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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Referências Bibliográficas Básicas
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722-6
TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1.
ISBN 978-85-216-1710-5
CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 978-85-216-1549-1
Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.
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1. Fazer uma discussão do conteúdo “Introdução aos estudos de medidas”, utilizando a apostila disponibilizada neste plano de
aula 01, destacando:
RECOMENDAÇÃO:
Por se tratar de uma aula inaugural com assunto introdutório à aula 2 – Medidas – e vinculado à parte experimental da Física
(práticas com instrumentos de medição da grandeza comprimento), quando possível, recomenda-se que a aula seja realizada
no ambiente do laboratório de Física: Mecânica.
No caso de a aula ser realizada em sala, sugerimos levar para este ambiente de estudo os seguintes instrumentos: régua graduada,
paquímetro e micrômetro.
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TURMA
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HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro : LTC, 2023, v.1. ISBN 978-
85-216-3722-6
TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica. 6. ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5
CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 978-85-216-1549-1
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS Referências bibliográficas complementares
CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN 978-85-216-2696-1
BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7
WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro : LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8
Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao
mundo real. Recomenda-se como fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos
em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.
PLANO DE ENSINO
PLANOS DE AULA
No UNIDADES DATAS
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE MEDIDAS: Instrumentos e equipamentos para medição de grandezas
01 __/__/____
físicas.
02 MEDIDAS: Unidades; Comprimento, tempo e massa; Origens de grandeza; Algarismos significativos. __/__/____
03 MOVIMENTO RETILÍNEO – PARTE 1: Velocidade instantânea; Aceleração; Tipos de movimento e queda livre. __/__/____
04 MOVIMENTO RETILÍNEO – PARTE 2: Velocidade instantânea; Aceleração; Tipos de movimento e queda livre. __/__/____
05 VETORES: Sentido e direção; Grandezas escalares e vetoriais; Decomposição de movimentos. __/__/____
MOVIMENTO EM DUAS E TRÊS DIREÇÕES – PARTE 1: Posição, deslocamento, velocidade e aceleração;
06 __/__/____
Movimento de um projétil.
07 MOVIMENTO EM DUAS E TRÊS DIREÇÕES – PARTE 2: Movimento circular uniforme; Movimento relativo. __/__/____
FORÇA E MOVIMENTO: Conservação do movimento linear – PARTE 1: Primeira Lei de Newton – Lei da
08 __/__/____
Inércia; Massa e conservação do momento linear; Princípio da conservação do momento linear.
FORÇA E MOVIMENTO: Conservação do movimento linear – PARTE 2: Segunda e Terceira Leis de Newton;
09 __/__/____
Aplicação das leis do movimento; Forças de atrito.
TRABALHO E ENERGIA – PARTE 1: Trabalho e teorema trabalho-energia; Trabalho de uma força variável
10 __/__/____
e de potência; Trabalho e energia em três dimensões.
TRABALHO E ENERGIA – PARTE 2: Energia potencial e sua relação com o trabalho; Forças conservativas
11 __/__/____
e não conservativas; Trabalho de força de atrito.
SISTEMAS DE PARTÍCULAS: Centro de massa; Dinâmica de centro de massa; Determinação de centro
12 __/__/____
de massa.
ROTAÇÃO EM TORNO DE UM EIXO FIXO – PARTE 1: Corpo rígido e variáveis rotacionais; Conceitos de
13 __/__/____
variáveis rotacionais; Energia cinética rotacional e o teorema trabalho-energia.
ROTAÇÃO EM TORNO DE UM EIXO FIXO – PARTE 2: Momento de inércia (I); Momento de inércia (I) no
14 __/__/____
caso de um sistema de partículas contínuo; Torque e Segunda Lei de Newton.
ROTAÇÃO NO ESPAÇO: Momento angular de uma partícula; Momento angular de um sistema de
15 __/__/____
partículas; Conservação de momento angular; Translação e rotação.
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PLANO DE AVALIAÇÃO
ANO/SEMESTRE DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA
Norma de avaliação da IES: Necessário inserir arquivo anexo (quando houver)
Calendário do semestre: Necessário inserir arquivo anexo (quando houver)
_____/___
Outros documentos do curso (quando existentes): Necessário inserir arquivo(s) anexo(s)
(quando houver)
PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO
Unidades/Assuntos
Avaliação Código na IES Data a serem avaliados Orientações
1 __/__/____
2 __/__/____
3 __/__/____
4 __/__/____
METODOLOGIA ATIVA
DE ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA ATIVIDADES DE AULA ATIVIDADES DE PÓS-AULA
zz Indicação do material para leitura zz Aplicação de uma avaliação diag- zz Aplicação de uma avaliação de apren-
das referências bibliográficas sobre nóstica (teste de curta duração, com dizagem (teste de curta duração, com
o assunto da aula (e-books ou livros utilização do banco de questões, sobre utilização do banco de questões),
físicos); o material estudado na pré-aula) e/ou visando avaliar se os objetivos especí-
zz Indicação das videoaulas vinculadas discussão para esclarecimento de pos- ficos da aula foram atingidos;
ao assunto da aula, com indicação da síveis dúvidas sobre o assunto da aula; zz Propostas de trabalhos em grupo e/ou
apostila de referência de cada vídeo zz Aplicação de estudos de caso (cases temas para fóruns;
(videoaulas disponíveis na Sala de Aula desenvolvidos para a aplicação dos zz Propostas de exercícios de fixação dos
de Física – com acesso gratuito por conhecimentos sobre o assunto) e/ou conceitos, com utilização do banco de
2 meses para quem adquirir qualquer desafios (sugestões: jogo, simulação questões.
volume da 12a edição de Fundamentos ou conteúdo de apoio complementar).
de Física, de Halliday, Resnick e Walker); Exemplo: leituras sobre publicações
zz Indicação das videoaulas de exercícios que complementem a fundamentação
resolvidos, quando aplicável (videoau- científica ou que reflitam o estado da
las disponíveis na Sala de Aula de Física arte sobre o assunto da aula – o que
– com acesso gratuito por 2 meses para melhor se aplicar;
quem adquirir qualquer volume da zz Aplicação de quizzes práticos e concei-
12a edição de Fundamentos de Física, tuais para Kahoot.
de Halliday, Resnick e Walker);
zz Inserção de artigos, conteúdos e textos,
incluindo exercícios ou não, quando
aplicável.
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ESTUDOS DE CASO X
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
X
(questões extraídas do banco de questões)
TRABALHOS EM GRUPO X
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
X
(banco de questões)
QUIZZES
BANCO DE QUESTÕES
Contém 40 questões por aula, com
um total de 560 questões
(utilizado nas avaliações e listas de exercícios de fixação)
DESAFIOS
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Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz reconhecer os instrumentos básicos empregados nas medições das grandezas comprimento, tempo e massa; e
zz utilizar de modo adequado os instrumentos para medida da grandeza comprimento (régua, paquímetro e micrômetro).
Instrumentos de Medição
Referência: apostila desenvolvida sobre o assunto
Sumário da Apostila:
1. Definições e conceitos
2. Instrumentos/Equipamentos básicos de medição
3. Exercícios propostos
Referências Bibliográficas:
Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM, 2012)
http://inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/vim_2012.pdf
Sistema Internacional de Unidade (SI, 2012)
1a Edição Brasileira da 8a Edição do BIPM, Rio de Janeiro, 2012.
http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/si_versao_final.pdf
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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica
Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.
Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço
Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz reconhecer as grandezas de base;
zz identificar ordens de grandeza e algarismos significativos;
zz citar as unidades e os prefixos mais usuais do Sistema Internacional (SI);
zz modificar as unidades nas quais uma grandeza (comprimento, área ou volume) é expressa, usando o método de conversão
em cadeia;
zz explicar de que forma o metro é definido em termos da velocidade da luz no vácuo.
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METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro:
1a7
LTC, 2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722
Videoaulas recomendadas
(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)
NO Título
1.1 Unidades
1.2 Comprimento, tempo e massa
1.3 Ordens de grandeza
1.4 Algarismos significativos
CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1.
20 a 30
ISBN 978-85-216-1549-1
CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1.
1a5
ISBN 978-85-216-2696-1
BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 1a5
Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 2 3
ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Avaliação diagnóstica
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma avaliação de
curta duração (avaliação diagnóstica), concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 02/15.
Avaliação diagnóstica
Questões sobre a grandeza comprimento:
O termo nanomaterial é aplicado para materiais em escala nanométrica, por exemplo, a hidroxiapatita, que possui características
semelhantes às do osso humano e cujas partículas possuem tamanho aproximado de 50 nm. Para cobrir um osso como o fêmur,
de 50 cm de extensão, quantas partículas de hidroxiapatita seriam necessárias?
( ) 108 partículas
( ) 107 partículas
( ) 105 partículas
( ) 98 partículas
( ) 112 partículas
Uma placa de aço possui 5″ de diâmetro. Calcule a área desta placa em cm².
( ) Aproximadamente 126,68 cm2
( ) Aproximadamente 125,35 cm2
( ) Aproximadamente 134,75 cm2
( ) Aproximadamente 111,68 cm2
( ) Aproximadamente 124,20 cm2
Entre pescadores, é muito comum medir em pés o tamanho de uma embarcação. Seguindo este padrão, qual o tamanho de uma
embarcação de 19 pés no SI?
( ) Aproximadamente 6,00 m
( ) Aproximadamente 5,43 m
( ) Aproximadamente 5,68 m
( ) Aproximadamente 5,97 m
( ) Aproximadamente 5,79 m
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Um navio deve transportar caixas maciças de alumínio com 100 × 100 cm de base e 200 cm de altura. Entretanto, pela lotação do
navio, ele pode levar apenas mais 30 toneladas de produtos. Sendo a densidade do alumínio igual a 2700 kg/m³, quantas dessas
caixas maciças de alumínio ainda podem ser transportadas?
( ) 10 caixas
( ) 07 caixas
( ) 20 caixas
( ) 05 caixas
( ) 02 caixas
Em 2015, alguns cientistas publicaram um artigo afirmando que o tempo de “vida” de um elétron é de cerca de 66.000 yotta-anos,
ou seja, 6,6 × 1028 anos. Considerando que o tempo médio de vida de uma mosca seja de 28 dias, calcule a razão entre o tempo
de “vida” de um elétron e o tempo de vida de uma mosca.
( ) O elétron “vive” 7,50 × 1029 a mais do que uma mosca.
( ) O elétron “vive” 6,60 × 1028 a mais do que uma mosca.
( ) O elétron “vive” 8,60 × 1029 a mais do que uma mosca.
( ) O elétron “vive” 8,45 × 1029 a mais do que uma mosca.
( ) O elétron “vive” 8,00 × 1029 a mais do que uma mosca.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 2 5
Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas
Questão 1: Solução
1 nm = 10–9 m = 10–7 cm
1 partícula 50 × 10- 7 cm 50
Logo: = ∴n = = 107 partículas
n partículas 50 cm 50 × 10- 7
Questão 2: Solução
5″ = 5 × 2,54 cm = 12,7 cm
p ?12, 7 2
Então: A = ≅ 126, 68 cm 2
4
Questão 3: Solução
1 pé = 0,3048 m,
Então, 19 pés ≈ 5,79 m.
Questão 4: Solução
O volume de caixa é: 1 m × 2 m = 2 m3. Como cada m3 possui 2700 kg, uma caixa terá 5400 kg.
Logo, 30 t = 30.000 kg = 5,56 caixas. Portanto, podem ser levadas ainda 5 caixas.
Questão 5: Solução
Questão 6: Solução
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6 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 2
Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos
Estudo de Caso 1
1. Que instrumento foi selecionado para medir o comprimento e a largura da mesa? Justifique sua resposta.
2. Que instrumento foi selecionado para medir a espessura da mesa? Justifique sua resposta.
3. Em qual dimensão se conseguiu maior exatidão nas medidas? Justifique sua resposta.
4. Em qual dimensão se conseguiu maior precisão nas medidas? Justifique sua resposta.
5. Outra pergunta, a critério do professor: ______________________________ ?
6. Que conclusão podemos tirar deste estudo de caso?
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Estudo de Caso 2
Medir as dimensões de uma folha de papel, utilizando: uma régua graduada, um paquímetro e um micrômetro
1. Qual ou quais instrumentos não se mostraram adequados para a realização das medidas? Justifique sua resposta.
2. Qual instrumento possibilitou a obtenção de medidas mais exatas? Justifique sua resposta.
3. Em qual dimensão se conseguiu maior exatidão nas medidas? Justifique sua resposta.
4. Com que instrumento foram obtidas as medidas menos precisas? Justifique sua resposta.
5. Outra pergunta, a critério do professor: ______________________________ ?
6. Que conclusão ou conclusões podemos tirar deste estudo de caso?
Instrumento Dimensões
Régua graduada
a b c
Resolução: ____________________
Registrar 3 medidas de cada dimensão Medida 1
Medida 1
Registrar 3 medidas de cada dimensão Medida 2
Medida 3
Instrumento Dimensões
Paquímetro
a b c
Resolução: ____________________
Medida 1
Registrar 3 medidas de cada dimensão Medida 2
Medida 3
Instrumento Dimensões
Micrômetro
a b c
Resolução: ____________________
Medida 2
Medida 3
OBS.: as três medidas podem ser realizadas individualmente ou em grupo de três alunos. Neste caso, cada aluno pode fazer uma medida ou os três
podem fazer as três medidas, a critério do professor.
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8 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 2
Estudo de Caso 3
Medir as dimensões do seu celular, utilizando: uma régua graduada, um paquímetro e um micrômetro
1. Qual ou quais instrumentos não se mostraram adequados para a realização das medidas? Justifique sua resposta.
2. Qual instrumento possibilitou a obtenção de medidas mais exatas? Justifique sua resposta.
3. Qual instrumento possibilitou a obtenção de medidas mais precisas? Justifique sua resposta.
4. Outra pergunta, a critério do professor: ______________________________ ?
5. Que conclusão ou conclusões podemos tirar deste estudo de caso?
Instrumento Dimensões
Régua graduada
a b c
Resolução: ____________________
Registrar 3 medidas de cada dimensão Medida 1
Medida 1
Registrar 3 medidas de cada dimensão Medida 2
Medida 3
Instrumento Dimensões
Paquímetro
a b c
Resolução: ____________________
Medida 1
Registrar 3 medidas de cada dimensão Medida 2
Medida 3
Instrumento Dimensões
Micrômetro
a b c
Resolução: ____________________
Medida 2
Medida 3
OBS.: as três medidas podem ser realizadas individualmente ou em grupo de três alunos. Neste caso, cada aluno pode fazer uma medida ou os três
podem fazer as três medidas, a critério do professor.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 2 9
Desafio
Formar triângulos com perímetros específicos e um trapézio com área determinada utilizando palitos de fósforo
1. PROPOSTA
Utilizar palitos de fósforo com 15 mm de comprimento e formar triângulos com perímetros específicos e um trapézio com área
determinada.
2. DESAFIOS
2.1. Desafio 1
2.2. Desafio 2
3. MATERIAL
zz Palitos de fósforo;
zz Régua.
4. PROCEDIMENTO
zz Desafio 1: Sabendo-se que o perímetro de um triângulo é medido por meio da soma dos lados, monta-se o triângulo
com os palitos inteiros de 15 mm. Já com o perímetro de 30 mm recomenda-se utilizar um palito inteiro, outro com 10
mm e o terceiro com 5 mm.
(B + b) ? H
zz Desafio 2: Para criar um trapézio com 125 mm², é necessário utilizar a fórmula da área dele: A = , sendo B a
2
base maior, b a base menor e H a altura. Para chegar a esta área, uma das combinações é utilizar a base maior com 15 mm,
e a base menor e a altura com 10 mm.
A ideia é incentivar os alunos a discutirem sobre a importância das medidas na vida profissional de futuros engenheiros, além de
promover um raciocínio prático dos conceitos. Observar as medidas dos palitos e cobrar as equações das áreas como propostas
nos itens dos desafios.
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Atividade 04
Quizzes
Fumar cigarro é comprovadamente prejudicial à saúde. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS),
se um fumante médio brasileiro consome cerca de 17 cigarros por dia, ao chegar aos 55 anos terá sérios problemas
de saúde. A ordem de grandeza do número de cigarros consumidos por esse fumante durante 40 anos é de:
2)
(a) 3
(b) 5
(c) 6
Para se fazer a medida da espessura de uma aliança, qual instrumento seria ideal?
(a) Régua
3)
(b) Trena
(c) Paquímetro
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ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 02/15 foram atingidos.
Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 02/15
Questões selecionadas Indexação às videoaulas Nível de dificuldade
Comprimento 2 1.1 Fácil
3 1.2 Difícil
Massa
4 1.2 Médio
4 1.2 Difícil
Tempo
5 1.2 Fácil
1 1.4 Médio
Ordem de grandeza
3 1.3 Médio
2. PROPOSTA
Pedir aos alunos que façam uma pesquisa sobre como eram as medições e os instrumentos utilizados nas antigas civilizações
citadas abaixo:
zz Civilização asteca (tempo)
zz Civilização egípcia (tempo, construção das pirâmides, astronomia)
zz Civilização inca (tempo, arquitetura)
zz Grécia Antiga (tempo, construção dos templos)
3. PROCEDIMENTO
O resultado dessa pesquisa deverá ser registrado em forma de um trabalho técnico-científico e entregue e/ou apresentado (a
critério do professor) em dia e hora agendados.
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Estudos de caso:
Desafio:
zz Utilizar palitos de fósforo com 15 mm de comprimento e formar triângulos com perímetros específicos e um trapézio com
área determinada.
Estudos de caso:
Desafio:
zz Estimular o debate sobre as dificuldades em fazer as medições, e montar os triângulos e o trapézio com palitos de fósforo
com medidas específicas.
Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.
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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica
Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.
Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço
Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber que é possível estudar o movimento do objeto como se ele estivesse reduzido a um único ponto – se todas as partes
do objeto se movessem na mesma direção e com a mesma velocidade;
zz perceber que a posição de uma partícula pode ser expressa pela coordenada da partícula com relação a um eixo escolhido
como referência;
zz demonstrar a relação entre o deslocamento de uma partícula e as posições inicial e final da partícula;
zz demonstrar a relação entre a velocidade média, o deslocamento e o tempo necessário para que uma partícula sofra esse
deslocamento;
zz demonstrar a relação entre a velocidade escalar média, a distância total percorrida e o tempo necessário para que a partícula
percorra essa distância;
zz analisar a velocidade média da partícula entre dois instantes de tempo, a partir de um gráfico da posição de uma partícula
em função do tempo.
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2 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 3
METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro:
13 a 18
LTC, 2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722
Videoaulas recomendadas
(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)
No Título
2.1 Posição e deslocamento
2.2 Movimento e dinâmica
2.3 Velocidade média
TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
28 a 34
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5
CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 38 a 40
978-85-216-1549-1
44 a 46
CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1.
28 e 29
ISBN 978-85-216-2696-1
BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 112 e 113
WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8
Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 3 3
ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Avaliação diagnóstica
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma avaliação de
curta duração (avaliação diagnóstica) concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 03/15.
Avaliação diagnóstica
Os novos trens da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) partem às 7h, da Estação Pedro Nolasco, em Cariacica, na Grande
Vitória, e circulam às 7h30min, partindo de Belo Horizonte, em Minas Gerais, até a cidade de Fundão, na Grande Vitória. A
velocidade média do trem variou entre 45 e 50 km/h em 1h10min de viagem até Fundão. Calcule o deslocamento deste trem,
em metros, partindo de Belo Horizonte até Fundão.
( ) 56.570 m
( ) 50.450 m
( ) 53.250 m
( ) 60.300 m
( ) 55.570 m
Um carro de passeio descreve um movimento retilíneo tal que, em unidades SI, tem uma posição dada por x = 26 + 30t.
(a) Qual a sua velocidade em t = 1s?
(b) Nesse instante, qual a posição do carro?
(c) Ao aumentar o tempo, o carro está em qual movimento: retrógrado ou progressivo?
Você está brincando com um cachorro. Inicialmente o cachorro está próximo a você. Depois, ele corre 13 pés em linha reta para
pegar uma bola e a traz de volta 8 pés pela mesma trilha, antes de se estirar no chão e mascar a bola.
(a) Qual a distância total percorrida pelo cachorro?
(b) Qual o deslocamento final do cachorro? A resposta deve ser calculada em metros.
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4 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 3
Você caminha sem sandálias em uma praia com areia quente. Geralmente, um impulso nervoso provocado no seu pé trafega
pelo seu sistema nervoso a uma velocidade média de 100 m/s. Quanto tempo é necessário para que o impulso, que percorre uma
distância de 1,60 m, atinja o seu cérebro?
( ) 0,017 s
( ) 0,015 s
( ) 0,014 s
( ) 0,016 s
( ) 0,018 s
Um móvel se move com velocidade constante de 3 m/s sobre uma superfície lisa, ou seja, sem atrito, e sem outra força externa na
mesma direção do movimento. Se essa superfície possui 100 m de extensão, qual é a velocidade desse móvel ao final do percurso?
( ) 2 m/s
( ) 2,5 m/s
( ) 3 m/s
( ) 3,5 m/s
( ) 4 m/s
O raio da Terra é de aproximadamente 6370 km. Se a velocidade da luz é de 3,0 × 108 m/s, em quanto tempo ela daria uma volta
completa na Terra, considerando que viajasse na superfície terrestre?
