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CÓPIA NÃO CONTROLADA

PE-2REF-00077 Versão D
Padrão ATIVO
EXECUÇÃO E CONTROLE DO APARAFUSAMENTO DE LIGAÇÕES FLANGEADAS Existe Padrão em Implantação
Aprovado por Daniel Leite Cypriano Neves/BRA/Petrobras (TR/AC/IEE) em 12 de fev de 2023 | Gerido
por TR/AC/IEE

CADASTRO

Tipo Instalação

PE - Padrão de Execução Palavras-chave


Nível
EQUIPAMENTOS; MANUTENCAO;
Nível 2 - Área / Gerência Executiva PROCEDIMENTO; QUALIDADE; REFINO;
TECNOLOGIA; TREINAMENTO
Sigla
Escopo da Certificação/Sistema de Gestão
REF
Requisito
Abrangência desse Padrão
Macroprocesso
Refino
Aprovador Produzir Derivados do Petróleo
Processo
TR/AC/IEE
ANP Realizar manutenção de equipamentos
estáticos
Não
Responsável Padronização
Outros Filtros
RH/DO/TENPI

VALIDAÇÃO
Padrão entrou em validação em . Prazo para validação: dias (até )
Nome Status Data da Validação

1 OBJETIVO
1. OBJETIVO
Definir critérios para aparafusamento de ligações flangeadas de equipamentos e tubulações
pelas UN do Refino, visando evitar vazamentos ou danos em seus componentes, como flanges,
estojos, parafusos, porcas e juntas, assim como proporcionar segurança na
montagem/desmontagem.

2. ABRANGÊNCIA
Unidades de Negócio (UN) do Refino.

3. DESCRIÇÃO
Para as atividades de aparafusamento de ligações flangeadas devem ser atendidos todos os
requisitos de segurança estabelecidos nas normas regulamentadoras, normas técnicas e
padrões da Petrobras aplicáveis, destacando-se os seguintes:
NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
PL-0SPB-00002: Política e Diretrizes Corporativas de Segurança, Meio Ambiente e Saúde
– SMS
DI-1PBR-00195: Gestão de SMS / Diretriz 5 - Operação e Manutenção
PE-2RGN-00164: Regras para Utilização do Padrão Básico de Segurança
PP-2REF-00002: Gestão do Planejamento de Intervenções em Unidades do Refino
3.1. Controle das Ligações Flangeadas
As UN do REFINO devem manter um sistema de controle (“Controle de Ligações Flangeadas”)
para as ligações flangeadas que possuam histórico de perda de carga de aperto ou de
vazamentos em operação.

Os serviços de abertura, fechamento ou reaperto de ligações flangeadas, independente de


constarem ou não no “Controle de Ligações Flangeadas” devem ser certificados conforme
requisitos do padrão PE-2REF-00248.

O “Controle de Ligações Flangeadas” está detalhado no item 3.4 deste procedimento. Os


critérios abaixo devem ser utilizados para cadastro e classificação de ligações flangeadas no
“Controle de Ligações Flangeadas”:
As ligações flangeadas que apresentaram vazamento ou perda de aperto e que fazem
parte de um sistema de tubulação crítico conforme categorização da norma N-57, devem
ser cadastradas no “Controle de Ligações Flangeadas”.
Ligações flangeadas que possuam características similares a outras monitoradas do
mesmo sistema de tubulação, também devem ser cadastradas no "Controle de ligações
Flangeadas”, mesmo que não possuam indícios de perda de aperto.
Não requerem cadastro no “Controle de Ligações Flangeadas” as ligações flangeadas que
apresentaram vazamento ou perda de aperto, mas que não fazem parte de um sistema
de tubulação crítico conforme categorização da norma N-57.
Toda ligação flangeada cadastrada no “Controle de Ligações Flangeadas” deve ser classificada
quanto a condição de monitoramento e quanto à falha, de acordo com as descrições abaixo:

1 - Monitorada

Aplicável à ligação flangeada com as seguintes falhas:


1.1 - Perda de carga de aperto em operação - ligação flangeada que possua registro
recente de perda de aperto em operação ou vazamento.
1.2 - Com potencial de falha - ligação flangeada no mesmo sistema e que possua
características similares da que apresentou perda de aperto em operação ou
vazamento (abrangência).
2 - Não Monitorada

Aplicável à ligação flangeada com as seguintes falhas:


2.1 - Desvio exclusivo na montagem - ligação flangeada que apresentou falha
exclusivamente causada por desvios de montagem ou danos mecânicos.
2.2 - Com histórico de perda de carga de aperto - ligação flangeada com histórico de
monitoramento, porém sem falha recente de perda de carga em operação.
2.3 - Perda de carga de aperto na partida - Ligação flangeada que possua registro
recente de perda de aperto ou vazamento durante a partida da unidade (antes de
chegar nas condições de operação normal).

Para efeito das classificações acima, considera-se “falha recente” como perda de carga de aperto
ou ocorrência de vazamento no período menor ou igual a três paradas programadas da unidade
(PPG) ou três paradas não programadas da unidade (PPN) com resfriamento acima de 24 horas.
Este critério poderá ser ampliado para um número maior de PPG ou PPN a critério da UN.

As ligações flangeadas que possuam histórico de vazamento durante a partida e antes de


alcançar as condições de pressão e temperatura de operação devem sofrer reaperto à quente
conforme item 3.5.10 deste padrão. Essas ligações flangeadas devem ser cadastradas no
Controle de Ligações Flangeadas como “Não Monitoradas” e como “Perda de carga de aperto na
partida”, não necessitando de monitoramento durante PPG ou PPN. Se também possuir
ocorrência ou histórico de perda de aperto em operação, ela passa a ser classificada como
“Monitorada” e “Perda de carga de aperto em operação”.

O item 3.4 deste procedimento apresenta um fluxograma que deve ser utilizado para auxílio na
classificação da ligação flangeada.
3.2. Padrões de Execução

As UN devem possuir padrões próprios para detalhamento de requisitos de serviços de


verificação e reposição de carga em estojos de ligações flangeadas, atendendo, no mínimo, os
requisitos deste padrão.

As UN devem manter um “Controle de Ligações Flangeadas” através do uso da planilha


apresentada no anexo M e instruções contidas no item 3.4 deste procedimento.

Também devem constar no padrão de execução a matriz de responsabilidades para as tarefas,


conforme descrita no item 3.3 deste procedimento.

Empresas contratadas para execução de serviços de verificação e reposição de carga em estojos


de ligações flangeadas devem possuir procedimentos de execução específicos e aderentes aos
procedimentos de execução da UN.

O contrato de manutenção de ligações flangeadas deve prever obrigatoriedade de apresentação


de evidências de que os empregados envolvidos nas atividades de verificação e reposição de
carga possuem treinamento e conhecimento para atendimento aos padrões de execução.

3.3. Responsabilidades

A garantia da atualização e divulgação do “Controle de Ligações Flangeadas” é de


responsabilidade da Manutenção, que deve indicar um ponto focal específico para essas tarefas.

Para atendimento ao fluxo do item 3.4 deste procedimento, deve ser definido, no padrão de
execução da UN, uma matriz de responsabilidade. Recomenda-se utilizar a seguinte matriz:
Atividade Executante Aprovador
Acompanhar o
desempenho das
ligações flangeadas e
indicar as ligações Operação Operação
flangeadas que
apresentem ocorrências
de vazamento
Executar manutenção
Manutenção Manutenção
da ligação flangeada
Realizar inspeção visual
Operação
em operação, após a
com apoio -
partida da unidade, sem
da Inspeção
registro
Cadastrar sistema de
Ponto focal Ponto focal
Tubulação da ligação
da da
flangeada no “Controle
manutenção manutenção
de Ligações Flangeadas
Avaliar se a ligação
Engenheiro
flangeada faz parte de
da
um sistema com
Manutenção Ponto focal
características para
com apoio
relaxamento de carga de
da Inspeção
aperto
Avaliar, definir ou alterar
os status de
Engenheiro
“Monitoramento” e de
da Ponto focal
“Falha” para cada flange
Manutenção.
do “Controle de
Ligações Flangeadas”
Definir e planejar os
serviços de
Ponto focal
monitoramento de
da
aperto das ligações
Manutenção Manutenção
flangeadas
com apoio
monitoradas, dos
da operação
sistemas de uma
unidade
Disponibilizar ao
executante o(s)
Ponto focal Ponto focal
diagrama(s) e
da da
planilha(s) de campo
Manutenção Manutenção
por sistema, com a lista
com apoio com apoio
de flanges a serem
da operação da operação
monitorados em um
evento de PPG ou PPN.
Supervisão
Registrar na “Folha de e Controle
Campo” o resultado da Executante de
verificação de carga de de campo Qualidade
aperto. do contrato
de rotina
Efetuar inspeção visual
Operação Operação
e caso aplicável solicitar
com apoio com apoio
uma verificação do
da Inspeção da Inspeção
aperto à quente.
Registrar os resultados
Ponto focal Ponto focal
da verificação de carga
da da
de aperto no “Controle
Manutenção Manutenção
de Ligações
com apoio com apoio
Flangeadas”, a partir da
da operação da operação
planilha de campo.

O planejamento da execução ou verificação do aparafusamento aperto de ligações flangeadas


monitoradas deve ser elaborado pela Manutenção de Equipamentos Estáticos e pela Inspeção
de Equipamentos.

A Operação deve adequar as condições operacionais para que os serviços sejam executados com
segurança e dentro dos prazos necessários.

A verificação/reposição de carga de aperto das ligações flangeadas deve ser executada pela
Manutenção de Equipamentos Estáticos ou pelo Empreendimento, uma vez atingida uma
condição segura para a execução do serviço.
Toda a ligação flangeada cadastrada no “Controle de Ligações Flangeadas” deve ser avaliada
quanto a aspectos de projeto ou montagem que possam estar causando a perda de carga. Cabe
à Inspeção de Equipamentos, à Manutenção de Equipamentos Estáticos, à Engenharia e à
Operação sugerirem os estudos interdisciplinares (flexibilidade de tubulação, integridade
estrutural, seleção de materiais, uso de molas-prato, etc.) para corrigir os problemas e
implementar as modificações de projeto necessários na ligação flangeada ou no arranjo de
tubulações.

Cada item do “Controle de Ligações Flangeadas” deve ser aprovado pelo responsável,
considerando a matriz de responsabilidade.

A definição do valor do torque a ser aplicado é de responsabilidade da Gerência de Manutenção


de Equipamentos Estáticos.

As Gerências de SMS das UNs são responsáveis por analisar os aspectos de SMS para a execução
de todas as operações relacionadas ao aparafusamento de ligações flangeadas. As
recomendações de SMS fornecidas pelas gerências de SMS devem constar dos procedimentos de
execução de serviços dessas operações.

3.4. Instruções para uso do “Controle de Ligações Flangeadas”

O fluxo abaixo (também apresentado no anexo N) deve ser aplicado para o uso do “Controle de
Ligações Flangeadas”.
O “Controle de Ligações Flangeadas” deve ser totalmente registrado, utilizando a planilha
apresentada no Anexo M.

Os itens 3.4.1 a 3.4.5 apresentam detalhes para o correto preenchimento do “Controle de


Ligações Flangeadas”.

3.4.1. Cadastro de Sistemas com Flanges Monitorados

Para o cadastro de sistemas no “Controle de Ligações Flangeadas”, utilizar o “INDICE”.

Cada sistema deve receber uma identificação padronizada no formato SFM-XXXX-YYY, onde:
- XXXX é o número da unidade de processo ao qual o sistema pertence e
- YYY é um número sequencial para identificação do sistema
(exemplo: SFM-2313-001, SFM-2313-002, SFM-0032-001, SFM-0032-002).
Cada sistema deve ainda receber uma descrição resumida do serviço (Exemplo: “Sistema de
Reação”, “Sistema de Refluxo de Borra”, etc.)

Para cadastrar um sistema utilizar o botão “Cadastrar um Novo Sistema” e informar os dados
conforme indicação das caixas de diálogo que surgirão. Serão criadas quatro planilhas para o
novo sistema que também passara a constar na lista de sistemas do INDICE.

3.4.2. Cadastro de flanges de um sistema

Para cadastro de flanges em um sistema, utilizar a planilha de “Cadastro de Flanges” e a planilha


de “Diagrama de Localização”.

