Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
JANAÍNA COSTA
MAYA NEVES
WEMERSON SOARES
“CIDADES DO AMANHÔ
Texto Dissertativo Científico sobre a “A Cidade no Jardim”, “A Cidade na Região” e “A
Cidade dos Monumentos” de Peter Hall
MACEIÓ – AL
ABRIL DE 2017
JANAÍNA COSTA
MAYA NEVES
WEMERSON SOARES
“CIDADES DO AMANHÔ
Texto Dissertativo Científico sobre a “A Cidade no Jardim”, “A Cidade na Região” e “A
Cidade dos Monumentos” de Peter Hall
MACEIÓ – AL
ABRIL DE 2017
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO …………………………………………………………………….…….. 4
2. PLANEJAMENTO E IDEÁRIO URBANO …….……………………………………..... 5
2.1. A Cidade no Jardim…….……………………………….....................................…..... 5
2.1.1. Howard e a aliança Cidade-Campo …….…………..……………….............. 4-5
2.1.2. Esquemas e formas da Cidade-Jardim ….………………………….......…..... 5-6
2.1.3. Desdobramentos …….……………………........................………..................6-8
2.2. A Cidade na Região …….……….…………..............................………….......…..... 10
2.2.1. Geddes e a Tradição Anarquista …………………….........................…....... 10-1
2.2.2. A Regional Planning Association of America ………………........................11-2
2.2.3. RPAA versus Plano Regional de Nova York ……………….........................12-3
2.2.4. A TVA……………….................................................................................... 13-4
2.3. A Cidade dos Monumentos …………….................................................................. 14-5
2.3.1. Burnham e o movimento City Beautiful na América………………............. 15-7
2.3.2. O City Beautiful sob o Raj Britânico………………...................................... 17-9
2.3.3. Camberra: o excepcional em City Beautiful………………......................... 19-20
2.3.4. O City Beautiful e os grandes ditadores………………............................... 20-22
3. CONCLUSÃO……..................................…………..................................................... 22-23
4. REFERÊNCIAS .……...……………….………...………………………………….......23-4
3
1. INTRODUÇÃO
4
“A pergunta simples a ser feita, e resolutamente, é esta: Podem ser
obtidos melhores resultados se partirmos de um plano ousado do que se
tentarmos adaptar nossas velhas cidades a nossas novas necessidades,
que são cada vez maiores? Se fizermos assim a pergunta, só poderemos
responder afirmativamente; e assim que este simples fato estiver bem
compreendido, a revolução social começará rapidamente” (CHOAY,
1992, p. 228)
5
Figura 1 - Os três ímãs.
Fonte: TOMIELLO, 2009
A cidade proposta tem forma circular, atingindo 400 hectares, a ser implantada no
centro de uma circunferência maior, 2400 hectares. Sua organização é prevista em seis
seções, cortadas por seis bulevares que se interligam compondo o centro cívico - este,
reunindo em dois hectares, um extenso jardim central circundado pelos maiores prédios
públicos. Ainda no centro, localizar-se-ia um grande parque público, 58 hectares, encerrado
pelo “Palácio Cristal” voltado para atividades de lazer, comércio artesanal e exposições.
Ademais, haveria a “grande avenida” cuja largura corresponde à sua denominação.
Em sua extensão deveriam constar escolas públicas, espaços destinados à prática esportiva,
jardins e igrejas, custeadas por doações da população. Já o setor de habitação estruturava-se
em anéis concêntricos de lotes com uma área média de 286 m2. Com relação à população,
Howard estabelecia que cada cidade-jardim poderia comportar até 32.000 pessoas, sendo
30.000 no espaço urbano e 2.000 na região agrícola.
6
Figura 2 - Seção da cidade-jardim.
Fonte: SABOYA, 2008
7
“Esse princípio de crescimento — princípio que consiste em conservar
sempre um cinturão de campo ou de jardim em volta das nossas
cidades — seria mantido em vigor até que, com o correr do tempo,
tivéssemos um grupo de cidades, evidentemente dispostas não de
acordo com a forma geométrica rígida do meu diagrama, mas
agrupadas em redor de uma cidade central [...]” (CHOAY, 1992, p.