( ) 0,133 s
( ) 0,123 s
( ) 0,111 s
( ) 0,122 s
( ) 0,142 s
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 3 5
Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas
Questão 1: Solução
vm = 47,5 km/h
t = 1h10min em horas fica 1,17 hora
DS = 47,5 × 1,17 = 55,57 km = 55.557 m
Questão 2: Solução
(a) Como o movimento é retilíneo e uniforme, e a velocidade permanece constante, então continua com 30 m/s.
(b) x = 26 + 30(1) = 56 m
(c) Progressivo. Como foi dito no item “a”, o movimento é retilíneo e uniforme, a velocidade é constante e, neste caso, positiva.
Questão 3: Solução
Conversões:
1 m – – – 3,28084 ft
x – – – 13 ft
x = 3,96 m
8 ft = 2,44 m
(a) ds = d1 + d2
ds = 3,96 + 2,44 = 6,4 m
(b) ∆s = 3,96 – 2,44 = 1,52 m
Questão 4: Solução
∆x 1, 6
∆t = = = 0, 016 s
vm 100
Questão 5: Solução
Questão 6: Solução
∆x 2p × 6370 × 103
vm = → ∆t = ≅ 0,133 s
∆t 3 × 103
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6 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 3
Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos
Estudo de Caso 1
1. OBJETIVO
O objetivo deste estudo de caso é entender o conceito de movimento uniforme e saber classificá-lo no cotidiano. Por exemplo:
um carro que se movimenta em uma autoestrada plana, sem inclinação; um trator que se move de forma lenta em linhas retas,
com velocidade praticamente constante; um trem distante das estações também mantém a velocidade aproximadamente cons-
tante em trechos retos.
2. MATERIAL
zz Tubo de vidro ou de material transparente com 30 cm de altura (proveta);
zz Óleo de soja;
zz Conta-gotas;
zz Cronômetro;
zz Água;
zz Papel milimetrado ou quadriculado.
3. PROCEDIMENTO
1) Deposite o óleo de soja no tubo deixando uma distância de 4 cm entre a boca e o nível do óleo.
2) Faça no tubo marcas separadas por distâncias iguais, de 4 em 4 cm. Teremos entre cinco e seis marcas, que poderão ser feitas
com caneta para quadro branco ou fita adesiva.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 3 7
3) Preencha o conta-gotas de água, ponha a ponta dentro do óleo e desprenda uma gota de água.
Como a água é mais densa do que o óleo, irá declinar com velocidade constante. Advirta que a primeira marca guarda uma
separação da superfície do óleo; isto é para ter maior precisão no início dos registros dos tempos, pois a gota já tem velocidade
constante. É importante nortear os alunos para limpar o conta-gotas prontamente depois que ele for depositado no óleo.
4) Quando a gota incidir pela marca zero, dispare o cronômetro. A partir desse ponto, toda vez que a gota passar por uma
marca, deve-se pressionar o botão “LAP” do cronômetro. O aluno precisará se dirigir ao grupo para informar qual o tempo
registrado no cronômetro e, assim, apertar o “LAP” outra vez, reproduzindo essa metodologia todas as vezes que a gota
passar por uma marca.
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8 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 3
Marca 0 0
Marca 1
Marca 2
Marca 3
Marca 4
Marca 5
6) Depois, preencher uma segunda tabela com os deslocamentos e os intervalos de tempo, conforme o exemplo a seguir:
X1 – X0 t1 – t0
X2 – X1 t2 – t1
X3 – X2 t3 – t2
X4 – X3 t4 – t3
X5 – X4 t5 – t4
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 3 9
Estudo de Caso 2
1. OBJETIVO
Um dos instrumentos mais importantes no ramo da Construção Civil é o nível de bolha, conforme mostra a Figura 1. Por meio
dele, é possível detectar possíveis inclinações indesejadas, por exemplo. Este estudo de caso tem como objetivo demonstrar
movimento retilíneo uniforme, além de produzir um instrumento de medição de nível.
alan64 | iStockPhoto
Figura 1: nível de bolha.
2. MATERIAL
zz Mangueira transparente;
zz Água;
zz 2 tampões pequenos.
3. PROCEDIMENTO
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1 0 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 3
Este simples estudo de caso trata de uma análise científica de uma situação corriqueira no ramo da Construção Civil. A man-
gueira de nível permite verificar se dois pontos estão à mesma altura, por meio do deslocamento da bolha de ar provocado por
uma inclinação entre tais pontos.
Ao inclinar a mangueira, iniciando a experimentação, a bolha de ar aprisionada começará a se mover. No entanto, pela resistência
oferecida pela água – cuja massa específica é bem superior à do ar –, a bolha se moverá com velocidade constante. Colocando a
mangueira sobre uma superfície plana, a bolha deverá permanecer parada. Logo, havendo alguma inclinação, a bolha começará
a se mover.
OBS.: se for de interesse do professor, há uma sugestão de incremento deste estudo de caso: com o auxílio de uma régua, meça
a mangueira. Utilizando um cronômetro, marque o tempo de deslocamento da bolha. Assim, de posse de tais medidas, será
∆x
possível determinar a velocidade média da bolha de ar dentro da mangueira com água, por meio da equação vm =
∆t
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 3 1 1
Desafio
1. PROPOSTA
Ao adentrar com seu automóvel em uma pista, um motorista acompanhado da família esquematizou vencer 90 km com uma
velocidade média de 90 km/h.
Inicialmente, em função das dificuldades das adjacências e por ser um feriadão, foi possível manter durante 40 km uma velo-
cidade média de 40 km/h.
2. DESAFIO
Qual deve ser a velocidade média do carro para que a meta estabelecida seja atingida?
3. SOLUÇÃO
∆s 90
A meta estabelecida pelo motorista era cumprir tudo em 1 hora, ou seja, ∆t = = = 1 hora.
∆v 90
∆s 40
Como pode ser analisado, já no início da viagem ele já gastou essa hora, pois ∆t = = = 1 hora.
∆v 40
Discussões propostas:
zz Promover e discutir o raciocínio lógico sobre o movimento retilíneo, assim como entender a aplicação dele em uma situação
simples; e
zz Relacionar as equações de cinemática do movimento uniforme.
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1 2 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 3
Atividade 04
Quizzes
Um refugiado da Síria saltou de um barco à deriva no Mediterrâneo e os tripulantes de um navio espanhol jogaram
duas boias. Ambas estão a uma mesma distância desta pessoa, sendo uma à sua frente e a segunda à sua retaguarda.
A pessoa deverá nadar para:
1)
(a) À sua retaguarda, pois poderia boiar com mais facilidade.
(b) À sua frente, onde teria um foco melhor.
(c) Ambas, pois a velocidade seria a mesma.
O movimento retilíneo de três objetos sobre o mesmo plano tem as seguintes características:
Corpo 1: realiza um movimento retrógrado, sendo que sua posição inicial era negativa.
Corpo 2: realiza um movimento progressivo, sendo que sua posição inicial era a origem da trajetória.
Corpo 3: realiza um movimento progressivo, tendo posição inicial positiva.
3) Qual a afirmativa correta dentre as apresentadas abaixo?
corpo 3 somente encontrará o corpo 2 se o módulo da sua velocidade for menor do que o módulo da velo-
(a) O
cidade de do corpo 2.
(b) O corpo 3 e o corpo 1 certamente se encontrarão, independentemente dos módulos das suas velocidades.
(c) O corpo 1 e o corpo 2 certamente se encontrarão, independentemente dos módulos das suas velocidades.
Uma menina e um menino, conforme a figura abaixo, estão andando de skate com a mesma velocidade. Com base
nos conceitos da Mecânica Clássica, marque a opção correta:
(a) Ambos estão em repouso com relação aos seus referenciais.
(b) Ambos estão em movimento com relação aos observadores.
(c) As duas opções estão corretas.
4)
mubai | iStockPhoto
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 3 1 3
ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 03/15 foram atingidos.
Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 03/15
11 2.3 Fácil
27 2.3 Difícil
29 2.3 Difícil
2. PROPOSTA
Cinemática e Dinâmica são capítulos diferentes da Física. Sugere-se que a turma pesquise em livros de Física as distinções entre
os dois conteúdos e também as similaridades, se existirem.
3. PROCEDIMENTO
O resultado dessa pesquisa deverá ser registrado em forma de um trabalho técnico-científico e entregue e/ou apresentado (a
critério do professor) em dia e hora agendados.
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1 4 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 3
Suponha que um móvel se desloca em três dimensões pela seguinte trajetória (em um intervalo de tempo 0 a 5 segundos):
i i
r (t ) = [ x(t ) y(t ) z (t )] j = [t 2t (−3t 2)] j
k k
A grandeza vetorial r(t) é denominada posição do objeto e ∆r conceituado como deslocamento do objeto.
Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.
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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica
Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.
Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço
Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber que é possível estudar o movimento do objeto como se ele estivesse reduzido a um único ponto – se todas as partes
do objeto se movessem na mesma direção e com a mesma velocidade;
zz perceber que a posição de uma partícula pode ser expressa pela coordenada da partícula com relação a um eixo escolhido
como referência;
zz demonstrar a relação entre o deslocamento de uma partícula e as posições inicial e final da partícula;
zz demonstrar a relação entre a velocidade média, o deslocamento e o tempo necessário para que uma partícula sofra esse
deslocamento;
zz demonstrar a relação entre a velocidade escalar média, a distância total percorrida e o tempo necessário para que a partícula
percorra essa distância;
zz analisar a velocidade média da partícula entre dois instantes de tempo, a partir de um gráfico da posição de uma partícula
em função do tempo.
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2 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 4
METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC,
18 a 28
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722
Videoaulas recomendadas
(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)
No Título
2.5 Aceleração
TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
29 a 49
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5
CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 41 a 43
978-85-216-1549-1
47 a 58
CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1.
30 a 39
ISBN 978-85-216-2696-1
BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 114 a 122
WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8 –
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 4 3
ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Avaliação diagnóstica
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma avaliação de
curta duração (avaliação diagnóstica), concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 04/15.
Avaliação diagnóstica
O carro elétrico é um veículo que emprega propulsão por meio de motores elétricos. É composto por um sistema primário de
energia, uma ou mais máquinas elétricas. O carro Mitsubishi i-MiEV, um modelo japonês, atinge velocidade máxima de 130 km/h.
Ele parte do repouso e acelera em linha reta a 2 m/s². Qual a distância percorrida nesse movimento?
( ) 320,00 m
( ) 380,00 m
( ) 326,00 m
( ) 324,00 m
( ) 325,00 m
Após ter seu caminho subitamente interrompido, um veículo precisa frear de forma que sua velocidade, em metros por segundo,
seja dada por v(t)=20 – 4 ∙ t. Calcule o deslocamento entre os instantes t = 2 s e t = 4 s.
( ) 16 m
( ) 17 m
( ) 25 m
( ) 15 m
( ) 14 m
Uma águia fez o seu ninho 60 m acima do solo. Um de seus filhotes cai do ninho e, após 0,5 s, a águia voa com determinada
velocidade para tentar salvar sua cria. Felizmente, a águia alcança seu filhote, salvando-o na iminência de tocar o solo.
(a) Quanto tempo se passou desde a queda do filhote até ele ser resgatado?
(b) Qual foi a velocidade na qual a águia deixou o ninho? Adote g = 9,8 m/s².
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4 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 4
Em um teste realizado para comparar a eficiência do freio ABS com o convencional, verificou-se que o sistema ABS conseguiu
parar um veículo a 72 km/h após ter percorrido 30 m. Já o sistema convencional só conseguiu parar o veículo depois de 48 m.
Quantas vezes a desaceleração fornecida pelo ABS é superior à fornecida pelo freio comum?
( ) A desaceleração com ABS é 1,6 vez maior.
( ) A desaceleração com ABS é 1,2 vez maior.
( ) A desaceleração com ABS é 1,4 vez maior.
( ) A desaceleração com ABS é 1,3 vez maior.
( ) A desaceleração com ABS é 1,5 vez maior.
Um móvel tem sua velocidade em função do tempo descrita no gráfico a seguir. Determine:
(a) aceleração média entre 0 e 8 segundos;
(b) o deslocamento total de 0 até 16 segundos.
Um objeto possui como função horária da posição x(t) = 3 ⋅ t + t2. Determine sua velocidade instantânea quando t = 3 s.
( ) 7 m/s
( ) 8 m/s
( ) 8,5 m/s
( ) 9 m/s
( ) 10 m/s
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 4 5
Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas
130
Convertendo V = 130 km/h em m/s, temos: = 36,11 m/s. Assim, substituindo:
3, 6
V 2 = V02 + 2a∆x
(36,11)
2
= 0 + 2 ⋅ 2 ⋅ ∆x
(36,11)2
∆x =
4
∆x = 326, 00 m
Questão 2: Solução
Questão 3: Solução
2 × 60
(a) t q = (2h/g ) = ≅ 3, 5 s;
9, 8
gt 2 9, 8 ⋅ 32
y+ 60 +
(b) v0 = 2 = 2 = 34, 7 m/s
t 3
Questão 4: Solução
A razão é de 6,67 / 4,17 = 1,6, ou seja, a desaceleração com ABS é 1,6 vez maior.
Questão 5: Solução
∆v 8 − 0
(a) a = = = 1 m/s 2 ;
∆t 8 − 0
(4 + 16) × 8 2 × (−2)
(b) O deslocamento será dado pela área do gráfico, então: ∆S = + = 78 m.
2 2
Questão 6: Solução
dx d(3 ⋅ t + t )
2
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6 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 4
Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos
Estudo de Caso 1
Plano inclinado
1. OBJETIVO
Este estudo de caso tem como objetivo apresentar aos alunos a influência da aceleração no movimento, relacionando com a
variação da velocidade.
2. MATERIAL
3. PROCEDIMENTO
1) Com o auxílio de um transferidor, inclinar a régua (ou um caderno de tamanho conhecido) com ângulo de 30° com a hori-
zontal, com ajuda de um suporte.
2) Posicionar o apagador na parte mais alta da régua ou do caderno.
3) Abandonar o apagador e registrar o tempo necessário para percorrer toda a extensão da régua ou do caderno.
4) De posse do deslocamento Δx e do intervalo de tempo Δt, calcular a aceleração.
a ⋅ ∆t 2 2 ⋅ ∆x
∆x = →a=
2 ∆t 2
Sugestão: variar a inclinação para 45° e 60°, e verificar se as acelerações em cada caso se aproximam do valor teórico esperado,
a = g ∙ sen q.
Uma ladeira ou plano inclinado com determinada inclinação é capaz de promover uma mudança constante de velocidade,
considerando a superfície, a inclinação constante e ausência da influência do ar. As acelerações, tanto calculadas pela primeira
situação como pela segunda, terão valores bem próximos.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 4 7
Estudo de Caso 2
Física no metrô
1. OBJETIVO
Calcular o tempo entre os trechos das estações do metrô e da Supervia do Rio de Janeiro.
2. MATERIAL
3. PROCEDIMENTO
O trem e o metrô são os meios de transporte públicos mais procurados pelos cidadãos. Parte disso se deve à grande quantidade
de pessoas transportadas por vez e pela rapidez. Os trens do metrô possuem aceleração de 1,19 m/s², enquanto os trens CNR
3000 da Supervia possuem aceleração de 0,90 m/s². Apesar de essa diferença parecer pequena, os trens metropolitanos geralmente
possuem intervalos maiores do que os do metrô. Em média, o intervalo entre duas estações consecutivas é de 1,5 km. Consi-
derando que o trecho seja dividido em partes iguais de aceleração, velocidade constante e desaceleração até parar na próxima
estação, determine a diferença entre o tempo de chegada dos trens do metrô e da Supervia, imaginando um circuito de 15 estações.
4. SOLUÇÃO
a ⋅ ∆t 2 2 × 500
Supervia: 1 e 3 trechos: ∆x =
o o
→t = ≅ 33, 33 s.
2 0, 9
500
2o trecho: v = v0 + a ⋅ t = 0 + 0, 9 × 33, 33 ≅ 29, 997 ≅ 30 m/s; ∆t = ≅ 16, 67 s .
30
Então, o tempo total para trens da Supervia é de 33,3 + 16,67 + 33,3 ≈ 83,3 s.
a ⋅ ∆t 2 2 × 500
Metrô Supervia: 1o e 3o trechos: ∆x = →t = ≅ 28, 99 ≅ 29 s
2 1,19
500
2o trecho: v = 0 + 1,19 × 29 ≅ 34, 51 m/s; ∆t = ≅ 14, 49 ≅ 14, 5 s
34, 51
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8 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 4
Desafio
1. PROPOSTA
Imagine que você esteja subindo um prédio em uma plataforma, a partir do repouso e do solo, com aceleração de 0,5g. Do alto
deste mesmo prédio, uma caixa despenca, indo em direção ao chão da plataforma em queda livre e sem girar.
2. DESAFIO
Se o prédio possui 60 m de altura, qual a distância percorrida pela caixa até colidir com o chão da plataforma? Considere
g = 9,8 m/s².
3. SOLUÇÃO
4, 9t 2 9, 8t 2
Plataforma: y p = ; caixa: yc = 60 −
2 2
9, 8t 2 4, 9t 2 2 × 60
Na colisão, y p = yc ∴ 60 − = →t = ≅ 2, 86 s.
2 2 9, 8 + 4, 9
9, 8 ⋅ (2, 86)2
Portanto, a distância percorrida pela caixa é yc = 60 − ≅ 19, 9 m.
2
Atividade 04
Quizzes
Uma propaganda de biscoitos fez o seguinte comercial: um casal está observando um rio em um mirante e a moça
deixa cair lá de cima um biscoito. Em alguns segundos, o rapaz se joga na direção do biscoito e pega-o no ar. Nas duas
situações, a queda é livre e as velocidades iniciais são nulas, considerando a mesma altura da queda e desprezando a
1) resistência do ar. Segundo as considerações de Galileu Galilei, qual das afirmativas abaixo seria correta:
(a) Inviável, porque a altura da queda não era extensa o suficiente.
(b) Viável, porque o corpo mais pesado cai mais rapidamente.
(c) Inviável, porque a aceleração da gravidade não é subordinada à massa dos corpos.
Uma peça é lançada verticalmente para cima, com referencial a partir do solo e, ao atingir a sua altura máxima, inicia-
se o movimento de queda livre. Sobre a situação anterior, o que é incorreto afirmar:
2) (a) A aceleração na subida é negativa.
(b) O tempo durante a subida é maior do que na queda.
(c) No instante em que a peça consegue atingir a altura máxima, sua velocidade é igual a zero.
Duas bolas, 1 e 2, sendo a massa da bola 1 igual ao dobro da massa da bola 2, são lançadas verticalmente para o alto,
com o mesmo referencial e com velocidades iniciais idênticas. Não levando em consideração a resistência do ar, mar-
que a alternativa correta:
3) (a) A bola 2 retorna ao ponto inicial em um tempo inferior ao da bola 1.
(b) As duas bolas atingem a mesma altura.
(c) Quando a peça consegue atingir a altura máxima, sua velocidade não é nula.
Dois militares encontram-se em lançamento vertical para baixo, de uma mesma altura, jogados de um avião – um com
o paraquedas aberto e o outro, com ele fechado. Quem chegará primeiro ao solo, se o meio for o vácuo?
4) (a) O militar com o paraquedas aberto.
(b) O militar com o paraquedas fechado.
(c) Ambos, em função da falta de resistência do ar.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 4 9
ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 04/15 foram atingidos.
Avaliação de Aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 04/15
Questões selecionadas Indexação às videoaulas Nível de dificuldade
1 2.6 Fácil
14 2.6 Difícil
15 2.5 e 2.6 Difícil
18 2.5 e 2.6 Médio
20 2.5 Fácil
22 2.5 e 2.6 Médio
25 2.5 e 2.6 Médio
Uma das formas de se verificar a agilidade de uma pessoa é a partir do seu tempo de resposta. O tempo de resposta pode ser
facilmente determinado por meio de uma simples atividade, utilizando um objeto em queda livre.
3. MATERIAL
zz Régua de 30 cm;
zz Cronômetro;
zz Caderno para anotar os resultados.
4. PROCEDIMENTO
1) Um(a) dos(as) alunos(as) da equipe terá seu tempo de resposta medido. Para tanto, deve posicionar a mão, com os dedos
polegar e indicador em forma de pinça, perto da marcação de 0 cm da régua, e esta, centralizada entre os dedos.
2) Outro(a) aluno(a) segura uma régua pela ponta e, em determinado instante e sem aviso prévio, solta a régua.
3) O(a) aluno(a) a ser testado(a) deve tentar segurar a régua com os dedos no menor tempo possível, sem mover a mão para
baixo. Pelo tempo de reação, a régua vai descer alguns centímetros (Δh) antes de ser segurada.
4) Registra-se o deslocamento feito pela régua e calcula-se o tempo de reação usando a equação do tempo de queda.
2 ⋅ ∆h
tq =
g
em que:
Dh = leitura na régua onde o aluno a segurou;
g = 9,8 m/s².
5) Repete-se 5 vezes o experimento para se calcular o valor médio aproximado.
5. ENTREGA DO TRABALHO TÉCNICO-CIENTÍFICO
O resultado do trabalho deverá ser registrado em forma de um trabalho técnico-científico e entregue e/ou apresentado (a critério
do professor) em dia e hora agendados.
