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NTL0051/16-R5

NORMAS TÉCNICAS LIGHT

RELIGADORES TRIFÁSICOS AUTOMÁTICOS


PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS

DISTRIBUIÇÃO

Tipo: Especificação
ESTE PROCEDIMENTO AO SER IMPRESSO SERÁ CONSIDERADO CÓPIA NÃO CONTROLADA

Órgão emissor: Órgão responsável pela publicação:


DDE – Gerencia de Engenharia e DPC – Gerência de Planejamento e
Expansão da Rede de Distribuição Controle da Diretoria de Engenharia
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INDICE DE REVISÃO

REVISÃO MODIFICAÇÃO DATA

5 Revisão completa da NTL 0051/94-R4 20/11/2016

Principais alterações:
- Substituição da opção de óleo como meio isolante por
isolamento sólido;
- Retirada a opção de gás SF6 como meio de extinção;
- Inclusão de 6 sensores primários de tensão;
- Atualização das funcionalidades da caixa de controle;
- Inclusão dos requisitos de comunicação e automação;
- Inclusão dos requisitos de auto restauração (Self Healing);
- Inclusão dos requisitos de transferência automática de carga;
- Atualização dos procedimentos de inspeção;
- Atualização dos ensaios;
- Inclusão dos ensaios especiais de controle;
- Inclusão de capacitação e treinamento.

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SUMÁRIO

1 Objetivo.................................................................................................................................. 5

2 Referências normativas....................................................................................................... 5

3 Definições.............................................................................................................................. 7

4 Condições gerais.................................................................................................................. 9

5 Condições específicas....................................................................................................... 13

6 Inspeção.............................................................................................................................. 25

7 Apresentação de propostas e aprovação de documentos............................................. 42

8 Capacitação e Treinamento............................................................................................... 44

9 Exceções............................................................................................................................. 46

Tabela 1 - Características elétricas dos religadores....................................................... 47

Tabela 2 - Planos de amostragem para ensaios de rotina............................................. 48

Figura 1 - Etapas de uma unidade de operação.............................................................. 49

Figura 2 - Detalhe da base da embalagem....................................................................... 50

Figura 3 - Caixa de controle - Dimensões máximas........................................................ 51

Figura 4 - Dimensões e furação dos terminais................................................................ 52

Figura 5 - Especificação de ferragens para Religadores............................................... 53

Anexo A - Religadores automáticos para redes de distribuição aéreas - Dados


técnicos e características garantidas e Informações a serem enviadas com a
proposta............................................................................................................................. 54

Anexo B - Ensaio de envelhecimento sob tensão de operação, simulando condições


Climáticas........................................................................................................................... 57

Anexo C – Requisitos de Automação.............................................................................. 59

Anexo D – Requisitos de Inteligência de Auto Restauração (Self Healing)................. 66

Anexo E – Requisitos do Sistema de Transferência Automática de Carga através de


religadores, utilizados em SESD’s ou ao longo da rede aérea de Distribuição.......... 68

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1. OBJETIVO

1.1 Esta Especificação estabelece os critérios e as exigências técnicas mínimas aplicáveis à


fabricação e ao recebimento de religadores automáticos tripolares, para uso em redes de
distribuição aéreas da LIGHT, com tensões máximas de operação de 15 kV e 36,2 kV.

1.2 Nos pontos não cobertos por esta Especificação, devem ser atendidas as exigências das
normas da ANSI1, aplicáveis ao conjunto e a cada parte.

1.3 Ao longo desta Especificação, o religador automático tripolar, é designado simplesmente


como “religador”.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

ABNT2 NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos

ABNT NBR 6323, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação

ABNT NBR 7116, Relés elétricos - Ensaios de isolamento

ABNT NBR 7398, Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente -
Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio

ABNT NBR 7399, Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente -
Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio

ABNT NBR 7400, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente -
Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio

ABNT NBR 8096, Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição ao
dióxido de enxofre - Método de ensaio

ABNT NBR 10621, Isoladores utilizados em sistemas de alta tensão em corrente alternada -
Ensaios de poluição artificial

ABNT NBR 11003, Tintas - Determinação da aderência

ABNT NBR 11407, Elastômero vulcanizado - Determinação das alterações das propriedades
físicas, por efeito de imersão em líquidos - Método de ensaio

ABNT NBR 13248, Cabos de potência e condutores isolados sem cobertura, não
halogenados e com baixa emissão de fumaça, para tensões até 1 kV - Requisitos de
desempenho

ABNT NBR 14136, Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A / 250 V em
corrente alternada - Padronização

1 ANSI - American National Standards Institute


2 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
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ABNT NBR IEC 60060-1, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Parte 1: Definições
gerais e requisitos de ensaio

ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (Código
IP)

ABNT NBR IEC 60694, Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra
de alta-tensão e mecanismos de comando

ABNT NBR IEC 61643-1, Dispositivo de proteção contra surtos em baixa tensão – Parte 1:
Dispositivo de proteção conectados a sistemas de distribuição de energia baixa tensão –
Requisitos de desempenho e método de ensaio

ISO3 2409, Paints and varnishes - Cross-cut test

ISO 2859-1, Sampling procedures for inspection by attributes - Part 1: Sampling schemes
indexed by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection

ISO 3231, Paints and varnishes - Determination of resistance to humid atmospheres


containing sulfur dioxide

IEC4 60068-2-1, Environmental testing - Part 2-1: Tests - Test A: Cold

IEC 60068-2-2, Environmental testing - Part 2-2: Tests - Test B: Dry heat

IEC 60068-2-30, Environmental testing - Part 2-30: Tests - Test Db: Damp heat, cyclic (12 h +
12 h cycle)

IEC 60255-5, Electrical relays - Part 5 - Insulation coordination for measuring relays and
protection equipment - Requirements and tests

IEC 60255-21-1, Electrical relays - Part 21: Vibration, shock, bump and seismic tests on
measuring relays and protection equipment - Section 1: Vibration tests (sinusoidal)

IEC 60255-26, Measuring relays and protection equipment - Part 26: Electromagnetic
compatibility requirements

IEC 60255-27, Measuring relays and protection equipment - Part 27: Product safety
requirements

ANSI/IEEE5 C37.60, Standard requirements for overhead, pad-mounted, dry vault and
submersible automatic circuit reclosers and fault interrupters for alternating current systems up
to 38 kV

ASTM6 A123, Standard specification for zinc (hot-dip galvanized) coatings on iron and steel
products

3 ISO - International Organization for Standardization


4 IEC - International Electrotechnical Commission
5 IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers

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ASTM A239, Standard practice for locating the thinnest spot in a zinc (galvanized) coating on
iron or steel articles

ASTM B571, Standard practice for qualitative adhesion testing of metallic coatings

ASTM D471, Standard test method for rubber property - Effect of liquids

ASTM D1552, Standard test method for sulfur in petroleum products (high-temperature
method)

ASTM D2112, Standard test method for oxidation stability of inhibited mineral insulating oil by
pressure vessel

ASTM D2668, Standard test method for 2,6-di-tert-butyl-p-cresol and 2,6-di-tert-butyl phenol in
electrical insulating oil by infrared absorption

ASTM D3455, Standard test methods for compatibility of construction material with electrical
insulating oil of petroleum origin

ASTM D3487, Standard specification for mineral insulating oil used in electrical apparatus

ASTM E376, Standard practice for measuring coating thickness by magnetic-field or eddy-
current (electromagnetic) Testing methods

NOTAS:

1) Devem ser consideradas aplicáveis as últimas revisões das normas técnicas listadas
acima, na data da abertura da Licitação.

2) É permitida a utilização de normas técnicas de outras organizações desde que elas


assegurem qualidade igual ou superior à assegurada pelas normas relacionadas
anteriormente e que não contrariem esta Especificação. Se forem adotadas, elas devem ser
citadas nos documentos da proposta e, caso a LIGHT julgue necessário, o proponente deve
fornecer exemplares.

3) Todas as normas técnicas citadas como referências devem estar à disposição do inspetor
da LIGHT no local da inspeção, sob pena de recusa do material.

3. DEFINIÇÕES

3.1 Operação automática

Capacidade do religador em completar uma determinada sequência de operações por


intermédio de um controle automático, sem necessidade da assistência de um operador.

3.2 Unidade de operação

6 ASTM - American Society for Testing and Materials


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Uma abertura seguida de uma operação de fechamento, sendo a abertura final também
considerada como unidade de operação. (Ver Figura 1).

3.3 Tempo total de interrupção

Intervalo de tempo entre o instante em que se inicia o processo de abertura e o instante da


extinção final de arco em todos os polos. (Ver Figura 1).

3.4 Tempo de retardo

Tempo intencional de retardo definido entre o instante em que se inicia o processo de


abertura e o instante em que o circuito de disparo é acionado. (Ver Figura 1).

3.5 Tempo de abertura dos contatos

Intervalo de tempo entre o instante em que o circuito de disparo é acionado e o instante da


separação dos contatos principais no primeiro polo a operar. (Ver Figura 1).

3.6 Tempo de abertura

Intervalo de tempo entre o instante em que se inicia o processo de abertura e o instante de


separação dos contatos principais no primeiro polo a operar. (Ver Figura 1).

3.7 Tempo de interrupção

Intervalo de tempo entre o instante em que o circuito de disparo é acionado e o instante de


extinção final do arco em todos os polos. (Ver Figura 1).

3.8 Tempo de arco

Intervalo de tempo entre o instante de separação dos contatos principais no primeiro polo a
operar e o instante de extinção final do arco em todos os polos. (Ver Figura 1).

3.9 Tempo de religamento

Intervalo de tempo em que o religador permanece aberto entre o instante de extinção do arco
em todos os polos, após uma abertura automática, e o fechamento dos contatos principais em
todos os polos, por religamento automático (ver Figura 1).

3.10 Tempo de rearme

Tempo necessário para o religador retornar ao início da sequência de operações.

3.11 Sequência de operações

É um conjunto de unidades de operação, até o bloqueio automático.

3.12 Controle integrado


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Unidade constituída de um módulo de controle eletrônico multifuncional, destinada a realizar
todas as funções de controle do religador, tais como: proteção por sobrecorrente, lógicas
funcionais, religamentos, bloqueios, sinalizações, etc.

3.13 Ensaios de conformidade


Ensaios que se destinam a verificar se o equipamento mantém as características de projeto
preestabelecidas por ocasião da aprovação do seu tipo.

4. CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Geral

Os religadores devem:

a) ser fornecidos completos com todos os acessórios necessários ao seu perfeito


funcionamento, mesmo os não explicitamente citados nesta Especificação, no Edital de
Licitação e no Pedido de Compra;

b) ter todas as peças correspondentes intercambiáveis quando de mesmas


características nominais e fornecidas pelo mesmo fornecedor, de acordo com esta
Especificação, para o mesmo contrato de fornecimento.

4.2 Condições normais de serviço

Os religadores devem ser projetados para operar sob as seguintes condições:

a) sistema elétrico com neutro aterrado através de resistência;

b) temperatura ambiente não superior a 40°C e temperatura ambiente média, num


período de 24 h, não superior a 35°C, podendo as partes metálicas diretamente
expostas ao sol atingirem temperatura de 60°C;

c) temperatura ambiente mínima não inferior a -5°C;

d) altitude não superior a 1000 m;

e) para equipamento destinado ao uso externo:

- pressão do vento não excedente a 700 Pa (70 daN/m2), valor correspondente a uma
velocidade do vento de 122,4 km/h;

- exposição direta à radiação solar e à intempérie;

4.3 Placas de identificação

Os religadores e os comandos devem possuir uma placa de identificação de aço inoxidável,


latão niquelado ou alumínio anodizado, fixada em local visível através de parafusos, rebites
ou similar, contendo, pelo menos, as informações exigidas em 4.3.1, 4.3.2 e 4.3.3, marcadas
de forma legível e indelével.
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4.3.1 A placa do religador deve conter as seguintes informações:

a) a expressão "RELIGADOR AUTOMÁTICO";

b) nome e marca comercial do fabricante;

c) tipo ou modelo;

d) número de série de fabricação;

e) mês e ano de fabricação;

f) tensão nominal, em quilovolts;

g) corrente nominal, em ampères;

h) frequência nominal, em hertz;

i) capacidade de interrupção nominal, em quiloampères;

j) tensão suportável nominal de impulso atmosférico, em quilovolts;

k) massa, em quilogramas;

l) tipo do meio isolante;

m) pressão nominal do gás SF6, em kPa, quando utilizado;

n) meio de interrupção;

o) número do Pedido de Compra.

4.3.2 A placa do comando deve conter as seguintes informações:

a) nome do fabricante do controle;

b) tipo do controle;

c) número ou item do Pedido de Compra;

d) número de série e data de fabricação do controle;

e) tensão e faixa de alimentação do controle;

f) frequência nominal;

g) peso da unidade de controle.


4.3.3 As placas de identificação devem estar escritas em português (Brasil).

4.4 Acondicionamento e transporte


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4.4.1 Os religadores devem ser acondicionados completos, incluindo o sistema de controle,
em embalagens individuais adequadas aos transportes marítimo, aéreo, ferroviário ou
rodoviário (neste último caso, inclusive por estradas não pavimentadas), e que protejam o
equipamento contra impactos acidentais durante as operações normais de carga e descarga,
devendo ser explicitado que o mesmo deverá ser transportado na posição normal de
montagem.

4.4.2 As embalagens devem apresentar as seguintes características construtivas:

a) possuir bases com, no mínimo, as dimensões indicadas na Figura 2;

b) permitir o uso de empilhadeiras;

c) possibilitar o uso de pontes rolantes sendo que, nesse caso, a embalagem deve
permitir a carga e a descarga através de alças de suspensão e/ou olhais de içamento
localizados na tampa do religador, evitando possíveis esforços e danos às buchas e
aos terminais;

d) permitir o empilhamento das embalagens para fins de transporte e/ou


armazenamento (indicar empilhamento máximo).

4.4.3 Caso seja utilizada embalagem de madeira, esta deve ter qualidade no mínimo igual à
do pinho de segunda, com espessura mínima de 25 mm.

4.4.4 Os materiais empregados na confecção de quaisquer embalagens devem ser


biodegradáveis, reutilizáveis ou recicláveis.

4.4.5 Cada embalagem deve trazer externamente as seguintes informações, marcadas de


forma legível e indelével:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) identificação completa do conteúdo;

c) destinatário (LIGHT);

d) número do Pedido de Compra;

e) massa bruta do volume, em quilogramas;

f) "FRÁGIL", "ALTO", "PARA CIMA", etc.

g) outras informações que o Pedido de Compra exigir.

4.4.6 Deve ser fornecido um romaneio com a listagem de todas as peças contidas em cada
caixa. Este romaneio deve ser em 3 vias, uma dentro da caixa, outra externamente à mesma
(estas duas envolvidas em plástico resistente ou a prova d'água) e a terceira acompanhando
a documentação de compra.

4.5 Garantia e Recall


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4.5.1 Fornecedor deve ter representação no Brasil credenciada para oferecer toda assistência
técnica e suporte de garantia e recall.

4.5.2 O fornecedor deve dar garantia de 5 anos a partir da data de entrega no local indicado
no Pedido de Compra. As baterias devem ter garantia de 3 anos.

4.5.3 Nos casos em que as solicitações de garantia decorrentes de falha(s) do produto para
um ou mais componentes do conjunto religador/controle, hardware ou firmware, causando ou
demonstrando um mesmo sintoma e que seja apurado um somatório que alcance 6% de
falhas sobre a quantidade de unidades fornecidas, fica caracterizado a necessidade de
aplicação de recall em todas as unidades fornecidas ou a fornecer, sem prejuízo da garantia.

