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CÓDIGO: PRT-002

PROCEDIMENTO TÉCNICO REVISÃO: C

REENGAXETAMENTO DE VÁLVULAS

1. OBJETIVO

Este procedimento tem por objetivo, definir os requisitos mínimos necessários ao


reengaxetamento de válvulas realizados pela MEGASTEAM.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplica-se aos serviços de reengaxetamento de válvulas realizado por técnicos da
MEGASTEAM.

3. RESPONSABILIDADES

 Coordenador Técnico: Implementação do procedimento, orientação e treinamento aos


colaboradores e orientação aos executantes;

 Departamento de Qualidade: Verificar o atendimento aos requisitos deste


procedimento e normas vigentes, inspecionar os serviços, emitir as possíveis não
conformidades referentes aos mesmos e controlar os registros.

 Técnico Segurança: Orientação e treinamento em SMS.

 Técnicos: Execução dos serviços de acordo com este procedimento e as orientações


do Coordenador ou responsável.

4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

 Folha de Dados.
 Catálogo do fabricante das válvulas
 Catálogo Especificações técnicas Teadit

5. PROCEDIMENTO

5.1 REENGAXETAMENTO DE VÁLVULAS

5.1.1 Abra toda a válvula e feche 1/4 de volta do volante, soltar a sobreposta afastando-a
da caixa de gaxetas.
5.1.2 Remova a gaxeta usada , utilizando ferramenta adequada (saca gaxeta), com o
objetivo de evitar danos a haste da válvula e a caixa de gaxeta.

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Autor: Kauê Chimendes Análise/Aprov: Eng° Mauro Mello Data: 03/07/2015 Página: 1/7
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REENGAXETAMENTO DE VÁLVULAS

Mantenha a ponta da ferramenta (saca gaxeta) afastada da haste da válvula e da caixa de


gaxeta, com o objetivo de evitar dano nas mesmas.

Figura 01 – Saca Gaxeta

5.1.3 Limpar a haste da válvula, a caixa de gaxeta e a sobreposta. Se o óleo/graxa/grafite


forem usados como lubrificantes torna-se necessário o uso de solvente para remover todos os
resíduos.
5.1.4 Inspecionar a haste e a caixa de gaxetas para verificar se existem danos e a
necessidade de substituir ou recuperar possíveis partes danificadas.
5.1.5 Ajustar a gaxeta ao redor da haste da válvula, de forma que a mesma fique bem justa,
utilizando ferramenta apropriada, cortar o primeiro anel da gaxeta (corte deverá ser diagonal 45°) esse
corte proporcionará uma excelente junção do anel se executado com atenção, ajustar bem a gaxeta em
torno do eixo (haste), sem forçar, com ferramenta adequada.
5.1.6 Cada anel sucessivo pode ser cortado da mesma maneira, ou o primeiro anel pode ser
tomado como amostra a partir do qual serão cortados os outros anéis.
5.1.7 Examinar o primeiro anel sobre a haste para certificar-se de que a gaxeta se ajuste o
mais perfeitamente possível. Se o anel estiver demasiadamente grande, deverá ser cortado e se
estiver pequeno, constituirá uma passagem pela qual induzirá a um vazamento.
5.1.8 O anel de gaxeta quando instalado deverá ficar com as extremidades perfeitamente
unidas e sobrepostas.
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5.1.9 Instalar o primeiro anel de gaxeta na horizontal e posicionar a junta, sempre na parte
superior da caixa. Os demais anéis serão posicionados com suas juntas defasadas de
aproximadamente 90° em relação à junta do último anel, de modo que nenhuma junta fique
alinhada em relação à anterior. A cada dois anéis colocados, deve-se dar um pré-aperto.
5.1.10 Comprima cada anel cuidadosamente através da sobreposta, desta maneira, cada
camada do anel ficará comprimida com igual intensidade, isso irá proporcionar uma melhor vedação.
5.1.11 Montar a sobreposta, apertando-a cuidadosamente até uma posição que
corresponda à ausência de vazamentos. Evitar o excesso de aperto nesta fase (o aperto deve ser
uniforme).
5.1.12 Verificar a funcionalidade da válvula após o engaxetamento e marcar o preme –
gaxeta na cor amarela.