Cada flange a ser cadastrado em um sistema deve receber uma identificação no formato SFM-
XXXX-YYY-ZZZ, onde:
- XXXX é o número da unidade de processo ao qual o sistema pertence,
- YYY é o número do sistema ao qual o flange pertence e
- ZZZ é um número sequencial para identificação do flange
(ex.: SFM-2313-001-001, SFM-2313-001-002, SFM-0032-002-01, SFM-0032-002-
002).
Para cada sistema cadastrado deve-se criar um diagrama para identificação da posição de cada
flange cadastrado. O diagrama deve ser incluído na planilha “Diagrama de Localização”.

O cadastro de cada flange é feito na planilha “Cadastro de Flanges”. Todas as informações dessa
aba devem ser preenchidas. Abaixo seguem orientação para preenchimento de algumas dessas
informações:
A informação “Condição de Lubrificação Prevista no Campo” deve ser avaliada caso a
caso, a depender das condições previstas no momento que será executado o
monitoramento. Normalmente a condição esperada é “Estojos Usados e Não
Lubrificados”.
A informação “Torque para Verificação / Recomposição de Carga de Aperto” deve ser
baseada nos cálculos obtidos dos aplicativos Torque Certo ou CodTub.
Recomenda-se, para efeitos de verificação a quente, considerar o valor médio
calculado entre os torques máximos e mínimos recomendados para a condição de
lubrificação prevista no campo ou o valor máximo de torque, se for considerada a
condição de lubrificação de estojos novos e lubrificados. Essa recomendação deve ser
validada pelo engenheiro da manutenção.
A informação “Status Atual de Monitoramento” deve considerar a reavaliação de
status após a verificação.
3.4.3. Folha de Campo e Diagrama de Localização
A “Folha de Campo” contém as informações necessárias à execução do serviço de
verificação/reposição de carga de aperto.

O “Diagrama de Localização” deve conter um diagrama com informações úteis para identificação
e localização dos flanges cadastrados no “Controle de Ligações Flangeadas”.

A “Folha de Campo” e o “Diagrama de Localização” devem ser atualizados, impressos e


fornecidos ao executante do serviço de verificação/reposição de carga de aperto.

3.4.3.1- Geração da Planilha de Campo

O “Ponto focal da Manutenção” deve imprimir e disponibilizar a “Folha de Campo” antes de


iniciarem aos executantes do serviço de verificação de carga de aperto.

O sistema gera automaticamente a folha de campo, que sempre estará atualizada e irá conter
apenas as ligações flangeadas classificadas como “Monitoradas” no sistema.

3.4.3.2. Preenchimento de Dados da Execução de Verificação/Reposição de Carga de Aperto na


Planilha de Campo

O executante da verificação/reposição de carga de aperto deve preencher todas as informações


da seção “PREENCHIMENTO DE CAMPO” da “Folha de Campo”.

As informações preenchidas devem considerar as condições observadas no campo, no momento


da execução da verificação/reposição de carga de aperto.

Ao término de todo os serviços listados na “Planilha de Campo”, o supervisor dos serviços deve
preencher e rubricar o campo “Empresa / Supervisor” do cabeçalho planilha.

Após totalmente preenchida, a planilha deve ser enviada para o “Ponto Focal da Manutenção”,
para que o resultado da verificação seja cadastrado na “Planilha de Controle” do sistema.

3.4.4. Planilha de Controle

A “Planilha de Controle” possui os registros de todas as intervenções de verificação/reposição de


carga de aperto dos flanges cadastrados no “Controle de Ligações Flangeadas”.

3.4.4.1. Preenchimento da Planilha de Controle

Clicar no botão “Incluir Novo Evento” para criar as colunas para registro do evento.
IMPORTANTE: Uma vez criado um novo evento, não será mais possível editar qualquer
informação dos eventos anteriores.
Preencher o campo “Descrição do Evento” no cabeçalho do evento, com uma breve descrição da
ocorrência. (exemplos: “Parada Programada – Maio/2022” ou “Parada Não Programada –
Junho/2022”)

Preencher todos os campos da seção “Registro da Verificação no Campo” com as informações


obtidas da “Planilha de Campo” de cada ligação flangeadas que sofreu intervenção de
verificação/reposição de carga de aperto.

Analisar as informações da “Folha de Campo” para reavaliar o “Status de Monitoramento” e o


“Status de Falha” de cada ligação flangeada que sofreu intervenção de verificação/reposição de
carga de aperto, preenchendo os respectivos campos da seção “Status da Ligação Flangeada” da
“Planilha de Controle”, conforme critérios definidos no item 3.1.2 deste procedimento.

Atualizar a informação do “Status de Monitoramento” de todos os flanges na “Planilha de


Dados” de acordo com a reavaliação feita.

Efetuar uma avaliação global do sistema e preencher o campo “Sistema Ok? (S/N)” do cabeçalho
da “Planilha de Controle”. O sistema é considerado OK se não houve giro a frio ou necessidade
de reaperto a quente em nenhum flange.

Preencher os Campos “Data da Análise” e “Aprovador” para o evento atual na “Planilha de


Controle”.

3.4.5. Divulgação e Armazenamento do "Controle de Ligações Flangeadas"

O ponto focal da manutenção deve enviar uma cópia protegida (apenas leitura) do arquivo Excel
contendo o “Controle de Ligações Flangeadas” atualizado para Operação, Inspeção da UN e
sempre que alguma informação for alterada ou adicionada ao “Controle de Ligações
Flangeadas”.

3.5. Detalhamento

3.5.1. Principais Causas de Vazamento em Ligações Flangeadas


a. Aplicação de carga de maneira não-uniforme nos estojos – O procedimento de

aperto/montagem incorreto pode deixar alguns parafusos frouxos, enquanto que outros
podem ficar apertados demais, podendo esmagar a junta de vedação. Especial atenção
deve ser tomada para evitar esse fenômeno em flanges que operam em altas
temperaturas, cujos estojos tendem a relaxar mais.
b. Alinhamento incorreto do flange – O alinhamento errado dos flanges, principalmente o

paralelismo das faces dos flanges, causa uma compressão não uniforme nas juntas de
vedação, levando ao esmagamento localizado.
c. Posicionamento errado da junta de vedação – Se a junta de vedação for instalada fora de
centro em comparação com as faces dos flanges, ela sofrerá uma compressão desigual.
Juntas espiraladas ou de dupla camisa normalmente são mais sensíveis a este tipo de
problema.
d. Faces de vedação sujas ou danificadas – Sujeira, arranhões, empenamentos,

protuberâncias, salpicos de solda nas superfícies de assentamento da junta de vedação


ou na face de vedação do flange constituem rotas de vazamento ou podem causar uma
compressão distribuída de forma irregular na junta de vedação.
e. Juntas danificadas ou mal manuseadas – Juntas mal manuseadas ou danificadas, podem

resultar em uma compressão irregular na face de vedação após o aperto do flange. Esse
problema é muito comum em juntas espiraladas de grande diâmetro (iguais ou maiores
do que 20").
f. Cargas excessivas na tubulação – Forças excessivas e momentos de flexão na tubulação

podem afrouxar os parafusos ou distorcer os flanges. A causa é a flexibilidade


insuficiente da tubulação ou o posicionamento incorreto dos suportes da tubulação.
g. Choque térmico – Transientes severos de temperatura fazem com que os flanges

deformem temporariamente. Normalmente este é um problema em aplicações em altas


temperaturas. Um problema correlato é a variação da temperatura em volta da
circunferência do flange, como por exemplo, resfriamento na parte superior, devido à
chuva forte, ou escoamento bifásico na tubulação com líquido frio na parte inferior e gás
quente na parte superior.
h. Junta de vedação com especificação errada – A especificação incorreta da junta irá

provocar sua falha prematura sob as condições de operação.


i. Montagem com parafusos com especificação diferente daquela indicada no projeto – A

montagem de parafusos em material diferente do especificado no projeto pode levar ao


escoamento dos mesmos, levando à falha prematura sob as condições de operação.
j. Vibração excessiva - A vibração geralmente tende a afrouxar os parafusos, reduzindo a

carga sobre a junta.


k. Valores de torque ou tensionamento não validados - O uso incorreto no método de

torqueamento irá provocar uma distribuição incorreta na carga dos estojos.


3.5.2. Identificação dos Limites de Projeto

A identificação correta dos parâmetros de projeto é necessária para uma compreensão das
necessidades inerentes à ligação flangeada. As cargas que esta ligação deve suportar e os
transientes a que será submetida são necessários para a especificação correta do material, da
classe de pressão dos flanges e da melhor junta de vedação para aquelas condições. É
necessário considerar informações como:
Pressão e temperatura de projeto;
Fluidos em contato e sua corrosividade;
Ciclagem térmica;
Esforços externos à tubulação;
Condições eventuais, tais como, paradas de emergência e transientes de temperatura;
Histórico de ligações flangeadas similares em outras unidades com o mesmo serviço.
3.5.3. Métodos de Aperto e de Controle de Carga

O aperto de uma ligação flangeada pode ser realizado por meio de diversos métodos e
ferramentas, tais como: torquímetro manual, torqueadeiras hidráulicas, tensionadores
hidráulicos, etc. O uso de tensionadores permite uma distribuição mais uniforme de carga sobre
os estojos, garantindo a obtenção de uma carga sobre a junta mais consistente com o valor
calculado. Os diversos métodos de aperto são apresentados no Anexo B.

Atenção especial deve ser dada aos métodos de aperto utilizando máquinas hidráulicas, tais
como torqueadeiras hidráulicas ou tensionadores. Estes dispositivos são máquinas hidráulicas
que operam a alta pressão e os cuidados inerentes a estes dispositivos e indicados no seu
manual de operação devem ser seguidos.

Os operadores de máquinas hidráulicas devem ser treinados no seu uso e a comprovação deste
treinamento deve fazer parte da documentação solicitada para a Contratada do serviço de
torqueamento.

Quando necessário verificar o alongamento dos estojos, as medições devem ser realizadas
utilizando-se micrômetros ou aparelhos de ultrassom adequadamente calibrados. As superfícies
medidas devem ser usinadas para permitir uma leitura mais confiável e o ponto de medição no
centro do estojo deve ser marcado. Os estojos devem ser identificados e numerados,
registrando-se numa tabela os valores medidos antes e depois do aperto do estojo. O método
de verificação do alongamento utilizando-se aparelhos de ultrassom deve ser previamente
ensaiado nos estojos em estudo para verificação de sua acurácia e aplicabilidade.

Recomenda-se que a frequência da calibração das ferramentas seja anual e que a dos
manômetros seja trimestral.

Como regra geral, é vedado o uso indiscriminado de marretas, exceto em casos de


impossibilidade do uso de outros métodos de aperto e desde que sejam atendidas as
determinações contidas no Anexo L e se obtenha autorização expressa e formal da Fiscalização
da Petrobras. Novos contratos de serviços de aparafusamento devem conter os requisitos deste
padrão, e em especial os requisitos do Anexo L, adequando-os à restrição do uso de marretas e
exigindo das empresas contratadas a utilização de ferramentas adequadas aos serviços
contratados, bem como mão de obra treinada e qualificada no seu uso.
A seleção do método de aperto e do controle de carga será baseada no histórico de juntas
similares e análises de risco (segurança, meio ambiente e financeira) associadas ao potencial de
vazamento das condições de serviço em consideração. Na ausência de histórico, a unidade pode
utilizar as recomendações da tabela 1.

Tabela 1: Recomendação do Método de Aperto

Figura 1: Item F 309.1 do ASME B 31.3: 2014

A classificação da categoria do serviço deve ser feita levando-se em consideração o histórico de


vazamentos na junta e os requisitos listados no Anexo A.

No caso do uso de ferramentas manuais de torque, aparafusadeiras ou máquinas de torque


(manuais ou hidráulicas), recomenda-se utilizar uma ferramenta que evite o giro da porca oposta
a que está sendo torqueada e que evite a necessidade do operador segurar essa ferramenta
durante a operação de torqueamento. Exemplos de ferramenta para essa finalidade são as
denominadas "backup wrenches", apresentadas na figura 2.

Figura 2: Exemplos de diferentes modelos de "backup wrenches".

