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A paciente de 26 anos perdeu o filho e ficou infértil, família move processo de 1,7 milhão
contra médicos, hospital e plano de saúde
DA REDAÇÃO
Ilustração
Dois médicos foram processados em Cuiabá
por uma gestante de 26 anos que perdeu o
bebê e teve o útero retirado, ficando infértil. O
caso de violência obstétrica e possível
negligência gerou um pedido de indenização
que soma R $1,7 milhão por danos morais à
mulher e também ao pai do bebê morto.
A defesa afirma que a condição socioeconômica da gestante pode ter agravado o caso de negligência."Sabemos
que o tratamento é diferente conforme a pessoa se apresenta através de roupas e acessórios. Há muito julgamento
de aparência.", afirma Isabela Queiroz, advogada que também atua no caso.Segundo estatísticas do Ministério da
Saúde, uma em cada quatro brasileiras passa por violência obstétrica - e destas, 65,9% são negras e pardas.
São inúmeras as condutas praticadas por profissionais da saúde que caracterizam a violência obstétrica, tais como:
negar atendimento de parto, impedir o direito da gestante à presença de um acompanhante, negar analgesia
quando a paciente assim a requerer, submeter a mulher a procedimentos dolorosos, desnecessários ou
humilhantes, não informar a paciente corretamente sobre os procedimentos e uso de medicamentos, entre outros.
QUESTÃO DE
A ação do caso em Cuiabá foi proposta em 24 de março. No dia 28, a juíza Silvia Renata Anffe Souza, da 4ª Vara Cível de ORDEM (/QUESTAO-D
Várzea Grande, intimou hospital Femina, plano de saúde Unimed Cuiabá e médicos a se defenderem das acusações.A ORDEM)
defesa da paciente pede condenação do hospital em R$ 1 milhão, da Unimed Cuiabá em R$ 300 mil, dos médicos Salvino
Teodoro Ribeiro e Marcelo Adriano Correa da Costa em R$ 100 mil, cada, e ainda a Femina em mais R$ 200 mil pelos TROCA DE FARPAS
danos morais ao pai da criança falecida. Deputado novato é cham
"invisível" por falta de proj
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A ação é assinada pelo defensor público José Edir de Arruda Martins Junior.
de-ordem/deputado-novato-e
chamado-de-invisivel-por-falt
Morte em sofrimento projetos/43321)
Os exames de T.S.D.M mostram que elea estava grávida de 38 semanas e seis dias e com feto saudável, segundo
constatado pelo médico Leandro L. Ponce, cardiologista infantil, por meio de um ecocardiograma fetal com doppler PRÉ-CANDIDATURA
colorido realizado pela MP Medical Center, realizado em 30 de junho de 2021. Tebet vem a Cuiabá para t
fortalecer 3ª via
(https://www.midiajur.com.br
Dias depois, em 3 de julho, foi feito hemograma completo no Cedic Cedilab e Ultrassonografia Gestacional pedido
de-ordem/tebet-vem-a-cuiaba
pela médica Cristiane C. P. Barros, que acompanhou a gestante durante o pré-natal. Foi constatado "movimentos tentar-fortalecer-3-via/43358
fetais ativos, batimentos cardíacos rítmicos, líquido no estômago, bexiga, cordão com três vasos e tônus fetal
normal". A situação da gestação era normal até ali.
ADVOCACIA
Leia mais: Sebastião Monteiro desist
TRE e Eustáquio Neto ent
lista
Mauro não vai aprovar projeto de pacote de reajuste salarial com emendas, diz Botelho (Mauro%20não vai aprovar
(https://www.midiajur.com.br
projeto de pacote de reajuste salarial com emendas, diz Botelho) de-ordem/sebastiao-monteiro
desiste-do-tre-e-eustaquio-ne
Em 3 de agosto, T. buscou atendimento de urgência na Femina, por ser credenciada da Unimed, por volta das 23h. entra-na-lista/43346)
Foi atendida pelo médico ginecologista Marco Antonio Gonçalves Preza. Foi constado contração e dor em baixo do
ventre e lombalgia, e feito exame de sangue completo pelo Laboratório Carlos Chagas, além exame de batimentos CHAPADA DOS GUIMAR
cardíacos, que deram resultados normais. A grávida recebeu analgésicos e foi feito exagme de CTG. Concessão de serviços do
Parque Nacional será deb
Após a análise do resultado, o médico liberou a paciente. Não havia dilatação, a mulher estava bem, e foram com população e agentes
turismo
prescritos analgésico para aliviar as dores. A paciente voltou para casa já na mudrugada de 4 de agosto, às 3h. (https://www.midiajur.com.br
de-ordem/concessao-de-serv
As dores na região da pélvis continuaram em casa, e foi "constatado a perda de secreção vaginal de coloração do-parque-nacional-sera-deba
com-populacao-e-agentes-de
marrom". A mulher voltou à Femina "por se tratar de hospital de referência para atendimento de gestantes no Estado
turismo/43343)
de Mato Grosso, sendo integrando da rede de atendimento do plano de saúde Unimed".
