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“Drenagem de Rodovias”

Parte - I

Março de 2024

Engº Marcos Augusto Jabôr


“MITO / VERDADE ?”

“A água é considerada como a maior


causadora de problemas nas rodovias
e nas vias urbanas.”
Rodovias
Vias Urbanas
DRENAGEM
Pode-se definir, DRENAGEM como a
ciência que tem como objetivo, através de um
Sistema de Drenagem eficaz, remover e ou
impedir tecnicamente o excesso das águas
superficiais e profundas, a fim de proteger e
melhorar tudo sobre que possam elas influir.

8
SISTEMA DE DRENAGEM

9
É o conjunto de dispositivos de drenagem que tem

como objetivos, garantir a integridade do corpo

estradal e do seu entorno (Meio Ambiente), bem

como a segurança dos usuários da via.

10
SISTEMA DE DRENAGEM

• Drenagem de Grota

• Drenagem Superficial

• Drenagem Profunda

• Drenagem Subsuperficial/Pavimento

11
Sistema de Drenagem - Eficaz

12
Um Sistema de Drenagem Eficaz depende:

• Projeto

• Construção

• Manutenção

13
Projeto - é a Concepção Tempo para realizar

Custo adequado

Interatividade

Visita a campo
14
Construção - É a materialização da concepção

Qualidade dos materiais e da execução

16
17
Construção - É a materialização da concepção

Qualidade dos materiais e da execução

Fiscalização

18
Boca de Lobo

19
20
21
22
Manutenção – é o conjunto de serviços necessários

para que os dispositivos de drenagem funcionem

adequadamente de forma a atender as funções pelo

quais foram projetados.

23
Limpeza

24
Um Sistema de Drenagem eficaz tem como
objetivos garantir:

• integridade da via

• integridade do meio ambiente

• segurança aos usuários da via

• o direito de ir e vir dos usuários da via com custo e


tempo adequado

25
Sistema de Drenagem –Inadequado

Consequências

26
Acidentes

27
Excesso de Água na Pista

Acidentes

28
29
30
Lâmina d'água na pista causa acidente

com 5 mortos em Pardinho, interior de

São Paulo.

31
Brasil

Acidentes de trânsito causam 5 mortes no Brasil a cada


1 hora, informa um relatório divulgado pelo Conselho
Federal de Medicina (CFM).

Entre 2008 e 2016, o total de 368.821 pessoas morreram


vítimas de transporte nas estradas e ruas do país.

Qual o percentual ideal para redução dos acidentes?

32
Brasil
Acidentes de trânsito causam 5 mortes no Brasil a cada
1 hora, informa um relatório divulgado pelo Conselho
Federal de Medicina (CFM).

Entre 2008 e 2016, o total de 368.821 pessoas morreram


vítimas de transporte nas estradas e ruas do país.

Ano de 2016: 37.345 vitimas fatais.

Qual o percentual que está relacionado com a falta


ou com a ineficiência dos dispositivos de drenagem?
33
34
Sarjeta
de corte

35
Sarjeta
de corte

36
Sarjeta
de corte

37
Sarjeta
de corte

38
39
40
41
42
43
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45
46
47
48
49
ESTUDOS HIDROLÓGICOS

50
ESTUDOS HIDROLÓGICOS

Tem como objetivo, a obtenção de elementos e o


estabelecimento de critérios para a determinação das
vazões para o dimensionamento das obras de drenagem
novas e verificação da suficiência das obras de
drenagem existentes.

51
ESTUDOS HIDROLÓGICOS

Tem como objetivo, a obtenção de elementos e o


estabelecimento de critérios para a determinação das
vazões para o dimensionamento das obras de drenagem
novas e verificação da suficiência das obras de
drenagem existentes.

52
Quais as conseqüências da ausência ou má
utilização dos Estudos Hidrológicos?

53
Obras/Empreendimentos
• Super Dimensionadas – custos desnecessários

54
Obras/Empreendimentos
• Super Dimensionadas – custos desnecessários

• Sub Dimensionadas – prejuízos patrimoniais e/ou


ambientais

55
DADOS PLUVIOMÉTRICOS

REGISTRO E COLETA

56
CHUVA

57
Definição de Chuva

58
Definição de Chuva

Precipitação da água das nuvens para a terra.

59
O que é importante para a Engenharia saber
sobre as chuvas?

60
O que é importante para a Engenharia saber
sobre as chuvas?
• Quantidade que chove a cada mês

61
O que é importante para a Engenharia saber
sobre as chuvas?
• Quantidade que chove a cada mês

• Numero de dias de chuva mensal

62
O que é importante para a Engenharia saber
sobre as chuvas?
• Quantidade que chove a cada mês

• Numero de dias de chuva mensal

• Quantidade de chuva a cada ano

63
O que é importante para a Engenharia saber
sobre as chuvas?
• Quantidade que chove a cada mês

• Numero de dias de chuva mensal

• Quantidade de chuva a cada ano

• Numero de dias de chuva anual

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O que é importante para a Engenharia saber
sobre as chuvas?
• Quantidade que chove a cada mês

• Numero de dias de chuva mensal

• Quantidade de chuva a cada ano

• Numero de dias de chuva anual

• Maior chuva diária de cada ano da série histórica

65
Onde obter as informações?

66
Onde obter as informações?

Agência Nacional de Águas - www.ana.gov.br

67
Registro das ocorrências de Precipitações

68
Registro das ocorrências de Precipitações

Pluviômetro e Pluviógrafo

69
Pluviômetro

70
O termo pluviômetro é formado pelas palavras pluvia (de origem
latina, significando chuva), e metro (de origem grega, significando
instrumento para medir).

71
• Pluviômetro - é o instrumento usado para medir a
quantidade de chuva caída em determinado lugar e
em determinado tempo

72
Estação Pluviométrica Padrão da A.N.A

73
74
75
Este é o mais comum

76
Pluviômetro de Plástico, Escala 0 a 150mm

R$ 20,00 – outubro de 2023


amazon.com.br
77
Pluviômetro Digital
R$ 610,00 – outubro de 2023
Clima e Ambiente
78
Medição realizada a cada 24 horas

79
Medição realizada a cada 24 horas

A precipitação/altura de chuva é dada em mm 80


Medição realizada a cada 24 horas

1,0 mm = 1 litro/m2

A precipitação/altura de chuva é dada em mm 81


Pluviógrafo

82
• Pluviógrafo - é o instrumento que registra a
quantidade, duração e intensidade da chuva caída em
determinado lugar

83
84
Registro da Chuva no tempo

Pluviograma

85
R$ 1.598,00
outubro 2023

Pluviógrafo P 300
86
87
ESCOLHA DO POSTO REPRESENTATIVO
PARA O PROJETO

• Estar o mais próximo possível do local do estudo

• Ter um número mínimo de observações/leitura


(série histórica) igual ou superior a 15 anos

• Possuir o mesmo micro clima do local do estudo

88
Guaçuí Definição do Posto representativo
e
Coleta dos dados

São José do
Calçado
89
Guaçuí Definição do Posto representativo
e
Coleta dos dados

São José do
Calçado
90
COLETA DOS DADOS PLUVIMÉTRICOS

• Agencia Nacional de Águas – www.ana.gov.br

• Informações Hidrológicas

• Sistemas de Informações Hidrológicas( hidroweb)


http://www.snirh.gov.br/hidrotelemetria

• Dados Hidrológicos – Séries Históricas

91
92
93
94
95
96
97
98
q

99
ANÁLISE:

 A estação 01 (São Carlos) está a 18km de distância do inicio do


trecho e segundo a publicação “Precipitações Intensas no Estado
de São Paulo” os dados de registros utilizados para a estação de
São Carlos são de 27 anos.

