Você está na página 1de 10

O MAIOR DESEJO DE DEUS

Cremos que o ardente desespero que as mulheres estéreis do passado tinham para
gerar filhos, no fundo, era uma expressão humana do que o Criador tem sentido para gerar
Seus filhos.

Quando Deus criou o ser-humano, Ele não o gerou de dentro de Si mesmo, mas o fez
com as Suas próprias mãos. Embora Adão e Eva tivessem sido criados à imagem do
Criador, ainda assim eles não eram de fato e de verdade filhos de Deus, mas, sim, criaturas
de Deus. O Senhor não os fez nascer dEle! Ante, eles foram formados do pó da terra e,
imediatamente tiveram que receber o fôlego da vida. É totalmente diferente de uma pessoa
gerada do Espírito Santo que já nasce com o fôlego da vida eterna, como foi o caso do
Senhor Jesus no ventre de Maria! Nesse caso, o próprio Espírito Santo gerou um novo ser,
um ser extra-terrestre, ou seja, totalmente celestial! A única participação da matéria física
foi o depósito ou o vaso onde Ele foi gerado, ou seja, o ventre de uma virgem chamada
Maria. Já o mesmo não ocorreu com Adão, que foi produzido cem por cento de uma matéria
física da terra, ou seja, do pó da terra.

Embora Adão e Eva tivessem sido criados com perfeição, mesmo assim eles não
tinham o poder que tem um filho gerado pelo próprio Deus. Ainda que eles tivessem o
domínio “sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos,
sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”(Gn.1.26), e sobre o
pecado, pois como determinou o Senhor a Caim: “…eis que o pecado jaz à porta; o seu
desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.”(Gn.4.7), mesmo assim, um nascido de
Deus é totalmente diferente, pois ele reúne em si todas as características do primogênito
Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo! Poderíamos dizer que um nascido de Deus é um clone
espiritual do Senhor Jesus, já que o mesmo Espírito que gerou Jesus é o que faz nascer de
Deus. A fonte desse poder gerador é o próprio Espírito do Altíssimo que realiza o milagre
do novo nascimento sem a interferência de ninguém. Um filho de Deus somente pode
considerar-se como tal quando é gerado pelo próprio Deus! É como diz o Espírito Santo
através do apóstolo João:“a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos
filhos de Deus.”(João 1.12), referindo-se à regeneração após a aceitação e submissão ao
Senhor Jesus Cristo como Único Senhor e Salvador.

Cremos que o sentimento divino quando criou Adão e Eva foi totalmente diferente
daquele quando nasce alguém pelo Espírito. Temos a mais absoluta certeza de que a alegria
de Deus quando gera um novo ser pela água e pelo Espírito é infinitamente mais sublime do
que qualquer outro sentimento. Podemos até ter uma vaga idéia disso quando vemos uma
mãe amamentando seu filho recém-nascido. O amor, o carinho e a ternura com que cuida do
seu bêbê é tão imenso que não se pode medir. De fato, uma cousa é criar algo com as
próprias mãos, e outra é gerar de dentro de si mesmo um novo ser. Não estamos nos
referindo à diferença entre criar uma criança e gerar um novo ser. Pois nesse caso, é muito
mais gratificante criar alguém que estava destinado à perdição do que trazer um novo ser ao
mundo. O que estamos falando é o fato de que para Deus é muito mais glorioso gerar um
filho pelo Espírito do que fazer com as mãos um ser do pó da terra. Daí a razão maior por
que Deus deu o Seu Único Filho ao mundo, a fim de através dEle poder gerar outros tantos.

A alegria do Espírito Santo ao gerar uma nova criatura deve ser algo tão grandioso e
tão estupendo que inexiste palavras para exprimí-lo. O Senhor Jesus fez menção disso
quando disse: “Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um pecador que se
arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de
arrependimento.”(Lc.15.7).

