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GUIA PRÁTICO

PARA CADASTRO E LICENCIAMENTO


PORTARIA MJSP Nº 240/2019
GUIA PRÁTICO
PARA CADASTRO E LICENCIAMENTO
PORTARIA MJSP Nº 240/2019

A Anfarmag possui direitos reservados de acordo com a


Lei nº 9.610, de 19/02/1998. Nenhuma parte pode ser
reproduzida ou copiada por qualquer meio (eletrônico ou outro),
sem expressa autorização por escrito da associação.
Este guia tem o objetivo de orientar os farmacêuticos magistrais quanto às exigências referentes
aos produtos controlados pela Polícia Federal, envolvendo procedimentos e processos de cadastro
e licenciamento, informações sobre mapas (balanços), identificação e armazenamento dos produtos.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente: Adolfo M. Cabral Filho Gelza Rúbia Rigue Araújo
Vice-presidente: Ademir Valério da Silva Ivan da Gama Teixeira
Vice-presidente: Augusto César Q. de Carvalho José Elizaine Borges
Secretário: Carlos Alberto Pinto De Oliveira Marcelo Brasil do Couto
Andrea Kamizaki Lima Márcia Paula Ribeiro Arão
Claudia Cristina Silva Aguiar Marco Antônio Perino
Cybele Moniz Figueira Faria Santos Marina S.M. Hashimoto
Denise de Almeida Martins Oliveira Rogério Tokarski
Elpidio Nereu Zanchet Sílvia Muxfeldt Chagas
Evandro Tokarsk Diretor Executivo: Marco Fiaschetti

Elaboração: Jaqueline Tiemi Watanabe


Revisão: Vagner Miguel - Assessor Técnico
Lúcia Helena Gonzaga Pinto - Coordenadora de Serviços Técnicos
Equipe de Farmacêuticos:
Luciane Bresciani Quirino
Maria Aparecida Ferreira Soares
Tatiane Nakayama Bognar Berbert
Valéria Faggion
Agradecimentos: Ana Lúcia Povreslo
Revisão Final: Taís Ahouagi - Gerente de Comunicação

GUIA DE LICENCIAMENTO PARA OPERAÇÕES DE CONTROLE - 3


Introdução
A Portaria MJSP nº 240, de 12 de março de 2019, publicada pelo Ministério da Justiça e Segurança
Pública no DOU nº 50, Seção 1, p. 41-58, de 14 de março de 2019, trouxe novidades quanto aos
“procedimentos de controle e scalização de produtos químicos e deniu os produtos químicos sujeitos
a controle pela Polícia Federal.”

Para que o controle de produtos químicos seja efetivo pela Polícia Federal, foi criado o sistema
SIPROQUIM2, ferramenta eletrônica para o cadastro, licenciamento e sistematização de
informações obrigatórias a serem enviadas pelas empresas, disponibilizado diretamente no site
do órgão federal.

A farmácia magistral é o resultado de um complexo diferenciado de operações se a compararmos com


outros estabelecimentos produtores. Em função disso, o farmacêutico pode ter dúvida no uso do
SIPROQUIM2 em suas diversas etapas de operação, bem como dos anexos que a Portaria MJSP
nº 240/2019 estabelece.

Para facilitar a navegação, a Anfarmag elaborou este guia, que descreve o passo a passo para o
cadastro da farmácia – fase inicial da habilitação (licenciamento) para as operações de
controle exigidas.

GUIA DE LICENCIAMENTO PARA OPERAÇÕES DE CONTROLE - 4


Informações preliminares

1. O que é o Certicado de Registro Cadastral (CRC)? E o Certicado de Licença


de Funcionamento (CLF)?
CRC é o documento que comprova que a pessoa física (produtor rural e pesquisador cientíco) ou
jurídica está devidamente cadastrada na Polícia Federal para exercer atividades com substâncias
químicas controladas. O CLF trata-se do documento que comprova que a pessoa jurídica está
habilitada a exercer atividade com tais produtos químicos, assim como, de forma equiparada e
em caráter excepcional, a pessoa física que desenvolva atividade na área de produção rural ou
pesquisa cientíca.

Modelo de CLF Modelo de CRC

2. Quais são as substâncias e produtos químicos controlados pela Polícia Federal?


Para visualizar as substâncias e produtos químicos controlados pela PF, listadas no Anexo I da
norma, bem como a norma na íntegra, clique aqui.

O Anexo I contempla sete listas de substâncias (chamadas de produtos pela Polícia Federal)
agrupadas de acordo com critérios químicos e de controle do órgão.

Nota: Com exceção dos que constam na Lista VII, os produtos químicos relacionados nesse Anexo
estão sujeitos a controle e scalização em todas as atividades descritas no art. 1º da Lei nº 10.357,
de 2001, nas transações acima de 1 grama ou 1 mililitro.

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LISTA II
Solventes, capazes de serem empregados na preparação de drogas, sujeitos a controle e
fiscalização a partir de 1 (um) grama ou 1 (um) mililitro.

