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2024
AULA 06
Cálculo Vetorial
Prof. Victor So
Prof. Victor So
Sumário
Apresentação 4
1. Vetores 5
2.3. Distâncias 41
2.3.1. Distância entre ponto e reta 42
2.3.2. Distância entre retas 42
2.3.3. Distância entre ponto e plano 43
3. Questões Nível 1 45
Gabarito 52
Resolução 53
4. Questões Nível 2 75
Gabarito 87
Resolução 88
Gabarito 128
Resolução 128
Apresentação
Olá.
Vamos iniciar o estudo do cálculo vetorial. Muito do que vimos na Geometria Analítica será
usado para o estudo dos vetores. Na verdade, veremos que a maioria dos problemas de Geometria
Analítica podem ser resolvidas com a teoria de vetores. Nessa aula, aprenderemos a resolver
questões de vetores no plano ℝ2 e no espaço ℝ3 . Não faremos as demonstrações de todas as
propriedades a rigor, mas aprenderemos toda a base necessária para que possamos resolver as
questões todas as questões sobre esse assunto na prova.
Quaisquer críticas, dúvidas e sugestões, não hesite em nos procurar no fórum de dúvidas
ou se preferir:
1. Vetores
Vetores é um assunto bastante explorado na Física, mas também pode ser usado na
Matemática, principalmente, na resolução de questões de Geometria Analítica. Antes de iniciar o
estudo dos vetores, vamos entender alguns assuntos da Física.
Na Física, as grandezas são propriedades mensuráveis de um fenômeno, corpo ou
substância. Quando medimos essas propriedades, dividimos quantitativamente em dois grupos:
• Grandezas escalares: são aquelas que necessitam apenas de um número para representar
sua magnitude e sua unidade de medida. Por exemplo: tempo, massa, temperatura etc.
• Grandezas vetoriais: são aquelas que necessitam de um número para representar sua
magnitude, uma orientação (direção e sentido), e sua unidade de medida. Por exemplo:
deslocamento, velocidade, aceleração, força, campo elétrico etc.
Unidade de medida é uma medida específica para uma determinada grandeza física. Por
exemplo: unidade de tempo é segundo (s), unidade de massa é quilograma (kg) etc.
Como visto anteriormente, podemos dividir as grandezas físicas em escalares e vetoriais.
As grandezas escalares necessitam apenas da sua magnitude e sua unidade de medida para
estarem definidas. Por outro lado, as grandezas vetoriais precisam de mais informações.
Por exemplo, quando estamos perdidos e pedimos informação para alguém. Se a pessoa
disser apenas que você está a alguns quilômetros do seu destino, isso não é o suficiente para você
chegar até lá. A primeira pergunta que você fará para o informante é: para qual direção? E qual
sentido?
O estudo dos vetores é fundamental para a melhor compreensão das grandezas físicas.
Algumas definições são feitas diretamente por produto escalar ou produto vetorial, por exemplo.
Por isso, vamos estudar o que são vetores e suas propriedades. Para o nosso curso, estudaremos
e mostraremos somente aquilo que for útil para sua aprovação.
𝐴𝐵 e ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
Assim, verificamos que os segmentos ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐴′𝐵′ estão em direções orientadas paralelas
entre si, com mesmo sentido, e os comprimentos desses segmentos de retas são iguais. Diante
disso, podemos afirmar a condição de igualdade entre dois vetores:
Dois vetores são iguais entre si quando possuem mesmo módulo, mesma direção e mesmo sentido.
𝐴𝐵 = ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
Assim, podemos dizer que: ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐴′𝐵′ = 𝑎⃗ . Portanto, 𝑎
⃗ é o vetor que os dois segmentos
orientados de reta representam.
Dessa forma, ao somar 2 vetores que têm a mesma direção e sentido, o vetor resultante
terá a mesma direção e sentido dos operandos e seu módulo será a soma dos módulos.
• Vetores com mesma direção e sentidos opostos:
Assim, ao somarmos dois vetores que têm mesma direção e sentidos opostos, a direção do
vetor resultante será a mesma dos vetores operandos, mas o sentido será determinado por
aquele que tiver o maior módulo. O módulo do vetor resultante será dado pela diferença do maior
módulo com o menor módulo.
Existem três métodos para somar vetores: regra do paralelogramo, regra do polígono e a
decomposição de vetores.
𝑏2 = 𝑎2 + 𝑐2 − 2. 𝑎. 𝑐. 𝑐𝑜𝑠𝛽
𝑐2 = 𝑎2 + 𝑏2 − 2. 𝑎. 𝑏. 𝑐𝑜𝑠𝛾
Relembrado essas duas leis, vamos aplicar na regra do paralelogramo.
Primeiramente, colocamos os dois vetores com origem em comum (ponto O) e
construímos um paralelogramo, fazendo linhas tracejadas paralelas aos vetores, passando pelas
extremidades dos operandos. Em seguida, liga-se a origem dos vetores (ponto O) ao encontro das
linhas tracejadas (ponto C), determinando o vetor resultante ⃗𝑠 = ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝐶, conforme figura abaixo:
No triângulo OBC, vamos chamar o ângulo 𝑂𝐵̂𝐶 de 𝛼 e o ângulo 𝐴Ô𝐵 de 𝛽 (ângulo entre
os dois vetores). De acordo com a Geometria Plana, 𝛼 + 𝛽 = 180° ⇒ 𝛽 = 180 − 𝛼. Da
Trigonometria, sabemos que cos 𝛽 = −𝑐𝑜𝑠𝛼. Então, aplicando a lei dos cossenos para o triângulo
OBC, temos:
𝑠2 = 𝑎2 + 𝑏2 − 2𝑎𝑏 cos 𝛼 ⇒ 𝑠2 = 𝑎2 + 𝑏2 + 2𝑎𝑏(−𝑐𝑜𝑠𝛼)
∴ 𝑠 2 = 𝑎2 + 𝑏2 + 2𝑎𝑏 𝑐𝑜𝑠𝛽
Diante desse resultado, podemos criar um método para determinar o módulo do vetor
soma. Aplicando os passos:
1) Colocamos os vetores em origem comum;
2) Determinamos o valor do ângulo formado pelos vetores que queremos somar;
Primeiramente, iremos decompor cada vetor nos eixos 𝑥 e 𝑦. Vamos adotar como sentido
positivo, o mesmo sentido dos eixos 𝑥 e 𝑦.
40 4 4
Logo: 𝑡𝑔𝛾 = = ⇒ 𝛾 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( ) ⇒ 𝛾 ≈ 53,1°
30 3 3
Com este exemplo, concluímos que qualquer vetor pode ser projetado em eixos ortogonais
entre si. Dado um sistema coordenado no ℝ3 (𝑥, 𝑦, 𝑧), conforme figura abaixo, podemos
decompor o vetor ⃗𝑎 nos três eixos:
⃗ = ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
Note que 𝑎 𝑂𝑃 = (𝑎𝑥 , 𝑎𝑦 ), em que 𝑂 é a origem do sistema e 𝑃(𝑥, 𝑦) é um ponto do
plano.
Uma observação muito importante é que podemos usar a definição 𝑏⃗ = 𝑛. 𝑎 para estabelecer a
condição de paralelismo entre os vetores 𝑎 e 𝑏⃗! Para algum número real 𝑛, temos:
𝑏⃗ = (𝑏𝑥 , 𝑏𝑦 , 𝑏𝑧 )
𝑎 = (𝑎𝑥 , 𝑎𝑦 , 𝑎𝑧 )
𝑏⃗ = 𝑛. 𝑎 ⇒ (𝑏𝑥 , 𝑏𝑦 , 𝑏𝑧 ) = (𝑛𝑎𝑥 , 𝑛𝑎𝑦 , 𝑛𝑎𝑧 )
Igualando-se cada componente vetorial, obtemos:
𝑏𝑥 = 𝑛𝑎𝑥
𝑏𝑦 = 𝑛𝑎𝑦
𝑏𝑧 = 𝑛𝑎𝑧
Ou seja:
𝑏𝑥 𝑏𝑦 𝑏𝑧
= = =𝑛
𝑎𝑥 𝑎𝑦 𝑎 𝑧
Portanto, podemos afirmar que dois vetores são paralelos quando suas componentes possuem a
mesma razão de proporção!
Neste momento, podemos falar de um vetor muito importante que é o vetor unitário.
Para construir um vetor unitário 𝑢⃗ que tenha a mesma direção e o mesmo sentido que o
vetor ⃗𝑎, devemos dividir o vetor 𝑎
⃗ pelo seu módulo:
⃗𝑎 𝑎
⃗
⃗ =
𝑢 𝑜𝑢 𝑢
̂=
|⃗𝑎| |𝑎
⃗|
∴ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 = (𝑥2 − 𝑥1 , 𝑦2 − 𝑦1 )
Assim, concluímos que as componentes do vetor ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 são dadas pela diferença entre as
coordenadas da extremidade 𝐵 e da origem 𝐴. É importante salientar que as componentes
obtidas do vetor ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 são as mesmas componentes do vetor ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝑃, que possui origem no sistema,
como podemos ver pelo exemplo abaixo:
Em outras palavras para fazer a subtração basta somar o primeiro com o oposto do
segundo. Geometricamente podemos ver a operação:
Algebricamente, podemos determinar que o módulo do vetor diferença será obtido pela
lei dos cossenos, desde que conhecido o ângulo entre os vetores:
Note que existe uma pequena diferença no sinal da expressão do módulo do vetor
diferença e a expressão do módulo do vetor soma. Este fato ocorre simplesmente por causa da
geometria diferente dos dois problemas.
Quando o vetor é escrito em função das suas componentes, o vetor diferença é obtido de
forma mais simples. Vamos mostrar para vetores no ℝ3 :
⃗ = (𝑎𝑥 , 𝑎𝑦 , 𝑎𝑧 )
𝑎 𝑑𝑥 = 𝑎𝑥 − 𝑏𝑥
{ ⃗𝑏 = (𝑏𝑥 , 𝑏𝑦 , 𝑏𝑧 ) ⇒ ⃗𝑑 = 𝑎
⃗ − ⃗𝑏 ⇒ {𝑑𝑦 = 𝑎𝑦 − 𝑏𝑦
⃗𝑑 = (𝑑𝑥 , 𝑑𝑦 , 𝑑𝑧 ) 𝑑𝑧 = 𝑎𝑧 − 𝑏𝑧
1. Sabendo que a extremidade do segmento representado pelo vetor 𝑎 ⃗ = (3, −4) é o ponto
𝑃(1, 0), determine sua origem.
Comentários
Seja 𝐴(𝑥, 𝑦) a origem do segmento representado pelo vetor. Assim, temos:
⃗𝑎 = ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝑃 = 𝑃 − 𝐴
(3, −4) = (1 − 𝑥, 0 − 𝑦)
3=1−𝑥 𝑥 = −2
{ ⇒{
−4 = −𝑦 𝑦=4
(
Portanto, o ponto pedido é 𝐴 −2, 4 . )
2. Considere os vetores ⃗𝑎 = (2, −1) e ⃗𝑏 = (−2, 3), determine o vetor ⃗𝑐 tal que
1
a) 2(𝑎 + 𝑏⃗) + 𝑐 = 𝑐 + 𝑎
2
b) 5𝑐 − (3𝑎 − 𝑏⃗) = 3(2𝑐 − 3𝑏⃗)
Comentários
a) Vamos simplificar a equação:
1
2𝑎 + 2𝑏⃗ − 𝑎 = 𝑐 − 𝑐
2
1 ⃗
⃗𝑐 = ⃗𝑎 + 2𝑏
2
⃗𝑐 = 2 (⃗𝑎 + 2𝑏 ⃗)
⃗𝑐 = 2((2, −1) + (−4, 6)) = 2(−2, 5)
⃗𝑐 = (−4, 10)
b) Analogamente:
5𝑐 − 3𝑎 + 𝑏⃗ = 6𝑐 − 9𝑏⃗
−3𝑎 + 𝑏⃗ + 9𝑏⃗ = 6𝑐 − 5𝑐
⃗𝑐 = −3𝑎 ⃗
⃗ + 10𝑏
𝑐⃗ = −3(2, −1) + 10(−2, 3)
⃗𝑐 = (−26, 33)
9
⃗ = (3, −4) e ⃗𝑏 = (− , 3), verificar se existem números 𝑘1 e 𝑘2 tais que
3. Dados os vetores 𝑎 4
⃗ = 𝑘1 ⃗𝑏 e ⃗𝑏 = 𝑘2 𝑎
𝑎 ⃗
Comentários
4
9 9 𝑘 1 = −
⃗ = 𝑘1 ⃗𝑏 ⇒ (3, −4) = (− 𝑘1 , 3𝑘1 ) ⇒ {3 = − 4 𝑘1 ⇒ {
𝑎 3
4 4
−4 = 3𝑘1 𝑘1 = −
3
3
9 9 𝑘2 = −
⃗ ⇒ (− , 3) = (3𝑘2 , −4𝑘2 ) ⇒ { 4 = 3𝑘2 ⇒ {
⃗𝑏 = 𝑘2 𝑎 − 4
4 3
3 = −4𝑘2 𝑘2 = −
4
Portanto, existem 𝑘1 e 𝑘2 que satisfazem as condições do problema. Podemos afirmar
que ⃗𝑎 e ⃗𝑏 são vetores paralelos.
4. Dados os pontos 𝐴(0, 0, 0), 𝐵(4, 2, −6) e 𝐶 (5, 5, −10), determine as coordenadas do
ponto 𝐷 tal que 𝐴, 𝐵, 𝐶 e 𝐷 sejam vértices de um paralelogramo.
Comentários
Essas são as operações mais comuns na matemática dos vetores. Entretanto, existem três
operações, não tão trabalhadas em cursos comuns, mas elas têm grande importância. Vamos
definir os três tipos de produtos entre vetores. Diversas grandezas físicas são definidas utilizando
essas operações.
⃗ . ⃗𝑏 = |𝑎
𝑎 ⃗ |. |⃗𝑏| . 𝑐𝑜𝑠𝜃
P1) 𝑎 ⃗ =𝑏
⃗ ⋅𝑏 ⃗ ⋅𝑎
⃗ (comutativa);
⃗ ) ⋅ ⃗𝑏 = 𝑎
P4) (𝑘𝑎 ⃗ ) = 𝑘(𝑎
⃗ ⋅ (𝑘𝑏 ⃗ ⋅ ⃗𝑏);
P5) |𝑘𝑎
⃗ | = |𝑘| ⋅ |𝑎
⃗ |;
Como 𝑎⃗ ⋅ ⃗𝑏 ≤ |𝑎
⃗ ⋅ ⃗𝑏| (isto é, um número real é sempre menor ou igual ao seu módulo) e
considerando a desigualdade de Cauchy-Schwarz, temos que:
2 2 2 2
⃗ + ⃗𝑏| = |𝑎
|𝑎 ⃗ ⋅ ⃗𝑏 + |⃗𝑏| ≤ |𝑎
⃗ |2 + 2𝑎 ⃗ ⋅ ⃗𝑏| + |⃗𝑏| = (|𝑎
⃗ |2 + 2 |𝑎 ⃗ | + |⃗𝑏|)
É imediato também que se um dos vetores é nulo, o produto vetorial dele com qualquer outro
será zero:
⃗ =0
⃗ ⋅0
𝑎 ⃗ ⋅𝑎
⃗ =0
⃗ = (𝑎𝑥 , 𝑎𝑦 , 𝑎𝑧 )
Pode-se mostrar que para dois vetores escritos em função de suas componentes (𝑎
e ⃗𝑏 = (𝑏𝑥 , 𝑏𝑦 , 𝑏𝑧 )), seu produto escalar será dado por:
⃗𝑎 ⋅ ⃗𝑏 = 𝑎𝑥 ⋅ 𝑏𝑥 + 𝑎𝑦 ⋅ 𝑏𝑦 + 𝑎𝑧 ⋅ 𝑏𝑧
Isto é, o produto escalar será dado pelo produto das componentes do mesmo eixo. Dessa forma,
pela definição, podemos calcular o ângulo entre dois vetores a partir do produto escalar:
⃗ ⋅ ⃗𝑏
𝑎
⃗ ⋅ ⃗𝑏 = |𝑎
𝑎 ⃗ | ⋅ |⃗𝑏| ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃 ⇒ 𝑐𝑜𝑠𝜃 =
⃗ | ⋅ |⃗𝑏|
|𝑎
Figura 17: Representação geométrica dos vetores, para calcular o ângulo entre os vetores.
Veja que 𝑐 é o vetor resultante da projeção de 𝑏 sobre 𝑎, podemos usar a seguinte notação:
𝑐⃗ = 𝑝𝑟𝑜𝑗.𝑎⃗ ⃗𝑏
Do triângulo retângulo, temos:
|𝑐⃗ | = |⃗𝑏| ⋅ |cos 𝜃|
*O módulo no cosseno é porque ele pode ser negativo caso 𝜃 ∈ ]𝜋/2, 𝜋[.
Sabemos que
𝑎 ⋅ 𝑏⃗
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
|𝑎| ⋅ |𝑏⃗|
Logo:
⃗ ⋅ ⃗𝑏|
|𝑎
|⃗𝑐| = |⃗𝑏| ⋅
|⃗𝑎| ⋅ |⃗𝑏|
|𝑎 ⋅ 𝑏⃗| 𝑎
∴ |𝑐 | = = |𝑏⃗ ⋅ |
|𝑎| |𝑎|
O vetor 𝑐⃗ tem a mesma direção do 𝑎
⃗ , assim, temos para 𝑘 ∈ ℝ:
𝑐⃗ = 𝑘𝑎
⃗
1 ⃗ ⋅ ⃗𝑏| 1
|𝑎 ⃗ ⋅ ⃗𝑏|
|𝑎
|𝑐⃗ | = |𝑘| ⋅ |𝑎
⃗ | ⇒ |𝑘| = |𝑐⃗ | ⋅ = ⋅ =
|⃗𝑎| |𝑎
⃗ | |𝑎 ⃗| ⃗ |2
|𝑎
⃗ ⋅ ⃗𝑏 ∈ ℝ e |𝑎
Como 𝑘 ∈ ℝ, 𝑎 ⃗ ⋅ ⃗𝑏, logo:
⃗ |2 > 0, temos que 𝑘 possui o mesmo sinal de 𝑎
𝑎 ⋅ 𝑏⃗
𝑘=
|𝑎|2
⃗ :
Substituindo na expressão da projeção, obtemos para 𝑐⃗ = 𝑝𝑟𝑜𝑗.𝑎⃗ 𝑏
⃗𝑎 ⋅ ⃗𝑏
⃗ =
𝑝𝑟𝑜𝑗.𝑎⃗ 𝑏 ⋅𝑎
⃗
|⃗𝑎|2
É fácil notar que para realizar a regra da mão direita deve-se preocupar com a ordem dos
vetores, pois altera a direção do vetor resultante. Assim, podemos observar que: 𝑎 ⃗ ≠ ⃗𝑏𝑥𝑎
⃗ 𝑥𝑏 ⃗ (na
verdade: 𝑎𝑥𝑏⃗ = −𝑏⃗𝑥𝑎). Sendo assim, não podemos aplicar a propriedade comutativa para
produtos vetoriais.
⃗ 𝑒 ⃗𝑏 usamos a expressão:
Para determinar o módulo do produto vetorial entre 𝑎
|𝑎 ⃗ | = |𝑎
⃗ 𝑥𝑏 ⃗ |. |⃗𝑏| 𝑠𝑒𝑛𝜃
Para melhorar nossos trabalhos com produto vetorial, vamos enumerar algumas
propriedades:
⃗ 𝑥 (⃗𝑏 + 𝑐⃗ ) = 𝑎
P2) 𝑎 ⃗ +𝑎
⃗ 𝑥𝑏 ⃗ 𝑥𝑐⃗ (distributiva);
P3) 𝑎
⃗ 𝑥𝑎 ⃗ (a prova é imediata uma vez que o ângulo entre os vetores operando é zero, e
⃗ =0
𝑠𝑒𝑛(0°) = 0);
Veja que:
Á𝑟𝑒𝑎 = |𝑎 𝑥 𝑏⃗| = |𝑎| ⋅ |𝑏⃗| ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃
Dessa forma, sempre é possível associar uma área qualquer a um vetor.
̂
𝑖̂ 𝑗̂ 𝑘
⃗: ⃗ =| 2 3 1 3
Cálculo do produto vetorial ⃗ 𝑥𝑏
𝑎 ⃗ 𝑥𝑏
𝑎 1 2 3| = |1 1| . 𝑖̂ − |2 1| . 𝑗̂ +
2 1 1
|
1 2| . 𝑘
̂⇒𝑎 ⃗ = −1𝑖̂ + 5𝑗̂ − 3𝑘
⃗ 𝑥𝑏 ̂.
2 1
Módulo de 𝑎 ⃗:
⃗ 𝑥𝑏
⃗ , ⃗𝑏, 𝑐⃗ ) = (⃗𝑏, 𝑐⃗ , 𝑎
P2) (𝑎 ⃗ , ⃗𝑏)
⃗ ) = (𝑐⃗ , 𝑎
P3) (⃗𝑎, ⃗𝑏, ⃗𝑐 + ⃗𝑑) = (⃗𝑎, ⃗𝑏, ⃗𝑐) + (⃗𝑎, ⃗𝑏, ⃗𝑑)
⃗ , ⃗𝑏, 𝑚𝑐⃗ ) = (𝑎
P4) (𝑎 ⃗ , 𝑐⃗ ) = (𝑚𝑎
⃗ , 𝑚𝑏 ⃗ , ⃗𝑏, 𝑐⃗ ) = 𝑚 (𝑎
⃗ , ⃗𝑏, 𝑐⃗ )
⃗ . (⃗𝑏 𝑥 𝑐⃗ )| = |⃗𝑏 𝑥 𝑐⃗ | ⋅ ℎ
|𝑎
|𝑎. (𝑏⃗ 𝑥 𝑐 )|
∴ℎ=
|𝑏⃗ 𝑥 𝑐 |
Assim, podemos calcular o volume de outros tipos de sólidos retos. Considere S a área da
base e h a altura.
1) Prisma triangular
1
𝑆= ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗
|𝐴𝐵 𝐴𝐶 |
2
⃗⃗⃗⃗⃗ . (𝐴𝐵
|𝐴𝐷 ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 𝐴𝐶
⃗⃗⃗⃗⃗ )|
ℎ=
⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 𝐴𝐶
|𝐴𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ |
1 ⃗⃗⃗⃗⃗ . (𝐴𝐵
|𝐴𝐷 ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐶 )|
𝑉 = 𝑆ℎ = ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 𝐴𝐶
|𝐴𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ |
2 ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗
|𝐴𝐵 𝐴𝐶 |
1
𝑉= ⃗⃗⃗⃗⃗ . (𝐴𝐵
|𝐴𝐷 ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐶 )|
2
2) Pirâmide quadrangular
⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑆 = |𝐴𝐵 𝐴𝐷 |
⃗⃗⃗⃗⃗ . (𝐴𝐵
|𝐴𝐸 ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐷 )|
ℎ=
⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗
|𝐴𝐵 𝐴𝐷 |
1 1 ⃗⃗⃗⃗⃗ . (𝐴𝐵
|𝐴𝐸 ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐷 )|
𝑉= ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑆ℎ = |𝐴𝐵 𝐴𝐷 |
3 3 ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗
|𝐴𝐵 𝐴𝐷 |
1
𝑉= ⃗⃗⃗⃗⃗ . (𝐴𝐵
|𝐴𝐸 ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐷 )|
3
3) Tetraedro
1
𝑆= ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗
|𝐴𝐵 𝐴𝐶 |
2
⃗⃗⃗⃗⃗ . (𝐴𝐵
|𝐴𝐷 ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐶 )|
ℎ=
⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 𝐴𝐶
|𝐴𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ |
1 11 ⃗⃗⃗⃗⃗ . (𝐴𝐵
|𝐴𝐷 ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 𝐴𝐶
⃗⃗⃗⃗⃗ )|
𝑉= 𝑆ℎ = ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗
|𝐴𝐵 𝐴𝐶 |
3 32 ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗
|𝐴𝐵 𝐴𝐶 |
1
𝑉= ⃗⃗⃗⃗⃗ . (𝐴𝐵
|𝐴𝐷 ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑥 𝐴𝐶
⃗⃗⃗⃗⃗ )|
6
(𝑢
⃗ +𝑣
⃗ ). (𝑢
⃗ −𝑤
⃗⃗⃗ ) = ((−1, 1, 0) + (2, −1, 1)) ⋅ ((−1, 1, 0) − (−2, 0, 1))
⇒ (𝑢
⃗ + 𝑣 ). (𝑢 ⃗⃗ ) = (1, 0, 1) ⋅ (1, 1, −1) = 1 ⋅ 1 + 0 ⋅ 1 + 1 ⋅ (−1) = 0
⃗ −𝑤
⃗ 𝑥𝑤
𝑣 ⃗⃗⃗ :
𝒊 𝒋 𝒌
⃗ 𝑥𝑤
𝑣 ⃗⃗⃗ = | 2 −1 1 | = 𝒊(−1 ⋅ 1 − 0 ⋅ 1) − 𝒋(2 ⋅ 1 − (−2) ⋅ 1) + 𝒌(2 ⋅ 0 − (−2) ⋅ (−1))
−2 0 1
⇒ 𝑣𝑥𝑤 ⃗⃗ = −𝒊 − 4𝐣 − 2𝒌 = (−1, −4, − 2)
Do item anterior:
⃗𝑣 𝑥 ⃗𝑤
⃗⃗ = (−1, −4, − 2)
⇒𝑢 ⃗⃗ ) = (−1, 1, 0) ⋅ (−1, −4, − 2) = (−1)2 + 1 ⋅ (−4) + 0 ⋅ (−2) = −3
⃗ . (𝑣 𝑥 𝑤
Solução:
Podemos obter as componentes do vetor diretor através da seguinte definição:
⃗𝑣 = ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 = (−2 − 1, −3 − 2, 4 − 3) = (−3, −5, 1)
Assim, a reta 𝑟 determinada pelos pontos 𝐴 e 𝐵 tem a direção do vetor (−3, −5, 1). Para
determinarmos a equação vetorial, basta escolhermos qualquer um dos pontos 𝐴 ou 𝐵. Vamos
escolher 𝐴 para obter a equação vetorial:
𝑟: (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (1, 2, 3) + 𝑡 (−3, −5, 1)
Na forma paramétrica, obtemos:
𝑥 = 1 − 3𝑡
{𝑦 = 2 − 5𝑡
𝑧=3+𝑡
Com 𝜇 ∈ ℝ.
Também podemos verificar pelo método do produto vetorial. Sabemos que a área de um
triângulo de vértices 𝐴, 𝐵 𝑒 𝐶 é igual à metade do módulo do produto vetorial: ⃗⃗⃗⃗⃗⃗𝐴𝐵 × ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐶. Assim,
para que os pontos sejam colineares, basta que a área desse triângulo seja nula (isto é, não há
triângulo formado por esses três pontos), o que significaria que eles pertencem a uma mesma
reta. Assim, vamos verificar se o produto vetorial citado é nulo, se o for, 𝐴, 𝐵 𝑒 𝐶 serão colineares.
Se não for nulo, haverá triângulo e, portanto, não serão colineares.
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 × ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐶 = ⃗0
𝑥 = 1 − 3𝑡
9. Seja a reta 𝑟: 𝑦 = −3 + 𝑡, determine o valor de 𝑎 + 𝑏 para que o ponto 𝑃(𝑎, 𝑏, −3)
{
𝑧 = −4 − 𝑡
pertença à reta 𝑟.
Comentários
Veja que se 𝑃 ∈ 𝑟, então suas coordenadas (𝑎, 𝑏, −3) obedecem ao sistema acima.
Assim, olhando para a coordenada em 𝑧:
−3 = −4 − 𝑡 ⇒ 𝑡 = −1
Assim, basta calcular as demais coordenadas:
𝑥 = 𝑎 = 1 − 3(−1) = 4
𝑦 = 𝑏 = −3 + (−1) = −4
⇒ 𝑎+𝑏 =4−4=0
𝑥 = 1 + 2𝑡
10. A reta 𝑟: { 𝑦 = 𝑡 forma um ângulo 𝜃 com a reta determinada pelos pontos
𝑧 =3−𝑡
𝐴(3,1, −2) e 𝐵(4, 0, −4). Determine o valor de 𝜃.
Comentários
Calculando o vetor diretor da reta 𝑟, por meio da equação vetorial:
𝑥 = 1 + 2𝑡
𝑟: { 𝑦 = 𝑡 ⇒ 𝑟: (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (1 + 2𝑡, 𝑡, 3 − 𝑡 ) = (1, 0, 3) + 𝑡 (2, 1, −1)
𝑧 =3−𝑡
𝑥 =1+𝑡
11. A reta 𝑟 contém o ponto 𝐴(−2, 1, 1) e é paralela à reta 𝑠: {𝑦 = −2 − 𝑡 . Dado que
𝑧 = 3 + 2𝑡
𝐵 (𝑥, 𝑦, 3) ∈ 𝑟, determine o valor de 𝑥 + 𝑦.