3.5.4. Seleção da Junta de Vedação


A seleção correta da junta de vedação para a aplicação é um dos primeiros passos para a solução
do problema. Esta seleção deve assegurar que a junta resistirá efetivamente às condições de
operação, incluindo:
Temperatura.
Pressão interna.
Fluido de processo.
Carga de compressão.
A junta deve ser capaz de tolerar a temperatura e a pressão interna experimentadas durante
todas as fases de operação, inclusive paradas de emergência. Deve ser compatível quimicamente
com o fluido de processo (e seus contaminantes) e suportar as cargas compressivas para uma
efetiva selabilidade sem ser esmagada, mantendo a resiliência necessária para acomodar
alguma variação na carga de compressão. Em adição, a junta deve ter as dimensões, inclusive a
espessura, apropriadas para o flange e para as condições de serviço.

Nas ligações flangeadas que possuem algum deslocamento radial relativo entre as faces de
vedação dos flanges, a junta deve ser selecionada também para acomodar este deslocamento
radial. Por exemplo, uma junta do tipo dupla camisa para flange principal de trocador de calor
não resiste a este tipo de solicitação, sendo deformada e permitindo vazamento.

A junta também deve ser selecionada para resistir às cargas de compressão. As juntas, cujas
dimensões são indicadas pela ASME B16.20, resistem apenas às cargas de assentamento
indicadas no ASME, Seção VIII, Divisão 1, Apêndice 2, comentadas no item 3.5.6 deste padrão. Os
valores para torque indicados neste padrão ultrapassam as cargas indicadas pelo ASME.
Portanto, todos os componentes (flange, estojos e juntas) devem ser verificados para a nova
carga.

O fabricante de juntas espiraladas deve ser consultado sobre a carga de esmagamento das
juntas espiraladas utilizadas em flanges de classe de pressão elevada, classe 600 e acima, pois é
necessário que a junta tenha uma resistência à deformação ou uma rigidez que permita que se
atinja a selabilidade necessária para a vedação.

Para trocadores de calor, é recomendável que se verifique o histórico do equipamento. Por


exemplo, se na última campanha, a junta do tipo dupla camisa foi esmagada ou danificada,
recomenda-se uma junta metálica maciça, mais resistente, tal como uma junta metálica maciça
serrilhada (também conhecida como camprofile ou kammprofile). A especificação desta junta
está disponível no Anexo H.

Caso seja esperada a ocorrência de transientes térmicos severos e exista um histórico de


vazamentos, é recomendável a seleção de uma junta metálica resiliente, tal como uma junta
metálica corrugada, ou que se utilizem molas-prato para compensar a variação de carga nos
estojos devido à dilatação. A especificação da junta metálica corrugada está disponível no Anexo
I.

3.5.5. Desmontagem

3.5.5.1. Desmontagem dos Estojos

A desmontagem dos estojos deve ser feita de forma segura e utilizando o padrão cruzado, pois
quando uma quantidade significativa de parafusos é afrouxada em ordem rotacional, a
recuperação elástica dos componentes pode ocasionar uma carga relativamente excessiva sobre
os últimos parafusos, dificultando a desmontagem e às vezes, ocasionando deformação
permanente por torção dos parafusos devido às forças entre parafusos e porcas, dificultando ou
impedindo a retirada dos últimos estojos.

Os problemas em desmontagem ocorrem normalmente em:


Flanges com diâmetros maiores que Ø 24 in;
Espessuras de flanges maiores que 5 in;
Diâmetros de parafusos maiores que 1¾ in.
O procedimento descrito a seguir deve ser adotado sempre que a ligação flangeada se
enquadrar num dos casos acima ou quando a fiscalização solicitar:
Utilizar o mesmo tipo de ferramenta a ser utilizado na montagem dos parafusos, ou
seja, tensionadores, máquinas de torque ou torquímetros manuais.
Nota: Não utilizar torquímetros de estalo por que eles não são concebidos para
soltar parafusos e danificam-se.
Afrouxamento de parafusos no padrão cruzado para aproximadamente 50% da carga
inicial. Se o afrouxamento resultar na completa liberação da carga sobre aquele estojo
individual, reaperte-o para aproximadamente 50% da carga inicial.
Antes de iniciar a operação de desmontagem, devemos ter atenção para o limite de
torque de afrouxamento dos estojos, pois um valor de torque muito alto pode se
aproximar da carga que danificará os estojos.
Notas:
1. Em função do lubrificante originalmente utilizado na montagem e da

temperatura de operação do flange, pode ocorrer a degradação das


propriedades do lubrificante, com um aumento do torque para
afrouxamento dos estojos em relação ao torque original de aperto.
2. Neste caso, verificar a opção de quebrar a porca com dispositivos

especialmente projetados e já disponíveis no mercado. Esta opção pode ser


atraente em estojos prisioneiros e em material de difícil aquisição, onde a
hipótese de quebra acidental do estojo prisioneiro deve ser considerada.
Caso ocorra a quebra acidental do estojo, teremos grande perda de tempo
para a retirada do estojo prisioneiro.
Medição da distância entre as faces dos flanges (gap) em toda a circunferência e
afrouxamento adicional de forma seletiva, se necessário para manter a uniformidade
do gap.
Após a confirmação de que toda a pressão sobre a junta de vedação foi liberada e que
os flanges estão separados, proceder ao afrouxamento e remoção das porcas;
Se os flanges não se separarem, utilizar um separador de flanges manual ou
hidráulico, se necessário. Evitar danificar as faces de vedação do flange durante esta
etapa. O item 3.6.5.2 apresenta considerações referentes a essa operação;
No caso de reaproveitamento dos componentes, após a confirmação de sua
adequação, guardar os estojos, porcas e arruelas limpas, lubrificados e armazenados
com identificação do flange até o efetivo uso.
3.5.5.2. Desmontagem da Ligação Flangeada

A desmontagem da ligação flangeada deve ser feita utilizando ferramental adequado, podendo
incluir o uso de ferramentas para auxílio na abertura de flanges, conhecidas como separadores
de flanges.

Existem diversos tipos e modelos de separadores de flanges. A figura 3 apresenta alguns desses
equipamentos.

Figura 3: Exemplos de Ferramentas para Abertura de Flanges

É recomendável o uso de um calço ou cunha de segurança para evitar a possibilidade de


fechamento inadvertido da ligação flangeada. A figura 4 apresenta exemplos desses
dispositivos. Calços ou cunhas de segurança devem ser fabricados em material não centelhante.
Figura 4: Exemplos de calços de segurança

A definição da necessidade do uso dessas ferramentas, bem como da seleção do tipo e modelo é
de responsabilidade da Gerência de Manutenção e da Gerência de SMS. Os requisitos de
segurança referentes ao uso de ferramentas para auxílio na abertura de flanges devem ser
definidos pela Gerência de SMS, atendendo no mínimo as orientações contidas no manual da
máquina utilizada.

3.5.6. Limpeza e Verificação dos Flanges, Estojos e Porcas

Antes de iniciar a montagem, as superfícies dos flanges, estojos e porcas devem ser limpas e
analisadas conforme descrito nesta seção. Devem ser removidos todos os restos da junta de
vedação que ficarem colados na superfície dos flanges. Usar solventes adequados e/ou escovas
de aço macio, se necessário, evitando a contaminação da superfície e danos ao acabamento
superficial. (Evite o uso de escovas de aço carbono em flanges de aço inoxidável).

Os seguintes aspectos devem ser observados em flanges, estojos, porcas ou arruelas durante a
limpeza e verificação:
Examinar as superfícies de contato com a junta de vedação, de ambos os flanges, para
verificar se elas estão de acordo com o acabamento recomendado no Apêndice C do
ASME PCC-1 verificando se tem arranhões, cortes e rebarbas. Arranhões radiais
através da face são preocupantes. Consulte o Apêndice D do ASME PCC-1 para
orientações a respeito dos limites de imperfeições de superfícies de contato das
juntas de vedação em função de suas localizações.

(1) São necessários gabaritos para comparar a situação atual com os limites de
imperfeições de superfícies.
(2) Eventuais imperfeições devem ser relatadas à supervisão para avaliação. Se for
necessário reparo com soldagem consulte ASME PCC-2, artigo 305. Ao término do
reparo, devemos verificar o acabamento superficial indicado para aquele tipo de junta.
Em serviços críticos ou flanges de grandes diâmetros com histórico de vazamentos
recomenda-se verificar as superfícies dos flanges de contato com as juntas quanto à
planicidade radial e circunferencial. Isso pode ser realizado por meio de instrumentos
de usinagem de precisão mecânica, calibres ou com equipamentos de usinagem de
campo capazes de fornecer leituras precisas. O Apêndice D do ASME PCC-1 fornece os
limites de tolerância recomendados.
Examinar estojos e porcas, faces de arruelas quanto a imperfeições, tais como
ferrugem, corrosão e rebarbas; substituir ou corrigir os componentes danificados.

(1) Estojos devem ser substituídos caso apresentem: danos devidos a corrosão, fadiga
ou sobretensionamento, irregularidades nas superfícies das roscas, qualquer falha na
integridade mecânica ou se foram montados anteriormente sem lubrificação.
(2) Porcas danificadas devem ser substituídas.
(3) Estojos cujos diâmetros mínimos forem menores do que os seus limites
admissíveis (ver ASME B1.1) devem ser substituídos.
(4) Combinações de estojos e porcas que não girarem livremente com a mão devem
ser substituídas ou recondicionadas.
(5) Arruelas riscadas ou amassadas devem ser substituídas por novas integralmente
endurecidas (arruelas apenas com superfícies endurecidas não são adequadas). Ver
ASME PCC-1, apêndice M.
(6) Se algum estojo ou porca de um determinado flange necessitar de
recondicionamento todos os demais do mesmo flange devem ser recondicionados
igualmente. Se um estojo for substituído, é recomendável que todos sejam
substituídos.
Examinar visualmente as superfícies de assentamento das porcas quanto ao
revestimento, riscos, rebarbas, desgaste irregular, etc.

(1) Rugosidades e saliências devem ser eliminadas das superfícies.


(2) Em flanges severamente danificados, pode ser necessário usinagem, caso em que
a espessura residual mínima admissível deve ser respeitada.
(3) O uso de arruelas totalmente endurecidas pode ser adequado para manter lisas as
superfícies do flange.
Verifique o contato da nova junta RTJ com a face de vedação do flange com azul da
Prússia antes da montagem, principalmente em flanges que já tenham operado com
outra junta RTJ que não será reusada.
Verificar a dureza da junta RTJ. A dureza da face do anel e a rugosidade das
superfícies de vedação devem atender a norma ASME B 16.20 com um (01) ponto na
face do anel, com a medição atendendo à ASTM E18.

(1) A dureza encontrada nestes ensaios devem atender à tabela 1 da norma ASME
B16.20.
(2) A localização do teste de dureza deve atender à figura 5:
Figura 5 : Pontos de medição da dureza
3.5.6.1. Reutilização de Estojos e Porcas

Os parafusos e porcas devem ser substituídos sempre que o recondicionamento seja


impraticável ou mais caro do que a substituição, ou quando as dimensões das roscas estiverem
fora dos limites de tolerância do ASME B1.1. Também devem ser substituídos parafusos que em
montagens anteriores tenham sofrido aperto excessivo, possuam danos devido ao aperto sem
lubrificação ou tenham operado em condições extremas de temperatura.

A reutilização dos parafusos só pode ser feita após limpeza, escovamento e inspeção visual.

Caso considerado necessário, pode-se recondicionar a rosca dos estojos e das porcas com o uso
de ferramentas próprias (macho e cossinete). Após o recondicionamento, deve-se tentar montar
o estojo e a porca que devem movimentar-se livremente com a mão, sem o uso de ferramentas.
Atenção às folgas excessivas entre o estojo e a porca. As folgas dos estojos devem atender ao
estabelecido na norma ASME B1.1 UNC 2 A.

Após o escovamento, os parafusos devem ser descartados sempre que apresentarem um dos
problemas abaixo:
Marcas ou poros de oxidação ou corrosão;
Filetes de rosca amassados, partidos ou com falta de filetes;
Redução de área transversal do estojo;
Trincas ou entalhes;
Empenamento.
Não devem ser misturados parafusos novos e usados no mesmo flange, pois os mesmos não
apresentam um aperto uniforme ao longo da periferia do flange, principalmente para torques
mais baixos.