227)
2.1.3. Desdobramentos
8
Figura 4 - Vista aérea da primeira cidade-jardim construída “Letchworth”
Fonte: URBANIDADES, 2008
9
Franklin Delano Roosevelt” (HALL, 2005, p. 111). Observa-se que os avanços na economia,
comércio e serviços, de cada cidade-jardim, reclamariam a ampliação e melhoramento dos
sistemas de comunicação e transporte intermunicipais, sistemas estes já caracterizados na
teoria. Com isso, um processo de desenvolvimento e expansão planejados era desencadeado,
culminando no que passaria a ser conhecido como planejamento regional.
Em uma viagem para Nova York, em 1923, Geddes encontra Lewis Mumford (1895),
um jornalista-sociólogo, aquele que, apesar de algumas confusões, sem saber tornar-se-ia o
escrivão das suas propostas. Geddes extraiu seus conceitos básicos da cultura escocesa e da
geografia francesa, de geógrafos como Elissé Reclus (1830-1905) e Paul Vidal de la Blanche
(1845-1918), como a ideia de região natural, exemplificada pela seção de vale, em que a
região é analisada longe da metrópole, de forma mais pura.
Segundo ele, o planejamento deveria iniciar a partir do levantamento dos recursos de
uma determinada região natural, dos meios produzidos pelo homem e das complexidades
culturais, para ter uma perspectiva ampla e clara da região geográfica. Utilizou também o
método de levantamento de Vidal e seus seguidores, criou um modelo de um centro local de
levantamento que podia ser reproduzido em toda parte. Assim, para o levantamento urbano
concreto, é feito um corte vertical que desce as montanhas até o mar, para perceber com
nitidez as peculiaridades de cada local e visualizar seu passado encoberto, os quais são a base
para reconstrução total da vida social e política. Para Geddes “O levantamento precede o
plano” (HALL, 2005, p. 166) e a qualidade arcaica da investigação propicia o entendimento
das relações da sociedade com o ambiente.
A ilustração abaixo demonstra os tipos de ocupações e suas respectivas localidades,
exemplificando sua tríade: Povo-Trabalho-Lugar. São respectivamente: Mineiro - Lenhador -
Caçador - Pastor - Camponês - Jardineiro - Pescador.
10
Figura 5 - A seção de Vale
Fonte: StudyBlue, [s.d]
11
“[...] criação de cidades-jardim dentro de um esquema regional;
desenvolvimento de relações com os planejadores britânicos, sobretudo
com Geddes; desenvolvimento de projetos e esquemas regionais para
promover a Trilha Apalachiana; colaboração com o comitê de AIA sobre
Planejamento Comunitário para propagar o regionalismo; e
levantamentos de áreas-chave, com especial atenção para a bacia do Vale
do Tennesse” (HALL, 2005, p. 174).
Para Geddes, com o auxílio da tecnologia neotécnica, poderia ser obtida melhor
eficiência da máquina e melhor qualidade de vida. Enquanto que o planejamento regional
fornece a estrutura, a cidade-jardim, do Howard, fornece o objetivo cívico, ou seja, aquele
representa a manutenção dos valores humanos atrelados aos recursos naturais. Benton
MacKaye, integrante da RPAA, formulou a caracterização de duas Américas em contraste: a
metropolitana, formada para mistura entre urbana e industrial com grande amplitude, e a
nativa, aglomeração primária com a colonial. Entretanto, estas entraram em conflito não só
psicológico, mas também territorial. Para solucionar este problema, MacKaye utilizou a nova
tecnologia, controlando seu impacto no ambiente, criou autovias para ampliar as áreas
metropolitanas, além de estradas secundárias que iriam interligar as cidades, mantendo áreas
verdes para garantir lazer ao ar livre. No entanto, pouca coisa foi concretizada na América de
1920. Somente com o empreendedorismo de Alexander Bing, a RPAA pôde executar duas
comunidades experimentais: Sunnyside Gardens, em Nova York, e Radburn, em Nova Jersey.