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1 0 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 4
O professor pode iniciar o debate sobre como otimizar o tempo entre as estações, paradas em cada estação etc. Em seguida, pode
falar sobre o movimento retilíneo e sobre como o percurso influencia o tempo. É importante pedir que os alunos relatem suas
experiências com os transportes e, ainda, que elaborem sugestões, a fim de minimizar o tempo de viagem diária dos trabalhadores
com relação a manter a velocidade constante.
Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.
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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica
Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.
Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço
Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz somar vetores geometricamente e aplicar as leis comutativa e associativa;
zz subtrair um vetor de outro vetor;
zz determinar as componentes de um vetor em um sistema de coordenadas e fazer a representação gráfica;
zz a partir de suas componentes, fazer a representação gráfica de um vetor e determinar seu módulo e orientação;
zz transformar ângulos de graus para radianos e vice-versa.
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2 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 5
METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC,
43 a 57
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722
Videoaulas recomendadas
(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)
No Título
TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
12 a 19
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5
CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN
66 a 79
978-85-216-1549-1
CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN
8 a 20
978-85-216-2696-1
BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 99 a 101
WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8
Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 5 3
ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Avaliação diagnóstica
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma avaliação de
curta duração (avaliação diagnóstica) concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 05/15.
Avaliação diagnóstica
A soma de dois vetores deslocamento A e B fornece o vetor resultante R. Sendo A = 2 cm e B = 6 cm, calcule o vetor resultante R.
( ) 8 cm
( ) 9 cm
( ) 7 cm
( ) 5 cm
( ) 10 cm
Um vetor resultante possui um módulo S = 197 m e o ângulo com relação ao eixo do x é 71,0°. Decomponha esse vetor e encontre
suas componentes em x e y.
( ) Sx = 62,14 m e Sy = 186,27 m
( ) Sx = 63,14 m e Sy = 185,27 m
( ) Sx = 64,14 m e Sy = 185,27 m
( ) Sx = 64,14 m e Sy = 176,27 m
( ) Sx = 64,14 m e Sy = 186,27 m
Uma família deseja ir ao shopping que fica na mesma rua onde mora. Para tal, precisa percorrer 1,5 km até chegar ao retorno.
Então, feito o retorno, percorre 650 m até o shopping, no sentido oposto ao inicial, porém na mesma estrada. Qual a distância
da casa dessa família ao shopping?
( ) 840 m
( ) 830 m
( ) 850 m
( ) 750 m
( ) 845 m
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4 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 5
Todos os dias, para ir lecionar Física em uma faculdade de Engenharia, Daniel caminha na direção leste 73 m (i). Continua depois
para o sul e caminha 240 m (–j). Chega ao prédio onde ministra as aulas, toma o elevador e sobe 9 andares (21 m) (k). Calcule:
(a) o módulo do deslocamento d de Daniel; e
(b) o ângulo entre d e a direção norte.
Um grupo de escoteiros decidiu desbravar uma trilha. Depois de percorridos 100 m na direção norte, perceberam que um dos
→ ^ ^
integrantes estava perdido. Este acendeu um sinalizador, indicando que estava na posição r = –50 mi + 80 mj . Qual o ângulo
entre o escoteiro perdido e seu grupo?
( ) q 36°
( ) q 33°
( ) q 43°
( ) q 32°
( ) q 40°
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 5 5
Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas
Questão 1: Solução
R = A +B
R = 2 + 6 = 8 cm
Questão 2: Solução
Sx = S ⋅ cos 71°
Sx = 197 ⋅ cos 71°
Sx = 64,14 m
Sy = S ⋅ sen 71°
Sy = 197 ⋅ sen 71°
Sy = 186,27 m
Questão 3: Solução
Questão 4: Solução
(a ) r = (2, 0 m − 1, 0 m) i + ( 4, 5 m + 0 m) j + (0 m + 3, 0m) k = 1, 0 m i + 4, 5 m j + 3, 0m k
→
Questão 5: Solução
(a)
d = d1 + d 2 + d 3
d = 73i − 240 j + 21k
d = (73 ) + (−240 )
2 2
+ (2112 )
d = 251,73 m
(b)
−240
q = arctg
251, 73
q = −43, 63°
Questão 6: Solução
8000
Resposta: cos q = ≈ 0, 848 → q ≈ 32°
100 × 94, 3398
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6 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 5
Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos
Estudo de Caso 1
Construção de ângulos
1. OBJETIVO
O objetivo desta prática é ensinar aos alunos a construção de vetores com ângulos entre si e fazer o cálculo da resultante da
soma de forma geométrica.
2. MATERIAL
3. PROCEDIMENTO
Traça-se com um lápis uma reta horizontal do ponto A ao ponto B e define-se a origem da esquerda para a direita como sentido
positivo. Denomina-se esse vetor com uma letra V e o comprimento dele será de 4 cm. Com o auxílio do transferidor, traça-se
uma reta com 50° com relação ao vetor V e comprimento de 5 cm, denominando-a vetor U, conforme a figura.
A soma vetorial é calculada com a criação de outro vetor T, cuja origem é a mesma do primeiro e cuja extremidade concomita
com a extremidade do último.
O aluno deverá provar, pelos cálculos, que a construção geométrica está correta. Ele pode utilizar a decomposição por compo-
nentes ou a equação T 2 = V 2 + U 2 – 2UV cos α.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 5 7
Estudo de Caso 2
1. OBJETIVO
O objetivo desta prática é ensinar aos alunos a construção de vetores com ângulos entre si e fazer o cálculo do vetor diferença.
2. MATERIAL
3. PROCEDIMENTO
Traça-se com um lápis uma reta horizontal do ponto C ao ponto D e determina-se que a origem será da esquerda para a direita
como sentido positivo. Nomeia-se esse vetor com uma letra W e o tamanho dele será de 6 cm. Com o auxílio do transferidor,
traça-se uma reta com 30° com relação ao vetor W, em sentido oposto ao referencial e comprimento de (–4 cm), denominando-o
vetor Y, conforme a figura.
O vetor diferença D é calculado traçando sua origem com a mesma origem do primeiro e o final coincidindo com o final do último.
Deverá ser comprovado pelo aluno que os cálculos e o vetor gerado pela construção geométrica têm valores bem próximos. Ele
pode utilizar a decomposição por componentes ou a equação T2 = V2 + U2 + 2UV cos α.
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8 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 5
Desafio
1. PROPOSTA
Oferecer aos alunos dois bastões de 1 m em média, pedir que eles façam diferentes combinações com ângulos e que calculem
a resultante entre eles.
2. DESAFIO VETORIAL
Provar que o vetor soma com maior módulo ocorre quando os vetores estão na mesma direção e sentido.
3. PROCEDIMENTO
O desafio iniciará com o ângulo de 0° entre os bastões, depois 60°, 90° e finalmente 180°. Os estudantes irão perceber que a
angulação interfere na resultante da soma, que Trigonometria é uma ferramenta matemática muito importante na Engenharia
e que, na mesma direção e sentido, será obtido o maior vetor soma resultante.
Mostrar a importância da Matemática e sua junção com a Física, principalmente porque grande parte das grandezas físicas é
vetorial. Efetuar os cálculos de decomposição vetorial, medir os bastões B1 e B2 e utilizar as expressões:
zz B1x = B1 cos 60° e B1y = B1 sen 60°;
zz B2x = B2 cos 60° e B2y = B2 sen 60°; e
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 5 9
Atividade 04
Quizzes
Um aluno afirmou que a bola que ele chutou tinha velocidade de 20 m/s, na horizontal e para a direita. Qual seria
o valor da direção com a horizontal?
2) (a) 0°
(b) 90°
(c) 180°
Qual opção representa a força resultante de duas forças F1 = 4 N e F2 = 3 N que formam 90° entre si?
(a) 7 N
4)
(b) 1 N
(c) 5 N
Usualmente, as grandezas peso e massa são utilizadas como se fossem iguais. Marque a opção que conceitua as
duas corretamente.
(a) Peso é escalar, pois é uma força. A massa é vetorial, porque é a quantidade de matéria.
5)
(b) Massa é a quantidade de matéria que forma um corpo, por isso é escalar. O peso de um corpo é a força que lhe
faz ser atraído pela Terra.
(c) As duas estão incorretas.
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1 0 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 5
ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 05/15 foram atingidos.
Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 05/15
7 3.2 Médio
15 3.3 Médio
21 3.3 Médio
26 3.3 Difícil
30 3.2 Difícil
2. PROPOSTA
Dividir em equipes com, no máximo, quatro componentes. Pedir que cada equipe pesquise diferentes áreas que utilizam vetores.
Por exemplo:
(a) Civil – Construção de prédios;
(b) Forças – Peso (atração entre Terra e pessoas);
(c) Forças – Tração (suspensão de caixas);
(d) Forças – Atrito (explicar como podemos nos mover);
(e) Forças – Elástica (compressão e alongamento de uma mola).
3. PROCEDIMENTO
O resultado dessa pesquisa deverá ser registrado em forma de um trabalho técnico-científico e entregue e/ou apresentado
(a critério do professor) em dia e hora agendados.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 5 1 1
Importância das ferramentas matemáticas, como Trigonometria, para a Engenharia e dos vetores nos problemas físicos.
O professor pode iniciar a discussão sobre a importância da Matemática para comprovar as teorias físicas, ressaltar as grandezas
escalares e vetoriais na Física e mostrar como são, em maioria, vetoriais – que necessitam de módulo, direção e sentido. Pode,
ainda, pedir que os alunos falem sobre suas experiências com relação à Matemática. Finalmente, é importante falar da Trigono-
metria e de sua importância nos cálculos físicos.
Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.
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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica
Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.
Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço
Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz representar graficamente vetores posição bidimensionais e tridimensionais de uma partícula, indicando as componentes com
relação aos eixos de um sistema de coordenadas;
zz obter, para determinado sistema de coordenadas, a orientação e o módulo do vetor posição de uma partícula a partir das
componentes, e vice-versa;
zz utilizar a relação entre o vetor deslocamento de uma partícula e os vetores da posição inicial e da posição final.
Copyright © by LTC | Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda. Reservados todos os direitos.
2 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 6
METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 66 a 80
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722
Videoaulas recomendadas
(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)
No Título
TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, 63 a 77
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5
CHAVES, A.; SAMPAIO J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 95 a 101
978-85-216-1549-1
CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN 63 a 72
978-85-216-2696-1
BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 100
WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8
Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 6 3
ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Avaliação diagnóstica
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma avaliação de
curta duração (avaliação diagnóstica) concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 06/15.
Avaliação diagnóstica
Uma bicicleta elétrica, conforme a figura abaixo, desloca-se em um plano xy com aceleração de componentes ax = 2,0 m/s²
e ay = 4 m/s². A sua velocidade inicial é decomposta em duas componentes vox = 9 m/s e voy = 1 m/s. Calcule a resultante de
ambas as grandezas.
boggy22 | iStockPhoto
Uma laranja rola horizontalmente por uma superfície plana, que está a 2 m de altura do solo, até a sua extremidade, quando cai,
atingindo uma distância horizontal de 86 cm. Assinale a opção que apresenta corretamente o tempo de queda e a velocidade
com a qual a laranja toca o solo. Considere g = 9,81 m/s².
(a) t ≅ 0,64 s e vqueda ≅ 4,60
(b) t ≅ 0,46 s e vqueda ≅ 6,40
(c) t ≅ 0,64 s e vqueda ≅ 6,40
(d) t ≅ 0,56 s e vqueda ≅ 4,80
(e) t ≅ 0,38 s e vqueda ≅ 6,38
Copyright © by LTC | Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda. Reservados todos os direitos.
4 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 6
Um jovem de férias resolveu viajar para uma ilha. Lá, ele se deparou com um alto rochedo, que possui uma protuberância 12
m abaixo e uma extensão de 2,5 m. Destemido, ele salta correndo e horizontalmente do rochedo para um mergulho. Qual deve
ser a velocidade mínima quando salta do topo do rochedo, de modo que consiga ultrapassar a protuberância do rochedo sem
se machucar? Use g = 9,8 m/s².
( ) v ≈ 4,1 m/s
( ) v ≈ 2,9 m/s
( ) v ≈ 3,3 m/s
( ) v ≈ 3,9 m/s
( ) v ≈ 4,2 m/s
O caça SR-71 Blackbird é considerado um dos mais rápidos de todos os tempos. Ele podia voar a 26 km de altura e alcançar
velocidade de 3540 km/h. Se ele fosse lançar um míssil sobre um alvo no solo, determine o tempo que este teria antes de ser
impactado. Use g = 9,8 m/s².
MR1805 | iStockPhoto
( ) t ≈ 72,8 s
( ) t ≈ 71,8 s
( ) t ≈ 73,8 s
( ) t ≈ 74,8 s
( ) t ≈ 75,8 s
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 6 5
O falcão-peregrino pode, em voo horizontal, chegar à velocidade de 130 km/h. Considere um falcão que, estando inicialmente
^ ^ ^ ^ ^
na posição r0 = 3,0mi – 2,0mj + 10,0mk, voa com velocidade constante até uma presa, na posição r = 13,0mi + 6,0mj . Em quanto
tempo ele alcança a presa?
SteveOehlenschlager | iStockPhoto
( ) ∆t = 0,45 s
( ) ∆t = 0,50 s
( ) ∆t = 0,48 s
( ) ∆t = 0,47 s
( ) ∆t = 0,30 s
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6 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 6
Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas
Questão 1: Solução
Resultante da aceleração:
Questão 2: Solução
Letra (C)
Tempo de queda::
gt 2 2H 2⋅2
H= ∴t = = ≅ 0, 64 s
2 g 9, 81
vy = v0 + gt
∆S 0, 86
vx = = = 1, 34 m/s
∆t 0, 64
Para saber a velocidade de queda, ambas as velocidades devem ser combinadas, logo:
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 6 7
Questão 3: Solução
y = y 0 + v0 y ⋅ t − g ⋅ t 2 / 2 → 0 = 12 − 9, 8 ⋅ t 2 / 2 → t = 24/9,8 ;
2, 5
Agora, a velocidade v = ≈ 3, 9 m/s
24/9,8
Questão 4: Solução
Questão 5: Solução
^ ^ ^ ^ ^ ^
(a) r(2) = 3,0 ⋅ (2)i + 10,0 ⋅ (2)j – 4,9 ⋅ (2)2 k 6,0mi + 20,0mj – 19,6mk,
dx
= 3, 0 i + 10, 0 j − 9, 8 t k → v (2) = 3, 0 i + 10, 0 j − 9, 8 (2) k 3, 0 i + 10, 0 j − 16, 6 k (m/s )
^
(b) v =
dt
Logo, o módulo é v(2) (3, 0)2 + (10, 0)2 + (−19, 6)2 ≈ 22, 21 m.
Questão 6: Solução
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
v = 130/3,6 m/s; o deslocamento: ∆r = r – r0 = 13,0mi + 6,0mj – (3,0mi – 2,0mj + 10,0mk) = 10mi + 8mj – 10,0mk.
16, 25
O intervalo de tempo, então, será ∆t = = 0, 45 s.
130/3,6
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8 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 6
Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos
Estudo de Caso 1
1. OBJETIVO
O objetivo deste estudo de caso é mostrar que a Física está presente em todos os esportes. Dessa forma, é sugerido o basquete,
pois o objeto (bola) se move em duas dimensões.
2. MATERIAL
3. PROCEDIMENTO
Trazer para a sala de aula um vídeo que mostre o arremesso ao cesto, pois envolve trajetórias ligadas à bola, à altura, à velocidade
inicial, ao ângulo de lançamento e à resistência do ar. Para acertar o cesto, o jogador deve combinar velocidade com ângulo de
arremesso. A possibilidade de acertos também depende dessa combinação. Segundo Larry Silverberg (engenheiro mecânico), que
fez várias tentativas e simulações, com um ângulo de 52° e mirando 7 cm atrás do centro da cesta, é possível chegar a um resultado
de bons arremessos. Depois, pode-se levar os alunos até a quadra de basquete para fazer arremessos, mostrando a dependência
do ângulo com relação aos acertos, e para tentar reproduzir a situação descrita por Silverberg, conforme a figura abaixo.
Pedir que os alunos comparem a situação do basquete com o lançamento oblíquo, supondo uma velocidade inicial para a bola e
uma angulação. A partir do contexto apresentado, os estudantes deverão fazer as medições do tempo e da altura máxima, além
de calcular a velocidade na horizontal e final.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 6 9
Estudo de Caso 2
1. OBJETIVO
Neste segundo estudo de caso, propõe-se analisar os lançamentos executados pelos aviões, porém com modelos de papel para
reproduzir a trajetória. Geralmente, o percurso de um avião de papel jogado horizontalmente e com uma velocidade x obedecerá
a um caminho parabólico.
2. MATERIAL
zz Aviões de papel.
3. PROCEDIMENTO
Lançar o avião de papel a partir da mesa do professor, pois será um lançamento horizontal, conforme a figura a seguir. Falar
sobre a velocidade vertical vy, que aumenta gradativamente em função da aceleração da gravidade. Medir h (altura da mesa com
relação ao solo) e x (onde caiu o avião de papel horizontalmente).
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x
Utilizar a equações do lançamento horizontal v x = e vy = v0 + gt e realizar os cálculos necessários para estipular, em média,
t
a velocidade em x e y; e o cronômetro, para estipular o tempo de queda.
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1 0 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 6
Desafio
1. PROPOSTA
Divididos em grupos, os alunos devem filmar tanto os arremessos do vídeo de basquete (estudo de caso 1) quanto os lançamentos
dos aviões de papel (estudo de caso 2).
2. DESAFIOS
2.1. Desafio 1
Reproduzir pelos menos três lançamentos no basquete, com angulações diferentes para cada arremesso. Medir o alcance
máximo da bola, utilizar o cronômetro para mensurar o tempo de queda da bola e calcular, aproximadamente, as veloci-
dades em x e y.
2.2. Desafio 2
Realizar a mesma proposta do desafio 1 com os aviões de papel, de forma que os alunos façam os lançamentos horizontais a
partir de um suporte (mesa), e que meçam o tempo, a distância da queda e a altura máxima, além das velocidades em x e y.
3. PROCEDIMENTO
Levar os alunos à quadra de basquete e pedir que façam lançamentos livres com base no desafio proposto. No mesmo local,
podem efetuar os lançamentos dos aviões de papel.
Discutir lançamento oblíquo a partir das situações praticadas e utilizar as equações a seguir para calcular:
gt 2
zz y = y 0 + v0 y +
2
zz vy = v0y + gt
zz x = x0 + vxt
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 6 1 1
Atividade 04
Quizzes
O metrô da linha 2 do Rio de Janeiro move-se em M.R.U. No interior dele estão os passageiros A e B, ambos em
repouso com relação ao metrô. Na estação da Central está uma garota em repouso com relação à plataforma.
Quando o metrô passa pela plataforma, o passageiro B joga uma laranja verticalmente para cima. Desprezando-se
a resistência do ar, podemos afirmar que:
1)
(a) O passageiro A vê a laranja movendo-se verticalmente para cima e caindo nas mãos do passageiro B.
(b) A garota vê a laranja se mover verticalmente para cima e cair atrás do passageiro B.
(c) O passageiro A vê a laranja fazer uma trajetória parabólica e cair atrás do passageiro B.
Dois objetos, 1 e 2, são lançados em linha reta para cima, a partir de um mesmo referencial, com velocidades ini-
ciais – sendo a massa do objeto 1 igual ao triplo da massa do objeto 2. Não levando em consideração a resistência
que o ar pode oferecer, marque a opção correta:
2)
(a) O objeto 1 atinge altura menor que o objeto 2.
(b) O objeto 2 volta ao ponto de partida em menor tempo que o objeto 1.
(c) Os objetos atingem a mesma altura.
Um cacique direciona uma flecha obliquamente. Desprezando a resistência do ar, a flecha faz um percurso em for-
ma de parábola com referencial fixo ao solo. Avaliando apenas o movimento da flecha depois que ela sai do arco,
marque a alternativa correta.
4)
(a) A flecha tem aceleração menor, em módulo, no ponto máximo da trajetória.
(b) A flecha tem aceleração inalterada.
(c) A flecha alcança a velocidade máxima, em módulo, no ponto máximo do percurso.
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1 2 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 6
ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 06/15 foram atingidos.
Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 06/15
Questões selecionadas Indexação às videoaulas Nível de dificuldade
6 4.1 Médio
9 4.1 Médio
11 4.2 Médio
20 4.1 Fácil
21 4.2 Fácil
34 4.1 Difícil
35 4.2 Difícil
Lançamentos com bola de basquete e aviões de papel (trabalho vinculado aos estudos de caso 1 e 2 e ao desafio)
2. PROPOSTA
O trabalho em grupo será uma apresentação oral dos desafios descritos abaixo, com foco nas dificuldades enfrentadas para
cumpri-los.
Desafio 1
Reproduzir pelos menos três lançamentos no basquete, com angulações diferentes para cada arremesso. Medir o alcance máximo
da bola, utilizar o cronômetro para mensurar o tempo de queda da bola e calcular aproximadamente as velocidades em x e y.
Desafio 2
Realizar a mesma proposta do desafio 1 com os aviões de papel, de forma que os alunos façam os lançamentos horizontais a
partir de um suporte (mesa), e que meçam o tempo, a distância da queda e a altura máxima, além das velocidades em x e y.
3. INSTRUÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO
4. RESULTADO DA APRESENTAÇÃO
O resultado dessa explanação oral deverá ser registrado em forma de slides e entregue em dia e hora agendados.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 6 1 3
“A importância da Física nos esportes, tais como basquete, futebol, vôlei, ginástica olímpica, entre outros.”
Discutir como vários profissionais da área esportiva utilizam técnicas baseadas nas leis de Newton.
Incitar o debate sobre a importância da Física em várias áreas. como o esporte. e o fato de que vários técnicos pedem consultoria
sobre esse tema.
O professor pode iniciar a discussão sobre esportes, ressaltar o basquete e as técnicas utilizadas nesta modalidade esportiva.
Em seguida, pode falar dos arremessos, os quais são dependentes dos ângulos de lançamentos, mostrar vídeos de arremessos,
pesquisas sobre as técnicas utilizadas pelos preparadores físicos e relacionar tudo com a Física. O mesmo debate pode ser feito
com os demais esportes.
Tema 2
Lançamentos de cargas realizadas por aviões, tanto no sentido produtivo quanto como ajuda humanitária.
Promover o debate sobre os benefícios e os problemas da tecnologia. Neste contexto, o professor pode discutir a história e a
evolução dos aviões ao longo dos anos, incluindo toda a tecnologia envolvida, com ênfase na utilização das aeronaves no setor
produtivo e na ajuda humanitária. Essa discussão preliminar visa entrar no assunto de lançamento horizontal e suas equações, os
quais auxiliam quando um avião lança uma carga em um alvo.
Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.
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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica
Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.
Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço
Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz representar graficamente vetores posição bidimensionais e tridimensionais de uma partícula, indicando as componentes com
relação aos eixos de um sistema de coordenadas;
zz obter, para determinado sistema de coordenadas, a orientação e o módulo do vetor posição de uma partícula a partir das
componentes, e vice-versa;
zz utilizar a relação entre o vetor deslocamento de uma partícula e os vetores da posição inicial e da posição final.
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2 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 7
METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 80 a 85
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722
Videoaulas recomendadas
(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)
No Título
TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
78 a 80
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5
CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN
91 a 93
978-85-216-1549-1
CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN
130 a 146
978-85-216-2696-1
BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 351 a 353
WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8
Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 7 3
ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Avaliação diagnóstica
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma avaliação de
curta duração (avaliação diagnóstica) concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 07/15.
Avaliação diagnóstica
Em uma pista circular com 4 m de diâmetro, move-se um corpo A, com velocidade escalar constante vA = 7 m/s, que sai da
origem no instante t = 0 s. Para o instante 5 s, determine a velocidade angular do corpo A, bem como a sua posição angular e a
quantidade de voltas realizadas.
( ) w = 3,0 rad/s; q = 17,5 rad; 2,8 voltas
( ) w = 3,5 rad/s; q = 18,5 rad; 2,8 voltas
( ) w = 3,5 rad/s; q = 17,5 rad; 1,8 volta
( ) w = 3,5 rad/s; q = 17,5 rad; 2,8 voltas
( ) w = 3,2 rad/s; q = 17,5 rad; 2,5 voltas
As curvas em autoestradas planas possuem, no mínimo, curvatura de 450 m. Em uma localidade onde a velocidade máxima
permitida seja de 20 m/s, determine a aceleração centrípeta máxima.
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4 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 7
Uma manobra como o looping de um caça submete o piloto a uma aceleração centrípeta de até 9 g. Sendo a velocidade do caça
de 400 m/s, qual o diâmetro desse looping? Use g = 9,8 m/s².
akshayjain7 | iStockPhoto
( ) d = 3268,12 m
( ) d = 3682,12 m
( ) d = 3628,12 m
( ) d = 3826,12 m
( ) d = 3286,12 m
Para atravessar um estreito, cuja água está com uma correnteza de 6,0 m/s, um pescador usa seu barco, que alcança velocida-
de máxima de 8,0 m/s, partindo perpendicularmente às margens. Se a velocidade do barco e da correnteza forem constantes,
determine a velocidade do pescador com relação à Terra.
Emaho | iStockPhoto
( ) vB/T = 12 m/s
( ) vB/T = 9 m/s
( ) vB/T = 8 m/s
( ) vB/T = 11 m/s
( ) vB/T = 10 m/s
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 7 5
Um helicóptero segue do leste para o oeste. No entanto, o clima não está muito favorável, pois há possibilidade de chuvas fortes
e até mesmo tempestade, com ventos de 50,0 km/h soprando do sul para o norte. Se a velocidade do helicóptero com relação ao
ar é 300 km/h,
(a) qual deve ser a direção a ser seguida pelo piloto?
(b) calcule a velocidade do helicóptero com relação ao solo.
nightman1965 | iStockPhoto
( ) (a) q ≈ 9,6°, sul para oeste; (b) vH/S ≈ 295,8 km/h
( ) (a) q ≈ 9,0°, sul para oeste; (b) vH/S ≈ 295,8 km/h
( ) (a) q ≈ 9,6°, sul para leste; (b) vH/S ≈ 259,8 km/h
( ) (a) q ≈ 8,6°, sul para oeste; (b) vH/S ≈ 295,8 km/h
( ) (a) q ≈ 9,6°, sul para oeste; (b) vH/S ≈ 290,8 km/h
Um automóvel locomove-se com velocidade de 26 m/s. Repentinamente, começa uma chuva e o motorista tem a impressão de
que as gotículas de água caem com a inclinação de 30° com a vertical, conforme a figura abaixo. Determine a velocidade com
que as gotas de água caem com relação ao automóvel.
( ) vr = 20 m/s
( ) vr = 49 m/s
( ) vr = 35 m/s
( ) vr = 52 m/s
( ) vr = 45 m/s
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6 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 7
Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas
Questão 1: Solução
Questão 2: Solução
v 2 202
aCP = = ≈ 0, 89 m/s 2 .
R 450
Questão 3: Solução
v2 6802
R= = = 1814, 06 m.
aCP (6 × 9, 8)
Então, o diâmetro é de 3628,12 m.
Questão 4: Solução
Questão 5: Solução
Questão 6: Solução
vc
sen 30° =
vr
26
0, 5 =
vr
vr = 52 m/s
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 7 7
Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos
Estudo de Caso 1
1. OBJETIVO
2. MATERIAL
3. PROCEDIMENTO
Girar o cordão de forma constante no dedo, ampliando e reduzindo o raio do giro, e aproximar a caneta ou lápis do cordão.
Ao observarem o experimento, os alunos perceberão que, quanto menor o raio do círculo, maior a velocidade do giro, ou seja, v = w ⋅ r.
Assim, os estudantes irão entender a dependência da velocidade com o raio.
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8 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 7
Estudo de Caso 2
1. OBJETIVO
2. MATERIAL
3. PROCEDIMENTO
Assistir com os alunos aos vídeos com automóveis fazendo curvas abertas e fechadas em estradas, conforme a figura a seguir.
v2
Mostrar que a aceleração centrípeta é calculada por meio da equação ac = e indica a direção da velocidade v. Em um movi-
r
mento circular uniforme, ela está orientada para o centro da trajetória e tem módulo constante. Quanto maior o raio da curva,
menor a aceleração centrípeta e menor a chance de o carro sair pela tangente. No caso inverso, a chance de um acidente é maior
em razão do aumento da aceleração centrípeta.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 7 9
Desafio
1. PROPOSTA
Utilizando uma escada rolante qualquer, um aluno ficará na base da escada, em repouso, enquanto outro fará três movimentos
diferentes.
2. DESAFIO
Escada rolante.
3. PROCEDIMENTOS
zz O aluno observador, que fica na base da escada, verá outro aluno subindo na escada rolante, em repouso com relação à escada.
Para o observador, ele está em movimento; para o aluno da escada rolante, ele está parado.
zz O aluno que sobe irá se mover na escada rolante, ou seja, irá caminhar na escada rolante. Assim, tanto o observador quanto
o executor da tarefa irão ter a sensação de aumento de velocidade. Vr = v1 + v2.
zz Na última situação, o aluno que se move irá caminhar na escada rolante contra o movimento dela. O observador e o executor
da tarefa terão a sensação de diminuição de velocidade. Vr = v1 – v2.
Discutir sobre os conceitos de movimento relativo e suas equações propostas, e incentivar o debate entre o observador e o
executor sobre a sensação de relatividade da velocidade, ou seja, sobre a diminuição e o aumento da mesma, em função da
diferença de posição.
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1 0 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 7
Atividade 04
Quizzes
Uma pulga está no centro de uma roda-gigante que gira uniformemente. Então, ela rasteja para uma cabine da
roda-gigante. À medida que a pulga se aproxima da cabine, o que ocorre?
3) (a) Sua velocidade angular cresce.
(b) Sua velocidade linear aumenta.
(c) Sua aceleração escalar diminui.
Considere um navio de médio porte, em M.R.U. No salão de jogos, com uma grande janela aberta para o mar, dois
meninos jogam pingue-pongue. Entretanto, discutem sobre quem deve ficar de frente ou de costas para o sentido do
movimento do navio. Segundo um deles, a posição interfere no resultado porque o movimento do navio perturba
o movimento relativo da bolinha do jogo. O que é possível afirmar?
4)
(a) A afirmação está errada, pois o navio está em M.R.U. e isso não vai afetar o movimento relativo da bola.
(b) A afirmação é pertinente, pois, no caso citado, a velocidade do navio vai interferir na bolinha do jogo.
(c) A afirmação está correta, pois a aceleração do navio interfere no movimento da bola.
Um trem tem velocidade cujo módulo é V, relativa à superfície. Uma moça, dentro do vagão, move-se até o banheiro
com a mesma velocidade, em módulo, com relação ao trem. Assinale a alternativa correta da velocidade da moça
relativa à superfície.
5)
(a) Igual a V.
(b) Maior do que V.
(c) Valor compreendido no intervalo entre 0 e 2V.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 7 1 1
ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 07/15 foram atingidos.
Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 07/15
12 4.3 Fácil
13 4.3 Médio
19 4.3 Médio
20 4.4 Difícil
24 4.4 Fácil
37 4.4 Difícil
39 4.4 Médio
Escada rolante.
2. PROPOSTA
O desafio desta aula será o foco deste trabalho em grupo, com filmagens e apresentação oral. Sugere-se também trocar os alunos:
o observador vira executor e vice-versa.
3. DESAFIO
O aluno observador, que fica na base da escada, verá outro aluno subindo na escada rolante em repouso com
I.
relação à escada. Para o observador, ele está em movimento; para o aluno da escada rolante, ele está parado.
O aluno que sobe irá se mover na escada rolante, ou seja, irá caminhar na escada rolante. Assim, tanto o observador
II.
quanto o executor da tarefa irão ter a sensação de aumento de velocidade. Vr = v1 + v2.
Na última situação, o aluno que se move irá caminhar na escada rolante contra o movimento dela. O observador
III.
e o executor da tarefa terão a sensação de diminuição de velocidade. Vr = v1 – v2.
Solicitar uma explanação dos alunos, mostrando toda a dificuldade envolvida no projeto e as sensações da velocidade relativa.
5. RESULTADO DA APRESENTAÇÃO
O resultado dessa explanação oral deverá ser registrado em forma de slides e entregue em dia e hora agendados pelo professor.
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Derrapagens em curvas abertas e fechadas, ou seja, acidentes no trânsito com relação a velocidade.
Discutir:
Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.
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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica
Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.
Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço
Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber que uma força é uma grandeza vetorial e que, portanto, tem um módulo e uma orientação e pode ser representada
por componentes;
zz conhecidas duas ou mais forças que agem sobre a mesma partícula, somar vetorialmente as forças para obter a força resultante;
zz identificar e analisar a Primeira e a Segunda Leis de Newton;
zz identificar os referenciais inerciais;
zz fazer a representação gráfica do diagrama de corpo livre de um objeto, mostrando o objeto como uma partícula e desenhando
as forças que agem sobre o objeto como vetores com a origem na partícula;
zz aplicar a Primeira e a Segunda Leis de Newton;
zz perceber que apenas as forças externas que agem sobre um objeto podem produzir aceleração.
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METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 99 a 102
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722
233 a 245
Videoaulas recomendadas
(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)
No Título
TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, 93 a 96
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5
241 a 263
CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN
109 e 110
978-85-216-1549-1
CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN
85 a 89
978-85-216-2696-1
WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8 –
Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 8 3
ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Avaliação diagnóstica
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma avaliação de
curta duração (avaliação diagnóstica) concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 08/15.
Avaliação diagnóstica
Um automóvel é surpreendido por uma chuva que cai na vertical com velocidade de 10 m/s e choca-se com o teto do automóvel
perpendicularmente. A massa de chuva que colide no automóvel por segundo é de 0,073 kg/s. As gotículas de chuva ficam em
repouso após se chocarem com o teto do veículo. Calcule a força média da chuva no teto do automóvel.
( ) F = 0,73 N
( ) F = 0,63 N
( ) F = 0,70 N
( ) F = 0,78 N
( ) F = 0,80 N
Em movimento uniforme, um carro de massa 1200 kg percorre 280 m em 7 segundos. Determine o momento linear desse carro.
Rawpixel | iStockPhoto
( ) p = 35.000 kg ∙ m/s
( ) p = 40.000 kg ∙ m/s
( ) p = 38.000 kg ∙ m/s
( ) p = 48.000 kg ∙ m/s
( ) p = 42.000 kg ∙ m/s
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Em um grave acidente, um carro de massa 1000 kg colide a 108 km/h, parando totalmente após 1 centésimo de segundo, de acor-
do com a figura. Determine a variação do momento linear por segundo produzida pela barra de proteção lateral sobre o carro.
VvoeVale | iStockPhoto
( ) ∆p = –2,5 × 105 N
( ) ∆p = –3,5 × 104 N
( ) ∆p = –3 × 108 N
( ) ∆p = –3 × 107 N
( ) ∆p = –3 × 106 N
Um bloco de 4,9 kg, movendo-se para a esquerda com velocidade de 1,2 m/s, sofre uma colisão inelástica com outro bloco de
8,6 kg que se move para a direita com a velocidade de 0,29 m/s. Encontre a velocidade final de ambos os blocos.
( ) vf ≅ –0,28 m/s
( ) vf ≅ –0,30 m/s
( ) vf ≅ –0,25 m/s
( ) vf ≅ –0,23 m/s
( ) vf ≅ –0,20 m/s
Um carro de 1000 kg se move para a direita a 30 m/s, perde o controle e colide frontalmente com um caminhão de 4,0 toneladas,
que está inicialmente em repouso. Após a colisão, o carro se move para a esquerda com velocidade de 15 m/s.
(a) Determine a velocidade do caminhão após a colisão.
vREL. AFASTAMENTO
(b) Qual é o coeficiente de restituição desses veículos, dada por e = ?
v REL. APROXIMAÇÃO
( ) (a) v′caminhão ≈ 10,25 m/s; (b) e ≈ 0,875
( ) (a) v′caminhão ≈ 9,25 m/s; (b) e ≈ 0,875
( ) (a) v′caminhão ≈ 11,25 m/s; (b) e ≈ 0,857
( ) (a) v′caminhão ≈ 11,25 m/s; (b) e ≈ 0,875
( ) (a) v′caminhão ≈ 12,25 m/s; (b) e ≈ 0,857
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 8 5
Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas
Questão 1: Solução
Questão 2: Solução
I m ⋅ v f − m ⋅ vi mv0
F= = = 0− = 0, 073 * 10 = 0, 73 N
∆t ∆t ∆t
Questão 3: Solução
280
v= = 40 m/s.
7
Então, p = 1200 × 40 = 48.000 kg ⋅ m/s.
Questão 4: Solução
O sinal negativo representa apenas o sentido da força, oposto ao sentido inicial de movimento do carro.
Questão 5: Solução
Questão 6: Solução
30.000 + 15.000
(a) 1000 × 15 + 4000 ⋅ v cam
′ → v cam
′ = ≈ 11, 25 m/s;
4000
11, 25 − (−15)
(b) e = ≈ 0, 875.
30
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Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos
Estudo de Caso 1
1. OBJETIVO
2. MATERIAL
zz Canaleta;
zz 5 bolas de gude idênticas.
3. PROCEDIMENTOS
Observe que, se forem utilizadas duas bolas de gude para impactar as demais, após a colisão, duas bolas na outra extremidade
irão se afastar. Varie a quantidade de bolas de gude arremessadas e note que o resultado semelhante irá ocorrer. Isso ilustra a
conservação do momento linear. É possível notar que o número de bolas de gude soltas antes das colisões impulsiona o mesmo
número de bolas de gude após as colisões.
Estudo de Caso 2
1. OBJETIVO
O objetivo é observar a Lei da Inércia, de forma que um corpo tende a permanecer em seu estado de repouso ou de movimento
uniforme até que atue sobre ele uma força capaz de alterar essa condição.
2. MATERIAL
3. PROCEDIMENTOS
Observe que o objeto (moeda/limão/ovo) irá cair dentro do copo com água, pois ele mantém seu estado de repouso, conforme
previsto pela Primeira Lei de Newton.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 8 7
Desafio
Foguete de bexiga
1. PROPOSTA
Este desafio consiste na elaboração de um “foguete” de baixo custo, a fim de observar a conservação do momento linear. Trata-
se de aproveitar o movimento de uma bexiga de aniversário cheia de ar quando é solta com a entrada de ar aberta, de forma
que este movimento seja retilíneo. Enquanto a bexiga se desloca para um lado, o ar que sai dela se desloca no sentido oposto.
2. DESAFIO
Observar a conservação do momento linear. Para tanto, os alunos devem se atentar à execução do experimento e explicar todo
o princípio físico envolvido.
3. MATERIAL
zz Bexiga de aniversário;
zz 2 metros de linha/náilon;
zz Canudo de refrigerante;
zz Fita adesiva.
4. PROCEDIMENTOS
zz Incentivar o debate sobre os conceitos de momento linear e sua relação com a Segunda Lei de Newton;
zz Apresentar a demonstração da equação do impulso e quantidade de movimento, por meio da Segunda Lei de Newton;
∆v
zz F = m * a (Eq. 1), sendo a = (Eq. 2).
∆t
∆v
zz Substituindo a Eq. 2 na Eq. 1, tem-se que: F = m * F = m * ,
∆t
em que F * Δt = m * Δv → I = ∆Q
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8 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 8
Atividade 04
Quizzes
Muitos carros possuem airbag, que é um sistema de segurança para os usuários em caso de uma desaceleração
inesperada. Leia as alternativas abaixo e, utilizando os conceitos de colisão, cite qual a função do airbag:
(a) F
azer com o que intervalo de tempo diminua na colisão entre o passageiro e o carro, minimizando a força que
3) o passageiro recebe.
(b) Amplificar a variação de momento linear do passageiro no momento da colisão, diminuindo a força sofrida
pelo passageiro.
(c) Ampliar o tempo do choque entre o carro e o passageiro, abrandando a força sofrida pelo viajante.
Após o salto, um militar paraquedista cai no solo com velocidade constante. Com essa afirmação, marque a alter-
nativa incorreta:
4) (a) Seu momento linear aumenta.
(b) Sua energia cinética permanece constante.
(c) A queda é amortecida pelo paraquedas.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 8 9
ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 08/15 foram atingidos.
Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 08/15
09 5.1 Médio
10 5.2 Fácil
11 5.2 Médio
17 5.3 Difícil
21 5.3 Difícil
31 5.3 Médio
Inércia.
2. PROPOSTA
Os alunos devem desenvolver kits de experimentos de baixo custo sobre a inércia e registrar em vídeo a execução dos experi-
mentos, bem como a explicação do fenômeno físico envolvido. O objetivo é o de estimular o desenvolvimento da criatividade,
da curiosidade científica e a consolidação do aprendizado.
Fazer a apresentação de, pelo menos, três experimentos simples sobre inércia.
Cada aluno perceberá que a Primeira Lei de Newton é facilmente comprovada com experimentos simples, por exemplo, tiras
que não se rasgam, garrafa “fixa” e moedas coladas.
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1 0 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 8
Situações cotidianas de observação da atuação da Lei da Inércia e/ou da conservação do momento linear.
Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.
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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica
Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.
Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço
Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber a diferença entre atrito estático e atrito cinético;
zz calcular o módulo e a orientação de uma força de atrito;
zz fazer a representação gráfica de diagramas de corpo livre e aplicar a Segunda Lei de Newton em objetos posicionados em
planos horizontais, verticais ou inclinados, em situações que envolvam forças de atrito.
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2 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 9
METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro : LTC,
103 a 138
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722
Videoaulas recomendadas
(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)
No Título
TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, 96 a 110
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5
127 a 137
CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN
111 a 129
978-85-216-1549-1
CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN
88 a 117
978-85-216-2696-1
18 e 19
353 a 356
WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8
Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 9 3
ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Avaliação diagnóstica
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma avaliação de
curta duração (avaliação diagnóstica), concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 09/15.
Avaliação diagnóstica
Questão 1: (Indexada à videoaula 5.6 – Nível de dificuldade: Médio)
Suponha uma caixa de papel com 2,6 kg apoiada no solo, com coeficiente de atrito estático dela com o solo valendo 0,3. Calcule
a força máxima aplicada para que a caixa continue em repouso. g = 9,81 m/s².
