Porque o comprimento do ponteiro das horas seria muito maior do que o ponteiro dos segundos.
(b) Ambos os ponteiros teriam o mesmo comprimento.
(c) O ponteiro das horas seria 3600 vezes menor do que o ponteiro dos segundos.

Um edifício de 20 andares está situado no equador da Terra. Que faixa de andares possui a maior velocidade tan-
gencial escalar em face da rotação da Terra?
5) (a) 1o ao 8o andares.
(b) 9o ao 12o andares.
(c) 13o ao 20o andares.

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ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 13/15 foram atingidos.

Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 13/15

Questões selecionadas Indexação às videoaulas Nível de dificuldade

05 8.2 Fácil

08 8.1 Fácil

14 8.2 Médio

19 8.3 Difícil

20 8.3 Médio

31 8.2 Difícil

32 8.1 Médio

Atividade 01: Trabalho em grupo


1. TEMA
Conservação da energia de rotação.

2. PROPOSTA

Desenvolvimento de atividades experimentais que envolvam o princípio da conservação de energia de rotação. Em seguida,
os grupos, cada um com ___ integrantes, devem explicar o fenômeno para os demais colegas da turma, e o debate deve ser
incitado. Sugere-se que a discussão sobre os experimentos e sobre o conteúdo seja realizada entre os alunos, com o mínimo de
interferência do professor.

3. INSTRUÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO

Explanação sobre as atividades experimentais, consistindo em:


zz conceitos e os desafios enfrentados;
zz materiais e procedimentos utilizados;
zz resultados;
zz conclusão.

4. RESULTADO DA APRESENTAÇÃO

Além de vislumbrarem uma aplicação prática de um fenômeno recorrente e altamente presente, a explanação e discussão entre
pares (peer instruction) tem se mostrado uma poderosa ferramenta no processo ensino-aprendizagem. Se o professor julgar neces-
sário, pode ser elaborado um trabalho técnico-científico sobre a atividade experimental, a ser entregue em dia e hora agendados.

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Atividade 02: Tema para fórum


Tema

Quem chega ao solo com maior velocidade: um disco, um anel, um cilindro ou uma esfera?

Sugestão para a condução do fórum

zz Esta proposta busca consolidar o princípio da conservação de energia, o momento de inércia e a energia de rotação.
zz Sugere-se o debate sobre qual objeto (disco, anel, cilindro ou esfera), mantendo-se as condições iniciais (raio, massa), possuiria
maior velocidade linear ao tocar o solo, ao cair da mesma altura h.
zz Depois, por meio dos exercícios feitos em aula e propostos pelo professor, ordenar, de forma crescente, os objetos, em função
de sua velocidade final, discutindo as possíveis causas.

Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.

Assunto da próxima aula


Ver plano de aula 14/15
Assunto: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2

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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica

Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.

Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e Introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço

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Plano de Aula 14/15


Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2

Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber que, se todas as partículas de um corpo giram da mesma forma em torno de um eixo, o corpo é rígido;
zz perceber que a posição angular de um corpo rígido em rotação é o ângulo que uma reta interna de referência faz com uma
reta externa fixa;
zz compreender a relação entre o deslocamento angular e as posições angulares inicial e final;
zz compreender a relação entre a velocidade angular média, o deslocamento angular e o intervalo de tempo durante o qual
ocorreu o deslocamento;
zz compreender a relação entre a aceleração angular média, a variação de velocidade e o intervalo de tempo durante o qual
ocorreu a variação de velocidade;
zz perceber que o movimento anti-horário é considerado positivo e o movimento horário considerado negativo;
zz conhecida a posição angular em função do tempo, determinar a velocidade angular instantânea em um dado instante e a
velocidade angular média em um dado intervalo;
zz conhecida uma curva da posição angular em função do tempo, calcular a velocidade angular instantânea em um dado instante
e a velocidade angular média em um dado intervalo;
zz perceber que a velocidade angular escalar é o módulo da velocidade escalar instantânea;
zz conhecida a velocidade em função do tempo, calcular a aceleração angular instantânea em um dado instante e a aceleração
angular média em um dado intervalo;
zz conhecida uma curva da velocidade angular em função do tempo, calcular a aceleração angular instantânea em um dado
instante e a aceleração angular média em um dado intervalo;
zz determinar a variação de velocidade angular de um corpo integrando a função aceleração angular em relação ao tempo;
zz determinar a variação de posição angular de um corpo integrando a função velocidade angular em relação ao tempo.

