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Livro Garfo Verde

Garfo Verde

Nutrição Funcional
para Alérgicos

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Livro Garfo Verde

Sumário

1. Sinopse

 Prefácio
 Objetivo
 Introdução
 Início dos atendimentos
 Depoimento da Ana Lígia mãe de alérgica
 Disbiose Intestinal e porque isso acontece
 Processo digestivo metabólico
 Erros metabólicos e alergias alimentares
 Qual o papel da Flora Intestinal na Alergia Alimentar
 Como se instala a alergia alimentar
 Essências Vibracionais
 Como tratar Alergias Alimentares, quais as causas e sintomas
 Por que o leite de vaca é proibido para crianças alérgicas
 Quais são os alimentos que acidificam o pH sanguíneo
 Como obtemos cálcio sem consumir leite de vaca e latiicínios
 Quais são as farinhas sem glúten permitidas para alérgicos
 Como substituir o ovo nas preparações dos alérgicos
 Receitas Garfo Verde

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Livro Garfo Verde

Prefácio

Quando recebi o convite para escrever o prefácio deste livro, fiquei feliz com a
oportunidade de poder contribuir com a divulgação deste trabalho que surgiu como um
bálsamo no momento mais difícil da minha vida.

Meu nome é Ketrin Cordova Brum e vou compartilhar um pouco da história do meu
filho Lucas, uma experiência de superação que pode ajudar muitas famílias que
passam pelas mesmas dificuldades que enfrentei a encontrarem uma luz no fim do
túnel.

O Lucas nasceu no dia 06 de novembro de 2013 na cidade de São Pedro da Aldeia,


localizada no interior do estado do Rio de Janeiro. Devido a complicações no parto,
Lucas foi submetido a duas cirurgias e, nesse período, foi alimentado por fórmulas
complementares.

Com três dias de vida, ainda no hospital, Lucas começou a dar sinais de que algo
estava errado com a sua saúde. No entanto, os médicos não
deram a devida atenção e ele foi liberado do hospital. Com onze
dias de vida, Lucas sofria de cólicas intensas, chegando a
evacuar até vinte cinco vezes em um único dia intercalados com
episódios de vômito. Isto culminou em sua internação no CTI
com um quadro de profunda desidratação.

Sem obter uma explicação médica conclusiva para seu estado,


comecei a pesquisar sobre os sintomas e passei a desconfiar
de alergia ao leite, já que seu estado piorava após as mamadas.
Com trinta dias de vida, Lucas já havia sido internado três vezes
no CTI e estava desidratado, desnutrido e muito debilitado.

Como os médicos locais não apresentavam respostas e não


consideravam minhas suspeitas de alergia, decidi me mudar
para a cidade do Rio de Janeiro na tentativa de encontrar um
diagnóstico e um tratamento que curasse meu filho.

No dia 05 de janeiro de 2014 começou a minha saga. Fui a diversos profissionais da


área de saúde, mas todos os tratamentos não surtiam efeito. Meu filho estava cada dia
mais debilitado e seu quotidiano se resumia a inúmeras internações. Mesmo após
confirmada a alergia a proteína do leite de vaca, os tratamentos prescritos não
melhoravam o quadro do meu filho.

Até que encontramos um pediatra que se dispôs a investigar o caso do Lucas mais
profundamente e que nos indicou um gastropediatra especializado em alergia
alimentar. O tratamento não solucionou o problema, mas conseguiu estabilizar o
quadro de vomito e diarreia por algum tempo.

Lucas já passava de um ano de idade, apresentava baixo peso, era desnutrido, não
falava, não andava e se alimentava exclusivamente de uma forma industrializada de
aminoácidos. Os médicos desconfiavam que Lucas fosse surdo.

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Finalmente, nosso pediatra nos indicou a nutricionista Gabriela Chaves, especialista


no tratamento de alergia infantil, que, em uma consulta em forma de aula, me
apresentou a possibilidade de cura do meu filho.

Durante o tratamento, Gabriela me esclareceu com propriedade todas as minhas


dúvidas e questionamentos, sempre me incentivando e dando orientações simples e
coerentes para o sucesso do tratamento. Bastou segui-las sem medo, sem titubear,
sem mudar nem uma vírgula, e notar que em pouquíssimo tempo meu filho
apresentava uma evolução surpreendente. Ele começou a andar, ganhou peso,
cresceu e logo estava falando. Em quatro meses a cura chegou.

Lucas chegou alérgico em nossas vidas, mudou por completo nossa rotina, me fez
abandonar minha cidade e minha profissão. Quando faço uma retrospectiva do
tratamento do meu filho desde as primeiras crises até os dias de hoje, percebo que
ainda existe muita desinformação sobre a importância da alimentação no tratamento
de alérgicos, o que me motivou a ingressar no curso de Nutrição e, com isto, poder
ajudar outras mães no futuro com a cura de seus filhos, assim como a Dr. Gabriela
Chaves fez por mim.

Já fiz inúmeras declarações de amor para esse anjo que cuidou tão bem do meu filho,
com tamanha dedicação e generosidade.

Enquanto imaginei que nossa relação seria só de profissional para paciente, fui
surpreendida com um diagnóstico de câncer na laringe e novamente estou tendo o
privilégio de contar com as valiosas orientações dessa profissional. Suas orientações
estão fazendo total diferença no meu tratamento.

Ela quem me dá o melhor “bom dia” diariamente, quem mais torce pela minha
recuperação, quem mais me ensina, quem me apoia e me incentiva a estudar nutrição.
É uma grande amiga, uma parceira para todas as horas, uma professora excepcional,
um anjo.

Quem me perguntar quem é a Gabriela Chaves tem que estar com tempo para ouvir
meus infinitos e sinceros elogios!

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Objetivo

O que me motivou a escrever este livro foi a expectativa de poder contribuir para o
avanço na prática da Nutrição Funcional. Este projeto é baseado em um programa de
reeducação e consciência alimentar. Muitos poderão modificar hábitos alimentares e
estilo de vida seguindo as orientações sugeridas no livro.

Uma alimentação adequada e variada previne deficiências nutricionais, protege contra


doenças infecciosas e melhora a defesa do organismo. Ao longo da vida, as
necessidades nutricionais se modificam e sofrem alterações de acordo com a nossa
idade, metabolismo e estilo de vida.

O livro Nutrição para alérgicos fala sobre o sistema digestivo metabólico, como
podemos melhorar ou piorar seu funcionamento, fornece receitas práticas e leves, com
substituições testadas para pacientes com intolerância e alergia alimentar. Ele conta
ainda um pouquinho de minha trajetória, marcada pelo atendimento a inúmeras
crianças alérgicas. Hoje, a maioria delas se encontra em remissão ou curada da
doença. Como sempre utilizei o mesmo protocolo, mudando algumas vezes apenas as
dosagens de suplementos, resolvi registrar as condutas administradas nos
tratamentos das crianças alérgicas.

Estamos comendo pior a cada dia, principalmente em termos nutricionais. Deixamos


de consumir alimentos naturais para consumir Produtos Alimentícios cheios de
conservantes, corantes, aromatizantes, agrotóxico, acidulantes, estabilizantes e etc.
Este manual vai ensinar como devemos agir quando recebemos o diagnóstico de
alergia alimentar. Busco mostrar, ainda, a relação dos alimentos e hábitos alimentares
no cotidiano das crianças alérgicas. Meu objetivo é apresentar os conceitos básicos e
a metodologia do meu tratamento. Apesar de a alergia alimentar ainda ser uma
doença muito discutida, resolvi, baseada em constatações positivas, compartilhar
meus casos clínicos e indagações. Deste modo, ensino, por exemplo, como evitar
preparações que podem piorar o quadro alérgico da criança e inflamar ainda mais a
mucosa intestinal.

Qualquer paciente alérgico deve procurar um profissional da área de saúde para obter
as orientações corretas. Quero mostrar para as mãezinhas que a alergia alimentar
pode ser combatida com mudanças simples e salutares.

“Que a comida seja o teu alimento e seu alimento o teu remédio”, pregava Hipócrates.
Este é o começo da jornada de Transformação.

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Introdução

A alergia alimentar não é um bicho de sete cabeças. Nosso organismo possui uma
imensa capacidade de regeneração e conta com mecanismos próprios para se
recuperar. No entanto, para que isso aconteça, precisamos fornecer estímulos,
especialmente através de uma alimentação adequada com suplementos vitamínicos e
essências vibracionais. Esta afirmação se fundamenta em minha experiência clinica no
tratamento de diversos pacientes com alergias alimentares.

Respeitar as individualidades bioquímicas, genética e epigenética é muito importante


para que o tratamento obtenha um resultado satisfatório. Defendo uma teoria clássica
baseada em testes, análises empíricas e métodos estatísticos e aplico-a em meus
pacientes. Estes, felizmente, se encontram em sua maioria curados ou em remissão
da doença.

Vou começar contando a história de uma paciente querida. Ela me procurou para
ajudar no tratamento da alergia alimentar de sua filha de apenas 7 meses. “Débora”,a
mãe, já havia tentado muitos tratamentos, mas não obteve bons resultados em
nenhum. Ao me procurar, a mãe seguia um tratamento baseado na dieta de rodízio; a
filha podia comer somente um legume por refeição - almoçava chuchu cozido no vapor
e jantava abóbora, sendo que, no dia seguinte, não poderia repetir estes legumes.
Além desta dieta, a criança consumia oito mamadeiras de um leite industrializado.

A mãe estava um caco. Não dormia, não tinha hora para almoçar, tinha muita olheira e
passava a maior parte do tempo com a pequena no colo por causa das fortes crises de
cólicas abdominais. Quando a colocava no berço, a criança acordava com refluxo. A
pequena Gabi resmungava o dia todo, não porque era chata, e sim porque as
contrações abdominais eram intensas.

Quando entrei no lar, defendi a teoria baseada na Nutrição funcional e suplementação


vitamínica. Expliquei à mãe sobre o novo tratamento baseado na comida de verdade.
Os alimentos industrializados estavam suspensos e a criança deveria fazer cinco
refeições, consumir pratos coloridos feito com temperos vivos e sal na medida certa. A
mãe não poderia trocar refeições por mamadeiras. As medidas do leite químico teriam
que ser reduzidas junto com as mamadeiras e os diversos remédios só deveriam ser
utilizados em caso de extrema necessidade. A mãe escutou tudo atentamente e
aceitou dar início ao novo tratamento.

Tudo correu bem nas primeiras semanas. A Gabi começou a provar alimentos
diferentes; a mãe passou a preparar pratos bem temperados e saborosos, misturou
legumes, introduziu frutas, água de coco. Enfim, a cada dia, a Gabi ficava mais forte e
bonita. Contudo, o tratamento anterior, baseado em dieta de rodízio, estava ainda
muito latente na mãe. Isso criou certa resistência. No começo, ela teve medo de
misturar legumes, por isso levamos um tempo maior para que a dieta proposta por
mim realmente funcionasse. A Gabi foi melhorando aos poucos e as cólicas,
diminuindo. No entanto, o medo ainda assombrava aquela mãe que muitas vezes vivia
mais a doença do que a saúde. A ausência de bem-estar naquela família era
constante, e isso deixava a mãe sempre apreensiva, à espera de um novo transtorno.

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Um belo dia, no final da terceira semana de tratamento, a mãe me ligou arrasada


dizendo que a filha havia estava reagindo ao tratamento e que não estava mais
funcionando. Ela chorava e falava que as cólicas haviam voltado e que, portanto, a
partir daquele dia voltaria para dieta de rodízio. Segundo a mãe, o organismo estava
se acostumado com os legumes e a Gabi reagiu à repetição deles. Ela não se
esqueceu de dizer também que a filha não havia consumido nada de diferente além do
sugerido em meu cardápio.

Neste momento expliquei para ela que isso não era possível: como o organismo
poderia reagir à repetição de chuchu, batata, cenoura, abóbora, etc., e não reagir a
seis mamadeiras de leite químico oferecido antes do tratamento. No entanto, respeitei
seus questionamentos e disse que ligaria no dia seguinte, após analisar todos os
fatos.

Claro que não consegui dormir: aquilo não fazia sentido para mim. Confesso que
passei a noite inteira acordada pesquisando. Como assim? A Gabi estava muito bem
há três semanas e de repente tudo dá errado. Será que a dieta de rodízio fazia mesmo
sentido? Será que alguém não deu algo escondido da mãe? Com essas indagações
perdi uma noite, mas conquistei muito conhecimento naquela madrugada.

No dia seguinte liguei para a mãe certa de que alguma coisa estava errada, que algum
furo na dieta havia acontecido. Eu precisava recapitular as condutas anteriores para
encontrar o vilão. Ela atendeu arrasada, disse que a filha não conseguiu dormir à
noite. Então, fizemos uma retrospectiva do cardápio. De repente, ela disse: “ARROZ
INTEGRAL”. Naquele momento, dei um grito. “Você deu arroz integral para um bebe
de 8 meses? Eu não coloquei isto no cardápio. Por que você fez isso?” Ela me disse
então que o arroz integral era mais saudável e que resolveu trocar o arroz branco para
deixar a alimentação mais nutritiva.

Obrigada Deus por me iluminar, acho que ficar uma noite sem dormir me deixou mais
atenta. Em outro momento não teria prestado atenção quando a mãe soletrou arroz
integral. Bebês antes de um ano não têm capacidade para digerir grão integral, ainda
mais a Gabi, que apresentava uma parede intestinal muito inflamada. Na mesma hora,
expliquei para a Debora que o arroz foi o causador de todo transtorno. Pedi a ela que
continuasse em frente sem mudar uma só vírgula do cardápio, e que assim a gente
veria a Gabi estabilizada em pouco tempo.

Resolvi contar esta história porque a mãe confiou no projeto e sua filha, atualmente
com 2 anos, entrou na escolinha e pode comer a mesma comida dos amiguinhos. Sua
saúde é melhor do que a de muitas crianças. A Gabi raramente adoece e tem o cabelo
mais lindo que eu já vi! A mãe voltou a trabalhar, está linda e a família ganhou
consciência alimentar. Pude seguir em frente com a certeza de que deixei bons
ensinamentos, não só para um bebe, mas para toda família envolvida.

Hoje acompanho muitas gestantes, faço um projeto de suplementação, excluo os


alimentos alergênicos, reponho necessidades nutricionais através de exames
laboratoriais. Este é um método preventivo que encontrei para retardar ou, quem sabe,
até erradicar as alergias alimentares. Em meu período de gravidez, não fui orientada,
não fiz suplementação, o que me custou caro. Hoje adoro atender às gestantes, pois
sei que, de alguma forma, estou contribuindo para o futuro dessas crianças e do meu
país. Quando bem acompanhadas, as gestantes vão gerar bebes saudáveis e fortes.
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O leite materno terá uma excelente qualidade e seus filhos virão ao mundo com mais
saúde e consciência alimentar.

Início dos atendimentos

Percebo muitas vezes que o medo nos paralisa, acidifica a corrente sanguínea. Muitas
mães amamentam seus filhos, mas as incertezas, o estado de tensão, a falta de
projeto para a cura de seus pequenos faz com que essas crianças consumam um leite
ácido que, ao entrar em contato com a flora intestinal, acaba fermentando e
inflamando ainda mais a região. Minha grande motivação ao escrever é desmistificar,
através de toda minha experiência clinica, que as Alergias Alimentares não têm cura
(eu acredito na cura). É preciso “resetar” o organismo, oferecer alimentos poderosos
para auxiliar na produção de enzimas antioxidantes. Assim, diminuímos estresse
oxidativo e acabamos com a Disbiose Intestinal.

Muitas crianças chegam ao consultório debilitadas, com a alergia no auge, bumbum


assado, bolinhas espalhadas pelo corpo, dermatite, vomitando e golfando. O estado
geral da criança geralmente é preocupante. Muitas apresentam baixo peso e/ou baixa
estatura, um leve quadro de desnutrição, uma cor meio esbranquiçada, sem vida, sem
falar nas olheiras. A mãe angustiada, com um emocional abalado, perdida em face à
doença, tenta seguir orientações que não surtem qualquer efeito. Após receber essas
visitas, me senti na obrigação de deixar registrado alguns questionamentos.

