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DISTRIBUIÇÃO
Tipo: Especificação
ESTE PROCEDIMENTO AO SER IMPRESSO SERÁ CONSIDERADO CÓPIA NÃO CONTROLADA
INDICE DE REVISÃO
Principais alterações:
- Substituição da opção de óleo como meio isolante por
isolamento sólido;
- Retirada a opção de gás SF6 como meio de extinção;
- Inclusão de 6 sensores primários de tensão;
- Atualização das funcionalidades da caixa de controle;
- Inclusão dos requisitos de comunicação e automação;
- Inclusão dos requisitos de auto restauração (Self Healing);
- Inclusão dos requisitos de transferência automática de carga;
- Atualização dos procedimentos de inspeção;
- Atualização dos ensaios;
- Inclusão dos ensaios especiais de controle;
- Inclusão de capacitação e treinamento.
1 Objetivo.................................................................................................................................. 5
2 Referências normativas....................................................................................................... 5
3 Definições.............................................................................................................................. 7
4 Condições gerais.................................................................................................................. 9
5 Condições específicas....................................................................................................... 13
6 Inspeção.............................................................................................................................. 25
8 Capacitação e Treinamento............................................................................................... 44
9 Exceções............................................................................................................................. 46
1.2 Nos pontos não cobertos por esta Especificação, devem ser atendidas as exigências das
normas da ANSI1, aplicáveis ao conjunto e a cada parte.
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
ABNT NBR 7398, Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente -
Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio
ABNT NBR 7399, Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente -
Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio
ABNT NBR 7400, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente -
Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio
ABNT NBR 8096, Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição ao
dióxido de enxofre - Método de ensaio
ABNT NBR 10621, Isoladores utilizados em sistemas de alta tensão em corrente alternada -
Ensaios de poluição artificial
ABNT NBR 11407, Elastômero vulcanizado - Determinação das alterações das propriedades
físicas, por efeito de imersão em líquidos - Método de ensaio
ABNT NBR 13248, Cabos de potência e condutores isolados sem cobertura, não
halogenados e com baixa emissão de fumaça, para tensões até 1 kV - Requisitos de
desempenho
ABNT NBR 14136, Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A / 250 V em
corrente alternada - Padronização
ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (Código
IP)
ABNT NBR IEC 60694, Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra
de alta-tensão e mecanismos de comando
ABNT NBR IEC 61643-1, Dispositivo de proteção contra surtos em baixa tensão – Parte 1:
Dispositivo de proteção conectados a sistemas de distribuição de energia baixa tensão –
Requisitos de desempenho e método de ensaio
ISO 2859-1, Sampling procedures for inspection by attributes - Part 1: Sampling schemes
indexed by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection
IEC 60068-2-2, Environmental testing - Part 2-2: Tests - Test B: Dry heat
IEC 60068-2-30, Environmental testing - Part 2-30: Tests - Test Db: Damp heat, cyclic (12 h +
12 h cycle)
IEC 60255-5, Electrical relays - Part 5 - Insulation coordination for measuring relays and
protection equipment - Requirements and tests
IEC 60255-21-1, Electrical relays - Part 21: Vibration, shock, bump and seismic tests on
measuring relays and protection equipment - Section 1: Vibration tests (sinusoidal)
IEC 60255-26, Measuring relays and protection equipment - Part 26: Electromagnetic
compatibility requirements
IEC 60255-27, Measuring relays and protection equipment - Part 27: Product safety
requirements
ANSI/IEEE5 C37.60, Standard requirements for overhead, pad-mounted, dry vault and
submersible automatic circuit reclosers and fault interrupters for alternating current systems up
to 38 kV
ASTM6 A123, Standard specification for zinc (hot-dip galvanized) coatings on iron and steel
products
ASTM B571, Standard practice for qualitative adhesion testing of metallic coatings
ASTM D471, Standard test method for rubber property - Effect of liquids
ASTM D1552, Standard test method for sulfur in petroleum products (high-temperature
method)
ASTM D2112, Standard test method for oxidation stability of inhibited mineral insulating oil by
pressure vessel
ASTM D2668, Standard test method for 2,6-di-tert-butyl-p-cresol and 2,6-di-tert-butyl phenol in
electrical insulating oil by infrared absorption
ASTM D3455, Standard test methods for compatibility of construction material with electrical
insulating oil of petroleum origin
ASTM D3487, Standard specification for mineral insulating oil used in electrical apparatus
ASTM E376, Standard practice for measuring coating thickness by magnetic-field or eddy-
current (electromagnetic) Testing methods
NOTAS:
1) Devem ser consideradas aplicáveis as últimas revisões das normas técnicas listadas
acima, na data da abertura da Licitação.
3) Todas as normas técnicas citadas como referências devem estar à disposição do inspetor
da LIGHT no local da inspeção, sob pena de recusa do material.
3. DEFINIÇÕES
Uma abertura seguida de uma operação de fechamento, sendo a abertura final também
considerada como unidade de operação. (Ver Figura 1).
Intervalo de tempo entre o instante de separação dos contatos principais no primeiro polo a
operar e o instante de extinção final do arco em todos os polos. (Ver Figura 1).
Intervalo de tempo em que o religador permanece aberto entre o instante de extinção do arco
em todos os polos, após uma abertura automática, e o fechamento dos contatos principais em
todos os polos, por religamento automático (ver Figura 1).
4. CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Geral
Os religadores devem:
- pressão do vento não excedente a 700 Pa (70 daN/m2), valor correspondente a uma
velocidade do vento de 122,4 km/h;
c) tipo ou modelo;
k) massa, em quilogramas;
n) meio de interrupção;
b) tipo do controle;
f) frequência nominal;
c) possibilitar o uso de pontes rolantes sendo que, nesse caso, a embalagem deve
permitir a carga e a descarga através de alças de suspensão e/ou olhais de içamento
localizados na tampa do religador, evitando possíveis esforços e danos às buchas e
aos terminais;
4.4.3 Caso seja utilizada embalagem de madeira, esta deve ter qualidade no mínimo igual à
do pinho de segunda, com espessura mínima de 25 mm.
c) destinatário (LIGHT);
4.4.6 Deve ser fornecido um romaneio com a listagem de todas as peças contidas em cada
caixa. Este romaneio deve ser em 3 vias, uma dentro da caixa, outra externamente à mesma
(estas duas envolvidas em plástico resistente ou a prova d'água) e a terceira acompanhando
a documentação de compra.
4.5.2 O fornecedor deve dar garantia de 5 anos a partir da data de entrega no local indicado
no Pedido de Compra. As baterias devem ter garantia de 3 anos.