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METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 278 a 290
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722

Videoaulas recomendadas

(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)

No Título

8.4 Momento de inércia I

8.5 Momento de inércia I no caso de um sistema de partículas contínuo

8.6 Torque e Segunda Lei de Newton

Leituras complementares Páginas

TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, 286 a 306
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5

CHAVES, A. ; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 218 a 220
978-85-216-1549-1
224 a 228

247 a 250

CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN 240 a 259
978-85-216-2696-1

BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 381 a 383

Exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real

WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8

Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.

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ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Diagnóstico
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico preliminar sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma
avaliação de curta duração concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 14/15.

Avaliação diagnóstica

Questão 1: (Indexada à videoaula 8.6 – Nível de dificuldade: Fácil)

O tornozelo de um atleta foi lesionado em uma partida de futebol. O tendão exerceu uma força de 197 N. Calcule o torque desta
força, que está localizada a 7 × 10–2 m.

chanakon laorob | iStockPhoto

( ) t ≈ 12,43 m
( ) t ≈ 09,28 m
( ) t ≈ 10,28 m
( ) t ≈ 10,82 m
( ) t ≈ 11,82 m

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Questão 2: (Indexada à videoaula 8.4 – Nível de dificuldade: Médio)

Em uma operação de incêndio, um bombeiro de 97 kg está em pé a 7 m da base da escada, que possui 10 m de comprimento,
peso de 730 N e está encostada na parede e fixa. Calcule as forças que a parede e o chão exercem na escada.

Mike295855 | iStockPhoto
( ) Pp ≈ 1033,53 N
( ) Pp ≈ 1038,53 N
( ) Pp ≈ 102,53 N
( ) Pp ≈ 1045,53 N
( ) Pp ≈ 1027,53 N

Questão 3: (Indexada à videoaula 8.5 – Nível de dificuldade: Médio)

Um objeto quadrado e homogêneo tem peso de 260 N e está em repouso na horizontal. Um obstáculo, do lado direito, impede
que o mesmo se desloque nesse sentido. Calcule a força mínima para mover o objeto até o seu tombamento.
( ) Fmín = 130 N
( ) Fmín = 150 N
( ) Fmín = 180 N
( ) Fmín = 120 N
( ) Fmín = 145 N

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Questão 4: (Indexada à videoaula 8.4 – Nível de dificuldade: Médio)

Determine a energia cinética de um portão quando sua velocidade angular é de 4 rad/s, sua massa é de 26 kg e sua largura,
de 0,3 m – sabendo que o momento de inércia é 19,7 kg ∙ m².
( ) k = 175,6 J
( ) k = 157,6 J
( ) k = 127,6 J
( ) k = 177,6 J
( ) k = 122,6 J

Questão 5: (Indexada à videoaula 8.5 – Nível de dificuldade: Médio)

Uma determinada barra cilíndrica de massa 0,8 kg e 80 cm de comprimento é conectada ao eixo de um motor de uma embarca-
ção. Entretanto, o eixo de rotação fica perpendicularmente localizado a 20 cm de uma das extremidades dessa barra, conforme
a figura. Calcule o momento de inércia dessa peça.

( ) I ≈ 0,085 kg ⋅ m2
( ) I ≈ 0,057 kg ⋅ m2
( ) I ≈ 0,043 kg ⋅ m2
( ) I ≈ 0,075 kg ⋅ m2
( ) I ≈ 0,035 kg ⋅ m2

Questão 6: (Indexada à videoaula 8.6 – Nível de dificuldade: Fácil)

Por uma polia fixa de massa 0,5 kg e raio 20 cm passa uma corda ideal, que está presa a um objeto de massa M = 5 kg, conforme
a figura. Determine a tração do fio.

( ) a ≈ 9,23 m/s2
( ) a ≈ 9,44 m/s2
( ) a ≈ 9,33 m/s2
( ) a ≈ 9,39 m/s2
( ) a ≈ 9,22 m/s2

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Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas

Solução das questões

Questão 1: Solução

t = F * l * cos31° = 197 * 7 × 10–2 * cos31° ≈ 11,82 m

Questão 2: Solução

730 * 5 * cos24 + 97 * 9, 81 * 7 * cos24


∑τ = PE * lE − PB * lB + Pp l p = 0 ⇒ Pp = ≈ 1033, 53 N
10 sen 24

Questão 3: Solução

O braço da alavanca do peso é L/2, em função de o centro de gravidade estar no centro do objeto. Assim:
1 260
Fmín = (P ) = = 130 N
2 2

Questão 4: Solução

1 19, 7 * 4 2

k = Iω 2 = = 157, 6 J
2 2

Questão 5: Solução

0, 8
Pelo teorema dos eixos paralelos, I = ICM + M ⋅ h2, sendo h = − 0, 2 = 0, 2 m
2

