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PARECER DO SUPERVISOR

Eu, Célio Barbosa Sengo, Docente da UP (Universidade Pedagógica), declaro por minha honra
que o trabalho feito pelo estudante Danilo Rolando Nhantumbo Saleiro com código 334225 da
Universidade Politécnica de Maputo foi por mim supervisionado.

Declaro ainda que a informação existente na presente trabalho foi por mim supervisionada
durante a sua elaboração.

Por ser verdade assino abaixo.

Maputo, 08 de Agosto de 2019

(Célio Barbosa Sengo)

I
DECLARAÇÃO DE HONRA
Declaro por minha honra que o presente trabalho é resultado da minha investigação pessoal e das
orientações do meu supervisor, e o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão
devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.

Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção
de qualquer grau académico.

Maputo, 08 de Agosto de 2019

(Danilo Rolando Nhantumbo Saleiro)

II
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradecer a Deus pela vida, saúde e tudo que me tem dado ao longo deste
período.

Aos meus pais Renato Saleiro e Isaura Nhantumbo pela força, motivação, critica e
companheirismo durante toda a minha vida e principalmente na vida académica.

Endereço os meus sinceros agradecimentos aos meus Professores do Curso de Licenciatura em


Engenharia Informática e Telecomunicações, pela dedicação, disponibilidade e competência que
demostraram ao longo do curso, disseminando conhecimento e ao meu supervisor, Docente da
Universidade Pedagógica MSc. Célio Barbosa Sengo.

Os agradecimentos estendem-se aos colegas de turma Algy Adamo, Einstein Bata, Elon
Feliciano, Jaime Castelo, Jesse Issufo e Leocílio Buque pelo companheirismo e por me ajudarem
a passar uma grande barreira que é o egoísmo, e também aos meus tios que cuidaram de mim
como filho nesta cidade Maria Isabel Saleiro, Maria de Jesus Saleiro, Maria da Graça Saleiro e
Joaquim chinama que me ensinaram a perseguir os meus objectivos e não desistir, lutando para
superar todas as barreiras no meu caminho.

À minha família e a todos aqueles quem de forma directa e indirecta contribuíram para que este
trabalho se tornasse uma realidade.

Agradecimento especial vai para Sélio Saleiro Madeira, Cláudia Saleiro, Isabel Saleiro, Ivan
Amade, Stela Amade, Abudulrauf Aly, Dércio de Sousa, Fayzal Abudo, Faizal Arrune, Armando
Mavie, Delcino Magumane e Nasia Monteiro. Pela motivação e paciência durante a elaboração
do trabalho.

Danilo Nhantumbo Saleiro


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RESUMO
Muitas empresas têm buscado soluções em Tecnologia de Informação para expansão de serviços
e operações, e como a base de toda infra-estrutura de Tecnologia de Informação usada nessas
empresas é voltada a servidores físicos, esse crescimento gera altos custos. Essas infra-estruturas
de TIC’s com servidores físicos fazem com que o aproveitamento da capacidade de
armazenamento, velocidade e processamento dos servidores seja desperdiçada, o consumo de
energia eléctrica seja elevado, haja necessidade de espaço nos data center..

O conceito de virtualização surgiu na década de 1960 com os mainframes que criava várias
máquinas virtuais que compartilhavam o mesmo hardware. Esses mainframes eram de difícil
acesso devido ao elevado custo na sua aquisição e apenas os órgãos públicos e universidade é
que tinham acesso.

A virtualização de servidor é uma tecnologia que possibilita vários sistemas operacionais


rodarem em um mesmo hardware simultânea e isoladamente, fornecendo desempenho,
segurança, confiabilidade e baixos custos na infra-estrutura.

A rede local é a rede corporativa do Ministério da Saúde que tem como objectivo principal,
colectar, armazenar, gerenciar, processar e disseminar informações sobre saúde.

A virtualização dos servidores da rede Ministério da Saúde é a proposta que tem como intuito
aproveitar ao máximo as capacidades dos servidores que consequentemente pode diminuir a
necessidade de espaço no data center e reduzir o consumo de energia eléctrica utilizado na
alimentação dos servidores.

Palavras-chave: Virtualização de sistemas, Servidores, VMware ESXi, Tecnologia de


Informação, data center e Infra-estrutura Virtual.

Danilo Nhantumbo Saleiro


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ABSTRACT
Many companies have been looking for Information Technology solutions to expand services
and operations, and as the foundation of all Information Technology infrastructure used at these
companies is physical servers, this growth generates high costs. These physical server TIC’s
infrastructures make wastefulness of server storage capacity, speed and processing wasted,
power consumption high, data center space required.

The concept of virtualization emerged in the 1960s with mainframes that created multiple virtual
machines that shared the same hardware. These mainframes were difficult to access due to the
high cost of their acquisition and only public agencies and universities had access.

Server virtualization is a technology that enables multiple operating systems to run on the same
hardware simultaneously and in isolation, providing performance, security, reliability and low
infrastructure costs.

The local network is the corporate network of the Ministry of Health whose primary purpose is
to collect, store, manage, process and disseminate health information.

Virtualization of the servers of the Ministry of Health network is the proposal that aims to make
the most of server capacities that can reduce the need for space in the data center and reduce the
power consumption used in server power.

Keywords: Systems Virtualization, Servers, VMware ESXi, Information Technology, Data


Center, and Virtual Infrastructure.

Danilo Nhantumbo Saleiro


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ÍNDICE
PARECER DO SUPERVISOR ................................................................................................. I
DECLARAÇÃO DE HONRA ................................................................................................. II
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................ III
RESUMO ................................................................................................................................. IV
ABSTRACT .............................................................................................................................. V
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
1.1. Problema de investigação ................................................................................................. 2
1.2. Pergunta a investigar e hipóteses a considerar ................................................................. 3
1.2.1. Pergunta a investigar .................................................................................................... 3
1.2.2. Hipóteses H0 e H1 ........................................................................................................ 3
1.3. Objectivos......................................................................................................................... 4
1.3.1. Objectivo Geral............................................................................................................. 4
1.3.2. Objectivos Específico ................................................................................................... 4
1.4. Justificativa....................................................................................................................... 5
1.5. As delimitações do trabalho ............................................................................................. 6
1.6. Processo de investigação .................................................................................................. 6
2. CAPÍTULO II – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................ 7
2.2. Surgimento da Virtualização ............................................................................................ 7
2.3. Máquina virtual ................................................................................................................ 7
2.4. Monitor de Máquina Virtual (VMM) ............................................................................... 8
2.4.1. Propriedades dos Monitores de Máquinas Virtuais ...................................................... 8
2.5. Protagonistas da virtualização .......................................................................................... 9
2.6. Virtualização de servidor ................................................................................................. 9
2.7. Tipos de virtualização .................................................................................................... 10
2.7.1. Virtualização de Sistema operacional......................................................................... 10
2.7.2. Virtualização de Aplicativos ...................................................................................... 11
2.7.3. Virtualização de Desktops .......................................................................................... 11
Virtualização de Redes .............................................................................................................. 11
2.8. Arquitectura de virtualização ......................................................................................... 12

Danilo Nhantumbo Saleiro


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2.8.1. Arquitectura do tipo I ou Bare Metal ......................................................................... 12
2.8.2. Arquitectura do tipo II ou Hosted ............................................................................... 13
2.9. Solução em tecnologia para virtualização ...................................................................... 14
2.10. Técnicas de Virtualização ........................................................................................... 15
2.10.1. Para-virtualização ....................................................................................................... 15
2.10.2. Virtualização Total ..................................................................................................... 16
2.11. Hardware para a Virtualização................................................................................... 17
2.12. Gestão de Máquinas Virtuais com VMware vSphere Client ...................................... 18
2.12.1. Requisitos de Hardware e Software do vSphere Client .............................................. 18
2.13. Conversão de máquina física para máquina virtual (P2V) ......................................... 19
2.14. Segurança em Virtualização ....................................................................................... 19
2.15. Migração de Máquinas Virtuais com vMotion ........................................................... 21
2.15.1. Vantagens ................................................................................................................... 21
2.15.2. Condição para Migração de VM com vMotion .......................................................... 21
2.15.3. Funcionamento do VMotion ....................................................................................... 21
2.16. Vmware HA (High availability ) ................................................................................ 23
2.17. Tecnologias de Informação Verde .............................................................................. 23
2.17.1. VMware DPM (Distributed Power Management) ........................................................ 24
3. CAPÍTULO III – A METODOLOGIA............................................................................. 25
4. CAPÍTULO IV – CASO DE ESTUDO ............................................................................. 26
4.1. Estudo de Caso: Descrição do Local de Estudo: Rede Local MISAU........................... 26
4.2. Estrutura da Rede do Ministério da Saúde ..................................................................... 27
4.3. Cenário actual da utilização das capacidades dos servidores no Data center do MISAU
29
4.3.1. Memoria...................................................................................................................... 29
4.3.2. Processador ................................................................................................................. 30
4.3.3. Disco de armazenamento ............................................................................................ 31
4.4. Cenário actual do espaço físico no Data center do MISAU ........................................... 33
4.5. Cenário actual do consumo de energia eléctrica dos servidores da rede local do
Ministério da Saúde................................................................................................................... 35

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5. CAPÍTULO V – MODELAGEM DA INFRA-ESTRUTURA PROPOSTA ................. 38
5.1. Descrição do Projecto da Infra-estrutura Virtual ........................................................... 38
5.2. Análise do aproveitamento das capacidades dos servidores após a implementação do
ambiente virtualização............................................................................................................... 41
5.2.1. Analise do aproveitamento das capacidades dos servidores na actua infra- estrutura 42
5.2.2. Nível de aproveitamento das capacidades do Servidores físicos no Ambiente Virtual
Proposto..................................................................................................................................... 42
5.3. Ilustração que o ambiente virtual pode reduzir a necessidade de espaço no Data center
44
5.3.1. Número de Servidores do Ambiente Físico Actual da rede local............................... 47
5.3.2. Número de Servidores físicos do Ambiente Virtual Proposto ................................... 47
5.4. Análise do consumo de energia eléctrica após a implementação do ambiente
virtualização. ............................................................................................................................. 47
5.4.1. Servidores do Ambiente Físico Actual da rede local ................................................. 47
5.4.2. Servidores do Ambiente Virtual Proposto .................................................................. 48
5.5. Definição dos requisitos para o Ambiente proposto ...................................................... 50
5.5.1. Físicos ......................................................................................................................... 50
5.5.2. Lógicos ....................................................................................................................... 50
6. Perspectivas de evolução ou aumento dos serviços (servidores) ....................................... 50
6. CAPITULO VI – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ....................................... 53
6.1. Conclusões ......................................................................................................................... 53
6.2. Recomendações .................................................................................................................. 55
Capitulo – VII Bibliografia..................................................................................................... 56
ANEXOS .................................................................................................................................. 58
Anexo I: Instalação do Aplicativo WMware Workstation pro 14 ............................................. 59
Anexo II: Criação do Hardware da Maquina Hospedeira (Virtual) .......................................... 61
Anexo III: Instalação e Configuração do VMware ESXi Server (maquina virtual) .................. 63
Anexo IV: Instalação do VMware vSphere Client .................................................................... 67
Anexo V: Criação e Gestão de Máquinas Virtuais ................................................................... 69
Anexo VI: Questionário dirigido aos técnicos do DTIC’s ........................................................ 78