4.5.4 Caso o fornecedor identifique durante qualquer fase do fornecimento ou lote do pedido
de compra, qualquer falha seja em componente, hardware ou ainda em firmware, em que seu
produto possa apresentar falha na operação, manobra ou ainda incorrer em risco não
controlável ao usuário, deverá comunicar, apresentar a listagem dos equipamentos
envolvidos e prazo a ser acordado junto à concessionária de energia elétrica para aplicação
de recall.

NOTAS:

1) A garantia contra defeitos provocados por deficiência(s) do projeto dos religadores


ofertados deve prevalecer por prazo indeterminado;

2) A diferença entre as datas de fabricação e de entrega não deve ser superior a três meses.

4.5.5 Em caso de devolução dos religadores para reparo ou substituição, dentro do período
de garantia ou durante o procedimento de recall, todas as despesas necessárias para
assegurar o bom funcionamento do religador, durante o período de garantia, serão de
responsabilidade do Fornecedor. No caso do religador não poder ser reparado na unidade
LIGHT, todas as despesas resultantes do seu envio à fábrica e do retorno à LIGHT serão
também de responsabilidade do Fornecedor. Essas despesas incluirão, mas não estarão
limitadas a:

- desmontagem;

- embalagem;

- frete para envio do equipamento à fábrica e de volta para a LIGHT;

- seguro;

- custos de reinspeção, incluindo passagem aérea de ida e volta, hospedagem,


alimentação e translado(s) do(s) inspetor(es) no local de inspeção;
- custo de montagem do equipamento reparado ou substituído e a respectiva
supervisão de montagem.

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4.5.6 Se o motivo da devolução for o mau funcionamento devido à deficiência de projeto, os
custos serão de responsabilidade do fornecedor, independentemente do prazo de garantia
estar vencido ou não.

4.5.7 Quando for substituído ou reparado qualquer componente ou acessório, dentro do


prazo de garantia, uma das três possibilidades seguintes deve ser considerada para a
extensão da garantia do equipamento:

a) se o defeito no componente ou no acessório não implicar em indisponibilidade do


equipamento, nem a substituição afetar o funcionamento de outras partes, nem
comprometer a integridade do equipamento, somente a garantia do componente ou
acessório deve ser renovada por mais 24 meses, contados a partir da nova entrada em
operação;

b) se o defeito no componente ou acessório implicar em indisponibilidade do


equipamento, mas a substituição não afetar o funcionamento de outras partes, nem
comprometer a integridade do equipamento, a garantia do componente ou acessório
deve ser renovada por mais 36 meses, contados a partir da nova entrada em
operação, e a garantia do equipamento deve ser estendida por um período igual ao da
indisponibilidade verificada;

c) se o defeito no componente ou no acessório implicar em indisponibilidade do


equipamento, e a substituição afetar o funcionamento de outras partes ou, de alguma
forma, comprometer a integridade do equipamento, a garantia deve ser renovada para
todo o equipamento por mais 48 meses, contados a partir da nova entrada em
operação.

Nota: O religador substituído ou reparado, ao retornar a LIGHT, deve possuir uma etiqueta
metálica indicando a data de realização do reparo e a nova data final da garantia.

4.6 Meio ambiente

O fornecedor deve atender, onde aplicável, as exigências das portarias ambientais


pertinentes.

5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Características nominais

As características nominais dos religadores são apresentadas na Tabela 1.

5.2 Características dos componentes

5.2.1 Religador
5.2.1.1 Construtivas

5.2.1.1.1 O meio isolante deve ser um dos seguintes:


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a) isolamento sólido em material polimérico que deve atender aos requisitos dos ensaios de
6.5.15.

b) Gás SF-6.
Nota: O religador cujo meio isolante é o SF6 deve ser provido de válvula que permita a
colocação e retirada do gás SF6.

5.2.1.1.2 O meio de extinção deve ser o vácuo.

5.2.1.1.3 Não serão aceitos religadores que utilizem bobinas de fechamento conectadas à
rede de média tensão.

5.2.1.1.4 Os religadores devem ser equipados com um dispositivo mecânico de operação


manual para permitir sua abertura através de vara de manobra operada do nível do solo e
quando acionada, impedir o fechamento local ou remoto.

5.2.1.1.5 Os religadores devem ser equipados com um dispositivo elétrico e/ou mecânico
para permitir seu fechamento manual.

5.2.1.1.6 Os religadores devem ser providos de indicador de posição dos contatos principais,
se abertos na cor verde com texto “O” e fechados na cor vermelha com texto “C” ou “I”, sendo
estas indicações visíveis do solo.

5.2.1.1.7 Os terminais de linha devem ser de liga de cobre, estanhados ou prateados, ou em


liga de alumínio, com condutividade mínima de 35% IACS, e ter as dimensões indicadas na
Figura 4.

5.2.1.1.8 Os sensores de corrente (TCs) e sensores de tensão (TPs) instalados nos


religadores, devem apresentar classe de exatidão máxima de 1,2%. O erro total da medição
não deve exceder 2,0%.

Nota: O erro do total da medição é calculado da seguinte forma:

5.2.1.1.9 Os terminais dos religadores devem ser indelevelmente marcados de forma a


identificar claramente as fases e o lado em que a ligação está sendo feita, permitindo ao
operador determinar o lado de fonte e o de carga, devido a possibilidade de utilização de fluxo
inverso.

5.2.1.1.10 Os religadores devem ser providos de seis sensores primários de tensão para
medição de tensão e dos parâmetros da rede (potência ativa, potência aparente, potência
reativa, etc.). Se o produto ofertado não possuir seis sensores internos, obrigatoriamente, três
sensores devem ser internos e instalados do lado fonte. Os três sensores do lado carga
devem ser fornecidos como parte integrante do religador, montados sobre o tanque ou
suporte e eletricamente conectados ao interruptor, mantendo-se no máximo dois cabos de
conexão entre o controle e o religador incluindo os sensores externos. A conexão dos
sensores de tensão externos ao religador deve ser isolada.

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5.2.1.1.11 Os sensores de tensão devem ser adequados para medição de tensão em
sistemas de 15 e de 36,2 kV (sensores devem ser adequados para medição de 34,5 kV).

5.2.1.1.12 Os religadores devem ser providos de três sensores de corrente.

5.2.1.1.13 O suporte ou religador deve permitir a instalação de seis para-raios e os três


sensores de tensão externos do lado carga, quando este não for fixado diretamente ao
tanque. Não é permitido o cruzamento dos cabos que conectam os para-raios aos terminais
do religador.

5.2.1.1.14 O Suporte deve permitir montagem do religador tomando como referência o


alinhamento da rede aérea, conforme Figura 5. O suporte fornecido deve permitir a fixação ao
poste por meio de cintas e suporte para transformador.

5.2.1.1.15 Os religadores com sensores de tensão externos devem permitir a conexão dos
para-raios sem interferir com a conexão do sensor de tensão externo. As conexões do para-
raios serão realizadas pela a LIGHT.

5.2.1.1.16 O religador e sua caixa de controle devem ser providos de suporte para fixação
em postes de concreto, circular ou duplo T, e madeira, de resistência mecânica suficiente
para suportar o peso do religador instalado. O suporte não deve prejudicar a operação
manual do religador e possuir furos para fixação ao poste com distância em múltiplo de 100
mm.

5.2.1.1.17 As tomadas de conexão do religador com a caixa de controle devem possuir uma
só posição específica de conexão, com a impossibilidade de ocorrência de conexão macho e
fêmea fora da posição. As tomadas devem possuir grau de proteção IP 54 conforme ABNT
NBR IEC 60529.

5.2.1.1.18 O cabo de conexão entre o controle e o religador deve ter um comprimento


mínimo de 6,0 m. A cobertura do cabo não deve ser de material condutor. Este cabo deve ser
apropriado para instalação ao tempo e deverá ter plugue de conexão nas 2 extremidades e o
acesso para as conexões deve ser externa.

5.2.1.1.19 O religador e o controle devem possuir, no mínimo, um ponto para conexão do


cabo de aterramento através de conector terminal NEMA de um furo, ou seja, dispor de
parafuso M12 x40 mm com porca sextavada, arruela lisa e de pressão.

5.2.1.1.20 O tanque do religador deve suportar o seu peso mais o peso do suporte para
fixação em poste sem danificar o próprio tanque, alavanca de operação, tomadas de conexão
e outros acessórios instalados junto ao tanque.

5.2.1.1.21 O tanque deve ter rigidez conveniente, sendo que todas as emendas, dobras e
costuras devem ser soldadas a fim de tornar o recipiente totalmente estanque ao óleo e à
umidade.

5.2.1.2 Operacionais
5.2.1.2.1 A capacidade de interrupção dos religadores deve ser independente dos valores
ajustados de correntes de disparo de fase e de terra, bem como da sequência de operações
ajustada.
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5.2.1.2.2 O religador deve ser capaz de realizar, no mínimo, quatro unidades de operação
consecutivas. Caso a última unidade de operação executada seja apenas de interrupção, o
religador deve ser bloqueado na posição aberta.

5.2.1.2.3 Se o defeito na rede de distribuição que causou a operação do religador


desaparecer antes do fim da sequência de operações ajustada, o religador deve ficar fechado
e, após o tempo de rearme, o mecanismo de controle deve voltar à posição inicial e ficar
pronto para uma nova sequência de operações.

5.2.1.2.4 Os religadores devem ter operação tripolar.

5.2.1.2.5 Os religadores devem possuir unidades de proteção de sobrecorrente de fase e


terra.

5.2.1.2.6 Os religadores devem ter condição de realizar operação de abertura, automática ou


manual, sempre que houver qualquer operação de fechamento. Em condição normal de
operação, os religadores devem permitir, no mínimo, o bloqueio de suas funções de
religamento automático e de proteção de terra, tanto na posição aberta quanto na posição
fechada, devidamente sinalizado.

5.2.1.2.7 Os religadores devem ser capazes de realizar qualquer sequência de operações


com aberturas rápidas ou temporizadas, com os tempos de religamento ajustados nos
mínimos valores para os quais foram projetados, inclusive a opção de todas as operações de
aberturas rápidas ou temporizadas, tanto para os defeitos entre fases quanto para os defeitos
fase-terra.

5.2.1.2.8 Os religadores devem possuir tempos de religamento na faixa de 5 s a 180 s, em


degraus de 1 s.

5.2.1.2.9 Os ajustes dos tempos de religamento devem ser independentes entre si.

5.2.1.2.10 Os religadores devem possuir tempos de rearme na faixa de 10 s a 180 s, em


degraus de 1 s.

5.2.2 Caixa de controle

5.2.2.1 Construtivas

5.2.2.1.1 As dimensões máximas da caixa de controle devem estar de acordo com a Figura
3. A massa da caixa de controle deve ser inferior a 70 kg.

5.2.2.1.2 A caixa de controle dos religadores, quando houver, deve ter grau de proteção
mínimo, IP-53, conforme ABNT NBR IEC 60529.

5.2.2.1.3 Além da tomada para conexão entre o religador e o controle e as tomadas de


alimentação externa, a caixa de controle deve possuir:
- 2 (dois) furos de diâmetro igual a 17 mm com prensa cabo e anel de aço inox para
tamponamento, evitando entrada de insetos. Estes furos serão utilizados para passagem de
cabos;

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- 1 furo de 50 mm em sessão circular, este deverá ser tampado com uma chapa quadrada na
parte inferior da caixa com 4 parafusos passantes, sendo que a chapa deve vir com prensa
cabo de ¾ de polegada e anel de vedação de aço inox. Este prensa cabos deve permitir a
passagem de um conector padrão, tipo "N" e seu respectivo cabo Coaxial.

5.2.2.1.4 A caixa do controle deve ser fornecida em aço inoxidável ou alumínio.

5.2.2.1.5 A caixa deve possuir um espaço, tipo bandeja, no plano horizontal para instalação
do dispositivo de comunicação.

5.2.2.1.6 O controle deve oferecer local para acondicionamento de instrução de operação e


conter um guia rápido autoadesivo afixado com as principais funções de comando do
equipamento.

5.2.2.1.7 A caixa deve possuir um sensor para indicação do estado aberto/fechado da porta.

5.2.2.1.8 A caixa deverá ter um dispositivo de controle de umidade (resistência de


aquecimento com acionamento por higróstato ajustável de 40 a 90%), sendo o valor de ajuste
padrão em 65% ou caixa de controle com grau de proteção IP65.

5.2.2.1.9 Dentro da caixa de controle, deve ser disponibilizada uma tomada com capacidade
de 10 A e tensão máxima de 240 Vca de 3 pinos de acordo com a ABNT NBR 14136,
instalada em local de fácil acesso.

5.2.2.1.10 O controle deve disponibilizar uma fonte auxiliar de 50 W, no mínimo, com tensão
de 12 Vcc a 35 Vcc, devendo suportar um valor de pico de duas vezes a corrente nominal
com ou sem VCA. A saída da fonte deve ser disponibilizada em uma régua de borne,
devidamente identificada.

5.2.2.1.11 O controle deve possuir dois disjuntores de proteção na entrada do circuito de CA


e um disjuntor de proteção da alimentação geral de circuito CC do controle.

5.2.2.1.12 O controle deve possuir dispositivo de proteção contra surtos de tensão na entrada
de alimentação do controle. O dispositivo deve atender a norma ABNT NBR IEC 61643-1 e
possuir as seguintes características:

a) tensão máxima de operação contínua (Uc) – 275 V;

b) classe II conforme ABNT NBR IEC 61643-1;

c) corrente de descarga nominal (In) – 10 kA (requisito mínimo);

d) máxima corrente de descarga, com forma de onda 8/20 (Imax) – 20 kA (requisito


mínimo);

e) tensão residual máxima para impulso atmosférico com forma de onda 8/20 µs e
crista igual à corrente de descarga nominal – 1,1kV.

5.2.2.2 Operacionais

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5.2.2.2.1 O controlador programável dos religadores deve ser microprocessado e fornecido
com softwares de programação reproduzíveis e suas licenças ou em número
requerido pela LIGHT. Deverá ser disponibilizado previamente o software de
comunicação com o controle, tão como os requisitos mínimos para instalação nos
computadores/notebooks da LIGHT. Este deve funcionar com sistema operacional
Windows 7 de 32 e 64 Bits ou versões posteriores.

5.2.2.2.2 O controlador deve possuir as seguintes características:


a) Auto diagnose para assegurar sua integridade;
b) Recurso de detecção de perda de sequência da CPU e sua recuperação
(¨watch-dog¨);
c) Memória não volátil do tipo EPROM para armazenamento de seus programas;
d) Memória para armazenamento mínimo de 30.000 eventos
(dia/mês/ano/hora/min/seg);
e) Reinicialização, através de comando local e remoto;
f) Consulta e ajuste do relógio de tempo real localmente e remotamente;
g) Interface serial padrão RS-232C e USB para acesso local via ¨notebook¨;
h) Softwares que permitam supervisão / comandos em tempo real, obtenção dos
dados da memória em ordem cronológica;
i) Supervisões / comandos localmente, independentemente do ¨notebook¨;
j) Sistema de segurança através de senhas;
k) Proteção contra intempéries e interferências eletromagnéticas, transitórios e
surtos em todos os circuitos de CA e/ou CC nos níveis estabelecidos em “Ensaios
de Tipo de Interferência Eletromagnética”. O desempenho não pode ser afetado
pelas variações de tensão e/ou frequência;
l) 02 interfaces seriais RS-232 e 01 interface Ethernet configuráveis para
integração com o SCADA da Light e para comunicação entre os equipamentos a
fim de atender os requisitos obrigatórios de Self-Healing.

