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O Cabeleireiro
MÓDULO 1 | A Profissão
1
Conhecendo a Profissão
de Cabeleireiro
O CABELEIREIRO
É um profissional que cuida da saúde, da beleza e da vitalidade dos
cabelos de seus clientes: sejam homens ou mulheres.
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INSTITUTO L’ÓREAL
Principais atividades profissionais de um cabeleireiro
• Corte de cabelo;
• Coloração;
• Alisamento, para deixar cabelos crespos e ondulados como lisos;
• Permanente, para tornar cabelos lisos em ondulados;
• Tratamentos, por meio de produtos específicos, para a saúde e beleza
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INSTITUTO L’ÓREAL
UM POUCO DE HISTÓRIA
Alguns documentos históricos relatam achados arqueológicos e artísti-
cos que comprovam que a preocupação com os cabelos já existe desde
o tempo das cavernas.
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• A pesquisa científica dos cabelos se deu pela necessidade de prevenir
o acúmulo de sujeira e a infestação por piolho.
• O ferro quente, antes aquecido pelo fogo, passou a ser aquecido atra-
vés de corrente elétrica (máquina inventada em 1906, por Char les Nestle
– Londres).
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CAPÍTULO
2
Mercado de trabalho
O profissional cabeleireiro tem várias áreas onde pode atuar:
• Ser proprietário de salão
• Atuar em salões de terceiros
• Prestar consultoria
• O atendimento Delivery
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Isto, sem falar do aspecto financeiro, que abrange:
• Abertura de firma junto aos órgãos governamentais e suas respec-
tivas taxas;
• Contratos de aluguel;
• Remuneração dos funcionários contratados;
• Aquisição de móveis e itens específicos para a atividade em si, entre
outros.
Mas, para se destacar ainda mais, ter o domínio sobre produtos e servi-
ços que podem ser oferecidos para os clientes do salão.
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ATENDIMENTO DELIVERY
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CAPÍTULO
3
Os 10 mandamentos
do Profissional
1. MOTIVAÇÃO
3. BOM HUMOR
Todos preferem lidar com pessoas
bem humoradas.
4. BOA COMUNICAÇÃO
• Desenvolver a habilidade de
ouvir, entender o desejo do outro
para, então, opinar. Saber ouvir é
muito importante para ser justo no
dia a dia.
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5. INICIATIVA
• Ao aconselhamento;
• À oferta de novos serviços;
• À indicação de produtos ade-
quados;
6. BOA APRESENTAÇÃO
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7. PLANEJAMENTO
8. VENDA
9. ÉTICA
10. DIAGNÓSTICO
A ferramenta indispensável
do profissional. É no momen-
to do diagnóstico que são
recolhidas todas as informa-
ções necessárias para dar iní-
cio aos procedimentos técni-
cos mais adequados e respon-
sáveis, visando atender às
expectativas do cliente com
o mínimo de chance de equí-
vocos.
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CAPÍTULO
4
Aspectos da vigilância sanitária
Os estabelecimentos devem respeitar e se adequar à legislação sani-tá-
ria vigente, seguindo as normas de boas práticas para garantir, ao profis-
sional e a seus clientes, segurança e qualidade nos serviços que prestam,
evitando riscos à saúde.
Atenção:
Produtos químicos à base de formol, para escova progressiva, estão proi-
bidos, pois não possuem registro na ANVISA para esta finalidade. O for-
mol é cancerígeno e provoca queimaduras na pele e mucosas, irritação
nos olhos, podendo levar à cegueira, tanto o cabeleireiro quanto o cliente.
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Conceito de Biossegurança
BIOSSEGURANÇA
“Conjunto de ações voltadas à prevenção, minimização ou eliminação
de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino,
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde
do homem, dos animais, à preservação do meio ambiente e à qualidade
dos resultados.” (Teixeira e Valle, 1996).
• Antissepsia
Eliminação de microorganismos da pele, mucosa ou tecidos vivos, com
auxílio de antissépticos, substâncias microbiocidas ou microbiostáticas.
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• Assepsia
Processo pelo qual são removidos materiais estranhos (matéria orgânica,
sujidade) de superfícies e objetos, Normalmente é realizado através de
aplicação de água e sabão ou detergente e ação mecânica.
• Desinfecção
É o processo físico ou químico que destrói microrganismos presentes em
objetos inanimados, mas não necessariamente os esporos bacterianos.
• Esterilização
Processo físico ou químico, através do qual são destruídas todas as
formas microbianas, inclusive os esporos bacterianos. Neste processo,
são utilizados agentes químicos, estufas e autoclaves.
• Descontaminação
É o processo de desinfecção ou esterilização terminal de objetos e
superfícies contaminados com microorganismos patogênicos, de forma
a torná-los seguros para manipulação.
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CAPÍTULO
6
Parcerias
Uma alavanca que colabora fortemente para o sucesso de um cabeleireiro
é o fato de fazer parcerias fortes. Entende-se por parceria forte, unir-se
a grandes e sérias empresas no ramo da beleza. Como é o caso das
parcerias feitas com L’Oréal.
L’Oréal, por exemplo, é uma empresa que completou 100 anos em 2009.
Começou suas atividades na área profissional, com a criação da primeira
coloração para cabelos. Daí para a frente, só evoluiu, transformando-se
em líder do seu segmento e grande parceira da profissão.
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CURSO DE CABELEIREIRO
O Cabeleireiro
MÓDULO 1 | A Profissão
1
Panorama Global
do Atendimento
Três áreas devem ser observadas para um bom atendimento:
• Relação interpessoal.
• Relação comercial.
• Administração dos recursos.
Relação Interpessoal
Relação Comercial
Administração de Recursos
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CAPÍTULO
2
Ambiente e Equipe
Toda empresa possui suas diretrizes, suas regras,
suas metas e seus valores.
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A manutenção da marca de um salão é como a manutenção de um
quebra-cabeças. Não se pode perder nenhuma peça. Todas têm igual
importância, são preciosas, tanto no detalhe quanto no conjunto.
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CAPÍTULO
3
Roteiro para um bom
atendimento
1. Recepção
2. Encaminhamento
3. Diálogo e Diagnóstico
4. Preparação do cliente
5. Execução do serviço
6. Conclusão
7. Cobrança
Recepção
Recepcionar clientes é uma arte que exige cuidados especiais.
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Encaminhamento
• Indique o local onde será feito o
atendimento e peça ao cliente que
o acompanhe.
• Sempre que for necessário, dirija-
se a ele tratando-o pelo nome. Ex.:
“Acompa-nhe-me, por favor, Sr(a)
(nome do cliente).”
• Durante o trajeto, não pare para
resolver outros assuntos. Dê-lhes
total atenção até chegar ao local de
trabalho.
• O local deve estar limpo e sem
poluição visual.
• Ofereça conforto com café, água,
chá, revista, de forma acolhedora
e sem excessos.
Diálogo e Diagnóstico
• Após a acomodação, converse
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• Utilize uma ficha de diagnóstico para registrar o histórico do cliente.
• Seja caprichoso na apresentação desta ficha e na caneta utilizada.
• Caso seja necessário mais de um profissional para a realização dos
serviços combinados após o diagnóstico e sugestões, convide este
profissional para que ele tome conhecimento das necessidades e para
que decidam juntos com o cliente o que será melhor para que o resultado
atenda às expectativas.
Preparação do cliente
• Vista o roupão/capa/toalha adequados aos serviços a serem reali-
zados: de cor clara para serviços de escova, tratamento, mecha e bala-
yage; e de cor escura para os de coloração e textura.
• Verifique o estado do material a
ser utilizado. Deve estar limpo e livre
de manchas.
• Lembre-se de que você deverá
pedir licença para o contato físico,
seja para ajudar a colocar o roupão,
tocar no rosto para afastar uma
mecha de cabelo, etc.
Execução do serviço
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• Escove os cabelos do cliente para desembaraçar e para remover
possíveis resíduos de styling.
• Durante o processo evite comentários sobre a sua vida pessoal. Aborde
assuntos atuais e agradáveis.
• Informe, também, sobre as características dos produtos antes de aplicá-los.
• Calce as luvas, isto é indispensável para a maioria dos serviços.
• Prepare as misturas ou dose os produtos na frente do cliente. Este
gestual oferece transparência e oportunidade de comentar sobre a
qualidade dos produtos utilizados. Isso também valoriza o profissional e
o atendimento, já que se transforma em confiança e fidelidade do cliente
pelo salão.
• Agregue valor ao serviço mencionando a parceria para o melhor
resultado. Exemplo: “Costumo trabalhar apenas com produtos, L’Oréal
Professionnel (oxidantes, colorações, descolorantes e tratamentos). Isto
assegura um resultado perfeito, pois os produtos se complementam.”
• Mantenha-se concentrado no trabalho e preocupe-se, também, com o
conforto do cliente durante todo o atendimento.
• Não aplique produtos que não tenham sido combinados antes com
o cliente.
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Conclusão do serviço
• Penteie e seque os cabelos do cliente
para que ele possa ver ime-diatamente
o resultado do serviço.
• Retire a capa com cuidado para não
manchar ou sujar a roupa do cliente.
• Converse sobre produtos e atitudes
que favoreçam a manutenção e valori-
zação dos serviços realizados. Este é o
momento para que você possa indicar os
produtos da revenda, ampliando, assim, o
tíquete médio dos serviços do salão.
Ex.: Após um serviço de corte e finalização, indique o produto que
você utilizou para a finalização, e explique seu modo de usar. Assim
o cliente poderá se sentir seguro em adquirir tal produto, uma vez
que será capaz de reproduzir o gestual em casa para valorizar seu novo
corte de cabelo.
Cobrança
• Acompanhe o cliente à recepção, local apropriado para o pagamento
dos serviços. Se os valores dos serviços já tiverem sido informados du-
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INSTITUTO L’ÓREAL
Pré-agendamento
• Faça um pré-agendamento para uma próxima visita, de acordo com o
serviço realizado e/ou com a necessidade do cliente. Por exemplo: em
casos de serviço de coloração para a cobertura dos cabelos brancos,
sugira a data da nova visita para o retoque das raízes.
Conclusão do Atendimento
• Faça novamente as recomendações de cuidados e manutenção exata-
mente como antes. Assim o cliente perceberá sua atenção e se sentirá
mais confiante para uma próxima visita.
Despedida
• Despeça-se do cliente, agradeça a visita e convide-o a voltar. Não se
esqueça de manter sempre o contato visual.
• Acompanhe o cliente até a porta ou faça com que alguém possa
acompanhá-lo.
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CAPÍTULO
4
Satisfação do Cliente
Quando o cliente fica satisfeito com o atendimento, ele sempre volta,
agenda uma nova visita, indica o salão e o profissional, indica novos
clientes, torna- se fiel aos produtos indicados e aumenta sua frequência
no salão para a realização de mais serviços.
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CURSO DE CABELEIREIRO
O Cabelo
MÓDULO 1 | Conhecendo o cabelo
MÓDULO 2 | Tratamentos
MÓDULO 3 | Técnicas de escova
e enrolamentos
Conhecendo o cabelo
Assim como a natureza, os cabelos têm seus ritmos, suas cri-
ses e suas diferentes formas e cores. Quando olhamos para
uma pessoa, não sabemos ao certo, mas, na verdade, seus
cabelos estão em uma constante transformação.
1
O ambiente da
fibra capilar
O estudo do cabelo, elemento prin-
cipal da aparência, foi, durante muito
tempo, restrito ao domínio da cosméti-
ca (sua suavidade, seu brilho, sua cor).
Hoje em dia, a ciência capilar reúne os
pesquisadores interdisciplinares, que
estudam em profundidade suas pro-
priedades químicas e biológicas. O
objetivo é o de melhor compreender,
notadamente, seu crescimento, sua
queda, seu formato e sua cor.