O retorno ao hospital foi feito cerca de cinco horas depois da liberação, às 8h do dia 4 de agosto. A mulher teve de LEIA MAIS (/QUESTAO
ORD
passar novamente pela triagem e foi atendida por outro médico, o ginecologista e obstetra Marcelo Adriano Correa
da Costa, um dos acionados na Justiça.
Ela se queixou de dores pélvicas e lombares, persistentes desde o dia anterior, e "alertou sobre a perda de secreção
vaginal na coloração marrom, conforme relatório médico".
OPINIÃO
O ginecologista constatou que se tratava de início de trabalho de parto, segundo a ficha de atendimento. O médico (/especial)
recomendou ultrassonografia com doppler porque, ao fazer o exame clínico, constatou sangramento vaginal.
O relatório do ultrassom também indicou "que a placenta estava classificada em como Grau II segundo Grannum, o
que significa, ocorrência de sangramento vaginal, dor abdominal, fortes contrações uterinas, feto vivo, porém em
sofrimento".
Ao retornar ao consultório, a paciente apresentou o bilhete ao obstetra Marcelo Costa, "que simplesmente ignorou o (https://www.midiajur.com.br/opi
penal-ambiental/43087)
apelo da Dra. Tatiane, e não retornou o contato". O médico teria afirmado: "sou médico, não preciso de orientação de
outro profissional para análise do exame!". VINÍCIOS SEGATTO
(https://www.midiajur.com.br/opi
Na consulta, Marcelo Costa analisou a ultrassonografia e teria afirmado que penal-ambiental/43087)
O relatório do ultrassom tratava-se de início de trabalho de parto e que as contrações iriam aumentar Direito penal ambiental
também indicou "que a ao longo do tempo. Não havia dilatação. O médico ainda teria afirmado que (https://www.midiajur.com.br/opi
placenta estava era possível administrar remédios para as dores no ambulatório, mas que
penal-ambiental/43087)
classificada em como não podia garantir a eficácia porque as dores se tornariam mais intensas à
Grau II segundo medida que o nascimento ficasse mais próximo.
Grannum, o que
A paciente teria questionado: "o sr. está dizendo então que não adianta nada
significa, ocorrência de
eu tomar a medição para dor, que pode ser que não vá passar, é isso?". O
sangramento vaginal,
médico respondeu que sim, que restaria aguardar. Ela teria insistido: "se não
dor abdominal, fortes faz diferença alguma, posso então aguardar em casa e retornar quando as
contrações uterinas, feto contrações aumentarem?". E o médico confirmou a resposta.
vivo, porém em
Para fazer cesariana, Marcelo Costa teria informado que seria necessário
sofrimento
agendamento feito pela médica do pré-natal. (https://www.midiajur.com.br/opi
nao-tem-alternativa-e-preciso-vali
"É inquestionável o caráter doloso do referido médico ao ignorar o constado pelo exame Dopper e o bilhete que a decreto/42876)
Dra. Tatiane Baes, no que se refere ao Extrassístoles Atriais frequentes sem padrão e o Grau/ II segundo Grannum
ALEXANDRE BARROSO
que constam no exame realizado no Centro de Diagnóstico em Ultrassonografia", diz trecho do documento.
(https://www.midiajur.com.br/opi
nao-tem-alternativa-e-preciso-vali
Já em casa, no mesmo dia, ao terminar de almoçar, a gestante "sentiu um liquido descer pelo seu órgão reprodutor, decreto/42876)
levantou-se e percebeu que estava tendo sangramento sendo presenciado pelos seus familiares, após observar o STF não tem alternativa
preciso validar decreto
fluxo intenso de sangramento". A mãe da paciente avisou a médica do pré-natal e ela foi orientada a voltar ao
(https://www.midiajur.com.br/opi
hospital. nao-tem-alternativa-e-preciso-vali
decreto/42876)
De volta ao hospital pela quarta vez, a paciente foi atendida pelo ginecologista e obstetra Salvino Teodoro Ribeiro,
às 12h de 4 de agosto de 2021.
"Durante o exame clínico, constatou-se a ausência de batimentos fetais, com dilatação de 2cm e sangramento
moderado. O médico responsável, requisitou a realização de Ultrassonografia para constatação da morte fetal",
afirma.
