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UNIVERSIDADE DA AMAZONIA

CURSO DE FARMACIA – BACHARELADO


DISCIPLINA ESTAGIO III
TURMA: 5NNB

Tais Ariane Dantas Lopes – 04044696

CASO CLÍNICO- FARMÁCIA MAGISTRAL

ANANINDEUA-PA
03/04/2023
Beatriz Ramos, de 32 anos, reside no município Ananindeua-PA.
percebeu que seu filho João Guilherme de apenas 5 anos apresentava
sintomas como falta de apetite, cansaço frequente, pele pálida e falta de
disposição, decidiu procurar o consultório médico do seu pediatra como era de
costume e após exames constatou-se que se tratava de anemia e baixa
imunidade.
Sabendo que o paciente apresentava hipersensibilidade a corantes, o
médico prescreveu um poli vitamínico e antianêmico magistral.
Logo, D. Beatriz se dirigiu a farmácia magistral mais próxima, ao chegar
na farmácia mostrou a receita ao farmacêutico que prestou assistência a ela.
Beatriz explicou que seu filho havia sido diagnosticado com anemia e baixa
imunidade e que o mesmo tinha hipersensibilidade a corantes.
Neste dia o fluxo na farmácia estava bastante intenso e na correria de
ter que fazer múltiplas tarefas, o farmacêutico na hora de passar a informação
para os técnicos que iriam manipular o medicamento esqueceu de avisar que o
paciente tinha hipersensibilidade a corantes.
No dia seguinte Dona Beatriz retornou á farmácia para buscar os
medicamentos. Ao chegar em casa e dar o medicamento a seu filho ela
estranhou a cor do medicamento que tinha a cor rosada e cheirava a cereja.
Porém era a primeira vez que D. Beatriz administrava medicamento
manipulado então achou que era normal a cor, afinal ela tinha avisado o
farmacêutico da hipersensibilidade de seu filho.
Não demorou muito para que D. Beatriz perceber-se placas vermelhas
pelo corpo do filho, as chamadas urticárias, coceira, inchaço nos lábios e na
língua, além de dificuldade para respirar. João Guilherme foi levado ás pressas
ao pronto socorro. Chegou apresentando reação anafilática. Os médicos
rapidamente realizaram a administração de adrenalina IM. Ao ser questionada
pelo médico sobre a possível causa da reação alérgica a mãe comentou que
teria dado um polivitaminico magistral sem corantes já que seu filho era
hipersensível a corantes. O médico então sugeriu que a mãe trouxesse o vidro
do medicamento e ao ler o rotulo foi constatado a presença de corantes na
formula.
A mãe da criança recorreu a justiça e a farmácia foi condenada a pagar
uma indenização por danos morais e o farmacêutico foi punido e afastado do
trabalho.
Podemos perceber o quão importante é o papel do farmacêutico na
prestação de serviços dentro de uma farmácia e o quanto é necessário que o
seu trabalho seja desempenhado com o dobro de atenção e cuidado pra
assegurar o bem estar do paciente.

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