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INSTITUTO L’ÓREAL
Na superfície da epiderme, encontramos a camada córnea, formada por
células mortas em renovação permanente com a função de proteção
contra perturbações externas.
A EPIDERME
• Camada superficial e protetora que se renova permanentemente;
• Recoberta por um escudo eficaz: a camada córnea;
• Regula as mudanças entre o ambiente interno e o ambiente externo
(água, temperatura);
• Contém queratinócitos, melanócitos e células de Langerhans;
• Abriga uma parte das terminações nervosas;
A DERME
• Camada de tecido conjuntivo;
• Sua composição fibrosa (colágeno, elastina) é responsável pela susten-
tação e elasticidade da pele;
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A HIPODERME
• Colchão adiposo, essencialmente formado de células gordurosas;
• Interface (ligação) entre as camadas superiores da pele e os tecidos
profundos;
• Função de depósito;
• Proteção térmica e mecânica, absorvendo choques.
CORTE DA PELE
Camada córnea
Epiderme
Hipoderme
Folículo piloso
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INSTITUTO L’ÓREAL
O QUE SE ENCONTRA NESTE AMBIENTE?
Os agentes-chaves (anexos) encontrados na Derme.
OS CAPILARES SANGUÍNEOS
OS NERVOS
OS MÚSCULOS ERETORES
AS GLÂNDULAS SEBÁCEAS
• Glicerídios 43%
• Ceras esterificadas 25%
• Colesterol 4%
• Ácidos graxos livres 16%
• Escaleno 12%
• Hidrocarbonetos saturados vestígios
AS GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
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CAPÍTULO
2
O processo de
desenvolvimento
da fibra capilar
O cabelo se desenvolve desde a vida intrauterina.
O bulbo piloso atinge sua largura máxima a meia altura da papila. Uma
linha transversal nesse nível (>linha de Auber<) constitui o limite supe-
rior do território onde se expandem e se multiplicam os queratinócitos
e os melanócitos.
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QUERATINÓCITOS
MELANÓCITO
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CAPÍTULO
3
A haste capilar
Parte visível do cabelo, a haste pilosa é um longo cilindro de células que-
ratinizadas, formada de 3 camadas concêntricas: a cutícula, o córtex e a
medula. O cimento intercelular garante a coesão do conjunto.
A CUTÍCULA
Outras células da matriz do cabelo se achatam e se alongam para for-
mar a cutícula.
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INSTITUTO L’ÓREAL
Esses diferentes elementos são constituídos, principalmente, de material
protéico que será tanto mais rico em enxofre (e, portanto, em cistina)
quanto mais próximo da superfície que está em contato com o mundo
exterior. A cutícula desempenha um papel muito importante. Ela contri-
bui para a coesão do cabelo, mantendo as fibras de queratina do córtex
em uma “bainha”. particularmente resistente.
O CÓRTEX
É a parte interna do cabelo. As células queratinizadas, situadas no centro
do folículo, tomam uma forma de fuso, muito alongada. Elas constituem
o coração do cabelo: o córtex. Trata-se da parte mais importante do ca-
belo. O córtex contribui, em grande parte, para as propriedades mecâni-
cas do cabelo:
• Solidez: a carga necessária para que se obtenha a ruptura de um fio de
cabelo natural sadio, varia entre 50 a 100 gramas.
• Elasticidade: se esticarmos moderadamente um fio de cabelo seco ou
úmido, ele recuperará rapidamente seu comprimento inicial. Entretanto,
é preciso que esse alongamento não ultrapasse 3% aproximadamente.
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A CÉLULA CORTICAL
AS MACROFIBRILAS
AS MICROFIBRILAS
AS PROTOFIBRILAS
Têm a forma de uma corda trançada, com 2 ou 3 fios. Cada fio é uma ca-
deia de queratina com baixo teor de enxofre, enrolada sobre si mesma,
em forma de hélice.
AS CADEIAS DE QUERATINAS
Célula
cortical Macrofibrila Protofibrila
Cadeias de
Microfibrila queratina
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A MEDULA
Localizada na parte central do cabelo, é constituída por pilhas de células
mortas, que se esvaziaram de sua substância e estão separadas por bo-
lhas de ar. A medula muitas vezes é intermitente e, por vezes, chega a
estar até mesmo totalmente ausente, o que faz supor que ela não tenha
uma real importância funcional.
CIMENTO INTERCELULAR
De uma extrema finura, tem a função essencial de garantir a coesão en-
tre as diferentes células do cabelo (cutícula / córtex) e participa, pois, da
estabilidade estrutural e da resistência natural do cabelo.
Corte transversal
do cabelo Célulacortical
Espaço Intercelular
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CAPÍTULO
4
Ciclo de vida do cabelo
O cabelo possui um ciclo de vida que lhe é próprio (ciclo piloso), dividido
em 4 etapas.
1. FASE ANÁGENA
A fase ativa de crescimento. A divisão celular é contínua, as novas célu-
las empurram as velhas para o exterior. Ela dura, em média, 3 anos (mas
pode variar de 1 a 10 anos, dependendo de cada indivíduo).
2. FASE CATÁGENA
A fase de transição (o cabelo para de crescer, o bulbo se retrai). A produ-
ção de células fica muito mais lenta e, em seguida, cessa completamen-
te. Sua duração é de cerca de 3 semanas.
1. 2. 3. 4.
4. FASE EXÓGENA OU QUEDA
A fibra se desconecta, sendo expul-
sa da estrutura do folículo piloso,
ocorrendo uma queda natural do
cabelo.
Após uma fase de latência natural,
a matriz do cabelo volta à atividade
para uma nova fase anágena e o ci-
clo continua.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
TRICOLOGIA I - CAPÍTULOS 1 AO 4
GRUPO 1
GRUPO 2
GRUPO 3
b) do córtex;
c) da medula.
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CAPÍTULO
5
A queda
dos cabelos
Como certos folículos pilosos têm ciclos de vida mais curtos do que ou-
tros, aproximadamente 60 a 150 fios de cabelos caem naturalmente a
cada dia, enquanto que outros fios surgem. Se a duração da fase telóge-
na aumentar em relação à fase anágena, o equilíbrio rompe-se e os fios
de cabelo caem em maior quantidade do que aquela que seria normal.
A atividade pode cessar completamente, os cabelos podem não voltar a
crescer. As causas desse fenômeno são complexas e múltiplas. É preci-
so distinguir os fatores que desencadeiam as quedas passageiras ou as
quedas definitivas.
AS QUEDAS PASSAGEIRAS
EM CASO DE GRAVIDEZ
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INSTITUTO L’ÓREAL
ALOPECIAS PASSAGEIRAS LOCALIZADAS
AS QUEDAS DEFINITIVAS
ALOPECIA ANDROGENÉTICA
INTENSIFICA DIIDRO-
A ATIVIDADE TESTOSTERONA
DOS FOLÍCULOS ATIVA
REDUZ CICLO DE
VIDA DO CABELO
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CAPÍTULO
6
O couro cabeludo
Verdadeiro tapete de superfície, a camada córnea limita as trocas entre
o ambiente e o meio biológico interior, se bem que o couro cabeludo
possui uma frágil permeabilidade natural, que lhe permite limitar as in-
trusões químicas.
Os agentes-chaves:
• Os folículos pilosos
• As glândulas sebáceas
• As glândulas sudoríparas
MANTO HIDROLIPÍDICO
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INSTITUTO L’ÓREAL
Produção excessiva: cabelos oleosos
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INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
7
O pH
O QUE SIGNIFICA O pH ?
Potencial de Hidrogênio.
ESCALA DE pH
A escala de pH vai de 0 a 14, no qual o 7 indica quando a solução for
NEUTRA (íons + = íons -).
• Abaixo de 7 significa que a solução é ÁCIDA (íons hidrogênio +).
• Acima de 7 significa que a solução é ALCALINA (íons hidroxila OH -)
O suor é ácido (pH entre 4 e 6,8) e contém 99% de água, uréia, amônia,
ácidos lático e pirúvico. Esse pH lhe confere propriedades antissépticas
e antifúngicas.
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INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
8
A caspa
As células da epiderme levam de 30 a 45 dias para se renovarem total-
mente, ou seja, para que um queratinócito basal se divida, migre dentro
da epiderme até à sua superfície. Lá, as células descamam diariamente,
sob a forma de uma fina poeira invisível.
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INSTITUTO L’ÓREAL
• A dermatite seborréica, geralmente é considerada a forma mais gra-
ve da caspa. Ela não é contagiosa. Ocorre nas partes do corpo onde há
maior produção de óleo pelas glândulas sebáceas. Ex.: Couro cabeludo,
rosto, axilas, região genital etc.
CAUSAS DA CASPA
As causas da caspa, controversas durante longos anos são atualmente
mais conhecidas. O sebo, uma mistura de lipídios altamente sensíveis ao
fenômeno de oxidação, representa um ambiente favorável a uma grande
colonização bacteriana e fúngica.
9
A melanina,
os melanócitos.
A cor do cabelo.
A epiderme, os pelos e os cabelos são coloridos. Os pigmentos melanó-
citos, que absorvem especificamente os raios luminosos, são responsá-
veis pelas variações de cor.
OH H H
Tirosinase O
N
O CH3
H
OH H3C O
H2N
N O
O H H
Tirosina Melanina
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INSTITUTO L’ÓREAL
PIGMENTOS
EUMELANINAS FEOMELANINAS
DESCOLORAÇÃO
Pode-se provocar o clareamento do cabelo, indo do tom escuro ao mais
claro, através de uma reação química que provoca uma oxidação mais
intensa dos pigmentos.
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INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
10
Estrutura capilar
Para entender como ocorre a mudança de forma e por quê, é muito im-
portante rever algumas particularidades da estrutura capilar.
CADEIAS DE QUERATINA
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INSTITUTO L’ÓREAL
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
TRICOLOGIA II - CAPÍTULOS 5 AO 10
GRUPO 1
GRUPO 2
12- Sabemos que a fibra capilar é composta por água, lipídeos e proteína.
Cite sua composição química.
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INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
11
As cadeias
de queratina
O cabelo é constituído de uma molécula preponderante, a queratina -
proteína do cabelo constituída de uma variedade de aminoácidos. A luz,
a água, o envelhecimento natural, certos procedimentos capilares, provo-
cam a dissolução referencial de quatro aminoácidos: o ácido aspártico, o
ácido glutâmico, a serina e a glicina. A queratina amorfa do córtex e da
cutícula é, em geral, muito rica em enxofre (cistina). Em compensação,
a queratina cristalina, que forma as protofibrilas, é pobre em enxofre.
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INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
12
Sob todas
as suas formas
Quer sejam lisos ou crespos, os cabelos seguem o mesmo ciclo de cres-
cimento; são principalmente feitos de proteínas e crescem durante toda
a vida. Mas, então, o que é que os diferencia?
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INSTITUTO L’ÓREAL
Tudo acontece ao nível do bulbo. Sua forma, imposta por nosso patrimô-
nio genético (reto ou curvo como ‘taco de golfe’) tem consequências so-
bre a natureza lisa ou crespa, do futuro cabelo. Quando o bulbo é curvo,
o cabelo não é simétrico.
I II III IV
V VI VII VIII
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INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
13
A fragilidade
capilar
Graças aos estudos científicos, tecnologias importantes foram desenvol-
vidas e, hoje, contribuem diretamente para a profissão de cabeleireiro.
FATORES AMBIENTAIS
De todos os fatores ambientais (luz, calor, poluição, umidade...), os raios
solares e, em particular, os raios ultravioletas (UVs), representam a maior
agressão para nossos cabelos.
MODIFICAÇÃO DA COR
A exposição dos cabelos naturais ao sol causa:
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• UM CLAREAMENTO DE SUA COR
MICROSCOPIA ELETRÔNICA
pigmentos de pigmentos de
melanina intactos melanina rebaixados
Qualquer que seja a cor dos cabelos, a melanina não protege a cutícula
(que dela é desprovida) contra os raios solares, mas pode proteger, par-
cialmente, o córtex.
