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Farmácia Verde

1ª Edição
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Marcelo Rigotti

Farmácia Verde

1ª Edição

Botucatu SP
Edição do autor
2011
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Sumário Página

1. Introdução 05
1.1. O que todos deveriam saber para a correta utilização 06
das plantas
1.2. As plantas e seus usos 08
1.3. O princípio da fitoterapia 11
1.4. A origem das plantas medicinais 13
1.5. Etnobotânica ligação entre o empírico e 19
farmacológico

2. Identificação de plantas medicinais 21


2.1. Identificação dos principais grupos vegetais 22
2.2. Nomenclatura binomial 35
2.3. Classificação pelo ciclo de vida 39
2.4. Herbário de plantas medicinais 41

3. Implantação da Farmácia Verde 45


3.1. Como montar uma Farmácia Verde 46
3.2. Casos de sucesso da Farmácia Verde 51

4. Manipulação de remédios caseiros 65


4.1. Preparação de remédios caseiros com plantas 66
medicinais
4.2. Fitocosmeticos 109

5. Ações terapêuticas das plantas medicinais 115


5.1. Principais doenças e as plantas para seu tratamento 116
5.2. Utilização indevida das plantas medicinais 124
5.3. Plantas invasoras e ruderais com potencial medicinal 127

6. Plantas medicinais condimentares e aromáticas 144


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Fotos de plantas medicinais 212

Referências Bibliográficas 223


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Introdução
1.1. O que todos deveriam saber para a correta utilização 06
das plantas
1.2. As plantas e seus usos 08
1.3. O princípio da fitoterapia 11
1.4. A origem das plantas medicinais 13
1.5. Etnobotânica ligação entre o empírico e 19
farmacológico

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1.1. O que todos deveriam saber


para a correta utilização das
plantas
O uso das plantas medicinais na cura de doenças e melhoria da
qualidade de vida tem sido utilizado desde o inicio da humanidade,
hoje muitas das receitas que eram apenas do conhecimento
popular tem sua eficácia comprovada pela ciência. Na Índia e na
China o uso das plantas já faz parte da medicina por pelo menos
2000 anos. No Brasil ainda não se tem um conhecimento razoável
sobre a forma de utilização dessas plantas, a maioria dos usuários
utilizam as ervas de forma incorreta ou ineficaz, o modismo ainda
é uma forma de se conhecer as plantas de uso medicinal,
entretanto passageira. As matérias em revistas não científicas
tornam o uso das plantas medicinais de certa forma até perigoso,
entretanto as reportagens na televisão têm seguido um formato
que deveria ser utilizado pelas revistas, como a consulta a
especialista da área.

O local e o estado onde a maioria das pessoas adquire as ervas é


outro problema que pode até se tornar um risco a saúde, muitas
ervas são vendidas na rua ou expostas ao ar livre em feiras e
mercados populares, quando o correto seriam essas plantas serem
vendidas embaladas e beneficiadas de forma adequada. Tive a
oportunidade de presenciar plantas secas ao sol embaladas e serem
vendidas nas ruas das cidades. Essas plantas não possuem
princípio ativo algum, podendo ainda sofrer contaminação por
microorganismos.

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Outro problema da falta de conhecimento sobre a utilização das


ervas medicinais esta na forma e dosagem de uso, pois
dependendo da forma a planta pode ser eficaz ou não, assim como
a dosagem se for baixa pode não ter o efeito procurado se for alta
pode causar intoxicações e efeitos adversos. Conheci um caso em
que a pessoa usou ervas compradas em raizeiro para emagrecer,
tomou um litro de garrafada com os três tipos de ervas em apenas
um dia, ou seja, tomou em torno de 10 vezes a dosagem
recomendada. A conseqüência foi provavelmente uma alteração
hormonal que causou efeito contrário que foi um aumento de
peso, mais que o triplo do que tinha antes em pouco tempo.

Ainda é muito comum seguir receitas indicadas por parentes ou


vizinhos sem conhecimento das ervas, mas é outro grande risco
que pode até agravar a saúde. Foi o caso da utilização do suco de
carambola para pacientes crônicos renais, indicada provavelmente
pela mídia, esse suco piora a situação desses pacientes, pois a
carambola é rica em potássio que não é filtrado pelo rim e se torna
tóxico para o organismo.

O conhecimento através dos nomes populares das plantas pode


gerar duvidas e enganos na sua utilização, como o caso da
espinheira-santa, existem várias espécies sendo comercializadas
com este nome, algumas delas sem o efeito comprovado para a
Maytenus ilicifolia.

A educação para as Plantas Medicinais deve ser incentivada na


sociedade, já que é e sempre vai ser utilizada pelas pessoas na
busca da cura das doenças e melhoria da qualidade de vida.

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1.2. As plantas e seus usos


A humanidade utiliza os vegetais para proteção da saúde e alívio de
seus males desde o princípio de sua existência na Terra, há muito
tempo, as plantas medicinais têm sido usadas como forma
alternativa ou complementar aos medicamentos da medicina
tradicional. O seu uso na medicina popular e a literatura
etnobotânica têm descrito o uso dos extratos, infusões e pós de
plantas medicinais por vários séculos contra todos os tipos de
doenças.

A utilização de plantas medicinais tornou-se um recurso


terapêutico alternativo de grande aceitação pela população e vem
crescendo junto à comunidade médica, desde que sejam utilizadas
plantas cujas atividades biológicas tenham sido investigadas
cientificamente, comprovando sua eficácia e segurança.

É notável o crescente número de pessoas interessadas no


conhecimento de plantas medicinais, inclusive pela consciência dos
males causados pelo excesso de quimioterápicos causados no
combate as doenças. Remédios à base de ervas que se destinam as
doenças pouco entendidas pela medicina moderna – tais como:
câncer, viroses, doenças que comprometam o sistema
imunológico, entre outras – tornaram-se atrativos para o
consumidor.

O uso de plantas medicinais pela população mundial tem sido


muito significativo nos últimos tempos. Dados da Organização
Mundial de Saúde (OMS) mostram que cerca de 80% da
população mundial fez o uso de algum tipo de erva na busca de
alívio de alguma sintomatologia dolorosa ou desagradável. Desse
total, pelo menos 30% deu-se por indicação médica.

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Estas são amplamente comercializadas em farmácias e


supermercados em geral, por razões sociais ou econômicas. A crise
econômica, o alto custo dos medicamentos industrializados, o
difícil acesso da população à assistência médica e farmacêutica são
possíveis fatores que levaram as pessoas a utilizar produtos de
origem natural.

O uso das plantas medicinais tem que ser feito cuidadosamente,


com muito critério, pois as mesmas não fazem milagres e podem
levar à intoxicação daqueles indivíduos que desconhecem
precauções e contra-indicações destas plantas. Às vezes se imagina
que o produto, por ser natural, faz bem à saúde, mas a ignorância
do conhecimento sobre os efeitos desejados ou não, pode ser
desastrosa.

Outro fator de destaque na crescente procura da fitoterapia é a


vigente carência de recursos dos órgãos públicos de saúde e os
incessantes aumentos de preços dos medicamentos
industrializados. No entanto, pela facilidade de obtenção e
despreparo de quem as utiliza são também observados casos de
intoxicação de plantas tidas como medicinais.

O Brasil é um dos quatro países que apresentam maior


biodiversidade em todo o mundo, sendo o primeiro em número
total de espécies. Em nossos três milhões e quinhentos mil
quilômetros quadrados de florestas, existem a mais diversificada
reserva de plantas do planeta.

Nos últimos anos tem-se verificado um grande avanço científico


envolvendo os estudos químicos e farmacológicos de plantas
medicinais que visam obter novos compostos com propriedades
terapêuticas. Isto pode ser claramente observado pelo aumento de

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trabalhos publicados nesta área, tanto em congressos como em


periódicos nacionais e internacionais.

O conhecimento da medicina tradicional constitui uma valiosa


fonte de informação para realizar pesquisas fitoquímicas e
farmacológicas. Este, entre outros motivos, tem gerado um
aumento nos últimos anos em seu estudo. Por isto numerosos
países têm empreendido a prática destas pesquisas, que alem do
mais, constitui um meio de recuperação de seu acervo cultural em
perigo de desaparecer perante o avanço da "medicina moderna".

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1.3. O princípio da fitoterapia


Desde a pré-história as plantas eram utilizadas na cura de
problemas de saúde, era a única forma de cura conhecida pelos
povos e civilizações antigas, até os animais se utilizavam das
plantas. Através de experimentos, a sabedoria popular que passou
para os descendentes e o cultivo, as plantas conseguiram passar
por várias gerações sem perder as suas características.

A sabedoria popular no uso das plantas impulsionou o seu


consumo por todos os grupos sociais durante séculos. Foram
encontrados indícios da utilização das plantas em todas as
civilizações estudadas. O princípio de todo conhecimento está
espalhado pelos vários berços da civilização tais como europeu de
onde surgiu a melissa (Melissa officinalis), da África apareceu a
arruda (Ruta graveolens), dos índios brasileiros surgiu a caapeba
(Piper umbellatum) e da Ásia o gengibre (Zingiber officinale).

O mundo vegetal inclui três grupos principais de plantas: superior,


intermediário e inferior. Entre estes grupos estão bactérias, algas
microscópicas, cogumelos, samambaias, musgos e árvores, entre
outros. A identificação é uma tarefa para especialistas e o limite
entre o mundo vegetal e o animal não está tão claro quanto se
imagina. Para simplificar o assunto, vamos considerar nós os
humanos e as plantas que tanto bem nos fazem. Livros sobre
propriedades medicinais de plantas regularmente parecem tratar as
ervas e as plantas medicinais diferentemente. Porém, ervas são
plantas anuais, bienais ou perenes que não desenvolvem um tecido
lenhoso.

Talvez pelo fato das ervas apresentarem um papel importante


histórico e tradição de cura, às vezes elas são tratadas como uma

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categoria especial de plantas, ou seja, são avaliadas particularmente


pelas suas qualidades medicinais, saborosas ou aromáticas.

Como os nomes tradicionais ou populares das plantas medicinais


variam muito de acordo com aspectos regionais e culturais, a
melhor maneira de se agrupar as plantas é através do seu nome
científico e seguido dos seus nomes populares.

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1.4. A origem das plantas


medicinais
Embora seja difícil a determinação da origem exata das principais
plantas medicinais em uso no Brasil, algumas que já têm seu uso
comprovado por testes farmacológicos tem o seu centro de origem
bem definido, são principalmente de origem européia. Uma grande
parte das plantas com origem no Brasil foi testada e patenteada.
Hoje no país existem duas ou três plantas em estudos para
comprovar sua eficácia farmacêutica.

Plantas de origem européia

Veio juntamente com a colonização portuguesa e de outras


civilizações da Europa, estas plantas se difundiram mais
fortemente na região Sul do país. Estas plantas são de uso mais
difundido e se adaptam melhor nos climas mais frios. É o caso da
melissa (Melissa officinalis), da erva doce (Foeniculum vulgare), dos
vários tipos de manjericão (Ocimum sp.), das mentas (Mentha sp), a
camomila (Matricaria chamomila), a alcachofra (Cynara scolymus).

Plantas de origem africana

Apareceu junto com o tráfico de escravos para o Brasil, nos


séculos XVI e XVII. As plantas eram de uso em rituais religiosos.
São mais encontradas na Bahia. Pelo intenso uso pelos escravos,
conhecemos e começamos a utilizar plantas como a arruda (Ruta
graveolens), o jambolão (Syzigium jambolanum), a insulina (Cissus
cyssioides) a caferana (Vernonia condensata), a babosa (Aloe vera), os
vários tipos de boldo do gênero Plectranthus.

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Plantas de origem indígena

O conhecimento dessas plantas provém do seu extenso uso pelos


indígenas brasileiros. Essas plantas são conhecidas em todas as
regiões do Brasil. Dentre as plantas mais utilizadas pelos índios
estão a caapeba (Piper umbellatum), o abajerú (Chrisobalanus icaco) e o
urucum (Bixa orellana).

Plantas de origem oriental

Foram trazidas pelos imigrantes chineses e japoneses para o Brasil,


mas é mais comum no estado de São Paulo. Os orientais
trouxeram para o Brasil espécies como o gengibre (Zingiber
officinale), a lichia (Litchi chinensis) e a raiz forte (Wassabia japonica).
Outras plantas medicinais de origem oriental foram trazidas pelos
portugueses durante suas navegações até a Ásia, e são mais
utilizadas pelo seu valor culinário, como a canela (Cinnamomum
cassia) e o cravo (Eugenia caryophyllata). Algumas foram introduzidas
recentemente, provenientes da Índia como o neem (Azadirachta
indica), a calêndula tem origem desde o Mediterrâneo ate o Irã
(Calendula officinalis), a soja é nativa do leste da Ásia e é utilizada
pelos chineses a pelo menos 5.000 anos como alimento e
medicinal (Glycine max (L.) Merr.), a romã vem da região do
Paquistão, Irã e Afeganistão (Punica granatum L.).

Plantas com origem na Amazônia

Estas plantas provêm do conhecimento pelos indígenas e caboclos


da região. São encontradas plantas como o guaraná (Paulinia
cupana), a copaíba (Copaifera officinalis) e a fava de tonca (Dipteryx
odorata).

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Plantas com origem no Nordeste

As suas plantas possuem grande influência dos índios e dos


escravos africanos que por ali aportaram na época colonial. Devido
ao seu clima peculiar e os aspectos de condições sociais e
econômicas desfavoráveis da região o uso das plantas medicinais
se tornou corriqueiro e necessário. Dentre as plantas mais
conhecidas estão a aroeira (Schinus molle), a catinga de mulata
(Tanacetum vulgare) e a hortelã-do-mato (Hyptis suaveolens).

Plantas de origem diversa

Várias espécies vegetais são comercializadas como fitoterápicos em


todo mundo, através de testes farmacológicos em vários paises, as
plantas medicinais tornaram-se conhecidas, mas mesmo assim não
se sabe a sua origem, essas mesmas plantas foram difundidas pelos
seus efeitos medicinais. Entre estas temos o ginco biloba (Ginkgo
biloba), o hipérico (Hipericum perforatum) e a equinácea (Echinacea
purpurea).

Ervas mencionadas na Bíblia

Muitas ervas foram mencionadas na Bíblia, desde aquela época as


pessoas usavam as ervas não somente como o alimento, mas
também como aromatizante e para uso medicinal. O hissopo era
utilizado frequentemente como uma erva para a purificação
(PSALMS 51:7), foi usada também para impedir que o sangue
coagulasse (EXODUS 12:22). O uso medicinal do hissopo pode
ser encontrado em JOÃO (19:29 – 30).

O hissopo bíblico - a planta que é chamada Hyssopus officinalis é


nativa do sul da Europa, mas não ao Oriente Médio antigo ou ao
Egito, conseqüentemente o hissopo que nós conhecemos não é o

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mesmo da Bíblia. Esse poderia ter sido confundido com a


manjerona pelos estudiosos da Bíblia, ou a planta alcaparra, ao
sorgo, ao broto da samambaia, ou ao asplênio. A menta era bem
conhecida sendo usada como alimento ou aromatizante, assim
como ainda é hoje.

Alguns peritos da Bíblia dizem que a menta estava entre “as ervas
amargas” mencionadas no Exodus 12:8, Números 9:11, junto com
as folhas da endivia, da chicória, da alface, do agrião da água, do
espinafre, e do dente-de-leão. Todas essas ervas eram comidas
como salada. A menta era ingerida após as refeições para ajudar o
sistema digestivo. A salsinha embora não mencionado na Bíblia era
abundante e foi usado no passado como um símbolo de uma nova
era porque era uma das primeiras ervas a surgir acima do solo. Os
romanos serviam-lhe em banquetes como um refrescante da
respiração.

Uma outra passagem que refere às ervas amargas é EXODUS


12:8. O anis é mencionado na versão da Bíblia do Rei James em
MATTHEW 23:23. A palavra anis é considerada um erro na
tradução para a maioria das citações modernas dos tradutores que
o traduziram como “menta, o dill e o cominho”. O alho ainda é o
mesmo que nós usamos hoje, era a erva favorita pelos reis. A
cabaça de JONAH 4:6 foi confundida pelos estudiosos com sendo
a mamona. A malva era cortada inteira e usada como alimento.
Outra planta é a salsola, que é uma planta salina parecida com o
espinafre e comido pelos pobres. A mandrágora é mencionado no
GÊNESIS 30:14 – 16, a história diz de Raquel convoca os poderes
das mandrágoras de Rueben, mas não diz se acreditava em suas
qualidades mágicas, naquela época era conhecida a como a maçã
do amor.