4.5.3 Nos casos em que as solicitações de garantia decorrentes de falha(s) do produto para
um ou mais componentes do conjunto religador/controle, hardware ou firmware, causando ou
demonstrando um mesmo sintoma e que seja apurado um somatório que alcance 6% de
falhas sobre a quantidade de unidades fornecidas, fica caracterizado a necessidade de
aplicação de recall em todas as unidades fornecidas ou a fornecer, sem prejuízo da garantia.
4.5.4 Caso o fornecedor identifique durante qualquer fase do fornecimento ou lote do pedido
de compra, qualquer falha seja em componente, hardware ou ainda em firmware, em que seu
produto possa apresentar falha na operação, manobra ou ainda incorrer em risco não
controlável ao usuário, deverá comunicar, apresentar a listagem dos equipamentos
envolvidos e prazo a ser acordado junto à concessionária de energia elétrica para aplicação
de recall.
NOTAS:
2) A diferença entre as datas de fabricação e de entrega não deve ser superior a três meses.
4.5.5 Em caso de devolução dos religadores para reparo ou substituição, dentro do período
de garantia ou durante o procedimento de recall, todas as despesas necessárias para
assegurar o bom funcionamento do religador, durante o período de garantia, serão de
responsabilidade do Fornecedor. No caso do religador não poder ser reparado na unidade
LIGHT, todas as despesas resultantes do seu envio à fábrica e do retorno à LIGHT serão
também de responsabilidade do Fornecedor. Essas despesas incluirão, mas não estarão
limitadas a:
- desmontagem;
- embalagem;
- seguro;
Nota: O religador substituído ou reparado, ao retornar a LIGHT, deve possuir uma etiqueta
metálica indicando a data de realização do reparo e a nova data final da garantia.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.2.1 Religador
5.2.1.1 Construtivas
b) Gás SF-6.
Nota: O religador cujo meio isolante é o SF6 deve ser provido de válvula que permita a
colocação e retirada do gás SF6.
5.2.1.1.3 Não serão aceitos religadores que utilizem bobinas de fechamento conectadas à
rede de média tensão.
5.2.1.1.5 Os religadores devem ser equipados com um dispositivo elétrico e/ou mecânico
para permitir seu fechamento manual.
5.2.1.1.6 Os religadores devem ser providos de indicador de posição dos contatos principais,
se abertos na cor verde com texto “O” e fechados na cor vermelha com texto “C” ou “I”, sendo
estas indicações visíveis do solo.
5.2.1.1.10 Os religadores devem ser providos de seis sensores primários de tensão para
medição de tensão e dos parâmetros da rede (potência ativa, potência aparente, potência
reativa, etc.). Se o produto ofertado não possuir seis sensores internos, obrigatoriamente, três
sensores devem ser internos e instalados do lado fonte. Os três sensores do lado carga
devem ser fornecidos como parte integrante do religador, montados sobre o tanque ou
suporte e eletricamente conectados ao interruptor, mantendo-se no máximo dois cabos de
conexão entre o controle e o religador incluindo os sensores externos. A conexão dos
sensores de tensão externos ao religador deve ser isolada.
5.2.1.1.15 Os religadores com sensores de tensão externos devem permitir a conexão dos
para-raios sem interferir com a conexão do sensor de tensão externo. As conexões do para-
raios serão realizadas pela a LIGHT.
5.2.1.1.16 O religador e sua caixa de controle devem ser providos de suporte para fixação
em postes de concreto, circular ou duplo T, e madeira, de resistência mecânica suficiente
para suportar o peso do religador instalado. O suporte não deve prejudicar a operação
manual do religador e possuir furos para fixação ao poste com distância em múltiplo de 100
mm.
5.2.1.1.17 As tomadas de conexão do religador com a caixa de controle devem possuir uma
só posição específica de conexão, com a impossibilidade de ocorrência de conexão macho e
fêmea fora da posição. As tomadas devem possuir grau de proteção IP 54 conforme ABNT
NBR IEC 60529.
5.2.1.1.20 O tanque do religador deve suportar o seu peso mais o peso do suporte para
fixação em poste sem danificar o próprio tanque, alavanca de operação, tomadas de conexão
e outros acessórios instalados junto ao tanque.
5.2.1.1.21 O tanque deve ter rigidez conveniente, sendo que todas as emendas, dobras e
costuras devem ser soldadas a fim de tornar o recipiente totalmente estanque ao óleo e à
umidade.
5.2.1.2 Operacionais
5.2.1.2.1 A capacidade de interrupção dos religadores deve ser independente dos valores
ajustados de correntes de disparo de fase e de terra, bem como da sequência de operações
ajustada.
Permitida a reprodução desde que citada a fonte
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5.2.1.2.2 O religador deve ser capaz de realizar, no mínimo, quatro unidades de operação
consecutivas. Caso a última unidade de operação executada seja apenas de interrupção, o
religador deve ser bloqueado na posição aberta.
5.2.1.2.9 Os ajustes dos tempos de religamento devem ser independentes entre si.
5.2.2.1 Construtivas
5.2.2.1.1 As dimensões máximas da caixa de controle devem estar de acordo com a Figura
3. A massa da caixa de controle deve ser inferior a 70 kg.
5.2.2.1.2 A caixa de controle dos religadores, quando houver, deve ter grau de proteção
mínimo, IP-53, conforme ABNT NBR IEC 60529.
5.2.2.1.5 A caixa deve possuir um espaço, tipo bandeja, no plano horizontal para instalação
do dispositivo de comunicação.
5.2.2.1.7 A caixa deve possuir um sensor para indicação do estado aberto/fechado da porta.
5.2.2.1.9 Dentro da caixa de controle, deve ser disponibilizada uma tomada com capacidade
de 10 A e tensão máxima de 240 Vca de 3 pinos de acordo com a ABNT NBR 14136,
instalada em local de fácil acesso.
5.2.2.1.10 O controle deve disponibilizar uma fonte auxiliar de 50 W, no mínimo, com tensão
de 12 Vcc a 35 Vcc, devendo suportar um valor de pico de duas vezes a corrente nominal
com ou sem VCA. A saída da fonte deve ser disponibilizada em uma régua de borne,
devidamente identificada.
5.2.2.1.12 O controle deve possuir dispositivo de proteção contra surtos de tensão na entrada
de alimentação do controle. O dispositivo deve atender a norma ABNT NBR IEC 61643-1 e
possuir as seguintes características:
e) tensão residual máxima para impulso atmosférico com forma de onda 8/20 µs e
crista igual à corrente de descarga nominal – 1,1kV.
5.2.2.2 Operacionais
NOTA: Os ajustes das funções citadas anteriormente devem ser de fácil acesso e executados
sem a necessidade de abertura do compartimento de alta tensão.