CóDIGO PRODUTO QUÍMICO


025 1,2-DICLOROETANO

026 ACETATO DE ETILA

027 ACETONA

028 CLORETO DE ETILA

029 CLORETO DE METILENO

030 CLOROFóRMIO

031 ÉTER ETÍLICO

032 METILETILCETONA

033 TETRAHIDROFURANO

034 TOLUENO
ADENDO
I - Os produtos químicos constantes desta lista estão sujeitos a controle e fiscalização a partir de 1 (um) grama ou 1
(um) mililitro, inclusive quando se tratar de importação, exportação ou reexportação.

II - Também estão sujeitos a controle e fiscalização as misturas e resíduos dos produtos químicos acima referidos;

III - São isentas de controle as soluções à base de solventes orgânicos cuja concentração total das substâncias
químicas controladas não ultrapasse 60% (sessenta por cento), exceto cloreto de etila, sujeito a controle em
qualquer concentração;
IV - São isentas de controle as soluções de éter etílico fabricadas para uso médico-hospitalar, cuja concentração
total de substância química controlada não ultrapasse 60% (sessenta por cento), e que sejam destinadas ao varejo
em embalagens de até 500 (quinhentos) mililitros;
V - Deverão ser observadas as disposições contidas na Seção III, do Capítulo V, desta Portaria, que tratam das
situações de isenções.

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LISTA I
Produtos químicos, precursores de drogas, sujeitos a controle e fiscalização a partir de 1
(um) grama ou 1 (um) mililitro, em qualquer concentração.
CÓDIGO PRODUTO QUÍMICO
001 1-FENIL-2-PROPANONA

002 3,4-METILENODIOXIFENIL-2-PROPANONA

003 4-ANILINO-N-PHENETHYPIPERIDINE - ANPP

004 ÁCIDO ANTRANÍLICO

005 ÁCIDO FENILACÉTICO

006 ÁCIDO LISÉRGICO

007 ÁCIDO N-ACETILANTRANÍLICO

008 ANIDRIDO ANTRANÍLICO

009 ANIDRIDO PROPIÔNICO

010 EFEDRINA

011 ERGOMETRINA

012 ERGOTAMINA

013 ETAEFEDRINA

014 GAMA-BUTIROLACTONA

015 ISOSAFROL

016 METILERGOMETRINA

017 N-METILEFEDRINA

018 N-METILPSEUDOEFEDRINA

019 N-PHENETHYL-4-PIPERIDINONE - NPP


óLEO DE SASSAFRÁS, OUTROS óLEOS ESSENCIAIS SIMILARES OU
020
PREPARAÇÕES CONTENDO SAFROL E/OU PIPERONAL
021 PIPERIDINA

022 PIPERONAL

023 PSEUDOEFEDRINA

024 SAFROL
ADENDO
I - Os produtos químicos constantes desta lista estão sujeitos a controle e fiscalização a
partir de 1 (um) mililitro, em qualquer concentração, inclusive quando se tratar de
importração, exportação ou reexportação;
II - Também estão sujeitos a controle e fiscalização as misturas e resíduos dos produtos
químicos acima referidos;

III - Os produtos farmacêuticos e as formulações diluídas de artigos de perfumaria,


fragrâncias e aromas estão isentas de controle, de acordo com o art. 57 desta portaria;

IV - O óleo de sassafrás e outros óleos essenciais similares ou preparações contendo


safrol e/ou piperonal com concentração individual igual ou inferior a 4% (quatro por cento),
estão isentos de controle, conforme o art. 58 desta portaria;
V - Deverão ser observadas as disposições contidas na Seção III, do Capítulo V, desta
Portaria, que tratam das situações de isenções.

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LISTA III
Fármacos, adulterantes e diluentes capazes de serem empregados na preparação de drogas,
sujeitos a controle e fiscalização a partir de 1 (um) grama ou 1 (um) mililitro, em qualquer
conentração.

CóDIGO PRODUTO QUÍMICO


035 AMINOPIRINA

036 BENZOCAÍNA

037 CAFEÍNA

038 DILTIAZEM

039 DIPIRONA

040 FENACETINA

041 HIDROXIZINA

042 LEVAMISOL

043 LIDOCAÍNA

044 MANITOL

045 PARACETAMOL

046 PROCAÍNA

047 TEOFILINA

048 TETRACAÍNA

049 TETRAMISOL
ADENDO
I - Os produtos químicos constantes desta lista estão sujeitos a controle e fiscalização a partir de 1 (um) rama ou
1 (um) mililitro, em qualquer concentração, inclusive quando se tratar de importação, exportação ou
reexportação;
II - Também estão sujeitos a controle e fiscalização as misturas e resíduos dos produtos químicos acima
eferidos;
III - Aplica-se o controle desta lista à mistura racêmica conhecida como TETRAMISOL;

IV - Deverão ser observadas as disposições contidas na Seção III, do Capítulo V, desta Portaria, que tratam das
situações de isenções.

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LISTA IV
Ácidos capazes de serem empregados na preparação de drogas, sujeitos a controle e
fiscalização a partir de 1 (um) grama ou 1 (um) mililitro, em qualquer concentração.