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INSTITUTO L’ÓREAL
DETERIORAÇÃO DA CUTÍCULA
Sabe-se que a cutícula desempenha um papel protetor da estrutura in-
terna do cabelo. Ela é recoberta pelo filme lipídico sensível á foto-dete-
rioração: por consequência, a exposição do cabelo ao sol torna-o mais
sensível às variações de umidade do ar.
Cabelo Cabelo
exposto não exposto
Escamas Córtex
desprotegido
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INSTITUTO L’ÓREAL
ALTERAÇÃO DA ESTRUTURA INTERNA
Alterações mais profundas afetam o córtex.
As consequências são:
• Menor resistência mecânica. O cabelo fica mais fraco, ele se estira e
quebra com facilidade.
• Maior porosidade e sensibilidade em face de agentes químicos.
• Diminuição do teor de lipídios, componentes do cimento que liga as
células corticais.
• Deterioração da queratina. É por um processo de foto-oxidação que
a estrutura protéica (ou queratina) dos cabelos é deteriorada sob o
efeito dos UVs.
OS FATORES AGRAVANTES
Os banhos, associados à exposição solar são temíveis para a qualidade
da fibra capilar.
BANHOS NA PISCINA
A ÁGUA DO MAR
Por seu teor de sal deixa os cabelos ásperos e
embaraçados.
• A umidade do ar ambiente - associada aos
UVs, acelera não apenas os estragos mas tam-
bém os intensifica.
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INSTITUTO L’ÓREAL
Os efeitos do sol são igualmente intensificados quando os cabelos já
são sensíveis por natureza. Os cabelos compridos são mais sensíveis à
foto-destruição que os cabelos curtos. Sob o efeito de escovações e de
penteados, lavagens, exposições à luz, etc. As partes ‘mais antigas’ da
fibra capilar ficam enfraquecidas.
Na cutícula
• Perda de proteínas
• Destruição do cimento intercelular
• Desaparecimento progressivo das escamas
No córtex
• Destruição da melanina
• Perda de proteínas
• Perda de lipídios
• Clareamento progressivo
• Menor resistência mecânica
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INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
14
Ações do tempo;
envelhecimento
Os cabelos, que se desenvolvem desde a vida intrauterina, com o tempo,
vão perdendo algumas substâncias naturais que protegem a fibra, dei-
xando-as fragilizadas e expostas às agressões externas. Dentre elas, a
despigmentação é a que mais interfere neste processo.
A COR
Já foi visto que a cor dos cabelos é determinada por dois pigmentos:
a feomelanina (pigmento vermelho/amarelo) e a eumelanina (mar-
rom/negro).
40
INSTITUTO L’ÓREAL
Em 2004, os pesquisadores em Biologia Capilar da L’Oréal fazem uma
nova descoberta. O processo é devido ao desaparecimento progressivo
e seletivo dos melanócitos, tanto ao nível do bulbo (unidade de pigmen-
tação) quanto do reservatório. No fim, os melanócitos desaparecem to-
talmente, os cabelos ficam completamente brancos.
Melanócito no reservatório
Melanócito no bulbo
Alterações bioquímicas
Aumento progressivo da oxidação dos componentes de superfície* do
cabelo (proteínas, aminoácidos).
Alterações estruturais
A agressão da fibra pelos Uvs gera, num primeiro momento, uma erosão
das escamas, depois um desfolhamento sucessivo das camadas de esca-
Alterações biomecânicas
A resistência dos cabelos brancos à tração é mais fraca que a dos cabelos
pigmentados, o que demonstra uma degradação mais importante do córtex.
Alterações óticas
Sob o efeito dos raios UVs, o cabelo branco apresenta uma tendência ao
amarelamento que poderia ser devido às modificações da queratina e à
transformação da película lipídica por um processo de oxidação.
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Aspectos dos
cabelos frágeis
DE UM PONTO DE VISTA MICROSCÓPICO
• A desorganização estrutural das escamas, verdadeiro escudo para os
cabelos, provoca uma vulnerabilidade em face das agressões exteriores.
• A perda de substâncias protéicas e lipídicas induz uma modificação
das propriedades mecânicas do cabelo: elasticidade, resistência.
Observação da cutícula e do
córtex no microscópio eletrônico
*O córtex representa 80% do
cabelo (The science of Hair,
second edition, (2005).
A CUTÍCULA
• Em bom estado, a cutícula mostra um aspecto regular. Isto se deve ao
fato de que as células estão bem aplanadas, umas sobre as outras, e dis-
postas regularmente.
• Compostas de várias camadas intercelulares e de uma membrana, as
células cuticulares possuem um forte teor de proteínas e lipídios. Estes
elementos dão ao conjunto da estrutura uma resistência
Ele garante a coesão das escamas e contribui, assim, para a solidez carac-
terística de uma fibra natural. importante frente às agressões externas.
Cutícula
Escamas
Cimento
intercelular
Córtex
Localização dos
diferentes agentes
do cabelo num corte
transversal.
45
INSTITUTO L’ÓREAL
SOBRE A RESISTÊNCIA
O decréscimo das propriedades mecânicas do cabelo, da raiz em dire-
ção às pontas, demonstra que o envelhecimento físico da fibra capilar
pode levar a importantes danos: a resistência às agressões de um cabelo
se divide nestes 3 segmentos, após 30 cm de crescimento:
Também, progressivamente:
• A borda das escamas se levanta, fragmenta-se e assume um aspecto
mais irregular;
• O cabelo perde seu toque macio e suave, ficando mais difícil de pentear;
• O cabelo fica menos apto a refletir a luz, perde o brilho.
46
INSTITUTO L’ÓREAL
• Ocorre, também, a possibilidade de serem arrancados pequenos frag-
mentos de cutícula, expondo o córtex.
MOLHAGEM (HIDROFOBICIDADE)
47
INSTITUTO L’ÓREAL
CABELOS SECOS
CABELOS QUEBRADIÇOS
48
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
16
Os cabelos frágeis e
o consumidor
DOS SENTIDOS ÀS CIÊNCIAS
HIDRATAÇÃO E CABELO
GRUPO 1
GRUPO 2
GRUPO 3
51
CURSO DE CABELEIREIRO
O Cabelo
MÓDULO 1 | Conhecendo o cabelo
MÓDULO 2 | Tratamentos
MÓDULO 3 | Técnicas de escova
e enrolamentos
Tratamento
Os cabelos são como vitrines. Precisam estar limpos, bri-
lhantes e bem cuidados, para virarem acessórios atraentes
e admiráveis.
Capítulo 1 | O shampoo
Capítulo 2 | Diagnóstico
Capítulo 3 | Produtos e serviços
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
1
O shampoo
Fazer um shampoo quer dizer limpar, lavar os cabelos e o couro cabelu-
do. Os cabelos estão expostos à poeira, poluição, calor, etc. Assim, lavar
os cabelos é uma função importante dos nossos hábitos do dia-a-dia.
DEFINIÇÃO DE SHAMPOO
Shampoo é um agente de limpeza, usado para lavar os cabelos e o
couro cabeludo. É um produto que ajuda a remover todas as impure-
zas dos cabelos.
• Sebo (que é o óleo natural) • Spray
• Suor • Parasitas
• Poeira • Micróbios
Sabão
parte hidrofóbica
parte
hidrofílica
54
INSTITUTO L’ÓREAL
• A cauda da molécula do Shampoo atrai poeira, graxa e óleo; a cabeça
da molécula atrai água.
• Juntos, ambas as partes da mo-
lécula realizam o trabalho de lim-
peza dos cabelos.
• Quando o agente de limpeza e
a água se misturam, os agentes
químicos reagem com o oxigê-
nio para produzir espuma.
COMPOSIÇÃO DO SHAMPOO
QUÍMICA DO SHAMPOO
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
ANIÔNICOS
Fornecem mais espuma e detergência no Shampoo e são os mais usados
detergentes na cosmetologia profissional. Eles são excelentes agentes
de limpeza. Eles possuem PH Alcalino. Nós o usamos geralmente antes
de todas as espécies de serviços técnicos.
CATIÔNICOS
São amaciantes dos cabelos e proporcionam brilho. Eles possuem pH
Ácido, que é o que geralmente usamos como um pós-shampoo.
NÃO-IÔNICOS
São muito utilizados em fórmulas de shampoo, por diminuir a agressão de-
tergente dos tensoativos aniônicos. São ótimos estabilizadores de espuma.
ANFOTÉRICOS
São muito usados em fórmulas de shampoos atualmente. São intermedi-
ários entre aniônicos e catiônicos. São tão suaves que os Shampoos de
bebês consistem inteiramente deles.
Avalie se os cabelos:
• Estão muito difíceis de pentear.
• Estão oleosos.
• Parecem muito enfraquecidos.
• Estão com a coloração desbotada?
56
INSTITUTO L’ÓREAL
Então, escolha cuidadosamente o shampoo que deve ser usado e reco-
mende-o. A qualidade do seu serviço e o sucesso para os seus negócios,-
com o retorno de sua cliente, dependem da sua decisão sobre a escolha
do produto.
CONDICIONAMENTO
Trata-se de um serviço que, com muita frequência complementa os ser-
viços de Shampoo. A razão por que as pessoas querem usar um condi-
cionador é que ele acrescenta brilho e maciez aos cabelos.
DEFINIÇÃO DE CONDICIONADOR
57
INSTITUTO L’ÓREAL
DIAGNÓSTICO
Você deve verificar a natureza dos cabelos e do couro cabeludo. Antes
de aplicar um shampoo você precisa:
• Diagnosticar os cabelos e o couro cabeludo
• Escolher o shampoo adequado
• Escovar os cabelos, antes de usar o shampoo
FIG.4
58
INSTITUTO L’ÓREAL
• Ambas as mãos devem mover-se do mesmo
modo, para dar à cliente uma sensação agradá-
vel. FIG.5
• Não se esqueça de massagear a nuca da clien-
te. FIG.6
• Quando a primeira aplicação de shampoo aca- FIG.5
bar, lave com água e proteja o rosto da cliente
com sua mão. FIG.7
• Algumas pessoas têm as orelhas muito sen-
síveis, portanto, evite botar água nelas. FIG.8
Quando a primeira lavagem tiver sido feita, você FIG.6
pode começar a segunda aplicação do sham-
poo.
• A segunda aplicação de shampoo é para lim-
par os cabelos e livrá-los de quaisquer resíduos
FIG.7
de impureza.
• Emulsione suavemente com espuma abundan-
te. FIG.9
• Lavagem insuficiente pode deixar os cabelos
FIG.8
pesados e grudados; assim sendo, certifique-se
de lavá-los bem.
• Contudo, tenha cuidado para não molhar a
cliente toda.
• Levante metade da seção dos cabelos para FIG.9
duplicar a verificação de que as partes de den-
tro estão também, livres da espuma. Caso con-
trário, lave os cabelos novamente. FIG.10
59
INSTITUTO L’ÓREAL
COMO CONDICIONAR OS CABELOS
• Depois do shampoo, use uma toalha e seque os
cabelos para remover todo o excesso de umida-
de. FIG.11
FIG.11
• Divida os cabelos em 3 a 4 seções. FIG.12
• Dependendo da espessura dos cabelos, aplique
o produto, seção por seção, massageando com-
primento e pontas, de modo que o condicionador
sature inteiramente os cabelos. FIG.13 FIG.12
• Em seguida, passe para a outra seção. FIG.14
• Durante a aplicação do condicionador, feito de
uma maneira precisa, os cabelos ficam completa-
mente soltos e desembaraçados.
FIG.13
• Esta é outra função importante do condiciona-
dor. Depois que o produto for aplicado, seção por
seção, em todo o cabelo, faça uma pausa de 2 – 3
minutos.
