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ISBN 972-8069-21-9
JÚRIS ET
DE JURE
Nos vinte anos da Faculdade de Direito
da Universidade Católica Portuguesa - Porto
Coordenação
Ac. n.° 160/92, de 5 de Maio, publicado no D.R., II.' Série, de 19 de Agosto de 1992
(Fundamentação de actos administrativos);
Ac. n." 176/92, de 7 de Maio, publicado no D.R., II.' Série, de 18 de Setembro de 1992
(Direito à informação);
Ac. n." 177/92, de 7 de Maio, publicado no 22." Vol. dos Acórdãos do Tribunal Cons-
titucional (Direito à informação);
Ac. n.° 594/93, de 16 de Junho, publicado no D.R. I.* Se'rie, de 29 de Setembro çje
1993 (Direito à informação);
Ac. n.° 226/94, de 8 de Março, publicado no D.R., II.' Série, de 13 de Julho de 1994
(Recorribilidade de actos confirmativos); ,
Ac. n.° 249/94, de 22 de Março, publicado no D.R., II.' Série, de 27 de Agosto de
(Duplo grau de jurisdição na suspensão de eficácia de acto administrativo);
Ac. n.° 303/94, de 24 de Março, publicado no D.R., II." Se'rie, de 27 de Agosto de 1994
(Suspensão de eficácia de actos negativos);
Ac. n." 9/95, de 11 de Janeiro, publicado no D.R., II.* Série, de J4 de Março de 199S
(Constitucionalidade do artigo 25." LPTA);
Ac. n.° 80/95, de 21 de Fevereiro, publicado no D.R., II.' Série, de 14 de Junho de
1995 (Confidencialidade de actas de concurso);
Ac. n." 527/96, de 28 de Março, publicado no D.R., I.* Série, de 14 de Maio de 1996
(Direito à informação).
Ac. n.° 603/95, de 7 de Novembro, publicado no D.R., II.* Série, de 14 de Março de
1996 (Inconstitucionalidade do artigo 25." LPTA);
Ac n.° 115/96, de 6 de Fevereiro, publicado no D.R., II.* Série, de 6 de Maio de 1996
(Inconstitucionalidade do artigo 25.° LPTA);
Ac. n." 564/97, de 22 de Janeiro, publicado no D.R., II.' Série, de 19 de Março de 1998
(inconstitucionalidade do artigo 25.° da LPTA).
O AMBIENTE: UMA QUESTÃO JURÍDICA
OU UMA PREOCUPAÇÃO DA HUMANOADE
1. Introdução
JUEIS ET DSJttZ
Mn 10 i t m it Fatuidade 4c Direito dl UCF - Porto
Parto. 1M8
824 Sandra Flávia Correia Batista
1 « 0 porco que tem o pé córneo e até o casco bifurcado, mas que não rumina,
será impuro para vós. Não comereis carne de nenhum deles nem tocareis nas seus
cadáveres: são impuros para vós.» [ . . . ] «Se morrer um dos animais que vos é lícito
comer, quem tocar no seu cadáver ficará impura até à tarde. Aquele que comer essa
carne morta, lavará as suas roupas e ficará Impuro até à tarde; e aquele que a trans-
portar lavará as suas roupas e ficará impuro até à. tarde.» [ . . . 1 «Esta é a doutorina
relativa aos quadrúpedes, às aves, a todos os seres vivos que se movem nas águas e a
todos aqueles que rastejam sobre a terra, a fim de que destlnga o que é impuro do
que é puro, o animal que se pode comer daquele que se não deve comer.» In BÍBLIA
SAGRADA, Livro do Levítico U, 7-8, 39-40 e 46-47.
1 «Reservarás um sítio fora do acampamento, para as tuas necessidades; terás
também, no teu acampamento, uma pá, e, quando para ali fores, cavarás a terra com
esse instrumento, cobrindo as tuas dejecções.» in BÍBLIA SAGRADA, Livro do
Deuteronómio 23, 13-14.
826 Sandra Flávia Correia Batista
a) Instituições internacionais
* Lei 1 1 / 8 7 , de 7 de Abril.
O Ambiente: Uma Questão Jurídica ou Uma Preocupação da Humanidade 841
5. Conclusão
De tudo o que foi dito e do muito que ficou por dizer, conclui-se
que preocupações ambientais sempre existiram e que o desafio hoje
enfrentado pela humanidade se não é inovador tem, no entanto, que
enfrentar ameaças que são próprias da nossa época. A resposta a este
desafio tem que confiar na normatividade e coercibilidade jurídicas mas
tem que contar, anjtes de tudo, com a adesão íntima de todos nós à pre-
servação do meio que nos é imprescindível à vida. E esta adesão íntima
não cabe ao direito assegurar mas, antes de tudo, às virtualidades da
educação. E tanto o direito como os esforços da educação têm que se
conjugar não apenas em prol do bem estar actual da humanidade, antes
pelo contrário, têm que se projectar numa acção de longo alcance que
inclua as gerações vindouras. O ambiente é um bem que pertence à
humanidade como ente intemporal que permanece para lá das vidas
concretas dos seus componentes e as gerações vindouras têm tanto
direito (a herdar) a uma vida saudável, como aquela que hoje nos cabe
construir para nós e, simultameamente, legar para o futuro.
É imperioso criar mecanismos legais que reforcem as preocupações
ambientais e ponham em prática o ideal pró-ambiental, na consagra-
BIBLIOGRAFIA