M ⋅ L2
Para uma barra que gira em torno de um eixo perpendicular ao seu CM, I CM = , então,
12
M ⋅L 2
0, 8 × 0, 8 2

I= + M ⋅ h2 = + 8 × 0, 22 ≈ 0, 075 kg ⋅ m 2 .
12 12

Questão 6: Solução

Objeto: FR = m ⋅ a → M ⋅ g – T = M ⋅ a (I);

m ⋅ R2 a m⋅a
Polia: t R = I ⋅ a → T ⋅ R = ⋅ →T = (II)
2 R 2
Substituindo (II) em (I):
m⋅a M⋅g 5 × 9, 8
M⋅g − = M ⋅a → a = = ≈ 9,33 m/s 2 .
2 m 5 + 0, 25
M+
2

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Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos

Estudo de Caso 1

Cálculo do momento de inércia de corpos cilíndricos e esféricos

1. OBJETIVO

O objetivo deste simples e didático estudo de caso é obter o valor do momento de inércia em diferentes corpos por meio das
equações vistas em aula.

2. MATERIAL

zz Paquímetro;
zz Balança;
zz Um cilindro maciço ou disco;
zz Um disco vazado;
zz Uma esfera maciça.

3. PROCEDIMENTO

1) Medir com a balança a massa de todos os objetos;


2) Medir com o paquímetro os raios dos objetos;
3) Perguntar aos estudantes qual dos corpos eles acreditam que apresentará menor valor de momento de inércia, e qual a con-
sequência disso para a sua rotação.

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

De posse dos dados de massa e raio dos objetos selecionados, basta aplicar os valores diretamente na equação de momento de
inércia para os respectivos casos.

M
⋅ ( Rint + Rext ) .
2
a) disco vazado: I =
2

M ⋅ R2
b) disco ou cilindro maciço: I =
2

2 ⋅ M ⋅ R2
c) esfera: I =
5
Se os objetos possuíssem a mesma massa e mesmo raio, a esfera teria o menor momento de inércia. Entretanto, ao substituir
os valores reais, o objeto que possuir menor momento de inércia apresentará maior facilidade de ser rotacionado, ou seja, irá
adquirir maior velocidade angular em razão da maior aceleração angular. Dessa forma, os estudantes irão perceber a relação
inversa entre o momento de inércia e a aceleração angular.

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Estudo de Caso 2

Segunda Lei de Newton para a rotação

1. OBJETIVO

O objetivo deste estudo de caso é mensurar o momento de inércia de uma polia (disco vazado), perpendicularmente à superfície
deste, e com relação ao eixo que atravessa o centro de massa – por meio da Segunda Lei de Newton para a rotação.

2. MATERIAL

zz Paquímetro;
zz Balança;
zz Cronômetro;
zz Polia metálica vazada;
zz Eixo de diâmetro ligeiramente menor do que o furo central da polia (a polia deve girar sem atrito com o eixo);
zz Fio de náilon;
zz Bloco metálico ou um objeto de aproximadamente 4 kg, que servirá como contrapeso.

3. PROCEDIMENTO

1) Amarrar o náilon ao contrapeso;


2) Enrolar totalmente o náilon, a partir da outra extremidade, na polia;
3) Medir com a balança a massa do contrapeso;
4) Medir com o paquímetro o raio externo da polia;
5) Encaixar a polia no eixo;

6) Segurar o eixo, de forma que ele não gire, cerca de 1 m acima do solo;

7) Soltar o contrapeso, acionando o cronômetro simultaneamente;

8) Parar o cronômetro no instante em que o objeto tocar o solo.

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4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Desenvolver a equação para calcular o momento de inércia da polia, desconsiderando o atrito entre o eixo e a polia. Da Segunda
Lei de Newton para o contrapeso:

FR = P – T = m ⋅ a (I)

em que m é a massa do contrapeso. O torque produzido na polia pelo fio de náilon será:

a a
τ = I ⋅α → T ⋅ R = I ⋅ ∴T = I ⋅ 2 (II)
R R

Substituindo (II) em (I):

a R2
P−I⋅ = m ⋅ a → I = m ⋅ ( g − a ) ⋅ (III)
R2 a

A aceleração pode ser calculada em função da altura (Δy) e do tempo de queda:

t2 2 ⋅ ∆y
∆y = a ⋅ → a = 2 (IV )
2 t

Substituindo (IV) em (III):

  2 ⋅ ∆y   R2 m ⋅ g ⋅ R2 ⋅ t 2
I = m ⋅  g −  2  ⋅ ∴I = − m ⋅ R2
  t    2 ⋅ ∆y  2 ⋅ Dy
 t 2 

Então, para se obter o valor do momento de inércia dessa polia, basta substituir os valores da massa do contrapeso (m), da ace-
leração da gravidade (9,8 m/s²), do raio externo da polia (R), da altura (Δy) e tempo de queda (t).
M
⋅ ( Rint + Rext ) , calculado
2
Seria interessante comparar com o valor previsto para o momento de inércia de um disco vazado I =
2
pelo estudo de caso 1.