NOTA: Os ajustes das funções citadas anteriormente devem ser de fácil acesso e executados
sem a necessidade de abertura do compartimento de alta tensão.

5.2.2.2.3 O controle deve possuir curvas padrão ANSI e IEC, nas suas variações do tipo
normal inversa, muito inversa, extremamente inversa e tempo definido tanto para falhas entre
fases como para falhas para a terra. O controle deve salvar curvas personalizadas criadas
pelo usuário e para tanto, deve ser fornecido software para edição de curvas. Para curvas de
tempo inverso o dial mínimo deve ser de 0,01 e degraus de 0,01. Para curva de tempo
definido, o ajuste admissível deve ter intervalos de 0,1 até 15.0 s com degraus de 0,1.

5.2.2.2.4 Todos os ajustes de corrente e tensão para efeito de proteção devem ser
considerados para utilização obrigatoriamente com valores primários.

5.2.2.2.5 Função com possibilidade de ajuste que evite sua operação indevida, causada por
correntes transitórias de energização/magnetização de carga. Esta função deve ser ajustável
(Função de Inrush).
5.2.2.2.6 Filtro de harmônico de forma a evitar que o fluxo de correntes diferentes da
fundamental (60 Hz) provoque operação indevida do equipamento.

5.2.2.2.7 O controle dos religadores deve ter, no mínimo, as seguintes funções de ajuste e
proteção:
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a) número de operações para bloqueio;

b) número de operações rápidas ou temporizadas, de fase e de terra, ajustáveis


independentemente;

c) tempos de religamento independentes;

d) tempo de rearme;

e) corrente de disparo da proteção de fase com valores na faixa de 20 A a 800 A,


em degraus máximo de 1 A.;

f) curvas características tempo x corrente de fase, ajustáveis, independentemente;

g) corrente de disparo da proteção de terra com valores na faixa de 10 A a 400 A,


em degraus máximo de 1 A.

h) curvas características tempo x corrente de terra, ajustáveis, independentemente;

i) coordenação de sequência por zona ajustável (parâmetros e status – habilitado /


desabilitado);

j) função Single Shot: O controle deve prever a função de ciclo de fechamento


reduzido, ou seja, efetuar um fechamento com a função de religamento automático
bloqueada por um período de tempo configurável;

k) função HCL (high current lockout): O controle deve prever a função de bloqueio
de religamento por correntes elevadas, configurável (o usuário configura em qual
religamento o equipamento bloqueará);

l) função tempo máximo de curva: O controle deve prever a operação de abertura do


religador, assim que detectado o pick up, por um tempo máximo definido pelo
usuário, este tempo deve ser obrigatoriamente configurado por elemento de
proteção (sobre corrente de fase ou neutro);

m) função Time-Out do SOB (select before operation) configurável: O controle deve


prever ajustes de 0 s a 40 s para essa função;

n) função de proteção de sobrecorrente direcional de fase (função 67) e


sobrecorrente direcional de terra (função 67N) com permissão de ajuste simultâneo
e independente no sentido direto e reverso;

o) unidade de proteção de subtensão (função 27), com lógicas de trip fase-fase ou,
preferencialmente, trifásicas;
p) religamento com supervisão de ausência de tensão na carga, de forma a evitar o
religamento com o lado da carga energizado;

q) unidade de proteção de sobretensão (função 59), com lógicas de trip fase-fase


ou, preferencialmente, trifásicas;

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r) unidades de proteção de subfrequência (função 81U) e sobrefrequência (função
81O);

s) função hot line (trabalho de linha viva): quando do bloqueio do equipamento com
a função ativada, não será permitido comando de fechamento, tanto remoto quanto
local. O comando de abertura com a função ativada deve ser permitido. A função hot
line deve ser prevista para cada grupo de ajuste.

5.2.2.2.8 As funções de ajustes e proteção listadas no item 5.2.2.2.7 devem ser ajustáveis e
serem possíveis de habilitação e desabilitação.

5.2.2.2.9 O controle deve possuir IHM (interface homem máquina) com no mínimo os
seguintes comandos e indicações:

a) abertura e fechamento;

b) bloqueio e desbloqueio do religamento automático;

c) bloqueio e desbloqueio da proteção de neutro;

d) ativação e desativação da função HLT (hot line tag);

e) alteração dos grupos de ajustes;

f) chave local/remota: nesta função a posição remota deve bloquear qualquer


comando local com exceção do comando abrir e com a chave na posição local deve
bloquear todos os comandos remotos;

g) capacidade de reconfiguração das teclas de comando

h) leds de indicação:
- Indicação da integridade do controle (auto diagnose);
- Estados aberto / fechado;
- Estado da chave LOCAL / REMOTA;
- Indicação da proteção da fase A atuada;
- Indicação da proteção da fase B atuada;
- Indicação da proteção da fase C atuada;
- Indicação da proteção de neutro atuada;
- Indicação de proteção de neutro bloqueada;
- Indicação do religamento automático bloqueado;
- Indicação de falta de alimentação auxiliar CA;
- Falha de bateria;
- Falha no controle;
- Falha no religador;
- + 6 programáveis.

5.2.2.2.10 O controle deve possuir 4 grupos de ajustes totalmente independentes.

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5.2.2.2.11 Para todos os grupos de ajustes, o controle deve permitir ajustes distintos das
funções de proteção para o fluxo de potência verificado no religador, ou seja, um ajuste no
sentido Fonte Carga e outro ajuste diferente no sentido Carga Fonte.

5.2.2.2.12 O controle deve possuir, também, as seguintes funções:


a) algoritmo para cálculo de desgaste dos contatos. Desejável percentual de
desgaste de operações mecânicas;

b) função zeragem dos valores de corrente de curto circuito ao ser comandado


fechamento do religador;

c) oscilografia, com frequência de amostragem para aquisição de dados de


oscilografia de no mínimo 720 Hz e capacidade de armazenagem de no mínimo 5
segundos. Os arquivos de oscilografia devem ser disponibilizados no formato
CONTRADE;

d) medições de frequência;

e) capacidade de programação lógica digital entre as entradas digitais


físicas/virtuais, além de associar estes cálculos a saídas de comandos disponíveis
no controle, da mesma forma sendo estes comandos físicos ou lógicos de variáveis
internas;

f) Indicação do número de operações (contador);

g) Indicação, em percentual, da vida útil das câmaras de interrupção por fase;

h) Medição de corrente nas 3 fases, no neutro e de terra;

i) Medição das tensões nas 3 fases de Fonte e nas 3 fases de Carga (fase-
neutro);

j) Potência Ativa, Reativa e Aparente nas 3 Fases;

k) Fator de potência nas 3 Fases;

l) Medição da tensão CC da bateria;

m) Comando de abertura seguida de bloqueio/ fechamento;

n) Comando de bloqueio / desbloqueio do religamento automático;

o) Comando de bloqueio / desbloqueio da proteção de neutro.

n) Medição de Qualidade de Energia, com, no mínimo, as seguintes funcionalidades:


- Falha de Fornecimento
- Análise de Harmônicas
- Captura de distúrbios da Forma de Onda
- Monitoramento de Afundamento/ Elevação

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5.2.2.2.13 O controle dever ter no mínimo 1 porta ethernet e 2 portas seriais. A porta
ethernet deve, preferencialmente, permitir conexão simultânea entre o SCADA e o Software
do fabricante.

5.2.2.2.14 A corrente de carga conduzida pelo religador, necessária para seu perfeito
funcionamento, não deve ser superior a 5 A.

5.2.2.2.15 Alimentação do Controle - Fonte externa e Bateria

5.2.2.2.15.1 O controle eletrônico do religador deve ser apropriado para a tensão de 90 a


254 Vca automático.

5.2.2.2.15.2 O controle eletrônico do religador deve possuir uma entrada para fonte externa
de alimentação e bateria(s) para garantir a disponibilidade operativa do equipamentos.

5.2.2.2.15.3 A caixa de controle deve possuir duas tomadas multipolares no padrão militar
para conexão e encaixe rápido dos cabos de alimentação na parte inferior. As conexões
internas das tomadas devem ser ligadas diretamente aos disjuntores de entrada de VCA.

5.2.2.2.15.4 Os cabos de conexão das fontes externas são parte do fornecimento. Devem
ser fornecidos dois cabos de alimentação Vca.

5.2.2.2.15.5 Os cabos para conexão das fontes externas de alimentação devem atender a
ABNT NBR 13248 com as seguintes características: tipo flexível, isolação 0,6/1 KV com
composto termofixo em dupla camada de borracha HEPR, três vias com bitola 2,5 mm2,
comprimento de 3,0 m e apropriados para instalação ao tempo.

5.2.2.2.15.6 Os cabos para conexão das fontes externas devem ser equipados em uma das
pontas com o plugue para tomada da conexão externa.

5.2.2.2.15.7 Quando a fonte externa estiver alimentando o controle, o controle deve ligar e
operar normalmente mesmo que as baterias estejam desconectadas ou degradadas.

5.2.2.2.15.8 Na ausência da fonte externa, o controle deve ligar e operar normalmente


alimentado pela bateria.

5.2.2.2.15.9 O controle deve ter o recurso de shut down para evitar degradação das baterias,
desde que seja parametrizável.

5.2.2.2.15.10 Os controles devem ser fornecidos com baterias seladas chumbo ácido. As
baterias devem vir com data de fabricação registrada no corpo da bateria.

5.2.2.2.15.11 As baterias do painel de controle devem ter tensão nominal igual a 12 V, com
capacidade para atender a operação do religador e todos os componentes, inclusive os
equipamentos de comunicação ativados (rádio, modens) e deve suportar no mínimo três
unidades de operações completos, sem alimentação da fonte externa, e garantir no mínimo
24 horas de operação normal. A vida útil estimada da bateria deve ser de 3 anos (no mínimo).

Nota: As baterias devem ser do tipo 12 V-7 Ah, 12 V-12 Ah, 12 V-18 Ah e 12 V-26 Ah.

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5.2.2.2.15.12 O carregador de baterias deve carregar diferentes modelos de baterias e
fabricantes.

5.2.2.2.15.13 As baterias devem ser fixadas por meio de dispositivos mecânicos que não
apresentem desgastes. Alças de fixação de plástico, velcro e braçadeiras plásticas não são
aceitas.

5.2.2.2.15.14 Todas as fontes do controle não podem conter partes móveis.

5.2.2.2.15.15 O controle deve possuir implementado uma função de “testes de bateria”, sendo
este preferencialmente configurado pelo usuário. Os intervalos serão definidos durante os
testes de homologação do controle.

5.2.3 Outros requisitos

5.2.3.1 Os aterramentos dos elementos do controle (tampa, DPS, conexões das proteções,
etc.) devem ser feitas com cordoalhas, não sendo permitida a utilização de fios ou cabos.

5.2.3.2 O controle deve permitir acesso remoto com controle total via Software do fabricante,
com possibilidade de alteração de todos os parâmetros de configuração do equipamento sem
exceções.

5.2.3.3 O controle deve ter proteção contra surtos de tensão e de corrente nos módulos de
entradas digitais e entradas analógicas oriundas do religador.

5.2.3.4 O Religador deve prever dois pontos físicos para indicação dos estados de aberto e
fechado sendo tratados como 2 pontos separados no controle e via Protocolo DNP.

5.2.3.5 O controle deve prever recurso de rotação de sequência de fase e ao ser alterada
todos elementos de proteção e indicação devem seguir esta sequência definida.

5.2.3.6 O cabo de comunicação do equipamento com o Software do fabricante deve ter


capacidade de funcionar de forma completamente funcional com um tamanho mínimo de 10
metros, seja este serial ou USB.

5.2.3.7 Os arquivos de memória de massa quando extraídos do controle devem possuir os


registros dos eventos das entradas/saidas digitais/analógicas e contadores.

5.2.3.8 Memória não volátil, própria para armazenar por um período mínimo de 60 dias, as
grandezas abaixo, medidas a cada 15 minutos, com erros inferiores a 2%:
- Tensão de Linha Van, Vbn, Vcn
- Corrente de Fase Ia, Ib, Ic
- Energia ativa 1 e 3 kWh
- Energia reativa 1 e 3 kVArh
- Fator de Potência 1 e 3
5.2.3.9 Os dados pertinentes à vida útil do Religador devem ser armazenados em memória
não-volátil no próprio tanque do equipamento, permitindo a troca do cubículo de controle sem
perdas de informação de vida útil do contato e número de operações.

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5.2.4 Pintura e Proteção contra corrosão

5.2.4.1 Os religadores devem ser pintados na cor cinza-claro, notação Munsell N6.5, com
espessura mínima da camada de 90 µm.

5.2.4.2 Todas as ferragens, exceto as de aço inoxidável, devem ser zincadas por imersão a
quente, conforme a ABNT NBR 6323 ou ASTM A123.

5.2.5 Circuitos e componentes eletrônicos

5.2.5.1 Os circuitos eletrônicos devem manter suas características na faixa de temperatura


de -5°C a +60°C. Caso haja ligações elétricas externas, o sistema de controle deve ser
protegido contra surtos de tensão, provenientes do circuito externo.

5.2.5.2 As placas dos circuitos impressos devem ser protegidas contra contaminação.

5.3 Requisitos de “Automação”, conforme especificação contida no Anexo C;

5.4 Requisitos de inteligência de “Auto Restauração” (Self Healing), conforme


especificação contida no Anexo D.

5.5 Requisitos de “Transferência Automática de Carga”, conforme especificação contida no


Anexo E;

6. INSPEÇÃO

6.1 Geral

6.1.1 A inspeção compreende a execução de ensaios, que podem ser de TIPO, ROTINA ou
CONFORMIDADE, conforme o caso.

6.1.2 A seu critério a LIGHT poderá optar por inspecionar o equipamento ou material ou
verificar sua qualidade através da análise de relatórios dos ensaios previstos em contrato,
apresentados pelo Fornecedor. Os ensaios deverão ser realizados de acordo com as
Especificações Técnicas pertinentes.

6.1.3 Para homologação (aprovação de protótipo), primeiro fornecimento ou troca de


características técnicas, é obrigatório a realização dos ensaios de Tipo e especiais do
controle (conforme o caso), acompanhados pelo inspetor do Controle de Qualidade, por
representante da Engenharia da Distribuição e por representante da Automação da
Distribuição, sem ônus para a LIGHT.

6.1.4 Os ensaios de tipo devem:

a) Ser realizados em laboratórios, previamente acordados ou aprovados pela LIGHT, com


comprovada capacidade para tal.

b) Ser realizados em amostras escolhidas, retiradas da linha normal de produção e dentro


do lote do contrato, pelo inspetor da LIGHT ou por seu representante;
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6.1.5 A critério da LIGHT, o Fornecedor poderá substituir a execução de qualquer ensaio de
tipo, pelo fornecimento do relatório do mesmo ensaio, desde que executado em material
idêntico ao ofertado, produzido na mesma unidade fabril, sob as mesmas condições de
ensaio, e que atenda aos requisitos de 6.1.4.

6.1.6 O lote para inspeção compreende todas as unidades de mesmas características


fornecidas de uma só vez, deve ser identificado com referências do contrato, itens,
descritivos, quantitativos, ensaios a serem realizados.

