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GUIA DE ESTUDOS/ STUDY GUIDE

Organização das Nações Unidas para


Alimentação e Agricultura- FAO
VIII FÓRUM DEGRAUS DE DISCUSSÃO ESTUDANTIL

GUIA DE ESTUDOS/ STUDY GUIDE

Fevereiro de 2024

Jundiaí
www.degrausnet.com.br
(11) 4492-4642
EQUIPE PEDAGÓGICA

Professores Orientadores

Deise Yukie Zamazaki - deise.zamazaki@degrausnet.com.br

Franciele de Carvalho Costa - franciele.costa@degrausnet.com.br

Gustavo Geraldo dos Reis - gustavo.reis@degrausnet.com.br

Ricardo Carvalho Corrêa - ricardo.carvalho@degrausnet.com.br

Wagner Mantoni- wagner.mantoni@degrausnet.com.br

Coordenação
Fernanda Costa – unidade de Jundiaí

Diego Silva – unidade de Itupeva

Diretoria Geral
Fernanda Costa
VIII FÓRUM DEGRAUS DE DISCUSSÃO ESTUDANTIL

CARTA DE APRESENTAÇÃO

Sejam bem-vindos ao VIII Fórum Degraus de Discussão Estudantil de 2024!

Caros delegados,

É com imenso prazer que lhes damos as boas-vindas ao VIII Fórum Degraus
de Discussão Estudantil, assim como ao Comitê da Organização das Nações
Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). É importante ressaltar que, os
objetivos da FAO, estão alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) das Nações Unidas, com destaque para o ODS 2 - Fome
Zero, que visa erradicar a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a
nutrição e promover a agricultura sustentável.

A Mesa Diretora encontra-se extremamente honrada em recebê-los nessa


incrível vivência no Fórum Degraus. E aguardamos avidamente pelo evento
para que possamos iniciar as discussões e que estas sejam produtivas e
empolgantes.

Se você está aqui, é porque compreende, assim como nós, a importância de


debater o esse tema no âmbito da cooperação internacional.

O nosso objetivo é alcançar a segurança alimentar para todos e garantir que


as pessoas tenham acesso regular a alimentos suficientes e de alta qualidade
para levar uma vida ativa e saudável. Com 195 membros – 194 países e a
União Europeia, a FAO trabalha em mais de 130 países em todo o mundo.

Junte-se a nós na criação de um mundo sem fome e pobreza.


