Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Os
Capa
Elisa H.Storarri
Diagramação
Cecília Hulshof Minowa
Introdução..............................................................................................7
Capítulo I - Os espelhos......................................................................9
O espelho das nossas reações...........................................................9
O espelho das nossas palavras......................................................12
O espelho das nossas ações............................................................12
Capítulo IV - A luxúria....................................................................... 31
O espelho das reações.....................................................................34
O sexo no espelho das ações..........................................................35
Exame de consciência.....................................................................38
Capítulo V - A inveja refletida.......................................................... 39
O que é a inveja?.............................................................................40
A inveja nos três espelhos..............................................................41
No espelho das reações se reflete... a vida dos outros.............. 43
E no espelho das ações, o que se vê?.............................................44
Quais os remédios?........................................................................ 45
Exame de consciência.....................................................................46
7
CAPÍTULO I
Os espelhos
9
Milton Ferreroni Júnior
10
Capítulo I — Os espelhos
11
Milton Ferreroni Júnior
12
Capítulo I — Os espelhos
13
CAPÍTULO II
Reações mentirosas
15
Milton Ferreroni Júnior
16
Capítulo II — A soberba vista no espelho
17
Milton Ferreroni Júnior
18
Capítulo II — A soberba vista no espelho
19
Milton Ferreroni Júnior
As obras mentirosas
20
Capítulo II — A soberba vista no espelho
E essa pobre alma sofre, pela sua triste fatuidade, com suspei-
tas que não são reais. Nessa aventura infeliz, a sua amargura é
contínua, e procura produzir desassossego nos outros: Porque
não sabe ser humilde, porque não aprendeu a esquecer-se de si
própria para se dar generosamente ao serviço dos outros por
amor a Deus”.6
Dá pena ver como muita gente consegue ser infeliz à base de
ser soberbo! A soberba acaba sendo como uma doença da alma.
Aliás, a pior. Por isso, quando se enumera os pecados capitais, ela
vem em primeiro lugar. Difícil de curar; tão intrínseca ao homem
que a sabedoria popular diz que só desaparece vinte e quatro
horas depois da morte. E é a causa de muitas outras doenças.
Por isso, Jesus insistia: Aprendei de Mim que sou manso e
humilde de coração (Mt 11,29). No caso Dele não era convenci-
mento: se a soberba é a mentira, a humildade é a verdade.
Há um exemplo de quão perigosa é a soberba: São Pedro.
Esse apóstolo tinha muitas qualidades, mas tinha o defeito de
se achar melhor que os outros. E quase colocou tudo a perder:
negou conhecer Jesus diante de uma porteira! Mas soube apren-
der e retificar sua conduta.
O exemplo de São Pedro pode nos ajudar quando nós também
presumimos nossas forças e depois “quebramos a cara”. Consi-
derávamo-nos um legítimo sucessor do Ayrton Senna e batemos
no estacionamento do supermercado; achávamos que tínhamos
feito um trabalho magnífico e vem um 6,5; sempre censurávamos
os outros e, de repente, tropeçamos na mesma pedra.
Se a soberba é a mentira, a humildade é a verdade! Nessas
horas em que os nossos erros se manifestam é muito bom pen-
sar: essa é a verdade!
Peguemos na mão um espelho que reflita exatamente quem nós
somos. Digamos como São Pedro ao reencontrar Jesus, depois de
tê-lo negado: Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo (cf. Jo 21, 17).
21
Milton Ferreroni Júnior
Exame de consciência
22
CAPÍTULO III
A avareza no espelho
23
Milton Ferreroni Júnior
24
Capítulo III — A avareza no espelho
25
Milton Ferreroni Júnior
26
Capítulo III — A avareza no espelho
27
Milton Ferreroni Júnior
28
Capítulo III — A avareza no espelho
Exame de consciência
29
Milton Ferreroni Júnior
30
CAPÍTULO IV
A luxúria
31
Milton Ferreroni Júnior
32
Capítulo IV — A luxúria
33
Milton Ferreroni Júnior
34
Capítulo IV — A luxúria
35
Milton Ferreroni Júnior
36
Capítulo IV — A luxúria
37
Milton Ferreroni Júnior
Exame de consciência
38
CAPÍTULO V
A inveja refletida
39
Milton Ferreroni Júnior
O que é a inveja?