CóDIGO PRODUTO QUÍMICO


050 ÁCIDO ACÉTICO

051 ÁCIDO BENZóICO

052 ÁCIDO BóRICO

053 ÁCIDO BROMÍDRICO

054 ÁCIDO CLORÍDRICO

055 ÁCIDO CLOROSULFÔNICO

056 ÁCIDO FóRMICO

057 ÁCIDO HIPOFOSFOROSO

058 ÁCIDO IODÍDRICO

059 ÁCIDO SULFÚRICO


ADENDO
I - Os produtos químicos constantes desta lista estão sujeitos a controle e fiscalização a partir de 1 (um) rama ou
1 (um) mililitro, em qualquer concentração, inclusive quando se tratar de importação, exportação ou reexportação;

II - Também estão sujeitos a controle e fiscalização as misturas e resíduos dos produtos químicos acima referidos;

III - Ao Ácido Sulfúrico també se aplica o controle à sua forma conhecida como fumegante;

IV - São isentas de controle as soluções eletrolíticas de bateria formuladas à base de até 40% de ácido ulfúrico,
destinadas ao varejo e em embalagensde até 1 (um) litro, sendo o limite de isenção para pessoa jurídica a
quantidade de 200 (duzentos) litros e para a pessoa física a quantidade de 5 (cinco) litros, por mês;
V - Deverão ser observadas as disposições contidas na Seção III, do Capítulo V, desta Portaria, que tratam das
situações de isenções.

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LISTA V
Bases capazes de serem empregadas na preparação de drogas, sujeitas a controle e
e fiscalização a partir de 1 (um) grama ou 1 (um) mililitro, em qualquer concentração.

CóDIGO PRODUTO QUÍMICO


060 BICARBONATO DE POTÁSSIO

061 CARBONATO DE POTÁSSIO

062 FORMIATO DE AMÔNIO

063 HIDRóXIDO DE AMÔNIO

064 HIDRóXIDO DE POTÁSSIO


ADENDO
I - Os produtos químicos constantes desta lista estão sujeitos a controle e fiscalização a partir de 1 (um) grama
ou 1 (um) mililitro, em qualquer concentração, inclusive quando se tratar de importação, exportação ou
reexportação;

II - Também estão sujeitos a controle e fiscalização as misturas e resíduos dos produtos químicos acima
referidos;

III - Deverão ser observadas as disposições contidas na Seção III, do Capítulo V, desta Portaria, que tratam das
situações de isenções.

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LISTA VI
Reagentes capazes de serem empregados na preparação de drogas, sujeitos a controle e fiscalização a partir de
1 (um) grama ou 1 (um) mililitro, em qualquer concentração.

CóDIGO PRODUTO QUÍMICO


065 ANIDRIDO ACÉTICO

066 BOROHIDRETO DE SóDIO

067 BROMOBENZENO

068 BUTILAMINA

069 CIANOBOROHIDRETO DE SóDIO

070 CLORETO DE AMÔNIO

071 CLORETO DE MERCÚRIO II

072 CROMATO DE POTÁSSIO

073 DICROMATO DE POTÁSSIO

074 DICROMATO DE SóDIO

075 DIETILAMINA

076 ETILAMINA

077 FENILETANOLAMINA

078 FORMAMIDA

079 FóSFORO VERMELHO

080 HIDRETO DE LÍTIO E ALUMÍNIO

081 HIDROXILAMINA

082 IODO

083 METILAMINA

084 NITROETANO

085 N-METILFORMAMIDA

086 PENTACLORETO DE FóSFORO

087 PERMANGANATO DE POTÁSSIO


ADENDO
I - Os produtos químicos constantes desta lista estão sujeitos a controle e fiscalização a partir de 1 (um) grama ou
1 (um) mililitro, em qualquer concentração, inclusive quando se tratar de importação, exportação ou reexportação;

II - Também estão sujeitos a controle e fiscalização as misturas e resíduos dos produtos químicos acima referidos;
III - Deverão ser observadas as disposições contidas na Seção III, do Capítulo V, desta Portaria, que tratam das
situações de isenções.

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LISTA VII
Produtos químicos capazes de serem empregados na preparação de drogas, sujeitos a controle e fiscalização a
partir de 1 (um) grama ou 1 (um) mililitro, em qualquer concentração.