Os seguintes aspectos, baseados no Apêndice N do ASME PCC-1, devem ser verificados e


atendidos quando da reutilização de estojos e porcas:
(1) Comparar o custo da limpeza e recondicionamento com o custo de reposição. Ao
avaliar o custo, considerar que o trabalho de recondicionamento no campo pode ser
mais caro do que o custo de substituição e que o resultado do recondicionamento
pode ser imprevisível.
(2) Adotar um controle rigoroso para garantir que os estojos e porcas sejam
reinstalados corretamente. Recomenda-se segregar estojos e porcas durante a
desmontagem, acondicionando-os em um recipiente vinculado ao flange de onde
foram retirados. A figura 6 apresenta uma boa prática de segregação de estojos
reutilizados.

Figura 6: Segregação dos estojos prisioneiros utilizando uma caixa

(3) O uso de ferramentas macho ou cossinete, figura 7, para a correção das roscas dos
estojos e das porcas reutilizados é recomendado, inclusive para os furos de estojos
prisioneiros. (Ver PCC-2, artigo 3.3).

Figura 7 Corrija os defeitos nas roscas

(4) Verificar, de acordo com norma ASME B1.1 UNC 2A, os limites de tolerância para a
geometria das roscas dos estojos e porcas, após o recondicionamento. Estojos e
porcas fora dos limites após o recondicionamento devem ser substituídos.
3.5.7. Montagem

Os itens abaixo devem ser considerados na montagem de ligações flangeadas. O Anexo E


detalha alguns desses itens.

3.5.7.1. Montagem de Flanges de Tubulação

Limpar todas as juntas, não permita que as juntas sejam revestidas com graxa, verniz ou sejam
instaladas com lubrificantes.
Verificar a Folha de Campo daquela ligação flangeada. Esta Folha deve conter o diâmetro e a
classe de pressão, a especificação, o número e o diâmetro dos estojos, o material e o tipo de
junta de vedação e o valor do torque a ser aplicado para aquela ligação flangeada.

Verificar se o material dos estojos e da junta está de acordo com o indicado na Folha de Campo
daquela ligação flangeada. Lembrar que as juntas espiraladas devem ter anel interno.

Verificar o histórico daquela ligação flangeada para certificar-se do estado em que as juntas
foram retiradas na parada anterior e qual o torque que foi empregado.

No caso de juntas RTJ, certifique-se que a dureza das juntas esteja de acordo com a tabela do
ASME B16.20. Não realizar as medições na superfície de vedação.

Inspecione a junta de vedação. Caso exista revestimento com grafite, verifique a necessidade de
reparo utilizando uma fita de grafite sobreposta a área danificada.

Limpe a superfície do flange e certifique-se que está livre de danos.

Verifique se os estojos são novos ou reutilizados. No caso de reutilizados, certifique-se que eles
estão sãos, podendo ser girados na porca, sem lubrificante e na mão. Caso não consiga, utilize
estojos novos. Não misture estojos novos com estojos reutilizados.

Verifique o correto alinhamento das faces dos flanges. Os limites permitidos estão indicados no
ASME PCC-1. Cuidado em alinhar os flanges para que as ferramentas utilizadas não venham a
danificar as faces de vedação ou a junta. Existem dispositivos projetados para alinhar os flanges,
bem como para afastá-los para retirada da junta. Utilize a ferramenta correta para este serviço.

Se a face de contato do flange com a porca estiver marcada ou arranhada, coloque uma arruela
temperada ASTM F436, conforme ASME PCC-1, apêndice M.

Lubrifique as extremidades dos estojos que farão contato com as porcas e a faces das porcas
que farão contato com o flange.

Certifique-se que a porca esteja corretamente colocada, com o lado de assentamento da porca
voltado para o flange. Posicione a porca com a chave de torque. Não use chave de impacto.

Verifique se as porcas podem ser posicionadas com a mão. Após a colocação da porca, use o
método de aperto recomendado para aquela ligação flangeada.
Certifique-se que os estojos possuem comprimento suficiente para as roscas preencherem
completamente as duas porcas e eventuais arruelas e molas-prato utilizadas na ligação
flangeada (em um exame visual os fios de rosca da porca não devem estar visíveis).
Nota: Recomenda-se que a porca a ser torqueada fique faceando a extremidade da rosca
mais externa do estojo (sem fios de rosca sobrando no estojo), ficando os fios excedentes
projetados para fora apenas na outra porca.
No caso do uso de ferramentas com soquetes, certifique-se do correto posicionamento do
soquete de forma que ele “envolva” totalmente a porca.

Utilize o método de aperto recomendado para aquela ligação flangeada até que o torque final
seja igual ao indicado na Folha de Campo daquela ligação flangeada.
Notas:
1 - Para estojos com diâmetro superior a 2” deve ser verificada a necessidade de uso de
tensionadores para garantir uniformidade de carga.
2 - Para flanges com valor de torque superior a 500 lbf-ft [1.000 N∙m] deve ser verificada
a necessidade de uso de torqueadeiras hidráulicas.
Se for necessário repor torque acima de 200ºC, calcule e utilize um valor de torque calculado
considerando o fator “k” adequado à alta temperatura.

Use um pirômetro ótico para garantir a temperatura do flange e do estojo, antes de começar a
reposição de torque. Certifique-se que o novo valor de torque tenha considerado a variação no
fator “k” devido à temperatura.

Exceto se explicitamente indicado na Folha de Campo, os flanges não devem ser isolados
termicamente.

Preencha a Folha de Campo a cada etapa completada.

3.5.7.2. Montagem de Flanges Principais de Trocadores de Calor

Devem ser considerados todos os pontos descritos acima para montagem de ligações
flangeadas de tubulação e adicionalmente os seguintes pontos:
No caso de flanges com gradiente de temperatura no perímetro (exemplo: flanges entre
espelho e carretel e entre espelho e casco), selecione a junta considerando o
carregamento e as movimentações radiais possíveis entre as faces dos flanges.
No caso dos flanges do espelho:
Considere que as juntas estarão sujeitas a duas temperaturas e seus flanges
poderão dilatar de maneira diversa.
Utilize sempre juntas iguais (mesmo tipo, material e dimensões) em ambos os
flanges.
Limpe e inspecione as faces de vedação dos flanges. Se constatar qualquer dano, verifique a
extensão e se é necessário o reparo. Caso suspeite de algum dano, teste com azul da Prússia o
contato entre as superfícies da junta com as faces de vedação do flange.

Inspecione a junta de vedação. Se necessário repare o grafite com uma fita de grafite com uma
sobreposição da área danificada.

Recomenda-se o uso de um adesivo tipo spray entre a junta e a sede no flange para manter a
junta no lugar durante o posicionamento. Não usar fita adesiva para pendurar a junta na
posição.

Exceto se explicitamente indicado no projeto do equipamento, os flanges principais de


trocadores de calor não devem ser isolados termicamente.

3.5.8. Cálculos de Torque

Para toda e qualquer ligação flangeada, o torque a ser aplicado nos estojos deve ser definido por
um responsável técnico. Tal torque deve ser definido de acordo com as considerações deste
padrão.

3.5.8.1. Considerações Básicas para Definição do Torque Aplicado

Para garantir a estanqueidade da ligação flangeada, a carga atuante sobre o estojo:


deve ser maior que a carga mínima para assentar a junta de vedação sobre a face do
flange e garantir a sua selabilidade na condição de operação;
deve ser maior que a carga hidrostática imposta pelo teste hidrostático;
não deve provocar qualquer dano nos estojos, na junta ou deformar excessivamente o
flange.
Tabela 2: Tensões aplicadas e limites de carregamento
Condições de
Tensão
funcionamento
resultante
da Verificações
aplicada ao
ligação
estojo e à junta
flangeada
Assentamento
da junta;
Escoamento dos
Pré-tensão
estojos;
Montagem inicial ou de
Distorção dos
montagem
flanges;
Esmagamento
da junta

Tensão devido à
Teste
pressão interna
hidrostático
Selabilidade da
Tensão devida à junta
Operação à
pressão interna e
quente
à dilatação dos
componentes

Se os lotes dos estojos foram testados e tenham comprovada a sua resistência numa carga de
teste igual a 95% do escoamento, os estojos poderão ser tracionados até um valor de 70% da sua
tensão de escoamento à frio, mas nunca ultrapassando a tensão de escoamento à quente, a
tensão máxima admissível para os flanges ou a tensão máxima de esmagamento da junta.
Nota: O número de corpos de prova de estojos exigido para os ensaios de propriedades
mecânicas deve atender às exigências das normas ASTM A193, item 12 e A320, item 6. De
forma equivalente, o número de corpos de prova de porcas para os testes está
referenciado na norma ASTM A194, item 8.

Figura 8 - Diagrama tensão-deformação do estojo

3.5.8.1.1. Relaxamento da carga nos estojos


Para ligações flangeadas monitoradas, deve-se compensar o relaxamento dos estojos e da junta
de vedação com a verificação ou reposição de torque durante a etapa de aquecimento da
unidade.
Nota: O ASME PCC-1 identifica a prática de verificação do torque durante a partida e
aquecimento da unidade como "start-up retorque" ou "hot torque".
O Anexo C apresenta informações a respeito do relaxamento da carga sobre os estojos nas
ligações flangeadas.

Os flanges não devem ser isolados termicamente, exceto se explicitamente indicado pelo
projetista que aquela ligação flangeada em especial deva ser isolada.

O relaxamento da junta é o principal item com relação à diminuição da pré-carga aplicada aos
estojos.

Por exemplo, os seguintes percentuais de relaxamento a alta temperatura podem ser


considerados:
18% para juntas metálicas maciças serrilhadas;
32% para juntas espiraladas.
Recomenda-se a consulta ao fabricante da junta para determinar o relaxamento esperado.

3.5.8.1.2. Gradientes térmicos severos

Métodos e proteções para prevenção de choques térmicos devem ser providenciados e devem
garantir que flanges que operam a altas temperaturas ou em temperaturas criogênicas não
sofram com transientes severos de temperatura.

Caso exista a possibilidade de ocorrência do transiente térmico severo, o responsável pelo


cálculo do torque deve ser informado previamente para que possa adotar as medidas
necessárias para evitar ou mitigar as consequências deste gradiente sobre a ligação flangeada.
O responsável pelo cálculo do torque deve então considerar a diferença de temperatura
estimada e/ou medida entre os estojos e o flange, principalmente em materiais com coeficientes
de expansão térmica muito diferentes.

No caso da ligação flangeada não conseguir superar a carga necessária para manter a vedação
durante um severo transiente térmico, então pode ser necessária a utilização de molas-prato
para compensar este efeito, principalmente nos casos em que o flange dilatar mais que os
estojos. Nesta situação, poderá ocorrer a sobretensão sobre os estojos ou o esmagamento da
junta. Veja o item 3.5.11 para verificar a necessidade de uso de mola-prato.
Nesta situação, não é aceitável que a mola-prato esteja montada na condição plana, pois ela
deve acomodar a dilatação diferencial entre o flange e os estojos. Ligações flangeadas com
flanges em material inox austenítico e estojos em aço liga (A-193 Gr B7 ou B16) são exemplos
típicos sujeitos a este efeito de dilatação térmica nos transientes de aquecimento da planta
operacional.

Para ligações flangeadas monitoradas que estejam instaladas em local sujeito a intempéries,
deve ser analisada a necessidade de instalação de dispositivo de proteção contra intempéries
(weather shield), veja figura 9. Se instalado esse tipo de dispositivo, cuidados devem ser
tomados para evitar a ocorrência de isolamento térmico do flange pela falta de circulação de ar
dentro da proteção.

Figura 9 - Proteção contra intempéries no P-2635 da REPAR/HDT (foto REPAR/IE)

3.5.8.2. Determinação da Tensão Recomendada nos Parafusos

O Apêndice ‘O’ do ASME PCC-1 apresenta um guia para determinação da tensão recomendada
para aperto de parafusos. Este guia serve para ligações flangeadas onde serão utilizados
métodos de aperto controlados (tensão, torque ou alongamento)

As cargas mínimas a serem aplicadas são aquelas determinadas pelo Código ASME, Seção VIII,
Apêndice 2, § 2.5:
para operação e teste hidrostático;
para assentamento da junta.