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O espinho de Cristo se originou do espinho de Jerusalém Paliurus


spina-christi. Outras plantas, usados em perfumes e banhos e as
madeiras nobres, mencionadas são, bálsamo, incenso, cânfora,
canela, cássia e açafrão. Os cereais, o milho, trigo, lentilha, milheto,
feijão e cevada.

As flores mencionadas na Bíblia são salgueiro, lírio da água,


violeta, tulipa, sálvia, rosa, ranúnculo, peoni, nigela, narciso,
açafrão da pradaria, malva, lupina, litrium, lírio, consolida, narciso,
hiacinto, galium, açafrão, mostarda, menta, melancia, mandrágora,
malva, hissopo, alho, alho porró, cebola, coriandro, anis, cominho,
linho, abóbora e cerefólio.

Árvores, canela, salgueiro, pinho, bálsamo, carvalho, amora, mirto,


junipero, elmo, castanha, cipestre e cedro. Frutas mencionadas,
pomegranate, palma, castanha, maçã e azeitonas.

Duas ervas estão entre as favoritas, o incenso chamado também


olibanum foi usado em rituais religiosos por séculos. Mencionado
frequentemente nos primeiros 5 livros. Foi usado para tratar dores
internas e externas. É usada uma resina gomosa encontrada nas
árvores espinhosas pequenas chamadas Boswellia thurifera,
crescendo na África, no Yêmen, e nos países do mar vermelho.

Mirra era usada para fazer lavagem para infecções, foi usada pelos
egípcios e pelos hebreus como incenso, em cosméticos, em
perfume e como medicinal, muito usado também naquele tempo
para embalsamar os corpos. O incenso era considerado um
tesouro raro e foi dado como um grande presente para o bebê
Jesus!

Commiphora é encontrada na Arábia e na Abissínia, hoje em dia, é


usado para tratar as dores de gargantas, infecções e pé-de-atleta.

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Contem substancias que limpam o organismo e estimula o sistema


circulatório e é expectorante.

As dores e as feridas eram tratadas com cataplasma feitos da


culatra do urso, ou mel ou gordura de porco, também utilizavam a
resina da hera, o óleo de agrimonia, sementes de linhaça e a casca
do mamão. As torceduras eram envolvidas com uma cataplasma
feito das folhas esmagadas da planta consolida. O reumatismo era
tratado embebendo o balsamo no óleo verde de oliva e aplicado na
parte afetada como linimento. Fazendo massagem com sal seguido
por um xampu por todo o corpo, fazia as pessoas sentirem como
se estivesse saído de um spa, isto ajudava na circulação do sangue.
Os problemas de estômago eram curados com água de alecrim. A
raiz do gengibre também era usada mastigada. As dores de cabeça
também eram curadas com o chá do alecrim, ou as folhas da
hortelã que eram colocadas na testa. O óleo de manjerona era
friccionado em cima da região que sofria a dor de cabeça. Os
galhos de alecrim eram fervidos em água e usados para lavar o
corpo contra as febres.

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1.5. Etnobotânica ligação entre o


empírico e farmacológico
A Etnobotânica é a ciência que investiga as relações intrínsecas
entre as culturas e usos de plantas incidindo, essencialmente, sobre
a forma como as plantas são utilizadas em todas as sociedades
humanas (como alimentos, medicamentos, cosméticos; usos
religiosos; como tinturaria, têxteis; em construção, como
ferramentas, moeda, vestuário; na literatura, em rituais e na vida
social). As plantas medicinais ajudam no alivio do sofrimento
humano e são usadas como subsistência, remédios caseiros e como
comercio (Kunwar et al., 2006).

O uso da sabedoria popular na medicina ocorre em todas as


comunidades por todo o mundo (Smitherman et al. 2005). Como
resultado da busca continua para achar um tratamento para as
doenças, que são especificas em cada comunidade, tem sido
desenvolvido uma extensa farmacopéia de plantas medicinais
(Kiringe 2006). De acordo com a Organização Mundial de Saúde
(O.M.S.) em torno de 80% das pessoas em todo mundo usam a
medicina tradicional nos primeiros cuidados na saúde (WHO
2002). A medicina tradicional tem atingido importância econômica
rapidamente, em países em desenvolvimento é certamente um dos
meios de tratamento mais acessíveis e até mesmo o único
tratamento encontrado (Revene et al., 2008).

A natureza tem sido fonte de recursos medicinais por milhares de


anos e um grande numero de compostos medicinais tem sido
isolados das plantas. As plantas produzem uma variedade de
moléculas bioativas sendo assim uma fonte importante de cura, as

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plantas superiores continuam a ser utilizadas na manutenção da


saúde na maioria das comunidades, mesmo com o advento da
moderna medicina (Farombi, 2003).

A demanda mundial por ervas medicinais esta crescendo e o


mercado de fitoterápicos em 1999 foi de 19,4 bilhões de dólares.
Muitas drogas têm entrado no mercado internacional através da
exploração da medicina popular. Estima-se que 25% das drogas
prescritas contenham princípios ativos derivados de plantas
(Tiwari & Joshi 1990). É estimado a existência de
aproximadamente 400.000 espécies de plantas vasculares em uso e
em torno de um terço é utilizado com propósitos medicinais
(Raven & Crane 2007).

Em torno de 122 compostos, 80% dos quais são usados com os


mesmos propósitos etnobotânicos, são derivados de 94 espécies de
plantas (Ajibesin et al., 2008). Muitos ingredientes ativos têm sido
descobertos de plantas baseadas em informações
etnofarmacológicas e patenteados como drogas. Maprouneacina
isolado da planta Maprounnea africana é utilizada como anti-
diabética (Carney et al., 1999), o taxol, obtido do Taxus breviflora,
é usado como droga anti-tumoral (Samuelsson 1992) e a
artemisinina, descoberta da Artemisia annua, é usada como um
potente composto anti-malarial.

Os métodos etnobotânicos incluem entrevistas com a comunidade


em questão sobre as plantas, partes das plantas utilizadas, formas
de uso, etc. Uma seleção é feita com as plantas de maior interesse
para a farmacobotânica, as plantas utilizadas na medicina
tradicional são selecionadas pela população porque são efetivas
contra uma determinada doença.

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2
Identificação de
Plantas Medicinais
2.1. Identificação dos principais grupos vegetais 22
2.2. Nomenclatura binomial 35
2.3. Classificação pelo ciclo de vida 39
2.4. Herbário de plantas medicinais 41

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2.1. Identificação dos principais


grupos vegetais
Taxonomia é a ciência que observa, descreve, classifica, identifica,
e nomeia as plantas. A taxonomia vegetal está intimamente ligada à
sistemática vegetal, e não há uma distinção nítida entre as duas. Na
prática, a "sistemática vegetal" está envolvida com as relações entre
as plantas e sua evolução, especialmente nos níveis mais elevados,
enquanto que "taxonomia vegetal" lida com a mudança real de
espécimes vegetais. A relação precisa entre taxonomia e
sistemática, no entanto, muda conforme os objetivos e métodos
empregados.

Dois objetivos da taxonomia vegetal são a identificação e a


classificação das plantas. A diferença entre estes dois objetivos é
importante e muitas vezes esquecido.

Identificação da planta é a determinação da identidade de uma


planta desconhecida, por comparação com amostras previamente
recolhidas ou com a ajuda de livros ou manuais de identificação. O
processo de identificação liga a planta estudada com um nome
publicado. Uma vez que uma amostra de planta foi identificada,
seu nome e as suas características podem ser conhecidos.

Classificação da planta é a colocação de plantas conhecidas em


grupos ou categorias que mostram alguma relação. A classificação
científica segue um sistema de regras que padroniza os resultados,
e grupos de categorias sucessivas em uma hierarquia. Por exemplo,
a família a que os lírios pertencem é classificada como se segue:

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• Reino: Plantae
• Divisão: Magnoliophyta
• Classe: Liliopsida
• Ordem: Liliales
• Família: Liliaceae
• Gêneros: Lilium

A classificação das plantas resulta em um sistema organizado para


a nomeação e catalogação de espécimes futuro e, idealmente,
reflete as idéias científicas sobre as inter-relações entre plantas.

Classificação das plantas

As plantas são classificadas em diversas maneiras diferentes, e o


seu nome é o que distingue uma planta das outras, essa informação
é o que caracteriza a sua forma e seu habitat. Geralmente, somente
a família, o gênero e a espécie são do interesse do pesquisador,
mas devemos atentar também para a subespécie, a variedade ou o
cultivar para identificar com coerência uma planta em particular.

Sistemas de classificação das plantas

Junto com o avanço dos conhecimentos de sistemática de plantas,


apareceu também a necessidade de modificar a descrição dos
táxons existentes e de agregar alguns táxons novos, com o objetivo
de expressar os novos conhecimentos de diversidade e filogenia.

A partir do sistema de classificação de Carl Linnaeus (1707-1778),


através da publicação de Systema naturae (1735) – base da
classificação de plantas, animais e minerais – seguida de Critica
botanica (1737), Flora lapponica (1737), Hortis cliffortianus
(1737), Genera plantarum (1737) – com uma revisão final de um

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total de 1336 gêneros e Species plantarum (1753) – com 1000


gêneros, 7300 espécies arranjadas de acordo com o sistema de
classificação sexual e o use da nomenclatura binomial para nomear
as plantas, foram aparecendo diferentes sistemas de classificação,
que em geral tomavam como base o sistema de classificação
anterior. Cabe enfatizar que posteriormente a Darwin, muitos
sistemas de classificação tentaram organizar a filogenia das plantas,
com os entraves e o pouco conhecimento que tinham em cada
época.

Sistema de classificação de Engler

Publicado por primeira vez por Gustav Heinrich Adolf Engler


(1844-1930), famoso botânico alemão, no final do século passado
foi adaptado varias vezes por outros pesquisadores. Engler e Karl
Prantl (1849-1893) publicaram uma classificação modificada do
sistema de Eichler, Die natürlichen Pflanzenfamilien (1887-1899).
Propunha uma chave de identificação de todos os grupos de
plantas, de Monocotiledôneas a Dicotiledôneas.

Sistema de classificação de Bessey

Charles E. Bessey (1845-1915), propôs na obra The Phylogenetic


Taxonomy of Flowering Plants, um sistema baseado em 28 regras
de classificação, ou “dicta” para determinar o nível de
conhecimento, simples ou avançado de um grupo de plantas.

Sistema de classificação de Cronquist

Publicado pela primeira vez por Arthur Cronquist em 1981 e


concluído em 1988, focaliza as angiospermas, foi possivelmente o
mais utilizado nos últimos anos até a chegada do sistema APG.
Baseado na morfologia teve acertos e erros. Este sistema foi

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desenvolvido em seus textos um Sistema Integrado de


Classificação de Angiospermas (1981) e A Evolução e
Classificação de Angiospermas (1968, 2 ª edição, 1988).

O Sistema de Cronquist classifica as plantas pela floração em duas


grandes classes, Magnoliopsida (dicotiledôneas) e Liliopsida
(monocotiledôneas). Dentro destas classes, as ordens relacionadas
estão colocadas em subclasses.

O sistema ainda é largamente utilizado, tanto na sua forma original


ou em versões adaptadas, mas muitos botânicos estão adotando o
Sistema de Classificação de Angiospermas para as ordens e famílias
de plantas com flor: APG II.

O sistema é integrado ao de Classificação de Angiospermas (1981)


com uma contagem de 321 famílias e 64 ordens:

Classificação das plantas

As plantas são classificadas de várias maneiras diferentes, e quanto


mais próximas estiverem às características morfológicas, mais o
nome indica relação de uma planta para outras plantas, e sugere o
seu lugar no mundo vegetal. Normalmente, apenas a família,
gênero e espécie são motivos de preocupação para o botânico, mas
às vezes são necessárias subespécie, variedade ou cultivar para
identificar uma determinada planta.

A partir do topo, a categoria mais elevada, as plantas são


classificadas como se segue. Cada grupo tem as características do
nível acima, mas tem algumas características distintivas. Quanto
maior for o aprofundamento menor serão as diferenças, até acabar
com uma classificação que se aplica a apenas uma planta.

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CLASSE

Angiospermae (Angiospermas).

Plantas que produzem flores

Gymnospermae (Gimnospermas)

Plantas que não produzem flores

SUBCLASSE

Dicotyledonae (Dicotiledoneas)

Plantas com duas folhas a partir da semente

Monocotyledonae (Monocotiledoneas)

Plantas com uma folha a partir da semente

SUPERORDEM

Grupo de famílias de plantas relacionadas, classificados na ordem


em que as suas diferenças são desenvolvidas a partir de um
ancestral comum.

Há seis superordens na Dicotyledonae (Magnoliidae,


Hamamelidae, Caryophyllidae, Dilleniidae, Rosidae, Asteridae), e
quatro superordens na Monocotyledonae (Alismatidae,
Commelinidae, Arecidae, Liliidae)

Os nomes da superordem terminam em -idae

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ORDEM

Cada Superordem é subdividido em várias ordens.

Os nomes das ordens terminam em -ales

FAMÍLIA

Cada Ordem é dividida em famílias. Estas são as plantas com


muitas características botânicas em comum e é a mais alta
classificação utilizada normalmente. A este nível, a semelhança
entre as plantas muitas vezes é facilmente reconhecível.

A moderna classificação botânica atribui um tipo de planta para


cada família, que tem características especiais que separa este grupo
de plantas de outros e os nomes da família depois desta planta.

O número de famílias de plantas varia de acordo com o botânico,


cuja classificação lhe seguem. Alguns botânicos reconhecem cerca
de 150 ou mais famílias, preferindo classificar outras plantas
semelhantes como sub-famílias, enquanto outros reconhecem
cerca de 500 famílias de plantas. Um sistema amplamente aceito é
que o esquematizado por Cronquist em 1968.

Os nomes das famílias terminam em -aceae

SUBFAMILIA

A família pode ser dividida em um número de sub-famílias, que


agrupam plantas dentro da família que têm algumas diferenças
significativas botânicas.

Os nomes das subfamílias terminam em -oideae

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TRIBO

Uma outra divisão de plantas dentro de uma família, baseada em


pequenas diferenças botânicas, mas geralmente composto por
muitas plantas diferentes.

Os nomes das tribos terminam em -eae

SUBTRIBO

Uma outra divisão, com base em diferença botânica menores,


muitas vezes é só reconhecível por os botânicos.

Os nomes das subtribos terminam em -inae

GÊNERO

Esta é a parte do nome da planta que é mais familiar, o nome


normal que você dê uma planta - Papaver (Ópio), Aquilegia
(Columbina), e assim por diante. As plantas de um gênero são
muitas vezes facilmente identificáveis como pertencentes ao
mesmo grupo.

O nome do gênero deve ser escrito com letra inicial maiúscula.

ESPÉCIES

Este é o nível que define uma planta individual. Muitas vezes, o


nome irá descrever alguns aspectos da planta - a cor das flores,
tamanho ou forma das folhas, ou pode ser o nome do local onde
foi encontrado. Juntos, o gênero e o nome da espécie referem-se
apenas uma planta, e são usados para identificar uma determinada
planta. Às vezes, a espécie é dividida em sub-espécies de plantas

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que contêm características não tão distintas, que são classificadas


como castas.

O nome da espécie deve ser escrito depois do nome do gênero, em


letras pequenas, sem letra maiúscula, grifado ou em itálico.

VARIEDADES

A Variedade é uma planta que é apenas levemente diferente das


espécies de plantas, mas as diferenças são significativas nas
diferenças na forma. O latim é varietas, que geralmente é
abreviado para var.

O nome segue o gênero e nome da espécie, com var. antes do


nome da variedade individual.

FORMA

Forma é uma planta dentro de uma espécie que tem pequenas


diferenças botânicas, tais como a cor da flor ou a forma das folhas.

O nome segue o gênero e nome da espécie, com a forma (ou f)


antes do nome da variedade individual.

CULTIVAR

A Cultivar é a variedade cultivada, uma planta especial, que tenha


surgido naturalmente ou através de hibridação deliberado, e pode
ser reproduzida (vegetativa ou por sementes) para produzir mais
da mesma planta.

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O nome segue o gênero e nome da espécie. Está escrito na língua


da pessoa que descreveu, e não deve ser traduzido. Ou é escrito
entre aspas simples ou tenha cv. escrito na frente do nome.

AFF.

É uma abreviação do latim affinis, que significa “parecido com”.


No reino vegetal é o mesmo que dizer que esta planta é parecida
com aquela, mas não é aquela espécie.