As mães me apresentam diversos tipos de tratamentos aplicados após o diagnóstico


de alergia alimentar dos filhos. Ao me deparar com as propostas um tanto quanto
conflitantes e sem fundamentos destes tratamentos, resolvi registrar algumas análises
elaboradas após muitos atendimentos de crianças alérgicas.

A Alergia alimentar é uma disfunção digestiva metabólica. Vejo constantemente


tratamentos baseados em fórmulas industrializadas, remédios alopáticos e dieta
de rodízio. O tratamento correto não pode partir deste princípio. O organismo carente
e inflamado necessita de nutrição adequada. As formulas industrializadas são feitas à
base de açúcar, sal, óleo e aditivos químicos, o que não melhora o estado
nutricional do paciente. Os remédios aplicados diariamente para curar sintomas não
vão curar a causa da alergia na criança. Uma a dieta como a de rodízio não tem pé
nem cabeça: vejo crianças comendo um tipo de legume por dia; após isso, a
coitadinha toma seis mamadeiras de leite industrializado. O mais importante - o
alimento de qualidade nutricional - só pode ser oferecido uma vez ao dia e repetido a
cada 4 dias.

Como isso pode dar certo? Como trazer a cura baseado naquilo que acredito? Como
fazer uma criança gostar de legumes, se a mesma só recebe um prato de chuchu na
água e no vapor e as outras refeições são baseadas em mamadeiras feitas com leites
químicos lotados de açúcar, sal e óleo? O mundo está de cabeça para baixo. “Pare o
carro que eu quero descer! “ - não podemos acreditar que isso vai curar alguém. Com
atitudes como essa, estamos criando crianças propensas à obesidade. A dieta
baseada em produtos industrializados torna as papilas gustativas totalmente
mascaradas, ativadas pelo excesso de açúcar e sal o tempo todo. Isto faz com que a

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flora intestinal acidifique e inflame, o que, consequentemente, piora o estado das


alergias alimentares.

Muitos fazem alusão a determinados compostos presentes nos exames laboratoriais.


Os exames sanguíneos, de fato, são a ferramenta mais utilizada para detectar alergias
alimentares. Hoje, crianças de apenas um ano chegam ao consultório com livros de
exames laboratoriais. As mães palestram sobre a alergia alimentar com uma
desenvoltura que me impressiona. No entanto, o projeto de tratamento fica no
esquecimento.

Algo que é importante atentarmos: exames laboratoriais não vão tratar seus filhos.
Não devemos expor crianças toda hora a exames clínicos. Conhecer os alimentos e
excluir os compostos alergênicos é uma ferramenta importante para o tratamento.
Chamo a atenção para o fato de que muitas mães fazem exames de sangue para
anticorpos IgA, IgG, IgE e recebem resultado negativo. Isto acontece porque a criança
não está exposta ao agente inflamatório. Se não temos anticorpos para algum tipo de
problema, é por não termos contato com o antígeno. Caso você evite oferecer glúten
para o seu filho, o resultado do teste certamente será negativo. Contudo, isto não quer
dizer que ele não seja sensível ao glúten!

As mães no consultório me perguntam como preparar um alimento para criança com


alergia alimentar. “Você fala tanto de leite industrializado, o que eu vou dar no lugar
dele?”

Este livro ensina receitas isentas de glúten, lactose, ovo, soja, milho, proteína animal e
com teor de fibra adequado. Explico como substituir o trigo e cozinhar para a família
sem que a criança seja excluída, como produzir leites orgânicos vegetais, e de que
forma podemos melhorar o funcionamento do sistema digestivo metabólico.

Lembrei-me de um caso interessante. Costumo acompanhar mãezinhas via Whatsapp.


Assim, podemos tirar dúvidas, trocar receitas e diminuir chances de erros. Certa vez,
uma mãe do Espirito Santo entrou em contato reclamando do cardápio. Segundo ela
me relatou, alguma coisa não estava dando certo - sua filha estava reagindo a algum
alimento. Então, pedi que ela lesse todo o cardápio do dia, mas não encontrei nenhum
erro. Anotei todos os ingredientes, e novamente pedi para ela dizer a qualidade de
cada produto. Em certo momento, perguntei: a agua de coco estava verde? Ela riu e
disse: você acha que água de caixinha pode estar verde? Na mesma hora, matamos a
charada: a água de coco em caixinha é cheia de química, apresenta um conservante
poderoso chamado INS 223, acidificante de mucosa intestinal, além de conter diversas
outras químicas. Conto isso para que vocês leiam os rótulos das embalagens.
Produtos industrializados nunca é a melhor opção!

Abaixo coloco o depoimento de uma mãe que viveu intensamente a Alergia Alimentar
e hoje segue em frente com sua filha curada. Compartilho o depoimento para que
vocês vejam que não estão sozinhas nessa jornada, que mudanças de hábitos
alimentares podem trazer a cura da alergia e de outras doenças.

Acredite na cura e não desista do seu filho! Mude seu estilo de vida. Muitas vezes
quando a doença aparece não é para nos castigar, mas sim para que possamos
modificar um comportamento alimentar que não está correto.

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Este livro apresenta uma literatura fácil e acessível para todas as pessoas
interessadas em questões alimentares e empenhadas em colocá-las em prática.

Depoimento da Ana Lígia mãe de alérgica.

“Quando a irmã mais velha escolheu o nome da Gabi, olhei o significado (enviada por
Deus) e já sabia que ela seria especial.

Minha guerreirinha enfrentou muitas batalhas desde que nasceu, dentre elas, a árdua
luta contra a alergia alimentar.

Cheguei ao limite do desespero: tinha um bebê que se alimentava através de mim e


que reagia a quase tudo que eu comia. E o pior: chegou o momento da introdução
alimentar e ela passava muito mal com qualquer alimento oferecido.

Eu já não comia frutas, leite, trigo, ovo, soja, milho e vários outros alimentos. Estava
fraca, desiludida, deprimida... Já não tinha vontade de ver ninguém e nem sair de
casa.

Gastava uma fortuna todo mês com medicamentos alopáticos, corticoides e


antialérgicos, porém nada surtia efeito.

Num dia de profundo desespero, uma amiga me falou sobre a Gabriela Chaves. Após
entrar em contato e receber o retorno, meu coração se enchia de esperança. Eu sabia
que Deus estava respondendo a minhas orações me enviando esse tratamento!

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A Gabriela me ensinou a curar o corpo como um todo, através de uma nutrição


adequada, balanceada e natural.

Minha cabeceira cheia de caixas de remédios foi substituída por meia dúzia de
medicamentos florais que só fazem bem para minha filha. Em pouco tempo de
tratamento, pude oferecer alimentos à Gabi. Vê-la comendo e se desenvolvendo foi
tão maravilhoso que não tenho palavras para descrever. Voltamos à vida!

Hoje minha bebezinha está prestes a completar seu primeiro aninho, e come todas as
frutas e vegetais. Continuo amamentando a Gabi e, graças a Deus, ela não reage a
mais a nada, eu posso consumir todos os alimentos. Seu desenvolvimento psicomotor
deu um salto desde que iniciamos o tratamento. Aqui em casa consideramos dois
momentos da nossa filha: antes e depois da Gabriela Chaves entrar em nossas vidas.
Somos outra família, temos saúde e consciência nutricional.

Desejo que todas as pessoas tenham acesso a um tratamento assim: que cura!

Cura a nossa mente, nosso corpo... nosso futuro!

Obrigada Gabriela! Você, assim como a nossa Gabi, foi enviada por Deus para
modificar nossas vidas!”

Este depoimento mostra que uma mãe, quando aceita mudar seu estilo de vida, não
precisa abandonar a amamentação de seu filho. Se excluir temporariamente os
alimentos alergênicos, alcalinizar a flora intestinal através da utilização de probióticos
e suplementos vitamínicos, o leite materno ácido melhora a qualidade e a criança para
de reagir.

Amamentar é muito mais do que nutrir a criança, é um processo que envolve interação
profunda entre mãe e filho, além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe.

Disbiose Intestinal, por que isso acontece?

Contar esta história é importante. Precisamos conhecer um pouquinho do


funcionamento do corpo para que possamos pensar juntos e reverter o quadro
alérgico. O sistema da criança funciona a todo vapor, só precisa de ajustes. Em um
adulto o buraco é mais embaixo: o sistema antioxidante enzimático, envelhecido,
precisa do triplo de nutrientes para funcionar. Nas crianças, no entanto, ele acabou de
chegar ao mundo, só precisa de lubrificação. Por isso defendo a nutrição funcional e
suplementação.

A Disbiose começa com o aumento de acidez intestinal causado pela fermentação dos
alimentos que não foram transformados em nutrientes dentro do seu sistema digestivo
metabólico. O pH do intestino delgado é alcalino. Se não estiver alcalino, não
consegue fazer essa absorção e assimilação dos nutrientes. Para que possamos
saber como prevenir doenças provenientes de erros digestivos metabólicos,
precisamos ter uma alimentação alcalina baseada em frutas legumes e verduras.
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Livro Garfo Verde

Estes alimentos, ricos em celulose, alimentam as bactérias do bem presentes na


nossa flora intestinal. Elas ajudam na proteção e auxiliam em vários processos, como
a digestão de alimentos e controle do desenvolvimento de microrganismos que
causam doenças.

O consumo inadequado de alimentos cheios de conservantes, sal, açúcar, amido,


proteínas, laticínios, prejudicam a absorção intestinal. Estes alimentos ácidos criam
ambiência para que as bactérias nocivas( do mal) se multipliquem rapidamente. Elas
vão se alimentar basicamente dos carboidratos não modificados em glicose dentro do
intestino. Com isso, o processo de Disbiose Intestinal se instala, que é um
desequilíbrio da flora intestinal causado por um aumento de bactérias ruins sobre o
número das boas. O ambiente se torna propício para o crescimento de patógenos
(bactérias, vírus e fungos). Esses agentes se multiplicam no organismo do seu
hospedeiro, podendo causar infecções e outras complicações.

Pense em uma criança com a boca cheia de cárie. A cárie dentária é uma doença
infecciosa transmissível, de origem bacteriana. Essas bactérias só se multiplicam em
boca ácida, sinal de que a criança está comendo muita bala, refrigerante, danoninho,
biscoito, suco de caixinha, etc. Todos estes alimentos ácidos aumentam a acidez da
boca.

O que devemos fazer?

Tratar as cáries e retirar as besteiras

No caso do intestino, devemos fazer a mesma coisa:

Tratar a Disbiose e retirar os alimentos que acidificam

Como tratar a Disbiose?

Oferecer à noite, antes de dormir, um Probiótico (bactérias do bem) para auxiliar na


reconstrução da parede intestinal. As bactérias do bem irão ajudar a tampar os
buracos feitos pelas bactérias do mal.

O que é um probiótico? Onde o encontro? Como oferecê-lo?

Precisamos oferecer muitas bactérias do bem, afinal, a criança está lotada de


bactérias do mal. Mas é preciso ler a bula do probiótico. Muitas vezes, este produto
industrializado é preparado com lactose, amido de milho, corante. Tais componentes
não podem ser consumidos pelas crianças alérgicas e, neste caso, ao invés de ajudar,
piora a ambiência intestinal. Não adianta a gente oferecer milhares de bactérias do
bem e alimentar diariamente as bactérias do mal. Precisamos fazer os dois processos
em conjunto: retirar os alimentos ácidos no decorrer do dia e à noite oferecer os
probióticos (bactérias do bem). Assim, tratamos a causa e não os sintomas causados
pela fermentação intestinal, como refluxo, azia, diarreia, prisão de ventre, dermatite...

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Livro Garfo Verde

A Alergia Alimentar é causada por um erro no processo digestivo metabólico. Não


devemos acreditar que leites industrializados, cheios de químicas, possam resolver o
problema da criança. Não são remédios para refluxo que vão consertar o intestino
ácido, nem são vitaminas compradas prontas, cheias de corantes e conservantes, que
vão restabelecer a falta de nutrientes que esta criança apresenta.

Trato milhares de crianças alérgicas. Gostaria de relatar mais um pouco das historias
ouvidas no consultório:

“Minha filha toma leite industrializado (marca tal). São 6 medidas para 180 ml de água,
4 vezes ao dia. Ela não gosta de comer comida porque faz muito mal, dá muitos
gazes. Então, sou obrigada a oferecer antes das refeições um antiácido para evitar o
refluxo. Ela acorda várias vezes à noite com cólica e fome. Só dou uma mamadeira
com 4 medidas de leite industrializado para 120 ml de água. Claro que nunca sei se é
fome ou dor. O sono é agitado e minha filha chora muito. Quando ela sente fome,
come muito bem (batata, arroz, feijão e franguinho). Não ofereço nada que ela não
possa comer. Já tirei ovo, soja, carne vermelha, leite, queijo.”

“Coitada, não sei nem mais o que dar, me dá vontade de sumir”

Queridas mãezinhas, hoje vou compartilhar os ingredientes de um leite industrializado


vendido como “Alimento para alérgicos”. Observe os componentes químicos do leite.
Veja de que forma este produto pode prejudicar a ambiência intestinal da criança.
Imagina você oferecendo isso várias vezes ao dia em quantidades absurdas.

Fórmula: Xarope de glicose desidratado, Óleo vegetal (coco, canola e açafrao),L


arginina, leucina e glutamina, Citrato de potássio, fosfato de cálcio,L fenilalanina,
Citrato de sódio, Glicina, isoleucina, Cloreto de magnésio, L histidina, Cloreto de sódio,
Cistina, l taurina, vita c, Sulfato de cobre, Iodeto de potássio, Senelito de sódio,
Molibdato de sódio, AROMATIZANTE

Vamos lá, o primeiro ingrediente é feito de Xarope de Glicose, que nada mais é uma
composição líquida de glicose, maltose e hidrato de carbono proveniente de uma
hidrólise parcial do amido, ou seja, “açúcar”. Este é o primeiro componente do
produto.

A ANVISA determinou que o elemento que estiver em maior quantidade venha escrito
em primeiro lugar. Então, podemos constatar que esta lata é feita de açúcar. Logo em
seguida, colocam os óleos. Como não contribui para uma acidificação intestinal com
este produto alimentício, a flora intestinal desta criança está preparada para a
multiplicação de patógeno. Com toda certeza, ela vai desenvolver uma Disbiose
Intestinal.

Próximos ingredientes escritos na lata do leite são os aminoácidos. Estes substratos já


estão hidrolisados e serão absorvidos rapidamente pela parede intestinal porque já se
apresentam na forma de nutriente. Muitos acreditam que a formula do leite
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industrializado com componentes já modificados são as melhores opções disponíveis


no mercado. Porém, se esquecem de analisar todo o contexto. A lata não é feita só de
aminoácidos. Precisamos ler os rótulos atentamente. Logo abaixo, nos deparamos
com; Citrato de potássio e fosfato de cálcio, Citrato de sódio, Sulfato de cobre,
Iodeto de potássio, Senelito de sódio, Molibdato de sódio, Cloreto de magnésio.

Gente, isso é SAL! Oferecer constantemente um produto cheio de açúcar, óleo e sal,
fora o Aromatizante, está criando um ambiente propício para o desenvolvimento de
bactérias nocivas à saúde.

Pensem comigo: no dia em que esta criança receber um alimento que não esteja
hidrolisado na forma de nutriente ao chegar neste intestino lotado de patógenos, isto
vai virar banquete de bactéria. Assim começamos a Disbiose Intestinal.