Comentários
Se a reta 𝑟 é paralela à 𝑠, então elas têm vetores diretores paralelos. Vamos achar o
vetor diretor de 𝑠, escrevendo esta na equação vetorial:
𝑥 =1+𝑡
𝑠: {𝑦 = −2 − 𝑡 ⇒ 𝑠: (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (1 + 𝑡, −2 − 𝑡, 3 + 2𝑡 ) = (1, −2, 3) + 𝑡(1, −1, 2)
𝑧 = 3 + 2𝑡
Portanto, o vetor diretor de 𝑠 é ⃗𝑣 = (1, −1, 2). Esse pode ser o vetor diretor de 𝑟
também, já que são paralelas. Assim, podemos escrever a equação vetorial de 𝑟, pois
sabemos que passa por A:
𝑟: 𝑋 = 𝐴 + 𝑡𝑣 ⇒ 𝑟: (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (−2, 1, 1) + 𝑡(1, −1, 2)
Assim, como 𝐵 ∈ 𝑟, então, olhando para sua coordenada em 𝑧:
3 = 1 + 2𝑡 ⇒ 𝑡 = 1
Aplicando esse 𝑡 = 1 para acharmos 𝑥 e 𝑦:
𝑥 = −2 + 𝑡 = −1
𝑦 =1−𝑡 =0
⇒ 𝑥 + 𝑦 = −1
𝑥 = 1 − 5𝑡
𝑥=𝑧+3
{2𝑦 = −3 + 2𝑡 𝑒 {
𝑦 = −2𝑧 − 1
𝑧 = 5 + 9𝑡
Usando a primeira equação 𝑥 = 𝑧 + 3 em função de 𝑡:
1
⇒ 1 − 5𝑡 = 5 + 9𝑡 + 3 ⇒ −14𝑡 = 7 ⇒ 𝑡 = −
2
Portanto o ponto é:
5 7
𝑥 = 1 − 5𝑡 = 1 + =
2 2
−3−1
⇒𝑦= = −2
2
9 1
𝑧 =5− =
2 2
Assim, o ponto de interseção é:
7 1
𝑋 = ( , −2, )
2 2
13. Dados os pontos 𝐴(2, 5), 𝐵(3, −4) e 𝐶 (6, 5), determine as coordenadas da projeção
ortogonal de 𝐴 sobre a reta determinada pelos pontos 𝐵 e 𝐶.
Comentários
Se chamarmos 𝐻 (𝑥, 𝑦) essa projeção ortogonal de 𝐴 na reta 𝐵𝐶, então ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐻𝐴 ⊥ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐶. Assim:
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐶 = 𝐶 − 𝐵 = (3, 9)
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐻𝐴 ⊥ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐶 ⇒ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐻𝐴 ⋅ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐶 = 0 ⇒ (2 − 𝑥, 5 − 𝑦) ⋅ (3,9) = 0 ⇒ 6 − 3𝑥 + 45 − 9𝑦 = 0
⇒ 3𝑦 + 𝑥 − 17 = 0
Portanto, 𝐻 é um ponto da reta acima. Mas ele também é da reta 𝐵𝐶. Escrevendo esta
em sua forma vetorial:
⃗⃗⃗⃗⃗ = (3, −4) + 𝑡(3, 9)
𝐵𝐶: (𝑥, 𝑦) = (3, −4) + 𝑡𝐵𝐶
⇒ 𝐵𝐶: (𝑥, 𝑦) = (3 + 3𝑡, −4 + 9𝑡 )
Assim, 𝐻 também satisfaz a equação acima. Substituindo essas expressões de 𝑥 e 𝑦 na
equação da reta:
3𝑦 + 𝑥 − 17 = 0 ⇒ 3(−4 + 9𝑡 ) + (3 + 3𝑡 ) − 17 = 0
13
⇒ −12 + 27𝑡 + 3 + 3𝑡 − 17 = 0 ⇒ 30𝑡 = 26 ⇒ 𝑡 =
15
13 13 28 19
⇒ 𝐻 = (3 + 3𝑡, −4 + 9𝑡 ) = (3 + 3 ⋅ , −4 + 9 ⋅ )=( , )
15 15 5 5
28 19
𝐻=( , )
5 5
⃗ . ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑛 𝐴𝑃 = 0
Desse modo:
(𝑎, 𝑏, 𝑐). (𝑥 − 𝑥1 , 𝑦 − 𝑦1 , 𝑧 − 𝑧1 ) = 0
𝑎(𝑥 − 𝑥1 ) + 𝑏(𝑦 − 𝑦1 ) + 𝑐 (𝑧 − 𝑧1 ) = 0
Reorganizando os termos:
𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐𝑧 − 𝑎𝑥1 − 𝑏𝑦1 − 𝑐𝑧1 = 0
Fazendo −𝑎𝑥1 − 𝑏𝑦1 − 𝑐𝑧1 = 𝑑 ∈ ℝ, temos:
𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐𝑧 + 𝑑 = 0
Essa é a equação geral do plano.
Uma observação muito importante é que podemos ver que os componentes do vetor
normal ficam explicitados na equação geral do plano, veja:
⃗ = (𝑎, 𝑏, 𝑐)
𝑛
𝜋: 𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐𝑧 + 𝑑 = 0
Perceba que para obtermos planos paralelos a esse, basta que modifiquemos o valor de 𝑑.
Para o plano, o vetor normal é o que define sua equação. Assim, dados três pontos
pertencentes a um plano 𝜋, podemos definir sua equação geral. Vejamos um exemplo:
1) Sabendo que 𝐴(1, 1, 1), 𝐵(0, 0, 2) e 𝐶 (4, 1, 0) são pontos de um mesmo plano,
determine a equação geral deste plano.
Solução:
Para determinarmos a equação geral do plano, precisamos do vetor normal ao plano.
Podemos calculá-lo usando os pontos do plano para determinar dois vetores paralelos ao plano e
não colineares dessa forma:
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 = (0 − 1,0 − 1,2 − 1) = (−1, −1, 1)
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐶 = (4 − 1,1 − 1,0 − 1) = (3, 0, −1)
Com esses vetores, basta fazer o produto vetorial para encontrar o vetor normal:
𝑖̂ 𝑗̂ ̂
𝑘
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ̂ = (1, 2, 3)
⃗ = 𝐴𝐵 𝑥 𝐴𝐶 = |−1
𝑛 −1 1 | = 𝑖̂ + 2𝑗̂ + 3𝑘
3 0 −1
Assim, a equação geral do plano é:
1(𝑥 − 1) + 2(𝑦 − 1) + 3(𝑧 − 1) = 0
∴ 𝑥 + 2𝑦 + 3𝑧 − 6 = 0
Perceba que escolhemos o ponto 𝐴(1, 1, 1) para a equação do plano, mas poderíamos ter
escolhido qualquer um dos pontos.
|𝑣 . 𝑛⃗|
𝑠𝑒𝑛 𝛼 = cos 𝜃 =
|𝑣 |. |𝑛⃗|
𝜋
Note que 𝛼 é o ângulo complementar de 𝜃 e por isso cos 𝜃 = cos (2 − 𝛼) = 𝑠𝑒𝑛 𝛼.
2.3. Distâncias
Sejam 𝐴(𝑥1 , 𝑦1 , 𝑧1 ) e 𝐵(𝑥2 , 𝑦2 , 𝑧2 ) dois pontos do espaço. A distância entre esses dois
pontos é dada pelo módulo do vetor formado por esses pontos, ou seja:
2
𝑑𝐴𝐵 = |⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵| = √(𝑥2 − 𝑥1 )2 + (𝑦2 − 𝑦1 ) + (𝑧2 − 𝑧1 )2
Veja que a distância entre dois pontos no espaço não difere muito daquela vista no plano,
a única diferença é a adição de uma dimensão.
O volume de um paralelepípedo é dado pelo produto entre sua base e sua altura:
𝑉 = |𝑤
⃗⃗ 𝑥 𝑣 | ⋅ 𝑑
Também podemos calcular o volume pelo produto misto entre 𝑣, 𝑤 e 𝑃𝑄:
⃗⃗⃗⃗⃗ . (𝑤
𝑉 = |𝑃𝑄 ⃗⃗ 𝑥 𝑣 )|
Igualando-se as equações:
⃗⃗⃗⃗⃗ . (𝑤
|𝑃𝑄 ⃗⃗ 𝑥 𝑣 )|
𝑑=
|𝑤
⃗⃗ 𝑥 𝑣 |
Obtemos:
(𝑎, 𝑏, 𝑐 )
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ | = |(𝑥0 − 𝑥, 𝑦0 − 𝑦, 𝑧 − 𝑧0 ) ⋅
𝑑 = |𝑃′𝑃 |
√𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐 2
|𝑎𝑥0 + 𝑏𝑦0 + 𝑐𝑧0 − 𝑎𝑥 − 𝑏𝑦 − 𝑐𝑧|
𝑑=
√𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐 2
Da equação do plano, temos:
𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐𝑧 + 𝑑 = 0 ⇒ −𝑎𝑥 − 𝑏𝑦 − 𝑐𝑧 = 𝑑
Portanto:
|𝑎𝑥0 + 𝑏𝑦0 + 𝑐𝑧0 + 𝑑|
𝑑=
√𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐2
15. Seja 𝜋 o plano que passa pelo ponto 𝐴(9, −1,0) e é paralelo aos vetores 𝑢 ⃗ = (0,1,0) e
⃗𝑣 = (1,1,1). Determine a distância do ponto 𝑃(9, 1, √2) ao plano 𝜋.
Comentários
Se o plano é paralelo aos vetores ⃗𝑢 e ⃗𝑣 e não são paralelos entre si, então podemos
escrever esse plano em sua forma vetorial:
𝜋: 𝑋 = 𝐴 + 𝜇𝑣 + 𝜂𝑢 ⃗
Onde 𝜂 e 𝜇 são reais. Assim:
(𝑥, 𝑦, 𝑧) = (9, −1, 0) + (𝜇, 𝜇, 𝜇) + (0, 𝜂, 0) = (9 + 𝜇, 𝜇 + 𝜂 − 1, 𝜇)
𝑥 =9+𝜇
⇒ {𝑦 = 𝜇 + 𝜂 − 1 ⇒ 𝑥 − 𝑧 − 9 = 0 𝑒 𝑦 = 𝑧 + 𝜂 − 1
𝑧=𝜇
Como 𝜂 pode ser qualquer valor real, 𝑦 pode assumir qualquer valor. Assim, o plano é:
𝜋: 𝑥 − 𝑧 − 9 = 0
Assim, a distância de 𝑃 ao plano é:
|𝑥 −𝑧𝑃 −9| |9−√2−9| |−√2|
𝑑 (𝑃, 𝜋) = √1𝑃2 = = =1
+12 +02 √2 √2
3. Questões Nível 1
1.
⃗ + ⃗𝒃, dado que |𝒂
⃗ =𝒂
Determine o módulo do vetor soma 𝒔 ⃗ | = 𝟏𝟔 e 𝒄𝒐𝒔𝜶 = 𝟎, 𝟔.
⃗ | = 𝟏𝟎, |𝒃
2.
⃗ são representados logo abaixo. Dados
⃗ e𝒃
Determine o módulo do vetor resultante sabendo que 𝒂
|𝒂 ⃗ | = 𝟏𝟎.
⃗ | = 𝟓 e |𝒃
3.
⃗ + ⃗𝒃 + 𝒄
⃗ =𝒂
Determine o módulo da resultante 𝒔 ⃗ . Dados |𝒂 ⃗ | = |𝒄
⃗ | = |𝒃 ⃗ | = 𝟏𝟎.
4.
Para o conjunto de vetores da figura abaixo, determine o módulo do vetor diferença ⃗𝒅 = 𝒂
⃗ − ⃗𝒃.
Dados: |𝒂 ⃗ | = 𝟏𝟎.
⃗ | = 𝟖 e |𝒃
5.
⃗ , ⃗𝒃, 𝒄
Qual das alternativas abaixo é uma relação verdadeira entre os vetores 𝒂 ⃗ e ⃗𝒅.
⃗ + ⃗𝒃 = 𝒄
a) 𝒂 ⃗ + ⃗𝒅
⃗ +𝒄
b) 𝒂 ⃗ = ⃗𝒅 + ⃗𝒃
⃗ + ⃗𝒅 = 𝒄
c) 𝒂 ⃗ + ⃗𝒃
⃗ +𝒃
d) 𝒂 ⃗ +𝒄⃗ +𝒅⃗ =𝟎
⃗
⃗ + ⃗𝒃 + 𝒄
e) 𝒂 ⃗ = ⃗𝒅
6.
⃗ , ⃗𝒃 e 𝒄
No gráfico da figura abaixo apresenta três vetores 𝒂 ⃗ . Considere os vetores unitários 𝒊̂ e 𝒋̂.
Considere as expressões:
⃗ = 𝟑𝒊̂ + 𝟒𝒋̂
(I) 𝒂
(II) ⃗𝒃 = 𝟐𝒊̂ + 𝟐𝒋̂
⃗ = 𝟑𝒋̂
(III) 𝒄
Podemos afirmar que:
a) apenas (I) está correta.
b) apenas (II) está correta.
c) apenas (III) está correta.
d) (I) e (II) estão corretas.
e) todas estão corretas.
7.
Dado o conjunto de vetores, como ilustrado na figura abaixo, marque verdadeira para as equações
vetoriais corretas e F para as falsas.
⃗ +𝒄
a) 𝒂 ⃗ =𝒆
⃗
⃗ =𝒈
⃗ +𝒅
b) 𝒆 ⃗
⃗⃗ + 𝒃
⃗ +𝒄
c) 𝒂 ⃗ = ⃗𝟎
⃗ +𝒆
⃗ +𝒄
d) 𝒂 ⃗ −𝒆
⃗ +𝒃 ⃗ +𝒈 ⃗ =𝟎
⃗⃗ + 𝒇 ⃗
⃗ + ⃗𝒅 − 𝒈
e) 𝒆 ⃗⃗ + ⃗𝒃 = ⃗𝟎
8.
Dois vetores ortogonais, isto é, são perpendiculares entre si, um de módulo igual a 18 e outro de
módulo 24, então, o vetor soma terá módulos igual a:
a) 20
b) 25
c) 28
d) 30
e) 32
9.
Dentre as alternativas abaixo, assinale as alternativas erradas. Considere 𝒏 ∈ ℝ∗ e o vetor não-nulo
⃗.
𝒂
⃗ = 𝒏. 𝒂
a) a direção de 𝒃 ⃗ tem sempre a mesma direção de 𝒂 ⃗.
b) se 𝒏 < 𝟎 então a direção de ⃗𝒃 = 𝒏. 𝒂
⃗ é diferente da direção de 𝒂⃗.
⃗ = 𝒏. 𝒂
c) independente do sinal de 𝒏, o vetor 𝒃 ⃗ tem sempre o mesmo sentido de 𝒂
⃗.
d) se 𝒏 > 𝟎 o vetor ⃗𝒃 = 𝒏. 𝒂
⃗ tem módulo maior que o módulo de 𝒂
⃗.
10.
Considere duas cargas elétricas positivas posicionadas nos vértices A e B. No vértice C, coloca-se
uma terceira carga de tal forma que surgem forças repulsivas na carga do vértice, conforme a figura
abaixo. Determine o módulo da força resultante no vértice C.
11.
̂ e ⃗𝒃 = 𝟐𝒊̂ + 𝒋̂ − 𝟑𝒌
⃗ = 𝟐𝒊̂ − 𝟒𝒋̂ + 𝟓𝒌
Dados os vetores: 𝒂 ̂ . Determine:
⃗ + ⃗𝒃 b) 𝒂
a) 𝒂 ⃗ − ⃗𝒃 ⃗ + ⃗𝒃
c)−𝒂
12.
⃗.
⃗ −𝒃
Considere o problema anterior e determine o vetor 𝟑𝒂
13.
⃗ com
Considere três pontos no espaço dado por: 𝑨(𝟑, 𝟑, 𝟔); 𝑩(𝟐, 𝟏, 𝟑);𝑪(𝟐, 𝟐, 𝟑). Definimos o vetor 𝒂
origem em A e extremidade em C, e o vetor ⃗𝒃, com origem em B e extremidade em A. Determine:
⃗ . ⃗𝒃
a) 𝒂 ⃗ 𝒙 ⃗𝒃
b) 𝒂
14.
𝟏 𝟏
⃗ = (𝒏, , − ), determine n para que o vetor seja unitário.
Dado o vetor 𝒂 𝟐 𝟐
15.
⃗ = (𝟑, −𝟏, √𝟔). Determine o vetor paralelo a 𝒂
Considere o vetor 𝒂 ⃗ com as seguintes características:
⃗ e 2 vezes o módulo de 𝒂
a) sentido contrário ao de 𝒂 ⃗.
⃗ e módulo 4.
b) sentido contrário ao de 𝒂
c) mesmo sentido e módulo igual a 12.
16.
⃗ , sabendo que |𝒃
Obtenha o vetor 𝒃 ⃗ | = 𝟓, 𝒃
⃗ é ortogonal ao eixo OX, 𝒂 ⃗ =𝟔e𝒂
⃗ .𝒃 ⃗ = 𝒊̂ + 𝟐𝒋̂.
17.
Calcule o valor de 𝛂 para que os vetores 𝒂 ⃗ seja ortogonal ao vetor 𝒄
⃗ +𝒃 ⃗ −𝒂
⃗ . Dado que: 𝒂
⃗ =
(𝟐, 𝟏, 𝛂), ⃗𝒃 = (𝛂 + 𝟐, −𝟓, 𝟐) e 𝒄
⃗ = (𝟐𝛂, 𝟖, 𝛂).
18.
⃗ . (𝟏, 𝟒, −𝟑) = −𝟕 e 𝒙
⃗ tal que: 𝒙
Obtenha o vetor 𝒙 ⃗ × (𝟒, −𝟐, 𝟏) = (𝟑, 𝟓, −𝟐).
19.
Encontre um vetor que seja simultaneamente ortogonal aos vetores 𝒂 ⃗ e𝒃
⃗ + 𝟐𝒃 ⃗ −𝒂
⃗ , onde 𝒂
⃗ =
(−𝟑, 𝟐, 𝟎) e ⃗𝒃 = (𝟎, −𝟏, −𝟐).
20.
⃗ = (𝟏, −𝟐, 𝟐)
⃗ = (𝒎, −𝟑, 𝟏) e 𝒃
Determine o valor de m para que o paralelogramo definido por 𝒂
tenha área igual √𝟐𝟔.
21.
⃗ +𝒗
Sabendo que 𝒖 ⃗⃗⃗ = 𝟎, |𝒖
⃗ +𝒘 ⃗ | = 𝟏, |𝒗
⃗ | = 𝟐 e |𝒘
⃗⃗⃗ | = √𝟑, determine o valor de 𝒖
⃗ .𝒗
⃗ +𝒖
⃗ .𝒘 ⃗ .𝒘
⃗⃗⃗ + 𝒗 ⃗⃗⃗ .
22.
⃗ +𝒗
Demonstre que se 𝒖 ⃗ é ortogonal a 𝒖 ⃗ , então |𝒖
⃗ −𝒗 ⃗ | = |𝒗
⃗ |.
23.
Sabendo que 𝒖 ⃗ e 𝒗⃗ formam um ângulo de 𝟔𝟎°, |𝒖
⃗ | = 𝟑 e |𝒗
⃗ | = 𝟐, determine o valor de
|(𝟑𝒖 ⃗ ). (𝒖
⃗ +𝒗 ⃗ )|.
⃗ − 𝟑𝒗
24.
Determine os ângulos internos do triângulo de vértices 𝑨(𝟏, 𝟐, 𝟑), 𝑩(𝟏, 𝟎, −𝟏) e 𝑪(𝟐, 𝟎, −𝟑).
25.
⃗ e𝒗
⃗ = 𝒙𝒊 + 𝟓𝒋 − 𝟒𝒌
Determine o valor de 𝒙 para que os vetores 𝒖 ⃗ sejam
⃗ = (𝒙 + 𝟏)𝒊 + 𝟐𝒋 + 𝟒𝒌
ortogonais.
26.
⃗ = (−𝟑, 𝟎, 𝟐).
Determinar um vetor unitário ortogonal ao vetor 𝒂
27.
Verifique se os vetores abaixo são coplanares:
⃗ = (𝟔, −𝟐, 𝟒), ⃗𝒃 = (𝟐, 𝟒, 𝟐) e 𝒄
a) 𝒂 ⃗ = (−𝟒, 𝟔, 𝟖)
⃗ = (𝟓, −𝟐, 𝟎), 𝒃
b) 𝒂 ⃗ = (𝟐, 𝟎, 𝟐) e 𝒄
⃗ = (𝟗, −𝟏, 𝟐)
28.
⃗ = (𝟏, 𝟏, −𝟐), ⃗𝒃 = (−𝟏, 𝟎, 𝟓) e 𝒄
Calcule o valor de 𝒙 do paralelepípedo formado pelos vetores 𝒂 ⃗ =
(𝒙 − 𝟏, 𝒙, 𝟐), sabendo que o paralelepípedo tem volume 𝟑𝟎.
29.
𝒙 = 𝟏 − 𝟑𝒕
Seja a reta 𝒓: {𝒚 = −𝟑 + 𝒕, determine o valor de 𝒂 + 𝒃 para que o ponto 𝑷(𝒂, 𝒃, −𝟑) pertença à reta
𝒛 = −𝟒 − 𝒕
𝒓.
30.
Calcule o ângulo entre as retas abaixo:
𝒙 𝒚+𝟐 𝒛+𝟏
a) 𝒓: (𝒙, 𝒚, 𝒛) = (−𝟐, 𝟎, 𝟑) + 𝒕(−𝟐, 𝟐, −𝟒) e 𝒔: = =
𝟒 𝟑 𝟑
𝒙=𝟏+𝒕
𝒙 𝒚−𝟏
b) 𝒓: {𝒚 = −𝟏 + 𝟐𝒕 e 𝒔: 𝟑 = 𝟐 ; 𝒛 = 𝟑
𝒛 = 𝟑 − 𝟐𝒕
𝒙=𝟎 𝒙+𝟏 𝒚 𝒛−𝟑
c) 𝒓: { e 𝒔: 𝟐 = 𝟑 = 𝟐
𝒚=𝟎
31.
𝒙 = 𝟏 + 𝟐𝒕
A reta 𝒓: { 𝒚 = 𝒕 forma um ângulo 𝜽 com a reta determinada pelos pontos 𝑨(𝟑, 𝟏, −𝟐) e
𝒛=𝟑−𝒕
𝑩(𝟒, 𝟎, −𝟒). Determine o valor de 𝜽.
32.
𝒙=𝟏+𝒕
A reta 𝒓 contém o ponto 𝑨(−𝟐, 𝟏, 𝟏) e é paralela à reta 𝒔: {𝒚 = −𝟐 − 𝒕. Dado que 𝑩(𝒙, 𝒚, 𝟑) ∈ 𝒓,
𝒛 = 𝟑 + 𝟐𝒕
determine o valor de 𝒙 + 𝒚.
33.
Determine o ponto de intersecção entre as retas abaixo:
𝒙 = 𝟏 − 𝟓𝒕
𝒙=𝒛+𝟑
𝒓𝟏 : { e 𝒓𝟐 : {𝟐𝒚 = −𝟑 + 𝟐𝒕
𝒚 = −𝟐𝒛 − 𝟏
𝒛 = 𝟓 + 𝟗𝒕
34.
Dados os pontos 𝑨(𝟐, 𝟓), 𝑩(𝟑, −𝟒) e 𝑪(𝟔, 𝟓), determine as coordenadas da projeção ortogonal de
𝑨 sobre a reta determinada pelos pontos 𝑩 e 𝑪.
35.
𝟐 −𝟏 𝟏
Sabendo que a matriz 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) =[ −𝟏 𝟏 𝟎] define em ℝ𝟑 os vetores ⃗⃗⃗
𝒗𝒊 = 𝒂𝒊𝟏 𝒊⃑ + 𝒂𝒊𝟐 𝒋⃑ +
𝟑𝒙𝟑
𝟏 √𝟐 𝟏
⃗⃑, 𝟏 ≤ 𝒊 ≤ 𝟑. Determine os vetores ⃗⃗⃗⃗
𝒂𝒊𝟑 𝒌 𝒗𝟏 , ⃗⃗⃗⃗
𝒗𝟐 e ⃗⃗⃗⃗
𝒗𝟑 .
36.
Determine as coordenadas do ponto 𝑨 ∈ ℝ𝟑 simétrico ao ponto 𝑩(𝟐, 𝟑, 𝟓) em relação ao plano 𝝅
cuja equação é dada por 𝟐𝒙 − 𝒚 + 𝟑𝒛 + 𝟏 = 𝟎.
37.
Seja 𝝅 um dos planos gerados pelos vetores 𝒗 ⃗ = (𝟐, −𝟐, 𝟏) e 𝒘
⃗⃗⃗ = (−𝟏, 𝟐, 𝟐). Determine o versor na
⃗ e𝒘
direção da reta bissetriz entre os vetores 𝒗 ⃗⃗⃗ .
38.
⃗ = (𝟎, 𝟏, 𝟎) e 𝒗
Seja 𝝅 o plano que passa pelo ponto 𝑨(𝟗, −𝟏, 𝟎) e é paralelo aos vetores 𝒖 ⃗ =
(𝟏, 𝟏, 𝟏). Determine a distância do ponto 𝑷(𝟗, 𝟏, √𝟐) ao plano 𝝅.
Gabarito
1. |𝑠⃗ | = 2√41
2. |𝑠⃗ | = 5√7
3. ⃗𝑠 = ⃗0
4. |⃗𝑑| = 2√61
5. C
6. A
7. VVFVF
8. D
9. b, c e d.
10. 𝑠 = 26 𝑁
11. a) 4𝑖̂ − 3𝑗̂ + 2𝑘̂ b) −5𝑗̂ + 8𝑘̂ c) 5𝑗̂ − 8𝑘̂
12. 4𝑖̂ − 13𝑗̂ + 18𝑘̂
13. a) -12 b) 𝑎 𝑥 𝑏⃗ = (3,0, −1)
√2
14. 𝑛 = ±
2
15. a) (−6,2, −2√6) b) (−3,1, −√6) c)(−9,3,3√6)
16. ⃗𝑏 = (0,3,4) ou ⃗𝑏 = (0,3 − 4)
17. α = 3 ou α = −6
18. ⃗𝑥 = (3, −1,2)
19. (−12, −18,9)
20. 𝒎 = 𝟎 𝒐𝒖 𝒎 = 𝟐
21. −𝟒
22. Demonstração
23. 9
𝟏𝟒 𝟒 𝟒 𝟏𝟒
24. Â = 𝐚𝐫𝐜 𝐜𝐨𝐬 ( ̂ = 𝝅 − 𝐚𝐫𝐜 𝐜𝐨𝐬 ( ) ; 𝑪
);𝑩 ̂ = 𝐚𝐫𝐜 𝐜𝐨𝐬 ( ) − 𝐚𝐫𝐜 𝐜𝐨𝐬 ( )
√𝟐𝟎𝟓 𝟓 𝟓 √𝟐𝟎𝟓
25. 𝒙 = 𝟐 𝒐𝒖 𝒙 = −𝟑
⃗ = (𝟎, 𝟏, 𝟎)
26. 𝒗
27. a) não são coplanares b) não são coplanares
28. 𝒙 = 𝟑𝟑/𝟐 𝒐𝒖 𝒙 = −𝟐𝟕/𝟐
29. 𝒂 + 𝒃 = 𝟎
𝟕 𝟕 𝟐
30. a) 𝜶 = 𝐚𝐫𝐜 𝐜𝐨𝐬 (𝟐√𝟓𝟏) b) 𝜶 = 𝐚𝐫𝐜 𝐜𝐨𝐬 (𝟑√𝟏𝟑) c) 𝜶 = 𝐚𝐫𝐜 𝐜𝐨𝐬 ( )
√𝟏𝟕
31. 𝟔𝟎°
32. 𝒙 + 𝒚 = −𝟏
𝟕 𝟏
33. 𝑿 = (𝟐 , −𝟐, 𝟐)
𝟐𝟖 𝟏𝟗
34. 𝑯 = ( 𝟓 , )
𝟓
𝒗𝟏 = (𝟐, −𝟏, 𝟏); ⃗⃗⃗⃗
35. ⃗⃗⃗⃗ 𝒗𝟐 = (−𝟏, 𝟏, 𝟎); ⃗⃗⃗⃗
𝒗𝟑 = (𝟏, √𝟐, 𝟏)
𝟐𝟎 𝟑𝟖 𝟑𝟐
36. 𝑨 = (− , ,− )
𝟕 𝟕 𝟏𝟒
√𝟏𝟎 𝟑√𝟏𝟎
37. 𝒔 = ( 𝟏𝟎 , 𝟎, 𝟏𝟎 )
38. 1
Resolução
1.
⃗ + ⃗𝒃, dado que |𝒂
⃗ =𝒂
Determine o módulo do vetor soma 𝒔 ⃗ | = 𝟏𝟔 e 𝒄𝒐𝒔𝜶 = 𝟎, 𝟔.
⃗ | = 𝟏𝟎, |𝒃
Comentários:
De início, determinaremos o vetor soma geometricamente, fechando o triângulo, de
acordo com a regra do polígono. Em seguida utilizaremos a lei dos cossenos para determinar o
modulo de ⃗𝑠:
Comentários:
⃗ + ⃗𝑏 pela regra do paralelogramo, e
Inicialmente, encontraremos o vetor resultante 𝑠⃗ = 𝑎
determinaremos seu módulo utilizando a lei dos cossenos:
Comentários:
Primeiramente, ao somar os vetores 𝑎⃗ + ⃗𝑏, verificamos que ele é igual ao vetor 𝑐, devido a
geometria do problema, portanto, o vetor resultante será o vetor nulo (𝑠 = ⃗0).
⃗ = ⃗𝟎
Gabarito: 𝒔
4.