Por exemplo Rosa aff. rubiginosa, (rosa mosqueta) significa que ela é
apenas parecida com a Rosa rubiginosa (rosa comum).

Sistema de classificação de angiospermas de APG e APG II

Publicado pela primeira vez pelo grupo de otânicos


autodenominado "Angiosperm Phylogeny Group" (APG) em 1998
e pela segunda vez ("Angiosperm Phylogeny Group II", ou APG
II) em 2003, é um sistema de classificação das angiospermas. Foi
criado devido aos avanços da filogenia derivados das análises
moleculares de DNA, refletidos em um sistema de classificação
das plantas com flores.

Sistema de classificação de angiospermas de APW

O sistema Angiosperm Phylogeny Website (APW), foi criado e


atualizado por um dos membros da APG II (P. F. Stevens), que
partiu da classificação APG II de 2003 e foi atualizando a
classificação com cada publicação que apareceu desde então.

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Sistema de classificação de Smith 2006

Publicado pela primeira vez em agosto de 2006, igual ao sistema


APG II, é um sistema de classificação criada pela necessidade de
ser colocado em prática os avanços em filogenia de traqueófitas,
em um sistema de classificação de plantas.

Quimiotaxonomia e Biologia molecular

Os organismos vivos produzem muitos tipos de produtos naturais


em quantidades variadas, e muitas vezes as vias biossintéticas
responsáveis por estes compostos também diferem de um grupo
taxonômico para outro. A distribuição desses compostos e suas
vias de biossíntese correspondem com a convenção taxonômica
baseados em critérios mais clássicos como a morfologia. Em
alguns casos, os dados químicos têm contestado as hipóteses
existentes, o que exige um reexame do problema ou da informação
de forma mais positiva, os dados químicos apresentaram
informações mais claras em situações em que outras formas de
dados são insuficientes para classificar uma determinada espécie.

Os quimiotaxonomistas modernos muitas vezes dividem os


produtos naturais em duas classes principais: (1) micromoléculas,
ou seja, aqueles compostos com peso molecular de 1.000 ou
menos, como alcalóides, terpenóides, aminoácidos, ácidos graxos,
pigmentos flavonóides e outros compostos fenólicos, óleos e
carboidratos simples; e (2) macromoléculas, aqueles compostos
(geralmente polímeros) com um peso molecular superior a 1000,
incluindo polissacarídeos complexos, proteínas e o ácido
desoxirribonucléico (DNA).

O extrato de uma planta pode ter os seus componentes separados


individualmente, especialmente no caso de micromoléculas,

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usando uma ou mais técnicas de cromatografia, incluindo papel,


camada fina, gás, ou cromatografia líquida de alta pressão. O
cromatograma resultante fornece uma exibição visual ou
"impressão digital" característica de uma espécie vegetal para a
classe especial de compostos em estudo.

O indivíduo, os pontos separados podem ser mais purificados e


submetidos a um ou mais tipos de espectroscopia, tais como
ultravioleta, infravermelho, ou ressonância nuclear magnética ou
espectroscopia de massa (ou ambos), que pode fornecer
informações sobre a estrutura do composto. Assim, para fins
taxonômicos, ambos os padrões visuais e conhecimento estrutural
dos compostos podem ser comparados de espécie para espécie.

Devido à sua natureza geral, poliméricos, e muitas vezes cristalina,


de macromoléculas (por exemplo, proteínas, hidratos de carbono,
DNA) pode ser submetido à cristalografia de raios-x, o que dá uma
idéia da sua estrutura tridimensional. Estas grandes moléculas
podem ser divididas em pequenos componentes individuais e
analisadas por meio de técnicas empregadas para micromoléculas.
A seqüência de aminoácidos específicos de partes ou todos de uma
enzima celular respiratória, citocromo C, foi elucidada e usado
com sucesso para comparações quimiotaxonômicas em plantas e
principalmente animais.

O citocromo C é uma pequena proteína ou cadeia polipeptídica


composta por cerca de 103-112 aminoácidos, dependendo do
animal ou planta em estudo. Cerca de 35 dos aminoácidos não
variam em tipo ou posição dentro da cadeia, e provavelmente são
necessários para manter a estrutura e a função da enzima. Várias
outras posições de aminoácidos podem variar ocasionalmente, e
sempre com a substituição do mesmo aminoácido em uma posição
particular. Entre os restantes 50 lugares espalhados por toda a

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cadeia, a substituição ocorre consideravelmente, o número de tais


diferenças entre os organismos indica o quanto eles estão
relacionados uns aos outros. Quando tais padrões de substituição
foram submetidos à análise de computador, uma árvore evolutiva
foi obtida mostrando o grau de parentesco entre as plantas e 36
animais examinados. Esta árvore evolutiva é muito semelhante às
árvores evolutivas ou filogenias construídas com base no registro
fóssil para estes organismos. Assim, a bioquímica dos organismos
vivos reflete uma medida das mudanças evolutivas que ocorreram
ao longo do tempo com essas plantas e animais. Uma vez que cada
aminoácido em uma proteína é o produto final de uma parte
específica do código do DNA, as diferenças substituídas nesta e
outras proteínas em vários organismos também refletem uma
mudança na seqüência de nucleotídeos do DNA propriamente
dito.

No caso das proteínas, muitas vezes não é necessário saber a


seqüência do aminoácido específico, mas é usada para observar
como muitas proteínas diferentes, ou formas de uma única
proteína, estão presentes em diferentes de plantas ou espécies
animais. A técnica de eletroforese é usada para obter um padrão
de bandas de proteínas como a impressão digital química de
micromoléculas. Pois cada aminoácido em uma proteína carrega
uma carga iônica positiva, negativa ou neutra, a soma total das
cargas dos aminoácidos que constituem a proteína vai dar a
proteína de uma carga positiva, negativa ou neutra.

Enquanto o DNA da organela não contém o número de


mensagens genéticas do organismo que o DNA nuclear tem, a sua
transmissão de pais para filhos pode variar, dependendo do
organismo, o tamanho do DNA da organela e seu potencial para a
análise direta do código genético sugerem que é uma abordagem
potente para quimiossistemática.

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Um exemplo de quimiotaxonomia é a família Asteraceae que tem a


capacidade de armazenar energia, geralmente sob a forma de
inulina, ainda produzem ácido clorogênico, lactonas
sesquiterpênicas, álcoois triterpenos pentacíclicos, alcalóides
diferentes, Acetilenos (cíclica, aromática, com os grupos finais de
vinilo), taninos. Essa família têm terpenóides, óleos essenciais que
não contêm iridóides.

As solanáceas são conhecidas por possuir uma gama diversificada


de alcalóides, esses alcalóides pode ser saudáveis ou tóxicos. Um
dos grupos mais importantes destes compostos é chamada de
alcalóides tropânicos. Os alcalóides tropânicos também são
encontrados nos gêneros Datura, Mandragora e Brugmansia, assim
como muitos outros da família Solanaceae. As moléculas destes
compostos têm uma estrutura característica bicíclica e incluem
atropina, escopolamina e hiosciamina. Farmacologicamente são os
anticolinérgicos mais poderosos conhecidas na existência, eles
inibem os sinais neurológicos transmitida pelo neurotransmissor
endógeno, a acetilcolina. Sintomas de overdose têm como
características secura da boca, pupilas dilatadas, ataxia, retenção
urinária, alucinações, convulsões, coma e morte.

Apesar da extrema toxicidade do tropanos, são drogas importantes


quando administrada em doses adequadas. Mais comumente,
podem deter muitos tipos de reações alérgicas. Escopolamina, um
agente comumente usado em oftalmologia, dilata as pupilas e
facilita o exame do interior do olho. A atropina tem um efeito
estimulante sobre o sistema nervoso central e cardíaco, enquanto a
escopolamina tem um efeito sedativo.

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2.2. Nomenclatura binomial


A moderna classificação biológica teve início com Carl Von Linné
ou ainda Carolus Linnaeus ou Lineu (séc. XVII), cujos trabalhos
produziram uma classificação, pelo menos em nível dos animais,
não muito diferente da de Aristóteles.

Lineu classificou todos os organismos conhecidos na época em


categorias que designou por espécies. Agrupou as espécies em
gêneros, estes em famílias, ordens e classes. Posteriormente foram
criadas mais duas categorias, divisão (plantas) ou filo (animais), que
englobam as classes. Lineu foi, também, o criador da chamada
nomenclatura binomial latina, ainda hoje utilizada.

A classificação de Lineu, o Systema Naturae, é racional, mas artificial,


pois por vezes usava apenas um caractere, como no caso de
plantas em que apenas considerava peculiar o número e localização
dos estames na flor.

A nomenclatura binomial ou binominal é a forma de nomear


cientificamente as espécies de seres vivos. Chama-se binominal
porque o nome de cada espécie é formado por duas palavras, o
nome do gênero e o específico, normalmente um adjetivo que
qualifica o gênero. Foi primeiramente proposta pelo naturalista
suíço Gaspar Bauhin no século XVII, e formalizada por Lineu no
século seguinte.

Regras de nomenclatura:

1ª regra: o nome do gênero e da espécie deve ser escrito em latim e


destacados no texto (ou grifado ou escrito em negrito ou em
itálico).

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2ª regra: o nome da espécie deve ser formado por duas palavras


por, onde o primeiro termo indica o seu nome genérico e o
segundo, o seu nome específico. Ex: Bidens pilosa (picão-preto);
Maytenus ilicifolia (espinheira-santa).

O nome científico da espécie deve vir acompanhado do nome


(abreviado) do autor que a descreveu. Ex.: Rosa alba L. Quando
ocorre dois nomes de autores, sendo o primeiro entre parênteses,
significa que o segundo modificou a posição sistemática. Ex.:
Bulbostylis capillaris (L.) Clarke.

Dentro de uma espécie podem, ainda, ocorrer variações nas


características ou seleção de híbridos pelo homem, criando
subníveis como: subespécie, variedade, forma, raça, clone. Nos
demais taxa podem também ocorrer subdivisões, nas quais pode
ser acrescentado o prefixo sub ao táxon, indicando que este é
inferior e o táxon tribo abaixo de família. Assim teremos:

• Divisão
• Sub-divisão
• Classe
• Sub-classe
• Ordem
• Sub-ordem
• Família
• Sub-família
• Tribo
• Gênero
• Sub-gênero
• Espécie
• Sub-espécie, variedade, forma

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Cada nível de classificação (táxon) possui um sufixo específico.


Exemplo: Rosa alba

• Táxon, sufixo, exemplo.


• Espécie: Rosa alba
• Gênero: Rosa
• Tribo (eae): roseae
• Família (aceae): rosaceae
• Ordem (ales): rosales
• Classe (eae): dicotiledoneae
• Ou opsida: magnoliopsida
• Sub-divisão (ae): angiospermae
• Divisão (ae) ou (phyta): magnoliophyta

3ª regra: o nome relativo ao gênero deve ser escrito com inicial


maiúscula e o do nome específico, com letras minúsculas. Ex:
Homo sapiens (homem); obs: nos casos em que o nome específico se
refere a uma pessoa, a inicial pode ser maiúscula ou minúscula. Ex:
Trypanosoma cruzi (ou T. cruzi) — nome dado por carlos chagas ao
organismo causador da doença de chagas, em homenagem a
Oswaldo Cruz;

4ª regra: quando se trata de subespécies, o nome indicativo deve


ser escrito sempre com inicial minúscula (mesmo quando se refere
a pessoas), depois do nome da espécie. Ex: Rhea americana alba
(ema branca); Rhea americana grisea (ema cinza);

5ª regra: nos caso de subgênero, o nome deve ser escrito com


inicial maiúscula, entre parenteses e depois do nome do gênero.
Ex: Anopheles (nyssurhynchus) darlingi (um tipo de mosquito
transmissor da malária). As abreviaturas sp (espécie) ou spp
(espécies) são utilizadas quando o material só foi determinado até
o nível genérico. Ex: Pyrgo sp

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Exemplo de Classificação

A classificação botânica de uma planta (Ranunculus) com folhas


estreitas é:

Categoria Nome Científico


CLASSE Angiospermae
Subclasse Dicotyledonae
Superorder Magnoliidae
Ordem Ranunculares
Família Ranunculaceae
Subfamília Ranunculoideae
Tribo Ranunculeae
Gênero Ranunculus
Espécie (Ranunculus) flammula
Subespécie (Ranunculus flammula) subsp.
flammula
Variedade (Ranunculus flammula subsp.
flammula) var. tenuifolius

O significado dos nomes latinizados das plantas (epípetos)

A finalidade do nome latin ou botânico das plantas é fornecer


alguma informação sobre uma característica particular que a
diferencie de outras plantas. Estes são alguns dos nomes
específicos latinizados aplicados frequentemente às plantas.

Obs.: todos os epítetos vão depender do gênero do nome


apropriado sobre o gênero da planta, isto é, abbreviatus, abbreviata
e abbreviatum.

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2.3. Classificação pelo ciclo de


vida.
Há três agrupamentos das plantas herbáceas baseadas no ciclo de
vida.

Anuais: são plantas que podem atravessar seu ciclo de vida inteiro,
da germinação da semente à produção e à morte da semente, em
uma estação de crescimento. Os exemplos comuns das anuis são:
milho, camomila, zínias, feijões e a soja.

Bianuais: são plantas com ciclo de dois anos. O primeiro ano


envolve a germinação, o aparecimento das folhas, a raiz, hastes
horizontais e a produção armazenada de alimento. A planta
sobrevive no inverno. O segundo ano dá forma a uma haste
vertical, a flores, a frutos e a sementes. Os exemplos das bienais
são: cenoura, beterraba, cebola e framboesa.

Perenes: são plantas não lenhosas que podem viver durante três ou
mais anos num determinado local. A parte aérea destas plantas
geralmente morre todos os anos, mas as raízes, ou outras partes
subterrâneas da planta, sobrevivem durante o inverno. Assim, em
geral na primavera, o crescimento retoma e o ciclo recomeça. Os
exemplos de perenes são: bálsamo, aspargos e morango.

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2.4. Herbário de plantas


medicinais
Prensa de Secagem de Plantas

Herbário é uma coleção de plantas prensadas e secas, arranjadas


seguindo determinada ordem de classificação botânica e
disponíveis para serem usadas como referência ou estudo e
permitir identificar facilmente as plantas.

O herbário pode conter centenas de espécies colhidas num


determinado local, ou, acumulados ao longo de muitos anos e que
documentam a flora de uma ou mais regiões. A finalidade principal

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de um herbário é a colheita e conservação de exemplares de


plantas com as respectivas etiquetas de identificação.

A identificação é feita com base em livros, que contêm chaves e


descrições que permitem distinguir as várias famílias, gêneros,
espécies, entre outras categorias taxonômicas.

As plantas têm um nome científico (composto por duas palavras


em latim, a 1ª referente ao gênero e a 2ª à espécie, seguidas do
nome do classificador), que é o mesmo em qualquer parte do
mundo. As designações vulgares variam regionalmente e podem
não corresponder a uma única planta.

Material necessário (para a prensa)

- 2 placas de madeira (dimensões sugeridas – 40x30 cm), com um


furo a 2,5 cm de cada um dos quatros cantos,

- 4 parafusos compridos com porcas de orelhas e jornais.

Metodologia

Sobre uma das placas de madeira colocar vários jornais, depois um


exemplar completo da espécie a herborizar (com caule, folhas e

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flores/frutos, eventualmente raízes) dentro de um jornal e,


novamente, jornais vazios.

Não esquecer de colocar junto a cada planta colhida uma etiqueta


com os seguintes elementos: nome da planta (científico, se
conhecido, ou vulgar), local da colheita (o mais pormenorizado
possível, com distrito, lugar, ecologia, se é seco/húmido, próximo
de estradas, altitude, etc.) data da colheita, nome do coletor.

É importante haver jornais sem plantas entre exemplares


herborizados, para a humidade que sai das plantas e que é
absorvida pelos jornais não passar dum exemplar para outro.
Assim, evita-se o crescimento de fungos (bolores) nas plantas e
fermentações, que as danificavam, não permitindo a sua
conservação.

Depois de prensadas todas as plantas colhidas coloca-se a outra


placa de madeira e apertam-se as porcas de orelhas dos parafusos,
até sentir alguma pressão, de modo que as plantas fiquem
espalmadas, mas não esborrachadas.

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Têm que se mudar os jornais com frequência, de início todos os


dias e, posteriormente, à medida que a planta vai secando, vai-se
diminuindo a frequência de substituição dos mesmos.