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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: passagem de Infra-estrutura Física para Virtual 1 ......................................................... 10
Figura 2: Esquema representativo de máquinas virtuais do tipo Um 2 ........................................ 12
Figura 3: Esquema representativo de máquinas virtuais do tipo Dois 3 ....................................... 13
Figura 4: para-virtualização 4 ....................................................................................................... 16
Figura 5: Virtualização Total 5 ..................................................................................................... 17
Figura 6: Estrutura de funcionamento do vSphere Client 6 .......................................................... 18
Figura 7: Conversão de Máquinas Físicas para Virtuais (P2V) 7 ................................................. 19
Figura 8: Estrutura do VMware ESX Server 8 ............................................................................. 22
Figura 9: Funcionamento do HÁ 9 ............................................................................................... 23
Figura 10: Estrutura dos Servidores da rede MISAU 10 .............................................................. 28
Figura 11: consumo de memória do servidor da Direcção Financeira (DAF) 11 ......................... 30
Figura 12: percentagem do uso do processador do servidor da Direcção Financeira (DAF) antes
da virtualização 12 ........................................................................................................................ 31
Figura 13: memória do disco utilizada pelo servidor da Direcção Financeira (DAF) 13 ............. 31
Figura 14: número de servidores no Rack Um e Rack Dois 14 .................................................... 33
Figura 15: número de servidores no Rack Três e Rack Quatro 15 ............................................... 34
Figura 15: Rack Um Rack dois 16 ................................................................................................ 35
Figura 17: Rack Três e Rack Quatro 17........................................................................................ 36
Figura 18: Estrutura dos Servidores Propostos 18 ........................................................................ 38
Figura 19: Servidores Virtualizados (Ambiente de teste) 19 ........................................................ 41
Figura 20: Número de servidores removidos do Rack Ume Rack Dois 20 .................................. 45
Figura 21: Número de servidores removidos do no Rack três e Rack quatro 21.......................... 46
Figura 22: Ambiente Gráfico para gestão e criação de máquinas virtuais 22 .............................. 51
Figura 23: Ambiente Gráfico para gestão e as duas VMs instaladas 23 ....................................... 52
Figura 24: primeiro abrimos o setup de instalação e clicar em next para abrir os termos de
referencias 24 ................................................................................................................................ 59
25................................................................................................................................................... 59
Figura 26: depôs de aceitar os TR, mostra onde os ficheiros de instalação vão ser armazenados, e
clicamos em next 26 ...................................................................................................................... 60
Figura 27:clicamos em install para iniciar a instalação do do WMware Workstation pro 14 27 . 60
Figura 28: depôs de clicarmos em install esperamos todos os ficheiros serem copiados para pasta
de instalação 28 ............................................................................................................................. 60
Figura 29: depôs da conclusão da instalação é só clicar em 29 .................................................... 61
Figura 30: clicar em criart New Virtual Machine para criar uma máquina hóspede 30 ............... 61
Figura 31: clicar Browser para mostrar o caminho em que o ISO do VMware ESXi Server esta
armazenado 31 .............................................................................................................................. 62

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Figura 32: preencher o campo com o nome da máquina Hóspede e depôs clicar em next 32 ...... 62
Figura 37: A tela mostra as propriedades da máquina hóspede e só clicar em finish 33 ............. 63
Figura 34: clicar em play para começar a instalação do sistema operativo ESXi 34 .................... 63
Figura 35: Instalação do VMware ESXi License Agreement (F11 – Accept) 35 ....................... 64
Figura 36: Instalação do VMware ESXi: Seleccionar o teclado e clicar em ENTER 36 .............. 64
Figura 37: Instalação do VMware ESXi: Configurar o Root Password para o servidor 37 .......... 64
Figura 38: Instalação do VMware ESXi Decurso da Instalação 38 ............................................... 65
Figura 39: Instalação do VMware ESXi: Fim da Instalação (Clicar ENTER) 39.......................... 65
Figura 40: Configurar a rede da máquina hóspede 40 .................................................................. 66
Figura 41: Configuração do IPV4 estaticamente 41 ..................................................................... 66
Figura 42: preparação da instalação 42 ......................................................................................... 67
Figura 43: Escolha do directório onde irá se instalar o VMware vSphere Client 43 .................... 67
Figura 44: Armazenamento dos ficheiros de instalação na pasta seleccionada 44 ....................... 68
Figura 45: Finalizando a Instalação 45 ......................................................................................... 69
Figura 46: Acendendo ao Servidor via VSclient 46 ..................................................................... 69
Figura 47: Criando Máquinas virtuais 47 ..................................................................................... 70
Figura 48: Escolhendo o tipo de instalação (Typical ou Custom) 48 .......................................... 70
Figura 49: Dando nome ao servidor virtual 49 ............................................................................. 71
Figura 50: Seleccionado o local onde será armazenada a VM 50 ................................................ 71
Figura 51: Seleccionado a versão e o Sistema Operativo a ser Instalado 51 ................................ 72
Figura 52: Escolhendo a placa de rede a ser usada pela VM 52 ................................................... 72
Figura 53: Criando o disco virtual e sua respectiva capacidade 53 .............................................. 73
Figura 54: Finalizando a criação da VM 54.................................................................................. 74
Figura 55: Escolhendo o dispositivo com SO a instalar 55 .......................................................... 75
Figura 56: carregando a ISO para o disco do hóspede MISAU 56 ............................................... 75
Figura 57: Activando o dispositivo, seleccionando em “connect at power on” 57 ...................... 76
Figura 58: Instalando o Sistema Operativo da VM (Play VM) 58 ................................................ 76
Figura 59: Instalando o Sistema Operativo da VM VM (Windows Server 2012 R2) 59 .............. 77

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ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 : Lista de Servidores da rede do Ministério da Saúde .................................................... 27
Tabela 2 Representação do consumo da memória do disco e a memória RAM de cada servidor da
rede local ....................................................................................................................................... 32
Tabela 3 Representação do consumo de energia de cada servidor da rede local .......................... 37
Tabela 4: Servidor Físico (Hóspede) para o ambiente proposto ................................................... 40
Tabela 5: Servidor Físico (Hóspede) para o teste ......................................................................... 40
Tabela 6: Lista de Servidores a virtualizar no teste ...................................................................... 40
Tabela 7: Consumo total da memória de armazenamento e a memória RAM utilizada pelos dez
servidores antes da virtualização .................................................................................................. 42
Tabela 8: Consumo total da memória de armazenamento e a memória RAM utilizada pelos dez
servidores depôs da virtualização ................................................................................................. 43
Tabela 9: Previsão da redução do desperdício das capacidades dos servidores ........................... 43
Tabela 10: Previsão da redução de servidores no Data center ...................................................... 47
Tabela 11: consumo de energia da Rede local após a virtualização ............................................. 48
Tabela 12: Capacidade em Watts dos servidores .......................................................................... 49
Tabela 13: Previsão de Consumo em kw/h consoante as potências dos servidores ..................... 49

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LISTA DE SIGLAS
AMD – Advanced Micro Devices
AMD - v – Advanced Micro Devices Virtualization
CO2 – Dióxido de carbono
CPU – Central Processing Unit (Unidade Central de Processamento)
DNS – Domain Name System ( Sistema de Nomes de Domínio)
DTIC’s – Departamento de Tecnologias de informação e comunicação
GOVNET – Rede Corporativa do Governo de Moçambique
Host ou Virtual Host – Sistema Operativo não virtualizado
IBM. International Business Machines
Intel – Integrated Eletronics
IP – Internet Protocol
ISP’s – Internet Service Provider (Provedor do serviço de Internet)
MISAU – Ministério da Saúde
TI – tecnologia de informação
LAN – Local Area Network
NAS – Network Attached Storage (Armazenamento conectado à rede)
P2V – Physical to Virtual (Processo de migração de uma máquina física para máquina virtual)
RAM – Random Access Memory
SAN – Storage Area Network: Rede específica para armazenamento de dados
SO – Sistema Operativo (OS Operating System)
TVCABO – Televisão a Cabo
UPNet – Rede Corporativa da Universidade Pedagógica
VM – Virtual Machine
VMM – Virtual Machine Monitor

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Danilo Nhantumbo Saleiro
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1. INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje é notório que a tecnologia de Informação (TI) é fundamental para empresas que
querem manter-se no mercado actual, isto é, para que uma empresa possa manter-se no mercado
deve ser inovadora.

Faria (2004) reitera que a informação é a força motriz que impulsiona a competitividade e o
desenvolvimento empresarial, a tecnologia de informação e a inovação facilitam na realização
de trabalhos no dia-a-dia dos funcionários no que diz respeito a dinamização de entrada e saída
de dados, divulgação de serviços e ainda reduzem custos a empresa.

No âmbito, em que se falou-se de inovação e a redução de custos e indispensável deixar de lado


a tecnologia de virtualização, que de certa forma contribui para a redução de custos no data
center e melhora o aproveitamento das capacidades dos servidores, isto é, a virtualização
possibilita que vários servidores e aplicativos possam ser executada em uma única maquina
física, com isso resolvendo o problema de desperdício das capacidades dos servidores.

A tecnologia de virtualização de máquinas surgiu entre as décadas 1960, com objectivo de


particionar hardwares de grande de capacidade e conseguir maior aproveitamento dessa
máquina.

A técnica de virtualização é usada actualmente para muitas finalidades mas este projecto aborda
no âmbito de consolidação de servidores.

O data center do Ministério da Saúde conta com dezasseis Servidores físicos, que em cada
servidor corre apenas um aplicativo ou uma base de dados, com isso resultando no desperdício
de Memoria RAM, Processador e a Memoria de Armazenamento, mesmo na hora de pico os
usuários não conseguem utilizar 20% das capacidades dos servidores.

Este trabalho pretende implementar a tecnologia virtualização para dividir recursos dos
servidores do Ministério da Saúde que tem grande performance de processamento, velocidade e
armazenamento, em várias maquinas virtuais no mesmo local físico, que podem ser executadas
ao mesmo tempo sem que uma interfira na outra, e assim podendo resolver o problema de

Danilo Nhantumbo Saleiro


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desperdício da capacidade dos servidores, consequentemente reduzir o consumo de energia
eléctrica usada alimentar os servidores contidos no seu data center.

1.1. Problema de investigação

De acordo com sitesdemocambique.com Ministério da saúde é o órgão do estado Moçambicano


responsável por ditar normas no sector da saúde, isto é, nas instituições públicas e privadas.

Segundo os técnicos do Departamento de Tecnologia e Informação do Ministério da Saúde a


rede Local é a rede corporativa do Ministério da saúde , cujo objectivo é partilhar os recursos e
interligar vários postos de trabalho existentes no edifício, permitindo desse modo colectar,
armazenar, gerenciar, processar e disseminar informações sobre saúde, bem como a centralização
de serviços, aplicações e Administrar os diferentes segmentos que formam a rede corporativa de
computadores do Ministério da Saúde.

Durante o estagio realizado por mim no Departamento de tecnologia de informação do


Ministério da Saúde, que teve duração de 1 Ano pode notar alguns problemas na rede
informática da instituição, problemas como desperdício das capacidades dos servidores
contidos no seu data center no que diz respeito a Memoria de armazenamento,
processador e a velocidade, isto é, em cada servidor físico da instituição é executado um
aplicativo ou uma base de dado, que nem no pico máximo de utilização do aplicativo ou
base de dado consegue-se usar 20% da capacidade do servidor, na medida que se
implementa um novo serviço a rede tem de se alocar um novo servidor físico
consequentemente provocando necessidade de espaço físico no seu data center e quanto
mas servidores físicos forem alocados maior é o consumo de energia eléctrica no data
center usado pelos servidores.
É finalidade deste trabalho, implementar a virtualização de servidores que consiste em restruturar
um data center com servidores físicos para um data center com servidores virtualizados tendo em
vista solucionar o problema de mau aproveitamento das capacidades dos servidores que
consequentemente provocam outros problemas como necessidade de espaço físico no data center
e consumo desnecessário de energia eléctrica usado para alimentar os servidores no seu data
center.

Danilo Nhantumbo Saleiro


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1.2. Pergunta a investigar e hipóteses a considerar

1.2.1. Pergunta a investigar

De que forma a virtualização de servidores físicos pode ajudar a melhorar o aproveitamento


das capacidades dos servidores contidos no data center no \Ministério da Saúde ?

1.2.2. Hipóteses H0 e H1

H0: A virtualização de servidores físicos pode criar falhas no funcionamento da infra-


estrutura de rede informática do Ministério da Saúde.
H1: Com a virtualização de servidores físicos no data center do Ministério da Saúde
podemos melhorando o aproveitamento das capacidades dos servidores.

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1.3. Objectivos

1.3.1. Objectivo Geral

 Implementar uma infra-estrutura de Rede Informática com servidores virtualizados no


Ministério da Saúde

1.3.2. Objectivos Específico

 Implementar uma técnica de virtualização que permite aproveitar ao máximo as


capacidades dos servidores;
 Demostrar se a virtualização pode ajudar a reduzir a necessidade de espaço no data
center do MISAU.
 Propor um ambiente com servidores virtuais para melhorar o consumo de energia no
data center do MISAU;

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1.4. Justificativa

Este trabalho foi motivado em primeiro lugar pelo facto de o autor ter estagiado no
Ministério da Saúde.