• Lave para eliminar completamente o condicio- FIG.14
nador dos cabelos. FIG.15
• Depois de lavar para eliminar o condicionador,
não se esqueça de pentear os cabelos das pon-
tas para o comprimento. Desse modo, quando a
cliente se olha no espelho, vai aparecer mais apre-
FIG.15
sentável. FIG.16
Nunca massageie o condicionador no couro ca-
beludo, como você faria com o shampoo.
• Aplique-o em todo o cabelo sempre que necessá-
rio ou então concentre-se somente no comprimen- FIG.16 O CABELO | MÓDULO 2 - TRATAMENTO
to e pontas, mas NUNCA NO COURO CABELUDO.
60
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
2
Diagnóstico
Parte principal do tratamento capilar:
• Identificar o estado do cabelo e do couro cabeludo
• Entender o desejo do cliente
• Sugerir o produto adequado
61
INSTITUTO L’ÓREAL
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS CABELOS
NORMAIS
Causa: Glândulas sebáceas liberam oleo-
sidade suficiente.
Características:
• Os fios são macios e brilhantes.
• Os cabelos se desembaraçam com faci-
lidade mesmo molhados.
• Apresentam suas cutículas fechadas da
raiz às pontas.
SECOS
Causa: Glândulas sebáceas não liberam
oleosidade suficiente (hipofuncionalida-
de das glândulas).
Características:
• Os fios são ásperos e quebradiços.
• As pontas se rompem com facilidade
abrindo-se em duas ou mais partes.
• Os cabelos ficam embaraçados, opacos
e sem brilho.
62
INSTITUTO L’ÓREAL
MISTOS
Causa: Alta atividade da glândula sebá-
cea, associada a uma falha na distribui-
ção da oleosidade ao longo dos fios. Esta
falha pode ser em função da disposição
das cutículas ou da curvatura do cabelo.
Características:
• Oleosos nas raízes e secos nas pontas.
• Pontas desidratadas.
FRÁGEIS
Causa: Genéticas, nutricionais, ações
químicas ou mecânicas.
Características:
• Finos, com pouca resistência ao manu-
seio diário.
• Rompem-se com facilidade.
63
INSTITUTO L’ÓREAL
COLORIDOS
Causa: Passaram por processo de colo-
ração, descoloração. Requerem manu-
tenção e tratamento constantes.
Características: tendem a ser mais secos
e com menos brilho.
DANIFICADOS
Causa: Agressões químicas (químicas
frequentes com produtos fortes), atritos
mecânicos (excesso de escovas, chapi-
nhas, etc.).
Características:
• As escamas se deterioram.
• O córtex fica exposto.
• Os cabelos se tornam finos, fracos e se
rompem com facilidade.
CASPA
Causa: Aceleração na renovação natural das células do couro cabeludo,
64
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
3
Produtos e serviços
A partir deste momento, vocês já possuem informações e conhecimen-
tos técnicos necessários para a realização de um bom diagnóstico. Mas
apenas isto não basta.
65
INSTITUTO L’ÓREAL
ESTUDO DE CASOS
GRUPO 1
GRUPO 2
3- Sua cliente tem cabelos muito volumosos, secos e com muito frizz, O CABELO | MÓDULO 2 - TRATAMENTO
mas adora seus cachos e gostaria de tê- los mais macios e definidos.
Como podemos ajuda- la a tratar de suas madeixas?
66
INSTITUTO L’ÓREAL
GRUPO 3
1- A cliente relata que seu cabelo está frágil e não cresce muito. Ela sonha
com cabelos longos e fortes. Qual linha podemos indicar?
2- Acho que meus cabelos estão muito ressecados e sem brilho. Preciso
de um tratamento altamente nutritivo que deixe meus cabelos macios,
brilhosos e protegidos.
3- A cliente relata que seu cabelo está com queda e demora a crescer.
Fazendo o diagnóstico, você observou que estão finos, oleosos e sem
volume. Qual o melhor tratamento para esta cliente?
GRUPO 4
1- Sua cliente tem cabelos com escova redutora e relata que estão muito
danificados, se quebram ao pentear e estão cheios de pontas duplas.
Ela quer um tratamento que devolva a resistência e movimento aos seus
cabelos. O que você indica?
3- Percebi que meus fios estão mais finos e com pouca densidade.
Gostaria de um tratamento que acelerasse o crescimento dos cabelos e
desenvolvesse a densidade dos fios.
67
CURSO DE CABELEIREIRO
O Cabelo
MÓDULO 1 | Conhecendo o cabelo
MÓDULO 2 | Tratamentos
MÓDULO 3 | Técnicas de escova
e enrolamentos
Técnica de escova
e enrolamento
O serviço de modelagem é um dos mais solicitados no salão
e está associado a vários outros serviços profissionais. Mas
tem a sua arte.
Capítulo 1 | Escova
Capítulo 2 | Modelagem com bobs
Capítulo 3 | Noções de penteado
Capítulo 4 | Produtos
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
1
Escova
O trabalho da escova/secador nos permite criar e redefinir formas espe-
ciais nos cabelos.
70
INSTITUTO L’ÓREAL
FERRAMENTAS
Para se ter um bom resultado neste trabalho, a qualidade e adequação
das ferramentas são imprescindíveis.
Material Essencial
• escova redonda pequena
• escova redonda média
• escova redonda grande
• escova raquete (quadrada)
• pente de dentes largos
• pente de cabo fino
• clips plástico
• prendedores
• secador profissional
• piastra
45o
retira volume
71
INSTITUTO L’ÓREAL
EXECUÇÃO DA MECHA PADRÃO
Para se ter um resultado satisfatório na escova, é preciso trabalhar bem
todas as mechas do cabelo.
• Durante a execução, não se pode deixar uma mecha sequer com umi-
dade. Um bom resultado depende deste cuidado.
• Cada mecha de cabelo deve ser trabalhada dos dois lados (escova em
baixo e em cima da mecha), respeitando sempre a elevação ideal.
• O ar quente do secador deve ir sempre a favor das cutículas do fio e
deve ser feito até que a mecha esteja plana e espelhada.
MECHA PADRÃO
Vamos aqui denominar de mecha padrão a mecha de cabelo que recebe-
rá o trabalho com escova e secador de forma adequada e eficiente.
• ESCOVA LISA
Divisão: Em quatro partes. Lado esquerdo e direito,
Frente e atrás. Na parte de trás devemos subdividir
as seções em camadas mais finas para um trabalho
mais limpo e eficiente.
72
INSTITUTO L’ÓREAL
• ESCOVA MODELADA
Divisão: Em 5 partes. Topo, 2 laterais e 2 partes de
trás. Elevação: 45º ou 90º dependendo do resulta-
do desejado (com mais volume ou menos volume).
Execução: Trabalhe a mecha padrão como se o ser-
viço fosse de escova lisa. Quando o fio já estiver
espelhado, substitua a escova redonda grande por
uma escova redonda pequena (térmica) e enrole
apenas as pontas. Desenrole as pontas em forma de
cachos e deixe as mechas esfriarem sem passar os
dedos ou a escova. Se quiser intensificar os cachos,
enrole as pontas modeladas em forma de rolinhos
e prenda com grampo. Depois de pronta a cabeça
toda, solte os grampos e finalize com textura, po-
madas ou spray.
73
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
2
Modelagem com bobs
Hoje em dia, com a volta da mulher mais bem ar-
rumada, mais glamorosa, os bobs voltaram com
muita força por permitirem trabalhar o cabelo de
diversas formas, com qualidade e muito brilho.
TIPOS DE ENROLAMENTO
74
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
3
Noções de penteado
Nem só de cabelos presos vive uma superprodução. O profissional pode ela-
borar diversos penteados atuais, mantendo os cabelos soltos ou parcialmen-
te presos. Os cabelos presos conferem elegância e sofisticação ao visual.
Para o bom resultado de um penteado, a preparação é item muito impor-
tante. E ela começa no lavatório.
Assim como existem muitas ferramentas para executar penteados, sejam eles
presos ou soltos, também são diversos os produtos que podem ser utilizados.
FERRAMENTAS
Podemos preparar um penteado com:
75
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
4
Produtos
Para a construção e finalização de penteados, L’Oréal Professionnel dis-
ponibiliza para o mercado a linha de produtos profissionais Tecni art.
A Linha Tecni art é a linha de produtos que oferece benefícios para que
você possa trabalhar o seu talento.
76
CURSO DE CABELEIREIRO
Mechas e Forma
MÓDULO 1 | Mechas
MÓDULO 2 | Forma e Textura
MÓDULO 3 | Cabelos Cacheados
Forma e Textura
O movimento dos cabelos, suas linhas, a moldura do rosto,
a valorização do corte, do estilo, um encontro com a moda.
Os cabelos passaram a ser um dos acessórios mais impor-
tantes na produção de um visual. Tornar lisos os cacheados,
com volume o que é “escorrido”, ou a combinação de todas
as formas, é um desafio e tanto para os cabeleireiros.
1
Os processos de mudanças
A modificação da forma dos cabelos depende da modificação da locali-
zação das ligações químicas.
26
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
2
Mudança temporária
A estrutura particular da queratina do cabelo é, de fato, uma estrutura
elástica. Esta propriedade possibilita deformações de pouca amplitude,
totalmente reversíveis. Entretanto, a velocidade com a qual cabelo vol-
ta à sua forma primitiva depende das condições em que se realiza essa
deformação.
3
Mudança permanente
Ela é obtida pela ruptura das pontes de dissulfeto, das ligações salinas
e hidrógenas, o que torna a fibra momentaneamente plástica, ou seja,
deformável.
AÇÃO QUÍMICA
O redutor fornece os dois elétrons (hidrogênio) que
se fixam aos átomos de enxofre e separam a ponte
de dissulfeto em duas meias pontes. Ele reduz sele-
tivamente as pontes de dissulfeto, sem agir sobre as
demais espécies químicas constituintes do cabelo.
COMPATIBILIDADE E INCOMPATIBILIDADE
29
INSTITUTO L’ÓREAL
O HIDRÓXIDO DE GUANIDINA
Indicado para os serviços de relaxa-
mento e alisamento de longa duração.
O hidróxido de guanidina é a mistura
de: Hidróxido de Cálcio (creme de re-
laxamento) adicionado ao Carbonato
de Guanidina (ativador).
CARBONATO + ATIVADOR
A reação carbonato + hidróxido perde sua estabilida-
de após um período determinado. Por isso, é reco-
mendado que se prepare a quantidade suficiente para
a aplicação e que se evite o contato com a pele, res-
peitando sempre a distância de 1 cm da raiz.
COMPATIBILIDADES E INCOMPATIBILIDADES
AÇÃO MECÂNICA
Não basta a ação química para alterar o formato do cabelo. A ação me-
cânica consiste no gestual de aplicação do líquido redutor (Dulcia Ad-
vanced) ou creme relaxante (X- Tenso), assim como dos materiais utiliza-
dos para a modelagem (pente, chapa, rolos, bigoudis, etc).
Embora exista certa analogia entre as técnicas de alisamento e ondula-
ção (ambas modificam o formato original dos cabelos de maneira per-
manente), elas, diferem quanto ao nível de formulação (líquida ou cre-
mosa) e também da ação mecânica utilizada.
30
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
4
Diagnóstico para
relaxamento / alisamento
31
INSTITUTO L’ÓREAL
1. CONFIGURAÇÃO DOS CACHOS
As variações do tipo de cabelo dependem da herança genética e são
transmitidas de modo diferente daquele que ocorre com a cor da pele. A
forma do cabelo depende de sua estrutura tridimensional (redonda, oval
ou achatada).
• Cabelo crespo: enrolado, visual “enroscado”, extremamente frágil, opa-
co e com muita densidade.
• Cabelo cacheado: cacheado, padrão em formato “S”.
• Cabelo ondulado: com ondas mais largas, cutículas mais alinhadas,
dando ao cabelo mais brilho.
