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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAEMA - UNIFAEMA

Relatório Final de
Estágio Supervisionado
em Farmácia Magistral
Estagiário (a): Uelinton Silva Leonardo
Orientador (a): Taline Canto Tristão
Preceptora: Jucelia da Silva Nunes

2022

ARIQUEMES - RO 1
ESTAGIÁRIO
UELINTON SILVA LEONARDO

RELATÓRIO FINAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA MAGISTRAL

ARIQUEMES - RO
2022

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ESTAGIÁRIO
UELINTON SILVA LEONARDO

RELATÓRIO FINAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA MAGISTRAL

Relatório final de Estágio Supervisionado em


Farmácia Magistral requisito parcial para
aprovação, apresentado a Coordenadoria do
Curso de Farmácia – Bacharelado da FAEMA.
Orientador (a): Taline Canto Tristão.

ARIQUEMES - RO
2022

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------- 5

1.1. Estrutura da Farmácia Alfa ------------------------------------------------------------------------------------------ 5

2. OBJETIVOS --------------------------------------------------------------------------------------- 6

2.1 Geral ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6

2.2. Específicos ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 7

3. METODOLOGIAS ------------------------------------------------------------------------------- 7

3.1. Recebimento de receitas --------------------------------------------------------------------------------------------- 7

3.2. Manipulação de formulações--------------------------------------------------------------------------------------- 8


3.2.1. Manipulação de líquidos e semissólidos ------------------------------------------------------------ 8
3.2.2. Diluição de matérias-primas ------------------------------------------------------------------------------ 8
3.2.3. Técnicas de manipulação ----------------------------------------------------------------------------------- 9
3.2.3.1. Formas sólidas ----------------------------------------------------------------------------------------------- 9
3.2.3.2. Formas semissólidas --------------------------------------------------------------------------------------- 9
3.2.3.3. Formas líquidas ---------------------------------------------------------------------------------------------- 9
3.2.3.4. Exemplos de formulações ------------------------------------------------------------------------------- 9

3.3. Rotulagem das fórmulas manipuladas ----------------------------------------------------------------------- 15

3.4. Dispensação das formulações ------------------------------------------------------------------------------------ 33

3.5. Registros da Farmácia ----------------------------------------------------------------------------------------------- 33

3.6. Certificação ISSO 9001:2000 -------------------------------------------------------------------------------------- 33

4. CONCLUSÕES ---------------------------------------------------------------------------------- 34

5. ANÁLISE CRÍTICA DA ESTAGIÁRIA SOBRE O ESTÁGIO E SEU DESEMPENHO - 34

6. REFERÊNCIAS --------------------------------------------------------------------------------- 34

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1. INTRODUÇÃO

O conhecimento sobre manipulação de medicamentos em farmácias magistrais


já é de conhecimento geral da população ao qual é grandemente requisitado
pelos médicos para seus pacientes, A farmácia magistral é uma das mais de
setenta áreas de atuação do farmacêutico, na qual atua o farmacêutico
magistral. Nesta área o Brasil é hoje referência mundial, somam-se mais de 7.000
farmácias de manipulação no Brasil.
A atuação da farmácia magistral é cada vez mais relevante para pacientes com diferentes
necessidades, que não são atendidas por medicamentos industrializados. E o especialista
responsável pela produção de medicamentos manipulados nesse tipo de estabelecimento
tem importância essencial e indispensável para esse segmento de mercado, sendo cada
vez mais requisitado. Direcionada a profissionais farmacêuticos, a especialização em
farmácia magistral representa um passo importante para a conquista de um diferencial na
área da saúde e para o crescimento profissional.
você poderá atender não só casos de tratamentos específicos com drogas ou dosagens
incomuns à produção industrial, como também casos de adequações medicamentosas,
como as que combinam várias receitas de um mesmo paciente para facilitar-lhe a
administração de tratamentos simultâneos.

1.1. Estrutura da Farmácia Alfa

O laboratório farmacotécnico ao qual foi utilizado para o estágio possui 2 bancadas centrais
onde são feitos os procedimentos e manipulações, ao lado esquerdo das bancadas possui
armários de lata para armazenamento de produtos químicos e corrosivos e inflamáveis
(azul para corrosivos e vermelho para inflamáveis), possui bancadas com o aparelho de
banho Maria, ao fundo possui balcões com matérias primas e balcões com balança digital
de precisão para pesagem.
Ao lado direito possui balcões que são utilizados para armazenar as vidrarias de todo
laboratório (béquer, bastões, pipetas, cálice entre outros), possui também capela para
manipulação de ácidos, e a frente tem a pia para lavagem do equipamento utilizado.
Fotos abaixo para melhor visualização e compreendimento do local.

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2. OBJETIVOS

2.1 Geral
Compreender melhor a prática farmacêutica magistral ou de manipulação pois
é o uma das áreas que mais cresceram dentro da profissão, e o processo de
fabricação de medicamentos e cosméticos dentro de um laboratório
farmacêutico magistral.

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2.2. Específicos
Contribuir melhor no aprendizado da prática farmacêutica magistral e as
atribuições que são concedidas aos profissionais da área bem como:
 Manipulação de medicamentos a partir de insumos/matérias primas, inclusive de
origem vegetal.
 Manipulação de substâncias de baixo índice terapêutico.
 Manipulação de antibióticos, hormônios, citostáticos e substâncias sujeitas a
controle especial.
 Manipulação de produtos estéreis.
 Manipulação de medicamentos homeopáticos.

 Manipulação de doses unitárias e unitarização de dose de medicamentos em


serviços de saúde

3. METODOLOGIAS

3.1. Recebimento de receitas

Os registros devem ser efetuados no livro de receituário geral, de maneira informatizada


ou não, devendo conter, no mínimo, os seguintes dados:
 Número de ordem do Livro de Receituário Geral;
 Nome e endereço do paciente ou a localização do leito hospitalar para os casos de
internação;
 Nome do prescritor e número de registro no respectivo conselho de classe;
 Descrição da formulação contendo todos os componentes e concentrações; e) Data
do aviamento;
 Outros dados para a garantia da rastreabilidade também deverão ser registrados.
Quando a receita contiver insumos sujeitos a controle especial ou antimicrobianos, deverá
também ser registrada em Livro de Registro Específico, conforme legislação pertinente,
podendo ser informatizado ou não. Para facilitar o rastreio da receita/notificação, o número
do registro no Livro de Receituário Geral pode substituir os dados do paciente e da fórmula.
Destaca-se que, para a informatização, é obrigatória a autorização expressa da Visa local.
De acordo com Resolução RDC nº 22/2014: Art. 35. A escrituração de medicamentos e
insumos farmacêuticos sujeitos a esta Resolução substitui a escrituração realizada por
meio de livro de registro ou sistema informatizado previamente autorizado pela autoridade
sanitária competente, estabelecidos na Portaria SVS/MS nº 344, de 1998, e na Portaria
SVS/MS nº 6, de 29 de janeiro de 1999, ou as que vierem substituí-las.
§ 1º Fica excepcionalmente admitida a adoção de rotinas não informatizadas pelo SNGPC,
mediante manutenção do livro de registro, em municípios desprovidos de acesso à internet,
condicionada à autorização pela autoridade sanitária local.
De acordo com a RDC nº 20/2011 (antibióticos): Art. 13. A Anvisa publicará, no prazo de
180 (cento e oitenta) dias contados da publicação desta Resolução, o cronograma para o
credenciamento e escrituração da movimentação de compra e venda dos medicamentos
objeto desta Resolução no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados
(SNGPC), conforme estabelecido na Resolução RDC nº 27/2007 ou na que vier a substitui-
la.

