Nossa igreja não permite o uso de bebida alcoólica nem membros, congregados e líderes. “abstende-vos de toda aparência do mal” (I Tessalonicenses 5.22)
Atualmente existem três grupos cristãos:
1. Liberais: deixam na própria escolha da pessoa usar bebidas alcoólicas ou não. 2.Moderados: permitem uso de bebidas alcoólicas, desde que não se embriague. 3.Abstêmios: que fazem voto de não beber nada que seja alcoólico. Algumas pessoas procuram resquícios bíblicos para se apoiar como o fato de Jesus ter transformado água em vinho (João 2.1-10) e principalmente o conselho de Paulo a Timóteo para “não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades” (I Timóteo 5.23). Estas bases são frágeis para legitimar o uso de bebidas. O vinho na Bíblia O vinho do tempo bíblico era o suco da uva que se fermenta naturalmente, mas por ser de fácil conservação era a bebida mais usada, como hoje o café. Em diversas listas de mantimentos da bíblia o vinho está incluído como alimento básico (Êxodo 29.40; Levítico 23.13; I Samuel 1.24; I Crônicas 9.29). O vinho usado pelas famílias e viajantes comumente era o vinho fresco ainda não fermentado que Jesus chamou de “fruto da videira” (Mateus 26.29). Havia também o que é chamado na Bíblia de “bebida forte” (Levítico 10.9) e “bebida misturada” (Provérbios 23.30) que sempre é citado com repreensão para não ser usado. Somente pelos problemas decorrentes do uso de bebidas alcoólicas, sem qualquer referência bíblica, mas tão somente pela ética, já seria o suficiente para provar que seu uso é desnecessário e inconveniente. Baseado em João 10.10 veja: “O ladrão vem somente para ROUBAR...” A bebida alcoólica tem roubado a paz de muitas famílias. Tem sido causa de grandes prejuízos financeiros para muitas pessoas e para a nação. Os efeitos do álcool roubam sua consciência de si mesmo e do momento que vive. Estima-se que “apenas 10 a 15% da população geral não faz uso de álcool”, “entre 50 e 60% usam bebidas alcoólicas” e “11,2% da população brasileira com idade entre 12 e 65 anos são dependentes de álcool”[i] desperdiçando grande parte de sua vida,tempo, saúde e dinheiro com bebidas. “O ladrão vem somente para roubar, MATAR...” O uso de bebidas tem ceifado muitas vidas. “O consumo de álcool está ligado a aproximadamente 4% do total de mortes e é relacionado a 5% de todas as doenças no mundo” “62% dos assaltos, 44% dos roubos, 64% dos afogamentos, 51% dos atropelamentos, 65% dos homicídios, 56% dos acidentes de carro, 54% das quedas fatais, 78% dos casos de estupro e 63% dos suicídios e 2/3 dos casos de espancamento de crianças em nosso país estão diretamente relacionados ao consumo de álcool. Mundialmente, estima-se que a mortalidade relacionada ao álcool seja de 774.000 pessoas/ano” [ii]. “O ladrão vem para roubar, matar e DESTRUIR” O álcool destrói a vida da pessoa devagar “principalmente ao consumo, a longo prazo, do álcool são: doenças do fígado, problemas de saúde mental, síndrome fetal alcoólica, cânceres e doenças cardiovasculares e 2,5% das incapacidades físicas e mentais provocadas”[iii]. Isso é tão ruim quanto roubar e matar, por que destrói todo o futuro da pessoa.
Outros efeitos destrutivos do álcool são:
Cristo veio “para que tenham vida e vida em abundância”
A bênção de Deus não tem contra-indicações ou dados negativos. Somente Bênção para sua vida. Temos exemplos bíblicos de homens abençoados por Deus como Noé que perdeu a bênção sobre sua família num momento de embriaguez (Gênesis 9.20-27), Ló que engravidou suas duas filhas quando estava bêbado (Gênesis 19.31-38), Sansão tinha um voto de não provar vinho ou bebida forte e quebrou este compromisso perdendo sua unção (Juízes 13.14) e Jacó ficou bêbado em seu casamento e acabou ficando com a mulher errada tendo que trabalhar sete anos por sua esposa Raquel (Gênesis 29.18-30). O risco de beber socialmente é tão grande que, com apenas “um copo de cerveja, um cálice de vinho, uma dose de uísque ou outra bebida destila- as funções mentais que começam a ficar comprometidas” e com “dois copos de cerveja, um cálice de vinho, duas doses de bebidas destiladas, o grau de vigilância diminui, assim como o campo visual”[iv].