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UNAMA-UNIVERSIDADE DA AMAZONIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR


SUPERVISIONADO 2

Nome: Tais Ariane Dantas Lopes


Turma:4NNB
Curso: Farmácia
Matrícula: 04044696

Dezembro/2022
UNAMA-UNIVERSIDADE DA AMAZONIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR


SUPERVISIONADO 2

Relatório desenvolvido e apresentado


ao Professora Ana Carolina da Silva
Costa para cumprir exigência parcial da
disciplina de Estágio Curricular
Supervisionado 2.

Nome: Tais Ariane Dantas Lopes


Turma:4NNB
Curso: Farmácia
Matrícula:04044696

Dezembro/2022
SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO ----------------------------------------------------04


2. IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO --------------------------------05
2.1. Identificação da Empresa ---------------------------------------------05
2.2 Área na empresa onde foi realizado o estágio -----------------05
3. ATIVIDADES EM SALA ------------------------------------------------------------06
3.1 Boas práticas RDC 44----------------------------------------------------06
3.2 Port 344- Controlados----------------------------------------------------07
3.3 Mips e antimicrobianos--------------------------------------------------09
3.4 Casos clínicos--------------------------------------------------------------10
4. VISITAS TÉCNICAS------------------------------------------------------------------11
4.1 Drogaria Santo Remédio-------------------------------------------------11
4.2 Caf (logística farmacêutica) --------------------------------------------11
5. PALESTRAS----------------------------------------------------------------------------12
5.1 SNGPC-------------------------------------------------------------------------12
5.2 UNIPHARM--------------------------------------------------------------------12
5.3 Logística farmacêutica---------------------------------------------------14
6. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES EM SALA -----------------------------------14
7. MERCADO DE TRABALHO -------------------------------------------------------15
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ---------------------------------------------15
ANEXOS OU APÊNDICES-------------------------------------------------------------17
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1. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO

 Aluno
 Nome: Tais Ariane Dantas Lopes
 Curso: Farmácia
 Habilitação: Generalista
 Matrícula:04044696
 Semestre: 2022.2
 Turma: 4NNB
 Ano previsto para o Término do Curso:2025
 Ano Ingresso:2021
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2. IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

2.1. Identificação da Empresa:


 Nome: Farmácia Santo Remédio
 Endereço: BR316, S/N° KM 10 – próximo ao hospital das Clinicas
 Bairro: Centro
 Cidade: Ananindeua
 Telefone: (91) 3182-8799

 Nome: CDAM- Centro de distribuição do grupo Líder


 Endereço: Rod. Augusto Montenegro, km 8, s/n
 Bairro: Tapanã
 Cidade: Belém
 Telefone: (91) 4008-1014

2.2 Área na empresa onde foi realizado o estágio: Farmácia comercial


 Data do início: 14/10/2022
 Data de término: 20/10/2022
 Duração em horas: 2h

O estágio supervisionado começou em agosto de 2022 junto com o


quarto semestre letivo de 2022. Iniciou com aulas expositivas lecionadas pela
professora Ana Carolina Costa sobre o papel do farmacêutico, áreas de
atuação e a legislação da profissão. Tivemos também algumas dinâmicas em
sala como apresentações em grupos simulando o atendimento farmacêutico
em drogaria e a condutas do profissional em alguns casos específicos. Além de
diversas palestras que agregaram ainda mais conhecimento.
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3. ATIVIDADES EM SALA

3.1. Boas Práticas RCD 44

A RDC n° 44/2009 da ANVISA, dispõe sobre o regulamento técnico de


boas práticas farmacêuticas em farmácias e drogarias, atualizando a lei
5.991/73, tornando mais claras as regras para o comércio de medicamentos e
produtos nos estabelecimentos acima citados assim como para a prestação de
serviços exercida por esses estabelecimentos. Tendo como finalidade
reconhecer a farmácia como um estabelecimento de saúde, determinando
critérios e condições mínimas em farmácias e drogarias, para o cumprimento
das boas práticas farmacêuticas, visando o controle sanitário do
funcionamento, dispensação de medicamentos, comercialização de produtos e
prestação de serviços farmacêuticos.