Em seguida, foi realizada uma ultrassonografia pelo médico Fernando Gabriel P.B. Neves, que constatou a ausência
(https://www.midiajur.com.br/opi
de batimentos cardíacos do bebê às 15h8min. misterios-do-fogo/42872)
No consultório, Salvino comunicou a morte do bebê e a mãe da paciente pediu ao médico para "salvar a sua filha EMANUEL FILARTIGA
Em seguida, o médico foi até onde a mulher estava, comunicou o óbito fetal e indicou parto normal induzido. A mãe Os Mistérios do Fogo
(https://www.midiajur.com.br/opi
da paciente não aceitou, "uma vez que sua filha já estava com sangramento, abalada psicologicamente pela notícia
misterios-do-fogo/42872)
da morte do bebê e muito pálida e fraca". Foi feita requisição de internação e cesariana.
Salvino informou, às 15h43, que não poderia fazer a cirurgia porque estava de plantão e que "a política" do hospital
"seria que deveria ser realizado pela médica que realizou o Pré-Natal, Dra. Cristiane Caroline Pereira de Barros, logo,
a Requerente deveria aguardar".
"Dessa forma, a Requerente aguardou por cerca de 03 horas com intensa dor e, nesse interim, a paciente estava
sentindo muito frio, tremia bastante", relata.
Por volta das 17h, a paciente chamou a mãe e disse que estava sangrando muito, pois dava pra sentir. A mãe
chamou a enfermeira do setor e foi direto à sala do médico Salvino Ribeiro, "informando a situação da paciente e
que ele precisava ir ver ela urgente". O médico acompanhou a mãe da paciente e, ao ver a mulher, "constatou que
devido a perda de muito sangue, a pressão estava baixa, consequentemente, quase tendo um choque hipovolêmico,
ÚLTIMAS
consiste em situação de emergência decorrente da perda de grande quantidade de líquidos e sangue". Segundo a
NOTÍCIAS
ação, "essa situação faz com que o coração deixe de bombear sangue para o corpo, levando a problemas em vários
(/ultimas-noticias
15.05.2022 - 13:50
órgãos e colocando a vida do paciente em risco"
LUTO NO AGRO
(/agronegocios/morre-o-presiden
Salvino constatou que a mulher estava pálida. A enfermeira colocou a paciente na cadeira de rodas e a levou sindicato-rural-de-cuiaba-aos-66-
correndo para o centro cirúrgico. Salvino não acompanhou a paciente, chamando outro obstetra, Rafael Godoy, para anos/43400)
Morre o presidente do Sin
a cirurgia de emergência.
Rural de Cuiabá aos 66 an
(/agronegocios/morre-o-presiden
Após a cesariana, a paciente ainda precisou repor sangue devido à hemorragia, foi entubada e após encaminhada a sindicato-rural-de-cuiaba-aos-66-
Unidade de Tratamento Intensivo". anos/43400)
"Importante salientar que a cirurgia ocorreu depois de 03 horas do diagnóstico de morte fetal, sem a presença da 15.05.2022 - 12:07
médica que acompanhou o período de pré-natal, demora desnecessária que, agregada à perda de sangue intensa SAPATOS E UM PICASSO
(/geral/um-picasso-desaparecido
pela paciente, colaborou de forma direta para a identificação pela equipe cirúrgica do hospital Femina no Útero de registrado-na-casa-da-viuva-do-di
Crouvellier, sendo uma classificada como Descolamento Prematuro de Placenta - DPP em que ocorre a infiltração filipino-imelda-marcos/43399)
Um Picasso desaparecido
do miométrio pelo sangue, dificultando a contração uterina, sendo necessária uma histerectomia para o controle do
registrado na casa da viúv
sangramento seguido de infertilidade", aponta.
ditador Filipino, Imelda M
(/geral/um-picasso-desaparecido
Para a defesa, o quadro clínico está relacionado à perda de sangue que ocorria desde o terceiro atendimento feito registrado-na-casa-da-viuva-do-di
pelo médico Marco Antonio Preza. O defensor destaca que a internação e admissão na UTI aconteceu às 20h45, filipino-imelda-marcos/43399)
4 Pré-candidatos podem
Não sou um robô vaquinha virtual a partir
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iniciar-vaquinha-virtual-a-partir-de
hoje/43396)
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5 Um Picasso desaparecid
registrado na casa da vi
ditador Filipino, Imelda
(/geral/um-picasso-desaparecido
registrado-na-casa-da-viuva-do-di
filipino-imelda-marcos/43399)