Para o conjunto de vetores da figura abaixo, determine o módulo do vetor diferença ⃗𝒅 = 𝒂
⃗ − ⃗𝒃.
Dados: |𝒂 ⃗ | = 𝟏𝟎.
⃗ | = 𝟖 e |𝒃
Comentários:
Para começar o problema, vamos determinar o vetor diferença geometricamente, ligando
a extremidade do segundo vetor a extremidade do primeiro. Em seguida, calcularemos o módulo.
2 2
|⃗𝑑| = |𝑎
⃗ |2 + |⃗𝑏| − 2|𝑎
⃗ |. |⃗𝑏| . cos(120°) ⇒ |⃗𝑑| = 2√61
⃗ + ⃗𝒃 = 𝒄
a) 𝒂 ⃗ + ⃗𝒅
⃗ +𝒄
b) 𝒂 ⃗ = ⃗𝒅 + ⃗𝒃
⃗ +𝒅
c) 𝒂 ⃗ =𝒄 ⃗ +𝒃⃗
⃗ + ⃗𝒃 + 𝒄
d) 𝒂 ⃗ + ⃗𝒅 = ⃗𝟎
⃗ +𝒃
e) 𝒂 ⃗ +𝒄 ⃗ =𝒅 ⃗
Comentários:
⃗ + ⃗𝑑, vemos que ele é igual ao vetor 𝑐⃗ + ⃗𝑏.
Ao fazermos o vetor 𝑎
Gabarito: c
6.
⃗ , ⃗𝒃 e 𝒄
No gráfico da figura abaixo apresenta três vetores 𝒂 ⃗ . Considere os vetores unitários 𝒊̂ e 𝒋̂.
Considere as expressões:
⃗ = 𝟑𝒊̂ + 𝟒𝒋̂
(I) 𝒂
⃗ +𝒄
a) 𝒂 ⃗ =𝒆⃗
⃗ + ⃗𝒅 = 𝒈
b) 𝒆 ⃗⃗ + ⃗𝒃
⃗ +𝒄
c) 𝒂 ⃗ +𝒆
⃗ =𝟎 ⃗
⃗ +𝒄
d) 𝒂 ⃗ + ⃗𝒃 + 𝒈
⃗ −𝒆 ⃗⃗ + ⃗𝒇 = ⃗𝟎
⃗ −𝒈
⃗ +𝒅
e) 𝒆 ⃗ =𝟎
⃗⃗ + 𝒃 ⃗
Comentários:
Para cada afirmação, devemos verificar as relações entre os vetores, utilizando a regra do
polígono:
a) De fato, ao somarmos os vetores 𝑎
⃗ + 𝑐⃗ verificamos que ele é igual ao vetor 𝑒
⃗ , portanto a
alternativa é verdadeira;
b) Somando 𝑒⃗ + ⃗𝑑, verificamos que ele é −𝑓 , mesmo resultado obtido ao fazermos ⃗𝑏 + 𝑔
⃗,
portanto, a alternativa é verdadeira;
Gabarito: VVFVF.
8.
Dois vetores ortogonais, isto é, são perpendiculares entre si, um de módulo igual a 18 e outro de
módulo 24, então, o vetor soma terá módulos igual a:
a) 20
b) 25
c) 28
d) 30
e) 32
Comentários:
Dado que os vetores são ortogonais, o ângulo entre eles é 90° e sabemos que o vetor
resultante é a hipotenusa definida pelos catetos cujos tamanhos são os módulos dos vetores
dados.
Assim, é valido o teorema de Pitágoras. Entretanto, como podemos ver os catetos são
proporcionais aos catetos do triângulo pitagórico 3,4,5. Se fizermos a semelhança veremos que
os lados foram multiplicados por 6. Logo a hipotenusa também será multiplicada por 6, portanto,
o módulo do vetor soma é 5𝑥6 = 30.
Gabarito: D.
9.
Dentre as alternativas abaixo, assinale as alternativas erradas. Considere 𝒏 ∈ ℝ∗ e o vetor não-nulo
⃗.
𝒂
⃗ = 𝒏. 𝒂
a) a direção de 𝒃 ⃗ tem sempre a mesma direção de 𝒂 ⃗.
b) se 𝒏 < 𝟎 então a direção de ⃗𝒃 = 𝒏. 𝒂
⃗ é diferente da direção de 𝒂⃗.
⃗ = 𝒏. 𝒂
c) independente do sinal de 𝒏, o vetor 𝒃 ⃗ tem sempre o mesmo sentido de 𝒂
⃗.
d) se 𝒏 > 𝟎 o vetor ⃗𝒃 = 𝒏. 𝒂
⃗ tem módulo maior que o módulo de 𝒂
⃗.
Comentários:
A letra a) está correta, pois, ao multiplicar um vetor por um número escalar não alteramos
a direção do vetor, podemos apenas alterar o sentido do vetor. Dessa forma, já podemos observar
que a letra b) está errada.
Como vimos na teoria, ao multiplicar um vetor por um número escalar negativo, trocamos
o sentido do vetor, assim, a letra c também está errada. Para a alternativa d) devemos lembrar
que aumentamos o módulo de um vetor somente quando multiplicamos o vetor por um escalar
quando multiplicamos por um escalar cujo módulo é maior que 1.
Como vemos matematicamente:
|⃗𝑏| > |𝑎
⃗ | ⇒ |𝑛. 𝑎
⃗ | > |𝑎
⃗ | ⇒ | 𝑛| . | 𝑎
⃗ | > |𝑎
⃗ | ⇒ |𝑎
⃗ |(|𝑛| − 1) > 0 ⇒ |𝑛| > 1.
Gabarito: B, C e D.
10.
Considere duas cargas elétricas positivas posicionadas nos vértices A e B. No vértice C, coloca-se
uma terceira carga de tal forma que surgem forças repulsivas na carga do vértice, conforme a figura
abaixo. Determine o módulo da força resultante no vértice C.
Comentários:
Primeiramente, utilizaremos a lei dos cossenos para calcular o valor do cosseno do vértice:
1
72 = 32 + 52 − 2.3.5. cos(𝐴𝐶
̂ 𝐵) ⇒ cos(𝐴𝐶
̂ 𝐵) = −
2
Diante disso, podemos usar a expressão para o cálculo do vetor soma:
1
𝑠2 = 142 + 302 + 2.14.30. cos(𝐴𝐶
̂ 𝐵) ⇒ 𝑠2 = 1096 − 2.14.30. ( ) ⇒ 𝑠 = 26 𝑁
2
Gabarito: 𝒔 = 𝟐𝟔 𝑵
11.
̂ e ⃗𝒃 = 𝟐𝒊̂ + 𝒋̂ − 𝟑𝒌
⃗ = 𝟐𝒊̂ − 𝟒𝒋̂ + 𝟓𝒌
Dados os vetores: 𝒂 ̂ . Determine:
⃗ + ⃗𝒃 b) 𝒂
a) 𝒂 ⃗ − ⃗𝒃 ⃗ + ⃗𝒃
c)−𝒂
Comentários:
⃗ − ⃗𝑏 = 2𝑖̂ − 4𝑗̂ + 5𝑘
b) 𝑎 ̂ − (2𝑖̂ + 𝑗̂ − 3𝑘
̂) = (2 − 2)𝑖̂ + (−4 − 1)𝑗̂ + (5 + 3)𝑘
̂ = −5𝑗̂ + 8𝑘
̂
c) −𝑎 + 𝑏⃗ = −(2𝑖̂ − 4𝑗̂ + 5𝑘̂ ) + 2𝑖̂ + 𝑗̂ − 3𝑘̂ = (4 + 1)𝑗̂ + (−5 − 3)𝑘̂ = 5𝑗̂ − 8𝑘̂
⃗ − ⃗𝑏 = − (−𝑎
Repare que 𝑎 ⃗ + ⃗𝑏), conforme visto na teoria.
̂, −𝟓𝒋̂ + 𝟖𝒌
Gabarito: 𝟒𝒊̂ − 𝟑𝒋̂ + 𝟐𝒌 ̂, 𝟓𝒋̂ − 𝟖𝒌
̂
12.
⃗ − ⃗𝒃.
Considere o problema anterior e determine o vetor 𝟑𝒂
Comentários:
Inicialmente calculamos as partes.
3𝑎 = 3(2𝑖̂ − 4𝑗̂ + 5𝑘̂ )= 6𝑖̂ − 12𝑗̂ + 15𝑘̂
Finalmente:
3𝑎 − 𝑏⃗ = 6𝑖̂ − 12𝑗̂ + 15𝑘̂ − (2𝑖̂ + 𝑗̂ − 3𝑘̂ ) = 4𝑖̂ − 13𝑗̂ + 18𝑘̂
̂
Gabarito: 𝟒𝒊̂ − 𝟏𝟑𝒋̂ + 𝟏𝟖𝒌
13.
⃗ com
Considere três pontos no espaço dado por: 𝑨(𝟑, 𝟑, 𝟔); 𝑩(𝟐, 𝟏, 𝟑);𝑪(𝟐, 𝟐, 𝟑). Definimos o vetor 𝒂
origem em A e extremidade em C, e o vetor ⃗𝒃, com origem em B e extremidade em A. Determine:
a) 𝒂 ⃗
⃗ .𝒃 ⃗
⃗ 𝒙𝒃
b) 𝒂
Comentários:
⃗ e ⃗𝑏. Para calcular o vetor 𝑎
Inicialmente, vamos calcular os vetores 𝑎 ⃗ basta fazer a diferença
entre posição da extremidade e a posição da origem.
Assim, temos que:
⃗ = (2,2,3) − (3,3,6) = (−1, −1, −3) e ⃗𝑏 = (3,3,6) − (2,1,3) = (1,2,3)
𝑎
Então:
⃗ . ⃗𝑏 = (−1). (1) + (−1). (2) + (−3). (3) = −1 − 2 − 9 = −12
a) 𝑎
𝑖̂ 𝑗̂ 𝑘̂
−1 −3 −1 −1 ̂
b) 𝑎 𝑥 𝑏⃗ = |−1 −1 −3| = | 2 | 𝑖̂— 1 − 313𝑗̂ + | |𝑘
3 1 2
1 2 3
⇒ 𝑎 𝑥 𝑏⃗ = 3𝑖̂ − 𝑘̂ ou ainda ⃗𝑎 𝑥 ⃗𝑏 = (3,0, −1)
Gabarito: a) -12 ⃗ 𝒙 ⃗𝒃 = (𝟑, 𝟎, −𝟏)
b) 𝒂
14.
𝟏 𝟏
⃗ = (𝒏, , − ), determine 𝒏 para que o vetor seja unitário.
Dado o vetor 𝒂 𝟐 𝟐
Comentários:
2 2
1 1 1 1 4−1−1 2 √2
|𝑎
⃗|= √ 𝑛2 + ( ) + ( − ) = 1 ⇒ 𝑛2 + + = 1 2 ⇒ 𝑛2 = ⇒ 𝑛2 = ⇒ 𝑛 = ±
2 2 4 4 4 4 2
√𝟐
Gabarito: 𝒏 = ±
𝟐
15.
⃗ = (𝟑, −𝟏, √𝟔). Determine o vetor paralelo a 𝒂
Considere o vetor 𝒂 ⃗ com as seguintes características:
⃗ e 2 vezes o módulo de 𝒂
a) sentido contrário ao de 𝒂 ⃗.
⃗ e módulo 4.
b) sentido contrário ao de 𝒂
c) mesmo sentido e módulo igual a 12.
Comentários:
a) Para ter sentido contrário, o vetor deve ser multiplicado por um escalar negativo. Além
disso, quando multiplicamos o vetor por um escalar, seu modulo fica multiplicado pelo módulo
do escalar. Logo:
⃗𝑏 = 𝑛𝑎
⃗ ⇒ |⃗𝑏| = |𝑛|. |𝑎
⃗|
Portanto, para que |⃗𝑏| seja tenha módulo igual 4, devemos multiplicar o módulo do vetor
𝑎
⃗ por 1.
Como queremos um sentido contrário, devemos multiplicar o vetor 𝑎
⃗ por -1.
Logo, ⃗𝑏 = (−1). 𝑎
⃗ = (−3,1, −√6)
c) Queremos um vetor de mesmo sentido, logo, devemos multiplicar por um escalar
positivo. O módulo do vetor obtido é 12, logo:
|⃗𝑏| = |𝑛||𝑎
⃗ | ⇒ 12 = |𝑛|. 4 ⇒ |𝑛| = 3, 𝑛 > 0 ⇒ 𝑛 = 3
Logo:
⃗𝑏 = 3 ⋅ 𝑎
⃗ = 3 (3, −1, √6) = (9, −3,3√6)
Condição de ortogonalidade:
⃗𝑏. 𝑖̂ = 0 ⇒ 𝑏𝑥 . 1 + 𝑏𝑦 . 0 + 𝑏𝑧 . 0 = 0 ⇒ 𝑏𝑥 = 0
Produto escalar de 𝑎 ⃗:
⃗ .𝑏
⃗ = 6 ⇒ 1.0 + 2. 𝑏𝑦 + 0. 𝑏𝑧 = 6 ⇒ 𝑏𝑦 = 3
⃗ .𝑏
𝑎
Por fim, utilizando a equação do módulo de ⃗𝑏, temos que:
02 + 32 + 𝑏2𝑧 = 52 ⇒ 𝑏𝑧 = ±4
⃗ = (0,3,4) ou 𝑏
Portanto, temos que 𝑏 ⃗ = (0,3 − 4).
⃗⃗ = (𝟎, 𝟑, 𝟒) ou 𝒃
Gabarito: 𝒃 ⃗ = (𝟎, 𝟑 − 𝟒)
17.
Calcule o valor de 𝛂 para que os vetores 𝒂 ⃗ + ⃗𝒃 seja ortogonal ao vetor 𝒄
⃗ −𝒂
⃗ . Dado que: 𝒂
⃗ =
(𝟐, 𝟏, 𝛂), ⃗𝒃 = (𝛂 + 𝟐, −𝟓, 𝟐) e 𝒄
⃗ = (𝟐𝛂, 𝟖, 𝛂).
Comentários:
⃗ + ⃗𝑏 e 𝑐⃗ − 𝑎
Vamos determinar 𝑎 ⃗:
⃗ + ⃗𝑏 = (α + 4, −4,2 + α) e 𝑐⃗ − 𝑎
𝑎 ⃗ = (α − 2,7,0)
⃗ + ⃗𝑏 e 𝑐⃗ − 𝑎
Para que 𝑎 ⃗ sejam ortogonais, temos que:
⃗ + ⃗𝑏) . (𝑐⃗ − 𝑎
(𝑎 ⃗ ) = 0 ⇒ (2α − 2)(α + 4) − 4.7 + (2 + α). 0 = 0
⇒ 2α2 + 6α − 8 − 28 = 0 ⇒ 2α2 + 6α − 36 = 0 ⇒ α2 + 3α − 18 = 0
⇒ α = 3 ou α = −6
Gabarito: 𝛂 = 𝟑 𝐨𝐮 𝛂 = −𝟔
18.
⃗ . (𝟏, 𝟒, −𝟑) = −𝟕 e 𝒙
⃗ tal que: 𝒙
Obtenha o vetor 𝒙 ⃗ × (𝟒, −𝟐, 𝟏) = (𝟑, 𝟓, −𝟐).
Comentários:
Vamos dizer que ⃗𝑥 = (𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 ), assim, temos que:
⃗𝑥 . (1,4, −3) = −7 ⇒ 𝑥1 . 1 + 𝑥2 . 4 + 𝑥3 . (−3) = −7 (1)
𝑖̂ 𝑗̂ ̂
𝑘 𝑥 𝑥3 ̂ 𝑥1 𝑥3 ̂ 𝑥1 𝑥2 ̂
⃗𝑥 × (4, −2,1) = |𝑥1 𝑥2 𝑥3 | = | 2 |.𝑖 − | |.𝑗 + | |.𝑘
−2 1 4 1 4 −2
4 −2 1
̂
⃗𝑥 × (4, −2,1) = (𝑥2 + 2𝑥3 )𝑖̂ + (4𝑥3 − 𝑥1 )𝑗̂ + (−2𝑥1 − 4𝑥2 )𝑘
⃗𝑥 × (4, −2,1) = (𝑥2 + 2𝑥3 , 4𝑥3 − 𝑥1 , −2𝑥1 − 4𝑥2 )
⃗𝑥 × (4, −2,1) = (3,5, −2)
Então:
𝑥2 + 2𝑥3 = 3 (2)
{ 4𝑥3 − 𝑥1 = 5 (3)
−2𝑥1 − 4𝑥2 = −2 (4)
Ao somar a equação (1) com (4), temos que:
[𝑥1 . 1 + 𝑥2 . 4 + 𝑥3 . (−3)] + [−2𝑥1 − 4𝑥2 ] = −7 − 2 ⇒ −𝑥1 − 3𝑥3 = −9 (5)
Fazendo (3) − (5), temos:
[4𝑥3 − 𝑥1 ] − [−𝑥1 − 3𝑥3 ] = 5 − (−9) ⇒ 7𝑥3 = 14 ⇒ 𝑥3 = 2
Logo:
⃗ × ⃗𝑏| = √(−4)2 + (−2𝑚 + 1)2 + (−2𝑚 + 3)2 = √26
|𝑎
(5 + 3)
⇒ 𝑢
⃗ .𝑣 + 𝑢
⃗ .𝑤
⃗⃗ + 𝑣 . 𝑤
⃗⃗ = − = −4
2
Gabarito: −𝟒
22.
⃗ +𝒗
Demonstre que se 𝒖 ⃗ é ortogonal a 𝒖 ⃗ , então |𝒖
⃗ −𝒗 ⃗ | = |𝒗
⃗ |.
Comentários
Se esses vetores são ortogonais, então o seu produto escalar é nulo:
(𝑢
⃗ +𝑣
⃗ ) ⋅ (𝑢
⃗ −𝑣
⃗)=0⇒𝑢
⃗ ⋅𝑢
⃗ −𝑢
⃗ ⋅𝑣
⃗ +𝑢
⃗ ⋅𝑣
⃗ −𝑣
⃗ ⋅𝑣
⃗ =0
⃗ |2 − |𝑣 |2 = 0 ⇒ |𝑢
⇒ |𝑢 ⃗ |2 = |𝑣 |2 ⇒ |𝑢
⃗ | = |𝑣 |
Gabarito: Demonstração
23.
Sabendo que 𝒖 ⃗ e 𝒗⃗ formam um ângulo de 𝟔𝟎°, |𝒖
⃗ | = 𝟑 e |𝒗
⃗ | = 𝟐, determine o valor de
|(𝟑𝒖 ⃗ ). (𝒖
⃗ +𝒗 ⃗ )|.
⃗ − 𝟑𝒗
Comentários
14
⇒ (0, −2, −4) ⋅ (1, −2, −6) = √41 ⋅ 2√5 ⋅ cos  ⇒ 4 + 24 = 2√205 cos  ⇒ cos  =
√205
Como cos  > 0 ⇒ 0 <  < 90°. Agora, fazendo o mesmo para o vértice 𝐵, sendo 𝐵 ̂ o
𝐵𝐴 e ⃗⃗⃗⃗⃗
ângulo formado pelos vetores ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐵𝐶 . Obviamente, ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ = (0, 2, 4). Agora, calculando
𝐵𝐴 = −𝐴𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐶:
4
⇒ (0, 2, 4) ⋅ (1, 0, −2) = 2√5 ⋅ √5 ⋅ cos 𝐵̂ ⇒ −8 = 10 cos 𝐵̂ ⇒ cos 𝐵̂ = −
5
̂ < 0 ⇒ 90° < 𝐵
Portanto, se cos 𝐵 ̂ < 180°. Assim, podemos escrever que:
14
 = arc cos ( )
√205
4
̂ = 𝜋 − arc cos ( )
𝐵
5
E, por fim, como a soma dos ângulos internos de um triângulo é 𝜋 rad, então:
̂ = 𝜋 − (Â + 𝐵
̂ ) = 𝜋 − (arc cos (
14 4
𝐶 ) + 𝜋 − arc cos ( ))
√205 5
4 14
⇒ 𝐶̂ = arc cos ( ) − arc cos ( )
5 √205
𝟏𝟒 𝟒 𝟒 𝟏𝟒
Gabarito: Â = 𝐚𝐫𝐜 𝐜𝐨𝐬 ( );𝑩 ̂ = 𝐚𝐫𝐜 𝐜𝐨𝐬 ( ) − 𝐚𝐫𝐜 𝐜𝐨𝐬 (
̂ = 𝝅 − 𝐚𝐫𝐜 𝐜𝐨𝐬 ( ) ; 𝑪 )
√𝟐𝟎𝟓 𝟓 𝟓 √𝟐𝟎𝟓
25.
⃗ e𝒗
⃗ = 𝒙𝒊 + 𝟓𝒋 − 𝟒𝒌
Determine o valor de 𝒙 para que os vetores 𝒖 ⃗ sejam
⃗ = (𝒙 + 𝟏)𝒊 + 𝟐𝒋 + 𝟒𝒌
ortogonais.
Comentários
Para que sejam ortogonais, basta que o produto escalar seja nulo:
⃗ ⋅𝑣
𝑢 ⃗ ) ⋅ ((𝑥 + 1)𝑖 + 2𝑗 + 4𝑘
⃗ = 0 ⇒ (𝑥𝑖 + 5𝑗 − 4𝑘 ⃗ )=0
⇒ 𝑥 (𝑥 + 1) + 5 ⋅ 2 + (−4) ⋅ 4 = 0 ⇒ 𝑥 2 + 𝑥 − 6 = 0 ⇒ 𝑥 2 − 2𝑥 + 3𝑥 − 6 = 0
⇒ 𝑥(𝑥 − 2) + 3(𝑥 − 2) = 0 ⇒ (𝑥 − 2)(𝑥 + 3) = 0
Portanto, os valores de 𝑥 que tornam os vetores ortogonais são os mesmos que anulam a
equação acima, isto é, 𝑥 = 2 e 𝑥 = −3.
Gabarito: 𝒙 = 𝟐 𝒐𝒖 𝒙 = −𝟑
26.
⃗ = (−𝟑, 𝟎, 𝟐).
Determinar um vetor unitário ortogonal ao vetor 𝒂
Comentários
Seja 𝑣
⃗ (𝑥, 𝑦, 𝑧) o vetor unitário ortogonal ao vetor acima. Se ele é unitário, então:
𝑥2 + 𝑦2 + 𝑧2 = 1
Se ele é ortogonal ao vetor 𝑎
⃗ = (−3, 0, 2), então o produto escalar entre eles é nulo:
⃗ ⋅𝑎
𝑣 ⃗ = 0 ⇒ (𝑥, 𝑦, 𝑧) ⋅ (−3, 0, 2) = 0 ⇒ −3𝑥 + 2𝑥 = 0 ⇒ 3𝑥 = 2𝑧
Escolhendo 𝑥 = 𝑧 = 0 (satisfaz a equação o produto escalar nulo), então:
𝑥2 + 𝑦2 + 𝑧2 = 1 ⇒ 𝑦2 = 1 ⇒ 𝑦 = ±1
Assim, escolhendo 𝑦 = 1, temos um possível valor para este vetor ortogonal (lembre que
existem infinitos vetores ortogonais ao vetor 𝑎
⃗ ), que é:
⃗ = (0,1,0)
𝑣
Veja que ele é ortogonal ao 𝑎
⃗ , e seu módulo é unitário.
Gabarito: 𝒗
⃗⃗ = (𝟎, 𝟏, 𝟎)
27.
Verifique se os vetores abaixo são coplanares:
⃗ = (𝟔, −𝟐, 𝟒), ⃗𝒃 = (𝟐, 𝟒, 𝟐) e 𝒄
a) 𝒂 ⃗ = (−𝟒, 𝟔, 𝟖)
⃗ = (𝟓, −𝟐, 𝟎), ⃗𝒃 = (𝟐, 𝟎, 𝟐) e 𝒄
b) 𝒂 ⃗ = (𝟗, −𝟏, 𝟐)
Comentários
Para verificar se 3 vetores são coplanares, basta verificar se o produto misto dos três (em
qualquer ordem) é nulo (pois nesse caso eles formariam um paralelepípedo de volume nulo, isto
é, planar). Assim, para cada uma das letras, vamos calcular o produto misto:
a) Calculando, por exemplo, 𝑎 ⃗ × 𝑐⃗ ):
⃗ ⋅ (𝑏
6 −2 4
𝑎 ⃗ × 𝑐⃗ ) = | 2
⃗ ⋅ (𝑏 4 2| = 6 ⋅ (4 ⋅ 8 − 6 ⋅ 2) + 2(2 ⋅ 8 − (−4) ⋅ 2) + 4(2 ⋅ 6 − (−4) ⋅ 4)
−4 6 8
⇒ 𝑎 ⋅ (𝑏⃗ × 𝑐 ) = 120 + 48 + 112 = 280 ≠ 0
Portanto, eles não são coplanares.
⃗ ⋅ (⃗𝑏 × 𝑐⃗ ):
b) Calculando, novamente, 𝑎
5 −2 0
⃗ × 𝑐⃗ ) = |2 0 2| = 5(0 ⋅ 2 − (−1) ⋅ 2) + 2(2 ⋅ 2 − 9 ⋅ 2) = 10 − 28 = −18 ≠ 0
⃗ ⋅ (𝑏
𝑎
9 −1 2
Portanto, também não são coplanares.
Gabarito: a) não são coplanares b) não são coplanares
28.
⃗ = (𝟏, 𝟏, −𝟐), ⃗𝒃 = (−𝟏, 𝟎, 𝟓) e 𝒄
Calcule o valor de 𝒙 do paralelepípedo formado pelos vetores 𝒂 ⃗ =
(𝒙 − 𝟏, 𝒙, 𝟐), sabendo que o paralelepípedo tem volume 𝟑𝟎.
Comentários
O volume do paralelepípedo é dado pelo módulo do produto misto dos três vetores acima.
Assim:
1 1 −2
⃗
𝑉 = |𝑎 ⋅ (𝑏 × 𝑐 )| ⇒ 30 = || −1 0 5 ||
𝑥−1 𝑥 2
⇒ 30 = |1(−5𝑥) − (−2 − 5(𝑥 − 1)) − 2(−𝑥)| = |−5𝑥 + 2 + 5𝑥 − 5 + 2𝑥|
⇒ 30 = |2𝑥 − 3|
Assim, temos duas opções:
3 33
2𝑥 − 3 > 0 ⇒ 𝑥 > ⇒ 2𝑥 − 3 = 30 ⇒ 2𝑥 = 33 ⇒ 𝑥 =
2 2
3 27
2𝑥 − 3 ≤ 0 ⇒ 𝑥 ≤ ⇒ 3 − 2𝑥 = 30 ⇒ −2𝑥 = 27 ⇒ 𝑥 = −
2 2
Esses dois valores de 𝑥 acima são os possíveis para que o paralelepípedo pedido tenha
volume 30.
Gabarito: 𝒙 = 𝟑𝟑/𝟐 ou 𝒙 = −𝟐𝟕/𝟐
29.
𝒙 = 𝟏 − 𝟑𝒕
Seja a reta 𝒓: {𝒚 = −𝟑 + 𝒕, determine o valor de 𝒂 + 𝒃 para que o ponto 𝑷(𝒂, 𝒃, −𝟑) pertença à reta
𝒛 = −𝟒 − 𝒕
𝒓.
Comentários
Veja que se 𝑃 ∈ 𝑟, então suas coordenadas (𝑎, 𝑏, −3) obedecem ao sistema acima. Assim,
olhando para a coordenada em 𝑧:
−3 = −4 − 𝑡 ⇒ 𝑡 = −1
Assim, basta calcular as demais coordenadas:
𝑥 = 𝑎 = 1 − 3(−1) = 4
𝑦 = 𝑏 = −3 + (−1) = −4
⇒ 𝑎+𝑏 =4−4=0
Gabarito: 𝒂 + 𝒃 = 𝟎
30.
