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Amor e
auto-estima
de Michel Esparza
Intuição é uma fusão de vivências e realidade, enriquecida por experiências próprias e
alheias. Este livro é uma jornada para cristãos que buscam melhorar seu amor,
mas também pode ajudar aqueles fora da fé.
Avançar no abandono da autoestima nas mãos de Deus requer querer, saber e poder.
A graça divina facilita essa jornada, fortalecendo a vontade, iluminando a compreensão
e curando a incapacidade.
PRIMEIRA PARTE:
O orgulho e seus problemas
1) EM BUSCA DA DIGNIDADE
O tema da relação consigo mesmo não é novo, mas ganhou destaque atualmente,
especialmente com a psicologia destacando a importância da autoestima. No entanto,
o conceito de autoestima precisa ser abordado com cautela, evitando métodos
duvidosos que podem ser prejudiciais. A autoestima saudável não deve ser alcançada
a qualquer custo, mas sim através do reconhecimento sincero de nossas próprias
qualidades e falhas.
A humildade, por outro lado, é essencial para aceitar a verdade sobre nós mesmos,
sem exagerar em nossas virtudes ou defeitos. Devemos evitar tanto a arrogância
quanto a autoimagem negativa exagerada. A verdadeira humildade nos permite
reconhecer nossas falhas com compaixão e buscar melhorias de forma realista.
A esterilidade traz vergonha, mas devemos aprender a lidar com ela diante de Deus.
A autoestima e a humildade, quando compreendidas corretamente, se
complementam. A autoestima saudável está enraizada na verdade, enquanto a
humildade nos lembra da importância de uma visão equilibrada de nós mesmos.
O objetivo final é cultivar uma autoestima humilde, que reconhece nossa dignidade
intrínseca enquanto aceita nossas imperfeições com compreensão e amor próprio.
O orgulho é um tirano que nunca se satisfaz, sempre buscando mais além do que os
outros têm. Sua natureza competitiva gera inquietação quando alguém nos iguala
em méritos. Além disso, o orgulho cega e distorce a realidade, projetando rivalidades
e dominância sobre os outros. Se não for controlado, leva à insatisfação e a todos os
tipos de tensões na vida pessoal e profissional.
Este vício se esconde sob diversas aparências e contamina até mesmo os ideais mais
nobres, como a busca pela verdade e justiça. Por sua natureza insaciável e competitiva,
o orgulho leva à inveja, à insatisfação e à competição incessante. Sua presença
obscurece a percepção de si mesmo e dos outros, gerando falsidade e rivalidade onde
deveria haver cooperação e respeito.
A rebelião contra Deus, motivada pelo orgulho humano, resulta na perda da dignidade
e do respeito como pessoa. A história humana testemunha as consequências nefastas
da negação de Deus, refletidas na violação da dignidade humana e na busca
desenfreada pelo poder e pela supremacia.
Cultivar uma autoestima humilde é uma jornada vitalícia que todos enfrentamos de
forma única. Influências genéticas, educacionais e escolhas moldam essa busca desde
cedo, especialmente durante a infância e a adolescência.
A busca pela perfeição sem aceitação de si mesmo pode criar tensões e levar a uma
busca irrealista de um eu idealizado, resultando em frustração e repressão do
verdadeiro eu.
Para evitar essa escravidão aos julgamentos alheios, é essencial encontrar segurança
na própria identidade, reconhecendo-se como Deus nos vê, alcançando assim uma
independência saudável de opiniões externas.
Porém, o amor humano, por mais profundo que seja, não é capaz de preencher
completamente nosso anseio por estima. Ao longo da vida, buscamos esse amor em
diversas formas: o amor incondicional dos pais na infância, a busca pela independência
na adolescência e a paixão romântica na juventude.
2) PROGREDIR NO AMOR
A verdadeira aceitação de nós mesmos e dos outros vem do amor genuíno, que nos
permite ser autênticos e espontâneos. O conhecimento do amor de Deus desde a
infância pode nos libertar das máscaras que usamos na vida.