Muitas mães relatam suas experiências vividas com crianças que só se alimentam de
leite industrializado. Quando elas iniciam a introdução alimentar com alguns legumes e
frutas, como cenoura, arroz, batata, aipim, inhame, banana, maçã etc., a criança
começa a apresentar vários tipos de reações alérgicas: cólica, diarreia, vômitos,
refluxo, hipotermia. Isso acontece porque o alimento fermentou na flora intestinal, que
está extremamente ácida devido ao longo período de consumo do leite industrializado
lotado de açúcar e sal. Quando o alimento rico em amido chega à mucosa intestinal,
lotada de bactéria vai fermentar e alimentar os patógenos que ali estão vivendo.
Assim, os episódios de diarreia serão frequentes, justamente para expulsar fezes
ácidas provenientes da fermentação intestinal.

Crianças alimentadas exclusivamente por fórmulas industrializadas devem consumir


probióticos de qualidade no período que se antecede ao início da introdução alimentar.
Muitas vezes, equilibrar a flora intestinal com o auxílio de bactérias do bem é uma
medida preventiva que pode diminuir os efeitos colaterais causados pela introdução
alimentar.

Processo digestivo e surgimento da alergia alimentar

O Processo digestivo metabólico é feito através de dois sistemas.

 Processo Mecânico (mastigação, deglutição e peristaltismo)


 Processo Enzimático (Ptialine, Pepsina, Suco Pancreático e Suco
Entérico)

Precisamos entender que, no organismo, ninguém trabalha sozinho. Aqui dentro, tudo
funciona como uma orquestra. É preciso que todos os músicos compareçam à sede
para que o concerto seja harmonioso e primordial.

Como é feito um processo digestivo metabólico?

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Livro Garfo Verde

Quando o alimento entra em contato com a boca, naturalmente o processo mecânico é


acionado (mastigação). Após a trituração dos alimentos, outro processo mecânico será
despertado (deglutição), o ato de engolir alimentos, iniciado ainda na vida fetal, uma
ação automática que leva o alimento para o estomago. O processo de
(peristaltismo) consiste em movimentos involuntários realizados pelos órgãos do tubo
digestivo (intestinos e esôfago). Esses movimentos são responsáveis por fazer com
que o bolo alimentar caminhe ao longo desses órgãos.

O processo mecânico é muito importante. A mastigação dá inicio ao processo


digestivo do carboidrato, através da ação da enzima ptialina, presente na saliva
gustativa. Já no estômago, temos a ação da enzima pepsina, responsável pelo
processo digestivo das proteínas. Na primeira porção do intestino, as gorduras são
digeridas com a ação da bile, uma substância secretada pelo fígado que é
armazenada dentro vesícula biliar.

Dentro do intestino começa o processo de modificação dos alimentos com a ação das
enzimas do suco pancreático. Elas transformam as macromoléculas em
micromoléculas. Após esse processo, os micronutrientes, através do peristaltismo, vão
seguir caminho para o intestino delgado e, com ação das enzimas do suco entérico,
completa o processo digestivo de transformação do alimento em nutrientes. Este,
entra pelos capilares presentes na mucosa intestinal, para, dá início ao processo de
nutrição celular.

Os nutrientes, após serem absorvidos, seguem o caminho para o fígado, que retira
todos os contaminantes presentes, ou seja, “dá banho” no alimento digerido. Após a
retirada de todas as químicas do alimento, o fígado libera os nutrientes para o
coração, que os bombeia para todas as células do corpo.

O fígado trabalha o dia inteiro. Mesmo que estejamos doentes ou cansados, ele não
para de trabalhar, retira incessantemente todas as substâncias indesejadas para o
organismo;

Nitritos, nitrato, fumaça do cigarro, ondas eletromagnéticas, agrotóxicos,


antibióticos, pesticidas, conservantes, aromatizantes, etc.

As toxinas são retidas dentro do fígado. Imagine uma fábrica deste tamanho que não
para de trabalhar um só minuto e é bombardeado por aditivos químicos o tempo todo.
Não podemos esquecer que o fígado é responsável por várias outras funções;

O fígado produz 1,5L de bile por dia, colesterol, hormônio, síntese de albumina,
reserva de glicogênio e transforma amônia em ureia.

Muitas vezes, o fígado não dá conta do recado e precisa liberar contaminantes na


corrente sanguínea para abrir espaço e continuar executando suas funções. Nosso
corpo é constituído por agrupamentos de células, que formam tecidos e órgãos. A

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Livro Garfo Verde

partir do momento em que o fígado não trabalha direito, as células vão boiar em uma
água suja cheia de lixo.

O sistema antioxidante enzimático será acionado para fazer a faxina das células.
Porém, muitas vezes, para auxiliar no trabalho, este sistema precisa de ajudantes
provenientes da alimentação. Os oligoelementos e vitaminas funcionam como
catalisadores das reações antioxidantes.

Uma criança que não consome muitas frutas, legumes e verduras, não terá o sistema
natural de eliminação de Radicais Livres. Esses alimentos funcionam como uma
espécie de varredores desses Radicais Livres. O efeito prejudicial dos Radicais Livres
ocorre quando estão em quantidade excessiva no organismo, ultrapassando a
capacidade de o organismo neutralizá-los com seus próprios meios: os sistemas
enzimáticos. Esses sistemas de defesa são compostos pelas seguintes enzimas:
Glutation-Peroxidase (que necessita do selênio), Catalase, Metionina-Redutase e
SuperóxidoDismutase (necessitam de zinco e cobre, e manganês). Tais enzimas
combatem os seguintes Radicais Livres no organismo: Peróxido de Hidrogênio,
Superóxido, Oxigênio Single, Íon Hidroxila, Óxido Nítrico e Óxido Nitroso.

Os Antioxidantes não enzimáticos, em sua maioria são exógenos, ou seja, precisam


ser absorvidos pela alimentação apropriada. Os principais podem ser divididos em:
Vitaminas Lipossulúveis (vitamina A, vitamina E, beta-caroteno), Vitaminas
Hidrossolúveis (vitamina C, vitaminas do complexo B),e os oligoelementos (zinco,
cobre, selênio, magnésio etc.), os bioflavonóides (derivados de plantas), etc.

Enfim, como afirmei na página anterior, tudo é interligado dentro de nosso organismo.
Quando o nutriente sai do fígado a caminho do coração, ele bombeia nutrição para
todas as nossas células. Porém, a princípio, as células ficam trancadas, impedindo
que o nutriente entre dentro delas. Para que isso ocorra, um “porteiro”, chamado
CROMO, precisa abrir a porta.

Vejo muitos pacientes consumindo alimentos à base de farinha branca, produtos


refinados, alimentos ricos em açúcar de milho, açúcar branco, xarope de
glicose, maltose, lactose. Estes alimentos não apresentam o mineral Cromo, de
modo que muitas vezes todo sistema funciona corretamente, mas o combustível, sem
qualidade, não consegue dar continuidade a inúmeras funções, importantes em nosso
organismo.

Uma célula necessita de nutrientes para executar suas funções. Estas produzem
Enzimas, Hormônios, Colágenos. Quem oferece a receita para a produção dessas
funções é o DNA, o núcleo da célula. No entanto, quem traz energia para este
trabalho é a Insulina, que carrega a Glicose. Não podemos esquecer de que quem
abre a porta é o porteiro CROMO.

As células trabalham sem parar e precisam de nutrientes o tempo todo. Muitas vezes,
estes nutrientes não estão entrando pelo intestino ou não na célula. Assim,
precisamos ativar o sistema antioxidante enzimático para auxiliar no trabalho que não
está sendo feito corretamente. Nosso sistema é complexo, quando alguma coisa lá
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Livro Garfo Verde

dentro para de funcionar, vai desencadear em cascata outro mau funcionamento. Não
podemos, portanto, enxergar somente um campo isolado.

Para recuperarmos a saúde de nossas crianças, precisamos tratar as causas e não os


sintomas.

Erros metabólicos e alergias alimentares

Muitas vezes, oferecemos alimentos sem qualidade nutricional que não conseguem
ativar comandos importantes de nosso organismo. Uma alimentação nutritiva a base
de vitaminas e minerais, contudo, pode ativar este sistema que protege a estrutura
celular de efeitos maléficos, causados pela presença do oxigênio ou por substâncias
químicas desconhecidas.

Muitos pacientes chegam ao meu consultório com prisão de ventre. A maioria nem
percebe o mau funcionamento do organismo, dizem que estão ótimas, que vão ao
banheiro dia sim dia não. Ora, isso não é normal! Por que ficar com lixo dentro de
você? Devemos nos livrar de dejetos metabólicos! As doenças começam no intestino.
Possivelmente este paciente não consome fibras, grãos integrais e água suficiente. Se
mudarmos a alimentação, este intestino passa a funcionar corretamente.

Nossa flora intestinal apresenta bactérias boas e ruins. Quando o alimento fermenta,
as bactérias nocivas se multiplicam e consomem o alimento. Porém, não adianta a
fábrica abrir para funcionar se não tem trabalhador para operar. Imagine uma
produção deficiente de enzimas do suco pancreático ou do suco entérico: teremos
muito lixo para recolher e pouco funcionário para trabalhar. Alguma coisa ai dentro não
vai dar certo. Você nadou, nadou, e morreu na praia!

Hoje atendo muitos pacientes que consomem muitos antiácidos. Estes, alegam azia e
refluxo. Há remédios que neutralizam a ação do HCl. Este ácido esteriliza o alimento e
retira o excesso de bactérias provenientes da alimentação. O HCl acidifica o alimento
para que uma enzima chamada Pepsina, produzida pelas paredes do estômago,
transforme as proteínas em peptídeos mais simples.

Vejo crianças que consomem diversos produtos alimentícios, leites industrializados,


medicamentos e antiácidos. Estas crianças são fortes concorrentes para desenvolver
alergias alimentares. O fígado é o órgão responsável por filtrar e retirar todos os
agentes químicos de nosso corpo. Se a nossa maior glândula só recebe lixo, como
funcionar bem? O que você quer que o fígado não faça neste caso? Certamente,
alguma coisa deixará de ser feita: Produção de bile, o armazenamento de
glicogênio, ou a síntese de colesterol, hormônios, e albumina.

Atendo vários pacientes com soluço, refluxo, prisão de ventre ou diarreia. Esses
efeitos colaterais são provenientes de erros digestivos metabólicos. As crianças
precisam ser orientadas corretamente para que seu sistema volte a operar de forma
correta. Não adianta, contudo, consertar sintomas com remédios para cólicas e
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Livro Garfo Verde

diarreias. É a causa que precisa ser trabalhada. Organizar o metabolismo através de


alimentos ativadores do sistema antioxidante enzimático, alcalinizar mucosa e diminuir
o número de bactérias ruins são formas inteligentes de se melhorar ou erradicar um
quadro alérgico.

Qual o papel da Flora Intestinal na alergia alimentar?

A Flora Intestinal é constituída por um grupo de bactérias que se alojam no intestino e


auxiliam em vários processos: digestão de alimentos, síntese de vitamina K,
vitamina complexo B, ácidos biliares que metabolizam os xenobióticos. Além
disso, ela monitora o desenvolvimento de microrganismos causadores de doenças,
reprime o crescimento de bactérias nocivas, estimula o crescimento celular e treina o
sistema imunológico a responder somente aos patógenos. Esta seletividade, no
entanto, é determinada ao longo da infância.

As bactérias do bem são fundamentais no desenvolvimento inicial do sistema


imunológico da mucosa intestinal. Elas estimulam o tecido linfoide, associado à
mucosa do intestino a fim de produzir anticorpos para agentes patogênicos.

Assim que a criança nasce, o trato gastrointestinal de um feto normal tem sido
considerado estéril, virgem e isento de qualquer tipo de bactéria. No entanto, as
bactérias começam a colonizar o trato digestivo assim que o cordão umbilical da
criança é cortado. A colonização microbiana pode ocorrer no feto durante o
nascimento e rapidamente, a partir daí, as bactérias da mãe, do ar, da enfermeira, das
crianças do berçário, dos visitantes da maternidade e do ambiente envolvido invadem
o intestino do bebê.

As primeiras bactérias são capazes de afetar a resposta imune, tornando-a mais


favorável à sua própria sobrevivência e menos para as espécies concorrentes. Assim,
as primeiras bactérias a colonizar o intestino do bebe são importantes na
determinação da composição contínua da flora intestinal da criança.

Após o nascimento, as bactérias ambientais, orais e cutâneas são facilmente


transferidas da mãe para o bebê, seja através da amamentação, seja beijando e
acariciando.

Bebês amamentados se tornam dominados por bifidobactérias, Lactococous, dentre


outras bactérias do bem, presentes naturalmente no leite materno. Em contraste, a
microbiota dos lactentes alimentados com fórmula é mais diversificada, com um
elevado número de Enterobacterias, enterococos, bifidobactérias, Bacteroides, e
clostrídios.

A flora intestinal estimula o sistema imunológico, “treinando-o” para responder


adequadamente aos antígenos, substâncias que, ao entrar em um organismo, é capaz
de iniciar uma resposta imune, ativando seus linfócitos.

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Livro Garfo Verde

A falta dessas bactérias no início da vida leva a um sistema imunológico treinado de


forma inadequada, que exagera na resposta aos antígenos.

Estudos sobre a flora intestinal de bebês e crianças pequenas têm mostrado que
crianças com alergias alimentares desenvolvem uma microbiota com mais espécies
nocivas e apresentam, desta maneira, uma composição diferente da flora intestinal
saudável.

Para o tratamento de crianças alérgicas, o consumo de alimentos naturais e


probióticos é um ponto positivo, pois isto mantem a flora intestinal equilibrada. Os
Probióticos são responsáveis por diversas atividades benéficas ao organismo. Eles
previnem diversas infecções causadas por microrganismos (bactérias patológicas,
leveduras e fungos), equilibram o pH da flora intestinal, combatem infecções pela
produção de antibióticos naturais. Os probióticos melhoram ainda o processo de
digestão, contribuem para a produção de enzimas responsáveis pela degradação de
nutrientes complexos, reduzem as diarreias, a obstinação e os gases intestinais,
eliminam diversas toxinas, estimulam o sistema imunológico, normalizam a produção
de vitaminas do complexo B e K no intestino.

Os mais populares Probióticos pertencem às espécies de bactérias como Lactobacillus


rhamnosus, a Lactobacillus acidophilus, Bifidobacterium bifidum e Bifidobacterium
longum.

É necessário que as mães repensem seus hábitos alimentares. Melhorar o aporte


nutricional e consumir probióticos é uma atitude consciente que deve ser implantada
para melhorar a qualidade do leite materno, assim você passará as bactérias do bem
para seus filhos.

Evite nos primeiros dias o contato do seu bebe com muitas pessoas diferentes. Afinal,
ele acabou de chegar ao mundo e precisa construir seu quartel de defesa. Sobre as
mamadeiras oferecidas na maternidade, os famosos copinhos, eu sou realmente
contra. Tentem de todas as formas amamentar. Sei que, infelizmente, muitas não
conseguem levar adiante a amamentação. Então, uma medida preventiva e consciente
que pode impedir o surgimento das alergias alimentares é oferecer bons probióticos
junto com as fórmulas infantis.

Os nutrientes dão inteligência a nossas emoções, alimentos processados no lugar de


comida de verdade vão influenciar diretamente nas emoções da mãe que, ao
amamentar, vai oferecer um leite ácido que pode abrir a porta para o surgimento de
alergias alimentares.

Como se instala a alergia alimentar?

O cordão umbilical é um elo que liga o embrião à placenta. O embrião não teria
condições de sobreviver sem o cordão umbilical, já que este é responsável por levar
nutrientes ao bebê.

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Livro Garfo Verde

A placenta funciona como se fosse os pulmões do feto. Já o cordão umbilical é


responsável por levar oxigênio e nutrientes que garantem a sobrevivência dele dentro
do ventre materno.

Tudo que a mãe ingere é levado ao bebê. Por isso, durante a gestação, é importante
cuidar da alimentação. Açúcar, álcool, gorduras, aditivos, corantes, conservantes,
agrotóxico, pesticidas e etc. Todos estes alimentos são transportados para o bebê.

