Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Maria e Mario são casados pelo regime da separação convencional de bens, desde o ano de 2007, fixando
sua residência na cidade de São Paulo. O casal não possui filhos e na constância do casamento. São os
seguintes bens amealhados na constância do casamento:
- Um imóvel com alienação fiduciária ao Banco XPTO, no valor de R$ 900.000,00, sendo adquirido pelo
marido, antes do casamento. Parcelas no valor de R$ 500 mil foram pagas na constância do casamento
- Um automóvel no valor de R$ 75.000,00, adquirido por Maria à título oneroso na constância do casamento
- Um imóvel adquirido pelo marido na constância do casamento, no valor de R$ 500.000,00, por intermédio
de herança deixada pelo seu falecido pai
- Mario é médico, trabalha 16 horas por dia e tem um rendimento mensal de R$ 40.000,00
Ingresse com a medida judicial pertinente, com vistas a proteger os interesses de MARIA, considerando
que existe farta prova documental de que sua cliente ajudou (financeiramente e emocionalmente ) o
marido adquirir, em próprio nome, os bens acima descritos.
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
A parte Autora não tem condições de arcar com as despesas do processo, uma vez
que são insuficientes seus recursos financeiros para pagar todas as despesas processuais,
inclusive o recolhimento das custas iniciais.
Desta forma conforme dispõe o art. 98 do CPC e art. 5º, LXXIV, da CF. Pleiteia a
gratuidade da justiça, o que faz jus, pois se encontra presente todos os requisitos da
concessão dos benefícios da gratuidade.
DOS FATOS
A Autora é casada com o réu desde o ano de 2007, sendo que o casal fixou
residência na cidade de São Paulo. O casal não possui filhos na constância do casamento
Em relação ao imóvel “B”, fato é que efetivamente o imóvel foi adquirido pelo réu
antes de conhecer a autora, contudo, assim como o imóvel “a”, parte dos pagamentos
foram realizados pela autora na constância do casamento, ou seja, houve a colaboração
financeira da sua aquisição.
DO DIREITO
Tal situação vem sendo prestigiada pela doutrina e jurisprudência pátria, tendo por
objetivo principal evitar o locupletamento sem causa, nos termos do art. 884, CC, vejamos:
Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a
restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários.
DOS PEDIDOS
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado(a)
OAB nº