Você está na página 1de 4

CORRENTES PARASITAS Manual: S-CP

INSTRUÇÕES AO CANDIDATO
EXAME PRÁTICO Página: 1 de 4

IT-048 Revisão: 3 (Jan/2017)

1. OBJETIVO

Este documento tem por objetivo, fornecer ao candidato as instruções necessárias para a execução do
exame prático no ensaio por correntes parasitas, segundo o Sistema Nacional de Qualificação e
Certificação de Pessoal em END – SNQC/END.

2. NORMAS APLICÁVEIS

- ABENDI-NA-001 - "Qualificação e Certificação de Pessoal em Ensaios Não Destrutivos".


- LV-068 – Lista de Verificação – Correntes Parasitas – Exame prático - candidato
- IT-114 – Ensaios Não Destrutivos – Instrução Geral - Candidato

3. MODALIDADES

O exame prático será aplicado nos níveis subníveis abaixo discriminados:

NÍVEL/SUBNÍVEL ATRIBUIÇÃO
Ensaio de tubos não ferromagnéticos, instalados em
CP-N1/TI componentes de troca térmica, sem avaliação de
resultados.
Ensaio de tubos não ferromagnéticos, instalados em
CP-N2/TI componentes de troca térmica, com avaliação de
resultados.

4. REGRAS GERAIS

4.1 A qualificação de inspetores no método de ensaio por correntes parasitas é inerente a cada
modalidade/subnível, conforme descrito no item anterior. O inspetor qualificado numa
modalidade/subnível não é considerado qualificado em outra modalidade/subnível, a menos que seja
submetido a exame complementar adicional.

4.2 Para a realização do exame prático, o candidato deverá se apresentar munido dos
equipamentos/materiais necessários para o exame, com o de acordo prévio do CEQ, com antecedência
mínima de 30 dias. Se o candidato quiser, poderá também fazer opção pelo aluguel de
equipamentos/materiais do CEQ, no ato de sua inscrição.

4.3 Durante o exame, o candidato fará uso somente de cópia do procedimento de ensaio entregue pelo
examinador no momento do exame.

4.4 Os relatórios deverão ser escritos com caneta azul ou preta. É proibido o uso de lápis ou caneta
vermelha. Os relatórios não deverão apresentar rasuras ou emendas que possam causar dúvidas no
resultado do candidato.

4.5 O tempo total disponível para a execução de cada um dos exames está discriminado abaixo. Caso
esse tempo seja ultrapassado pelo candidato, sem que haja qualquer interferência externa justificável,
o resultado do exame será considerado insatisfatório.

a) Tempo de exame para candidatos a CP-N1-TI: 4 horas


b) Tempo de exame para candidatos a CP-N2-TI: 6 horas

4.6 O candidato na modalidade CP-N1-TI não executará no exame as etapas referentes a emissão de
relatório e avaliação de resultados, que são atividades do profissional nível 2
CORRENTES PARASITAS Manual: S-CP
INSTRUÇÕES AO CANDIDATO
EXAME PRÁTICO Página: 2 de 4

IT-048 Revisão: 3 (Jan/2017)

4.7 O exame será interrompido durante o horário do almoço.

4.8 Para obter aprovação no exame prático é necessário um aproveitamento mínimo de 80%.

4.9 O resultado do exame prático será fornecido ao candidato através do Setor de Certificação da Abendi.

5. EXECUÇÃO DO EXAME PRÁTICO

5.1 Nível 1 - subnível TI

5.1.1 O exame prático será composto das etapas 1 e 2 e maiores informações sobre as atividades de
cada etapa podem ser verificadas na LV-068.

5.1.2 Serão fornecidos ao candidato os seguintes materiais:

a) o procedimento de ensaio;
b) folhas de calibração (conforme Anexo I do PR-012);
c) folhas de relatório (conforme anexo II do PR-012);
d) um padrão de calibração, correspondente aos tubos a serem inspecionados;
e) um tubo de referência, isento de descontinuidade, correspondente aos tubos a serem
inspecionados;
f) um anel de aço carbono, adaptável aos tubos padrão e de referência mencionados em (d) e (e);
g) sondas de ensaio, em arranjo diferencial, contendo a especificação da freqüência para a qual suas
impedâncias valem 100 Ohms;
h) um transferidor.

5.1.3 Será fornecido ao candidato que não levar seus próprios equipamentos de ensaio, um equipamento
completo conforme detalhado no IT-114 anexo 1. O candidato deverá conferir os materiais e
equipamentos recebidos.

5.1.4 O candidato que levar seus próprios equipamentos deverá apresentá-los ao examinador,
juntamente com os certificados de aferição/calibração destes e dentro do período de validade de 1
(um) ano.

5.1.5 Para executar o exame, o candidato deverá:

Etapa 1 • calibrar o sistema de ensaio, nos modos diferencial e absoluto, para o


canal 1 (freqüência principal), canal 2 (freqüência auxiliar) e para o canal
misturador, levando-se em conta os tubos padrão e de referência
entregues;
• preencher a folha de calibração;
• executar o ensaio (coleta de dados) dos tubos indicados pelo examinador,
seguindo a ordem "de cima para baixo e da esquerda para a direita" e
obedecendo o critério de identificação "linha X coluna". O referencial
"zero", para a localização das indicações detectadas, será considerado
Etapa 2 como a extremidade do tubo oposta àquela em que a sonda interna ‚
introduzida;
• preencher o relatório de ensaio recebido, sem interpretação/avaliação dos
resultados.