5.2.2.2.3 O controle deve possuir curvas padrão ANSI e IEC, nas suas variações do tipo
normal inversa, muito inversa, extremamente inversa e tempo definido tanto para falhas entre
fases como para falhas para a terra. O controle deve salvar curvas personalizadas criadas
pelo usuário e para tanto, deve ser fornecido software para edição de curvas. Para curvas de
tempo inverso o dial mínimo deve ser de 0,01 e degraus de 0,01. Para curva de tempo
definido, o ajuste admissível deve ter intervalos de 0,1 até 15.0 s com degraus de 0,1.
5.2.2.2.4 Todos os ajustes de corrente e tensão para efeito de proteção devem ser
considerados para utilização obrigatoriamente com valores primários.
5.2.2.2.5 Função com possibilidade de ajuste que evite sua operação indevida, causada por
correntes transitórias de energização/magnetização de carga. Esta função deve ser ajustável
(Função de Inrush).
5.2.2.2.6 Filtro de harmônico de forma a evitar que o fluxo de correntes diferentes da
fundamental (60 Hz) provoque operação indevida do equipamento.
5.2.2.2.7 O controle dos religadores deve ter, no mínimo, as seguintes funções de ajuste e
proteção:
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a) número de operações para bloqueio;
d) tempo de rearme;
k) função HCL (high current lockout): O controle deve prever a função de bloqueio
de religamento por correntes elevadas, configurável (o usuário configura em qual
religamento o equipamento bloqueará);
o) unidade de proteção de subtensão (função 27), com lógicas de trip fase-fase ou,
preferencialmente, trifásicas;
p) religamento com supervisão de ausência de tensão na carga, de forma a evitar o
religamento com o lado da carga energizado;
s) função hot line (trabalho de linha viva): quando do bloqueio do equipamento com
a função ativada, não será permitido comando de fechamento, tanto remoto quanto
local. O comando de abertura com a função ativada deve ser permitido. A função hot
line deve ser prevista para cada grupo de ajuste.
5.2.2.2.8 As funções de ajustes e proteção listadas no item 5.2.2.2.7 devem ser ajustáveis e
serem possíveis de habilitação e desabilitação.
5.2.2.2.9 O controle deve possuir IHM (interface homem máquina) com no mínimo os
seguintes comandos e indicações:
a) abertura e fechamento;
h) leds de indicação:
- Indicação da integridade do controle (auto diagnose);
- Estados aberto / fechado;
- Estado da chave LOCAL / REMOTA;
- Indicação da proteção da fase A atuada;
- Indicação da proteção da fase B atuada;
- Indicação da proteção da fase C atuada;
- Indicação da proteção de neutro atuada;
- Indicação de proteção de neutro bloqueada;
- Indicação do religamento automático bloqueado;
- Indicação de falta de alimentação auxiliar CA;
- Falha de bateria;
- Falha no controle;
- Falha no religador;
- + 6 programáveis.
d) medições de frequência;
i) Medição das tensões nas 3 fases de Fonte e nas 3 fases de Carga (fase-
neutro);
5.2.2.2.14 A corrente de carga conduzida pelo religador, necessária para seu perfeito
funcionamento, não deve ser superior a 5 A.
5.2.2.2.15.2 O controle eletrônico do religador deve possuir uma entrada para fonte externa
de alimentação e bateria(s) para garantir a disponibilidade operativa do equipamentos.
5.2.2.2.15.3 A caixa de controle deve possuir duas tomadas multipolares no padrão militar
para conexão e encaixe rápido dos cabos de alimentação na parte inferior. As conexões
internas das tomadas devem ser ligadas diretamente aos disjuntores de entrada de VCA.
5.2.2.2.15.4 Os cabos de conexão das fontes externas são parte do fornecimento. Devem
ser fornecidos dois cabos de alimentação Vca.
5.2.2.2.15.5 Os cabos para conexão das fontes externas de alimentação devem atender a
ABNT NBR 13248 com as seguintes características: tipo flexível, isolação 0,6/1 KV com
composto termofixo em dupla camada de borracha HEPR, três vias com bitola 2,5 mm2,
comprimento de 3,0 m e apropriados para instalação ao tempo.
5.2.2.2.15.6 Os cabos para conexão das fontes externas devem ser equipados em uma das
pontas com o plugue para tomada da conexão externa.
5.2.2.2.15.7 Quando a fonte externa estiver alimentando o controle, o controle deve ligar e
operar normalmente mesmo que as baterias estejam desconectadas ou degradadas.
5.2.2.2.15.9 O controle deve ter o recurso de shut down para evitar degradação das baterias,
desde que seja parametrizável.
5.2.2.2.15.10 Os controles devem ser fornecidos com baterias seladas chumbo ácido. As
baterias devem vir com data de fabricação registrada no corpo da bateria.
5.2.2.2.15.11 As baterias do painel de controle devem ter tensão nominal igual a 12 V, com
capacidade para atender a operação do religador e todos os componentes, inclusive os
equipamentos de comunicação ativados (rádio, modens) e deve suportar no mínimo três
unidades de operações completos, sem alimentação da fonte externa, e garantir no mínimo
24 horas de operação normal. A vida útil estimada da bateria deve ser de 3 anos (no mínimo).
Nota: As baterias devem ser do tipo 12 V-7 Ah, 12 V-12 Ah, 12 V-18 Ah e 12 V-26 Ah.
5.2.2.2.15.13 As baterias devem ser fixadas por meio de dispositivos mecânicos que não
apresentem desgastes. Alças de fixação de plástico, velcro e braçadeiras plásticas não são
aceitas.
5.2.2.2.15.15 O controle deve possuir implementado uma função de “testes de bateria”, sendo
este preferencialmente configurado pelo usuário. Os intervalos serão definidos durante os
testes de homologação do controle.
5.2.3.1 Os aterramentos dos elementos do controle (tampa, DPS, conexões das proteções,
etc.) devem ser feitas com cordoalhas, não sendo permitida a utilização de fios ou cabos.
5.2.3.2 O controle deve permitir acesso remoto com controle total via Software do fabricante,
com possibilidade de alteração de todos os parâmetros de configuração do equipamento sem
exceções.
5.2.3.3 O controle deve ter proteção contra surtos de tensão e de corrente nos módulos de
entradas digitais e entradas analógicas oriundas do religador.
5.2.3.4 O Religador deve prever dois pontos físicos para indicação dos estados de aberto e
fechado sendo tratados como 2 pontos separados no controle e via Protocolo DNP.
5.2.3.5 O controle deve prever recurso de rotação de sequência de fase e ao ser alterada
todos elementos de proteção e indicação devem seguir esta sequência definida.