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Parágrafo único. Em localidades ou regiões desprovidas de internet, a vigilância sanitária
local poderá autorizar o controle da escrituração desses medicamentos em Livro de
Registro Específico para Antimicrobianos ou por meio de sistema informatizado,
previamente avaliado e aprovado, devendo obedecer ao prazo máximo sete (7) dias para
escrituração, a contar da data da dispensação.

3.2. Manipulação de formulações

A manipulação de medicamentos tem como principal característica a preparação


personalizada de medicamento destinado a determinado usuário, portador de prescrição
ou orientação terapêutica realizada por profissional habilitado, as formas farmacêuticas
utilizadas dentro de uma farmácia magistral são: comprimidos, capsulas, drágeas, pós,
pomadas, cremes, géis, pastas, soluções gotas, xaropes, suspensões e elixires.

3.2.1. Manipulação de líquidos e semissólidos

As formas farmacêuticas semissólidas são, quase sempre, de uso dermatológico ou tópico.


São, geralmente, desenvolvidas para exercer ação local, quando aplicadas na pele ou
membranas mucosas. Estas formas farmacêuticas, compreendem as pomadas, cremes,
géis e loções. Dentre as diversas aplicações medicinais das formas farmacêuticas
semissólidas, as principais estão relacionadas a atividade protetora, emoliente, lubrificante,
secante e ou devido aos efeitos específicos dos ativos veiculados (FERREIRA, 2008).
As formas farmacêuticas líquidas de uso externo apresentam como veículo um solvente,
uma solução ou uma suspensão. Os principais veículos utilizados pela farmácia magistral
são as aquosas, hidroalcóolicas e alcoólicas. Não existem muitas restrições, sobre os
veículos destinados à administração tópica, deve ser observado se o produto é destinado
ao uso em áreas expostas, a osmolaridade da preparação deve ser considerada e devem
ser evitados os componentes que possam causar irritação (THOMPSON, 2006).

3.2.2. Diluição de matérias-primas

A manipulação de um medicamento é feita envolvendo quantidades muito pequenas de


determinadas substâncias. Nesses casos, o procedimento de pesagem dessas matérias-
primas requererá um cuidado especial, como no caso de drogas que são prescritas na
concentração de mcg (micrograma) ou até mg (miligrama). A diluição de fármacos se faz
necessária quando a balança da farmácia não possui precisão suficiente para realizar a
pesagem dessas pequenas quantidades (precisão desejada). A diluição pode ser realizada
no próprio estabelecimento farmacêutico, ou a matéria-prima pode ser adquirida do
fornecedor, já diluída.
Principalmente quando a diluição é realizada na farmácia, deve-se ter o cuidado de rotular,
especificando, claramente, o fator de diluição empregado. Então, podemos dizer que os
objetivos de se realizar a diluição de um ativo (matéria-prima) são por:

 Motivos farmacotécnicos: (facilitar a pesagem).


 Motivos de segurança: (dose terapêutica é próxima à dose tóxica).
A diluição refere-se a um processo que consiste em adicionar, ao princípio ativo, um
excipiente inerte que pode ser, por exemplo, a lactose, o amido ou talco, em uma proporção
de pode ser 1:10, 1:100 ou 1:1000. Dizer que um princípio ativo foi diluído na proporção

8
1:10 quer dizer que foram pesados 1 g do ativo (matéria-prima), e, para diluir essa
quantidade, pesou-se 9 g de excipiente. Assim, a soma do ativo + excipiente é igual a 10.

3.2.3. Técnicas de manipulação

Técnicas de manipulação para preparação magistral: é aquela preparada na farmácia, a


partir de uma prescrição de profissional habilitado, destinada a um paciente individualizado,
e que estabeleça em detalhes sua composição, forma farmacêutica, posologia e modo de
usar.
Sólidas: Forma farmacêutica sólida na qual o(s) princípio(s) ativo(s) e/ou os excipientes
estão contidos em invólucro solúvel duro ou mole, de formatos e tamanhos variados,
usualmente contendo uma dose única do princípio ativo. Normalmente é formada de
gelatina, mas pode também ser de amido ou de outras substâncias.
Semissólidas: As preparações tópicas semissólidas são para aplicação na pele ou em
certas mucosas, para ação local ou penetração percutânea dos medicamentos, ou ainda
por sua ação emoliente ou protetora.
Liquidas: forma farmacêutica líquida; límpida e homogênea, que contém um ou mais
princípios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou numa mistura de solventes
miscíveis.

Preparações Ensaios
Sólidas Descrição, aspecto, caracteres organolépticos, peso médio.
Descrição, aspecto, caracteres organolépticos, pH (quando aplicável),
Semissólidas
peso.
Líquidas não- Descrição, aspecto, caracteres organolépticos, pH, peso ou volume
estéreis antes do envase.

3.2.3.1. Formas sólidas

As formas sólidas podem ser pós, granulados, comprimidos, drágeas, cápsulas,


supositórios e óvulos.

3.2.3.2. Formas semissólidas

As formas semissólidas são os géis, loções, unguentos, linimentos, ceratos, pastas,


cremes e pomadas.

3.2.3.3. Formas líquidas

As formas líquidas são as soluções, xaropes, elixires, suspensões, emulsões, injetáveis,


tinturas e extratos.

3.2.3.4. Exemplos de formulações

Aula do dia 15/08/2022- Prática Nº 01

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Sabonete cremoso

FASE 01
Água deionizada 30 ml
Solução hidróxido de sódio 10% 0,8g
Dietalonamida de ácido graxo de coco 5g
Lauril éter sulfato de sódio 40g
Metil parabeno (nipagin) 0,2g
Propil parabeno (nipazol) 0,1g

FASE 02
Ácido esteárico 8g
Monoestearato de glicerina 12g

FASE 03
Imidazolinidil ureia 0,1g
Água deionizada Q.S. P 100 ml

Procedimento:

Aquecer separadamente as fases 01 e 02 no banho maria a 80ºC.