VIII FÓRUM DEGRAUS DE DISCUSSÃO ESTUDANTIL

HISTÓRICO DO COMITÊ

A FAO - Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura -, foi


formalmente fundada em 1945, com uma trajetória demarcada por uma série de discussões
pautadas na narrativa acerca da manutenção da produtividade da agricultura, em prol da
melhoria das condições de vida da população e do desenvolvimento no âmbito rural e,
principalmente, visando a erradicação da fome e da pobreza no mundo. Alguns números
atuais do mundo são relevantes - ainda que não necessariamente ilustrem toda a amplitude
do problema, para que se compreenda a relevância do escopo da FAO: 795 milhões de
indivíduos não têm acesso à calorias suficientes para atender às suas necessidades
energéticas diárias, o que resulta em uma subnutrição de 1 a cada 9 pessoas; das 570
milhões de fazendas agrícolas, 90% são geridas por pequenos agricultores, que abastecem
mais de 80% da população; quase 80 milhões de seres humanos vivem com menos de US$
2 por dia, limitando a compra de alimentos Da parcela populacional com acesso a uma
alimentação de qualidade, em 2016, 1,3 bilhão de toneladas foram desperdiçadas,
custando aproximadamente US$ 750 bilhões à economia global, além do desperdício de
insumos para a produção destas refeições. O histórico destes alertas relacionados à
insegurança alimentar, porém não teve início nas últimas décadas. A fome, durante as duas
Grandes Guerras do século passado, foi responsável por milhares de mortes, sendo
piorada por sanções e embargos, e principalmente, pelo fato de a indústria voltar-se
inteiramente às atividades de guerra, e os esforços dos Governos seguirem o mesmo
caminho, causando desamparo e desespero na população, além do pavor pela situação da
falta de segmentos da base econômica, que exemplifica-se na morte de quase 3 milhões
de hindus em Bengala, Índia, ou no famoso Cerco a Leningrado, que também levou
milhares de russos a morrerem de fome. Em meados de 1943, Franklin D. Roosevelt, o
então presidente dos Estados Unidos, propôs uma Conferência para que fosse estabelecido
um debate acerca dos moldes da agricultura em escala global, o combate às consequências
da insegurança alimentar, incerteza do futuro, enfrentadas por grande parte da população,
e por fim, as estratégias para a cooperação e manutenção da paz seguindo
desenvolvimento sócio estrutural. Deste modo, o evento serviu como um molde para o
estabelecimento de um novo organismo da ONU, cujo foco seria erradicar a fome e a
pobreza características do meio agrícola, promovendo acessibilidade universal aos
instrumentos necessários para tais fins. Em outubro de 1945, em Quebec, Canadá, os
estatutos que norteiam a agenda da agência foram determinados, alinhando a atuação da
FAO. Estabeleceu- -se, então, em Washington DC sua primeira sede temporária, que em
1951 foi permanentemente transferida para Roma, na Itália. As atribuições preambulares
buscavam promover um avanço no setor de estudos e pesquisas para alavancar a
produção agrícola e o aprimoramento da tecnologia nutricional, fornecendo um auxílio
assistencial aos países membros como um meio de amparo para produção no setor
agrícola e nos demais segmentos que tangem o mesmo. Os propósitos atuais do Comitê
ainda abrangem estes
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intuitos iniciais, mas hoje visam melhorar os padrões de alimentação e de nutrição correta
para que todos os indivíduos possam viver de maneira saudável; assegurar maior eficiência
na produção e distribuição de alimentos e dos produtos agropecuários, florestais e de
pesca; e melhorar as condições de vida das populações rurais e, dessa forma, contribuir
para a expansão da economia mundial. A instituição é composta por escritórios regionais -
como na África e na América Latina e Caribe - e outros departamentos responsáveis por
assuntos diversos, que são: Agricultura e Defesa do Consumidor, Desenvolvimento
Econômico e Social; Pesca e Aquicultura; Silvicultura e Cooperação Técnica; e conta com
um total de 197 membros, sendo 194 países membros, uma organização membro - União
Europeia - e dois membros associados - Ilhas Faroe e Tokelau. Atualmente a organização
é internacionalmente reconhecida pela atuação de excelência no globo, sendo uma agência
das Nações Unidas, que possui como objetivo central “liderar esforços internacionais para
combater a fome”. Como um ator internacional oficial, a FAO investe em parcerias com
agências do Sistema da Organização das Nações Unidas, Banco Mundial, Missão
Europeia, Fundo Global para o Desenvolvimento (GEF), Instituto Interamericano de
Cooperação para a Agricultura (IICA), entre outros órgãos de influência externa, portanto,
sua jornada conta com uma cadeia de ações políticas diretamente relacionadas a
problemáticas anexadas ao contexto da agricultura e alimentação. Um novo caminho
trilhado pela organização é associado à agenda de 2030, que tem como intuito monitorar o
desenvolvimento em prol de medidas sustentáveis, para assim, erradicar os graus de
pobreza e fome, em um período de 15 anos; com isso, disponibilizam diversos dados acerca
destes tópicos, a serem acompanhados passo a passo pela população. Esta medida faz
parte da base teórica presente nos ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável -,
admitindo cooperação em escala global, com aderência de países de divergentes níveis de
influência e poderio no sistema internacional, trabalhando para estabelecer e expandir as
parcerias entre Estados que formam o âmbito internacional. Os principais projetos da FAO
hoje, para contribuir com tais objetivos, são: Comissão do Codex Alimentarius (CAC),
Cúpula Mundial da Alimentação, TeleFood, Resposta à crise alimentar, Parceria FAO - UE,
Programas de segurança alimentar, Recursos Genéticos Animais, Congresso Florestal
Mundial, FAOSTAT, entre outros, exemplificando a amplitude da atuação do Comitê. A
partir dos projetos apresentados e de outros, a FAO visa produzir uma mobilização social
e, principalmente, atingir sedes governamentais para que estas se atentem à raiz do
problema: a perpetuação da miséria. Por fim, se torna evidente que as prerrogativas
apresentadas ao longo da trajetória da organização buscam manter sua lente direcionada
ao desenvolvimento das áreas rurais, onde vivem 70% das populações de renda baixa.
Ademais, os resultados no setor de inovação tecnológica são visíveis frente ao processo
de modernização no campo agrícola e nas atividades florestais e pesqueiras, tendo como
meta fixa a nutrição e o avanço no âmbito agrícola rural sustentável.

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Principais tópicos - FAO:

● Hand-in-Hand (Mãos dadas)

A Iniciativa Hand-in-Hand (HIH) apoia a implementação de programas ambiciosos e


liderados a nível nacional para acelerar as transformações dos sistemas agroalimentares
através da erradicação da pobreza (ODS1), da erradicação da fome e da subnutrição
(ODS2) e da redução das desigualdades (ODS10). Utiliza modelização e análise
geoespacial avançada, bem como uma abordagem robusta de construção de parcerias
para acelerar a transformação dos sistemas agroalimentares baseada no mercado – para
aumentar os rendimentos, melhorar o estado nutricional e o bem-estar das populações
pobres e vulneráveis, e reforçar a resiliência às das Alterações Climáticas.
A Iniciativa dá prioridade a países e territórios onde a pobreza e a fome são mais
elevadas, as capacidades nacionais são limitadas ou as dificuldades operacionais são
maiores devido a crises naturais ou provocadas pelo homem. As áreas de intervenção
incluíram o desenvolvimento de cadeias de valor para produtos prioritários, a construção
de agroindústrias e sistemas eficientes de gestão da água, a introdução de serviços digitais
e a agricultura de precisão, a redução das perdas e desperdícios alimentares e a
abordagem dos desafios e riscos climáticos.
A Iniciativa Hand-in-Hand , lançada em 2019, é um carro-chefe da FAO e uma das suas
principais áreas programáticas prioritárias.
Em outubro de 2023, a Iniciativa apoiava 67 países. A seguir estão os destaques do
progresso de alguns países. As atualizações são feitas sempre que possível.