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Desafio

1. PROPOSTA

Jovens na gangorra.

Adaptada de: djmilic| iStockPhoto


dm dh

2. DESAFIO

Um casal de jovens está em uma gangorra, sendo que ele tem o dobro do peso dela. Estime a relação entre as distâncias dos dois
para que eles fiquem em equilíbrio.

3. SOLUÇÃO

Para que a gangorra permaneça em equilíbrio horizontal, o torque resultante deve ser nulo, ou seja, os torques produzidos por
cada um deles deve ser igual.
Portanto:
th = tm → Ph ⋅ dh = Pm ⋅ dm

Como Ph = 2 ∙ Pm , logo:
2 ∙ Pm ∙ dh=Pm ∙ dm
dm
dh =
2

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Este desafio buscou consolidar o conceito de torque, estimulando a percepção dos alunos quanto às aplicações diárias dessa
grandeza por meio do equilíbrio estático. Como cada um dos jovens estava em uma extremidade distinta da gangorra, houve a
produção de torques com sentidos opostos. Pela diferença entre os pesos, haveria um torque resultante que faria todo o sistema
girar. Para evitar essa rotação, foi necessária uma realocação dos jovens, segundo a qual as novas posições foram determinadas
pela condição de equilíbrio de rotação tR = 0.
Portanto, por meio desta condição de equilíbrio foi possível relacionar as posições dos jovens com relação ao eixo de rotação, a
fim de impedir a rotação do sistema.

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Atividade 04
Quizzes

Uma placa parafusada precisa ser retirada por uma engenheira, porém o parafuso está muito bem preso à porca.
Ela utilizou uma chave inglesa para afrouxá-la, mas não teve êxito. Então, a engenheira adaptou um cano maior
em volta do cabo da chave inglesa e empurrou a outra ponta do cano. Com essa ajuda extra, a força utilizada causa:
1)
(a) menor torque sobre a porca.
(b) maior torque sobre a porca.
(c) mesmo torque sobre a porca.

Com relação a uma intensa força, que tipo de torque ela produz?
(a) Um torque pequeno.
2)
(b) Depende do braço da alavanca.
(c) Um intenso torque.

Duas esferas, A e B, de mesmo raio, são lançadas de uma ladeira e a esfera A tem mais massa do que a esfera B. Qual
das duas tem maior velocidade escalar?
3) (a) Esfera A.
(b) Esfera B.
(c) Ambas terão a mesma velocidade.

Duas esferas, A e B, de raios diferentes e mesma massa, são lançadas de uma ladeira e a esfera A tem raio maior do
que a esfera B. Qual das duas tem maior velocidade escalar?
4) (a) Esfera A.
(b) Esfera B.
(c) Ambas.

Suponha que você tenha uma casca esférica, um aro e uma esfera maciça. Estes objetos são colocados em repouso
em uma estrada inclinada. Todos têm o mesmo raio e são soltos ao mesmo tempo. Qual a ordem de chegada?
5) (a) Casca esférica, aro e esfera maciça.
(b) Aro, esfera maciça e casca esférica.
(c) Esfera maciça, casca esférica e aro.

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ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 14/15 foram atingidos.

Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 14/15

Questões selecionadas Indexação às videoaulas Nível de dificuldade

01 8.4 Fácil

03 8.4 Médio

08 8.6 Médio

10 8.5 Médio

16 8.6 Difícil

22 8.5 Difícil

38 8.6 Fácil

Atividade 01: Trabalho em grupo


1. TEMA

Gangorra e o equilíbrio de rotação.


2. PROPOSTA
Pedir aos alunos para irem a um parque com gangorras, medirem o comprimento destas e tentarem se equilibrar com os próprios
pesos. De posse das dimensões de cada “braço” (extremidade) das gangorras e do peso dos participantes, eles devem estimar
suas posições no “braço” das gangorras para que seja alcançado o equilíbrio horizontal. Após feita a estimativa pela equação do
centro de massa, devem tentar validá-la experimentalmente.
A turma deve ser dividida em ___ grupos de ___ integrantes.
3. INSTRUÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO
3.1. Explanação sobre as atividades experimentais, consistindo em:

zz conceitos e os desafios enfrentados;


zz materiais e procedimentos utilizados;
zz resultados;
zz conclusão.