6.1.7 O Fornecedor deve possuir pessoal e aparelhagem necessários à execução dos


ensaios. É de responsabilidade do Fornecedor a montagem do circuito de ensaio e o
provimento de todos os itens necessários para a realização da montagem em suas
instalações ou nas instalações de terceiros, sendo também responsável pela execução do
ensaio conforme exigido pela LIGHT.

NOTA: Os ensaios de rotina, executados pelo Fornecedor para aferir a qualidade do produto
originário da linha normal de produção, devem ser realizados nas mesmas instalações da
fabricação ou do fornecimento. Quanto à realização dos ensaios de tipo, o Fornecedor pode,
alternativamente, contratar laboratórios de terceiros desde que atendidas às condições de
6.1.4, 6.1.12 e 6.1.13.

6.1.8 A LIGHT se reserva o direito de enviar inspetor do Controle de Qualidade e/ou


representante da Engenharia e/ou da Automação, devidamente credenciados, com o objetivo
de acompanhar qualquer etapa de fabricação e, em especial, presenciar os ensaios.

6.1.9 O Fornecedor deve assegurar ao inspetor da LIGHT, o direito de se familiarizar, em


detalhes, com as instalações e com os equipamentos a serem utilizados, estudar as
instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar os ensaios, conferir resultados e, em
caso de dúvida, efetuar nova inspeção e exigir a repetição de qualquer ensaio, sem ônus
adicionais para a LIGHT.

6.1.10 O Fornecedor deve permitir, ao inspetor da LIGHT, livre acesso a laboratórios e às


instalações onde o material estiver sendo fabricado e aos locais de acondicionamento,
fornecendo as informações solicitadas.

6.1.11 A inspeção deve ser solicitada pelo Fornecedor ao Controle da Qualidade, com
antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis, no caso de inspeção no Brasil, e de 30 (trinta)
dias úteis, no caso de inspeção no exterior, em relação à data prevista para o início da
inspeção. A inspeção deverá ser solicitada com antecedência tal que permita sua realização e
a entrega do material, no local citado no Pedido de Compra, até a data citada no campo “Data
Entrega” deste documento.

NOTA: Esse item não se aplica no caso de Atestado de Suprimento Assegurado de Material.

6.1.12 Deve ser apresentado ao inspetor da LIGHT, certificados de calibração dos


instrumentos a serem utilizados na inspeção, nas medições e nos ensaios do material
ofertado, emitidos por órgão acreditado pelo INMETRO, ou por organização oficial similar em
outros países. A periodicidade máxima dessa calibração deve ser de um ano, podendo
acarretar a desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa exigência. Períodos
diferentes do especificado poderão ser aceitos, mediante acordo prévio entre a LIGHT e o
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Fornecedor. Quando pertinente deverá ser apresentado o certificado de calibração do sistema
de medição e não apenas o dos instrumentos individualmente.

NOTA: Os certificados de calibração devem atender ao estabelecido na ABNT-NBR-ISO-IEC


17025.

6.1.13 Todas as normas técnicas, especificações e desenhos citados como referência, além
dos desenhos que dependam de aprovação prévia pela LIGHT, devem estar à disposição do
inspetor da LIGHT no local da inspeção.

6.1.14 Os subfornecedores devem ser cadastrados pelo Fornecedor sendo este


corresponsável pelo controle daqueles. O Fornecedor deve assegurar à LIGHT o acesso à
documentação de avaliação técnica referente a esse cadastro, bem como aos documentos
relativos ao controle de qualidade exercido pelo Fornecedor no subfornecedor. Caso julgue
necessário, a LIGHT se reserva o direito de realizar avaliação técnica, acompanhar a
fabricação, homologação ou inspeção parcial ou final em subfornecedor. A LIGHT também se
reserva o direito, a seu critério, de realizar homologação de componentes fornecidos por
subfornecedores, utilizados na fabricação de material a ser fornecido.

6.1.15 A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

a) não eximem o Fornecedor da responsabilidade de fornecer o material de acordo com os


requisitos especificados;

b) não invalida qualquer reclamação posterior da LIGHT a respeito da qualidade do material


e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e submetido
a ensaios, com prévia notificação ao Fornecedor e, se necessário, em sua presença. Em caso
de qualquer discrepância em relação às exigências especificadas, o lote pode ser rejeitado e
sua reposição será por conta do Fornecedor.

6.1.16 Caso se constate alteração do projeto do material sem prévio aviso e concordância da
LIGHT, a repetição dos ensaios de tipo será exigida, na presença do inspetor da LIGHT, sem
ônus para a LIGHT.

6.1.17 A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o
Fornecedor de cumprir as datas de entrega contratadas. Se a LIGHT, após análise crítica do
contrato, verificar que a rejeição torna impraticável a entrega do material nas datas previstas,
ou se tornar evidente que o Fornecedor não será capaz de satisfazer as exigências
especificadas, a LIGHT se reserva o direito de rescindir todas as suas obrigações e de obter
o material de outro Fornecedor. Em tais casos, o Fornecedor será considerado infrator do
contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

6.1.18 Todas as unidades rejeitadas em ensaios e/ou inutilizadas em função da realização


dos mesmos, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por unidades novas e
perfeitas, por conta do Fornecedor, sem ônus para a LIGHT.

6.1.19 Os custos dos ensaios de rotina devem ser por conta do Fornecedor.

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6.1.20 A LIGHT se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados.
Nesse caso, as despesas serão de responsabilidade:

a) Da LIGHT, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção;

b) Do Fornecedor, em caso contrário.

6.1.21 Os custos da visita do inspetor da LIGHT (locomoção, hospedagem, alimentação,


homem-hora e administrativo) correrão por conta do Fornecedor nos seguintes casos:

a) Se o material estiver incompleto na data indicada na solicitação de inspeção;

b) Se após a confirmação de inspeção pela LIGHT para a data solicitada pelo Fornecedor
ocorrer o cancelamento da visita por parte do Fornecedor;

c) Se o laboratório de ensaio não atender a qualquer das exigências de 9.1.4, 9.1.7, 9.1.12 e
9.1.13;

d) Se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção final,


salvo para a realização de ensaios de tipo, assim considerados em desenho ou
especificação técnica da LIGHT, em local diferente do citado no Pedido de Compra;

e) Se a entrega for fracionada, sem autorização prévia da LIGHT, ocasionando mais de uma
visita de inspeção por itens de Pedidos de Compras com a mesma data de entrega;

f) Devido à reinspeção do material por motivo de visita improdutiva, ou não liberação por
não conformidades ou recusa;

g) No caso de solicitação de homologação (aprovação de protótipo) do material;

h) Passagens entre o Rio de Janeiro e o local dos ensaios, inclusive deslocamentos dentro
do país estrangeiro quando realizados em mais de uma cidade, no caso de material
fornecido através de licitação nacional que necessitar de realização, no exterior, de
inspeção ou acompanhamento, de parte ou de todo, de quaisquer ensaios especificados
em contrato.

6.1.22 Caso o Fornecedor entregue o material antes da inspeção efetuada pela LIGHT ou
antes da emissão do documento de liberação, a LIGHT se reserva o direito de:

a) Aplicar penalidades ao Fornecedor, previstas nas cláusulas contratuais;

b) Estender o período de garantia por 12 (doze) meses;

c) Devolver o material, com os custos por conta do Fornecedor;


d) Rescindir o contrato.

NOTA: Esse item não se aplica no caso de Atestado de Suprimento Assegurado de Material
ou no caso de autorização expressa da LIGHT.

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6.1.23 Os requisitos de inspeção não invalidam ou anulam as exigências e as condições de
inspeção definidas nas cláusulas contratuais específicas à aquisição do material. Quando
houver divergências prevalecem os requisitos estabelecidos em contrato.

6.1.24 A LIGHT se reserva o direito de exigir a qualquer tempo a realização de ensaios de


conformidade.

6.2 Relatório dos ensaios

6.2.1 O relatório dos ensaios deve ser providenciado pelo fornecedor e conter, no mínimo,
as seguintes informações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) número do Pedido de Compra;

c) descrição sucinta dos ensaios;

d) condições ambientes do local de ensaio;

e) normas técnicas, dispositivos e esquemas dos ensaios realizados;

f) memórias de cálculo, com os resultados obtidos e eventuais observações;

g) tamanho do lote, número e identificação das unidades amostradas e ensaiadas;

h) datas de início e término dos ensaios e de emissão do relatório;

i) nome do laboratório onde os ensaios foram executados;

j) nomes legíveis e assinaturas do inspetor da LIGHT e do responsável pelos ensaios.

6.2.2 O inspetor da LIGHT deve liberar o equipamento somente após receber três vias do
relatório dos ensaios, três vias da lista de embarque e três vias do manual de instruções e
desenhos e eventuais programas para parametrização do relé, gravados em CD ou Pendrive.

6.2.3 No prazo de até 20 dias após o término da inspeção, o fornecedor deve fornecer em
CD ou Pendrive (2 vias), cópia dos manuais, catálogos, softwares, relatórios dos ensaios de
rotina e tipo realizados nos equipamentos. Os CDs ou Pendrives devem ser identificados com
o número do Pedido de Compra, nome do fabricante e modelo do religador.

6.2.4 Cada religador deve vir acompanhado de um CD ou Pendrive contendo as mesmas


informações citadas em 6.2.3.

6.3 Condições gerais para execução dos ensaios


6.3.1 Condição do religador a ser ensaiado

O religador deve ser novo, estar completo com todos os seus componentes e acessórios
conectados, e montado de acordo com as suas condições normais de serviço. Para

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religadores com sensores de tensão externos, esses devem estar montados para realização
dos ensaios.

6.3.2 Aterramento

Todas as partes do religador passíveis de aterramento, bem como o seu dispositivo de


controle, devem estar devidamente aterradas.

6.3.3 Frequência

A frequência da fonte de alimentação deve ser de 60 Hz  5%.

6.3.4 Tensão de controle

O religador deve ser ensaiado na condição mais desfavorável de tensão de alimentação do


controle, ou seja, 90 VCA.

6.4 Ensaios de rotina

6.4.1 Inspeção visual

6.4.1.1 Antes de serem efetuados os demais ensaios de rotina, o inspetor deve proceder a
uma inspeção visual dos religadores, em um número de unidades de acordo com a Tabela 2,
verificando:

a) acabamento e aspecto geral, inclusive dos acessórios;

b) identificação e acondicionamento;

c) parte ativa: efetuar a abertura dos religadores e içar a parte ativa;

d) versão de firmware instalada no controle e nos demais componentes em relação à


versão homologada;

e) versão de software de parametrização instalada em relação à versão utilizada no


processo de homologação;

f) data de fabricação das baterias impressa no monobloco;

g) comprimento do cabo umbilical do controle deverá ser de 6,0 m.

NOTA: Caso haja acompanhamento de fabricação por parte da LIGHT, a inspeção visual da
parte ativa poderá ser realizada durante a fabricação, a critério do inspetor.

6.4.1.2 A não-conformidade do religador em qualquer um dos requisitos de 6.4.1.1 resultará


em sua rejeição.

6.4.2 Verificação dimensional

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6.4.2.1 As características dimensionais dos religadores devem ser comparadas com as
dimensões correspondentes do desenho do fornecedor, previamente aprovado pela LIGHT,
em um número de unidades de acordo com a Tabela 2.

6.4.2.2 O religador deve ser considerado aprovado no ensaio se as suas dimensões


estiverem em conformidade com as dimensões correspondentes contidas no desenho.

6.4.3 Demais ensaios de rotina

Devem ser realizados previamente pelo fornecedor, em todas as unidades do lote em


fornecimento, sendo que os ensaios de 6.4.3.1 a 6.4.3.8 devem ser repetidos na presença do
inspetor da LIGHT, em um número de unidades de acordo com a Tabela 2.

6.4.3.1 Tensão suportável nominal em frequência industrial a seco no circuito


principal

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR IEC 60694 ou ANSI/IEEE C37.60, em um
número de unidades de acordo com a Tabela 2.

6.4.3.2 Religamento e calibração da corrente de disparo (fase e terra)

6.4.3.2.1 Circuito de ensaio

O religador deve ser conectado a uma fonte de corrente alternada, de baixa tensão, em série
com um dispositivo religador de tensão.

6.4.3.2.2 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser realizado conforme descrito na ANSI/IEEE C37.60, devendo ser
realizadas, no mínimo, as seguintes verificações:

a) corrente mínima de atuação;

b) ajustes de disparo;

c) verificação da curva tempo x corrente;

d) atendimento ao tempo de religamento configurado no controle.

6.4.3.2.3 Critério de aprovação

O religador deve ser considerado aprovado no ensaio se operar na faixa de ± 5% do valor de


corrente ajustado.

6.4.3.3 Operação mecânica


6.4.3.3.1 Condições de ensaio

Devem ser propiciadas condições ao religador para que ele efetue a sua operação de
fechamento.

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Caso o religador necessite de alimentação elétrica para a operação, esta deve ser a tensão
nominal de alimentação.

6.4.3.3.2 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser executado conforme descrito na ANSI/IEEE C37.60, devendo ser
realizado:

a) operação de abertura manual utilizando alavanca de operação;

b) 25 operações consecutivas para verificação da performance do mecanismo,


sequência de operações e tempos dos dispositivos.

6.4.3.3.3 Critério de aprovação

O religador deve ser considerado aprovado no ensaio se realizar as sequências completas de


aberturas e fechamentos sem qualquer anormalidade.

6.4.3.4 Descargas parciais

6.4.3.4.1 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser executado conforme descrito na ANSI/IEEE C37.60, sendo que o limite
máximo de descarga deve ser o declarado pelo fornecedor em sua proposta.

6.4.3.4.2 Critério de aprovação

O religador deve ser considerado aprovado no ensaio se o valor medido de descarga for igual
ou inferior ao estabelecido pelo fornecedor, devendo ser recusadas as unidades que
apresentarem valores superiores ao valor declarado pelo fornecedor.

6.4.3.5 Medição da resistência ôhmica do circuito principal

6.4.3.5.1 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR IEC 60694 ou ANSI/IEEE C37.60, em um
número de unidades de acordo com a Tabela 2.

6.4.3.5.2 Critério de aprovação

O religador deve ser considerado aprovado no ensaio se o valor medido for igual ou inferior
ao estabelecido pelo fornecedor.
6.4.3.6 Tensão suportável nominal em frequência industrial nos circuitos auxiliares e
de comando

6.4.3.6.1 Procedimento de ensaio

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Deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 7116.

6.4.3.6.2 Critério de aprovação

O critério de aprovação é o indicado na Tabela 2.

6.4.3.7 Verificação da simultaneidade dos contatos

6.4.3.7.1 Procedimento de ensaio

A diferença máxima entre os instantes de toque dos contatos durante o fechamento, bem
como a diferença entre os instantes de separação dos contatos na abertura, não devem
exceder meio período da frequência nominal.

6.4.3.7.2 Critério de aprovação

O critério de aprovação é o indicado na Tabela 2.

6.4.3.8 Ensaios da pintura

6.4.3.8.1 Aderência da película

O ensaio deve ser efetuado de acordo com a ABNT NBR 11003 e/ou ISO 2409 diretamente
no religador, em um número de unidades de acordo com a Tabela 2, escolhidas
aleatoriamente pelo inspetor da LIGHT. O religador deve ser considerado aprovado no ensaio
se for alcançado o grau GR0 ou GR1.

6.4.3.8.2 Espessura da película

O ensaio deve ser efetuado de acordo com a ASTM E376 em um número de unidades de
acordo com a Tabela 2, escolhidas aleatoriamente pelo inspetor da LIGHT.