• Cabelo liso: alguns podem ser “super lisos” enquanto outros podem
ter uma pequena ondulação.
I II III IV
Hidróxido
Obs.: quanto mais grossa é a textura do cabelo, maior é sua força inter-
na e a sua resistência a mudanças.
CLASSIFICAÇÃO
Super fino e fino Textura macia ao toque
Grosso e super grosso Textura áspera ao toque, aparentemente, mais denso que outras texturas
DIAGNÓSTICO
Também ajuda a determinar a intensidade do ativo químico a ser usado.
Super fino e fino Os ativos químicos penetram rapidamente, com resultado mais eficiente.
Sua estrutura é muito afetada, tornando-os sensíveis a químicas frequentes.
Grosso e super grosso Os produtos demoram mais tempo para penetrar nos fios.
Tem relação com a quantidade de fios e não com a textura. Uma pessoa
pode ter cabelo fino com muita densidade enquanto outras podem ter
cabelo grosso com fios espaçados e bem distribuídos.
33
INSTITUTO L’ÓREAL
CLASSIFICAÇÃO
Cabelos Densos Possuem mais fios por cm2
DIAGNÓSTICO
Cabelos Densos Mechas mais finas
4. POROSIDADE
A avaliação da porosidade se dará através da análise da compactação da
estrutura e estado das cutículas do cabelo.
Causas:
Serviços químicos, falta de cuidado e danos térmicos podem afetar a
porosidade do cabelo.
Cabelo poroso Absorve água e outros líquidos rapidamente e seca rapidamente. É res-
secado, opaco e aparenta maior volume. A cutícula é áspera.
DIAGNÓSTICO
Ajuda a determinar a intensidade do ativo químico a ser usado e o tempo
de processamento necessário.
Cabelo impermeável Necessita de ativos químicos de maior força e de um tempo mais longo
ou resistente de processamento (controlado pelo profissional).
Cabelo poroso Requer ativos químicos mais suaves e menor tempo de processamento.
Não deve ser processado quimicamente, sem antes passar por uma sé-
Cabelo muito poroso
rie de tratamentos.
34
INSTITUTO L’ÓREAL
5. ELASTICIDADE
É a propriedade que o cabelo tem de ser estirado e contraído natural-
mente, como um elástico. A elasticidade está diretamente ligada à es-
pessura do fio. Quanto mais grosso o fio, mais difícil rompê-lo.
CLASSIFICAÇÃO
Com boa elasticidade Não quebra facilmente ao ser penteado ou escovado, é saudável.
Cabelo sem elasticidade É ressecado e sem vida. Quebra sob mínima tensão.
DIAGNÓSTICO
Com boa elasticidade Requer ativos de maior força e maior tempo de processamento.
Com pouca elasticidade Requer ativos mais fracos e menor tempo de processamento.
35
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
5
A escolha do produto ideal
TECNOLOGIAS E COSMETICIDADE
Durante o diagnóstico, o profissional colhe informações sobre o cotidia-
no da cliente, sobre o tipo de cabelo e o estado do mesmo para a indica-
ção e realização de um serviço.
37
INSTITUTO L’ÓREAL
Obs: Se através da mecha-teste for constatado que os cabelos estão em
condições de serem relaxados ou alisados, siga o gestual de aplicação
adequado do serviço a ser realizado.
7. Se estiver fazendo mecha-teste com hidróxido, apenas enxague e apli-
que tratamento conforme as instruções do produto.
38
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
6
Etapas do serviço
de transformação
ETAPAS DO SERVIÇO DE RELAXAMENTO
COM TIOGLICOLATO
1. Diálogo e Diagnóstico
2. Shampoo neutro
3. Mecha-Teste de acordo com a indicação na bula do produto.
4. Divisão do cabelo em 4 partes
5. Aplicação do redutor - começando pela nuca, à 1 cm da raiz.
6. Tempo de pausa.
39
INSTITUTO L’ÓREAL
ETAPAS DO SERVIÇO DE ALISAMENTO
COM TIOGLICOLATO
1. Diálogo e Diagnóstico
2. Shampoo neutro
3. Mecha-Teste de acordo com a indicação na bula do produto.
4. Divisão do cabelo em 4 partes
5. Aplicação do redutor - começando pela nuca, à 1 cm da raiz.
6. Tempo de pausa.
7. Enxágue do redutor
8. Seque escovando
9. Alinhe com a piastra
10. Neutralize
11. Enxágue.
12. Tratamento recomendado.
13. Finalize com escova e piastra
41
Cabelos cacheados
Todos os tipos de cabelo precisam de cuidados, mas os ca-
cheados merecem uma atenção especial.
1
O cabelo e suas formas
Saber identificar o tipo de cacho e a condição do couro cabeludo (seco
ou oleoso), facilita a escolha de produtos adequados.
Desta forma, dentro dos 8 tipos de cabelo, temos fios lisos, ondulados,
cacheados e crespos.
V VI VII VIII
LISOS
Não apresentam curvatura, mas encontramos
fios com diversas texturas (finos a grossos) e
às vezes, com mais de um tipo de textura na
mesma cabeleira.
44
INSTITUTO L’ÓREAL
ONDULADOS (CURVATURA EM S)
Podem apresentar suaves ondulações até on-
dulações mais definidas, com fios mais espes-
sos, apresentando volume e mais frizz no topo.
CACHEADOS
Os cachos podem ser mais soltos a partir da
raiz até os mais definidos e grossos, apresen-
tando bastante densidade e frizz.
CRESPOS
O cabelos crespos podem apresentar o forma-
to de mola ou o formato Z que são bem fecha-
45
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
2
Rituais de cuidados
CRONOGRAMA CAPILAR
Tem o objetivo de recuperar a beleza dos fios que sofreram agressões
ambientais, danos químicos e/ou térmicos.
46
INSTITUTO L’ÓREAL
LIMPEZA
A limpeza deve ser eficaz, mas com agentes
que limpam suavemente sem ressecar os ca-
chos evitando eliminar a oleosidade natural
do couro cabeludo.
NUTRIÇÃO
A curvatura dos cabelos cacheados impede
a distribuição da oleosidade natural do cou-
ro cabeludo ao longo do comprimento e é
através da nutrição que podemos devolver
as vitaminas e o lipídeo-gordura natural dos
cabelos. Exemplo: produtos com alto poder
de nutrição e hidratação sem pesar os fios.
UMECTAÇÃO
É um tratamento complementar em que
podemos utilizar o poder nutritivo dos
óleos vegetais como uma barreira lipídi-
ca para manter o teor hídrico dos cabelos
RECONSTRUÇÃO
As agressões ambientais, químicas e mecâ-
nicas enfraquecem os fios tornando-os mais
finos, elásticos e quebradiços, característi-
cas de um cabelo que perdeu proteína.
A reposição da proteína através de produ-
tos específicos tem o poder de reconstruir a
fibra deixando os cabelos mais resistentes,
brilhosos e macios.
47
INSTITUTO L’ÓREAL
PROTOCOLO DE HIGIENIZAÇÃO
Aplicação do Shampoo:
1· Lave com shampoo para higienizar (utilize uma quantidade suficiente).
2· Retire o excesso de água pressionando com a toalha (utilize uma toa-
lha de microfibra ou de algodão para evitar atrito nos fios).
Aplicação do Condicionador:
1· Divida a cabeça em quadrantes.
2· Separe as mechas a partir da nuca (não pegue mechas grossas demais).
3· Aplique uma quantidade suficiente do produto ao logo do cabelo.
4· Deixe agir pelo tempo indicado e enxague bem.
48
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
3
Técnicas para definir os cachos
FITAGEM
É a ação de enluvar cada mecha en-
tre os dedos fazendo o movimento
da raiz às pontas para ativar os ca-
chos. Se necessário, seque que com
difusor (de baixo
OBS.: A fitagem é feita com os ca-
belos ainda molhados durante o tra-
tamento e/ou durante a aplicação
do creme finalizador.
DEDOLISS
49
INSTITUTO L’ÓREAL
DESEMBARAÇO
Escolha escovas de cerdas mais
espaçadas ou pente de madeira
com dentes largos para desemba-
raçar os cabelos enquanto estive-
rem molhados. Isso evita a quebra
dos fios e o frizz.
50
INSTITUTO L’ÓREAL
Dicas Importantes
• Evitar pentear os cabelos secos para não quebrar os fios e não desfazer
os cachos.
• Evitar lavar os cabelos com água muito quente para não ressecar os
fios.
• Enxaguar completamente o condicionador ou máscara para não deixar
os fios pesados.
• Não exagere na quantidade de leave-in e aplique em quadrantes de
forma homogênea para que todos os fios sejam beneficiados.
51
CURSO DE CABELEIREIRO
Coloração
MÓDULO 1 | Coloração Básica - Color Keys 1
MÓDULO 2 | Coloração Avançada - Color Keys 2
Coloração Básica
Colorir cabelos parece ser uma tarefa simples de transformação.
E realmente é. A partir do momento em que você domine as
técnicas e os conhecimentos necessários para tal, toda comple-
xidade é transformada em algo muito simples.
1
As Cores
DINÂMICA - AS TINTAS
DICA: Para melhor entender, cite as 3 cores sempre na seguinte ordem:
AZUL, VERMELHO, AMARELO
3 + 3 + 3 +
4
INSTITUTO L’ÓREAL
Superpostas ou misturadas em quantidades iguais ou diferentes, elas
fornecem todas as nuances conhecidas, desde as mais escuras até os
tons mais pastéis. Existem milhões de nuances!
Pigmentos:
7. LOURO
2. Os difusos são minúsculos e disseminados 6. LOURO ESCURO
pelo córtex. São amarelos.
5. CASTANHO CLARO
5
INSTITUTO L’ÓREAL
DINÂMICA - FUNDO DE CLAREAMENTO
ALTURA DE TOM
8. LOURO CLARO
7. LOURO
Quando um cabelo clareia, inicialmente perde
os pigmentos azuis. 6. LOURO ESCURO
5. CASTANHO CLARO
Realizar uma mistura como a anterior sem o 4. CASTANHO
azul, ou seja, apenas 3 gotas de vermelho e 3. CASTANHO ESCURO
de amarelo.
2. CASTANHO ESCURÍSSIMO
8. AMARELO
7. ALARANJADO AMARELO
6. ALARANJADO
5. VERMELHO ALARANJADO
4. VERMELHO
3. VERMELHO
3 + 2. VERMELHO
1. VERMELHO
6
INSTITUTO L’ÓREAL
Acabamos de simular o que ocorre dentro de um cabelo marrom quando
sofre o fenômeno de “clareamento”.
+ =
+ =
+ =
+ =
7
INSTITUTO L’ÓREAL
Anote o nome dos reflexos:
Estas cores absorvem a luz, o que cria um efeito ótico que faz a cor
8
INSTITUTO L’ÓREAL
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - A NUMERAÇÃO
8,34
ATENÇÃO:
7,31
6,45
6,46
4,26
4,65
7,35
8,34
7,11
5,20
9,01
9
INSTITUTO L’ÓREAL
DINÂMICA - OS CABELOS BRANCOS
Que porcentagem de cabelos brancos você identifica?
10
INSTITUTO L’ÓREAL
EXERCÍCIOS
11
INSTITUTO L’ÓREAL
TIPOS DE COLORAÇÃO
1. COLORAÇÃO TEMPORÁRIA
Características:
• Atua sobre a superfície da fibra capilar (cutículas ou escamas);
• Os pigmentos são eliminados com as lavagens;
• Não clareia porque não possui amônia em sua composição nem utiliza
oxidante.
• Normalmente vem pronta para ser aplicada;
• Dissimula os cabelos brancos.
Características:
• Atua na superfície dos pigmentos, tem uma ação suave na fibra capilar;
• Mantém a cor, escurece ou revela reflexos.