 A estação 02 (Chibarro) está a 25km de distância do inicio do


trecho e segundo a publicação “Precipitações Intensas no Estado
de São Paulo” os dados de registros utilizados na estação de
Chibarro são de 24 anos.

 A estação 03 (Pradópolis) está a 30km de distância do inicio do


trecho e segundo a publicação “Precipitações Intensas no Estado
de São Paulo” os dados de registros utilizados para a estação de
Pradópolis são de 22 anos.
100
CONCLUSÃO:

Das estações analisadas, a que se encontra mais próxima ao


trecho é a de São Carlos e é também a que possui um maior
número de anos de registros.

101
 A estação 01 (São Carlos) está a 18km de distância do inicio do
trecho e segundo a publicação “Precipitações Intensas no Estado
de São Paulo” os dados de registros utilizados para a estação de
São Carlos são de 27 anos. Série Histórica: 1993 a 2019

 A estação 02 (Chibarro) está a 25km de distância do inicio do


trecho e segundo a publicação “Precipitações Intensas no Estado
de São Paulo” os dados de registros utilizados na estação de
Chibarro são de 24 anos. Série Histórica: 1982 a 2005

Postos Homogêneos podem complementar e preencher os


espaços inconsistentes.

102
 A estação 01 (São Carlos) está a 18km de distância do inicio do
trecho e segundo a publicação “Precipitações Intensas no Estado
de São Paulo” os dados de registros utilizados para a estação de
São Carlos são de 27 anos. Série Histórica: 1993 a 2019

 A estação 02 (Chibarro) está a 25km de distância do inicio do


trecho e segundo a publicação “Precipitações Intensas no Estado
de São Paulo” os dados de registros utilizados na estação de
Chibarro são de 24 anos. Série Histórica: 1982 a 2005

Postos Homogêneos podem complementar e preencher os


espaços inconsistentes.

Estação de São Carlos: 1993 a 2019 – 27 anos


Estação de Chibarro : 1982 a 1992 – 11 anos
Total de dados pluviométricos: 38 anos 103
Coleta e Processamento dos dados Pluviométricos

“RESUMO”

104
Processamento dos dados Pluviométricos

O processamento dos dados de chuva, tem como objetivos:

• apresentar os quadros resumos das Médias dos


Dias de Chuvas Mensais e Anuais;

105
DIAS DE CHUVAS MENSAIS
POSTO:GUAÇUÍ - ES

18

16

14

12

10
Nº DE DIAS

106
Nº DE DIAS

100
120
140
160
180
200

0
20
40
60
80
1940
1942
1944
1946
1948
1950
1952
1954
1956
1958
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
POSTO: GUAÇUÍ - ES

1984
1986
DIAS DE CHUVAS ANUAIS

1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
2018
107
• apresentar os histogramas dos totais Pluviométricos
Mensais e Anuais ( Médias do Histórico );

108
TOTAIS PLUVIOMÉTRICOS MENSAIS
POSTO: GUAÇUI - ES

300

250

200
PRECIPITAÇÃO (mm)

150

100

50

109
PRECIPITAÇÃO (MM)

0
500
1000
1500
2000
2500

1940
1942
1944
1946
1948
1950
1952
1954
1956
1958
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
POSTO: GUAÇUÍ - ES

1984
1986
1988
TOTAIS PLUVIOMÉTRICOS ANUAIS

1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
2018
2020
110
• apresentar as curvas de:
Intensidade x Duração x Freqüência

111
CURVA INTENSIDADE: DURAÇÃO X FREQUÊNCIA
POSTO: GUAÇUÍ - ES
250,0

200,0
INTENSIDADE(mm/h)

150,0

100,0

50,0

0,0
0 5 10 15 20 25 30
TEMPO (horas)
10anos 15 anos 25 anos 50anos 100anos
112
CURVA PRECIPITAÇÃO:DURAÇÃO X FREQUÊNCIA
POSTO: GUAÇUI - ES
250

200
PRECIPITAÇÃO (mm)

150

100

50

0
0 5 10 15 20 25 30
TEMPO (horas)

10anos 15 anos 25 anos 50anos 100anos


113
Processamento dos dados Pluviométricos
O processamento dos dados de chuva, tem como objetivos:

Obter a intensidade pluviométrica e a precipitação


relacionada com o tempo de recorrência (Tr)
adotado no projeto e o tempo de concentração
das bacias(Tc);

114
TR – 25 ANOS
Tempo Precipitação Intensidade Tempo Precipitação Intensidade Tempo Precipitação Intensidade
(min) (mm) (mm/h) (min) (mm) (mm/h) (min) (mm) (mm/h)
6 19,3 192,8 48 65,3 81,6 87 79,9 55,1
10 29,8 178,5 49 65,8 80,5 88 80,2 54,7
11 31,8 173,3 50 66,3 79,5 89 80,4 54,2
12 33,6 168,1 51 66,7 78,5 90 80,7 53,8
13 35,3 163,1 52 67,2 77,6 91 81,0 53,4
14 36,9 158,3 53 67,7 76,6 92 81,3 53,0
15 38,4 153,8 54 68,1 75,7 93 81,6 52,6
16 39,9 149,5 55 68,6 74,8 94 81,8 52,2
17 41,2 145,4 56 69,0 74,0 95 82,1 51,9
18 42,5 141,6 57 69,5 73,1 96 82,4 51,5
19 43,7 137,9 58 69,9 72,3 97 82,7 51,1
20 44,8 134,5 59 70,3 71,5 98 82,9 50,8
21 45,9 131,2 60 70,8 70,8 99 83,2 50,4
22 47,0 128,1 61 71,2 70,0 100 83,5 50,1
23 48,0 125,2 62 71,6 69,3 101 83,7 49,7
24 49,0 122,4 63 71,9 68,5 102 84,0 49,4
25 49,9 119,7 64 72,3 67,8 103 84,2 49,1
26 50,8 117,2 65 72,7 67,1 104 84,5 48,7
27 51,7 114,8 66 73,0 66,4 105 84,7 48,4
28 52,5 112,5 67 73,4 65,7 106 85,0 48,1
29 53,3 110,3 68 73,8 65,1 107 85,2 47,8
30 54,1 108,2 69 74,1 64,4 108 85,5 47,5
31 54,9 106,2 70 74,5 63,8 109 85,7 47,2
32 55,6 104,3 71 74,8 63,2 110 86,0 46,9
33 56,3 102,4 72 75,1 62,6 111 86,2 46,6
34 57,0 100,6 73 75,5 62,0 112 86,5 46,3
35 57,7 98,9 74 75,8 61,5 113 86,7 46,0 115
Processamento dos dados Pluviométricos
O processamento dos dados de chuva, tem como objetivos:

