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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ....

VARA DA
FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES DO FORO REGIONAL DE .... DA COMARCA DA
CAPITAL

MARIA, nacionalidade, solteira, desempregada, portadora da cédula de


identidade RG nº (...), inscrita no CPF sob o nº (...), endereço eletrônico: (...) e MARIO,
nacionalidade: (...), solteiro, engenheiro, portador da cédula de identidade RG nº (...),
inscrito no CPF sob o nº (...), endereço eletrônico: (...), ambos residentes e domiciliados
a rua ..., ....– São Paulo/SP, por intermédio de seu advogado que esta subscreve
conforme instrumento de mandato anexo (doc.), com escritório na Rua/AV. (...), e
endereço eletrônico: (...), onde recebe intimações, vêm perante Vossa Excelência, com
fulcro nos artigos 226, §3º da CF/88, e artigos 1.723 ao 1.727 do Código de Civil, e
artigos 693 e 732 e seguintes, ambos do Código de Processo Civil, propor a presente

AÇÃO CONSENSUAL DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO


ESTÁVEL C/ PARTILHA DE BENS

Pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor:

I. DOS FATOS

Maria e Mário mantiveram um relacionamento afetivo por 7 anos, embora não


tenham gerado filhos em comum nem formalizado a união estável em cartório, o casal
sempre se comportou como se casados fosse frequentando locais públicos, com
relacionamento estável, e planos futuros. Entretanto, o casam vem passando por brigas
constantes, sem possibilidade de diálogo, inclusive chegando Marcos a agredir
fisicamente Maria, inexistindo a possibilidade de reconciliação.

Ao longo da convivência, adquiriram alguns bens:

a) Uma casa no bairro da Penha, no valor de R$ ... (...)

b) UM carro Uno no valor de R$ ... (...).

Maria, embora tenha exercido o cargo de auxilia administrativo, se encontra


desempregada e depende financeiramente de Mário. Com o término do relacionamento,
ela planeja reintegrar-se ao mercado de trabalho para sustentar-se e manter seu padrão
de vida.

No entanto, ela considera justo e necessário que Mário pague uma pensão
alimentícia a ela, no montante de de R$ ... (...),
Ambos concordam de forma consensual com a dissolução da união estável, com
a partilha dos bens adquiridos durante o relacionamento, bem como com a obrigação
de Mário em pagar alimentos a Maria pelo período de um ano.

II. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

I.DA UNIÃO ESTÁVEL

As partes admitem a existência da união estável pelo período de 7 anos, em


conformidade com o disposto no artigo 1.723 do Código Civil. Nesse intervalo,
coabitaram com a intenção de formar uma entidade familiar de maneira contínua e sem
interrupções.

II.DA PARTILHA DE BENS

Durante a união estável, o casal adquiriu dois bens:

1. Um imóvel no bairro da penha (descrição conforme matrícula), avaliado em


R$ ... (...)
;

2. Um automóvel marca fiat, modelo Uno, ano, no valor de R$ ... (...)

As partes acordam que Maria ficará com o imóvel e Mario com o carro,
representando essa a partilha de bens a ser homologada.

III. DOS ALIMENTOS

Durante o período de união estável, Maria não desempenhou atividade


profissional, dependendo financeiramente de Mário, o único provedor do lar.

Apesar de possuir carreira iniciada, a reintegração de Maria ao mercado de


trabalho após sete anos afastada, pode ser afetada.

De comum acordo, as partes estabelecem que Mario pagará a Maria uma pensão
alimentícia no valor de R$ ... (...) mensais, pelo período de um ano, em decorrência dos
efeitos da união estável de assistência (conforme o artigo 1.724 do Código Civil) e do
dever de sustento (conforme o artigo 1.694 do Código Civil).

IV. DA MEDIDA PROTETIVA

Considerando os relatos de violência doméstica e familiar perpetrada por Mário


contra Maria, torna-se imprescindível a concessão de medida protetiva em favor da
vítima, visando garantir sua segurança e integridade física, nos termos da Lei Maria da
Penha (Lei nº 11.340/2006) e da legislação pertinente.

V. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, as partes requerem a Vossa Excelência:


a) O reconhecimento da união estável e sua dissolução;
b) A homologação da partilha dos bens nos termos acordados;

c) A homologação dos alimentos prestados por Mário à Maria no valor de R$ ...


(...), pelo período de um ano.
d) Determinação para que Mário se abstenha de se aproximar ou de manter
contato com Maria, sob pena de aplicação de medidas coercitivas, nos termos da Lei
Maria da Penha;
e) Expedição de mandado de afastamento de Mário do lar onde residiam em
comum, a fim de garantir a segurança de Maria e evitar novas ocorrências de violência
doméstica;
f) Outras medidas que Vossa Excelência entender necessárias para garantir a
integridade física e emocional de Maria.

g) Requer-se a comprovação dos fatos alegados por todos os meios de prova


admitidos
em direito, bem como a juntada do comprovante de recolhimento das custas
judiciais.

Dá-se à causa o valor de R$ ... (...).

Temos em que,
Pede deferimento.

Local (...) data (...),

Advogado (...)
OAB/(...) Nº (...)

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