As cargas máximas a serem aplicadas também não devem ultrapassar:


esmagamento da junta, figura 10: Caso o fabricante da junta não informe o valor da
carga de esmagamento, a tensão máxima para esmagamento da junta pode ser
considerada igual a (2y), onde y é a tensão de assentamento da junta, conforme
indicado no ASME, Seção VIII, Div.1, Apêndice 2.
Figura 10 - Esmagamento da junta devido ao aperto excessivo

escoamento dos estojos: O escoamento dos estojos pode ser obtido na tabela Y-1 do
ASME, Seção II, Parte D, tanto para a temperatura ambiente quanto para a
temperatura de projeto. A carga de aperto do estojo não deve ser ultrapassar a tensão
de escoamento do estojo na temperatura de projeto.
a rigidez do flange: A rigidez do flange é indicada na tabela 2-14 do ASME, Seção VIII,
Divisão 1, Apêndice 2 ou através do WRC 538.
Determinados estes limites podemos escolher a carga adequada para aquela ligação flangeada.

3.5.8.3. Determinação do Torque a partir da Carga Recomendada nos Estojos

A partir da carga recomendada nos estojos é possível calcular o torque a ser aplicado.

A fórmula mais precisa de cálculo de Torque é a fórmula constante do Apêndice “J” do ASME
PCC-1 que leva em consideração a geometria das roscas e os coeficientes de atrito. A fórmula
simplificada apresentada no Apêndice K (Nut factor calculation of target torque) também é
muito aplicada.

3.5.8.4. Softwares de Aparafusamento: Torque Certo e CODTUB

O sistema Torque Certo é um aplicativo e banco de dados desenvolvido para uso em ambiente
web, pela REFINO/AC/IEE, à disposição de toda a Petrobras, que tem a finalidade de calcular a
força, torque e alongamento em ligações flangeadas padronizadas ou não. O Torque Certo
utiliza a mesma fórmula do ASME PCC-1, Apêndice J.

O Torque Certo utiliza cálculos de tensão e torque apresentados no Apêndice “O” do ASME PCC-
1 e o cálculo da tensão mínima de vedação apresentada no ASME Seção VIII Divisão 1.

O resultado dos cálculos do Torque Certo é apresentado na forma de uma folha de campo, Anexo
D, que também possui algumas orientações para a execução do aparafusamento no campo.

Para flanges de tubulação, padronizados conforme ASME B 16.5, o aplicativo CODTUB, também
desenvolvido pela REFINO/AC/IEE, permite rapidamente a determinação de um torque
recomendado para o aperto destes flanges, indicando os limites mínimo e máximo para
aplicação do torque.

Os dois aplicativos podem ser acessados pelo navegador web Mozilla Firefox através dos links:
Torque Certo: http://ccta.petrobras.com.br/
CodTub: http://s270rws03/codtub/

Ambos os aplicativos podem ser usados por toda a força de trabalho da Petrobras, sendo que o
"Torque Certo" exige um cadastramento prévio.
Nota: O uso de softwares ou tabelas de torque não isenta o usuário da responsabilidade
pelo valor de torque indicado por ele para a execução do serviço de aperto.
3.5.8.5. Valores de Referência de Torque

Para ligações flangeadas de baixa responsabilidade ou na impossibilidade de se executar o


cálculo do torque, as tabelas apresentadas no ASME PCC-1, apêndice O, podem ser utilizadas,
ressalvadas as limitações próprias do flange e da junta selecionada.

Não se recomenda o uso indiscriminado destas tabelas porque elas não levam em consideração
os limites de resistência mecânica dos flanges, os limites de rotação dos flanges, os diversos
tipos e materiais de juntas de vedação, nem outras características físicas dos flanges.
Notas:
1 - Estas tabelas foram levantadas para juntas espiraladas e coeficientes de atrito
0,12 ou 0,16.
2 - Não servem para flanges de junta de anel (RTJ).
3 - Deve-se dar preferência a utilizar as tabelas geradas através do CodTub no caso de
ligações flangeadas padronizadas, conforme indicado no item 3.3.4.4 deste padrão.
3.5.9. Verificação e Reposição de Torque

A verificação de torque deve ser realizada em todas as ligações flangeadas monitoradas, após os
seguintes eventos:
construção e montagem de unidade nova, durante o recebimento da planta.
parada não programada com resfriamento da unidade e tempo de retorno superior a
24 horas.
parada programada de manutenção.

Adicionalmente, deve-se executar inspeção visual em todas as ligações flangeadas de sistemas


críticos.

Recomenda-se prever acesso permanente para aquelas ligações flangeadas monitoradas, para
permitir a atuação rápida e segura sobre elas quando necessário, incluindo em eventos de
paradas de emergência.
Para as ligações flangeadas que forem identificadas como monitoradas, cabe às Gerências de
Inspeção de Equipamentos, Manutenção de Equipamentos Estáticos ou à Gerência de Operação
sugerir à Gerência de Engenharia os estudos necessários para corrigir os problemas e
implementar as modificações de projeto necessários, no arranjo de tubulações ou mesmo a
aplicação de molas prato.

3.5.10. Verificação e Reposição do Aperto à Quente

A verificação e reposição de torque a quente é indicada para as ligações flangeadas que


possuam histórico de perda de carga de aperto ou de ocorrência de vazamentos durante ou logo
após a partida da unidade.

No caso do aperto verificado estar inferior ao objetivo, deve-se repor o aperto sobre o estojo
visando alcançar o mesmo valor da carga original sobre a junta.

O efeito da reposição à quente deve ser discutido previamente para evitar que uma carga
excessiva seja colocada sobre a junta, esmagando-a.

Para a verificação de aperto ou reposição de carga à quente deve-se recalcular o torque


recomendado, considerando as condições (pressão e temperatura) durante a sua execução, que
são diferentes daquelas consideradas nos cálculos originais da ligação flangeada.

Lubrificantes que comprovadamente mantenham o coeficiente de atrito estável mesmo com a


variação de temperatura poderão manter o torque original. Entretanto, normalmente os
lubrificantes perdem muito de sua característica em temperaturas altas devido à vaporização de
compostos utilizados na sua formulação (ver Anexo J).

A mínima temperatura para proceder com a verificação de torque é 150ºC e a máxima


temperatura deve ser a de autoignição do fluido contido (eg.: para Diesel, máximo 200ºC).

Recomenda-se que a pressão deva estar inferior a 50% da pressão de projeto. Caso não seja
possível a despressurização neste nível, deve ser realizada uma Análise Preliminar de Risco.

Durante a reposição do aperto devem haver garantias de que não há o risco de pressurização em
condições que se aproximem da condição de projeto.
Nota: Todas as medidas de segurança necessárias, tais como a vestimenta adequada, os
dispositivos para combate ao incêndio no caso de um vazamento devem ser previamente
discutidos no caso de reposição de torque à quente. As rotas de fuga devem estar
desimpedidas, tomando-se o cuidado de garantir que os operadores não estarão sujeitos
a ficarem encurralados em caso de vazamento.
Para as ligações flangeadas que forem identificadas como tendo necessidade de reposição de
aperto à quente, cabe às Gerências de Inspeção de Equipamentos, Manutenção de
Equipamentos Estáticos ou à Gerência de Operação sugerir à Gerência de Engenharia os estudos
necessários para corrigir os problemas e implementar as modificações de projeto necessários,
no arranjo de tubulações ou mesmo a aplicação de molas prato.

3.5.11. Diretrizes para Uso de Mola-prato

O uso de mola-prato deve ser restrito aos casos excepcionais. Para facilitar o entendimento em
que condição é recomendada a utilização de mola-prato foi elaborado o fluxograma apresentado
no Anexo G.

A especificação das molas prato (seleção do modelo, quantidade e arranjo) deve ser baseada nas
condições do serviço específico da ligação flangeada.

Em casos de operação em regime cíclico de carregamento superior a 10000 ciclos durante toda a
vida estimada da mola prato, elas devem ser especificadas conforme as normas DIN EN 16984 e
DIN EN 16983 (antigas DIN 2092 e DIN 2093).

O uso de mola-prato obriga o acompanhamento constante da ligação flangeada em operação


para verificar a ocorrência de quebra de alguma mola-prato. No caso de ocorrência de quebra de
uma mola-prato, a carga sobre aquele estojo é perdida. A quebra das molas-prato em dois
estojos adjacentes poderia provocar o vazamento de produto.

Na situação em que os flanges dilatam mais que os estojos, não é aceitável que a mola-prato
esteja montada na condição plana, pois ela deve acomodar a dilatação diferencial entre o flange
e os estojos. Ligações flangeadas para alta temperatura com flanges em material inox
austenítico e estojos em aço liga (A-193 Gr B7 ou B16) são exemplos típicos sujeitos a este efeito
de dilatação térmica nos transientes de aquecimento da planta operacional.

Um modelo de Folha de Dados para a aquisição da mola-prato está disponível no Anexo K.

Deve-se atentar para o armazenamento adequado das molas prato durante o manuseio desse
acessório enquanto o equipamento estiver em manutenção, devido à semelhança das molas-
prato com arruelas plana convencionais. A troca acidental de molas prato por arruelas pode
gerar uma falha inesperada no equipamento.

Deve-se atentar para a correta configuração de montagem das molas prato (quantidade e
arranjo). Molas montadas fora da configuração correta podem levar a falha inesperada do
equipamento.
3.5.12 Histórico da Ligação Flangeada

Durante a preparação da montagem deve ser dada importância ao registro de informações a


respeito das ligações flangeadas. Estes registros servirão como subsídio para resolução de
problemas futuros.

O Anexo M apresenta um modelo de registro histórico e de controle de aperto de ligações


flangeadas.

A relação de informações a ser incluídas nos registros é:


I. Data da montagem;
II. Nomes dos montadores da ligação flangeada;
III. Nome do inspetor;
IV. Identificação ou locação da ligação flangeada;
V. Classe e diâmetro da ligação flangeada;
VI. Condições adversas encontradas na desmontagem, tais como porcas presas e
parafusos danificados;
VII. Histórico de vazamentos;
VIII. Estado de conservação e especificações de flanges, juntas, parafusos, porcas e
arruelas usadas;
IX. Lubrificante utilizado;
X. Medidas de planicidade (quando executada)
XI. Procedimento de montagem, método de aperto usado e o valor da tensão de aperto;
XII. Controle de alongamento (se houver)
XIII. Dados das ferramentas, tais como, tipo, modelo, tamanho, calibração e condições;
XIV. Problemas imprevistos e suas soluções;
XV. Recomendações para futuros procedimentos de montagem.
A responsabilidade pelos registros é da gerência executante do serviço.

3.5.13. Etiquetas de Montagem em Ligações Flangeadas que Exigem Controle de Torque ou de


Tensão

Após a montagem a ligação flangeada deve ser etiquetada, figura 11, com as seguintes
informações:
I. Data da montagem;
II. Nomes dos montadores da junta flangeada;
III. Identificação ou locação da junta flangeada;
IV. Classe e diâmetro nominal da junta flangeada;
IV. Especificações e materiais de flanges, juntas, parafusos, porcas e arruelas utilizados;
VI. Lubrificante utilizado;
VII. Procedimento de montagem, método de aperto usados e o valor da tensão de aperto;
VIII. Controle de alongamento (se houver).

Figura 11 - Modelo de Etiqueta de Registro de Montagem de Flanges

O arquivo no formato AutoCAD desta etiqueta encontra-se no Anexo F. Esta etiqueta pode ser
impressa em folha de PVC ou metálica (para o caso de tubulações aquecidas), preenchida com
caneta marcadora permanente e presa com arame na parte inferior dos flanges.

3.5.14. Treinamento de Montagem das Ligações Flangeadas e de Torqueamento dos Estojos

Supervisores, engenheiros, técnicos e executantes, próprios ou contratados, envolvidos em


serviços de aparafusamento, devem ser treinados neste padrão de acordo com suas
responsabilidades. Os executantes (montadores dos flanges e aplicadores do torque) devem
receber treinamento prático. Recomenda-se que todos os envolvidos nesta atividade sejam
treinados de acordo com a norma ASME PCC-1, Apêndice A.

Empresas contratadas devem realizar, por ela própria ou por meio de empresas especializadas, o
treinamento prático dos seus executantes, mesmo enquanto não houver entidade oficial de
qualificação em aparafusamento.

Os empregados próprios devem registrar a ciência da revisão atual deste padrão e do padrão de
execução da UN através do SINPEP. Empresas contratadas devem apresentar evidências da
execução de treinamento de seus empregados nos seus padrões de execução. As Gerências de
Manutenção de Equipamentos Estáticos, Planejamento da Manutenção, Engenharia e
Empreendimentos são responsáveis pelo registro dos executantes das tarefas de montagem e
torqueamento das ligações flangeadas.