Obter a intensidade pluviométrica e a precipitação


relacionada com o tempo de recorrência (Tr)
adotado no projeto e o tempo de concentração
das bacias(Tc);

Q = C.I.A

I = Intensidade Pluviométrica, mm/h


116
CÁLCULO DAS VAZÕES - Área < 10 km²

 Método Racional Q = C.I.A

 Método Racional com Coeficiente de Retardo


Q = C.I.A.ᶲ

I = Intensidade Pluviométrica

117
CÁLCULO DAS VAZÕES - Área > 10 km²

 Hidrograma Triangular Sintético


0, 20836 . A.qm P  5 , 08 xS 
2

Qp  qm 
0,6Tc  Tc P  20 , 32 xS

P = Precipitação

118
INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA – mm/h
PRECIPITAÇÃO – mm

119
INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA – mm/h
e
PRECIPITAÇÃO – mm

• Equações das Chuvas – Otto Pfafstetter - 98

• Equações DAEE - 53

• Método das Isozonas – José Jaime Taborga Torrico

120
Método do Eng. Otto Pfafstetter

121
Chuvas Intensas no Brasil - DNOS(1957)

• 98 Postos Pluviográficos – Mapa do Brasil


 São Paulo – 14 Postos

• Equação de Chuvas
P= K [ at + b log ( 1 + ct ) ]

122
49 NOVA FRIBURGO RJ
39
92
50 OLINDA PE
84
51 OURO PRETO MG
12
52 PARACATÚ MG
91
53 PARANAGUÁ PR
79
44 85
54 54 PARINTINS AM
55 PASSA QUATRO MG
31
56 PASSO FUNDO RS
28
33
57 PETRÓPOLIS RJ
88
10 65
58 PINHEIRAL RJ
59 PIRACICABA SP
46
3
60 PONTA GROSSA PR
78
40
61 PORTO ALEGRE RS

47
62 PORTO VELHO RO
62
50
82
63 PRAÇA XV RJ
67 64 PRAÇA SAENS PENHA RJ
43
65 QUIXERAMOBIM CE
5 66 RESENDE RJ
67 RIO BRANCO AC
68 RIO GRANDE RS
69 SALVADOR BA
69
70 SANTA CRUZ RJ
71 SANTA MARIA RS
25
30
72 SANTA MARIA MADALENA RJ
73 SANTA VITÓRIA DO PALMAR RS
32
52 74 SANTOS - ITAPEMA SP

19
75 SANTOS SP
76 SÃO CARLOS SP
MINAS GERAIS 87
23
77 SÃO FRANCISCO DO SUL SC
83

13 78 SÃO GONÇALO PB
51 79 SÃO LUIS MA
15 97
42 81 80 SÃO LUIS GONZAGA RS
9
11 76 20
81 SÃO SIMÃO SP
55 95 49 72 17
90 66
59 18
2 57
58 82 SENA MADUREIRA AC
37 6 98 41 4.89
22 48
86
93
70
16
83 SETE LAGOAS MG
45
74
75 8 - 34 - 36 - 38 - 63 - 64 84 SOURE PA
60 85 TAPERINHA PA
26
53 86 TAUBATÉ SP
77
87 TEÓFILO OTONI MG
14
35 88 TERESINA PI
29
80 56 89 TEREZÓPOLIS RJ
24
90 TUPI SP 123
21
1
94 71 91 TURIASSÚ MA
Equações de Chuvas do DAEE

124
equações para 53 postos pluviográficos, situados em 42 municípios - SP 125
Postos estudados em Pernambuco

47 – Nazaré

50 – Olinda

126
Estudo trecho: Lagoa Grande - Petrolina

127
Estudo trecho: Lagoa Grande - Petrolina

128
Estudo trecho: Lagoa Grande - Petrolina

129
Método das Isozonas

130
Estudo trecho: Lagoa Grande - Petrolina

131
Estudo trecho: Lagoa Grande - Petrolina

132
Método das Isozonas(1974)
José Jaime Tarboga Torrrico

Método alternativo para chuvas intensas de curta duração,


em locais onde não há postos pluviográficos em suas
proximidades.

Conversão das máximas chuvas diárias, em chuvas com


duração entre 6 minutos e 24 horas.

133

70º 4º

66º
46º


B 42º
C
D
F 38º
4º D C

E F
G


E D C B 8º

12º
66º 12º
B
70º F D
16º C
16º
A B C 38º
62º
G
E
20º
20º
C F
D E
F
ZONA 24º
C B 24º
A
B 46º 42º
F
C E
D 28º 28º
D C
E E C
F B
G
32º 32º
H

50º

134
54º
A primeira etapa do método é a coleta dos dados
pluviométricos do posto mais próximo do projeto em estudo.
Com os dados obtidos, faz-se o estudo estatístico de acordo
com o método de Gumbel, com a utilização da maior altura
de chuva ocorrida em cada ano durante todo o período.

135
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Máxima Ano

71,2 33,6 98,8 32,8 6,4 4,1 31,2 4,2 34,4 54,4 100 46,4 100 1940
48,8 36,2 98,6 58,2 5,2 1,4 22,4 9,6 21,6 37,6 81,2 62,2 98,6 1941
64,6 46,4 25,6 25 26,5 8,5 4 4,5 18,3 39,2 18 87,3 87,3 1942
67,9 88,2 49,9 17 3,8 18,4 4,8 14,8 10,2 50,4 27,4 66,3 88,2 1943
39,2 60,3 22,4 66,9 24,8 4,2 9,8 0,6 10,2 41,3 16,6 40,2 66,9 1944
125 21,6 46,8 26,3 20,3 22,3 7,3 12,3 4,8 27,3 74 26,9 125 1945
62,8 26,9 34,8 26 36,4 24,6 0,3 21 20,4 16,8 16,4 77 77 1946
62,6 17,3 42,3 10,1 18,8 2,3 25 33,6 8,2 37,6 30,3 22,2 62,6 1947
20,5 50,7 20,6 23,2 4,4 25,6 10,6 9,1 9 13,6 40,5 35,2 50,7 1948
25,8 50,6 18,2 30 50,6 5,3 0,5 4,8 10,6 16,2 28,6 28,5 50,6 1949
20,6 6,8 38,7 15 26,8 12 5,2 0 17,6 62,1 56,4 50,5 62,1 1950
32,5 15,2 32,3 18,3 24,2 11,5 4,4 9,4 1 13,2 16 73 73 1951
64,1 71,3 58 58,3 7,3 15 22,5 12,2 74,8 34,5 297,2 43 297,2 1952
38,4 78,8 12,6 38,3 25 1,1 6,4 14 21,3 30 67 71,1 78,8 1953
4,8 65,8 16,8 27,4 13 10,1 9,6 4,6 5,6 8,8 14,2 53,8 65,8 1954
109,6 15,6 25 38,5 21,8 35,8 2 0 5 24 39 46,4 109,6 1955
8,2 9,2 53,5 24 21 10,6 19,8 9,2 10,8 45,8 36,8 67,2 67,2 1956
38,6 34,2 43,4 32 53,2 7,2 5,4 1,2 30,2 18,2 65,8 100,8 100,8 1957
56,8 30 40,6 38,2 40,4 26,2 21,2 2,8 21,8 45,8 62 41,2 62 1958
51,4 12,2 35,4 38,6 5,2 31,2 3,4 8,4 23,2 23,6 73,4 63,8 73,4 1959
36 25 73,8 29,4 18 15,2 6,8 6,8 36,8 11,2 52,4 58,6 73,8 1960
75,4 41,6 52,2 33,8 6,4 6,1 10 0 0 26 25 54,4 75,4 1961
50 42 13 13 35,3 15,2 19 0 42 29 25 87 87 1962
36 21,2 15,2 32 7 7 5 5 0 10,2 76,1 37 76,1 1963
38,2 74 32 32 41 13 22 9 3 60 40 70 74 1964
136
CÁLCULO DAS VAZÕES