( ) F ≈ 7,65 N
( ) F ≈ 7,20 N
( ) F ≈ 6,68 N
( ) F ≈ 8,24 N
( ) F ≈ 9,50 N
( ) FH = 37,7 N
( ) FH = 50,6 N
( ) FH = 46,2 N
( ) FH = 47,2 N
( ) FH = 48,5 N
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4 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 9
( ) FR ≈ 1,89 × 1021 N
( ) FR ≈ 1,76 × 1018 N
( ) FR ≈ 1,25 × 1019 N
( ) FR ≈ 1,89 × 1023 N
( ) FR ≈ 1,80 × 1021 N
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 9 5
Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas
Questão 1: Solução
F≤N⋅µ=µ⋅m⋅g
F = 0,3 * 2,6 * 9,81
F ≈ 7,65 N
Questão 2: Solução
FR = m ⋅ a → a = 6/3 = 2 m/s2.
Questão 3: Solução
Questão 4: Solução
2
100
1240 *
mv 3, 6
2
Fc = ⇒ Fc = ≈ 1310, 67 N
R 730
Questão 5: Solução
Questão 6: Solução
Convertendo a velocidade:
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Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos
Estudo de Caso 1
1. OBJETIVO
Comprovar a Segunda Lei de Newton.
2. MATERIAL
zz Caixa pequena;
zz Canetas pilot;
zz Apagador.
3. PROCEDIMENTO
(a) (b)
Figura 1
1. Colocar o apagador ou canetas pilot dentro da caixa. Ao adicionar esses objetos, o objetivo é aumentar a massa do sistema.
Em seguida, aplique novamente uma força com apenas uma mão sobre a caixa, como na Figura 1a. Analise o movimento e
compare com o movimento produzido pela atuação dessa força (de apenas uma das mãos) sobre a caixa vazia. Então, empurre
a caixa com as duas mãos, como na Figura 1b, e observe o seu movimento.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 9 7
No caso da caixa vazia, ao utilizar as duas mãos e aumentar a força aplicada, observa-se que a caixa se move mais rápido. Isso se
deve a que, de acordo com a Segunda Lei de Newton, a aceleração é diretamente proporcional à força. Portanto, quanto maior
a força resultante sobre o objeto, maior a aceleração por ele adquirida.
FR
a= ∴↑ FR ↑ a
m
No segundo caso, com a adição de objetos no interior da caixa, há aumento de massa. Percebe-se que, com a aplicação de uma
força com apenas uma mão, o movimento é mais lento (menor aceleração) do que quando a caixa estava vazia. Este fato tam-
bém é explicado pela Segunda Lei de Newton, que indica uma relação inversamente proporcional entre a aceleração e a massa.
FR
a= ∴↑ m ↓ a
m
Dessa forma, foi possível observar experimentalmente a Segunda Lei de Newton e seus efeitos, variando tanto a massa do sistema
quanto a força resultante sobre ele aplicada.
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8 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 9
Estudo de Caso 2
1. OBJETIVO
2. MATERIAL
zz Dois ímãs;
zz Fita adesiva;
zz Dois carrinhos de brinquedo metálicos.
3. PROCEDIMENTO
Com a fita adesiva, prendem-se os ímãs aos dois carrinhos, de forma que o polo norte de cada ímã fique direcionado para a
frente do respectivo veículo, de acordo com a figura abaixo.
MicrovOne | iStockPhoto
Adaptada de:
Coloque os carrinhos sobre uma superfície horizontal sem atrito. Segurando os carrinhos, aproxime as partes dianteiras, con-
forme a figura a seguir. Então, solte os carrinhos e observe o que acontece.
MicrovOne | iStockPhoto
Adaptada de:
Ao soltar os carrinhos, eles passam a se locomover de forma acelerada e se repelindo. Esse fato acontece porque o ímã A exerce
uma força sobre o ímã B (representada por FAB), que, por sua vez, exerce essa mesma intensidade de força no ímã A, porém com
sentido contrário (FBA). Por estarem presos aos ímãs, o movimento dos carrinhos é consequência do princípio da Terceira Lei
de Newton. Portanto, verifica-se que, além de serem forças de mesma intensidade, mesma direção e sentidos opostos, ação e a
reação ocorrem em corpos diferentes.
MicrovOne | iStockPhoto
Adaptada de:
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 9 9
Desafio
1. PROPOSTA
Análise das Leis de Newton com relação a um corpo com movimento uniforme, com movimento uniformemente acelerado e
com movimento retardado.
2. DESAFIO
Em uma empresa, um elevador de 500 kg possui máxima capacidade de carga de 350 kg. Sua sustentação é feita por um cabo de
aço. Considere g = 9,8 m/s² e aponte quais das condições a seguir fornecem o menor e o maior valor da força de tração exercida
pelo cabo sobre o elevador, funcionando em sua capacidade máxima.
(a) Elevador sobe com velocidade constante.
(b) Elevador sobe com aceleração de 3,0 m/s².
(c) Elevador desce com aceleração de 3,0 m/s².
(d) Elevador sobe com desaceleração de 3,0 m/s².
(e) Elevador desce com desaceleração de 3,0 m/s².
3. SOLUÇÃO
Com base nas Leis de Newton, foi possível verificar que o valor da tração dependeu do tipo de movimento, com três valores
distintos associados a cada tipo de movimento. No caso do movimento uniforme, foi obtido o valor intermediário de tração
(T = 8330 N), em razão do equilíbrio dinâmico. O menor valor de tração (T = 5780 N) foi obtido em movimentos retardados,
enquanto o maior valor (T = 10.880 N) é obtido em movimentos acelerados. Estes resultados estão de acordo com a Segunda
Lei de Newton, associando diretamente a aceleração e a força resultante sobre um corpo.
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Atividade 04
Quizzes
Uma partícula de massa m está sob efeito de uma força F que atua na vertical, em sentido adverso ao da gravidade.
Se a velocidade da partícula é constante, assinale a alternativa correta:
1) (a) A força F aplicada tende a ser maior do que a da gravidade.
(b) A força resultante sobre o corpo é nula.
(c) A força F aplicada tende a ser menor do que a da gravidade.
Um objeto de massa m é submetido a uma força de módulo F, que imprimiu uma aceleração a. Qual seria o módulo
da força resultante que se deve aplicar a um corpo de massa m/4 para que ele adquira aceleração 8a?
2) (a) F
(b) 2F
(c) 4F
Utilizando o princípio da Terceira Lei de Newton, qual das opções abaixo explica não ser possível utilizar uma nave
com hélices no espaço?
4) (a) Não existe ar no espaço, então as hélices não empurrariam o ar e a aeronave não seria impulsionada.
(b) Somente é válida a Lei da Inércia no espaço.
(c) As Leis de Newton só valem na Terra.
Uma criança empurra uma caixa. A força que essa criança exerce sobre a caixa tem mesma intensidade e sentido
contrário à força que a caixa exerce sobre ela. A partir dessa afirmação, assinale a alternativa correta.
5) (a) A criança moverá a caixa, pois aplica uma força maior nela.
(b) A criança moverá a caixa, pois as forças citadas não atuam no mesmo corpo.
(c) A criança moverá a caixa, pois tem maior massa do que a caixa.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 9 1 1
ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 09/15 foram atingidos.
Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 09/15
04 5.4 Fácil
20 5.5 Fácil
25 5.5 Difícil
33 5.6 Médio
36 5.6 Difícil
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1 2 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 9
2. PROPOSTA
Sugerir que os alunos pesquisem experimentos sobre as aplicações das Leis de Newton. Posteriormente, estes experimentos
devem ser apresentados em sala de aula. É desejável que sejam mais direcionados para a observação da Segunda e da Terceira
Leis de Newton e que os grupos de alunos elaborem os experimentos. Entre os exemplos possíveis, há a rotação de objetos por
fios (força centrípeta) até que estes se rompam, ou aplicar forças de intensidades diferentes sobre um mesmo corpo e observar
seus distintos movimentos.
4. RESULTADO DA APRESENTAÇÃO
Essa atividade irá verificar o aprendizado dos alunos, auxiliar na fixação dos conceitos e estimular a habilidade prática necessária
na formação dos alunos, como no ramo da Engenharia, por exemplo. Além disso, a parte da criatividade (imaginação) e seu
vínculo com a prática também será aprimorada. Deve ser elaborado um trabalho técnico-científico e entregue e/ou apresentado
(a critério do professor), sobre a atividade experimental realizada, em dia e hora agendados.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 9 1 3
Atuação das Leis de Newton no funcionamento e etapas dos movimentos em aviões e foguetes.
Sugere-se iniciar o debate arguindo os estudantes sobre o fato de irmos para trás quando o avião começa a se mover para frente e
alçar voo. Espera-se que os alunos tratem e comentem sobre a Lei da Inércia. Em seguida, é importante falar sobre a rapidez com
que o avião adquire velocidade, fazendo alusão à Segunda Lei de Newton. Também sugere-se que os alunos mencionem momentos
que evidenciem a Terceira Lei de Newton, a fim de detectar possíveis ausências de compreensão de partes importantes,como
a condição de que ação e reação ocorrem em corpos diferentes. Incitar o debate sobre como os foguetes conseguem impulsão
suficiente para alcançar o espaço.
Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.
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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica
Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.
Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço
Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber o conceito de trabalho e o teorema trabalho-energia;
zz compreender o trabalho de uma força variável e de potência;
zz entender a relevância do ângulo de atuação de uma força constante no trabalho realizado;
zz perceber a relação entre trabalho e energia em três dimensões;
zz aplicar a relação entre a energia cinética, a massa e a velocidade de uma partícula;
zz compreender que a energia cinética é uma grandeza escalar.
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2 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 0
METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas
153 a 158
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722
167 a 171
Videoaulas recomendadas
(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)
No Título
TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
169 a 187
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5
CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN
136 a 148
978-85-216-1549-1
CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN
155 a 164
978-85-216-2696-1
WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8
Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 0 3
ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Diagnóstico
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico preliminar sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma
avaliação de curta duração, concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 10/15.
Avaliação diagnóstica
Quando está mais próxima ao Sol, a Terra possui velocidade de translação de 30,2 km/s. Se a massa da Terra é aproximadamente
igual a 5,972 × 1024 kg, determine sua energia cinética.
( ) 2,7655 × 1030 J
( ) 2,2387 × 1033 J
( ) 2,7233 × 1033 J
( ) 2,7437 × 1028 J
( ) 2,7002 × 1033 J
Uma caminhonete de 1629 kg foi içada para dentro de um navio de carga por um guindaste que exerceu uma força para cima
de 29.850 N sobre a caminhonete, e aplicada ao longo de um deslocamento de 4 m. Calcule o trabalho realizado pelo guindaste
na caminhonete.
agafapaperiapunta | iStockPhoto
( ) 119.100 J
( ) 119.250 J
( ) 119.800 J
( ) 119.200 J
( ) 119.400 J
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4 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 0
Um homem empurra uma caixa em um plano inclinado para cima e utiliza uma força constante, paralela ao plano, de 240 N.
A cada deslocamento de 6 m ao longo do plano inclinado, adiciona-se 1 m de altura à caixa. Calcule o trabalho da força impressa
pelo homem, a cada 6 m, ao longo do plano inclinado.
Uma caixa de 302 kg está sobre um caminhão que se move com aceleração 4 m/s². A caixa fica fixa no caminhão, que se desloca
por 91 m. Calcule o trabalho realizado sobre a caixa.
( ) 109.872 J
( ) 109.753 J
( ) 109.928 J
( ) 109.921 J
( ) 109.933 J
(a) Represente graficamente a variação da força em função da distância e calcule o trabalho realizado por essa força.
(b) Determine a potência dessa força.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 0 5
( ) 20.440 J
( ) 61.340 J
( ) 35.320 J
( ) 48.540 J
( ) 59.350 J
( ) 1635,40 W
( ) 1978,33 W
( ) 1898,33 W
( ) 2100,34 W
( ) 1533,23 W
Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas
Questão 1: Solução
v2 (30, 2 × 103 )2
Ec = m ⋅ = (5, 972 ⋅ 1024 ) ⋅ = 2, 7233 ⋅ 1033 J
2 2
Questão 2: Solução
W = F ? d = 29.850 ? 4 = 119.400 J
Questão 3: Solução
F = (240i)N
d = (61 + 1j)
Assim,
w = F ? d = (240 ? 6) + (0 ? 1) = 1440 J
Questão 4: Solução
F = m ? a = 302 ? 4 = 1208 N
w = F ? d = 1208 ? 91 = 109.928 J
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6 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 0
Questão 5: Solução
(a.1) Gráfico
x2 2, 0 x 3
2 ,5
2 ,5 7, 5
(a.2) W = ∫ F ⋅ dx = − ∫ (7, 5x − 2, 0 x 2 ) ⋅ dx = − = 12, 98 J
−0 ,1
2 3 −0,1
W 12, 98
(b) P = = = 25, 96 W
t 0, 5
Questão 6: Solução
(a) W = F ⋅ ∆r = (200Ni + 900N j + 45.000N k ) ⋅ (2mi + 3m j + 1, 25mk) = 400 + 2700 + 56.250 = 59.350 J.
W 59.350
(b) P = = = 1978, 33 W.
t 30
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 0 7
Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos
Estudo de Caso 1
1. MATERIAL
zz Barbante/corda;
zz Transferidor;
zz Estojo.
2. OBJETIVO
Como o trabalho é dado por W = F ⋅ d = F ⋅ d ⋅ cos q, o ângulo entre a força e o deslocamento é fundamental. Dessa forma, este
estudo de caso busca mostrar aos alunos a relevância da inclinação da força no trabalho realizado.
3. PROCEDIMENTOS
Por meio deste estudo de caso, os alunos poderão observar que, para menores ângulos (maiores valores de cosseno), o trabalho
será maior para essa força aplicada na horizontal. Isto será constatado ao notarem que a variação de energia cinética, representada
pela maior velocidade final do estojo, será obtida para a condição de 0°, ou seja, quando o estojo for puxado horizontalmente.
Com ângulo de 90°, será observado que ele não irá se deslocar horizontalmente, pois o trabalho é nulo nessa condição.
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8 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 0
Estudo de Caso 2
1. MATERIAL
zz Estojo;
zz Barbante/corda.
2. OBJETIVO
Esse teorema reafirma a interação entre o trabalho e a variação de energia cinética, de forma que, sob ação de um trabalho resul-
tante negativo, há uma variação negativa na energia cinética, ou seja, ela diminui. De maneira semelhante, se o trabalho resultante
é positivo, há uma variação positiva na energia cinética, isto é, ela aumenta. Assim, se dois alunos atuarem em conjunto, poderão
observar esse fenômeno, simplesmente ao repetir o experimento do estudo de caso 1.
3. PROCEDIMENTO
1) Cada um dos alunos puxará horizontalmente, no mesmo sentido, o estojo por meio de pedaços diferentes de barbante;
Ao final do experimento, os alunos deverão observar que, quando puxam no mesmo sentido, ainda que com angulações di-
ferentes, o trabalho resultante é a soma algébrica dos trabalhos individuais. Como consequência disso, tem-se o aumento da
energia cinética do estojo em comparação a um caso em que só um aluno estivesse puxando o estojo (como no estudo de caso 1).
Em contrapartida, quando estudantes puxam o estojo em sentidos opostos durante um deslocamento, o trabalho resultante é
menor, em face da subtração algébrica dos trabalhos individuais. Logo, há uma redução na energia cinética, traduzida como
uma redução na velocidade com que o estojo se move.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 0 9
Desafio
1. PROPOSTA
Relacionar os fenômenos macroscópicos da Mecânica e o trabalho a eles associado, compreendendo que o conceito de trabalho
é mantido apesar de obtido de formas diferentes – como no caso de um pistão ou êmbolo que se move livremente dentro de
um cilindro.
2. DESAFIO
3. SOLUÇÃO
zz Considere um êmbolo que, sem atrito, pode se mover em uma distância Dh.
zz O trabalho realizado será, por definição vista em aula: W = F × Dh.
zz Como p = F/A → F = p ⋅ A, sendo p a pressão, F a força e A a área.
zz Assim, W = p ◊ A ⋅ Dh.
zz Como o volume é dado por V = A ⋅ h, a variação de volume, com seção transversal constante, DV = A ⋅ Dh. Portanto,
W = p ◊ DV.
Com a resolução deste desafio, será possível perceber a relação do trabalho considerando a parte tridimensional, por meio da
variação do volume. Além disso, o conceito de trabalho foi mantido, independentemente da forma de obtê-lo. Essa proposta se
deve à relevância dessa relação para a Termodinâmica, um tópico a ser abordado em um futuro próximo com os alunos, apresen-
tando uma diferente aplicação da mesma grandeza física: tanto na Mecânica (interação macroscópica) quanto na T
ermodinâmica
(interação microscópica e molecular).
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1 0 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 0
Atividade 04
Quizzes
Um carro de massa m locomove-se por uma estrada e desce uma altura h. O condutor aciona os freios para manter
a velocidade constante em todo o percurso. Assinale a alternativa incorreta.
2) (a) Não há variação de energia cinética.
(b) A energia mecânica se conserva.
(c) A energia mecânica dissipada é transformada em energia térmica.
Existem carrinhos de brinquedo movidos a corda com uma mola em seu interior. Quando se solta o brinquedo,
ele entra em movimento e a mola é alongada e comprimida. Em qual das situações abaixo o processo é o mesmo?
3) (a) Um motor de combustão.
(b) Uma usina hidroelétrica.
(c) Um estilingue.
Em uma academia, um personal trainer pede ao aluno para levantar um peso para cima 10 vezes, com uma veloci-
dade constante. Assinale a alternativa correta com relação ao trabalho realizado pelo aluno.
4) (a) Positivo. A força feita pelo aluno atua na mesma direção e sentido do movimento do peso.
(b) Zero, em razão da velocidade constante.
(c) Negativo. A força feita pelo aluno atua no sentido contrário ao movimento do peso.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 0 1 1
ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 10/15 foram atingidos.
Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 10/15
02 6.1 Fácil
21 6.2 Fácil
17 6.1 Médio
26 6.2 Médio
32 6.3 Médio
28 6.2 Difícil
39 6.3 Difícil
2. PROPOSTA
Sugerir que os alunos desenvolvam atividades experimentais que permitam a observação da grandeza trabalho. Podem-se também
realizar experimentos relacionados ao teorema trabalho-energia cinética. O experimento pode ter como base o Estudo de Caso 2.
Para isso, serão necessários:
zz Carretel de náilon ou barbante;
zz Objeto leve, como estojo ou caderno.
Deve-se amarrar o objeto com o náilon/barbante e, em seguida, puxá-lo com diferentes ângulos de inclinação.
Essa é uma proposta interessante, uma vez que os alunos poderão visualizar como os corpos adquirem energia, mediante a
variação de velocidade durante os experimentos. Além disso, se os alunos girarem o carretel de náilon cada vez mais rápido,
poderão, inclusive, discutir sobre potência.
Estimular as atividades práticas, além de desenvolver o raciocínio para a resolução de problemas, reforça o aprendizado e con-
tribui para a desconstrução de conceitos prévios.
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1 2 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 0
O significado físico do trabalho e da energia cinética e potencial: observação diária desse fenômeno e aplicações mais relevantes.
zz Por meio de perguntas, verificar a adequada consolidação do conceito de trabalho e de energia cinética, separadamente.
zz Em seguida, incitar um debate sobre como o trabalho influencia positivamente e negativamente a energia cinética.
zz Caso não haja ressalva sobre o trabalho não influenciar a energia cinética, fica a sugestão de inseri-lo, mostrando as condições
para que ocorra. Assim, poderá ser avaliado se os conceitos foram bem compreendidos e fixados pelos alunos.
Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.
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TRILHA DE APRENDIZAGEM PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica
Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.
Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço
Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber a diferença entre uma força conservativa e uma força não conservativa;
zz observar que, no caso de uma partícula que se move de um ponto para outro do espaço, o trabalho realizado por uma força
conservativa depende apenas dos pontos inicial e final;
zz determinar, por meio de cálculos, a energia potencial gravitacional de uma partícula (ou, mais rigorosamente, de um sistema
partícula-Terra);
zz determinar, por meio de cálculos, a energia potencial elástica de um sistema massa-mola.
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2 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 1
METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro : LTC, 181 a 200
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722
Videoaulas recomendadas
(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)
No Título
TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, 197 a 221
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5
CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 149 a 162
978-85-216-1549-1
CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN 165 a 177
978-85-216-2696-1
WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8
Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 1 3
ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Diagnóstico
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico preliminar sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma
avaliação de curta duração concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 11/15.
Avaliação diagnóstica
Questão 1: (Indexada à videoaula 6.4 – Nível de dificuldade: Fácil)
Uma garrafa de 0,7 kg cai de um balcão que está a 1,07 m com relação à superfície. Determine a energia potencial da garrafa
com relação à Terra antes de chegar ao solo.
nat624xa | iStockPhoto
( ) U ≈ 7,35 J
( ) U ≈ 6,34 J
( ) U ≈ 7,96 J
( ) U ≈ 8,05 J
( ) U ≈ 9,30 J
Em uma mesa horizontal lisa há um caderno de 0,9 kg. Uma criança, com uma força de 28 N, empurra esse caderno e ele percorre
1 m ao longo da mesa. O coeficiente de atrito cinético entre o caderno e a mesa é 0,62. Calcule o trabalho realizado nesse sistema.
Ridofranz | iStockPhoto
( ) 29 J
( ) 30 J
( ) 40 J
( ) 25 J
( ) 28 J
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4 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 1
Com base nos dados da Questão 2, calcule a energia dissipada pelo atrito.