As boas práticas farmacêuticas são uma série de medidas técnicas que


objetivam a manutenção da qualidade e segurança dos produtos e serviços
disponibilizados nos estabelecimentos farmacêuticos. Além disso ela também
contribui para o uso racional de medicamentos e melhoria da qualidade de vida
dos pacientes. Ainda, conforme a RDC 44, é preciso garantir que as áreas
internas do estabelecimento tenham boas condições físicas e estruturais,
permitindo a higiene constante do local. As instalações devem possuir
superfícies internas, como pisos, paredes e teto lisas e impermeáveis.

Todos esses critérios devem estar em conformidade com o


estabelecimento na resolução, sendo todos avaliados periodicamente pela
vigilância sanitária do município, por meio da renovação da licença do Alvará
Sanitário. Ou seja, a farmácia poderá passar por inspeções a cada ano, para
garantir que esteja cumprindo as exigências de infraestrutura física.

Para oferecer serviços farmacêuticos, conforme descrito na RDC 44 é


necessário que antes o estabelecimento solicite o licenciamento para este fim.
Após a previa inspeção no local e a constatação do cumprimento das normas,
a autorização da vigilância sanitária é fornecida, assim a farmácia pode iniciar
as prestações de serviços farmacêuticos tais como, verificação de temperatura
e pressão, teste de glicemia capilar, aplicações de injetáveis, entre outros.
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3.2. Portaria 344 – Controlados

O farmacêutico é responsável pela avaliação farmacêutica do receituário


e, no caso de medicamentos sujeitos ao controle especial, deve observar os
critérios a respeito de receituários específicos para possa ocorrer a disposição.

A Portaria SVS/MS nº 344/98 é a legislação que aborda os critérios


sobre a prescrição e dispensação de medicamentos sujeitos a controle
especial. Esta Portaria classifica as substâncias sob controle especial em
diversas listas as quais se aplicam regras específicas para sua prescrição e
dispensação, sendo que tais listas são frequentemente atualizadas pela
Anvisa, por meio de publicações de Resolução de Diretoria Colegiada.

Além de manter-se informado sobre as atualizações das Listas de


Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle
Especial, da Portaria SVS/MS nº 344/98, o farmacêutico deve prestar especial
atenção aos adendos destas listas, pois os mesmos modificam a forma de
prescrição e dispensação de algumas substâncias. Desse modo, em certos
casos, uma substância presente em determinada lista poderá ser prescrita em
receituário diferente do padrão da lista a qual pertence, conforme previsão do
adendo que consta ao final de cada lista.

LISTA B1 - Lista das substâncias psicotrópicas (Sujeitas a Notificação de


Receita "B" - azul)

Os medicamentos que contenham fenobarbital, metilfenobarbital


(prominal), barbital e barbexaclona, ficam sujeitos não à prescrição em
Notificação de Receita B, mas sim à prescrição em Receita de Controle
Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar
a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER
VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA"

Preparações a base de zolpidem e de zaleplona, em que a quantidade


dos princípios ativos zolpidem e zaleplona respectivamente, não excedam 10
miligramas por unidade posológica, ficam sujeitas não à prescrição em
Notificação de Receita B, mas sim, à prescrição em Receita de Controle
Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar
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a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER


VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA".

Preparações a base de zopiclona em que a quantidade do princípio ativo


zopiclona não exceda 7,5 miligramas por unidade posológica, ficam sujeitas
não à prescrição em Notificação de Receita B, mas sim, à prescrição em
Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e
bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
- SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA".

• LISTA C1 – Lista das outras substâncias sujeitas a controle especial (Sujeitas


a Receita de Controle Especial em duas vias - branca)

Os medicamentos à base da substância loperamida ficam sujeitos a


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM RETENÇÃO DE RECEITA.

