RESUMOS PARA A PROVA DO ↳ Produtos da combustão
CICLO BÁSICO do Estágio de É o que se pode resultar da reação química entre
Formação de Praças
Temporárias Voluntárias
1ª Turma – 2022 Autor: aluno 06/1180 – 3º GBM
• Técnica de Combate a Incêndio (TCI) – 15 QTS.
FOG:
→ Tetraedro do fogo;
→ Pontos notáveis da combustão;
→ Produtos da combustão;
→ Classes de Incêndio;
→ Tipos de propagação de incêndio;
→ Métodos de combate a incêndios;
→ Agentes extintores;
→ Gases produzidos em um incêndio;
→ Tipos de enrolamento de mangueira;
→ Fenômenos do fogo.
↳ Tetraedro do fogo
Com os avanços científicos, observou-se que além dos três
fatores do triângulo do fogo (combustível, comburente, e
energia de ativação), para a ocorrência da combustão era
necessária a presença de um quarto elemento: a reação em
cadeia. Tal reação pode ser entendida basicamente como um
“efeito dominó” ou um “efeito contínuo” desses três fatores do
triângulo do fogo, para que a combustão seja auto sustentável.
↳ Pontos notáveis da combustão
Cada material possui temperaturas específicas ligadas à
liberação de gases combustíveis desprendidos pelo material
quando é aquecido (pirólise). Denominamos a essas
temperaturas: pontos notáveis da combustão. Que são:
↪ Ponto de fulgor: Material desprende vapores combustíveis
que se incendeiam em contato com uma fonte ígnea, mas se a
fonte for retirada, a chama não se mantém devido à
insuficiência da quantidade de vapores.
↪ Ponto de combustão: Também está a uma temperatura
suficiente para desprender vapores combustíveis, porém,
diferente do ponto de fulgor, neste ponto, quando em contato
com a fonte ígnea, a chama é auto sustentável mesmo que a
fonte seja afastada.
↪ Ponto de ignição: É a temperatura na qual os vapores
combustíveis entram em combustão apenas pelo contato com
o oxigênio do ar, independentemente de qualquer contato com
uma fonte de calor.
combustão e comburente: Fumaça, chama, calor e gases.
↪ Fumaça:
Q – Quente, O – Opaca, M – Móvel, I – Inflamável, T – Tóxica.
OBS: Quanto maior for a temperatura da fumaça, mais
turbulenta e rápida será sua movimentação. Quanto mais fria
estiver a fumaça, mais laminar e lenta será. Fumaça “rugosa” é
quente. Fumaça “lisa” é “fria”.
↪ Chama: Também chamada de “parte visível da combustão”,
são os gases incandescentes. Dependendo da reação, a chama
não é presente.
↪ Calor: É energia térmica em trânsito. Neste caso, liberada
pela combustão por ser uma reação exotérmica.
↪ Gases: Resultam da modificação química do combustível,
associada com o comburente. A combustão produz, entre
outros, monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2)
↳ Classes de incêndio
Visando maior eficiência nas ações de combate a incêndio,
tornando-as mais objetivas e seguras com o emprego do agente
extintor correto, os incêndios foram classificados de acordo
com o material combustível neles envolvidos. Essa classificação
foi elaborada pela NFPA (National Fire Protection Association).
↪ Classe A (Aparas de papel madeira): Incêndios que têm
como combustível sólidos comuns, geralmente natureza
orgânica; queimam por volume (superfície e profundidade) e
deixam resíduos (cinzas). Combate: resfriamento.
↪ Classe B (Líquidos combustíveis): Incêndios envolvendo
os líquidos inflamáveis, graxas e gases; queimam apenas
na superfície exposta (pois abaixo da superfície não há
comburente) e não deixam resíduos.
Combate: abafamento.
↪ Classe C (Equipamentos elétricos): Incêndios
envolvendo combustíveis energizados. Os equipamentos
que não possuírem armazenadores de energia (baterias,
no-breaks etc.) se tornam incêndios de classe A ou B,
quando desligados da rede elétrica. Combate: caso não
seja possível desligar, devem-se adotar os cuidados
necessários para combater com algum agente com baixa
condutividade elétrica.
↪ Classe D (Metais combustíveis): Incêndios resultantes
da combustão de metais pirofóricos (aqueles que quando
fundidos, entram em combustão quando em contato com
humidade). Esses combustíveis são caracterizados pela
queima em altas temperaturas e reações violentas
quando em contato com água e normalmente
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encontrados em ramo industrial. Combate: geralmente
por abafamento.
↪ Classe E (Materiais radioativos): Classificação usada na