( ) 4,47 J
( ) 2,38 J
( ) 5,47 J
( ) 8,36 J
( ) 5,44 J
Um veículo de massa m = 800 kg em altíssima velocidade (100 m/s) utiliza, para frear, um paraquedas, lançado por um dispositivo
em sua parte traseira. Sabendo-se que o coeficiente de atrito entre os pneus e o chão vale 0,3, que força o sistema de paraquedas
deve atingir para que o veículo percorra 20 m até sua velocidade alcançar a metade do valor inicial? Adote g = 9,8 m/s².
( ) F = –222.352 N
( ) F = –202.352 N
( ) F = –212.352 N
( ) F = –202.235 N
( ) F = –232.352 N
Um bloco A de massa mA = 0,1 kg está comprimindo uma mola de constante elástica k = 640 N/m. A mola está comprimida
em 10 cm. Em um dado instante, o bloco A é solto e colide com um bloco B, com o triplo de massa, que estava inicialmente em
repouso. Determine a velocidade do conjunto após a colisão, considerando que eles seguem juntos.
( ) v′ = 3 m/s
( ) v′ = 4 m/s
( ) v′ = 2 m/s
( ) v′ = 2,5 m/s
( ) v′ = 2,3 m/s
Como sistema de segurança para elevadores, é comum haver uma mola bem rígida no fosso, a fim de se evitar um rompimento
no cabo e eventual queda fatal do transporte. Considere, então, um elevador lotado, com massa total de 1300 kg, que despenca
do 10o andar de um prédio (30 m de altura). Se a constante elástica da mola for k = 130.000 N/m, determine a deformação sofrida
pela mola para parar o elevador. Use g = 9,8 m/s².
( ) x ≈ 4,38 m
( ) x ≈ 5,05 m
( ) x ≈ 7,46 m
( ) x ≈ 5,88 m
( ) x ≈ 3,88 m
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 1 5
Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas
Questão 1: Solução
Questão 2: Solução
w = F * d = 28* 1 = 28 J
Questão 3: Solução
Questão 4: Solução
v02 − v 2
Por Torricelli: v 2 = v02 − 2 ⋅ a ⋅ ∆x → a =
2 ⋅ ∆x
1002 − 02
FR = m ⋅ a → mC ⋅ N − F = m ⋅ a → −0, 3 × 7840 − F = 800 ⋅ → − 2352 − F = 200.000
2 × 20
F = − 202.352 N
Questão 5: Solução
KX 2 mV 2 kx 2
Conservação de energia: EA = EB = = →v= = 8 m/s
2 2 m
0,1 × 8
Pela conservação do momento linear: mA ⋅ v A = (mA + mB ) ⋅ v → v = = 2 m/s.
0,1 + 0, 3
Questão 6: Solução
k ⋅ x2 2 × 1300 × 9, 8 × 30
EA = EB → m ⋅ g ⋅ h = → (2 ⋅ m ⋅ g ⋅ h) / k = x 2 → x = ≈ 5,888 m.
2 130.000
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6 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 1
Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos
Estudo de Caso 1
1. OBJETIVO
Observar o princípio da conservação de energia mecânica, por meio da transformação de energia cinética em potencial elástica,
e vice-versa.
2. MATERIAL
zz Uma lata;
zz Uma chave de fenda;
zz Uma borracha;
zz Um elástico;
zz 2 palitos de fósforo;
3. PROCEDIMENTO
1) Furar as partes inferior e superior da lata com a chave de fenda aquecida (podem ser furadas por martelo e prego também);
2) Amarrar a borracha com elástico;
3) Colocar a borracha dentro da lata, no centro;
4) Passar as extremidades do elástico pelos furos nas partes superior e inferior da lata;
5) Amarrar os palitos de fósforo ao elástico, de forma a deixar o elástico fixo e esticado;
Ao se rolar a lata, o elástico irá começar a se enrolar, deformando-se por estar preso à borracha. Quanto mais enrolado fica o
elástico, maior a sua deformação e, consequentemente, sua energia potencial elástica aumenta. Esse aumento ocorre em detri-
mento da diminuição da energia cinética, observada pela diminuição da velocidade. Em determinado instante, a lata irá parar,
pois toda a sua energia cinética foi convertida em energia potencial elástica, pela deformação dos elásticos. Logo em seguida, a
energia potencial elástica armazenada começa a se liberar em forma de energia cinética, e a lata então voltará no sentido contrário.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 1 7
Estudo de Caso 2
1. OBJETIVO
Este estudo de caso é sugerido para verificar a diferença entre o atrito de rolamento e o de deslizamento.
2. MATERIAL
zz 10 lápis de cor;
zz Uma caixa pequena;
zz Fita adesiva.
3. PROCEDIMENTO
Caixa
Força F
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8 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 1
Na primeira situação, quando os lápis estão soltos sobre a mesa, a caixa se moverá facilmente. Isso ocorre porque o atrito de
rolamento é proveniente da deformação das áreas de contato dentre dois corpos (lápis e mesa). Tal fato pode ser observado
diariamente, por ser mais fácil mover objetos por cima de corpos que sofram rotação.
Já na segunda situação, quando os lápis estão fixados à mesa, há maior resistência ao movimento da caixa. Isto se dá pelo atrito
de deslizamento, por conta da interação entre as superfícies que, mesmo aparentemente lisas, microscopicamente apresentam
rugosidades, como mostra a figura a seguir.
Caixa
Superfície
Força
Peso
Assim, é possível analisar que o atrito de deslizamento e o atrito de rolamento são diferentes. Além disso, pode-se verificar que o
atrito de rolamento é menor do que o de deslizamento, resultando, assim, em maior deslocamento da caixa na primeira situação
(em que os lápis estão soltos).
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 1 9
Desafio
1. PROPOSTA
Calcular o valor do coeficiente de atrito entre o barro (lama) e os pneus de um jipe em uma situação hipotética.
2. DESAFIO
Em um rali, um jipe de 1500 kg ficou atolado na lama. Para retirá-lo, uma corda o puxa com uma força horizontal de 5500 N.
Partindo do repouso, o jipe alcança uma velocidade de 5,0 m/s em 10,0 m. Calcule o coeficiente de atrito cinético entre a lama
e os pneus do jipe. Use g = 9,8 m/s².
3. SOLUÇÃO
Fy = 0 → N – P = 0 → m ⋅ g.
m ⋅v 2 1500 × 52
WR = ∆EC → ( F − Fat ) ⋅ d = → 5500 − 14.700 m = → 14.700 ⋅ m = 3625
2 2 × 10
3625
m= = 0,25.
14.700
A partir deste desafio, foi possível relembrar e reforçar o conceito de equilíbrio estático (Primeira Lei de Newton), bem como
aplicar o teorema trabalho-energia cinética. Este desafio mostrou como a ação resultante dos trabalhos de forças em senti-
dos opostos influencia a energia cinética. Como a força de tração da corda era maior, em módulo, do que a força de atrito, o
corpo conseguiu se desvencilhar do atolamento e adquiriu velocidade. Caso a força de atrito máxima fosse maior, em módulo,
o corpo permaneceria em repouso.
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1 0 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 1
Atividade 04
Quizzes
Em uma obra em fase inicial, é empregado um bate-estacas para a instalação das estacas que fazem parte da fundação
de um prédio. Ele possui um motor que suspende um martelo, lançado de uma altura de 10 m, e este atinge a estaca
de concreto. O mecanismo de suspender e abandonar o peso sobre a estaca permanece até a estaca ficar na posição
indicada. Qual o princípio em que esse processo é baseado?
1)
(a) Energia mecânica em energia térmica.
(b) Conservar quantidade de movimento.
(c) Transformação de energia potencial gravitacional em trabalho.
Geralmente, um motor só realiza trabalho se receber um tipo de energia de outro sistema. Quando o motor entra
em funcionamento, uma parte da energia convertida não realiza trabalho. Assinale a alternativa que explica essa
afirmação.
3)
(a) O trabalho realizado pelo motor não tem controle.
(b) Converter totalmente o calor em trabalho é impossível.
(c) Não é possível transformar energia cinética em calor.
Suponha que um ciclista está descendo uma ladeira contra o vento. Depois de certo tempo, ele consegue manter a
velocidade constante. Assinale a opção que justifica esse fato.
4) (a) Nesse percurso, sua energia potencial gravitacional diminui.
(b) Sua energia potencial gravitacional permanece constante.
(c) A energia potencial gravitacional aumenta nesse trajeto.
Uma pessoa tem três opções para subir do ponto A ao ponto B: pela rampa azul, pela escada verde e pela corda
marrom. Ao mudar do ponto A para B, o que acontece com a energia potencial?
5)
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ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 11/15 foram atingidos.
Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 11/15
04 6.4 Difícil
06 6.4 Médio
14 6.6 Médio
15 6.4 Fácil
26 6.6 Médio
32 6.5 Fácil
35 6.6 Difícil
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2. PROPOSTA
Sugerir que os alunos realizem experimentos simples que relacionem o trabalho com variação de energia cinética. É interessante
que os alunos desenvolvam experimentos cujo trabalho tanto forneça energia cinética quanto a dissipe. Dentre exemplos de
atividades simples, é possível realizar o lançamento de um objeto sobre duas superfícies diferentes. Para tal, serão necessários:
zz Um apagador;
zz Uma mesa de superfície lisa.
Inicialmente, lança-se um apagador por sobre a mesa, com a parte lisa voltada para a superfície da mesa. Depois, repete-se a
atividade com o lado mais áspero.
4. RESULTADO DA APRESENTAÇÃO
Esse é um tema interessante pois, no caso do trabalho realizado pela força de atrito, por exemplo, a energia consumida pode ser
transformada em energia térmica, representada pelo aquecimento do objeto. Além disso, pode ser realizado um debate em fóruns.
Essa atividade irá consolidar o aprendizado, uma vez que a observação experimental é uma etapa crucial para o aprendizado.
Se o professor julgar necessário, pode ser elaborado um trabalho técnico-científico sobre a atividade experimental, a ser entregue
em dia e hora agendados pelo professor.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 1 1 3
Discussão sobre a importância da conservação de energia, os diferentes tipos de atrito vistos nos estudos de caso e no desafio, e a influência
do atrito na energia cinética.
zz Sugere-se que o professor relembre o que foi visto nos estudos de caso, inicialmente sobre a importância e impacto da con-
servação de energia.
zz Em seguida, discutir com os alunos sobre os diferentes tipos de atrito observados no estudo de caso 2.
zz Posteriormente, sugere-se um debate a respeito do desafio, sobre como o atrito pode ter interferido na aquisição de energia
cinética após a realização de um trabalho.
Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.
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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica
Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.
Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço
Objetivos específicos:
Compreender a Cinemática e a Dinâmica do centro de massa e desenvolver a capacidade de calcular a posição do centro de massa:
zz a partir da posição de várias partículas em um eixo ou um plano;
zz em um objeto usando os princípios de simetria;
zz em um objeto bidimensional ou tridimensional com uma distribuição homogênea de massa, dividindo mentalmente o objeto
em figuras geométricas simples e, posteriormente, substituindo cada uma por uma partícula no centro da figura e, por fim,
calculando o centro de massa dessas partículas.
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METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 103 a 106
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722
219 a 225
Videoaulas recomendadas
(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)
No Título
TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
146 a 153
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5
CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 172 e 173
978-85-216-1549-1
177 a 180
CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN
205 e 206
978-85-216-2696-1
WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8
Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 2 3
ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Diagnóstico
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico preliminar sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma
avaliação de curta duração concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 12/15.
Avaliação diagnóstica
Na figura abaixo, dois corpos estão, entre si, a uma distância x = 5,0 cm. Se m1 = 3 ∙ m2, determine a posição xcm.
( ) XCM = 1,42 cm
( ) XCM = 1,31 cm
( ) XCM = 1,25 cm
( ) XCM = 1,52 cm
( ) XCM = 1,50 cm
Suponha dois objetos de respectivas massas 2 e 6 kg, posicionados conforme a figura abaixo. Calcule a localização média da
massa total.
( ) xcm = 4,8 cm
( ) xcm = 5,7 cm
( ) xcm = 5,5 cm
( ) xcm = 7,5 cm
( ) xcm = 6,3 cm
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4 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 2
Com base nos dados da questão 11, suponha que o objeto 1 move-se com velocidade de 1 m/s e choca-se com o objeto 2.
etermine a velocidade algébrica do centro de massa antes do choque.
D
( ) 0,25 m/s
( ) 0,30 m/s
( ) 0,45 m/s
( ) 0,18 m/s
( ) 0,28 m/s
Observe, na ilustração abaixo, dois corpos que se movem com velocidades diferentes e possuem a mesma massa. Calcule a vcm
do centro de massa.
( ) vcm = –1 m/s
( ) vcm = –1,5 m/s
( ) vcm = –2 m/s
( ) vcm = –1,3 m/s
( ) vcm = –1,7 m/s
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 2 5
Determine o centro de massa do objeto representado na figura abaixo, considerando que a distribuição de massa seja homogênea .
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6 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 2
Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas
Questão 1: Solução
3m2 × 0 + m2 × 5
Considerando que m1 esteja na origem ( x = 0) , XCM = = 1, 25 cm.
3m2 + m2
Questão 2: Solução
m1 x1 + m2 x 2 2*3 + 6*9
x cm = = x cm = = 7, 5 cm
m1 + m2 2+6
Questão 3: Solução
m1v1 + m2 v2 2 *1 + 6 * 0
v cm = = = 0, 25 m/s
m1 + m2 2+6
Questão 4: Solução
A1 A2
x cm = *x + *x
A cm1 A cm 2
A A2
y cm = 1 * y cm1 + * y cm 2
A A
Substituindo, temos:
6 3, 5 6 3, 5
x cm = *2 + * 0, 5 ≈ 1, 45 cm; y cm = * 0, 75 + * 3, 25 ≈ 1,667 cm
9, 5 9, 5 9, 5 9, 5
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 2 7
Questão 5: Solução
m(v1 + v2 ) (4 − 6)
v cm = = = − 1 m/s
2m 2
Questão 6: Solução
Seccionando em 3 áreas:
A1 = d ∙ d = d²;
A2 = d ∙ 4d = 4 ∙ d²;
A3 = d ∙ d = d².
0, 5d ⋅ ( A1 ) + 1, 5d ⋅ ( A2 ) + 2, 5d ⋅ ( A3 ) 0, 5d ⋅ (d 2 ) + 1, 5d ⋅ (44 ⋅ d 2 ) + 2, 5d ⋅ (d 2 ) 9 ⋅ d3
X CM = = = = 1, 5d
A1 + A2 + A3 d 2 + 4d 2 + d 2 6 ⋅ d2
2, 5d ⋅ ( A1 ) + 2d ⋅ ( A2 ) + 2, 5d ⋅ ( A3 ) 2, 5d ⋅ (d 2 ) + 2d ⋅ (4 ⋅ d 2 ) + 2, 5d ⋅ (d 2 ) 13 ⋅ d 3
YCM = = = ≈ 2,17d
A1 + A2 + A3 d 2 + 4d 2 + d 2 6 ⋅ d2
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Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos
Estudo de Caso 1
1. OBJETIVO
O objetivo deste estudo de caso é mostrar aos alunos como o centro de massa de um sistema pode ser alterado de acordo com
a variação da posição de diferentes massas.
2. MATERIAL
3. PROCEDIMENTO
prill | iStockPhoto
Adaptada de:
Centro de massa
5) Achar e marcar a nova posição na qual seja atingido o equilíbrio horizontal do sistema.
Inicialmente, os alunos poderão localizar o centro de massa do cabo de madeira. Se o cabo tiver distribuição homogênea de
massa, o seu centro de massa estará no meio do cabo. Conforme as garrafas forem sendo penduradas, o cabo deixará de estar em
equilíbrio horizontal, pois será produzido um torque com relação à antiga posição do centro de massa. Assim, variando a posição
de sustentação do cabo, somente conseguirão alcançar o equilíbrio horizontal ao localizarem exatamente o centro de massa desse
sistema. Os estudantes irão observar que a posição do centro de massa estará mais próxima da maior concentração de massa no
sistema. Isso ocorre porque a localização do centro de massa se dá pela média ponderada das massas e suas respectivas posições.
Além disso, sugere-se a alteração das posições das garrafas com água, para que o centro de massa do sistema seja alterado.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 2 9
Estudo de Caso 2
1. OBJETIVO
Quando o corpo possui geometria simétrica e distribuição homogênea de massa, a localização de seu centro de massa é bem
simples – até intuitiva. No entanto, quando possui uma forma complexa, a localização do centro de massa desse corpo se torna
um pouco mais difícil. Portanto, o objetivo desse estudo de caso é a determinação do centro de massa de um corpo com forma
complexa.
2. MATERIAL
zz Tesoura ou estilete;
zz Papelão;
zz Pregos;
zz Caneta;
zz Prumo (ou régua).
3. PROCEDIMENTO
1) Com a tesoura ou estilete, cortar o papelão em uma forma aleatória, como a seguir:
Furo
Furo
Furo
Prumo
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1 0 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 2
Furo
Furo
Furo
Com o objeto suspenso por um dos furos, ele oscilará até entrar em equilíbrio estático. Isso ocorre pelo torque produzido pela
força peso, que atua no centro de massa, com relação ao furo.
t = r ◊ F ◊ sen q = r ◊ P ◊ sen q
Por conta de sua geometria complexa, ele irá parar em posições distintas para cada um dos furos. O equilíbrio estático é alcançado
porque a força peso parou de produzir torque, uma vez que sua direção está alinhada (θ = 0°) ao centro de massa.
t = r ◊ F ◊ sen q = r ◊ P ◊ sen 0° = 0
Com as retas traçadas a partir de cada furo, há um ponto de convergência. Essa interseção das retas traçadas determina a posição
do centro de massa desse corpo. Como forma de comprovar isso, pode-se fazer um furo exatamente nessa posição e pendurar
o objeto, que deve ficar parado, uma vez que o peso atua exatamente no centro de massa, não produzindo torque nesse caso.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 2 1 1
Desafio
1. PROPOSTA
Dispondo de uma régua e de uma balança, calcular o centro de massa do sistema desenvolvido no estudo de caso 1.
2. DESAFIO
3. PROCEDIMENTO
4. SOLUÇÃO
m1 ⋅ x1 + mCABO ⋅ x CABO + m2 ⋅ x 2 + m3 ⋅ x 3
XCM = .
m1 + mCABO + m2 + m3
em que:
zz m1, m2 e m3 = massa das garrafas 1, 2 e 3, respectivamente;
zz mCABO = massa do cabo de madeira;
zz x1, x2 e x3 = posição das garrafas 1, 2 e 3, respectivamente;
zz xCABO = posição do centro de massa do cabo de madeira (aproximadamente metade do comprimento).
Este desafio permite validar a posição do centro de massa previsto pela equação com o valor obtido durante a experiência do
estudo de caso 1. Sugere-se, ainda, alterar as posições das garrafas, calcular a nova posição do centro de massa e validar esse
valor experimentalmente, a fim de reforçar este desafio.
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Atividade 04
Quizzes
Um objeto cilíndrico está sobre uma toalha de papel que forra uma mesa. Um garoto puxa o papel para a direita, e
o cilindro, então, rola para a esquerda. Como se move o centro de massa do objeto?
1) (a) Ele acelera para a direita em razão da força de atrito exercida entre ele e o papel.
(b) Ele acelera para a esquerda em função da força externa.
(c) Ele não se move.
Suponha um bastão de madeira utilizado no esporte beisebol. É esperado que o centro de massa estivesse bem ao
meio do mesmo, porém é um instrumento com uma parte mais leve e outra mais pesada. Onde, então, se localizaria
o centro de massa?
2)
(a) No ponto médio.
(b) Mais próximo da parte pesada.
(c) Mais próximo da parte leve.
No Nordeste, é muito comum a utilização de jangadas. Uma senhora está deitada em uma jangada em equilíbrio.
Em determinado momento, para apreciar melhor a paisagem, ela se levanta e caminha até a borda da embarcação.
A jangada se moverá durante o deslocamento da mulher?
3)
(a) Não. Ficará em repouso.
(b) Sim. A jangada se moverá no mesmo sentido da senhora.
(c) Sim, em sentido contrário.
Em uma escola pública, uma torneira está pingando com velocidade constante. O centro de massa das gotas, tendo
como referencial a metade da altura entre o chão e a torneira, ficaria localizado:
4) (a) No ponto médio.
(b) Acima deste ponto.
(c) Abaixo deste ponto.
No verão, uma manga começa a crescer. O centro de massa da mangueira começa a se deslocar em qual sentido
com relação à manga?
5) (a) No mesmo sentido da manga.
(b) Em sentido contrário.
(c) Não se desloca. A afirmação está errada.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 2 1 3
ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 12/15 foram atingidos.
Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 12/15
07 7.1 Fácil
13 7.1 Fácil
17 7.2 Difícil
27 7.3 Médio
28 7.1 Médio
29 7.2 Médio
39 7.3 Difícil
2. PROPOSTA
Confecção de objetos com geometrias complexas a partir de geometrias com bases conhecidas (retangular, triangular, circular).
A partir disso, obter o centro de massa de tais peças. Sugere-se que os alunos tentem adivinhar qual seria, aproximadamente,
a localização do centro de massa. Em seguida, eles podem discutir como farão a localização: ou experimentalmente, tentando
equilibrar as peças, ou tentando calcular a posição do centro de massa a partir da equação lecionada em aula.