Sendo Moçambique um país em via de desenvolvimento na área tecnológica, é importante


que todas as áreas possam ser beneficiadas, assim sendo, o Mistério Saúde uma das
instituições com grandes responsabilidades, tais com aplicar políticas de saúde nos domínios
público, privado e comunitário, pode ter varias melhorias, e para o caso do tema proposto,
melhorar o aproveitamento das capacidades dos servidores no que diz respeito ao
armazenamento, velocidade e processamento que consequentemente contribuirá na
resolução do problema de necessidade de espaço físico no data center e na redução do
consumo de energia eletrica usado para alimentação dos servidores no data center do
Ministério da Saúde.

Hoje se fala muito sobre a TI verde, e as grandes empresas estão se mobilizando para um
maior envolvimento na sustentabilidade de nosso planeta, com este tema “Virtualização de
Servidores” o Ministério da Saúde poderá contribuir de uma maneira significativa para a
sustentabilidade do nosso planeta.

Danilo Nhantumbo Saleiro


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1.5. As delimitações do trabalho

A investigação seguir-se-á no Ministério da Saúde de Moçambique, com foco na


consolidação de servidores para um melhor aproveitamento das capacidades dos servidores
contidos no Data center do Ministério da Saúde, este trabalho ira apenas abranger a
virtualização de servidores da rede local do Ministério da Saúde e os servidores que são
administrados na totalidade pelos técnicos do Departamento de Tecnologia e informação do
Ministério da Saúde, se focando na partilha do Hardware para um melhor aproveitamento das
capacidades dos servidores, isto é, os servidores da rede DMZ e os servidores administrados
pelos técnicos externos como o caso do servidor primavera e o servidor gestão telefónica
VOIP não faram parte do estudo.

1.6. Processo de investigação

O processo de investigação será de carácter exploratório, descritivo e analítico, recorrendo a


um estudo de caso a analisar para se obter uma correta percepção das p ossíveis causas dos
problemas encontrados no uso de infra-estrutura com servidores físicos no Ministério da
Saúde de Moçambique. Esta investigação também será feita com auxílio bibliográfico e
internet, recorrendo a introdução das palavras-chaves. A leitura deste trabalho permitira
tomar conhecimento dos leitores sobre a infra-estrutura de servidores virtuais.

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2. CAPÍTULO II – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. Virtualização
A virtualização é a técnica que possibilita a criação de um ambiente isolado, em que Cada
máquina virtual pode interagir de forma independente e executar diferentes sistemas
operacionais ou aplicativos ao mesmo tempo na mesma máquina, aproveitando ao máximo o
desempenho do hardware, que muitas vezes não tem nenhuma ocupação em determinados
períodos do dia, da semana ou do mês. MATTOS e Diogo Menezes Ferrazani. (2008)

2.2. Surgimento da Virtualização

Segundo Manfrin (2006), a virtualização foi implementada pela IBM, criada como forma de
particionar de maneira lógica os computadores de mainframe em máquinas virtuais separadas.
Essas partições permitiam que os mainframes assumissem múltiplas tarefas, ou seja, que
executassem vários aplicativos e processos ao mesmo tempo. Como os mainframes eram
recursos caros na época, eles foram desenvolvidos para serem particionados, como uma forma de
aproveitar completamente o investimento.

O conceito de máquina virtual não é novo suas origens remete ao início da história dos
computadores, no final dos anos de 1950 e início de 1960. As máquinas virtuais foram
originalmente desenvolvidas para centralizar os sistemas de computador utilizados no
ambiente VM/370 da IBM. Naquele sistema, cada máquina virtual simula uma réplica
física da máquina real e os usuários tinham a ilusão de que o sistema está disponível para
seu uso exclusivo. (LAUREANO: 2006).

2.3. Máquina virtual

LAUREANO. (2006) diz que, Uma máquina virtual é um contêiner de software totalmente
isolado, capaz de executar sistemas operacionais e aplicativos próprios como se fosse um
computador físico. Uma máquina virtual se comporta exactamente como um computador físico.
Ou seja, possui CPU, memória RAM, disco rígido e interface de rede virtual baseados em
software.

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LAUREANO .(2006) ainda frisa que esta máquina virtual também é chamada de computador
virtual, hospedeiro. De uma forma geral, pode-se dizer que máquina virtual é uma cópia eficiente
e isolada de uma máquina real.

2.4. Monitor de Máquina Virtual (VMM)

De acordo com LAUREANO. (2006), “Monitor de Máquinas Virtual (VMM) é responsável por
fornecer aos sistemas convidados todos os “limites” do sistema, tais como endereços de memória
que podem ser utilizados e endereçamento em disco”.

2.4.1. Propriedades dos Monitores de Máquinas Virtuais

Para Popek e Goldberg. (1974), um monitor de máquinas virtuais deve ter três
características principais:

 Eficiência: é extremamente importante que um grande número de instruções do


processador virtual seja executado directamente pelo processador real, sem que haja
intervenção do monitor. As instruções que não puderem ser tratadas pelo processador real
precisam ser tratadas pelo monitor.
 Integridade: todas as requisições aos recursos de hardware devem ser alocadas
explicitamente pelo monitor (memória, processamento).
 Equivalência: o monitor deve prover um comportamento de execução semelhante ao da
máquina real para o qual ele oferece suporte de virtualização, salvo haja a necessidade de
se fazer alterações na disponibilidade de recursos da máquina.

Ainda segundo Popek e Goldberg. (1974), é importante salientar que na implementação de um


monitor de máquinas virtuais deve-se levar em conta características como: compatibilidade,
desempenho e simplicidade. A compatibilidade é importante para a execução do legado de
software.

O desempenho é de extrema importância para a execução do sistema operacional e aplicações na


máquina virtual. A simplicidade é buscada para evitar falhas no monitor, que causaria problemas
para todas as máquinas virtuais em execução.

Danilo Nhantumbo Saleiro


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2.5. Protagonistas da virtualização

De acordo com A virtualização é composta essencialmente por dois conceitos importantes o


hóspede e o hospedeiro:

 O hospedeiro é o sistema operacional que é executado por uma máquina física;


 O hóspede é o sistema virtualizado que deve ser executado pelo hospedeiro. A
virtualização ocorre quando estes dois elementos existem.

2.6. Virtualização de servidor

Para SOMASUNDARAM (2011), A virtualização de servidor é a reorganização de uma infra-


estrutura de rede com servidores físicos em ambientes virtualizados. Permite que vários sistemas
operacionais sejam executados simultaneamente em um mesmo servidor ou cluster físico, onde
cada máquina virtual é vista pelo sistema operacional como uma máquina física. Uma máquina
virtual pode falhar, ou ser desligada, sem afectar as demais presentes no mesmo hospedeiro.

A Tecnologia da Informação (TI) é fundamental para as empresas que querem manter-se no


mercado actual. Faria (2004: 2) “diz que o diferencial competitivo e sua manutenção no mercado
é a inovação, a informação é a força motriz que impulsiona os desenvolvimentos das
institucionais”.

O servidor é uma das tecnologias indispensáveis para empresa de grande porte. Segundo
Carvalho (2006: 3) “os servidores são responsáveis por manter aplicativos necessários para
diversos serviços, como correio electrónico, banco de dados, DNS ou arquivos de informação da
empresa, onde os clientes possam acessar durante o expediente de trabalho ou mesmo fora dele,
através da rede mundial”.

Com custos crescentes de infra-estruturas físicas. Os custos operacionais para sustentar uma
infra-estrutura física crescente aumentam constantemente. A maioria das infra-estruturas de
computação deve permanecer em operação a todo o momento, o que resulta em custos de
consumo de energia, refrigeração e instalação que não variam com os níveis de utilização, para
resolver esses problemas surge a infra-estrutura virtual.

Danilo Nhantumbo Saleiro


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Figura 1: passagem de Infra-estrutura Física para Virtual 1
Fonte: adaptado de: VMware Inc. (www.vmware.com)

2.7. Tipos de virtualização

Existem vários tipos de virtualização tais como:

2.7.1. Virtualização de Sistema operacional


De acordo com GURGEL e BRANCO. (2010) A virtualizacao de sistemas operacionais teve
inicio com a separacao do sistema operacional emcamadas abstratas que permite o isolamento
de processos.

O fundamento que viabiliza o funcionamento de tais maquinas é a possibiidade de abstrair todo o


hardware para u determinado processo, onde este recebe uma copia virtual do hardware. Esse
processo tem a ilusao de ter um processador proprio e seu proprio espaco de memoria virtual. O
hardware da maquina virtual é igual ao hardware do hospede. GURGEL e BRANCO. (2010)

Danilo Nhantumbo Saleiro


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2.7.2. Virtualização de Aplicativos

Segundo Monginho.M.A.Bragado (2012) A virtualização de aplicações é a capacidade de


instalar e utilizar qualquer aplicação de uma forma segura, enquanto protege o sistema
operativo e outras aplicações de possíveis alterações que poderiam afectar a estabilidade e a
segurança do sistema.

Existem várias formas para virtualização de aplicações. Existem, no entanto, outras técnicas
que envolvem uma máquina física com um sistema operativo, que tanto pode ser um servidor
como um posto de trabalho. Esta técnica cria um pequeno ambiente virtual no sistema
operativo, onde apenas são disponibilizados os recursos necessários à execução da aplicação
Além disso, permite a coexistências de múltiplas versões de um aplicativo ao mesmo tempo e na
mesma máquina.

2.7.3. Virtualização de Desktops


Designa-se virtualização de hardware quando o hardware da máquina host fornece recursos
para virtualização

De acordo com GONÇALVES,(2008).O principal conceito de virtualização de hardware é


simples: utilizar software para criar uma máquina virtual que simula um computador
físico. Desta forma cria-se um ambiente de sistema operativo separado do servidor host. Ao
fornecer várias VM’s de uma vez, permite que sejam executados em simultâneo vários sistemas
operativos numa única máquina virtual. O VMware, o Virtual PC ou o Virtual Box são
alguns dos exemplos da virtualização ao nível do hardware.

Virtualização de Redes

Segundo RIMONDINI (2007).A virtualizacao de rede leva a tecnologia de virtualizacao a um


patamar diferente,onde não so as maquinas virtuais são criadas, como tambem os enlances entre
os nospodemser controlados. Esse tipo de ferramenta permite a criacao e cenarios de
experimentacoes que exigiam varios recursos de hardware para serem executados

Danilo Nhantumbo Saleiro


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Além da capacidade de divisão da rede física em camadas lógicas, há novas soluções que tem
como objectivo facilitar a gerência das redes, dispensando todo o tráfego dos switches e
transferindo a configuração para interfaces mais automatizadas, com o VMware NSX.

2.8. Arquitectura de virtualização

Existem dois tipos de arquitecturas:

 Arquitectura do tipo I
 Arquitectura tipo II

2.8.1. Arquitectura do tipo I ou Bare Metal


Silva (2007) diz que Nesta arquitectura o monitor de máquinas virtuais é implementado
entre o hardware e os sistemas convidados (também chamados de sistemas guest ou guest
systems)”. O monitor possui controle sobre o hardware e cria um ambiente de máquinas
virtuais dando a cada máquina virtual o comportamento de uma máquina física, podendo
executar sobre esses ambientes, sistemas operacionais iguais ou diferentes, totalmente isolados
entre si.” Neste tipo de máquina virtual, o monitor é o sistema base do computador,
funciona como o sistema anfitrião, assim possibilitando o acesso directo ao hardware da
máquina. Esse tipo de monitor emula o ambiente da máquina virtual, isto em cima do
hardware físico existente, funcionando como uma separação lógica dos recursos. É somente ele
que está entre a máquina virtual e o hardware (equipamento físico). Como demostra a Figura 2.

Figura 2: Esquema representativo de máquinas virtuais do tipo Um 2


Fonte: Silva (2007)

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Hypervisores Tipo I

 VMware Inc. – vSphere Server ou ESXi Server


 Citrix Systems – Xen Server;
 Microsoft – Hyper-V.

2.8.2. Arquitectura do tipo II ou Hosted


De acordo com Silva (2007): “Nesta abordagem o monitor é implementado como um processo
de um sistema operacional “real” (sistema anfitrião) ”. O monitor de tipo II funciona de forma
análoga ao de tipo I, com a diferença que ele é executado sobre o sistema operacional anfitrião,
como um processo deste. Neste modelo o monitor simula todas as operações que o sistema
anfitrião controlaria.” Neste tipo de máquina virtual, o monitor parte do princípio de ser uma
aplicação do sistema anfitrião, criando um ambiente totalmente virtual, emulando um hardware
físico. Como mostra a Figura 3.