FONTE: http://www.cienciaviva.pt/cienciaviva/

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3
Implantação da
Farmácia Verde
3.1. Como montar uma Farmácia Verde 46
3.2. Casos de sucesso da Farmácia Verde 51

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3.1. Como montar a Farmácia


Viva
O programa FARMÁCIA VIVA começou a ser desenvolvido pelo
Prof. Francisco de Abreu Matos da Universidade Federal do Ceará
(UFC). Este programa tem despertado muito interesse em
organizações governamentais e não governamentais de medicina
tradicional, e tem sido adotado em vários municípios brasileiros.
Neste artigo vamos denominar o projeto de Farmácia Verde.

O Projeto Farmácia Verde leva aos participantes, que em geral são


voluntários da comunidade a aprender a identificar, cultivar,
coletar, secar, manipular e usar as plantas medicinais. Atividades
como palestras sobre formação de cooperativas, preservação do
meio ambiente e um curso de artesanato com produtos retirados
das plantas medicinais como sabonetes, saches, velas perfumadas e
outros também devem ser incentivadas. A proposta é vender esses
produtos em exposições e feiras gerando renda para os
beneficiados pelo projeto.

As plantas são selecionadas por sua eficácia terapêutica e baixa


toxicidade. O objetivo do projeto Farmácia Verde é oferecer
alternativas terapêuticas eficazes e de baixo custo.

A implantação deste projeto em pequenas comunidades deve


começar pela conscientização das pessoas do local e em seguida
reunir um grupo de voluntários interessados em trabalhar no
projeto. Cada pessoa terá uma função no projeto seja na horta,
manipulação dos remédios ou em serviços como limpeza e
administrativos, todos devem desempenhar suas funções de forma
simples, mas com obstinação.

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O segundo passo é selecionar um espaço físico para implantação


da horta e para a manipulação dos remédios que devem estar
preferencialmente juntos. Os equipamentos necessários são os
mesmos encontrados em qualquer cozinha: fogão, geladeira, pias,
bancadas ou mesas, liquidificador, armários e utensílios como
panelas, colheres, facas, etc.

Em instituições mais avançadas até sala para recepção pode existir


desde que haja espaço e não seja necessário investimento.

As plantas devem ser provenientes da horta própria ou de coleta


dos voluntários, devendo-se evitar coletas em lugares poluídos ou
plantas com aspecto duvidoso. É necessário um espaço para a
produção de mudas e um “matrizeiro” para produção de sementes
ou estacas e ainda um viveiro para propagação das plantas.

Fig. 1 – Plantas matrizes.

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O local da horta medicinal deve ter: água disponível em


abundância e de boa qualidade deve estar afastada de esgotos,
fossas e chiqueiros, devem estar expostos ao sol, especialmente
pela manhã.

O cultivo em canteiros deve obedecer ao espaçamento de 1m de


largura e comprimento variável, tendo uma distância de 50 cm
entre eles, com a finalidade de possibilitar a circulação das pessoas.

O espaçamento utilizado normalmente é de 20 cm entre as plantas


de espécies de porte baixo e de 30 cm entre sulcos. Para plantas
mais altas, que atinjam 1m de altura, deve-se usar 35 cm entre as
plantas e 50 cm entre as linhas. Para as plantas que chegam a 2m
de altura, usar 50 cm entre as mesmas e 70cm entre sulcos. Deve-
se evitar o sombreamento das plantas, pois algumas espécies
precisam de insolação direta o dia todo para produzir seus
princípios ativos.

Fig. 2 – Área a pleno sol.

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Cada parte da planta deve obedecer a época de colheita: as raízes


podem ser colhidas quando as partes que estão sobre o solo
estiverem secas; hastes, caules e ramos, quando estiverem bem
desenvolvidos, antes da formação dos botões florais; as flores, um
pouco antes da formação das sementes; as cascas, quando a planta
estiver adulta.

Após o florescimento e frutificação, os frutos carnosos devem ser


colhidos pouco antes de o fruto estar completamente maduro; as
sementes, quando estiverem bem maduras e secas e as plantas
inteiras, quando já começar a formação e a abertura dos botões,
antes das flores abrirem.

Alguns cuidados devem ser observados na coleta de plantas


medicinais: não coletar plantas próximas a rodovias e plantações,
pois estas podem apresentar contaminações com materiais
poluentes; separar as impurezas que podem vir junto com as
plantas; escolher apenas plantas sem aparência de doenças ou de
ataque por insetos; coleta nas primeiras horas da manhã, logo após
a total secagem do orvalho, ou no final da tarde em dias
ensolarados. Para as plantas aromáticas recomenda-se a colheita do
final da tarde, especialmente nas das muito quentes, para evitar a
evaporação de substâncias facilmente voláteis sob ação do sol.

Várias literaturas não indicam a desinfecção das plantas antes da


secagem, mas a principio esta afirmação não tem fundamento, pois
a desinfecção vai combater fungos e bactérias que podem estar nas
plantas. A desinfecção das plantas utiliza o mesmo método
indicado para as hortaliças no combate a microrganismos, ou seja,
uma colher de hipoclorito de sódio para cada meio litro de água
por pelo menos 5 minutos seguido de enxágüe.

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Farmácia Verde

Para melhor secagem das plantas devem-se separar as plantas de


espécies diferentes, pois a essência de uma planta pode interferir
em outra, as plantas colhidas e transportadas ao local de secagem,
devem ficar protegidas dos raios solares. Deve-se espalhar sobre
uma superfície, em camadas de no máximo 5 cm; revirar as plantas
a cada 2 ou 3 dias; o ponto de secagem é quando a planta
apresentar aspecto quebradiço.

As plantas secas devem ser armazenadas em recipientes


esterilizados e desinfetados para evitar contaminação por
microrganismos, pode ainda ocorrer contaminação por insetos,
neste caso o produto deve ser descartado. Os recipientes devem
ficar armazenados em locais longe da radiação solar, arejados e
secos e etiquetados. O período de armazenagem deve ser o menor
possível, para reduzir as perdas de princípios ativos.

As dosagens dos fitoterápicos caseiros variam de acordo com a


idade e metabolismo de cada indivíduo. Para os chás (decocção,
infusão e maceração) recomenda-se:

Menor de 1 ano de idade: 1 colher de café do preparado 3


vezes ao dia
De 1 a 2 anos: 1/2 xícara de chá 2 vezes ao dia
De 2 a 5 anos: 1/2 xícara de chá 3 vezes ao dia
De 5 a 10 anos: 1/2 xícara de chá 4 vezes ao dia
De 10 a 15 anos: 1 xícara de chá 3 vezes ao dia
Adultos: 1 xícara de chá 3 a 4 vezes ao dia

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3.2. Casos de sucesso da


Farmácia Viva
Farmácia Viva em Sobral

Banco de Mudas

O tratamento ou prevenção de doenças através do uso de plantas


já é uma rotina no sistema de saúde de Sobral. A fitoterapia foi
implantada na cidade através da parceria: Universidade Vale do
Acaraú (UVA), Secretaria de Saúde e Ação Social e Banco de
Mudas. O Projeto Farmácia Viva, planejado para atuar como um
programa de assistência social farmacêutica a comunidades e
ONG's, atualmente está dando suporte aos novos residentes em
saúde da família, que estão recebendo orientações sobre
fitoterapia, com o intuito de fortalecer a atuação do farmacêutico
na comunidade.

O projeto resgata a cultura popular local, com a utilização dos


medicamentos fitoterápicos. Como relata a coordenadora do
Projeto, a farmacêutica Olindina Melo, tudo começou com um
grupo de mães no distrito de Aprazível, e logo o trabalho se
estendeu para os PSFs Coelce, Caic, Caracará, Taperuaba, Patos, e

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Farmácia Verde

agora, Dom Expedito. Hoje, participam da oficina, além das mães,


grupos de idosos, associações, que aprendem a montar o horto,
cuidados com o uso das plantas e preparações caseiras, como:
lambedor, tinturas, sabonetes e chás.

A farmacêutica bioquímica Olindina, responsável pelo laboratório


fitoterápico, que fica no PSF-Alto da Brasília/Uva, orienta os
interessados sobre os cuidados com as plantas e as preparações
caseiras: "O direcionamento do trabalho é para a educação
popular. A população se interessa, fazemos a sensibilização,
orientação e capacitamos sobre o uso correto, através das
apostilas". Olindina ainda acrescenta que: "temos uma
biodiversidade imensa e o medicamento fitoterápico tem ausência
de efeitos colaterais, dá autonomia ao paciente para fazê-lo em
casa, e a feitura é mais barata do que o medicamento comprado na
farmácia. A tecnologia é simplificada e valoriza o conhecimento da
comunidade.”

Fonte: Hígia 121 (Núcleo de Comunicação e Arte da Escola de Formação em


Saúde da Família)

Comunidade do Jangurussu ganha Farmácia Viva

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Cerca de 20 mil moradores serão beneficiados. A inauguração


realizou o sonho do professor Francisco José de Abreu Matos,
falecido no fim do ano passado.

Cerca de 20 mil moradores do bairro Jangurussu, na periferia de


Fortaleza, ganharam uma Farmácia Viva nesta quarta-feira, 13.
Além de mudas, os beneficiados receberão orientações sobre
como fazer bom uso de plantas medicinais. A inauguração realizou
o sonho do professor Francisco José de Abreu Matos, falecido no
fim do ano passado. Em sua homenagem, a Farmácia Viva leva
seu nome.

A horta foi plantada no Fundo de Apoio Comunitário (FAC) do


Jangurussu. A farmácia já conta com exemplares de hortelã, malva,
babosa, chambá e malvarisco, entre outras. Os usuários também
vão receber extratos frescos para preparar os remédios na própria
residência.

Farmácia oferecerá tratamento com plantas medicinais.

A comunidade do Jangurussu já tem sua própria Farmácia Viva. O


serviço vai orientar a população para o uso seguro de plantas
medicinais, como era o sonho do professor Francisco José de
Abreu Matos, falecido em dezembro do ano passado, cujo nome
batiza a unidade. Inaugurada ontem, a horta medicinal é
padronizada com base em normas técnicas e científicas do projeto
da Universidade Federal do Ceará (UFC). Até 20 mil pessoas
podem ser beneficiadas com o uso das 16 variedades de plantas já
presentes na horta.

As pessoas da comunidade receberão mudas e serão ensinadas


sobre as propriedades curativas e o preparo adequado de cada
planta, e poderão receber também extratos frescos para preparar o

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remédio em casa. “Melhora a saúde das pessoas, mas também a


educação, os hábitos de higiene e o cuidado que elas vão ter
consigo mesmas”, diz a coordenadora Mary Anne Bandeira.

Conforme pesquisa de Abreu Matos, há 25 espécies de plantas que


dão conta de tratar quase 100% das doenças que mais levam as
pessoas aos postos de saúde, aquelas que atingem os sistemas
respiratório e digestivo e a pele. A farmácia foi plantada no Fundo
de Apoio Comunitário (FAC) do Jangurussu, potencializando a
integração do local com a comunidade. Na horta, já estão
crescendo mudas de hortelã, malva, babosa, chambá e malvarisco.

Fonte: http://www.opovo.com.br/

Farmácia Viva (ABC) - Trabalho e Renda.

Após a conclusão do Curso de FARMÁCIA VIVA, na


comunidade de Serra do Félix, alguns dos participantes deram
continuidade a este trabalho produtivo, fazendo a plantação de
sementes e mudas, adubação e aguação.

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Nas imagens o Sr. Edilson Pereira mostra como está


a plantação.

Dentre so que continuam neste trabalho vale ressaltar o esforço e


a dedicação destas pessoas: Sr. Edilson, Marli do Zé, Dona Regina,
Cadito, Maninho e Eliade.

Fonte: http://abcserradofelix.blogspot.com/2009/05/farmacia-viva-abc-
trabalho-e-renda.html

Saber popular é resgatado em tratamento com plantas

Mais de 70 espécies de plantas medicianis são cultivadas no


Nuplam

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Insulina vegetal é uma das espécies cultivadas no


núcleo de pesquisas da UFPI

O saber popular relativo às ervas usadas em chás, garrafadas e


outros tipos de preparos pouco a pouco vem sendo resgatado por
instâncias científicas e reutilizado junto a comunidades para tratar
problemas de saúde como verminose, pressão alta, aftas, diabetes,
dentre outras.

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Em Teresina, o Núcleo de Pesquisas com Plantas Aromáticas e


Medicinais, NUPLAM, instalado no setor de Ciências Agrárias da
Universidade Federal do Piauí (UFPI), por exemplo, desenvolve
pesquisas que servem não só para o aprendizado dos alunos de
Agronomia, Farmácia e Enfermagem, mas também reverbera esse
conhecimento junto a comunidades carentes e às pessoas que
procuram o núcleo em busca de mudas dessa plantas ou mesmo
remédios saídos da “Farmácia Viva”.

Professor Leal mostra alguns produtos da


Farmácia Viva

O coordenador do NUPLAM, professor e agrônomo Francisco


Rodrigues Leal disse ao Acessepiauí que atualmente existem mais
de 70 espécies de plantas medicinais e aromáticas - entre nativas e
exóticas - em cultivo no campo do núcleo.

“Fazemos pesquisas sobre as propriedades dessas plantas, além do


local servir para outros tipos de estudos dos alunos. Uma das
pesquisas que estamos realizando no momento é com o Noni

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(Morinda Citrifolia), planta de origem asiática com a qual já


existem pesquisas que indicam que ela serve para tratar diversas
doenças, entre elas o câncer. Nossa pesquisa é relativa à
estabilização das propriedades de seus ativos após o preparo do
suco, ou seja, para que estas substâncias permaneçam ativas
mesmo após muito tempo do suco feito”, observa o agrônomo.

Ele admite que o projeto de “Farmácia Viva” realizada no


NUPLAM é baseado sim no conhecimento popular. “Nós
pegamos esse conhecimento que diz que tais e tais plantas servem
para determinado problema de saúde e confrontamos isso com a
literatura científica quanto ao uso e resultados obtidos”, confirma
Leal.

Muitas das espécies de plantas mediciais podem


ser produzidas no quintal de casa

Como resultado dessa linha de pesquisa, o professor conta que já


ministrou dois cursos de produtos naturais, orientou três
monografias, além de trabalhos para apresentação em congressos,
bem como a produção de matéria prima para remédios, como

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chás, tinturas, compressas, cataplasmas, extra e decocção. “O


núcleo recebe também alunos dos cursos de Farmácia e
Enfermagem”, diz.

“Se temos bons resultados com o projeto? Respondo que sim e


isso com depoimentos das próprias pessoas que usam os produtos
da Farmácia Viva. Semana passada vieram quatro pessoas de
Floriano em buscas de remédios feitos no núcleo. Eles tomaram
conhecimento do trabalho por meio de outros que já passaram por
aqui”, conta o professor.

Francisco Leal diz ainda que há casos de melhora de sintomas e ate


remissão de problemas de saúde na própria família. “Minha irmã
estava com cirurgia marcada para retirada de miomas e após tomar
um preparado a base de uxi-amarelo (planta amazônica) e unha de
gato (ação antiinflamatória) os miomas desapareceram”, fala.

Ele acrescentou que o projeto da Farmácia Viva já foi


desenvolvido em várias comunidades de Teresina e no entorno da
capital e cita que em três, mesmo após o termino do projeto, a
farmácia com base nas plantas medicinais continua. “São em
postos de saúde no povoado Santa Luz, no residencial Geovane
Prado e no posto do bairro Alto da Ressurreição”.

As vantagens do uso das plantas, de acordo com o pesquisador,


está no fácil cultivo, baixo valor em dinheiro investido nas ervas e
na eficácia comprovada. “Para saber da eficácia dos ativos das
plantas basta lembrar que a primeira fórmula química sintetizada, o
ASS, foi a partir de planta. Isso aconteceu após a 2ª grande guerra,
quando se precisava de substância analgésica em grande escala”,
relembra.

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Com relação aos custos de produção de remédios fitoterápicos em


relação aos tradicionais, ele cita um comparativo de valores entre a
substância metoclopramida e malva santa. A primeira tem custo
unitário de R$ 36 enquanto a malva o custo é de R$ 0,83. “Com a
produção de 400 unidades/mês de ambas, a primeira sairia por R$
14.440, enquanto a produção da segunda por R$ 330, uma
economia de R$ 14.110”.

As plantas são multiplicadas para a produção de


matéria prima para os remédios
O professor encerra dizendo que já há recomendação da OMS e
autorização para as secretarias de saúde comprar alguns remédios
fitoterápicos. “São dois fitoterápicos aprovados pela ANVISA e
SUS e podem ser comprados para distribuição por este último nos
postos de saúde. Tratam-se da espinheira santa – que serve para
gastrite – e o Guaco, receitado para gripe”, finaliza.