Para as mamães evitarem qualquer alergia, a recomendação é seguir uma dieta


restritiva no consumo de alguns alimentos específicos, como: frutos do mar,
alimentos com corantes, enlatados, embutidos, farinha branca em excesso,
agrotóxico, pesticidas, glúten, leite, queijo.

“A alergia é uma reação do sistema imunológico que tenta se defender de substâncias


que ele considera nocivas, como toxinas”

A reação alérgica a alimentos está associada à fabricação de anticorpos


imunoglobulina E (IgE). Diversos alimentos podem provocar reações alérgicas, sendo
estas divididas em dois grupos:

- não-tóxicas (intolerância ou hipersensibilidade aos alimentos)

- não-alérgica (reações por ingestão de alimentos contaminados por Microrganismos)

No caso de mulheres que sofrem com intolerância alimentar ou que são alérgicas a
determinados alimentos, o ideal é evitá-los no período gestacional para não passar
essa informação ao bebê. Os bebês têm mais chances de desenvolver alergia porque
o sistema imunológico ainda não está completamente formado. Assim, seu organismo
pode não responder adequadamente ao consumo de determinados nutrientes.

Alimentos que devem ser evitados no período gestacional e no período de


amamentação.

 Leite: a alergia à proteína do leite envolve uma resposta maior do sistema


imunológico que pode ter uma resposta imediata ou três horas depois do
consumo.
 Ovo: a albumina, proteína do ovo, quando não bem cozida pode ser fonte de
bactérias que prejudicam a mãe e o bebê.
 Peixe: salmão, atum e linguado são os tipos mais comuns de peixes que
causam reações alérgicas. Se o peixe estiver estragado ele apresenta altos
teores de histamina que causam intoxicação e processo alérgico.
 Frutos do Mar: as alergias mais frequentes são devido à ingestão de
caranguejo, lagosta e camarão.
 Aditivos alimentares: corantes, conservantes e aditivos artificiais são
alergênicos. Estes compostos químicos não são reconhecidos pelo organismo
e intoxicam o nosso corpo.

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Livro Garfo Verde

 Glúten: A proteína do trigo é inflamatória, e possui uma cadeia complexa de


difícil digestibilidade. Por isso, devemos trocar a farinha de trigo por farinhas
sem glúten.

Muitas mamães vomitam diversas vezes no período gestacional. Isso acontece devido
à presença de uma grande quantidade de toxinas no organismo da mãe que se
alimentou de forma inadequado no período “Pré-gestacional”, tendo certamente
Ingerido alimentos ricos em aditivos, conservantes, agrotóxicos, aromatizantes,
pesticidas, etc. Outro fator contribuinte para o aumento da acidez orgânica são as
toxinas produzidas por pensamentos angustiados provenientes do início da gravidez.

O excesso de toxinas vai ativar um mecanismo de defesa para o bebê. A mãe


apresentará muitos episódios de vômitos para se livrar do excesso de contaminantes
circulantes na corrente sanguínea. Quando a mãe modificar o Estilo de Vida,
pensamentos e hábitos alimentares, consequentemente, os episódios de vômitos
diminuem até desaparecer por completo.

No período gestacional, devemos introduzir bons hábitos alimentares para prevenir


diversas alergias alimentares, doenças crônicas degenerativas, depressão pós parto,
constipação, vômitos, diarreias. Um bom projeto de suplementação para a mãe é
fundamental para gerar uma gravidez tranquila e nutritiva. As crianças que virão ao
mundo após um projeto consciente nutricional com toda certeza serão mais fortes e
inteligentes.

A mãe precisa se alimentar adequadamente, para evitar que a alergia alimentar


comece no período gestacional. O feto, nesse caso, será gerado em um ambiente
ácido, pois a Epigenética tem influência decisiva na formação dessa criança. A
Epigenética é representada pela ambiência orgânica da criança e da mãe. Se o
plasma sanguíneo estiver ácido, não adianta repor nutrientes para controlar carências
nutricionais. Muitas vezes, vejo crianças consumindo todos os tipos de vitaminas
alegando falta disso ou daquilo. No entanto, se o ambiente está propício para o
desenvolvimento de patógenos, precisamos primeiro mudar o pH sanguíneo para
impedir a multiplicação dos agentes nocivos ao nosso corpo. Caso não se melhore o
ambiente em que vivem as células, os oportunistas irão se aproveitar da ambiência
para se multiplicarem e irão percorrer todo corpo em busca de órgãos ácidos para se
instalar. Desta forma, começamos os nossos processos de ITES (otite, gastrite,
esofagite, rinite, sinusite...).

A mãe precisa ter consciência alimentar desde o período gestacional. O


acompanhamento nutricional neste estágio, portanto, é muito importante. Vejo muitas
mães, inclusive eu, ser acompanhadas no período mais importante da vida somente
por ginecologistas. Não que esteja errado, mas ser acompanhadas por um profissional
que possa neste período dar orientações que pode mudar e melhorar a qualidade de

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Livro Garfo Verde

vida, tanto da mãe, quanto a do bebe, é um passo muito importante na prevenção das
alergias alimentares.

Essências Vibracionais (Floral Quântico)

Algumas crianças além da alergia alimentar também apresentam estado de


desnutrição, Anemia, problemas respiratórias, infecção urinária, esofagite, gastrite,
otite, rinite...

Hoje utilizo as essências vibracionais como complemento nos tratamentos dos


alérgicos. De acordo com os conceitos da Medicina Vibracional é um preparado
artesanal, natural, com a capacidade intrínseca de entrar em ressonância com o
campo energético das pessoas, atua como um catalisador restaura o equilíbrio
orgânico através de comandos vibracionais, elas não apresentam impactos sobre o
organismo, não são medicamentos, não interfere na ação dos bioquímicos, atuam por
ressonância vibratória.

A Essência Vibracional trata o terreno biológico essa terapia quântica é a mais fácil,
prática e com efeitos imediatos, não adianta tratar o órgão adoecido se o plasma em
que vive essas células está contaminado é necessário melhorar o ambiente para que a
matriz celular possa melhorar também. Elas servem como catalisadores de enzimas
antioxidantes que ajudam a recuperar órgãos adoecidos.

O organismo humano é composto de um complexo sistema de energias sutis


interligadas que, desequilibradas, desencadeiam doenças em diferentes níveis, seja
energético, emocional, mental, funcional e físico.

Hoje trato crianças com muitos problemas respiratórios, especialmente devido ao


aumento na produção de muco. Elas tossem muito, têm nariz escorrendo, rinite,
bronquites... A dieta nutritiva e suplementos vitamínicos são muito importantes no
tratamento, mas as essências vibracionais atuam diretamente no órgão adoecido, pois
potencializam o tratamento e aceleram o processo de remissão do quadro alérgico.

Respeitar as individualidades bioquímicas de cada um é fundamental para que o


tratamento possa ser eficaz. Hoje, temos um incrível universo de florais e essências
vibracionais. Conhecer a patologia e fazer uma boa anamnese é um trunfo positivo
que o profissional pode utilizar no restabelecimento da saúde do paciente.

Como tratar Alergias Alimentares? Quais as suas causas e sintomas?

A alergia alimentar é uma reação do sistema imunológico que ocorre logo após a
ingestão de um determinado alimento ou aditivos alimentares. Em alguns casos, a
alergia alimentar pode causar sintomas graves ou até mesmo uma reação com risco
de vida - conhecida como anafilaxia.

É fácil confundir alergia alimentar com intolerância alimentar. Esta última, no entanto, é
menos grave do que uma alergia alimentar, pois não envolve o Sistema Imunológico.

Dentre os fatores envolvidos na alergia alimentar, podemos citar: predisposição


genética, (50 % dos pacientes com alergia alimentar possuem histórico familiar de
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Livro Garfo Verde

alergia), permeabilidade do sistema digestivo, falha dos mecanismos de defesa do


trato gastrintestinal.

Causas

A causa das alergias alimentares está relacionada à produção de um tipo de


substância pelo organismo, chamada de anticorpos imunoglobulina E (IgE), que
provoca alergias a um alimento específico. Na alergia alimentar, o sistema imunológico
produz anticorpos e histamina em resposta a um alimento alergênico.

Isso não acontece na Intolerância alimentar, que provoca reações adversas


ocasionadas pela ingestão de alimentos, mas sem envolver o sistema de defesa
(sistema imune). A intolerância mais comum é a do leite e é provocada pela falta da
enzima lactase, responsável pela digestão do açúcar presente no leite (lactose).

Nas crianças, as alergias alimentares mais comuns são:

 Ovo
 Leite
 Carne vermelha
 Frango
 Peixe
 Milho
 Amendoim
 Frutos do mar (camarão, caranguejo, lagosta)
 Soja
 Frutas secas
 Milho
 Glúten (trigo)

Sintomas

Aparecem imediatamente ou em até duas horas depois de comer. Porém, em alguns


casos, pode demorar até 48 horas. Dentre os sintomas de alergia alimentar, podem
ocorrer:

Dor abdominal, Urticária, Rouquidão, Respiração prejudicada, Diarreia, Dificuldade


para deglutir, Irritação na boca, na garganta, nos olhos, na pele ou em qualquer outra
região, Tontura ou desmaio, Congestão nasal, Náusea e vômitos, Corrimento nasal,
Manchas escamosas com coceira (dermatite atópica), Descamação ou bolhas,
Inchaço (principalmente nas pálpebras, face, lábios e língua), Falta de ar, Cólicas
estomacais.

Tratamento

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Livro Garfo Verde

 Procedimentos

Os primeiros passos para o tratamento de crianças alérgicas é identificar quais são os


alimentos alergênicos e quais devem ser excluídos da dieta. No segundo momento, é
preciso detectar alimentos e suplementos que devem ser incluídos no planejamento
alimentar.

O acompanhamento mensal desta criança é fundamental para que o tratamento


funcione. A análise de exame de sangue é um ponto importante para a identificação
das carências nutricionais e sua correção através do aporte adequado de alimentos e
suplementos.

As crianças alérgicas apresentam uma parede intestinal inflamada, incapaz de


absorver nutrientes. O alimento, desta maneira, não consegue penetrar na flora
intestinal. O corpo precisa de combustível para realizar as funções orgânicas
corretamente. Crianças alérgicas apresentam uma barreira imunológica deficiente.
Restabelecer a imunidade, portanto, é um ponto crucial no tratamento das crianças
alérgicas. Para isto, precisamos primeiro tratar a inflamação intestinal, para, a seguir,
evoluir com a dieta.

Devemos retirar o Glúten da dieta logo que suspeitarmos de um quadro alérgico.


Muitos estudos comprovaram que a proteína é altamente inflamatória e considerada
um dos maiores agentes inflamatórios do intestino. O glúten é composto de Gliadina e
Glutenina. Essas proteínas se aglomeram, formando uma massa pegajosa e fibrosa. O
glúten é uma proteína alergênica e seu consumo pode causar sintomas que vão desde
constipação intestinal até inflamação da microbiota intestinal por apresentar difícil
digestibilidade. Vale lembrar que o glúten não é uma proteína essencial para o
organismo. Portanto, retirá-lo da dieta não traz nenhuma consequência para o
organismo. Muito pelo contrário, ele irá agradecer.

 Vitamina D3

Dosar as quantidades da Vitamina D3 é muito importante para que o tratamento seja


eficaz. A quantidade satisfatória é de, no mínimo, 60ng/ml. A vitamina D3 é um
indicativo de acidez intestinal. Ela desempenha um papel muito importante no
tratamento de qualquer agente infeccioso. Quando conseguirmos manter os níveis de
vitamina D3 otimizados, o organismo também aperfeiçoará sua produção de pelo
menos 200 peptídeos antimicrobianos, o que ajudará a erradicar qualquer tipo de
infecção que não deveria estar ali.

 Probióticos

Os Probióticos são bactérias do bem que ajudam a recuperar a parede intestinal. Já


os Prebioticos são utilizados como alimentos para as bactérias do bem. Estes
componentes são grandes aliados na reconstrução da parede intestinal e melhoram a
inflamação local.

 Glutamina

A glutamina é o alimento favorito das células intestinais, além de ser essencial ao


sistema imunológico. Em situação de estresse ou doença grave, a necessidade de

24
Livro Garfo Verde

glutamina pode estar aumentada, uma vez que ela aumenta a regeneração de tecidos,
evitando o catabolismo (perda muscular).

A glutamina é capaz de ajudar a aumentar o número das vilosidades, promovendo a


regeneração da mucosa intestinal. Ela também é muito importante para o sistema
imunológico do intestino, sendo também essencial para a proliferação dos linfócitos -
células importantíssimas do sistema imunológico.

 Essência Vibracional

Hoje trabalho no tratamento das crianças alérgicas com o auxílio de várias


essências vibracionais.

Este modulador de frequência é um biocatalizador que emite uma vibração com


determinada frequência, ajuda na comunicação entre o órgão adoecido e o
plasma, participa de processos enzimáticos, influência na produção e troca de
vitaminas e aminoácidos, acelera a bioreceptividade celular.

Associada à utilização dos oligoelementos, a terapia quântica potencializa o


tratamento das crianças. Consigo recuperar os pacientes que já apresentam a
doença instalada. Eles trabalham o terreno biológico e também os órgãos
adoecidos.

Utilizo essências vibracionais que contêm cálcio em sua composição, aumenta o


tônus orgânico, melhora a vitalidade e neutralizam os ácidos. Elas são ótimas
ainda para melhorar o pH sanguíneo deixando-o alcalino e facilitando o processo
digestivo metabólico.

Trabalho com diversos florais, o que vai depender das necessidades orgânicas de
cada paciente, mas, com toda certeza, este método seguro e não tóxico para o
organismo vem trazendo resultados satisfatórios.

 Cardápio

O cardápio deve ser livre de contaminantes, isento de glúten, lactose e caseína, rico
em fibras solúveis e insolúveis, conter alimentos vivos, sem aditivos e sem proteínas
animais no primeiro momento. Estes peptídeos complexos não conseguem ser
metabolizados pela flora intestinal, essas proteínas estão totalmente envolvidas na
piora e causas das alergias alimentares.

 Conduta

Melhorar o aporte alimentar da criança, organizar as carências nutricionais,


desinflamar a parede intestinal e excluir os alérgenos são o começo da transformação.
Este manual vai ajudar as mães a produzir alimentos isentos desses contaminantes.
Crianças com alergia não podem ser excluídas precisam ser reintegradas. Acolhê-las
através de um consumo consciente, salutar e adequado é fundamental para que o
tratamento possa dar certo.

Evitar os contaminantes na fase de tratamento e escolher corretamente os alimentos é


importante, já que a flora intestinal, inflamada, precisa descansar. Quando oferecemos
25
Livro Garfo Verde

alimentos complexos cheios de aditivos, contribuímos para o agravamento do quadro


alérgico e a inflamação intestinal. Portanto, não ofereça nenhum alimento modificado
pela indústria alimentícia!

 Conclusão

Outro fator importante a ser abordado são os excessos de produtos alimentícios


consumidos por crianças. Muitas vezes, até mesmo no consultório a mãe oferece um
suco de caixinha para a criança ficar quietinha. Antes de oferecer o alimento, leia o
rótulo das embalagens, veja as informações descritas nos ingredientes. Um suco tão
pequeno pode ter mais de 10 componentes? Tem tanta coisa escrita no rótulo que
chega a dar sono. Gente, isso tudo que você oferece para seu filho terá que ser
retirado do corpinho dele. Não somos apenas nós; nem mesmo nosso organismo que
não entende nomes, como benzoato de sódio, corante caramelo, sorbato de
potássio. Alguém terá que trabalhar muito lá dentro para retirar essas químicas.
Imagina que esta criança está toda inflamada por dentro. Será que o órgão
responsável pela retirada dessas químicas dará conta do recado?

“Vamos trabalhar em conjunto para tratar a causa, e não mais aliviar sintomas”

Por que o leite de vaca é proibido para crianças alérgicas?

O Leite de vaca é um alimento ácido. Ele contém fatores imunológicos de ótima


qualidade, mas somente para o bezerro. O pH do leite fica abaixo de 6,5.