Europa e Oceania para definir a classe que contém o
incêndio em materiais radioativos. Combate: água, porém
devem existir os mecanismos e estruturas capazes de
confinar este resíduo.
↪ Classe K (óleos e gorduras): Não é adotada oficialmente
no Brasil "K" de Kitchen. O objetivo da NFPA é enfatizar os
riscos e a necessidade da prevenção de incêndios deste
tipo. Combate: abafamento, mesmo que o de classe B.
↳ Tipos de propagação de incêndio
↪ Condução : transferência de calor diretamente no interior de
um corpo ou de um corpo a outro por contato. Ambos,
molécula a molécula.
↪ Convecção: Transferência do calor geralmente no sentido
ascendente, realizada pelo deslocamento de massas líquidas ou
gasosas aquecidas. Em edificações verticalizadas essa é a
principal forma de propagação, fazendo a comunicação do calor
pelo interior da edificação através das escadas, condutos de
ventilação, poço dos elevadores, etc. 70% da energia é liberada
pela convecção.
↪ Irradiação : Transmissão do calor por meio de ondas
caloríficas que se irradiam em todas as direções por meio do
espaço, sem necessidade de suporte material. (ex: caderno do
30 em frente ao projetor).
↪ Projeção : É o deslocamento ou queda de objetos
(essencialmente os sólidos) em combustão, podendo provocar
outro foco de incêndio (ex: Galeria Paz – Niterói).
↳ Métodos de combate a incêndio
IMPORTANTE: A extinção de um incêndio corresponde sempre
em extinguir a combustão pela eliminação ou neutralização de
pelo menos um dos elementos essenciais da combustão,
representados pelo tetraedro do fogo.
↪ Isolamento: Separação entre o combustível e a fonte de
energia (calor). É bastante utilizado em incêndios florestais por
meio da construção de aceiros, removendo-se a vegetação em
torno do fogo. Combate: Retirou-se o combustível.
↪ Abafamento: Consiste na redução da concentração do
comburente para valores próximos a 14% ou 6% se houver
brasas, tornando a mistura pobre. Ou pela eliminação total do
combustível com o comburente. Combate: Retirou-se o
comburente.
↪ Resfriamento: Consiste no arrefecimento do combustível,
ou seja, na diminuição da temperatura deste, de forma que a
mesma se torne inferior ao ponto de combustão. Combate:
Retirou-se o calor.
↪ Inibição : Ou ruptura da reação em cadeia consiste em
impedir a transmissão de calor de uma partícula do combustível
para outra limitando, assim, a formação de radicais livres. A
inibição deve sempre ser acompanhado de um dos métodos de
extinção anteriores, para evitar a reignição do incêndio.
Combate: Retirou-se a reação em cadeia.
↳ Agentes extintores
Observa-se de forma criteriosa sua correta utilização e sempre
que possível, minimizar os efeitos danosos do próprio agente
extintor sobre os materiais e equipamentos não atingidos pelo
incêndio. São agentes extintores: ÁGUA, ESPUMA, PÓ QUÍMICO
e CO2.
↪ Água: É o agente mais utilizado, pois: tem baixo custo, é
abundante, possui alto calor específico (muita energia para
variar temperatura) e calor latente (muita energia para variar o
estado físico). Além do resfriamento, atua por abafamento
devido sua expansão volumétrica em 1700 vezes quando
evaporada.
Fórmula calor específico: Q = m.c.Δθ
Fórmula calor latente: Q = m.L
A água absorve quase 7 vezes mais calor para mudar de
estado físico do que para aquecer de 20° para 100° C.
Um combate usando água será tanto mais eficiente quanto
mais conseguir evaporar a água. Água escorrida é, água
desperdiçada. Jatos com superfície de contato pequena:
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combates defensivos (compacto). Jatos com superfície de
contato grande: combates ofensivos (neblinado).
↪ Aditivos: A água é também utilizada com aditivos. Estes são
substâncias sólidas ou líquidas em concentrações inferiores a
6%, que se adicionam de modo a obter-se uma maior eficácia
extintora.
￫ Espalhantes: Proporcionam o espalhamento completo da
água sobre a superfície combatida aumentando a absorção e
principalmente penetração deste agente extintor. (diminui a
tensão superficial da água).
￫ Molhantes: Faz com que a água permaneça mais
tempo sobre o material e possibilitando uma maior absorção
calorífica. (aumenta a tensão superficial da água).
￫ Emulsores: Atuam sobre a tensão superficial da água criando
bolhas estáveis. Destaque para o Agente Formador de Filme