Os medicamentos à base da substância tetracaína ficam sujeitos a: (a)


VENDA SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA – quando tratar-se de preparações
farmacêuticas de uso tópico odontológico, não associadas a qualquer outro
princípio ativo; (b) VENDA COM PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM A RETENÇÃO
DE RECEITA - quando tratar-se de preparações farmacêuticas de uso tópico
otorrinolaringológico, especificamente para Colutórios e Soluções utilizadas no
tratamento de Otite Externa e (c) VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA COM
RETENÇÃO DE RECEITA - quando tratar-se de preparações farmacêuticas de
uso tópico oftalmológico.

• LISTA - C2 – Lista de substâncias retinóicas - (Sujeitas a Notificação de


Receita Especial - branca)

Os medicamentos de uso tópico contendo as substâncias desta lista ficam


sujeitos a VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM RETENÇÃO DE
RECEITA.

• LISTA C5 – Lista de substâncias anabolizantes - (Sujeitas a Receita de


Controle Especial em duas vias - branca)

Os medicamentos de uso tópico contendo as substâncias desta lista ficam


sujeitos a VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM RETENÇÃO DE
RECEITA.
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3.3. MIPs e Antimicrobianos

Os mips são os medicamentos que podem ser dispensados sem


exigência de prescrição, ou seja, são os medicamentos disponíveis ao
autosserviço em farmácias e drogarias, que não necessitam de receita médica
para que sejam vendidos.

No entanto, os MIPs cumprem com todos os demais requisitos de


qualidade, segurança e eficácia exigidos pela legislação sanitária em vigor. Os
medicamentos classificados como isentos de prescrição nos termos
da Resolução-RDC nº 98/2016 devem possuir as seguintes características:

 São indicados para o tratamento de doenças não graves e com evolução


lenta ou inexistente;

 O MIP deve possuir reações adversas com casualidades conhecidas,


baixo potencial de toxicidade e de interações medicamentosas;

 O MIP deve ser utilizado por um curto período, ou pelo tempo previsto
em bula no caso de medicamentos de uso preventivo;

 O MIP deve ser de fácil manejo pelo paciente, cuidador ou mediante


orientação pelo farmacêutico;

 O MIP deve apresentar baixo potencial de risco ao paciente;

Os antimicrobianos

 O MIP não deve possuir potencial de gerar dependência química ou


psíquica.

Os Antimicrobianos são substâncias têm a capacidade de inibir o


crescimento e/ou destruir microorganismos. Podem ser produzidos por
bactérias ou por fungos ou podem ser total ou parcialmente sintéticos. O
principal objetivo do uso de um antimicrobiano é o de prevenir ou tratar uma
infecção, diminuindo ou eliminando os organismos patogênicos e, se possível,
preservando os germes da microbiota normal. Para isso é necessário conhecer
os germes responsáveis pelo tipo de infecção a ser tratada.
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O emprego indiscriminado dos antimicrobianos em pacientes é