Filmes recentes podem sugerir que o aspecto físico e romântico é o ápice do amor,
mas muitas vezes essa abordagem resulta em desilusão. O amor verdadeiro vai além
da paixão inicial e se baseia na entrega mútua e na busca pelo bem do outro.
A qualidade do amor é medida pela capacidade de sacrifício e pelo respeito à
liberdade do parceiro.
A jornada da adolescência à maturidade nos mostra que nossa autoestima não deve
depender exclusivamente das opiniões alheias. À medida que nos conhecemos
melhor, aceitamos nossas limitações. No entanto, devemos ter cuidado para não nos
tornarmos indiferentes às pessoas no processo de amadurecimento.
Não é correto pensar que ser independente emocionalmente nos impede de nos
realizarmos pessoalmente. Essa ideia nos leva à indiferença em vez da verdadeira
independência. A verdadeira liberdade vem do amor desinteressado, não da frieza.
Devemos aprender a não buscar validação externa para nossa autoestima.
A autossuficiência é mais prejudicial do que a dependência, pois nos isola dos outros.
É preferível reconhecer nossas necessidades do que fingir que não precisamos de
ninguém. Devemos evitar a vaidade que busca aprovação constante, mas também não
devemos menosprezar os outros. A verdadeira humildade vem da preocupação com o
que é certo, não da indiferença ao que os outros pensam.
O coração, forte e frágil, garante resiliência diante das adversidades, mas aumenta a
vulnerabilidade à tristeza. A pessoa sensível, se não purificar suas emoções, pode
buscar excessivamente aprovação externa, levando a decepções dolorosas e
alimentando fantasias.
No entanto, o coração também é uma fonte incrível de bondade. Amar é desejar o bem
para o outro, e quando o coração está envolvido, a vontade se torna mais determinada.
A integração da inteligência, vontade e afeto a serviço do amor é essencial para uma
vida plena.
2.7) O voluntarismo
Todo grande ideal requer esforço, mas a santidade, como perfeição do amor,
transcende o heroísmo. Enquanto o herói se entrega por algo, o santo se entrega por
alguém, motivado pelo amor a Deus e ao próximo.
2.8) Aprender a se comunicar
Querer, saber e poder são os alicerces do sucesso moral. Na busca por um amor de
qualidade, é essencial mais do que a vontade; exige conhecimento e capacidade
ligada à saúde mental. Da mesma forma, as causas do mal moral, como má vontade,
ignorância e incapacidade, podem se entrelaçar na prática.
Ser humilde é mais do que parecer humilde; é uma atitude ampla. Desvalorizar-se por
falsa modéstia pode ser tão prejudicial quanto o orgulho.
O amor verdadeiro envolve entregar-se por amor, não para negar a própria
personalidade, mas para transcender o egoísmo em prol da felicidade do amado.
O cristianismo não anula a personalidade, mas aprimora-a com liberdade e grandeza
espiritual. A mensagem cristã corretamente compreendida não leva à
despersonalização, mas à autêntica liberdade interior.
O medo de perder a autonomia legítima pode levar à recusa da dependência amorosa,
mas a verdadeira liberdade cristã reconcilia a humildade com uma autoconfiança
saudável, reconhecendo a necessidade de Deus e dos outros. O perigo não está em
ter uma personalidade forte, mas em tornar-se autossuficiente, ignorando a
importância de Deus e do próximo.
A postura ideal consigo mesmo envolve a autoestima humilde e a busca pela paz
interior, evitando o autoengano. Por outro lado, ao considerar o amor recebido, dado e
mantido, introduzimos os conceitos de amor puro de si e amor-próprio.
Refletir sobre nossas atitudes pode revelar motivos ocultos para sentimentos
negativos em relação aos outros. Assumir humildemente a verdade é essencial para
resolver conflitos e promover relacionamentos saudáveis.