● Sistemas Agroalimentar

Um sistema agroalimentar sustentável é aquele que proporciona segurança alimentar e


nutricional para todos, de tal forma que as bases econômicas, sociais e ambientais para
gerar segurança alimentar e nutricional para as gerações futuras não sejam
comprometidas. Isto significa que é totalmente rentável, garantindo a sustentabilidade
económica, tem benefícios abrangentes para a sociedade, assegurando a sustentabilidade
social, e que tem um impacto positivo ou neutro no ambiente dos recursos naturais,
salvaguardando a sustentabilidade do ambiente.
Até 2050, alimentar uma população global de quase 10 mil milhões de pessoas exigirá uma
transformação radical na forma como os alimentos são produzidos, processados,
comercializados e consumidos. Alimentar esta população expandida de forma nutritiva e
sustentável exigirá melhorias substanciais nos sistemas agroalimentares globais, regionais
e locais, para que possam proporcionar emprego e meios de subsistência dignos aos
produtores e a todos os intervenientes ao longo da cadeia alimentar, oferecer produtos
nutritivos aos consumidores, e fazê-lo sem prejudicar a nossa recursos naturais.
A FAO apoia os governos na construção de sistemas agroalimentares inclusivos,
eficientes e sustentáveis através de ações e colaboração orientadas pela liderança e
baseadas no mercado, informadas por conhecimentos e inovação e em alinhamento com
os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A FAO trabalha em estreita colaboração com
os governos e os principais intervenientes, como o setor privado, as organizações da
sociedade civil, as organizações comunitárias económicas regionais e as plataformas que
integram a sustentabilidade nas suas três dimensões (social, económica e ambiental) nos
sistemas agroalimentares globais, regionais e locais. Isto porque a FAO acredita que só
através da integração do desenvolvimento do sistema agroalimentar e da transformação de
abordagens holísticas de diagnóstico em ações, políticas e investimentos é que os desafios
enfrentados pelos sistemas agroalimentares serão abordados.

● Centro de Investimentos da FAO

Desde 1964, a FAO tem ajudado os países em desenvolvimento e em transição a investir


na agricultura e no desenvolvimento rural a longo prazo para melhorar a vida e os meios de
subsistência dos seus cidadãos, especialmente dos pobres rurais. Durante este período, a
FAO contribuiu para mais de 2 300 projetos de investimento em 170 países, trabalhando
com 30 parceiros internacionais. Até à data, o trabalho da FAO com instituições financeiras
internacionais ajudou a alavancar investimentos avaliados em mais de 146 mil milhões de
dólares .
A FAO fornece uma ampla gama de assistência técnica e apoio ao investimento. A maior
parte deste trabalho é realizada pelo Centro de Investimento da FAO, onde a diversidade
dos seus 120 “funcionários”, incluindo 20 em escritórios regionais e sub-regionais, é um dos
seus maiores trunfos. Temos especialistas em economia, desenvolvimento agrícola,
agronomia, desenvolvimento agrícola e pecuário, alterações climáticas, gestão de recursos
naturais, silvicultura, irrigação e drenagem, desenvolvimento da terra e da água, posse da
terra, marketing, agronegócio e desenvolvimento da cadeia de valor, monitorização e
avaliação, desenvolvimento rural sociologia e outras disciplinas.
A reputação da FAO no investimento deve-se à sua capacidade de resposta e flexibilidade
na adaptação às tendências globais e às prioridades emergentes dos países e instituições
financeiras parceiras, mantendo ao mesmo tempo o seu rigor técnico e integridade. A FAO
continua a reforçar a sua experiência em novas áreas e a concentrar-se na produção de
resultados que contribuam significativamente para melhorar a segurança alimentar e
nutricional, os rendimentos rurais e a sustentabilidade.
A FAO defende que o investimento anual na agricultura precisa de aumentar
substancialmente para colmatar a lacuna entre o que os países de baixo e médio
rendimento investem anualmente e o investimento necessário para alimentar o mundo até
2050. Para este fim, a FAO trabalha em estreita colaboração com governos, financiamento
internacional instituições e outros parceiros para promover investimentos públicos e
privados maiores e mais eficazes para melhorar a produtividade agrícola, desenvolver
cadeias de valor, melhorar a nutrição, melhorar os meios de subsistência rurais e
salvaguardar o ambiente natural.
Com uma forte presença a nível mundial, a FAO oferece aos países em desenvolvimento
e em transição uma vasta gama de serviços de apoio ao investimento. A FAO traz inovação,
conhecimento e experiência técnica e política para apoiar o processo de investimento,
prestando apoio aos países na concepção, implementação e avaliação de estratégias,
planos, programas e projetos de investimento. A FAO aconselha os governos sobre
políticas e legislação, facilita o diálogo político público-privado, realiza estudos setoriais e
da cadeia de valor e analisa tendências e impactos do investimento agrícola estrangeiro
nos países em desenvolvimento. As relações estreitas e de longa data da FAO com os
países permitem-lhes desenvolver estratégias de investimento multi parceiros alinhadas
com as prioridades nacionais.
A FAO desenvolveu várias ferramentas e recursos de aprendizagem e facilita a
aprendizagem entre pares através de visitas de estudo e formação formal sobre temas
como planeamento e concepção de investimentos, monitorização e avaliação, análise
social e integração das alterações climáticas, muitas vezes em parceria com instituições
nacionais e regionais.