• Não clareia porque não possui amônia em sua composição;
Características:
• Atua no córtex, no interior da fibra capilar. Age
diretamente nos pigmentos naturais dos cabelos;
• Cobertura de até 100% dos cabelos brancos;
• Possui amônia ou MEA (monoetanolamina) em sua composição e é
utilizada com Oxidante Creme 20 ou 30 volumes, dependendo do clare-
amento desejado, ou 40 volumes para as colorações superclareadoras;
• Clareia de 2 a 3 tons ou até 4 tons e meio nas colorações supeclareadoras;
• Age clareando e colorindo os cabelos ao mesmo tempo;
• Necessita da ação combinada dos três elementos: o agente alcalino, o
oxidante e os precursores da cor.
Ex.: Majirel Incell / INOA
12
INSTITUTO L’ÓREAL
4. CLAREAMENTO (oxidação)
Características:
• Existem 2 tipos de clareamento: o clareamento natural e o clareamento
provocado.
• O oxigênio causa o clareamento.
• A umidade contida no ar/no vento também traz oxigênio além de faci-
litar o acesso ao interior do cabelo.
• Os raios solares aceleram o processo devido ao calor.
• O oxigênio ataca primeiro os pigmentos granulosos. O azul sendo mais
frágil praticamente desaparece e revela o vermelho que, à medida que
clareia progressivamente, revela o amarelo. Assim, são apenas as cores
quentes que permanecem nos cabelos no decorrer da oxidação.
• O clareamento provocado imita este processo com o oxigênio presente
nos oxidantes.
EXERCÍCIOS - OXIDANTES
30V
40V
13
INSTITUTO L’ÓREAL
C) O que acontece se o oxidante é muito forte?
FUNDO DE CLAREAMENTO
Para obter um resultado de cor, é preciso sempre considerar os fundos
de clareamento.
No seguinte exercício, vamos nos concentrar em um único componente
da mistura: o oxidante. Vamos treinar calcular corretamente a altura de
tom que um oxidante pode propiciar a partir de uma base específica. A
resposta correta será então o número da altura de tom e sua correspon-
dente cor do fundo.
14
INSTITUTO L’ÓREAL
G) Base natural 4 + Oxidante 30 vol.
15
INSTITUTO L’ÓREAL
NEUTRALIZAÇÃO
DINÂMICA - NEUTRALIZAÇÃO
A partir das cores secundárias criadas ontem, reconstitua uma cor marrom.
+ + =
+ + =
Neutralização
Base natural 4
MARROM
VERMELHO AMARELO
ACAJU LARANJA
16
INSTITUTO L’ÓREAL
A coloração por oxidação clareia e, ao mesmo tempo colore.
17
INSTITUTO L’ÓREAL
Neste exercício, escolha uma nuance para revelar a nuance desejada.
18
SISTEMA CLÁSSICO DE COLORAÇÃO
COLORAÇÃO POR OXIDAÇÃO PERMANENTE
19
INSTITUTO L’ÓREAL
INSTITUTO L’ÓREAL
REVISANDO
4. CASTANHO 4. VERMELHO
1. PRETO 1. VERMELHO
OS REFLEXOSETO
ACINZENTADO
DOURADO
ACOBREADO
ACAJU
VERMELHO
METALIZADO OU MATE
MARROM
A NUMERAÇÃO
8,34
AZUL
ROXO VERDE
VERMELHO AMARELO
ACAJU LARANJA
4. CASTANHO 4. VERMELHO
1. PRETO 1. VERMELHO
21
INSTITUTO L’ÓREAL
Teste seus conhecimentos
ALTURAS DE TOM
1. Um castanho é um:
( ) 5 ( ) 3 ()4
2. Um 7 é um:
( ) Louro ( ) Louro escuro ( ) Louro claro
MECANISMO DE DESCOLORAÇÃO
22
INSTITUTO L’ÓREAL
8. Qual é o fundo de clareamento quando descolorimos de 7 tons uma
base castanho escuríssimo?
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
FUNDOS DE CLAREAMENTO
14. Minha cliente deseja um castanho claro acaju. Qual é o fundo de cla-
reamento correspondente?
( ) Alaranjado ( ) Vermelho alaranjado ( ) Vermelho
MECANISMO DA COLORAÇÃO
24
INSTITUTO L’ÓREAL
RESULTADOS
25. O que se obtém quando uma cor fundamental é aplicada sobre uma
base natural?
25
INSTITUTO L’ÓREAL
29. Qual o fundo de clareamento ideal para revelar um reflexo dourado?
( ) Vermelho ( ) Amarelo ( ) Alaranjado amarelo
30. Qual é o fundo de clareamento ideal para obter uma tonalidade acin-
zentada?
( ) Amarelo ( ) Alaranjado amarelo ( ) Amarelo muito claro
CABELOS BRANCOS
33. Que oxidante creme você utiliza, no caso de uma grande porcenta-
gem de cabelos brancos?
26
INSTITUTO L’ÓREAL
34. Que solução você daria para uma cliente que tenha raízes 6, compri-
mentos 9.3 e deseja obter 8,34?
Raízes: Oxidante:
Comprimentos e pontas: Oxidante:
Aplicação no comprimento e pontas:
Tempo de pausa:
27
INSTITUTO L’ÓREAL
INOA
37. Qual benefício que o Óleo Gel de INOA agrega à fibra capilar?
28
ANOTAÇÕES
29
INSTITUTO L’ÓREAL
CURSO DE CABELEIREIRO
Coloração
MÓDULO 1 | Coloração Básica - Color Keys 1
MÓDULO 2 | Coloração Avançada - Color Keys 2
Coloração Avançada
Trabalhar com a coloração é ter a oportunidade de transformar, de valo-
rizar a beleza, de criar um novo acessório que acompanhe as tendências
da moda, de estilizar, de favorecer e destacar uma personalidade.
SUGERIR
INSPIRAR confiança em minha cliente, enquanto falo sobre mudança de cor.
EXECUTAR
ANALISAR E AVALIAR os estudos de casos com mudança de cor.
VALORIZAR
DESENVOLVER novas habilidades em mudança de cor.
32
INSTITUTO L’ÓREAL
PRINCIPAIS DIFICULDADES PARA REALIZAR
UMA MUDANÇA DE COR :
VAMOS REVISAR?
MARROM
+ =
AZUL
ROXO VERDE
+ =
Azul
+ =
VERMELHO AMARELO ,1 acinzentado
ACAJU LARANJA
Violeta Verde
,2 Irisado ,7 metalizado
OXIDANTE:
20 volumes 30 volumes
• Cobre cabelos brancos; • Proporciona até 3 tons de clareamento.
• Escurece os cabelos;
40 volumes
• Proporciona até 2 tons
de clareamento. • Clareia de 4 à 4 1/2 tons;
• Usado somente com as colorações su-
per clareadoras.
CORANTES:
São moléculas incolores que, através de um processo de oxidação, trans-
formam-se em moléculas coloridas.
TEMPORÁRIA
• Age sobre a superfície da fibra capilar ( cutículas);
• Os pigmentos são eliminados com as lavagens;
• Não possui amônia nem oxidantes, vem pronta para ser aplicada;
• Dissimula os cabelos brancos.
COLORAÇÃO PERMANENTE
• Age no córtex, diretamente nos pigmentos naturais do cabelo;
• Cobertura de 100% dos brancos;
• Possui agente alcalino;
• Utilizada com oxidantes, clareia e colore ao mesmo tempo.
34
INSTITUTO L’ÓREAL
RESPONDA
2. O 7 é um?
35
INSTITUTO L’ÓREAL
13. Qual o resultado obtido em um cabelo natural, quando aplicamos uma
fundamental?
16. Qual o reflexo que se revela de maneira ideal quando temos um fundo
de clareamento amarelo?
36
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DIAGNÓSTICO E SOLUÇÃO TÉCNICA
Base natural
% de cabelos brancos
Tamanho do crescimento
Altura de tom Comprimento:
Pontas:
Reflexo Comprimento:
Pontas:
Sensibilidade do cabelo
Nuance escolhida
Compatibilidade dos reflexos
Fundo de clareamento ideal
Outros
( ) Mordançagem
( ) Mudança de reflexo
( ) Regras dos cabelos brancos
38
INSTITUTO L’ÓREAL
2. O que eu vejo
HÁ O QUE VOCÊ VÊ E O QUE VOCÊ NÃO VÊ
Pergunte e ouça com atenção.
• Você deve se informar quanto aos serviços
realizados anteriormente.
• Fazer as perguntas certas.
OBSERVE
• Altura de Tom das Raizes
• Altura de Tom do comprimento e pontas
• % de cabelos brancos
• Compatibilidade de reflexos
3. O que eu escolho
39
INSTITUTO L’ÓREAL
TODA MUDANÇA REQUER ANÁLISE E PROCEDIMENTOS.
Para uma mudança de reflexo, por exemplo, é importante saber se existe
compatibilidade.
EXERCÍCIO
Acobreadoado ,4 Vermelho ,6
Metalizado ,7 Dourado ,3
Acobreado ,4 Acaju ,5
Acinzentado ,1 Dourado ,3
Irisado ,2 Vermelho ,6
Acobreado ,4 Dourado ,3
Vermelho ,6 Irisado ,2
Acinzentado ,1 Vermelho ,6
Acaju ,5 Dourado ,3
Irisado ,2 Acobreado ,4
Acinzentado ,1 Acaju ,5
Dourado ,3 Acaju ,5
Acobreado ,4 Acinzentado ,1
Acaju ,5 Vermelho ,6
Vermelho ,6 Dourado ,3
40
INSTITUTO L’ÓREAL
AMBOS OS REFLEXOS SÃO COMPATÍVEIS ?
8.13 8.34
6.1 6.45
6.34 6.46
5.64 5.52
7.13 7.43
7.43 7.13
5.4 5.45
REFLEXOS COMPATÍVEIS
41
INSTITUTO L’ÓREAL
ESTUDOS DE CASOS 1
CASO 1.1
6,46
6,4
Passo
a
Passo
CASO 1.2
6,46
6,23
Passo
a
Passo
42
INSTITUTO L’ÓREAL
4. O que eu digo
7,43
5+20%
cabelos
brancos
7,3
Passo
a
Passo
CASO 1.4
6,13
Passo
a
Passo
44
CASO 1.5
CASO 1.6
6
6
5,52
6,34
7,35
4,56
a
a
Passo
Passo
Passo
Passo
45
INSTITUTO L’ÓREAL
INSTITUTO L’ÓREAL
E QUANDO A CLIENTE QUER UMA COR MAIS CLARA, O
QUE EU ESCOLHO?
4. CASTANHO 4. VERMELHO
1. PRETO 1. VERMELHO
NOTA
Quando for mudar a altura de tom de um cabelo já colorido, devemos
pensar no fundo de clareamento que devemos alcançar para se obter a
nuance desejada.
Só conseguiremos a coloração desejada se for aplicada sobre um fundo
de clareamento que combine.
Exemplo:
• Se eu desejo uma nuance com reflexo quente, devo alcançar o fundo
de clareamento da altura de tom da nuance desejada;
• Se eu desejo uma nuance com reflexo irisado ou metalizado ( ,2 ou ,7),
devo alcançar o fundo de clareamento da altura de tom um tom mais
claro do que a nuance desejada;
• Se eu desejo uma nuance com reflexo acinzentado, devo alcançar o
fundo de clareamento da altura de tom dois tons mais claros do que a
nuance desejada;
46
INSTITUTO L’ÓREAL
EXERCÍCIO
Para se obter uma cor mais clara, a partir do fundo de clareamento ideal,
existem procedimentos imprescindíveis: Limpeza de cor e Decapagem.
Como fazer?
47
INSTITUTO L’ÓREAL
LIMPEZA DE COR
Ajuda a conseguir o fundo ideal
• Limpeza de Cor = 1 sachê de Efassor + 60 ml de água quente
(até 20 minutos).