responsável pelo desenvolvimento de resistência microbiana. Por essa razão
esses medicamentos requerem a retenção de receita medica, a Resolução
CFF nº 542, de 19 de janeiro de 2011 dispõe sobre as atribuições do
farmacêutico na dispensação e no controle de antimicrobianos, cabendo ao
profissional explicar de forma clara e detalhada ao paciente o benefício e os
cuidados do tratamento. O farmacêutico deve se certificar de que o paciente
não apresenta duvidas como: motivo da prescrição, contraindicações,
posologia, modo de ação, duração do tratamento, reações adversas, etc.
De acordo com a RDC nº 20/11, dispensação ocorrerá mediante a
retenção da segunda via da receita, devendo a primeira via ser devolvida ao
paciente. No ato da dispensação devem ser registrados nas duas vias da
receita os seguintes dados: a data da dispensação, quantidade aviada do
antimicrobiano, número do lote do medicamento dispensado e a rubrica do
farmacêutico, atestando o atendimento, no verso da receita.
A RDC nº 20/2011 determina que a dispensação deva atender
essencialmente ao que foi prescrito. Desta maneira, o farmacêutico deve
dispensar a quantidade exatamente prescrita para o tratamento.
3.4. CASOS CLÍNICOS
Foram abordados diversos assuntos em sala entre eles, doenças
autolimitadas, também conhecidas por transtornos menores, são enfermidades
agudas, de baixa gravidade e de breve período de tempo. Podem ser tratados
de forma eficaz e segura com medicamentos e outros produtos com finalidade
terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição medica. Realizamos
seminários com dinâmicas em grupo de 6 pessoas onde cada grupo ficou com
um caso clínico. Meu grupo desenvolveu o tema ’’espirro e congestão nasal’
onde realizamos uma encenação. Como se estivéssemos em uma farmácia e
como o farmacêutico deveria agir diante de cada caso.
O primeiro paciente chegou na farmácia se queixando de espirros e
sintomas de resfriados, logo foi orientado pelo farmacêutico fazer uso de
antigripal de 8/8h conforme a posologia.
O segundo caso se tratava de uma gravidez de risco onde a gestante
apresentava congestão nasal, ao ser prestado o serviço de assistência
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farmacêutica. O profissional aconselhou que a paciente procurasse um médico


por conta da gravidez. Prescrevendo apenas o uso de solução fisiológica para
lavagem nasal.
4. VISITAS TÉCNICAS
4.1. Drogaria Santo Remédio
A Drogaria Santo remédio situada na Br 316, s/nº km10 em Ananindeua,
é composta no turno da noite por um farmacêutico, duas atendentes e um
caixa. A farmácia tem sua construção em alvenaria, toda climatizada e boa
iluminação no ambiente, paredes e pisos de cor clara e de fácil limpeza.
A farmácia possui espaço amplo, dividido da seguinte forma a parte da
frente ficam os caixas e os produtos de beleza, fraldas e medicamentos mips.
Na parte de trás encontramos um balcão de atendimento farmacêutico,
armazenamento de produtos e dos medicamentos (prateleira, geladeira, e os
armários de medicamentos tarjados em ordem alfabética apenas com acesso
da chave com o farmacêutico responsável naquele turno).
Nesse espaço acontece o atendimento e a dispensação de
medicamento e produtos da loja ao cliente, tem uma sala de assistência
farmacêutica para prestar atendimentos ao cliente que quer tirar alguma dúvida
referente a algum fármaco ou realizar algum dos serviços oferecidos pela
farmácia como aplicações de injetáveis, aferição de pressão e teste de
glicemia.
4.2. Caf (logística farmacêutica)
A distribuidora líder se divide em recebimento, separação e expedição.
Recebimento – entrada de medicamentos, nesse setor também é feito o
lançamento das notas fiscais e a separação dos medicamentos vencidos e em
avaria onde são armazenados na sala de segregação para depois serem
devolvidos para os fornecedores.
Medicamentos antibióticos e controlados são recebidos, conferidos e
armazenados em salas de medicamentos específicos de acesso restrito ao
farmacêutico responsável. Todos os medicamentos têm o lote e a validade
impressos em nota. Ainda neste setor há também o DML (local de
armazenamento de material de limpeza).
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Área de separação – aqui é feito o endereçamento dos medicamentos,