Figura 3: Esquema representativo de máquinas virtuais do tipo Dois 3


Fonte: Silva (2007)

Hypervisores tipo II

 Microsoft – Virtual PC;


 Oracle – Virtual Box;
 VMware Inc. – Workstation.

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2.9. Solução em tecnologia para virtualização

São várias as ferramentas de virtualização existentes no mercado mas dentre eles destacam-se
como líderes três (3) grandes empresas:

 VMware ESX
 Xen
 Microsoft e Hyper-V
2.9.1. VMware ESX

O VMware ESX e o ESXI são bases de criação de uma infra-estrutura de TI confiável e


dinâmica, estes hypervisores abstraem os recursos do processador, memória, SMP (Symmetric
Multi Processing) multiprocessamento simétrico.

O armazenamento e rede em várias máquinas virtuais, eles podem executar sistemas


operacionais e aplicativos não modificados. VMWARE INC (2017).

O ESXI é uma arquitectura ultrafina que não depende de um sistema operacional de uso geral e
ainda oferece a mesma funcionalidade e desempenho do ESX. O ESXI é o hypervisor mais
recente da VMware, foi desenvolvido objectivando a simplicidade, ele cria um novo patamar
para a segurança e confiabilidade, sua base de código menor representa uma “superfície de
ataque” reduzida, com menos código para corrigir, pode ser integrado directamente aos
servidores como Dell, IBM, HP e Fujitsu-Siemens. VMWARE INC (2017).

O ESX conta com um console de serviço do Linux para desempenhar funções de gerenciamento,
como: execução de scripts e a instalação de agentes de terceiros para monitoramento de
hardware, backup ou gerenciamento de sistemas, já no ESXI teve o seu console removido,
reduzindo significativamente a ocupação de espaço, pois a tendência no ESXI é migrar o recurso
de gerenciamento da interface local de linha de comando para ferramentas de gerenciamento
remoto e se aderir aos padrões de gerenciamento do sistema. VMWARE INC (2017).

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2.9.2. XEN

De acordo com VM. CITRIX INC. (2017). O Xen é um monitor de máquina virtual para
arquitectura x86, em software livre, licenciado nos termos da General Public License (GPL), ele
faz uso do modelo de para-virtualização, que permite a interacção do sistema hospedeiro com a
camada virtual, ou seja, era necessário modificar os sistemas hóspedes para torná-lo consciente
da existência do hypervisor, essa técnica melhora a sua performance. O novo Xen está na versão
7.1 trazendo novos recursos: migração de armazenamento off-line, gerenciamento do driver de
VM, com capacidade de acessar mais de 128 GB de RAM para uma.

2.9.3. MICROSOFT HIPER-V

O hyper-v é um monitor de máquinas virtuais que cria e gerência um ambiente de computação


virtual, o mesmo usa a tecnologia de virtualização do Windows Server. Ele fornece um ambiente
de virtualização em que se pode executar vários sistemas operacionais ao mesmo tempo em um
computador físico e gerenciar os seus recursos. MICROSOFT (2017).

A MICROSOFT (2017) ainda diz que, o hyper-v oferece recursos para gerenciar sistemas
operacionais diferentes com as mesmas ferramentas de gerenciamento padrão do sector. Oferece
algumas características como suporte SMP suporte de memória, acesso aos discos, componentes
de integração do Linux, entre outras.

2.10. Técnicas de Virtualização

Segundo LAUREANO (206), as técnicas mais utilizadas para virtualização actualmente são a
para-virtualização (paravirtualization) e virtualização total (full virtualization).

2.10.1. Para-virtualização

Na para-virtualização, o sistema a ser virtualizado (guest) sofre modificações para que a


interacção com o monitor de máquinas virtuais seja mais eficiente.

Segundo LAUREANO (2006), o uso desta tecnologia proporciona uma performance de


máquinas virtuais num factor de mais de 95% das máquinas hosts, enquanto os que usam a
técnica de virtualização completa tem uma taxa de 70 a 90% do desempenho das máquinas reais.

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A para-virtualização, embora exija que o sistema a ser virtualizado precise ser modificado, o que
diminui a portabilidade do sistema, permite que o SO guest consiga aceder os recursos do
hardware directamente. O acesso é monitorado pelo VMM, que fornece aos sistemas guests
todos os “limites” do sistema, tais como endereços de memória que podem ser utilizados e
endereçamento em disco. Esta técnica reduz a complexidade do desenvolvimento das VMs, que,
historicamente, os processadores não suportam a virtualização nativa, isto é, não é preciso a
máquina física suportar originalmente o virtualização.

Figura 4: para-virtualização 4

Figura 4: para-virtualização 4
Fonte: SILVA, R. F. Da (2007)

2.10.2. Virtualização Total

Segundo LAUREANO (2006), Na virtualização total, uma estrutura completa de hardware é


virtualizada, portanto, o sistema a ser virtualizado (guest) não precisa sofrer quaisquer alterações.

O principal benefício desta técnica é justamente o facto de o guest não sofrer qualquer tipo de
alteração; em compensação, este, executa de forma mais lenta e o monitor de máquinas virtuais
precisa implementar alternativas para que as operações privilegiadas possam ser executadas em
processadores que não suportem a virtualização nativa, tais como os processadores Intel 32 bits
disponíveis. A execução de VMs nesta técnica é mais lenta do que os sistemas para-virtualizados
e é necessário um processador compatível com a tecnologia Intel-VT ou AMD-V para melhor
desempenho das máquinas virtuais.
Danilo Nhantumbo Saleiro
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Figura 5: Virtualização Total 5
Fonte: SILVA, R. F. Da (2007)

2.11. Hardware para a Virtualização

Segundo POLLON (2010), A virtualização é implementada de forma mais comum a partir de um


software mas também a partir de um hardware especializado para o efeito. O hardware
específico auxilia as soluções de software existentes e resolve o grande problema da queda de
desempenho das VMs, visto que a arquitectura x86 não foi originalmente concebida e/ou
desenhada para suportar a técnica de virtualização.

POLLON (2010) diz que Em 2005, a Intel (Integrated Eletronics) e a AMD (Advanced Micro
Devices) lançaram processadores que permitem a virtualização assistida por hardware, o Intel-
VT (Intel-Virtualization Technology) e o AMD-V (AMD-Virtualization) respectivamente.

RIBAS (2008: 24). “Afirma que estas duas companhias (Intel e AMD), investem no
desenvolvimento de processadores que proporcionam uma optimização no uso da plataforma
para a virtualização, com a implementação de novas instruções para um melhor desempenho das
VMs”.

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2.12. Gestão de Máquinas Virtuais com VMware vSphere Client

Segundo a VMware (2012) O VMware vSphere client é o software que é instalado num
computador Hospedeiro que funciona como central de gestão dos servidores virtualizados
(Virtual Host) com VMware ESXi instalado. Primeiro tem que se aceder ao servidor físico onde
se estiver instalado o VMware ESX Server e depois poder-se realizar quaisquer operações com as
VMs que são neste caso SOs Guests. Este produto apresenta uma interface gráfica muito
amigável, confortável e de fácil interacção, facto que simplifica das tarefas do administrador dos
servidores pois este tem a possibilidade de monitorar todos os servidores instalados no hóspede.

Figura 6: Estrutura de funcionamento do vSphere Client 6


Fonte: VMware (2012)

2.12.1. Requisitos de Hardware e Software do vSphere Client

Para o bom funcionamento do vSphere Client é importante respeitar as exigências mínimas deste
que são descritas abaixo:

 Memória: 1Gb de RAM;


 CPU:1 CPU
 Processador: Intel Xeon processor de 500 MHz ou mais rápido;
 Disco Duro (HD): mínimo de 1GB livre para instalação completa, que inclui os
seguintes componentes: 400 MB disponíveis na unidade que contém o directório
%temp%;
 Sistema Operativo: Windows XP ou versões mais recentes do Windows.
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2.13. Conversão de máquina física para máquina virtual (P2V)

A rede MISAU não implementou ainda a técnica de virtualização, isto é, todos os seus servidores
são físicos, este facto leva com que haja necessidade de conversão dos actuais servidores em
máquinas virtuais para que se possa implementar a virtualização de servidores.

Esta técnica é chamada de physical to virtual (P2V) e para as distribuições da VMware é


designada de VMware vCenter Converter

Figura 7: Conversão de Máquinas Físicas para Virtuais (P2V) 7


Fonte: VMware Inc. (www.vmware.com)

2.14. Segurança em Virtualização

Actualmente, a principal utilização de máquinas virtuais no meio corporativo tem sido a


consolidação de servidores, buscando a redução de custos em hardware, software e gerência do
Data.

Segundo Ferre et al. (2006). Vários trabalhos de pesquisa e desenvolvimento nos últimos anos
comprovaram a eficácia da utilização de máquinas virtuais no campo da segurança de sistemas.

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Krause e Tipton (1999) “dizem que a aplicação da virtualização em segurança consistem em três
princípios básicos para garantir a segurança da informação”

 Confidencialidade: a informação deve estar visível somente a sujeitos (usuários e/ou


processos) explicitamente autorizados;
 Disponibilidade: a informação deve estar prontamente disponível sempre que for
necessária;
 Integridade: a informação somente pode ser modificada por sujeitos explicitamente
autorizados e de formas claramente definidas.

Segundo Sêmola (2003) Além dos critérios impostos por Krause e Tipton devem ser respeitados
também os critérios abaixo para um sistema ser considerado seguro

 Autenticidade: garante que a informação ou o usuário da mesma é autêntico, ou seja,


garante que a entidade envolvida é quem afirma ser;
 Não-repúdio: não é possível negar a existência ou autoria de uma operação que criou,
modificou ou destruiu uma informação;
 Auditoria: implica no Registro das acções realizadas no sistema, identificando os
sujeitos e recursos envolvidos, as operações realizadas, seus horários, locais e outros
dados relevantes.

FARIAS, (2007:). Diz que “ao fazer-se uso de toda a infra-estrutura virtual que a VMware
disponibiliza, torna-se possível a utilização de quatro ferramentas que ajudam a garantir, por
exemplo, alta disponibilidade, rápida recuperação no caso de desastres, balanceamento de carga
e integridade aos ambientes ao ambiente virtual” .

Ainda no que diz respeito à segurança em virtualização com VMware ESXi Server há que destacar a
rápida recuperação no caso de desastres (Desastre Recovery) com recurso aos snapshots. Isto é, o
VMware ESXi Server dispõe de uma funcionalidade que permite a copiar o estagio do servidor e
armazenar em um outro dispositivo na rede. Isto pode ser programado para acontecer
automaticamente através da central de gestão de máquinas virtuais. Deste modo no caso de falha ou
destruição do servidor em funcionamento há garantia de recuperação rápida do último ponto onde se
tiver feito o snapshot facto que reduz o tempo da restauração do servidor.

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2.15. Migração de Máquinas Virtuais com vMotion

O VMotion é um software da VMware que permite a migração em tempo real de máquinas


virtuais em execução de um servidor físico para outro, sem tempo de inactividade, com
disponibilidade contínua de serviços e integridade completa de transacções. O VMotion é uma
tecnologia fundamental para viabilizar a criação de um data center dinâmico, automatizado e
auto-otimizado.

2.15.1. Vantagens

 Alocar máquinas virtuais de forma contínua e automática nos pools de recursos.


 Melhorar a disponibilidade, realizando a manutenção, sem interromper as operações de
negócios.

2.15.2. Condição para Migração de VM com vMotion

 As VM não devem ter conexões com dispositivos virtuais (ex. CDROM) com uma
imagem local montada (Visível apenas para o host origem);
 A VM não deve ter conexão com um vSwitch interno;
 A VM não deve ter afinidade de CPU configurada.
 Visibilidade total do armazenamento (SAN ou NAS);
 Pelo menos uma rede Gigabit Ethernet;
 Rede 1 Gbps: 4 migrações simultâneas;
 Rede 10 Gbps: 8 migrações simultâneas;

2.15.3. Funcionamento do VMotion

A migração em tempo real de uma máquina virtual de um servidor físico para outro com o
VMotion é possibilitada por três tecnologias subjacentes.

Primeiro, todo o estado de uma máquina virtual é encapsulado por um conjunto de arquivos
armazenados em uma storage compartilhada como Fibre Channel, SAN (Storage Area Network,
rede de armazenamento de dados) iSCSI ou NAS (Network Attached Storage, armazenamento
conectado à rede). O VMware Virtual Machine File System (VMFS) em cluster permite que

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várias instalações do ESX Server acessem simultaneamente os mesmos arquivos em uma
máquina virtual.