CASO 2.1
8,34
5,4
Passo
a
Passo
48
INSTITUTO L’ÓREAL
ESTUDOS DE CASOS 3 - A cliente quer uma cor mais clara
CASO 3.1
7,43
6+80%
6,23
Passo
a
Passo
CASO 3.2
5,31
Passo
a
Passo
49
INSTITUTO L’ÓREAL
Revisão
CLIENTE QUE QUER MUDAR A COLORAÇÃO
• Uma coloração (nuance) é a soma de uma altura de Tom e um reflexo
de cor.
• Mudar a coloração do cabelo pode significar mudar a altura de tom e
o reflexo.
• Já se sabe como conseguir um tom mais claro usando o processo “Lim-
peza de Cor e Decapagem”.
• Para outra situação, a cliente quer conseguir um tom mais escuro.
• Mudar para uma coloração mais escura é muito comum com as mulheres.
• Algumas clientes querem retornar ao visual natural, especialmente de-
pois da “era de mechas” e, por conseguinte tenta reaver sua cor natural.
• Nesse caso, quando for trocar a altura de tom , tem que se considerar
o fundo de clareamento cuidadosamente.
50
INSTITUTO L’ÓREAL
Escurecendo um Cabelo
QUANTOS TONS?
• 1 tom - APLICAÇÃO IMEDIATA
• 2 a 3 tons - COLORAÇÃO EM 1 PASSO (Subida de Cor)
• + de 3 tons - COLORAÇÃO EM 2 PASSOS (Pré-Pigmentação)
COLORAÇÃO
RESULTADO
DA
COLORAÇÃO
=
NUANCE APLICADA
+
FUNDO DE CLAREAMENTO
51
INSTITUTO L’ÓREAL
EXERCÍCIO
52
INSTITUTO L’ÓREAL
EXERCÍCIO
53
INSTITUTO L’ÓREAL
NUANCES PARA ESCURECER 2 A 3 TONS E MAIS DE 3 TONS COM
INOA E MAJIREL
INOA
NUANCES DE MAJIREL
ALTURA PRÉ-PIGMENTAÇÃO ALTURA
NUANCES QUE
DE TOM DE TOM
VOCÊ PODE USAR
ETAPA 1 ETAPA 2
4 - 5,4 4 5,4
* Tons Majirouge
QUAL É O PRINCÍPIO?
É obter através de um produto de coloração diferente, a mesma tonali-
dade que foi utilizada nas raízes... Mas com uma tecnologia mais suave.
A cobertura poderá ser feita com respeito à fibra, por causa da quali-
dade cosmética DIALIGHT, por sua tecnologia ácida e por você poder
utilizar reveladores de 6 ou 9 volumes.
POR QUÊ?
Porque no comprimento e pontas DIALIGHT pode ir além:
N°1. Reveladores de 6 ou 9 volumes são mais suaves e proporcionam
maior respeito à fibra durante a aplicação;
N°2. Alta porosidade proporciona uma absorção mais eficiente dos co-
rantes devido a tecnologia ácida de DIALIGHT;
N°3. Agentes de reflexos proporcionam um brilho indiscutível.
54
INSTITUTO L’ÓREAL
APLICAÇÃO DE COLOR MATCHING
35 min. 20 min.
55
INSTITUTO L’ÓREAL
ESTUDOS DE CASOS 4 - Subida de cor e Color Matching
CASO 4.1
6,34
desbotado
Passo
a
Passo
CASO 4.2
8,3
Passo
a
Passo
56
CASO 4.3
CASO 4.4
6+80%
7,13
7,31
9,13
7,3
5,31
a
a
Passo
Passo
Passo
Passo
57
INSTITUTO L’ÓREAL
INSTITUTO L’ÓREAL
ESTUDOS DE CASOS 5
CASO 5.1
7,43
6
7,3
10
Passo
a
Passo
CASO 5.2
6,34
9,2
Passo
a
Passo
58
INSTITUTO L’ÓREAL
CASO 5.3
4,56
5
5,56
8,3
Passo
a
Passo
CASO 5.4
5,35
4
8,3
Passo
a
Passo
CASO 5.5
4,56
7
4,56
7,34
Passo
a
Passo
59
INSTITUTO L’ÓREAL
MORDANÇAGEM
Para que se obtenha um look uniforme em um cabelo natural, que nunca
foi colorido, algumas técnicas de aplicação são importantes, tais como:
• Aplicação de coloração em cabelos naturais, pela primeira vez;
• Aplicação de coloração em raizes crescidas (acima de 1 cm).
Para estes casos, a MORDANÇAGEM é o procedimento mais adequado.
2º PASSO 1º PASSO
2º Passo
Em seguida aplicar a mesma mistura na raiz, pausando 35 minutos.
NOTA: Caso utilize oxidante de 30 volumes , aplicar no comprimento e
pontas e , imediatamente após esta aplicação, preparar outra mistura
para as raizes , com oxidante de 20 vol, pausando 35 minutos.
60
INSTITUTO L’ÓREAL
APLICAÇÃO EM RAIZES LONGAS
35min.
1º Passo
Aplicar afastando 1 cm do couro cabeludo entre raiz e comprimento, já
colorido anteriormente.
2º Passo
Aplicar a coloração nas raízes.
61
CURSO DE CABELEIREIRO
Mechas e Forma
MÓDULO 1 | Mechas
MÓDULO 2 | Forma e Textura
MÓDULO 3 | Cabelos Cacheados
Mechas
Quando se fala em mechas, luzes, balayages, etc... pensamos
sempre em algo que ilumina e valoriza o visual. São técnicas
que proporcionam leveza ao penteado, realçam a cor dos
olhos e da pele e que, acima de tudo, personalizam o corte.
1
O que é o serviço de mechas?
4
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
2
Técnicas e Definições
LUZES
Utiliza-se esta técnica para iluminar
sutilmente os cabelos, sem mudar
completamente a cor dos cabelos. São
mechas muito finas, distribuídas por
todos os cabelos e com clareamento
em torno de 2 ou 3 tons.
REFLEXO
Semelhante à técnica de “Luzes”,
porém com mechas mais espessas
e com maior clareamento para pro-
porcionar melhor visualização dos
contrastes.
5
INSTITUTO L’ÓREAL
AO AR LIVRE
É uma técnica prática, de fácil aplica-
ção e para resultados mais naturais.
Mas, para estas técnicas, é imprescin-
dível que se domine o conhecimento
sobre os produtos apropriados e o
gestual adequado.
TOUCA
É uma técnica pouco utilizada atual-
mente. É pouco estética e dolorosa.
Materiais: Touca de plástico, ou silico-
ne, e agulha de crochê.
BALAYAGE
Na verdade o termo balayage deveria
6
INSTITUTO L’ÓREAL
MARMORIZAÇÃO
É um trabalho simultâneo das técnicas
de coloração e de mechas. É indicado
para a personalização da coloração,
para a criação de visuais diferencia-
dos. Consiste em realizar as mechas no
topo da cabeça, ou apenas nas pontas
dos cabelos, durante o tempo de ação
da coloração. No momento do enxá-
gue, pode-se aproveitar a coloração
para matizar as mechas.
NEUTRALIZAÇÃO | MATIZAÇÃO
OU TONALIZAÇÃO DAS MECHAS
Trata-se de técnicas indispensáveis, tanto no dia do serviço de mechas
quanto alguns dias depois.
Ex.:
Desejo - mechas acobreadas | Fundo de clareamento ideal - alaranjado.
7
INSTITUTO L’ÓREAL
• Para esta técnica, o conhecimento dos fundos de clareamento é im-
prescindível.
• Sabemos que a revelação da cor aplicada dependerá do fundo alcan-
çado. Por isso, é super importante chegar ao fundo de clareamento ideal
para a revelação da cor desejada.
• Recomendam-se tonalizantes para a tonalização das mechas.
• O conhecimento da colorimetria facilitará a determinação da cor a ser
aplicada, em função do diagnóstico realizado.
ESTRELA DA COLORIMETRIA
Observe os reflexos complementares já estudados na estrela da colori-
metria.
MARROM
AZUL
ROXO VERDE
VERMELHO AMARELO
ACAJU LARANJA
8
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
3
Os pilares das mechas
PRODUTOS
L’Oréal Professionnel dispõe de uma variedade de produtos, para o ser-
viço de mechas coloridas e descoloridas, com tecnologias criadas espe-
cialmente para respeitar a beleza e a saúde dos cabelos.
GESTUAIS
É a mecânica de movimentos do profissional para a realização dos ser-
viços de mechas, associada às ferramentas técnicas, aos produtos e aos
objetivos da técnica aplicada.
• Tricotagem (mechas selecionadas)
• Véu (transparência)
• Eriçado
9
INSTITUTO L’ÓREAL
Observações:
• Durante a tricotagem, a cliente não deve sentir o cabo do pente no seu
couro cabeludo.
• Não force o cabo do pente muito profundamente nos cabelos.
• A tricotagem se faz sobre a parte superior das separações.
VÉU / TRANSPARÊNCIA
ERIÇADO
10
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
4
Técnicas de aplicação
FERRAMENTAS NECESSÁRIAS
Dependendo da técnica a ser utilizada, podem ser necessários os se-
guintes materiais:
• Pente com cabo • Pincéis
• Algodão • Luvas
• Plaquete • Pinças
• Papéis variados • Timer
• Filme plástico • Capas
• Toucas • Aventais
• Tigelas
SEPARAÇÕES
11
INSTITUTO L’ÓREAL
3. Pegue uma folha de alumínio um pouco mais longa que a mecha sele-
cionada. Dobre uma das extremidades da folha.
Dica: a dobra para dentro tem a função de dar melhor apoio ao papel e
a dobra para fora, serve como um suporte no caso do papel escorregar.
4. Retire um pouco do produto com o pincel e aplique-o no meio da fo-
lha, no terço superior, abaixo da dobra.
5. Levante a mecha na posição horizontal para des-
lizar a folha e colocá-la o mais perto possível do
couro cabeludo.
6. Apoie as mechas sobre a folha e pressione-as so-
bre o produto. (Ponto de aderência).
7. A mão esquerda vai, em seguida, segurar a folha durante o tempo de
aplicação do produto nas mechas: o polegar e o indicador esquerdos
seguram os 2 cantos superiores da folha. A mão direita aplica o produto.
8. Retire o produto da tigela com ajuda de um pin-
cel e aplique, primeiro, do meio da mecha para as
pontas; depois, avance em direção ao couro cabe-
ludo, trabalhando com o pincel, para atingir, o mais
perto possível, a borda da folha.
9. Coloque o pincel de volta na tigela.
10. Solte a folha, ela não vai cair.
11. Dobre a folha de alumínio.
12. Coloque o indicador na altura do primeiro terço
da folha e dobre-a com os polegares.
13. Faça o mesmo para a segunda dobra; a borda
12
INSTITUTO L’ÓREAL
MECHAS AO AR LIVRE NA PLAQUETE
1. Mantenha a mecha firmemente sobre a plaquete,
com o polegar esquerdo.
13
INSTITUTO L’ÓREAL
APLICAÇÃO NOS CONTORNOS
• Faça uma tricotagem fina para um efeito mais natural.
Alguns exemplos:
O CORTE
• Se o corte é quadrado: realização de
mechas, somente sobre os cabelos que
estão por cima, porque os de baixo, não
são vistos. Mas, não podem ser esque-
cidos os contornos (no caso de clientes
que gostam de amarrar os cabelos).
14
INSTITUTO L’ÓREAL
• Se o corte é degradê: todas as me-
chas aparecem. Então, a aplicação
deve ser sobre o conjunto dos cabelos.
A QUANTIDADE
A ESPESSURA
• Mechas finas: resultado mais sutil,
discreto. Resultado mais natural com
menos contraste.
15
INSTITUTO L’ÓREAL
• Mechas espessas: forte visibilidade
e contraste.
NOÇÕES DE VISAGISMO
Clarear para:
• Acentuar os volumes.