5.2.3.8 Memória não volátil, própria para armazenar por um período mínimo de 60 dias, as
grandezas abaixo, medidas a cada 15 minutos, com erros inferiores a 2%:
- Tensão de Linha Van, Vbn, Vcn
- Corrente de Fase Ia, Ib, Ic
- Energia ativa 1 e 3 kWh
- Energia reativa 1 e 3 kVArh
- Fator de Potência 1 e 3
5.2.3.9 Os dados pertinentes à vida útil do Religador devem ser armazenados em memória
não-volátil no próprio tanque do equipamento, permitindo a troca do cubículo de controle sem
perdas de informação de vida útil do contato e número de operações.
5.2.4.1 Os religadores devem ser pintados na cor cinza-claro, notação Munsell N6.5, com
espessura mínima da camada de 90 µm.
5.2.4.2 Todas as ferragens, exceto as de aço inoxidável, devem ser zincadas por imersão a
quente, conforme a ABNT NBR 6323 ou ASTM A123.
5.2.5.2 As placas dos circuitos impressos devem ser protegidas contra contaminação.
6. INSPEÇÃO
6.1 Geral
6.1.1 A inspeção compreende a execução de ensaios, que podem ser de TIPO, ROTINA ou
CONFORMIDADE, conforme o caso.
6.1.2 A seu critério a LIGHT poderá optar por inspecionar o equipamento ou material ou
verificar sua qualidade através da análise de relatórios dos ensaios previstos em contrato,
apresentados pelo Fornecedor. Os ensaios deverão ser realizados de acordo com as
Especificações Técnicas pertinentes.
NOTA: Os ensaios de rotina, executados pelo Fornecedor para aferir a qualidade do produto
originário da linha normal de produção, devem ser realizados nas mesmas instalações da
fabricação ou do fornecimento. Quanto à realização dos ensaios de tipo, o Fornecedor pode,
alternativamente, contratar laboratórios de terceiros desde que atendidas às condições de
6.1.4, 6.1.12 e 6.1.13.
6.1.11 A inspeção deve ser solicitada pelo Fornecedor ao Controle da Qualidade, com
antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis, no caso de inspeção no Brasil, e de 30 (trinta)
dias úteis, no caso de inspeção no exterior, em relação à data prevista para o início da
inspeção. A inspeção deverá ser solicitada com antecedência tal que permita sua realização e
a entrega do material, no local citado no Pedido de Compra, até a data citada no campo “Data
Entrega” deste documento.
NOTA: Esse item não se aplica no caso de Atestado de Suprimento Assegurado de Material.
6.1.13 Todas as normas técnicas, especificações e desenhos citados como referência, além
dos desenhos que dependam de aprovação prévia pela LIGHT, devem estar à disposição do
inspetor da LIGHT no local da inspeção.
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e submetido
a ensaios, com prévia notificação ao Fornecedor e, se necessário, em sua presença. Em caso
de qualquer discrepância em relação às exigências especificadas, o lote pode ser rejeitado e
sua reposição será por conta do Fornecedor.
6.1.16 Caso se constate alteração do projeto do material sem prévio aviso e concordância da
LIGHT, a repetição dos ensaios de tipo será exigida, na presença do inspetor da LIGHT, sem
ônus para a LIGHT.
6.1.17 A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o
Fornecedor de cumprir as datas de entrega contratadas. Se a LIGHT, após análise crítica do
contrato, verificar que a rejeição torna impraticável a entrega do material nas datas previstas,
ou se tornar evidente que o Fornecedor não será capaz de satisfazer as exigências
especificadas, a LIGHT se reserva o direito de rescindir todas as suas obrigações e de obter
o material de outro Fornecedor. Em tais casos, o Fornecedor será considerado infrator do
contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.
6.1.19 Os custos dos ensaios de rotina devem ser por conta do Fornecedor.
b) Se após a confirmação de inspeção pela LIGHT para a data solicitada pelo Fornecedor
ocorrer o cancelamento da visita por parte do Fornecedor;
c) Se o laboratório de ensaio não atender a qualquer das exigências de 9.1.4, 9.1.7, 9.1.12 e
9.1.13;
e) Se a entrega for fracionada, sem autorização prévia da LIGHT, ocasionando mais de uma
visita de inspeção por itens de Pedidos de Compras com a mesma data de entrega;
f) Devido à reinspeção do material por motivo de visita improdutiva, ou não liberação por
não conformidades ou recusa;
h) Passagens entre o Rio de Janeiro e o local dos ensaios, inclusive deslocamentos dentro
do país estrangeiro quando realizados em mais de uma cidade, no caso de material
fornecido através de licitação nacional que necessitar de realização, no exterior, de
inspeção ou acompanhamento, de parte ou de todo, de quaisquer ensaios especificados
em contrato.
6.1.22 Caso o Fornecedor entregue o material antes da inspeção efetuada pela LIGHT ou
antes da emissão do documento de liberação, a LIGHT se reserva o direito de:
NOTA: Esse item não se aplica no caso de Atestado de Suprimento Assegurado de Material
ou no caso de autorização expressa da LIGHT.
6.2.1 O relatório dos ensaios deve ser providenciado pelo fornecedor e conter, no mínimo,
as seguintes informações:
6.2.2 O inspetor da LIGHT deve liberar o equipamento somente após receber três vias do
relatório dos ensaios, três vias da lista de embarque e três vias do manual de instruções e
desenhos e eventuais programas para parametrização do relé, gravados em CD ou Pendrive.
6.2.3 No prazo de até 20 dias após o término da inspeção, o fornecedor deve fornecer em
CD ou Pendrive (2 vias), cópia dos manuais, catálogos, softwares, relatórios dos ensaios de
rotina e tipo realizados nos equipamentos. Os CDs ou Pendrives devem ser identificados com
o número do Pedido de Compra, nome do fabricante e modelo do religador.
O religador deve ser novo, estar completo com todos os seus componentes e acessórios
conectados, e montado de acordo com as suas condições normais de serviço. Para
6.3.2 Aterramento
6.3.3 Frequência
6.4.1.1 Antes de serem efetuados os demais ensaios de rotina, o inspetor deve proceder a
uma inspeção visual dos religadores, em um número de unidades de acordo com a Tabela 2,
verificando:
b) identificação e acondicionamento;
NOTA: Caso haja acompanhamento de fabricação por parte da LIGHT, a inspeção visual da
parte ativa poderá ser realizada durante a fabricação, a critério do inspetor.
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR IEC 60694 ou ANSI/IEEE C37.60, em um
número de unidades de acordo com a Tabela 2.
O religador deve ser conectado a uma fonte de corrente alternada, de baixa tensão, em série
com um dispositivo religador de tensão.
O ensaio deve ser realizado conforme descrito na ANSI/IEEE C37.60, devendo ser
realizadas, no mínimo, as seguintes verificações:
b) ajustes de disparo;
Devem ser propiciadas condições ao religador para que ele efetue a sua operação de
fechamento.