Verter a fase 02 sobre a fase 01 e agitar vigorosamente por 05 a 08 minutos.
Diminuir a velocidade de agitação para lenta e resfriar a 40ºC. Adicionar a fase
03 previamente solubilizada na água, bater até obter a forma cremosa.

Aula do dia 15/08/2022- Prática Nº 02

Sabonete líquido

FASE 01
Água deionizada 100 ml
Hidróxido de sódio 10% 0,8g
Dietalonamida de ácido graxo de coco 5g
Lauril éter sulfato de sódio 40g
Metil Parabeno (nipagin) 0,2g
Propil Parabeno (nipazol) 0,1g

FASE 02
Ácido esteárico 8 g

10
Monoestearato de glicerina 12g

FASE 03
Imidazolinidil ureia 0,1g
Água deionizada Q.S. P 100 ml

Procedimento:

Aquecer separadamente a fase 01 e 02 no banho maria a 80ºC. Verter a fase


02 sobre a fase 01 e agitar vigorosamente por 05 a 08 minutos. Diminuir a
velocidade de agitação para lenta e resfriar a 40ºC. Adicionar a fase 03
previamente solubilizada na água, bater até obter forma cremosa.

Aula do dia 17/08/2022- Prática Nº 03

Encapsulação

Matérias
Amido de milho ou talco 500g
Placa encapsuladora
Embalagem
Fragrância
Corante em solução
Grau e pistilo
Espátula e Béquer
Balança

Procedimento:
Pesar os pós solicitados, com auxílio da balança, observando as respectivas
quantidades. Os pós deverão ser pulverizados no grau com auxílio do pistilo.
Misturar os pós em um único grau seguindo a regra do mistão, maior sobre
menor. Passar o conteúdo para uma proveta graduada e verificar o volume
obtido. Verificar a necessidade de diluente e escolher a cápsula ideal de acordo
com o volume obtido, dividido pela quantidade de cápsulas da formulação. Ao
final, devem-se higienizar cada cápsula com álcool 70%.
Nº da cápsula Volume
da
cápsula
- ml

11
5 0,130
ml
4 0,210
ml
3 0,300
ml
2 0,370
ml
1 0,500
ml
0 0,680
ml
00 0,950
ml
000 1,370
ml

Nº Capacidade média (mg) Volume


médio
(ml)
5 Até 65mg 0,130
ml
4 65mg a 100mg 0,210
ml
3 130mg a 200mg 0,300
ml
2 200mg a 350mg 0,370
ml
1 350mg a 550mg 0,500
ml
0 550mg a 750mg 0,680
ml
00 750mg a 975mg 0,950
ml
000 975mg a 1400mg 1,370
ml

Aula do dia 22/08/2022- Prática Nº 04

Xarope simples – solução aquosa de sacarose a 66,7%


Materiais

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Sacarose 66,7%
Água purificada 33,3 ml
Nipagin 0,15g
Nipazol 0,05g
Corante 0,05g
Água destilada Q.S. P 100 ml

Procedimento:
Pesar a água purificada diretamente numa matriz de vidro previamente tarado,
com capacidade apropriada para o volume de xarope e preparar. Pesar a
sacarose e adicionar a água purificada, agitando manualmente. Aquecer para
auxiliar a dissolução da sacarose, imergindo o recipiente, repetidamente,
durante alguns segundos, em banho de água a temperatura de 70-80ºC,
mantendo a agitação durante todo o processo. Após dissolução da sacarose,
completar a massa de 100 gramas, adicionando água purificada, previamente
aquecida a 50ºC e filtrar por filtro de papel de Chardin.
Prazo de utilização: O xarope é estável durante 01 mês, quando conservado a
temperatura inferior a 25ºC, em frasco de vidro âmbar, tipo III (FPVI), bem
fechado.
Precauções e contraindicações: O xarope simples, BP2000 (FGP B.7) não pode
ser utilizado por diabéticos. O seu uso é também contraindicado em indivíduos
com síndrome de má absorção da glicose e galactose, com intolerância a
frutose ou com deficiência da enzima sacarose-isomaltase.

Aula do dia 24/08/2022-Prática Nº 05

Emulsão de óleo mineral


Componentes
Goma arábica em pó 12,500g
Baunilha 0,004g
Xarope simples 10,0 ml
Óleo mineral 50,0 ml
Álcool etílico 6,0 ml
Metil parabeno 0,150g
Propil parabeno 0,025g
Água Q.S. P 100 ml

Procedimento: Misturar o óleo mineral com a goma arábica e transferir para


recipiente adequado, adicionar 20 ml de água e homogeneizar. O xarope
simples, a baunilha e os parabenos, previamente dissolvidos no álcool etílico,
completar o volume com água e homogeneizar.

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Conservação e armazenamento: Recipientes adequados, de vidro âmbar, bem
fechados, ao abrigo da luz e a temperatura ambiente.
Indicações terapêuticas: Laxante e lubrificante intestinal.

Aula do dia 24/08/2022- Prática Nº 06

Suspensão de hidróxido de alumínio


Materiais
Hidróxido de alumínio 6,0g
Sacarina anidra sódica 0,15g
Benzoato de sódio 0,05g
Carboximetilcelulose sódica 0,500g
Glicerina 2,5 ml
Citrato de sódio 0,500
ml
Essência 0,100
ml
Água destilada Q.S. P 100 ml

Procedimento: Dissolver o benzoato de sódio e a sacarina em quantidade


suficiente de água. Separadamente, dispersar a carboximetilcelulose sódica na
glicerina em quantidade suficiente de água e adicionar a essência. Após total
dispersão da carboximetilcelulose acrescentar o hidróxido de alumínio,
previamente tamisado e o citrato de sódio, que pode estar presente na
concentração máxima de 0,5%. Acrescentar a água, sob agitação, completar o
volume e homogeneizar.
Conservação e armazenamento: Recipiente adequados, de plástico opaco ou
vidro âmbar, bem fechados, ao abrigo da luz e a temperatura ambiente.
Indicações terapêuticas: Antiácido, coadjuvante no tratamento de úlceras e
duodenais e, também na esofagite de refluxo.

Aula do dia 29/08/2022- Prática Nº 07

Pomada analgésica
Materiais
Salicilato de metila 2,0 ml
Mentol 0,5g
Vaselina liquida 2,5 ml
Vaselina sódica Q.S. P 30g

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canfora 0,5g

Procedimento: Pesar todos os materiais descritos, inserir na ordem que foi


descrita.