FAO no Mundo:

A FAO está a implementar a reorganização mais significativa desde a sua fundação. O


objetivo fundamental é aproximar a FAO o mais possível dos seus membros. A
reorganização implica uma estrutura descentralizada reforçada; um sistema de gestão com
maior delegação de autoridade; e um ambiente que incentiva a criatividade e a iniciativa.
A reorganização também fortalece a FAO como centro de excelência e centro de referência
mundial, com uma definição clara de responsabilidade pelas atividades globais, regionais
e específicas de cada país.
Além da sua sede em Roma, Itália, a FAO possui uma extensa rede de escritórios
descentralizados.

Escritórios regionais:
A principal função dos Escritórios Regionais é a identificação global, planejamento e
implementação das atividades prioritárias da FAO na região. Asseguram uma abordagem
multidisciplinar aos programas; identificar áreas de ação prioritárias para a Organização na
região e, em colaboração com os departamentos e divisões da sede, aconselhar sobre a
incorporação de tais prioridades no Programa de Trabalho e Orçamento da Organização.
Os Escritórios Regionais também implementam programas aprovados na região,
monitoram o nível de implementação dos programas e chamam a atenção para quaisquer
problemas e deficiências.
VIII FÓRUM DEGRAUS DE DISCUSSÃO ESTUDANTIL

As atividades específicas dos Escritórios Regionais incluem:

● Garantir uma abordagem multidisciplinar aos projetos e programas implementados


na região com a assistência técnica da FAO.
● Informar sobre os principais desenvolvimentos e tendências nos países da região,
com base nos objetivos regionais e sub-regionais relativos à alimentação e à
agricultura.
● Organização da Conferência Regional da FAO, a cada dois anos.
● Manter o diálogo político e técnico com e entre os países membros da FAO,
envolvendo também instituições nacionais e internacionais.
● Acompanhamento da Cimeira Mundial da Alimentação e questões relacionadas com
a segurança alimentar na região.
● Promover a cooperação técnica entre os países da região.

Escritórios Sub-regionais
Os Escritórios Sub-regionais trabalham em estreita colaboração com o respectivo Escritório
Regional. São os principais responsáveis pelo planeamento global das atividades da FAO
na Sub-região. Com a orientação e o apoio do Escritório Regional, asseguram uma
abordagem multidisciplinar aos programas, identificam áreas de ação prioritárias,
implementam programas aprovados e monitoram o nível de implementação dos programas
na sub-região, chamando a atenção para quaisquer problemas e deficiências.

As atividades específicas dos Escritórios Sub-regionais incluem:

● Informar sobre os principais desenvolvimentos e tendências nos países da Sub-


região, com base nos seus objetivos para a alimentação e a agricultura.
● Garantir o diálogo político e técnico com e entre os países membros da FAO,
envolvendo também instituições nacionais e internacionais.
● Acompanhamento da Cimeira Mundial da Alimentação e questões relacionadas com
a segurança alimentar na sub-região.
● Promoção da cooperação técnica entre os países

Escritórios nos países


A FAO está atualmente presente através das Representações nos países listados nesta
página. O principal objetivo destes gabinetes é ajudar os governos no desenvolvimento de
políticas, programas e projetos para abordar as causas profundas da fome e da desnutrição;
ajudá-los a desenvolver os seus setores agrícola, das pescas e da silvicultura e também a
utilizar os seus recursos ambientais e naturais de forma sustentável.
VIII FÓRUM DEGRAUS DE DISCUSSÃO ESTUDANTIL

As atividades específicas dos Escritórios Nacionais incluem:

● Implementar os projetos de campo da FAO e participar no desenvolvimento do


Programa de Campo, identificando e formulando novos projetos e estabelecendo
contatos com representações de doadores locais.
● Ajudar os governos a prevenir e avaliar os danos das catástrofes e apoiá-los na
reconstrução e reabilitação do sector agrícola.
● Realização de atividades de sensibilização pública e apoio a algumas campanhas
importantes da FAO, como a TeleFood e o Dia Mundial da Alimentação.
● Prestar assistência a missões técnicas e de investimento da sede da FAO e dos
Escritórios Regionais ou Sub-regionais ao país.
● Servir como canal dos serviços da FAO para governos e outros parceiros (doadores,
ONG, OSC, instituições de investigação, etc.).
● Manter a FAO informada sobre os principais desenvolvimentos sociais e económicos
no país e monitorizar a situação do sector agrícola no país.
● Atuar como representante da FAO junto aos governos anfitriões e todos os parceiros
envolvidos nas atividades da FAO