eles são organizados e separados por ”prédios”. Ex: Rua do uso continuo, rua
do dermatológico, correlatos. Neste setor fica a sala dos antibióticos e
controlados, neles é feito a reconferência.
Há também a sala dos termolabes que são os medicamentos sensíveis a
ação da temperatura e que por isso geralmente requerem armazenamento sob
refrigeração (entre 2ºC a 8ºC). Nesta sala encontramos 5 geladeiras.
Expedição – local de despacho dos medicamentos, cada medicamento e
colocado na baia da sua rota. Nesse setor é feito o controle de temperatura do
ambiente e do caminhão, dedetização do caminhão e limpeza do caminhão.
5. PALESTRAS
5.1. SNGPC
O Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados, ou
SNGPC, é uma ferramenta muito importante para controlar a produção,
circulação, comércio e uso de substâncias ou medicamentos sujeitos a controle
especial no país.
O sistema substituiu a escrituração tradicional (manual ou informatizada)
em que as informações não saiam da empresa. Com o SNGPC, que é
exclusivamente eletrônico, estes dados devem ser enviados à Anvisa, a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
As regras do SNGPC foram estabelecidas na Resolução da Diretoria Colegiada
(RDC) da Anvisa nº. 27, de 30 de março de 2007.
O SNGPC monitora as entradas e saída de medicamentos sujeitos a
controle especial em farmácias e drogarias privadas do país. Estes remédios
são os sujeitos à Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998 do Ministério da
Saúde, como por exemplo, entorpecentes, psicotrópicos e antimicrobianos.
Estar em dia com essa transmissão é extremamente importante para a
farmácia. Isso porque, se houver uma fiscalização do governo e o
estabelecimento não tiver cumprido essa tarefa, poderá ser multado.

5.2. UNIPHARM- Coorporativismo


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Mais que um modelo de negócios, o cooperativismo é uma filosofia de


vida que busca transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado
e com melhores oportunidades para todos. Um caminho que mostra que é
possível unir desenvolvimento econômico e desenvolvimento social,
produtividade e sustentabilidade, o individual e o coletivo.

Tudo começa quando pessoas se juntam em torno de um mesmo


objetivo, em uma organização onde todos são donos do próprio negócio. E
continua com um ciclo que traz ganhos para as pessoas, para o país e para o
planeta. Conheça um pouco mais sobre o cooperativismo, seus valores e seu
impacto.

No bairro do Marco em Belém do Pará, a primeira farmácia do Brasil


pertencente à uma Cooperativa de Farmacêuticos. O empreendimento é fruto
da Coofarmi, cooperativa de farmacêuticos que é integrante do Sistema
OCB/PA, se tornando inovação em atendimento, preço e metodologia de
trabalho. Dirigida e financiada pela cooperativa e seus cooperados, a
Unipharmi é a materialização do desenvolvimento do cooperativismo
farmacêutico no Pará e no Brasil.

A Coofarmi, foi constituída em maio de 2017 e nasceu com o objetivo de


proporcionar melhorias para o trabalho dos profissionais farmacêuticos, além
de ampliar o acesso ao mercado de trabalho para seus sócios cooperados. A
cooperativa iniciou com 21 cooperados, que planejavam realizar atividades
como clínicas farmacêuticas, clínicas de estéticas, laboratório de análises,
consultorias em gestão farmacêutica e uma rede própria de farmácias.
Atualmente a Coofarmi congrega 245 profissionais farmacêuticos, que atuam
na prestação serviços em hospitais, drogarias, clínicas e agora irão
desenvolver suas atividades em sua farmácia própria.

A cooperativa com apenas 5 anos de constituída, já conseguiu realizar


muitos dos objetivos planejados em 2017, entre eles, o mais recente foi a
inauguração de sua primeira farmácia própria. E tem como compromisso
promover o bem-estar de pacientes e clientes de maneira personalizada,
oferecendo-lhes atendimento e serviços de alta qualidade com amplo
profissionalismo e transparência.
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5.3. Logística Farmacêutica

A logística farmacêutica é responsável por armazenar e distribuir


medicamentos, princípios ativos e outros produtos biológicos do fornecedor até
o ponto final de venda. Cabe ressaltar que os produtos farmacêuticos
requerem condições especiais de armazenagem, razão pela qual estão sujeitos
a um controle rigoroso que garante o consumo livre de riscos.

