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UFCD 9917
Gestão Inicial de Operações
Sessão 9917-S6
• Procedimentos de intervenção.
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USO EXCLUSIVO DA ESCOLA NACIONAL DE BOMBEIROS
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Lugar e atividade
− Produção;
− Armazenamento;
− Transporte;
− Utilização.
Identificação das matérias
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Sinais e cores
Sinais e cores
• Em acidentes com tubagens industriais o primeiro procedimento é
identificar o tipo de fluido existente na tubagem;
Placas e etiquetas
• Permitem identificar as matérias perigosas através da simbologia
adotada pelo Acordo Europeu Relativo ao Transporte
Internacional de Mercadorias Perigosas por Estrada (ADR) e
existente em vários países (48);
• É composta por:
• Nos veículos e cisternas:
− Painel laranja;
− Placas-etiquetas e marcas;
• Nas embalagens / volumes
− Etiquetas de perigo;
− Marcas.
Identificação das matérias
15
Placas e etiquetas
Painel de identificação de perigo / Painel Laranja
• Placa retangular cor de laranja com dimensões de 0,40 m x 0,30
m aplicado num veículo para identificar a matéria perigosa que
transporta.
Identificação das matérias
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Placas e etiquetas
• O painel não deve separar-se da sua fixação;
• Os números de perigo e de ONU devem ser indestrutíveis e
permanecerem visíveis após um incêndio com uma duração de
15 minutos.
Identificação das matérias
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Placas e etiquetas
• O número de Perigo é constituído por um código numérico
composto por uma sequência de dois ou três dígitos podendo
também ser precedido da letra X;
• O número de Perigo aliado à (s) etiqueta (s), alerta para os
perigos imediatos da matéria transportada.
Número de Perigo
Identificação das matérias
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Placas e etiquetas
• Para identificar cada uma das matérias perigosas, foi adotado
um código numérico de quatro dígitos, o número ONU
(Organização das Nações Unidas), que constitui a identificação
da matéria.
Número ONU
Identificação das matérias
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Placas e etiquetas
Placas e etiquetas
Painel Laranja
Sinalização de transporte +
Placa - Etiqueta
Fichas e documentos
Fichas e documentos
• A legislação estabelece que toda a operação de transporte de
matérias perigosas exige ao expedidor a seguinte
documentação:
− Documento de transporte;
− Ficha de Segurança;
− Documento de identificação com fotografia, por cada
membro da tripulação;
− Certificado de formação do condutor;
− Certificado de aprovação do veículo
(apenas no transporte em cisterna e no transporte de
explosivos).
Identificação das matérias
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Documento de transporte
Ficha de segurança
http://wiser.nlm.nih.gov/
http://wwwapps.tc.gc.ca/saf-sec-sur/3/erg-
gmu/erg/ergmenu.aspx
http://www.ericards.net/
Procedimentos gerais de segurança
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− Vida/saúde;
− Ambiente;
− Património;
• 1.º alarme:
• 2.º alarme:
Recolha de informação
• Nos transportes:
– Motorista /maquinista;
• Na indústria:
– Brigadas de Incêndio.
Reconhecimento
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Documentação de apoio
• Manual de intervenção;
• Bases de dados.
• Nos transportes:
– Painéis de identificação e etiquetas de
perigo;
– Fichas de segurança do transporte;
• Na indústria (normalmente na portaria):
– Plano de Emergência Interno (PEI);
– Medidas de auto proteção da empresa.
Reconhecimento
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Avaliação do acidente
• Derrame, quantidade envolvida:
− Pequeno derrame - quantidades até 200 litros (ou 300
quilos) de produto derramado;
− Grande derrame - mais de 200 litros ( ou 300 quilos) de
produto derramado, ou mais que uma substância envolvida;
• Hora do dia:
− Que inversões meteorológicas ocorrem ao longo do dia;
− Eventual progressão de nuvem perigosa;
• Indústria:
− O número de pessoas (recursos humanos, visitantes);
− Perigosidade da unidade industrial;
− Horário laboral (diurno/noturno/24horas).
Reconhecimento
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Acidente Tipo 1
Acidente Tipo 2
Acidente Tipo 3
Acidente Tipo 4
Acidente Tipo 5
Acidente Tipo 1
• Acidentes que apenas provocam danos materiais nas
instalações;
• Exteriormente às instalações nada digno de registo foi
verificado.
Reconhecimento
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Acidente Tipo 2
• Acidentes que, para além de provocarem danos materiais
nas instalações, podem também provocar eventuais vítimas;
• As repercussões exteriores limitam-se a leves danos ou
efeitos adversos para o meio ambiente em zonas limitadas.