• Dar uma impressão de leveza.
Escurecer para:
• Dar a impressão de volume mais
compacto.
SUGESTÕES
• Os tons de mel, acobreados, acajus, vermelhos e violines, combinam
muito bem com cabelos mais escuros.
• Nas bases mais claras, os tons dourados, pastéis e beges são mais ade-
quados.
16
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
5
Diagnóstico
FERRAMENTAS NECESSÁRIAS
Tudo começa com o diálogo. Você não pode oferecer técnicas e resulta-
dos aos clientes, sem ter falado com eles, sem saber quais são os desejos
de cada um.
17
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
6
Passo a passo do
serviço de mechas
1) DIAGNÓSTICO PERSONALIZADO
Avaliar:
• Altura de tom das raízes e do comprimento e pontas;
• Estado dos cabelos;
• Formato do rosto;
• Espessura e quantidade de cabelo;
• Estilo e movimento do corte;
• Desejo da cliente.
18
INSTITUTO L’ÓREAL
3) PREPARAR O MATERIAL NECESSÁRIO
Todo o material deve ser escolhido e separado antes da realização do
serviço. O bom resultado também depende da adequação e utilização
do material escolhido.
6) APLICAÇÃO
Deve ser feita de acordo com a técnica escolhida.
19
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
7
Propostas para
personalizar o serviço
20
INSTITUTO L’ÓREAL
MECHAS COLORIDAS E DESCOLORIDAS
Estas técnicas podem dar movimento e profundidade ao corte, seja para
bases claras, médias ou escuras.
MECHAS INVERTIDAS
Técnica normalmente indicada para, por exemplo, equilibrar o contraste
de claro e escuro de quem tem o cabelo claro e não quer escurecê-lo
totalmente, ou para dar um efeito de profundidade ao corte.
RETOQUES
O segredo para se obter um retoque de mechas bem sucedido é procu-
rar realizar uma divisão similar à anterior, para que seja possível tricotar
as mechas anteriores e ter o cuidado de só aplicar o produto nas raízes.
Isto evita que os cabelos fiquem com aspecto de manchados, ou com-
pletamente descoloridos, com os sucessivos retoques.
É imprescindível que o produto para mechas seja aplicado somente no
crescimento das raízes. Caso contrário sempre existirá uma diferença
entre a raiz e o comprimento e as pontas.
DIVISÕES PERSONALIZADAS
As divisões devem ser diferenciadas para cada técnica e de acordo com
o movimento do corte e do efeito desejado.
21
INSTITUTO L’ÓREAL
CAPÍTULO
8
Como propor o
serviço de mechas
As três etapas da sugestão técnica:
1ª ETAPA – COMPREENDER
• Comunique-se, converse com cada cliente. Use uma linguagem sim-
ples, sem vocabulário muito técnico ou frases negativas.
• Escute cada cliente e registre suas expectativas. Reformule e confirme
tais desejos.
• Escolha perguntas pertinentes sobre a cor: o que lhe agrada e o que
não lhe agrada especificamente; ou o que achou da sugestão que você
deu, por exemplo.
22
INSTITUTO L’ÓREAL
2ª ETAPA – CONVENCER
• Cite as vantagens da técnica, tais como: personalização do corte, ilumi-
nar o visual, valorizar a coloração etc.
• Proporcione um sonho, falando sobre os resultados da técnica suge-
rida, com uma linguagem simples, tal como: um véu de luz, mechas de
luzes, duo de cores.
• Fundamente o que você diz com imagens de revistas ou visuais de co-
leções expostos no salão.
3ª ETAPA – CONCLUIR
• Informe sobre o produto que vai utilizar.
23
CURSO DE CABELEIREIRO
O Corte
MÓDULO 1 | Arquitetura do Corte
Arquitetura do corte
Para realizarmos uma composição perfeita, uma estrutura
harmoniosa, ou para criar um estilo, é necessário ter bom
gosto, bom senso, conhecimento e experiência.
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Recordando geometria
Muitos profissionais de corte iniciaram sua profissão sem preparo ante-
rior. Não havia locais, academias que ministrassem cursos ou treinamen-
tos de técnicas específicas.
Sabemos que, para realizar um bom corte de cabelo não podemos usar
somente o instinto, ou a criatividade. É indispensável uma noção básica
da construção de um corte para, então, aplicar com talento e criativida-
de este conhecimento.
CONCEITOS DE GEOMETRIA
Alguns conceitos de geometria serão utilizados na compreensão do ges-
tual para a construção de um corte de cabelos.
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LINHAS RETAS
Considerando o posicionamento do profissional em relação ao cliente e
ao ambiente:
Horizontais - conduzem nosso olhar de um lado para o
outro, paralelo ao ambiente. Podemos comparar a linhas
do horizonte, tendo a sensação da largura.
ÂNGULO
Medida dada à área entre duas semi-retas que se encontram. A unidade
de medida do ângulo é o grau ( º ).
90°
45°
90°
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A forma
O QUE É FORMA?
É a junção de pelo menos três linhas que limitam uma área. Linhas for-
madas pelo contorno da cabeça, mechas de cabelo e dedos.
Linha da cabeça
CONHECENDO A FORMA
Se nos fosse pedido para desenhar uma linha reta de 1 metro, será que
conseguiríamos desenhar, a mão livre, uma linha reta?
Quando observamos uma cabeça e seu cabelo, vemos que ele tem uma
posição de caimento natural.
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CAPÍTULO
3
Divisões
DIVISÃO VERTICAL
Se, para desenhar uma linha reta com precisão, é necessário fragmentá-
-la, para desenhar com perfeição um corte de cabelo, você deve dividir a
cabeça em partes menores.
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PARTE DA FRENTE – PARTE DE TRÁS
parte parte
de da
Para fazer esta divisão, tome como referência trás frente
DIVISÃO HORIZONTAL
Além das divisões verticais, você pode dividir a cabeça em linhas hori-
zontais. Assim, cria partes menores para executar melhor o trabalho de
corte de cabelo.
• Parte nuca
atrás
• Parte atrás (occipital)
• Parte topo nuca
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CAPÍTULO
4
Movimentos do
corte de cabelo
Quando estamos cortando um cabelo, dificilmente, estamos cientes do
que realmente cada MOVIMENTO que executamos pode causar na forma.
Tenha certeza que cada vez que retirar o cabelo de seu CAIMENTO NA-
TURAL terá um efeito no corte de cabelo.
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MOVIMENTO DE BAIXO PARA CIMA
Toda vez que retiramos uma mecha de cabelo da sua posição de caimen-
to natural e levamos esta mecha para cima, mesmo que seja apenas um
centímetro, vamos ter um resultado que chamamos de GRADUAÇÃO.
Podemos elevar a:
• 45 graus
• 90 graus
• 135 graus (45 acima de 90 graus)
135o
90o
Imagine que tiramos uma mecha da frente e a levamos para trás. Se cor-
tarmos nesta posição, conseguiremos maior comprimento na frente
Quando conduzimos uma mecha para frente ou para trás, devemos ter
como referência uma mecha guia. A mecha guia pode ser: fixa ou móvel.
MECHA FIXA
MECHA MÓVEL
Quando desejamos menos acréscimo de comprimento, levamos a mecha
a percorrer uma distância menor. Podemos levar da frente até as orelhas,
por exemplo, e teremos um resultado menos comprido.
Vamos observar?
Como todo movimento, a posição dos dedos também tem uma conse-
quência quando executamos. Temos acréscimo ou diminuição de volu-
me, de acordo com a posição que assumimos.
• Quando trabalhamos com os dedos em diagonal para dentro, temos re-
dução de volume.
• Quando trabalhamos em diagonal para fora, temos acréscimo de volume.
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CAPÍTULO
5
Textura
Quando arquitetamos um corte de cabelo, precisamos realmente pensar
como arquitetos.
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TÉCNICAS
DESFIADO
Devemos criar movimentos do meio para as pontas em cada mecha,
criando positivo e negativo.
ZIGUEZAGUE
Neste caso, com a mecha elevada entramos com a tesoura ou a navalha
no meio da mecha e a trazemos até a ponta em movimento único.
ESCULTURA
Com o cabelo em sua posição de caimento natural, já colocado de acor-
do com o corte, retiramos pequenos fragmentos com micro cortes, en-
trando na mecha de acordo com a necessidade.
TWISTER
Com a mecha na elevação (feita durante o corte), force no sentido horá-
rio ou anti-horário, e aplique o movimento de ziguezague.
90% - Técnica
Corte | Cor | Penteado
10% - Artistico
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CAPÍTULO
6
Elaboração de projeto
Com os conhecimentos que já adquirimos, podemos arquitetar um corte
de cabelo, isto é, fazer um planejamento prévio do que queremos e do
que não queremos, para o nosso corte.
Definição da textura:
• Desfiado
• Ziguezague
• Escultura
• Twister
MODELO DE PROJETO
PROJETO:
COMPRIMENTO MÁXIMO:
COMPRIMENTO MÍNIMO:
DIVISÃO:
TEXTURA:
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CAPÍTULO
7
Projetos
PROJETO 1
DIVISÃO: Vertical
• Confira o comprimento.
RESULTADO:
CORTE LONGO, DE BASE RETA, EM UM SÓ COMPRIMENTO.
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PROJETO 2
DIVISÃO: Vertical
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• Separe topo frontal, traga ao centro da frente
e corte em linha horizontal.
TEXTURA
Desfiado ou Twister (para cabelos cacheados com volume).
RESULTADO:
CORTE LONGO COM LEVES CAMADAS.
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PROJETO 3
DIVISÃO: Vertical
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• Centralize a franja e acerte o comprimento.
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PROJETO 4
DIVISÃO: Vertical
TEXTURA: Escultura
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• Nas laterais, divida as mechas na horizon-
tal, conecte- as com o comprimento das me-
chas de trás da orelha e corte em linha reta.
• Seque modelando para dentro e faça a textura para dar leveza e movi-
mento ao corte.
RESULTADO:
CORTE MÉDIO COM BASE RETA E
LATERAIS LEVEMENTE MAIS ALONGADAS.
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PROJETO 5
DIVISÃO: Vertical
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DICA: Mantenha o corpo sempre em frente
a mecha que está sendo cortada.
RESULTADO:
CORTE EM BASE RETA, COM LEVE MOVIMENTO
DE CAMADAS NO CONTORNO.
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PROJETO 6
DIVISÃO: Vertical
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• Separe uma mecha guia central de 2 cm e
execute o movimento de 45° com os dedos
para fora. Acerte o ângulo de toda a nuca
trazendo as mechas para a mecha guia
central e corte seguindo o movimento.
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• Nas laterais, faça as divisões na diagonal
e leve a mecha para o centro de trás, assim
teremos um maior acréscimo de compri-
mento.
• Acerte a franja.
RESULTADO:
CORTE CURTO NA ALTURA DO PESCOÇO COM LATERAIS
ALONGADAS (CHANEL DE BICO)
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PROJETO 7
TEXTURA: Escultura
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• Nas laterais, faça divisões na horizontal.
Incline levemente a cabeça para o lado
oposto e corte em linha reta, conectando
com as mechas já cortadas da parte de trás.
Deixe a mecha em posição de caimento na-
tural para não ficar mais curta.
RESULTADO:
CORTE CURTO COM BASE RETA NA ALTURA DA NUCA.
(CHANEL CLÁSSICO)
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PROJETO 8
• Divisões verticais.
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• Separe occipital e laterais em divisões
horizontais e corte nos planos da cabeça
com movimentos dos dedos em diagonal
para fora.
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PROJETO 9
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PROJETO 10
• Separe o topo.
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• No topo, faça uma mecha guia central a 90° e corte numa diagonal
crescente rumo ao topo frontal.
• Trabalhe os acabamentos.
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O CABELO | MÓDULO 3 - TÉCNICA DE ESCOVA E ENROLAMENTO
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