Aula do dia 29/08/2022- Prática Nº 08

Pomada simples
Materiais
Lanolina 30g
BHT 0,02g
Vaselina Q.S. P 100g
Essência Q. S
Corante Q. S

Procedimento: Pesar todos os materiais descritos, inserir na ordem que foi


descrita.

Aula do dia 30/08/2022- Prática Nº 09

Base Lanet N
FASE 01
Lanet N 12g
Vaselina liquida 10 ml
Nipazol 1g
Propilenoglicol 10g

FASE 02
Água destilada Q.S. P 100 ml
Sorbitol 10g
Nipagin 1g

Indicação: Base para aplicação de fórmula farmacêutica.


Procedimento: Aquecer a fase 01 e a fase 02 separadamente, a 80ºC no banho
maria. Posteriormente, verter a fase 01 sobre a fase 02 e bater até obter a base
cremosa.

15
Aula do dia 31/08/2022- Prática Nº 10

Pasta de Lassar
Materiais
Óxido de zinco 25g
Amido 25g
Vaselina solida 50g
Óleo de semente de uva 5,0 ml

Procedimento: Pesar as matérias primas e seguir a ordem descrita na tabela.

Aula do dia 31/08/2022- Prática Nº 11

Creme para os pés – tratamento de rachaduras


Materiais
Ureia 16g
Ácido salicílico 3,0g
Óleo de semente de uva 10 ml
Glicerina 5,0 ml
Creme 50g

Procedimento: Diluir a ureia em quantidade suficiente de água morna; triturar


bem o ácido salicílico. Após unir os óleos no creme, em seguida adicionar os
demais componentes.

Aula do dia 05/09/2022 – Prática Nº 12


Creme com ureia e ácido salicílico
Materiais
Ureia 6,0 ml
Ácido salicílico 4,0 ml
Água Q. S 1,0 ml
Propilenoglicol Q. S 2,0 ml
Creme base aniônico Q.S. P 100g

Procedimento: dissolver o creme base em água. Dispersar o ácido salicílico no


Propilenoglicol. Em recipiente adequado, incorporar ambos ao creme base
aniônicos até homogeneização.

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Conservação e armazenamento: Recipientes adequados, de plástico opaco,
bem fechados, ao abrigo da luz a temperatura ambiente.

Aula do dia 05/09/2022 – Prática Nº 13

Creme para fissura dos mamilos


Materiais
Vitamina A 6,0 ml
Vitamina E 4,0 ml
Alantoína 1,0g
Lidocaína 2,0 ml
Creme base aniônica Q.S. P 100g

Procedimento: Transferir a alantoína e a lidocaína para recipiente adequado e


levigar com Propilenoglicol até formar uma pasta homogênea. Acrescentar ao
creme base e misturar. Sob homogeneização, adicionar a vitamina A e vitamina
E ao creme base.
Aula do dia 05/09/2022 – Prática Nº 14

Creme com ureia


Materiais
Ureia 10g
Água destilada Q. S
Creme base aniônica Q.S. P 100g

Procedimento: Em recipiente adequado, dissolver o creme base em água.


Adicionar lentamente o creme base, até completa homogeneização.
Conservação: Recipientes adequados, de plástico, bem fechados e a
temperatura ambiente.

Aula do dia 12/09/2022 – Prática Nº 15

Dermopantenol
Materiais
Óleo de amêndoas 5,0 ml
D. pantenol 5,0g
Lanolina 5,0g
Essência Q. S

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Procedimento: Medir a base de xampu e adicionar o extrato, o óleo e a
essência. Mexer suavemente para não formar muita espuma.

Aula do dia 12/09/2022 – Prática Nº 16

Pomada hidrofílica
FASE AQUOSA
Metil parabeno 0,025g
Propilparabeno 0,015g
Laurisulfato de sódio 1,0g
Propilenoglicol 12g

FASE OLEOSA
Álcool estearílico 25g
Vaselina solida 25g
Água Q.S. P 100 ml

Procedimento: Aquecer, separadamente, a fase oleosa e a fase aquosa, a 80ºC


no banho maria. Verter a fase aquosa sobre a fase oleosa e agitar de forma
vigorosa e continua até solidificação.
Embalagem e armazenamento: Recipientes adequados, de plástico leitoso, ao
abrigo da luz e a temperatura ambiente.

Aula do dia 12/09/2022 – Prática Nº 17

Solução conservante de Imidazolidinil ureia a 50%


Materiais
Imidazolidinil ureia 50g
Água Q.S. P 100 ml

Procedimento: Dissolver o imidazolinil ureia na água, sob agitação. Transferir


para recipiente adequado e completar o volume.
Embalagem e armazenamento: Recipientes adequados, de vidro âmbar, ao
abrigo da luz e a temperatura ambiente.

Aula do dia 12/09/2022 – Prática Nº 18

18
Solução de conservante de parabenos
Materiais
Propilenoglicol 91g
Metilparabeno 6,0g
Propilparabeno 3,0g

Procedimento: Em recipiente adequado, sob agitação, aquecer os componentes


até completa solubilização.
Embalagem e armazenamento: Recipientes adequados, de plástico opaco ou
vidro âmbar, ao abrigo da luz e a temperatura ambiente.

Aula do dia 13/09/2022 – Prática Nº 19

Loção de limpeza (pele acnéica)


Materiais
Triclosan 0,1g
Ácido salicílico 0,1g
Propilenoglicol 5,0g
Água destilada Q.S. P 100 ml
Álcool 70% 10 ml

Procedimento: Pegar o triclosan, Propilenoglicol e ácidos salicílicos já pesados


e transferir para o grau e triturar, medir o álcool e adicionar a fórmula e
homogeneizar bem e transferir para o cálice e adicionar água destilada,
embalar após embalar conferir o procedimento e rotular.

Aula do dia 14/09/2022 – Prática Nº 20

Sal de fruta
Materiais
Bicarbonato de sódio 2,31g
Ácido cítrico (anidro) 2,19g
Carbonato de sódio 0,50g
Corante Q. S
Água destilada Q.S. P 100 ml

Procedimento: Pesar os componentes e adicionar conforme a ordem descrita


acima.

