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Arquitetura e Urbanismo
Denominamos áreas sem restrição e acessíveis para uso e interação por parte da
população como espaços públicos. Estes espaços incluem uma variedade de locais, como
praças, parques, calçadas, praias, ruas pedetres e áreas de lazer. Em amplas
circunstâncias, desempenham um papel fundamental no desenvolvimento saudável das
cidades promovendo interações sociais indispensáveis, tais coesões contribuem para
qualidade de vida das pessoas, propiciando ambientes para relaxamento, reflexão e
recreação.
A manutenção desses espaços é essencial para ganrantir que as cidades continuem
atendendo as necessidades populacionais. Quando existe uma perda nesses aspectos, os
espaços públicos são vistos como “perigosos”, perdendo a noção de segurança essas
localidades se tornam vazias, o que em sua maioria acaba por fomentar mais a
criminalização das cidades. A população tende a se afastar intuitivamente de espaços
vazios e sem interação.
Ao reconciliarmos os modais de transporte, em especial os sustentáveis como
caminhar, andar de bicicleta e por último as redes viárias, criamos um dos desafios mais
cruciais do último século para as cidades modernas. Levando em consideração um
planejamento urbano sensível, infaestrutura para pedestres e ciclistas, restrições de tráfego,
eficiência dos transportes públicos e por fim, a educação sensível a esses usos é possível
criar um equiloibrio entre o que estamos consumindo e deixando para as próximas
gerações. Como futuros arquitetos, nosso maior objetivo é criar cidades acessíveis e
seguras para quem fica.
Em uma das passagens do texto, Paula Tancheit relaciona tais fatos citados acima
como um artigo desenvolvido pela ONU em 2013. Em suas palavras: Para se adequar ao
termo, as cidades atuais devem apresentar um bom padrão de desenho urbano e,
principalmente, reconhecer a relevância de espaços públicos bem planejados. Parques e
praças ganham uma importância cada vez maior em cidades que desejam oferecer
qualidade de vida para seus habitantes. Onde há essa preocupação, espaços verdes
podem ser revitalizados e mantidos através de parcerias. Porém, manter as ruas e calçadas
vivas é o que traz segurança a elas.
Criar meios que liguem espaços públicos e privados pode se tornar uma boa
alternativa de enfrentamento para o desuso de algumas áreas públicas das cidades. Locais
conhecidos como “plinths” instituem níveis inferiores dos edifícios para interações pessoais
servindo como ponto de apoio e conexão entre esses espaços. Plinths são elaborados em
ambientes diversificados, especialmente em áreas centrais das cidades e em bairros
adjacentes. Como resposta à necessidade de transformar a paisagem urbana caracterizada
através de fachadas desprovidas de expressão, os Plinths foram delineados como uma
fusão entre o espaço público e os andares inferiores dos prédios. Este conceito se
materializa ao combinar o andar térreo e os primeiros andares dos edifícios, culminando em
uma mudança significativa na maneira como encaramos os espaços e interagimos com
eles.
Resumo: Urbanidade, conceito e parâmetros.
Geovanna dos Santos Braga
03135109
Arquitetura e Urbanismo