Vocês já pararam para pensar que nós somos a única espécie que toma leite de outra
espécie, e os únicos que tomam leite quando adultos? Vaca adulta come capim, não
toma leite!

Estudos mostram que leite de vaca não protege contra fraturas. Pelo contrário, o
consumo aumenta os riscos. Há muito pouco cálcio no leite de vaca e sua
biodisponibilidade é pequena (do pouco que tem, apenas 32% dele é absorvido).

A vaca não toma leite para ter cálcio. Ela come verde, pois a biodisponibilidade do
cálcio na verdura é bem maior que a do leite.

O Cálcio precisa de Vitamina D3 para ser absorvido e de Magnésio para se prender


nos ossos. Além disso, ele necessita de vitamina K, Boro Glicina e vitamina A para se
fixar nos ossos. Caso contrário, ele se deposita em tecidos moles, como em
coronárias, válvulas cardíacas, cartilagens...

A relação ideal de Cálcio/Magnésio no organismo é de no máximo 2:1. No leite, essa


relação é maior que 10:1. Isso acontece porque a indústria adicionou cálcio no leite
para tornar o produto mais atrativo. Ou seja, o cálcio do leite é Maléfico, pois não traz
a relação com o magnésio na mesma proporção.

A pasteurização resolveu alguns problemas e criou outros. O leite que sai da vaca não
é o leite que bebemos. A pasteurização deixa o leite praticamente estéril, com as
proteínas desnaturadas.

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Livro Garfo Verde

Segue algumas enfermidades relacionadas à ingestão de leite de vaca: artrite,


enxaqueca, dores nas costas, esclerose múltipla, acne, doenças cardíacas, alergias,
asma, câncer de próstata e de mama, obesidade, Parkinson, infertilidade...

Em bebês, o leite pode provocar Asma, morte súbita por alergias, autismo, colites,
diabetes Tipo 1, obesidade, além de prejudicar o comportamento e aprendizado.

No Leite, temos ainda um açúcar chamado LACTOSE. Quem metaboliza este açúcar
é uma enzima chamada LACTASE que atua e quebra a LACTOSE em GLICOSE +
GALACTOSE.

Assim como em outras alergias, há uma confusão comum entre INTOLERÂNCIA e


ALERGIA ao leite. A Intolerância à Lactose é a inabilidade de o organismo de
transformar a Lactose em Glicose + Galactose. Já a alergia é causada pelas proteínas
do leite como a Caseína, Beta Lacto Globulina, Alfa Lacto Globulina, Bovino Gama
Globulina, Beta Celulina, etc.

Quando a pessoa com APLV ingere alimentos que possuem as proteínas do leite o
seu sistema de defesa as reconhece como uma substância estranha e libera na
corrente sanguínea anticorpos (IgE) ou células inflamatórias, acarretando reações
gastrintestinais, de pele, respiratórias ou sistêmicas.

Muitos produtores injetam na vaca o POSILAC, que é um hormônio NÃO bioidentico,


para aumentar a produção de leite. Os consumidores, consequentemente, ingerem
também este hormônio. Sem contar que, de tanto ser ordenhada por máquinas, os
mamilos dela ficam feridos, com mastite, pus, e tudo isso vai sendo ordenhado junto
com o leite!

Qual a diferença do leite orgânico para o leite não orgânico? As vacas que vivem em
pastos não recebem inseminação artificial e nem antibióticos, no entanto, a proteína
chamada “caseína” está presente nos dois produtos, elas também não se alimentam
de rações com fertilizantes, milhos, soja e pesticidas, além de não receber antibióticos.
No entanto, o governo brasileiro estabelece regras rígidas de segurança para garantir
que todo leite comercializado esteja livre de resíduos que possam ser prejudiciais ao
organismo. Por isso, tanto a versão convencional quanto a orgânica são consideradas
seguras.

Leites Vegetais são os melhores substitutos do leite de vaca. Temos diversos leites
vegetais de fácil digestibilidade e com alto teor nutricional, são eles:

1-Leite de coco (1 xícara de coco ralado para duas de água quente) bater no
liquidificador

2-Leite de Arroz (1 xícara de arroz cozido para 750ml de água quente)

3-Leite de Inhame (2 inhames cozidos para 500ml de água quente)

4-Leite de quinoa (1 xícara de quinoa cozida para 750ml de água quente)

Podemos acrescentar nos leites vegetais, uma pitada de sal, canela em pó e açúcar
orgânico. Coar depois de bater no liquidificador.

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Livro Garfo Verde

Quais são os alimentos que acidificam o pH sanguíneo?

O consumo de alimentos industrializados pode alterar o pH sanguíneo, deixando-o


mais ácido e criando uma ambiência para doenças metabólicas e, principalmente,
alergias alimentares.

Erros alimentares e excesso de alimentos quimicamente modificados contribuem para


o surgimento da Hipertensão, Diabetes, Obesidade, Câncer, alergias alimentares.
Alimentos que possuem pH ácido devem ser evitados ou diminuídos da dieta
alimentar, exemplos:

Açúcar branco, leite de vaca, frituras, farinha branca, alimentos instantâneos,


alimentos lotados de aditivos, industrializados, carne suína, embutidos, enlatados,
salsicha, carne vermelha, refrigerante, bebida alcoólica, alimentos defumados,
temperos prontos.

A soja, por ser um alimento transgênico, também deve ser retirada da dieta. Já os
óleos vegetais, quando sofrem aumento de temperatura, modificam a sua cadeia e
tornam-se alimentos transgênicos.

Todo alimento com pH inferior a 7 pode acidificar o sangue. Dentre os exemplos de


alimentos com pH alcalino, podemos citar:

Folhas verdes, frutas, legumes, leguminosas, grãos, leites vegetais, água de


coco...

Uma alimentação saudável e consciente, sem nitritos, glutamatos, conservantes e


aditivos, pode mudar a qualidade de vida de um paciente. A nutrição correta pode
adequar carências nutricionais e reverter doenças crônicas degenerativas.

A criança adaptou o gosto pelo açúcar devido à entrada de balas, refrigerantes, leites
industrializados, sucos de caixinha e outros alimentos açucarados. Ao oferecermos
alimentos modificados, devemos ficar atentos às informações descritas nas
embalagens. Quanto mais ingredientes constar na descrição do produto, menos
devemos consumir este alimento.

Precisamos mudar nossas condutas. Um alimento pode ser um agente curativo ou


agressivo, depende de que forma vamos consumi-lo. Quanto menos modificado e
mais perto da sua origem verdadeira, melhor será o alimento.

Não conte calorias. Faça uma alimentação consciente, substitua os alimentos


enlatados por alimentos vivos. Não consuma sucos de caixinha, pois estes são ricos
em:

Açúcar, Aspartame, Acessulfame de potássio, aroma sintético, estabilizantes,


antiumectante, antioxidante, corante, espessante, conservante, edulcorante,
espumante, acidulante, sequestrante, mais açúcar, aromatizantes, nomes com
números de frutas.

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Livro Garfo Verde

Como obtemos cálcio sem consumir leite de vaca e laticínios?

O Reino Vegetal é uma excelente fonte deste mineral: Leguminosas, Gergelim


torrado, Couve, Couve flor, Brócolis, Chia, espinafre, linhaça, farelo de
amaranto...

O Cálcio só é absorvido na presença do magnésio e é transportado para os ossos com


a presença de Vitamina D, boro e fósforo.

O magnésio controla o metabolismo do cálcio, retira cálcio do lugar errado e coloca no


certo. Todos os alimentos verdes escuros apresentam excelentes proporções de
magnésio e cálcio.

Quando ingerimos alimentos lácteos, leites de vaca cheios de cálcio, um desequilíbrio


ocorre dentro do organismo. O magnésio será depletado e a acidez orgânica
aumentará, podendo ocasionar um quadro de Osteoporose, hipertensão, diabetes,
câimbras, intestino preso. O Magnésio é responsável por várias reações orgânicas,
como a produção de energia, hormônios da paratireoide, metabolismo do cálcio,
fósforo, zinco, ferro, cobre e ácido úrico.

Outros fatores determinantes que dificultam a absorção do Cálcio são: Cafeína,


Refrigerantes, água gaseificada, excesso de sal, excesso de açúcar excesso de
proteínas...

O Cálcio dos alimentos vegetais tem uma biodisponibilidade maior para o corpo, a
proporção de cálcio para magnésio é perfeita, não adianta ter muito cálcio no alimento
sem magnésio.

Observação: em 100g de CHIA temos, 556,8 mg de Cálcio e 326 mg de magnésio,


uma proporção perfeita de 2/1.

O Espinafre, cacau, acelga e folhas da beterraba são alimentos ricos em ácido oxálico.
Este componente impede a absorção do cálcio e serve como quelante. Refeições ricas
em cálcio não devem ser ingeridas com estes elementos, pois ele vai tentar roubar o
cálcio dos outros alimentos.

1. Quais são as farinhas sem glúten permitidas para alérgicos?

Farinha de Amaranto - ela é rica em aminoácidos, tem 3x mais fibra e ferro que a
aveia, serve para fazer bolo, cookies, chocolate e pão

Amido de milho (maisena) - ótimo para engrossar molhos, mingau, cremes. Não
esquecer de mexer sempre, pois esta rapidamente empelota. No começo costumo
retirar esta farinha por causa do milho.

Farinha de Quinoa - ela é uma das farinhas mais ricas disponíveis. É a única que
apresenta em sua composição os 16 aminoácidos, muito parecida com o componente
do leite materno. Também possui vitamina A, B6 e B1. Com esta farinha podemos
fazer: bolo, assados, pães, biscoitos. Mas cuidado, pois este produto tem o gosto
muito forte. Devemos utilizá-lo nas preparações no máximo ¼ de xícara desta farinha.

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Livro Garfo Verde

Farinha de Araruta - muito parecida com a de Mandioca. Pode ser usada no lugar da
farinha de tapioca e amido de milho. Serve para fazer bolo, mingau e biscoito.

Farinha de Amêndoa - esta farinha é uma das mais interessantes, rica em gorduras
insaturadas, excelente para o organismo, pois transporta a vitamina E que é solúvel
em gordura (Lipossolúvel), este produto tem alto valor calórico, mas é metabolizado
como um vegetal e não como amido. Serve para fazer bolo, pão e doces. Pode
substituir o leite em pó.

Farinha de arroz branco - para mim, esta é a melhor farinha. Você pode utilizá-la nas
mesmas proporções que a farinha de trigo, poia ela não altera o sabor do produto final.
É muito fácil encontrá-la nos mercados. Por exemplo, o creme de arroz da marca Yoki
está em qualquer prateleira de mercado. A digestão dela é rápida e melhor que amido
de milho. Existe também a farinha de arroz Integral, mais escura, porem muito
nutritiva, boa para enriquecer preparações.

Farinha de Grão de Bico - rica em aminoácido tripitofano, usado pelo organismo para
produzir o neurotransmissor Serotonina, responsável pela sensação de Bem-Estar.
Este produto não é facilmente encontrado, mas podemos substitui-lo por farinha de
acarajé ou de feijão fradinho.

Farinha de Banana verde - excelente fonte de prebiótico, ou seja, é a comida dos


probióticos. Ela é absorvida pelo intestino grosso e ajuda a reconstituir a flora
intestinal. Anti-inflamatória, melhora, consequentemente, a função intestinal, sendo
boa ainda para constipação. O seu gosto é muito forte. Desta forma, devemos usar ¼
de xícara para as preparações.

Fubá - farinha de milho amarela, extraída a partir da torração do milho, ótima para
fazer bolos, polentas. Esta farinha também não libero no início do tratamento.

Farinha de Trigo Sarraceno - também é conhecida como farinha de trigo moura.


Apesar do nome, não possui nenhuma relação com a farinha de trigo. Por seu sabor
forte, é recomendado utilizá-la em pequenas quantidades.

Polvilho Azedo - Extraído da fécula de mandioca submetida a uma secagem solar.


Durante este processo, ela sofre ainda fermentação após a decantação da fécula. Este
processo define a acidez da farinha, permitindo ao produto ser utilizado na fabricação
de biscoitos e pão de queijo, especialmente devido à sua elasticidade.

Polvilho Doce - este produto também é extraído da fécula de mandioca após a


secagem, mas não sofre fermentação. É uma excelente farinha para fazer bolo,
biscoitos, pão doce e até tapioca de polvilho.

Farinha de Tapioca - produto granulado obtido através da transformação parcial da


fécula de mandioca em goma, como tem elasticidade é bom para fazer pudins e
cremes.

Fécula de batata - ela é extraída da batata, bem fininha e ótima para ser usada na
panificação.

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Livro Garfo Verde

Farinha de linhaça Dourada - rica em ômega 3, ajuda a combater radicais livres,


melhora o transito intestinal, muito utilizada devido à presença de Caroteno na cura de
dermatites e ressecamento de pele.

Farinha de coco - esta farinha é um produto funcional e excelente para diversas


preparações. Ela ajuda a regular o açúcar do sangue e auxilia na perda de peso. Esta
farinha é obtida a partir da casca da polpa do Coco. Com um alto teor de fibra, ela é
ótima para a constipação intestinal, além de ajudar a reduzir taxas de colesterol. A
farinha de coco pode ser consumida em sucos, pães, molhos e bolos.

Todas estas farinhas podem substituir a farinha de trigo em receitas. O que vai dar a
liga é o ovo. No entanto, mesmo este pode ser substituído por 1 colher de farinha
linhaça ou chia para 3 colheres de água em descanso por alguns minutos.

Receita de Farinha sem Glúten

Podemos substituir a farinha de trigo de qualquer receita por esta mistura das
farinhas sem glúten. Não esquecer de manter as mesmas proporções.

 3 xícaras de farinha de arroz

 1xícara de fécula de batata

 ½ xícara de polvilho doce

Como substituir o ovo nas preparações dos alérgicos?

 1 colher de sopa de farinha de linhaça para 3 colheres de sopa de água =1


OVO

 1 colher de sopa de semente de chia para 3 colheres de sopa de água = 1


OVO

COMO SUBSTITUIR AS CLARAS NAS RECEITAS

 1 colher de sopa de agar-ágar para 1 colher de sopa de água- dissolver no


fogo baixo e depois bater bem antes de misturar= 1 CLARA

 1 xícara de polvilho azedo para 1/2 de xícara de água- dissolver no fogo baixo,
mexer até obter o ponto da clara= 1 CLARA
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Livro Garfo Verde

Observações: a linhaça é uma excelente fonte de ômega 3. A semente de chia possui


mais cálcio do que o leite, mais ferro que o espinafre, mais magnésio que o brócolis e
mais potássio que a banana.

Receitas garfo verde

Estas receitas foram elaboradas com base em experiências caseiras, estudos


nutricionais e atendimentos personalizados a crianças alérgicas. O cardápio
desenvolvido auxilia todas as pessoas que necessitam de uma dieta saudável sem
corantes, nitrito, nitrato, glutamatos acidulantes, aditivos, alimentos industrializados e
modificados.

As receitas nesta biografia são fáceis de preparar e práticas para serem inseridas no
dia a dia.

Crianças alérgicas não podem comer no período de tratamento:

Molho Shoyo, Castanha do Pará, Creme de leite, Queijo ralado, Queijo prato,
Queijo mozzarella, Ovo, Banana e maçã.

Observação: em todas as receitas, ensino a substituição para estes ingredientes


nos trechos em negrito.

Todas as receitas devem ser preparadas com a mistura de farinhas sem glúten.

Receitas

1) Farinha sem glúten

Ingredientes

3 xícaras de farinha de arroz

1 xícara de fécula de batata

½ xícara de polvilho doce

Modo de preparo.

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Livro Garfo Verde

Coloque tudo em um pote e separe. A farinha sem glúten pode substituir a de trigo em
todas as receitas.

