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Seguro Sucessório

Sempre que uma pessoa falece, tudo que estiver ligado ao seu CPF é relacionado pela Receita Federal para
que seja inventariado e transmitido aos seus herdeiros. Esta transmissão se dá através de um processo que corre na
justiça comum e tem seu custo composto por 3 despesas, sendo elas:

1) ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação): varia de 4% a 8% do total do patrimônio;


2) Emolumentos (custos e taxas de cartórioa): varia de 1% a 2% do total do patrimônio;
3) Custas advocatícias: varia de 6% a 20% conforme a tabela da OAB.

Historicamente, no Brasil, temos um custo médio de 15% sobre o total do patrimônio para movimentá-lo
após o falecimento do proprietário. Este custo é sempre pago à vista pelos herdeiros, para que possam acessar estes
bens posteriormente. Caso estes bens gerem receita (como imóveis de aluguel, por exemplo), este recurso não pode
ser acessado também, devendo ser depositado numa conta em juízo até que todo processo seja concluído (em
alguns casos é possível solicitar ao juiz responsável pelo processo que esse recurso seja acessado, no entanto o
atendimento desta solicitação tendo a demorar bastante).

Praticamente todas as pessoas já tiveram contato com uma situação destas, seja na sua família, com alguém
próximo, ou do seu círculo de convívio, no entanto é um tema que não se possui informações claras e de fácil acesso,
até mesmo é tido como tabu por muitas pessoas, ficando a sua discussão só para o momento da ausência de algum
familiar.

Como forma de planejamento sucessório, podemos prover para as famílias o recurso necessário para a
sucessão de forma mais barata, e diluindo seu pagamento, que originalmente é a vista.

Exemplo:

João – 50 anos
Patrimônio: R$ 1.000.000,00
Custo aproximado de inventário: R$ 150.000,00 (15%) – A VISTA

Um seguro sucessório que entregue a família os R$ 150.000,00 necessários para o processo de inventário
não custa este valor. O Seguro custa um percentual da cobertura contratada, variando conforme a idade do
segurado (quanto mais jovens contratamos, mais barato é o total da cobertura).

Para um homem de 50 anos, a cobertura custa aproximadamente 60% do que ela vale, ou seja, R$ 90.000,00

Imediatamente esta família terá uma economia de R$ 60.000,00 mais a possibilidade do seu parcelamento,
que originalmente não existia. Estas apólices geralmente são pagas num período de 10 anos, o que nos da uma
parcela de R$ 750,00 (120 meses). Caso o cliente faleça durante o período de pagamento, a apólice fica quitada
automaticamente (a família não segue pagando – são considerados somente os pagamentos realizados enquanto o
segurado estava vivo).

Após a quitação desta apólice a vigência é vitalícia, ou seja, a família/cliente não tem mais a despesa e segue
tendo o benefício. A analogia mais fácil de explicar este tipo de produto é comparando-o com a compra de um
imóvel, que segue sendo do cliente após a quitação do financiamento, por exemplo.

Caso passe 1, 2, 5, 10 ou 20 anos após a quitação, e o cliente não queira mais manter a cobertura ativa, tudo
que foi pago por ela pode ser estornado corrigido para o cliente.

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