Fonte: http://www.acessepiaui.com.br/ geral/saber-popular-regatado-em-


tratamento-com-plantas/3211/imprimir.html. Adriana Cláutenes Lemos
Repórter.

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Farmácia Viva Comunitária em Alagoas

O Projeto Amanhã em Arapiraca (AL) inaugurou a primeira


Farmácia Viva Comunitária na Escola Municipal de Ensino
Fundamental Benjamin Felisberto da Silva, na Zona Rural do
município. A iniciativa faz parte do programa desenvolvido pelo
Projeto Amanhã em parceria com a prefeitura e a Secretaria de
Saúde com o objetivo de implantar farmácias em diversas escolas
das comunidades rurais circunvizinhas ao município.

As ervas medicinais utilizadas nessa e nas outras Farmácias Vivas


Comunitárias são todas cultivadas no Horto de Plantas Medicinais
por jovens do Projeto Amanhã das escolas que receberão a
farmácia. O projeto garante às populações menos favorecidas o
acesso aos produtos fitoterápicos, resgatando a cultura milenar do
uso das plantas medicinais. Além disso, de acordo com a
coordenadora executiva do Projeto Amanhã, Marisa Cordeiro, a
implantação das farmácias proporcionará aos jovens envolvidos no
programa oportunidade profissional.

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O gerenciamento das farmácias e a manipulação dos


medicamentos, com supervisão e apoio de especialistas
fitoterápicos da prefeitura, garantirá a qualidade dos serviços que
serão realizados pelos próprios jovens do Projeto Amanhã. Eles
receberam capacitação específica para gerenciar e manipular as
ervas medicinais de forma correta e eficaz.

A primeira Farmácia Viva Comunitária vai trabalhar com a


produção de cerca de 18 produtos fitoterápicos abrangendo a linha
de xaropes, cápsulas, elixir, pomadas, cremes, tinturas e sabonetes
líquidos. Entre as ervas medicinais utilizadas estão: confrei
(symphitum oficinalles), aroeira (myracroduon urundeuva), malva
santa (plectanthus ambinoicos), agrião (eclipta alba) e alecrim
pimenta (lippia sidoides).

Fonte: http://www.codevasf.gov.br/

Projeto Farmácia Viva na 7º Sepex

O Projeto Farmácia Viva, um dos parceiros da Sala Verde UFSC


nas oficinas de plantas bioativas na Ecofeira também está na 7º
Sepex expondo suas plantas de uso medicinal.

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No estande do Projeto Farmácia Viva estão várias plantas


bioativas, algumas das quais já foram trabalhadas nas oficinas da
Sala Verde UFSC, com a colaboração da farmacêutica Ana
Magalhães (foto), na Ecofeira.

Fonte: http://salaverdeufsc.blogspot.com/2008/10/projeto-farmcia-viva-na-7-
sepex.html

Projeto Social Farmácia Viva Comunitária

Iniciativa de voluntários da Subestação de Campos (RJ) é


certificada pelo Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia
Social 2005.

O projeto social Farmácia Viva Comunitária de horta de plantas


medicinais, implantado por voluntários da Subestação de Campos
e o Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos, no
Norte do estado do Rio de Janeiro conquistou, em setembro, mais
uma certificação por sua qualidade. Dessa vez, o projeto foi
reconhecido pelo Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia
Social 2005, que visa destacar as instituições que trabalham para a
transformação social do país utilizando técnicas ou metodologias
desenvolvidas em interação com a comunidade.

O prêmio recebeu 658 inscrições, das quais 105 foram certificadas


e 40 classificadas como finalistas de tecnologia social. Farmácia
Viva Comuntária está entre os projetos certificados ao lado de
iniciativas que usam abelhas nativas no Maranhão; andiroba, no
Acre; camarão de água doce, da região da Ilha de Marajó;
barragens com sacos de polipropileno, em Minas Gerais; extração
de óleos vegetais, no Ceará; aquecimento solar, em São Paulo;
manejo de açaizais, na Amazônia; e construções com bambu, no
Paraná.

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Farmácia Verde

Na primeira fase do Farmácia Viva, em 2004, os participantes do


projeto, moradores do Parque da Aldeia, comunidade vizinha à
subestação, aprenderam a identificar, cultivar, coletar, secar,
manipular e usar as plantas medicinais.Em 2005, foram
incorporadas novas atividades como palestras sobre formação de
cooperativas, preservação do meio ambiente e um curso de
artesanato com produtos retirados das plantas medicinais como
sabonetes, sachês, velas perfumadas e outros. A proposta é vender
esses produtos em exposições e feiras gerando renda para os
beneficiados pelo projeto.

Fonte:http://www.furnas.com.br/arqtrab/ddppg/revistaonline/linhadireta/rf3
26_farmac.pdf

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4
Manipulação de
remédios caseiros
4.1. Preparação de remédios caseiros com plantas 66
medicinais
4.2. Fitocosmeticos, usos cosméticos das plantas 109
medicinais

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4.1. Preparação de remédios


caseiros com plantas medicinais
Infusão

Folhas, flores e caules finos, colocar as plantas em um recipiente e


sobre elas derramar água quando começar a ferver, abafar e deixar
em descanso por 10 minutos e coar antes do uso. Deve-se abafar,
quando se utiliza folhas e flores, para evitar a perca de suas
propriedades. Os chás podem ser bebidos quentes para problemas
respiratórios (gripes, resfriados, bronquites e febre), podendo ser
adoçados com mel, açúcar mascavo ou ainda com a estevia (Stevia);
também podem ser bebidos mornos para probemas de insônia e
como calmante; pode ser usado ainda fresco ou gelado, como se
fosse um suco. Tisana ou chá composto: combinar plantas com a
mesma finalidade medicinal e preparar abafado ou por decocção.

Chás aromáticos

Várias plantas possuem essências agradáveis que podem ser usadas


para fazer chás em infusão. O cidró (Alloysia), erva cidreira
(Lippia), melhoral (Justicia), erva-doce (Pimpinella), anis estrelado
(Illicium), hortelã (Mentha), poejo (Mentha pullegium), camomila
(Matricaria), alfazema (Lavandula), malva (Malva), manjericão
(Ocimum), gengibre (Zingiber), sálvia (Salvia), são algumas das
plantas aromáticas usadas principalmente para problemas
respiratórios. A água fervente deve ser colocada sobre as plantas
em um recipiente e em seguida tampadas para evitar a perda de
princípios ativos por evaporação. Pode se adicionar mel a gosto ou
a estevia (Stevia).

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Decocção

Usada para partes duras das plantas como sementes e raízes.


Colocar as plantas (1 a 2 colheres de chá da planta seca em 1 xícara
de água) em um recipiente esmaltado ou de vidro com água e
deixar ferver por 10 a 15 minutos. Aguardar 10 minutos e coar.

Garrafada de ipê roxo:

Para esta receita usa-se 2 litros de água para 100g da casca seca.
Coloca-se a casca em 1 litro de água mineral deixando ferver por
15 minutos, após desligar o fogo tampar o recipiente com a
solução e esperar esfriar, em seguida deve-se peneirar e filtar a
solução e adicionar um litro de água. Manter em geladeira dentro
de garrafas de vidro de cor escura. Esta planta é muito usada
contra câncer e leucemia, não pode ser usado por mulheres
grávidas.

Maceração

Folhas e flores deixar descansando em líquido (que pode ser água,


vinho, álcool de cereais, cachaça, vinagre ou óleo), por 12 horas,
sementes devem descansar por 18 horas.

Suco

Colher parte de plantas frescas, bater no liquidificador, coar e usar


após o preparo, pois perde suas propriedades medicinais. As folhas
além de fornecerem os princípios ativo de cada planta ainda são
ricos em clorofila que tem ação anti-oxidante. Varias plantas
batidas no liquidificador resultam em um saboroso suco.

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Suco de folha-da-fortuna (Kalanchoe): Usa-se cinco folhas grandes


batidas com 700 ml de água adoçado com mel, este suco tem ação
bactericida.

Suco de hortelã (Menta sp): Usa-se 15 folhas para um litro de água,


combate vermes e doenças do sistema respiratório.

Suco de capim limão (Cymbopogon): Picar 10 folhas folhas da planta


e bater com um litro de água, é utilizado para baixar a pressão.

Suco de guaco (Mikania): para 1 litro de água bater 8 folhas da


planta, adoçar com mel, serve para problemas do sistema
respiratório e males do estomago.

Suco de folha e flor de laranjeira (Citrus sp): Bater no liquidificador


10 folhas de laranjeira e 5 floresem 1 litro de água e adicionar mel,
este suco atua como calmante e ajuda o sistema respiratório.

Suco de folha de limão (Citrus): Usar 10 folhas para 1 litro de água


e adicionar mel a gosto, rico em vitamina C é usado para
problemas respiratórios.

Suco de folhas de manga (Mangifera): Bater 5 folhas sem a nervura


central ou a folha picada para 700ml de água e adoçar a gosto, este
suco combate vermes e ajuda o sistema respiratório.

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Como fazer:

1. Lavar bem as ervas que serão utilizadas.

2. Picar as ervas.

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3. Bater em liquidificador por pelo menos cinco minutos, adicionar


algum tipo de adoçante.

4. Passar em peneira fina.

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Sumo

Triturar a planta fresca, acrescentar um pouco de água e usar.

Saladas

Podem ser usados agrião, capuchinha ou rúcula.

A planta seca pode ser batida no liquidificador, depois deve-se


passar por peneira. Pode ser utilizado misturado ao leite, em sucos
ou mel.

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Inalação

Fazer o chá (1 colher de sopa para 0,5 litro de água), fazer um tubo
com papel e aspirar o vapor lentamente por 15 minutos.

Banho

Colocar as ervas secas em sacos e amarrar debaixo do chuveiro.

Tintura/Alcoolatrura.

É a maneira mais simples de conservar os princípios ativos da


planta por muito tempo, é obtida por extração dos princípios
ativos das ervas por meio de uma solução alcoólica (álcool de
cereais, álcool absoluto, pinga).

- tintura é preparada com a planta seca = 100g da erva

- alcoolatrura com a planta fresca = 200g da erva

Como fazer:

Para 700 ml de álcool de cereais (ou vodka) + 300 ml de água


destilada.

Quando for utilizada planta desidratada, devem-se triturar as ervas


em liquidificador, passando por peneira em seguida mistura-se
com álcool de cereais e deixar descansar no escuro, normalmente
por 5 a 10 dias, devendo ser agitada a cada dois dias. Depois coar,
envasar, tampar e etiquetar. Dose adulta: 25 gotas, 3 vezes ao dia.
Validade: +1 ano. Quando a erva for fresca, deve-se bater no
liquidificador com o álcool, passar por papel filtro.

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700 ml de álcool + 200 ml de água destilada, adicionar planta seca


(100g) ou fresca (250g), deixar curtir por duas semanas agitando
diariamente, colocar rótulo com identificação, validade e indicação.
Colocar em vidros, esterilizados, deixar curtir de 8 a 15 dias,
agitando uma a duas vezes ao dia. Após curtir, retirar dos vidros
maiores, peneirar e filtrar e colocar em vidros menores (conta-
gotas). Tintura para combater ácido úrico artrite e reumatismo:

As plantas que podem ser usadas para este fim são: bardana
(Arctium), sabugueiro (Sambucus), insulina (Cissus), pariparoba
(Potomorphe), rubim (Leonurus), cana-de-macaco (Costus), mimosa
(Mimosa), tanchagem (Plantago), calêndula (Calendula). Colocar em
700 ml de álcool de cereais, 100g da planta seca ou 250g da planta
fresca, deixar curtir por duas semanas agitando diariamente em
frasco âmbar ou escuro, após curtir, retirar dos vidros maiores,
peneirar e filtrar, acrescentar 300 ml de água destilada ou mineral e
colocar em vidros menores (conta-gotas) esterilizados com rótulo
de identificação, validade e indicação. A solução deve ser tomada
três vezes ao dia colocando 15 gotas em uma xícara de água.

Xarope

Preparar com chá de plantas e engrossar com açúcar ou mel.


Utiliza-se 280g de mel + 20ml de tintura ou chá, agitar até misturar
bem, adicionar 10 gotas de própolis, validade 2 anos. 2 partes de
açúcar mascavo + 1 parte de água, levar ao fogo, adicionar as
plantas, se for folhas ou flores ferver por 2 minutos se forem
partes duras deixar ferver por 5 minutos, adicionar 10 gotas de
própolis, dura até 10 dias, se guardado em frasco bem limpo e
escuro e conservado na geladeira.

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Xarope de ervas frescas

Indicado para problemas do sistema respiratório, podem ser


usadas: hortelã (Mentha), canela (Cinnamomum), malva (Malva), sálvia
(Salvia), erva-doce (Pimpinella), poejo (Mentha pullegium), sabugueiro
(Sambucus), melão-de-são-caetano (Momordica), rubim (Leonurus),
assa-peixe (Vernonia) ou guaco (Mikania). As plantas frescas (250g)
devem ser batidas no liquidificador com 500ml de água mineral,
após peneirar e filtrar a solução adicionar 100ml de mel e bater
novamente no liquidificador. Esta solução pode durar até dois
meses em geladeira.

Xarope composto para gripe e bronquite

Sugestão de ervas: alfavaca, guaco, hortelã gorda, poléo, tansagem,


vick, ramos com flores de sabugueiro, pulmonária, anis, assa peixe,
pariparoba, embaúba, terramicina, erva cidreira.

Água – 1 litro.

Açúcar cristal – ½ kg. Ervas picadas – 200g.

- Ferver a água com o açúcar até ficar no ponto de xarope. Colocar


as ervas frescas, ferver por mais 5 minutos, repousar por mais 10
minutos. Deixar esfriar pode acrescentar mel. Coar e guardar na
geladeira. Validade: 3 meses dentro da geladeira e 1 mês fora da
geladeira.

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Como fazer:

1. Separar o açúcar.

2. Deixar a água ferver até dissolver.

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3. Separar as ervas.

4. Despejar as ervas na solução.

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5. Misturar as ervas, mexendo com uma colher.

6. Separar a solução das ervas com peneiras.

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7. Envasar o xarope em frascos com tampa.

8. Após esfriar fechar o lacre da tampa e etiquetar.

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Vinho

Pode ser tinto ou branco (seco), 11 de graduação alcoólica.


Misturar 100g da planta seca com 1 litro de vinho, deixar curtir por
10 a 15 dias agitando 1 a 2 vezes ao dia, depois de pronto coar,
armazenar em vidro de cor escura, tomar uma colher de sopa antes
e após as refeições. Garrafada de carqueja

Indicada contra vermes, diabetes e má circulação. Deve-se colocar


250g da planta fresca em 1 litro de cachaça de boa qualidade,
deixar curtir por 15 dias. Tomar uma colher de sopa 3 vezes ao dia.

Vinho medicinal

O vinho usado com plantas medicinais, em maceração deve ser


puro seco (sem açúcar) podendo ser tinto (funções: adstringentes,
tônicas) ou branco (funções: diuréticas, digestivas).

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Usar 100g da planta seca ou 200g da planta fresca para cada litro
de vinho. Pode-se usar só uma erva ou mais que uma, mas
mantendo-se a proporção. Tampar e deixar em local fresco e
escuro, por um período de 10 a 15 dias. Nesse período, deve ser
agitado uma ou duas vezes por dia. Filtrar o preparado e guardá-lo
num frasco de vidro de preferência de cor escura. Normalmente, o
tratamento com vinho é feito tomando-se uma colher de sopa
antes ou depois das refeições, ou conforme indicações específicas.
Validade: +1 ano

Algumas sugestões:

Digestivo - camomila, boldo, carqueja, hortelã, bardana,


margaridão, alcachofra.

Calmante - maracujá, capim cidreira, sálvia, melissa.

Diurético – quebra pedra, bardana, cavalinha, cana do brejo.

Composto para diabete - alcachofra, graviola, insulina, carqueja,


pata de vaca, bardana.

Como fazer:

1. Selecionar as ervas que serão utilizadas no vinho.

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2. Misturar as ervas até ficarem homogêneas.

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3. Separar os frascos onde serão colocadas as ervas.

4. Introduzir as ervas dentro dos frascos.

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5. Acrescentar o vinho até cobrir as ervas.

6. Arrumar as ervas para que fiquem ao nível do vinho.

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7. Tampar e colocar o frasco em sacos de pão.