6.4.3.9 Zincagem por imersão a quente para a ferragem de fixação

6.4.3.9.1 Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco obtida por
imersão a quente, em ferragens retiradas de uma quantidade de religadores determinada
conforme a Tabela 2:

a) aderência, conforme a ABNT NBR 7398 ou ASTM B571;

b) espessura, conforme a ABNT NBR 7399 ou ASTM E376;

c) uniformidade, conforme a ABNT NBR 7400 ou ASTM A239.

6.4.3.9.2 A ferragem deve ser considerado aprovado no ensaio se os resultados obtidos


estiverem de acordo com a ABNT NBR 6323 ou com a ASTM A123 e com as normas citadas
em 6.4.3.9.1.

6.5 Ensaios de tipo


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Para realização dos ensaios de tipo deve ser observado o item “geral” da ANSI/IEEE C37.60,
referentes aos aspectos de:

a) identificação das amostras;

b) informações a serem incluídas no relatório;

c) montagem do religador;

d) aterramento do religador;

e) frequência;

f) tensão de controle.

6.5.1 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico

6.5.1.1 Amostragem

Consiste em uma unidade de religador que, por ter sido submetida a este ensaio de tipo, não
deve fazer parte do fornecimento.

6.5.1.2 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser realizado com aplicações de impulso com forma de onda 1,2/50 µs e de
acordo com o especificado na ANSI/IEEE C37.60, devendo os valores estar de acordo com a
Tabela 1.

Os impulsos devem ser aplicados nas seguintes posições:

a) com o religador fechado e com o tanque aterrado;

b) com o religador aberto e o outro lado ligado para o tanque aterrado;

c) invertendo a posição do teste anterior;

d) com o religador fechado e aplicando-se tensão na fase central com as fases


laterais ligadas para o tanque e aterradas.

6.5.1.3 Critério de aprovação

O critério de aprovação é o estabelecido na ANSI/IEEE C37.60.

6.5.2 Tensão suportável nominal em frequência industrial sob chuva


Deve ser realizado conforme a ANSI/IEEE C37.60.

Caso o religador não suporte o ensaio, um novo ensaio deve ser realizado em outras três
unidades e, na ocorrência de nova falha, todo o lote será recusado.

6.5.3 Elevação de temperatura


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Deve ser realizado conforme a ANSI/IEEE C37.60, sendo o critério de aprovação de acordo
com o estabelecido na norma ANSI citada.

6.5.4 Interrupção de correntes de linha e de cabos a vazio

Os ensaios devem ser realizados de acordo com o estabelecido na ANSI/IEEE C37.60.

Para cada ensaio devem ser realizadas 20 operações. A corrente de ensaio deve ser a
máxima corrente que o religador é capaz de interromper em cada situação.

6.5.5 Estanqueidade da caixa de controle

Deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR IEC 60529.

6.5.6 Verificação da característica tempo x corrente

6.5.6.1 Condições de ensaio

As condições de ensaio devem ser conforme especificado em 6.3 e com o estabelecido a


seguir, com exceção dos requisitos de montagem e aterramento, que não são obrigatórios.

Devem ser obtidos dados na faixa que vai desde a corrente mínima de disparo até a corrente
de interrupção nominal.

6.5.6.2 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ANSI/IEEE C37.60, utilizando-se o método A ou
B.

6.5.6.3 Curvas obtidas

Os resultados obtidos devem ser apresentados conforme estabelecido na ANSI/IEEE C37.60.

6.5.6.4 Critério de aprovação

O religador deve ser considerado aprovado se os resultados obtidos estiverem dentro de uma
tolerância de 10%, no tempo ou corrente, o que for maior, com relação às curvas
apresentadas pelo fornecedor.

6.5.7 Ensaios de interrupção

6.5.7.1 Amostragem
Consiste em uma unidade de religador que, por ter sido submetida a este ensaio de tipo, não
deve fazer parte do fornecimento.

6.5.7.2 Condições gerais

As condições gerais para realização dos ensaios são as estabelecidas na ANSI/IEEE C37.60.

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6.5.7.3 Operação automática

Deve ser realizado de acordo com o estabelecido na ANSI/IEEE C37.60.

6.5.7.4 Determinação da capacidade de interrupção nominal

6.5.7.4.1 O ensaio de ciclo de operações definido em 6.5.7.5 serve de base para a


determinação da corrente nominal de interrupção, desde que os requisitos definidos na
ANSI/IEEE C37.60 sejam atendidos.

6.5.7.4.2 Caso os requisitos não sejam atendidos, um novo ensaio, de acordo com 7.5.7.4.1,
deve ser realizado, porém, não necessariamente no mesmo religador, conforme estabelecido
na ANSI/IEEE C37.60.

6.5.7.5 Ciclo de operações

6.5.7.5.1 O ensaio de ciclo de operações deve ser realizado de acordo com o estabelecido
na ANSI/IEEE C37.60.

6.5.7.5.2 Após o ensaio de ciclo de operações o religador deve estar nas condições abaixo:

a) condições mecânicas: o religador deve estar substancialmente nas mesmas


condições mecânicas de antes do inicio do ensaio e deve ser capaz de realizar
operações automáticas e manuais. Os contatos de arco e outras partes
especificadas pelo fornecedor podem estar desgastados. Se a extinção for em óleo,
este pode apresentar-se com a aparência de queimado e com o volume normal
reduzido;

b) condições elétricas: o religador deve ser capaz de suportar 80% da tensão


suportável nominal à frequência industrial por 1 minuto e conduzir a corrente
nominal na posição fechada, porém, podendo exceder a elevação de temperatura
especificada sem causar danos aos seus componentes elétricos e de isolação.

6.5.7.5.3 Se após as verificações realizadas de acordo com 6.5.7.5.2 ainda persistirem


dúvidas a respeito da condição do religador, devem ser realizados ensaios adicionais,
conforme estabelecido na ANSI/IEEE C37.60, para confirmar se o equipamento suportou ou
não o ensaio de ciclo de operações.

NOTA: Após a realização do ensaio de ciclo de operações, não se deve deduzir se o religador
é capaz de manter a sua capacidade de interrupção nominal, sem inspeção ou manutenção.

6.5.8 Ensaio de Corrente Crítica (Critical Current Test)

Deve ser realizado de acordo com o estabelecido na ANSI/IEEE C37.60.

6.5.9 Verificação da capacidade de restabelecimento

A realização do ensaio de ciclo de operações definido em 6.5.7.5 é suficiente para verificar a


capacidade de restabelecimento do religador.

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6.5.10 Operação mecânica

6.5.10.1 Amostragem

Consiste em uma unidade de religador que, por ter sido submetida a este ensaio de tipo, não
deve fazer parte do fornecimento.

6.5.10.2 Procedimento de ensaio

O religador deve ser ensaiado de acordo com a ANSI/IEEE C37.60. O critério de avaliação é
o citado nessa norma ANSI.

6.5.11 Corrente suportável nominal de curta duração e do valor de crista nominal da


corrente suportável

6.5.11.1 Amostragem

Consiste em uma unidade de religador que, por ter sido submetida a este ensaio de tipo, não
deve fazer parte do fornecimento.

6.5.11.2 Procedimento de ensaio

Deve ser realizado conforme a ABNT NBR IEC 60694 ou ANSI/IEEE C37.60.

NOTA: Para a realização desse ensaio, todos os circuitos de controle para operação do
religador devem estar desligados para que o religador permaneça na posição fechada
durante a circulação de corrente.

6.5.12 Ensaios no controle integrado

6.5.12.1 Geral

Os ensaios no controle integrado podem ser realizados com o controle montado em separado
do religador, desde que as condições normais de operação sejam atendidas. Entretanto, os
ensaios de 6.5.12.3.1, alíneas c e d, devem ser realizados com o religador completamente
montado.

Os elementos que compõem o controle integrado a serem ensaiados são:

a) entrada da fonte de alimentação de baixa tensão;

b) TP’s e TC’s ou ambos, conectados aos elementos de circuito de controle;

c) cabos de interligação do religador ao circuito de controle.

6.5.12.2 Ensaios de isolamento

Devem ser realizados os seguintes ensaios, conforme a IEC 60255-27:

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a) suportabilidade à tensão de impulso, com tensão de ensaio de 5 kV de pico, com
três impulsos de polaridade positiva e três de polaridade negativa;

b) tensão suportável nominal em frequência industrial nos circuitos auxiliares e de


comando. O valor mínimo de tensão a ser aplicado deve ser de 2 kV.

O critério de aprovação é o estabelecido na IEC 60255-27.

6.5.12.3 Ensaios de susceptibilidade

6.5.12.3.1 Devem ser realizados os seguintes ensaios:

a) distúrbio de alta frequência, conforme a IEC 60255-26, com as modificações


ANSI/IEEE C37.60;

b) transitórios rápidos - trem de pulsos, conforme a IEC 60255-26, com as


modificações da ANSI/IEEE C37.60. Os pontos de aplicação de descarga deverão
ser previamente acordados entre a LIGHT e o fornecedor, considerando as
recomendações da norma;

c) distúrbio de campo eletromagnético radiado, conforme a IEC 60255-26,


adotando-se o nível de severidade indicado nela;

d) descarga eletrostática, de acordo com a IEC 60255-26, adotando-se nível de


severidade 2. Os pontos de aplicação de descarga deverão ser previamente
acordados entre a LIGHT e o fornecedor, considerando as recomendações da
norma.

6.5.12.3.2 Para os ensaios anteriores, devem ser adotados os seguintes critérios de


aprovação:

a) durante o ensaio, o controle integrado não deve operar indevidamente


ocasionando mudança de estado do religador;

b) as características de operação do religador não devem sofrer alterações;

c) atender aos requisitos de aprovação estabelecidos nas respectivas normas.

6.5.12.4 Ensaios climáticos

O controle integrado deve ser submetido aos seguintes ensaios climáticos:

a) ensaios de calor:

Deve ser realizado de acordo com a IEC 60068-2-2, considerando-se temperatura


de 40°C e duração de 72 h. Deve ser utilizado o método de teste Be. Os critérios de
aprovação são os da norma citada.

b) ensaios de frio:

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Deve ser realizado de acordo com a IEC 60068-2-1, considerando-se temperatura
de -5°C e duração de 72 h. Deve ser utilizado o método de teste Ad.
O controle deve ser considerado aprovado no ensaio se, a cada 6 h, durante o teste,
o comando operar corretamente, abrindo e fechando o religador, local e
remotamente.

c) ensaios de temperatura e umidade:

Deve ser realizado de acordo com a IEC 60068-2-30.


O grau de severidade deve ser tal que a temperatura máxima seja de 55°C por dois
ciclos. O controle deve ser considerado aprovado no ensaio se, após o primeiro e
segundo ciclos, o comando operar corretamente, abrindo e fechando o religador,
local e remotamente.

6.5.12.5 Ensaio de vibração

Deve ser realizado de acordo com a norma IEC 60255-21-1, para o grau de severidade 1. O
controle será aprovado se a caixa não apresentar danos.

6.5.12.6 Operação simulada dos para-raios

Deve ser realizado de acordo com a norma ANSI/IEEE C37.60.

6.5.13 Ensaios na pintura

6.5.13.1 Exposição ao dióxido de enxofre

O corpo-de-prova deve ser submetido a 6 ciclos com atmosfera 2,0S, de acordo com a ABNT
NBR 8096, porém, sem o corte na pintura, ou conforme a ISO 3231.

A pintura, após o ensaio, não deve apresentar perda de aderência, bolhas, ferrugem,
mudança de cor ou defeitos similares.

6.5.13.2 Umidade a 40°C

O corpo-de-prova deve ser colocado verticalmente em uma câmara com umidade relativa de
100% e temperatura ambiente de (40 ± 1) °C. Após 240 h de exposição contínua, a pintura
não deve apresentar empolamento ou defeitos similares.

6.5.13.3 Impermeabilidade

O corpo-de-prova deve ter 1/3 de sua área imersa em água destilada a (37,8 ± 1,0) °C. Após
72 h de exposição contínua, a pintura não deve apresentar empolamento ou defeitos
similares.

6.5.13.4 Névoa salina

Com uma lâmina cortante, romper o filme até atingir o metal base, de tal forma que seja
traçado um "X" sobre o painel.
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O corpo-de-prova deve resistir a 120 h de exposição contínua à névoa salina (solução a 5%
de NaCl em água), devendo ser mantido em posição vertical com a face rompida voltada para
o atomizador. Após o ensaio, a pintura não deve apresentar empolamento ou defeito similar,
e a penetração máxima sob os cortes traçados não deve exceder a 4 mm.

6.5.13.5 Compatibilidade da pintura interna com o óleo isolante (quando aplicável)

6.5.13.5.1 Deve ser realizado conforme a ASTM D3455. A área pintada do corpo-de-prova a
ser colocado em 1 litro de óleo é dada por:

At
Acp = 4 x
Vt

onde: Acp: área do corpo-de-prova a ser colocado em 1 litro de óleo, em metros quadrados;
At: área total da superfície interna do religador em contato com o óleo isolante, em
metros quadrados;
Vt: volume total de óleo do religador, em litros.

6.5.13.5.2 Após o ensaio, as propriedades do óleo no qual foram colocados os corpos-de-


prova devem ser as seguintes:

a) tensão interfacial a 25°C (mínimo): 0,034 N/m;

b) índice de neutralização (variação máxima): 0,03 mg KOH/g;

c) rigidez dielétrica (mínimo): 25,8 kV/2,54 mm;

d) fator de potência a 100°C (máximo): 1,6%;

e) cor (variação máxima): 0,5.

6.5.14 Ensaios no revestimento de zinco (quando aplicável)

O inspetor da LIGHT deve receber amostras, em quantidade que ficará a seu critério, das
ferragens que serão utilizadas nos religadores e que devem ser submetidas aos seguintes
ensaios:

a) exposição ao dióxido de enxofre, conforme 6.5.13.1;

b) névoa salina, conforme 6.5.13.4.


6.5.15 Ensaios no polímero

O polo do religador, completo, deve ser submetido aos seguintes ensaios:

a) termomecânico, de acordo com o Anexo B, seção B.1;

b) envelhecimento do invólucro polimérico com simulação das condições ambientais,


de acordo com o Anexo B, seção B.2.

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6.5.17 Descargas parciais

6.5.17.1 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser executado conforme descrito na ANSI/IEEE C37.60, sendo que o limite
máximo de descarga deve ser o declarado pelo fornecedor em sua proposta.

6.5.17.2 Critério de aprovação

O religador deve ser considerado aprovado no ensaio se o valor medido de descarga for igual
ou inferior ao estabelecido pelo fornecedor.

6.6 Ensaios Especiais do Controle Eletrônico

6.6.1 Geral

6.6.1.1 O fornecedor deve enviar uma (Automação simples), duas (Transferência automática
de Carga) ou três (Autorestauração) unidade(s) completa(s), conforme o caso, da solução
ofertada à Light ou realizar nas próprias dependências, acompanhados pelo inspetor do
Controle de Qualidade, por representante da Engenharia da Distribuição e por representantes
da Automação da Distribuição, sem ônus para a LIGHT, bem como providenciar sua retirada
após a execução dos testes.

6.6.1.2 Os custos dos ensaios (locomoção, hospedagem e alimentação), caso sejam nas
dependências do fornecedor, devem ser por conta do próprio.

