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Restauração
O que conseguimos, onde estamos e como avançar
Uma restrospectiva
Nos últimos meses nós conseguimos uma solidificação dos fundamentos intelectuais de
nossa causa. A Restauração tem hoje um entendimento bem claro do que é a política católica, da
necessidade de uma firme aliança entre Poder Espiritual e Temporal, com este subordinado aquele.
Da necessidade de um trabalho não somente de propagação do sedevacantismo em seu aspecto
religioso, mas também do fomento de uma Ação Política. Ambas tem que ser vistas em conjunto,
sempre de mãos dadas e inseparáveis. Temos já como princípio amplamente difundido em nossos
círculos a necessidade da intransigência doutrinal e o repúdio ao acordismo. E também já temos
desenhados uma visão geral de nossa visão histórica quanto a Identidade Nacional Brasileira, e mais
ou menos os problemas políticos que nos trouxeram até os dias de hoje.
Tivemos uma purificação dentro do movimento sedevacantista. Houve a separação entre o
time “Catolibã” e “Ralliement”. O Laicato conseguiu estabelecer sua autonomia, não sendo mais
um mero espectador das decisões do Clero, mas um agente de voz ativa. E essa autonomia já é
inquestionável, sendo que dificilmente a geração atual de Restauracionistas voltará aos grilhões da
escravidão em que outrora vivíamos.
Dentro do círculo do Seminário São José, o triunfo Restauracionista foi completo. Todas os
objetivos foram alcançados. Dentro do cenário mais amplo do sedevacantismo, também:
conseguimos consolidar a hegemonia da ULB frente aos demais apostolados, sendo que agora nós
ditamos os rumos e não mais reagimos a eles (Non Ducor Duco).
No Cenário Tradicional nós conseguimos o nosso inegável espaço. Todos os Trads nos
conhecem, por bem ou por mal. Cavamos as trincheiras e estabelecemos as nossas diferenças. A
Montfort sofreu um duro golpe com nosso trabalho jornalístico e a Resistência mais ainda. Talvez
nossos ganhos virtuais não tenham ainda sido plenamente quantificados, mas a semente foi plantada
e o golpe foi desferido. Já há muito os havíamos refutado intelectualmente, agora nós os atingimos
em seu campo moral e os desmascaramos em seus planos práticos (especialmente com o “dossiê”
Resistência e os vídeos sobre Dom Williamson e a querela com o Carlos Bezerra).
Para além de tudo isso, também ressaltamos nossa influência no meio libertário.
Estabelecemos uma boa diplomacia com a ala mais conservadora, somos incômodos aos mornos e
progressistas e cooperamos com a redução da influência Kogosiana nestes meios, bem como nos
nossos.
Nossos aliados da Editoral Cardeal já tem significativa presença no mercado editorial,
especialmente com o Código de Direito Canônico. Estamos próximos de iniciar a nossa própria
editora e o Dr. Yuri breve estará lançando o seu próprio livro também.
Conclusão:
Estamos satisfeitos com o progresso até aqui e vemos que há um bom ambiente para
continuarmos progredindo no futuro. Há muito trabalho a ser feito nesse estágio de consolidação. O
momento é de semearmos e plantarmos. “Há anos em que nada acontece e há semanas em que anos
acontecem”. Se nos dedicarmos e formos fiéis a Deus o futuro nos recompensará. O momento é de
trabalho calmo, sereno e constante. Precisamos rezar para que o fogo do catolicismo não se apague
nos corações dos fiéis nesse momento de deserto sacramental que atravessamos. Ora et labora,
trabalhar como se tudo dependesse de nós e rezar como se tudo dependesse de Deus.
Fogo no mundo, Só Cristo É Rei!
26/03/2024