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CÓDIGO:

PRT-003
PROCEDIMENTO TÉCNICO
REVISÃO:
B

CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS EM GERAL

1. OBJETIVO

Este procedimento tem por objetivo estabelecer a sistemática a ser utilizada na


execução de serviços de calibração e testes de instrumentos realizados pela MEGASTEAM.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos serviços de calibração e testes de instrumentos realizados pelos


colaboradores da MEGASTEAM.

3. RESPONSABILIDADES

 Coordenador de Instrumentação: Implementação do procedimento, orientação e


treinamento aos colaboradores e orientação aos executantes.

 Departamento de Qualidade: Verificar o atendimento aos requisitos deste


procedimento e normas vigentes, inspecionar os serviços, emitir as possíveis não
conformidades referentes aos mesmos e controlar os registros.

 Técnico de Segurança: Orientação e treinamento em SMS.

 Colaboradores: Execução dos serviços de acordo com este procedimento e as


orientações do Coordenador.

4. DOCUMENTOS E REFERÊNCIAS

Na aplicação deste procedimento é necessário consultar o seguinte documento:


 PETROBRAS N-858– Construção, montagem, e condicionamento de
instrumentação.

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Autor: Allan Lafayete Análise/Aprov.: Antonio A Junior Data: 28/01/2014 Página: 1/7

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5. DESCRIÇÃO

Na calibração e testes de instrumentos em geral deverão ser utilizados os documentos


básicos a seguir:

 Folha de dados dos instrumentos (folha de especificação de projeto ou fornecedor)


 Catálogos do fabricante do instrumento que será calibrado;
 Manuais de calibração, manutenção e operação do instrumento fornecido pelo
fabricante;
 Memórias de cálculo de projeto e demais informações de projeto que possam
complementar todas as informações necessárias à boa execução dos serviços de
calibração.

A documentação acima mencionada é genérica, e deverá ser aplicada para os


instrumentos a serem calibrados de maneira específica, conforme requer o serviço a ser
executado.

Todo instrumento calibrado deverá possuir formulário de calibração específico, o qual


deverá ser preenchido durante o desenvolvimento dos serviços de calibração.

Em todos os instrumentos calibrados e testados, deverá ser anexada uma etiqueta


atestando a calibração, que apresentará os seguintes dizeres:

 Tag;
 Data da calibração;
 Responsável pela calibração;

No caso de chaves de processo, após a aceitação da calibração os seus pontos de


ajustes (zero, span, linearidade, etc) deverão ser imediatamente lacrados com esmalte.

Toda calibração de instrumento deverá utilizar equipamentos padrões com precisão e


sensibilidade sempre superiores ao do instrumento calibrado.

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Os instrumentos padrões a serem utilizados na calibração deverão ter certificados de


calibração emitidos por órgãos competentes ou designados pela fiscalização a quem será
entregue uma cópia dos devidos certificados para análise e aprovação.

Todo instrumento padrão de calibração deverá ter, fixado em seu corpo, em lugar
visível, selo certificado emitido pelo órgão competente que o certificou.

Como regra geral todos os instrumentos deverão ser calibrados em sua faixa de
operação (range) nos seguintes pontos: 0%, 25%, 50%, 75% e 100%.

Todos os instrumentos passíveis de histerese serão calibrados nas faixas descritas


neste item no sentido ascendente e descendente.

Independentemente dos procedimentos de calibração aqui descritos, a calibração dos


instrumentos deverá estar de acordo com os manuais de calibração do fabricante dos
instrumentos.

A aceitação da calibração dos instrumentos será dada sempre que os erros de desvios
remanescentes após a calibração estejam dentro das tolerâncias citadas na FD, caso não
tenha esta informação, será levado em consideração às especificações do fabricante dos
instrumentos.

Todos os instrumentos passíveis a problemas de repetibilidade terão seus pontos


checados pelo menos (03) vezes consecutivas.

Em todos os instrumentos será feita a calibração inicial (antes do ajuste) e quando se


fizer necessário uma calibração final (após ajuste).

Deverão ser emitidos relatórios de não-conformidade (RNC) nos casos em que os


instrumentos apresentarem problemas de fabricação ou danos físicos ou ainda especificações
incorretas, sendo apresentados imediatamente ao responsável.