Calcule o ângulo entre as retas abaixo:
𝒙 𝒚+𝟐 𝒛+𝟏
a) 𝒓: (𝒙, 𝒚, 𝒛) = (−𝟐, 𝟎, 𝟑) + 𝒕(−𝟐, 𝟐, −𝟒) e 𝒔: 𝟒 = 𝟑 = 𝟑
𝒙=𝟏+𝒕
𝒙 𝒚−𝟏
b) 𝒓: {𝒚 = −𝟏 + 𝟐𝒕 e 𝒔: 𝟑 = 𝟐 ; 𝒛 = 𝟑
𝒛 = 𝟑 − 𝟐𝒕
𝒙=𝟎 𝒙+𝟏 𝒚 𝒛−𝟑
c) 𝒓: { e 𝒔: 𝟐 = 𝟑 = 𝟐
𝒚=𝟎
Comentários
Para calcular o ângulo entre retas, basta calcular o menor ângulo entre vetores diretores
dessas duas retas. Vamos fazer isso para cada alternativa:
⃗ 𝑒 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
Assim, o produto escalar entre 𝑣 𝐴𝐵, relacionará o cosseno do ângulo 𝜃 entre eles:
⃗ ⋅ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣 𝐴𝐵 = |𝑣⃗ | |⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵| cos 𝜃 ⇒ (−2, 2, −4) ⋅ (4, 3, 3) = √24√34 cos 𝜃
14 7
⇒ −8 + 6 − 12 = 4√51 cos 𝜃 ⇒ cos 𝜃 = − =−
4√51 2√51
Assim, como o cosseno do ângulo 𝜃 entre os vetores diretores das retas é negativo, então
o menor ângulo entre as retas deve ser 𝛼 suplementar a este:
7
𝛼 = 180° − 𝜃 ⇒ 𝛼 = arc cos ( )
2√51
Assim, vemos que seu vetor diretor é ⃗𝑣 = (1, 2, −2) ⇒ |⃗𝑣| = √12 + 22 + 2² = √9 = 3
Escrevendo agora, 𝑠 na forma vetorial também:
𝑥 𝑦−1
𝑠: = = 𝑡; 𝑧 = 3
3 2
𝑥 = 3𝑡
⇒ 𝑠: {𝑦 = 1 + 2𝑡 ⇒ (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (3𝑡, 1 + 2𝑡, 3) = (0, 1, 3) + 𝑡 (3, 2, 0)
𝑧=3
Portanto, o vetor diretor de 𝑠 é 𝑢 ⃗ | = √32 + 2² = √13. Assim, fazendo o
⃗ = (3, 2, 0) ⇒ |𝑢
produto escalar entre esses vetores:
⃗ ⋅𝑢
𝑣 ⃗ = |𝑣 ⃗ | cos 𝜃 ⇒ (1, 2, −2) ⋅ (3, 2, 0) = 3√13 cos 𝜃
⃗ ||𝑢
7
⇒ 3 + 4 = 3√13 cos 𝜃 ⇒ cos 𝜃 =
3√13
Assim, o ângulo 𝜃 entre esses vetores diretores encontrado é, obviamente, menor que 90°
e maior que 0. Portanto, se trata do menor ângulo 𝛼 entre as retas:
7
𝛼 = arc cos ( )
3√13
⃗ = |𝑣 ||𝑢
⇒𝑣⋅𝑢 ⃗ | cos 𝜃 ⇒ (0, 0, 1) ⋅ (2, 3, 2) = √17 cos 𝜃
2
⇒ cos 𝜃 =
>0
√17
Assim, como o cosseno do ângulo entre os vetores diretores das retas deu positivo, então
ele mesmo é o menor ângulo 𝛼 entre as retas:
2
𝛼 = arc cos ( )
√17
𝟕 𝟕 𝟐
Gabarito: a) 𝜶 = 𝐚𝐫𝐜 𝐜𝐨𝐬 ( ) b) 𝜶 = 𝐚𝐫𝐜 𝐜𝐨𝐬 ( ) c) 𝜶 = 𝐚𝐫𝐜 𝐜𝐨𝐬 ( )
𝟐√𝟓𝟏 𝟑√𝟏𝟑 √𝟏𝟕
31.
𝒙 = 𝟏 + 𝟐𝒕
A reta 𝒓: { 𝒚 = 𝒕 forma um ângulo 𝜽 com a reta determinada pelos pontos 𝑨(𝟑, 𝟏, −𝟐) e
𝒛=𝟑−𝒕
𝑩(𝟒, 𝟎, −𝟒). Determine o valor de 𝜽.
Comentários
Calculando o vetor diretor da reta 𝑟, por meio da equação vetorial:
𝑥 = 1 + 2𝑡
𝑟: { 𝑦 = 𝑡 ⇒ 𝑟: (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (1 + 2𝑡, 𝑡, 3 − 𝑡 ) = (1, 0, 3) + 𝑡(2, 1, −1)
𝑧 =3−𝑡
Assim, o vetor diretor de 𝑟 é ⃗𝑣 = (2, 1, −1) ⇒ |⃗𝑣| = √22 + 12 + 1² = √6. Agora, um vetor
da reta que é determinada por 𝐴 𝑒 𝐵 é o vetor ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐴𝐵 = 𝐵 − 𝐴 = (4, 0, −4) − (3, 1, −2) =
𝐴𝐵| = √12 + 12 + 22 = √6. Assim, aplicando o produto escalar entre esses
(1, −1, −2) ⇒ |⃗⃗⃗⃗⃗⃗
vetores diretores, podemos calcular o cosseno do ângulo 𝜃 entre eles:
⃗ ⋅ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣 𝐴𝐵 = |𝑣⃗ | |⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵| cos 𝜃 ⇒ (2, 1, −1) ⋅ (1, −1, −2) = √6√6 cos 𝜃
3 1
⇒ 2 − 1 + 2 = 6 cos 𝜃 ⇒ cos 𝜃 = =
6 2
Assim, como o cosseno de 𝜃, ângulo entre os vetores diretores das retas, é positivo, então
o menor ângulo entre as retas é, de fato 𝜃:
1
𝜃 = arc cos = 60°
2
Gabarito: 𝟔𝟎°
32.
𝒙=𝟏+𝒕
A reta 𝒓 contém o ponto 𝑨(−𝟐, 𝟏, 𝟏) e é paralela à reta 𝒔: {𝒚 = −𝟐 − 𝒕. Dado que 𝑩(𝒙, 𝒚, 𝟑) ∈ 𝒓,
𝒛 = 𝟑 + 𝟐𝒕
determine o valor de 𝒙 + 𝒚.
Comentários
Se a reta 𝑟 é paralela à 𝑠, então elas têm vetores diretores paralelo. Vamos achar o vetor
diretor de 𝑠, escrevendo esta na equação vetorial:
𝑥 =1+𝑡
𝑠: {𝑦 = −2 − 𝑡 ⇒ 𝑠: (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (1 + 𝑡, −2 − 𝑡, 3 + 2𝑡 ) = (1, −2, 3) + 𝑡(1, −1, 2)
𝑧 = 3 + 2𝑡
Portanto, o vetor diretor de 𝑠 é 𝑣
⃗ = (1, −1, 2). Esse pode ser o vetor diretor de 𝑟 também,
já que são paralelas. Assim, podemos escrever a equação vetorial de 𝑟, pois sabemos que passa
por A:
𝑟: 𝑋 = 𝐴 + 𝑡𝑣 ⇒ 𝑟: (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (−2, 1, 1) + 𝑡 (1, −1, 2)
Assim, como 𝐵 ∈ 𝑟, então, olhando para sua coordenada em 𝑧:
3 = 1 + 2𝑡 ⇒ 𝑡 = 1
Aplicando esse 𝑡 = 1 para acharmos 𝑥 e 𝑦:
𝑥 = −2 + 𝑡 = −1
𝑦 =1−𝑡 =0
⇒ 𝑥 + 𝑦 = −1
Gabarito: 𝒙 + 𝒚 = −𝟏
33.
Determine o ponto de intersecção entre as retas abaixo:
𝒙 = 𝟏 − 𝟓𝒕
𝒙=𝒛+𝟑
𝒓𝟏 : { e 𝒓𝟐 : {𝟐𝒚 = −𝟑 + 𝟐𝒕
𝒚 = −𝟐𝒛 − 𝟏
𝒛 = 𝟓 + 𝟗𝒕
Comentários
Os pontos de interseção entre retas são aqueles que satisfazem a ambas as equações:
𝑥 = 1 − 5𝑡
𝑥 =𝑧+3
{2𝑦 = −3 + 2𝑡 𝑒 {
𝑦 = −2𝑧 − 1
𝑧 = 5 + 9𝑡
28 19
𝐻=( , )
5 5
𝟐𝟖 𝟏𝟗
Gabarito: 𝑯 = ( , )
𝟓 𝟓
35.
𝟐 −𝟏 𝟏
Sabendo que a matriz 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) = [−𝟏 𝟏 𝟎] define em ℝ𝟑 os vetores ⃗⃗⃗
𝒗𝒊 = 𝒂𝒊𝟏 𝒊⃑ + 𝒂𝒊𝟐 𝒋⃑ +
𝟑𝒙𝟑
𝟏 √𝟐 𝟏
⃗⃑
𝒂𝒊𝟑 𝒌, 𝟏 ≤ 𝒊 ≤ 𝟑. Determine os vetores ⃗⃗⃗⃗
𝒗𝟏 , ⃗⃗⃗⃗
𝒗𝟐 e ⃗⃗⃗⃗
𝒗𝟑 .
Comentários
Pela definição dada:
𝑣1 = 𝑎11 ⃑𝑖 + 𝑎12 𝑗⃑ + 𝑎13 ⃗𝑘⃑ = 2𝑖⃑ − 𝑗⃑ + ⃗𝑘⃑ = (2, −1, 1)
⃗⃗⃗⃗
⃗⃑ = −𝑖⃑ + 𝑗⃑ = (−1, 1, 0)
𝑣2 = 𝑎21 𝑖⃑ + 𝑎22 𝑗⃑ + 𝑎23 𝑘
⃗⃗⃗⃗
⃗⃑ = 𝑖⃑ + √2𝑗⃑ + 𝑘
𝑣3 = 𝑎31 𝑖⃑ + 𝑎32 𝑗⃑ + 𝑎33 𝑘
⃗⃗⃗⃗ ⃗⃑ = (1, √2, 1)
Isto é, são vetores cujas coordenadas são os elementos, em ordem, das linhas da matriz do
enunciado.
𝒗𝟏 = (𝟐, −𝟏, 𝟏); ⃗⃗⃗⃗
Gabarito: ⃗⃗⃗⃗ 𝒗𝟐 = (−𝟏, 𝟏, 𝟎); ⃗⃗⃗⃗
𝒗𝟑 = (𝟏, √𝟐, 𝟏)
36.
Determine as coordenadas do ponto 𝑨 ∈ ℝ𝟑 simétrico ao ponto 𝑩(𝟐, 𝟑, 𝟓) em relação ao plano 𝝅
cuja equação é dada por 𝟐𝒙 − 𝒚 + 𝟑𝒛 + 𝟏 = 𝟎.
Comentários
A reta perpendicular 𝑝 ao plano dado que passa por 𝐵 também passa por 𝐴. O vetor normal
ao plano é facilmente identificado na equação deste por (2, −1, 3) e, portanto, esse vetor é o
vetor diretor da reta perpendicular ao plano. Assim, sabendo que essa reta passa por 𝐵, sua
equação vetorial é:
𝑝: 𝑋 = 𝐵 + 𝜆(2, −1, 3)
⇒ 𝑝: (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (2, 3, 5) + 𝜆(2, −1, 3) = (2 + 2𝜆, 3 − 𝜆, 5 + 3𝜆)
Assim, querendo achar a interseção 𝑀 dessa reta perpendicular com o plano, basta
substituir as coordenadas acima em função de 𝜆 na equação do plano:
2𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 + 1 = 0 ⇒ 2(2 + 2𝜆) − (3 − 𝜆) + 3(5 + 3𝜆) + 1 = 0
17
⇒ 14𝜆 = −17 ⇒ 𝜆 = −
14
17 17 51 3 59 19
⇒ 𝑀 = (2 − ,3 + , 5 − ) = (− , , )
7 14 14 7 14 14
Assim, como 𝐴 é simétrico de 𝐵 em relação ao plano, é também em relação a M:
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⇒ 𝑀 − 𝐴 = 𝐵 − 𝑀 ⇒ 𝐴 = 2𝑀 − 𝐵 = (− ,
6 118 38 20 38 32
𝐴𝑀 = 𝑀𝐵 , ) − (2, 3, 5) = (− , , − )
7 14 14 7 7 14
20 38 32
⇒ 𝐴 = (− , ,− )
7 7 14
𝟐𝟎 𝟑𝟖 𝟑𝟐
Gabarito: 𝑨 = (− , ,− )
𝟕 𝟕 𝟏𝟒
37.
Seja 𝝅 um dos planos gerados pelos vetores 𝒗 ⃗ = (𝟐, −𝟐, 𝟏) e 𝒘
⃗⃗⃗ = (−𝟏, 𝟐, 𝟐). Determine o versor na
⃗ e𝒘
direção da reta bissetriz entre os vetores 𝒗 ⃗⃗⃗ .
Comentários
Vamos primeiramente calcular um vetor qualquer na direção da bissetriz entre os vetores
⃗ e𝑤
𝑣 ⃗⃗⃗ . Para fazer isso, vamos calcular o vetor soma:
⃗𝑣 𝑤
⃗⃗⃗
𝑠⃗ = +
|⃗𝑣| |𝑤⃗⃗⃗ |
⃗ | = √22 + 22 + 12 = √9 = 3
|𝑣
⃗ | = √12 + 22 + 2² = √9 = 3
|𝑢
1 2 1 9 √10
√
⇒ |𝑠| = ( ) + 1² = √ + =
3 9 9 3
Assim, sabemos, pela regra do paralelogramo que, ao somarmos vetorialmente dois
𝑣
⃗ ⃗⃗
𝑤
vetores unitários, |𝑣
⃗|
e |𝑤 ,o vetor resultante será na direção da bissetriz destes. Dessa maneira,
⃗⃗ |
basta agora calcular um vetor unitário na direção de 𝑠⃗ :
1
⃗𝑠 ( , 0, 1) √10 3√10
3
𝑠̂ = = =( , 0, )
|⃗𝑠| √10 10 10
3
√𝟏𝟎 𝟑√𝟏𝟎
Gabarito: 𝒔̂ = ( 𝟏𝟎
, 𝟎, 𝟏𝟎
)
38.
⃗ = (𝟎, 𝟏, 𝟎) e 𝒗
Seja 𝝅 o plano que passa pelo ponto 𝑨(𝟗, −𝟏, 𝟎) e é paralelo aos vetores 𝒖 ⃗ =
(𝟏, 𝟏, 𝟏). Determine a distância do ponto 𝑷(𝟗, 𝟏, √𝟐) ao plano 𝝅.
Comentários
Se o plano é paralelo aos vetores 𝑢 ⃗ e 𝑣
⃗ e não são paralelos entre si, então podemos
escrever esse plano em sua forma vetorial:
𝜋: 𝑋 = 𝐴 + 𝜇𝑣 + 𝜂𝑢
⃗
Onde 𝜂 e 𝜇 são reais. Assim:
(𝑥, 𝑦, 𝑧) = (9, −1, 0) + (𝜇, 𝜇, 𝜇) + (0, 𝜂, 0) = (9 + 𝜇, 𝜇 + 𝜂 − 1, 𝜇)
𝑥 =9+𝜇
⇒{ 𝑦 = 𝜇+𝜂−1⇒𝑥−𝑧−9=0𝑒𝑦 =𝑧+𝜂−1
𝑧=𝜇
Como 𝜂 pode ser qualquer valor real, 𝑦 pode assumir qualquer valor. Assim, o plano é:
𝜋: 𝑥 − 𝑧 − 9 = 0
Assim, a distância de 𝑃 ao plano é:
|𝑥𝑃 − 𝑧𝑃 − 9| |9 − √2 − 9| |−√2|
𝑑 (𝑃, 𝜋) = = = =1
√12 + 12 + 02 √2 √2
Gabarito: 𝟏
4. Questões Nível 2
39. (EFOMM/2021)
⃗ = (𝟐, 𝟎, 𝟐) e 𝒗
Se 𝜶 é o ângulo formado entre os vetores 𝒖 ⃗ = (𝟏, 𝟎, 𝟑), então pode-se afirmar que
𝒔𝒆𝒏𝜶 é igual a:
a) √𝟑/𝟐
b) √𝟐/𝟑
c) √𝟑/𝟓
d) √𝟓/𝟓
e) √𝟑/𝟏𝟎
40. (EFOMM/2020)
𝟏 𝟑
Sejam 𝒖, 𝒗 e 𝒘 vetores de ℝ𝟑 . Sabe-se que 𝒖
⃗ +𝒗
⃗ +𝒘 ⃗ , |𝒗
⃗⃗⃗ = 𝟎 ⃗ | = , |𝒖
⃗ | = 𝐞 |𝒘
⃗⃗⃗ | = 𝟐. Assinale a
𝟐 𝟐
⃗ ⋅𝒗
opção que apresenta o valor de 𝒖 ⃗ +𝒗
⃗ ⋅𝒘 ⃗ ⋅𝒘
⃗⃗⃗ + 𝒖 ⃗⃗⃗ .
𝟑
a) 𝟕
𝟏𝟑
b) − 𝟒
𝟕
c) − 𝟏𝟔
𝟓
d) 𝟖
𝟒
e) 𝟕
41. (EFOMM/2020)
43. (EFOMM/2019)
Para descrever um código que permite transformar uma palavra 𝑷 de três letras em um vetor 𝒘 ∈
ℝ𝟑 , inicialmente, escolhe-se uma matriz 𝟑𝒙𝟑. Por exemplo, a nossa “matriz código” será:
𝟐 𝟐 𝟎
𝑨 = [𝟑 𝟑 𝟏 ]
𝟏 𝟎 𝟏
A partir da correspondência:
𝑨 → 𝟏/𝑩 → 𝟐 / 𝑪 → 𝟑/𝑫 → 𝟒/𝑬 → 𝟓/
𝑭 → 𝟔/𝑮 → 𝟕/𝑯 → 𝟖/𝑰 → 𝟗/𝑱 → 𝟏𝟎/
𝑳 → 𝟏𝟏/𝑴 → 𝟏𝟐/𝑵 → 𝟏𝟑/𝑶 → 𝟏𝟒/𝑷 → 𝟏𝟓/
𝑸 → 𝟏𝟔/𝑹 → 𝟏𝟕/𝑺 → 𝟏𝟖/𝑻 → 𝟏𝟗/𝑼 → 𝟐𝟎/
𝑽 → 𝟐𝟏/𝑿 → 𝟐𝟐/𝒁 → 𝟐𝟑
a palavra 𝑷 é transformada em vetor 𝒗 do ℝ𝟑 . Em seguida, o código da palavra 𝑷 é obtido pela
operação 𝒘 = 𝑨𝒗. Por exemplo, a palavra MAR corresponde ao vetor (𝟏𝟐, 𝟏, 𝟏𝟕) = 𝒗, a qual é
codificada com 𝒘 = 𝑨𝒗 = (𝟐𝟔, 𝟓𝟔, 𝟐𝟗).
Usando o processo acima para decodificar 𝒘 = (𝟔𝟒, 𝟏𝟎𝟕, 𝟐𝟗), teremos
a) 𝒙 = 𝟏𝟖, 𝒚 = 𝟏𝟒, 𝒛 = 𝟏𝟏/𝑺𝑶𝑳
b) 𝒙 = 𝟏𝟐, 𝒚 = 𝟓, 𝒛 = 𝟏𝟏/𝑴𝑬𝑳
c) 𝒙 = 𝟏𝟐, 𝒚 = 𝟏, 𝒛 = 𝟐𝟎/𝑴𝑨𝑼
d) 𝒙 = 𝟏𝟏, 𝒚 = 𝟐𝟎, 𝒛 = 𝟏/𝑳𝑼𝑨
e) 𝒙 = 𝟐𝟎, 𝒚 = 𝟐𝟏, 𝒛 = 𝟏/𝑼𝑽𝑨
44. (EFOMM/2018)
A projeção ortogonal de 𝑨 sobre a reta 𝑩𝑪, sabendo-se que 𝑨 = (𝟑, 𝟕), 𝑩 = (𝟏, 𝟏) e 𝑪 = (𝟗, 𝟔), terá
as coordenadas da projeção
a) 𝒙 = 𝟒𝟔𝟖/𝟖𝟓; 𝒚 = 𝟑𝟐𝟏/𝟖𝟗.
b) 𝒙 = 𝟒𝟕𝟖/𝟖𝟕; 𝒚 = 𝟑𝟏𝟗/𝟖𝟕
c) 𝒙 = 𝟒𝟖𝟕/𝟖𝟒; 𝒚 = 𝟑𝟐𝟏/𝟖𝟕
d) 𝒙 = 𝟒𝟓𝟕/𝟖𝟗; 𝒚 = 𝟑𝟏𝟗/𝟖𝟗
e) 𝒙 = 𝟒𝟕𝟐/𝟖𝟗; 𝒚 = 𝟐𝟗𝟓/𝟖𝟗
45. (EFOMM/2017)
Um paralelepípedo formado pelos vetores 𝒖 ⃗⃑ = (𝒂, 𝒂, 𝒂), 𝒗
⃗⃑ = (𝟐𝒂, 𝟐𝒂, 𝟑𝒂) e 𝒘
⃗⃗⃗⃑ = (𝟐𝒂, 𝒂, 𝒂) com
𝒂 ∈ ℝ tem volume igual a 𝟖. Determine o valor de a.
a) 𝟏
b) 𝟐
𝟑
c) 𝟐
d) 𝟑
𝟓
e) 𝟐
46. (EFOMM/2017)
Seja 𝑨 o ponto de intersecção entre as retas
𝒙 = 𝟏 − 𝟓𝒕
𝒙=𝒛+𝟑
𝒓𝟏 : { e 𝒓𝟐 : {𝟐𝒚 = −𝟑 + 𝟐𝒕
𝒚 = −𝟐𝒛 − 𝟏
𝒛 = 𝟓 + 𝟗𝒕
e seja 𝑩 o ponto de intersecção entre as retas
𝟐𝒙 = 𝟏𝟓 + 𝟓𝒕
𝒙+𝟐 𝒚−𝟏
𝒓𝟑 : 𝟒 = −𝟑 = 𝒛 + 𝟏 𝒓𝟒 : { 𝟐𝒚 = 𝟖 + 𝟑𝒕
𝟐𝒛 = 𝟐 + 𝒕
Defina a equação do plano mediador entre os pontos 𝑨 e 𝑩.
a) 𝟑𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟐𝒛 − 𝟔 = 𝟎
𝟑 𝟑
b) 𝟐 𝒙 + 𝟓𝒚 − 𝟒 𝒛 − 𝟏 = 𝟎
c) 𝟓𝟓𝒙 − 𝟑𝟕𝒚 + 𝟏𝟐𝒛 = 𝟏
d) 𝟐𝒙 − 𝟑𝒚 + 𝒛 − 𝟏𝟐 = 𝟎
e) −𝟐𝟖𝒙 + 𝟏𝟐𝒚 − 𝟖𝒛 + 𝟔𝟒 = 𝟎
47. (EFOMM/2015)
Assinale a alternativa que apresenta equações paramétricas da reta 𝒓, sabendo-se que o ponto 𝑨,
cujas coordenadas são(𝟐, −𝟑, 𝟒), pertence a 𝒓 e que 𝒓 é ortogonal às retas
𝒙 = −𝟐 + 𝒕
𝒚 = −𝒙 − 𝟏
𝒓𝟏 : {𝒚 = −𝒕 e 𝒓𝟐 : {
𝒛=𝟑
𝒛 = −𝟑
𝒙−𝟐 𝒚+𝟑
a) 𝒓: 𝟔 = 𝟔 = 𝟒 − 𝒛.
𝒙 = 𝟐 + 𝟔𝒕
b) 𝒓: {𝒚 = −𝟑 + 𝟓𝒕
𝒛=𝟒
𝒚=𝒙−𝟓
c) 𝒓: {
𝒛=𝟔−𝒙
𝒙 = 𝟐 + 𝟔𝒕
d) 𝒓: {𝒚 = −𝟑 + 𝟑𝒕
𝒛=𝟒
𝒙 = 𝟐 + 𝟔𝒕
e) 𝒓: {𝒚 = −𝟑 + 𝟔𝒕 .
𝒛=𝟒−𝒕
48. (EFOMM/2013)
𝟐 −𝟏 𝟏
A matriz 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) = [−𝟏 𝟏 𝟎] define em ℝ𝟑 os vetores ⃗⃗⃗ ⃗⃑, 𝟏 ≤ 𝒊 ≤
𝒗𝒊 = 𝒂𝒊𝟏 𝒊⃑ + 𝒂𝒊𝟐 𝒋⃑ + 𝒂𝒊𝟑 𝒌
𝟑𝒙𝟑
𝟏 √𝟐 𝟏
𝟑.
⃗⃑ são dois vetores em ℝ𝟑 satisfazendo:
⃗⃑ e 𝒗
Se 𝒖
• 𝒖 ⃗⃑ é paralelo, tem mesmo sentido de 𝒗 ⃗⃑𝟐 e |𝒖
⃗⃑| = 𝟑;
• 𝒗 ⃗⃑ é paralelo, tem mesmo sentido de 𝒗 ⃗⃑𝟑 e |𝒗
⃗⃑| = 𝟐.
Então, o produto vetorial 𝒖 ⃗⃑ x 𝒗
⃗⃑ é dado por:
𝟑√𝟐
a) ⃗⃑)
(𝒊⃑ + 𝒋⃑ − (√𝟐 + 𝟏)𝒌
𝟐
b) 𝟑√𝟐(𝒊⃑ − 𝒋⃑ + (√𝟐 − 𝟏)𝒌⃗⃑)
⃗⃑)
c) 𝟑(√𝟐𝒊⃑ + 𝒋⃑ − (√𝟐 − 𝟏)𝒌
d) 𝟐√𝟐(𝒊⃑ + √𝟐𝒋⃑ + (𝟏 − √𝟐)𝒌⃗⃑)
⃗⃑)
e) −𝟑√𝟐(𝒊⃑ + 𝒋⃑ − (√𝟐 − 𝟏)𝒌
Suponha que duas aeronaves da Marinha estejam fazendo um voo de modo que suas trajetórias
estejam contidas no plano 𝒙′ 𝒚′ , de um sistema cartesiano ortogonal 𝒙′𝒚′𝒛′, no instante de tempo
𝒕𝒐 . Em um instante 𝒕𝟏 , os pilotos precisam alcançar uma certa altura 𝒛′𝟏 e recebem as seguintes
determinações:
𝒙′ = 𝟏 + 𝒕
𝟏
I- A aeronave 𝑨 deve fazer seu voo sobre a reta 𝒓: {𝒚′ = 𝟏 + 𝟐 𝒕 𝒄𝒐𝒎 𝒕 ∈ ℝ.
𝒛′ = 𝟐𝒕
II. A aeronave 𝑩 deve fazer seu voo sobre a reta 𝒎 que é paralela a 𝒓, que está contida no plano
√𝟐𝟎
𝒙′ − 𝟒𝒚′ + 𝒛′ = 𝟎 e que dista do ponto 𝑷(𝟏, 𝟎, 𝟏).
𝟑
Considerando que 𝒓, 𝒎 e 𝒑 estão no sistema 𝒙′𝒚′𝒛′, assinale a opção que apresenta uma possível
trajetória da aeronave 𝑩 a partir de 𝒕𝟏 até alcançar a altura 𝒛′𝟏 .
𝟏
a) 𝒓: (𝟏, −𝟏, 𝟏) + 𝝀 (𝟏, , 𝟐) com 𝝀 ∈ ℝ
𝟐
𝟏
b) 𝒓: (−𝟏, 𝟎, −𝟏) + 𝝀 (𝟏, 𝟐 , 𝟐) com 𝝀 ∈ ℝ
c) 𝒓: (𝟏, −𝟏, 𝟏) + 𝝀(𝟐, 𝟏, 𝟒) com 𝝀 ∈ ℝ
d) 𝒓: (−𝟏, 𝟎, 𝟏) + 𝝀(𝟐, 𝟏, 𝟒) com 𝝀 ∈ ℝ
e) 𝒓: (𝟏, 𝟎 − 𝟏) + 𝝀(𝟐, 𝟏, 𝟐) com 𝝀 ∈ ℝ
e)−𝟏
𝒙 𝒚+𝟑 𝟐−𝒛
a) 𝟐 = =
𝟒 𝟓
𝒙+𝟏 𝒚+𝟑 𝒛+𝟐
b) = =
𝟐 𝟒 𝟓
𝒚+𝟑 𝟐−𝒛
c) 𝒙 = =
𝟐 𝟒
𝟑−𝒚 𝒛−𝟐
d) 𝒙 − 𝟏 = =
𝟐 𝟒
𝒙−𝟏 𝒚+𝟑 𝒛+𝟐
e) = =
𝟐 𝟒 𝟓
65. (EN/2021)
66. (EN/2021)
𝒙 𝟐 −𝟏𝟎 𝒙 𝟒 −𝟓
𝟑
Sejam as retas no 𝑹 , 𝒓𝟏 : (𝒚) = (𝟏, 𝟓) + 𝝀 ( 𝟓 ) com 𝝀 ∈ 𝑹 e 𝒓𝟐 : (𝒚) = (𝟎) + 𝝁 ( 𝟎 ) com
𝒛 𝟎 𝟎 𝒛 𝟐 𝟏𝟎
𝝁 𝝐 𝑹. Tomando o plano 𝜶 definido pelas retas 𝒓𝟏 e 𝒓𝟐 , 𝜶 intersecta o eixo 𝒛 no valor de 𝒛 igual a:
a)−𝟓
b) 0
c) 𝟐
d) 𝟏𝟎
e) 𝟏𝟓
67. (EN/2022)
−𝟏 𝟑
Seja o plano 𝜶 de equação 𝜶: 𝒘 ⃗ + 𝒑. 𝒗
⃗⃗⃗ = 𝒂 ⃗ + 𝒒. ⃗𝒖, 𝒑, 𝒒 ∈ ℝ, com 𝒂
⃗ = ( 𝟏 ),𝒗
⃗ = (−𝟐) e ⃗𝒖 =
𝟏 𝟏
𝟏
(−𝟏).
𝟐
O volume do tetraedro que possui vértices na origem (𝟎, 𝟎, 𝟎) e nas intersecções de 𝜶 com os eixos
coordenados é igual a
𝟏
a) 𝟑
𝟑
b) 𝟓
𝟏
c) 𝟓
𝟑
d) 𝟏𝟎
𝟐
e) 𝟓
68. (EN/2022)
Assinale a opção que apresenta a soma de todas as coordenadas dos pontos da reta 𝒓: 𝒙 − 𝟏 = 𝟐𝒚 =
𝒛 que equidistam dos planos 𝝅𝟏 : 𝟐𝒙 − 𝟑𝒚 − 𝟒𝒛 − 𝟑 = 𝟎 e 𝝅𝟐 : 𝟒𝒙 − 𝟑𝒚 − 𝟐𝒛 = −𝟑.