O ensaio deve ser executado conforme descrito na ANSI/IEEE C37.60, devendo ser
realizado:
O ensaio deve ser executado conforme descrito na ANSI/IEEE C37.60, sendo que o limite
máximo de descarga deve ser o declarado pelo fornecedor em sua proposta.
O religador deve ser considerado aprovado no ensaio se o valor medido de descarga for igual
ou inferior ao estabelecido pelo fornecedor, devendo ser recusadas as unidades que
apresentarem valores superiores ao valor declarado pelo fornecedor.
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR IEC 60694 ou ANSI/IEEE C37.60, em um
número de unidades de acordo com a Tabela 2.
O religador deve ser considerado aprovado no ensaio se o valor medido for igual ou inferior
ao estabelecido pelo fornecedor.
6.4.3.6 Tensão suportável nominal em frequência industrial nos circuitos auxiliares e
de comando
A diferença máxima entre os instantes de toque dos contatos durante o fechamento, bem
como a diferença entre os instantes de separação dos contatos na abertura, não devem
exceder meio período da frequência nominal.
O ensaio deve ser efetuado de acordo com a ABNT NBR 11003 e/ou ISO 2409 diretamente
no religador, em um número de unidades de acordo com a Tabela 2, escolhidas
aleatoriamente pelo inspetor da LIGHT. O religador deve ser considerado aprovado no ensaio
se for alcançado o grau GR0 ou GR1.
O ensaio deve ser efetuado de acordo com a ASTM E376 em um número de unidades de
acordo com a Tabela 2, escolhidas aleatoriamente pelo inspetor da LIGHT.
6.4.3.9.1 Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco obtida por
imersão a quente, em ferragens retiradas de uma quantidade de religadores determinada
conforme a Tabela 2:
c) montagem do religador;
d) aterramento do religador;
e) frequência;
f) tensão de controle.
6.5.1.1 Amostragem
Consiste em uma unidade de religador que, por ter sido submetida a este ensaio de tipo, não
deve fazer parte do fornecimento.
O ensaio deve ser realizado com aplicações de impulso com forma de onda 1,2/50 µs e de
acordo com o especificado na ANSI/IEEE C37.60, devendo os valores estar de acordo com a
Tabela 1.
Caso o religador não suporte o ensaio, um novo ensaio deve ser realizado em outras três
unidades e, na ocorrência de nova falha, todo o lote será recusado.
Para cada ensaio devem ser realizadas 20 operações. A corrente de ensaio deve ser a
máxima corrente que o religador é capaz de interromper em cada situação.
Devem ser obtidos dados na faixa que vai desde a corrente mínima de disparo até a corrente
de interrupção nominal.
O ensaio deve ser realizado de acordo com a ANSI/IEEE C37.60, utilizando-se o método A ou
B.
O religador deve ser considerado aprovado se os resultados obtidos estiverem dentro de uma
tolerância de 10%, no tempo ou corrente, o que for maior, com relação às curvas
apresentadas pelo fornecedor.
6.5.7.1 Amostragem
Consiste em uma unidade de religador que, por ter sido submetida a este ensaio de tipo, não
deve fazer parte do fornecimento.
As condições gerais para realização dos ensaios são as estabelecidas na ANSI/IEEE C37.60.
6.5.7.4.2 Caso os requisitos não sejam atendidos, um novo ensaio, de acordo com 7.5.7.4.1,
deve ser realizado, porém, não necessariamente no mesmo religador, conforme estabelecido
na ANSI/IEEE C37.60.
6.5.7.5.1 O ensaio de ciclo de operações deve ser realizado de acordo com o estabelecido
na ANSI/IEEE C37.60.
6.5.7.5.2 Após o ensaio de ciclo de operações o religador deve estar nas condições abaixo:
NOTA: Após a realização do ensaio de ciclo de operações, não se deve deduzir se o religador
é capaz de manter a sua capacidade de interrupção nominal, sem inspeção ou manutenção.
6.5.10.1 Amostragem
Consiste em uma unidade de religador que, por ter sido submetida a este ensaio de tipo, não
deve fazer parte do fornecimento.
O religador deve ser ensaiado de acordo com a ANSI/IEEE C37.60. O critério de avaliação é
o citado nessa norma ANSI.
6.5.11.1 Amostragem
Consiste em uma unidade de religador que, por ter sido submetida a este ensaio de tipo, não
deve fazer parte do fornecimento.
Deve ser realizado conforme a ABNT NBR IEC 60694 ou ANSI/IEEE C37.60.
NOTA: Para a realização desse ensaio, todos os circuitos de controle para operação do
religador devem estar desligados para que o religador permaneça na posição fechada
durante a circulação de corrente.
6.5.12.1 Geral
Os ensaios no controle integrado podem ser realizados com o controle montado em separado
do religador, desde que as condições normais de operação sejam atendidas. Entretanto, os
ensaios de 6.5.12.3.1, alíneas c e d, devem ser realizados com o religador completamente
montado.
a) ensaios de calor:
b) ensaios de frio:
Deve ser realizado de acordo com a norma IEC 60255-21-1, para o grau de severidade 1. O
controle será aprovado se a caixa não apresentar danos.
O corpo-de-prova deve ser submetido a 6 ciclos com atmosfera 2,0S, de acordo com a ABNT
NBR 8096, porém, sem o corte na pintura, ou conforme a ISO 3231.
A pintura, após o ensaio, não deve apresentar perda de aderência, bolhas, ferrugem,
mudança de cor ou defeitos similares.
O corpo-de-prova deve ser colocado verticalmente em uma câmara com umidade relativa de
100% e temperatura ambiente de (40 ± 1) °C. Após 240 h de exposição contínua, a pintura
não deve apresentar empolamento ou defeitos similares.
6.5.13.3 Impermeabilidade
O corpo-de-prova deve ter 1/3 de sua área imersa em água destilada a (37,8 ± 1,0) °C. Após
72 h de exposição contínua, a pintura não deve apresentar empolamento ou defeitos
similares.
Com uma lâmina cortante, romper o filme até atingir o metal base, de tal forma que seja
traçado um "X" sobre o painel.
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O corpo-de-prova deve resistir a 120 h de exposição contínua à névoa salina (solução a 5%
de NaCl em água), devendo ser mantido em posição vertical com a face rompida voltada para
o atomizador. Após o ensaio, a pintura não deve apresentar empolamento ou defeito similar,
e a penetração máxima sob os cortes traçados não deve exceder a 4 mm.
6.5.13.5.1 Deve ser realizado conforme a ASTM D3455. A área pintada do corpo-de-prova a
ser colocado em 1 litro de óleo é dada por:
At
Acp = 4 x
Vt
onde: Acp: área do corpo-de-prova a ser colocado em 1 litro de óleo, em metros quadrados;
At: área total da superfície interna do religador em contato com o óleo isolante, em
metros quadrados;
Vt: volume total de óleo do religador, em litros.