3.5.14.1. Objetivo do Treinamento


Assegurar o conhecimento das especificações de parafusos, procedimentos de montagem e
desmontagem de flanges, de forma que consigam aplicar as tensões de aperto dentro da
tolerância das ferramentas e dos procedimentos de montagem usados, bem como os cuidados
com as superfícies de faceamento dos flanges e o manuseio criterioso das juntas de vedação.

3.5.14.2. Forma de Treinamento

Os montadores devem ser treinados nos tipos de ferramentas que serão utilizadas, definição da
escolha de ferramentas, sua manipulação, a verificação de calibração, preparação e avaliação das
condições da junta de vedação numa variedade de tipos e tamanhos de flanges, juntas de
vedação e diâmetros de parafusos.
Notas:
1 - Para treinamento do nosso pessoal próprio, encontra-se disponível o Dispositivo de
Demonstração de Montagem de Flange (FADU) na REDUC/MI/EE, figura 12.
2 - Este dispositivo consiste num flange padrão de Ø 4”, classe de pressão 150, com
estojos instrumentados que mostram graficamente a carga transmitida para os estojos
com o torque aplicado.
3 - Este dispositivo permite treinar o pessoal próprio na aplicação de torque e nos
cuidados necessários para garantir a correta montagem do flange.
4 - Como o dispositivo é móvel, pesando 120 kgf, pode ser utilizado em quaisquer UN
interessadas no treinamento de seu pessoal.

Figura 12 - Dispositivo de Demonstração de Montagem de Flange (FADU)

3.5.14.3. Verificação de Conformidade de Montagem

Recomenda-se que as primeiras duas juntas montadas por cada montador tenham o torque
aplicado conferido com torquímetro de estalo ou reaplicados com torqueadeira hidráulica para
avaliar sua efetividade, sendo considerado verificado e aprovado se nenhuma porca girar.

A Supervisão será responsável pela verificação desta conformidade e pelo seu registro. A tensão
aplicada deve estar dentro das tolerâncias das ferramentas e procedimentos utilizados.

3.6. Problemas e Soluções em Ligações Flangeadas


O Apêndice “P” do ASME PCC-1 apresenta:
Manual de investigação e diagnóstico em função de histórico, condições de operação e
situação mecânica;
Exemplo de Relatório de Vazamento em ligações flangeadas;
Lista de verificações de projeto e práticas aceitáveis;
Relação de problemas e possíveis soluções.

4. REGISTROS

Tempo de
ArmazenamentoProteçãoRecuperação Descarte
Identificação Retenção
Arquivo
Controle de
Eletrônico
Ligações - - Permanente -
Gerido pela
Flangeadas
Manutenção
Etiquetas de
montagem em
ligações
flangeadas que Meio Físico Meio
Meio Físico Indeterminado -
exigem (Etiqueta) Físico
controle de
torque ou de
tensão

5. DEFINIÇÕES
Componentes de uma ligação flangeada - A ligação flangeada depende do desempenho dos
seguintes componentes: flanges, parafusos ou estojos, porcas, arruelas, lubrificante e junta de
vedação.
Estojo / Parafuso - Estojo é o nome técnico do parafuso de barra roscada cuja rosca se estende a
todo o seu comprimento. Neste padrão os termos “estojo” e “parafuso” são utilizados com o
mesmo significado: componentes de fixação de dois flanges.
Exposição a um fluído por vazamento que cause prejuízos aos tecidos humanos - Significa a
exposição a um fluido, causada por vazamento nas condições de operação que pode prejudicar a
pele, olhos, mucosas ou membranas expostas de modo que possam resultar em danos
irreversíveis a menos que imediatas medidas de reparação sejam tomadas. Medidas de
reparação incluem lavagem com água, administração de antídotos ou medicamentos.
Fluído Inflamável - Fluido que, no ambiente atmosférico ou em condições de operação é um
vapor ou produz vapores que podem inflamar-se e continuar inflamando.
Perda de carga de aperto - redução na força de aperto nos estojos resultando em perda de
pressão de aperto sobre a junta e possibilidade de ocorrência de vazamento.
Perda de carga de aperto na partida - ocorre durante ou logo após a partida da unidade (curto
prazo).
Perda de carga de aperto em operação - ocorre durante a operação normal da unidade (longo
prazo).
Reposição de carga - É o aperto de todos os estojos da ligação flangeada até que a porca não
gire mais, após o aperto inicial à frio. É realizada para recompor a tensão operacional residual
sobre a junta de vedação ou recuperar a perda inicial devida ao relaxamento provocado pelo
aumento de temperatura.
Serviços críticos ou perigosos - Definição conforme item 3.26 da N-57 e apresentada a seguir.
Entende-se como serviços críticos ou perigosos aqueles em que há perigo de explosão,
autoignição, fogo e/ou toxidade ambiental, nos casos de vazamentos. As alíneas a seguir, são
exemplos de sistemas de tubulação nestas condições, mas não limitados a estes sistemas:
a) linhas conduzindo fluidos com concentração de H2S superior a 3% em peso;
b) linhas com fluidos em pressão parcial de H2 superior a 441 kPa (4,5 kgf/cm2);
c) linhas de solução DEA, MEA ou soda cáustica, contaminadas ou não;
d) linhas com fluidos líquidos inflamáveis em temperatura de operação igual ou superior a
temperatura de autoignição;
e) linhas de gás inflamável: gás residual de processo, GLP, gás combustível, gás natural e
gás para tocha;
f) linhas com produto tóxico “categoria M” da ASME B31.3;
g) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos conectadas a máquinas alternativas;
h) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos com elevado nível de vibração;
i) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos, em temperatura de trabalho superior a
260 ºC ou pressão de trabalho superior a 2 000 kPa (20 kgf/cm2);
j) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos com sobre-espessura de corrosão ou
erosão acima de 3,2 mm;
k) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos sujeitas a corrosão sob tensão;
l) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos que atingem temperaturas abaixo de 0
ºC, em caso de vazamento, devido à despressurização súbita à pressão atmosférica.
Sistemas de alta pressão - São considerados Sistemas de Alta Pressão os sistemas cuja pressão
é igual ou superior à permitida pela ASME B16.5 de classe 600 para a temperatura de projeto
especificada e para o grupo de material.
Temperatura de autoignição - É a menor temperatura requerida para uma dada substância
iniciar ou causar uma combustão auto-sustentada (reação exotérmica) independente de uma
fonte externa de ignição.
Torque - Torque é o momento resultante de uma força aplicada em um braço de alavanca.
Notas:
1 - O coeficiente de atrito entre as superfícies tem grande influência no valor do torque,
sendo de suma importância a aplicação de lubrificante adequado.
2 - O Sistema Internacional adota o Newton x metro = N.m como unidade de medida de
torque.
Verificação de torque - Conferência de aperto em cada um dos estojos da ligação flangeada a
fim de atestar que a carga aplicada na junta de vedação está acima da mínima requerida para
garantir estanqueidade. Essa conferência pode ser realizada por meio de torquímetros,
ferramentas hidráulicas ou tensionadores.

6. REFERÊNCIAS

ASTM A193 - Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting Materials for High-Temperature Service
ASME B1.1 - Unified Inch Screw Threads
ASME B16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings
ASME B16.20 - Metallic Gaskets for Pipe Flanges Ring-Joint, Spiral-Wound, and Jacketed
ASME B16.47 - Large Diameter Steel Flanges NPS 26 Through NPS 60 Metric/Inch Standard
ASME B31.3 - Process Piping
ASME Seção VIII Div. 1 - Boiler & Pressure Vessel Code
ASME PCC-1 - Guidelines for Pressure Boundary Bolted Flange Joint Assembly
ASME PCC-2 - Repair of Pressure Equipment and Piping
DIN EN 16983 - Disc springs. Quality specifications. Dimensions
DIN EN 16984 - Disc springs - Calculation
N-57- Projeto Mecânico de Tubulações Industriais
N-115 - Manutenção e Montagem de Tubulações Metálicas
Padrão PETROBRAS - PE-2REF-00248 - Gestão de Qualidade para Serviços em Equipamentos
Estáticos do Refino

7. ANEXOS

Anexo A - Classificação de Serviços

PE-2REF-00077 - Anexo A-1 - Classificação de serviços.docx

Anexo B - Métodos de Aperto


PE-2REF-00077 - Anexo B-1 - Métodos de aperto.docx

Anexo C - Relaxamento da Carga Sobre a Junta de Vedação nas Ligações Flangeadas

PE-2REF-00077 - Anexo C-1 - Relaxamento da carga sobre a junta de vedação.docx

Anexo D - Exemplos de Folhas de Campo

PE-2REF-00077 - Anexo D-1 - Exemplo de Folhas de campo.docx

Anexo E - Detalhes Sobre Montagem de Ligações Flangeadas

PE-2REF-00077 - Anexo E-1 - Detalhes sobre montagem de ligações flangeadas.docx

Anexo F - Modelo de Etiqueta de Registro de Montagem de Flanges

PE-2REF-00077 - Anexo F-1 - Modelo de Etiqueta.dwg

Anexo G - Fluxograma Decisório Para Uso de Molas-prato

PE-2REF-00077 - Anexo G-1 - Fluxograma decisório mola-prato.pdf

Anexo H - Especificação de Junta Metálica Maciça Serrilhada

PE-2REF-00077 - Anexo H-1 - Kammprofile - KAG-Style Gaskets.docx

Anexo I - Especificação de Junta Metálica Corrugada

PE-2REF-00077 - Anexo I-1 - Graphite-Covered Corrugated Metal.docx

Anexo J - Relatório de Desempenho de Lubrificantes

PE-2REF-00077 - Anexo J-1 - RT-REPLAN-MI-PM-00001-15.pdf

Anexo K - Modelo de Folha de Dados para Molas-Prato


PE-2REF-00077 - Anexo K-1 - FD-XXX-XXX-0000X_0001.xls

Anexo L - Uso de Ferramentas Manuais de Impacto para Abertura e Fechamento de Ligações


Flangeadas

PE-2REF-00077 - Anexo L-1 - Uso de Ferramentas Manuais de Impacto.docx

Anexo M - Controle de Ligações Flangeadas

PE-2REF-00077 - Anexo M-1 - Controle de Ligações Flangeadas.xlsm

Anexo N - Fluxograma Orientativo para Controle de Ligações Flangeadas

PE-2REF-00077 - Anexo N-1 - Fluxo para o Controle de Ligações Flangeadas.vsdx

HISTÓRICO
Data Ação

09/02/2023 Daniel Leite Cypriano Neves/BRA/Petrobras - Criou o documento


16:15:10
12/02/2023 Daniel Leite Cypriano Neves/BRA/Petrobras - Aprovou o
16:59:29 documento e ele se tornou "Ativo".