Reconhecimento
49
Acidente Tipo 3
• Acidentes que potencialmente provocam vítimas e, em
termos de danos materiais, são graves para o meio
ambiente;
• Os seus efeitos são considerados nefastos em zonas muito
para além das instalações.
Reconhecimento
50
Mais danoso
Acidente Tipo 1
Acidente Tipo 1
Acidente Tipo 2
Acidente Tipo 2
Acidente Tipo 3
Acidente Tipo 3
Acidente Tipo 4
Acidente Tipo 5
Reconhecimento
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Função de 1º COS
• Reconhecimento (180º);
• Análise do teatro de operações;
- Avaliação do tipo de acidente;
- Dimensão dos danos (derrames, libertação de vapores,
fugas);
• Perigos potenciais:
− Derrame ou fuga;
− Incêndio/Explosão;
• Incêndio:
− Dimensão/Intensidade;
…
Reconhecimento
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• Número de vítimas;
• Perigosidade do produto:
- Há produtos que apresentam características que requerem
cuidados redobrados;
• Estabelecer objetivos e plano de ação;
• Definir procedimentos em situação de emergência;
• Efetuar POSIT e assumir COS.
• Transmitir a todos os operacionais os procedimentos
estabelecidos em situação de emergência.
Isolamento da área
Distâncias de segurança
Isolamento da área
Distância de isolamento
• É a distância radial medida em todas as direções, aplicada a
partir da fonte do derrame ou emissão, definindo um círculo
designado por zona de isolamento;
• É a área perdida por contaminação: zona quente.
Zona de isolamento
Derrame
Distância de isolamento
Estabelecimento dos meios de ação
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Isolamento da área
Distância de proteção
• É uma área angular na direção do vento e aplicada a partir
da zona de isolamento;
• Nesta área devem ser tomadas medidas de proteção e
segurança para a preservação da saúde pública e das
equipas de intervenção.
Direção ½ distância
do vento de proteção na
Distância de
proteção direção do vento
Derrame
Zona de proteção
Determinação da estratégia
Acidentes com
matérias perigosas
Determinação da estratégia
Estratégia ofensiva
Determinação da estratégia
Estratégia defensiva
– CAE;
– ASE, (com a chegada de meios de reforço);
– Circuitos de entrada e saída dos meios (sentido de circulação
e circulação interdita);
– Estar alerta à direção do vento / condições meteorológicas;
– Procedimentos em situação de emergência.
Estabelecimento dos meios de ação
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Meios a estabelecer
• Linhas de mangueira:
− Linha de ataque;
− Linha de emergência;
− Linha de proteção;
− Linha de descontaminação de emergência;
• Linhas de espuma com agulheta de baixa expansão;
• Montagem dos corredores de entrada e redutor de
contaminação.
Ataque e proteção
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• Minimizar os danos;
• Proteger as exposições/envolvência;
• Isolamento da área;
Equipa de material
Equipa de proteção
Equipa de reserva
Equipas especializadas
Equipas especializadas
• Regimento de Sapadores Bombeiros do Porto (1)
• Corpo de Bombeiros Voluntários da Feira (2)
Meios a estabelecer
• Linhas de mangueira:
− Linha de ataque;
− Linha de emergência;
− Linha de proteção;
− Linha de descontaminação de emergência;
• Linhas de espuma com agulheta de baixa expansão.
Procedimentos de intervenção
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• Hidrocarbonetos:
• Líquidos polares:
*NFPA 11/2006
Procedimentos de intervenção
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Hidrocarbonetos
(Espuma de baixa expansão, índice de 2,5cm mínimo)
Derrame
Incêndio
*LGE AFFF/ARC
Procedimentos de intervenção
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Hidrocarbonetos
Exemplo:
Líquidos polares
(Espuma de baixa expansão*, índice de 2,5cm mínimo)
Derrame
Incêndio
*LGE AFFF/ARC
Procedimentos de intervenção
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Líquidos polares
Exemplo:
Zona Quente
Zona Morna
Zona Fria
Corredor redutor
de contaminação
Corredor
de entrada
Direção do vento
Procedimentos de intervenção
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Passagem do comando
• Avaliação da situação;
• Plano de ação;
• Meios disponíveis;
• Recursos previstos;
• Organização do teatro de operações ( executado e previsto);
• Quem sai da função de COS fica à disposição do novo COS.
Conceitos;
Procedimentos de intervenção.
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VERSÃO 1
2022
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