Segundo, a memória activa e o estado preciso de execução da máquina virtual são transferidos
rapidamente por uma rede de alta velocidade, permitindo que a máquina virtual transfira
instantaneamente sua execução do ESX Server de origem para o ESX Server de destino. O
VMotion torna o período de transferência imperceptível para os usuários, mantendo o controlo
das transacções contínuas de memória em um bitmap. Quando toda a memória e o estado do
sistema tiverem sido copiados para o ESX Server de destino, o VMotion suspende a máquina
virtual de origem, copia o bitmap para o ESX Server de destino e reinicia a máquina virtual no
ESX Server de destino. Todo esse processo leva menos de dois segundos em uma rede Gigabit
Ethernet.

Terceiro as redes em uso pela máquina virtual também são virtualizadas pelo ESX Server
subjacente, garantindo que mesmo após a migração, a identidade e as conexões de rede da
máquina virtual sejam preservadas. O VMotion gerência o endereço MAC virtual como parte do
processo. Quando a máquina de destino é activada, o VMotion notifica o roteado da rede, para
garantir o reconhecimento da nova localização física do endereço MAC virtual. Uma vez que a
migração de uma máquina virtual com o VMotion preserva o estado preciso de execução, a
identidade e as conexões activas de rede, o resultado é tempo de inactividade zero e nenhuma
interrupção para os usuários.

Figura 8: Estrutura do VMware ESX Server 8

Fonte: VMware Inc. (www.vmware.com)

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2.16. Vmware HA (High availability )

O HA do VMware trás para o ambiente virtual o recurso da alta disponibilidade. Quando


activada, o VMware identifica qualquer falha no hosts hospedeiro, tanto de hardware como de
software, e após a detecção faz a migração de todas as VMs do host com problema para um outro
host que esteja isento de falhas. Esta correcção passa, na maioria das vezes, despercebido pelos
usuários finais, pois o serviço é restabelecido de forma bastante rápida.

Posso afirmar que esta funcionalidade garante à empresa/cliente menos ou nenhum tempo
perdido com downtime e, consequentemente, mais tempo em actividade já que hosts parados por
problemas físicos não interferem na continuidade dos trabalhos diários.

Figura 9: Funcionamento do HÁ 9
Fonte: VMware Inc. (www.vmware.com)

2.17. Tecnologias de Informação Verde

Segundo SANTOS (2008), o relatório divulgado pela Global Action Plan, entidade britânica para
a conservação do ambiente, os servidores computacionais são uma grande ameaça para o
aquecimento global. Segundo os estudos, a grande maioria dos responsáveis pelas áreas de TI
das empresas não detém este tipo de informação. Metade dos profissionais pesquisados
acreditam que provocam um “significante” impacto ambiental, entretanto, 86% desconhece qual
o grau de emissão de carbono gerado pelas suas actividades.

Danilo Nhantumbo Saleiro


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Este impacto ambiental provocado pelos servidores é real e requer muita atenção. Segundo os
especialistas, o péssimo dimensionamento das necessidades computacionais é um dos principais
factores que contribuem para o crescimento descontrolado de servidores. Adquirir novos
equipamentos significa aumentar o consumo de energia, tanto para o seu funcionamento quanto
para a sua refrigeração.

2.17.1. VMware DPM (Distributed Power Management)

A VMware, pensando na Green IT disponibiliza este recurso para permitir a consolidação dos
servidores virtuais em um número mínimo de servidores físicos quando o cluster demanda
menos recursos.

Principais funções:

 Coloca os demais servidores físicos em modo standby;


 Levanta os servidores quando mais recursos forem necessários.
 Minimiza o consumo de energia enquanto mantém os níveis de serviço – Green IT;
 Sem interrupção ou downtime para VM´s;

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3. CAPÍTULO III – A METODOLOGIA
Para alcançar os objectivos esperados, irá ser adoptado uma pesquisa com abordagem descritiva,
e a respectiva revisão bibliográfica dos conteúdos que serão abordados.

A colecta de dados para se calcular o nível de consumo de energia de cada servidor mensalmente
será feita através de uma série de entrevistas aos técnicos informáticos do departamento de
tecnologias de informação e comunicação, para saber o tempo de funcionamento dos servidores,
o número de servidores contidos no data center do Ministério da Saúde e as potência que cada
um dos servidores tem quanto ao consumo de energia, isto é, para ter o consumo exacto será feita
um a série de cálculos baseando-se nos dados fornecidos pelos técnicos.

Para saber se a partilha de hardware entre as máquinas virtuais numa mesma máquina e a
solução para o problema de espaço vai se basear em estudos de caso semelhantes.

E por fim para saber qual é a melhor técnica de virtualização que pode aproveitar o máximo a
capacidade dos servidores ira se basear em consultas em certas fontes como bibliotecas e a
internet.

E para melhor chegar-se ao resultado ir-se-á criar um mine laboratório para testar a tecnologia de
virtualização no Ministério da Saúde pelo autor e alguns técnicos do departamento de tecnologia
e informação do Ministério da Saúde, onde vai se criar algumas maquinas virtuais para ver se as
maquinas virtuais podem ou não comunicarem-se com as maquinas físicas ou mesmo entre elas.

Como forma de manter um maior controlo sobre as actividades que serão realizadas durante o
trabalho, no campo serão feitas visitas regulares ao supervisor para apresentar os dados e os
resultados da experiencia.

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4. CAPÍTULO IV – CASO DE ESTUDO

4.1. Estudo de Caso: Descrição do Local de Estudo: Rede Local MISAU

A rede local é a rede corporativa do Ministério da Saúde que tem como objectivo principal,
colectar, armazenar, gerenciar, processar e disseminar informações sobre saúde, formando uma
LAN (Local Area Network) e permitindo portanto a partilha de recursos e a comunicação entre
os vários postos de trabalho existentes no Ministério da Saúde e centralizar os serviços, as
aplicações bem como administrar os diferentes segmentos que formam a rede local.

Esta rede foi criada pelo Dtic’s (departamento de tecnologia de informação e comunicação). O
Dtis’s é responsável pela administração da infra-estrutura de rede informática do Ministério da
Saúde ao nível nacional, assistências técnica aos funcionários, manutenção dos equipamentos
informáticos, responsável pela comunicação das direcções províncias, responsável pelos sistemas
e aplicativos necessários para registar e processar as informações de saúde e pela administração
do Website do Ministério. O Dtic’s está dividido em duas áreas.

Área assistência técnica e rede

É o sector subordinado do Gabinete da Ministra da Saúde com finalidade de administrar a


rede local, assistências técnicas aos funcionários, manutenção dos equipamentos informáticos
do Ministério da Saúde e os serviços de Internet.

Área desenvolvimento de aplicações

É o sector subordinado do Gabinete da Ministra da Saúde com finalidade de supervisionar e


executar os projectos de desenvolvimento e implantação de sistemas de informação na
Instituição.

Funções da repartição de serviços de redes

 Melhor e fazer a manutenção da Rede informática do Mistério da Saúde;


 Estabelecer a cablagem estruturada da rede informática;
 Segurança da rede informática, política e directrizes do uso da rede informática;
 Prover e manter uma variedade de serviços.

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4.2. Estrutura da Rede do Ministério da Saúde

Visto que o projecto abrangerá os servidores da Rede do Ministério da Saúde, numa primeira
fase são apresentados todos os servidores em funcionamento e depois os restantes elementos da
rede e como estes dispositivos encontram-se conectados fisicamente.

A rede MISAU conta com cerca de dezasseis (16) servidores físicos em funcionamento, doze
(12) na rede local e quatro (4) na “DMZ”

Segundo Pinheiro (2004) uma DMZ ou ainda "Zona Neutra" corresponde ao segmento ou
segmentos de rede, parcialmente protegidos, que se localizam entre redes protegidas e
redes desprotegidas, e que contém todos os serviços e informações para clientes ou
públicos.

Tabela 1 : Lista de Servidores da rede do Ministério da Saúde

Fonte: Autoria própria

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Além dos servidores existem dois routers Mikrotik um externo que é responsável interligar a
rede local e a rede DMZ a internet a partir de dois provedores a TVCABO e GOVNET e o outro
interno responsável pelo roteamento interno da rede onde estão interligadas a rede a local com IP
172.16.240.0/20 e a rede DMZ 192.160.1.0/24.

Figura 10: Estrutura dos Servidores da rede MISAU 10


Fonte: Autoria Própria

A Rede do Ministério da Saúde está dividida em duas redes a Local e a DMZ, na rede Local
temos duas sub-redes com IP’s estáticos a primeira com o intervalo de 172.16.240/20 até
172.16.240.254/20, esses IP’s são distribuídos estaticamente aos servidores da rede local, a
segunda sub-rede tem o intervalo de 172.16.241 até 172.16.241.254 em que os IP’s são
distribuídos as impressoras do Ministério da Saúde e os restantes IP’s que partem de 172.16.242
até 172.16.255.254 são fornecidos aos dispositivos conectados a rede como computadores e a
rede telefónica VOIP, isto é, Dinamicamente com o serviço DHCP.

A rede DMZ tem um intervalo de 192.168.1.0 até 192.168.255.254, os servidores dessa rede
podem ser acessados por dispositivos externos, os servidores também tem IP’s estáticos.

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4.3. Cenário actual da utilização das capacidades dos servidores no Data
center do MISAU

Nos servidores com sistema operacional Windows Com base a ferramenta guia de
“Performance” do gerenciador de tarefes, consegue acompanhar o desempenho e a utilização da
capacidade de diversos componentes do computador, como Processador, Memória RAM e
Disco e pude notar que os servidores da rede local do MISAU não fazem o devido
aproveitamento dos recursos dos servidores.

No caso do sistema operativo ubunto Para verificar o consumo da memória do disco primeiro
temos de instalar o “smem” que esta nos repositórios oficiais do ubunto não é preciso nenhuma
fonte externa, é só executar os comandos abaixo:

Sudo apt-get update

Sudo apt- get install

O comando abaixo é que da reportem geral do consumo da memoria do disco do computador.

Smem-w, -system

Para obter informações sobre o processador digita-se o comando:

$ cat /proc/cpuinfo

Para obter informações sobre a memória RAM digita-se o comando:

$ cat /proc/meminfo

4.3.1. Memoria

A memoria RAM é um dos componentes bastante importante para armazenar os arquivos mais
utilizados para a execução de uma aplicação, esses arquivos ficam guardados temporariamente e
são eliminados assim que a maquina é desligado, quanto maior for a memória RAM, mais
informações suportará e com mais rapidez a maquina irá executar as funções que forem
iniciadas.

Danilo Nhantumbo Saleiro


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Os servidores do MISAU possuem uma grande capacidade de memória RAM, mas os serviços
contidos na maquina não consomem nem 15% por cento da memoria RAM, com isso a
desperdício no que diz respeito a memoria RAM, a figura 11 ilustra o consumo da Memoria
RAM do servidor da Direcção Financeira (DAF) Físicos da rede MISAU.

Figura 11: consumo de memória do servidor da Direcção Financeira (DAF) 11


Fonte: Autoria Própria

4.3.2. Processador

A unidade central de processamento é um dos componentes bastante importante para os


servidores, por isso é considerado cérebro dos computadores, porque eles realizam os
procedimentos de cálculo da máquina, acelerando, endereçando, resolvendo e preparando dados.
A quantidade de cálculos que os processadores podem realizar é medida por hertz. 1 hertz
equivale a 1 impulso por segundo.

Durante o acompanhamento do desempenho dos servidores da rede do Ministério da Saúde,


consegui notar que os servidores despõem de uma grande capacidade no que diz respeito a
unidade central de processamento. A figura 12 ilustra a percentagem de utilização do
processador do servidores físicos da Direcção Financeira (DAF) da rede MISAU antes da
virtualização. O servidor da DAF tem 1.90GHz de unidade central de processamento(CPU), na
hora da colecta de dados só estavam a ser usados 1%, isto quer dizer que 99% estavam a ser
desperdiçados.

Danilo Nhantumbo Saleiro


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Figura 12: percentagem do uso do processador do servidor da Direcção Financeira (DAF) antes
da virtualização 12
Fonte: Autoria Própria

4.3.3. Disco de armazenamento

Outro componente importante para os computadores é o disco ou HD que é a memória do


computador onde são armazenados os arquivos, o disco ou HD é diferente da memória RAM que
tem uma memória volátil quando se desliga a máquina a informação é apagada, no disco ou HD
a informação só é apagada quando o usuário desejar ou quando acontece algum problema com a
máquina.