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
69. (EN/2022)
70. (EN/2023)
Suponha que duas aeronaves da Marinha do Brasil, F1 e F2, estejam percorrendo as trajetórias
𝟑𝒙 − 𝟐𝒛 − 𝟑 = 𝟎
dadas pelas retas 𝒓: 𝑿 = (−𝟏, 𝟐, 𝟎) + 𝜷(𝟏, 𝟑, 𝟏) e 𝑺: { , respectivamente. É correto
𝒚−𝒛−𝟐 =𝟎
afirmar que a distância entre essas retas é igual a:
𝟕√𝟕
a) 𝟏𝟐
𝟔
b)
√𝟐𝟑
𝟔√𝟐𝟏
c) 𝟕
𝟏𝟐
d)
√𝟒𝟔
𝟒√𝟐𝟏
e) 𝟖
71. (EN/2023)
Seja o cubo ABCDEFG de aresta 2 cm e I, J e K pontos médios das arestas EH, DH e AB,
respectivamente.
Gabarito
39. d
40. b
41. e
42. c
43. a
44. d
45. b
46. e
47. e
48. a
49. a
50. anulada
51. a
52. e
53. d
Resolução
39. (EFOMM/2021)
⃗ = (𝟐, 𝟎, 𝟐) e 𝒗
Se 𝜶 é o ângulo formado entre os vetores 𝒖 ⃗ = (𝟏, 𝟎, 𝟑), então pode-se afirmar que
𝒔𝒆𝒏𝜶 é igual a:
a) √𝟑/𝟐
b) √𝟐/𝟑
c) √𝟑/𝟓
d) √𝟓/𝟓
e) √𝟑/𝟏𝟎
Comentários
Podemos calcular o cosseno do ângulo 𝛼:
⃗𝑢 ⋅ 𝑣
⃗ (2, 0, 2) ⋅ (1, 0, 3) 2⋅1+2⋅3 8 2
cos 𝛼 = = = = =
|⃗𝑢||⃗𝑣| √22 + 22 √12 + 32 2√2 ⋅ √10 4√ 5 √ 5
Para calcular 𝑠𝑒𝑛𝛼, podemos usar a relação fundamental:
𝑠𝑒𝑛2 𝛼 + cos2 𝛼 = 1
2
2 4 1 √5
𝑠𝑒𝑛𝛼 = ±√1 − ( ) = ±√ 1 − =± =±
√5 5 √5 5
Comentários
⃗⃗ = ⃗0 por ⃗𝑢, ⃗𝑣 𝑒 ⃗𝑤
Fazendo o produto escalar da equação vetorial dada ⃗𝑢 + ⃗𝑣 + ⃗𝑤 ⃗⃗
respectivamente, teremos:
(𝑢
⃗ +𝑣
⃗ +𝑤
⃗⃗⃗ ) ⋅ 𝑢 ⃗ ⋅𝑢
⃗ =0 ⃗ =0⇒𝑢
⃗ ⋅𝑢
⃗ +𝑣
⃗ ⋅𝑢
⃗ +𝑤
⃗⃗⃗ ⋅ 𝑢
⃗ =0
⃗ |2 + 𝑣
|𝑢 ⃗ ⋅𝑢
⃗ +𝑤
⃗⃗⃗ ⋅ 𝑢
⃗ =0
Agora fazendo para 𝑣
⃗:
(𝑢
⃗ +𝑣
⃗ +𝑤 ⃗ = ⃗0 ⋅ 𝑣
⃗⃗⃗ ) ⋅ 𝑣 ⃗ =0⇒𝑢
⃗ ⋅𝑣
⃗ +𝑣
⃗ ⋅𝑣
⃗ +𝑤
⃗⃗⃗ ⋅ 𝑣
⃗ =0
⃗ |2 + 𝑢
|𝑣 ⃗ ⋅𝑣
⃗ +𝑤
⃗⃗⃗ ⋅ 𝑣
⃗ =0
Fazendo o mesmo para 𝑤
⃗⃗⃗ :
(𝑢
⃗ +𝑣
⃗ +𝑤 ⃗⃗⃗ = ⃗0 ⋅ 𝑤
⃗⃗⃗ ) ⋅ 𝑤 ⃗⃗⃗ = 0 ⇒ 𝑢
⃗ ⋅𝑤
⃗⃗⃗ + 𝑣
⃗ ⋅𝑤
⃗⃗⃗ + 𝑤
⃗⃗⃗ ⋅ 𝑤
⃗⃗⃗ = 0
| 𝑤| 2 + 𝑢
⃗ ⋅𝑤
⃗⃗⃗ + 𝑣
⃗ ⋅𝑤
⃗⃗⃗ = 0
Somando as expressões emolduradas acima:
⃗ |2 + 𝑣
|𝑢 ⃗ ⋅𝑢
⃗ +𝑤
⃗⃗⃗ ⋅ 𝑢 ⃗ |2 + 𝑢
⃗ + |𝑣 ⃗ ⋅𝑣
⃗ +𝑤
⃗⃗⃗ ⋅ 𝑣 ⃗ |2 + 𝑢
⃗ + |𝑣 ⃗ ⋅𝑤
⃗⃗⃗ + 𝑣
⃗ ⋅𝑤
⃗⃗⃗ = 0
9 1
⇒ +𝑣⋅𝑢
⃗ +𝑤
⃗⃗ ⋅ 𝑢⃗ + +𝑢 ⃗ ⋅𝑣+𝑤 ⃗⃗ ⋅ 𝑣 + 4 + 𝑢 ⃗ ⋅𝑤
⃗⃗ + 𝑣 ⋅ 𝑤
⃗⃗ = 0
4 4
13
⇒ 2(𝑢 ⃗ ⋅𝑣+𝑣⋅𝑤 ⃗⃗ + 𝑢⃗ ⋅𝑤 ⃗⃗ ) = −
2
13
⃗𝑢 ⋅ ⃗𝑣 + ⃗𝑣 ⋅ ⃗𝑤
⃗⃗ + ⃗𝑢 ⋅ ⃗𝑤
⃗⃗ = −
4
Gabarito: “b”.
41. (EFOMM/2020)
⃗⃗⃗⃗
1
𝐴𝐼 = ⃗⃗⃗⃗
𝐼𝐵 ⇒ 𝐼 − 𝐴 = 𝐵 − 𝐼 ⇒ 𝐵 = 2𝐼 − 𝐴 = 2 ⋅ ( , 2,1) − (−1,3,2)
2
⇒ 𝐵 = (1,4,2) − (−1,3,2) = (2,1,0)
Portanto, a soma de suas coordenadas é:
2+1+0=3
Gabarito: “e”
42. (Escola Naval/2019)
Seja 𝑽𝑨𝑩𝑪𝑫 uma pirâmide regular cujas faces laterais são triângulos equiláteros de lado 𝟏
𝟏
e 𝑷 uma extensão do segmento 𝑽𝑨, de modo que 𝑨 ∈ 𝑽𝑷 e 𝑨𝑷 = 𝟐. Considerando um plano
𝝅 determinado por 𝑷 e os pontos médios dos segmentos 𝑩𝑪 e 𝑨𝑫, determine a área de
intersecção entre a pirâmide e o plano 𝝅 e assinale a opção correta.
𝟏𝟔√𝟏𝟏
a) 𝟕
𝟕√𝟏𝟏
b)
𝟏𝟔
𝟕√𝟏𝟏
c) 𝟔𝟒
𝟔𝟒√𝟏𝟏
d) 𝟕
𝟑𝟐√𝟏𝟏
e) 𝟕
Comentários
Vamos achar a interseção entre a pirâmide e o plano 𝜋 usando geometria analítica.
Fazendo o desenho do problema, considerando o centro do quadrado de lado 1 a origem do
sistema de coordenadas:
Como 𝐴𝐵𝐶𝐷 é um quadrado centrado na origem, tal como na figura acima, então suas
1 1 1 1 1 1 1 1
coordenadas são 𝐴 = (− , − , 0) , 𝐵 = (− , , 0) , 𝐶 = ( , 0) 𝑒 𝐷 = ( , − , 0). 𝑀 e 𝑁 são
2 2 2 2 2 2 2 2
pontos médios de 𝐵𝐶 𝑒 𝐴𝐷, respectivamente. Então:
𝐵+𝐶 1
𝑀= = (0, , 0)
2 2
𝐴+𝐷 1
𝑁= = (0, − , 0)
2 2
A coordenada de 𝑉 é (0,0, ℎ), pois está no eixo z. Sua distância a qualquer outro vértice
deve ser 1, pois as faces laterais são triângulos equiláteros de lado 1. Assim:
1 2 1 2 1 1 √2
√
𝑑 (𝑉, 𝐴) = 1 = (0 + ) + (0 + ) + (ℎ − 0)2 ⇒ √ℎ2 + = 1 ⇒ ℎ2 = 1 − ⇒ ℎ =
2 2 2 2 2
√2 𝑉𝐴
Assim, 𝑉 (0,0, ). Como 𝑃 ∈ 𝑟𝑒𝑡𝑎 𝑉𝐴 e 𝐴𝑃 = , então, se considerarmos os vetores 𝐴𝑃
2 2
e 𝑉𝐴:
𝑉𝐴 𝐴−𝑉 3𝐴 − 𝑉
𝐴𝑃 = ⇒𝑃−𝐴 = ⇒ 2𝑃 = 3𝐴 − 𝑉 ⇒ 𝑃 = ⇒𝑃
2 2 2
1 1 √2
3 (− , − , 0) − (0,0, )
2 2 2
=
2
3 3 √2
⇒ 𝑃 = (− , − , − )
4 4 4
Veja que o plano 𝜋 é o plano que passa por 𝑃𝑀𝑁. Assim, como ele passa pela origem, sua
equação é da forma:
𝜋: 𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐𝑧 = 0
𝑏 𝑏
𝑀 ∈𝜋 ⇒𝑎⋅0+ +𝑐⋅0=0⇒ =0⇒𝑏 =0
2 2
Assim, a equação do plano passa a ser 𝜋: 𝑎𝑥 + 𝑐𝑧 = 0
3𝑎 𝑐√2
𝑃∈𝜋⇒− − = 0 ⇒ 3𝑎√2 = −2𝑐
4 4
3𝑎√2
⇒ 𝜋: 𝑎𝑥 −𝑧 = 0 ⇒ 𝜋: 𝑥√2 − 3𝑧 = 0
2
Essa equação do plano é para o sistema de coordenadas considerado. Agora, basta
acharmos a interseção desse plano com as retas 𝑉𝐷 𝑒 𝑉𝐶:
𝑋1 = 𝜋 ∩ 𝑉𝐷
√2
𝑋1 ∈ 𝑉𝐷 ⇒ 𝑋1 = 𝑉 + 𝜇𝑉𝐷 = (0,0, ) + 𝜇(𝐷 − 𝑉)
2
√2 1 1 √2 𝜇 𝜇 √2(1 − 𝜇)
⇒ 𝑋1 = (0, 0, ) + 𝜇( ,− ,− ) = ( ,− , )
2 2 2 2 2 2 2
Assim, aplicando na equação de 𝜋:
𝜇 √2(1 − 𝜇) 𝜇√2 3√2𝜇 3√2
𝑥√2 − 3𝑧 = 0 ⇒ ⋅ √2 − 3 ⋅ =0⇒ + =
2 2 2 2 2
3
⇒ 4𝜇 = 3 ⇒ 𝜇 =
4
3 3 √2
⇒ 𝑋1 = ( , − , )
8 8 8
Agora, fazendo o mesmo para 𝑋2 , sendo 𝑋2 = 𝜋 ∩ 𝑉𝐶:
√2 1 1 √2 𝑘 𝑘 √ 2( 1 − 𝑘 )
𝑋2 ∈ 𝑉𝐶 ⇒ 𝑋2 = 𝑉 + 𝑘(𝐶 − 𝑉) = (0, 0, ) + 𝑘( , ,− )=( , , )
2 2 2 2 2 2 2
Aplicando novamente no plano 𝜋:
𝑘 √ 2( 1 − 𝑘 ) 4√ 2 3 √2 3
𝑋2 ∈ 𝜋 ⇒ 𝑥√2 − 3𝑧 = 0 ⇒ ⋅ √2 − 3 ⋅ =0⇒ 𝑘= ⇒𝑘=
2 2 2 2 4
3 3 √2
⇒ 𝑋2 = ( , , )
8 8 8
Assim, a área dessa interseção de 𝜋 com a pirâmide será a área do quadrilátero 𝑀𝑁𝑋1 𝑋2 ,
que é igual à soma das área de 𝑀𝑁𝑋1 𝑐𝑜𝑚 𝑋1 𝑋2 𝑀:
[𝑀𝑁𝑋1 𝑋2 ] = [𝑀𝑁𝑋1 ] + [𝑋1 𝑋2 𝑀]
|⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑁𝑀 × ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑁𝑋1 |
[𝑀𝑁𝑋1 ] =
2
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
3 1 √2
𝑁𝑀 = 𝑀 − 𝑁 = (0,1,0) 𝑒 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑁𝑋1 = 𝑋1 − 𝑁 = ( , , )
8 8 8
̂
î 𝑗̂ 𝑘
√2 3
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑁𝑋1 = ||0 1 0 || = ( , 0, − )
𝑁𝑀 × ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
3 1 √2 8 8
8 8 8
2 2
√(√2) + (− 3)
8 8 √11 4√11
⇒ [𝑀𝑁𝑋1 ] = = =
2 16 64
Analogamente:
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
|𝑋 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
2 𝑋 1 × 𝑋 2 𝑀|
[𝑋1 𝑋2 𝑀] =
2
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
3 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
3 1 √2
𝑋 2 𝑋1 = 𝑋1 − 𝑋2 = (0, − , 0) 𝑒 𝑋2 𝑀 = 𝑀 − 𝑋2 = (− , , − )
4 8 8 8
î 𝑗̂ ̂
𝑘
| 0 −3 0 | = − 3 ⋅ (− √2 , 0, 3) = (3√2 , 0, − 9 )
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑋2 𝑋1 × 𝑋2 𝑀 = 4
| | 4 8 8 32 32
3 1 √2
− −
8 8 8
2 2
√(3√2) + (− 9 )
32 32 3√11
⇒ [𝑋1 𝑋2 𝑀] = =
2 64
Portanto:
4√11 3√11 7√11
[𝑀𝑁𝑋1 𝑋2 ] = [𝑀𝑁𝑋1 ] + [𝑋1 𝑋2 𝑀] = + =
64 64 64
Gabarito: “c”.
43. (EFOMM/2019)
Para descrever um código que permite transformar uma palavra 𝑷 de três letras em um vetor 𝒘 ∈
ℝ𝟑 , inicialmente, escolhe-se uma matriz 𝟑𝒙𝟑. Por exemplo, a nossa “matriz código” será:
𝟐 𝟐 𝟎
𝑨 = [𝟑 𝟑 𝟏 ]
𝟏 𝟎 𝟏
A partir da correspondência:
𝑨 → 𝟏/𝑩 → 𝟐 / 𝑪 → 𝟑/𝑫 → 𝟒/𝑬 → 𝟓/
𝑭 → 𝟔/𝑮 → 𝟕/𝑯 → 𝟖/𝑰 → 𝟗/𝑱 → 𝟏𝟎/
𝑳 → 𝟏𝟏/𝑴 → 𝟏𝟐/𝑵 → 𝟏𝟑/𝑶 → 𝟏𝟒/𝑷 → 𝟏𝟓/
𝑸 → 𝟏𝟔/𝑹 → 𝟏𝟕/𝑺 → 𝟏𝟖/𝑻 → 𝟏𝟗/𝑼 → 𝟐𝟎/
𝑽 → 𝟐𝟏/𝑿 → 𝟐𝟐/𝒁 → 𝟐𝟑
a palavra 𝑷 é transformada em vetor 𝒗 do ℝ𝟑 . Em seguida, o código da palavra 𝑷 é obtido pela
operação 𝒘 = 𝑨𝒗. Por exemplo, a palavra MAR corresponde ao vetor (𝟏𝟐, 𝟏, 𝟏𝟕) = 𝒗, a qual é
codificada com 𝒘 = 𝑨𝒗 = (𝟐𝟔, 𝟓𝟔, 𝟐𝟗).
Usando o processo acima para decodificar 𝒘 = (𝟔𝟒, 𝟏𝟎𝟕, 𝟐𝟗), teremos
a) 𝒙 = 𝟏𝟖, 𝒚 = 𝟏𝟒, 𝒛 = 𝟏𝟏/𝑺𝑶𝑳
b) 𝒙 = 𝟏𝟐, 𝒚 = 𝟓, 𝒛 = 𝟏𝟏/𝑴𝑬𝑳
c) 𝒙 = 𝟏𝟐, 𝒚 = 𝟏, 𝒛 = 𝟐𝟎/𝑴𝑨𝑼
d) 𝒙 = 𝟏𝟏, 𝒚 = 𝟐𝟎, 𝒛 = 𝟏/𝑳𝑼𝑨
e) 𝒙 = 𝟐𝟎, 𝒚 = 𝟐𝟏, 𝒛 = 𝟏/𝑼𝑽𝑨
Comentários
Vamos supor que o vetor decodificado seja 𝑣
⃗ = (𝑥, 𝑦, 𝑧). Dessa maneira, de acordo com o
que é dito no enunciado:
𝟔𝟒 𝟐 𝟐 𝟎 𝒙
⃗ ⇒ [𝟏𝟎𝟕] = [𝟑 𝟑 𝟏] ⋅ [𝒚]
⃗⃗⃗ = 𝑨𝒗
𝒘
𝟐𝟗 𝟏 𝟎 𝟏 𝒛
Fazendo a multiplicação das matrizes no lado direito da equação acima, obtemos:
𝟔𝟒 𝟐𝒙 + 𝟐𝒚 𝟐𝒙 + 𝟐𝒚 = 𝟔𝟒 𝒙 + 𝒚 = 𝟑𝟐
[𝟏𝟎𝟕] = [𝟑𝒙 + 𝟑𝒚 + 𝒛] ⇒ {𝟑𝒙 + 𝟑𝒚 + 𝒛 = 𝟏𝟎𝟕 ⇒ {𝟑(𝒙 + 𝒚) + 𝒛 = 𝟏𝟎𝟕
𝟐𝟗 𝒙+𝒛 𝒙 + 𝒛 = 𝟐𝟗 𝒙 + 𝒛 = 𝟐𝟗
b) 𝟐
𝟑
c) 𝟐
d) 𝟑
𝟓
e) 𝟐
Comentários
O volume de um paralelepípedo formado por três vetores é igual ao módulo do produto
misto entre esses vetores. O produto misto é igual ao produto escalar de um dos vetores pelo
produto vetorial dos outros dois. Lembrando que esse produto misto pode ser calculado pelo
determinante:
𝑢𝑥 𝑢𝑦 𝑢𝑧
⃗⃗⃑)| = | 𝑣𝑥 𝑣𝑦 𝑣𝑧 |
⃗⃑ ⋅ (𝑣⃑ × 𝑤
|𝑢
𝑤𝑥 𝑤𝑦 𝑤𝑧
Onde 𝑢⃗⃑ = (𝑢𝑥 , 𝑢𝑦 , 𝑢𝑧 ), 𝑣
⃗⃑ = (𝑣𝑥 , 𝑣𝑦 , 𝑣𝑧 ) 𝑒 𝑤
⃗⃗⃗⃑ = (𝑤𝑥 , 𝑤𝑦 , 𝑤𝑧 ). Portanto, o volume do citado
paralelepípedo é:
𝑎 𝑎 𝑎 1 1 1 1 0 0
3 3
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = |2𝑎 2𝑎 3𝑎| = ⏟ 𝑎 ⋅ |2 2 3| = ⏟ 𝑎 ⋅ |2 0 1|
2𝑎 𝑎 𝑎 (∗) 2 1 1 (∗∗) 2 −1 −1
(∗): Colocando 𝑎 de cada linha da matriz em evidência
(∗∗): (𝐶2 ← 𝐶2 − 𝐶1) e (𝐶3 ← 𝐶3 − 𝐶1)
Aplicando o teorema de Laplace para determinantes na primeira linha:
0 1
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 𝑎3 ⋅ 1 ⋅ (−1)1+1 ⋅ | | = 𝑎³
−1 −1
O enunciado afirma que o volume é igual a 8:
3
𝑎3 = 8 ⇒ 𝑎 = √8 ⇒ 𝑎 = 2
Gabarito: “b”.
46. (EFOMM/2017)
Seja 𝑨 o ponto de intersecção entre as retas
𝒙 = 𝟏 − 𝟓𝒕
𝒙=𝒛+𝟑
𝒓𝟏 : { e 𝒓𝟐 : {𝟐𝒚 = −𝟑 + 𝟐𝒕
𝒚 = −𝟐𝒛 − 𝟏
𝒛 = 𝟓 + 𝟗𝒕
e seja 𝑩 o ponto de intersecção entre as retas
𝟐𝒙 = 𝟏𝟓 + 𝟓𝒕
𝒙+𝟐 𝒚−𝟏
𝒓𝟑 : 𝟒 = −𝟑 = 𝒛 + 𝟏 𝒓𝟒 : { 𝟐𝒚 = 𝟖 + 𝟑𝒕
𝟐𝒛 = 𝟐 + 𝒕
Defina a equação do plano mediador entre os pontos 𝑨 e 𝑩.
a) 𝟑𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟐𝒛 − 𝟔 = 𝟎
𝟑 𝟑
b) 𝟐 𝒙 + 𝟓𝒚 − 𝟒 𝒛 − 𝟏 = 𝟎
c) 𝟓𝟓𝒙 − 𝟑𝟕𝒚 + 𝟏𝟐𝒛 = 𝟏
d) 𝟐𝒙 − 𝟑𝒚 + 𝒛 − 𝟏𝟐 = 𝟎
e) −𝟐𝟖𝒙 + 𝟏𝟐𝒚 − 𝟖𝒛 + 𝟔𝟒 = 𝟎
Comentários
Perceba que o plano mediador de 𝐴 e 𝐵 é o plano de simetria entre eles. Dessa maneira, o
vetor ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 é normal ao plano e o ponto médio de ̅̅̅̅
𝐴𝐵 está contido nesse plano. Vamos achar 𝐴 𝑒 𝐵:
𝒙 = 𝟏 − 𝟓𝒕 𝟏
𝒙=𝒛+𝟑
𝒓𝟏 : { 𝒆 {𝟐𝒚 = −𝟑 + 𝟐𝒕 ⇒ (𝟏 − 𝟓𝒕) = (𝟓 + 𝟗𝒕) + 𝟑 ⇒ 𝟏𝟒𝒕 = −𝟕 ⇒ 𝒕 = −
𝒚 = −𝟐𝒛 − 𝟏 𝟐
𝒛 = 𝟓 + 𝟗𝒕
𝟕 𝟏
⇒ 𝑨 = ( , −𝟐, )
𝟐 𝟐
𝒙+𝟐 𝒚−𝟏 𝟐𝒙 = 𝟏𝟓 + 𝟓𝒕
𝒓𝟑 : = = 𝒛 + 𝟏 𝒆 𝒓𝟒 : { 𝟐𝒚 = 𝟖 + 𝟑𝒕 ⇒ 𝒚 − 𝟏 = −𝟑𝒛 − 𝟑 ⇒ 𝟐𝒚 = −𝟔𝒛 − 𝟒
𝟒 −𝟑
𝟐𝒛 = 𝟐 + 𝒕
⇒ 𝟖 + 𝟑𝒕 = −𝟔 − 𝟑𝒕 − 𝟒 ⇒ 𝟔𝒕 = −𝟏𝟖 ⇒ 𝒕 = −𝟑
𝟏 𝟏
⇒ 𝑩 = (𝟎, − , − )
𝟐 𝟐
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
Assim, o vetor 𝑨𝑩 é:
𝟏 𝟏 𝟕 𝟏 𝟕 𝟑
𝑩 − 𝑨 = (𝟎, − , − ) − ( , −𝟐, ) = (− , , −𝟏)
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
O ponto médio de 𝑨𝑩 que passa pelo plano é:
𝟏 𝟏 𝟕 𝟏
𝑨 + 𝑩 (𝟎, − 𝟐 , − 𝟐) + (𝟐 , −𝟐, 𝟐) 𝟕 𝟓
𝑴= = = ( , − , 𝟎)
𝟐 𝟐 𝟒 𝟒
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
O plano mediador é normal ao vetor 𝑨𝑩 e, portanto, é da forma:
𝟕 𝟑
− 𝒙 + 𝒚 − 𝒛 + 𝒅 = 𝟎 ⇒ −𝟐𝟖𝒙 + 𝟏𝟐𝒚 − 𝟖𝒛 + 𝟖𝒅 = 𝟎
𝟐 𝟐
Como 𝑴 satisfaz a equação acima:
𝟕 𝟓
−𝟐𝟖 ⋅ − 𝟏𝟐 ⋅ + 𝟖𝒅 = 𝟎 ⇒ 𝟖𝒅 = 𝟏𝟓 + 𝟒𝟗 = 𝟔𝟒
𝟒 𝟒
Portanto, a equação do plano é:
−𝟐𝟖𝒙 + 𝟏𝟐𝒚 − 𝟖𝒛 + 𝟔𝟒 = 𝟎
Gabarito: “e”
47. (EFOMM/2015)
Assinale a alternativa que apresenta equações paramétricas da reta 𝒓, sabendo-se que o ponto 𝑨,
cujas coordenadas são(𝟐, −𝟑, 𝟒), pertence a 𝒓 e que 𝒓 é ortogonal às retas
𝒙 = −𝟐 + 𝒕
𝒚 = −𝒙 − 𝟏
𝒓𝟏 : {𝒚 = −𝒕 e 𝒓𝟐 : {
𝒛=𝟑
𝒛 = −𝟑
𝒙−𝟐 𝒚+𝟑
a) 𝒓: 𝟔 = 𝟔 = 𝟒 − 𝒛.
𝒙 = 𝟐 + 𝟔𝒕
b) 𝒓: {𝒚 = −𝟑 + 𝟓𝒕
𝒛=𝟒
𝒚=𝒙−𝟓
c) 𝒓: {
𝒛=𝟔−𝒙
𝒙 = 𝟐 + 𝟔𝒕
d) 𝒓: {𝒚 = −𝟑 + 𝟑𝒕
𝒛=𝟒
𝒙 = 𝟐 + 𝟔𝒕
e) 𝒓: {𝒚 = −𝟑 + 𝟔𝒕 .
𝒛=𝟒−𝒕
Comentários
Vamos escrever as equações destas retas na forma vetorial:
𝑟1 : (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (−2 + 𝑡, −𝑡, −3) = (−2,0, −3) + 𝑡(1, −1,0)
Portanto, o vetor diretor da reta 𝑟1 é (1, −1,0), isto é, dita a direção da reta no espaço.
Fazendo o mesmo para 𝑟2 :
𝑦 = −𝑥 − 1 = 𝑘 (
𝑟2 : { ⇒ 𝑥, 𝑦, 𝑧) = (−𝑘 − 1, 𝑘, 3) = (−1,0,3) + 𝑘(−1,1,0)
𝑧=3
Portanto, veja que o vetor diretor de 𝑟2 é o mesmo de 𝑟1 , pois são paralelos. Assim,
queremos uma reta que possua vetor diretor ortogonal a este calculado. Assim, fazendo o
produto escalar do vetor diretor desejado pelo calculado:
𝒗𝒓 ⋅ (−1,1,0) = 0 ⇒ (𝑎, 𝑏, 𝑐) ⋅ (−1,1,0) = 0 ⇒ −𝑎 + 𝑏 = 0 ⇒ 𝑎 = 𝑏
⇒ 𝑣𝑟 = (𝑎, 𝑎, 𝑐 )
Portanto, a equação da reta em 𝑟 é:
(𝑥, 𝑦, 𝑧) = (2, −3,4) + 𝑡(𝑎, 𝑎, 𝑐)
𝑥 = 2 + 𝑎𝑡
⇒ 𝑟: {𝑦 = −3 + 𝑎𝑡
𝑧 = 4 + 𝑐𝑡
Analisando as alternativas, vemos que só há a solução para 𝑎 = 6 e 𝑐 = −1, nas
alternativas a) e e). Porém, apenas a alternativa 𝑒) possui a reta na forma paramétrica, sendo a
alternativa correta.
Gabarito: “e”
48. (EFOMM/2013)
𝟐 −𝟏 𝟏
A matriz 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) = [−𝟏 𝒗𝒊 = 𝒂𝒊𝟏 𝒊⃑ + 𝒂𝒊𝟐 𝒋⃑ + 𝒂𝒊𝟑 ⃗𝒌⃑, 𝟏 ≤ 𝒊 ≤
𝟏 𝟎] define em ℝ𝟑 os vetores ⃗⃗⃗
𝟑𝒙𝟑
𝟏 √𝟐 𝟏
𝟑.
⃗⃑ são dois vetores em ℝ𝟑 satisfazendo:
⃗⃑ e 𝒗
Se 𝒖
• 𝒖 ⃗⃑ é paralelo, tem mesmo sentido de 𝒗 ⃗⃑𝟐 e |𝒖
⃗⃑| = 𝟑;
• 𝒗 é paralelo, tem mesmo sentido de 𝒗𝟑 e ⃑| = 𝟐.