5.2. ESPECIFICAÇÃO DA SECÇÃO DA GAXETA

5.2.1 Medir o diâmetro interno da caixa de gaxetas.

5.2.2 Medir o diâmetro da haste da válvula.

5.2.3 Subtrair o diâmetro da haste da válvula do diâmetro da caixa da gaxeta.

5.2.4 Divida o resultado por dois (2). Ex.:

 Diâmetro da caixa das gaxetas = 2”


 Diâmetro da haste da válvula = 3/4”
 2” - 3/4” = 1.1/4”; a metade de 1.1/4” é 5/8”
 A gaxeta a ser usada será, então 5/8, seção quadrada.

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Figura 02 – Detalhe da Caixa de Gaxetas

OBS.:
- Usar a gaxeta adequada, conforme item 5.2.
- Não bater na gaxeta para facilitar sua acomodação, pois diminuirá a resistência da
mesma.
- Usar ferramenta adequada (saca gaxeta, e cortador de gaxeta).

5.3. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DA GAXETA

5.3.1 As gaxetas a serem utilizadas serão conforme especificação a seguir:

5.4. ALTA TEMPERATURA

54.1. 2000S – Grafite Flex


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 450 Min: -240 Vapor: 650
Pressão (bar): 300
pH: 0-14

5.4.2. 2000IC – Grafite Flexível com Fios de Inconel


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 450 Min: -240 Vapor: 650
Pressão (bar): 400
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pH: 0-14

5.4.3. 2200 – Fios de Carbono


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 450 Min: -240 Vapor: 650
Pressão (bar): 300
pH: 0-14

5.4.4. 2202 – Fios de Carbono e Grafite Flexível


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 450 Min: -240 Vapor: 650
Pressão (bar): 300
pH: 0-14

5.4.5. 2235 – Grafite Flexível com Malha de Níquel Cromo


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 450 Min: -240 Vapor: 650
Pressão (bar): 450
pH: 0-14

5.5. ABRASÃO OU ATAQUE QUÍMICO

5.5.1. 2004 – Filamento de Aramida com PTFE


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 280 Min: -100
Pressão (bar): 250
pH: 2-12

5.5.2 2005 – PTFE Expandido Aditivado (seco)


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 280 Min: -268
Pressão (bar): 250
pH: 0-14

5.5.3. 2007G – PTFE Expandido com Grafite


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 280 Min: -200
Pressão (bar): 200
pH: 0-14

5.5.4. 2017 – PTFE Expandido com Grafite e Aramida


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 280 Min: -100
Pressão (bar): 200
pH: 2-12

5.5.5. 2019 – Fibra Acrílica com PTFE


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 230 Min: -100
Pressão (bar): 100
pH: 2-12

5.5.6. 2025 – Fios de Carbono e Dispersão em PTFE com Lubrificação de Óleo Mineral
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Máx: 280 Min: -200


Pressão (bar): 300
pH: 0-14

5.5.7. 2030 – Fibra de meta-Aramida com PTFE


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 290 Min: -100
Pressão (bar): 200
pH: 1-13

5.5.8. 2043 – Fibra de Aramida com PTFE e Grafite


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 280 Min: -100
Pressão (bar): 150
pH: 2-12

5.5.9. 2070 – PTFE Expandido com Grafite e com Reforço de Aramida


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 280 Min: -100
Pressão (bar): 250
pH: 0-14

5.5.10. 2777 – Fibra Fenólica com PTFE


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 250 Min: -100
Pressão (bar): 100
pH: 1-13

5.6. SERVIÇOS DE BAIXA EXIGÊNCIA

5.6.1. 2062 – Fibra Acrílica Grafitada


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 230 Min: -100
Pressão (bar): 15
pH: 4-10

5.7. PARA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

5.7.1. 2005 – PTFE Expandido Aditivado (seco)


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 280 Min: -268
Pressão (bar): 250
pH: 0-14

5.8. MINERAÇÃO E CELULOSE NÃO BRANQUEADA

5.8.1. 2773 – Fibra Fenólica com PTFE e Grafite


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 250 Min: -100
Pressão (bar): 120
pH: 1-13

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5.9. PAPEL E CELULOSE, AÇUCAR E ÁLCOOL

5.9.1. 2274 – Fibra Fenólica com PTFE


Limites de Temperatura (°C):
Máx: 250 Min: -100
Pressão (bar): 120
pH: 1-13

6. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

N/A

7. ALTERAÇÕES

Nº RA Revisão Alteração Data


- A Emissão 01/07/2011
096 B Inclui item 3. Responsabilidades 28/01/2014
158 C Item 5.3. – Inclui Figuras 01 e 02 – Itens 03 e 04 03/07/2015
e ajuste nomenclatura anexo

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