19
Aula do dia 14/09/2022 – Prática Nº 21

Sais de banho
Materiais
Carbonato de sódio 10g
Borato de sódio 10g
Corante Q.S
Essência Q. S
Água destilada Q.S. P 100 ml

Procedimento: Após a limpeza dos materiais e pesagem da matéria prima,


iniciar a prática. Adicionar a essência e corante junto e homogeneizar bem com
o auxílio de um bastão de vidro. Reservar.
Colocar no grau carbonato de sódio e triturar em forma de número oito,
acrescentar borato de sódio e triturar bem, adicionar o restante dos pós e
homogeneizar bem, conferir todas as etapas e rotular.
Aula do dia 14/09/2022 – Prática Nº 22

Pó anti-seborréico
Materiais
Laurisulfato de sódio 10 g
Ácido salicílico 2,0 g
Óxido de zinco 5,0 g
Bentonita Q.S. P 100 g

Procedimento: Reduzir os componentes sólidos da formulação a pó fino,


tamisar e homogeneizar.
Conservação e armazenamento: Recipientes adequados, bem fechados e a
temperatura ambiente.

Aula do dia 14/09/2022 – Prática Nº 23

Pomada de beladona composta


Materiais
Extrato fluído de beladona 10 ml
Mentol 5,0 g
Salicilato de metila 15 g

20
Álcool etílico 10 ml
Pomada de lanolina e vaselina Q.S. P 100 g

Procedimento: Solubilizar o mentol no álcool etílico, incorporar na pomada de


lanolina e vaselina e misturar os demais componentes até total
homogeneização.
Conservação e armazenamento: e armazenamento: Recipientes adequados, de
plástico, bem fechados, ao abrigo da umidade e a temperatura ambiente.

Aula do dia 19/09/2022 – Prática Nº 24

Pomada de whitfield
Materiais
Ácido salicílico 3,0 g
Ácido benzoico 6,0 g
Pomada de polietilenoglicol Q.S. P 100 g

Procedimento: em recipiente adequado, triturar o ácido salicílico com o ácido


benzoico e incorporá-los a pomada de polietilenoglicol até obter aspecto
homogêneo.
Conservação e armazenamento: Recipientes adequados, de plástico opaco ou
bisnagas de alumínio revestidas, bem fechadas e ao abrigo da luz e umidade,
e a temperatura ambiente.
Indicação terapêutica: Dermatofitose crônica com hiperpigmentação.

Aula do dia 19/09/2022 – Prática Nº 25

Sais para reidratação oral


Materiais
Cloreto de sódio 3,5 g
Cloreto de potássio 1,5 g
Citrato de sódio 2,9 g
Glicose 20 g

Procedimento: em recipiente adequado reduzir os componentes sólidos a pó


fino, tamisar, misturar bem e acondicionar em papéis.
Embalagem e armazenamento: Papeis farmacêuticos, devidamente fechados e
acondicionados em embalagem lacrada contendo dessecante. Conservar a
temperatura ambiente.

21
Indicações terapêuticas: Reposição hidroeletrolítica em desidratação hipo ou
normotonica e manutenção da hidratação.
Modo de usar: dissolver o envelope em um litro de água. Administrar 100 a 150
ml/kg de peso corporal em período de quatro a seis horas.

Aula do dia 19/09/2022 - Prática Nº 26

Solução antimicróbica com iodo


Materiais
Solução de lugol forte 10 ml
Ácido salicílico 2,0 g
Ácido benzoico 2,0 g
Tintura de benjoim 5,0 g
Álcool etílico a 70% Q.S. P 100 ml

Procedimento: Em recipiente adequado, solubilizar o ácido salicílico e o ácido


benzoico em parte de álcool etílico. Acrescentar à solução de lugol forte, a
tintura de benjoim, completar p volume com álcool etílico, homogeneizar e
filtrar.
Conservação e armazenamento: Recipientes adequados, de vidro âmbar, bem
fechados e ao abrigo da luz e temperatura ambiente.
Indicações terapêuticas: Antimicrobiano.

Aula do dia 19/09/2022 – Prática Nº 27

Talco mentolado
Materiais
Mentol 1,0 g
Talco Q.S. P 100 g

Procedimento: Reduzir o mentol a pó fino, adicionar o talco e homogeneizar.


Conservação e armazenamento: recipientes adequados, de plástico opaco,
bem fechados, ao abrigo da luz e da umidade e, a temperatura ambiente.
Indicações terapêuticas: dermatoses pruriginosas.

Aula do dia 20/09/2022 – Prática Nº 28

Creme nutritivo para as mãos

22
Materiais
Base lanet N 50 g
Silicone 2,0 ml
Manteiga de karité 5,0 g
D. pantenol 2,0 ml
Vaselina liquida 1,0 ml
Essência Q. S

Procedimento: diluir os líquidos em Q.S após total diluição adicionar o restante


da base.

Aula do dia 21/09/2022 – Prática Nº 29

Loção tônica para pele oleosa


Materiais
Mentol 0,05 g
Nipagin 0,2 g
Propilenoglicol 5,0 g
Álcool etílico 10,0 ml
Extrato glicólico de Hamamelis 10,0 ml
Extrato glicólico de calêndula 5,0 ml
Ácido cítrico 6,0 ml
Essência Q. S
Água destilada Q.S. P 100 ml

Procedimento: pesar o mentol e o nipagin separados, após, triturá-los,


adicionar aos poucos as demais matérias, fazer correção de pH, este deve-se
manter entre 5,5 e 6,0.

Aula do dia 21/09/2022 – Prática Nº 30

Desodorante em creme
Materiais
Triclosan 0,3 g
Base lanet N 50 g
Glicerina 5,0 ml
Álcool cereais Q.S. P 100 ml

23
Extrato glicólico de sálvia 2,0 ml
Propilenoglicol 5,0 ml
Extrato glicólico de calêndula 2,0 ml

Procedimento: inserir os produtos conforme descrito na ordem em recipiente


adequado, o blend tensoativo deve ser inserido até que o produto consista na
forma cremosa.

Aula do dia 21/09/2022 – Prática Nº 31

Xampu
Materiais
Glicerina 2,0 ml
D. pantenol 2,0 ml
Blend tensoativo 20 ml
Base xampu 100 ml
Procedimento: inserir os produtos conforme descrito na ordem em recipiente
adequado, blend tensoativo deve ser inserido até que o produto consista na
forma cremosa.