6.6.1.3 Os ensaios especiais devem ser realizados com o equipamento completamente


montado. O fornecedor deve disponibilizar todos os dados relativos ao equipamento a ser
ensaiado, devendo acompanhar e dar suporte técnico relativo ao funcionamento do
equipamento durante os testes.

6.6.1.4 Todos os equipamentos necessários para realização dos testes são de


responsabilidade do proponente (exemplo: simuladores, malas de testes, analisador de
protocolos, softwares, etc.).

6.6.1.5 Para recebimentos futuros, fica o fornecedor obrigado a entregar o equipamento


conforme versão de hardware, software e de firmware aprovados. Caso o fornecedor venha
ter mudanças em relação a solução aprovada, caberá o mesmo apresentar as alterações
para a Light, que avaliará a seu critério a necessidade de nova avaliação.

6.6.1.6 A versão aprovada deve ser obrigatoriamente seguida nas entregas de equipamentos
para instalação na rede da Light pela modalidade “obra construída pelo consumidor”, ficando
o fornecedor ciente que caso não seja atendido, o equipamento não poderá ser instalado na
rede da Light.

6.6.2 Atendimento à engenharia da Distribuição

6.6.2.1 Consiste na verificação dos itens no controle conforme 5.2, quanto aos aspectos
construtivos, funcionais e de proteção, sendo que estes podem igualmente levar a não
aprovação do equipamento.
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 Ligar e desligar a proteção geral;
 Sequência de operação;
 Realização de ajustes utilizando curvas ANSI, IEC e também com editor de curvas;
 Simulação de abertura e fechamento local;
 Verificação do indicador de posição externo;
 Função Hot Line (Trabalho de linha viva);
 Demonstração de todas as funcionalidades do cubículo de controle:
o Abertura e fechamento
o Bloqueio e desbloqueio do religamento automático e da proteção de neutro
o Ativação e desativação da função Hot Line
o Chave Local/remota
o Leds de indicação de estado com seu respectivo restabelecimento
 Simulação do registro de eventos;
 Verificar senha para acessar o cubículo;
 Simular a atuação de todos os relés de proteção (50, 50N, 51, 51N, 27, 27N, 67, 59,
81U, 81O);
 Verificar software de parametrização do equipamento;
 Verificar aferição analógica das grandezas elétricas;
 Simular corrente de Inrush;
 Função de religamento com supervisão de ausência de tensão no lado carga;
 Verificar a possibilidade de inserção de 4 grupos de ajustes independentes;
 Ativação das curvas de proteção principal, alternativa 1, 2 e 3;
 Verificar corrente de carga conduzida pelo religador;
 Verificar fixação da bateria e possibilidade de carregar baterias de diferentes
fabricantes;
 Ligar teste de bateria (opcional, caso o teste seja realizado automaticamente pelo
controle);
 Função de Transferência Automática de Carga. Ver Anexo E.

Nota: Ao ativar uma curva de proteção, a outra deve ser desativada automaticamente.

6.6.3 Atendimento à automação

Devem ser realizados conforme as especificações contidas nos Anexos C e D.

Nota: Caso a LIGHT identifique algum item, mesmo que não especificado e devidamente
fundamentado, o relatório dos ensaios deve ser integralmente atendido pelo fornecedor.
6.7 Ensaios de Conformidade

6.7.1 A LIGHT-SESA se reserva o direito de exigir a qualquer tempo a realização de ensaios


de conformidade, a fim de verificar se o equipamento mantém as características de projeto
preestabelecidas por ocasião da aprovação do seu protótipo.

6.7.2 Os ensaios de conformidade podem ser todos ou qualquer um dos ensaios citados
como de tipo.

6.7.3 A amostragem para estes ensaios será a mesma indicada para os ensaios de tipo.

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6.7.4 Neste caso, se os resultados obtidos forem aprovados, o ônus decorrente destes
ensaios ficará por conta da LIGHT. Caso contrário, a contratada arcará com todos os custos
inerentes e, além do respectivo protótipo, todo o lote em inspeção será recusado além do
religador ter que passar por nova homologação.

7. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS E APROVAÇÃO DE DOCUMENTOS

7.1 O proponente deve enviar, juntamente com a sua proposta, os dados técnicos
relacionados na seção A-1 do Anexo A e os seguintes documentos e informações:

a) cotação das peças de reserva, quando aplicáveis, listadas na seção A-2 do Anexo A;

b) desenho de dimensões externas ou catálogo, mostrando dimensões do tanque,


caixas de controle, suporte para fixação em poste, buchas e terminais;

c) diagramas de fiação e esquemáticos de controle, transformadores de corrente e


outros dispositivos, incluindo conexões aos blocos terminais, portas para conexão de
computadores, e indicação da tensão e da potência de consumo requeridas para
operação do religador;

d) curvas características tempo x corrente;

e) cópia da Licença de Operação da unidade de fabricação dos religadores expedida


pelo órgão ambiental competente e outros documentos comprobatórios do cumprimento
da legislação ambiental, se requeridos pela LIGHT no Edital de Licitação;

f) manual de instruções e catálogo do religador e do controle eletrônico.

7.2 O proponente deve anexar à sua proposta cópia dos relatórios de ensaios de tipo citados
em 6.5, eventualmente disponíveis.

7.3 O proponente, caso julgue necessário, deve apresentar uma lista de peças de reserva
recomendadas para o funcionamento do religador por cinco anos, e cotação de ferramentas
especiais necessárias.

NOTAS:

1) Caso algum dos documentos e/ou informações requeridos acima não sejam apresentados
e a LIGHT os julgue necessários para a análise da proposta, eles serão solicitados durante o
processo de análise. Exceção é feita para os casos de documentos exigidos obrigatoriamente
no Edital de Licitação, e cuja não apresentação determinará a desclassificação da proposta,
principalmente em pregão eletrônico.

2) É permitida a entrega dos documentos citados anteriormente, gravados em meio


eletrônico.

7.4 Caso seja considerado vencedor da licitação, o proponente deve enviar, até 20 dias
após a colocação do pedido de compra, os seguintes documentos básicos para aprovação:

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a) desenho de dimensões externas, mostrando localização e dimensões do tanque,
caixas de controle, buchas, conexões de eletrodutos, conectores terminais, conexões de
aterramento e massas;

b) diagramas de fiação e esquemáticos de controle, transformadores de corrente e


outros dispositivos, incluindo conexões aos blocos terminais, e indicação da tensão e da
potência de consumo requeridas para operação do religador;

c) desenho da placa de identificação;

d) desenhos e dados necessários para o projeto das instalações auxiliares do religador;

e) suporte para fixação em poste, conforme item 5.2.15;

f) uma via do manual de instruções cujo conteúdo deve estar dividido em seções com
informações sobre manuseio, montagem, ensaios de tipo, operação e manutenção do
religador e do controle eletrônico, lista de componentes do equipamento com os códigos
do fabricante e curvas características tempo x corrente. Esse manual deve estar em
Português.

NOTA: A LIGHT deve encaminhar os desenhos, aprovados, com comentários ou reprovados,


até 20 dias após o recebimento. Os desenhos com comentários ou reprovados, devem ser
reapresentados no prazo máximo de 5 úteis dias, após o recebimento pelo fabricante, e
devem ser devolvidos pela LIGHT até 5 dias úteis após o recebimento.

8. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

8.1 Quando do primeiro fornecimento ou devido a troca de características técnicas, o


proponente deverá ministrar às equipes da LIGHT treinamento formal, envolvendo parte
teórica e prática, com a intenção de se capacitar as mesmas através de:

- Apresentação dos aspectos Gerais do religador, devendo ser abordado os aspectos de


projeto, fabricação, montagem, instalação do software de comunicação, parametrização (local
e remota), ajustes de proteção, operação e manutenção das unidades de potência e controle,
bem como do sistema de Transferência Automática de Carga.

- Apresentação das características referentes a Automação e Self Healing, devendo ser


abordado os aspectos que permitam a integração do equipamento com o sistema de
supervisão e controle (SCADA) por meio da alteração das configurações, mapeamento do
protocolo DNP3.0, parametrização da IHM e ajustes dos parâmetros de comunicação do
equipamento. Contemplar procedimento para possíveis atualizações e carga de firmware,
assim como disponibilizar arquivos e senhas para implementação.

8.2 A data de realização deverá ser acordada com a LIGHT com a antecedência mínima de
15 (quinze) dias antes do início do treinamento.

8.3 O local e quantidade de participantes serão definidos no processo de aquisição.

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8.4 Deve ser apresentado à LIGHT para aprovação prévia o Plano de Treinamento, contendo
no mínimo: objetivo, conteúdo programático com escopo detalhado, carga horária (teórica e
prática), material e recursos a serem utilizados.

8.5 No início do treinamento, deve ser entregue uma cópia impressa de todo o material a ser
utilizado no treinamento para cada participante (apostilas, manuais, apresentações, etc.).

8.6 O Proponente deve relacionar quaisquer outros cursos não incluídos nesta especificação,
porém recomendáveis para o atendimento dos objetivos do treinamento exigidos
anteriormente.

8.7 Se a LIGHT identificar deficiências em qualquer área, durante ou após os cursos, o


Proponente deve prover treinamento adicional para sanar tais deficiências, sem nenhum
custo adicional para a LIGHT. Nesse caso, a data, localidade e o conteúdo desses cursos
serão determinados pela própria LIGHT.

8.8 Os custos decorrentes do treinamento são de responsabilidade do fornecedor, incluindo


equipamentos necessários, simuladores de protocolo, malas de testes, etc. Nos treinamentos
devem ser utilizados equipamentos e manuais idênticos aos do fornecimento, além dos
demais recursos necessários.

8.9 As despesas de locomoção, estadia e diárias dos participantes, para eventual treinamento
e realização de reuniões técnicas fora do Estado do Rio de Janeiro, ficarão por conta do
Proponente. No caso de treinamento e realização de reuniões técnicas no Brasil, a diária dos
empregados será de valor praticado pela LIGHT, entretanto se forem realizados no exterior
do Brasil, o valor deve ser equiparado aos dos inspetores da LIGHT. Seu custo deve estar
incluído no preço ofertado.

8.10 Ementa dos Cursos

8.10.1 Devem ser preparadas as ementas dos cursos pelos instrutores de cada curso a ser
ministrado às equipes da LIGHT, para poderem ser submetidas à aprovação, pelo menos 30
(trinta) dias antes do início programado do curso.

8.10.2 Cada ementa deve incluir, além do assunto, uma breve revisão dos pré-requisitos
(quando aplicáveis), texto sobre como esse curso se enquadra no programa geral de
treinamento, o objetivo, os padrões de avaliação, localidades e datas, material de
treinamento, tempo de duração das aulas práticas e teóricas e quaisquer outros tópicos que
melhor definam o ambiente de treinamento.

8.11 Itemização dos Cursos

8.11.1 Curso de Introdução

O objetivo desse curso é o de fornecer uma visão geral do religador e de todo o fornecimento.

Nesse curso devem ser abordados, entre outros, os seguintes tópicos:

- Configuração do fornecimento;
- Identificação dos principais componentes (hardware) e suas funções;
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- Descrição das características principais e dos recursos do religador e do software;
- Requisitos técnicos de instalação e suas implicações.

Nota: Dado o seu caráter introdutório, esse curso é pré-requisito a todos os outros de
natureza técnica, com exceção do curso de operação para o qual a LIGHT poderá designar
funcionários exclusivamente para este assunto.

8.11.2 Curso de Parametrização

Esse curso tem por objetivo familiarizar os usuários com os recursos disponíveis no religador.

Nesse curso devem ser abordados, entre outros, os seguintes tópicos:

- Funções de controle e monitoração;


- Funções de proteção e princípio de funcionamento;
- Parametrização local e remota;
- Recursos técnicos funcionais (p.ex. troca de ajustes pré-instalados, ajuste remoto,
sequência de eventos, etc....);
- Indicações e leitura de grandezas analógicas;
- Capacidade de processamento, limitações;
- Configuração de lógicas utilizadas;
- Mapeamento do Protocolo DNP3.0
- Parametrização da IHM
- Ajustes dos parâmetros de comunicação

- Softwares utilizados.

8.11.3 Curso de Operação

O curso deve prover uma perfeita compreensão, por parte dos usuários, quanto à finalidade e
a forma de utilização de cada dispositivo de Interface homem-máquina, o objetivo e uso de
cada procedimento que pode ser executado e explicações sobre o significado das
informações apresentadas. O curso deve ter caráter bastante prático.

8.11.4 Curso de Manutenção

O objetivo desse curso é de prover a adequada capacitação à equipe de manutenção da


LIGHT para se atingir os índices de disponibilidade especificados. O curso deve ter caráter
bastante prático e incluir o uso dos equipamentos de teste.

Esse curso deve incluir o treinamento em:

- Utilização dos equipamentos de testes recomendados e incluídos no fornecimento;


- Teste de hardware;
- Procedimento para localização, no religador, de defeitos a nível de substituição de módulos;
- Procedimentos para manutenção preventiva;
- Operação e utilização do software de diagnóstico para determinação de falhas;
- Teoria de operação de cada equipamento.

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9. EXCEÇÕES

Quaisquer exceções a esta especificação, devem ser encaminhadas explicitamente pelo


fabricante através de documento em sua proposta técnica a ser enviado à Engenharia da
Distribuição para análise e parecer.

Tabela 1 - Características elétricas dos religadores

Corrente de
interrupção à
Meio de Meio tensão nominal /
Tensão
interrupção isolante Corrente
Tensão Tensão Tensão Tensão suportável Corrente
suportável
nominal máxima suportável suportável nominal nominal
nominal de curta
de nominal de nominal em
duração
operação impulso em frequência
ITEM (1 segundo) /
60 Hz atmosférico frequência industrial
Capacidade de
industrial sob chuva
estabelecimento
10 seg.
nominal
kV eficaz kV eficaz kV crista kV eficaz A
kV eficaz
(1)

A
1 13,8 15 Vácuo Sólido 110 50 45 630 12500

2 13,8 15 Vácuo SF-6 110 50 45 630 12500


3 34,5 36,2 Vácuo Sólido 170 70 60 630 12500

4 34,5 36,2 Vácuo SF-6 170 70 60 630 12500

Ciclo de operações
Sequência 1 Sequência 2 Sequência 3
Porcentagem da corrente de interrupção Número de
ITEM (15-20) (45-55) (90-100) unidades de
operação
Número de Número de
X/R X/R X/R
Número de unidades de operação unidades de unidades de
Mínimo Mínimo Mínimo
operação operação

1 4 44 8 56 17 16 116

2 4 44 8 56 17 16 116
3 4 44 8 56 17 16 116

4 4 44 8 56 17 16 116

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Nota:
1- O valor de crista da corrente suportável é 2,5 vezes o valor da Corrente suportável nominal
de curta duração, ou seja, 31250 A.

Tabela 2 - Planos de amostragem para os ensaios de rotina

Amostra
Tamanho do lote Ac Re
Sequência Tamanho
2 a 90 - 3 0 1
1ª 8 0 2
91 a 280
2ª 8 1 2
1ª 13 0 3
281 a 500
2ª 13 3 4

NOTAS:

1) Especificação do plano de amostragem, conforme a ABNT NBR 5426 ou a ISO 2859-1:

- regime de inspeção: normal


- amostragem: dupla
- nível de qualidade aceitável (NQA): 6,5%
- nível de inspeção: S1

2) Ac - número de aceitação: número máximo de unidades defeituosas que ainda permite a


aceitação do lote;
Re - número de rejeição: número total de unidades defeituosas que implica a rejeição do
lote.