PÃES, BOLOS E BISCOITOS

1) Pão artesanal caseiro (Karina Rodrigues e Lola)

Ingredientes

1 xícara de farinha de mistura (arroz, fécula de batata e polvilho doce)

1 xícara de gérmen de trigo ou farinha de amaranto ou aveia ou farinha de


linhaça

1 copo grande de água quente

4 colheres de óleo de coco

3 colheres de açúcar orgânico ou demerara

1 colher de chá de sal

10 castanhas do pará a gosto (acrescentar na massa antes de assar)

2 colheres de coco ralado (acrescentar no final se quiser, depois de pronto)

2 saquinhos de fermento biológico seco de 10 g

2 colheres de sopa de chia

1 ovo (se quiser) deixa o pão mais fofo

Modo de Preparo

Bater todos os ingredientes no liquidificador (menos a castanha do Pará, que é


opcional). Untar uma forma com óleo de coco, polvilhando com farinha. Por ultimo,
jogar as castanhas. Assar em fogo de médio para baixo por 20 minutos.
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Livro Garfo Verde

Se você se cansar deste sabor do pão, pode acrescentar uma banana, passas e
canela no próximo.

Para preparar o pão salgado: retire duas colheres de sopa do açúcar, acrescente
salsinha, alho e cebolinha.

2) Biscoito de coco (Karina Rodrigues)

Ingredientes

½ tablete de manteiga ghee

2 colheres de coco ralado

4 colheres de açúcar orgânico

4 colheres de óleo de coco

1 colher de chá de sal

10 colheres de sopa de mistura de farinha

5 colheres de sopa de maisena ou 5 colheres de polvilho doce

1 colher de fermento químico

Modo de Preparo

Misture todos os ingredientes menos a manteiga. Aos poucos, vá acrescentando a


massa. Ela deve ficar úmida igual à de empadão. Faça bolinhas e depois amasse com
o garfo. Leve ao forno médio por 20 minutos. Não precisa untar a forma.

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Livro Garfo Verde

3) Bolo de abóbora

Ingredientes

1 xícara de abóbora

½ xícara de óleo

1/3 xícara de água

1 xícara da mistura da farinha sem glúten

2 xícaras de aveia ou gérmen de trigo ou farelo de amaranto

3 colheres de chia

1 colher de chá de fermento para bolo

1 pitada de sal

2 xícaras de açúcar orgânico

Coco ralado a gosto

Modo de preparo

Bater no liquidificador chia, abóbora, óleo e água. Em um refratário, adicionar as


farinhas, açúcar, coco ralado, sal e fermento, depois misturar os líquidos batidos.
Untar uma forma com óleo de coco e polvilhar açúcar. Despejar a massas e levar para
assar por 40 minutos em fogo médio.

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Livro Garfo Verde

4) Pão de Batata Baroa (Jane e Janaina)

Ingredientes

100g de polvilho azedo

200g de polvilho doce

1/2 xícara de azeite de oliva, um pouco mais da metade

300g de mandioquinha (cozida e espremida)

1/3 de xícara de água

1 colher (chá) de sal marinho

1 colher (sopa) de orégano, alecrim, manjericão ou açafrão da terra (para ficar mais
amarelinho)

Modo de preparo

Misture o polvilho doce, o azedo, sal, ervas e óleo em uma tigela grande. Acrescente o
purê de mandioquinha e, aos poucos, vá adicionando água. Misture a massa até ficar
homogênea.Faça os pães do tamanho e formato que desejar.
Pré-aqueça o forno (10 minutos) a 180ºC.
Coloque os pães em uma assadeira e deixe no forno de 20 a 25 minutos, dependendo
do forno. Se necessário, após estes 20 minutos, aumente um pouco o forno (por volta
dos 205oC) para dourar um pouco, por cerca de 15 minutos.

5) Biscoito de arroz com calda de chocolate

Ingredientes

8 bolachas de arroz
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Livro Garfo Verde

1 ½ xícara de chocolate 70% cacau

1 colher de sopa de ghee

1 xícara de amêndoas, nozes e avelãs tostadas e picadas

Modo de preparo:

Coloque o óleo de coco em uma panela no fogo médio. Adicione os pedaços de


chocolate, abaixe o fogo e deixe derreter sem mexer por 2 minutos. Mexa o chocolate
com uma colher de pau até ficar bem homogêneo. Mergulhe uma face do biscoito de
arroz no chocolate com a ajuda de um pegador ou garfo.
Coloque os bolinhos de arroz com o chocolate virado para cima em um tabuleiro.
Acrescente as nozes picadas por cima para enfeitar.
Leve à geladeira para deixar endurecer.

6) Cookie com geleia de morango (Ketrin Cordova)

Ingredientes

2 xícaras (chá) de farinha de aveia, sem glúten

2 colheres (sobremesa) de semente de chia triturada

2 colheres (sopa) de melado de cana ou mel

2 colheres (sopa) de azeite de oliva

1 colher (sopa) de óleo de coco

Pitada de sal marinho

Geleia de morango (receita no livro)

Modo de Preparo

Em uma tigela, misture os ingredientes secos (aveia, chia e sal). Em outra tigela,
misture os ingredientes molhados (melado, azeite, óleo de coco). Jogue a mistura
liquida sobre a mistura de aveia e mexa com a ajuda de uma colher. Faça os biscoitos
pressionando o centro para dar espaço para colocar a geleia. Depois que os 16
biscoitos estiverem prontos em uma forma, adicione a geleia em cada um deles com a
ajuda de uma colher (chá).
Coloque no forno por 20 minutos.
Assim que os biscoitos saírem do forno, eles estarão macios.

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Livro Garfo Verde

Acrescente a geleia de morango nos biscoitos.

7) Bolo de Banana Saudável (Evanize Kligerman)

Ingredientes

3 ovos ou 3 colheres de chia

5 bananas nanicas bem maduras ou 2 mangas

2 xícaras de aveia

10 damascos picado

1/2 copo de nozes picadas

1/2 copo de uva passa

1/2 copo de ameixa preta picada

1 colher de sopa de fermento em pó

4 colheres de óleo de coco

1 xícara de açúcar orgânico

Modo de Preparo

Bater no liquidificador os ovos com as bananas.


Passar para um refratário e misturar os outros ingredientes
Colocar em forma untada e assar em forno médio até dourar.

8) Bolinho de aveia e mel nutritivo

Ingredientes

1 xícara de flocos de aveia

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Livro Garfo Verde

3 colheres de coco ralado

3 colheres de manteiga ghee

3 colheres de mel

1 colher de chia

Pedaços de alfarroba

Modo de preparo

Misture tudo e coloque na geladeira para descansar por 30 minutos. Sirva gelado

9) Bolacha de Arroz (Juliana dias Machado)

Ingredientes

2 xícaras de arroz cozido processado

1 colher de orégano

1 colher de páprica a gosto

1 colher de salsinha

Papel filme e rolo

Modo de preparo

Bata o arroz no processador. Coloque o arroz no papel filme, salpique a linhaça e


passe o rolo por cima do papel fino para deixar bem achatado. Depois, acrescente os
temperos e passe novamente o rolo. Unte o tabuleiro com azeite e acrescente os
biscoitos em formato redondo. Deixe assar por 15 minutos. Se quiser, pode adicionar
chia gergelim.

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Livro Garfo Verde

10) Pão de frigideira (Lola Ana Carolina)

Ingredientes

1 xícara da mistura das farinhas

2 colheres de sopa de óleo de coco

1 colher de chia ou 1 ovo

2 colheres de sopa açúcar mascavo ou demerara

½ xícara de água

1 colher de sopa de fermento químico

Sal a gosto

Canela

Se tiver em casa, uma pitada de gengibre em pó

Modo de Preparo

Bater tudo no liquidificador. Colocar uma frigideira no fogo baixo e pincelar um pouco
de óleo de coco. Com o auxílio de uma colher, formar pequenas panquecas. Assim
que o lado de baixo desgrudar, vire e espere mais dois minutos. Quando estiver
pronto, você pode passar por cima manteiga ghee e mel.

11) Pão de queijo de batata baroa (Alicia)

Ingredientes

200g de polvilho azedo

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Livro Garfo Verde

300g de polvilho doce

150ml ou 4 colheres de sopa de azeite

500g de mandioquinha (cozida e espremida)

1/3 de xícara de água

1 colher (chá) de sal marinho

1 colher (sopa) de orégano, alecrim, manjericão ou açafrão da terra (para ficar mais
amarelinho)

Modo de Preparo

Misture o polvilho doce, o azedo, sal, ervas e óleo em uma tigela grande. Acrescente o
purê de mandioquinha e, aos poucos, vá adicionando a água. Misture a massa até
ficar homogênea. Faça os pães do tamanho e formato que desejar. Pré-aqueça o
forno (10 minutos) a 180º C. Sem untar a forma, coloque os pães em uma assadeira e
deixe no forno de 20 a 25 minutos, dependendo do forno. Se necessário, após estes
20 minutos, aumente um pouco o forno (por volta dos 205o C) para dourar um pouco,
por cerca de 15 minutos.

12) Pão caseiro sem glúten e sem lactose (liquidificador)

Ingredientes

2 xícaras de mistura de farinha

3 colheres de polvilho azedo

3 colheres de semente de linhaça ou chia

2 colheres de fermento químico

2 ovos caipiras ou 2 colheres de chia germinada com 4 colheres de água

1 xícara de água

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Livro Garfo Verde

Sal

1 colher de açúcar orgânico

2 colheres de óleo de coco

Modo de preparo

Primeiro coloque todos os ingredientes molhados no liquidificador e bata. Depois vá


acrescentando os secos aos poucos, coloque por último o fermento químico e bata só
um pouquinho. Unte um refratário com óleo e farinha de arroz peneirada. No final,
juntar manjericão fresco à massa. Leve para assar em um forno pré-aquecido de
180°c por 40 minutos. Fica maravilhoso!

13) Tapioca com Banana (Ketrin Cordova)

Ingredientes

1 colher de cacau

2 colheres de goma de tapioca

1 banana (nem todo alérgico pode ingerir bananas. Neste caso, é possível
substituir por 1 manga)

1 colher de chá de canela

Modo de preparo

Misture 1 colher de cacau na goma de tapioca e leve para a frigideira normal.

Recheie com 1 banana e polvilho canela.

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Livro Garfo Verde

14) Biscoitinho da vovó (Ketrin Cordova)

Ingredientes

2 xícaras de farinha de arroz

1 xícara de açúcar orgânico

½ xícara de manteiga ghee

2 colheres de cacau em pó

4 colheres de chocolate orgânico 100% cacau ou 75%

Modo de preparo

Misture tudo e faça bolinhos, coloca o chocolate em pó de uma metade e faz


mesclado. Leve ao forno médio para assar por 20 minutos

15) Bolo de Cenoura

Ingredientes

1 xícara (chá) de óleo de coco ou óleo de girassol

1 cenouras média

3 ovos ou 2 colheres de chia

4 colheres de polvilho azedo para duas de água

2 xícaras (chá) de açúcar orgânico

3 xícaras (chá) de farinha misturada sem glúten

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Livro Garfo Verde

1 colher (sopa) de fermento em pó

Cobertura:

1 colher (sopa) de manteiga ghee

3 colheres (sopa) de chocolate orgânico a 70% ou cacau em pó

1 colher de açúcar orgânico

½ xícara de leite de coco

Modo de preparo

Bata no liquidificador primeiro a cenoura com a chia e o óleo. Acrescente o açúcar e


bata por uns 5 minutos. Depois, em uma tigela ou na batedeira, coloque o restante dos
ingredientes misturando tudo, menos o fermento. Misture lentamente com uma colher
e asse em forno pré-aquecido (180ºC) por 40 minutos.

Para a Cobertura. Misture todos os ingredientes, leve ao fogo, faça uma calda e
coloque por cima do bolo.

16) Bolo de Laranja sem Glúten (Eliana Rodrigues)

Ingredientes

1/4 xícara de coco ralado

2 xícaras de mistura de farinha

1xicara de aveia ou gérmen de trigo

2 xicara de açúcar orgânico

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Livro Garfo Verde

1 colher de fermento em pó

3 ovos ou 3 colheres de chia germinada

2 laranjas espremidas

1 xícara de óleo de coco ou girassol

1 colher de sopa de fermento para bolo

1 saco de 10g de fermento biológico seco

Modo de Preparo

Bater no liquidificador o óleo, ovo, suco. Misturar com os ingredientes secos na


vasilha. Deixar para acrescentar por ultimo o fermento. Na hora de untar a forma,
salpique coco ralado e açúcar orgânico para fazer a casquinha. Levar ao forno por 40
minutos.

17) Pão de tapioca

Ingredientes

4 colheres de óleo de coco ou amendoim

1copo de leite de aveia, ou coco ou leite de arroz

Sal a gosto

1 xicara de tapioca granulada (não pode ser a goma)

1 ovo caipira ou 1 colher de chia germinada

50 g de queijo parmesão ou queijo vegano

1/2 xícara de polvilho doce

Tapioca granulada para empanar os pães.

Modo de preparo

Coloque o leite para ferver junto com o óleo e o sal. Depois despeje o leite em uma
vasilha e acrescente a tapioca granulada. Mexa bem com um mixer ou com um

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Livro Garfo Verde

batedor de arame ( vai virar uma goma). Acrescente o ovo ou a chia, polvilho e misture
bem.

Em um prato, despeje a tapioca granulada e empane os pães. Leve para assar por 30
minutos em fogo médio. Seu filho vai amar!

18) Pão saboroso de Inhame

Ingredientes

2 inhames inhame cru

2 ovos ou 2 colheres de chia

3 colheres de semente de linhaça

2 colheres de óleo de coco

1 xícara de água morna

1 xícara de leite sem lactose ou leite de coco ou leite de aveia

2 colheres de açúcar orgânico ou demerara

1 colher de chá de sal

1 colher de fermento químico

1 xícaras da mistura da farinha

1 xícara de farinha de linhaça ou aveia

Modo de preparo.

Bata tudo no liquidificador, menos a mistura da farinha. Quando a massa estiver


pronta, despeje em uma vasilha e misture a farinha. Depois deixe descansar por 1
hora. Unte um refratário com óleo e despeje a massa. Pode acrescentar chia e linhaça
por cima. Leve para assar por 1 hora

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Livro Garfo Verde

19) Pão de queijo de liquidificador

Ingredientes

1 xícara de óleo de amendoim

1 copo de leite de aveia ou leite de arroz

1 saco de queijo ralado ou 50 g de queijo vegano

1 ovo ou 1 colher de chia

1 colher de chá de sal

2 xícaras de polvilho azedo

Modo de Preparo

Bater tudo no liquidificador. Depois que a massa estiver pronta, despejar em forminhas
de empada. Deixar assar em forno médio por 20 minutos ou até dourar.

Lanches, Geleias e Molhos

20) Lanchinho Nutritivo

Ingredientes

1 inhame cozido

1 ameixa vermelha amassada

5 passas

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Livro Garfo Verde

1 pitada de canela

Modo de Preparo

Cozinhe o inhame e amasse com o garfo, depois acrescente a ameixa, canela e


passas. Ofereça igual a banana amassada, além de muito nutritivo, você pode variar
as frutas.

21) Geleia de morango caseira (Gabriela Chaves)

Ingredientes

1 caixa de morango cortados ao meio

½ limão espremido

1 xícara rasa de açúcar orgânico

Modo de preparo

Em uma panela, coloque os morangos cortados. Ligue o fogo e acrescente meio limão
espremido, mexe bem e junte o açúcar orgânico. Mexa por mais ou menos no fogo
baixo até formar uma geleia. Depois coloque em um pote de vidro e guarde na
geladeira.

22) Maionese de Abacate (M Lea Russo)

Ingredientes

1 Abacate

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Livro Garfo Verde

1 suco de limão

1 colher de mostarda

Sal e pimenta

½ xícara de azeite

Modo de preparo

Bater tudo no liquidificador, menos o azeite. Por ultimo, acrescente o azeite com o
liquidificador ligado. Ir colocando aos poucos.