SUMÁRIO DE REVISÕES
Revisã
o Data Descrição

D 12/02/202 [12/07/2023 13:57:54] - O usuário SINPEP, Satya Devidasi


3 Ribeiro da Silva, executou a ação "Substituir Gestor e/ou
Aprovador" a qual alterou o Gestor do padrão de
REFINO/AC/IEE para TR/AC/IEE. <br> <br>Revisão do Padrão:
<br>- Remoção do Anexo 3. <br>- Revisão do item 7,
adequando à nomenclatura do padrão PP-1PBR-00001.
C 14/10/202 Itens 3, 3.1, 3.2, 3.3 e 3.4, 4 - Revisão completa dos textos para
2 implementação de nova sistemática de controle e
monitoramento de ligações flangeadas. <br> <br>Item 3.5.7.1 -
Removido texto sobre reposição de torque a quente, uma vez
que o tóico é aborado em item específico (3.5.10). Alterada a
posição do texto sobre uso do pirômetro ótico para verificação
de temperatura, para facilitar o entendimento. <br> <br>Item
3.5.10 - Revisão do primeiro parágrafo do texto, que indica para
quais ligações flangeadas o reaperto à quente é indicado;
Alteração no texto último parágrafo: de "ligações flangeadas
que forem identificadas como monitoradas " para "ligações
flangeadas que forem identificadas como monitoradas",
adequando ao objetivo do item; Alteração da palavra "torque"
por "aperto" em todo o item e onde aplicável. <br> <br>Item
3.5.11 -Revisão geral do texto do item, atendendo comentários
dos usuários. <br> <br>Item 5 - Inclusão de definições para
"Perda de carga de aperto", "Perda de carga de aperto na
partida" e "Perda de carga de aperto em operação". <br>
<br>Item 6 - Inclusão das normas DIN EN 16983 e DIN EN
16984, referentes às molas prato com requsitos de serviço em
regime cíclico. <br> <br>Anexos 2, 6 e 13 - Revisão para
atendimento aos comentários no Portal de Gestão. <br>
<br>Anexo 14 - Substituição da planilha anterior pelo novo
"Controle de Ligações Flangeadas". <br> <br>Anexo 15 -
Inclusão de Fluxograma orientativo para controle de ligações
flangeadas. <br> <br>Geral - Revisão do texto em diversos
itens que se referiam a flanges críticos, conceito descontinuado
na nova sistemática de controle de ligações flangeadas. A
simplificação teve como referência o novo fluxograma do
processo, detalhado no Anexo 15.
B 22/02/202 Revisão do padrão em atendimento ao 2021-015992-A-RTA.
2 Também foram consideradas as solicitações de revisão dos
usuários, cadastradas no SINPEP até a data desta revisão.
Abaixo seguem as descrições das revisões no padrão: <br>Item
3.1 - retirado texto sobre lista inicial de flanges monitorados.
<br>Item 3.5.8.1.2 - corrigida erro de digitação na referência ao
uso de molas prato (3.5.8 para 3.5.11). <br>Item 3.5.9 -
revisadas as orientações sobre os momentos em que se deve
proceder com a verificação e reposição de torque. <br>3.5.9.1
(revisão A) - alterada a numeração para item 3.5.10 pois não se
trata de subitem do item 3.5.9. <br>Itens 3.5.10 a 3.1.15
(revisão A) - alteração da numeração do índice de terceiro nível,
por conta da mudança de numeração do antigo item 3.5.9.1.
<br>Item 4 - revisão da tabela de registros. <br>Item 5 -
retirada a definição de "Trip", pois o termo não é utilizado no
padrão. <br>Item 5 - correção de erro de digitação do número
do item de referência da N-57, na definição de "Serviços críticos
ou perigosos". <br>Lista de Distribuição - Atualizadas as siglas
das gerências da lista anterior, removidas as gerências extintas,
incluídas as gerências de Operação da Sede e das UN do
REFINO.
A 10/09/202 Geral – mudança em nomenclaturas: de "UO" para "UN" e de
1 "Industrial" para "Refino". <br>Geral - alteração no formato das
notas (maior destaque), sem alteralção no conteúdo. <br>Item
3.1 – atualização da numeração e nomenclatura do padrão: de
"PP-2IND-00096" para "PE-2REF-00248". <br>Item 3.6.6(a) –
retirada a referência à edição do ASME PCC-1. Fica válida a
revisão mais atual. <br>Item 3.6.6(a)(2) – atualizada a
referência ao artigo do PCC-2 referente a reparos em flanges:
de "3.5" para "305". <br>Item 3.6.6(e) e 3.6.6(g) – incluída
numeração dos subitens, conforme demais parágrafos do item
3.6.6. Sem alteração no texto dos subitens. <br>Item 3.6.6(g) –
para facilitar a leitura, foi alterada a ordem dos parágrafos do
item, sem alteração do conteúdo. <br>Item 3.6.7.2 – incluída
uma orientação sobre restrição ao uso de isolamento térmico
em flanges principais de trocadores de calor. <br>Item 3.6.8.4 –
atualizada a nomenclatura da gerência responsável pelo Torque
Certo e pelo CodTub: de "INDUSTRIAL/AC/IEE" para
"REFINO/AC/IEE". <br>Item 3.6.8.4 – incluídos links para acesso
ao Torque Certo e ao CodTub. <br>Item 3.7 - retirada a
referência à edição do ASME PCC-1. Fica válida a revisão mais
atual.

0 15/09/202 [22/09/2020 15:42:13] - O usuário SINPEP, Francisco Lairton


0 Paiva Holanda, executou a ação "Substituir Gestor e/ou
Aprovador" a qual alterou o Aprovador do padrão de
INDUSTRIAL/AC/IEE para REFINO/AC/IEE. <br> <br>
[15/09/2020 23:44:28] - Criado a partir da migração do Padrão
PE-2IND-00132-D na Abrangência SINPEP RGN.

ANÁLISE CRÍTICA
Data limite para análise

12 de nov de 2024

Análise crítica
Responsável análise

Data da análise crítica

LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

LUBNOR/IE, LUBNOR/ME, LUBNOR/OPO, RECAP/ES, RECAP/IE, RECAP/MA, RECAP/MA/EED,


RECAP/MA/EI, RECAP/MA/PM, RECAP/OP, REDUC/ES, REDUC/IE, REDUC/MA, REDUC/MA/ED,
REDUC/MA/EE, REDUC/MA/EI, REDUC/MA/PM, REDUC/OPC, REDUC/OPE, REDUC/TEU,
REFAP/ES, REFAP/IE, REFAP/MA, REFAP/MA/ED, REFAP/MA/EE, REFAP/MA/EI, REFAP/MA/PM,
REFAP/OP, REFINO/AC/CFSP, REFINO/AC/EBD, REFINO/AC/ED, REFINO/AC/EI, REFINO/AC/GM,
REFINO/AC/GPP, TR/AC/IEE, REFINO/AC/INF, REFINO/AC/SGO, REFINO/PO/HDR,
REFINO/PO/PCA, REFINO/PO/PFI, REFINO/PO/STO, REFINO/PO/UTL, REGAP/EST, REGAP/IE,
REGAP/MA, REGAP/MA/ED, REGAP/MA/EE, REGAP/MA/EI, REGAP/MA/PM, REGAP/OP,
REMAN/EST, REMAN/IE, REMAN/MA, REMAN/MA/EED, REMAN/OP, REPAR/ES, REPAR/IE,
REPAR/MA, REPAR/MA/ED, REPAR/MA/EE, REPAR/MA/EI, REPAR/MA/PM, REPAR/OP,
REPLAN/ES, REPLAN/IE, REPLAN/MA, REPLAN/MA/ED, REPLAN/MA/EE, REPLAN/MA/EI,
REPLAN/MA/PM, REPLAN/OP, REPLAN/OP/CCF, REPLAN/OP/CQ, REPLAN/OP/DE,
REPLAN/OP/HDT, REPLAN/TEU, REPLAN/TEU/TE, REPLAN/TEU/UT, REVAP/ES, REVAP/IE,
REVAP/MA, REVAP/MA/ED, REVAP/MA/EE, REVAP/MA/EI, REVAP/MA/PM, REVAP/OP,
REVAP/TEU, RNEST/ES, RNEST/IE, RNEST/MA, RNEST/MA/ED, RNEST/MA/EE, RNEST/MA/EI,
RNEST/MA/PM, RNEST/OP, RPBC/ES, RPBC/IE, RPBC/MA, RPBC/MA/ED, RPBC/MA/EE,
RPBC/MA/EI, RPBC/MA/PM, RPBC/OP, SIX/EST, SIX/IE, SIX/MA, SIX/OP

Declarações de Conhecimento Não Assinadas

Allan de Souza Leite/BRA/Petrobras


Carlos Roberto Torres Ferreira - PrestServ/BRA/Petrobras

Daniel Galdino da Silva/BRA/Petrobras


Daniel Lima de Deus/BRA/Petrobras
Edilson Alves de Souza - N1DL/BRA/Petrobras
Ernandes Araujo Barbosa - PrestServ/BRA/Petrobras
Francisco Carlos Sobrinho - PrestServ/BRA/Petrobras

Francisco Jose Acioli de Lima - PrestServ/BRA/Petrobras

Gilberto Horacio de Franca/BRA/Petrobras


Gladyston Barbosa Pereira/BRA/Petrobras
Glaylson Barbosa Pereira/BRA/Petrobras
Henderson Georg Wirtzbiki/BRA/Petrobras
Hudson Wagner de Oliveira Rocha - PrestServ/BRA/Petrobras

Isaias Mendes Costa/BRA/Petrobras


Jose Eduardo dos Santos Silva - PrestServ/BRA/Petrobras

Jussier Bezerra Tiburcio - PrestServ - DJNY/BRA/Petrobras

Marcilio Estevam de Araujo/BRA/Petrobras


Otacio Nogueira da Silva - PrestServ - F4SY/BRA/Petrobras

Paulo Henrique da Costa/BRA/Petrobras


Renatto Santos Mostaert/BRA/Petrobras
Roberto Mario Pedro - PrestServ - N3SU/BRA/Petrobras

Sinval Martins dos Santos/BRA/Petrobras


Thiago de Lima Moreira - PrestServ/BRA/Petrobras

Washington Holanda da Costa - PrestServ/BRA/Petrobras

Wendel Monteiro de Gois/BRA/Petrobras

Declarações de Conhecimento Assinadas

Adamec Rosalles Seccoli/BRA/Petrobras


Ademilson Domingos da Costa/BRA/Petrobras
Ademir Jose dos Santos Junior/BRA/Petrobras
Adriana Maria Rodrigues de Lima/BRA/Petrobras
Adriano Montoani Fonseca/BRA/Petrobras
Adriano Rafael Bentlin/BRA/Petrobras
Adriano Tadeu Armond Marques/BRA/Petrobras
Akilas Girao Modesto/BRA/Petrobras
Aldo de Souza Rozario/BRA/Petrobras

Alex Carlos Correa/BRA/Petrobras


Alexandre Clay de Araujo/BRA/Petrobras
Alexandre da Costa Goncalves/BRA/Petrobras
Alexandre Jose de Oliveira - R3JO/BRA/Petrobras
Alexandre Moreno Borges Junior/BRA/Petrobras
Alexandre Pancote Savitsky/BRA/Petrobras
Alexandre Silva de Lima - PrestServ - DG18/BRA/Petrobras

Alexandre Vasconcelos Vieira/BRA/Petrobras


Altair Ferreira dos Santos Filho/BRA/Petrobras
Altair Sobczak Junior/BRA/Petrobras
Alvaro Pereira Coppieters/BRA/Petrobras
Alysson Bandeira da Silva - PrestServ - NADZ/BRA/Petrobras
Anderson Henrique da Silva Cordeiro - PrestServ - EW4T/BRA/Petrobras
Anderson Luis Guerra/BRA/Petrobras
Andre Luis Lima/BRA/Petrobras
Andre Luiz Sa Nascimento/BRA/Petrobras
Andre Ricardo Chaves/BRA/Petrobras
Andre Yuji Yoneda Coletti/BRA/Petrobras
Angleson do Nascimento da Costa - PrestServ - DHO8/BRA/Petrobras
Antonio Henrique Tenorio de Souza/BRA/Petrobras
Basilino Barbosa de Freitas Junior/BRA/Petrobras

Bianca Rocha Santos - PrestServ/BRA/Petrobras


Bruce Lee Barboza da Silva - PrestServ - DUV4/BRA/Petrobras
Bruno Vergani de Luca/BRA/Petrobras
Caleu de Vargas Thozeski/BRA/Petrobras
Carlos Alberto de Mello Moraes Filho/BRA/Petrobras
Carlos Alberto Soares - RSFE/BRA/Petrobras
Carlos Andre Mataruna da Cruz - PrestServ/BRA/Petrobras
Carlos Andre Nobre Cavalcanti/BRA/Petrobras

Carlos Eduardo Simoes Gomes/BRA/Petrobras


Cassio Maciel Pereira - PrestServ/BRA/Petrobras
Cekles Lima de Souza/BRA/Petrobras
Claudio Antonio Antunes de Souza/BRA/Petrobras
Cleomar Ribeiro Rezende/BRA/Petrobras
Clovis Codi Matsuo/BRA/Petrobras
Cristiano de Oliveira Guedes - PrestServ - EYVK/BRA/Petrobras

Dalmo Pereira da Silva/BRA/Petrobras


Dalton Peternelli Alves Barbosa/BRA/Petrobras
Daniel Leite Cypriano Neves/BRA/Petrobras
Daniel Silva Ferreira/BRA/Petrobras
Daniel Zumpano Guerrero/BRA/Petrobras
Daniela Emilia Bastos Lopes/BRA/Petrobras
Danilo Silva do Nascimento/BRA/Petrobras