CONTEXTO DO PROBLEMA

Frente aos demais propósitos do Comitê, e compreendendo os motivos que levaram à criação e
continuidade deste, envolvendo um conjunto acerca do crescimento exponencial da população,
principalmente em Estados em desenvolvimento ou subdesenvolvidos, e da escassez e má-
distribuição de recursos mínimos de sobrevivência, busca-se contextualizar, concomitantemente ao
Histórico do Comitê, a escalada de fatores que moldaram a problemática às questões da sociedade
atual. O homem sempre sofreu, ao longo de sua jornada histórica, com a miséria humana. Há
diversos momentos nos quais houve “picos” de fome, desde a Roma Antiga, em 440 a.C.; a China,
com registros que datam desde 180 a.C.; a Índia, em 650 d.C.; o Império Maia, no século IX; e o
Egito, no século XI; no entanto, estes eventos intensificam-se e tornam-se mais recorrentes a partir
do século XVI, com os movimentos de colonização europeia sobre os demais continentes. No
período do início do século XIX, o grande marco do mundo que se desenvolvia nos países europeus
foi a Revolução Industrial, que fomentou uma lógica ainda mais capitalista predatória na
mentalidade dos Estados. O proletariado sequer tinha acesso às mercadorias que produzia, e os
salários que lhe eram pagos mal custeavam as contas básicas, se comparados às jornadas de
trabalho abusivas às quais eram submetidos. E este foi somente o início da propagação da miséria
sob a regência capitalista. Com o crescimento da burguesia, e o aumento desenfreado da
concentração de renda “numa sociedade totalmente mercantilizada, quem é privado de dinheiro não
possui meio de acesso à comida” (JÚNIOR, 2021). A fome não pode mais ser relacionada
exclusivamente a grandes desastres; assim, Mike Davis (escritor americano, ativista político, teórico
urbano e historiador) definiu os grandes surtos das décadas seguintes como frutos de uma
“combinação de catástrofes climáticas e lógica liberal de preços resultou no aprofundamento da
desigualdade entre as nações". Foram mais de 20 picos de fome - alguns, com duração de anos -
ao redor do globo, que afetaram grande parte dos países do sul global, devido à situação de extrema
pobreza (de indivíduos vivendo com um equivalente a US$
1,90 por dia, nas cotações atuais) na qual muitos destes se encontram devido à exploração que
sofreram ao longo de sua colonização, da falta de assistência de outras nações - que poderiam
despender parte de seus recursos para responsabilizar-se pelos males históricos causados - da
falta de administração dos recursos humanitários que lhes alcançam, e afins.

Porcentagem da população vivendo com menos de US$ 1,25 por dia

Fonte: https://www.google.com/ url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fbr.pinterest.com%2Fpin%2F346425396309814224%2F&psig=AOvVaw3f Kxc85vHaytsTSfASOvXX&ust=1640114068898000&


source=images&cd=vfe&ved=0CAwQjhxqFwoTCIiBo MyL8_QCFQAAAAAdAAAAABAD

No século passado, as fomes listadas aumentaram ainda mais devido à miséria trazida pelas
Grandes Guerras, e conflitos provenientes da. Os primeiros anos do século atual não demonstram
muitos sinais de mudança, posto que as políticas de hoje não são sufi cientes, pois não enfrentam
o maior problema: o de distribuição que assola a humanidade e cria situações extremas e cruéis,
como a desnutrição. Atualmente, a fome e a miséria atingem a maior parte dos países no mundo,
criando mapas similares, diretamente ligados, ainda que não ajam da mesma forma. A situação ao
redor do mundo tem melhorado devido aos esforços de cooperação internacional e, em alguns
casos, do próprio Governo local que buscou criar novos programas sociais para acesso da
população a condições melhores, no entanto, ainda são números preocupantes que não puderam
ser completamente recuperados ao longo dos séculos.

Mapa da fome no mundo em 2020

Fonte: https://www.google.com/ url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia. org%2Fwiki%2F%25C3%258Dndice_Global_da_ Fome&psig=AOvVaw2Vjgm4hmo1cv9r8TlUZcSP&ust =1640107492466000&source=images&cd=vfe&ved