137
CÁLCULO DAS VAZÕES

• Tempo de Recorrência

• Mapa de Bacias

• Tempo de Concentração

• Coeficiente de Deflúvio

• Método de Cálculo das Vazões das Bacias

138
Tempo de Recorrência

139
Tempo de Recorrência

Tempo de Recorrência (período de recorrência,


tempo de retorno) – é o intervalo médio de anos em
que pode ocorrer ou ser superado uma única vez um
dado evento.

140
Tempo de Recorrência

A escolha e justificativa de um determinado Tempo de


Recorrência, para uma determinada obra, prende-se a
uma análise de economia e da segurança da obra (análise
de risco)

Quanto maior for o Tr, maiores serão os valores das


vazões calculadas e, consequentemente mais segura e
cara será a obra.

141
Tempo de Recorrência

A escolha e justificativa de um determinado Tempo de


Recorrência, para uma determinada obra, prende-se a
uma análise de economia e da segurança da obra (análise
de risco)

Quanto maior for o Tr, maiores serão os valores das


vazões calculadas e, consequentemente mais segura e
cara será a obra.

142
Tempo de Recorrência adotados por órgãos rodoviários

DNIT
- Drenagem superficial: 10 anos
- Drenagem profunda: 01 ano
- Drenagem grota, bueiros tubulares:
25 anos como orifício
-Drenagem grota, bueiros celulares:
25 anos como canal e 50 anos como orifício
- Pontilhão: 50 anos
- Ponte: 100 anos
143
Pontilhão
Glossário( conjunto de termos de uma área do conhecimento e
seus significados) de Termos Técnicos - DNIT – 2017

PONTILHÃO

1) Pequena ponte de comprimento inferior a uma dezena de


metros.

2) Obra de arte de pequeno porte para transpor talvegues, no


caso em que não for viável a construção de bueiro, devido a
imposição do greide projetado, volume de descarga de projeto e
de peculariedade topográfica do local de transposição.
144
DER – Minas Gerais

Rodovias com maior Volume de tráfego


- Drenagem superficial: 10 anos
- Drenagem profunda: 01 ano
- Drenagem grota, bueiros tubulares:
25 anos como orifício
- Drenagem grota, bueiros celulares:
25 anos como canal e 50 anos como orifício
- Pontes: 50 e 100 anos

145
DER – Minas Gerais

Rodovias com baixo Volume de tráfego


- Drenagem superficial: 10 anos
- Drenagem profunda: 01 ano
- Drenagem grota, bueiros tubulares:
15 anos como orifício
- Drenagem grota, bueiros celulares:
15 anos como canal e 25 anos como orifício
- Pontes: 50 e 100 anos

146
Tempo de Recorrência adotados por órgãos rodoviários

DER-SP

147
Tempo de Recorrência

O tempo de recorrência é definido, levando-se em conta:


 A importância e a segurança da obra;
 A classe da rodovia;
 Os prejuízos econômicos, no caso de interrupção do
tráfego;
 Os danos às propriedades vizinhas;
 Os custos estimados de restauração, na hipótese de
destruição;
 Os valores adotados em estudos semelhantes a este;

148
TABELA DE RISCO

149
Período Probabilidade de que o evento será igualado ou excedido
de pelo menos uma vez em um período em anos de :
retorno
TR em 5 10 15 20 25 50 75 100
anos
5 0,672 0,892 0,964 0,988 0,996 - - -
10 0,410 0,651 0,794 0,878 0,928 0,955 - -
15 0,292 0,498 0,646 0,748 0,822 0,968 0,994 0,999
20 0,226 0,402 0,537 0,642 0,723 0,923 0,979 0,995
25 0,185 0,336 0,458 0,558 0,640 0,870 0,954 0,983
50 0,096 0,183 0,262 0,332 0,396 0,636 0,781 0,868
75 0,063 0,122 0,178 0,230 0,278 0,480 0,635 0,730
100 0,049 0,096 0,140 0,181 0,222 0,395 0,549 0,634
200 0,025 0,049 0,073 0,095 0,118 0,222 0,314 0,394
500 0,009 0,020 0,030 0,039 0,049 0,095 0,140 0,181

150
Período Probabilidade de que o evento será igualado ou excedido
de pelo menos uma vez em um período em anos de :
retorno
TR em 5 10 15 20 25 50 75 100
anos
5 0,672 0,892 0,964 0,988 0,996 - - -
10 0,410 0,651 0,794 0,878 0,928 0,955 - -
15 0,292 0,498 0,646 0,748 0,822 0,968 0,994 0,999
20 0,226 0,402 0,537 0,642 0,723 0,923 0,979 0,995
25 0,185 0,336 0,458 0,558 0,640 0,870 0,954 0,983
50 0,096 0,183 0,262 0,332 0,396 0,636 0,781 0,868
75 0,063 0,122 0,178 0,230 0,278 0,480 0,635 0,730
100 0,049 0,096 0,140 0,181 0,222 0,395 0,549 0,634
200 0,025 0,049 0,073 0,095 0,118 0,222 0,314 0,394
500 0,009 0,020 0,030 0,039 0,049 0,095 0,140 0,181

151
Período Probabilidade de que o evento será igualado ou excedido
de pelo menos uma vez em um período em anos de :
retorno
TR em 5 10 15 20 25 50 75 100
anos
5 0,672 0,892 0,964 0,988 0,996 - - -
10 0,410 0,651 0,794 0,878 0,928 0,955 - -
15 0,292 0,498 0,646 0,748 0,822 0,968 0,994 0,999
20 0,226 0,402 0,537 0,642 0,723 0,923 0,979 0,995
25 0,185 0,336 0,458 0,558 0,640 0,870 0,954 0,983
50 0,096 0,183 0,262 0,332 0,396 0,636 0,781 0,868
75 0,063 0,122 0,178 0,230 0,278 0,480 0,635 0,730
100 0,049 0,096 0,140 0,181 0,222 0,395 0,549 0,634
200 0,025 0,049 0,073 0,095 0,118 0,222 0,314 0,394
500 0,009 0,020 0,030 0,039 0,049 0,095 0,140 0,181