4. RESULTADO DA APRESENTAÇÃO
Recomenda-se que seja realizada a determinação do centro de massa por ambas as formas (teórica e experimental), a fim de
comparar a localização obtida na prática com o valor previsto pela teoria, ou seja, pela equação. Se o professor julgar necessário,
pode ser elaborado um trabalho técnico-científico sobre a atividade experimental, a ser entregue em dia e hora agendados, no
plano de aula___.
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1 4 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 2
zz O professor pode verificar, por meio de um debate com os alunos, o aprendizado sobre os conceitos e sobre a diferença entre
centro de massa e centro de gravidade.
zz Em seguida, deve-se questionar os alunos sobre em qual(is) condição(ões) tais conceitos podem ser considerados iguais.
zz Caso ainda haja dúvidas, citar exemplos sobre uma situação em que não sejam iguais.
Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.
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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica
Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.
Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço
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Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber que, se todas as partículas de um corpo giram da mesma forma em torno de um eixo, o corpo é um corpo rígido;
zz perceber que a posição angular de um corpo rígido em rotação é o ângulo que uma reta interna de referência faz com uma
reta externa fixa;
zz compreender a relação entre o deslocamento angular e as posições angulares inicial e final;
zz compreender a relação entre a velocidade angular média, o deslocamento angular e o intervalo de tempo durante o qual
ocorreu o deslocamento;
zz compreender a relação entre a aceleração angular média, a variação de velocidade e o intervalo de tempo durante o qual
ocorreu a variação de velocidade;
zz perceber que o movimento anti-horário é considerado positivo e o movimento horário considerado negativo;
zz conhecida a posição angular em função do tempo, determinar a velocidade angular instantânea em um dado instante e a
velocidade angular média em um dado intervalo;
zz conhecida uma curva da posição angular em função do tempo, calcular a velocidade angular instantânea em um dado instante
e a velocidade angular média em um dado intervalo;
zz perceber que a velocidade angular escalar é o módulo da velocidade escalar instantânea;
zz conhecida a velocidade em função do tempo, calcular a aceleração angular instantânea em um dado instante e a aceleração
angular média em um dado intervalo;
zz conhecida uma curva da velocidade angular em função do tempo, calcular a aceleração angular instantânea em um dado
instante e a aceleração angular média em um dado intervalo;
zz determinar a variação de velocidade angular de um corpo integrando a função aceleração angular com relação ao tempo;
zz determinar a variação de posição angular de um corpo integrando a função velocidade angular com relação ao tempo.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 3 3
METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 263 a 277
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722
Videoaulas recomendadas
(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)
No Título
TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, 282 a 285
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5
CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 215 a 218
978-85-216-1549-1
230 e 231
CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN 218 a 230
978-85-216-2696-1
260 a 262
BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 379 a 381
384 a 387
WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8
Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.
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ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Diagnóstico
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico preliminar sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma
avaliação de curta duração concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 13/15.
Avaliação diagnóstica
Em 2017, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGCD) foi colocado em órbita de aproximada-
mente r = 2,6 × 107 m. Se fosse colocado outro satélite, a separação angular entre eles deveria ser de 3°. Calcule o comprimento
de arco que os distanciaria.
PhonlamaiPhoto | iStockPhoto
( ) S = 1.631.357,4 m
( ) S = 1.316.357,4 m
( ) S = 1.661.537,4 m
( ) S = 1.661.375,4 m
( ) S = 1.661.357,4 m
A ginástica olímpica é um dos esportes mais complexos das Olimpíadas. Um ginasta, em uma barra elevada, faz três voltas
completas em 1,97 s. Calcule a velocidade angular nesta situação.
( ) w = 9,56 rad/s
( ) w = 9,65 rad/s
( ) w = 9,32 rad/s
( ) w = 9,69 rad/s
( ) w = 9,76 rad/s
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 3 5
Um avião a jato, pronto para decolar, tem velocidade angular de 710 rad/s. Quando o avião decola, a velocidade torna-se
730 rad/s em um tempo de 24 s. Determine a aceleração angular.
icholakov | iStockPhoto
( ) a ≈ 0,74 rad/s2
( ) a ≈ 0,94 rad/s2
( ) a ≈ 0,84 rad/s2
( ) a ≈ 0,87 rad/s2
( ) a ≈ 0,88 rad/s2
Um carro faz uma curva de raio 20 m com velocidade constante de 54 km/h. Calcule:
(a) sua velocidade angular; e
(b) sua aceleração centrípeta.
supergenijalac | iStockPhoto
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6 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 3
Um objeto gira, de forma que sua posição angular é dada por q(t) = 2,0 ∙ t + 3,0t³, com q em radianos e t em segundos. Se este
objeto gira por 5 segundos, obtenha para esse instante:
(a) sua posição angular;
(b) sua velocidade angular; e
(c) sua aceleração angular.
( ) (a) q(5) = 385 rad; (b) w(5) = 272 rad/s; (c) a(5) = 90 rad/s2
( ) (a) q(5) = 395 rad; (b) w(5) = 227 rad/s; (c) a(5) = 80 rad/s2
( ) (a) q(5) = 358 rad; (b) w(5) = 227 rad/s; (c) a(5) = 90 rad/s2
( ) (a) q(5) = 385 rad; (b) w(5) = 227 rad/s; (c) a(5) = 90 rad/s2
( ) (a) q(5) = 385 rad; (b) w(5) = 237 rad/s; (c) a(5) = 70 rad/s2
Para determinada aplicação naval, deve-se utilizar uma barra fina de 5 kg. Se o momento de inércia desejado é de 20 kg ∙ m²,
determine o comprimento L adequado se a rotação dessa barra for em torno de um eixo que:
(a) passe pelo seu centro e seja perpendicular ao seu comprimento; e
(b) esteja em uma de suas extremidades.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 3 7
Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas
Questão 1: Solução
3° = 0,0523599 radiano
S = Rq = 2 ⋅ 6 × 107 * 0,0523599 = 1.361.357,4 m
Questão 2: Solução
Questão 3: Solução
∆w 730 − 710
a= = ≈ 0, 84 rad/s 2
∆t 24
Questão 4: Solução
54 km 1000 m v 15
(a) Convertendo a velocidade ⋅ = 15 m/s. Então, w = = = 0, 75 rad/s.
h 3600 s r 20
v 2 152
(b) aCP = = = 11, 25 m/s 2 .
r 20
Questão 5: Solução
dω d(2, 0 + 9, 0 ⋅ t )
2
Questão 6: Solução
m ⋅ L2 5 ⋅ L2
(a) I = → 20 = → L = 48 ≈ 6, 93 m
12 12
m ⋅ L2 5 ⋅ L2
(b) I = → 20 = → L = 12 ≈ 3, 46 m
3 3
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8 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 3
Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos
Estudo de Caso 1
1. OBJETIVO
Nesta simples atividade, será possível observar a influência da energia de rotação no impedimento da queda de um objeto.
2. MATERIAL
3. PROCEDIMENTO
6) Soltar a porca.
O estojo cairá com aceleração constante (da gravidade), enquanto a porca começará a descrever um movimento pendular. O
estojo puxa o barbante e este, por sua vez, acelera a porca, que ganha mais velocidade a cada instante. Dessa forma, combinando
o aumento da velocidade linear com a diminuição do comprimento do barbante (da porca até o lápis), a velocidade angular da
corda irá aumentar, dando várias voltas em torno do lápis. Como consequência, a energia cinética de rotação da porca também
irá aumentar. Assim, parte da energia mecânica do sistema também será transformada em energia de rotação da porca. Além
disso, o barbante enrolado no lápis cria atrito, interrompendo a queda do estojo.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 3 9
Estudo de Caso 2
Efeito bailarina
1. OBJETIVO
Um dos movimentos mais tradicionais da dança é o dançarino girar com os braços abertos. Em seguida, ele encolhe os braços
e, então, passa a girar mais rápido. Trata-se de um exemplo de conservação de energia e de momento angular. O objetivo deste
estudo de caso é replicar esse fenômeno.
2. MATERIAIS
zz 1 base giratória (ou uma cadeira giratória bem lubrificada, praticamente sem atrito/dissipação de energia);
zz 2 halteres de academia (1 ou 2 kg já são suficientes) ou apagadores.
3. PROCEDIMENTO
3) Outra pessoa deve girar o voluntário com os halteres e o movimento deve ser observado;
4) Após algum tempo ou depois de determinadas voltas, a pessoa sobre a cadeira giratória deve recolher os braços;
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1 0 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 3
Inicialmente, com os braços esticados para fora, a pessoa sobre a base giratória irá girar com certa velocidade angular constante.
Com o encolhimento dos braços, automaticamente ela irá girar mais rápido (aumento da velocidade angular), pois o raio de
rotação foi diminuído. Além disso, há redução do momento de inércia.
v
w= I = ∫ m ⋅ dr 2
r
I ⋅ w2
K=
2
e considerando a conservação de energia, a diminuição no momento de inércia induz a um aumento da velocidade angular.
Portanto, é possível constatar a influência do raio de rotação na velocidade angular no momento de inércia e na energia de
rotação dos corpos.
Desafio
O balde do poço
1. PROPOSTA
Um poço antigo está representado na figura a seguir. Um aro de madeira, de raio RA = 40,0 cm e massa mA = 0,5 kg, está ligado
por um eixo concêntrico a um tronco cilíndrico, de raio RB = 10,0 cm e massa mB = 5,0 kg. Uma corda ideal é enrolada no tronco,
tendo em sua outra extremidade um balde de 3,0 kg. A altura do balde até o fundo do poço é de 10,0 m.
Thomas_Zsebok_Images | iStockPhoto
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 3 1 1
2. DESAFIO
Calcular:
(a) o momento de inércia desse sistema; e
(b) a velocidade com que o balde atinge o solo, considerando que tanto o tronco quanto o aro sofrem rotação sem dissipação.
3. SOLUÇÃO
(a) O momento de inércia resultante será dado pela soma dos momentos de inércia:
2 2 2
m ⋅ v 2 I A ⋅ ω A2 I B ⋅ ω B2
m⋅ g ⋅h = + +
2 2 2
v
Como w = ,
r
1 I . I . 1 m ⋅ r2 m ⋅ r2 1 m
então: m ⋅ g ⋅ h = ⋅ v 2 ⋅ m + A2 + B2 → m ⋅ g ⋅ h = ⋅ v 2 ⋅ m + A 2 A + B 2B → m ⋅ g ⋅ h = ⋅ v 2 ⋅ m + mA + B
2 rA rB 2 rA 2 ⋅ rB 2 2
2⋅m⋅ g ⋅h 2 × 3, 0 × 9, 8 × 10, 0 m
v= = ≈ 8, 32
mB (3, 0 + 0, 5 + 5, 0) s
m + mA + 2
Por meio desse desafio, foi possível aprimorar e consolidar o conceito e o cálculo do momento de inércia de um corpo, composto
por dois objetos distintos. Assim, verificou-se que o momento de inércia resultante é obtido pela combinação dos momentos
de inércia individuais.
Além disso, foi possível observar a relevância da rotação na conservação de energia. Se a colaboração da rotação fosse desprezada,
a velocidade com que o balde atingiria o fundo do poço seria maior. Isso comprova que parte da energia potencial gravitacional
do balde foi redirecionada para a rotação do aro e do tronco, diminuindo a energia cinética do balde ao tocar o solo. Portanto,
o princípio da conservação de energia pôde ser observado e avaliado.
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1 2 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 3
Atividade 04
Quizzes
Kleber e Pedro são irmãos gêmeos, que possuem pesos iguais e calçam o mesmo número de sapato. Eles plantam
os pés no chão e mantêm os corpos retos. Pedro consegue ter maior curvatura que Kleber antes de cair. Tendo as
mesmas condições, o centro de gravidade de qual dos dois está mais próximo do chão quando ambos estão com
os corpos retos?
1)
(a) Kleber
(b) Pedro
(c) Ambos
Uma criança está fazendo um trabalho escolar e utiliza uma tesoura para cortar metade de um pedaço de papel.
Cada lâmina da tesoura possui a mesma velocidade angular em determinado tempo?
2) (a) Não.
(b) Sim.
(c) A velocidade é nula.
Suponha que você tenha um relógio analógico e outro a pilha. Um belo dia, a pilha descarrega e o ponteiro dos
segundos fica em repouso. Com relação à velocidade angular e enquanto ela vai reduzindo a mobilidade, marque
a alternativa correta:
3)
(a) Ela é negativa.
(b) Ela é positiva.
(c) Ela é nula.
Um professor de Física perguntou aos alunos se era possível construir um relógio de parede, no qual os ponteiros
dos minutos e dos segundos se movessem com a mesma velocidade tangencial escalar. A maioria respondeu que
sim. Então, ele perguntou por que nunca foi feito antes. O que você responderia?
4)
(a) Porque o comprimento do ponteiro das horas seria muito maior do que o ponteiro dos segundos.
(b) Ambos os ponteiros teriam o mesmo comprimento.
(c) O ponteiro das horas seria 3600 vezes menor do que o ponteiro dos segundos.
Um edifício de 20 andares está situado no equador da Terra. Que faixa de andares possui a maior velocidade tan-
gencial escalar em face da rotação da Terra?
5) (a) 1o ao 8o andares.
(b) 9o ao 12o andares.
(c) 13o ao 20o andares.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 3 1 3
ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 13/15 foram atingidos.
Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 13/15
05 8.2 Fácil
08 8.1 Fácil
14 8.2 Médio
19 8.3 Difícil
20 8.3 Médio
31 8.2 Difícil
32 8.1 Médio
2. PROPOSTA
Desenvolvimento de atividades experimentais que envolvam o princípio da conservação de energia de rotação. Em seguida,
os grupos, cada um com ___ integrantes, devem explicar o fenômeno para os demais colegas da turma, e o debate deve ser
incitado. Sugere-se que a discussão sobre os experimentos e sobre o conteúdo seja realizada entre os alunos, com o mínimo de
interferência do professor.
4. RESULTADO DA APRESENTAÇÃO
Além de vislumbrarem uma aplicação prática de um fenômeno recorrente e altamente presente, a explanação e discussão entre
pares (peer instruction) tem se mostrado uma poderosa ferramenta no processo ensino-aprendizagem. Se o professor julgar neces-
sário, pode ser elaborado um trabalho técnico-científico sobre a atividade experimental, a ser entregue em dia e hora agendados.
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1 4 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 3
Quem chega ao solo com maior velocidade: um disco, um anel, um cilindro ou uma esfera?
zz Esta proposta busca consolidar o princípio da conservação de energia, o momento de inércia e a energia de rotação.
zz Sugere-se o debate sobre qual objeto (disco, anel, cilindro ou esfera), mantendo-se as condições iniciais (raio, massa), possuiria
maior velocidade linear ao tocar o solo, ao cair da mesma altura h.
zz Depois, por meio dos exercícios feitos em aula e propostos pelo professor, ordenar, de forma crescente, os objetos, em função
de sua velocidade final, discutindo as possíveis causas.
Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.
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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica
Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.
Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e Introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço
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2 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 4
Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber que, se todas as partículas de um corpo giram da mesma forma em torno de um eixo, o corpo é rígido;
zz perceber que a posição angular de um corpo rígido em rotação é o ângulo que uma reta interna de referência faz com uma
reta externa fixa;
zz compreender a relação entre o deslocamento angular e as posições angulares inicial e final;
zz compreender a relação entre a velocidade angular média, o deslocamento angular e o intervalo de tempo durante o qual
ocorreu o deslocamento;
zz compreender a relação entre a aceleração angular média, a variação de velocidade e o intervalo de tempo durante o qual
ocorreu a variação de velocidade;
zz perceber que o movimento anti-horário é considerado positivo e o movimento horário considerado negativo;
zz conhecida a posição angular em função do tempo, determinar a velocidade angular instantânea em um dado instante e a
velocidade angular média em um dado intervalo;
zz conhecida uma curva da posição angular em função do tempo, calcular a velocidade angular instantânea em um dado instante
e a velocidade angular média em um dado intervalo;
zz perceber que a velocidade angular escalar é o módulo da velocidade escalar instantânea;
zz conhecida a velocidade em função do tempo, calcular a aceleração angular instantânea em um dado instante e a aceleração
angular média em um dado intervalo;
zz conhecida uma curva da velocidade angular em função do tempo, calcular a aceleração angular instantânea em um dado
instante e a aceleração angular média em um dado intervalo;
zz determinar a variação de velocidade angular de um corpo integrando a função aceleração angular em relação ao tempo;
zz determinar a variação de posição angular de um corpo integrando a função velocidade angular em relação ao tempo.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 4 3
METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 278 a 290
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722
Videoaulas recomendadas
(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)
No Título
TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, 286 a 306
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5
CHAVES, A. ; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 218 a 220
978-85-216-1549-1
224 a 228
247 a 250
CUTNELL, John; KENNETH, W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN 240 a 259
978-85-216-2696-1
BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 381 a 383
WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8
Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.
Copyright © by LTC | Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda. Reservados todos os direitos.
4 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 4
ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Diagnóstico
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico preliminar sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma
avaliação de curta duração concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 14/15.
Avaliação diagnóstica
O tornozelo de um atleta foi lesionado em uma partida de futebol. O tendão exerceu uma força de 197 N. Calcule o torque desta
força, que está localizada a 7 × 10–2 m.
( ) t ≈ 12,43 m
( ) t ≈ 09,28 m
( ) t ≈ 10,28 m
( ) t ≈ 10,82 m
( ) t ≈ 11,82 m
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 4 5
Em uma operação de incêndio, um bombeiro de 97 kg está em pé a 7 m da base da escada, que possui 10 m de comprimento,
peso de 730 N e está encostada na parede e fixa. Calcule as forças que a parede e o chão exercem na escada.
Mike295855 | iStockPhoto
( ) Pp ≈ 1033,53 N
( ) Pp ≈ 1038,53 N
( ) Pp ≈ 102,53 N
( ) Pp ≈ 1045,53 N
( ) Pp ≈ 1027,53 N
Um objeto quadrado e homogêneo tem peso de 260 N e está em repouso na horizontal. Um obstáculo, do lado direito, impede
que o mesmo se desloque nesse sentido. Calcule a força mínima para mover o objeto até o seu tombamento.
( ) Fmín = 130 N
( ) Fmín = 150 N
( ) Fmín = 180 N
( ) Fmín = 120 N
( ) Fmín = 145 N
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6 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 4
Determine a energia cinética de um portão quando sua velocidade angular é de 4 rad/s, sua massa é de 26 kg e sua largura,
de 0,3 m – sabendo que o momento de inércia é 19,7 kg ∙ m².
( ) k = 175,6 J
( ) k = 157,6 J
( ) k = 127,6 J
( ) k = 177,6 J
( ) k = 122,6 J
Uma determinada barra cilíndrica de massa 0,8 kg e 80 cm de comprimento é conectada ao eixo de um motor de uma embarca-
ção. Entretanto, o eixo de rotação fica perpendicularmente localizado a 20 cm de uma das extremidades dessa barra, conforme
a figura. Calcule o momento de inércia dessa peça.
( ) I ≈ 0,085 kg ⋅ m2
( ) I ≈ 0,057 kg ⋅ m2
( ) I ≈ 0,043 kg ⋅ m2
( ) I ≈ 0,075 kg ⋅ m2
( ) I ≈ 0,035 kg ⋅ m2
Por uma polia fixa de massa 0,5 kg e raio 20 cm passa uma corda ideal, que está presa a um objeto de massa M = 5 kg, conforme
a figura. Determine a tração do fio.
( ) a ≈ 9,23 m/s2
( ) a ≈ 9,44 m/s2
( ) a ≈ 9,33 m/s2
( ) a ≈ 9,39 m/s2
( ) a ≈ 9,22 m/s2
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 4 7
Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas
Questão 1: Solução
Questão 2: Solução
Questão 3: Solução
O braço da alavanca do peso é L/2, em função de o centro de gravidade estar no centro do objeto. Assim:
1 260
Fmín = (P ) = = 130 N
2 2
Questão 4: Solução
1 19, 7 * 4 2
k = Iω 2 = = 157, 6 J
2 2
Questão 5: Solução
0, 8
Pelo teorema dos eixos paralelos, I = ICM + M ⋅ h2, sendo h = − 0, 2 = 0, 2 m
2
M ⋅ L2
Para uma barra que gira em torno de um eixo perpendicular ao seu CM, I CM = , então,
12
M ⋅L 2
0, 8 × 0, 8 2
I= + M ⋅ h2 = + 8 × 0, 22 ≈ 0, 075 kg ⋅ m 2 .
12 12
Questão 6: Solução
Objeto: FR = m ⋅ a → M ⋅ g – T = M ⋅ a (I);
m ⋅ R2 a m⋅a
Polia: t R = I ⋅ a → T ⋅ R = ⋅ →T = (II)
2 R 2
Substituindo (II) em (I):
m⋅a M⋅g 5 × 9, 8
M⋅g − = M ⋅a → a = = ≈ 9,33 m/s 2 .
2 m 5 + 0, 25
M+
2
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8 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 4
Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos
Estudo de Caso 1
1. OBJETIVO
O objetivo deste simples e didático estudo de caso é obter o valor do momento de inércia em diferentes corpos por meio das
equações vistas em aula.
2. MATERIAL
zz Paquímetro;
zz Balança;
zz Um cilindro maciço ou disco;
zz Um disco vazado;
zz Uma esfera maciça.