3.2. A apresentação de vídeos mostrando a execução das atividades é interessante.


4. RESULTADO DA APRESENTAÇÃO
O confronto entre a teoria e a prática é fundamental para o desenvolvimento de profissionais da área. Por meio da exibição dos
vídeos de realização das atividades, os alunos poderão observar a posição de equilíbrio sendo alcançada aos poucos.
Se o professor julgar necessário, pode ser elaborado um trabalho técnico-científico sobre a atividade experimental, a ser entregue
em dia e hora agendados.

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Atividade 02: Tema para fórum


Tema

As dificuldades de ficar em equilíbrio nas gangorras em razão da força, do peso e do braço da alavanca (comprimento da gangorra).

Sugestão para a condução do fórum

zz Reforçar com os alunos a definição de torque (t = r ¥ F)( e a condição de ausência de rotação tR = 0).
zz Com base no desafio proposto para esta aula (Jovens na gangorra), apontar também o que pode ter levado à possível diver-
gência entre o valor previsto e o valor na prática.
Arguir aos alunos se algum fator importante pode ter sido desconsiderado.

Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.

Assunto da próxima aula


Ver plano de aula 15/15
Assunto: Rotação no espaço

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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica

Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.

Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço

Plano de Aula 15/15


Rotação no espaço

Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber que uma rotação suave pode ser considerada uma combinação de translação pura e rotação pura;
zz compreender a relação entre a velocidade do centro de massa e a velocidade angular de um objeto que está rolando suavemente.

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METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 302 a 325
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722

Videoaulas recomendadas

(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)

No Título

9.1 Momento angular de uma partícula

9.2 Momento angular de um sistema de partículas

9.3 Conservação de momento angular

9.4 Translação e rotação

Leituras complementares Páginas

TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
322 a 343
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5

CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 224 a 229
978-85-216-1549-1
231 a 245

CUTNELL, John; KENNETH W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN
263 e 264
978-85-216-2696-1

BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 388 a 390

Exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real

WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8

Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
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ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Diagnóstico
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico preliminar sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma
avaliação de curta duração concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 15/15.

Avaliação diagnóstica
Questão 1: (Indexada à videoaula 9.3 – Nível de dificuldade: Fácil)
Calcule a quantidade de movimento angular de um automóvel de 912 kg, movendo-se em uma pista circular de 86 m de raio
com velocidade de 29 m/s.
( ) L = 2.274.528 kg ∙ m²/s
( ) L = 2.274.582 kg ∙ m²/s
( ) L = 2.233.528 kg ∙ m²/s
( ) L = 2.247.528 kg ∙ m²/s
( ) L = 2.274.258 kg ∙ m²/s

Questão 2: (Indexada à videoaula 9.3 – Nível de dificuldade: Difícil)


^
Determine a quantidade de movimento de um carro robusto de 2603 kg, com velocidade (–8,5 m/s)i ao longo de y = 40 m
­paralelo­ ao eixo.
( ) L = 588.020 kg ⋅ m2/s (k)
( ) L = 858.020 kg ⋅ m2/s (k)
( ) L = 885.200 kg ⋅ m2/s (k)
( ) L = 885.020 kg ⋅ m2/s (k)
( ) L = 885.040 kg ⋅ m2/s (k)

Questão 3: (Indexada à videoaula 9.3 – Nível de dificuldade: Médio)


O carrossel é um dos brinquedos mais envolventes do parque de diversões para crianças pequenas. Uma criança de 26 kg corre
com uma velocidade inicial de 3 m/s em uma trajetória tangente. O carrossel tem raio de 1,9 m. O carrossel tem momento de
inércia de 771 kg ⋅ m². A criança se lança no carrossel. Calcule a velocidade angular final do sistema criança-carrossel.
( ) wf = 0,77 rad/s
( ) wf = 0,86 rad/s
( ) wf = 0,71 rad/s
( ) wf = 0,49 rad/s
( ) wf = 0,17 rad/s

Questão 4: (Indexada à videoaula 9.4 – Nível de dificuldade: Fácil)


Uma bola de boliche de massa 6 kg se move rolando com velocidade do centro de massa igual a 5 m/s sobre um plano liso.
De repente, ela sai de sua trajetória e entra em uma região com fortíssima resistência ao seu movimento. Determine o trabalho
necessário para parar completamente essa bola, considerando-a uma esfera maciça e homogênea.
( ) W = 57 J
( ) W = 75 J
( ) W = 98 J
( ) W = 65 J
( ) W = 55 J

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Questão 5: (Indexada à videoaula 9.1 – Nível de dificuldade: Médio)

Um pequeno e fino disco de serra, de massa 50 g e raio 5 cm, é posto para girar, por meio de seu centro, a partir do repouso.
Após 0,05 s, ele gira a 1000 rpm. Determine:
(a) o momento angular desse disco; e
(b) o torque ao qual foi submetido.