⃗⃑ ⃗⃑ |𝒗
⃗
Então, o produto vetorial 𝒖 ⃗⃑ x 𝒗
⃗⃑ é dado por:
𝟑√𝟐
a) ⃗⃑)
(𝒊⃑ + 𝒋⃑ − (√𝟐 + 𝟏)𝒌
𝟐
b) 𝟑√𝟐(𝒊⃑ − 𝒋⃑ + (√𝟐 − 𝟏)𝒌⃗⃑)
⃗⃑)
c) 𝟑(√𝟐𝒊⃑ + 𝒋⃑ − (√𝟐 − 𝟏)𝒌
Se 𝑢 𝑣2 e tem mesmo sentido que este, então podemos dizer que é múltiplo
⃗⃑ é paralelo a ⃗⃗⃗⃗⃑
positivo (𝑘 > 0)
⃗⃑ = 𝑘 ⋅ ⃗⃗⃗⃗⃑
𝑢 𝑣2 = (−𝑘, 𝑘, 0)
Mas |𝑢
⃗⃑| = 3:
3 3√ 2
⃗⃑|2 = 𝑘2 + 𝑘2 = 9 ⇒ 𝑘 =
|𝑢 =
√2 2
3√2 3√2
⇒𝑢
⃗⃑ = (− , , 0)
2 2
Do mesmo modo, 𝑣
⃗⃑ é paralelo, tem mesmo sentido (𝑚 > 0) de 𝑣
⃗⃑3 e |𝑣
⃗⃑| = 2:
𝑣3 = (𝑚, 𝑚√2, 𝑚)
⃗⃑ = 𝑚 ⋅ ⃗⃗⃗⃗⃑
𝑣
⇒ |𝑣⃑ |2 = 4 = 𝑚2 + 2𝑚2 + 𝑚2 ⇒ 4𝑚2 = 4 ⇒ 𝑚 = 1
⇒ 𝑣⃑ = (1, √2, 1)
Portanto, calculando o produto vetorial pela ferramenta do determinante:
⃑𝑖 𝑗⃑ ⃗𝑘⃑
3√ 2 3√ 2 3√ 2
⃗⃑ = |− 3√2 3√2 0| = ⃑𝑖 (
⃗⃑ x 𝑣
𝑢 ) − 𝑗⃑ (− ) + ⃗𝑘⃑ (−3 − )
| 2 2 | 2 2 2
1 √2 1
3√2
⇒𝑢
⃗⃑ x 𝑣⃑ = (𝑖⃑ + 𝑗⃑ − (√2 + 1)𝑘⃗⃑ )
2
Gabarito: “a”.
49. (Escola Naval/2019)
Um raio luminoso parte do ponto 𝑨(−𝟏, 𝟔, 𝟐), reflete na superfície refletora do plano 𝒙 = −𝟓, no
ponto 𝑬, e atinge o ponto 𝑩(𝟐, 𝟐, 𝟒). Indique a soma das coordenadas do ponto 𝑬.
a) 𝟐𝟓/𝟏𝟏
b) 𝟓/𝟏𝟒
c) 𝟑/𝟏𝟏
d) 𝟐
e) 𝟏𝟓/𝟐
Comentários
Veja que o enunciado diz que há uma reflexão e, portanto, podemos dizer que os vetores
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝐴 e ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝐵 fazem o mesmo ângulo 𝜃 com o vetor normal ao plano 𝑥 + 0𝑦 + 0𝑧 + 5 = 0, que é o
vetor (1,0,0), unitário.
Além disso, numa reflexão, a reta incidente e a reta refletida estão no mesmo plano
perpendicular ao plano incidente. Isso implica que as projeções ortogonais 𝐴′ 𝑒 𝐵′ dos pontos 𝐴
e 𝐵 no plano são colineares com o ponto 𝐸. Como o plano é 𝑥 = −5, as projeções são 𝐴′ =
(−5,6,2) e 𝐵′ = (−5,2,4). Portanto, se 𝐸 = (−5, 𝑦, 𝑧), da colinearidade de 𝐴′ , 𝐵′ e 𝐸:
𝑦 − 𝑦𝐵′ 𝑦𝐵′ − 𝑦𝐴′ 𝑦 − 2 2 − 6
= ⇒ = ⇒ 2𝑦 − 4 = −4𝑧 + 16 ⇒ 𝑦 + 2𝑧 = 10
𝑧 − 𝑧𝐵′ 𝑧𝐵′ − 𝑧𝐴′ 𝑧−4 4−2
Agora, se tratarmos do ângulo de incidência ser igual ao ângulo de reflexão, então:
Perceba que, pela construção gráfica dos pontos no espaço, vemos que 𝐴𝐴′ = 4 e que
𝐵𝐵 ′ = 7. Assim, da semelhança entre os triângulos 𝐵𝐵′𝐸 e 𝐴𝐴′𝐸:
𝐴𝐴′ 𝐵𝐵′ 4 𝐴′ 𝐸
= ⇒ =
𝐴′ 𝐸 𝐸𝐵′ 7 𝐸𝐵′
Porém, essa proporção entre segmentos no plano 𝑥 = −5 também são válidas para as
coordenadas em 𝑦 𝑒 𝑧:
𝐴′ 𝐸 𝑦𝐴′ − 𝑦 4 6 − 𝑦 50
= ⇒ = ⇒ 4𝑦 − 8 = 42 − 7𝑦 ⇒ 𝑦 =
𝐸𝐵′ 𝑦 − 𝑦𝐵′ 7 𝑦 − 2 11
Assim, como 𝑦 + 2𝑧 = 10:
50 60 30
⇒ 2𝑧 = 10 − = ⇒ 𝑧=
11 11 11
1 1
(1, , 2) ⋅ (1, −4,1) = 0 ⇒ 1 ⋅ 1 + ⋅ (−4) + 2 ⋅ 1 = 1 − 2 + 2 = 1 ⇒ 𝐴𝐵𝑆𝑈𝑅𝐷𝑂!
2 2
Assim, vemos que a questão aborda uma inconsistência teórica. Após deduções, vimos
acima que, na verdade, o plano dado não contém a reta 𝑚, pois ela não é paralela ao plano.
O plano correto deveria ser 𝑥′ − 6𝑦′ + 𝑧′ = 0, pois aí sim, o produto escalar do vetor
normal (1, −6,1) pelo vetor diretor da reta 𝑚 seria 0:
1 1
(1, , 2) ⋅ (1, −6,1) = 1 ⋅ 1 + ⋅ (−6) + 2 ⋅ 1 = 1 − 3 + 2 = 0
2 2
Assim, devido a essas inconsistências, a questão foi anulada pela banca.
Gabarito: “anulada”
51. (Escola Naval/2019)
Um círculo, contido no plano 𝒙 − 𝟐𝒚 + 𝟒 = 𝟎, de centro (𝟒, 𝟒, 𝟒) e raio √𝟓, é projetado
ortogonalmente no plano 𝒚 = 𝟎, formando uma figura plana de área, em unidades de área, igual a:
a) 𝟐√𝟓𝝅
b) 𝟒𝝅
c) 𝟓𝝅
d) 𝟓√𝟐𝝅
e) 𝟏𝟎𝝅
Comentários
Seja (𝑥, 𝑦, 𝑧) um ponto desse círculo. Como o centro é (4,4,4) e o seu raio √5 então a
distância desse ponto ao centro deve ser igual ao raio, logo:
( 𝑥 − 4) 2 + ( 𝑦 − 4) 2 + ( 𝑧 − 4) 2 = 5
Porém, como (𝑥, 𝑦, 𝑧) pertence ao plano 𝑥 − 2𝑦 + 4 = 0 ⇒ 2(𝑦 − 4) = 𝑥 − 4. Portanto:
( 𝑥 − 4) 2
( 𝑦 − 4) 2 =
4
Substituindo na primeira equação:
5( 𝑥 − 4) 2 ( 𝑥 − 4) 2 ( 𝑧 − 4) 2
+ ( 𝑧 − 4) 2 = 5 ⇒ + =1
4 4 5
Portanto, a equação marcada acima mostra que os pontos do círculo naquele plano são
tais que as coordenadas 𝑥 e 𝑧 obedecem a esta equação. Ora, essa curva expressa uma elipse no
plano 𝑦 = 0 (plano 𝑥𝑧) de semieixo maior 𝑎2 = 5 ⇒ 𝑎 = √5 e semieixo menor 𝑏2 = 4 ⇒ 𝑏 = 2.
Sabendo que a área de uma elipse em função dos seus semieixos 𝑎 e 𝑏 é dada por 𝜋𝑎𝑏,
então a área desejada é:
Á𝑟𝑒𝑎 = 𝜋 ⋅ √5 ⋅ 2 = 2√5𝜋
Gabarito: “a”
3 2𝑥 2 − 1 5 11
⇒ = 2𝑥 2 − 1 + ( ) = (2𝑥 2 − 1) ⇒ 6 = 10𝑥 2 − 5 ⇒ 𝑥 = ±√
2 4 4 10
2 2 2
𝑥2 𝑦2
2𝑥 − 𝑦 = 1 − 4𝑧 ⇒ − =1
1 − 4𝑧 2 1 − 4𝑧 2
( )
2
3 1 − 4𝑧 2 3
⇒ =( ) + 1 − 4𝑧 2 = (1 − 4𝑧 2 ) ⇒ 3 = 3 − 12𝑧 2 ⇒ 𝑧 = 0
2 2 2
Esse caso nos dá um plano.
Caso 4:
𝑦2 𝑥2
𝑦2 − 2𝑥2 = 4𝑧2 − 1 ⇒ − =1
4𝑧2 − 1 4𝑧2 − 1
( )
2
3 4𝑧 2 − 1 3 1 1
⇒ = 4𝑧 2 − 1 + ( ) = (4𝑧 2 − 1) ⇒ 3 = 12𝑧 2 − 3 ⇒ 𝑧 2 = ⇒ 𝑧 = ±
2 2 2 2 √2
Esse caso nos dá mais dois planos.
Portanto, no total dos casos tivemos 5 equações de planos distintos que foram anotados
em 5 cartões, indicando as interseções que foram hipérboles com distância focal √6.
Gabarito: “e”
53. (Escola Naval/2017)
A imagem de 𝒇: ℝ → ℝ, dada por 𝒇(𝒙) = 𝟐 𝐜𝐨𝐬𝟐 (𝒙) + 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙) − 𝟏, é [𝒂, 𝒃]. Seja 𝝅 o plano que
⃗ = (𝟎, 𝟏, 𝟎) e 𝒗
passa pelo ponto 𝑨(𝟗, −𝟏, 𝟎) e é paralelo aos vetores 𝒖 ⃗ = (𝟏, 𝟏, 𝟏). Calcule a menor
𝒃
distância do ponto 𝑷 (𝒂 , 𝒂, 𝟏) ao plano 𝝅 e assinale a opção correta.
a) 𝟕√𝟐
b) 𝟓√𝟐
𝟗√𝟑
c) 𝟒
𝟏𝟏√𝟐
d) 𝟐
e) 𝟒√𝟑
Comentários
Vamos calcular a imagem de 𝑓(𝑥), sabendo que cos(2𝑥) = 2𝑐𝑜𝑠2 𝑥 − 1
𝑓 (𝑥) = 2 cos2 (𝑥) + 𝑠𝑒𝑛(2𝑥) − 1 = cos(2𝑥) + 𝑠𝑒𝑛(2𝑥)
Multiplicando e dividindo por √2:
√2 √2
⇒ 𝑓(𝑥) = √2 ( cos(2𝑥) + 𝑠𝑒𝑛(2𝑥)) = √2 ⋅ cos(2𝑥 − 45°)
2 2
𝑖̂ 𝑗̂ 𝑘 ̂
⃗ = 𝑗 × (𝑖 + 𝑗 + ⃗𝑘) = | 1 0 0 0 0 1 ̂ = 𝑖 − ⃗𝑘 = (1,0, −1)
⃗ ×𝑣
𝑢 0 1 0| = |1 1| . 𝑖̂ − |1 1| . 𝑗̂ + |1 1| . 𝑘
1 1 1
Assim, os pontos 𝑄 = (𝑥, 𝑦, 𝑧) do plano 𝜋 que passam por 𝐴 = (9, −1,0) devem obedecer
à seguinte relação:
[(𝑥, 𝑦, 𝑧) − (9, −1,0)] ⋅ (1,0, −1) = 0
O lado esquerdo do produto escalar acima representa um vetor de origem em 𝐴 indo até
o ponto genérico 𝑄. Esse vetor pertence ao plano e, portanto, seu produto escalar com um vetor
normal ao plano (𝑢
⃗ × 𝑣 ) deve ser nulo. Daí, abrindo a última equação:
𝑥−9−𝑧 =0
A equação acima é a do plano 𝜋 desejado. Queremos calcular a menor distância do ponto
𝑏
𝑃 = ( , 𝑎, 1) = (−1, −√2, 1) ao plano citado. Essa menor distância é dada por:
𝑎
|𝑎𝑥0 + 𝑏𝑦0 + 𝑐𝑧0 + 𝑑 |
𝑑=
√𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐 2
|𝑥0 − 9 − 𝑧0 | |−1 − 9 − 1| 11 11√2
𝑑= = = =
√12 + 12 + 0² √2 √2 2
Gabarito: “d”.
54. (Escola Naval/2016)
Considere os itens abaixo.
⃗ +𝒗
I. O intervalo fechado 𝑨 é o menor intervalo que contém todos valores possíveis para ∥ 𝒖 ⃗ ∥,
com ∥ 𝒖⃗ ∥= 𝟑 e ∥ 𝒗⃗ ∥= 𝟒.
II. O conjunto 𝑩 representa o domínio da função 𝒚 = 𝓵𝒏(𝒙𝟐 + 𝒙 − 𝟏𝟐).
𝝅𝒙
III. O conjunto 𝑪 é dado pela imagem da função 𝒚 = 𝒂𝒓𝒄 𝒕𝒈 ( 𝟐 − 𝝅).
De acordo com as informações acima, o conjunto correspondente a (𝑨 − 𝑩) ∩ 𝑪 é:
a) {𝟑}
b) [𝟏, 𝟑]
c) ]𝟐, 𝟑]
d) ]𝟏, +∞[
e) ]𝟏, 𝟑[
Comentários
Pela regra da soma de vetores, temos que ‖𝑢 ⃗ ‖2 = ‖𝑢
⃗ +𝑣 ⃗ ‖2 + ‖𝑣
⃗ ‖2 + 2 ‖𝑢
⃗ ‖‖𝑣
⃗ ‖ cos ∠(𝑢
⃗ ,𝑣
⃗)
Portanto, como cos ∠(𝑢
⃗ ,𝑣
⃗ ) ∈ [−1,1], temos que:
‖𝑢 ⃗ ‖2 ∈ [‖𝑢
⃗ +𝑣 ⃗ ‖2 + ‖𝑣
⃗ ‖2 − 2 ‖𝑢
⃗ ‖‖𝑣 ⃗ ‖2 + ‖𝑣
⃗ ‖, ‖𝑢 ⃗ ‖2 + 2 ‖𝑢
⃗ ‖‖𝑣
⃗ ‖], isto é,
‖𝑢 ⃗ ‖2 ∈ [(‖𝑢
⃗ +𝑣 ⃗ ‖)2 , (‖𝑢
⃗ ‖ − ‖𝑣 ⃗ ‖)2 ] e, portanto,
⃗ ‖ + ‖𝑣
‖𝑢
⃗ +𝑣
⃗ ‖ ∈ [|‖𝑢
⃗ ‖ − ‖𝑣
⃗ ‖|, ‖𝑢
⃗ ‖ + ‖𝑣
⃗ ‖]
Logo 𝐴 = [|3 − 4|, 3 + 4] = [1,7].
Para determinar 𝐵, impomos que 𝑥2 + 𝑥 − 12 > 0 ⟺ (𝑥 − 3)(𝑥 + 4) > 0 ⟺ 𝑥 < −4 ou
𝑥>3
Logo 𝐵 = (−∞, −4) ∪ (3, ∞).
𝜋𝑥
Para determinar 𝐶, perceba que quando 𝑥 varia nos reais, 2
−𝜋 também varia nos reais.
𝜋𝑥
Logo, a imagem da função 𝑦 = arctg ( − 𝜋) é a mesma da função 𝑦 = arctg 𝑥, que é 𝐶 =
2
𝜋 𝜋
(− , ). Logo,
2 2
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
(𝐴 − 𝐵) ∩ 𝐶 = {[1,7] − {(−∞, −4) ∪ (3, ∞)}} ∩ (− , ) = [1,3] ∩ (− , ) = [1, [.
2 2 2 2 2
Analisando as alternativas, vemos que não há resposta correta.
Gabarito: sem resposta
55. (Escola Naval/2016)
O plano 𝝅𝟏 passa pela interseção dos planos 𝝅𝟐 : 𝒙 + 𝟑𝒚 + 𝟓𝒛 − 𝟒 = 𝟎 e 𝝅𝟑 : 𝒙 − 𝒚 − 𝟐𝒛 + 𝟏𝟕 = 𝟎.
Sendo 𝝅𝟏 paralelo ao eixo 𝒚, pode-se afirmar que o ângulo que 𝝅𝟏 faz com o plano 𝝅𝟒 : − 𝟐𝒙 +
𝟑𝒚 + 𝒛 − 𝟓 = 𝟎 vale:
𝟗
a) 𝜽 = 𝒂𝒓𝒄 𝐜𝐨𝐬 ( )
√𝟐𝟑𝟖
√𝟏𝟓𝟕
b) 𝜽 = 𝒂𝒓𝒄 𝐜𝐨𝐬 (− )
𝟗
𝟗
c) 𝜽 = 𝒂𝒓𝒄 𝐜𝐨𝐬 (− )
√𝟐𝟑𝟖
√𝟏𝟓𝟕
d) 𝜽 = 𝒂𝒓𝒄 𝐜𝐨𝐬 ( )
𝟗
√𝟐𝟑𝟖
e) 𝜽 = 𝒂𝒓𝒄 𝐜𝐨𝐬 ( 𝟗 )
Comentários
Vamos primeiro descobrir um vetor normal ao plano 𝜋1 . Como esse plano é paralelo ao
eixo 𝑦, isto é, ao vetor (0,1,0), então o produto escalar entre o vetor normal 𝑛 e (0,1,0) é nulo:
(𝑎, 𝑏, 𝑐) ⋅ (0,1,0) = 0 ⇒ 𝑏 = 0 ⇒ 𝑛 = (𝑎, 0, 𝑐)
Agora vamos achar o vetor diretor da reta que é a interseção 𝜋2 ∩ 𝜋3 :
𝑥 + 3𝑦 + 5𝑧 − 4 = 0
{ ⇒ 4𝑦 + 7𝑧 − 21 = 0 ⇒ 4𝑦 = 21 − 7𝑧 = 𝑡
𝑥 − 𝑦 − 2𝑧 + 17 = 0
𝑡
𝑦=
4
𝑡
⇒ 𝑧 =3−
7
𝑡 2𝑡 𝑡
{ 𝑥 = 𝑦 + 2𝑧 − 17 = + 6 − − 17 = − − 11
4 7 28
1 1 1
⇒ (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (−11,0,3) + 𝑡 (− , , − )
28 4 7
1 1 1
Portanto, o vetor diretor (− 28 , 4 , − 7)também é ortogonal à 𝑛 = (𝑎, 0, 𝑐):
1 1 1 1 1
(𝑎, 0, 𝑐) ⋅ (− , , − ) = 𝑎 ⋅ − + 𝑐 ⋅ − = 0 ⇒ 𝑎 = −4𝑐
28 4 7 28 7
Portanto, o vetor normal é:
𝑛 = 𝑐 (−4,0,1)
Vamos tomar 𝑐 = 1 para facilitar:
𝑛1 = (−4,0,1)
Agora queremos calcular o ângulo entre os planos 𝜋1 (𝑛1 = (−4,0,1)) e 𝜋4 : − 2𝑥 + 3𝑦 +
𝑧 − 5 = 0, que tem o vetor normal 𝑛4 = (−2,3,1). Assim, calcular o ângulo entre esses planos é
o mesmo que calcular o ângulo entre esses vetores normais. Pelo produto escalar, sabemos:
𝑛1 ⋅ 𝑛2
𝑛1 ⋅ 𝑛2 = |𝑛1 | ⋅ |𝑛2 | ⋅ cos 𝜃 ⇒ cos 𝜃 =
| 𝑛1 | ⋅ | 𝑛2 |
(−4,0,1) ⋅ (−2,3,1) 8+1 9
⇒ cos 𝜃 = = =
√42 + 12 ⋅ √22 + 32 + 12 √17 ⋅ √14 √238
9
⇒ 𝜃 = arc cos ( )
√238
Gabarito: “a”
56. (Escola Naval/2015)
Um plano 𝝅𝟏 contém os pontos 𝑴(−𝟏, 𝟑, 𝟐) e 𝑵(−𝟐, 𝟎, 𝟏). Se 𝝅𝟏 é perpendicular ao plano 𝝅𝟐 : 𝟑𝒙 −
𝟐𝒚 + 𝒛 − 𝟏𝟓 = 𝟎, é possível dizer que o ângulo entre 𝝅𝟏 e o plano 𝝅𝟑 : 𝒙 + 𝒚 + 𝟐𝒛 − 𝟕 = 𝟎 vale
𝟖√𝟐
a) 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 ( 𝟏𝟓 )
𝟒√𝟐
b) 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐭 ( 𝟏𝟓 )
𝟖√𝟐
c) 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 (− )
𝟓
𝟔𝟏
d) 𝒂𝒓𝒄𝒄𝒐𝒔 (𝟒𝟓√𝟐)
√𝟏𝟗𝟒
e) 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈 (− )
𝟏𝟔
Comentários
O plano 𝜋2 : 3𝑥 − 2𝑦 + 𝑧 − 15 = 0 possui vetor normal 𝑛2 = (3, −2,1), como pode-se ver
da equação do plano. Como esse plano 𝜋2 é perpendicular ao 𝜋1 então o vetor normal 𝑛2 é
paralelo ao plano 𝜋1 . Assim, podemos calcular o vetor normal à 𝜋1 pois sabemos dois vetores que
são paralelos a 𝜋1 : o vetor normal à 𝜋2 : 𝑛2 e o vetor ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑁𝑀 = 𝑀 − 𝑁 = (1,3,1), através do produto
vetorial:
𝒊 𝒋 𝒌
𝑛2 × (1,3,1) = |3 −2 1 | = 𝒊(−2 − 3) − 𝒋(3 − 1) + 𝒌(9 + 2) = (−5, −2,11) = 𝑛1
1 3 1
O plano 𝜋3 : 𝑥 + 𝑦 + 2𝑧 − 7 = 0 tem vetor normal 𝑛3 = (1,1,2). Portanto, o ângulo entre
os planos é igual ao ângulo entre os vetores normais aos planos:
𝑛1 ⋅ 𝑛3
𝑛1 ⋅ 𝑛3 = |𝑛1 | ⋅ |𝑛3 | ⋅ cos 𝜃 ⇒ cos 𝜃 =
| 𝑛1 | ⋅ | 𝑛3 |
(−5, −2,11) ⋅ (1,1,2) −5 − 2 + 22 15 1
⇒ cos 𝜃 = = = =
√52 + 22 + 11² ⋅ √12 + 12 + 2² √150 ⋅ √6 30 2
Como se pode ver, não há alternativa correta. A banca anulou a questão no ano da prova.
Gabarito: “anulada”
57. (Escola Naval/2014)
A soma das coordenadas do ponto 𝑨 ∈ ℝ𝟑 simétrico ao ponto 𝑩 = (𝒙, 𝒚, 𝒛) = (𝟏, 𝟒, 𝟐) em relação
ao plano 𝝅 de equação 𝒙 − 𝒚 + 𝒛 − 𝟐 = 𝟎 é
a) 𝟐
b) 𝟑
c) 𝟓
d) 𝟗
e) 𝟏𝟎
Comentários
Seja 𝑋 a projeção de 𝐵 em 𝜋. Sabemos que 𝑋 pertence à reta normal ao plano 𝜋 e que
passa por 𝐵. O vetor normal ao plano 𝜋 é (1, −1,1) como pode-se deduzir de sua equação. A reta
que passa por 𝐵𝑋 é:
𝑟: (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (1,4,2) + 𝜇 (1, −1,1)
(𝑥, 𝑦, 𝑧) = (1 + 𝜇, 4 − 𝜇, 2 + 𝜇) 𝜇 ∈ ℝ
Portanto, como 𝑋 pertence a essa reta e ao plano:
𝑥 − 𝑦 + 𝑧 − 2 = 0 ⇒ (1 + 𝜇) − (4 − 𝜇) + (2 + 𝜇) − 2 = 0 ⇒ 3𝜇 = 3 ⇒ 𝜇 = 1
Logo, 𝑋 = (2,3,3). Como 𝐴 é simétrico de 𝐵 em relação a 𝜋, então:
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝑋𝐵
𝐴𝑋 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⇒ 𝑋 − 𝐴 = 𝐵 − 𝑋 ⇒ 𝐴 = 2𝑋 − 𝐵 ⇒ 𝐴 = 2(2,3,3) − (1,4,2) = (3,2,4)
Portanto, a soma das coordenadas é 3 + 2 + 4 = 9.
Gabarito: “d”
58. (Escola Naval/2014)
Uma bolinha de aço é lançada a partir da origem e segue uma trajetória retilínea até atingir o vértice
−√𝟑
de um anteparo parabólico representado pela função real de variável real 𝒇(𝒙) = ( ) 𝒙𝟐 + 𝟐√𝟑𝒙.
𝟑
Ao incidir no vértice do anteparo é refletida e a nova trajetória retilínea é simétrica à inicial, em
relação ao eixo da parábola. Qual é o ângulo de incidência (ângulo entre a trajetória e o eixo da
parábola)?
a) 𝟑𝟎°
b) 𝟒𝟓°
c) 𝟔𝟎°
d) 𝟕𝟓°
e) 𝟗𝟎°
Comentários
O vértice da parábola é:
𝑏 2 √3
𝑥𝑣 = − =− =3
2𝑎 √3
2 ⋅ (− 3 )
2
Δ 𝑏2 − 4𝑎𝑐 𝑏2 (2 √ 3 )
𝑦𝑣 = − =− =− +𝑐=− + 0 = 3√3
4𝑎 4𝑎 4𝑎 √3
4 ⋅ (− 3 )
Logo, 𝑉 = (3, 3√3). Como a bolinha percorre uma linha reta de 𝑂 a 𝑉, o ângulo de
incidência da bolinha é o ângulo que o vetor ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝑉 faz com a vertical. A tangente desse ângulo 𝜃 é:
𝑥𝑣 3 √3
tg 𝜃 = = = ⇒ 𝜃 = 30°.
𝑦𝑣 3√3 3
Gabarito: “a”
59. (Escola Naval/2014)
⃗⃑ um vetor ortogonal aos vetores 𝒗
Seja 𝒖 ⃗⃑ = 𝟒𝒊 ⃗⃑ e 𝒘
⃗⃗⃗⃗⃑ − 𝒋⃑ + 𝟓𝒌 ⃗⃑. Se o produto escalar de
⃗⃗⃗⃑ = 𝒊⃑ − 𝟐𝒋⃑ + 𝟑𝒌
⃗⃑ pelo vetor 𝒊⃑ + 𝒋⃑ + ⃗𝒌⃑ é igual a −𝟏, podemos afirmar que a soma das componentes de 𝒖
𝒖 ⃗⃑ é
a) 𝟏
𝟏
b) 𝟐
c) 𝟎
𝟏
d) − 𝟐
e)−𝟏
Comentários
Se 𝑢
⃗⃑ ⊥ 𝑣
⃗⃑ e 𝑢⃗⃑ ⊥ 𝑤
⃗⃗⃗ ⇒ 𝑢
⃗⃑ = 𝑘 ⋅ 𝑣
⃗⃑ × 𝑤
⃗⃗⃗ , isto é, o vetor 𝑢
⃗⃑ é paralelo ao produto vetorial 𝑣
⃗⃑ × 𝑤
⃗⃗⃗ .
Calculando 𝑣⃑ × 𝑤 ⃗⃗ :
⃑𝑖 ⃗⃑
𝑗⃑ 𝑘
⃗⃑ × 𝑤
𝑣 ⃗⃑(−8 + 1) = (7, −7, −7)
⃗⃗⃗ = |4 −1 5| = 𝑖⃑(−3 + 10) − 𝑗⃑(12 − 5) + 𝑘
1 −2 3
Portanto, podemos escrever:
⃗⃑ = 𝑘(7, −7, −7)
𝑢
O enunciado afirma que 𝑢
⃗⃑ ⋅ (1,1,1) = −1:
1
⇒ (7𝑘, −7𝑘, −7𝑘 ) ⋅ (1,1,1) = −1 ⇒ 7𝑘 − 7𝑘 − 7𝑘 = −1 ⇒ 𝑘 =
7
Portanto:
1
⃗⃑ = (7, −7, −7) = (1, −1, −1)
𝑢
7
Assim, a soma das coordenadas de ⃗𝑢⃑ é 1 + (−1) + (−1) = −1
Gabarito: “e”.