Flutuante (AFFF) também utilizado na produção de espumas.
￫ Viscosificantes: Aumentam a viscosidade da água
promovendo uma maior aderência às superfícies verticais.
Porém, são gerados alguns inconvenientes como problemas de
limpeza do local, têm maior indicação em incêndios florestais.
￫ Opacificantes: Aumentam o poder refrigerante da água
porque diminuem a passagem do calor aos materiais vizinhos,
por radiação, através da água.
↪ Espumas: São empregues em incêndios classe B, atua
espalhando-se sobre a superfície do material, isolando o
mesmo do contato com o oxigênio. É recomendado que se use
a aplicação indireta (por tabela) ou no chão à frente do
combustível que está queimando, para evitar o contato violento
da espuma com a chama.
↪ Pó químico: Agente extintor formado por finíssimas
partículas sólidas. Tem a característica de não ser abrasivo, não
ser tóxico e não conduzir corrente elétrica. Porém, danifica
equipamentos elétricos, atua por abafamento e na quebra da
reação em cadeia.
￫ Pó BC: Composto por bicarbonato de sódio com outros
produtos. Possui poder extintor 4,5 vezes maior que do CO2,
porém, impregna equipamentos elétricos.
￫ Pó ABC (Polivalente): Constituídos com base em compostos
de amoníaco. No caso de permanecer as brasas, atuam por
asfixia e isolamento, fundindo-se e formam uma substância
vítrea que envolve o combustível e o isola do ar como se fosse
um verniz.
OBS: Os pós ABC e BC são incompatíveis, de forma que, caso
haja a substituição de uma carga BC por outra do tipo ABC, o
extintor deve ser cuidadosamente esvaziado e limpo. Caso
contrário, possui risco de explosão.
↪ Gases inertes: São os que não participam da reação
química, atrapalhando-a.
￫ CO2: Gás armazenado sob alta pressão, inodoro, incolor, não
conduz corrente elétrica e não tóxico. Indicado para uso em
equipamentos elétricos, pois não suja e se dissipa rapidamente.
Atua por abafamento.
￫ Nitrogênio: Atua também por abafamento, porém, é
normalmente utilizado como gás propelente e não diretamente
como agente extintor.
↳ Gases produzidos num incêndio
↪ Monóxido de Carbono (CO) : É a principal causador de
morte em incêndios. Fumaças escuras, são resultantes de
combustão incompleta, nas quais possuem grande
concentração de CO que são inodoros e incolores. Possui uma
afinidade de 200 a 300 vezes maior que a do oxigênio em
relação à hemoglobina (responsável pelo transporte do O2 para
as células e tecidos) de forma a impedir que a mesma possa se
ligar ao oxigênio, fazendo uma asfixia química no indivíduo.
Mesmo sendo retirado do contato, o tratamento é apenas por
medicação.
↪ Dióxido de Carbono (CO2): Também conhecido como gás
carbônico. É predominantemente asfixiante que tem como
principal característica a capacidade de deslocar o oxigênio do
ambiente. Se inalado em alta quantidade, causa perda de
coordenação motora, inconsciência, convulsões, podendo levar
ao coma e à morte em pouco tempo.
OBS: Ambos os gases são causas recorrentes de morte
acidentais, vide casos dentro de carros, quartos e banheiros na
tentativa de aquecimento do local etc. Um dos primeiros sinais
da combustão incompleta é a presença do gás carbônico. Isso
porque, antes de gerar o monóxido de carbônio, a falta de
oxigênio provoca no ambiente um excesso de gás carbônico. Na
combustão incompleta, a pessoa primeira desmaia com o gás
carbônico e depois morre com o monóxido. É uma morte por
asfixia. Por isso, se uma pessoa é encontrada desmaiada nessas
circunstâncias, mas se com vida, precisa ser submetida à
oxigenação urgentemente. Mesmo sobrevivendo, ela pode ter
sequelas.
↪ Ácido cianídrico (HCN): É o gás mais tóxico contido na
fumaça, sua toxidade é 20 vezes maior que a do monóxido de
carbono. Age também por asfixia química.
↪ Ácido clorídrico (HCL): Formam-se em incêndio de
materiais que possua cloro na composição, como o PVC. A
inalação deste composto é corrosiva para o trato respiratório
superior e pode causar necrose do epitélio bronquial.
↪ Acroleína: Produz irritação do trato respiratório, aumenta a
resistência das vias aéreas e diminui a frequência respiratória.
↪ Amônia: Agente irritante e o efeito principal são
queimaduras na pele, olhos e trato respiratório.
A inalação pode levar à morte.
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↳ Tipos de enrolamento de mangueira