Os servidores do MISAU têm até 4 TB de memória do disco, e muitos dos servidores só


armazenam ficheiros do tipo texto, e ficheiro desse tipo consomem pouca memoria
(Kilobyte),por isso exigem um tamanho pequeno para seu armazenamento, com isso os
servidores do MISAU não consomem nem 30% da capacidade dos seus discos.

Figura 13: memória do disco utilizada pelo servidor da Direcção Financeira (DAF) 13
Fonte: Autoria Própria

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 31
Tabela 2 Representação do consumo da memória do disco e a memória RAM de cada
servidor da rede local
SERVIDOR MARCA CAPACIDADES MEMORIA MEMORIA RAM
DA REDE DAS MAQUINAS OCUPADA UTILIZADA
LOCAL NO DISCO

HP PROLIANT
DL 580G7
DC-MISAU 4 Tb e 128 RAM 35.2 GB 16.7 GB RAM

HP PROLIANT
ML 110 G7
Zabbix 2 Tb e 64 RAM 31.5 GB 13.6 GB RAM

Servidor de HP PROLIANT
Arquivos DL 380G5
3 Tb e 64 RAM 29.1 GB 7.4 GB RAM

DELL POWER
EGD T110 II
Unifi 1 Tb e 8 RAM 22.6 GB 9.2 GB RAM

HP Z420
Workstation
SGEM 1 Tb e 8 RAM 45.8 GB 9.6 GB RAM

HP Z420
Workstation
SIGDOC 1 Tb e 8 RAM 10.6 GB 0.0 GB RAM

Gestão de Stock HP PROLIANT


DL 380G5
3 Tb e 64 RAM 42.4 GB 8.6 GB RAM

DELL POWER
EGD R520
DAF 1 Tb e 32 RAM 50.2 GB 3.0 GB RAM

HP PROLIANT
DL 580G7
UGEA 4 Tb e 128 RAM 40.8 GB 12.9 GB RAM

Servidor Anti- LENOVO TINK


virus(Kasperky SERVER
Server) 1 Tb e 16 RAM 27.4. GB 6.2 GB de RAM

Fonte: Autoria Própria

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 32
4.4. Cenário actual do espaço físico no Data center do MISAU

O Data center do ministério da saúde tem uma dimensão de 3.5 m de largura e 4.5 m de
comprimento, Na infra-estrutura actual temos vários equipamentos de rede empilhados em ilhas
e várias conexões de rede informática e electricidade, que fazem com que a rede informática
funcione.
O data center do MISAU cresceu muito devido o desenvolvimento do país e do alinhamento da
tecnologia de informação.
Com isso tem provocado a necessidade de espaço para alocar novos equipamentos a infra-
estrutura de rede informática como mostram as figuras 14 e 15.

Figura 14: número de servidores no Rack Um e Rack Dois 14


Fonte: Autoria Própria

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 33
Figura 15: número de servidores no Rack Três e Rack Quatro 15
Fonte: Autor

O data center do MISAU não tem apenas o problema da necessidade espaço, também não faz
parte do grupo de data center mobilizadas para uma tecnologia de informação sustentável (TI
Verde), isto é, com o número de servidores contidos no data center do MISAU o nível de
liberação de CO2 por parte dos equipamento é elevado.

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 34
4.5. Cenário actual do consumo de energia eléctrica dos servidores da rede
local do Ministério da Saúde

Com a actual infra-estrutura de rede informática do Ministério da Saúde o consumo de energia


dos servidores é elevado, visto que os servidores são máquinas que funcionam vinte e quatro
sobre vinte e quatro durante um mês inteiro e a rede conta com dezasseis (16) servidores físicos,
cada um com a sua funcionalidade (serviço) e o seu nível de consumo de energia, a tabela 3
ilustra os serviços e o nível de consumo de energia dos 10 servidores da rede local que são
administrados pelos técnicos do DTI’s actualmente e os restantes dois a assistência técnica e feita
pela primavera e a Vodacom.

Figura 15: Rack Um Rack dois 16


Fonte: Autoria própria

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 35
Figura 17: Rack Três e Rack Quatro 17
Fonte: Autor

Para calcular o consumo de energia dos dez (10) servidores gerenciados pelos técnicos do
DTIC’s que se encontram na rede local 172.16.240.0/20, usou-se a fórmula abaixo e os dados de
cada servidor, o consumo de cada um dos servidores depende da sua potência normalmente
apontada na embalagem e manual do produto e do tempo de utilização do equipamento
diariamente, frisar que só serão calculados o consumo de energia dos servidores administrados
pelos técnicos do MISAU.

Dados Formula

( ) ( ) ( )
Consumo de energia (Mt) = c ( )

Potência do aparelho (w) = pote

O tempo de funcionamento (h) =t (24horas por dia)

Tarifa cobrada por quilowatts (Mt) = tar (1kw= 6,2Mt)

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 36
Tabela 3 Representação do consumo de energia de cada servidor da rede local
SERVIDOR DA MARCA POTÊNCIA DE QUILOWATTS GASTOS POR SERVIÇO
REDE LOCAL CONSUMO DE SERVIDOR E O SEU VALOR
ENERGIA

HP PROLIANT
DL 580G7
DC-MISAU 1500w 1080kw/mês= 6.696MT Controlador de
Domínio

HP PROLIANT
ML 110 G7
Zabbix 1500w 1080kw/mês= 6.696MT Monitoria da Rede

HP PROLIANT
DL 380G5
Servidor de 1600w 1152kw/mês= 7.142,4Mt Compartilhamento
Arquivos de Ficheiros

DELL POWER
EGD T110 II
Unifi 1100w 792kw/mês= 4.910,4Mt Gestão de Acess
Point

HP Z420
Workstation
SGEM 1340w 964.8kw/mês= 5.981,76Mt Gestão de Folhas
de Obras

HP Z420
Workstation
SIGDOC 1340w 964.8kw/mês= 5.981,76Mt Tramitação de
Documentos

HP PROLIANT
DL 380G5
Gestão de Stock 1600w 1152kw/mês= 7.142,4Mt Gestão de Stock

DELL POWER
EGD R520
S.DAF 1600w 1152kw/mês= 7.142,4Mt Gestão financeira

HP PROLIANT Gestão de
DL 580G7 concursos públicos
S.UGEA 1500w 1080kw/mês= 6.696MT do MISAU

Servidor Anti- LENOVO TINK Antivírus


virus(Kasperky SERVER Corporativo
Server) 1340w 964.8kw/mês= 5.981,76Mt Kaspersky

Total gastado mensalmente pelos servidores 10.381,6kw/mês= 64.362,37Mt

Fonte: Autoria Própria

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 37
5. CAPÍTULO V – MODELAGEM DA INFRA-ESTRUTURA
PROPOSTA

5.1. Descrição do Projecto da Infra-estrutura Virtual

Para a implementação do ambiente virtual proposto serão necessários dois (2) servidores físicos
com a finalidade de hospedar os servidores virtuais, um será o hospedeiro principal e outro
secundário, que irão trabalhar em harmonia, isto é, quando o hospedeiro principal estiver com
problemas de Hardware ou software as máquinas virtuais iram migrar para máquina secundaria
através da ferramenta HA (High availability ) do VMware que tem essa funcionalidade . As
máquinas hospedeiras devem ter a capacidade de albergar pelou menos dez (10) máquinas
virtuais atendendo e considerando as reais necessidades das mesmas VMs em termos de
hardware. Para se garantir um bom desempenho dos servidores a memória RAM é crucial e
fundamental.

Numa primeira fase só será usado um (1) servidor físico que hospedara dois servidores
virtualizados para fazer o teste da tecnologia de virtualização. (Vide tabela 5 e figura 19)

A figura 19 mostra a estrutura proposta do ambiente com servidores virtualizados e toda a infra-
estrutura da rede do Ministério da Saúde. A escolha destes servidores para serem hospedeiros
depende das suas características e também as capacidades dos servidores que serão virtualizados
(vide na tabela 5 e 6).

Figura 18: Estrutura dos Servidores Propostos 18

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 38
Fonte: Autoria própria

Durante a elaboração do trabalho fez-se um teste da tecnologia VMware ESXi, pelo autor e os
técnicos do departamento de tecnologia de informação do Mistério da Saúde, onde usou-se as
seguintes ferramentas

Ferramentas físicas:

 Um computador Físico que as especificações encontram-se na tabela 5

Ferramentas lógicas:

 Hypervisor Vmware workstation 14 pro ( baseado na arquitectura hosted);


 Sistema operativo Windows server 2012;
 Sistema operativo Windows 7;
 Sistema operativo Windows 10;
 Sistema operativo ubunto cliente;
 VMware VSphere cliente.

Primeiro instalou-se o Hypervisor worksatition 14 pro no computador HP Z240 Tower cujo as


especificações encontram-se na tabela 5.

Segundo dentro do Hypervisor worksatition 14 pro criou-se três maquina virtual com o sistemas
operacional Sistema operativo Windows server 2012, Sistema operativo Windows 7, Sistema
operativo Windows 10 e Sistema operativo ubunto cliente;

Terceiro configurou-se IP’s nas quatro maquinas para elas estarem na mesma rede, fez-se o teste
de Ping para ver se as maquinas comunicavam-se, e elas comunicavam-se.

Quarto configurou-se o serviço Controlador de Domínio no Sistema operativo Windows server


2012 colocou-se as maquinas no domínio e criou-se 3 usuários e o teste foi u sucesso.

Após os teste chegou-se a conclusão que a tecnologia de virtualização pode ser solução para o
problema de mau aproveitamento dos servidores do Ministério da Saúde .

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 39
Tabela 4: Servidor Físico (Hóspede) para o ambiente proposto

Qua Modelo S.Operativo CPU (GHz) M. RAM (GB) Endereço IP

2 HP PROLIANT VMware 2.00GHz 128GB 172.16.241.252


DL 580G7 ESXi 6.0.0

Fonte: Autoria própria

Tabela 5: Servidor Físico (Hóspede) para o teste

Qua Modelo S.Operativo CPU (GHz) M. RAM (GB) Endereço IP

1 HP Z240 Tower Windows 10 4.00GHz 32 GB 172.16.241.252


Workstation

Fonte: Autoria própria

Tabela 6: Lista de Servidores a virtualizar no teste

Ord Servidor Modelo S.Operativo CPU M. RAM Endereço IP


(GHz) (GB)
Controlador HP Windows
1 de domínio PROLIANT Server 2012 2.00GHz 128 GB 172.16.240.251/20
DL 580G7 R2

Gestão de HP Z420 Windows


2 documentos Workstation Server 2012 3.2GHz 8 GB 172.16.240.248/20
R2

Fonte: Autor

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 40
Figura 19: Servidores Virtualizados (Ambiente de teste) 19
Fonte: Autoria Própria

5.2. Análise do aproveitamento das capacidades dos servidores após a


implementação do ambiente virtualização.

Com o uso da técnica para-virtualização mencionada no capitulo II revisão bibliográfica os


servidores do Ministério da Saúde terão um melhor aproveitamento das capacidades de memoria
de armazenamento, processamento e velocidade, com isso o nível de aproveitamento das
capacidades das máquinas pode subir até 48%.

Os valores representados na tabela 2 da pg36 não se mantem constante, para o caso da memória
RAM eles por vezes podem descer ou mesmo subir mas não de uma maneira drástica, esses
valores crescem ou diminuem devido ao nível de utilização dos serviços ou aplicativos contidos
no servidor. Quanto mais esta a ser usado o nível de consumo da memória RAM sobe, quanto
menos o nível desce.

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 41
Para a memória de armazenamento quando são introduzidos os dados informações aos
servidores mas memória do disco de armazenamento é utilizada, isto é a memória ocupada
aumenta.

5.2.1. Analise do aproveitamento das capacidades dos servidores na actua infra- estrutura

Analisando as tabela 2 da pg.32 em que tem as especificações de cada servidor e o


aproveitamento das capacidades de cada servidor da rede local, podemos verificar que a actual
infra-estrutura de rede com servidores físicos não faz o devido aproveitamento das capacidades
das máquinas, a desperdício de recursos.