152
Período Probabilidade de que o evento será igualado ou excedido
de pelo menos uma vez em um período em anos de :
retorno
TR em 5 10 15 20 25 50 75 100
anos
5 0,672 0,892 0,964 0,988 0,996 - - -
10 0,410 0,651 0,794 0,878 0,928 0,955 - -
15 0,292 0,498 0,646 0,748 0,822 0,968 0,994 0,999
20 0,226 0,402 0,537 0,642 0,723 0,923 0,979 0,995
25 0,185 0,336 0,458 0,558 0,640 0,870 0,954 0,983
50 0,096 0,183 0,262 0,332 0,396 0,636 0,781 0,868
75 0,063 0,122 0,178 0,230 0,278 0,480 0,635 0,730
100 0,049 0,096 0,140 0,181 0,222 0,395 0,549 0,634
200 0,025 0,049 0,073 0,095 0,118 0,222 0,314 0,394
500 0,009 0,020 0,030 0,039 0,049 0,095 0,140 0,181

153
Período Probabilidade de que o evento será igualado ou excedido
de pelo menos uma vez em um período em anos de :
retorno
TR em 5 10 15 20 25 50 75 100
anos
5 0,672 0,892 0,964 0,988 0,996 - - -
10 0,410 0,651 0,794 0,878 0,928 0,955 - -
15 0,292 0,498 0,646 0,748 0,822 0,968 0,994 0,999
20 0,226 0,402 0,537 0,642 0,723 0,923 0,979 0,995
25 0,185 0,336 0,458 0,558 0,640 0,870 0,954 0,983
50 0,096 0,183 0,262 0,332 0,396 0,636 0,781 0,868
75 0,063 0,122 0,178 0,230 0,278 0,480 0,635 0,730
100 0,049 0,096 0,140 0,181 0,222 0,395 0,549 0,634
200 0,025 0,049 0,073 0,095 0,118 0,222 0,314 0,394
500 0,009 0,020 0,030 0,039 0,049 0,095 0,140 0,181

154
Período Probabilidade de que o evento será igualado ou excedido
de pelo menos uma vez em um período em anos de :
retorno
TR em 5 10 15 20 25 50 75 100
anos
5 0,672 0,892 0,964 0,988 0,996 - - -
10 0,410 0,651 0,794 0,878 0,928 0,955 - -
15 0,292 0,498 0,646 0,748 0,822 0,968 0,994 0,999
20 0,226 0,402 0,537 0,642 0,723 0,923 0,979 0,995
25 0,185 0,336 0,458 0,558 0,640 0,870 0,954 0,983
50 0,096 0,183 0,262 0,332 0,396 0,636 0,781 0,868
75 0,063 0,122 0,178 0,230 0,278 0,480 0,635 0,730
100 0,049 0,096 0,140 0,181 0,222 0,395 0,549 0,634
200 0,025 0,049 0,073 0,095 0,118 0,222 0,314 0,394
500 0,009 0,020 0,030 0,039 0,049 0,095 0,140 0,181

155
156
Conclusão:
Tempo de Recorrência > 1000 anos

Qual a solução deverá ser adotada?

157
Probabilidade

158
2- CÁLCULO DAS VAZÕES

• Tempo de Recorrência

• Mapa de Bacias

• Tempo de Concentração

• Coeficiente de Deflúvio

• Métodos de Dimensionamento
159
Bacias Hidrográfica ou Bacia de Contribuição
“Bacia hidrográfica é uma área definida
topograficamente, drenada por um curso d’água ou
um sistema de cursos d’águas, tal que toda vazão
efluente seja descarregada através de uma simples
saída” - Viessman, Harbaugh, Knapp,

160
i=7,96%

i= 2,66%

161
Estudo das Características

• Área
• Individualização da bacia contribuinte
• Delimitação da área através das cartas
topográficas do IBGE ou outras
• Comprimento do talvegue
• Declividade efetiva

162
Elaboração do Mapa de Bacias

O Mapa de Bacias é desenvolvido com as


cartas do IBGE disponíveis no site:

www.ibge.gov.br
Mapa de Bacias

164
165
166
167
168
169
170
171
172
Tempo de Concentração

173
Tempo de Concentração A< 4km²

É o intervalo de tempo entre o início da precipitação


e o instante em que toda a bacia contribui para a
vazão na seção estudada.

174
175
1

6
176
DECLIVIDADE DO TALVEGUE

H1

H2

DESNÍVEL H3

H4

H5
H6

C1 C2 C3 C4 C5 C6

COMPRIMENTO
177
DECLIVIDADE DO TALVEGUE

H1
DECLIVIDADE MÉDIA= H1-H6
Comp. total

H2

DESNÍVEL H3

H4

H5
H6

C1 C2 C3 C4 C5 C6

COMPRIMENTO

178
DECLIVIDADE DO TALVEGUE

H1
DECLIVIDADE

EFETIVA / EQUIVALENTE
H2

DESNÍVEL H3

H4

H5
H6

C1 C2 C3 C4 C5 C6
COMPRIMENTO

179
DECLIVIDADE DO TALVEGUE

H1 A1
DECLIVIDADE

EFETIVA / EQUIVALENTE
H2

DESNÍVEL H3

H4

H5
H6

C1 C2 C3 C4 C5 C6
COMPRIMENTO

180
DECLIVIDADE DO TALVEGUE

DECLIVIDADE

EFETIVA / EQUIVALENTE
H1
A1
A1 = A2

H2

DESNÍVEL H3
A2

H4

H5
H6

C1 C2 C3 C4 C5 C6
COMPRIMENTO

181
Declividade efetiva

2
 
 L 
i 
 Li  L2  L3 ..........  Ln 
 i1 i2 i3 n 

L = Comprimento total do talvegue em Km;

L1 , L2 .. Ln = Comprimentos Parciais do Talvegue em Km;

i1 , i2 .. in = Declividades Parciais em m/m.

182
183
i=7,96%

i= 2,66%

184
i=7,96%

i= 2,66%

185
i=7,96%

i= 2,66%

186
i=7,96%

i= 2,66%

187
i=7,96%

i= 2,66%

188
Tempo de Concentração A< 4km²

1- Área < 4Km2 – R. Peltier / J.L. Bonnenfant


O tempo de concentração é calculado pela expressão:
Tc = T1 + T2 (pág. 45 a pág 52 )
onde:
T1 = tempo de escoamento em minutos, tabelados em
função da cobertura vegetal e declividade do talvegue.
( Quadro n.º 2- pág 46).
T2 = 1 / b 2 x T’2

189
Tempo de Concentração A < 4 km²
1/b2 = (Quadro n. º 2- pág 46)

L
 (pág 45)
A

T’2 = (Quadros n.os 3, 4, 5, 6, 7 e 8 ) (pág 47 a 52)

Onde:
L = comprimento do talvegue em hm.
A = área da bacia em ha.
190
Tempo de Concentração A < 4 km²
TEMPOS DE ACUMULAÇÃO E COEFICIENTE DE CORREÇÃO DA
COBERTURA VEGETAL

CORREÇÃO VALORES DE T1 (min)


DA
NATUREZA DA COBERTUR
COBERTURA A DECLIVIDADE DO TALVEGUE i (m/m)
VEGETAL VEGETAL

1 / b2 0,025 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25

Plataformas de
Estradas, Terrenos com 1,0 7 5 3 2 2 2
Vegetação Rala sem
Vegetação ou Rochosos.
(Montanhosa c/ rocha)
Vegetação Normal, 1,33 16 13 8 6 5 5
Gramas,(região
montanhosa)
Vegetação Densa e 1,67 20 16 10 8 7 6
Cerrados (região
plana)