Para enfrentar esse desafio, é preciso purificar o coração e preenchê-lo com o Amor de
Deus, contando com a ajuda da graça divina. O esforço pessoal é importante, mas não
é capaz por si só de resolver os problemas do orgulho, que podem ser
comparados a uma doença crônica como o diabetes: controlável, mas não curável.
É necessário encontrar uma terapia eficaz para manter o orgulho sob controle.
Para alcançar uma verdadeira mudança, é necessário uma colaboração entre a graça
divina e a nossa vontade. A purificação do coração, guiada pelo amor de Deus,
é essencial para neutralizar o orgulho e promover uma vida de virtude.
Durante a Última Ceia, Jesus deu aos seus discípulos o “novo mandamento” de amar
uns aos outros como Ele nos amou. Ele nos prometeu assistência para cumprir esse
mandamento, pois reconheceu que o amor exigido por Ele não é alcançável apenas
com nossos próprios esforços. Esse amor só se torna possível através de um dom
recebido, chamado graça santificante.
Essa graça, obtida por Cristo na Cruz, nos transforma internamente e nos capacita a
amar como Cristo ama. O Espírito Santo opera em nós para iluminar nosso
entendimento sobre o Amor de Deus, inflamar nossa vontade para desejar contribuir
com Ele e purificar nossos corações.
Para sustentar essa graça, devemos examinar nossa vida, aceitar limitações e
encontrar remédio no Amor de Deus. Cada um de nós é tudo para Ele. A chave para
neutralizar o orgulho está em compensar nossa miséria com a dignidade de sermos
imensamente amados por Deus.
Devemos nos saber amados singularmente, como exceção. O Amor de Deus confere
uma dignidade inestimável, tornando insignificantes as considerações sobre nosso
valor externo ou insegurança interna. Devemos valorizar como Deus nos vê e nos
valoriza, priorizando Sua estima sobre o julgamento humano. Isso nos traz liberdade e
paz interior.
O amor de Deus ultrapassa o melhor dos amores humanos. Ele se doa plenamente, ao
contrário do amor humano, limitado pelo próprio ser. Deus habita na alma que recebe
Sua graça, enquanto nosso amor se dirige apenas a pessoas específicas. O Amor divino
satisfaz nossos anseios mais profundos, preenchendo um vazio que nada além dEle
pode ocupar.
Ao contrário do amor humano, o Amor de Deus é constante e incondicional. Ele
purifica, harmoniza e enobrece nossos relacionamentos humanos. Devemos colocar o
Amor de Deus em primeiro lugar, evitando que o amor às criaturas se torne nossa
única fonte de autoestima. A felicidade verdadeira independe das circunstâncias
externas; devemos buscar a felicidade na maravilhosa realidade de sermos amados
por Deus.
Mudar não é fácil, o orgulho e a insegurança podem impedir. A oração é remédio para
o auto engano. Buscar um momento diário para conversar com Deus é importante,
pois Ele conhece nossas fraquezas e nos ama como somos. Jesus Cristo nos ensinou
a orar sinceramente, mostrando que a oração não é uma brincadeira, mas uma busca
sincera por orientação divina.
O filho mais novo pede sua herança, esbanja-a e retorna ao pai após passar por
dificuldades. O pai o recebe calorosamente, mas o irmão mais velho fica ressentido.
Esta parábola revela duas formas de conversão: a do filho mais novo, que retorna
humildemente, e a necessidade de conversão do filho mais velho, dominado pelo
orgulho.
O irmão mais velho, embora cumpra a lei, revela um coração endurecido pelo
orgulho. Ele se ressente do amor do pai pelo irmão e exibe sua própria virtude. O filho
mais velho representa aqueles que, apesar de obedientes, precisam se converter do
Deus da lei ao Deus do amor.
A conversão do filho mais velho é mais complexa, pois seu orgulho está oculto em sua
virtude aparente. Ele precisa reconhecer sua necessidade de amor misericordioso e
superar a autossuficiência. A entrega confiante ao amor verdadeiro liberta a alma da
escravidão do orgulho.