Aula do dia 21/09/2022 – Prática Nº 32

Solução para reidratação oral


Materiais
Cloreto de sódio 0,012 g
Cloreto de potássio 0,149 g
Cloreto de cálcio hidratado 0,030 g
Cloreto de magnésio hexahidratado 0,041 g
Lactato de sódio 0,314 g
Sacarina anidra sódica 0,100 g
Glicose 5,0 ml
Metil parabeno 0,100 g
Flavorizante 0,500 g
Água destilada Q.S. P 100 ml

Procedimento: dissolver o metil parabeno em quantidade suficiente de água


previamente aquecida. Resfriar, reduzir os componentes sólidos da formulação
a pó fino. Transferir para recipiente adequado, adicionar o metil parabeno, a

24
água e agitar até completa dissolução. Acrescentar o flavorizante, completar o
volume com água, homogeneizar e filtrar.
Conservação e armazenamento: recipientes adequados, de vidro âmbar bem
fechados, ao abrigo da luz e a temperatura ambiente.
Indicação terapêutica: reposição hidroeletrolítica oral, em desidratação hipo ou
normotonica e manutenção da hidratação.
Modo de usar:
Idade Peso corporal (kg) Dose diária (ml)
03 dias 3,0 250 – 300
10 dias 3,2 400 – 500
03 meses 5,4 750 – 850
06 meses 7,3 900 – 1100
09 meses 8,6 1100 – 1250
01 ano 9,5 1250 – 1300
02 anos 11,8 1350 – 1500
04 anos 16,2 1600 – 1800
06 anos 20,0 1800 – 2000
10 anos 28,7 2000 – 2500

Aula do dia 26/09/2022 – Prática Nº 33

Monoesterato de glicerila (MEG)


FASE AQUOSA
Água destilada Q.S. P 100 ml
EDTA dissídio 0,15g
Solução de conservante de parabenos 3,30g

FASE OLEOSA
Álcool cetílico 2,50g
Álcool cetoestearílico e cetilestearilsulfato de sódio 24g
Glicerina 05g
Oleato de decila 12g

Procedimento: aquecer a fase oleosa a 75ºC e a fase aquosa a 80ºC. verter a


fase oleosa, sob agitação vigorosa. Diminuir a agitação e resfriar a
aproximadamente 40ºC. adicionar a fase complementar, homogeneizar e
resfriar até atingir a temperatura ambiente. Verificar o pH, e se necessário,

25
corrigir para 5,5 a 6,5 com auxílio das soluções acidulantes ou alcalinizante,
descritas em soluções auxiliares.
Embalagem e armazenamento: recipientes adequados, de plástico opaco, ao
abrigo da luz e a temperatura ambiente.

Aula do dia 27/09/2022 – Prática Nº 34

Hidratante de silicone
Materiais
Creme MEG 100g
Óleo de semente de uva 5% 01ml
Óleo de silicone 5% 01ml
Essência 01ml
Vitamina E 100g
Água destilada Q.S. P 100ml

Procedimento: pesar a quantidade x de gel, adicionar óleo de semente de uva,


silicone e essência Q.S, homogeneizar bem até completar a forma de
hidratante.

Aula do dia 28/09/2022 Prática Nº 35

Xampu
Materiais
Água destilada Q.S.P 100ml
Lauril 3,5ml
Sorbitol 04ml
sinotol 0,5ml
glicerina 0,5ml

Procedimento: Adicionar conforme a ordem descrita. Homogeneizar


lentamente.

Aula do dia 28/09/2022 – Prática Nº 36

Gel hidroalcóolico
FASE A

26
Solução de conservante de parabenos 3,3g
Glicerina 5,0g
EDTA dissódico 0,1g
Álcool etílico a 70% Q.S. P 100ml

FASE B
Carbopol 940 (polímero carboxivinílico) 01 g

FASE C
Solução de trietanolamina a 50% 0,6g

Procedimento: em recipiente adequado dispersar a fase B nos componentes da


fase A, previamente mistura, aguardando o tempo necessário para a completa
dispersão do polímero. Adicionar a fase C, sob agitação. Verificar o pH e
corrigir para 5,5 a 6,0, se necessário, com o auxílio da solução de
trietanolamina.
Embalagem e armazenamento: recipientes adequados, de plástico leitoso ou
de vidro âmbar, ao abrigo da luz e a temperatura ambiente.
Aula do dia 28/09/2022 – Prática Nº 37

Loção aniônica
FASE AQUOSA
Glicerina 5,0 ml
Metilparabeno 0,15g
Água Q.S. P 100 ml

FASE OLEOSA
Álcool cetoestearílico e cetilestearilsulfato de sódio 8,0 g
Vaselina liquida 3,0 g
Oleato de decila 2,5 g
Propilparabeno 0,05 g

FASE COMPLEMENTAR
Solução de conservante de imidazolinidilureia 0,60 g

Procedimento: aquecer, separadamente a fase oleosa a 75ºC e a fase aquosa


a 80ºC, sob agitação, adicionar a fase aquosa a fase oleosa e resfriar a
aproximadamente 40ºC. adicionar a fase complementar sob agitação até atingir

27
a temperatura ambiente. Verificar o pH e, se necessário, corrigir para 5,5 a 6,5
com auxílio das soluções acidulantes ou alcalinizantes.

Aula do dia 28/09/2022 – Prática Nº 38

Solução para reidratação oral


Materiais
Cloreto de sódio 0,012 g
Cloreto de potássio 0,149 g
Cloreto de cálcio hidratado 0,030 g
Cloreto de magnésio hexahidratado 0,041 g
Lactato de sódio 0,314 g
Sacarina anidra sódica 0,100 g
Glicose 5,0 g
Metil parabeno 0,100 g
Flavorizante 0,500 g
Água Q.S. P 100 ml
Procedimento: dissolver o metil parabeno em quantidade suficiente de água
previamente aquecida, resfriar. Reduzir os componentes sólidos da formulação
a pó fino. Transferir para recipiente adequado, adicionar o metil parabeno, a
água e agitar até a completa dissolução. Acrescentar o flavorizante,
complementar o volume com água, homogeneizar e filtrar.
Indicações terapêuticas: reposição hidroeletrolítica oral, em desidratação hipo
ou normotonica e manutenção da hidratação.

Aula do dia 29/09/2022 – Prática Nº 39

Protetor solar FPS 30


Materiais
Dióxido de titânio (dispersão em miristato de isopropila a 20%) 1,5 g
PCA – NA 3,0 g
Filtro solar UVA – UVB (benzofenona 3) 3,0 g
Creme base 4,0 g

Procedimento: após a pesagem dos materiais, dispersar o dióxido de titânio em


isopropila até formar uma pasta cremosa. Após isso, acrescentar os demais
componentes e bater até obter a forma cremosa.

Aula do dia 29/09/2022 – Prática Nº 40

28
Gel para redução de medidas
Componentes
Mentol 5,0 g
Canfora 2,0 g
Óleo de semente de uva 2,0 ml
Gel 5,0 g

Procedimento: triturar bem o mentol e a canfora em almofariz separado. Unir a


canfora com o mentol e adicionar no gel. Envasar e rotular.

Aula do dia 29/09/2022 – Prática Nº 41

Pomada para contusão


Componentes
Base não iônica 50 g
Essência – óleo de copaíba 2 ml
Vaselina 5 g
Corante Q. S

Procedimento: Após a pesagem dos materiais, inseri-los conforme descrita a


ordem. Envasar e rotular.

