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1. Propósito
2. Justificativa
Como fazer com que o Estado tenha informações precisas sobre os resultados dos
programas de segurança e saúde de todas as empresas em seu território, possibilitando,
assim, estratégias efetivas de ação? Como o Estado pode garantir a tutela da segurança e
da saúde de cada trabalhador, individualmente, se seus recursos são limitados?
Por sua vez, as empresas, conhecedoras das limitações estatais, constroem falsos cenários,
camuflando a verdadeira situação da segurança e saúde nos seus ambientes de trabalho,
com intuito de se eximir de suas responsabilidades.
Observa-se um crescente número dos benefícios por incapacidade, pagos pela Previdência
Social. Uma grande parcela desses é decorrente de acidente de trabalho, embora não sejam
reconhecidos como ocupacionais.
O não reconhecimento de um benefício como ocupacional, por meio do não registro da
Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT, acarreta na perda de diversos direitos por
parte do trabalhador. Entre eles, podemos destacar a perda da estabilidade no emprego –
que vai de 12 (doze) meses até 5 (cinco) anos para os acidentes reconhecidamente
ocupacionais.
Uma das soluções adotadas no Brasil, dentro de uma nova política em Segurança e Saúde
do Trabalho – SST, é similar à utilizada para a gestão patrimonial: tornar obrigatória a
prestação de informações relativas à saúde e segurança do trabalhador, por meio de um
documento, transmitido em meio eletrônico, que dará origem a um grande banco de dados.
Ainda que sejam prestadas informações falsas nesse documento, o Estado poderá cruzar
estas informações, gerando indicadores de má gestão das empresas em SST e direcionando
as ações do Estado, similarmente à chamada “malha-fina” fiscal, utilizada pela Receita
Federal.
Com esse intuito, o Brasil criou o Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP: um documento
histórico-laboral do trabalhador, elaborado pela empresa ou equiparado à empresa durante
seu contrato de trabalho. Reúne, cronologicamente por período, informações administrativas,
ambientais e biológicas, já preexistentes nos documentos da empresa, de forma
individualizada, por trabalhador.
A maioria das informações existentes nesses documentos primários, que estão dispersos por
diversos setores da empresa, é registrada de forma coletiva e reflete somente um
determinado período de tempo. O PPP coleta, organiza e individualiza essas informações,
registrando o “filme” e não somente a “fotografia” da vida laboral do trabalhador, uma vez que
não se limita somente a determinado limite de tempo.
Embora instituído desde Outubro de 1996 pela Medida Provisória n° 1.523, de 11 de outubro
de 1996, teve seu primeiro formato definido apenas com a Instrução Normativa – IN
INSS/DC n° 78, de 16 de julho de 2002.
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Ainda assim, a legislação permitia a substituição do PPP pelos antigos formulários de
requerimento da aposentadoria especial: SB-40, DISES BE 5235 e DSS-8030. Em regra, as
empresas optavam pelos formulários em detrimento da elaboração do PPP.
A partir de Janeiro de 2004, com a perda da eficácia dos antigos formulários, determinada
pela IN-INSS/DC n° 99, de 5 de dezembro de 2003, o PPP passou a ser efetivamente exigido
das empresas. Por ter um conteúdo mais completo, o PPP passou a substituir, por sua vez,
os antigos formulários de requerimento da aposentadoria especial.
Em sua primeira fase de implantação, o PPP está sendo exigido em meio papel, no formato
publicado pela IN-INSS/DC n° 99, de 2003, e apenas para os trabalhadores expostos a
fatores de risco ambientais contemplados pela aposentadoria especial, ainda que não haja
as condições que dão direito a esse benefício.
Em uma fase posterior, proposta deste projeto, ele será elaborado e transmitido à
Previdência Social em meio eletrônico e sua exigência será estendida para todos os
trabalhadores, incluindo também as informações relacionadas aos fatores de riscos
ergonômicos e mecânicos.
3. Benefícios do Projeto
3.5 Diminuir a burocracia, tanto para a empresa, quanto para a Previdência Social, com
a condensação de todas as informações necessárias transmitidas em meio
eletrônico, possibilitando maior brevidade no deferimento dos benefícios e
assegurando maior confiabilidade e eficácia aos procedimentos já existentes.
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4. Objetivos Gerais
4.1 Rever o atual formato atribuído ao PPP pela IN-INSS/DC n° 99, de 2003, com a
avaliação da necessidade de criação de mais de um formato, bem como de modelos
completo e simplificado, considerando:
5. Objetivos Específicos
6. Metas
7. Restrições
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• A equipe responsável pela GFIP deverá ser envolvida para especificação do item 4.2,
8. Premissas
9.1 Humanos
9.2 Orçamento
Há recurso orçado?
Para o os itens 4.1 e 4.2 Para o os itens 4.3
Valor: a definir a definir
Origem: [ x ] Próprio - SPS [ ] Próprio - SPS
[ ] Externo [ ] Externo
[ ] Outro [ ] Outro
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10.1 P elo Ór gão Pr oponente – SP S e SE
Item Descrição
A Informar sobre todas as iniciativas em andamento que possam ter relação com o projeto,
para fins de alinhamento.
B Validar os produtos dentro dos prazos acordados por meio de termo de aceite dos
produtos, a fim de não provocar impactos na seqüência dos trabalhos.
C Disponibilizar acesso a instalações, documentos, informações e pessoas conforme
solicitações da equipe do projeto, desde que obedecidos os prazos e critérios
previamente estipulados.
D Disponibilizar os recursos para o projeto pelos quais seja direta ou indiretamente
responsável.
E Assinar Termo de Aceite Final do projeto em até três dias úteis após sua entrega.
F Acompanhar todo o desenvolvimento do produto, contribuindo com críticas ou
sugestões, através da documentação disponibilizada pelas equipes de gerência e
execução.
Item Descrição
A Apresentar periodicamente relatório de status do projeto.
B Entregar o termo de aceite de produtos na entrega de cada produto previsto no projeto.
C Solicitar a assinatura do Termo de Aceite Final do Projeto, após este ter sido considerado
concluído.
D Atualizar o plano de projeto.
E Gerenciar a atualização e divulgação de toda a documentação do projeto para
acompanhamento e participação da gerência do projeto e da equipe de execução.
F Proceder à liberação dos pagamentos dos serviços realizados conforme plano de trabalho
elaborado pela Dataprev e previamente aprovado pelo Gerente de Projetos.
10 .3 P ela Ár ea Ex ecutor a
(SRP, DIRBEN-INS S, PFE-I NSS, CJ , A GR, APE, A GE,
DATAPREV , S PS e DT I)
Item Descrição
A Apresentar toda a equipe do projeto e eventuais colaboradores ao proponente do projeto,
a fim de credenciá-los para acesso a instalações e informações.
B Apresentar os produtos com a qualidade e nos prazos acordados.
C Alertar sobre os impactos no projeto das eventuais alterações de escopo ou de eventos
de caso fortuito, força maior ou equívocos de estimativas, principalmente em termos de
prazos e recursos.
D Manter atualizada e disponível toda a documentação do projeto para acompanhamento e
participação da gerência de projeto e da equipe de execução.
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E Apresentar fatura dos serviços realizados até dia 15 do mês subseqüente à prestação
dos serviços que devem constar do plano de trabalho previamente aprovado pelo
Gerente do Projeto.
Área Executora:
1) Gerente do Projeto Kátia Viana Coelho de Souza – SPS/CGEP
2) Suplente Geraldo Almir Arruda – SPS/DRGPS
Nada mais havendo a ressaltar, declaramos que concordamos com Proposição de Projeto
supra especificada.
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