60. (Escola Naval/2014)
Seja 𝝅 um dos planos gerados pelos vetores 𝒗 ⃗⃑ e 𝒘
⃗⃑ = 𝟐𝒊⃑ − 𝟐𝒋⃑ + 𝒌 ⃗⃑. Considere 𝒖
⃗⃗⃗⃑ = −𝒊⃑ + 𝟐𝒋⃑ + 𝟐𝒌 ⃗⃑ =
𝒂𝒊⃑ + 𝒃𝒋⃑ + 𝒄𝒌 ⃗⃑, 𝒂, 𝒃, 𝒄 ∈ ℝ, um vetor unitário no plano 𝝅 e na direção da reta bissetriz entre os
vetores 𝒗 ⃗⃗⃗⃑. O valor de 𝟐𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐 é
⃗⃑ e 𝒘
𝟏𝟎
a) 𝟗
𝟗
b) 𝟖
𝟑
c) 𝟐
d) 𝟏
𝟏𝟏
e) 𝟏𝟎
Comentários
Para calcular o vetor unitário na direção da bissetriz, basta calcularmos o vetor unitário da
soma dos versores de ⃗𝑤⃗⃗⃑ 𝑒 ⃗𝑣⃑:
⃗𝑣⃑ 𝑤
⃗⃗⃗⃑ (2, −2,1) (−1,2,2) (2, −2,1) (−1,2,2) 2 2 1 1 2 2
+ = + = + = ( , − , ) + (− , , )
|⃗𝑣⃑| |𝑤⃗⃗⃗⃑| √22 + 22 + 1 √12 + 22 + 22 √9 √9 3 3 3 3 3 3
𝑣⃑ 𝑤
⃗⃗⃑ 1
⇒ + = ( , 0,1)
|𝑣⃑ | |𝑤
⃗⃗⃑ | 3
Portanto, esse vetor calculado acima está na direção da reta bissetriz entre os vetores
⃗⃗⃗⃑ 𝑒 𝑣
𝑤 ⃗⃑. Para calcular o vetor unitário, basta dividir pelo módulo:
1 1
( , 0,1) ( , 0,1) (1,0,3) 1 ⃑ 3 ⃗⃑
3 3
⃗⃑ =
𝑢 = = = 𝑖 + 0𝑗⃑ + 𝑘
√10 √10 √10
2 √10
√(1) + 02 + 12 9
3
1 3
Portanto, 𝑎 = , 𝑏 = 0, 𝑐 = . Assim:
√10 √10
1 9 11
2𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐 2 = 2 ⋅ + 02 + =
10 10 10
Gabarito: “e”
61. (Escola Naval/2015)
Uma reta 𝒓 passa pelo ponto 𝑴(𝟏, 𝟏, 𝟏) e é concorrente às seguintes retas:
𝒙 = −𝟏 + 𝟑𝒕 𝒙=𝟒−𝒕
𝒚 = −𝟑 − 𝟐𝒕 𝒚 = 𝟐 − 𝟓𝒕
𝒓𝟏 : { e 𝒓𝟐 : {
𝒛=𝟐−𝒕 𝒛 = −𝟏 + 𝟐𝒕
𝒕∈ℝ 𝒕∈ℝ
Pode-se dizer que as equações paramétricas dessa reta 𝒓 são
𝒙=𝟏+𝒕
𝒚 = 𝟏 + 𝟐𝒕
a) {
𝒛=𝟏−𝒕
𝒕∈ℝ
𝒙=𝟏+𝒕
𝒚 = 𝟏 + 𝟐𝒕
b){
𝒛=𝟏
𝒕∈ℝ
𝒙=𝟏−𝒕
𝒚 = 𝟏 + 𝟐𝒕
c) {
𝒛=𝒕
𝒕∈ℝ
𝒙=𝟏+𝒕
𝒚 = 𝟏 − 𝟐𝒕
d) {
𝒛=𝟏
𝒕∈ℝ
𝒙 = 𝟏 + 𝟐𝒕
𝒚=𝟏−𝒕
e) {
𝒛=𝟏
𝒕∈ℝ
Comentários
A reta que queremos passa por (1,1,1) e possui pontos em comum 𝑁 com as retas 𝑟1 e 𝑟2 .
𝑁 ∈ 𝑟1 ⇒ 𝑁 = (−1 + 3𝑡, −3 − 2𝑡, 2 − 𝑡)
𝑁 ∈ 𝑟2 ⇒ 𝑁 = (4 − 𝑘, 2 − 5𝑘, −1 + 2𝑘 )
−1 + 3𝑡 = 4 − 𝑘 7
{ −3 − 2𝑡 = 2 − 5𝑘 ⇒ 𝑠𝑜𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑡𝑢𝑑𝑜: − 2 = 5 − 4𝑘 ⇒ 4𝑘 = 7 ⇒ 𝑘 =
4
2 − 𝑡 = −1 + 2𝑘
Na primeira equação:
7 9 13 13
−1 + 3𝑡 = 4 − = ⇒ 3𝑡 = ⇒𝑡=
4 4 4 12
Verificando a equação 3:
13 14 11 10
= −1 + 2−
⟺ = (𝑎𝑏𝑠𝑢𝑟𝑑𝑜)!
12 4 12 4
Portanto, essa questão é incoerente e está mal formulada. A banca examinadora anulou a
questão no ano de aplicação. A terceira equação deveria ser uma combinação linear das outras
duas para haver apenas duas soluções. Entretanto, têm-se três equações distintas para apenas
duas variáveis, o que constitui um sistema impossível.
Gabarito: “anulada”
62. (Escola Naval/2013)
As equações simétricas da reta de interseção dos planos 𝟐𝒙 − 𝒚 − 𝟑 = 𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝒚 + 𝟐𝒛 − 𝟏 = 𝟎,
𝒙, 𝒚, 𝒛 ∈ ℝ são
𝒙 𝒚+𝟑 𝟐−𝒛
a) 𝟐 = 𝟒 = 𝟓
𝒙+𝟏 𝒚+𝟑 𝒛+𝟐
b) = =
𝟐 𝟒 𝟓
𝒚+𝟑 𝟐−𝒛
c) 𝒙 = =
𝟐 𝟒
𝟑−𝒚 𝒛−𝟐
d) 𝒙 − 𝟏 = =
𝟐 𝟒
𝒙−𝟏 𝒚+𝟑 𝒛+𝟐
e) = =
𝟐 𝟒 𝟓
Comentários
A interseção dos planos é a reta que satisfaz ambas as equações:
2𝑥 − 𝑦 − 3 = 0 𝑥 2−𝑧
{ ⇒ 𝑠𝑜𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 ⇒ 5𝑥 + 2𝑧 = 4 ⇒ =
3𝑥 + 𝑦 + 2𝑧 − 1 = 0 2 5
Agora olhando para a primeira equação do sistema acima:
𝑥 𝑦+3
2𝑥 − 𝑦 − 3 = 0 ⇒ 2𝑥 = 𝑦 + 3 ⇒ =
2 4
Portanto:
𝑥 𝑦+3 2−𝑧
= =
2 4 5
Gabarito: “a”
63. (Escola Naval/2013)
Considere 𝒖⃗⃑ = −𝒊⃑ + 𝒋⃑, 𝒘 ⃗⃗⃗⃗⃑ − 𝟐𝒋
⃗⃗⃗⃑ = 𝟑𝒊 ⃗⃑ e 𝒗
⃗⃗⃗⃗⃑ + 𝒌 ⃗⃑ = 𝟐𝒖 ⃗⃗⃗⃑ vetores no ℝ𝟑 e 𝜽 o ângulo entre os vetores
⃗⃑ + 𝒘
𝜽 𝜽
⃗⃑ × 𝒗
𝒖 ⃗⃑ e 𝒘
⃗⃗⃗⃑. Qual é o valor da expressão (𝒕𝒈 𝟑 + 𝒄𝒐𝒔 𝟐) ?
𝟐√𝟑+𝟑√𝟐
a) 𝟔
𝟐√𝟑+√𝟐
b)
𝟐
𝟐+√𝟐
c) 𝟐
𝟐+√𝟑
d) 𝟔
√𝟑+√𝟐
e) 𝟐
Comentários
Veja que 𝑣
⃗⃑ = 2𝑢⃗⃑ + 𝑤
⃗⃗⃗⃑ = 2 ⋅ (−1,1,0) + (3, −2,1) = (1,0,1). Para descobrirmos o valor do
ângulo desejado, calcularemos o módulo do produto misto:
|(𝑢
⃗⃑ × 𝑣
⃗⃑) ⋅ 𝑤
⃗⃗⃗⃑| = |𝑢
⃗⃑ × 𝑣
⃗⃑| ⋅ |𝑤
⃗⃗⃗⃑| ⋅ cos 𝜃
Calculando primeiramente 𝑢
⃗⃑ × 𝑣
⃗⃑:
⃗⃑ × 𝑣⃑ | = √12 + 12 + (−1)² = √3
⇒ |𝑢
⃗⃗⃗⃑ = ⃗⃗⃗⃑
Como 𝑤 2𝑗 + ⃗𝑘⃑ = (3, −2,1) e 𝑢
3𝑖 − ⃗⃗⃗⃗⃑ ⃗⃑ = −𝑖⃑ + 𝑗⃑ = (−1,1,0), então
⃗⃑| = √(−1)2 + 1² = √2
|𝑢
⃗⃑ + 𝒗
( ) ||𝒖 ⃗⃑|| < ||𝒖
⃗⃑|| + ||𝒗
⃗⃑|| para todos os vetores 𝒖 ⃗⃑ do ℝ𝟑 .
⃗⃑ e 𝒗
Lendo-se a coluna de parênteses da esquerda, de cima para baixo, encontra-se
a) F-F-F-V-V
b) F-V-F-F-V
c) V-F-V-V-F
d) F-F-F-V-F
e) V-V-V-F-F
Comentários
I. Sabemos que, pela regra do paralelogramo de soma de vetores:
2 2 2
||𝑢
⃗⃑ + 𝑣
⃗⃑|| = ||𝑢
⃗⃑|| + ||𝑣
⃗⃑|| + 2|𝑢
⃗⃑||𝑣
⃗⃑| ⋅ cos 𝜃
2 2 2
||⃗𝑢⃑ − ⃗𝑣⃑|| = ||⃗𝑢⃑|| + ||⃗𝑣⃑|| − 2|⃗𝑢⃑||⃗𝑣⃑| ⋅ cos 𝜃
Somando as duas equações acima:
2 2 2 2
||𝑢
⃗⃑ + 𝑣
⃗⃑|| + ||𝑢
⃗⃑ − 𝑣
⃗⃑|| = 2 (||𝑢
⃗⃑|| + ||𝑣
⃗⃑|| )
⃗⃑ ⋅ 𝑣
𝑢 ⃗⃑ = |𝑢 ⃗⃑| ⋅ cos 𝜃 ⇒ (3,0,4) ⋅ (2, √8, 2) = 4 ⋅ 5 ⋅ cos 𝜃
⃗⃑| ⋅ |𝑣
14 7
6 + 8 = 20 cos 𝜃 ⇒ cos 𝜃 = =
20 10
1
Sabemos que 𝑡𝑔2 𝜃 + 1 = :
𝑐𝑜𝑠 2 𝜃
100 51 √51
𝑡𝑔2 𝜃 + 1 = ⇒ 𝑡𝑔2 𝜃 = ⇒ 𝑡𝑔𝜃 =
49 49 7
Portanto, afirmativa verdadeira.
V. Essa afirmativa é falsa, pois no caso em que os vetores são paralelos e o ângulo
entre eles é 0, então:
2 2 2
||⃗𝑢⃑ + ⃗𝑣⃑|| = ||𝑢
⃗⃑|| + ||⃗𝑣⃑|| + 2|𝑢
⃗⃑||⃗𝑣⃑|
2 2
||⃗𝑢⃑ + ⃗𝑣⃑|| = (||⃗𝑢⃑|| + ||⃗𝑣⃑||)
∴ ||𝑢
⃗⃑ + 𝑣⃑ || = ||𝑢
⃗⃑|| + ||𝑣⃑ ||
Portanto, a sequência observada é F-F-F-V-F
Gabarito: “d”.
65. (EN/2021)
Sejam 𝒏𝟏 e 𝒏𝟐 dois planos cujas equações vetoriais são, respectivamente, 𝑿 = (𝟏, 𝟎, 𝟎) +
𝜷(𝟏, 𝟏, 𝟏) + 𝜸(−𝟏, 𝟎, 𝟐) e 𝒀 = (𝟐, 𝟎, −𝟏) + 𝜶(𝟏, 𝟐, 𝟏) + 𝝀(𝟎, 𝟏, 𝟏) com 𝜷, 𝜸, 𝜶 e 𝝀 números reais.
Assinale a opção que apresenta uma equação vetorial de reta 𝒓, dada pela interseção desses planos.
a) (𝟏, 𝟎, 𝟎) + 𝒌(𝟐, 𝟏, −𝟏), 𝒌 ∈ ℝ
b) (𝟏, 𝟎, 𝟎) + 𝒌(𝟐, −𝟏, 𝟏), 𝒌 ∈ ℝ
c) (𝟏, 𝟎, 𝟎) + 𝒌(−𝟐, −𝟏, −𝟏), 𝒌 ∈ ℝ
d) (𝟏, 𝟎, 𝟎) + 𝒌(−𝟐, −𝟏, 𝟏), 𝒌 ∈ ℝ
e) (𝟏, 𝟎, 𝟎) + 𝒌(𝟐, 𝟏, 𝟏), 𝒌 ∈ ℝ
Comentários
Vamos escrever a equação paramétrica dos planos:
𝑥 =1+𝛽−𝛾
𝑋⇒{ 𝑦=𝛽
𝑧 = 𝛽 + 2𝛾
𝑥 =2+𝛼
𝑌 ⇒ { 𝑦 = 2𝛼 + 𝜆
𝑧 = −1 + 𝛼 + 𝜆
Igualando as equações, obtemos:
1+𝛽−𝛾= 2+𝛼
{ 𝛽 = 2𝛼 + 𝜆
𝛽 + 2𝛾 = −1 + 𝛼 + 𝜆
Usando a segunda equação na terceira:
2𝛼 + 𝜆 + 2𝛾 = −1 + 𝛼 + 𝜆
⇒ 𝛼 = −1 − 2𝛾
Usando o valor de alfa na primeira equação:
1 + 𝛽 − 𝛾 = 2 − 1 − 2𝛾
⇒ 𝛽 = −𝛾
Fazendo 𝛾 = 𝑘 e 𝛽 = −𝑘 tal que 𝑘 ∈ ℝ, obtemos na equação de 𝑋:
𝑥 = 1 + 𝛽 − 𝛾 = 1 − 2𝑘
{ 𝑦 = 𝛽 = −𝑘 ⇒ (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (1, 0, 0) + 𝑘(−2, −1,1), 𝑘 ∈ ℝ
𝑧 = 𝛽 + 2𝛾 = 𝑘
Essa é a equação da reta comum aos dois planos.
Gabarito: D
66. (EN/2021)
𝒙 𝟐 −𝟏𝟎 𝒙 𝟒 −𝟓
𝟑
Sejam as retas no 𝑹 , 𝒓𝟏 : (𝒚) = (𝟏, 𝟓) + 𝝀 ( 𝟓 ) com 𝝀 ∈ 𝑹 e 𝒓𝟐 : (𝒚) = (𝟎) + 𝝁 ( 𝟎 ) com
𝒛 𝟎 𝟎 𝒛 𝟐 𝟏𝟎
𝝁 𝝐 𝑹. Tomando o plano 𝜶 definido pelas retas 𝒓𝟏 e 𝒓𝟐 , 𝜶 intersecta o eixo 𝒛 no valor de 𝒛 igual a:
a)−𝟓
b) 0
c) 𝟐
d) 𝟏𝟎
e) 𝟏𝟓
Comentários
A normal 𝑛 a esse plano é dada pelo produto vetorial de 𝑟1 por 𝑟2 . Portanto:
𝑖 𝑗 𝑘
𝑛 = 𝑟1 𝑥𝑟2 = |−10 5 0 |
−5 0 10
𝑛 = (50; 100; 25) = 25 ⋅ (2; 4; 1)
Qualquer vetor no formato 𝑘 ⋅ (2; 4; 1) será perpendicular ao plano 𝛼. Portanto, o plano
𝛼 pode ser escrito como 2𝑥 + 4𝑦 + 𝑧 + 𝑑 = 0. Como (4; 0; 2) pertencem ao plano 𝛼, então:
2⋅4+4⋅0+1⋅2+𝑑 =0
𝑑 = −10
Logo, o plano 𝛼 é dado por:
𝛼: 2𝑥 + 4𝑦 + 𝑧 − 10 = 0
Para cruzar o eixo 𝑧, temos:
2 ⋅ 0 + 4 ⋅ 0 + 𝑧 − 10 = 0
𝑧 = 10
Gabarito: D
67. (EN/2022)
−𝟏 𝟑
Seja o plano 𝜶 de equação 𝜶: 𝒘 ⃗ + 𝒑. 𝒗
⃗⃗⃗ = 𝒂 ⃗ + 𝒒. 𝒖
⃗ , 𝒑, 𝒒 ∈ ℝ, com 𝒂
⃗ = ( 𝟏 ),𝒗
⃗ = (−𝟐) e 𝒖
⃗ =
𝟏 𝟏
𝟏
(−𝟏).
𝟐
O volume do tetraedro que possui vértices na origem (𝟎, 𝟎, 𝟎) e nas intersecções de 𝜶 com os eixos
coordenados é igual a
𝟏
a) 𝟑
𝟑
b) 𝟓
𝟏
c) 𝟓
𝟑
d) 𝟏𝟎
𝟐
e) 𝟓
Comentários
Vamos encontrar a equação geral do plano. Calculando o vetor normal:
𝑖̂ 𝑗̂ 𝑘̂
⃗ = |3
𝑛⃗ = 𝑣 𝑥 𝑢 −2 1| = −3𝑖̂ − 5𝑗̂ − 𝑘̂ = (−3, −5, −1)
1 −1 2
Se 𝑤
⃗⃗ ∈ 𝛼, então:
⃗⃗ − 𝑎 = (𝑥 + 1, 𝑦 − 1, 𝑧 − 1)
𝑤
(𝑤
⃗⃗ − 𝑎). 𝑛⃗ = 0
(𝑥 + 1, 𝑦 − 1, 𝑧 − 1). (−3, −5, −1) = −3(𝑥 + 1) − 5(𝑦 − 1) − (𝑧 − 1) = 0
−3𝑥 − 5𝑦 − 𝑧 + 3 = 0
Calculando as intersecções com os eixos:
𝑥=𝑦=0⇒𝑧=3
3
𝑥=𝑧=0⇒𝑦=
5
𝑦=𝑧=0⇒𝑥=1
Portanto, temos:
Gabarito: D
68. (EN/2022)
Assinale a opção que apresenta a soma de todas as coordenadas dos pontos da reta 𝒓: 𝒙 − 𝟏 = 𝟐𝒚 =
𝒛 que equidistam dos planos 𝝅𝟏 : 𝟐𝒙 − 𝟑𝒚 − 𝟒𝒛 − 𝟑 = 𝟎 e 𝝅𝟐 : 𝟒𝒙 − 𝟑𝒚 − 𝟐𝒛 = −𝟑.
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
Comentários
Temos os seguintes planos:
𝜋1 : 2𝑥 − 3𝑦 − 4𝑧 − 3 = 0
𝜋2 : 4𝑥 − 3𝑦 − 2𝑧 + 3 = 0
Calculando a distância do ponto 𝑃(𝑥, 𝑦, 𝑧) aos planos:
|4𝑥 − 3𝑦 − 2𝑧 + 3| |2𝑥 − 3𝑦 − 4𝑧 − 3|
=
√42 + 32 + 22 √22 + 32 + 42
4𝑥 − 3𝑦 − 2𝑧 + 3 = ±(2𝑥 − 3𝑦 − 4𝑧 − 3)
Usando a reta, temos:
(𝑥 − 1)
𝑧 =𝑥−1𝑒𝑦 =
2
Substituindo nas equações:
4𝑥 − 3𝑦 − 2𝑧 + 3 = (2𝑥 − 3𝑦 − 4𝑧 − 3)
3(𝑥 − 1) 3(𝑥 − 1)
4𝑥 − − 2(𝑥 − 1) + 3 = 2𝑥 − − 4(𝑥 − 1 ) − 3
2 2
4𝑥 − 2𝑥 + 2 + 3 = 2𝑥 − 4𝑥 + 4 − 3
4𝑥 = −4 ⇒ 𝑥 = −1 ⇒ 𝑦 = −1 ⇒ 𝑧 = −2
4𝑥 − 3𝑦 − 2𝑧 + 3 = −(2𝑥 − 3𝑦 − 4𝑧 − 3)
3(𝑥 − 1 ) 3(𝑥 − 1)
4𝑥 − − 2(𝑥 − 1) + 3 = −2𝑥 + + 4(𝑥 − 1 ) + 3
2 2
4𝑥 − 2𝑥 + 2 + 3 = −2𝑥 + 3𝑥 − 1 + 4𝑥 − 4 + 3
2𝑥 + 5 = 5𝑥 − 4
3𝑥 = 9 ⇒ 𝑥 = 3 ⇒ 𝑦 = 1 ⇒ 𝑧 = 2
Somando as coordenadas:
𝑆 = −1 − 1 − 2 + 3 + 1 + 2 = 2
Gabarito: C
69. (EN/2022)
Comentários
Temos os seguintes vetores normais:
2𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 − 5 = 0 𝑛1 = (2, −1, 3)
⃗⃗⃗⃗
𝑛2 = (−5, 3, −4)
{−5𝑥 + 3𝑦 − 4𝑧 + 6 = 0 ⇒ {⃗⃗⃗⃗
−𝑥 + 𝑦 + 2𝑧 − 4 = 0 𝑛3 = (−1, 1, 2)
⃗⃗⃗⃗
Como nenhum vetor é múltiplo um do outro, temos que nenhum plano é paralelo.
2𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 = 5 (I)
{−5𝑥 + 3𝑦 − 4𝑧 = −6 (II)
−𝑥 + 𝑦 + 2𝑧 = 4 (III)
Analisando o determinante da matriz dos coeficientes:
2 −1 3
|−5 3 −4| = 0
−1 1 2
Como o determinante é nulo e os planos não são paralelos, temos que o sistema é possível
e indeterminado. Vamos encontrar a solução. Fazendo (𝐼) + (𝐼𝐼𝐼):
𝑥 + 5𝑧 = 9 ∴ 𝑥 = 9 − 5𝑧 (𝐼𝑉 )
Substituindo em (𝐼𝐼𝐼 ):
−(9 − 5𝑧) + 𝑦 + 2𝑧 = 4
𝑦 + 7𝑧 = 13 ∴ 𝑦 = 13 − 7𝑧 (𝑉 )
Substituindo (𝐼𝑉) e (𝑉 ) em (𝐼𝐼):
−5(9 − 5𝑧) + 3(13 − 7𝑧) − 4𝑧 = −6
−45 + 25𝑧 + 39 − 21𝑧 − 4𝑧 = −6
−6 = −6 𝑂𝐾!
Suponha que duas aeronaves da Marinha do Brasil, F1 e F2, estejam percorrendo as trajetórias
𝟑𝒙 − 𝟐𝒛 − 𝟑 = 𝟎
dadas pelas retas 𝒓: 𝑿 = (−𝟏, 𝟐, 𝟎) + 𝜷(𝟏, 𝟑, 𝟏) e 𝑺: { , respectivamente. É correto
𝒚−𝒛−𝟐 =𝟎
afirmar que a distância entre essas retas é igual a:
𝟕√𝟕
a) 𝟏𝟐
𝟔
b)
√𝟐𝟑
𝟔√𝟐𝟏
c) 𝟕
𝟏𝟐
d)
√𝟒𝟔
𝟒√𝟐𝟏
e) 𝟖
Comentários
Encontrando os vetores diretores e os pontos das retas:
𝑃 = (−1,2,0)
𝑟: 𝑋 = (−1,2,0) + 𝛽 (1,3,1) ⇒ {
𝑣 = (1,3,1)
2 2
𝑥= 𝑧+1=1+ 𝛼 2 𝑄 = (1,2,0)
𝑆: { 3 3 ⇒ 𝑋 = (1,2,0) + 𝛼 ( , 1,1) ⇒ { 2
𝑦 =𝑧+2=2+𝛼 3 𝑤⃗⃗ = ( , 1,1)
𝑧=𝛼 3
A distância é dada por:
⃗⃗⃗⃗⃗ ⋅ (𝑤
|𝑃𝑄 ⃗⃗ 𝑥 𝑣 )|
𝑑=
|𝑤
⃗⃗ 𝑥 𝑣 |
⃗⃗⃗⃗⃗
𝑃𝑄 = 𝑄 − 𝑃 = (1, 2, 0) − (−1, 2,0) = (2, 0, 0)
î 𝑗̂ 𝑘̂
1 1
⃗⃗ 𝑥 𝑣 = |2
𝑤 1 1 | = −2𝑖 + 𝑗 + 𝑘 = (−2, , 1)
3 3 3
1 3 1
1
|(2, 0, 0) ⋅ (−2, , 1)| |4| 4 12
𝑑= 3 = = =
1 √46 √46
|(−2, , 1)|
3 √4 + 1 + 1
9 3
Gabarito: D
71. (EN/2023)
Seja o cubo ABCDEFG de aresta 2 cm e I, J e K pontos médios das arestas EH, DH e AB,
respectivamente.
Comentários
Inserindo o cubo no R3:
1 1 −1 2 1 1 7
𝑉= |( 𝑢
⃗ , 𝑣, 𝑤 )|
⃗⃗ = || 1 2 2|| = |−7| =
6 6 6 6
−1 1 2
Gabarito: A
5. Questões Nível 3
72. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
⃗⃗ = (−𝟐, 𝟒, 𝟓) o vetor normal ao plano 𝜶 que contém o ponto 𝑨(𝟓/𝟐, 𝟎, −𝟐), e 𝑩(−𝟑, 𝟏, 𝟒) um
Seja 𝒏
ponto fora do plano. Determine produto das coordenadas do ponto simétrico de 𝑩 em relação ao
plano 𝜶.
a) 𝟒𝟐
b) −𝟑𝟓
c) 𝟑𝟎
d) 𝟑𝟓
e) −𝟏𝟓
𝜶 = −𝟐, 𝜷 = 𝟐, 𝜸 = 𝟑
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ , 𝒗
⃗ = 𝑪𝑩
𝒖 ⃗⃗⃗⃗⃗ , 𝒘
⃗ = 𝑨𝑪 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗ = 𝑩𝑨
Encontre o vetor 𝜶𝒖 ⃗ + 𝜷𝒗 ⃗ + 𝜸𝒘
⃗⃗⃗
a) (−𝟏, 𝟎, 𝟒)
b) (𝟐, 𝟎, −𝟐)
c) (−𝟏, 𝟎, 𝟒)
d) (𝟑, 𝟎, 𝟏𝟐)
e) (𝟐, 𝟎, 𝟒)
Gabarito
72. a
73. d
74. d
75. a
76. d
77. d
78. b
79. c
80. b
81. b
82. a
83. b
84. d
85. c
86. d
87. d
Resolução
72. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
⃗⃗ = (−𝟐, 𝟒, 𝟓) o vetor normal ao plano 𝜶 que contém o ponto 𝑨(𝟓/𝟐, 𝟎, −𝟐), e 𝑩(−𝟑, 𝟏, 𝟒) um
Seja 𝒏
ponto fora do plano. Determine produto das coordenadas do ponto simétrico de 𝑩 em relação ao
plano 𝜶.
a) 𝟒𝟐
b) −𝟑𝟓
c) 𝟑𝟎
d) 𝟑𝟓
e) −𝟏𝟓
Comentários
A equação da reta normal ao plano 𝛼 que passa por 𝐵 é:
𝑋 = 𝐵 + 𝜇𝑛⃗
(𝑥, 𝑦, 𝑧) = (−3, 1, 4) + 𝜇(−2, 4, 5)
(𝑥, 𝑦, 𝑧) = (−3 − 2𝜇, 1 + 4𝜇, 4 + 5𝜇)
Como 𝐴 pertence ao plano, temos que a equação geral de 𝛼 é dada por:
5
−2 (𝑥 − ) + 4(𝑦 − 0) + 5(𝑧 + 2) = 0
2
−2𝑥 + 4𝑦 + 5𝑧 + 15 = 0
Vamos determinar o ponto 𝑀 que é a intersecção da reta normal com o plano 𝛼:
(𝑥, 𝑦, 𝑧) = (−3 − 2𝜇, 1 + 4𝜇, 4 + 5𝜇)
{
−2𝑥 + 4𝑦 + 5𝑧 + 15 = 0
⇒ −2(−3 − 2𝜇) + 4(1 + 4𝜇) + 5(4 + 5𝜇) + 15 = 0
⇒ 45𝜇 + 45 = 0 ⇒ 𝜇 = −1
Portanto, 𝑀 é dado por:
𝑀 = (−3 − 2(−1), 1 + 4(−1), 4 + 5(−1)) = (−1, −3, −1)
Seja 𝐶 o ponto simétrico de B em relação ao plano 𝛼. Assim, temos:
𝐵𝑀 = ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑀𝐶
𝑀−𝐵 =𝐶−𝑀
⇒ 𝐶 = 2𝑀 − 𝐵 = 2 ⋅ (−1, −3, −1) − (−3, 1, 4)
𝐶 = (1, −7, −6)
O produto das coordenadas de 𝐶 é:
𝑃 = 1 ⋅ (−7) ⋅ (−6) = 42
Gabarito: A
73. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
⃗⃑ = (𝒃, 𝒃, 𝒃), 𝒗
Um paralelepípedo formado pelos vetores 𝒖 ⃗⃑ = (𝟐𝒃, 𝟐𝒃, 𝟑𝒃) e 𝒘
⃗⃗⃗⃑ = (𝟐𝒃, 𝒃, 𝒃) com 𝒃 ∈
ℝ tem volume igual a 𝟐𝟕. Determine o valor de 𝒃.
a) 𝟏
b) 𝟐
𝟑
c) 𝟐
d) 𝟑
𝟓
e) 𝟐
Comentários
Gabarito: D
74. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
A imagem de 𝒇: ℝ → ℝ, dada por 𝒇(𝒙) = 𝟐 𝐜𝐨𝐬𝟐 (𝒙) + 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙) − 𝟏, é [𝒂, 𝒃]. Seja 𝝅 o plano que
⃗ = (𝟎, 𝟏, 𝟎) e 𝒗
passa pelo ponto 𝑨(𝟗, −𝟏, 𝟎) e é paralelo aos vetores 𝒖 ⃗ = (𝟏, 𝟏, 𝟏). Calcule a menor
𝒃
distância do ponto 𝑷 (𝒂 , 𝒂, 𝟑) ao plano 𝝅 e assinale a opção correta.
a) 𝟕√𝟐
b) 𝟓√𝟐
𝟗√𝟑
c) 𝟒
𝟏𝟑√𝟐
d) 𝟐
e) 𝟒√𝟑
Comentários
Vamos calcular a imagem de 𝑓(𝑥), sabendo que cos(2𝑥) = 2𝑐𝑜𝑠2 𝑥 − 1
𝑓 (𝑥) = 2 cos2 (𝑥) + 𝑠𝑒𝑛(2𝑥) − 1 = cos(2𝑥) + 𝑠𝑒𝑛(2𝑥)
Multiplicando e dividindo por √2:
√2 √2
⇒ 𝑓(𝑥) = √2 ( cos(2𝑥) + 𝑠𝑒𝑛(2𝑥)) = √2 ⋅ cos(2𝑥 − 45°)
2 2
⃗ = 𝑗 × (𝑖 + 𝑗 + ⃗𝑘) = −𝑘
⃗ ×𝑣
𝑢 ⃗ + 𝑖 = (1,0, −1)
Assim, os pontos 𝑄 = (𝑥, 𝑦, 𝑧) do plano 𝜋 que passa por 𝐴 = (9, −1,0) devem obedecer à
seguinte relação:
[(𝑥, 𝑦, 𝑧) − (9, −1,0)] ⋅ (1,0, −1) = 0
O lado esquerdo do produto escalar acima representa um vetor de origem em 𝐴 indo até
o ponto genérico 𝑄. Esse vetor pertence ao plano e, portanto, seu produto escalar com um vetor
normal ao plano (𝑢
⃗ × 𝑣 ) deve ser nulo. Daí, abrindo a última equação:
𝑥−9−𝑧 =0
A equação acima é a do plano 𝜋 desejada. Queremos calcular a menor distância do ponto
𝑏
𝑃 = ( , 𝑎, 3) = (−1, −√2, 3) ao plano citado. Essa menor distância é dada pela fórmula da
𝑎
distância do ponto ao plano:
|𝑎𝑥0 + 𝑏𝑦0 + 𝑐𝑧0 + 𝑑 |
𝑑=
√𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐 2
|𝑥0 − 9 − 𝑧0 | |−1 − 9 − 3| 13 13√2
𝑑= = = =
√12 + 12 + 0² √2 √2 2
Gabarito: D
75. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
O plano 𝝅𝟏 passa pela interseção dos planos 𝝅𝟐 : 𝒙 + 𝟑𝒚 + 𝟔𝒛 − 𝟖 = 𝟎 e 𝝅𝟑 : 𝒙 − 𝒚 + 𝟐𝒛 + 𝟏𝟔 = 𝟎.