3) Procedimento para amostragem dupla: ensaiar, inicialmente, um número de unidades igual


ao da primeira amostra da Tabela 2. Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver
compreendido entre Ac e Re (excluídos esses valores), ensaiar a segunda amostra. O total
de unidades defeituosas encontradas, depois de ensaiadas as duas amostras, deve ser igual
ou inferior ao maior Ac especificado para permitir a aceitação do lote.

_______________

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Figura 1 - Etapas de uma unidade de operação

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Figura 2 - Detalhe da base da embalagem

_______________

/ Figura 3

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a b c
850 550 1100

Figura 3 - Caixa de controle – Dimensões Máximas

_______________

/ Figura 4

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Figura 4 - Dimensões e furação dos terminais

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As ferragens que acompanham os Religadores, para fixação dos mesmos nas estruturas,
devem propiciar a montagem conforme figura abaixo:

Figura 5 - Especificação de ferragens para Religadores

Notas:
1- As ferragens devem permitir que o Religador possa ser montado tanto a direita como a
esquerda do poste sem alterar o lado de FONTE ou o lado de CARGA.

2- As ferragens devem conter 6 (seis) pontos para fixação de pára-raios (3 no lado de fonte e
3 no lado de carga). Os furos devem ser quadrados de 14mm (+0,5 -0).

3- As cintas devem ser próprias para postes de concreto circular ou duplo T, podendo ter 2, 3
ou 4 parafusos próprios para fixação e ajuste, com diâmetro variando entre 150mm e 350
mm.

4- As ferragens devem ser em aço ABNT 1010 a 1020, galvanizado conforme NBR 6323.

_______________

/Anexo A

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ANEXO A

Religadores automáticos para redes de distribuição aéreas

A-1 - Dados técnicos e características garantidas

Especificação aplicável: NTL 51 em sua versão vigente


Nome do fornecedor: .........................................................................................
Nome do fabricante: ..........................................................................................
Número da Proposta: .................................................................... Item: ............
Número do Edital de Licitação: ..........................................................................
Número da concorrência: ..................................................................................
Número de unidades: ................................................................. Data: …/…/......
Modelo, tipo ou código de catálogo:

Dados ou
Item Descrição Unidade
valores
A.1.1 Tipo ou modelo do religador - ................
A.1.2 Tipo do controle eletrônico - ................
A.1.3 Versão de Firmware - ................
A.1.4 Meio de extinção - ................
A.1.5 Meio de isolamento (SF-6 ou sólido) - ................
A.1.6 Ciclo de operações (indicar linha da Tabela 1) - ................
A.1.7 Tensão nominal kV ................
Tensão suportável nominal em frequência industrial, 1
minuto
A.1.8 kV ................
- a seco
kV ................
- sob chuva
A.1.9 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico kV crista ................
A.1.10 Frequência nominal Hz ................
A.1.11 Corrente nominal A ................
A.1.12 Corrente mínima de disparo de fase A ................
A.1.13 Corrente mínima de disparo de terra A ................
A.1.14 Capacidade de interrupção simétrica kA eficaz ................
Capacidade de estabelecimento de interrupção simétrica
A.1.15 kA crista
nominal ................
Número máximo de operações de abertura antes do
A.1.16 -
bloqueio ................
A.1.17 Tempos de religamento s ................
A.1.18 Tempos de rearme s ................
Elevações de temperatura com corrente nominal em regime
permanente:
A.1.19
- contatos principais °C ................
- ponto mais quente (indicar localização) °C ................

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São possíveis quaisquer combinações de operações


A.1.20 - ( ) Sim (
rápidas seguidas de operações com retardo?
)Não
/ Anexo A-1 (continuação)
A-1 - Dados técnicos e características garantidas (continuação)

Item Descrição Unidade Dados ou


valores
É necessário trocar partes do religador para
selecionar: ( ) Sim ( )Não
A.1.21 -
- curvas de disparo de fase? ( ) Sim ( )Não
-
- curvas de disparo de terra?
É necessária outra fonte, que não seja o circuito
A.1.22 principal, para operar o mecanismo de abertura e -
( ) Sim ( )Não
fechamento?
A.1.23 Em caso de resposta afirmativa, que tipo de fonte? -
É necessário bateria para operação do mecanismo
A.1.24 -
de abertura ou fechamento? ( ) Sim ( )Não
Número máximo de unidades de operação entre
manutenções consecutivas:
- com corrente nominal máxima em regime
A.1.25 permanente - .................
- com corrente de interrupção simétrica nominal - .................
- com 50% da corrente de interrupção simétrica - .................
nominal
A.1.26 Resistência ôhmica do circuito principal .Ω .................
A.1.27 Capacidade de interrupção de cabos a vazio A .................
Tensões de controle:
- nominal Vca/Vcc .................
A.1.28
- máxima Vca/Vcc .................
- mínima Vca/Vcc .................
A.1.29 Volume de SF-6 isolante litros .................
A.1.30 Material do terminal - .................
A.1.31 Religador adequado para instalação externa? - ( ) Sim ( )Não
Descarga parcial máxima no religador completo
A.1.32 pC
(isolamento sólido)

A-2 - Informações a serem enviadas com a proposta

Item Descrição Referência


A.2.1 Características do meio isolante .........................
Desenhos, fotografias e especificações detalhadas
A.2.2 descrevendo as características elétricas e mecânicas do
.........................
religador

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Vista explodida do religador (ou vista separada das partes
A.2.3 principais) mostrando todas as partes do equipamento,
inclusive aquelas recomendadas como reserva .........................
A.2.4 Cópia dos desenhos e dados requeridos em 7.1 .........................
A.2.5 Relatório dos ensaios de tipo, conforme 7.2 .........................
Lista de empresas para as quais foram fornecidos tipos
A.2.6
idênticos de religadores, incluindo o ano de fabricação .........................
Descrição detalhada dos métodos usados na limpeza e
A.2.7 proteção contra corrosão das superfícies internas e
externas .........................
A.2.8 Descrição dos acessórios disponíveis .........................
A.2.9 Manual de instruções conforme 7.1 .........................
Lista de peças que devem ser substituídas após um ciclo
A.2.10
de operação .........................
Lista de peças necessárias para que o religador tenha
A.2.11 todas as possibilidades de ajustes (resistores, curvas,
etc.) .........................

__________________

/ Anexo B

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ANEXO B
Ensaio de envelhecimento sob tensão de operação, simulando condições climáticas

B.1 Introdução

O procedimento de ensaio deste Anexo está descrito no artigo Technical basis for minimal
requirements for composite insulators (artigo apresentado pelo GT 22.10 - Isoladores
Compostos, do CIGRÉ, Revista Electra No 88, Maio 1983).

B.2 Procedimento de ensaio

B.2.1 Este ensaio consiste na aplicação de várias solicitações, de forma cíclica,


adicionalmente à aplicação da maior tensão de operação do sistema (Um/ 3 ). As
solicitações devem ser:

a) simulação de radiaçâo solar;

b) chuva artificial;

c) calor seco;

d) calor úmido (próximo à saturação);

e) umidade relativa à temperatura ambiente (deve ser obtida a saturação);

f) névoa de poluição leve.

B.2.2 Além disso, variações de temperatura podem causar um grau de solicitação mecânica
adicional, especialmente nas interfaces, e também gerar fenômenos de condensação que
devem ser repetidos diversas vezes ao longo do ciclo de ensaio.

B.2.3 Um exemplo do ciclo de ensaios que inclui todas as solicitações está apresentado na
Figura B.1, devendo ser consideradas as seguintes condições:

a) cada ciclo dura 24 h e uma mudança no programa ocorre a cada 2 h;

b) quando umidificação e calor não estiverem operando, o isolador permanece à


temperatura ambiente (15°C a 25°C) e umidade relativa de 30% a 60%;

c) aumento de temperatura, a partir da temperatura ambiente, até 50oC deve ser feito
em menos de 15 min;

d) a umidificação tomará menos de 15 min para atingir 95% da umidade relativa e


menos de 10 min para atingir o valor requerido de, no mínimo, 98% da umidade
relativa;

e) a saturação que causa gotejamento nos isoladores é obtida por resfriamento natural
da câmara de ensaio após uma sequência com 50°C de temperatura e umidade

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relativa a 98%. Durante esta operação, não se deve empregar ventilação artificial. A
duração do período de retorno à temperatura ambiente deve ser aproximadamente 2h;

f) a chuva e a névoa de poluição devem estar de acordo com as ABNT NBR IEC
60060-1 e ABNT NBR 10621, respectivamente;
g) a simulação de radiação solar é obtida com uma lâmpada de arco de xenônio de
5000 W, colocada a cerca de 48 cm dos isoladores. Um sistema de filtragem torna
possível a reprodução aproximada da potência e do espectro solar recebido em uma
área de clima moderado, ao meio dia, em junho (cerca de 90 mW/cm 2). Admite-se
também, como alternativa, o uso de uma fonte luminosa de ultravioleta de mesmo
espectro da lâmpada de xenônio, colocada a uma distância que produza um efeito de
90 mW/cm2.

A duração do ensaio deve ser de 5000 h.

Umidificação

Aquecimento 50°C

Chuva desmineralizada

Névoa salina: 7 kg/m3

Simulação de radiação solar

Tensão elétrica: Uc

2
h

Figura B.1 - Exemplo de um ciclo de envelhecimento acelerado de invólucro polimérico


com simulação de condições climáticas e sob tensão elétrica
__________________________________________________

/ANEXO C

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ANEXO C
Requisitos de Automação

A integração deve garantir a perfeita comunicação dos equipamentos com o Centro de


Supervisão e Controle da Light, provendo recursos de supervisão e telecontrole para a
operação do equipamento na rede de distribuição da LIGHT.

A comunicação entre o SCADA e o religador deverá utilizar o protocolo DNP3.0,


considerando o cenário composto do SCADA E_terraplatform e frontal de comunicação E-
terracontrol da Alstom, cujo profile DNP3.0 sob TCP/IP segue ao final deste anexo.

Para os ensaios, será disponibilizada três bases de dados de testes já configurada do lado
dos servidores do SCADA, devendo a base do cubículo de controle do religador ser
configurada e adequada pelo fornecedor.

Deverão ser previstos todos os serviços para eventual adequação do protocolo DNP3.0 sob
TCP/IP do religador à perfeita integração deste equipamento ao frontal da LIGHT. A
característica de transmissão não solicitada (unsolicited) deverá compor o driver do DNP do
equipamento fornecido, incluindo datação de hora do evento em campo (SOE).

Deverá ser prevista a aquisição dos valores de energia ativa e reativa a cada intervalo de
tempo parametrizável. A cada intervalo de tempo parametrizado, o religador enviará os
valores de energia que estão no seu registro, congelando (freeze) o valor para imediato envio
ao SCADA, de modo que, os valores reflitam exatamente os valores que estavam no
equipamento no intervalo de tempo estabelecido. Dessa forma, será possível que todos os
equipamentos fornecidos disponham dos valores contabilizados de forma sincronizada.
Deverá ser parametrizado também o rollover.

Deverá ser elaborado e entregue à LIGHT a lista de todos os pontos configuráveis nos
equipamentos, bem como, sua descrição, o endereço lógico DNP. Posteriormente a Light
encaminhará os sinais que deverão ser configurados no equipamento.

1 - Teste de Protocolo DNP – Equipamento (revisão- roteiro de ensaios Light – Fase 2 –


Protocolo DNP)

Para execução dos testes deverá ser entregue, para cada equipamento e software utilizado,
uma listagem contendo a marca, modelo, fabricante, versão e firmware utilizado;

- Deverão ser entregues os documentos técnicos dos equipamentos, softwares e do


protocolo;

- Deverá ser utilizado analisador de protocolos (ASE) e gravados os logs de cada um dos
testes, que passarão fazer parte do relatório dos resultados obtidos;

- Serão efetuados testes sobre cada um dos objetos/variação que compõem o profile Master,
a critério da LIGHT. No caso de objeto/variação não estar configurado no SCADA/TFE,
deverá ser utilizado o analisador de protocolos (ASE) para permitir a avaliação desses
objetos/variações;

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- Serão efetuados testes sobre cada um dos objetos/variação que compõem o profile Slave
que não estiverem contidos no profile Master, a critério da LIGHT. Poderá ser utilizado o
analisador de protocolos (ASE) para permitir a avaliação desses componentes;

- A critério exclusivo da LIGHT, poderão ser realizados, em qualquer momento, testes


pontuais não estruturados, ou seja, procedimentos que não estejam presentes no caderno de
testes. Caso estes testes não sejam bem sucedidos, passarão a fazer parte do caderno de
teste.

1) Estabelecer a comunicação entre o IEDs e o SCADA.

– Verificar que a comunicação é habilitada;


– Verificar que as mensagens de controle geral são trocadas e os valores correntes dos
pontos são apresentados.

2) Verificação de timeout de comunicação

– Estabelecer a comunicação entre o IEDs e o SCADA.


– Desligar a comunicação com um dos IEDs.
– Verificar que após re-tentativas de comunicações configuradas, o SCADA apresentará a
comunicação com o IED em falha.
– Verificar logs e alarmes gerados.
– Estabelecer a comunicação entre o IED e o SCADA.
– Desligar a comunicação dos dois IEDs.
– Verificar que após re-tentativas de comunicações configuradas, o SCADA apresentará a
comunicação com o IED em falha.
– Verificar logs e alarmes gerados.

3) Religar a comunicação.

– Verificar que o ciclo de integridade é acionado e todos os valores são aquisitados, para
cada um dos dois IEDs.
– Verificar que os valores são atualizados

4) Verificação da transmissão de dados digitais

– Estabelecer a comunicação entre os IEDs e o SCADA


– Verificar que a comunicação é habilitada;
– Verificar que as mensagens de controle geral são trocadas e os valores correntes dos
pontos são apresentados;
– Verificar que entradas digitais configuradas na base de dados ou no simulador, conforme o
cenário em teste, são transmitidas e recebidas SCADA, ativando-as e desativando-as, sendo
apresentadas adequadamente – de forma não solicitada ou por exceção.
– Verificar que as mensagens são trocadas de acordo com a documentação do protocolo;
– Verificar datações dos eventos com relação a sincronia do IEDs e o SCADA.
– Gerar evento de forma simultânea nos dois IEDs e constatar que ambos são registrados no
SCADA com a devida estampa de tempo;

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5) Verificação da transmissão telecomandos

– Estabelecer a comunicação entre os IEDs e o SCADA


– Verificar que a comunicação é habilitada;
– Verificar que as mensagens de controle geral são trocadas e os valores correntes dos
pontos são apresentados;
– Verificar que o acionamento de saídas tipo pulso, sustentadas e soe são transmitidas e
recebidas nos IEDs, ativando a/as respectivas saídas e transmitindo as respostas
adequadamente ao SCADA.
– Verificar que as mensagens são trocadas de acordo com a documentação do protocolo;
– Verificar datações dos eventos com relação a sincronia do IEDs e o SCADA.

6) Verificação da transmissão de dados analógicos


– Estabelecer a comunicação entre os IEDs e o SCADA
– Verificar que a comunicação é habilitada;
– Verificar que os sinais analógicos são transmitidos e recebidos pelo SCADA;
– Verificar as mensagens de comunicação trocadas.
– Fazer variar os valores por faixa de valores, de 50%, 75% e 100% do fundo de escala são
transmitidos e atualizados adequadamente;
– Verificar as mensagens de comunicação trocadas.
– Modificar alguns valores analógicos, sem que estes ultrapassem seus limites de banda
morta.
– Verificar que os valores não são reportados.
– Verificar que as mensagens do protocolo DNP não acusam a transmissão de valores.