( ) (a) w ≈ 0,00003 kg ⋅ m2/s; (b) t = 0,001 N ⋅ s


( ) (a) w ≈ 0,00005 kg ⋅ m2/s; (b) t = 0,005 N ⋅ s
( ) (a) w ≈ 0,00001 kg ⋅ m2/s; (b) t = 0,005 N ⋅ s
( ) (a) w ≈ 0,00005 kg ⋅ m2/s; (b) t = 0,001 N ⋅ s
( ) (a) w ≈ 0,00007 kg ⋅ m2/s; (b) t = 0,003 N ⋅ s

Questão 6: (Indexada às videoaulas 9.1 e 9.2 – Nível de dificuldade: Fácil)

O eixo de rotação de um carrinho de kart possui momento de inércia igual a 3,2 kg ∙ m². Quando o piloto aciona o acelerador,
o eixo começa a girar com w = 30 ∙ t. Calcule, para t = 5,0 s:
(a) o momento angular desse eixo; e
(b) o torque resultante sobre esse eixo.

maccj | iStockPhoto

( ) (a) L = 48 kg ⋅ m2/s; (b) t = 6,9 N ⋅ s


( ) (a) L = 44 kg ⋅ m2/s; (b) t = 9,6 N ⋅ s
( ) (a) L = 48 kg ⋅ m2/s; (b) t = 9,6 N ⋅ s
( ) (a) L = 35 kg ⋅ m2/s; (b) t = 9,6 N ⋅ s
( ) (a) L = 48 kg ⋅ m2/s; (b) t = 8,9 N ⋅ s

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Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas

Solução das questões

Questão 1: Solução

L = r * m * v = 86 * 912 * 29 = 2.274.528 kg ∙ m²/s

Questão 2: Solução

L = r × p = (xi + yj) × (mvi) = (ymv)(j × i) = (ymv)(k) = (40 * 2603 * 8,5) = 885.020 kg ⋅ m2/s (k)

Questão 3: Solução

Li = rcriança × mvi = Rmvi

Lf = Isiswf = (mR2 + Im)wf

mvR 26 ⋅ 3 ⋅ 1, 9
wf = = = 0, 71 rad/s
mR 2 + I m 26 ⋅ 1, 92 + 771

Questão 4: Solução

2
I ⋅ w2 m ⋅ v2 2m ⋅ R 2 1  v  m ⋅ v 2 6 × 52 6 × 52
W = ∆EC = + = ⋅ ⋅  + = + = 30 + 45 = 75 J
2 2 5 2 R 2 5 2

Questão 5: Solução

2π 2 × 0, 05 × 0, 05 2

(a) w = 1000 × ≈ 140,72 rad/s, então L = I ⋅ w = × 104,772 ≈ 0, 00005 kg ⋅ m 2 /s


60 5

dL ∆L 0, 00005
(b) t = = →t = = 0, 001 N ⋅ m
dt ∆t 0, 005

Questão 6: Solução

(a) L = I ⋅ w = 3,2 × 30 × (5) = 48 kg ⋅ m2/s.

dL d(3, 2 × 3, 0t )
(b) t = = = 3, 2 × 3, 0 = 9, 6 N ⋅ m, ou seja, o torque resultante é constante para qualquer instante de tempo.
dt dt

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Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos

Estudo de Caso 1

Conservação do momento angular

1. OBJETIVO
Um corpo, conectado a um segundo corpo, é capaz de transmitir rotação a esse segundo ao começar a girar. Esta é uma das
aplicações da conservação do momento angular. Dessa forma, o objetivo deste estudo de caso é poder demonstrar, por meio de
uma atividade simples, o fenômeno da conservação angular.

2. MATERIAL

zz 1 base giratória (ou uma cadeira giratória bem lubrificada, praticamente sem atrito/dissipação de energia);
zz Roda de bicicleta.

3. PROCEDIMENTO

1) Um voluntário deve se posicionar sobre a base/cadeira giratória;


2) Este voluntário deve segurar a roda da bicicleta pelo eixo, de forma que o eixo fique na horizontal, com os braços perpen-
diculares ao torso;

Roda de bicicleta
Adaptada de: Victor Metelskiy | iStockPhoto

Eixo da roda

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3) Outro voluntário deve girar a roda para se observar o que acontece;


4) Posteriormente, a pessoa sobre a cadeira giratória deve inclinar verticalmente a roda, tanto para a direita quanto para a es-
querda, de modo a se observar o que acontece.