As principais características da Logística Farmacêutica é a


Máxima rastreabilidade logística e controle de inventário. Ambos os aspectos
são projetados para a rápida identificação de lotes de medicamentos, validades
e caso sejam afetados por qualquer anomalia ou irregularidade.

Observamos um exigente controle de qualidade. A correta preservação


de medicamentos requer a instalação de procedimentos e áreas especiais no
armazém como por exemplo as áreas climatizadas, zonas de quarentena ou
áreas de esterilização, projetadas para armazenar medicamentos e outros
produtos médicos livres de microrganismos.

Sobre a Armazenagem e transporte de produtos em condições


especiais é essencial evitar a quebra da cadeia de frio de vacinas e
medicamentos termolábeis. Também é necessário evitar a contaminação de
material médico-sanitário ou seu roubo com a implementação de tecnologia
de softwares de ponta. Com tempos de entrega apertados e mercadorias que
costumam ter um valor alto agregado é fundamental obter a máxima precisão
no transporte.

6. DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES EM SALA

Durante o referido semestre foram desenvolvidas as seguintes atividades:

 Seminários abordando casos clínicos

 Competição em grupos de perguntas e respostas com intuito de avaliar o


conhecimento adquirido pelos alunos.

 Palestras com profissionais atuantes no mercado de trabalho


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 Aulas teóricas abordando diversos temas relacionados a atuação do


farmacêutico no mercado de trabalho.

7. MERCADO DE TRABALHO

A realização do estágio alia conhecimento acadêmico com a experiência


vivencial do ambiente de trabalho, porque elucida e complementa na prática os
temas abordados nas aulas pelo professor. Assim, o estudante pode reter
melhor o conhecimento sobre a profissão escolhida, através da experiência
galgada durante o estágio supervisionado.

O principal objetivo do estágio é proporcionar para os alunos os


instrumentos de preparação para a introdução e inserção no mercado de
trabalho, mediante ambiente de aprendizagem adequado e acompanhamento
pedagógico supervisionado pelo professor em sala de aula.

Desta forma, o docente contribui como um facilitador do processo de


aprendizagem e profissionalização deste aluno, onde através do estágio, ele se
prepara para assumir um papel importante na sociedade, como protagonista e
profissional qualificado.

Para o estudante, a prática, a dedicação e a disciplina adquiridas


durante o período de estágio agregam valor e conhecimento a sua carreira.
Sob este viés, é crucial aproveitar as oportunidades de crescimento e
desenvolvimento oferecidas durante este programa, que oferece um novo olhar
para o futuro, através da construção de um novo projeto de vida e carreira
profissional.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAUJO, A.L.A.; FREITAS, O. Concepções do profissional farmacêutico sobre


a assistência farmacêutica na unidade básica de saúde: dificuldades e
elementos para a mudança. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, vol.
42, n. 1, jan./mar. 2006.

Almeida, MR, Castro, LLC, & Caldas, E (2011). Conhecimentos, práticas e


percepção de risco do uso de medicamentos no Distrito Federal. Revista de
Ciências Farmacêuticas Básicas e Aplicadas 32, 1, 225-232
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BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução Portaria


número 344/98 – SVS/MS de 12 de maio de 1998. Aprova Regulamento
Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, 1998.
ANVISA Publicações Eletrônicas. Disponível em Acesso em: 29 de mar. de
2014.

Brasil. (2009). Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância


Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 44 de 17 de agosto de
2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêutica para o controle sanitário do
funcionamento, da dispensação e da receita de produtos e da prestação de
serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras
providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Poder Executivo,
Brasília, DF, 17 ago. 2009,

Conselho Federal de Farmácia (2016). Serviços farmacêuticos direcionados


diretamente ao paciente, à família e à comunidade: contextualização e
arcabouço conceitual. Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 200

Júnior, AFDC (2021). Automedicação de Medicamentos Isentos de Prescrição


(MIP). Dissertação.
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VII. ANEXOS OU APÊNDICES:

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