Deus permitiu que Sara, Raquel, Ana e tantas outras mulheres de fé fossem estéreis
por algum tempo para que o ser humano sentisse também a dor do que significa não ter
filhos. A amargura daquelas mulheres certamente é a amargura de Deus em não poder
conceber filhos. Sara, por exemplo, exprimiu uma amargura na alma tão grande por ser
estéril, que não temeu transpor a barreira do amor, da auto-estima e sobretudo da própria
moral para impor que sua serva Hagar se deitasse com seu marido Abraão a fim de lhe
gerar filhos. O mesmo se deu com Raquel, mulher de Jacó, que também impôs sua serva
Bila coabitar com ele para lhe gerar filhos. Já o caso de Ana foi bem diferente das
anteriores, porque preferiu lutar com Deus em oração para que lhe tirasse a vergonha da
esterilidade do que submeter seu marido a um coito com sua serva. O texto sagrado diz que
“levantou-se Ana e, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente.”
(ISm.1.10).

É fato que naqueles tempos, quandonascia uma filha do casal, havia um comentário
geral e sem muita importância entre a comunidade. Porém, quando nascia um menino, então
havia uma grande festa, de acordo com as posses do casal. E todos os conhecidos eram
convidados a participar da grande alegria do casal. Mas quando o casal não tinha filhos,
normalmente a mulher era desprezada e uma outra mulher era agregada à família para que
pudesse gerar filhos. A geração de filhos era tão importante que na lei judaica a mulher que
ficasse viúva sem ter gerado filhos era obrigada a casar com o seu cunhado, a fim de lhe
gerar filhos e tirar a vergonha do falecido.
O LIMITE DE DEUS

Será que o Deus Infinito, Onisciente, Onipontente e Onipresente também tem limite?
Sim, claro que Ele tem limite! Limite esse criado por Ele mesmo quando deu à Sua criatura
humana o livre direito de escolha. O ser humano não foi criado num laboratório e muito
menos é comandado por chips eletrônicos. Antes, ele foi criado à imagem do Criador e com
o poder de decisão sobre o seu próprio destino. Essa liberdade de livre escolha é um
direito seu que ninguém, nem mesmo Deus, pode interferir! E a grandiosidade divina é tão
acentuada que Ele não somente dá à Sua criatura o direito de escolher, mas como também
lhe coloca à disposição todas as alternativas. Por exemplo: Deus nos fez com um apetite
natural de comer. E ao mesmo tempo, Ele criou toda a sorte de frutas, vegetais, legumes e
carnes. De maneira que se a pessoa prefere ser um vegetariano, então ela tem uma
infinidade de vegetais e legumes para escolher, segundo a sua própria vontade. Mas se ela
prefere carne, também há uma infinidade de espécies para o seu próprio paladar. Além
disso, o Senhor também tem nos dado a capacidade intelectual para a escolha, pois Ele não
somente nos oferece um leque de opções para escolhermos, mas como também nos dá a
terra e a semente para semear aquilo que queremos colher. E nesse imenso universo de
opções à nossa disposição, basicamente está a opção do bem e do mal. Cada pessoa tem o
direito de optar e seguir o seu próprio caminho, segundo o seu próprio querer. Esse direito
faz parte da sua própria estrutura e é como os olhos que têm o direito de enxergar, como a
boca que tem o de comer, os ouvidos de ouvir, etc.
Interessante é que o Senhor Deus transfere para a Sua criatura essa mesma política
de livre escolha, pois enquanto nossos filhos são crianças dependentes de nós, podemos
lhes impor a nossa vontade. Isto é: a roupa que vai vestir, o colégio que vai estudar, a
comida que vai comer, enfim, o básico do quotidiano. Entretanto, quando eles se tornam
adultos toda essa autoridade foge do nosso controle. Porque aí eles já não aceitam mais
interferências da nossa vontade. Mesmo que essa seja a melhor para eles! E essa é
justamente a filosofia da criação. Deus nunca impôs ou impõe nada a ninguém. Cada um tem
que fazer a sua própria escolha. É por isso que existe a oração! Ela foi criada justamente
para que a criatura manifestasse diante de Deus a sua vontade e assim Deus pudesse
transpor o Seu limite. Quando a pessoa clama a Deus em o nome do Senhor Jesus, ela
quebra por sua livre e expontãnea vontade, a barreira do limite de Deus, permitindo-Lhe
interferir no seu querer e na sua vida. Assim sendo, o campo de ação de Deus na vida dela
se torna livre. E então Ele passa a ter condições de trabalhar naquela pessoa e fazê-la
nascer do Espírito.