8. Etiquetar e armazenar longe da luz.

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Óleo

Deve ser usado para plantas aromáticas, o óleo pode ser de


girassol, milho, canola ou azeite de boa qualidade. Colocar 100g de
planta para 1 litro de óleo, deixar curtir por 2 a 2 semanas agitando
diariamente. Óleo para massagem (contusões):

São simples de se fazer e com resultados excelentes, pode se usar


uma planta ou combinação de até três plantas. Podem ser usadas a
erva-de-santa-maria (Chenopodium), catinga-de-mulata (Tanacetum),
mentrasto (Ageratum), arnica brasileira (Solidago), arnica-do-mato
(Wedelia), arnica-do-campo (Porophylum), deve-se usar 500g da
planta fresca para 500ml de solução. Os ingredientes utilizados
são: o álcool comum (graduação 92 ou 94%) e óleo de cozinha
(soja ou milho). Modo de fazer: 500g da planta fresca deve ser
batida no liquidificador com 250ml de álcool, em seguida peneira-
se o bagaço da planta e volta a solução para o liquidificador,
acrescenta-se 250ml de óleo e bate novamente para homogeneizar
a mistura. A solução pronta deve ser armazenada em frasco
escuros ou protegidas da luz, o seu uso não deve ultrapassar os seis
meses.

Óleo para massagem (artrite e reumatismo):

Podem ser usadas até três plantas: bardana (Arctium), cavalinha


(Equisetum), alecrim (Rosmarinus), mentrasto (Ageratum), rubim
(Leonurus), arnica-do-mato (Wedelia), pariparoba (Potomorphe). Deve-
se usar 500g da planta fresca para 500ml de solução. Pode se usar
glicerina liquida (250ml) e álcool (250ml), batendo a planta fresca
no liquidificador com o álcool, em seguida peneirando-se para
retirar o bagaço e batendo novamente a solução com a glicerina

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para homogeneizar a mistura. A solução pronta deve ser


armazenada em frasco escuros ou protegidas da luz, pode durar até
um ano.

Óleo para massagem (contusões).

São simples de se fazer e com resultados excelentes, pode se usar


uma planta ou combinação de até três plantas.

Sugestão de ervas: erva-de-santa-maria (Chenopodium), catinga-de-


mulata (Tanacetum), mentrasto (Ageratum), arnica brasileira
(Solidago), arnica-do-mato (Wedelia), arnica-do-campo (Porophylum).

Os ingredientes utilizados são: o álcool comum (graduação 92 ou


94%) e óleo de cozinha (soja ou milho). Proporção: Ervas frescas -
500g. Álcool – 250ml; Óleo de cozinha – 250ml.

Modo de fazer: a planta fresca deve ser batida no liquidificador


com o álcool, em seguida peneira- se o bagaço da planta e volta a
solução para o liquidificador, acrescenta-se 250ml de óleo e bate
novamente para homogeneizar a mistura. A solução pronta deve
ser armazenada em frascos escuros ou protegidas da luz, o seu uso
não deve ultrapassar os seis meses.

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Como fazer:

1. Separar as ervas.

2. Bater no liquidificador com álcool.

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3. Passar a solução em papel filtro.

4. Massa vegetal que sobrou da solução.

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5. Pode ser usada como uma cataplasma com pano ou gaze.

6. Separar o óleo e misturar com a solução.

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7. Bater a mistura no liquidificador até ficar homogênea.

8. Armazenar em vidro escuro e etiquetar.

Compressa

Pode ser usado um pano. Chá ou tintura, 2 colheres para 250ml de


água, embeber o pano e aplicar na parte afetada quente ou frio.

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Cataplasma

Pode ser usada argila, fubá ou farinha de mandioca misturada com


chá da planta, colocar sobre o pano e usar na parte afetada.

Cataplasma de babosa contra queimaduras:

Para esta receita usa-se o gel do interior da folha da babosa e fubá.


Para o gel ficar homogêneo deve-se bater no liquidificador em
seguida mistura-se o gel com o fubá ate formar uma massa
consistente, esta massa deve ser colocada na parte afetada e
envolvida por faixa ou pano.

Cataplasma contra dor:

Podem-se usar plantas como o gervão (Starchytarpheta), a arnica


brasileira (Solidago) ou catinga-de-mulata (Tanacetum). As folhas
devem ser socadas até liberar o sumo e misturadas com o fubá. A
cataplasma então é aplicada sobre a parte afetada.

Pomada.

Cicatrizante, pancada, contusão, reumatismo, torcicolo, artrite,


fricção após a retirada do gesso.

Sugestão de ervas: melão-de-são-caetano, confrei, barbatimão, mil


folhas, arnica brasileira, serralha, alecrim, sabugueiro, melhoral,
mentrasto, tanchagem, urucum, bardana, beldroega, arnica- do-
campo, babosa, calendula, fortuna, guaco, algodão.

Óleo vegetal - 750 ml. Parafina (velas) - 180 g. Ervas - 500g.

Obs. A parafina serve para dar consistência adequada.

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- Para pomada com tintura deve-se fazer uma mistura na


proporção de 700ml de álcool de cereais com 100g de ervas secas,
deixar descansar por 5 dias. Após este período pode ser utilizada
para a produção da pomada, sendo 100ml da tintura + 200ml de
óleo de cozinha + 50ml de parafina. O óleo é colocado em fogo
médio para esquentar e derreter a parafina, em seguida é retirado
do fogo, a tintura pode ser acrescentada antes da mistura
óleo/parafina solidificar (não pode ser adicionada quando o óleo
estiver ainda muito quente).

Como fazer:

1. Derreter a parafina no óleo de cozinha.

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2. Retirar os pavios das velas.

3. Deixar esfriando por 15 minutos.

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4. Selecionar as ervas.

5. Bater as ervas no liquidificador com álcool.

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6. Peneirar a solução do liquidificador.

7. Misturar a solução com a parafina e o óleo derretidos.

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8. Despejar a solução em potes.

9. Fechar os potes com tampas.

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10. Colocar etiquetas nos potes.

Pomada cicatrizante:

Várias plantas podem ser utilizadas como cicatrizante, podendo-se


misturar até três plantas: melão-de-são-caetano (Momordica), confrei
(Symphitum), barbatimão (Stryphnodendron), mil folhas (Achillea),
arnica brasileira (Solidago), serralha (Sonchus), alecrim (Rosmarinus),
sabugueiro (Sambucus), melhoral (Justicia), mentrasto (Ageratum),
tanchagem (Plantago), urucum (Bixa), bardana (Arctium), beldroega
(Portulaca), arnica-do-campo (Porophylum), babosa (Aloe), calendula
(Calendula), fortuna (Kalanche), guaco (Mikania), algodão
(Gossypium). Os ingredientes podem ser de vários tipos:

a) Mistura-se 30g de cera de abelha + 30g de vaselina líquida +


30ml de tintura + 10 gotas de própolis; levar ao fogo em “banho
maria” até derreter, retirar do fogo e esperar esfriar.

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b) Uma receita mais simples é misturar 100g de sebo bovino +


40ml de tintura. Derreter o sebo em “banho maria” e acrescentar a
tintura.

c) Essa receita leva produtos farmacêuticos como 100g de vaselina


sólida + 20g de cera de abelha + 30ml de tintura. Levar ao fogo
até derreter e em seguida acrescentar a tintura (pode colocar
essência).

Pomada com óleo de cozinha:

Ferver 500ml de óleo de cozinha, colocar 200g de plantas frescas


ou 100g de plantas secas, fritar as ervas por 15 minutos, esperar
esfriar, peneirar as ervas, acrescentar 50g de cera de abelha e voltar
ao fogo até derreter.

Existem várias receitas para se fazer pomadas:

30 g de cera de abelha + 30 g de vaselina líquida + 30 ml de tintura


+ 10 gotas de própolis; ferver tudo até derreter em banho maria,
retirar dofogo e esperar esfriar.

100 g de sebo bovino + 40 ml de tintura.

100 g de vaselina sólida + 20 g de lanolina + 30 ml de tintura.


Pode acrescentar essência.

Pomada rachadura, ferida

• Acido esteárico = 1copo


• Glicerina = 2 copos

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• Agua fervida = 2 copos


• Sal amoníaco = 1 colher

Solução p/ massagem

Uma parte da tintura da planta desejada + uma parte de glicerina


líquida (ou óleo de cozinha) + óleo essencial de plantas.

Sabonete

Para 100g de base glicerinada para sabonete, acrescentar uma


colher de café com o pó da planta ou uma colher de tintura. Outra
receita: utilizado para problemas de pele e couro cabeludo; sabão
de coco (uma barra = 200g) + pó da planta ou tintura (uma colher
de café); pode acrescentar essência Sabonete de enxofre:

Combate doenças fúngicas que atacam a pele, “pano-branco”,


caspa, doenças do couro cabeludo, além de cravos e espinhas. Os
ingredientes são o sabão de côco glicerinado (bem macio para
poder derreter) e o enxofre em pó. O sabão de côco é picado e
colocado para derreter em “banho maria”. Após o derretimento do
sabão, desliga-se o fogo e acrescenta-se uma colher de café do pó
do enxofre para cada 100g do sabão derretido, mistura-se bem,
coloca-se em formas e deixe esfriar. Após desenformar deve-se
embalar o sabonete em papel filme para evitar o ressecamento.

Sabonete glicerinado.

Dos sabonetes comerciais é retirada a licerina natural, proveniente


do próprio processo de fabricação de sabões, retirando, assim, do
sabonete todos os seus benefícios. A glicerina é um derivado de
componentes graxos que elimina a agressividade causada à pele

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presente nos sabonetes comuns e proporciona uma profunda


ação hidratante.

Sabonete de própolis:

Tem ação antimicrobiana e desinfetante, usado no tratamento de


doenças de pele. Adicionar 10 gotas de solução de própolis para
cada 100g de sabão de côco derretido colocar nas formas, após
esfriar desenformar e enrolar em papel filme.

- Base glicerinada para sabonetes - 1 kg. Tintura - 20 ml.

- Fôrmas e papel-filme para embalar.

- Coloque uma panela de ágata ou vidro em banho-maria e


acrescente a glicerina em pedaços em temperatura em torno de 60
a 70º C até a dissolução total;

- Espere derreter. Não há a necessidade de mexer a base enquanto


estiver no banho-maria.

- Desligar o aquecimento, gotejar o corante e homogeneizar até


obter a cor desejada;

- Adicionar o extrato e a essência misturando lentamente até


homogeneização completa;

- Acrescente o álcool de cereais e aguarde 1 minuto.

- Coloque a mistura na fôrma que você desejar e espere solidificar.

- Se der espuma nas formas borrifar com álcool de cereais.

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- O tempo para endurecer vai variar de acordo com a fôrma que


você estiver utilizando.

Como fazer:

1. Deixar um caldeirão com água no fogo até ferver, em seguida


colocar uma panela esmaltada na água fervente.

2. Colocar a base glicerinada picada aos poucos na panela


esmaltada.

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3. Mexer a base até derreter.

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4. Preparar a tintura para adicionar a base glicerinada derretida

5. Acrescentar a tintura, neste caso de própolis.

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6. Em seguida despejar a base derretida nas fôrmas.

7. Após esfriar (pelo menos três horas fora da geladeira), retirar das
fôrmas.

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8. Embalar com papel filme e etiquetar.

Spray cicatrizante

A tintura pronta não deve ser misturada com água destilada,


envasar em vidro com spray.

Bala

Para a produção de balas, pode-se usar esta receita com 50 ml de


tintura + 50 g de manteiga + uma lata de leite condensado + uma
xícara de açúcar mascavo + uma xícara de mel, misturar (sem a
tintura), colocar no fogo e deixar ferver até o ponto de bala, deixar
esfriar, adicionar a tintura quente, misturar, untar óleo na bancada,
despejar a mistura na bancada e cortar em forma de bala.

Bala de guaco

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Uma receita mais simples leva um quilo de açúcar mascavo, duas


xícaras de açúcar cristal, 200 ml de chá de guaco (50g da planta
seca em 200ml de água), misturar bem, colocar no fogo até ferver,
deixar em ponto de bala (colocar em um copo de água fria, se
endurecer já esta no ponto), untar a bancada com óleo, despejara
mistura na bancada e cortar em forma de bala.

Cristais de gengibre

Esta receita pode ser usada para problemas de garganta e sistema


respiratório além de melhorar o hálito. Deve-se picar 400g de
gengibre em uma panela de inox, adicionar o suco de quatro
limões e quatro colheres de sopa de sal marinho, misturar bem.
Para secar pode ser colocado em forno baixo de 30 minutos a uma
hora.

Xampu

Ferva 200 ml de água. Deixe em infusão com as ervas medicinais,


derreter no fogo 20 gramas de sabão de côco em 200 ml de água.
Esfriar e misturar com a infusão de ervas. Consumir em uma
semana.

Comprimido para vermes

Pode-se utilizar 3 folhas de erva santa maria, 4 folhas de erva de


bicho, 1 folha de couve, 1 raminho de hortelã e uma pequena parte
da folha de alcachofra. Bater tudo no liquidificador com meio
copo de água, coar e acrescentar duas partes de maizena e uma
parte de farinha de trigo, amassar até ficar no ponto. Formar os
comprimidos, com um modelador pode ser a tampa de uma caneta

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devidamente limpa.) Modo de tomar adulto 2 comprimidos em


jejum durante 8 dias. Crianças 1 comprimido em jejum durante 8 a
10 dias.

Comprimido de ervas para diabete

Colocar 4 folhas de insulina, 4 folhas de pata de vaca, 4 folhas de


maracujá, 8 folhas de jambolão e 4 folhas de melão-de-são-
caetano. Bater tudo no liquidificador, coar e fazer os comprimidos
com 2 partes de maizena e 1 parte de farinha de trigo. Secar na
sombra. Modo de tomar: 1 comprimido 3 vezes ao dia.

Comprimido para colesterol

Coloque em partes folhas de guanxuma, folhas de arnica, folhas de


alcachofra. Bata tudo no liquidificador com 1/2 copo de suco de
limão prepare os comprimidos e tome 1 comprimido 2 vezes ao
dia.

Travesseiro

Ervas desidratadas ou na forma de sachê, colocar junto com a


espuma. As partes das plantas devem ser secas à sombra até o
ponto em que ficarem quebradiças. Devem ser colocadas dentro
dos travesseiros e deixadas ao sol pelo menos uma vez por semana
para as plantas ficarem sempre secas. As ervas devem ser trocadas
em três meses ou quando já não tiverem mais aroma.

Travesseiro calmante:

Utilizar plantas calmantes como a flor da macela (Achorycline), a


folha e flor de arnica (Solidago), a camomila (Matricaria), folhas de
capim limão (Cymbopogon), melissa (Melissa), erva-doce

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(Pimpinella), flores de assa-peixe (Vernonia), flores de mimosa


(Mimosa) ou flores de sabugueiro (Sambucus).

Multimistura

• Fubá: 0,456g = 4 copos de 100 ml


• Farelo de trigo integral: 0,361g = 4 copos
• Farelo de arroz: 0,055g = 1 copo
• Farelo de trigo: 0,04g = 1 copo
• Farelo de soja: 0,083g = 1 copo
• Pó da folha da mandioca: 0,005g = 5 colheres
• Outras folhas: abóbora, batata doce, caruru e guandu =
3 colheres cada planta.

Ingredientes auxiliares

• Argila: tem ação tensora e mineralizante quando


aplicada em máscaras. É obtida em regiões onde a terra
mostra-se rica em minerais.
• Cera de abelha: usada para engrossar e dar consistência
aos cremes.
• Glicerina: tem ação emoliente e umectante quando
usada em máscaras faciais. É obtida de fontes animais e
vegetais.
• Iogurte: tem ação emoliente e levemente adstringente
quando usado em máscaras.
• Lanolina: tem ação emoliente quando usada na
preparação de cremes de beleza. É obtida da gordura
da lã dos carneiros.
• Leite: tem ação emoliente quando usado em banhos.
• Mel: promove o amaciamento e nutrição da pele
quando usado em máscaras.
• Ovos: ajudam a dar brilho aos cabelos.

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• Própolis: tem ação antimicrobiana e desinfetante


quando usado no tratamento de afecções da pele.
• Vaselina: tem ação umectante e é usada em cremes para
peles ressecadas. É um tipo de parafina.