1.7) Retidão de intenção na vida cristã
O orgulho pode transformar a vida cristã em busca de ambição pessoal. Mesmo aqueles
que se dedicam a Deus podem buscar reconhecimento e criticar os outros. A santidade
não é alcançada por perfeição pessoal, mas por amor a Deus e humildade em
reconhecer falhas.
Deus, impassível e compassivo, compartilha nossa alegria e dor. Seu amor transcendente
e envolvente é um mistério insondável. Mesmo sendo infinito, Ele se importa
profundamente conosco.
2) DIVERSAS MANIFESTAÇÕES
Saber e sentir não são suficientes para que o amor de Deus permeie nossas vidas. São
Josemaria diz que o amor de Deus se torna tão real quanto uma farpa na alma. Tocar, ir
além do sentir e do saber, é penetrar no coração de Cristo. Devemos viver totalmente da
experiência desse amor para testemunhá-lo aos outros.
Essa consciência profunda do amor de Deus se forma ao longo da vida pela ação da
graça e nossa colaboração. Só podemos conhecer autenticamente o amor de Deus
através da humilde oração e generosa disponibilidade. Nossa resposta à graça se mani-
festa na busca, no tratamento e no amor ao Senhor. Com o tempo, sua presença se torna
essencial em nossas vidas.
Para facilitar essa colaboração com a graça, vamos considerar as manifestações mais
dignas do amor de Deus: a filiação divina, a Encarnação e a Redenção. O mesmo amor
de Deus nos cria, nos adota como filhos e, mesmo após nossa rejeição, se encarna
para nos redimir.
Perceber nossa filiação divina em Cristo é crucial para compreender nossa dignidade
como cristãos. No Antigo Testamento, Deus revela seu amor por cada um de nós. São
João, no Novo Testamento, maravilha-se com o amor do Pai ao nos chamar de seus
filhos. Esse relacionamento não é apenas um título, mas uma realidade alegre.
A consciência dessa filiação nos impele a reconhecer nossa dignidade.
A divinização prometida por Cristo nos oferece perspectivas maravilhosas. Cristo se fez
homem para que os homens pudessem se tornar deuses. Embora seja uma realidade
difícil de compreender, podemos aceitar a oferta divina e nos tornarmos filhos de Deus.
Viver conscientes dessa filiação nos permite abordar a vida cristã com familiaridade e
confiança. Vivemos na casa de Deus e somos da sua família. Esse entendimento nos
liberta do temor servil, substituindo-o pelo temor filial, próprio de quem conhece e
ama o Pai.
O Amor de Deus é gratuito e incondicional, precedendo sempre o nosso. Ele nos ama
como filhos únicos, independentemente de nossos méritos. Sabendo disso, podemos
crescer em retidão de intenção, fazendo tudo por amor a Ele e aos outros. Seu amor
busca reciprocidade, identificando-se conosco em nossa dor e alegria.
O caminho para Deus culmina em nossa filiação divina, mas passa por uma íntima
amizade com Jesus Cristo, tornando mais fácil uma relação de amor recíproca.
Embora seja um mistério insondável, os sentimentos de Jesus são imagináveis,
tornando-o o “caminho” para o Pai.
A amizade com Cristo é acessível através da oração, levando-nos à união íntima com
ele. Essa amizade, que começa na terra, culmina na contemplação amorosa no céu.
A vida de oração não negligencia o amor ao próximo, pois o amor de Deus purifica
nossos amores e nos identifica com a felicidade de cada ser humano. Somos chamados
a redimir com Cristo, tornando-nos sensíveis à salvação de todas as almas.
Por que Cristo sofreu tanto? Porque era a vontade do Pai, cumprida por amor. Sua dor
revela o amor do Pai pelos homens em toda sua profundidade. Ambos sofrem e
respeitam a liberdade humana.
A Paixão também demonstra o respeito de Cristo pela liberdade, sua intenção pura e sua
liberdade interior. Ele sofreu como homem e como Deus, sem resistir aos torturadores
humanos.