Aula do dia 14/10/2022 Prática Nº 42

Solução água bórica 2%


Materiais
Ácido bórico 2g
Água purificada estéril Q.S. P 100 ml

Procedimento: aquecer parte da água até aproximadamente 50ºC, dissolver o


ácido bórico e deixar esfriar. Completar o volume com água purificada estéril.
Homogeneizar e filtrar.
Embalagem e armazenamento: em recipiente adequado, de vidro âmbar ou
plástico opaco, bem fechado e á temperatura ambiente.

Aula do dia 14/10/2022 Prática Nº 43

29
Líquido de DAKIN (solução de hipoclorito de sódio).
Materiais
Cloro ativo 0,5g
Solução de bicarbonato de sódio 5% (p/v) qs pH 9,0 – 10,0 5g
Água purificada Q.S. P 100 ml

Procedimento: utilizar a quantidade correspondente da solução diluída de


hipoclorito de sódio contendo de 2,0 a 3,0% (p/v) de hipoclorito de sódio ou de
1,9% a 2,9% (p/v) de cloro ativo, de forma a obter uma concentração final de
0,5% de cloro ativo na formulação.
Orientação de preparo: padronizar a solução diluída de hipoclorito de sódio
conforme descrito na monografia hipoclorito de sódio solução diluída da
farmacopeia Brasileira. Diluir cerca de 25 ml ou volume equivalente a 0,5g de
cloro ativo da solução diluída de hipoclorito de sódio, em água. O pH da solução
deverá ser ajustado com bicarbonato de sódio para que fique entre 9,0 a 10,0.
A solução final não produz coloração rosa permanente quando uma amostra é
pulverizada com fenolftaleina. O produto deve conter, no mínimo 0,45g e, no
máximo 0,50g de cloro ativo.
Embalagem e armazenamento: em recipiente de vidro âmbar, bem fechado, ao
abrigo da luz e em refrigerador.

Aula do dia 17/10/2022 Prática Nº 44

Loção de Hees
Materiais
Enxofre precipitado 3g
Óxido de zinco 5g
Sulfato de zinco 3g
Borato de sódio 5g
Água purificada Q. S
Canfora 0,5g
Álcool etílico 33ml
Acetona 33ml
Água de rosas Q.S. P 100ml

Procedimento: solubilizar o borato de sódio em quantidade suficiente de água


purificada fervente e deixar resfriar, triturar o enxofre, o óxido de zinco e o
sulfato de zinco e, em seguida, adicionar o álcool etílico. Acrescentar a solução
de borato de sódio e a acetona, sob agitação. Completar o volume com a água
de rosas e homogeneizar.

30
Embalagem e armazenamento: em recipiente de vidro âmbar, bem fechado, ao
abrigo da luz e a temperatura ambiente.
Indicações: secativo e antisséptico. Empregado no tratamento da acne.

Aula do dia 17/10/2022 – Prática Nº 45

Loção branca
Materiais
Sulfato de zinco 4g
Sulfeto de potássio ou de sódio 4g
Água purificada Q.S. P 100 ml

Procedimento: triturar o sulfato de zinco, dissolver em 45ml de água e filtrar.


Triturar o sulfeto de potássio, dissolver em 45ml de água e filtrar. Verter o
sulfeto de potássio sobre o sulfato de zinco, sob agitação. Completar o volume
com água. Nota: ocorre a formulação de um precipitado branco leitoso de
sulfeto de zinco.
Embalagem e armazenamento: em recipiente de vidro âmbar, bem fechado, ao
abrigo da luz, e a temperatura ambiente.

3.3. Rotulagem das fórmulas manipuladas


Devem existir procedimentos operacionais escritos para rotulagem e embalagem de
produtos manipulados. Os rótulos devem ser armazenados de forma segura e com acesso
restrito.

Toda preparação magistral deve ser rotulada com:

a) nome do prescritor;

b) nome do paciente;

c) número de registro da formulação no Livro de Receituário;

d) data da manipulação;

e) prazo de validade;

f) componentes da formulação com respectivas quantidades;

g) número de unidades;

h) peso ou volume contidos;

i) posologia;

31
j) identificação da farmácia;

k) C.N.P.J;

l) endereço completo;

m) nome do farmacêutico responsável técnico com o respectivo número no Conselho


Regional de Farmácia.

Toda preparação oficinal deve conter os seguintes dados em seu rótulo:

a) denominação farmacopeica do produto;

b) componentes da formulação com respectivas quantidades;

c) indicações do Formulário Oficial de referência;

d) data de manipulação e prazo de validade;

e) número de unidades ou peso ou volume contidos

f) posologia;

g) identificação da farmácia;

h) C.N.P.J.;

i) endereço completo do estabelecimento;

j) nome do farmacêutico responsável técnico com o respectivo número de inscrição no


Conselho Regional de Farmácia.

 Para algumas preparações magistrais ou oficinais são necessários rótulos ou


etiquetas com advertências complementares
impressas, tais como: "Agite antes de usar", "Conservar em geladeira", "Uso
interno", "Uso Externo", "Não deixe ao alcance de crianças", "Veneno"; diluir antes
de usar; e outras que sejam previstas em legislação específica e que venham
auxiliar o uso correto do produto.
 Os recipientes utilizados no envase dos produtos manipulados devem garantir a
estabilidade físico-química e microbiológica
da preparação.
 As substâncias que compõem as preparações magistrais e oficinais devem ser
denominadas de acordo com a DCB ou, na sua ausência, a DCI ou o CAS vigentes,
quando houver.
 Rótulos de preparações magistrais contendo substâncias sujeitas a controle
especial devem conter ainda informações previstas em legislação sanitária
específica.

32
3.4. Dispensação das formulações

 O farmacêutico deve prestar orientação farmacêutica necessárias aos pacientes,


objetivando o uso correto dos produtos.
 Todas as receitas aviadas devem ser carimbadas pela farmácia, com identificação
do estabelecimento, data da dispensação e número de registro da manipulação, de
forma a comprovar o aviamento.
 A repetição de atendimento de uma mesma receita somente é permitida se houver
indicação expressa do prescritor quanto
à duração do tratamento.

3.5. Registros da Farmácia

A documentação constitui parte essencial do Sistema de Garantia da Qualidade.