40
Capítulo V — A inveja refletida
41
Milton Ferreroni Júnior
quem vive falando mal dos outros é invejoso, mesmo que não
se reconheça como tal!
Li há muito tempo uma história dessa manifestação da inveja.
Certo político influente e intrigante veio um dia, durante a Guerra
Civil Americana, dizer a Lincoln que o general Grant — grande
militar que viria a ser o décimo oitavo presidente dos Estados
Unidos — era um beberrão.
— É uma vergonha — declarava o político. — Aquele homem
não devia ter o comando de um exército!
— Então, Grant embebeda-se? — indagou Lincoln.
— Sim, e posso prová-lo — declarou o outro.
Com os olhos revelando um brilhozinho divertido, Lincoln
retrucou:
— Não, não perca seu tempo trazendo-me provas. Descubra-
-me, antes, qual é a marca do uísque que Grant bebe, se me quer
fazer um favor. Mandarei um barril desse uísque a cada um dos
nossos generais.
Como se reflete a maledicência no espelho das palavras? Exa-
tamente como neste episódio.
Aquele político invejoso não era capaz de imitar o grande
general. Talvez não “quisesse”, isto é, não estivesse disposto ao
sacrifício que isso implicava. Ou então não conseguira atingir
as virtudes militares de Grant. Então, como não conseguia subir,
tentava abaixar o outro.
É o que lemos no livro Sulco, de São Josemaria: “Por não sabe-
res — ou não quereres — imitar a conduta nobre daquele homem,
a tua secreta inveja te leva a ridicularizá-lo”.12
Quantos exemplos de gente que é ridicularizada por inveja!
O bom aluno é chamado de bitolado, “nerd”... Por quem? Por
quem não tem força de vontade — ou cabeça — para estudar. A
moça que é chamada de “santinha”, inexperiente, imatura... Por
quem? Pelas “bem amadurecidas”, que às vezes estão a ponto de
42
Capítulo V — A inveja refletida
43
Milton Ferreroni Júnior
44
Capítulo V — A inveja refletida
Quais os remédios?
45
Milton Ferreroni Júnior
Exame de consciência
46
Capítulo V — A inveja refletida
47
CAPÍTULO VI
A gula refletida
49
Milton Ferreroni Júnior
50
Capítulo VI — A gula refletida
14 “Suntuosa e acuradamente”.
51
Milton Ferreroni Júnior
52
Capítulo VI — A gula refletida
17 Em relação a esse conto breve, prefiro não dar spoiler, mas recomendo a
leitura. — [NA]
18 Cobradores de impostos.
19 STh II-II, 148, 4.
53
Milton Ferreroni Júnior
Exame de consciência
20 “Embotamento da mente”.
54
Capítulo VI — A gula refletida
55
CAPÍTULO VII
A ira no espelho
57
Milton Ferreroni Júnior
58
Capítulo VII — A ira no espelho
59
Milton Ferreroni Júnior
60
Capítulo VII — A ira no espelho
22 Ibidem, n. 10.
61
Milton Ferreroni Júnior
62
Capítulo VII — A ira no espelho
Exame de consciência
63
Milton Ferreroni Júnior
64
CAPÍTULO VIII
Finalmente, a preguiça
65
Milton Ferreroni Júnior
66
Capítulo VIII — Finalmente, a preguiça
67
Milton Ferreroni Júnior
E nós, será que nos desculpamos muito? Como seria bom que
percebêssemos que as desculpas são uma tolice: dizer não a Deus.
No espelho das reações: simpatia, achar que no fundo a pre-
guiça não é tão perigosa assim. No espelho das palavras: desculpas.
68
Capítulo VIII — Finalmente, a preguiça
Exame de consciência
69
Milton Ferreroni Júnior
70