23) Sucrilhos (Karina)

Ingredientes

1/2 xícara de fécula de batata

1/2 xícara de povinho doce

2 colheres Açúcar orgânico para polvilhar

3 colheres de açúcar orgânico

3 colheres de sopa de óleo de coco

Água até dar o ponto

Bicarbonato em pó pitada

Modo de preparo

Misture todos os ingredientes e bote na forma untada e espalhe bem. Coloque para
assar e quebre depois de assado. Quando esfriar passe no açúcar

24) Smoothie Manga (Ketrin Cordova)

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Livro Garfo Verde

Ingredientes:

1 xícara de leite de amêndoas

1 xícara de iogurte natural

1 banana congelada

1 manga picada

1 colher de sopa de coco ralado

1 colher de sopa de mel

1 colher de chia

Mode de Preparo

Leve tudo ao liquidificador e bata bem.

25) Molho de tomate Caseiro (Ana Carolina Lola)

Ingredientes

2 tomates bem maduros

1 cenoura cozida

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Livro Garfo Verde

½ abobrinha crua

½ beterraba cozida (crianças alérgicas não podem)

10 folhas de manjericão

1 punhado de salsa

Sal

Pimenta do reino

Modo de Preparo

Primeiro cozinhe a cenoura com a beterraba, depois bata todos os ingredientes no


liquidificador com o tomate cru com semente e casca e 1/3 da abobrinha crua com
semente e casca. Acerte o sal e os temperos, guarde em um pote de vidro no
congelador.

26) Molho Branco caseiro para alérgico

Ingredientes

2 colheres de manteiga ghee

½ cebola picada

1 colher farinha de arroz ou 1 colher de amido de milho (maizena)

1 copo de leite de arroz ou leite de aveia

1 colher rasa de chá de sal

Modo de Preparo

Dourar na manteiga a cebola, depois misturar uma colher de maisena no copo de leite
vegetal. Jogar no refogado e deixar engrossar sem parar de mexer.

27) Danoninho para alérgico (Karina Rodrigues)

Ingredientes

2 inhames cru sem casca

5 morangos
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Livro Garfo Verde

1 colher de sopa de açúcar demerara

1 colher de geleia de morango caseira

Modo de preparo

Cozinhe os inhames, depois faça um purê e bata no mixer junto com os morangos e
açúcar, na hora de servir acrescente uma colher de geleia de morango caseira.

28) Ketchup Caseiro

Ingredientes

3 tomates maduros

1 dente de gengibre

½ xícara de açúcar orgânica

1 cenoura media cozida

½ abobrinha crua com casca

½ cebola picada

1 colher de azeite

Modo de preparo

Em uma panela doure a cebola no azeite, depois Bata todos os ingredientes no


liquidificador e despeje na panela, mexa até engrossar.

29) (Rabanada de Natal)

Ingredientes

2 xícaras da mistura de farinha

1 copo de água

1 pitada de sal
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Livro Garfo Verde

2 xícara de açúcar orgânico

1 saco de 10g de fermento biológico seco

1 ovo ou 1colher de sopa de chia

Modo de Preparo

Bata tudo no liquidificador e asse por 35 minutos.


Rabanadas:
500ml de leite de coco, 1 Colher de Manteiga ghee,2xc de açúcar, 1 ovo ou 1 colher
de chia germinada com 2 água, 2 colheres de canela em pó

Modo de Preparo Rabanada:

Misture todos os ingredientes, ou bata no liquidificador. Molhe as fatias do pão sem


glúten na mistura liquida e organize as rabanadas em um tabuleiro untado com
manteiga ghee. Asse por 30 minutos ou até dourar. Vire as rabanadas para dourar nos
dois lados.
Depois passe em açúcar com canela.

LEITES, IOGURTES, MANTEIGAS E QUEIJOS

30) Manteiga GHEE (Ketrin Cordova)

Ingredientes

1 tablete de manteiga sem sal.

1 panela ou 1 pote de vidro

1 panela grande
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Livro Garfo Verde

1 copo de água

Modo de preparo.

Colocar o tablete de manteiga sem sal em um pote de vidro ou numa panela pequena.
Colocar este pote dentro de uma panela maior em banho-maria no fogo baixo. Depois
de 20 minutos, recolher com uma escumadeira a espuma branca que precipita na
parte superior. Quando você conseguir recolher toda a espuma e ficar somente o óleo,
separar um coador de malha bem fininha e passar o óleo por este coador para retirar o
resto de espuma que ficou no óleo. Guardar em um pote de vidro dentro da geladeira.
Se quiser, pode colocar um pouco de sal grosso. Manteiga clarificada, isenta de
caseína, lactose e toxinas.

31) Requeijão vegano

Ingredientes

1 aipim cozido na água e no sal

1/3 de xícara de azeite

3 colheres de polvilho azedo

Sal

2 xícaras de água do cozimento

Modo de preparo.

Cozinhar o aipim, depois colocar a água do cozimento no liquidificador, acrescentar o


aipim, polvilho azedo, azeite e sal. Bater por 2 minutos. Vai ficar igual ao catupiry.

32) Manteiga de Ervas

Ingredientes

1 manteiga ghee

½ salsa picada

½ manjericão picado

½ cebolinha picada

1 colher de sal grosso

Modo de preparo

Coloque o tablete de manteiga em um pote de vidro e leve em banho-maria por 20


minutos. Recolha a espuma branca e passe no coador, junte as ervas, depois passe
para um pote de vidro e leve à geladeira. Você pode utilizar em todas suas
preparações.

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Livro Garfo Verde

33) Iogurte Caseiro

Ingredientes

500ml de leite de arroz ou leite de coco

2 colheres de suco de limão

1 colher de goma de tapioca ou 1 colher de ágar-ágar

1 colher de açúcar orgânico ou mel

Modo de preparo

Levar o leite em uma panela com a tapioca e colocar para ferver. Pode-se acrescentar
uma colher de açúcar orgânico. Depois que a mistura engrossar, bater tudo no
liquidificador por 3 minutos, acrescentando o limão. Colocar na geladeira por 2 horas.
Ao retirar, bater com uma fruta da sua preferência.

34) Leite de aveia

Ingredientes

4 xícaras de água quente

2 xícaras de aveia

Modo de preparo

Deixe a aveia de molho na água quente por 10 minutos. Bata no liquidificador e coe
(se precisar) em peneira bem fininha, pode acrescentar um pouco de canela, pitada de
sal e uma pitada de açúcar. Guarde por 3 dias na geladeira. Serve de creme de leite
para fazer várias preparações.

35) Leite de arroz

Ingredientes

1 xícara de arroz branco cozido


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Livro Garfo Verde

750ml de água quente

1 colher de canela em pó

Modo de Preparo

Cozinhar o arroz por 15 minutos com 2 xícaras de água quente. Jogar tudo no
liquidificador e completar com mais 750ml de água, bater bem e depois coar. No final
acrescentar canela e guardar na geladeira.

36) Leite de Inhame

Ingredientes

2 inhames cozidos

750ml de agua quente

1 pitada de sal

1 pitada de canela

1 pitada de açúcar orgânico

Modo de preparo

Bater tudo no liquidificador e passar na peneira. Guardar na geladeira por no máximo


3 dias.

37) Queijo Vegano

Ingredientes

1/2 xícara de purê de mandioca

1/2 xícara de polvilho doce

1/2 xícara de polvilho azedo

1 xícara de água do cozimento da mandioca

4 colheres de azeite de oliva

Orégano e/ou outras ervas a gosto

1 colher de chá de sal marinho

Modo de preparo

Cozinhe a mandioca na panela de pressão até ficar bem molinha.

Bata no liquidificador a mandioca com a água até formar um purê.

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Livro Garfo Verde

Acrescente os demais ingredientes e bata até formar um creme de consistência


homogênea.

Leve a mistura à panela em fogo médio, mexendo até que forme uma pasta mais
consistente por aproximadamente 5 minutos.

Despeje a mistura em um recipiente onde possa tomar forma de peça de queijo.

Leve à geladeira até endurecer para poder desenformar.

38) Requeijão com talos de couve

Ingredientes

1 colher (sopa) de cebola

1 dente de alho

2 colheres (sopa) de azeite

1 xícara (chá) de talos de couve picados

2 xícaras (café) de vinagre ou 1 limão espremido

3 xícaras (chá) de leite de arroz ou de aveia

2 colheres (sopa) de manteiga ghee

1 colher (café) de sal

Modo de preparo:

Doure a cebola e o alho no azeite e refogue os talos de couve. Reserve. Junte o


vinagre ao leite fervido e deixe coalhar. Coe o leite e leve ao liquidificador com a
manteiga ghee e o sal. Bata até ficar cremoso. Acrescente os talos refogados e
misture. Sirva com torradas.

PRATOS SALGADOS

39) Palitos de Abobrinha crocante

Ingredientes

1 abobrinha

1 colher de azeite

1 colher de suco de limão

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Livro Garfo Verde

1 colher de alho triturado ou não precisa colocar

1 pitada de sal e pimenta

½ saco de queijo ralado ou 3 colheres Farinha de linhaça

3 colheres de farinha de linhaça

Modo de preparo.

Faça uma mistura com todos os ingredientes, menos o queijo ralado. Corte as
abobrinhas em palito, passe na mistura, depois em um prato espalhe o queijo
parmesão ou farinha de linhaça e passe a abobrinha. Em um refratário retangular
passe azeite e leve as abobrinhas para assar por 20 minutos.

40) Abóbora Assada com Alecrim

Ingredientes

¼ de abóbora com casca fatiada

Sal

Pimenta

Shoyo (opcional)

2 colheres de azeite

2 colheres de sopa Alecrim fresco

Manjericão

Modo de preparo

Em uma assadeira, espalhe a abóbora fatiada. Por cima, acrescente os demais


ingredientes. Leve ao forno para assar por 30 minutos.

41) Seleta de Legumes com Vegetais ao Curry

Ingredientes

3 colheres de sopa de manteiga ghee ou azeite

1 colher de sopa de gengibre fresco picado

1 cebola picada

½ pimenta dedo de moça cortada em pequenos pedaços

1 colher de sopa de curry em pó

½ brócolis cortado

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Livro Garfo Verde

1 cenoura cortada na diagonal

½ couve-flor

½ salsa

½ xícara de água

Pitada de sal

Modo de Preparo

Refogue na manteiga o gengibre, cebola, pimenta, sal e o curry durante 2 minutos.


Acrescente o brócolis, cenoura, couve-flor e deixe cozinhar por 5 minutos. Adicione
sal, água e salsa ou coentro. Deixar a panela tampada no fogo baixo por 15 minutos.

42) Batata Doce Assada

Ingredientes

2 Batata doce

1 colher de manteiga ghee

1 colher de azeite

1 colher de chia

1 colher de alecrim

Modo de preparo

Em um refratário coloque as batatas cortadas com casca em rodelas, acrescente os


demais ingredientes e leve para assar por 30 minutos no forno a 180°c.

43) Batata assada ao pesto com brócolis e champignon.

Ingredientes

1/2 brócolis japonês (somente as flores)

½ manjericão

1 dente de alho

½ limão

10 azeitonas verdes

Castanha do pará (opcional)

Azeite a gosto
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Livro Garfo Verde

Sal

4 batatas grandes

8 cogumelos champignon (por ultimo)

2 colheres de farinha de linhaça

Modo Preparo.

Pesto. Refogue o brócolis em uma frigideira com um pouquinho de água. Deixe que
seque e que fique al dente. Coloque o brócolis em um processador juntamente com os
demais ingredientes. Bata até virar uma pasta.

Cozinhe as batatas na panela, mas não deixe ficar muito mole. Retire a polpa das
batatas, acrescente azeite e um pouquinho de sal. Acrescente o pesto e os cogumelos
picadinhos. Recheie a batata de volta, leve ao forno para gratinar com farinha de
linhaça. Sirva quente.

44) Canelone de Couve-Flor com Brócolis (Evanize Kligerman)

Ingredientes

8 folhas grandes de repolho levemente fervidas

1/2 brócolis americano

1/2 couve-flor

1 cebola roxa picada

1 alhos-poró picados

2 dentes de alho picados

1 colher (chá) de azeite

2 xícaras de molho de tomate caseiro

3 colheres de farinha de linhaça ou chia

50 g queijo ralado ou 4 colheres de farinha de linhaça

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Livro Garfo Verde

Modo de Preparo

Cozinhe a couve-flor e o brócolis com cuidado para não passar do ponto. Depois de
cozidos, reserve. Refogue em azeite a cebola, o alho-poró e alho até que estejam bem
transparentes. Adicione o brócolis e a couve-flor, mexendo e corrigindo o sal, se
necessário. Quando estiverem bem macios e misturados (aproximadamente 5 minutos
em fogo baixo), apague o fogo e espere esfriar um pouco.

À parte, abra as folhas de repolho e recheie com a mistura de couve-flor e brócolis.


Coloque por cima o molho de tomate caseiro e salpique farinha de linhaça. Coloque
para gratinar por 20 minutos.

45) Bolinho de Arroz

Ingredientes

1xícara de sobras arroz (já cozido)

1 ovo inteiro ou 1 colher de chia

2 colheres de sopa de mistura de farinha

1 colher de sopa de aveia

2 colheres de sopa de leite de arroz ou 2 colheres de azeite

1/2 cebola pequena picada

1 dente de alho

2 colheres de cheiro verde

1 colher de queijo ralado ou 2 colheres de farinha de linhaça

Sal a gosto

Modo de preparo

Coloque o arroz em uma tigela e misture o ovo ou a chia, o sal, a cebola, o alho, o
cheiro verde e o queijo ralado ou farinha de linhaça. Se quiser, pode fazer a receita em
forminhas de cupcake.
Adicione a farinha e, se ficar muito seco, coloque azeite até que a massa fique
consistente. Depois, faça bolinhas e coloque na frigideira.
Frite em fogo médio dos dois lados. O ideal é que cada lado fique pelo menos 3
minutos fritando.

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Livro Garfo Verde

46) Arroz nutritivo

Ingredientes

1 xícara de arroz branco

1 colher de chia

2 dentes de alho

1 colher de linhaça

1 xícara de brócolis cru

1 colher de açafrão

1 colher de sopa de óleo de amendoim ou coco

2 xícaras de água

Sal a gosto

Modo de Preparo

Em uma panela, coloque o óleo e frite o alho sem deixar dourar muito. Acrescente o
arroz e o sal. Depois, adicione uma colher de chia e linhaça. Junte a água e uma
colher de açafrão deixe cozinhar no fogo alto. Quando a agua estiver secando,
acrescente uma xícara de brócolis cru e abafe a panela com a tampa. Espere 5
minutos e desligue o fogo. Um arroz saudável e nutritivo estará pronto!

47) Bolinho de legumes

Ingredientes

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Livro Garfo Verde

3 inhames

1 berinjela média

1/4 de abóbora japonesa

2 dentes de alho

Cebolinha a gosto

1 colher (chá) de coentro em pó

8 colheres (sopa) de farinha de trigo sem glúten

4 colheres (sopa) de farinha de aveia

Sal, azeite

Farinha de milho (para empanar)

Óleo vegetal (para fritar)

Modo de Preparo

Coloque os legumes grosseiramente picados para assar em uma travessa com azeite,
sal e pimenta do reino. Se quiser, descasque as batatas antes. Cubra com papel
alumínio. Depois de cerca de 30 minutos, os legumes estarão moles. Descasque a
berinjela, o alho e a abóbora e coloque tudo no processador com o coentro e a
cebolinha. Misture as farinhas sem glúten e de aveia. Molde os bolinhos. Aqueça o
óleo e, antes de fritar, passe os bolinhos na farinha de milho ou farinha de linhaça.