Alguns cuidados permanentes devem ser adotados com as
mangueiras, a fim de se prolongar sua vida útil.
Após cada operação de combate a incêndio, deve-se:
• escoar toda água da mangueira e colocá-la para secar à
sombra, em local arejado e, preferencialmente, pendurada com
as juntas de união para baixo.
• acondicionar as mangueiras, após a secagem, com os
cuidados anteriormente descritos.
• evitar que permaneçam muito tempo guardadas sem
manuseio e sem um novo acondicionamento, mesmo nas
viaturas, em virtude dos vincos formados pelas dobras que as
enfraquecerem.
As formas mais utilizadas de acondicionamento são o
aduchamento pela ponta (espiral), pelo seio, ziguezague ou
sanfonada, alça ou em “O”.
↪ Aduchamento pela ponta: Aduchar é enrolar em espiral. Esse
acondicionamento consiste na sobreposição das superfícies da
mangueira sobre a junta, formando uma aducha pela ponta e é
indicado somente para armazenagem da mangueira por longos
períodos. Possui a vantagem de produzir uma dobra suave, o
que preserva a mangueira, entretanto, possui a desvantagem
de dificultar o desenrolamento da mangueira.
↪ Aduchamento pelo seio: Feito pelo meio da mangueira, é
muito eficiente para utilização em combate a incêndios, por
permitir a manobra com agilidade e rapidez. Facilmente
desenrolada pelo lançamento da espiral, uma vez que as juntas
permanecem na parte externa do rolo.
↪ Aduchamento Ziguezague ou sanfonada: O transporte é feito
com a mangueira disposta em ziguezague sobre o ombro do
bombeiro, próxima ao corpo, segura pelo braço e com a junta
mais externa voltada para frente. Facilitar o transporte para
locais mais distantes ou de difícil acesso. Situações que
necessitam de um rápido recolhimento de mangueira. Inclui
também as chamadas linhas prontas – as mangueiras
permanecem dispostas sobre a viatura, já conectadas entre si,
facilitando sua utilização no combate a incêndio.
↪ Aduchamento em “O” ou anel: É indicado para situações em
que o bombeiro não tenha espaço suficiente para estender a
mangueira como em corredores, facilitando a progressão no
incêndio.
↪ Aduchamento com alças: Esse tipo de acondicionamento
permite o transporte da mangueira por meio de uma alça sobre
o ombro do bombeiro, semelhante a uma bolsa, deixando suas
mãos livres enquanto se desloca. É indicada para situações nas
qual o deslocamento do bombeiro requer mais cuidado e o
transporte da mangueira pelas técnicas anteriores não for
seguro. Exemplos: transposição de obstáculos, subida de
escadas etc.
↳ Fenômenos do fogo
Incêndios em ambientes compartimentados (confinados), tais
como apartamentos e boates apresentam comportamentos
bem diferentes quanto a sua propagação e intensidade. Esses
comportamentos são considerados extremos. são chamados de
“incêndio de progressão rápida” e podem ser divididos em 3
grupos:
↪ Generalização do incêndio (flashover);
↪ Ignição explosiva da fumaça (backdraft);
↪ Ignição da fumaça (envolve vários fenômenos).
Características: Ocorrem em espaço físico limitado, surgem com
pouco tempo de queima, acontecem em edificações com
qualquer estrutura construtiva.
￫ Flashover (INCENDEIA TUDO DE UMA VEZ): Este fenômeno
ocorre entre o final da fase crescente e o início da fase
totalmente desenvolvida do incêndio (10 minutos depois do
início do fogo). As superfícies expostas à radiação térmica
atingem a sua temperatura de ignição mais ou menos
simultaneamente.
Sinais: feedback radioativo (materiais termolisando ao mesmo
tempo pelo calor irradiado pela fumaça), teto de fumaça
estratificado, rollover.
￫ Backdraft (EXPLODE A FUMAÇA INTEIRA): É a explosão ou
queima rápida dos gases aquecidos que ocorre quando oxigênio
é introduzido num incêndio, ocorrem na fase de decaimento
(quando um bombeiro abre a porta, por exemplo). Depende da
temperatura da fumaça, é um fenômeno que não acontece
com frequência. O backdraft não ocorre imediatamente após a
abertura da porta. (pode ser entendido como um ghostflame na
fumaça inteira).
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Sinais: Fumaça cáqui, densa e turbulenta, ambiente
subventilado, lufadas de fumaça nas partes superiores de
portas e janelas, ar sendo sugado pela parte inferior das portas,
línguas de fogo ou chamas de ponta (flameover), oleosidade
nos vidros, efeito cotonoso (sem crepitar de chamas e som
abafado).