Sendo 𝝅𝟏 paralelo ao eixo 𝒚, pode-se afirmar que o menor ângulo que 𝝅𝟏 faz com o plano 𝝅𝟒 : −
𝟐𝒙 + 𝟐𝒚 + 𝒛 − 𝟔 = 𝟎 vale:
√𝟏𝟎
a) 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 ( )
𝟑𝟎
√𝟓
b) 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 ( 𝟑 )
√𝟏𝟎
c) 𝐚𝐫𝐜𝐬𝐞𝐧 ( )
𝟏𝟎
𝟏
d) 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 ( 𝟐√𝟏𝟎)
√𝟏𝟎
e) 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 ( )
𝟒𝟎
Comentários
Calculando a interseção de 𝜋2 com 𝜋3 (uma reta):
𝑥 + 3𝑦 + 6𝑧 − 8 = 0
{ ⇒ 4𝑦 + 4𝑧 − 24 = 0 ⇒ 𝑦 = 6 − 𝑧
𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 + 16 = 0
⇒ 𝑥 − (6 − 𝑧) + 2𝑧 + 16 = 0 ⇒ 𝑥 = −10 − 3𝑧
Portanto, os pontos da interseção são 𝑋 tais que:
𝑋 = (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (−10 − 3𝑧, 6 − 𝑧, 𝑧) = (−10, 6, 0) + 𝑧(−3, −1, 1)
Portanto, o vetor diretor dessa reta é (3, 1, −1) 𝑜𝑢 (−3, −1, 1), e pertence ao plano. Como
𝜋1 é paralelo ao eixo 𝑦, então o vetor diretor do eixo 𝑦 (0, 1, 0) é paralelo ao plano também.
Assim, podemos calcular um vetor normal a 𝜋1 pelo produto vetorial entre:
𝑛1 | = √12 + 32 = √10
𝑛1 = (3, 1, −1) × (0, 1, 0) = (1, 0, 3) ⇒ |⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗
⃗ + 𝜷𝒗
Assim, 𝜶𝒖 ⃗⃗⃗ = (𝟐, 𝟎, 𝟒) + (𝟒, 𝟎, −𝟒) + (−𝟑, 𝟎, 𝟏𝟐) = (𝟑, 𝟎, 𝟏𝟐)
⃗ + 𝜸𝒘
Gabarito: D
77. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Um plano 𝜹 definido pela equação geral 𝟏𝟎𝒙 − 𝟒𝒚 + 𝟖𝒛 = 𝟒𝟎 forma, juntamente com os planos
coordenados, uma pirâmide. Calcule o valor do volume total da pirâmide.
a) 𝟐𝟎 u.v.
b) 𝟏𝟎𝟎 u.v.
𝟐𝟎
c) 𝟑 u.v.
𝟏𝟎𝟎
d) u.v.
𝟑
e) 𝟒𝟎 u.v.
Comentários
Para calcularmos o volume total da pirâmide precisamos primeiro localizá-la bem no
espaço. Como o plano forma a pirâmide com os planos coordenados, isto é, os planos 𝑥𝑦, 𝑥𝑧 𝑒 𝑦𝑧,
basta sabermos em que pontos o plano corta os eixos coordenados para construirmos a pirâmide.
Para 𝑥 = 0 e 𝑦 = 0 ⇒ 4𝑧 = 20 ⇒ 𝑧 = 5 ⇒ o plano corta o eixo 𝑧 no ponto 𝐴 = (0,0,5)
Para 𝑥 = 0 e 𝑧 = 0 ⇒ −2𝑦 = 20 ⇒ 𝑦 = −10 ⇒ o plano corta o eixo 𝑦 no ponto 𝐶 =
(0, −10,0)
Para 𝑦 = 0 e 𝑧 = 0 ⇒ 5𝑥 = 20 ⇒ 𝑥 = 4 ⇒ o plano corta o eixo 𝑥 no ponto 𝐵 = (4,0,0).
Sendo assim, podemos construir nossa pirâmide:
Dessa maneira, para calcular o volume da pirâmide, precisamos saber a área da base e o
valor da altura relativa a esta base. Pelo desenho, podemos escolher a base 𝐶𝐷𝐵, que é um
triângulo retângulo em D. Além disso, a altura da pirâmide relativa a esta base já está calculada,
e é igual a coordenada 𝑧 do ponto 𝐴 (𝑧𝐴 = 5). Portanto:
10
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 = [𝐶𝐷𝐵 ] = 4 ⋅
= 20
2
1 1 100
⇒ 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = ⋅ Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 ⋅ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 = ⋅ 20 ⋅ 5 = 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
3 3 3
Gabarito: D
78. (Estratégia Militares 2020 - Prof. Victor So)
Dadas, no espaço, as coordenadas de três vértices consecutivos 𝑨(𝒙𝑨 , 𝒚𝑨 , 𝒛𝑨 ), 𝑩(𝒙𝑩 , 𝒚𝑩 , 𝒛𝑩 ) e
𝑪(𝒙𝑪 , 𝒚𝑪 , 𝒛𝑪 ) de um paralelogramo 𝑨𝑩𝑪𝑫. Seja 𝑫(𝒙𝑫 , 𝒚𝑫 , 𝒛𝑫 ) as coordenadas do quarto vértice, a
coordenada 𝒚𝑫 vale
a. 𝒚𝑫 = 𝒚𝑨 + 𝒚𝑩 + 𝒚𝑪
b. 𝒚𝑫 = 𝒚𝑨 − 𝒚𝑩 + 𝒚𝑪
𝒚 +𝒚 +𝒚
c. 𝒚𝑫 = 𝑨 𝟑𝑩 𝑪
d. 𝒚𝑫 = −𝒚𝑩 + 𝒚𝑪
e. 𝒚𝑫 = 𝒚𝑨 − 𝒚𝑩
Comentários
Seja 𝐴𝐵𝐶𝐷 o paralelogramo pedido
Assim
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 + ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐷 = ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐶
Lembre-se que
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 = (𝑥𝐵 − 𝑥𝐴 , 𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 , 𝑧𝐵 − 𝑧𝐴 )
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐷 = (𝑥𝐷 − 𝑥𝐴 , 𝑦𝐷 − 𝑦𝐴 , 𝑧𝐷 − 𝑧𝐴 )
⃗⃗⃗⃗⃗ = (𝑥𝐶 − 𝑥𝐴 , 𝑦 − 𝑦 , 𝑧𝐶 − 𝑧𝐴 )
𝐴𝐶 𝐶 𝐴
Logo,
(𝑥𝐵 − 𝑥𝐴 , 𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 , 𝑧𝐵 − 𝑧𝐴 ) + (𝑥𝐷 − 𝑥𝐴 , 𝑦𝐷 − 𝑦𝐴 , 𝑧𝐷 − 𝑧𝐴 ) = (𝑥𝐶 − 𝑥𝐴 , 𝑦𝐶 − 𝑦𝐴 , 𝑧𝐶 − 𝑧𝐴 )
𝑥𝐷 = 𝑥𝐴 − 𝑥𝐵 + 𝑥𝐶
𝐷 → {𝑦𝐷 = 𝑦𝐴 − 𝑦𝐵 + 𝑦𝐶
𝑧𝐷 = 𝑧𝐴 − 𝑧𝐵 + 𝑧𝐶
Gabarito: B
79. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Um círculo, contido no plano 𝒙 − 𝟑𝒚 + 𝟔 = 𝟎, de centro (𝟑, 𝟑, 𝟑) e raio 2, é projetado
ortogonalmente no plano 𝒚 = 𝟎, formando uma figura plana de área, em unidades de área, igual a:
𝟔𝝅
a) 𝟓 √𝟐
𝟑𝝅
b) √𝟏𝟎
𝟓
𝟔𝝅
c) √𝟏𝟎
𝟓
𝟕𝝅
d) 𝟓
√𝟓
𝟔𝝅
e) 𝟓
Comentários
Se estamos interessados em um círculo de raio 2 que está contido num plano, então os
pontos pertencentes a este círculo precisam pertencer tanto à equação da esfera de raio 2 e de
centro (3,3,3) quanto à do plano dado:
2
(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 ) + (𝑧 − 𝑧0 )2 = 22 = 4
{
𝑥 − 3𝑦 + 6 = 0
Substituindo o centro (𝑥0 , 𝑦0 , 𝑧0 ) = (3,3,3):
( 𝑥 − 3) 2 + ( 𝑦 − 3) 2 + ( 𝑧 − 3) 2 = 22 = 4
{
𝑥 − 3𝑦 + 6 = 0
Da equação do plano:
𝑥−3
𝑥 − 3𝑦 + 6 = 0 ⇒ 𝑥 = 3(𝑦 − 2) ⇒ 𝑥 − 3 = 3(𝑦 − 3) ⇒ =𝑦−3
3
Substituindo na equação da esfera:
2
𝑥−3
(𝑥 − 3) 2 +( ) + ( 𝑧 − 3) 2 = 4
3
10 2 2
(𝑥 − 3)2 (𝑧 − 3)2
⇒ ( ) (
𝑥−3 + 𝑧−3 =4⇒ ) + =1
9 18 4
5
Portanto, vemos que a expressão dada é exatamente a projeção do círculo no plano 𝑦 =
0, pois é a curva no plano 𝑦 = 0 que os pontos desse círculo descrevem. Essa curva representa
uma elipse de semieixo maior 𝑎 = √4 = 2 e semieixo menor 𝑏 = √18/5. Portanto, sabemos que
a área de uma elipse em função de seus semieixos é dada por:
18 6𝜋
Á𝑟𝑒𝑎𝑒𝑙𝑖𝑝𝑠𝑒 = 𝜋 ⋅ 𝑎 ⋅ 𝑏 = 𝜋 ⋅ 2 ⋅ √ = √10
5 5
Gabarito: C
80. (Estratégia Militares 2022 – Inédita – Prof. Victor So)
Sejam 𝑨 = (𝟐, 𝟑, 𝟏), 𝑩 = (𝟒, 𝟓, 𝟐) e 𝑪 = (𝟑, 𝟔, 𝟓) pontos no espaço. Determine a equação do plano
que passa por esses três pontos.
a) 𝟐𝒙 + 𝟑𝒚 − 𝟕𝒛 + 𝟗 = 𝟎
b) 𝟓𝒙 − 𝟕𝒚 + 𝟒𝒛 + 𝟕 = 𝟎
c) 𝟒𝒙 + 𝟗𝒚 + 𝟒𝒛 + 𝟐𝟓 = 𝟎
d) 𝒙 + 𝒚 + 𝒛 + 𝟑 = 𝟎
e) −𝟐𝒙 + 𝟑𝒚 + 𝟓𝒛 + 𝟕 = 𝟎
Comentários
Para determinarmos a equação geral do plano, precisamos do vetor normal ao plano.
Podemos calculá-lo usando os pontos do plano para determinar dois vetores paralelos ao plano e
não colineares dessa forma:
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 = (4 − 2,5 − 3,2 − 1) = (2, 2, 1)
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐶 = (3 − 2,6 − 3,5 − 1) = (1, 3, 4)
Com esses vetores, basta fazer o produto vetorial para encontrar o vetor normal:
𝑖̂ 𝑗̂ ̂
𝑘
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ̂ = (5, −7, 4)
⃗ = 𝐴𝐵 𝑥 𝐴𝐶 = |2
𝑛 2 1| = (8 − 3)𝑖̂ + (1 − 8)𝑗̂ + (6 − 2)𝑘
1 3 4
Assim, usando o ponto A, a equação geral do plano é:
5(𝑥 − 2) − 7(𝑦 − 3) + 4(𝑧 − 1) = 0
5𝑥 − 7𝑦 + 4𝑧 − 10 + 21 − 4 = 0
5𝑥 − 7𝑦 + 4𝑧 + 7 = 0
Gabarito: B
81. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Victor So)
Duas barras estão dispostas no espaço, sendo representadas vetorialmente por ⃗𝒖 = (𝟏, −𝟐, 𝟏) e
⃗ = (𝟐, −𝟏, 𝟒). Considerando o plano formado por esses vetores, o ângulo agudo 𝜶 entre eles é tal
𝒗
que:
𝟑𝟏√𝟕
a) 𝐜𝐨𝐬 𝜶 = 𝟑
√𝟐𝟏𝟕
b) 𝒔𝒆𝒏 𝜶 =
𝟐𝟏
𝟒
c) 𝐜𝐨𝐬 𝜶 = 𝟑⋅√𝟏𝟒
√𝟑𝟏
d) 𝒕𝒈 𝜶 = 𝟓
𝟐√𝟑𝟏
e) 𝐬𝐞𝐧 𝜶 = 𝟐𝟕
Comentários
Podemos encontrar informações sobre o ângulo agudo entre os vetores por meio do
produto escalar feito de duas maneiras:
⃗ ⋅𝑣
𝑢 ⃗ = 1 ⋅ 2 + (−2) ⋅ (−1) + 1 ⋅ 4 = 2 + 2 + 4 = 8
⃗ ⋅𝑣
𝑢 ⃗ = |𝑢
⃗ | ⋅ |𝑣
⃗ | ⋅ cos 𝛼
Calculando os módulos dos vetores:
⃗ | = √12 + 22 + 12 = √6
⃗ = (1, −2, 1) ⇒ |𝑢
𝑢
⃗ | = √22 + 12 + 42 = √21
⃗ = (2, −1, 4) ⇒ |𝑣
𝑣
𝑢
⃗ ⋅𝑣 8 8
⇒ cos 𝛼 = = ⇒ cos 𝛼 =
|𝑢
⃗ | ⋅ |𝑣 | √6 ⋅ √21 3 ⋅ √14
Calculando, portanto, o valor do seno:
64 62 31
𝑠𝑒𝑛2 𝛼 = 1 − cos2 𝛼 = 1 − = =
126 126 63
√31 √217
⇒ 𝑠𝑒𝑛 𝛼 = =
3√7 21
Gabarito: B
82. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝒙 𝟏 −𝟓 𝒙 𝟎 𝟏
Sejam as retas do ℝ𝟑 , 𝒓𝟏 : (𝒚) = (𝟐) + 𝝀 ( 𝟎 ) , 𝝀 ∈ ℝ e 𝒓𝟐 : (𝒚) = ( 𝟔 ) + 𝝁 (−𝟒) , 𝝁 ∈ ℝ. Se
𝒛 𝟑 𝟐 𝒛 −𝟐 𝟓
𝜶 é o plano definido por essas retas, então a interseção de 𝜶 com o eixo 𝒚 acontece para o valor de
𝒚 igual a:
𝟏𝟐𝟐
a) 𝟐𝟕
b) 𝟑
𝟏𝟑𝟑
c) 𝟐𝟓
𝟕
d) 𝟐
e) 𝟔
Comentários
Se essas retas formam um plano, então elas são concorrentes. De fato, por inspeção, basta
colocar 𝜆 = 0, 𝜇 = 1 que veremos que o ponto de interseção das retas é (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (1, 2, 3). Daí,
para calcular um vetor 𝑛 ⃗ normal a esse plano, basta fazermos o produto vetorial dos vetores
−5 1
diretores das retas: ( 0 ) 𝑒 (−4) :
2 5
𝑖̂ 𝑗̂ ̂
𝑘
0 2 −5 2 ̂ ⋅ |−5 0 |
⃗ = (−5, 0, 2) × (1, −4, 5) = |−5 0
𝑛 2| = 𝑖̂ ⋅ |−4 5| − 𝑗̂ ⋅ | 1 5| + 𝑘 1 −4
1 −4 5
⇒ 𝑛⃗ = 8𝑖̂ + 27𝑗̂ + 20𝑘̂ = (8, 27, 20)
Portanto, a equação do plano pode ser escrita em função de um vetor normal a ele (𝑎, 𝑏, 𝑐)
da seguinte forma:
𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐𝑧 + 𝑑 = 0
No nosso caso, como (𝑎, 𝑏, 𝑐) = (8, 27, 20), então:
𝛼: 8𝑥 + 27𝑦 + 20𝑧 + 𝑑 = 0
Como o ponto (1, 2, 3) pertence ao plano:
8 + 27 ⋅ 2 + 20 ⋅ 3 + 𝑑 = 0 ⇒ 𝑑 = −122
Portanto, a equação do plano é 𝛼: 8𝑥 + 27𝑦 + 20𝑧 − 122 = 0. Para interseção com eixo
𝑦, zeramos as coordenadas 𝑧 e 𝑥:
122
27𝑦 = 122 ⇒ 𝑦 =
27
Gabarito: A
83. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Sejam 𝝅𝟏 e 𝝅𝟐 dois planos cujas equações vetoriais são dadas respectivamente por 𝑿 = (𝟎, 𝟏, 𝟎) +
𝝁(𝟏, −𝟏, 𝟎) + 𝜼(𝟎, 𝟐, 𝟏) e 𝒀 = (−𝟏, 𝟎, −𝟏) + 𝜷(𝟎, 𝟏, 𝟐) + 𝜶(𝟏, 𝟎, −𝟏), com 𝝁, 𝜼, 𝜷 e 𝜶 números
reais. Dessa forma, assinale a alternativa contendo a equação da reta que é a interseção desses
planos:
a) (𝟒, 𝟏, 𝟎) + 𝒌(−𝟐, 𝟏, 𝟏), 𝒌 ∈ ℝ
b) (𝟎, 𝟏, 𝟎) + 𝒌(𝟏, 𝟏, 𝟏), 𝒌 ∈ ℝ
𝟏
c) (𝟎, 𝟏, 𝟏) + 𝒌 (𝟏, 𝟎, 𝟐) , 𝒌 ∈ ℝ
d) (𝟎, −𝟐, 𝟎) + 𝒌(𝟏, 𝟐, 𝟑), 𝒌 ∈ ℝ
e) (−𝟐, 𝟏, 𝟎) + 𝒌(𝟏, 𝟕, 𝟎), 𝒌 ∈ ℝ
Comentários
𝑛1 normal ao plano 𝜋1 pode ser achado fazendo o produto vetorial dos vetores
O vetor ⃗⃗⃗⃗
(0, 2, 1) e (1, −1, 0) contidos nesse plano. Daí:
𝑖̂ 𝑗̂ ̂
𝑘 2 1 0 1 ̂ ⋅ |0 2 | = 𝑖̂ + 𝑗̂ − 2𝑘
̂ = (1, 1, −2)
⃗⃗⃗⃗1 = |0 2
𝑛 1| = 𝑖̂ ⋅ |−1 0| − 𝑗̂ ⋅ |1 0| + 𝑘 1 −1
1 −1 0
𝜋: − 3𝑥 − 𝑦 + 7𝑧 + 33 = 0
Para intersectar o eixo 𝑥, tomamos 𝑧 = 𝑦 = 0:
−3𝑥 + 33 = 0 ⇒ 𝑥 = 11
Gabarito: D
85. (Estratégia Militares 2021 - Prof. Victor So)
Considere os planos 𝜶 e 𝜷 definidos por 𝜶: 𝟐𝒙 + 𝟐𝒚 − 𝟑𝒛 − 𝟏𝟐 = 𝟎 e 𝜷: 𝑿 = (𝟒, 𝟐, −𝟏) +
𝝀(𝟏, −𝟐, 𝟎) + 𝝁(𝟓, 𝟎, −𝟏), com 𝝀, 𝝁 ∈ ℝ. Se 𝑨 e 𝑩 são pontos distintos do espaço pertencentes a
ambos os planos, então a equação da reta 𝑨𝑩, para 𝒌 ∈ ℝ
a) 𝑿 = (𝟕, −𝟒, −𝟐) + 𝒌(𝟏𝟑, 𝟐𝟔, −𝟐)
b) 𝑿 = (𝟏𝟗, −𝟒, −𝟏) + 𝒌(𝟏𝟐, 𝟏𝟑, −𝟐)
c) 𝑿 = (𝟏𝟕, −𝟏𝟒, −𝟐) + 𝒌(𝟐𝟑, −𝟐𝟔, −𝟐)
d) 𝑿 = (𝟐𝟕, −𝟏, 𝟐) + 𝒌(𝟕, −𝟔, 𝟓)
e) 𝑿 = (𝟐, −𝟏𝟒, −𝟏𝟏) + 𝒌(𝟏𝟓, −𝟕, 𝟐𝟓)
Comentários
Se 𝐴 e 𝐵 pertencem aos dois planos, então a reta 𝐴𝐵 só pode ser a reta de interseção
desses dois planos. Portanto, precisamos achar essa reta. Os pontos do plano 𝛽:
𝑥 4 + 𝜆 + 5𝜇
𝛽: (𝑦) = ( 2 − 2𝜆 )
𝑧 −1 − 𝜇
Aplicando esses pontos de 𝐵 na equação de 𝛼 para encontramos relações para os pontos
em comum de 𝛼 e 𝛽:
2𝑥 + 𝑦 − 3𝑧 − 12 = 0 ⇒ 2(4 + 𝜆 + 5𝜇) + 2(2 − 2𝜆) − 3(−1 − 𝜇) − 12 = 0
⇒ 8 + 2𝜆 + 10𝜇 + 4 − 4𝜆 + 3 + 3𝜇 − 12 = 0
⇒ 13𝜇 − 2𝜆 + 3 = 0 ⇒ 2𝜆 = 13𝜇 + 3
Agora, aplicando esta restrição na equação de 𝛽, obteremos a equação da reta desejada:
1
𝑋 = (4, 2, −1) + 2𝜆 ( , −1, 0) + 𝜇(5, 0, −1)
2
Substituindo 2𝜆 = 13𝜇 + 3:
1 3
𝑋 = (4, 2, −1) + 13𝜇 ( , −1, 0) + ( , −3, 0) + 𝜇(5, 0, −1)
2 2
Arrumando a expressão:
11 23
𝑋=( , −1, −1) + 𝜇 ( , −13, −1)
2 2
Podemos alterar o vetor diretor para múltiplos do vetor acima, sem alterar a reta como um
todo. Também podemos escolher outro ponto da reta de coordenadas inteiras. Para 𝜇 = 1:
Se esse ponto é o de tangência de um plano 𝛼 com uma esfera, sabemos que o raio vetor
⃗𝑟 que liga o centro da esfera ao ponto de tangência tem que ser perpendicular ao plano 𝛼.
Calculando esse vetor:
41 124 253 18 65 253
⃗𝑟 = 𝑂𝑃 = 𝑃 − 𝑂 = ( ,− ,− ) − (1, −1, 0) = (− ,− ,− )
59 59 59 59 59 59
Logo, se esse vetor é normal ao plano, obviamente, todos seus múltiplos serão. Assim
tomemos o vetor (18, 65, 253) normal ao plano paralelo a ⃗𝑟. Assim, o plano pode ser escrito
como:
18𝑥 + 65𝑦 + 253𝑧 + 𝑑 = 0
Para descobrir o valor de 𝑑, basta aplicar 𝑃 nesse plano, pois ele pertence ao plano
tangente à esfera:
41 124 253
18 ( ) + 65 (− ) + 253 (− ) + 𝑑 = 0 ⇒ 𝑑 = 1209
59 59 59
⇒ 𝛼: 18𝑥 + 65𝑦 + 253𝑧 + 1209 = 0
Gabarito: D
87. (Estratégia Militares 2021 - Prof. Victor So)
Considere os planos 𝜶 e 𝜷 definidos por 𝜶: 𝟐𝒙 + 𝟐𝒚 − 𝟑𝒛 − 𝟏𝟐 = 𝟎 e 𝜷: 𝑿 = (𝟒, 𝟐, −𝟏) +
𝝀(𝟏, −𝟐, 𝟎) + 𝝁(𝟓, 𝟎, −𝟏), com 𝝀, 𝝁 ∈ ℝ. O ângulo formado entre 𝜶 e 𝜷 é:
𝟐𝟏
a) 𝐚𝐫𝐜𝐬𝐞𝐧 ( )
√𝟏𝟏𝟖𝟓
𝟏𝟖
b) 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 ( )
√𝟏𝟐𝟐𝟓
𝟐𝟒
c) 𝐚𝐫𝐜𝐭𝐠 ( )
√𝟏𝟕𝟖𝟓
𝟐𝟒
d) 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 ( )
√𝟏𝟕𝟖𝟓
𝟒
e) 𝐚𝐫𝐜𝐬𝐞𝐧 ( )
√𝟔𝟐𝟓
Comentários
O ângulo entre planos é definido como o ângulo agudo entre seus vetores normais. O vetor
normal ⃗𝑎 ao plano 𝛼 é facilmente encontrado pela equação do plano:
⃗ | = √22 + 22 + 32 = √17
⃗ = (2, 2, −3) ⇒ |𝑎
𝑎
O vetor ⃗𝑏 normal ao plano 𝛽 pode ser encontrada pelo produto vetorial dos vetores
paralelos ao plano (1, −2, 0) e (5, 0, −1):
𝑖̂
𝑗̂ 𝑧̂
⃗𝑏 = (1, −2, 0) × (5, 0, −1) = |1 2 2
−2 0 | = (2, 1, 10) ⇒ |⃗𝑏| = √2 + 1 + 10 = √105
5 0 −1
Portanto, fazendo o produto escalar entre eles:
⃗ ⋅ ⃗𝑏
𝑎 4 + 2 − 30 −24
⃗ ⋅ ⃗𝑏 = |𝑎
𝑎 ⃗ | |⃗𝑏| cos 𝜃 ⇒ cos 𝜃 = = =
⃗ | |⃗𝑏|
|𝑎 √17 ⋅ √105 √1785
7. Referências Bibliográficas
[1] IM-UFRJ. Aula 8 Produto Escalar. Disponível em <http://www.im.ufrj.br/nuno/aula8.pdf>
[2] Camargo, Ivan de. Boulos, Paulo. Geometria analítica: Um tratamento vetorial. 3. Ed. Person
Education, 2004, 560p.
[3] Steinbruch, Alfredo. Winterle, Paulo. Geometria analítica. 2. Ed. Person Education, 2006, 292p.