O inspetor da LIGHT deve receber amostras, em quantidade que ficará a seu critério, das
ferragens que serão utilizadas nos religadores e que devem ser submetidas aos seguintes
ensaios:
O ensaio deve ser executado conforme descrito na ANSI/IEEE C37.60, sendo que o limite
máximo de descarga deve ser o declarado pelo fornecedor em sua proposta.
O religador deve ser considerado aprovado no ensaio se o valor medido de descarga for igual
ou inferior ao estabelecido pelo fornecedor.
6.6.1 Geral
6.6.1.1 O fornecedor deve enviar uma (Automação simples), duas (Transferência automática
de Carga) ou três (Autorestauração) unidade(s) completa(s), conforme o caso, da solução
ofertada à Light ou realizar nas próprias dependências, acompanhados pelo inspetor do
Controle de Qualidade, por representante da Engenharia da Distribuição e por representantes
da Automação da Distribuição, sem ônus para a LIGHT, bem como providenciar sua retirada
após a execução dos testes.
6.6.1.2 Os custos dos ensaios (locomoção, hospedagem e alimentação), caso sejam nas
dependências do fornecedor, devem ser por conta do próprio.
6.6.1.6 A versão aprovada deve ser obrigatoriamente seguida nas entregas de equipamentos
para instalação na rede da Light pela modalidade “obra construída pelo consumidor”, ficando
o fornecedor ciente que caso não seja atendido, o equipamento não poderá ser instalado na
rede da Light.
6.6.2.1 Consiste na verificação dos itens no controle conforme 5.2, quanto aos aspectos
construtivos, funcionais e de proteção, sendo que estes podem igualmente levar a não
aprovação do equipamento.
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Ligar e desligar a proteção geral;
Sequência de operação;
Realização de ajustes utilizando curvas ANSI, IEC e também com editor de curvas;
Simulação de abertura e fechamento local;
Verificação do indicador de posição externo;
Função Hot Line (Trabalho de linha viva);
Demonstração de todas as funcionalidades do cubículo de controle:
o Abertura e fechamento
o Bloqueio e desbloqueio do religamento automático e da proteção de neutro
o Ativação e desativação da função Hot Line
o Chave Local/remota
o Leds de indicação de estado com seu respectivo restabelecimento
Simulação do registro de eventos;
Verificar senha para acessar o cubículo;
Simular a atuação de todos os relés de proteção (50, 50N, 51, 51N, 27, 27N, 67, 59,
81U, 81O);
Verificar software de parametrização do equipamento;
Verificar aferição analógica das grandezas elétricas;
Simular corrente de Inrush;
Função de religamento com supervisão de ausência de tensão no lado carga;
Verificar a possibilidade de inserção de 4 grupos de ajustes independentes;
Ativação das curvas de proteção principal, alternativa 1, 2 e 3;
Verificar corrente de carga conduzida pelo religador;
Verificar fixação da bateria e possibilidade de carregar baterias de diferentes
fabricantes;
Ligar teste de bateria (opcional, caso o teste seja realizado automaticamente pelo
controle);
Função de Transferência Automática de Carga. Ver Anexo E.
Nota: Ao ativar uma curva de proteção, a outra deve ser desativada automaticamente.
Nota: Caso a LIGHT identifique algum item, mesmo que não especificado e devidamente
fundamentado, o relatório dos ensaios deve ser integralmente atendido pelo fornecedor.
6.7 Ensaios de Conformidade
6.7.2 Os ensaios de conformidade podem ser todos ou qualquer um dos ensaios citados
como de tipo.
6.7.3 A amostragem para estes ensaios será a mesma indicada para os ensaios de tipo.
7.1 O proponente deve enviar, juntamente com a sua proposta, os dados técnicos
relacionados na seção A-1 do Anexo A e os seguintes documentos e informações:
a) cotação das peças de reserva, quando aplicáveis, listadas na seção A-2 do Anexo A;
7.2 O proponente deve anexar à sua proposta cópia dos relatórios de ensaios de tipo citados
em 6.5, eventualmente disponíveis.
7.3 O proponente, caso julgue necessário, deve apresentar uma lista de peças de reserva
recomendadas para o funcionamento do religador por cinco anos, e cotação de ferramentas
especiais necessárias.
NOTAS:
1) Caso algum dos documentos e/ou informações requeridos acima não sejam apresentados
e a LIGHT os julgue necessários para a análise da proposta, eles serão solicitados durante o
processo de análise. Exceção é feita para os casos de documentos exigidos obrigatoriamente
no Edital de Licitação, e cuja não apresentação determinará a desclassificação da proposta,
principalmente em pregão eletrônico.
7.4 Caso seja considerado vencedor da licitação, o proponente deve enviar, até 20 dias
após a colocação do pedido de compra, os seguintes documentos básicos para aprovação:
f) uma via do manual de instruções cujo conteúdo deve estar dividido em seções com
informações sobre manuseio, montagem, ensaios de tipo, operação e manutenção do
religador e do controle eletrônico, lista de componentes do equipamento com os códigos
do fabricante e curvas características tempo x corrente. Esse manual deve estar em
Português.
8. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
8.2 A data de realização deverá ser acordada com a LIGHT com a antecedência mínima de
15 (quinze) dias antes do início do treinamento.
8.5 No início do treinamento, deve ser entregue uma cópia impressa de todo o material a ser
utilizado no treinamento para cada participante (apostilas, manuais, apresentações, etc.).
8.6 O Proponente deve relacionar quaisquer outros cursos não incluídos nesta especificação,
porém recomendáveis para o atendimento dos objetivos do treinamento exigidos
anteriormente.
8.9 As despesas de locomoção, estadia e diárias dos participantes, para eventual treinamento
e realização de reuniões técnicas fora do Estado do Rio de Janeiro, ficarão por conta do
Proponente. No caso de treinamento e realização de reuniões técnicas no Brasil, a diária dos
empregados será de valor praticado pela LIGHT, entretanto se forem realizados no exterior
do Brasil, o valor deve ser equiparado aos dos inspetores da LIGHT. Seu custo deve estar
incluído no preço ofertado.
8.10.1 Devem ser preparadas as ementas dos cursos pelos instrutores de cada curso a ser
ministrado às equipes da LIGHT, para poderem ser submetidas à aprovação, pelo menos 30
(trinta) dias antes do início programado do curso.
8.10.2 Cada ementa deve incluir, além do assunto, uma breve revisão dos pré-requisitos
(quando aplicáveis), texto sobre como esse curso se enquadra no programa geral de
treinamento, o objetivo, os padrões de avaliação, localidades e datas, material de
treinamento, tempo de duração das aulas práticas e teóricas e quaisquer outros tópicos que
melhor definam o ambiente de treinamento.