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VIII FÓRUM DEGRAUS DE DISCUSSÃO ESTUDANTIL

Mapa mundial da proporção do número de pessoas na pobreza a US$ 1,90 por dia (PPC de 2011)
(% da população). Com base em dados do Banco Mundial, variando de 1998 a 2018.
O que justifica que a África, de acordo com levantamentos de 2016, seja uma região que contém
65% das terras férteis não cultivadas do planeta, 10% dos recursos renováveis de água doce, com
produção agrícola crescendo 160% nos últimos 30 anos (Nova Associação para o Desenvolvimento
da África, NEPAD), e ainda caracterizar-se pelo continente mais miserável, e com maiores índices
de fome? No contexto atual, “a sociedade burguesa desenvolveu a capacidade de fazer “guerra nas
estrelas”, mas não resolveu a questão da fome. [...] Não existem dificuldades materiais insuperáveis
que expliquem a fome” (JÚNIOR, 2021). Deste modo, quando tratamos de um assunto tão delicado
e crítico como a fome, levantamos soluções conectadas ao contexto de tecnologias inovadoras no
âmbito da produção agrícola, contemplando assim, um futuro mais justo para todos, visando então,
um amanhã mais sustentável e concreto, mesmo frente a um cenário instável, em relação à
condição climática. Assim sendo, a mudança climática e os fenômenos resultantes desta atual
condição, alarmam o desenvolvimento dos países que compõem este panorama, em todos os
segmentos socio estruturais. À vista disso, diversas medidas estão sendo estudadas e discutidas
em conferências internacionais, que possuem foco em “evitar um maior colapso do ecossistema”.
Destarte, medidas ecológicas, que possuem como intuito diminuir os níveis de emissão de gases
poluentes, são analisadas como ótimos padrões contemporâneos, para se atingir um contexto
climático estável, frente o desenrolar da trajetória do CO2 na atmosfera. Portanto, o conceito em
torno dos mecanismos que englobam o desenvolvimento da agricultura sustentável está alinhado
ao cenário e a expansão frente à consciência ecológica no meio social e às medidas
governamentais, que tangem as estruturas em torno das ferramentas necessárias para este feito.
Logo, os benefícios acerca da implementação destas técnicas frente à agricultura sustentável são
inúmeros, promovendo um panorama com maior segurança e previsão em torno do sistema
alimentar, desenvolvimento no setor agrícola, redução do custo de mão de obra, maior
produtividade, aumento dos índices de qualidade de vida. “A revolução verde fundamentava-se na
melhoria do desempenho dos índices de produtividade agrícola, por meio da substituição dos
moldes de produção locais, ou tradicionais, por um conjunto bem mais homogêneo de práticas
tecnológicas, isto é, de variedade vegetais geneticamente melhoradas, muito exigente em
fertilizantes químicos de alta solubilidade, agrotóxicos com maior poder biocida, irrigação e
motomecanização” (MAZZAFERO EHLERS, 1994)

VIII FÓRUM DEGRAUS DE DISCUSSÃO ESTUDANTIL


NAÇÕES UNIDAS
A ONU e seus países parceiros estão trabalhando para atingir os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável. São 17 objetivos ambiciosos e interconectados que abordam
os principais desafios de desenvolvimento enfrentados por pessoas no Brasil e no mundo.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar
com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos
os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade.
A fome é um dos aspectos que podem estar associados à pobreza, como se observa na
meta 2.1. Assim, o ODS 2 tem uma característica complementar ao ODS 1.
No entanto, ele traz novas dimensões, voltadas para a saúde (desnutrição de crianças e
da população em geral, na meta 2.2), para a produção de alimentos sustentável (por
exemplo, nas metas 2.4 e 2.5), e para a economia (metas 2.b e 2.c). Por fim, a ampliação
da produtividade e da renda dos pequenos produtores agrícolas, indígenas, pescadores e
pastores, com atenção especial às mulheres, é uma meta (2.3) que tem um impacto direto
na diminuição da pobreza e na promoção de uma economia mais sustentável.

VIII FÓRUM DEGRAUS DE DISCUSSÃO ESTUDANTIL

Objetivo 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição


e promover a agricultura sustentável
Metas:

2.1 Até 2030, acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular
os pobres e pessoas em situações vulneráveis, incluindo crianças, a alimentos seguros,
nutritivos e suficientes durante todo o ano
2.2 Até 2030, acabar com todas as formas de desnutrição, incluindo atingir, até 2025, as
metas acordadas internacionalmente sobre nanismo e caquexia em crianças menores de
cinco anos de idade, e atender às necessidades nutricionais dos adolescentes, mulheres
grávidas e lactantes e pessoas idosas
2.3 Até 2030, dobrar a produtividade agrícola e a renda dos pequenos produtores de
alimentos, particularmente das mulheres, povos indígenas, agricultores familiares, pastores
e pescadores, inclusive por meio de acesso seguro e igual à terra, outros recursos
produtivos e insumos, conhecimento, serviços financeiros, mercados e oportunidades de
agregação de valor e de emprego não agrícola
2.4 Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar
práticas agrícolas resilientes, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a
manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças
climáticas, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres,
e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo
2.5 Até 2020, manter a diversidade genética de sementes, plantas cultivadas, animais de
criação e domesticados e suas respectivas espécies selvagens, inclusive por meio de
bancos de sementes e plantas diversificados e bem geridos em nível nacional, regional e
internacional, e garantir o acesso e a repartição justa e equitativa dos benefícios
decorrentes da utilização dos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais associados,
como acordado internacionalmente
2.a Aumentar o investimento, inclusive via o reforço da cooperação internacional, em
infraestrutura rural, pesquisa e extensão de serviços agrícolas, desenvolvimento de
tecnologia, e os bancos de genes de plantas e animais, para aumentar a capacidade de
produção agrícola nos países em desenvolvimento, em particular nos países menos
desenvolvidos
2.b Corrigir e prevenir as restrições ao comércio e distorções nos mercados agrícolas
mundiais, incluindo a eliminação paralela de todas as formas de subsídios à exportação e
todas as medidas de exportação com efeito equivalente, de acordo com o mandato da
Rodada de Desenvolvimento de Doha
2.c Adotar medidas para garantir o funcionamento adequado dos mercados de commodities
de alimentos e seus derivados, e facilitar o acesso oportuno à informação de mercado,
inclusive sobre as reservas de alimentos, a fim de ajudar a limitar a volatilidade extrema
dos preços dos alimentos

VIII FÓRUM DEGRAUS DE DISCUSSÃO ESTUDANTIL


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Discutiu-se muito, ao longo deste documento, acerca de como a fome e a miséria se
escalonam para situações subumanas em que se encontram atualmente, atreladas a
doenças, à falta de planejamento nacional, ao desinteresse internacional para
determinadas resoluções, e a diversas outras problemáticas específicas de cada nação.

