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13/02/2019
A Visão Geral Regional deste ano, intitulada “Enfrentando a Ameaça da Variabilidade e dos
Extremos Climáticos para a Segurança Alimentar e Nutricional”, ilustra que a variabilidade
climática e seus extremos, em parte devido às mudanças climáticas, são importantes fatores
subjacentes ao recente aumento da insegurança alimentar e crises alimentares graves no
continente.
Muitos países da África correm grande risco de desastres relacionados ao clima. Nos últimos
dez anos, tais problemas afetaram, em média, 16 milhões de pessoas e causaram prejuízos
anuais de US$ 0,67 bilhão em todo o continente. Embora nem todas essas variações climáticas
de curto prazo possam ser atribuídas à mudança do clima, as evidências apresentadas
mostram que as ocorrências mais numerosas e mais frequentes de extremos climáticos e um
aumento na variabilidade climática ameaçam corroer os ganhos alcançados na erradicação da
fome e da desnutrição.
A FAO e a ECA salientaram: “É necessária maior urgência na construção de resiliência das
famílias, comunidades e países contra a variabilidade e os extremos climáticos. Precisamos
enfrentar uma infinidade de desafios para construir capacidade institucional na concepção,
coordenação e ampliação de ações para monitoramento de risco e sistemas de alerta precoce,
prontidão e resposta a emergências, medidas de redução de vulnerabilidade, proteção social
sensível ao choque climático e planejamento e implementação de medidas de fortalecimento
da resiliência. As estratégias para a adaptação às mudanças climáticas e a redução do risco de
desastres devem estar alinhadas e coordenadas com as intervenções nos sistemas de nutrição
e alimentação. Em todos os setores.”
Em termos de desenvolvimento e implementação de estratégias de adaptação ao clima, o
relatório destaca a necessidade de maiores esforços na coleta de dados, monitoramento e
execução de práticas de agricultura inteligentes para o clima. Esforços contínuos por meio de
parcerias, combinando a adaptação às mudanças climáticas e a redução do risco de desastres,
e o financiamento a longo prazo, podem resultar em abordagens humanitárias e de
desenvolvimento.
• Crianças menores de cinco anos afetadas por baixa estatura (baixa estatura para idade): 59
milhões (30,3%)
• Crianças menores de cinco anos afetadas pelo baixo peso (baixo peso para a estatura): 13,8
milhões (7,1%)
• Crianças menores de cinco anos que estão acima do peso (alto peso por altura): 9,7 milhões
(5%)
• Porcentagem de mulheres em idade reprodutiva afetadas por anemia: 38%
• Porcentagem de crianças com menos de 6 meses de idade que foram amamentadas
exclusivamente: 43,5%
• Porcentagem de adultos que são obesos: 11,8%