CóDIGO PRODUTO QUÍMICO


088 ACETATO DE ISOAMILA

089 ACETATO DE ISOBUTILA

090 ACETATO DE ISOPROPILA

091 ACETATO DE n-BUTILA

092 ACETATO DE n-PROPILA

093 ACETATO DE sec-BUTILA

094 ÁCIDO ORTO-FOSFóRICO


AGUARRÁS MINERAL e qualquer outro produto similar, à base de mistura
095
de hidrocarbonetos alifáticos
096 ÁLCOOL ETÍLICO

097 ÁLCOOL ISOBUTÍLICO

098 ÁLCOOL ISOPROPÍLICO

099 ÁLCOOL METÍLICO

100 ÁLCOOL n-BUTÍLICO

101 ÁLCOOL n-PROPÍLICO

102 ÁLCOOL sec-BUTÍLICO

103 AMÔNIA

104 BENZALDEIDO

105 BENZENO

106 BICARBONATO DE SóDIO

107 CARBONATO DE CÁLCIO

108 CARBONATO DE SóDIO

109 CARVÃO ATIVADO

110 CIANETO DE BENZILA

111 CIANETO DE BROMOBENZILA

112 CICLOEXANO

113 CLICLOEXANONA

114 CIMENTO PORTLAND ou do tipo PORTLAND

115 CLORETO DE ACETILA

116 CLORETO DE ALUMÍNIO


continua

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LISTA VII (Cont.)
Produtos químicos capazes de serem empregados na preparação de drogas, sujeitos a controle e fiscalização a
partir de 1 (um) grama ou 1 (um) mililitro, em qualquer concentração.

CóDIGO PRODUTO QUÍMICO


117 CLORETO DE BENZILA

118 CLORETO DE CÁLCIO (anidro)

119 DIACETONA ÁLCOOL

120 DIóXIDO DE MANGANÊS

121 ÉTER DE PETRóLEO

122 GASOLINA

123 HIDRóXIDO DE CÁLCIO

124 HIDRóXIDO DE SóDIO

125 HIPOCLORITO DE SóDIO

126 METABISSULFITO DE SóDIO

127 METILISOBUTILCETONA

128 n-HEPTANO

129 n-HEXANO

130 óLEO DIESEL

131 óXIDO DE CÁLCIO

132 óXIDO DE MANGANÊS

133 PERóXIDO DE HIDROGÊNIO

134 PIRIDINA

135 PROPIOFENONA

136 QUEROSENE

137 SULFATO DE SóDIO (anidro)

138 TETRACLOROETILENO

139 TRICLOROETILENO

140 URÉIA

141 XILENOS (isômeros orto, meta, para e misturas)

ADENDO
I - Os produtos químicos constantes desta lista estão sujeitos a controle e fiscalização a partir de 1 (um) grama
ou 1 (um) mililitro, em qualquer concentração, quando se tratar de exportação ou reexportação para Bolívia,
Colômbia e Peru;
II - Deverão ser observadas as disposições contidas na Seção III, do Capítulo V, desta Portaria, que tratam das
situações de isenções.

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3.A Autorização Especial (AE) da Polícia Federal é a mesma emitida pela Anvisa
(Portaria SVS/MS nº 344/1998)?
Não. A AE emitida pela PF é o documento que comprova que a pessoa física ou jurídica está
autorizada, pela PF, a exercer, eventualmente, atividade com produtos químicos. Considera-se
“eventual” a atividade cuja certeza não pode ser comprovada ou que é imprevisível; que,
normalmente não possui relação direta com a atividade econômica da empresa.
Já a AE emitida pela Anvisa é a licença concedida pela Secretaria de Vigilância Sanitária do
Ministério da Saúde (SVS/MS) a empresas, instituições e órgãos para o exercício de atividades
de extração, produção, transformação, fabricação, fracionamento, manipulação, embalagem,
distribuição, transporte, reembalagem, importação e exportação das substâncias constantes
das listas anexas no Regulamento Técnico da Portaria SVS/MS nº 344/1998 e suas atualizações,
bem como os medicamentos que as contenham.

4. A farmácia de manipulação homeopática ou a empresa que trabalhar apenas com os produtos


citados na lista VII do anexo I da Portaria MJSP nº 240/2019, terá que solicitar o cadastro e licença?
Não. Os produtos químicos constantes dessa lista somente estão sujeitos a controle e
scalização a partir de 1 grama ou 1 mililitro, em qualquer concentração, quando se tratar
de exportação ou reexportação para Bolívia, Colômbia e Peru. Assim, não há necessidade
de cadastro e licença quando o estabelecimento adquirir e utilizar apenas os produtos da
lista VII.

5. A empresa é obrigada a apresentar um responsável técnico?


A gura do responsável técnico não é obrigatória, porém, uma vez declarada a existência
desse prossional, torna-se obrigatória a apresentação dos documentos comprobatórios.

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6. Onde devo armazenar os produtos controlados?
Os produtos químicos constantes das listas I e III, quando em estoque, deverão ser
guardados em local separado, exclusivo para este m, devidamente identicados e "sob chaves"
ou outro dispositivo que ofereça segurança.

7. Preciso identicar meu produto manipulado com “PRODUTO CONTROLADO PELA POLÍCIA
FEDERAL” quando na formulação houver um produto controlado pelo órgão policial?
Salvo melhor entendimento, não. A rotulagem da preparação magistral deve seguir o
descrito no item 12.1 do anexo I da Resolução RDC nº 67/2007 (ou item 12.2 do anexo I
quando se tratar de preparação ocinal). A identicação de “PRODUTO CONTROLADO
PELA POLÍCIA FEDERAL” deve constar apenas na embalagem que contém o produto
(insumo) controlado que será posteriormente utilizado na manipulação (armazenado
conforme descrito acima).