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4.2. Fitocosméticos
Os Fitocosméticos são utilizados desde a antiguidade com mais de
quatro mil anos de uso. No antigo Egito, foram encontrados
dados do uso ervas na cosmética. Um exemplo foi a mumificação
dos faraós, que eram enterrados com seus pertences entre as quais
estão perfumes, bálsamos, cosméticos para sombrear os olhos e
ceras de origem mineral, o pó de hena, utilizado para colorir o
cabelo, a unhas e as palmas dos pés e das mãos. Também o barro
do Nilo era muito utilizado medicinalmente e para mascaras
faciais. Os perfumes eram produzidos a base de sésamo ou vinho.
O kyphi era um perfume sagrado usado para o embalsamento de
corpos e na sua composição havia componentes como a mirra, o
cipreste, a canela, o mel e as passas maceradas no vinho.

Os azeites aromáticos eram utilizados para suavizar a pele e como


componente do banho e entre seus principais ingredientes se
encontravam resinas oleosas, raiz de lírio, diversas madeiras como
o cedro, sândalo, etc. Muitos destes ingredientes eram importados
de fora do Egito e se misturavam com as ervas do próprio lugar.

Os mesopotâmicos utilizavam na cosmética e para limpeza do


corpo sumos de plantas, pinhas e o tamarindo. Galeno descubriu
que o azeite vegetal se poderia misturar com agua e cera de abelhas
obtendo-se um creme fácil de aplicar no corpo dando elasticidade
e frescor a pele. Posteriormente a este descobrimento se chamou
"cold cream".

Plantas para a boca

• Afta: calêndula, cavalinha e tanchagem.

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• Inflamação das mucosas: cravo-da-índia, limão, malva,


mil-folhas, sálvia e tanchagem.
• Limpeza: cravo-da-índia, malva, mil-folhas, mirra,
ratânia, sálvia e tanchagem.
• Mau hálito alecrim, alfazema, bergamota, cravo-da-
índia, eucalipto, hortelã-pimenta e tomilho.

Plantas para os cabelos e couro cabeludo

• Cabelos brancos e grisalhos: (tingimento) hena e


índigo.
• Cabelos castanhos: (tratamento) alecrim, cravo-da-índia
e sálvia.
• Cabelos claros: (tratamento) calêndula, camomila e
macela.
• Cabelos escuros: (tratamento) alecrim, bardana, hera,
sálvia e urtiga.
• Cabelos normais: (tratamento) camomila, cavalinha,
jojoba, dente-de-leão e macela.
• Cabelos oleosos: (tratamento) alecrim, alfazema,
capim-limão, hamamélis, limão, sálvia, urtiga e zimbro.
• Cabelos opacos: abacate, alecrim, amêndoa-doce,
calêndula, camomila, macela e urtiga.
• Cabelos quebradiços: abacate, alfazema, amêndoa-
doce, arnica, babosa, jaborandi e jojoba.
• Cabelos secos: abacate, amêndoa-doce, babosa,
camomila, confrei, gerânio e laranja-azeda.
• Calvície: alecrim, alfazema, bétula, cajepute, jaborandi,
jojoba e sálvia esclaréia.
• Caspa: arnica, babosa, bardana, bétula, cavalinha,
hamamélis, hena, jojoba, milho, noz, sálvia e urtiga.
• Cuidados gerais e limpeza: alecrim, jaborandi, jojoba,
karitê, limão, maçã, mil - folhas e salsa.

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• Estimular o crescimento: alecrim, arnica, bétula e


urtiga.
• Pontas fracas: amêndoa-doce e jojoba.
• Queda de cabelos: arnica, babosa, bardana, bétula,
jaborandi e urtiga.
• Resíduos: limão e maçã.

Plantas para o corpo

• Banho aromático: alecrim, alfazema, anis, bergamota,


bétula, cipreste, citronela, erva-cidreira, ilangue-
ilangue, jasmim, laranja-azeda, mirra, palma-rosa,
patchouli, pinho, rosa-mosqueta, sálvia, sálvia esclaréia,
sândalo, vetiver e zimbro.
• Celulite: alga-marinha, cânfora, centelha, fucos, hera e
hortelã-pimenta.
• Circulação periférica deficiente: alecrim, alfazema,
bétula, cipreste, gengibre, hamamélis, hissopo, hortelã-
pimenta, pinho, segurelha e tomilho.
• Drenagem linfática: alfazema, bétula, cânfora, centelha,
cipreste, ginseng, ginseng-brasileiro, guaraná, limão e
zimbro.
• Estrias: amêndoa-doce e rosa-mosqueta
• Gordura localizada: abacaxi, alga-marinha, bétula,
cânfora, centelha, hera e hortelã-pimenta.
• Massagem relaxante: alfazema, arnica, erva-cidreira,
laranja-azeda, mil - folhas e zimbro.

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Plantas para os dentes

• Fortalecimento da gengiva: mirra, ratânia, sálvia e


tanchagem.
• Placa bacteriana: mirra, ratânia e sálvia.

Plantas para os lábios

• Desidratação: babosa, cacau e camomila.

Plantas para as mãos

• Ressecamento: abacate, aveia, laranja-azeda e oliva.


• Unhas quebradiças: cacau, cavalinha e oliva.

Plantas para os músculos

• Aquecimento: alecrim, alfazema, gengibre e zimbro.


• Contusão: arnica, cânfora e confrei.
• Dor: alecrim, arnica, bergamota, bétula, confrei,
ilangue-ilangue, jasmim, laranja-azeda, louro, pinho e
sálvia.
• Pancada: arnica, cânfora e confrei.
• Tensão: arnica e bétula.
• Torção: arnica.

Plantas para os olhos

• Cansaço: alfazema, camomila, macela e sálvia esclaréia.


• Inchaço e olheiras: alecrim, camomila, cavalinha,
hamamélis, macela e pepino.
• Irritação: alecrim, calêndula, camomila, macela, malva e
sabugueiro

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• Vermelhidão: camomila e macela.

Plantas para a pele

• Acne: alfazema, artemísia, babosa, calêndula, camomila,


cânfora, cavalinha, confrei, dente-de-leão, erva-
cidreira, limão, melaleuca, rosa-mosqueta, urtiga.
• Alergia: alfazema, camomila, erva-cidreira, macela, rosa
e uva.
• Assadura: amêndoa-doce, calêndula e hamamélis.
• Dermatite: babosa, camomila, limão, sabugueiro e
violeta.
• Eczema: bétula, calêndula, camomila, cenoura, dente-
de-leão
• Feridas: amêndoa-doce, artemísia, batata, cânfora,
cenoura, centelha, copaíba, hamamélis, limão, mil-
folhas, pepino, segurelha e tanchagem.
• Inflamação: alfazema, camomila, cânfora, copaíba,
macela, malva, mil-folhas, pepino, sabugueiro,
tanchagem, tussilagem e verbasco.
• Limpeza: alfazema, babosa, bergamota, calêndula,
camomila, dente-de-leão, erva-cidreira, hamamélis,
limão, mil-folhas, patchouli, salsa, tanchagem e
tomilho.
• Manchas e sardas: limão, morango e pepino.
• Pós-barba: babosa, calêndula, camomila, cânfora,
hamamélis e hortelã pimenta.
• Pós-depilação: aveia, babosa e camomila.
• Pós-sol: aveia, babosa, calêndula e camomila.
• Proteção solar: abacate, gergelim e urucum.
• Psoríase: bétula, calêndula, centelha e confrei.
• Queimadura: amêndoa-doce, batata, cânfora, oliva e
rosa-mosqueta.

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• Queimadura de sol: babosa, sálvia e tanchagem.


• Rachadura: batata, bétula, calêndula, camomila e mil-
folhas.
• Rejuvenescimento: alecrim, babosa, ginseng, ginseng-
brasileiro, hamamélis e laranja-azeda.
• Verrugas: alho, calêndula, cipreste e limão.

Plantas para pernas e pés

• Frieiras: calêndula, limão e verbasco.


• Inchaço: alfazema, cânfora, castanha-da-índia e
hamamélis.
• Mau cheiro dos pés: pinho e sálvia
• Ressecamento dos joelhos e cotovelos: abacate, coco,
macela e oliva.
• Ressecamento dos pés: laranja-azeda e oliva.
• Varizes: calêndula, castanha-da-índia e hamamélis.

Plantas para usos gerais

• Agente bactericida: bálsamo-do-peru, benjoim, maçã,


pau-rosa, rosa e ruibarbo.
• Agente fungicida: benjoim, cajepute, cânfora, cedro,
citronela, mirra e segurelha.
• Agente virótico: alho, bergamota, eucalipto, rosa e
tomilho.
• Picada de insetos: alfazema, hamamélis, limão, sálvia e
segurelha.
• Repelente de insetos: citronela, erva-cidreira, eucalipto
e hortelã-pimenta.
• Sauna: citronela e eucalipto.

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5
Ações terapêuticas
das plantas
medicinais
5.1. Principais doenças e as plantas para seu tratamento 116
5.2. Utilização indevida das plantas medicinais 124
5.3. Plantas invasoras e ruderais com potencial medicinal 127

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5.1. Principais doenças e as


plantas para seu tratamento
Acidez do estômago: bardana, boldo, melissa ou capim limão,
endro, poejo, funcho, fortelã, losna, pariparoba, picão (folha e
flor), quebra pedra, tanchagem e mamica de cadela. (a casca é
muito eficaz)

Ácido úrico: chapéu de couro, couro, manjerona, sabugueiro,


cascas de maçã secas ao sal, bardana.

Acne, cravos e espinhas: altéia, arnica, parietária, tília, bardana, mil-


folhas, calendula, maria-preta, tanchagem, melão-de-são-caetano.

Aerofagia: quássia, funcho, anis-estrelado, erva-doce, cominho,


tília, hortelã.

Afecções de garganta: flor de laranjeira, alho, limão.

Afta: cavalinha, cenoura, limão, tanchagem, babosa, malva.

Alergia: tomar chá de calêndula, lavar a parte afetada com chá de


camomila.

Amidalite: sálvia, rosa-branca, malva, alfavaca, cebola, tanchagem,


eucalipto.

Anemia: couve, espinafre, rabanete, tomate, morango, amora,


urtiga, repolho, limão, funcho, carqueja, quina, alfafa, bucha,
abóbora.

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Angina: altéia, malva, tomilho, guaco.

Ansiedade: melissa, tília, capim-limão, maracujá.

Arteriosclerose: limão, malva, raiz de salsa, alho, cebola,


alcachofra, repolho, tomate, acelga, cana-de-macaco, guaco,
gengibre, fortuna, fedegoso.

Artrite e reumatismo: bardana, cebola, alho, sabugueiro, genciana,


malva, tília, limão, dente-de-leão, cavalinha, melancia, banana,
mamão, uva, alecrim, camomila, insulina, ipê-roxo, poejo, lágrima-
de-nossa-senhora, lírio-do-brejo, melhoral, mentrasto, pariparoba,
rubim, sabugueiro, arnica-do-campo, erva-cidreira, mimosa,
tanchagem, urtiga, arnica-do-mato, boldo, calêndula, cana-de-
macaco, capim-cidreira, arnica, esqueleto.

Asma e bronquite: alecrim, guaco, anis-estrelado, orégano, sálvia,


maria-preta, rubim, sabugueiro, assa-peixe, erva-botão, urucum,
esqueleto, boldo-cidreira, gervão, melhoral, pariparoba, desmódio,
rubim, erva-botão.

Berne: paina-de-sapo, rubim.

Boca - afta e estomatite: cavalinha, cenoura, limão, tanchagem,


babosa, malva, casca de carvalho, romã, sálvia.

Cabelo: mentrasto, capuchinha (caspa), urtiga (queda), babosa,


bardana e calendula (seborréia).

Calmante: capim-limão, tília, folhas de maracujá, melissa, anis-


estrelado.

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Catarro: broto de pinheiro, tomilho, orégano, eucalipto, limão,


alho.

Cicatrizante: melão-de-são-caetano, confrei, barbatimão, mil


folhas, arnica brasileira, serralha, alecrim, sabugueiro, melhoral,
mentrasto, tanchagem, urucum, bardana, beldroega, arnica-do-
campo, babosa, calendula, fortuna, guaco, algodão.

Cistite: pata-de-vaca, cavalinha, alfavaca de cheiro, malva, serralha,


altéia, cabelo de milho.

Colesterol: gervão, folha de limeira, erva-de-bugre, guaçatonga,


cafezeiro do mato, cavalhinha, folha de batata doce, picão-preto,
melão-de-são-caetano, urucum.

Cólica de rim: quebra-pedra, cabelo de milho, cavalinha, pata-de-


vaca, raiz de salsa, manjerona, melão-de-são-caetano, mentrasto
(menstruais), picão-preto, rubin, erva-cidreira.

Contusões: mentrasto, arnica, pariparoba, quebra-pedra, arnica-do-


mato, arnica-do-campo, canfrinho, fortuna, gengibre, erva-de-
santa-maria, catinga-de-mulata.

Coração – palpitações: sete-sangrias, tília, valeriana.

Coriza: tomar chá e pingar narinas: alcaçuz, sabugueiro, malva,


poejo, limão.

Descalcificação: repolho, berinjela, cenoura.

Diabete: picão preto, dente de leão, bardana, pata-de-vaca, quebra-


pedra, urtiga, urucum, arnica-do-campo, cana-de-macaco, fortuna.

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Diarréia: broto de goiabeira, casca de carvalho, casca de romã, tília,


carvão vegetal, camomila, cenoura, abóbora, maçã, banana-maçã.

Dor de cabeça: alfazema, alecrim, girassol, tília, melissa, hipérico,


limão, pulsátila.

Enjôo: hortelã, alecrim, camomila, boldo, erva doce, salsa, canela.

Escabiose: melão-de-são-caetano, urucum, arruda.

Esgotamento e stress: salvia, tomilho, alecrim.

Estimulantes: salsinha, rabanete, tomilho, sálvia.

Estômago: sálvia, artemísia, camomila, capim limão, losna, macela,


poejo, flor do amazonas.

Estomatite: romã, rosa-branca, sálvia.

Falta de apetite: alecrim, anis-estrelado, angélica, genciana, erva-


doce, hortelã.

Feridas e úlceras: alecrim, rubim, guaçatonga, mentruz, agrião,


tanchagem, tomilho, quebra-pedra, maria-preta, mentrasto,
manjerona, tanchagem, calêndula.

Fígado: losna, boldo, alecrim, caferana, pariparoba, desmódio,


quebra-pedra, picão-preto, arnica-do-campo, jambu, flor-do-
amazonas, melão-de-são-caetano, melhoral.

Frieira: calêndula, casca de carvalho, cebola, alho, arruda, alecrim,


rubim, guaçatonga, mentruz, óleo de rícino.

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Garganta: chá de folha de mamomeiro, camomila, canela, hortelã,


malva e sálvia.

Gases: sálvia, erva-doce, cominho, hortelã.

Gastrite: pata-de-vaca, cavalinha, alfavaca de cheiro, malva,


serralha, altéia, cabelo de milho.

Gengivite: sálvia, erva-doce, cominho, hortelã.

Gripes e resfriados: raiz de erva-doce, anis-estrelado, camomila,


eucalipto, menta, limão, poejo, tomilho, sabugueiro, melão-de-são-
caetano, rubim, assa-peixe.

Hemorróida: tanchagem, arruda, urtiga, assa-peixe, babosa,


bardana, beldroega, gervão, insulina, mastruço, melão-de-são-
caetano, sabugueiro, erva-cidreira.

Incontinência urinária: hipérico, saleriana, camomila, menta, tília.

Insônia: maracujá, lúpulo, valeriana, cidreira, meliss, tília,


manjerona, alho, tanaceto, capuchinha, poejo, melhoral, hibisco.

Laringite e faringite: malva, tanchagem, limão, eucalipto, broto de


pinheiro, malva, tomilho, alho, cebola.

Máscara para beleza da pele: hipérico, saleriana, camomila, menta,


tília.

Mau hálito: alfavaca, hortelã, melissa, tomilho, sálvia, anis-


estrelado.

Menstruação excessiva: cavalinha, casca de carvalho, tília.

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Narinas congestionadas: sálvia, hortelã vique.

Náuseas: quássia, dente-de-leão.

Nevralgias: camomila, tília, maracujá, limoeiro, orégano, pulsátila,


alfazema.

Nervosismo, irritabilidade: valeriana, tília, melissa, folhas de


laranjeiras, rosa-branca, gatária, maracujá, manjerona, maria-preta,
melhoral, arnica-do-campo, arruda, boldo, calêndula, capim-
cidreira, erva-tostão, esqueleto.

Obesidade: malva, sabugueiro, alcachofra, agrião, guaco, brócoli,


caferana, carqueja.