Tabela 7: Consumo total da memória de armazenamento e a memória RAM utilizada pelos


dez servidores antes da virtualização

Fonte: Autoria própria

A Tabela 11 mostra que Somando a memória de armazenamento dos 10 servidores dá um total


de 21 TB e só está a ser usado 0.3277034 TB que equivale a 335.6 GB, quer dizer que
20.6722966 TB de memória de armazenamento estão a ser desperdiçados.

O mesmo acontece com a memória RAM, somando a capacidade das memórias RAM contidas
nos 10 servidores do um total de 528 GB de RAM mas só estão a ser usadas 92.2 GB RAM pelos
10 servidores.

5.2.2. Nível de aproveitamento das capacidades do Servidores físicos no Ambiente Virtual


Proposto.

Com a consolidação dos 10 servidores físicos em dois servidores físicos o aproveitamento das
capacidades vai aumentar não haverá desperdício de recursos, isto é, a memória de
armazenamento e a memória RAM vão ser devidamente aproveitadas como mostra a tabela 8.

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 42
Tabela 8: Consumo total da memória de armazenamento e a memória RAM utilizada pelos
dez servidores depôs da virtualização

Fonte: Autoria própria

Analisando a Tabela 12 mostra que Somando a memória de armazenamento dos 2 servidores


físico da um total de 8 TB e só estarão a ser usados 0.3277034 TB que equivale a 335.6 GB pelos
10 servidores virtuais, isto é, quer dizer que 7.672266TB de memória de armazenamento estão a
ser desperdiçados mas não definitivamente ou durante muito tempo essa memória pode ser usada
para criar novas máquinas virtuais e adicionar mas serviços a rede.

O mesmo acontece com a memória RAM, somando a capacidade das memórias RAM contidas
nos 2 servidores do um total de 256 de RAM mas só estão a ser usadas 92.2 GB RAM pelos 10
servidores.

Tabela 9: Previsão da redução do desperdício das capacidades dos servidores

Fonte: Autoria própria

A tabela 9 mostra que no ambiente proposta vai aproveitar de uma maneira significativa o
consumo das capacidades dos dois servidores e ainda vai possibilitar o aumento de serviços sem
a aquisição de novos servidores físicos, é só criara a máquina virtual a partir do VMware,
vSphere Client ocupando a memória de armazenamento e a memória RAM restante após a
virtualização dos servidores propostos.

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 43
5.3. Ilustração que o ambiente virtual pode reduzir a necessidade de espaço
no Data center.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Network World (www.networkworld.com), a


virtualização de servidores é a solução para reduzir os problemas encontrados nos data centres,
como desperdício das capacidades dos servidores(memoria RAM, memoria de armazenamento e
velocidade) , necessidade de espaços e o consumo alto de energia.

Reduzir o espaço físico ocupado pelos equipamentos é uma boa iniciativa para redução de
custos, pois com a redução de equipamentos que libertam muito calor, reduz a necessidade de
sistemas para resfriamento, isto é, substituindo servidores físicos com os servidores virtuais,
reduz a necessidade de espaço físico, que pode chegar a 83%, sem contar com a economia de
energia que pode ficar em torno de 20% a 40% isto segundo DELL( 2013).

Com a virtualização dos servidores físicos instalados no data center do MISAU, maior será o
espaço disponível nos racks. Todo transtorno e dificuldades encontradas antes da solução, serão
reduzidos consideravelmente. Após a implementação da tecnologia proposta vai notar-se uma
maior economia de espaço e nos gastos de hardwares.

Actualmente o Ministério da Saúde esta a implementar um projecto designado interligação de


todas Unidades sanitárias, hospitais, direcções provinciais e o próprio Ministério da Saúde,
actualmente o projecto esta na fase de criar novas redes informáticas em locais onde não existem
redes informáticas e a fazerem manutenção em locais onde tem, por isso os servidores físicos a
serem removidos do data center do Ministério da Saúde poderiam ser utilizados nos locais onde
esta a se criar nova rede informática.

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 44
Figura 20: Número de servidores removidos do Rack Ume Rack Dois 20
FONTE: Autor própria

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 45
Figura 21: Número de servidores removidos do no Rack três e Rack quatro 21
FONTE: Autoria própria

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 46
 Espaços em brancos – Servidores a serem removidos após a virtualização;
 Rectângulo verde – um dos servidores que será usado como Hospedeiro;
 Máquinas com legenda – são os servidores que vão manter-se físicos;

5.3.1. Número de Servidores do Ambiente Físico Actual da rede local

A actual infra-estrutura da data center do MISAU conta com 16 servidores físicos em


funcionamento.

5.3.2. Número de Servidores físicos do Ambiente Virtual Proposto

No ambiente proposto o número de servidor vai reduzir quase a 60% por cento, mas essa redução
do número de servidores só terá efeitos na rede local, a DMZ não ira sofrer nenhuma alteração,
como mostra a tabela 10.

Tabela 10: Previsão da redução de servidores no Data center


Rede local Rede DMZ

Antes Depôs Antes Depôs


da da da da
Virtualização Virtualização Virtualização Virtualização

12 4 4 4
Fonte: Autoria própria

5.4. Análise do consumo de energia eléctrica após a implementação do


ambiente virtualização.

Energia Eléctrica – sendo que cada servidor físico tem o seu consumo, quanto maior for o
número de servidores físicos, maior é o consumo de energia e o valor a pagar pelo consumo.

5.4.1. Servidores do Ambiente Físico Actual da rede local

Iremos portanto analisar o consumo de energia de 10 servidores físicos, apesar que a rede local
conta com 12 servidores físicos, a análise só será feita com os servidores gerenciados pelos
técnicos do DTIC’s em que suas especificações encontram-se na tabela 3 PA.37 acima.

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 47
5.4.2. Servidores do Ambiente Virtual Proposto

No ambiente virtual proposto iremos analisar 2 servidores com mesmo modelo que têm a
capacidade de albergar mas de 10 servidores virtuais, esses dois servidores hospedeiros irão
trabalhar em harmonia, um como o principal e o outro como secundário (redundante).

Tabela 11: consumo de energia da Rede local após a virtualização

POTÊNCIA QUILOWATTS GASTOS


DE POR SERVIDOR E O SEU
SERVIDOR DA
CONSUMO VALOR
REDE LOCAL
DE ENERGIA
MARCA SERVIÇO

DC-MISAU Controlador de
Domínio

Zabbix Monitoria da Rede

Servidor de Compartilhamento de
Arquivos Ficheiros

Unifi Gestão de Acess Point

SGEM Gestão de Folhas de


2servidores da Obras
marca
SIGDOC Tramitação de
HP PROLIANT Documentos
DL 580G7 1500w * 2 2*1.080 kw/mês
Gestão de Stock Gestão de Stock
(primário e o
S.DAF
secundário)
Total 3000w 2*6.696MT Gestão financeira

Gestão de concursos
públicos do MISAU
S.UGEA

Servidor Anti- Antivírus Corporativo


virus(Kasperky Kaspersky
Server)

Total gastado mensalmente pelos servidores 2.160Kw/mês =13.392MT

Fonte: Autoria própria

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 48
O valor da potencia de consumo de energia do servidor da tabela foi multiplicada porque são
dois (2) Servidores do mesmo modelo HP PROLIANT DL 580G7 um funcionando com o
principal e outro como redundante cada um deles com 1500 Watts, o que somando da 3000
Watts na totalidade.

Tabela 12: Capacidade em Watts dos servidores


Ambiente Físico Ambiente virtual
10 14.420Watts 2 300Watts

Fonte: Autoria própria

Tendo a capacidade dos servidores (Potência) em Watts pode-se calcular o consumo diário,
mensal e anual em Kilo Watts por Hora (KWH) através da seguinte formula.

W – Energia Consumida;

[W = (P * T)/ 1000] P – Potência;

T – Tempo em funcionamento.

Tabela 13: Previsão de Consumo em kw/h consoante as potências dos servidores

Ambiente Físico Ambiente virtual


Por Por Mês Por Ano Por Por Mês Por Ano
(720 horas) (8760 horas) Hora (720 horas) (8760 horas)
Hora

14.42Kw/h 10.381.6Kw/h 126.319Kw/h 3 Kw/h 2.160Kw/h 26.280Kw/h

Fonte: Autoria própria

As tabelas 11, 12 e 13 mostram que com a virtualização de dez servidores em um único, termos
uma redução considerável do consumo de energia eléctrica devido ao número e potências das
fontes de alimentação dos servidores.

Danilo Nhantumbo Saleiro


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5.5. Definição dos requisitos para o Ambiente proposto

5.5.1. Físicos

 Dois Computadores (Virtual Host);


 Um computador (Client)
 Central de gestão Virtual Host e as respectivas VMs.

5.5.2. Lógicos

 Sistema operacional VMware ESXi 6.0.0;


 Ferramenta VMotion;
 Ferramenta VMware vSphere Clien;
 Ferramenta HÁ (High availability ).

6. Perspectivas de evolução ou aumento dos serviços (servidores)

Uma das vantagens da virtualização de servidores é a facilidade no caso de implementação de


novos serviços. Para este efeito o administrador, precisa apenas adquirir mais Memórias RAM
capazes de suportar o respectivo serviço.

A estrutura física actual da rede MISAU não irá sofrer quaisquer alterações, mas sim a estrutura
dos servidores pois, este projecto tem como plano de fundo melhorar o aproveitamento das
capacidades dos servidores que consequentemente resultara na redução de servidores no data
center do Ministro da Saúde e reduzira o consumo de energia eléctrica usada para a alimentação
dos servidores.

Com VMware ESXi 6.0.0 podemos gerir os servidores virtuais e físicos a partir da ferramenta
VMware vSphere Client (consola de gestão) remotamente de forma fácil e confortável.

Através dessa ferramenta pode-se mover um servidor virtual de um hardware para o outro sem
sofrer quaisquer transformações para além da possibilidade de conectar a mesma VM em dois
servidores com vista a garantir que esta continue operacional mesmo que um dos hardwares
falhe.

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 50
Através desta consola pode-se mover um servidor virtual de um hardware para o outro sem
sofrer quaisquer transformações para além da possibilidade de conectar a mesma VM em dois
servidores com vista a garantir que esta continue operacional mesmo que um dos hardwares
falhe.

Depois da instalação e configuração da VMware ESXi Server e VMware vSphere Clien (Vide
anexos III e IV), temos então que conecta-los entre si para que possamos começar a operar o
servidor físico.

 Para conectar ao VMware ESXi 6.0.0 ao VMware vSphere Clien é preciso fornecer o IP
address ou hostname do Servidor Físico, User name (Nome do Utilizador) e Palavra-
chave (Senha do Utilizador) e depois clicar em Login para aceder.

Figura 22: Ambiente Gráfico para gestão e criação de máquinas virtuais 22


Fonte: Autoria própria

Danilo Nhantumbo Saleiro


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Figura 23: Ambiente Gráfico para gestão e as duas VMs instaladas 123
Fonte: Autoria própria

5.7. Vantagens do Projecto Trabalho


O projecto possui imensas vantagens para a instituição (MISAU) pelo facto de este reduzir
significativamente os custos relacionados à administração de redes pelo seguintes factos:

 Redução da quantidade de servidores no data center que ajuda drasticamente na redução


do consumo de energia eléctrica,
 Redução de custos para aquisição de novos servidores e para sua alocação no espaço
físico
 Facilidade de migração de máquinas virtuais entre hosts;
 Gestão centralizada no VMware vSphere Client.
 Gestão e Instalação de servidores virtuais.

Danilo Nhantumbo Saleiro


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6. CAPITULO VI – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

6.1. Conclusões

As tecnologias de informação e comunicação (TICs), são de extrema importância naquilo que é a


actualidade do mundo no geral e em Moçambique especificamente. Sendo assim, o
desenvolvimento da proposta de virtualização dos servidores da rede local do Ministério da
Saúde. Usando uma tecnologia que muitas empresas e instituições em Moçambique já optaram,
instituições como INTIC (Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação) e a
UP (Universidade Pedagógica) são exemplo dessas instituições.