8. Por quanto tempo devo arquivar os documentos referentes aos produtos controlados
pela Polícia Federal?
Os mapas de controle, notas scais, manifestos e outros documentos scais devem ser
arquivados por cinco anos. Recomenda-se que, para ns de respaldo da empresa, os laudos
de análise, chas de manipulação, receitas e outros que achar pertinente para comprovação
do uso do produto controlado também sejam arquivados pelo mesmo período.

9. Denições importantes

Utilização Fabricação Produção Transformação Comercialização

Produto controlado Produto controlado Compra e venda


Consumo do Alteração do
a partir de a partir de do produto
produto produto com
matéria-prima matéria-prima controlado
controlado reação química
não controlada controlada (insumo puro)

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PASSO A PASSO PARA CADASTRAMENTO DA FARMÁCIA
Todas as operações determinadas pela Portaria MJSP nº 240, de 12 de março de 2019, devem
ser executadas no sistema SIPROQUIM2 . Essas operações incluem diversas etapas como: cadastro,
licenciamento e envio de mapas mensais. O primeiro passo é o cadastro do estabelecimento.
O acesso deve ocorrer por meio dos navegadores Mozilla Firefox ou Google Chrome.
O site da Polícia Federal não é executado pelo Internet Explorer.

1. REQUERIMENTO DO CADASTRO
A) Certicado digital
Obter e-CNPJ (para requerente pessoa jurídica) ou e-CPF (para requerente pessoa física).
Conrmar com o contador da empresa se a farmácia já possui o certicado digital (token,
cartão A3 ou A1, por exemplo) ou se há necessidade de adquirir o certicado das Autoridades
Certicadoras existentes no Brasil.
Informações sobre como obter o e-CNPJ podem ser visualizadas clicando aqui.

O certicado digital é utilizado para validar as informações no SIPROQUIM2 (requerimentos,


habilitar/desabilitar operadores).

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B) Aplicativo “Assinador PF”
A farmácia deve “reconhecer” seu certicado digital por meio de ferramenta disponibilizada
pela Polícia Federal. Para isso, realizar download do aplicativo “Assinador PF” no mesmo
computador em que o certicado digital se encontra (drive e software). O download
já está disponível para computadores com processador 32 bits e 64 bits.
Para realizar o download do aplicativo, clique aqui.

Ou poderá acessar o link através do procedimento abaixo:

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Cada navegador pode apresentar uma forma especíca para download do aplicativo.
No caso exemplicado, a demonstração do download está no canto inferior esquerdo.
Clicar em “Instalar_AssinadorPF”, seguido de “Yes”.

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Selecione o local de instalação (ao clicar apenas em “OK”, o aplicativo será salvo na pasta “Downloads”
ou conforme informado na tela do computador). Aguardar instalação até que a tela da Polícia Federal
seja aberta.

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• O aplicativo do “Assinador PF” cará disponível para acesso ao clicar no ícone abaixo.

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• O “Assinador PF” deve ser ativado sempre que for necessário acessar a aplicação com certicação digital.
O aplicativo será automaticamente desativado ao desligar o computador ou a qualquer momento, por
iniciativa do usuário (conforme demonstrado abaixo).

Após iniciada a execução do “Assinador PF”, é apresentada uma aba no browser (navegador) para
vericações com três opções disponíveis:
• List certicates (visualização do certicado reconhecido pelo browser);
• Runtime Information (visualização da versão do Assinador PF, a quantidade de certicados encontrados, o
diretório em que foi instalado o Assinador PF, a versão do Java em uso e a versão do sistema operacionaldo
dispositivo);
• Health check (visualização das informações sobre o status de execução do serviço).

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Congurar seu computador para exibir o aplicativo no navegador que será utilizado para realizar o
cadastro e requerimento de licença (acesso ao SIPROQUIM2) ou copiar o URL e colar no navegador
que será utilizado. No primeiro acesso, o link aberto deve ser classicado como “site seguro” (cada
navegador possui um mecanismo diferente para congurar o site como exceção de segurança).
Se necessário, consulte seu suporte de TI. O certicado não será aberto (reconhecido) no SIPROQUIM2
caso o site esteja bloqueado devido ao sistema de segurança.

C) Primeiro acesso e cadastro mínimo no SIPROQUIM2


De preferência, cadastrar, inicialmente, os dados do responsável legal no primeiro acesso (nome,
e-mail e senha). Para o cadastro mínimo, informar o telefone da empresa e ler e concordar
com o Termo de responsabilidade e compromisso.
Empresas que já possuem cadastro e licença da Polícia Federal (SIPROQUIM1) devem
realizar o cadastro mínimo, como todos os demais usuários do sistema. A partir desse
cadastro, representantes legais e sócios de empresas que já possuem cadastro e licença
válidos estarão vinculados automaticamente no SIPROQUIM2.
Posteriormente todos os colaboradores que acessarão o sistema deverão possuir cadastro
mínimo.