Diego Machado Severo/BRA/Petrobras


Diego Ricardo Pinto Santos/BRA/Petrobras
Edmilson da Silva Galdino Junior - PrestServ - EV0I/BRA/Petrobras
Edmilson Marucci/BRA/Petrobras
Edneu Jatkoski/BRA/Petrobras
Edson Luiz de Carvalho/BRA/Petrobras
Edson Nicassio Aluizio Santos/BRA/Petrobras

Eduardo Cid Noguera/BRA/Petrobras


Eduardo Clodomiro Lopes/BRA/Petrobras
Eduardo do Carmo/BRA/Petrobras
Eduardo Gaulke/BRA/Petrobras
Eduardo Hehnes Tomboly/BRA/Petrobras
Eduardo Hiroshi Matsusaki/BRA/Petrobras
Edvaldo Vitorino dos Reis Junior - PrestServ - D9BD/BRA/Petrobras
Egmidio Caratti Filho - PrestServ/BRA/Petrobras

Elias Alves de Souza/BRA/Petrobras


Elisa Marcia Gomes Rosa/BRA/Petrobras
Elton Ferreira de Lima/BRA/Petrobras
Ely Wander da Silva/BRA/Petrobras
Emerson Gomes da Silva/BRA/Petrobras
Emerson Nunes Coelho/BRA/Petrobras
Emerson Tadeu do Carmo/BRA/Petrobras
Erica Pina Silva/BRA/Petrobras
Eriston Pereira dos Santos/BRA/Petrobras
Evandro Jose de Carvalho/BRA/Petrobras
Everson da Paixao Goncalves - PrestServ - C89J/BRA/Petrobras
Ezequiel Francisco Ribas/BRA/Petrobras
Fabiano Antonio da Silva - PrestServ/BRA/Petrobras
Fabiano Gomes da Silva - PrestServ - DO36/BRA/Petrobras

Fabio Campos Mendes/BRA/Petrobras


Fabio da Cunha Pinto/BRA/Petrobras
Fabio Marcelo Souza Brogna/BRA/Petrobras
Fabio Moreira de Sousa/BRA/Petrobras
Fabio Pereira da Mota/BRA/Petrobras
Fabio Ulisses Leleu da Costa/BRA/Petrobras
Fabricio Caetano Ferreira/BRA/Petrobras

Fausto Leite Alves/BRA/Petrobras


Fernando Eduardo Sedran/BRA/Petrobras
Fernando Leal Medeiros Monteiro/BRA/Petrobras
Fernando Lopes Doreto/BRA/Petrobras
Fernando Moura de Carvalho/BRA/Petrobras
Fernando Pinheiro Carneiro - PrestServ/BRA/Petrobras
Flavio Geraldo Vila - PrestServ/BRA/Petrobras
Flavio Renato dos Anjos Domingues/BRA/Petrobras

Florival Batista do Nascimento/BRA/Petrobras


Francisco Luis Pereira Neto/BRA/Petrobras
Geison Igo Silva Rodrigues/BRA/Petrobras
Gelson Fernandes da Silva Souza - PrestServ/BRA/Petrobras
Geraldo Carlos Pedrosa de Castro/BRA/Petrobras
Gibson Gomes dos Santos/BRA/Petrobras
Glauber Barbosa Borja - PrestServ/BRA/Petrobras

Gleybson Nogueira de Lima/BRA/Petrobras


Grey de Campos Zonzini/BRA/Petrobras
Hecton Silva do Nascimento Rodrigues/BRA/Petrobras
Hectore Ceccolin/BRA/Petrobras
Helio Nunes Lacerda/BRA/Petrobras
Helio Siqueira de Lima Junior/BRA/Petrobras
Henrique Anderson Beker/BRA/Petrobras

Hernane Araujo Martins/BRA/Petrobras


Hervandil Morosini Santanna/BRA/Petrobras
Heverton Lopes de Oliveira/BRA/Petrobras
Hildebrando Salim Guimaraes Freitas/BRA/Petrobras
Hugo Campelo Damasceno/BRA/Petrobras
Hugo Garcia Medrado dos Santos/BRA/Petrobras
Hugo Natal Dias Gondim - PrestServ - DYY2/BRA/Petrobras
Itamar da Silva Batista/BRA/Petrobras
Jailton Carlos Araujo de Medeiros/BRA/Petrobras
Jalmir Fernando Miranda/BRA/Petrobras
Jefferson Ferreira de Freitas - PrestServ/BRA/Petrobras
Jefferson Sanches Rodrigues/BRA/Petrobras
Joao Batista de Campos/BRA/Petrobras
Joao Gilberto Rostodella/BRA/Petrobras
Joao Gomes Santos Filho/BRA/Petrobras

Joao Henrique de Oliveira Hein/BRA/Petrobras


Jonas Teixeira Ramgrab/BRA/Petrobras
Jorge Benedito Junior/BRA/Petrobras
Jorge Benson Souza de Sa Barreto - PrestServ - DMI7/BRA/Petrobras
Josafa da Silva Oliveira/BRA/Petrobras
Jose Ademar Nucci Etter/BRA/Petrobras
Jose Augusto Garcez Mota - PrestServ/BRA/Petrobras
Jose Dheon de Souza/BRA/Petrobras
Jose Flavio Pereira Gondim Junior/BRA/Petrobras
Jose Glaucio de Franca Lins - PrestServ - EYXC/BRA/Petrobras
Josmar Ferreira - DGOZ/BRA/Petrobras
Juan Carlos Marraiso Junior/BRA/Petrobras
Karina Aparecida Nascimento Ivankio/BRA/Petrobras
Kelvin Chen/BRA/Petrobras

Laercio Aparecido da Silva/BRA/Petrobras


Leandro Caixeiro Lobato/BRA/Petrobras
Leandro de Freitas Farias/BRA/Petrobras
Leonardo Veit de Barros/BRA/Petrobras
Lindemberg Bezerra da Silva - PrestServ/BRA/Petrobras
Lizandro Ferreira Machado Junior/BRA/Petrobras
Lucas Carvalho da Silva - R1LN/BRA/Petrobras

Lucas Pedreira de Jesus/BRA/Petrobras


Luciano de Jesus Alves/BRA/Petrobras
Luciano dos Santos Silva/BRA/Petrobras
Luciano Gaya Carvalho - PrestServ/BRA/Petrobras
Luis Alberto do Espirito Santo Rodrigues/BRA/Petrobras
Luis Izidro Sousa/BRA/Petrobras
Luiz Alberto Carvalho da Silva/BRA/Petrobras
Luiz Antonio Ferreira/BRA/Petrobras

Luiz Eduardo Cardoso de Magalhaes/BRA/Petrobras


Luiz Henrique Farias Costa - PrestServ - TCAY/BRA/Petrobras
Luiz Noel Rodrigues Manso/BRA/Petrobras
Marcelino Brandao da Cunha/BRA/Petrobras
Marcelo Antonio Gotardi/BRA/Petrobras
Marcelo Brighenti de Paula/BRA/Petrobras
Marcelo Rodrigues da Rosa/BRA/Petrobras

Marcelo Wagner Pereira da Costa/BRA/Petrobras


Marcio Jose dos Santos Ferreira - PrestServ - DRW2/BRA/Petrobras
Marcio Pires de Toledo/BRA/Petrobras
Marco Antonio Ferreira Gomes/BRA/Petrobras
Marco Aurelio da Silva Bitencourt/BRA/Petrobras
Marcos da Silva - RV0S/BRA/Petrobras
Marcos Elias Pinheiro/BRA/Petrobras

Marcos Rogerio Nunes da Silva/BRA/Petrobras


Marcos Tadeu Soares/BRA/Petrobras
Mario David Pinheiro Costa/BRA/Petrobras
Mario Gabriel Majdalani/BRA/Petrobras
Mauricio Catto/BRA/Petrobras
Mauro dos Santos Alcatrao/BRA/Petrobras
Monica Adriana da Silva - PrestServ - B081/BRA/Petrobras
Murilo Fonseca Leal/BRA/Petrobras
Mycael Silva Santana/BRA/Petrobras
Nikolai Butkevicius/BRA/Petrobras
Osorio Valentino da Silva/BRA/Petrobras
Paulo de Lima/BRA/Petrobras
Paulo Graciano Wenglarek de Lima/BRA/Petrobras
Paulo Roberto Menoncin Filho/BRA/Petrobras
Paulo Rogerio Rodrigues dos Santos - PrestServ - RB8E/BRA/Petrobras
Paulo Victor Souza Pinheiro/BRA/Petrobras
Pedro Antonio Barbosa de Oliveira Siqueira/BRA/Petrobras
Rafael Escaldelai/BRA/Petrobras
Rafael Sangoi Padilha/BRA/Petrobras
Ramon Maurer Santini/BRA/Petrobras
Reginaldo Poiani de Souza/BRA/Petrobras
Regis Henrique Barreto da Costa/BRA/Petrobras

Reinaldo Ramos David/BRA/Petrobras


Renato de Souza Paixao Junior/BRA/Petrobras
Renato Riccio Oliveira/BRA/Petrobras
Ricardo Canuto Melo/BRA/Petrobras
Ricardo Cerqueira Almeida/BRA/Petrobras
Ricardo de Bastiani Grubert/BRA/Petrobras
Ricardo Inoue/BRA/Petrobras

Ricardo Jose Reis Bezerra/BRA/Petrobras


Ricardo Peres Pontes/BRA/Petrobras
Ricardo Ronchesel Bonomi/BRA/Petrobras
Richard Rabelo Amorim Silva - PrestServ - DRW1/BRA/Petrobras
Rivadávia Ferreira Barbosa Júnior - PrestServ - DXED/BRA/Petrobras
Roberto Fernandes Castro Junior/BRA/Petrobras
Roberto Montargil Rocha/BRA/Petrobras

Roberto Paoletti/BRA/Petrobras
Roberto Vides de Amorim Pireda da Silva/BRA/Petrobras
Rodrigo de Siqueira Garcez Pereira - PrestServ/BRA/Petrobras
Rodrigo Marangon Silva de Jesus/BRA/Petrobras
Rodrigo Rodrigues Zanin/BRA/Petrobras
Rogerio de Oliveira Marques/BRA/Petrobras
Rogerio Fonseca Dias/BRA/Petrobras
Romario Patricio de Souza/BRA/Petrobras

Romoaldo Montanher Soares/BRA/Petrobras


Rovilson Augusto Martins/BRA/Petrobras
Rui Nunes Mascarenhas/BRA/Petrobras
Samuel Leal de Souza - PrestServ/BRA/Petrobras
Saulo Gomes Suhet/BRA/Petrobras
Sergio Duarte dos Santos/BRA/Petrobras
Sergio Luiz de Oliveira Victorio/BRA/Petrobras

Silvio Jose de Campos/BRA/Petrobras


Simey Criado Augusto/BRA/Petrobras
Stefano Tadeu Castello/BRA/Petrobras
Tadeu dos Reis Lopes Junior/BRA/Petrobras
Tadeu Faioli de Gois/BRA/Petrobras
Talita Cavalcante/BRA/Petrobras
Tania Tiyomi Matsuo/BRA/Petrobras
Thiago Adolfo Thomann/BRA/Petrobras
Thiago Correa e Castro Soares/BRA/Petrobras
Thiago Henrique Costa/BRA/Petrobras
Thiago Jose da Silva Saccheto/BRA/Petrobras
Thiago Leandro Sversuti/BRA/Petrobras
Thiago Luiz da Silveira - PrestServ - XVQ4/BRA/Petrobras
Thiago Reverberi Tambosi/BRA/Petrobras

Tiago Marinho Lopes - PrestServ - DO7C/BRA/Petrobras


Tiago Portes Borges/BRA/Petrobras
Tobias Andre de Lima/BRA/Petrobras
Vanderlei Lorencetti/BRA/Petrobras
Victor Melchiades Martins/BRA/Petrobras
Vinicius Scorzoni Olivieri/BRA/Petrobras
Vladimir de Oliveira Damaceno/BRA/Petrobras
Wadson da Silva Martins - PrestServ/BRA/Petrobras

Wagner Schelepka/BRA/Petrobras
Walter Bertier Junior/BRA/Petrobras
Walter Jose do Carmo/BRA/Petrobras
Walter Ribeiro/BRA/Petrobras
William Douglas Barbosa - PrestServ/BRA/Petrobras
Wu Shin Chien/BRA/Petrobras
Yoshimitsu Mifune/BRA/Petrobras

***ÚLTIMA FOLHA DO PADRÃO***

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