O trabalho de cada delegação deve ser o de ponderar acerca de cada uma de suas
problemáticas, buscando formas que funcionem ou já funcionaram dentro de suas ações,
para debaterem e superarem a fome e a miséria, que estão entre as questões
humanitárias mais cruéis vividas neste século. Atentem-se aos seus escopos, às
possibilidades e impossibilidades de cada nação, e tragam ao debate suas alternativas
para combater a miséria no mundo. É preciso pensar neste Comitê como uma discussão
breve entre representantes de nações, mas também um divisor de águas para muitas
vidas, caso o sucesso de suas medidas seja alcançado. A FAO busca trazer a discussão
para que os senhores possam pô-la em prática em seus ambientes domésticos.
Finalmente, reitera-se que o sucesso seja proveniente do consenso de todos acerca das
medidas para a sustentabilidade na agricultura, e que a diplomacia é essencial para o bom
andamento deste Comitê.

VIII FÓRUM DEGRAUS DE DISCUSSÃO ESTUDANTIL

DOCUMENTOS ESSENCIAIS
DOCUMENTO DE POSIÇÃO OFICIAL (DPO)

O Documento de Posição Oficial deve seguir o seguinte padrão:

• Fonte: Times New Roman; // Tamanho: 12; // Folha: A4;


• Texto em cor preta;
• Espaçamento simples;
• Espaço Antes e Depois: 0 pt;
• Margens: Superior, Esquerda, Inferior e Direita – 2 cm;
• O Brasão de Armas ou Emblema Nacional do país deve estar no Canto
Superior Direito;
• O Logo do Comitê deve estar no Canto Superior Esquerdo;
• Nome oficial do país, entre o emblema/brasão do país e o logo do comitê,
centralizado, em negrito e caixa alta.
• Assinatura do(a) delegado(a) no Canto Inferior Direito, em cima de uma linha
em que, abaixo, está indicado o cargo oficial (ex.: Embaixador, Chefe de Estado,
etc.).
• No DPO deve estar contida a posição oficial da sua representação, que
deverá ser seguida durante as sessões.
VIII FÓRUM DEGRAUS DE DISCUSSÃO ESTUDANTIL

Modelo do Documento de Posição Oficial(DPO)

REPÚBLICA FRANCESA
Direitos Humanos: protagonismo das mulheres
na nova revolução iraniana

Bom dia, senhores delegados, mesa diretora e todos aqui presentes.

A República Francesa tem na composição de sua bandeira três cores, as quais


representam cada uma um significado diferente, liberdade, igualdade e fraternidade.
Este lema foi proposto por Robespierre durante a Revolução Francesa e, após quase
cinquenta anos, durante a Revolução de 1848, foi escrito na constituição como um
princípio da República. Nossa nação tem como objetivo primordial respeitar e seguir
este dilema, e honrar a todos que lutaram por justiça e igualdade.

Em 1941, em plena Segunda Guerra Mundial, criou-se o Fundo Central da França


Livre, que se tornou, em 1998, a Agência Francesa de Desenvolvimento, que atua em
diversos setores de intervenção, sendo um deles a igualdade de gênero.
Considerando o que acontece no mundo inteiro, esses projetos vêm obtendo
resultados positivos em relação à atividade da mulher no mercado de trabalho,
combate a violência doméstica, melhoria na educação e liberdade.

Estabelece-se neste comitê um debate que chegue a uma resolução nos casos de
privações, homicídios e desigualdades no Estado do Irã, cujo qual, depois da
Revolução Islâmica, proibiu e estabeleceu milhares de regras voltadas para as
mulheres iranianas e àquelas que são de outras nacionalidades ou religiões.

Logo, acreditamos que consigamos atingir uma solução que agrade a todos e que
respeite a crença, a religião, o governo e os direitos humanos de todos os países aqui
presentes, prevalecendo a paz e o bem estar das nações.

Encerro o meu discurso.

__________________________
Delegado

__________________________
Delegado
VIII FÓRUM DEGRAUS DE DISCUSSÃO ESTUDANTIL

Modelo da Proposta de Agenda, utilizada no fórum de 2023

VII FÓRUM DEGRAUS DE DISCUSSÃO ESTUDANTIL – 2023

PROPOSTA DE AGENDA

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

1.0 Políticas Internas

1.1 Elaborar leis de mitigação eficazes, que não sejam desiguais, e prejudiquem a
classe de renda mais baixa, visando reduzir impactos de emissão de gases poluentes.
1.2 O governo de cada nação deve incentivar as empresas de construção e arquitetura
do país a usarem estes materiais. Ademais, países que precisarão de ajuda financeira
poderão contar com o dinheiro arrecadado pelo fundo monetário.
1.3 Promover transporte público e mobilidade sustentável para a população de modo
que, a poluição causada por veículos seja amansada.
1.4 Cooperação internacional para prevenção e gestão dos desastres naturais. Os
países podem compartilhar informações, recursos e tecnologias, além de trabalhar em
conjunto para ajudar as vítimas e reconstruir áreas afetadas.
1.5 Adotar medidas de adaptação que permitam reduzir os riscos de desastres naturais.
Isso pode incluir o desenvolvimento de técnicas de agricultura sustentável, o incentivo
à construção de edifícios mais resistentes a terremotos e enchentes, entre outras
medidas.