12
a criação de um zoneamento para garantir uma distribuição uniforme de custos, arcados pelo
próprio usuário. Acreditava que o problema estava na concentração excessiva de meios de
transporte e atividades econômicas, suscitando o desperdício econômico. Mumford condenou
este plano, mostrando que a filosofia de Adam e seu grupo estava equivocada. A partir do
momento em que se define a forma da região, adotando pequenos acréscimos, como desvio de
anéis viários; na construção de arranha-céus intercalados com espaços verdes; na sugestão de
recentralização do comércio e da indústria em sub-centros; rejeição de um plano que
englobasse a região inteira; e a falta de proposta para realocação das pessoas extraídas do
centro de Nova York. Para Mumford, consistia um desvio orientado para uma centralização
ainda maior. No entanto, apesar das críticas, o plano de Nova York foi aprovado por uma elite
de homens de negócio, enquanto a proposta daquele continuava na teoria.
Em 1933, Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estados Unidos, criou o Plano
New Deal, que englobava algumas ideias do RPAA, favorecendo a descentralização da
indústria, levando-a para pequenas aglomerações e zonas rurais, bem como a melhoria da
qualidade de vida no campo por meio das novas tecnologias (eletricidade, cinema, rádio).
Estabelecendo um planejamento cooperativo em prol do bem comum, que encaminhava firma
para locais com alto nível de desemprego. Concebeu um Projeto de Obras Públicas, em 1933,
que propusera o reassentamento do trabalhador no campo, garantindo boa terra e empregos
permanentes, mas ninguém saiu de onde estava e nada se concretizou, só reproduzindo
inúmeros papéis.
2.2.4. A TVA
13
exercia controle por meio do zoneamento rural, com densidade muito baixa, e apesar das
autoridades terem recursos para comprar os terrenos, nada concretizou-se.
Raymond Unwin foi escolhido como conselheiro do Comitê de Planejamento
Regional para a Grande Londres, em 1927. Ele propôs uma revisão do plano vigente, em que
os planejadores demarcariam as áreas de construção, conservando espaços livres como pano
de fundo. O principal objetivo do plano seria proporcionar melhor distribuição de moradias,
do trabalho e áreas de lazer. Ao redor da Grande Londres haveria uma estreita cinta verde,
onde passaria uma parkway orbital, e as indústrias se localizariam distantes da capital como
cidades-satélites. Apesar de constituir o plano mais completo dentre os já apresentados,
omitiu-se sobre densidade e descentralização; Londres vivenciou a descentralização
“simbólica”, restrita a uma parcela da população.
Dividido em dois volumes, metade do plano regional único, O Plano do Condado, já
era suficiente para se denominar descendente do RPAA, no qual utilizou os métodos de
levantamento geddesiano e combinou com a unidade de vizinhança de Wright. Prescrevia um
novo sistema viário orgânico, assim como estrutura orgânica, cuja base dos anéis concêntricos
indica a densidade decrescente da população e atividade, denominado Interno; em seguida, o
Externo ou suburbano; o Cinturão verde e a Periferia Rural. O espaço livre verde foi utilizado
novamente como componente estruturador, através de um grande cinturão verde ao redor de
Londres e cintas menores para pequenas comunidades.
O novo ministro de Planejamento Urbano, Lewis Silkin, aprovou a Lei das Novas
Cidades, em 1946; a localização das oito novas cidades fora definida, em 1949; e já
finalizando na década de 60. O Grande crescimento populacional e industrial dentro e ao
redor de Londres exigiu a execução de mais três cidades, maiores que as anteriores. No
entanto, não demorou para que o Plano de Abercrombie fosse absorvido por um processo
político e econômico, fazendo com que algumas cidades fossem abandonadas e substituídas.
A região de Londres é um dos poucos locais do mundo que reúne a visão de mundo de
Howard-Geddes-Mumford. Demonstrando que é possível pôr em prática organizações que
entrem em consonância entre diversos interesses políticos e que produzam bons lugares para
viver, onde se possa crescer. Produziu-se, portanto, uma boa vida, mas não uma nova
civilização.
Observa-se que os ideais estruturados por Geddes difundiram-se por todo o mundo
ocidental, especialmente a América, com destaque para o New Deal, na década de 30. Além
deste, tornaram-se evidentes capitais da Europa, nos anos de 40 e 50, período entre e pós
grandes guerras. Todavia, nessa sucessão de expansões a qualidade verdadeira da mensagem
foi diluída, perdendo-se no caminho, sem haver obras que respeitassem com fidelidade a
ideologia original.