Floresta Densa 2,5 20 20 18 10 9 8 Pág. 46


(região plana c/
alagadiço)
191
Tempo de Concentração A < 4 km²
T’2 - QUADRO - N. º 3. (Pág. 47)

i = 0,025 m/m
 1.0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2.0 3.0 4.0
A(ha)
1 3 3 3 4 4 4 5 5 5 5 6 9 13
2 4 5 5 5 6 6 7 7 8 8 8 13 17
5 6 6 7 7 8 8 9 10 10 11 11 17 23
10 7 8 8 9 10 11 11 12 13 13 14 21 32
20 11 12 14 15 16 17 18 19 20 22 23 34 45
30 13 14 15 17 18 19 20 22 23 24 25 28 51
40 15 16 17 18 20 21 23 24 25 27 28 42 55
50 17 19 20 22 24 25 27 29 31 32 34 51 58
60 24 26 29 31 34 35 38 41 43 45 48 72 96
70 30 33 36 39 42 45 48 50 53 55 59 89 119
80 33 36 39 41 46 49 52 55 59 62 65 98 130
90 35 39 42 46 50 53 57 60 64 67 74 106 141
100 38 42 45 50 53 57 61 65 69 73 76 115 153
150 48 53 58 62 67 72 77 82 87 91 96 144 192
200 57 62 67 74 79 85 91 96 102 107 113 170 225
250 69 75 83 90 97 104 111 118 125 132 139 206 227
300 81 89 97 105 113 121 129 137 147 153 160 242 322
400 109 120 131 142 153 168 174 185 196 207 221 327 435 192
Tempo de Concentração A> 4km²
2- Área > 4Km2 – Kirpich (pág. 53)

Tc = 0,294. L 0,77

i

onde:

Tc = Tempo de concentração, em h ;

L = Extensão do talvegue principal, em km ;

i = Declividade efetiva do talvegue em %.


193
194
Tempo de Concentração A> 4km²

2
 
 L 
i  (pág. 53)
 Li L 2 L 3 Ln 
  .......... 
 i1 i2 i3 n 

L = Comprimento total do talvegue em Km;

L1 , L2 .. Ln = Comprimentos Parciais do Talvegue em Km;

i1 , i2 .. in = Declividades Parciais em m/m.

195
Tempo de Concentração

Manual de Hidrologia – DNIT

15 Fórmulas

196
Coeficiente de Deflúvio

197
Coeficiente de Deflúvio

Coeficiente de deflúvio ou coeficiente de escoamento

superficial ou ainda coeficiente de “run-off”, é a relação

entre o volume escoado superficialmente e o volume

precipitado.

C = 0,30

198
Coeficiente de Deflúvio
Coeficiente de deflúvio a ser adotado em função da área da bacia:
1 - Área < 4Km2 – R. Peltier / J.L. Bonnenfant (pág. 54)

VALORES DO COEFICIENTE DE RUN-OFF “C”


0 < A < 10 ha 10 ha < A < 400 ha
NATUREZA DA
COBERTURA <5% 5%-10% 10%-30% >30% <5% 5%-10% 10%-30% >30%

Plataformas e
Pavimentos de 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95
estradas
Terrenos Desnudos
ou Erodidos 0,55 0,65 0,70 0,75 0,55 0,60 0,65 0,70

Culturas Correntes
e Pequenos bosques- 0,50 0,55 0,60 0,65 0,42 0,55 0,60 0,65
(montanhosa rocha)

Matas e Cerrados 0,45 0,50 0,55 0,60 0,30 0,36 0,42 0,50
(montanhosa)
Floresta Comum 0,30 0,40 0,50 0,60 0,18 0,20 0,25 0,30
(plana)
Floresta Densa 0,20 0,25 0,30 0,40 0,15 0,18 0,22 0,25
(Plana c/ alagadiço)
199
Coeficiente de Deflúvio

2 - 4Km2 < Área < 10Km2 - Burkli-Ziegler (pág.55) .

Áreas densamente construídas 0.70 – 0.75

Zonas residenciais comuns(região 0.55 – 0.65


montanhosa c/ rocha)
Zonas urbanas (região montanhosa) 0.30 – 0.45

Campos de cultura (região plana) 0.20 – 0.30

Parques, jardins (plana c/ alagadiço) 0.15 – 0.25

200
Coeficiente de Deflúvio

3- Área > 10Km2 - “U.S.A. Soil Consevation Service”


DNIT e DERs

Pela análise pedológica, determina-se o tipo do Solo Hidrológico:


Tipo A, B ,C ou D .
O número de deflúvio CN é determinado após a definição do tipo de
solo, sua utilização e as condições de superfície, conforme tabela
abaixo.

201
Coeficiente de Deflúvio

DEFINIÇÃO DO SOLO HIDROLÓGICO – (pág. 56)

TIPO CARACTERÍSTICAS
DE
SOLO

Tipo A Baixo potencial de escoamento superficial e, portanto, alto coeficiente de


permeabilidade, mesmo quando totalmente encharcado. Camadas profundas com
pouca argila ou silte e mais areia e pedregulho limpo, com textura de boa
drenagem. Coeficiente de permeabilidade aproximadamente igual a 10 –1.

Tipo B Coeficiente de infiltração moderado quando totalmente encharcado. Inclui solos


arenosos em camadas menos profundas que os do Tipo A, condições de
drenagens médias, textura moderadamente fina e granular. Coeficiente de
permeabilidade entre 10-1 a 10-3.

Tipo C Baixo coeficiente de infiltração quando totalmente encharcado, composto por


camadas com grande percentagem de argila e silte. Coeficiente de
permeabilidade variando entre 10-1 a 10-5.

Tipo D Alto potencial de escoamento superficial e, conseqüentemente, baixo coeficiente


de infiltração quando encharcado. É constituído por camadas de argila próximas
à superfície e por solos superficiais sobre horizontes impermeáveis ( rochosos).
Coeficiente de permeabilidade compreendido entre 10-5 a 10-7.
202
Coeficiente de Deflúvio
Número de deflúvio – CN (pág. 57)

UTILIZAÇÃO DA CONDIÇÕES DA SUPERFÍCIE TIPOS DE SOLO


TERRA A B C D
Sulcos retilíneos 77 86 91 94
Terrenos Cultivados Fileiras retas 70 80 87 90

Em curvas de nível 67 77 83 87
Plantações Regulares Terraceado em nível 64 73 79 82
Fileiras retas 64 76 84 88
Em curvas de nível 62 74 82 85
Cereais Terraceado em nível 60 71 79 82
Fileiras retas 62 75 83 87
Em curvas de nível 60 72 81 84
Terraceado em nível 57 70 78 89
Legumes ou Campos Pobres 68 79 86 89
Cultivados Normais 49 69 79 84
Boas 39 61 74 80
Pobres, em curvas de nível 47 67 81 88
Pastagens Normais, em curvas de nível 25 59 75 83
Boas, em curvas de nível 6 35 70 79
Normais 30 58 71 78
Esparsas, de baixa transpiração 45 66 77 83
Campos Permanentes Normais
Densas, de alta transpiração 25 55 70 77
Chácaras Normais 59 74 82 86