 A licença de funcionamento expedida pela autoridade sanitária local, a Autorização


de Funcionamento e, quando for o caso, a Autorização Especial expedida pela
ANVISA, devem estar afixadas em local visível, e a inspeção para concessão da
licença deve levar em conta o(s) grupo(s) de atividades para os quais a farmácia
pode ser habilitada.
 Os Livros de Receituário, Livros de Registro Específico, os balanços, as receitas,
as notificações de receitas e as notas fiscais devem ser mantidos no
estabelecimento, de forma organizada, informatizada ou não.
 Devem ser mantidos em arquivo os documentos comprobatórios de: especificações
dos materiais utilizados, análise das
matérias-primas, procedimentos operacionais e respectivos registros, e relatórios
de autoinspeção.
 A documentação deve possibilitar o rastreamento de informações para investigação
de qualquer suspeita de desvio de qualidade.
 Os documentos devem ser aprovados, assinados e datados pelo Responsável
Técnico ou pessoa por ele autorizada.
 Qualquer alteração introduzida deve permitir o conhecimento de seu conteúdo
original e, conforme o caso, ser justificado o motivo da alteração.
 Os dados inseridos nos documentos durante a manipulação devem ser claros,
legíveis e sem rasuras.
 Os documentos referentes à manipulação de fórmulas devem ser arquivados
durante 6 (seis) meses após o vencimento do prazo de validade do produto
manipulado, ou durante 2 (dois) anos quando o produto contiver substâncias sob
controle especial, podendo ser utilizado sistema de registro eletrônico de dados ou
outros meios confiáveis e legais.
 Os demais registros para os quais não foram estipulados prazos de arquivamento
devem ser mantidos pelo período de 1(um) ano.

3.6. Certificação ISSO 9001:2000

A ISO 9001:2000 é uma norma internacional que fornece requisitos para o sistema de
gestão da qualidade (SGQ) das organizações. Faz parte de uma série de normas
publicadas pela ISO (International Organisation for Standardisation - Organização
Internacional de Normalização), geralmente chamada no coletivo de "série ISO 9000".

33
O objetivo da ISO 9001:2000 é fornecer um conjunto de requisitos que, se forem bem
implementados, lhe darão mais confiança de que seu fornecedor é capaz de fornecer
regularmente bens e serviços que:

 Atendam às suas necessidades e expectativas; e


 Estejam em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis.

A ISO 9001:2000 não especifica requisitos referentes aos bens e serviços que estão sendo
adquiridos.

Os requisitos abrangem uma grande variedade de tópicos, incluindo comprometimento da


alta direção com a qualidade, foco no cliente, adequação de recursos, competência de
funcionários, gestão de processos (no caso de processos de produção, entrega de
serviços, processos administrativos e processos de suporte pertinentes), planejamento da
qualidade, projeto de produtos, análise crítica de pedidos recebidos, aquisição, medição e
monitoramento de processos e produtos, calibração de equipamentos de medição,
processos para solucionar reclamações de clientes, ações corretivas e preventivas e
melhoria contínua do SGQ.

4. CONCLUSÕES

Conclui-se que o estágio realizado sobre manipulação de forma farmacêuticas


magistrais é de grande importância na formação pois é uma das áreas que mais
empregam na profissão farmacêutica, sendo assim é de grande necessidade
na vida acadêmica de cada aluno de farmácia.

5. ANÁLISE CRÍTICA DA ESTAGIÁRIO SOBRE O ESTÁGIO E SEU DESEMPENHO

Fazendo uma reflexão ao final do estágio ao qual participamos, podemos


observar como é feito o processo de manipulação e fabricação de produtos e
medicamentos dentro de um laboratório magistral, como é feito pesagem das
matérias primas e suas respectivas diluições, isso nos trouxe uma grande
compreensão de uma área importante da nossa formação acadêmica
profissional, e que poderemos exercer futuramente em nossas carreiras, isso
nos trouxe uma consolidação de conhecimentos que são nos passados
teoricamente em sala e agora demonstrados na prática.
Em minha consciência o presente estágio foi de grande importância sendo
agregador para meu conhecimento profissional e pessoal, ajudando no
desenvolvimento prático e enriquecendo meu conhecimento.

6. REFERÊNCIAS

RESOLUÇÃO-RDC Nº 67. Ministério da saúde. 2022. Disponível em:


<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/rdc0067_08_10_2007.html>.
Acesso em: 10 de novembro de 2022.

O QUE SIGNIFICA A ISO 9001:2000. Qsp cadeia de fornecimento. 2022. Disponível em:
<https://www.qsp.org.br/biblioteca/cadeia_fornecimento.shtml#oquee>. Acesso em: 10 de
novembro de 2022.

34
ATUALIDADES, EVOLUÇÃO E INOVAÇÃO NA FARMÁCIA MAGISTRAL. Conselho
Regional de Farmácia do Estado do Paraná. 2022. Disponível em:<https://www.crf-
pr.org.br/site/noticia/visualizar/id/3784/atualidades-evolucao-einovacao-na
farmaciamagistral#:~:text=A%20Farm%C3%A1cia%20Magistral%20(tamb%C3%A9m%2
0designada,Paran%C3%A1%20pr%C3%B3ximo%20de%20400%20estabelecimentos>.
Acesso em: 10 de novembro de 2022.

FARMÁCIA MAGISTRAL: ENTENDA A IMPORTÂNCIA DESTA ESPECIALIZAÇÃO.


Faculdade Ide. 2022. Disponível em: <https://www.faculdadeide.edu.br/blog/farmacia-
magistral-entenda-a-importancia-desta-especializacao>. Acesso em: 10 de novembro de
2022.

GUIA PRATICO DO FARMACÊUTICO MAGISTRAL. Conselho Federal de Farmácia.


2022. Disponível em:
<https://www.cff.org.br/userfiles/file/guia%20pr%C3%A1tico%20do%20farmac%C3%AAut
ico%20magistral_08dez2017_WEB.pdf>. Acesso em: 2022.

FARMACEUTICO DIGITAL. Formas farmacêuticas. 2022. Disponível em:


<https://farmaceuticodigital.com/2014/10/formas-farmaceuticas.html>. Acesso em: 14 de
novembro de 2022.

PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO PARA O PREPARO DE MEDICAMENTOS NAS


FORMAS FARMACÊUTICAS SEMI- SÓLIDAS E LÍQUIDAS. Pontifícia Universidade
Católica do Paraná centro de ciências biológicas e da saúde programa de pós-
graduação em tecnologia em saúde. 2022. Disponível em:
<https://archivum.grupomarista.org.br/pergamumweb/vinculos/tede/sybelleokuyama.pdf>.
Acesso em: 14 de novembro de 2022.

DILUIÇÃO DE FÁRMACOS - COMO FAZER. Cursos CPT. 2022. Disponível


em:<https://www.cpt.com.br/dicas-cursos-cpt/diluicao-de-farmacos-como-fazer#:~:text=A
%20dilui%C3%A7%C3%A3o%20refere%2Dse%20a,%3A100%20ou%201%3A1000>.
Acesso em: 14 de novembro de 2022.

ANEXO

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