Adaptada de: Design Circle | iStockPhoto


4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

De início, com a roda perfeitamente na vertical, a pessoa permanecerá em repouso, pois não há eixo horizontal para que ela
possa girar em torno dele. Quando a roda é colocada em rotação e inclinada, para que o momento angular seja conservado (isto
é, seja nulo como inicialmente), a pessoa sobre a base/cadeira giratória entrará em rotação também. Entretanto, essa rotação
deve ser tal que anule o momento angular produzido pela roda de bicicleta.
  
L = 0 → I roda ⋅ w roda = − I pessoa ⋅ w pessoa

Com a inclinação da roda, há uma alteração no momento angular desta. Logo, pela conservação do momento angular, essa
alteração deve ser repassada para a pessoa em rotação. Portanto, com a alternância de inclinação da roda para a esquerda ou
direita, a pessoa irá alternar sua rotação entre o sentido horário e o anti-horário. Isso ocorrerá de forma que, se a roda estiver
no sentido horário, a pessoa irá girar no sentido anti-horário e vice-versa.

Lroda

ωroda
Adaptada de: Victor Metelskiy | iStockPhoto

ωpessoa Lpessoa

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Estudo de Caso 2

Precessão

1. OBJETIVO
Este estudo de caso propõe a visualização da precessão no movimento de rotação.

2. MATERIAL

zz Corda;
zz Roda de bicicleta.

3. PROCEDIMENTO

1) Amarrar a corda em uma das extremidades do eixo da roda da bicicleta;


2) Suspender verticalmente a corda, segurando a roda de forma que seu eixo permaneça na horizontal;

3) Retirar a mão que segura a roda, deixando-a apenas suspensa pela corda. Observar o que acontece;
4) Posicionar novamente a roda na vertical e colocá-la em rotação, segurando em seu eixo na horizontal;
5) Suspender a roda na vertical pela corda, com seu eixo na horizontal, retirando a mão que segurava o eixo;

6) Observar o que ocorre e comparar com a situação anterior.

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4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Ao retirar a mão que ajudava a manter a roda com seu eixo na horizontal, ela automaticamente cai com o eixo na direção vertical,
por causa da força peso aplicada ao centro de gravidade. Quando a roda é colocada em rotação e suspensa apenas pela corda,
ela não cai. Ela executa um movimento de rotação em torno da corda, chamado movimento de precessão.
Em virtude da rotação da roda, é criado um momento angular que atua na direção do eixo horizontal. A força peso produz um
torque que altera esse momento angular. Para compensar tal mudança, a roda começa a realizar o movimento de precessão.

Por isso, é mais fácil se manter em equilíbrio em cima de uma bicicleta quando ela está em movimento do que quando está em
repouso. Além disso, quanto maior a velocidade angular das rodas, mais difícil cair.

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Desafio

1. PROPOSTA

Frenagem no carrinho de kart

Considere uma roda de um carrinho de kart. Ela é constituída por um cilindro maciço de 8 kg e raio de 0,10 m. A roda está
girando com uma velocidade angular de 15 rad/s em torno de um eixo que coincide com seu centro. De repente, ele precisa frear
e a pastilha de freio é acionada, produzindo um torque de frenagem que faz a roda parar em 5 s.

2. DESAFIO

Calcule:
(a) o módulo desaceleração angular do cilindro quando o torque de frenagem é aplicado;
(b) o momento de inércia do disco com relação ao eixo mostrado na figura acima;
(c) o módulo do torque aplicado pela pastilha de freio; e
(d) a energia cinética dissipada na frenagem.

3. SOLUÇÃO

∆w 15
(a) a = = − − 3 rad/s 2 , então o módulo vale 3 rad/s².
∆t 5

m ⋅ R2 8 × 0,12
(b) Sendo um cilindro maciço, I = = = 0,04 kg ⋅ m 2 .
2 2
(c) Como o esforço foi realizado na periferia da roda, t = I ⋅ a = 0,04 × 3 = 0,12 N ⋅ m.
(d) A energia dissipada pela pastilha será dada pela variação da energia de rotação, logo:

I 0, 04
∆K = ⋅ (w 2 − w 02 ) = × 152 = 4, 5 J
2 2

4. DISCUSSÃO PARA CONCLUSÕES E CONSOLIDAÇÃO DE CONCEITOS

Este desafio é muito importante pois abrange vários segmentos da rotação. Inicialmente, funcionou como revisão da velocidade
angular e da aceleração angular ao resolver o item a. Em seguida, no item b, foi calculado o momento de inércia do disco, sendo
posteriormente determinado o torque, no item c. Após revisar esses conceitos e relações importantes, no item d foi solicitado
o cálculo da dissipação de energia de rotação. Dessa forma, trata-se de um desafio que objetivou rever conceitos fundamentais
da rotação, além de combiná-los em um único estudo prático.

