Você está na página 1de 2

Cecilia

Onde estou, pássaros zanzam

travado, avistando você.

já não abraço ela, Cecília

num limbo ambulante, luz nada.

A janela não mostra agora, rasga esta imagem.

Cheia de tatuagens no busto, zangões, câmeras, sistemáticas.

Essa arca não flutua.

Vivendo outras,

zangando nossa memória.

E de novo eu caio insólito,

já que você presumiu, não tenho nada

Eu gostava, lascívia

assistindo você se vestir.

Já falo querida, onde buscar seu amor

rir, brigar e permanecer.

Por quê dizer todas coisas aconchegantes,

estando a sonhar, misturando seu e meu futuro agoniante.

Eu doente, pós malas já postas mal,

silêncio! Eu preciso estar onde sente o sentimento.

Ela pode posar nessa taça de Whisky e amar.

A grande porta se fecha e rola o pequeno tapete.

Já que o silêncio, deixou tu Cecília,

chega de ficar sofrendo Ceci.


Porque você já foi.

Você também pode gostar