Acesse o sistema.
Ou após acesso ao site da Polícia Federal (produtos químicos), selecione a opção
“SIPROQUIM2” (imagem).

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A senha deve, preferencialmente, possuir pelo menos 6 caracteres, sendo um com letra maiúscula,
um número e um caractere especial.

Ao cadastrar o e-mail e senha, um e-mail de validação será enviado ao endereço eletrônico


(remetente: no-reply@dpf.gov.br). Ao clicar no link mostrado no corpo do e-mail, será aberto
uma página para complementação do cadastro mínimo (informar CPF e telefone para contato).

Nota: Posteriormente, o login de acesso no sistema será o e-mail e senha cadastrados.

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Após informação do CPF, conferir nome e, quando aplicável, preencher o campo de nome social
(designação pela qual a pessoa travesti ou transexual se identica e é socialmente reconhecida -
Decreto nº 8.727/2016). Informar posteriormente o contato antes de salvar o cadastro mínimo.

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A seleção do requerente será importante quando a empresa possuir matriz e liais ou em caso de
despachantes com várias empresas cadastradas.

Para visualizar a tela cheia, sem o Menu do lado esquerdo, clicar em “Navegação”.

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2. REQUERIMENTO DA LICENÇA
Acessar o sistema SIPROQUIM2 e seguir a sequência:
• “Requerimento”.
• “Emissão”.
• “CRC + CLF”.

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• NOTA: Conrmar se o AssinadorPF está em execução, com reconhecimento do certicado
digital, para dar prosseguimento no requerimento. Para conrmação, seguir telas abaixo.

Posteriormente, no sistema do SIPROQUIM2:

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• “Novo Requerimento Cadastral”.
• Aba “Dados do Requerente”.

Os dados cadastrados no certicado digital são automaticamente preenchidos nos respectivos campos.
Conrmar se esses estão corretos (caso contrário, entrar em contato com a empresa certicadora
responsável pela emissão do seu certicado digital).

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• Selecionar as opções que retratam as características da empresa.
• Complementar informações de contato.
• ‘’Salvar’’.

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• “Atividades Produtos”

• Selecionar a atividade de interesse que a empresa realizará com os produtos químicos para os quais
queira se habilitar.

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• No caso da farmácia de manipulação, selecionar apenas a atividade de “UTILIZAÇÃO”. Não é possível
selecionar a atividade de “UTILIZAÇÃO” para os produtos controlados da lista VII, uma
vez que esses somente estão sujeitos a controle e scalização (a partir de 1 grama ou 1 mililitro,
em qualquer concentração), quando se tratar de exportação ou reexportação para Bolívia, Colômbia e Peru.

• Caso o responsável tenha esquecido de selecionar algum produto controlado, será possível incluí-lo na opção
“Selecionar novo produto”.

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A farmácia deverá clicar nos botões de “licença de outros órgãos” (símbolo da balança) e “justicar”
(símbolo com ponto de exclamação dentro da bolinha de cor preta), para inclusão do documento
adicional (AFE/AE, licença sanitária ou do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento –
quando de estabelecimento exclusivo veterinário) e justicativa de uso do produto, respectivamente.
Para o ícone de “licença de outros órgãos”, informar os dados do documento existente ( número
da licença) e seleção do respectivo órgão (ANVISA, MAPA, VISA MUNICIPAL), com posterior inclusão
de cópia do documento ao clicar no ícone “anexar” (símbolo de um clipes) na coluna de “operações”.
Check list: licença de outros órgãos
Tipo de documento: licença de outros órgãos

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Sugestão de justicativa: Utilização do produto controlado nas atividades da empresa (manipulação de
preparações magistrais mediante prescrição de prossional habilitado).”

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• “Pessoas Vinculadas“
Devem ser cadastradas todas as pessoas envolvidas com o requerente (anexar documento comprobatório
da relação).
• Preencher “Relação Social/Prossional”.
• Anexar arquivo para comprovar relação social/prossional.

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Representante legal: tipo de documento “Ato constitutivo” – contrato social
Responsável técnico: tipo de documento “Carteira de identidade prossional” – Certidão de Regularidade Técnica,
Carteirinha de Identidade Prossional, RG e CPF
Despachante e procurador: tipo de documento “Procuração” – Procuração

• Salvar e visualizar a “Lista de Pessoas Físicas vinculadas ao Requerente”.

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• Vericar Inconsistâncias

• Clicar no texto em azul para vericar inconsistência e corrigir informação.

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• Será possível imprimir a relação de inconsistência ou gerar extrato (documento com todas as informações
já salvas).

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• Caso não haja inconsistências, concluir o preenchimento dos dados.

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• Ao conrmar a conclusão do requerimento, será aberto a aba “Finalizar”, na qual será possível
“Gerar GRU” (será gerada uma única Guia de Recolhimento da União com a somatória dos valores
para emissão de CRC e CLF, conforme o porte informado pela empresa).

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Após nalização do requerimento, não é possível gerar a GRU. Conrmar se a taxa foi gerada e paga
corretamente antes de prosseguir.
Nota: O status do requerimento pode ser visualizado ao clicar em “CRC+CLF” no tópico de emissão.
Para voltar (e nalizar o pedido), clique sobre o nome do requerente.