O objetivo desse curso é o de fornecer uma visão geral do religador e de todo o fornecimento.
- Configuração do fornecimento;
- Identificação dos principais componentes (hardware) e suas funções;
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- Descrição das características principais e dos recursos do religador e do software;
- Requisitos técnicos de instalação e suas implicações.
Nota: Dado o seu caráter introdutório, esse curso é pré-requisito a todos os outros de
natureza técnica, com exceção do curso de operação para o qual a LIGHT poderá designar
funcionários exclusivamente para este assunto.
Esse curso tem por objetivo familiarizar os usuários com os recursos disponíveis no religador.
- Softwares utilizados.
O curso deve prover uma perfeita compreensão, por parte dos usuários, quanto à finalidade e
a forma de utilização de cada dispositivo de Interface homem-máquina, o objetivo e uso de
cada procedimento que pode ser executado e explicações sobre o significado das
informações apresentadas. O curso deve ter caráter bastante prático.
Corrente de
interrupção à
Meio de Meio tensão nominal /
Tensão
interrupção isolante Corrente
Tensão Tensão Tensão Tensão suportável Corrente
suportável
nominal máxima suportável suportável nominal nominal
nominal de curta
de nominal de nominal em
duração
operação impulso em frequência
ITEM (1 segundo) /
60 Hz atmosférico frequência industrial
Capacidade de
industrial sob chuva
estabelecimento
10 seg.
nominal
kV eficaz kV eficaz kV crista kV eficaz A
kV eficaz
(1)
A
1 13,8 15 Vácuo Sólido 110 50 45 630 12500
Ciclo de operações
Sequência 1 Sequência 2 Sequência 3
Porcentagem da corrente de interrupção Número de
ITEM (15-20) (45-55) (90-100) unidades de
operação
Número de Número de
X/R X/R X/R
Número de unidades de operação unidades de unidades de
Mínimo Mínimo Mínimo
operação operação
1 4 44 8 56 17 16 116
2 4 44 8 56 17 16 116
3 4 44 8 56 17 16 116
4 4 44 8 56 17 16 116
Amostra
Tamanho do lote Ac Re
Sequência Tamanho
2 a 90 - 3 0 1
1ª 8 0 2
91 a 280
2ª 8 1 2
1ª 13 0 3
281 a 500
2ª 13 3 4
NOTAS:
_______________
_______________
_______________
/ Figura 3
a b c
850 550 1100
_______________
/ Figura 4
Notas:
1- As ferragens devem permitir que o Religador possa ser montado tanto a direita como a
esquerda do poste sem alterar o lado de FONTE ou o lado de CARGA.
2- As ferragens devem conter 6 (seis) pontos para fixação de pára-raios (3 no lado de fonte e
3 no lado de carga). Os furos devem ser quadrados de 14mm (+0,5 -0).
3- As cintas devem ser próprias para postes de concreto circular ou duplo T, podendo ter 2, 3
ou 4 parafusos próprios para fixação e ajuste, com diâmetro variando entre 150mm e 350
mm.
4- As ferragens devem ser em aço ABNT 1010 a 1020, galvanizado conforme NBR 6323.
_______________
/Anexo A
Dados ou
Item Descrição Unidade
valores
A.1.1 Tipo ou modelo do religador - ................
A.1.2 Tipo do controle eletrônico - ................
A.1.3 Versão de Firmware - ................
A.1.4 Meio de extinção - ................
A.1.5 Meio de isolamento (SF-6 ou sólido) - ................
A.1.6 Ciclo de operações (indicar linha da Tabela 1) - ................
A.1.7 Tensão nominal kV ................
Tensão suportável nominal em frequência industrial, 1
minuto
A.1.8 kV ................
- a seco
kV ................
- sob chuva
A.1.9 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico kV crista ................
A.1.10 Frequência nominal Hz ................
A.1.11 Corrente nominal A ................
A.1.12 Corrente mínima de disparo de fase A ................
A.1.13 Corrente mínima de disparo de terra A ................
A.1.14 Capacidade de interrupção simétrica kA eficaz ................
Capacidade de estabelecimento de interrupção simétrica
A.1.15 kA crista
nominal ................
Número máximo de operações de abertura antes do
A.1.16 -
bloqueio ................
A.1.17 Tempos de religamento s ................
A.1.18 Tempos de rearme s ................
Elevações de temperatura com corrente nominal em regime
permanente:
A.1.19
- contatos principais °C ................
- ponto mais quente (indicar localização) °C ................
__________________
/ Anexo B
B.1 Introdução
O procedimento de ensaio deste Anexo está descrito no artigo Technical basis for minimal
requirements for composite insulators (artigo apresentado pelo GT 22.10 - Isoladores
Compostos, do CIGRÉ, Revista Electra No 88, Maio 1983).
b) chuva artificial;
c) calor seco;
B.2.2 Além disso, variações de temperatura podem causar um grau de solicitação mecânica
adicional, especialmente nas interfaces, e também gerar fenômenos de condensação que
devem ser repetidos diversas vezes ao longo do ciclo de ensaio.
B.2.3 Um exemplo do ciclo de ensaios que inclui todas as solicitações está apresentado na
Figura B.1, devendo ser consideradas as seguintes condições:
c) aumento de temperatura, a partir da temperatura ambiente, até 50oC deve ser feito
em menos de 15 min;
e) a saturação que causa gotejamento nos isoladores é obtida por resfriamento natural
da câmara de ensaio após uma sequência com 50°C de temperatura e umidade
f) a chuva e a névoa de poluição devem estar de acordo com as ABNT NBR IEC
60060-1 e ABNT NBR 10621, respectivamente;
g) a simulação de radiação solar é obtida com uma lâmpada de arco de xenônio de
5000 W, colocada a cerca de 48 cm dos isoladores. Um sistema de filtragem torna
possível a reprodução aproximada da potência e do espectro solar recebido em uma
área de clima moderado, ao meio dia, em junho (cerca de 90 mW/cm 2). Admite-se
também, como alternativa, o uso de uma fonte luminosa de ultravioleta de mesmo
espectro da lâmpada de xenônio, colocada a uma distância que produza um efeito de
90 mW/cm2.
Umidificação
Aquecimento 50°C
Chuva desmineralizada
Tensão elétrica: Uc
2
h
/ANEXO C
Para os ensaios, será disponibilizada três bases de dados de testes já configurada do lado
dos servidores do SCADA, devendo a base do cubículo de controle do religador ser
configurada e adequada pelo fornecedor.
Deverão ser previstos todos os serviços para eventual adequação do protocolo DNP3.0 sob
TCP/IP do religador à perfeita integração deste equipamento ao frontal da LIGHT. A
característica de transmissão não solicitada (unsolicited) deverá compor o driver do DNP do
equipamento fornecido, incluindo datação de hora do evento em campo (SOE).
