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INDUSTRIALIZAÇÃO URBANA.
ODS (11)
Introdução
Temos como base no nosso cotidiano a rotina em nossas vidas, que nos fazem
perceber a hostilidade urbana onde se vive. Dessa forma, temos que evidenciar um
espaço planejado e acolhedor. Com a introdução da tecnologia, muitas bases para o
conforto ambiental e psicológico foram esquecidas, tais como áreas verdes sendo menos
presentes, residências cada vez mais atrativa, tendo em vista o isolamento como zona de
conforto.
Além disso, existe o alto combate ao individualismo, que se manifesta em peso nas
vias, áreas urbanas, sobrecarregando de carros e transportes únicos, por mera
necessidade de conforto. Portanto, o planejamento urbano é a palavra chave para a
melhoria na infraestrutura, minimizando efeitos climáticos, doenças físicas e psicológicas
e evitando acidentes, induzindo o andante á escolhas mais sustentáveis.
Revisão da Literatura
Como parte do nosso cotidiano, urbanistas e arquitetos têm influência direta nas
relações que o indivíduo vivencia com o ambiente urbano, o que afeta diferentes
percepções do espaço como físicas, psicológicas e até mesmo culturais, evidenciando a
importância de um espaço urbano bem planejado, algo que o desenvolvimento urbano
capitalista escolhe ignorar.
A industrialização intensificada e a urbanização geram condições insalubres, com a
intensão de modernizá-las e ampliarem os fatores atrativos da cidade, de forma que o
meio urbano atraia uma maior concentração de pessoas por conta de sua oferta de bens
de consumo e serviços em relação aos espaços rurais. A biofilia defende que, quanto
mais contato com elementos da natureza no dia a dia, maior o índice de imunidade,
menor probabilidade do indivíduo adquirir problemas de saúde, como por exemplo
doenças pulmonares por conta da poluição do ambiente; sedentarismo, por conta da falta
de prazer ao passar por um ambiente que não afete a vontade das pessoas por escolher
o ato de caminhar e como saída, adiciona mais à imensa concentração de veículos
circulando pelo espaço urbano, emitindo poluentes e agravando efeitos climáticos,
piorando as condições para pedestres no espaço urbano, induzindo as pessoas a
escolherem meios menos sustentáveis de locomoção.
Método
Tem como objetivo esta pesquisa, o desenvolvimento de técnicas de planejamento
urbano-regional que englobam o bem-estar do pedestre em fatores físicos, psicológicos e
socioculturais a fim de uma melhoria na qualidade de vida.
Existe a necessidade de se priorizar as áreas de entorno como calçadas, espaços
públicos, áreas com menos polução sonora e visual, diminuindo o sentimento de
hiperatividade, estresse e ansiedade, além de diminuir os riscos de possíveis acidentes
em vias.
Enfim temos como prioridade, a melhora para um ambiente urbano mais favorável,
avançando ideias do micro espaço, como por exemplo um dormitório mais aconchegante,
uma preocupação maior com o planejamento do espaço de trabalho, isto é, trazendo
mudanças fundamentais e trazendo melhor qualidade de vida. Consequentemente, o
macro espaço haverá mudanças, como disposição à caminhar, diminuição nos riscos de
acidentes, abaixo na estatística de doenças causadas pelo trânsito e poluição, ansiedade,
obesidade e doenças cardíacas.
Referências
ARENDT, Hannah. A condição humana. Tradução de Roberto Raposo. 13ª . Ed. Rio de
Janeiro: FORENSE, 2014.
BARROQUEIRO, Álvaro António Pinheiro; CAEIRO, Sandra Sofia Ferreira da Silva. The
conflict in the coastal area of Sines (Portugal). Revista de Gestão Costeira Integrada,
v. 16,n.1,p. 105-118, março 2016. Disponível em: <https:www.aprh.pt/rgci675.html>.
Acesso em: 9 set. 2021. http://dx.doi.org/10.5894/rgci675
SANTOS, Milton. O espaço da cidadania e outras reflexões. 2ª. Ed. POrto Alegre:
Fundação Ulysses Guimarães, 2011.