2.0 Economia

2.1 Países mais ricos devem ajudar países mais pobres a financiar energias mais
verdes, e diminuir o uso de fontes poluentes.
2.2 Criação de um fundo monetário para ajudar esses países, e estipular uma quantia,
e quais países devem doar dinheiro para contribuir.
2.3 Fazer um acordo internacional para que os países reduzam o uso de combustíveis
fósseis, inclusive países que são dependentes destes.
VIII FÓRUM DEGRAUS DE DISCUSSÃO ESTUDANTIL

3.0 Meio Ambiente

3.1 Criação de um protocolo universal de ação em caso de emergência climática.


3.2 Produção de hidrogênio verde, substituindo grandes volumes de diesel e
propiciando, a longo prazo, uma redução significativa das emissões de CO2.
3.3 Incentivo do uso de fontes de energia renováveis, como a energia solar, eólica e
hidrelétrica. Isso pode ser feito por meio de políticas públicas que ofereçam subsídios
e incentivos fiscais para empresas que investirem nessas fontes de energia limpa.

4.0 Saúde

4.1 Para que as estratégias e planos nacionais para a saúde funcionem, é necessário
de ajuda financeira de outros países
4.2 Diminuir os níveis de poluição de ar por meio da redução de gases poluentes, evitam
80% das mortes causadas pela poluição

5.0 Refugiados

5.1 Considerando as constantes catástrofes naturais que vem ocorrendo, é importante


pensar em maneiras de alocar refugiados.
5.2 Uma das alternativas para isso é a integração local, buscando no país anfitrião,
casas para o cidadão se integrar na comunidade local.
5.3 É importante fornecer dinheiro aos refugiados para que eles possam atender suas
necessidades básicas. A doação de dinheiro pode ser feita por ONG’S e instituições do
país.

Conclusão:

Este comitê tem a responsabilidade de lidar não apenas com os impactos ambientais,
mas também, com as questões sociais relacionadas a esses eventos, que causam
perdas materiais e humanas significativas. As mudanças climáticas são uma realidade
que exige ação urgente das pessoas e dos governos em todo o mundo. As soluções
climáticas incluem a redução das emissões de gases de efeito estufa, a promoção de
práticas ecológicas em indústrias, transporte, agricultura, construção, a proteção e
restauração de ecossistemas e a adaptação às consequências já inevitáveis das
mudanças climáticas.
Embora essas soluções possam parecer desafiadoras, a ação é necessária para
garantir um futuro sustentável para as próximas gerações. O progresso já foi feito em
muitas áreas, como a energia renovável, mas ainda há muito mais a ser feito. A
conscientização do problema é o primeiro passo, mas a ação é essencial. Cada
indivíduo e cada governo precisam fazer a sua parte para combater as mudanças
climáticas e proteger o nosso planeta.

VIII FÓRUM DEGRAUS DE DISCUSSÃO ESTUDANTIL


REFERÊNCIAS:

https://www.fao.org/

https://brasil.un.org/

https://www.ipea.gov.br/

https://jornal.usp.br/radio-usp/fome-no-mundo-compromete-objetivos-da-onu-para-2030/

https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/08/31/mapa-da-fome-sinaliza-que-paises-estao-longe-
da-meta-para-zerar-indicador-ate-2030-entenda.ghtml

https://www.paho.org/pt/noticias/9-11-2023-novo-relatorio-da-onu-432-milhoes-pessoas-sofrem-
fome-na-america-latina-e-no

https://www.metropoles.com/brasil/etiopia-lula-busca-apoio-mundial-para-combate-a-fome-tema-
do-g20

https://exame.com/mundo/como-combater-a-fome-no-mundo-e-no-brasil/

https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/economia/fome-se-estabiliza-no-mundo-
mas-seu-fim-est%C3%A1-fora-de-alcance-adverte-onu-1.1061731

https://www.jb.com.br/internacional/2023/05/1043591-fome-cresce-no-mundo-em-meio-a-
conflitos.html

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-07/papa-francisco-mensagem-43-conferencia-
fao-fome-no-mundo-onu.html

https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2023/07/12/mapa-da-fome-inseguranca-alimentar-se-
agravou-na-pandemia-e-atingiu-mais-de-70-milhoes-de-brasileiros.ghtml

https://news.un.org/pt/story/2023/10/1821777

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2023/11/09/fome-atinge-114-pontos-percentuais-das-
mulheres-e-83-dos-homens-no-brasil-diz-fao.ghtml

https://www.gov.br/mds/pt-br/noticias-e-conteudos/desenvolvimento-social/noticias-
desenvolvimento-social/ministro-wellington-dias-defende-alianca-global-contra-a-fome-e-a-
pobreza
Guia de Estudos FAAP, 2022

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