48) Baroa no Iogurte (Priscila Adashi)

Ingredientes

500g de batata baroa

1 dente de alho

1 colher de manteiga ghee

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Livro Garfo Verde

1 pitada de curry

1 pitada de açafrão

Sal

1 pote de iogurte caseiro

2 colheres de salsa picada

Modo de preparo

Descasque as batatas e leve na panela com água e sal para cozinhar. À parte, em
uma panela, refogue na manteiga o alho. Acrescente o açafrão e o curry. Em seguida,
acrescente o iogurte e mexa. Reserve, retire as baroas, coloque em um prato, despeje
o molho por cima e acrescente a salsa.

49) Escondidinho de Abobrinha com Espinafre

Ingredientes

1 maço de espinafre

1 abobrinha

1 mandioqueijo

1/2 cebola

1/2 kg batata baroa ou mandiquinha

1/2 xícara de leite de arroz ou coco

noz-moscada

azeite

sal a gosto

Modo de Preparo

Separe as folhas do espinafre e reserve. Coloque o caule para ferver. Depois, bata no
liquidificador com o leite de arroz. Refogue a cebola no azeite até ela ficar douradinha.
Em seguida, acrescente a abobrinha cortada bem fininha para facilitar o cozimento e,
por fim, as folhas de espinafre cortadas (rasgadas) com as mãos. Deixe cozinhar em

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Livro Garfo Verde

fogo brando. Agora, adicione o mandioqueijo e o caldo do caule de espinafre. Deixe


cozinhar em fogo brando por alguns minutos e adicione sal a gosto.

Para o purê de Batata baroa

Ferva a batata em pedaços com cebola e sal. Depois de cozida, amasse, adicione o
azeite (um fio) e ferva o purê com um pouquinho da água do cozimento da batata. No
final acrescente um toque de noz-moscada.

Montagem

Em uma travessa, coloque uma camada de purê, outra de recheio e, por fim, outra de
purê. Para finalizar, leve ao forno por 20 minutos em fogo médio até o queijo gratinar.

50) Hambúrguer de Couve Flor

Ingredientes

1 Couve flor cozida

1 inhames cozidos

1 pimenta dedo de moça

½ cebola picada

Salsinha

Sal

azeite

5 colheres de aveia

1 colher de sopa de mistura de farinha

1 colher de chá de açafrão

Modo de Preparo

Primeiro cozinhe a couve flor e o inhame. Misture tudo em uma vasilha, forme
hambúrguer e leve em uma frigideira untada com óleo de coco para fritar (caso queira,
pode usar arroz na massa para dar liga).

51) Abobora Recheada

Ingredientes

½ Abobora japonesa aberta

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Livro Garfo Verde

½ cebola picada

200 g de queijo minas ou queijo vegano

2 tomates picados

1 colher de requeijão do livro

Orégano

Sal

Pimenta

Salsa

2 claras em neve ou 2 colheres de polvilho azedo diluída com 4 de água

1 colher de sopa de queijo ralado ou farinha de linhaça

Modo de preparo

Retire toda a polpa da casca da abóbora e reserve a casca. Faça um refogado com
cebola, alho, salsa, sal e adicione a abobora. No final, misture o tomate, queijo e
orégano. Recheie a casca e adicione o queijo ralado ou farinha de linhaça. Levar ao
forno para gratinar com a farinha de linhaça por 20 minutos

52) Arroz de brócolis bem verdinho

Ingredientes

2 xícaras de arroz agulhinha

1 maço de espinafre

1 maço de brócolis (não pode ser o brócolis americano)

4 dentes de alho

1 cebola pequena

1 colher de café de sal

Azeite a gosto

Modo de preparo

Ferva o espinafre em uma panela com água por aproximadamente 10 minutos ou até
a água ficar esverdeada. Bata o espinafre (com a água onde ele foi fervido) no
liquidificador, até ficar líquido.Reserve. Cozinhar o arroz nessa água. Corte os brócolis
(tanto as folhas quanto os gomos) em pedaços não muito pequenos. Coloque em uma
panela os dentes de alho socados, cebola picada, o sal e duas colheres de chá do

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Livro Garfo Verde

azeite. Deixe o alho e a cebola dourarem. Refogue o arroz e o brócolis juntos nesse
preparado. Acrescente a água com o espinafre e deixe o arroz cozinhar.

53) Carpaccio de abobrinha

Ingredientes

1 abobrinha cortada em rodelas finas

3 colheres (sopa) de azeite de oliva

1 colher de vinagre balsâmico

1 colheres (sopa) de Molho Shoyu (opcional)

2 colheres de alcaparra

1 colher de passas branca

2 colheres de champignon

½ cebola roxa em tiras

Modo de preparo

Em uma travessa redonda, disponha camadas de abobrinha em fileira. Regue a


abobrinha e azeite, vinagre e shoyo. Acrescente, alcaparra, cebola, passas e
champignon. Coloque no forno para assar por 40 minutos.

54) Hambúrguer vegetariano

Ingredientes

2 xícaras de brócolis cru picado

2 couves picadas cruas

2 xícaras de couve flor crua picada

2 colheres de aveia ou farelo de amaranto

Sal

Pimenta

Salsa

2 colheres Azeite

Modo de preparo

Bater no liquidificador o brócolis com a couve. Fazer uma farofa. Depois, bater a couve
flor com a couve. Fazer outra farofa. Colocar tudo em uma vasilha e misturar com
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Livro Garfo Verde

aveia, azeite e sal. Forrar um refratário untado com azeite. Em cima, colocar queijo
vegano e tomate. Acrescentar orégano, curry, açafrão e azeite. Levar ao forno por 25
minutos

55) Panqueca sem glúten e sem lactose

Ingredientes

1 xícara da mistura da farinha sem glúten

3 colheres de aveia ou farelo de amaranto

1 colheres de fermento

1 ovo ou 1 colher de chia

2 colheres de azeite ou óleo de coco

1 xícara de leite de aveia ou arroz ou leite sem lactose ou leite de coco

1 colher de linhaça germinada ou chia

1 cenoura crua picada ou espinafre ou beterraba (pode ser cozida também)

1 colher de chá de sal

1 pitada de pimenta do reino

Modo de Preparo

Bata tudo no liquidificador. Em uma frigideira untada com pouco azeite despejo a
massa e espero soltar da frigideira para virar o lado. Delicioso!

56) Bolinho de batata doce

Ingredientes

1 batata doce cozida

1 colher de açafrão

1 colher de sopa de cenoura

½ cebola ralada

1 colher de farinha de arroz ou aveia ou mistura de farinha

Sal, pimenta e manjericão

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Livro Garfo Verde

Modo de preparo

Misturar tudo em uma vasilha. Depois, colocar para fritar em uma frigideira untada com
óleo de coco. Por fim, salpicar com queijo ralado ou farinha de linhaça.

57) Sopa de inhame com espinafre (Ketrin Cordova)

Ingredientes:

2 molhos de espinafre

1/2 cebola

2 dentes de alho

azeite

alho oró desidratado

ervas finas

2 inhames

Mode de Preparo:

Cozinhe os inhames e, assim que estiverem macios, coloque o espinafre. Desligue e


abafe por 5 minutos. Bata tudo no liquidificador e reserve. Na panela, refogue no
azeite a cebola, alho ervas e alho poró. Adicione o creme. Coloque sal a gosto e sirva.

58) Suflê de Cenoura

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Livro Garfo Verde

Ingredientes

1 unidade de cenoura ralada

1/2 unidade de cebola picada

1 colher manteiga ghee

1 copo de leite de aveia ou leite de arroz ou leite inhame

50 gramas de farinha de linhaça

2 unidades de gema de ovo ou 2 colheres de chia

2 unidades de clara de ovo em neve ou 2 colheres de polvilho azedo com 4


colheres de leite de arroz

Modo de Preparo:

Refogue a cebola picada na manteiga. Acrescente 1 copo de leite de aveia ou leite de


arroz e misture bem, coloque a cenoura ralada, depois a gema ou 1 colher de chia.
Bata a clara em neve e misture ao preparado. Leve ao forno para assar por 20 minutos
com farinha de linhaça polvilhada por cima. Quando estiver moreninho, é só servir.

Pizzas, Panquecas e Crepes

59) Panqueca de milho sem glúten

Ingredientes

2 milhos cozidos

1 ovo ou 1 colher de chia

½ xícara de leite de aveia ou leite de arroz

1 colher de manteiga ghee

½ xícara de mistura de farinha

½ de aveia ou 1/2 xícara de gérmen de trigo

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Livro Garfo Verde

1 colher de fermento

Sal

Cheiro verde

Modo de Preparo

Misturar tudo em uma vasilha. Você pode acrescentar o milho inteiro a massa ou bater
no liquidificador e misturar com o resto da receita. Untar a frigideira com óleo de coco
e com uma concha espalhar a massa na frigideira, esperar dourar e virar o lado.

60) Pizza de frigideira sem glúten

Ingredientes

1 ovo ou 1 colher de chia

1 colher de polvilho doce

1 colher de polvilho azedo

1 colher de farinha de amaranto

1 colher de requeijão caseiro

Sal e pimenta

Modo de preparo

Bater todos os ingredientes no liquidificador. Untar uma frigideira e em fogo baixo


espalhar a massa. Ao virar a massa, rechear a gosto.

61) Panqueca de Inhame

Ingredientes

3 inhames cozidos

½ xícara de mistura de farinha

1 colher de manteiga ou azeite

1 ovo ou 1 colher de chia

100 ml de leite de arroz ou aveia

Queijo ralado (ou tapioca granulada), sal e cheiro verde

Modo de preparo
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Livro Garfo Verde

Misture todos os ingredientes. Unte a frigideira com óleo de coco e despeje a massa.
Espere ficar dourada e vire o lado.

62) Crepioca

Ingredientes

1 ovo ou 1 colher de chia germinada para 2 colheres de água

2 colheres (sopa) de goma para tapioca (aquela que vem pronta pra fazer tapioca na
frigideira);

1 colher (sopa) de salsinha;

Sal e temperinhos (de acordo com seu gosto).

Modo de preparo

Bata tudo com um garfo. Depois, despeje a massa da panqueca em uma frigideira
untada com azeite. Espere formar tipo uma omelete e abafe com a tampa da panela.
Depois de pronto, coloque um pouco mais de queijo vegano por cima.

63) Pizza com massa de Couve Flor

Ingredientes

1 couve flor inteira

6 fatias de mussarela ou 6 fatias de queijo vegano

50 g de queijo ralado ou 4 colheres de farinha de linhaça

3 colheres de molho de tomate caseiro

10 azeitonas sem caroço

1 colher de orégano

2 ovo ou 2 colheres de chia germinada com 4 de água

1 colher de azeite

Sal e pimenta a gosto

Modo de Preparo

Massa.

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Livro Garfo Verde

Pegue 1 couve flor. Solte ela toda. Bata no liquidificador com dois ovos ou 2 colheres
de chia, queijo ralado ou farinha de linhaça, pimenta, orégano e sal, até virar uma
massa.

Refratário

Untar com azeite, colocar a massa. Colocar para assar em forno pré-aquecido por 20
minutos até a massa ficar douradinha.

Depois retirar do forno, colocar o molho de tomate, por cima a mussarela, o frango, a
azeitona e salpicar com orégano.

Voltar com os ingredientes para o forno e esperar derreter o queijo.

64) Pizza de Inhame com manjericão e tomate

Ingredientes

4 inhames cozidos

2 colheres de azeite

½ xícara de Farinha de arroz ou até formar a massa

Sal a gosto

6 fatias de queijo vegano

4 colheres de molho de tomate

1 tomate em rodelas

8 folhas de manjericão

½ cebola em rodelas

Modo de Preparo

Depois de cozido o inhame, esprema e junte o sal. Misture o azeite e a farinha de


arroz.j Forre a assadeira e leve ao forno pré-aquecido por 15 a 20 minutos. Retire
passe o molho de tomate, coloque o queijo vegano, tomate, manjericão orégano e
cebola. Volte para o forno e espere derreter.

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Livro Garfo Verde

65) Nhoque de Batata Doce (Cristiana Aquino)

Ingredientes

2 batatas doces

1 xícara de aveia ou gérmen de trigo ou farinha de linhaça

1 xícara de mistura de farinha

2 colheres de azeite

Sal, páprica, açafrão

Modo de preparo

Cozinhe as batatas doces e misture com os demais ingredientes. Coloque uma água
para ferver com 1 colher de azeite. Assim que a água estiver fervendo, jogue as
bolinhas de nhoque e espere subir. Faça o molho da sua preferencia e cubra por cima
das bolinhas de nhoque.

SOBREMESAS

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Livro Garfo Verde

66) Cupcake de Cenoura (Gabriela Chaves)

½ xícara de suco de laranja

1 colher de óleo de coco

1 cenoura média

1 xícara de (chá) de açúcar demerara

1 xícara de (chá) de mistura de farinha

1 colher (sopa) de fermento em pó

1 colher de (sopa) de chia

Modo de Preparo Massa:

Bater todos ingredientes, exceto a farinha e fermento. Após a misturas dos


ingredientes, acrescentar a farinha e o fermento e bater novamente. Levar ao forno em
forminha de cupcake por 45 min formo 180° C.

Cobertura

Ficou com o gosto parecido com o do tradicional.

Brigadeiro de Mandioca

1 unidade de mandioca média


1 xícara (chá) açúcar orgânico
4 colheres (sopa) cacau em pó
2 colheres de óleo de coco

Modo de preparo Brigadeiro:

Cozinhar a mandioca e fazer um purê. Leve ao congelador por 15 minutos. Depois, em


uma panela, misture bem a mandioca com os outros ingredientes e leve ao fogo baixo.
Quando soltar do fundo da panela, desligue o fogo e deixe esfriar. Em seguida, pode
colocar sobre os bolinhos e acrescentar os granulados.

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Livro Garfo Verde

67) Cuscuz delicioso (Ketrin Cordova)

Ingredientes

2 xícaras de açúcar

1 litro de leite de coco

500g de tapioca granulada

Modo de preparo

Misture tudo, deixe descansar por 3 horas, leve a geladeira e salpique o coco ralado
por cima.

68) Sorvete de Abacate com Cacau

Ingredientes

1 abacate maduro

3 a 4 colheres (sopa) Açúcar Mascavo ou Açúcar orgânico

3 colheres (sopa) de Cacau em pó a 70%

1 colher (chá) canela

Modo de Preparo

Bata todos os ingredientes no liquidificador até ficar cremoso. Coloque no freezer até
começar a congelar. Bata na batedeira para restituir a consistência cremosa e sirva
como sorvete (ou coloque em forminhas com o palito e volte para o congelador para
servir como picolé).

69) Gelatina de Frutas

Ingredientes

1 banana em rodela

½ abacate picado

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Livro Garfo Verde

5 morangos bem lavados

½ manga picada

1 colher de gérmen de trigo

1 colher de sopa de Agar Agar

1 xícara de água potável

Modo de Preparo

Bater tudo no liquidificador e colocar em potes na geladeira. Oferecer diariamente.

70) Beijinho de coco (Karina Rodrigues)

Ingredientes

500 ml de leite de coco

1 xícara de açúcar demerara ou orgânica

2 colheres de açúcar para polvilhar

50 g de coco ralado para polvilhar.

Modo de Preparo

Leite condensado

Leve em uma panela 500 ml de leite de coco ao fogo. Assim que esquentar,
acrescente uma xícara de açúcar. Mexa sem parar até a preparação reduzir quase a
metade. Desligue e espere esfriar. Em um prato, coloque o coco ralado com açúcar.
Depois, passe as bolinhas por cima. Deixar na geladeira por 30 minutos.

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71) Sobremesa de Abacaxi (Ketrin Cordova)

Ingredientes:

- 1 abacaxi

- 1 colher de sopa de lascas de gengibre

- 1 xícara de iogurte sem sabor

- 3 colheres de sopa de mel

Modo de Preparo

Cortar o abacaxi em rodelas e pincelar um pouco de mel em cada lado. Em seguida,


grelhar cada fatia em uma frigideira com óleo de coco. Reserve as fatias e prepare o
molho misturando em um liquidificador o gengibre, o iogurte e o mel. Sirva as fatias
com o molho gelado.

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