5.1.6 O local do exame deverá ser mantido limpo e organizado.

5.1.7 Na execução das atividades mencionadas em 5.1.4, o candidato deverá chamar o examinador para
acompanhá-lo.
CORRENTES PARASITAS Manual: S-CP
INSTRUÇÕES AO CANDIDATO
EXAME PRÁTICO Página: 3 de 4

IT-048 Revisão: 3 (Jan/2017)

5.1.8 O examinador poderá, a seu critério, solicitar que o candidato inspecione mais alguns tubos, além
daqueles determinados inicialmente.

5.2 Nível 2 - Subnível TI

5.2.1 O exame prático para o nível 2 será composto das etapas 1, 2 e 3. Maiores informações sobre as
atividades de cada etapa podem ser verificadas na LV-068.

5.2.2 Serão fornecidos ao candidato, além da relação de materiais mencionada em 5.1.1, folhas de papel
milimetrado e arquivos de dados contendo registros de inspeção de tubos

5.2.3 O candidato deverá conferir os materiais e equipamentos recebidos.

5.2.4 O candidato que levar seus próprios equipamentos deverá apresentá-los ao examinador,
juntamente com os certificados de aferição/calibração destes, dentro do período de validade de 1
(um) ano.

5.2.5 Para executar o exame, o candidato deverá:

• calibrar o sistema de ensaio, nos modos diferencial e absoluto, para o canal


1 (freqüência principal), canal 2 (freqüência auxiliar) e para o canal
Etapa 1 misturador, levando-se em conta os tubos padrão e de referência recebidos;
• preencher a folha de calibração;
• executar o ensaio (coleta de dados) dos tubos indicados pelo examinador,
seguindo a ordem "de cima para baixo e da direita para a esquerda" e
obedecendo o critério de identificação "linha X coluna". O referencial "zero",
para a localização das indicações detectadas, será considerado como a
extremidade do tubo, onde a sonda interna é introduzida;
Etapa 2 • fazer a interpretação/análise das indicações detectadas nos tubos
inspecionados;
• preencher os relatórios de ensaio recebidos;
• interpretar/analisar os sinais de indicações contidas no arquivo de dados
recebidos e preencher o relatório correspondente;
• marcar no croquis a localização de cada indicação registrável, detectada.
Etapa 3 • Preparação de uma instrução de END de uma situação específica,
orientando um profissional nível 1 na execução do ensaio.

5.2.6 Na execução das atividades mencionadas em 5.2.4, o candidato deverá chamar o examinador para
acompanhá-lo.

5.2.7 O examinador poderá, a seu critério, solicitar que o candidato inspecione mais alguns tubos, além
daqueles determinados inicialmente.

5.2.8 O local da realização do ensaio deve ser mantido limpo e organizado.

5.3 Materiais e equipamentos a serem utilizados

5.3.1 É de responsabilidade do candidato a interligação elétrica dos diferentes aparelhos que compõem o
sistema de ensaio de propriedade do CEQ, bem como o acoplamento das sondas a serem
utilizadas.

5.3.2 São também de responsabilidade do candidato os testes preliminares de operacionalização e de


sensibilidade do sistema de ensaio.
CORRENTES PARASITAS Manual: S-CP
INSTRUÇÕES AO CANDIDATO
EXAME PRÁTICO Página: 4 de 4

IT-048 Revisão: 3 (Jan/2017)

6. CRITÉRIO DE REGISTRO E DE AVALIAÇÃO DAS DESCONTINUIDADES (Somente para candidatos


a CP-N2-TI)

6.1 Todas as indicações de perda de material iguais ou maiores que 20% da espessura dos tubos devem
ser registradas, com informações de suas localizações ao longo do comprimento dos tubos, os
percentuais de perda de parede, os valores de suas amplitudes (VPP) e a classificação como internas
ou externas.

6.2 Todas as indicações de amassamento devem ser registradas, com as informações de suas
localizações ao longo do comprimento dos tubos e os valores de suas amplitudes (VPP).

7. RETORNO DE CANDIDATO REPROVADO

7.1 Nível 1 – Caso ocorra a reprovação no exame prático, no reexame será aplicado integralmente (etapas
1 e 2).

7.2 Nível 2 – Caso ocorra a reprovação na etapa 1 ou 2 do exame prático no reexame deve ser aplicado
estas duas etapas. Caso a reprovação ocorra somente na etapa 3, no reexame será aplicado apenas
esta etapa.

7.3 A tabela abaixo demonstra as possibilidades de reexame para o nível 1 e 2.

Etapas de exame Etapas com resultado Etapas a serem


Nível de qualificação
prático inicial insatisfatório aplicadas no reexame
1 1e2 1 1e2
1 1e2 2 1e2
2 1, 2 e 3 1 1e2
2 1, 2 e 3 2 1e2
2 1, 2 e 3 3 3
2 1, 2 e 3 1e3 1, 2 e 3
2 1, 2 e 3 2e3 1, 2 e 3
2 1, 2 e 3 1, 2 e 3 1, 2 e 3

Você também pode gostar