Más 72 82 87 89
Estradas de terra De superficie duro 74 84 90 92
203
TABELA DE CN (Jabôr)
CN = FCN1 X FCN2 X FCN3
FCN 1 - A < 40 km² FCN 2 FCN 1 - A > 40 km²
REGIÃO MONTANHOSA c/ Rocha = 1,1
I (%) FCN1 REGIÃO MONTANHOSA = 1,0 I (%) FCN1
REGIÃO ONDULADA = 0,9
≤ 0,5 68 REGIÃO PLAN A = 0,8 ≤ 0,125 56
1,0 70 0,25 58
1,5 72 0,5 60
Precipitação FCN3
mm 1,0 65
2,0 74
≥ 177,8 0,6 1,5 70
3,0 76
177,8 0,7 2,0 80
4,0 78
152,4 0,8 3,0 85
5,0 80
127,0 0,9 4,0 90
6,0 82 5,0 95
101,6 1,0
7,0 84 ≥ 6,0 100
76,2 1,1
8,0 86 50,8 1,2
9,0 88 25,4 1,3
≥ 10,0 90 ≤ 25,4 1,4 204
Pagina 58
205
Métodos de Cálculo de Vazão das Bacias

206
“O melhor método de cálculo é aquele que
você conhece.”
Prof. Dr.Kokei Uehara

207
Cálculo das Vazões das Bacias Hidrográficas

1 - Método Racional - Área < 4 Km2 (pág.59)

Q = 0,0028 x A x C x I
Q = m 3/s
A = ha
I = mm / h
C = coeficiente de deflúvio do R. Peltier / J.L.
Bonnenfant
208
Eixo da rodovia
Área = 1,5 km2
L = 0,9 km Q1 = ?
i = 2,5 %

Eixo da
Eixo da rodovia
rodovia
Área = 1,5 km2
L = 0,9 km Q1 = ?
i = 2,5 %

Eixo da
Eixo da rodovia
rodovia
Área = 1,5 km2
L = 0,9 km Q1 = ?
i = 2,5 %

Eixo da
Eixo da rodovia
rodovia
Área = 1,5 km2
L = 0,9 km
i = 2,5 %

Q2 = ?

Eixo da rodovia
Área = 1,5 km2
L = 0,9 km
i = 2,5 %

Q2 = ?

Eixo da rodovia
Área = 1,5 km2
L = 0,9 km
i = 2,5 %

Q2 = ?

Eixo da rodovia
1

A Vazão 1 é igual a Vazão 2 ?

Eixo da rodovia

Eixo da rodovia

2
217
Bueiro existente: BSTC 0,80

218
Bueiro existente: BSTC 0,80

Projeto (escritório): BDTC 1,00

219
Bueiro existente: BSTC 0,80

Projeto (escritório): BDTC 1,00

Projeto (campo): BSTC 0,80

220
221
Bueiro existente: BSTC 0,80

222
Bueiro existente: BSTC 0,80

Projeto (escritório): BSTC 1,00

223
224
Bueiro existente: BSTC 0,80

Projeto (escritório): BSTC 1,00

Projeto (campo): BSTC 1,20

225
Cálculo das Vazões das Bacias Hidrográficas

2 - Método Racional com coeficiente de retardo (pág.59)


4Km2 < Área < 10Km2
Q = 0. 2778 x A x C x I x 
Q = m 3/ s
A = Km2
I = mm / h
C = coeficiente de deflúvio de Burkli - Ziegler
 = coeficiente de retardo
226
Cálculo das Vazões das Bacias Hidrográficas

2 - Método Racional com Coeficiente de Retardo


4Km2 < Área < 10Km2
A expressão para o coeficiente de retardo é:
1
 = para A em Km2
100 A 1 / n
n = 4, pequenas declividades inferiores a 0.5 % (Burkli –
Ziegler)
n = 5, médias declividades entre 0.5 e 1 % ( MC MATH )
n = 6, fortes declividades, superiores a 1 % (BRIX)
227
228
Bueiro existente: BDTC 1,00

229
Bueiro existente: BDTC 1,00

Projeto (escritório): BSCC 2,5 x 2,5

230
231
Bueiro existente: BDTC 1,00

Projeto (escritório): BSCC 2,5 x 2,5

Projeto (campo): BDTC 1,00

232
Cálculo das Vazões das Bacias Hidrográficas

3 - Hidrograma Triangular Sintético “U.S.A. Soil


Consevation Service”- Área > 10Km2
Q K . A . qm
p
Tp

Onde:
Q = Vazão de pico em m³/s;
K = Constante empírica de 0,20836;
A = Área de drenagem em km²;
Tp = Tempo de pico do hidrograma.
233
Cálculo das Vazões das Bacias Hidrográficas

3 - Hidrograma Triangular Sintético “U.S.A. Soil


Consevation Service”- Área > 10Km2

D
Tp   0,6Tc sendo:
2

D = 2 Tc - Duração do excesso de chuva de curta duração


medido para as Bacias grandes e pequenas igual a
aproximadamente;
Tc = tempo de concentração de Kirpich.

234
Cálculo das Vazões das Bacias Hidrográficas

3 - Hidrograma Triangular Sintético “U.S.A. Soil


Consevation Service”- Área > 10Km2
Logo a descarga de pico da Bacia será:(pág 60)
0, 20836 . A.qm
Qp 
0,6Tc  Tc

O valor de qm pode ser tirado da Equação do “Soil


Conservation Service”.

qm 
P  5 , 08 xS  2

P  20 , 32 xS

235
Cálculo das Vazões das Bacias Hidrográficas

1000
S   10
CN

Onde:
P = Altura acumulada de precipitação, a contar do início
da chuva, em mm;
CN = Curva correspondente ao complexo solo/vegetação.

236
237
“ SE TENS QUE LIDAR COM ÁGUA,
CONSULTA PRIMEIRO A EXPERIÊNCIA
DEPOIS A RAZÃO”

LEONARDO DA VINCE

238
Marcos Augusto Jabor

E-mail: marcosjabor62@gmail.com

www.marcosjabor.com.br

Instagram: @marcos_jabor

239
Planilha de Cálculo de Vazão

A < 4 km2

Método Racional

240
Tempo
de
Superf Alonga concen
Bacia ície mento Declividade Run-off tração

 L / t2=1/β2
Área √A L √A I C t1 t'2 xt'2 Tc=t1+t2

nº ESTACA Ha - Hm - m/m - min. min. min. min.

Região Montanhosa

1 120 12,0 0,025


2 16 3,2 0,15
3 5 2,3 0,10

Região Plana
4 8 1,7 0,25
5 250 23,0 0,03

página/apostila 43 52 44 45 a 50 MÉTODO RACIONAL A < 4,0 Km2

1/β2 = 1,33(Região montanhosa) 1/β2 = 1,67(Região Plana)


241
Região Montanhosa: Ouro Preto - MG Região Plana: Campos - Rj 1/β2 = 1,67
Tempo
de
Superf Alonga concen
Bacia ície mento Declividade Run-off tração

 L / t2=1/β2
Área √A L √A I C t1 t'2 xt'2 Tc=t1+t2

nº ESTACA Ha - Hm - m/m - min. min. min. min.