￫ Flameover (LÍNGUAS DE FOGO EM JANELAS OU PORTAS)

￫ Ghostflames (CLARÕES NA FUMAÇA): Clarões de chama na

capa térmica, acontecem devido a entrada de bolsões de ar na
capa térmica por meio da turbulência entre o plano neutro e o
colchão de fumaça, é um alerta de que a fumaça está próxima
das condições de entrar em ignição por completo.

￫ Rollover (CHAMAS ROLANDO): É quando surgem chamadas

entre a capa térmica e o plano neutro, se forma uma frente de
fogo que percorre a capa térmica em direção a entrada de ar
fresco. A ocorrência de um rollover pode ocasionar outro
fenômeno, chamado de flashover.

￫ Flashfire (QUEIMA EM OUTRO CÔMODO PELA FUMAÇA, SEM

EXPLOSÃO): Se acontecer do calor, por condução, passar para
um cômodo adjacente ao cômodo sinistrado ao ponto de iniciar
a termólise de materiais nesse cômodo e a fumaça da termólise
acumular-se nesse cômodo, causando um incêndio. Quando
não há explosão, é chamada de flashfire.

￫ Smoke Explosion (QUEIMA EM OUTRO CÔMODO PELA

FUMAÇA, COM EXPLOSÃO): Acontece quando a fumaça expulsa
para um cômodo adjacente acumula-se. Apesar de clara, ela é
combustível, quando a porta do cômodo sinistrado for aberta,
as chamas podem reiniciar e alcançar a fumaça que vazou para
o cômodo adjacente causando a ignição dessa fumaça no
cômodo adjacente. Quando há essa explosão, é chamada de
Smoke Explosion.