7) Verificação da transmissão de contadores

– Estabelecer a comunicação entre os IEDs e o SCADA


– Verificar que a comunicação é habilitada;
– Verificar que os sinais de contadores são transmitidos e recebidos pelo SCADA;
– Verificar as mensagens de comunicação trocadas.
– Fazer variar os valores por faixa de valores, de 50%, 75% e 100% dos valores de escala e
confirmar que os mesmos são transmitidos e atualizados adequadamente;
– Verificar que as mensagens de comunicação trocadas.
– Modificar alguns valores dos contadores, ultrapassando os roll over e confirmar que os
valores são transmitidos e atualizados adequadamente

8) Verificação do objetos de tempo

– Estabelecer a comunicação entre os IEDs e o SCADA


– Verificar que a comunicação é habilitada;
– Verificar que o objeto de hora e data é enviado aos IEDs e que os mesmos são
adequadamente efetivados naqueles equipamentos;
– Fazer variar o horário nos IEDs e verificar a eficácia da ordem de sincronização;

9) Verificação de Classe de Objetos

– Estabelecer a comunicação entre os IEDs e o SCADA


– Verificar que a comunicação é habilitada;
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– Verificar que solicitação de cada uma das classes 1, 2 e 3 segue a prioridade definida na
configuração de cada sinal.

10) Verificação da Robustez do Enlace – 48 horas

– Estabelecer a comunicação entre os IEDs e o SCADA


– Verificar que a comunicação é habilitada;
– Efetivar emulador no IED de forma a variar um sinal digital e uma analógica a cada período
de 5 minutos;
- Verificar as taxas de falhas do enlace (mensagens enviadas, recebidas, sem resposta, CRC,
mensagem curta, ilegal, etc.) e o registro de cada um dos eventos nos históricos do SCADA.

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2) PROFILE MASTER – teste de objeto/variação

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/ Anexo D

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ANEXO D
Requisitos de Inteligência de Auto Restauração (Self Healing)

Este anexo tem por objetivo descrever o procedimento de testes básicos que farão parte do
processo de homologação, porém não limitado, a serem executados para validação do
funcionamento do sistema Self-Healing Descentralizado.

Já a comunicação dos equipamentos com SCADA da Light será realizada via modem GPRS
a ser fornecido pela própria Light, no entanto, o cabo de conexão entre o modem o
equipamento também faz parte da estrutura a ser montada pelo fornecedor.

A arquitetura básica do sistema está dividida em no mínimo 3 regiões onde serão aplicadas
as regras do Self-Healing. O modo a ser utilizado e único aceito pela Light é com controle via
mensagens. Os equipamentos e o envio de mensagens estão organizados da seguinte
maneira:

Os religadores são nomeados de acordo com o segmento de rede com os quais fazem
interface:

Para a simulação de ausência e presença de tensão, de forma a promover a abertura dos


dispositivos feeder e fechamento do dispositivo TIE, simulando a perda de um dos
alimentadores, deverá haver a possibilidade de injeção de corrente secundária que será
usada para simular níveis de tensão e corrente no cubículo de controle dos religadores.
Sendo o monitoramento de todas as operações automáticas, realizado através do sistema
SCADA da LIGHT e do analisador de protocolo local.

Quando a falta de tensão for a montante do religador feeder que faz parte do sistema, deverá
haver a transferência de carga por meio de aberturas de fechamentos dos equipamentos.
Abaixo seguem outros testes que devem ser realizados.

- A não transferência de carga por falha de comunicação entre os equipamentos;


- A não transferência de carga por descoordenação entre os equipamentos;
- A não transferência de carga por sobrecarga;
- A não transferência de carga por algum bloqueio no equipamento;
- A não transferência de carga pelo equipamento com comando local;
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- Fazer variar todas as entradas e saídas digitais previstas nos mapeamento DNP
encaminhado;
- Mudança automática do ajuste de proteção após a transferência de carga (operação do Self-
Healing);
- Ativação e desativação remoto do Self-Healing em cada equipamento;
- Ativação e desativação do controle de sobrecarga;
- Configuração do tempo para transferência após a falta de tensão a montante do
equipamento considerado como FEEDER;
- Desligamento do Self-Healing quando da perda de comunicação entre os equipamentos.
- Ativação/desativação local e remoto da condição de retorno automático;
- Ativação local e remoto do retorno a condição normal com paralelo entre as linhas e sem
paralelo entre as linhas;

Testes adicionais não eliminatório

- Comando para escrever valor do controle de sobrecarga;


- Possibilidade de expansão do sistema (Midpoint, Feeder e Tie).

Observações: O pooling para verificação da comunicação entre os equipamentos devem ser


configuráveis e ajustados em no mínimo de 15 segundos.

Todas as mensagens deverão ser registradas no analisador de protocolo para fins de


comprovação da operação do sistema.

Configurações de proteção

As configurações de proteção influenciam no comportamento de cada equipamento quando


executando a lógica de Self-Healing e, os ajustes das proteções utilizadas deverão ser
configuráveis para realização das simulações. Durante cada simulação em laboratório, deverá
haver mudanças dos ajustes de proteção, pré-configurados

Testes não estruturados

Durante a realização dos testes descritos acima que fazem parte do processo de
homologação, a equipe da Light poderá solicitar a realização de outros testes não descritos
neste documento e que poderão aprovar ou reprovar os resultados finais.

/Anexo E

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ANEXO E
Requisitos do Sistema de Transferência Automática de Carga através de religadores,
utilizados em SESD’s ou ao longo da rede de Distribuição aérea.

E.1- Introdução

Com o objetivo de manter a continuidade do fornecimento às SESDs e/ou aos


Consumidores, os religadores utilizados nas SESD’s ou ao longo da rede de Distribuição
aérea podem ser dotados com a função de Transferência Automática de Carga, cuja
característica é promover a transferência de alimentação da Linha Principal para a Linha
Reserva ou vice versa.

E.2- Requisitos Funcionais

Nota: Todas as funções a seguir devem estar disponibilizadas local e remotamente.

2.1 O sistema deve dispor dos modos operativos automático e manual.

2.2 Permitir a seleção da Linha Principal.

2.3 Ativar e desativar o sistema de transferência automática.

2.4 Transferir a alimentação da carga para a Linha Reserva, quando da falta de tensão na
Linha Principal, de acordo com a seguinte seqüência:
2.4.1 Detecção de subtensão superior a 70 da tensão de fornecimento ou falta de tensão
em pelo menos uma das fases da Linha Principal.
2.4.2 Partida de temporizador, ajustável até 90s, para confirmação de falta de tensão
permanente.
2.4.3 Verificação que há tensão na Linha Reserva superior a 70 da tensão de fornecimento.
2.4.4 Abertura do religador da Linha Principal.
2.4.5 Fechamento do religador da Linha Reserva.

2.5 Selecionar o tipo de automatismo desejado: automático ou semi-automático.

2.5.1 Condição automática:

Retornar a alimentação da carga para a Linha Principal, quando do retorno da tensão nesta
linha, de acordo com a seguinte seqüência:
1. Verificação de retorno da tensão na Linha Principal (superior a 70 da tensão de
fornecimento).
2. Partida de temporizador, ajustável até 90s, para confirmação do retorno permanente da
tensão.
3. Abertura do religador da Linha Reserva.
4. Fechamento do religador da Linha Principal.

2.5.2 Condição semi-automática:

Permanecer com a alimentação da carga na Linha Reserva, mesmo após a normalização da


tensão na Linha Principal. Retornar para a Linha Principal, sem paralelismo momentâneo,

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quando a tensão na Linha Reserva apresentar subtensão superior a 70 da tensão de
fornecimento ou falta de tensão em pelo menos uma das fases, com temporização de até
90s. A Linha Principal deverá estar com nível superior a 70 da tensão de fornecimento.

Nota: Os temporizadores da transferência da Linha Principal para a Linha Reserva e vice


versa devem ter ajustes independentes.
2.6 Desligar os religadores e bloquear o sistema de transferência automática de alimentação
nas seguintes condições:

- Quando do fechamento de um dos religadores, através do seu comando manual, estando o


outro religador fechado.

- Se ambos os religadores estiverem abertos.

- Na abertura do religador que estiver suprindo a carga, por ocasião de faltas permanentes no
circuito distribuidor a jusante do mesmo.

2.7 Havendo mudança na seleção da linha Principal, o sistema deve comandar a


transferência automática de alimentação da carga.

2.8 Não promover qualquer tipo de operação quando da desenergização dos dois
alimentadores, mantendo o sistema na mesma condição em que se encontrava antes do
evento.

2.9 No caso de falta de tensão em ambas as linhas, não deve haver mudança de
configuração do sistema, ou seja o religador que está fechado permanece fechado e o que
está aberto permanece aberto. Caso o retorno da tensão (com nível superior a 70 da
tensão de fornecimento), ocorra na linha em que o religador está aberto, o sistema deve
comandar a abertura do religador da linha sem tensão e comandar o fechamento do religador
da linha que está com tensão. A transferência só deve ser processada com temporização de
até 90s.

2.10 Estando o sistema de transferência em serviço não será possível o comando de


fechamento do religador pelo operador através de operação local ou remota.

2.11 O paralelismo das linhas somente poderá ser realizado nas operações manuais, com o
sistema de transferência desativado.

2.12 Permitir a normalização do bloqueio do sistema de transferência automática.

2.13 Sinalizações:

Devem existir sinalizações e/ou indicações dos seguintes estados:


- Condição Operativa da Transferência Automática (automático, Semi-automático ou
manual);
- Religador Principal Fechado;
- Religador Reserva Fechado;
- Transferência Automática Bloqueada;
- Indicação de Tensão nas Linhas;
- Visualização da Sequência de Eventos.
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E.3- Requisitos Gerais

3.1 O sistema de Transferência deve ser insensível a interferências eletromagnéticas,


transitórios e surtos em todos os circuitos de CA e/ou CC. O desempenho não poderá ser
afetado pelas variações de tensão e/ou frequência.

3.2 O sistema de Transferência deve ser alimentado, em condições normais, por potencial
oriundo dos religadores e, na falta deste, sua alimentação deve ser realizada por dispositivo
auxiliar.

3.3 O sistema deve armazenar em memória os últimos 10 eventos a saber:


- Falta de tensão na linha 1;
- Falta de tensão na linha 2;
- Abertura do religador 1;
- Fechamento do religador 1;
- Abertura do religador 2;
- Fechamento do religador 2;
- Atuação do relé de bloqueio;
- Normalização do relé de bloqueio;
- Total de Transferências Automáticas;
- Total de Transferências Manuais.

3.4 O proponente deve fornecer software para acesso, visando a obtenção dos eventos
armazenados em memória. Este software deve ser próprio para trabalharem em ambiente
PC.

E.4- Documentação

Nota: Toda a documentação técnica deve ser fornecida em versão original, no idioma
português do Brasil (não é aceito catálogo comercial).

4.1 Manuais de instrução de parametrização e operação.

4.2 A documentação técnica especificada deverá ser enviada via internet e entregue em CD
ou pendrive.

E.5- Testes de Aceitação

Os ensaios dos modos operativos para verificação dos requisitos contidos nos itens D.2 e
D.3, serão realizados em fábrica ou em estabelecimento acordado entre a LIGHT e o
fornecedor e por ocasião da montagem e interligação dos religadores.

Abaixo segue a sequência dos mesmos:

5.1 VERIFICAÇÃO DO FUNCIONAMENTO

Estes ensaios verificam, exclusivamente, o funcionamento da Transferência Automática.

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Todos os passos do teste devem ser realizados localmente e remotamente, sendo neste
caso, os religadores devendo estar devidamente integrados ao sistema de comunicação da
Automação. Todas as sinalizações devem estar disponíveis localmente e remotamente.

1- No religador de onde está sendo feito a programação, determinar o alimentador Principal e


o Reserva. Com este procedimento estarão sendo identificados os respectivos religadores.
Seguir para o próximo item.

2- No painel do Religador citado em 1, verificar a presença de tensão nas fases das linhas
Principal e Reserva. Estando em estado normal, ou seja, energizados, seguir para o item 5.

3- Caso a indicação para a linha Principal esteja OK, seguir para o item 4, caso contrário:

3.1- Verificar a existência de tensão na linha Principal. No caso afirmativo, estando a linha
Principal com tensão e o painel indicando não OK, o sistema está com defeito e deverá ser
pesquisado. No caso contrário, o ensaio não poderá prosseguir sem que a alimentação desta
linha seja restabelecida.

4- Caso a indicação para a linha Reserva esteja OK, seguir para o item 5, caso contrário:

4.1- Verificar a existência de tensão na linha Reserva. No caso afirmativo, estando a linha
Reserva com tensão e o painel indicando não OK, o sistema está com defeito e deverá
pesquisado. No caso contrário, o ensaio não poderá prosseguir sem que a alimentação desta
linha seja restabelecida.

5- Parametrizar em "Manual" e verificar a sinalização da linha Principal. Caso a mesma não


venha a sinalizar, estando o religador da linha Principal fechado e existindo tensão nesta
linha, o sistema de transferência está defeituoso. No caso contrário, seguir para o próximo
item.

6- Comandar a transferência para a linha Reserva. Verificar a abertura do Religador da linha


Principal e o fechamento do Religador da linha Reserva. Caso estas operações não ocorram,
e existindo tensão na linha Reserva, o sistema de transferência está defeituoso. No caso
contrário, seguir para o próximo item.

7- Comandar a transferência para a linha Principal. Verificar a abertura do Religador da linha


Reserva e o fechamento do religador da linha Principal. Caso estas operações não ocorram,
e existindo tensão na linha Principal, o sistema de transferência está defeituoso. No caso
contrário, parametrizar em "Semi-automático" e seguir para o próximo item.

8- Desligar a alimentação da linha Principal. Verificar a transferência de alimentação para a


linha Reserva. Caso esta não se verifique em um tempo de até 90 segundos (a ser
parametrizado) e, existindo tensão na linha Reserva, o sistema está defeituoso. Caso esta se
verifique, religar a alimentação da linha Principal. Verificar a não transferência para a linha
Principal. Desligar a alimentação da linha Reserva. Verificar a transferência de alimentação
para a Principal. Caso esta não se verifique em um tempo de até 90 segundos (a ser
parametrizado) e, existindo tensão na linha Principal, o sistema está defeituoso. Caso esta se
verifique, religar a alimentação da linha Reserva. Parametrizar a linha Reserva como Principal
e seguir para o próximo item.

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9- Parametrizar "Automático". Verificar a transferência de alimentação para a linha Reserva.
Caso esta não se verifique em um tempo de até 90 segundos (a ser parametrizado) e,
existindo tensão na linha Reserva, o sistema está defeituoso. Caso esta se verifique, seguir
para o próximo item.

10- Parametrizar a linha Principal como Principal. Verificar a transferência de alimentação


para a linha Principal. Caso esta não se verifique imediatamente, e existindo tensão na linha
Principal, o sistema está defeituoso. Caso esta se verifique, seguir para o próximo item.

11- Bloquear o sistema. Verificar a abertura do religador da linha Principal e se o sistema


ficou bloqueado sinalizando. Caso afirmativo, o sistema está funcionando corretamente. Caso
contrário, esta defeituoso. Seguir para o próximo item.

12- Repetir todo o procedimento invertendo os alimentadores Principal e Reserva.

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