Uma das feridas de Jesus, a do flanco, ainda não sarou. O desgosto fere o Coração de
Cristo e o amor o consola. Com aquela dor de amor, Jesus nos redime, enquanto nossos
atos amorosos acalmam seu Coração ferido.
Jesus estará em agonia até o fim do mundo. Assim como um anjo confortou Jesus no
Jardim das Oliveiras, nós também podemos consolar seu Sagrado Coração ferido
pelos pecados dos homens ingratos. Tudo o que fazemos por amor a Jesus compensa o
desgosto que Ele recebe. Como Santa Teresinha disse, “nosso pequeno amor enxuga as
lágrimas que os maus o fazem derramar”.
Os santos percebem essas realidades porque seu amor por Cristo faz nascer neles a
ânsia de compreender suas lágrimas e ver seu sorriso.
Maria, associada ao sacrifício redentor, tornou-se nossa Mãe. Ela aceitou se associar ao
sacrifício para sustentar seu Filho, consolar o Pai e obter a graça salvadora para nós. Com
ela aprendemos a converter nossa existência em corredenção e oração.
3) O AMOR MISERICORDIOSO
Os santos revelam uma humildade que não se baseia na modéstia, mas sim na
segurança de serem amados por Deus. Eles reconhecem suas limitações, mas confiam
em Deus e se dedicam a iniciativas ousadas. Em suma, a força dos santos reside em sua
humildade diante de Deus e em sua confiança na Sua misericórdia.
Será que podemos orgulhar-nos de nossa fraqueza? Sim e não. Para alguns, essa
reflexão basta para reconciliar-se consigo mesmo, mas outros precisam explorar mais o
Amor misericordioso, especialmente os afetados pela falta de autoestima. Uma incursão
na saúde mental revela a complexidade do problema: medicamentos aliviam sintomas,
mas não resolvem causas profundas.
Para superar o orgulho em relação às nossas fraquezas, precisamos de duas coisas: boa
vontade e amor recíproco. Sem combater nossos defeitos, nosso amor não será genuíno.
Da mesma forma, é inútil esperar que Cristo ame nossas fraquezas se não o amarmos de
volta. Ele perdoa quando sinceramente pedimos perdão, mas não nega a culpa.
Por isso, devemos lutar contra nossas fraquezas com boa vontade. Não são as obras que
nos salvam, mas a fé no Amor de Deus em Cristo. Portanto, devemos lutar sem esperar
sempre a vitória, buscando sempre amar a Deus sinceramente. Por outro lado, o orgulho
da própria fraqueza só é possível com o amor a Cristo.
Se não nos importamos com Ele, não podemos aceitar nossas fraquezas com
humildade. O amor a Cristo nos faz perceber a importância das nossas fraquezas na Sua
presença misericordiosa. Devemos nos alegrar tanto nas vitórias quanto nas derrotas,
pois o amor verdadeiro nos leva a oferecer sacrifícios generosos e a permitir que
sejamos amados mesmo em nossos erros. Enquanto o orgulho nos faz buscar apenas as
vitórias, o amor a Cristo nos leva a aceitar os fracassos com humildade, sabendo que Ele
nos ama apesar das nossas imperfeições.
Santa Teresinha nos presenteou com a “infância espiritual”, uma forma de se relacionar
com Deus que revolucionou a espiritualidade cristã. Ela ensinou que Deus não apenas
ama apesar de nossas fraquezas, mas também por causa delas. Isso significa que Ele
tem predileção pelos mais fracos, pois quando reconhecemos nossa fraqueza, Ele pode
se voltar mais para nós.
A vida de infância espiritual nos lembra de confiar em Deus como crianças confiam em
seus pais, sem preocupações ou esforços excessivos. Ela nos imuniza contra atitudes
voluntaristas e nos ensina que a santidade está na perfeição do amor, não em esforços
titânicos para compensar nossas fraquezas.
4) CONCLUSÃO