Este foi o começo da resolução de alguns problemas e constrangimentos que foram expostos pelo
departamento de tecnologia de informação e comunicação do Ministério da Saúde, problemas tas
como desperdício das capacidades dos servidores contidos no seu data center no que diz respeito
a Memoria de armazenamento, processador e a velocidade, isto é, em cada servidor físico da
instituição é executado um aplicativo ou uma base de dado, que nem no pico máximo de
utilização do aplicativo ou base de dado consegue-se usar 20% da capacidade do servidor, na
medida que se implementa um novo serviço a rede tem de se alocar um novo servidor físico
consequentemente provocando necessidade de espaço físico no seu data center e quanto mas
servidores físicos forem alocados maior é o consumo de energia eléctrica usado para alimentar os
servidores no data center do Ministério da Saúde.
Em suma mediante a proposta apresentada neste projecto e os testes feitos no Ministério da
Saúde prevê-se uma minimização do desperdício das capacidades dos servidores no que diz
respeito ao armazenamento é de 13 TB de memoria de armazenamento e de 237 GB de memoria
RAM, visto que na actual infra-estrutura os 10 servidores da rede local somando as suas
capacidades de armazenamento da um total de 21TB e somando o espaço ocupado pelos 10
servidores da um total de 335.6GB, se formos a subtrair o total da memoria dos 10 servidores
pelo espaço ocupado pelos 10 servidores(21TB – 335GB) nota-se que o desperdício é de 20
.6722966 TB de memoria de armazenamento e quanto memoria RAM somando a memoria
RAM dos 10 servidores da um total de 528GB e os dez servidores no dia do levantamento de
dados estavam a ocupar 92.2 GB de memoria RAM, se formos a subtrairmos a memoria RAM

Danilo Nhantumbo Saleiro


Page 53
total dos 10 servidores pela memoria RAM ocupada (528GB – 92.GB) nota-se que o desperdício
é de 429.8 GB de memoria RAM.
A proposta apresentada pretende utilizar apenas 2 servidores físicos com as mesma
especificações para trabalharem em harmonia um como principal e outro com secundário
(redundante), cada servidor terá 4TB de memoria de armazenamento somando a memoria de
armazenamento dos 2 servidores da um total de 8TB e quanto a memoria RAM os dois
servidores tem 128 GB de Memoria RAM somando da 256, se formos a subtrair o total da
memoria de armazenamento pelo espaço ocupado pelos dez servidores no ambiente actual (8TB-
335.6GB) restara 7.67226 e quanto a memoria RAM se formos a subtrair o total da memoria
RAM pelo espaço ocupado pelos 10 Servidores (256 GB- 92.2GB) restara 163.8GB de memoria
RAM, isto quer dizer que a proposta pode resolver o problema de desperdício das capacidades
dos servidores e pode trazer uma solução, se por caso o departamento de tecnologia de
informação do Ministério da Saúde necessitar um novo serviço na sua rede pode criar uma
maquina virtual onde estão albergadas as outras 10, com esse projecto o data centar do ministério
da saúde pode diminuir o numero de servidores físico e o consumo de energia eléctrica usado
para alimentar os servidores.
A arquitectura de virtualização escolhida (bare-metal) traz um valor acrescentado no que
concerne a gestão dos servidores virtuais, pois estes não se encontram directamente conectadas
ao hardware, o que significa que a movimentação de um servidor para o outro é feita sem
actualização de drivers e de forma fácil.

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6.2. Recomendações
 Caso o MISAU decida continuar com os servidores existentes é recomendo a aquisição
de novas controladoras de discos. Os servidores actuais, tem problemas críticos de
hardware que fazem reinicializações aleatórias e perda de acesso aos discos;
 Para garantir um bom desempenho das Maquinas virtuais é recomendada a atribuição de
memória RAM significativa e pelo facto de este ser o recurso essencial para o bom
funcionamento do servidor;
 Antes da implementação do projecto é recomendado que os técnicos do Dtic’s passem
por uma formação para administrar a infra-estrutura nos seguintes módulos:
 Instalação De Sistemas Operativos nas Maquinas Virtuais;
 Alocação de Recursos as Maquinas Virtuais;
 Acesso as Maquinas Virtuais;

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Capitulo – VII Bibliografia
1. CARISSIMI, Alexandre.(2012) Virtualização: da teoria a soluções. Universidade Federal
do Rio Grande do Sul.
2. CARVALHO, João António.(2006) Informática para Concursos. Ampliada. Rio de
Janeiro: Elservier [3ª ed.].
3. CARISSIMI, Alexandre. (2012) Virtualização: da teoria a soluções. Universidade Federal
do Rio Grande do Sul
4. CITRIX, Xen. Disponível em:
<https://www.citrix.com.br/products/xenserver/>. consultado em: 16-04-2019;
5. FARIA, Fábio. Prefácio. In: ALBERTIN, L. A.; MOURA, R. M. (2004.). Tecnologia de
Informação. São Paulo: Atlas;
6. Ferre et al. Ferre, M. R., Pomeroy, D., Wahlstrom, M., and Watts, D . (2006)
Virtualization on the IBM System x3950 Server. IBM RedBooks
http://www.redbooks.ibm.com. consultado em: 10-04-2019;
7. GURGEL,P.H.M and BRANCO,K.R.L.C . (2010) Laboratório Virtuais no Ensino de
Redes de computadores- Monografia de conclusão de curso-ICMC/USP;
8. HEWLETT-PACKARD DEVELOPMENT COMPANY. O que é virtualização.
Disponível em:<http://www.hp.com/latam/br/pyme/solucoes/apr_solucoes_01.html/>.
Consultado em: 05-10-2018
9. LAUREANO, Marcos Aurélio Pchek. (2006) Máquinas Virtuais e Emuladores -
Conceitos, Técnicas e Aplicações. Curitiba.
10. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. (2001) Metodologia do
Trabalho Científico. São Paulo: Atlas. [7. ed.]
11. MATTOS e Diogo Menezes Ferrazani. (2008) Virtualização–Definições e conceitos.
<Disponível em: http://www.gta.ufrj.br/grad/08_1/virtual/artigo.pdf/>. Consultado em:
10-02-2018
12. MICROSOFT, Hyper-v. Disponível em:
<https://msdn.microsoft.com/ptbr/library/hh831531(v=ws.11).aspx/>. consultado em: 16-
04-2019

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13. Monginho.M.A.Bragado. (2012) Estudo do impacto da virtualização de hardware num
nó de uma organização distribuída- O estudo de caso da Administração Regional de
Saúde do Alentejo.
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/.../1/Impacto%20da%20virtualização.pd.
consultado em: 16-04-2019
14. POLLON, V. (2008) Virtualização de servidores em ambientes heterogéneos e
distribuídos. Especialização em tecnologias, gerência e segurança de redes de
computadores. Instituto de Informática. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Porto Alegre.
15. POPEK e GOLDBERG POPEK, G. J., and GOLDBERG, R. P. (1974) Formal
requirements for virtualizable third generation architectures
16. RASMUSSEN, Neil. Medição da Eficiência Eléctrica de data centers. Disponível
em:<http://www.aprpower.com.br/arquivos/whitepaper/NRAN72754V_R1_BR.pdf/>.
Consultado em: 21-011-2018
17. SANTOS, G. Servidores. (2008) uma ameaça invisível. Disponível em:
<http://www.baguete.com.br/blogs/post.php?id=4,123>. consultado em: 16-04-2019
18. SILVA, R. F.(2007) Virtualização de Sistemas Operacionais. Tese de Monografia em
Tecnologias da Informação e Comunicação. Instituto Superior de Tecnologia em
Ciências da Computação de Petrópolis. Petrópolis
19. Sêmola, M.(2003). Gestão da Segurança da Informação - Uma visão executiva. Campus,
Rio de Janeiro.
20. SOMASUNDARAM, G.(2011) Armazenamento e gerenciamento de informações. São
Paulo: Bookman.
21. RIBAS, M.(2008) Consolidação de servidores. Dissertação de Licenciatura em Ciência
da Computação. Instituto de Ciências Exactas e Tecnológicas. Centro Universitário
Feevale. Novo Hamburgo.
22. RIMONDINI, M: Emulation of computer Network With Netkit-Universita degli di Roma
http:// www.netkit.org/publications/netikitr.pdf. Consultado em: 11-04-201.

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ANEXOS

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Anexo I: Instalação do Aplicativo WMware Workstation pro 14

Figura 24: primeiro abrimos o setup de instalação e clicar em next para abrir os termos de
referencias 24
Fonte: Autoria própria

Figura 25: clicar no quadradinho para aceitar os termos de referência para habilitar o campo next

25
Fonte: Autoria própria

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Figura 26: depôs de aceitar os TR, mostra onde os ficheiros de instalação vão ser armazenados,
e clicamos em next 26
Fonte: Autoria própria

Figura 27:clicamos em install para iniciar a instalação do do WMware Workstation pro 14 27


Fonte: Autoria própria

Figura 28: depôs de clicarmos em install esperamos todos os ficheiros serem copiados para
pasta de instalação 28
Fonte: Autoria própria

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Figura 29: depôs da conclusão da instalação é só clicar em 29
Fonte: Autoria própria

Anexo II: Criação do Hardware da Maquina Hospedeira (Virtual)

Figura 30: clicar em criart New Virtual Machine para criar uma máquina hóspede 30
Fonte: Autoria própria

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Figura 31: clicar Browser para mostrar o caminho em que o ISO do VMware ESXi Server esta
armazenado 31
Fonte: Autoria própria

Figura 32: preencher o campo com o nome da máquina Hóspede e depôs clicar em next 32
Fonte: Autoria própria

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Figura 37: A tela mostra as propriedades da máquina hóspede e só clicar em finish 33
Fonte: Autoria própria

Anexo III: Instalação e Configuração do VMware ESXi Server (maquina


virtual)

Figura 34: clicar em play para começar a instalação do sistema operativo ESXi 34
Fonte: Autoria própria

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Figura 35: Instalação do VMware ESXi License Agreement (F11 – Accept) 35
Fonte: Autoria própria

Figura 36: Instalação do VMware ESXi: Seleccionar o teclado e clicar em ENTER 36


Fonte: Autoria própria

Figura 37: Instalação do VMware ESXi: Configurar o Root Password para o servidor 37
Fonte: Autoria própria

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Figura 38: Instalação do VMware ESXi Decurso da Instalação 38
Fonte: Autoria própria

Figura 39: Instalação do VMware ESXi: Fim da Instalação (Clicar ENTER) 39


Fonte: Autoria própria

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Figura 40: Configurar a rede da máquina hóspede 40
Fonte: Autoria própria

Figura 41: Configuração do IPV4 estaticamente 41


Fonte: Autoria própria

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Anexo IV: Instalação do VMware vSphere Client

Figura 42: preparação da instalação 42


Fonte: Autoria própria

Figura 43: Escolha do directório onde irá se instalar o VMware vSphere Client 43

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Fonte: Autoria própria

Figura 44: Armazenamento dos ficheiros de instalação na pasta seleccionada 44


Fonte: Autor

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Figura 45: Finalizando a Instalação 45
Fonte: Autoria própria

Anexo V: Criação e Gestão de Máquinas Virtuais

Figura 46: Acendendo ao Servidor via VSclient 46


Fonte: Autoria própria

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Figura 47: Criando Máquinas virtuais 47
Fonte: Autoria própria

Figura 48: Escolhendo o tipo de instalação (Typical ou Custom) 48


Fonte: Autoria própria

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Figura 49: Dando nome ao servidor virtual 49
Fonte: Autoria própria

Figura 50: Seleccionado o local onde será armazenada a VM 50


Fonte: Autoria própria

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Figura 51: Seleccionado a versão e o Sistema Operativo a ser Instalado 51
Fonte: Autoria própria

Figura 52: Escolhendo a placa de rede a ser usada pela VM 52


Fonte: Autoria própria

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Figura 53: Criando o disco virtual e sua respectiva capacidade 53
Fonte: Autoria própria

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Figura 54: Finalizando a criação da VM 54
Fonte: Autoria própria

Selecciona a origem do sistema operativo a ser instalado que pode estar conectado ao CD-ROM
computador cliente ou do servidor e também há possibilidade de guardar as imagens ISO dos
sistemas operativos na Storage do Servidor.

Neste caso o SO está guardado no Storage do servidor num directório criado com nome ISO
File.

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Figura 55: Escolhendo o dispositivo com SO a instalar 55
Fonte: Autoria própria

Figura 56: carregando a ISO para o disco do hóspede MISAU 56


Fonte: Autoria própria

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Figura 57: Activando o dispositivo, seleccionando em “connect at power on” 57
Fonte: Autoria própria

Figura 58: Instalando o Sistema Operativo da VM (Play VM) 58


Fonte: Autoria própria

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Figura 59: Instalando o Sistema Operativo da VM VM (Windows Server 2012 R2) 59
Fonte: Autoria própria

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Anexo VI: Questionário dirigido aos técnicos do DTIC’s

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