Como regra geral, todos os instrumentos deverão ser calibrados e ajustados na

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posição em que irão operar. Em bancadas isentas de vibração e/ou desnível, em ambiente
climatizado.

Para calibrações no laboratório, a temperatura deve estar em 23±3°C e umidade


relativa do ar 55%±20%.

As utilidades (ar de instrumento, energia elétrica, etc) a serem utilizadas na calibração,


deverão sempre estar de acordo com as normas recomendadas pelo fabricante do instrumento
a ser calibrado.

O local de calibração deverá sempre ser utilizado única e exclusivamente pelo pessoal
técnico envolvido nos serviços, exceção feita apenas, para o pessoal responsável pela
fiscalização.

Em caso de divergência, deverão ser respeitados os procedimentos de calibração,


manutenção e operação do fabricante.

Qualquer divergência ou procedimento discordante do acima citado, só poderá ser


utilizados mediante autorização por escrito da fiscalização.

Os resultados da calibração serão registrados em formulários de teste e/ou calibração,


adequados a seu tipo.

5.1 Definições gerais

5.1.1 Linearidade

Definida pela fórmula abaixo:

ERRO LIN (X) = ( A – B ) x 100


(C–D)
ERRO LIN (X) = Erro de linearidade no ponto x expresso em porcentagem.

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X = Ponto da escala ou range nos quais serão verificados os erros de linearidade e os


mais utilizados (padrão) são nos pontos 0%, 25%, 50%, 75% e 100%. Nos pontos de 0% e
100% o erro deverá ser zero.

A = Valor lido ou obtido após a calibração e/ou na verificação inicial no respectivo X


( onde se está verificando o possível erro).

B = Valor correto esperado no respectivo ponto X para o qual se está verificando o


possível erro de linearidade.

( A – B ) = Representa o valor da diferença de ( A – B ).

C = Valor máximo da escala ou range em que o instrumento irá ser calibrado (100%).

D = Valor mínimo da escala ou range em que o instrumento irá ser calibrado (0%).

( C – D ) = Representa o valor da diferença de ( C – D ).

5.1.2 Histerese

Definida pela fórmula abaixo:


( M – N ) - 100 (%)
HISTERESE (X) =
(C–D)

HISTERESE (X) = histerese será verificada nos pontos “X” correspondente a 25%,
50% e 75% (padrão utilizado).

M = Valor lido ou obtido no sentido ascendente da escala no respectivo ponto “X’,


após a calibração e/ou quando da verificação inicial.

N = Valor lido ou obtido no sentido descendente da escala para o mesmo ponto “X”,
após a calibração e/ou quando da verificação inicial.

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( M – N ) = Representa o valor absoluto da diferença entre ( M – N ).

( C – D ) = São os mesmos itens definidos no item linearidade.

5.1.3 Repetibilidade

Definida pela fórmula abaixo:

( Sm – S ) x 100
REPET. (Y) =
(C–D)

REPET. (Y) = Valor do erro de repetibilidade no ponto “Y”


(Y) = Valor do ponto de ajuste do instrumento (set-point)

Sm = Valor de atuação da chave encontrado após a calibração do instrumento. A


verificação do valor Sm será efetuada pelo menos 3 (três) vezes consecutivas.

S = Valor do set-point (valor esperado).

( Sm – S ) = Deverá ser considerado o maior valor obtido de diferença mas 3 (três)


leituras em valor absoluto.

C e D = São os mesmos itens definidos no item linearidade.


A repetibilidade será normalmente verificada em instrumentos tipo chaves que precisem
operar (ser ajustados) em um valor pré-determinado do projeto. Exemplo: pressostatos,
termostatos, chaves de nível, etc.

5.1.4 Faixa Morta

Faixa morta é definida pela fórmula abaixo:

I x 100
Fm =
(C – D)

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Fm = Faixa morta expressa em porcentagem.

I = Valor correspondente a uma variação de sinal aplicado ao instrumento sem que o


sinal de saída ou indicação na escala inicie a resposta correspondente àquela variação.

C e D = São os mesmos itens definidos no item de linearidade.

6. ALTERAÇÕES

Nº RA Revisão Alteração Data


- A Emissão 01/07/2011
096 B Inclui item 3. Responsabilidades 28/01/2014

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