• “Finalizar”.
• Informar senha (PIN) do certicado digital caso seja solicitado.
• “Enviar Requerimento”.
• Imprimir conrmação de envio de requerimento.

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Os valores das taxas são:

Nota: Não é necessário o envio da comprovação do porte econômico. A Receita Federal fornece a
classicação do porte da empresa para a PF por meio de sua base de dados.

3. ACOMPANHAMENTO DO REQUERIMENTO
Para acompanhar o andamento do processo, é necessário acessar o sistema SIPROQUIM2.
• “Requerimento”.
• “Consultar Documentos”.

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• Informar número do CNPJ ou protocolo
• Pesquisar
• Visualizar coluna “Situação”

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Pode-se, alternativamente, acessar o site www.pf.gov.br e:
• “Produtos Químicos”;
• “Consultas”
• “Habilitação de pessoa física ou jurídica”
• “Informar CNPJ”
• “Consultar”

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4. OBTENÇÃO DOS CERTIFICADOS
Os certicados são impressos pelo próprio usuário no SIPROQUIM 2.
Após acesso ao sistema:
• “Requerimento”;
• “Imprimir Certicado”;
• Escolher no título “Lista de Requerimentos Homologados” a empresa de interesse;
• Clicar no ícone “ ” para imprimir o(s)Certicados CLF, CRC ou Autorização Prévia.

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5. RENOVAÇÃO DO CLF (CERTIFICADO DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO)

A) Qual o período para renovar o CLF (Certicado de Licença de Funcionamento)?


O CLF deve ser renovado anualmente, a partir da data da emissão, requerida no
período que abrange os últimos 60 dias de validade do CLF e que, se protocolizado
no prazo, prorroga a validade do CLF até a data da decisão sobre o pedido –
não prejudicando, assim, o requerente.Não requerida a renovação do CLF, a pessoa
física ou jurídica, além de não estar mais licenciada, tem automaticamente cancelado
o CRC (cadastro).

B) Como fazer para renovar o CLF (Certicado de Licença de Funcionamento)?


Estando no auto atendimento do SIPROQUIM 2, seguir a sequência:
• “Requerimento”;
• “Renovação”;
• Será apresentada uma tela com três abas;
• Aba “Início” escolha “Não” ou “Sim” para a pergunta “Houve Alteração Cadastral?”;

• Se a resposta for “Não”, surgirá uma caixa de diálogo cienticando o operador que “Estou
ciente que a omissão ou declaração falsa poderá constituir infração denida no inciso II, do
artigo 12, da lei nº 10.357/2001 e o cometimento de crime previsto em legislação especíca”.
Se realmente estiver certo que não houve alteração, clique em “Ok”;
• Se houve alteração, deve-se requerer “Renovação com Alteração”;
• Aba “Vericar Pendências” e, caso não haja, clicar em “Concluir”;
• Aparecerá a quarta aba, “Finalizar”, com dois botões: “Gerar GRU” e “Finalizar”;
• Clicar no botão “Gerar GRU”, assim será gerada uma GRU em PDF para pagamento;
Botão “Enviar Requerimento”;
• O requerimento somente ca disponível para pré-análise no setor de produtos químicos
responsável pela circunscrição após a compensação do pagamento da “GRU” de renovação.

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6. ALTERAÇÃO DO CADASTRO (CRC)
A comunicação da Alteração Cadastral (CRC) mudou com a Portaria MJSP nº 240/2019,
devendo agora ocorrer no prazo de até 30 dias após alteração.

Procedimento:
• Formalização por meio de requerimento de Alteração (Anexo II), instruída com os
documentos:
• documentos comprobatórios da alteração.
• pagamento da Taxa de Alteração Cadastral, previsto no inciso I do art. 19 da Lein° 10.357/2001.
Ou o requerente pode, se estiver no prazo de renovação do CLF (licença), formalizar o comunicado
de alteração por meio da renovação com alteração, instruído com os mesmos documentos do inciso
I e II do caput do art. 17 da Portaria MJSP nº 240/2019.
• Nos casos de mudança física da empresa para novo endereço, mas que ainda não possua
documento comprobatório dessa alteração, formalizar por meio de comunicado de alteração,
via requerimento (anexo II-C), no prazo de 30 dias. Após obter os documentos comprobatórios,
o interessado deve formalizar a alteração do CRC (Anexo II) no prazo máximo do vencimento
da licença.

Para inclusão de novos produtos na licença:


• “Requerimento”
• “Alteração Cadastral”
• “Nova alteração cadastral”
• “Selecionar requerente”
• “Grupos de alteração”
• “Outros dados”
• “Conrmar”
• Aba “Atividades/Produtos”
• “Conferir outras abas”
• “Concluir”

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7. MAPAS (BALANÇOS)
A) Como faço para enviar o Mapa de Controle? Qual relatório utilizo?
Após liberação da licença, acesse o ambiente de autoatendimento do SIPROQUIM2
no canto superior direito, no qual há um ícone com a inscrição “Mapas”.