14
lógico jamais morrerá, mas, bem depois de nos termos ido, será um
objeto vivo, afirmando-se com insistência sempre crescente. Lembrem-
se de que nossos filhos e netos irão fazer coisas que nos assombrariam.
Tenham por lema a ordem e como guia a beleza.” (MOORE, 1921 apud
HALL, 2005, p. 206)
15
cívico, cuja instalação necessitara da demolição de, aproximadamente, 40,5 hectares dotados
de cortiços e prostituição.
16
Figura 6 - Plano de Burnham para Chicago, em 1909
Fonte: BURNHAM, 1909
17
Nova Delhi foi escolhida como nova capital da Índia Britânica, tomando o antigo
posto da cidade de Calcutá, uma vez que apresentava um clima salubre e posição geográfica
centralizada, facilitando o controle da região. Além do mais, a nova capital seria desprovida
de qualquer conflito político, tendo a monumentalidade como intermediador entre autoridade
e orgulho público.
A cidade era dividida em duas zonas: a “antiga cidade”, cuja densidade
demográfica/espacial era exorbitante, e a “cidade britânica”, longinquamente distante como
medida de prevenção higienista. O novo assentamento escolhido ficaria na colina conhecida
como Raisina, onde instalar-se-ia o eixo monumental com o palácio do Vice-rei em plano de
fundo juntamente com o edifício do secretariado.
Contudo, por engano de Lutyens, a perspectiva do palácio ficou prejudicada,
comprometendo a concepção inicial do projeto. Em suas propostas, Lutyens apresentava uma
notável preferência ao equilíbrio geométrico formal, muitas vezes desprezando qualquer
limitação financeira. Baker, porém, conseguia manter o equilíbrio entre proposta recursos e
gerar os efeitos simbólicos exigidos para a cidade. Muitas das desavenças entre os dois
projetistas sucederam-se ou por engano, ou pela dissemelhança do ponto de vista projetual,
entardecendo o planejando de Nova Delhi e, posteriormente decorrente, também, de outros
fatores, a construção da mesma.
Por certo, o planejamento imperial em Nova Delhi teve sua importância para o
entendimento da imposição de domínio, por mérito da arquitetura, ali travada. Reverbera-se a
apreensão dessa estratégia em outras colônias, momentâneamente dominadas, localizadas no
sul e leste da África, onde instalaram “minicapitais” seguindo o modelo higienista da City
Beautiful. O propósito ali não seguia a exuberância geométrica formal da cidade de Lutyens,
mas mantinha-se o ordenamento como princípio.
A instalação da sede do governo dar-se-ia em uma região central, onde sairiam amplas
avenidas permeando áreas residenciais europeias em baixa densidade e lançando-se a anéis de
tráfego. Num outro lado da cidade, instalar-se-ia o complexo africano denominado
“Compound” em uma área densa e primitivamente abastecida por equipamentos urbanos e
comerciais.
18
Figura 7 - Plano de Lutyens-Baker para Nova Delhi
Fonte: BAKER, 1920.
19
Em sua concepção, Griffin denomina seu projeto como um grande anfiteatro irregular
para compor com a complexa trama governamental da época. A partir de um eixo
monumental, que atravessa toda a cidade, seguido da colina à planície, o relevo formaria o
palco, em sua parte mais baixa, espacializando o centro governamental - foco do drama da
cena -, e na parte mais alta o complexo civil para assistir de ao alto o espetáculo da cidade.
Ao projeto ser retomado, o parlamento tomou a posição da colina para ganhar
destaque diante da malha urbana, sendo este semi-enterrado com uma escultura proeminente
em seu topo. Embora os edifícios dispostos na cidade não terem sido projetos de autoria do
Griffin, eles cumprem uniformemente o papel da grandiosidade e nobreza da City Beautiful
do arquiteto.
Surpreendentemente, além da poética harmoniosa do centro cívico, Griffin destaca-se
na criação dos subúrbios residenciais circundantes da cidade. Ele prezava pelo movimento da
cidade-jardim e com isso trouxe para essas zonas princípios do movimento.
20
Em Roma, Mussolini, desejava que a reformulação da metrópole retomasse a glória da
Antiga Roma Imperial, realçando panoramicamente os edifícios históricos da época.