3. PROCEDIMENTO
De posse dos dados de massa e raio dos objetos selecionados, basta aplicar os valores diretamente na equação de momento de
inércia para os respectivos casos.
M
⋅ ( Rint + Rext ) .
2
a) disco vazado: I =
2
M ⋅ R2
b) disco ou cilindro maciço: I =
2
2 ⋅ M ⋅ R2
c) esfera: I =
5
Se os objetos possuíssem a mesma massa e mesmo raio, a esfera teria o menor momento de inércia. Entretanto, ao substituir
os valores reais, o objeto que possuir menor momento de inércia apresentará maior facilidade de ser rotacionado, ou seja, irá
adquirir maior velocidade angular em razão da maior aceleração angular. Dessa forma, os estudantes irão perceber a relação
inversa entre o momento de inércia e a aceleração angular.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 4 9
Estudo de Caso 2
1. OBJETIVO
O objetivo deste estudo de caso é mensurar o momento de inércia de uma polia (disco vazado), perpendicularmente à superfície
deste, e com relação ao eixo que atravessa o centro de massa – por meio da Segunda Lei de Newton para a rotação.
2. MATERIAL
zz Paquímetro;
zz Balança;
zz Cronômetro;
zz Polia metálica vazada;
zz Eixo de diâmetro ligeiramente menor do que o furo central da polia (a polia deve girar sem atrito com o eixo);
zz Fio de náilon;
zz Bloco metálico ou um objeto de aproximadamente 4 kg, que servirá como contrapeso.
3. PROCEDIMENTO
6) Segurar o eixo, de forma que ele não gire, cerca de 1 m acima do solo;
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1 0 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 4
Desenvolver a equação para calcular o momento de inércia da polia, desconsiderando o atrito entre o eixo e a polia. Da Segunda
Lei de Newton para o contrapeso:
FR = P – T = m ⋅ a (I)
em que m é a massa do contrapeso. O torque produzido na polia pelo fio de náilon será:
a a
τ = I ⋅α → T ⋅ R = I ⋅ ∴T = I ⋅ 2 (II)
R R
a R2
P−I⋅ = m ⋅ a → I = m ⋅ ( g − a ) ⋅ (III)
R2 a
t2 2 ⋅ ∆y
∆y = a ⋅ → a = 2 (IV )
2 t
2 ⋅ ∆y R2 m ⋅ g ⋅ R2 ⋅ t 2
I = m ⋅ g − 2 ⋅ ∴I = − m ⋅ R2
t 2 ⋅ ∆y 2 ⋅ Dy
t 2
Então, para se obter o valor do momento de inércia dessa polia, basta substituir os valores da massa do contrapeso (m), da ace-
leração da gravidade (9,8 m/s²), do raio externo da polia (R), da altura (Δy) e tempo de queda (t).
M
⋅ ( Rint + Rext ) , calculado
2
Seria interessante comparar com o valor previsto para o momento de inércia de um disco vazado I =
2
pelo estudo de caso 1.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 4 1 1
Desafio
1. PROPOSTA
Jovens na gangorra.
2. DESAFIO
Um casal de jovens está em uma gangorra, sendo que ele tem o dobro do peso dela. Estime a relação entre as distâncias dos dois
para que eles fiquem em equilíbrio.
3. SOLUÇÃO
Para que a gangorra permaneça em equilíbrio horizontal, o torque resultante deve ser nulo, ou seja, os torques produzidos por
cada um deles deve ser igual.
Portanto:
th = tm → Ph ⋅ dh = Pm ⋅ dm
Como Ph = 2 ∙ Pm , logo:
2 ∙ Pm ∙ dh=Pm ∙ dm
dm
dh =
2
Este desafio buscou consolidar o conceito de torque, estimulando a percepção dos alunos quanto às aplicações diárias dessa
grandeza por meio do equilíbrio estático. Como cada um dos jovens estava em uma extremidade distinta da gangorra, houve a
produção de torques com sentidos opostos. Pela diferença entre os pesos, haveria um torque resultante que faria todo o sistema
girar. Para evitar essa rotação, foi necessária uma realocação dos jovens, segundo a qual as novas posições foram determinadas
pela condição de equilíbrio de rotação tR = 0.
Portanto, por meio desta condição de equilíbrio foi possível relacionar as posições dos jovens com relação ao eixo de rotação, a
fim de impedir a rotação do sistema.
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1 2 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 4
Atividade 04
Quizzes
Uma placa parafusada precisa ser retirada por uma engenheira, porém o parafuso está muito bem preso à porca.
Ela utilizou uma chave inglesa para afrouxá-la, mas não teve êxito. Então, a engenheira adaptou um cano maior
em volta do cabo da chave inglesa e empurrou a outra ponta do cano. Com essa ajuda extra, a força utilizada causa:
1)
(a) menor torque sobre a porca.
(b) maior torque sobre a porca.
(c) mesmo torque sobre a porca.
Com relação a uma intensa força, que tipo de torque ela produz?
(a) Um torque pequeno.
2)
(b) Depende do braço da alavanca.
(c) Um intenso torque.
Duas esferas, A e B, de mesmo raio, são lançadas de uma ladeira e a esfera A tem mais massa do que a esfera B. Qual
das duas tem maior velocidade escalar?
3) (a) Esfera A.
(b) Esfera B.
(c) Ambas terão a mesma velocidade.
Duas esferas, A e B, de raios diferentes e mesma massa, são lançadas de uma ladeira e a esfera A tem raio maior do
que a esfera B. Qual das duas tem maior velocidade escalar?
4) (a) Esfera A.
(b) Esfera B.
(c) Ambas.
Suponha que você tenha uma casca esférica, um aro e uma esfera maciça. Estes objetos são colocados em repouso
em uma estrada inclinada. Todos têm o mesmo raio e são soltos ao mesmo tempo. Qual a ordem de chegada?
5) (a) Casca esférica, aro e esfera maciça.
(b) Aro, esfera maciça e casca esférica.
(c) Esfera maciça, casca esférica e aro.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 4 1 3
ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 14/15 foram atingidos.
Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 14/15
01 8.4 Fácil
03 8.4 Médio
08 8.6 Médio
10 8.5 Médio
16 8.6 Difícil
22 8.5 Difícil
38 8.6 Fácil
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1 4 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 4
As dificuldades de ficar em equilíbrio nas gangorras em razão da força, do peso e do braço da alavanca (comprimento da gangorra).
zz Reforçar com os alunos a definição de torque (t = r ¥ F)( e a condição de ausência de rotação tR = 0).
zz Com base no desafio proposto para esta aula (Jovens na gangorra), apontar também o que pode ter levado à possível diver-
gência entre o valor previsto e o valor na prática.
Arguir aos alunos se algum fator importante pode ter sido desconsiderado.
Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.
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TRILHA DE APRENDIZAGEM – PROFESSOR
Disciplina: Física 1 – Mecânica
Ementa da disciplina
zz Medidas;
zz Movimento retilíneo;
zz Vetores;
zz Movimento em duas e três dimensões;
zz Força e movimento: conservação do movimento linear;
zz Trabalho e energia;
zz Sistemas de partículas;
zz Rotação em torno de um eixo fixo;
zz Rotação no espaço.
Plano de ensino
O plano de ensino da disciplina é composto por 15 planos de aula, a saber:
zz Plano de Aula 01/15: Ambientação e introdução aos estudos de medidas
zz Plano de Aula 02/15: Medidas
zz Plano de Aula 03/15: Movimento retilíneo – Parte 1
zz Plano de Aula 04/15: Movimento retilíneo – Parte 2
zz Plano de Aula 05/15: Vetores
zz Plano de Aula 06/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 1
zz Plano de Aula 07/15: Movimentos em duas e três direções – Parte 2
zz Plano de Aula 08/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 1
zz Plano de Aula 09/15: Força e movimento: conservação do movimento linear – Parte 2
zz Plano de Aula 10/15: Trabalho e energia – Parte 1
zz Plano de Aula 11/15: Trabalho e energia – Parte 2
zz Plano de Aula 12/15: Sistemas de partículas
zz Plano de Aula 13/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 1
zz Plano de Aula 14/15: Rotação em torno de um eixo fixo – Parte 2
zz Plano de Aula 15/15: Rotação no espaço
Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de:
zz perceber que uma rotação suave pode ser considerada uma combinação de translação pura e rotação pura;
zz compreender a relação entre a velocidade do centro de massa e a velocidade angular de um objeto que está rolando suavemente.
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2 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 5
METODOLOGIA DE
ENSINO-APRENDIZAGEM SUGERIDA
ATIVIDADES DE PRÉ-AULA
Leitura recomendada Páginas
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física: mecânica. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 302 a 325
2023, v.1. ISBN 978-85-216-3722
Videoaulas recomendadas
(videoaulas disponíveis na Sala de Aula de Física – com acesso gratuito por 2 meses para quem adquirir qualquer volume da
12a edição de Fundamentos de Física, de Halliday, Resnick e Walker)
No Título
TIPLER, P.; GENE, M. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
322 a 343
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v.1. ISBN 978-85-216-1710-5
CHAVES, A.; SAMPAIO, J.F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007, v.1. ISBN 224 a 229
978-85-216-1549-1
231 a 245
CUTNELL, John; KENNETH W. Johnson. Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016, v.1. ISBN
263 e 264
978-85-216-2696-1
BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2018, ISBN 978-85-216-3501-7 388 a 390
WALKER, Jearl. O circo voador da física. Rio de Janeiro: LTC, 2008, ISBN 978-85-216-3504-8
Comentário: O Circo Voador da Física é uma excelente coletânea de exemplos de aplicação dos fenômenos físicos ao mundo real. Recomenda-se como
fonte de consulta para elaboração de estudos de caso, desafios e temas para trabalhos em grupo ou fóruns de debates. O conteúdo está disponível, em
versão digital, no site do GEN | Grupo Editorial Nacional.
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 5 3
ATIVIDADES DE AULA
Atividade 01
Diagnóstico
Com base nos objetivos específicos e nas atividades de pré-aula (leituras recomendadas e videoaulas assistidas), sugere-se que,
no início de cada aula, seja realizado um diagnóstico preliminar sobre os conceitos aprendidos, mediante a aplicação de uma
avaliação de curta duração concebida com questões extraídas do banco de questões da aula 15/15.
Avaliação diagnóstica
Questão 1: (Indexada à videoaula 9.3 – Nível de dificuldade: Fácil)
Calcule a quantidade de movimento angular de um automóvel de 912 kg, movendo-se em uma pista circular de 86 m de raio
com velocidade de 29 m/s.
( ) L = 2.274.528 kg ∙ m²/s
( ) L = 2.274.582 kg ∙ m²/s
( ) L = 2.233.528 kg ∙ m²/s
( ) L = 2.247.528 kg ∙ m²/s
( ) L = 2.274.258 kg ∙ m²/s
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4 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 5
Um pequeno e fino disco de serra, de massa 50 g e raio 5 cm, é posto para girar, por meio de seu centro, a partir do repouso.
Após 0,05 s, ele gira a 1000 rpm. Determine:
(a) o momento angular desse disco; e
(b) o torque ao qual foi submetido.
O eixo de rotação de um carrinho de kart possui momento de inércia igual a 3,2 kg ∙ m². Quando o piloto aciona o acelerador,
o eixo começa a girar com w = 30 ∙ t. Calcule, para t = 5,0 s:
(a) o momento angular desse eixo; e
(b) o torque resultante sobre esse eixo.
maccj | iStockPhoto
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 5 5
Atividade 02
Apresentação da solução das questões com discussão dos conceitos e esclarecimento de dúvidas
Questão 1: Solução
Questão 2: Solução
L = r × p = (xi + yj) × (mvi) = (ymv)(j × i) = (ymv)(k) = (40 * 2603 * 8,5) = 885.020 kg ⋅ m2/s (k)
Questão 3: Solução
mvR 26 ⋅ 3 ⋅ 1, 9
wf = = = 0, 71 rad/s
mR 2 + I m 26 ⋅ 1, 92 + 771
Questão 4: Solução
2
I ⋅ w2 m ⋅ v2 2m ⋅ R 2 1 v m ⋅ v 2 6 × 52 6 × 52
W = ∆EC = + = ⋅ ⋅ + = + = 30 + 45 = 75 J
2 2 5 2 R 2 5 2
Questão 5: Solução
2π 2 × 0, 05 × 0, 05 2
dL ∆L 0, 00005
(b) t = = →t = = 0, 001 N ⋅ m
dt ∆t 0, 005
Questão 6: Solução
dL d(3, 2 × 3, 0t )
(b) t = = = 3, 2 × 3, 0 = 9, 6 N ⋅ m, ou seja, o torque resultante é constante para qualquer instante de tempo.
dt dt
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6 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 5
Atividade 03
Estudos de Caso e Desafio para aplicação prática e consolidação dos conceitos aprendidos
Estudo de Caso 1
1. OBJETIVO
Um corpo, conectado a um segundo corpo, é capaz de transmitir rotação a esse segundo ao começar a girar. Esta é uma das
aplicações da conservação do momento angular. Dessa forma, o objetivo deste estudo de caso é poder demonstrar, por meio de
uma atividade simples, o fenômeno da conservação angular.
2. MATERIAL
zz 1 base giratória (ou uma cadeira giratória bem lubrificada, praticamente sem atrito/dissipação de energia);
zz Roda de bicicleta.
3. PROCEDIMENTO
Roda de bicicleta
Adaptada de: Victor Metelskiy | iStockPhoto
Eixo da roda
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 5 7
De início, com a roda perfeitamente na vertical, a pessoa permanecerá em repouso, pois não há eixo horizontal para que ela
possa girar em torno dele. Quando a roda é colocada em rotação e inclinada, para que o momento angular seja conservado (isto
é, seja nulo como inicialmente), a pessoa sobre a base/cadeira giratória entrará em rotação também. Entretanto, essa rotação
deve ser tal que anule o momento angular produzido pela roda de bicicleta.
L = 0 → I roda ⋅ w roda = − I pessoa ⋅ w pessoa
Com a inclinação da roda, há uma alteração no momento angular desta. Logo, pela conservação do momento angular, essa
alteração deve ser repassada para a pessoa em rotação. Portanto, com a alternância de inclinação da roda para a esquerda ou
direita, a pessoa irá alternar sua rotação entre o sentido horário e o anti-horário. Isso ocorrerá de forma que, se a roda estiver
no sentido horário, a pessoa irá girar no sentido anti-horário e vice-versa.
Lroda
ωroda
Adaptada de: Victor Metelskiy | iStockPhoto
ωpessoa Lpessoa
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8 F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 5
Estudo de Caso 2
Precessão
1. OBJETIVO
Este estudo de caso propõe a visualização da precessão no movimento de rotação.
2. MATERIAL
zz Corda;
zz Roda de bicicleta.
3. PROCEDIMENTO
3) Retirar a mão que segura a roda, deixando-a apenas suspensa pela corda. Observar o que acontece;
4) Posicionar novamente a roda na vertical e colocá-la em rotação, segurando em seu eixo na horizontal;
5) Suspender a roda na vertical pela corda, com seu eixo na horizontal, retirando a mão que segurava o eixo;
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F Í S I C A 1 • P L A N O D E A U L A 1 5 9
Ao retirar a mão que ajudava a manter a roda com seu eixo na horizontal, ela automaticamente cai com o eixo na direção vertical,
por causa da força peso aplicada ao centro de gravidade. Quando a roda é colocada em rotação e suspensa apenas pela corda,
ela não cai. Ela executa um movimento de rotação em torno da corda, chamado movimento de precessão.
Em virtude da rotação da roda, é criado um momento angular que atua na direção do eixo horizontal. A força peso produz um
torque que altera esse momento angular. Para compensar tal mudança, a roda começa a realizar o movimento de precessão.
Por isso, é mais fácil se manter em equilíbrio em cima de uma bicicleta quando ela está em movimento do que quando está em
repouso. Além disso, quanto maior a velocidade angular das rodas, mais difícil cair.
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Desafio
1. PROPOSTA
Considere uma roda de um carrinho de kart. Ela é constituída por um cilindro maciço de 8 kg e raio de 0,10 m. A roda está
girando com uma velocidade angular de 15 rad/s em torno de um eixo que coincide com seu centro. De repente, ele precisa frear
e a pastilha de freio é acionada, produzindo um torque de frenagem que faz a roda parar em 5 s.
2. DESAFIO
Calcule:
(a) o módulo desaceleração angular do cilindro quando o torque de frenagem é aplicado;
(b) o momento de inércia do disco com relação ao eixo mostrado na figura acima;
(c) o módulo do torque aplicado pela pastilha de freio; e
(d) a energia cinética dissipada na frenagem.
3. SOLUÇÃO
∆w 15
(a) a = = − − 3 rad/s 2 , então o módulo vale 3 rad/s².
∆t 5
m ⋅ R2 8 × 0,12
(b) Sendo um cilindro maciço, I = = = 0,04 kg ⋅ m 2 .
2 2
(c) Como o esforço foi realizado na periferia da roda, t = I ⋅ a = 0,04 × 3 = 0,12 N ⋅ m.
(d) A energia dissipada pela pastilha será dada pela variação da energia de rotação, logo:
I 0, 04
∆K = ⋅ (w 2 − w 02 ) = × 152 = 4, 5 J
2 2
Este desafio é muito importante pois abrange vários segmentos da rotação. Inicialmente, funcionou como revisão da velocidade
angular e da aceleração angular ao resolver o item a. Em seguida, no item b, foi calculado o momento de inércia do disco, sendo
posteriormente determinado o torque, no item c. Após revisar esses conceitos e relações importantes, no item d foi solicitado
o cálculo da dissipação de energia de rotação. Dessa forma, trata-se de um desafio que objetivou rever conceitos fundamentais
da rotação, além de combiná-los em um único estudo prático.
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Atividade 04
Quizzes
Duas hastes (A e B) estão soltas e giram em torno de um eixo em seus extremos esquerdos. A mesma força é empre-
gada no lado direito de cada haste. Materiais diferentes, com diferentes massas, são fixados às hastes, mas a massa
resultante dos utensílios é a mesma para cada haste. Qual das hastes terá a maior aceleração angular? Despreze a
massa das hastes.
1)
(a) Haste A.
(b) Haste B.
(c) Ambas.
Em determinado tempo, um livro possui uma velocidade angular e uma aceleração angular provenientes de tor-
ques que estão presentes. Portanto, a velocidade angular é variável. O que acontece com a velocidade angular neste
instante se os torques forem implementados, de modo a fazer com que o torque resultante se anule subitamente?
2)
(a) Aumenta.
(b) Diminui.
(c) Permanece a mesma.
Uma chapa fina de PVC rígido tem o formato de um triângulo equilátero. Considere dois eixos cartesianos para
rotação. O eixo A passa pelo centro do triângulo e o eixo B passa por um vértice. Suponha que o módulo da veloci-
dade angular ω em torno de cada eixo é o mesmo. Qual eixo, em relação ao triângulo, tem a maior energia cinética
de rotação?
3)
(a) Eixo A.
(b) Eixo B.
(c) São iguais.
A Terra se move. Temos algumas formas de locomoção em nosso planeta. Marque a opção que não indica um dos
fenômenos de movimentação terrestre.
4) (a) Rotação.
(b) Nutação.
(c) Inclinação.
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ATIVIDADES DE PÓS-AULA
Finalidade
Avaliar se os objetivos específicos da aula 15/15 foram atingidos.
Avaliação de aprendizagem
Referência: Banco de questões da aula 15/15
02 9.1 Fácil
06 9.3 Médio
10 9.2 Difícil
13 9.1 Médio
17 9.2 Médio
25 9.3 Fácil
39 9.4 Difícil
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Rotação e translação.
2. PROPOSTA
Sempre buscando a constatação e a consolidação do conhecimento transmitido em aula, a proposta é desenvolver outros experi-
mentos acessíveis que demonstrem o efeito de rotação e de translação, concomitantemente. É desejável que sejam desenvolvidas
experiências que ressaltem a diferença entre cada tipo de movimento e sua combinação.
A turma deve ser separada em grupos de ____ integrantes, de forma que:
zz 1/3 desenvolva experimentos com movimentos apenas rotacionais;
zz 1/3 desenvolva experimentos com movimentos apenas translacionais;
zz 1/3 desenvolva experimentos com ambos os movimentos: rotacionais e translacionais.
4. RESULTADO DA APRESENTAÇÃO
Como se trata de um conceito um pouco delicado do ponto de vista teórico, experimentos que permitam a observação da con-
servação do momento angular, ou de sua variação em função de um torque resultante, são de grande importância para atividades
em grupo. Um debate rápido ao final da aula pode auxiliar ainda mais na consolidação do aprendizado.
Se o professor julgar necessário, pode ser elaborado um trabalho técnico-científico sobre a atividade experimental, a ser entregue
em dia e hora agendados.
zz Considerando um objeto, o que influencia mais na dificuldade de colocá-lo em rotação: aumentar sua massa ou seu raio?
zz O que representa essa dificuldade de ser colocado em rotação?
O debate deve ser mediado em torno do momento de inércia, com os alunos discutindo entre si, preferencialmente. O intuito é
que os alunos observem que o raio influencia mais no momento de inércia do que a massa, e que quanto maior o momento de
inércia, maior a dificuldade de o corpo entrar em rotação.
Recomenda-se que o aluno refaça os exercícios do banco de questões, com ênfase naqueles que não acertou
Recomendação
na avaliação da aprendizagem.
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