• Declarar mapas

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• Preencher demonstrativo geral (dados NCM, concentração e densidade dos produtos controlados
constantes na licença e listados no sistema). Produto simples: puro. Produto composto: diluído
ou associado.
• Preencher, no primeiro envio, o controle de estoque (informar quantidade existente na farmácia).
Recomenda-se que, a partir de setembro, a farmácia efetue a pesagem/medição ou controle dos
produtos controlados existentes na farmácia. O controle de estoque não cará mais disponível a
partir do segundo envio do mapa.
• Preencher o painel de movimentação nacional de produtos químicos quando da compra ou
transferência dos produtos controlados (informar dados da nota scal, fornecedor ou outros).
• Relatório de “Utilização para CONSUMO” (nalidade do consumo quando da manipulação de
fórmulas: processo produtivo; nalidade do consumo quando do controle de qualidade: análises
laboratoriais). Informar quantidade utilizada de cada produto controlado, em quilos (Kg) ou litros (L),
considerando o uso em todo período a ser informado (ex.: quantidade utilizada no mês). Na data
do consumo, poderá ser selecionado o último dia do mês.
• Enviar mapas
Para a quanticação do produto químico são usadas as unidades de medida em “Kg”(quilograma)
e “L” (Litro) com até três casas decimais. A densidade é expressa em “Kg/L”(quilograma por litro).
A concentração, em porcentagem de massa da substância controlada sobre a massa total do produto,
utilizando-se duas casas decimais.

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Demonstrativo geral: Inclusão de NCM, densidade e concentração

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Controle de Estoque: No primeiro acesso será possível informar a quantidade do estoque existente
na empresa na data da emissão do CLF (ou para as empresas que já possuíam a licença, a quantidade
existente no dia 01/09/2019). Posteriormente, nesta área será possível visualizar toda a movimentação
do produto controlado de interesse (histórico do estoque nal).

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Movimentação Nacional de Produtos Químicos: Notas scais - Entradas e saídas (compras e transferências).

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Utilização para consumo: Informação das quantidades de produtos controlados utilizadas no período
(manipulação de fórmulas ou controle de qualidade).

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Importar arquivo: Arquivo TXT com a movimentação dos produtos controlados (entradas e saídas/utilização).

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Enviar mapas: disponibilizar mapa para análise.

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B) Qual o prazo para o envio do Mapa de Controle mensal?
O Mapa de Controle deve ser enviado por meio do ambiente “Mapas”, do SIPROQUIM2, até o
décimo quinto dia do mês subsequente.

C) No mês em que não houver atividade com os produtos químicos controlados, preciso
enviar o Mapa de Controle?
Sim. É obrigatório o envio mensal do Mapa de Controle, mesmo que não tenha havido atividade
com produtos químicos controlados.

D) O sistema informatizado da farmácia irá se integrar com o SIPROQUIM2?


O farmacêutico responsável pela farmácia deve solicitar ao desenvolvedor do sistema informatizado,
que gerencia a movimentação dos insumos e demais atendimentos referentesà autoridade sanitária,
para que crie um módulo especíco para o controle da Polícia Federal. Esse módulo permitirá gerar
um arquivo contendo o inventário dos insumos para, depois de salvo, ser encaminhado à Polícia
Federalvia SIPROQUIM2.
O órgão divulgou o Ofício Circular nº 2/2019/CGCSP/DIREX/PF que esclarece sobre o sistema

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Anexo Fluxograma – Controle
(cadastro, licenciamento e mapas PF)

1 - Ter anotado previamente a lista de produtos controlados que serão utilizados pela farmácia (anexo I da
Portaria MJSP nº 240/2019).
2 - Arquivar todos os documentos referentes aos produtos controlados por cinco anos.
3 - O demonstrativo geral poderá ser simples (quando o produto controlado estiver puro) ou composto (quando
o produto controlado estiver associado – seja com outro produto controlado, seja com não controlado).
Atenção ao informar o mês e ano.
4 - Esta opção de preenchimento somente cará disponível no 1º mapa a ser enviado pela empresa. Informar
estoque existente.
5 - Justicativa: processo produtivo.
6 - Imprimir extratos.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Portaria nº 240, de 12 de março de 2019.


Estabelece procedimentos para o controle e a scalização de produtos químicos e dene os produtos
químicos sujeitos a controle pela Polícia Federal. DOU nº 50, de 14/03/2019. P. 41-58

BRASIL. Presidência da República. Lei nº 10.357, de 27 de dezembro de 2001.


Estabelece normas de controle e scalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente
possam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que
determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências. DOU nº 246, de 28/12/2001.
P. 1-4

BRASIL. Polícia Federal. Dúvidas Frequentes - Cadastro e Licença. 2019

BRASIL. Polícia Federal. Dúvidas Frequentes - Mapas. 2019

BRASIL. Polícia Federal. Roteiros Cadastro e Licença. 2019

BRASIL. Polícia Federal. Roteiros Mapas. 2019

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