Contrariamente ao esperado, o novo projeto, que exigia a criação de um novo centro cívico e
o alargamento de ruas, dissiparia a antiga cidade. Todavia, o projeto, publicado em 1931,
sofreu modificações, dando lugar a novos terrenos onde antes havia as grandes avenidas.
Ao mesmo tempo, a cidade de Berlim contava com Albert Speer, arquiteto-chefe do
“Terceiro Reich” e, curiosamente, o próprio Hitler como inspetor assíduo para a readequação
da malha urbana da capital do Império Nazista. Esse plano tinha a cidade como meio de
promoção do nazismo, destruindo bairros antigos e construindo grandes espaços para reuniões
públicas, eixos cerimoniais compostos de arranha-céus e prédios públicos, criando uma
“cidade de ostentação e espetáculo, totalmente mecanizada, totalmente anti-humana.”
(SCHORSKE, 1963, p.114 apud HALL, 2005, p. 231). Hitler, que sonhara ser arquiteto por
formação, era obcecado pela monumentalidade e empenhava-se na cobrança da criação da
avenida majestosa onde assentaria seus benquistos edifícios exuberantes, enquanto Speer
buscava levar os princípios fundamentais do City Beautiful, exortados por Burnham, à
periferia da cidade, aborrecendo o Ditador.
21
Paralelamente, Moscou sofria bombardeamento de soluções urbanísticas partindo a
ideias de Le Corbusier propunha uma nova cidade reconstruída em outro local, e May, que
propunha a criação de cidades satélites. (HALL, 2005, p. 235). Vale ressaltar que o motivo de
tais mudanças se deve ao fato da população citadina haver crescido quase que o dobro em
menos de duas décadas desde a Revolução de 1917 e a infra-estrutura urbana permanecendo a
mesma. Em 1935, a Comitê Central excluiu a participação de urbanistas estrangeiros na
construção do projeto piloto e delimitou diretrizes para a expansão da cidade baseadas na
higienização da cidade e criação de unidade urbana, princípios do City Beautiful.
Basicamente, o projeto consistiu no realce arquitetônico dos edifícios disposto perante
grandes corredores urbanos, para que os moradores da “nova Moscou” se impressionassem
com o comprometimento do governo em tornar a cidade uma capital mundial.
3. CONCLUSÃO
22
Por fim, o City Beautiful uniu-se às duas vertentes anteriores, não em concordância
filosófica, mas como em uma junção de partes de interesse, para formar a tradição do
movimento moderno em ascendência popular pós-guerra, criada pelo arquiteto-urbanista Le
Corbusier.
4. REFERÊNCIAS
BAKER, H. Plano de Lutyens-Baker para Nova Delhi. Nova Delhi, 1920. Disponível em:
<https://www.architecture.com/image-library/ribapix/image-information/poster/imperial-
delhi-india-index-plan-of-layout/posterid/RIBA4396.html> Acesso em: 13 abr. 2017
BURNHAM, D. Plano de Burnham para Chicago, em 1909. [s.l.] 2009. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Daniel_Burnham> Acesso em: 13 abr. 2017
CHOAY, F. Patrick Geddes. In:______. O Urbanismo. 3ed. São Paulo: Editora Perspectiva,
1992, p. 273-80.
GARCIA BARBA. Maquete da proposta de Speer para Berlim [s.l.] [s.d.] Disponível
em:<http://www.garciabarba.com/cppa/albert-speer-el-mito-del-arquitecto/?lang=pt> Acesso
em: 17 abr. 2017
HALL, P. A Cidade no Jardim: A Solução Cidade-Jardim: Londres, Paris, Berlim, Nova York
(1900-1940) . In: ______. Cidades do Amanhã: Uma história intelectual do planejamento e
do projeto urbanos no século XX. São Paulo: Perspectiva, 2005. Cap. 4, p. 103-160.
HALL, P. A Cidade dos Monumentos: O Movimento City Beautiful: Chicago, Nova Delhi,
Berlim, Moscou (1900-1945). In: ______. Cidades do Amanhã: Uma história intelectual do
23
planejamento e do projeto urbanos no século XX. São Paulo: Perspectiva, 2005. Cap. 6, p.
207-238.
24