Deverá ser prevista a aquisição dos valores de energia ativa e reativa a cada intervalo de
tempo parametrizável. A cada intervalo de tempo parametrizado, o religador enviará os
valores de energia que estão no seu registro, congelando (freeze) o valor para imediato envio
ao SCADA, de modo que, os valores reflitam exatamente os valores que estavam no
equipamento no intervalo de tempo estabelecido. Dessa forma, será possível que todos os
equipamentos fornecidos disponham dos valores contabilizados de forma sincronizada.
Deverá ser parametrizado também o rollover.
Deverá ser elaborado e entregue à LIGHT a lista de todos os pontos configuráveis nos
equipamentos, bem como, sua descrição, o endereço lógico DNP. Posteriormente a Light
encaminhará os sinais que deverão ser configurados no equipamento.
Para execução dos testes deverá ser entregue, para cada equipamento e software utilizado,
uma listagem contendo a marca, modelo, fabricante, versão e firmware utilizado;
- Deverá ser utilizado analisador de protocolos (ASE) e gravados os logs de cada um dos
testes, que passarão fazer parte do relatório dos resultados obtidos;
- Serão efetuados testes sobre cada um dos objetos/variação que compõem o profile Master,
a critério da LIGHT. No caso de objeto/variação não estar configurado no SCADA/TFE,
deverá ser utilizado o analisador de protocolos (ASE) para permitir a avaliação desses
objetos/variações;
3) Religar a comunicação.
– Verificar que o ciclo de integridade é acionado e todos os valores são aquisitados, para
cada um dos dois IEDs.
– Verificar que os valores são atualizados
/ Anexo D
Este anexo tem por objetivo descrever o procedimento de testes básicos que farão parte do
processo de homologação, porém não limitado, a serem executados para validação do
funcionamento do sistema Self-Healing Descentralizado.
Já a comunicação dos equipamentos com SCADA da Light será realizada via modem GPRS
a ser fornecido pela própria Light, no entanto, o cabo de conexão entre o modem o
equipamento também faz parte da estrutura a ser montada pelo fornecedor.
A arquitetura básica do sistema está dividida em no mínimo 3 regiões onde serão aplicadas
as regras do Self-Healing. O modo a ser utilizado e único aceito pela Light é com controle via
mensagens. Os equipamentos e o envio de mensagens estão organizados da seguinte
maneira:
Os religadores são nomeados de acordo com o segmento de rede com os quais fazem
interface:
Quando a falta de tensão for a montante do religador feeder que faz parte do sistema, deverá
haver a transferência de carga por meio de aberturas de fechamentos dos equipamentos.
Abaixo seguem outros testes que devem ser realizados.
Configurações de proteção
Durante a realização dos testes descritos acima que fazem parte do processo de
homologação, a equipe da Light poderá solicitar a realização de outros testes não descritos
neste documento e que poderão aprovar ou reprovar os resultados finais.
/Anexo E
E.1- Introdução
2.4 Transferir a alimentação da carga para a Linha Reserva, quando da falta de tensão na
Linha Principal, de acordo com a seguinte seqüência:
2.4.1 Detecção de subtensão superior a 70 da tensão de fornecimento ou falta de tensão
em pelo menos uma das fases da Linha Principal.
2.4.2 Partida de temporizador, ajustável até 90s, para confirmação de falta de tensão
permanente.
2.4.3 Verificação que há tensão na Linha Reserva superior a 70 da tensão de fornecimento.
2.4.4 Abertura do religador da Linha Principal.
2.4.5 Fechamento do religador da Linha Reserva.
Retornar a alimentação da carga para a Linha Principal, quando do retorno da tensão nesta
linha, de acordo com a seguinte seqüência:
1. Verificação de retorno da tensão na Linha Principal (superior a 70 da tensão de
fornecimento).
2. Partida de temporizador, ajustável até 90s, para confirmação do retorno permanente da
tensão.
3. Abertura do religador da Linha Reserva.
4. Fechamento do religador da Linha Principal.
- Na abertura do religador que estiver suprindo a carga, por ocasião de faltas permanentes no
circuito distribuidor a jusante do mesmo.
2.8 Não promover qualquer tipo de operação quando da desenergização dos dois
alimentadores, mantendo o sistema na mesma condição em que se encontrava antes do
evento.
2.9 No caso de falta de tensão em ambas as linhas, não deve haver mudança de
configuração do sistema, ou seja o religador que está fechado permanece fechado e o que
está aberto permanece aberto. Caso o retorno da tensão (com nível superior a 70 da
tensão de fornecimento), ocorra na linha em que o religador está aberto, o sistema deve
comandar a abertura do religador da linha sem tensão e comandar o fechamento do religador
da linha que está com tensão. A transferência só deve ser processada com temporização de
até 90s.
2.11 O paralelismo das linhas somente poderá ser realizado nas operações manuais, com o
sistema de transferência desativado.
2.13 Sinalizações:
3.2 O sistema de Transferência deve ser alimentado, em condições normais, por potencial
oriundo dos religadores e, na falta deste, sua alimentação deve ser realizada por dispositivo
auxiliar.
3.4 O proponente deve fornecer software para acesso, visando a obtenção dos eventos
armazenados em memória. Este software deve ser próprio para trabalharem em ambiente
PC.
E.4- Documentação
Nota: Toda a documentação técnica deve ser fornecida em versão original, no idioma
português do Brasil (não é aceito catálogo comercial).
4.2 A documentação técnica especificada deverá ser enviada via internet e entregue em CD
ou pendrive.
Os ensaios dos modos operativos para verificação dos requisitos contidos nos itens D.2 e
D.3, serão realizados em fábrica ou em estabelecimento acordado entre a LIGHT e o
fornecedor e por ocasião da montagem e interligação dos religadores.
2- No painel do Religador citado em 1, verificar a presença de tensão nas fases das linhas
Principal e Reserva. Estando em estado normal, ou seja, energizados, seguir para o item 5.
3- Caso a indicação para a linha Principal esteja OK, seguir para o item 4, caso contrário:
3.1- Verificar a existência de tensão na linha Principal. No caso afirmativo, estando a linha
Principal com tensão e o painel indicando não OK, o sistema está com defeito e deverá ser
pesquisado. No caso contrário, o ensaio não poderá prosseguir sem que a alimentação desta
linha seja restabelecida.
4- Caso a indicação para a linha Reserva esteja OK, seguir para o item 5, caso contrário:
4.1- Verificar a existência de tensão na linha Reserva. No caso afirmativo, estando a linha
Reserva com tensão e o painel indicando não OK, o sistema está com defeito e deverá
pesquisado. No caso contrário, o ensaio não poderá prosseguir sem que a alimentação desta
linha seja restabelecida.
_________________