Fique bem claro uma cousa: o Espírito Santo jamais pode fazer alguém nascer de
novo sem que a mesma manifeste seu querer de fato e de verdade. A pessoa tem que desejar
esse novo nascimento mais do que o ar para viver! E as suas atitudes com respeito a isso
serão consideradas por Deus. Por exemplo: ela tem que buscá-Lo de todo o coração e com
todas as suas forças. O que significa dizer que ela vai deixar de lado todos os seus desejos
tais como a cura divina, a prosperidade, o casamento, enfim, vai deixar tudo o que diz
respeito às suas necessidades seculares e vai fixar a sua fé exclusivamente na busca do
reino de Deus. Fazendo isso ela estará seguindo o conselho do Senhor Jesus, que
disse:“buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas cousas
vos serão acrescentadas.”(Mt.6.33).

O grande problema das pessoas que tem estado nas igrejas mas nunca tiveram um
verdadeiro encontro com o Senhor Jesus é justamente isso: elas se mantém numa busca
incessante das bênçãos ao invés do Abençoador! E andando nesse caminho é como se elas
andassem em círculo; nunca chegarão a lugar algum! A entrada no reino de Deus tem um
custo em que a maioria das pessoas não estão dispostas a pagar. Para Deus ter o direito de
salvar a Sua criatura Ele teve que pagar o devido prêço, isto é, teve que sacrificar Seu Filho
na Cruz do Calvário; e da mesma forma em sentido contrário, para que a pessoa possa ter
acesso ao reino dos céus ela também tem que pagar o seu prêço. O Senhor Jesus também
falou nesse prêço quando proferiu a seguinte parábola, dizendo: “O reino dos céus é
semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado,
escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele
campo.”(Mt.13.44). Quer dizer: a entrada no reino dos céus custa nada mais, nada menos do
que tudo o que a pessoa tem, ou seja: sua própria vida!
NASCIMENTO DO ESPIRITO

A partir do momento em que a pessoa satisfaz à condição de desejar mesmo e de


todo o coração a salvação, então o Espírito Santo vem ao seu encontro e faz o resto. Como?
Da mesma forma como fez com Maria. O Senhor Jesus, Rei da glória, desceu do Seu trono e
submeteu-se ao Seu Pai. O Deus-Pai então, mediante o Seu poder infinito fez de Seu Filho
uma semente. E o Espírito do Criador tomou essa Semente divina e a depositou no ventre da
jovem virgem Maria, logo após ter envolvido todo o seu corpo de forma sobrenatural e
inexplicável. Imediatamente ela então achou-se grávida como qualquer outra grávida. Ela
então teve que esperar nove meses para completar a formação do menino no seu ventre para
finalmente lhe dar à luz.

O nascido do Espírito Santo tem a sua concepção de maneira similar ao do Senhor


Jesus.

A oração abre a porta do coração e permite a entrada de Deus. A partir de então a barreira
que separava a criatura do Criador é destruída e juntos então se é possível construir o reino
de Deus.

Convida
Interfervir

Morre para o mundo e vive para Deus

É o Espírito Santo quem faz a Palavra de Deus ter espírito e produzir vida.

Quando alguém fala pelo Espírito transmite vida e espírito

O Espírito Santo torna a palavra do servo tal e qual a palavra do seu Senhor, ou seja, com a
mesma autoridade.

O Espírito Santo faz que a palavra do servo tenha o espírito da certeza e da fé sobrenatural.

Você também pode gostar