Região Montanhosa

1 120 12,0 0,025


2 16 3,2 0,15
3 5 2,3 0,10

Região Plana
4 8 1,7 0,25
5 250 23,0 0,03

página/apostila 43 52 44 45 a 50 MÉTODO RACIONAL A < 4,0 Km2

1/β2 = 1,33(Região montanhosa) 1/β2 = 1,67(Região Plana)


242
Região Montanhosa: Ouro Preto - MG Região Plana: Campos - Rj 1/β2 = 1,67
Tempo
de
Superfí Alongam concen
Bacia cie ento Declividade Run-off tração

 L t2=1/β2
Área √A L / √A I C t1 t'2 xt'2 Tc=t1+t2

nº ESTACA Ha - Hm - m/m - min. min. min. min.

Região Montanhosa

1 120 11,0 12,0 0,025


2 16 3,2 0,15
3 5 2,3 0,10

Região Plana
4 8 1,7 0,25
23,
5 250 0 0,03

MÉTODO RACIONAL A < 4,0 Km2


243
1/β = 1,33(Região montanhosa) 1/β = 1,67(Região Plana)
Tempo
de
Superfí Alongam concen
Bacia cie ento Declividade Run-off tração


L/ t2=1/β2
Área √A L √A I C t1 t'2 xt'2 Tc=t1+t2

nº ESTACA Ha - Hm - m/m - min. min. min. min.

Região Montanhosa

1 120 11,0 12,0 1,1 0,025


2 16 3,2 0,15
3 5 2,3 0,10

Região Plana
4 8 1,7 0,25
23,
5 250 0 0,03

244
MÉTODO RACIONAL A < 4,0 Km2
Temp
o de
conce
Superfí Alongam Run- ntraçã
Bacia cie ento Declividade off o


Áre L/ t2=1/
a √A L √A I C t1 t'2 β2xt'2 Tc=t1+t2

m/
nº ESTACA Ha - Hm - m - min. min. min. min.

Região Montanhosa

11, 1,
1 120 0 12,0 1 0,025 0,30
2 16 3,2 0,15
3 5 2,3 0,10

Região Plana
4 8 1,7 0,25
23,
5 250 0 0,03

245
Tempo
de
Superfí Alongam concen
Bacia cie ento Declividade Run-off tração


L/ t2=1/β2
Área √A L √A I C t1 t'2 xt'2 Tc=t1+t2

nº ESTACA Ha - Hm - m/m - min. min. min. min.

Região Montanhosa

1 120 11,0 12,0 1,1 0,025 0,30 16


2 16 3,2 0,15
3 5 2,3 0,10

Região Plana
4 8 1,7 0,25
23,
5 250 0 0,03

246
Tempo
de
Superfí Alongam concen
Bacia cie ento Declividade Run-off tração


L/ t2=1/β2
Área √A L √A I C t1 t'2 xt'2 Tc=t1+t2

nº ESTACA Ha - Hm - m/m - min. min. min. min.

Região Montanhosa

1 120 11,0 12,0 1,1 0,025 0,30 16 46,4


2 16 3,2 0,15
3 5 2,3 0,10

Região Plana
4 8 1,7 0,25 t'2
23,
5 250 0 0,03

247
Tempo
de
Superfí Alongam concen
Bacia cie ento Declividade Run-off tração


L/ t2=1/β2x
Área √A L √A I C t1 t'2 t'2 Tc=t1+t2

nº ESTACA Ha - Hm - m/m - min. min. min. min.

Região Montanhosa

1 120 11,0 12,0 1,1 0,025 0,30 16 46,4 61,7


2 16 3,2 0,15
3 5 2,3 0,10

Região Plana
4 8 1,7 0,25
23,
5 250 0 0,03 1/β2

248
Tempo
de
Superfí Alongam concen
Bacia cie ento Declividade Run-off tração


L/ t2=1/β2x
Área √A L √A I C t1 t'2 t'2 Tc=t1+t2

nº ESTACA Ha - Hm - m/m - min. min. min. min.

Região Montanhosa

1 120 11,0 12,0 1,1 0,025 0,30 16 46,4 61,7 78


2 16 3,2 0,15
3 5 2,3 0,10

Região Plana
4 8 1,7 0,25

23,
5 250 0 0,03

249
Intensidade Descarga Dimensões da Obra

I Q Projetada

mm / h m3 / seg. tubo ou caixa HW/D

45,57 4,6

Q= 0,0028 x A x C x I

250
Intensidade Descarga Dimensões da Obra

I Q Projetada

mm / h m3 / seg. tubo ou caixa HW/D

45,57 4,6

Q= 0,0028 x A x C x I

251
Planilha de Cálculo de Vazão

4 km2 < A < 10 km2

Método Racional c/ Coeficiente de Retardo

252
BACIA ÁREA COMP.TALVEGUE RUN-OFF F

A L I C TC

Tr ESTACA Km2 Km m/m - min. h

Região Montanhosa

25 5,0 6,0 0,032


50 5,0 6,0 0,032

25 8,5 4,0 0,025


50

Região Plana
25 6,5 4,8 0,028

50

25 7,1 6,95 0,013

50

Pág. 53 Pág. 58 Pág. 51

MÉTODO
RACIONAL COM 253
COEFICIENTE DE
BACIA ÁREA COMP.TALVEGUE RUN-OFF F

A L I C TC

Tr ESTACA Km2 Km m/m - min. h

Região Montanhosa

25 5,0 6,0 0,032 0,45


50 5,0 6,0 0,032 0,45

25 8,5 4,0 0,025


50

Região Plana
25 6,5 4,8 0,028

50

25 7,1 6,95 0,013

50

Pág. 53

MÉTODO
RACIONAL COM 254
COEFICIENTE DE
BACIA ÁREA COMP.TALVEGUE RUN-OFF F
A L I C TC

Tr ESTACA Km2 Km m/m - min. h

Região Montanhosa

25 5,0 6,0 0,032 0,45 0,35


50 5,0 6,0 0,032 0,45 0,35

25 8,5 4,0 0,025


50

Região Plana
25 6,5 4,8 0,028

50

25 7,1 6,95 0,013

50

Pág. 53 Pág. 58

MÉTODO
RACIONAL COM 255
COEFICIENTE DE
BACIA ÁREA COMP.TALVEGUE RUN-OFF F
A L I C TC

Tr ESTACA Km2 Km m/m - min. h

Região Montanhosa

25 5,0 6,0 0,032 0,45 0,35 0,99


50 5,0 6,0 0,032 0,45 0,35 0,99

25 8,5 4,0 0,025


50

Região Plana
25 6,5 4,8 0,028

50

25 7,1 6,95 0,013

50

Pág. 53 Pág. 58 Pág. 51

256
MÉTODO
INTENSIDADE DESCARGA DIMENSÕES DA OBRA
I Q
mm / h m3/s HW / D

54,64
60,96

4 Km 2 < A < 10 Km2 Região Plana:Campos-Rj

Região Montanhosa: Ouro Preto - MG 257


INTENSIDADE DESCARGA DIMENSÕES DA OBRA
I Q
mm / h m3/s HW / D

54,64 12,1
60,96 13,5

Q= 0.2778 x A x C x I x F Região Plana:Campos-Rj

Região Montanhosa: Ouro Preto - MG 258

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