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Atividade 04
Quizzes

Duas hastes (A e B) estão soltas e giram em torno de um eixo em seus extremos esquerdos. A mesma força é empre-
gada no lado direito de cada haste. Materiais diferentes, com diferentes massas, são fixados às hastes, mas a massa
resultante dos utensílios é a mesma para cada haste. Qual das hastes terá a maior aceleração angular? Despreze a
massa das hastes.
1)
(a) Haste A.
(b) Haste B.
(c) Ambas.

Em determinado tempo, um livro possui uma velocidade angular e uma aceleração angular provenientes de tor-
ques que estão presentes. Portanto, a velocidade angular é variável. O que acontece com a velocidade angular neste
instante se os torques forem implementados, de modo a fazer com que o torque resultante se anule subitamente?
2)
(a) Aumenta.
(b) Diminui.
(c) Permanece a mesma.

Uma chapa fina de PVC rígido tem o formato de um triângulo equilátero. Considere dois eixos cartesianos para
rotação. O eixo A passa pelo centro do triângulo e o eixo B passa por um vértice. Suponha que o módulo da veloci-
dade angular ω em torno de cada eixo é o mesmo. Qual eixo, em relação ao triângulo, tem a maior energia cinética
de rotação?
3)
(a) Eixo A.
(b) Eixo B.
(c) São iguais.

A Terra se move. Temos algumas formas de locomoção em nosso planeta. Marque a opção que não indica um dos
fenômenos de movimentação terrestre.
4) (a) Rotação.
(b) Nutação.
(c) Inclinação.

Os resultados principais da rotação e da translação da Terra são, respectivamente:


(a) a mudança das atividades solares e a mudança no clima.
5)
(b) as estações do ano e a sucessão do dia e da noite.
(c) sucessão do dia e noite e as estações do ano.

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ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 15/15 foram atingidos.

Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 15/15

Questões selecionadas Indexação às videoaulas Nível de dificuldade

02 9.1 Fácil

06 9.3 Médio

10 9.2 Difícil

13 9.1 Médio

17 9.2 Médio

25 9.3 Fácil

39 9.4 Difícil

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Atividade 01: Trabalho em grupo


1. TEMA

Rotação e translação.

2. PROPOSTA

Sempre buscando a constatação e a consolidação do conhecimento transmitido em aula, a proposta é desenvolver outros experi-
mentos acessíveis que demonstrem o efeito de rotação e de translação, concomitantemente. É desejável que sejam desenvolvidas
experiências que ressaltem a diferença entre cada tipo de movimento e sua combinação.
A turma deve ser separada em grupos de ____ integrantes, de forma que:
zz 1/3 desenvolva experimentos com movimentos apenas rotacionais;
zz 1/3 desenvolva experimentos com movimentos apenas translacionais;
zz 1/3 desenvolva experimentos com ambos os movimentos: rotacionais e translacionais.

3. INSTRUÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO

3.1. Explanação sobre as atividades experimentais, consistindo em:

zz conceitos e os desafios enfrentados;


zz materiais e procedimentos utilizados;
zz resultados;
zz conclusão.

3.2. A apresentação das atividades durante a aula é altamente desejável e recomendável.

4. RESULTADO DA APRESENTAÇÃO

Como se trata de um conceito um pouco delicado do ponto de vista teórico, experimentos que permitam a observação da con-
servação do momento angular, ou de sua variação em função de um torque resultante, são de grande importância para atividades
em grupo. Um debate rápido ao final da aula pode auxiliar ainda mais na consolidação do aprendizado.
Se o professor julgar necessário, pode ser elaborado um trabalho técnico-científico sobre a atividade experimental, a ser entregue
em dia e hora agendados.

Atividade 02: Tema para fórum


Tema

zz Considerando um objeto, o que influencia mais na dificuldade de colocá-lo em rotação: aumentar sua massa ou seu raio?
zz O que representa essa dificuldade de ser colocado em rotação?

Sugestão para a condução do fórum

O debate deve ser mediado em torno do momento de inércia, com os alunos discutindo entre si, preferencialmente. O intuito é
que os alunos observem que o raio influencia mais no momento de inércia do que a massa, e que quanto maior o momento de
inércia, maior a dificuldade de o corpo entrar em rotação.

Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.

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