Otite: cebola, picão, rubim, alecrim, camomila, malva.

Pressão alta: limão, laranja, pêra, alho, sabugueiro, maracujá,


quebra-pedra, rubin, gervão, urucum, capim-cidreira, guaco, capim
limão.

Pressão baixa: urtiga, alecrim, manjericão, rabanete, uva, salsa, chá


de agrião, alfavaca, aveia, canela.

Prisão de ventre: sene, malva, dente-de-leão, chicória, brócoli,


quiabo, laranja, mamão, milho verde cru em salada, tamarindo,
cáscara-sagrada, beldroega, esqueleto, gervão, mimosa, urucum,
babosa, melão-de-são-caetano, sabugueiro.

Próstata: quebra-pedra, figo-da-índia (opuntia).

Psoríase, micose, erisipela, eczema, pano-branco: arnica-do-campo,


babosa, bardana, maria-preta, rubin, sabugueiro, erva-botão,

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tanchagem, urtiga, urucum, capuchinha, fedegoso, fortuna, gervão


(vitiligo), melão-de-são-caetano.

Queimaduras: babosa, aboboreira, esqueleto, pariparoba.

Rins/pedra: alfavaca, quebra-pedra, cabelo de milho, sálvia,


insulina, lágrima-de-nossa-senhora, desmódio, picão-preto, assa-
peixe, sabugueiro, bardana.

Rouquidão: couve, cenoura, limão, broto de pinheiro, guaco,


tomilho, tília, mel, gengibre, boldo-cidreira.

Sarampo, catapora, rubéola: sabugueiro, rosa-branca, malva,


camomila, tília, cavalinha, raiz de salsa.

Sarna: melão-de-são-caetano, urucum, arruda, bardana.

Sinusite: hipérico, valeriana, camomila, menta, tília.

Sistema urinário: ipê-roxo, jambu (cálculos bexiga), mastruço,


pariparoba, pata-de-vaca, desmódio, quebra-pedra, sabugueiro,
tanchagem, beldroega, cana-de-macaco, capim-cidreira.

Transtornos da menopausa: valeriana, menta, camomila, tília,


folhas de amora, salsinha.

Tosses: tília, alho, cebola, agrião, tomilho, orégano, guaco,


eucalipto, broto de pinheiro, hortelã, poejo.

Ulceras do estômago: couve, banana, maçã, sálvia, tília, mamão,


alecrim, casca de carvalho, espinheira-santa, calêndula, fortuna,
guaco, ipê-roxo, maria-preta, pariparoba, desmódio, picão-preto.

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Urticárias, brotoejas, alergias: rosa-branca, alface, pepino, mamão,


rubim, tanchagem.

Varizes: broto de pinheiro, rosa-branca, carqueja, tanchagem,


arruda, arnica.

Vesícula biliar: erva-tostão, figo-da-índia.

Verminoses: alho, hortelã, cebola, mentruz, losna, tomilho,


semente de abóbora, quássia, abacaxi, ameixa, manga, poejo, coco,
broto de samambaia, romã (casca), tomilho, beldroega, gervão,
babosa, mastruço, melão-de-são-caetano, rubin, arruda.

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5.2. Utilização indevida de


plantas medicinais
Apesar de ser muito comentado os efeitos colaterais dos remédios
farmacêuticos, deve-se ter o cuidado em relação ao uso das plantas
medicinais pois apesar da mídia propagar o seu uso como um
método de cura seguro e sem efeitos colaterais o uso indevido das
planta medicinais podem causar efeitos tóxicos ao organismo.

Plantas que podem causar danos ao fígado:

• Confrei (Symphytum officinale L.)


• Cambará (Lantana camara L.)
• Sassafrás (Ocotea pretiosa (Nees) Mez.)
• Flor-das-almas (Senecio brasiliensis (Spreng.) Less.).

Plantas que podem causar irritação gastrointestinal:

• Jurubeba (Solanum paniculatum L.)


• Arnica (Arnica montana L.)
• Ipeca (Cephaelis ipecacuanha (Brot.) A. Rich.)
• Umbu (Phytolacca dioica L.)

Plantas que podem afetar o sistema nervoso central:

• Cavalinha (Equisetum spp.)


• Losna (Artemisia absinthium L.)
• Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides L.)

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• Trombeteira (Datura suaveolens Humb. & Bonpl. Ex


Willd.)

Plantas que podem provocar danos na pele:

• Arnica (Arnica montana L.) Em doses altas (uso


externo) - vesicante
• Folhas de figo (Ficus carica L.) E figueirilha (Dorstenia
brasiliensis Lam.) – queimaduras sérias
• Mamica-de-cadela (Brosimum gaudichaudii Trecul) –
dermatites de contato

Plantas que podem causar diarréias graves, quando usadas


de modo incorreto:

• Babosa (Aloe spp.)


• Taiuiá (Cayaponia spp.)
• Sene (Cassia acutifolia Del., C. angustifolia Yahl.)
• Cáscara-sagrada (Rhamnus purshiana dc.)
• Ruibarbo (Rheum palmatum L.)

Plantas que podem causar morte:

• Mamona (Ricinus communis L.)


• Espirradeira (Nerium oleander L.)
• Flor-das-almas (Senecio brasiliensis (Spreng.) Less.)

Recomendações úteis para a utilização

• Utilizar plantas conhecidas e não de identidade


duvidosa.
• Não coletar plantas medicinais junto a locais que
possam ter recebido agrotóxicos em geral.

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• Não coletar plantas medicinais que crescem à beira de


lagos, lagoas e rios poluídos.
• Não coletar plantas medicinais à beira de estradas, pois
os gases que saem dos canos de descarga dos veículos
podem conter substâncias tóxicas que se depositam na
vegetação.
• As plantas medicinais devem ser secas à sombra, em
ambiente arejado, por alguns dias (até tornarem-se
quebradiças), antes de serem utilizadas.
• Após a secagem, guardar em vidro fechado, ao abrigo
da luz. Colocar o nome da planta e a data de coleta em
um rótulo, para evitar problemas. Plantas armazenadas
por longos períodos perdem seus efeitos terapêuticos.
• Verificar o estado de conservação (umidade, mofo,
insetos, etc.) da planta medicinal a ser adquirida.
Habituar-se a adquirir plantas medicinais de
fornecedores confiáveis.
• Evitar o uso de misturas de plantas medicinais. Nem
sempre o processo de preparação mais indicado é o
mesmo para plantas diferentes e a combinação pode
resultar em efeitos imprevisíveis.
• Não utilizar plantas medicinais durante a gravidez, a
não ser sob orientação médica. Existem plantas que
podem causar sérios problemas ao bebê e à mãe.
• Evitar a utilização de chás laxantes e/ou diuréticos para
emagrecer.

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5.3. Plantas invasoras e ruderais


com potencial medicinal
O uso de plantas medicinais é um recurso terapêutico difundido
intensamente no meio urbano e rural, como forma alternativa ou
complementar aos medicamentos alopáticos e tem sido utilizada
tradicionalmente em regiões onde o acesso aos cuidados
primordiais com a saúde é limitado. Embora o cerrado seja um
bioma rico em biodiversidade vegetal, é pouco explorado quanto
ao seu potencial medicinal pelas comunidades que ali estão
situadas. O conhecimento popular sobre as plantas de uso
medicinal é mais voltado às plantas de origem européia ou as
nativas da região. Entretanto as plantas chamadas de invasoras,
daninhas ou espontâneas, apesar de todo o seu potencial medicinal
ainda é pouco explorado com essa finalidade.

A utilização das plantas medicinais teve inicio há milhares de anos


por populações em todo o mundo com o intuito de tratar diversas
doenças. Eram utilizados como forma alternativa ou
complementar aos medicamentos sintéticos, sendo em muitos
casos a única forma de tratamento (Veiga-Junior & Mello, 2008).
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) 65 a 80%
da população mundial, principalmente nos países em
desenvolvimento, ainda confiam nos produtos à base de plantas
medicinais no tratamento de suas doenças (Rahman & Singhal,
2002).

O Brasil, que é um dos países de maior diversidade genética


vegetal, conta com mais de 55.000 espécies catalogadas (Nodari &
Guerra 1999), entretanto, como conseqüência da revalorização
mundial do uso de plantas medicinais, a pressão ecológica exercida

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sobre alguns desses recursos naturais tem sido grande nos últimos
anos colocando em perigo a sobrevivência de muitas espécies
medicinais nativas (Montanari Junior 2002). De acordo com
Sánchez e Valverde (2000) o comércio local de plantas medicinais
leva à deterioração de populações naturais, tanto quanto a pressão
extrativista da indústria farmacêutica.

Em conseqüência da extração predatória, muitas espécies estão


desaparecendo e o mercado sente a falta da matéria-prima de
qualidade. Por outro lado, resta muito a se descobrir, são inúmeras
as espécies desconhecidas ou que ainda não foram analisadas pelos
cientistas (Galvani, 1994).

Entretanto se existe uma forte pressão sobre as plantas nativas em


todos os biomas, existem poucos artigos citando a utilização das
plantas invasoras como medicinais. Plantas consideradas invasoras
são empregadas, popularmente, para o tratamento de doenças
infecciosas (Gavilanes et al., 1982). Muitas espécies podem ser
consideradas promissoras e devem ser submetidas à avaliação
fitoquímica, com o objetivo de se determinar o seu potencial uso
como medicinal.

Frequentemente chamadas de “plantas daninhas”, as plantas


consideradas como tal podem ter outras denominações dependo
do seu nível de interferência no ambiente. Uma planta pode ser
considerada daninha a partir do momento que não é desejada
naquele determinado ambiente ou em determinada época. Uma
planta cultivada desde que não seja adequadamente manejada pode
se tornar uma “planta daninha” ou “invasora”. Por isso existem
outras denominações como “espontâneas”, para aquelas que
crescem onde não são desejadas ou “ruderais” que crescem à beira
de estradas e dentro das cidades. As plantas invasoras surgiram
quando a agricultura foi implantada pelo homem, a partir dessa

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pressão exercida pelas técnicas de cultivo, elas passaram a ser


selecionadas tornando-se cada vez mais adaptadas à sobrevivência
nos mais variados ambientes. Hoje elas estão espalhadas por todo
mundo.

Na agricultura atual a pressão exercida pelos herbicidas tem


selecionado plantas cada vez mais resistentes, tornando as
invasoras, em muitos casos, impossível de serem eliminadas em
determinados ambientes. Por essa pressão sofrida por centenas de
anos elas se tornaram agressivas em relação à competitividade no
domínio do ambiente onde se estabelecem. Apresentam
características próprias de sobrevivência que as tornam mais
eficientes que as plantas cultivadas, tais como, grande numero de
sementes viáveis produzidas, os mecanismos de dispersão
altamente eficientes e a longevidade de suas sementes. São mais
eficientes na utilização dos nutrientes disponíveis no solo, e
quando crescem em solos adubados seu desenvolvimento é muito
mais rápido e vigoroso que as plantas cultivadas.

Apesar de todos esses aspectos apresentados como “negativos”


para a agricultura, os mesmos, podem ser “positivos” quando se
pensa em plantas de uso medicinal. Pois, grande parte das plantas
daninhas tem também grande potencial para uso no tratamento de
doenças. Algumas espécies são muito conhecidas como o picão-
preto (Bidens pilosa) outras são muito estudadas pelos seus efeitos
benéficos como o melão-de-são-caetano (Momordica charantia). A
característica de invasora dessas espécies de plantas medicinais
pode ser útil e deve ser aproveitada como um grande potencial
para a produção de produtos fitoterápicos e sua utilização em
comunidades mais afastadas de grandes centros urbanos. Outra
grande vantagem da utilização destas espécies esta na diminuição
da pressão exercida sobre o extrativismo de plantas nativas da
região.

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Família, espécie, nome popular e propriedades medicinais.

Amaranthaceae

• Alternanthera brasiliana. Terramicina. Analgésica, anti-


inflamatória, analgésica, antiviral, relaxante, depressora
do SNC.
• Alternanthera pungens. Purgativa, estimulante do
sistema grastointestinal.
• Alternanthera philoxeroides. Antiviral,
• Alternanthera repens. Antidiarréica,
• Amaranthus hybridus L. Caruru. - Adstringente
(Tanaka, 1976). - Problemas intestinais, diarréia,
menstruação excessiva (Foster & Duke, 1990).
• Amaranthus spinosus. Caruru-de-espinho. -
Cataplasma para ossos fraturados (Duke & Ayensu,
1985). - Adstringente, diaforetico, diurético, emoliente,
febrífugo e galactogogo (Grieve, 1984). - Diarréia e
menstruação excessiva (Bown, 1995).

Asteracea

• Acanthospermum hispidum, A. australe (DC).


Carrapicho-de-carneiro, chifre-de-garrote, cabeça de-
garotinho. É uma planta anual frequentemente citada
como uma erva daninha, adaptada a uma ampla
variação de solos e condições climáticas. É encontrada
em culturas cultivadas, nas estradas, em pastagens e em
áreas abandonadas. As sementes e folhas contêm
ácidos fenólicos que possuem efeito alelopático para
outras plantas (Holm et al., 1997). Esta planta se
propaga quando adere ao vestuário, à pele, etc, ou
como um contaminante de outras culturas. As

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sementes flutuam e também pode ser carregadas por


enxurradas, possuem um tempo de vida relativamente
curto, aproximadamente, três anos (Smith, 2002). -
Antimalárica contra Plasmodium falciparum (Sanon et
al., 2003). - Tratamento da diarréia (Agunu et al., 2005).
- Doenças da pele e febre, lepra e blenorragia.
Atividade antiviral, inibição da alphaherpesvirus
(Summerfield et al., 1997). - Antimalárica (Carvalho et
al., 1991). - Atividades antibacterianas e antifúngicas
(Hoffman et al., 2004).
• Ageratum conyzoides L. Erva-de-são joão, mentrasto,
mentraste. Pressão alta, tratamento de má digestão,
tosse, analgésica, anti-inflamatória, diarréia, analgésico,
tratamento de pressão alta. - Antibacteriana:
Staphylococcus aureus, Yersinia enterocolitica,
Salmonella gallinarum e Escherichia coli (Okwori et al.,
2007). - Proteção do sistema gástrico (Shirwaikar et al.,
2003). - Inibe as reações inflamatórias (Magalhães et al.,
1998). - Atividade contra Staphylococcus aureus,
Aspergillus fumigatus e Candida sp. - Cicatrizante
(Oladejo et al., 2003). - Antiinflamatória (Moura et al.,
2005). - Anti espasmódica (Margort e Silva et al., 2000).
• Baccharis dracunculifolia. Alecrim-do-campo,
vassourinha. Problemas hepáticos, disfunções
estomacais e como antiinflamatório, para feridas
(Freise, 1933), antifebril (Rodrigues & Carvalho, 2001).
- Potencial efeito anti-mutagênico (Resende, 2007). -
Atividade antiinflamatória do (Menezes, 2005). -
Atividade anti leucemia (Fukuda, et al., 2006). - Úlceras
gástricas (Lemos et al. 2007). - Atividade anti-cáries
(Leitão et al. 2004). - Atividade tripanomicida (Silva
Filho et al., 2004).

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• Bidens pilosa L. Picão, carrapicho-agulha,picão-branco,


picão-da-praia, picão-preto, picão-roxo. - Antibiótico,
antiinflamatório, congestão, garganta, infecção de
ovários, inflamação nos ovários, medicinal, hepatite,
inchaço, ferida, picada de inseto, anemia, hepatite,
cicatrizante de umbigo de bebê, depurativo, diabete,
icterícia, hemorróida, hepatite, vulnerário, cicatrizante e
em gargarejos nas anginas simples e amigdalites,
glândulas ingurgitadas, icterícia, lesões de pele,
inflamação, problemas de pressão e renais. - Anti
alergênica, antihistaminica (Li et al., 2006). - Anti
febrifuga (Sundararajan et al., 2006). - Anti úlcera, anti
diarréia (Lans, 2007; Atta et al., 2005; Tan et al., 2000).
- Anticancerígena (Kviecinski et al., 2008). -
Anticancerígena e antileucêmica (Sundararajan et al.,
2006; Wu et al., 2004; Chang et al., 2001; Wang et al.,
1997; Alvarez et al., 1996; Wat et al., 1979). -
Antidiabetica, hipoglicemica (Lans, 2006; Chang et al.,
2007; Chiang et al., 2007; Chang et al., 2005; Chang et
al., 2004; Alarcon et al., 2002; Ubillas et al., 2000). -
Anti-inflamatoria, relaxante muscular e analgesica
(Yoshida et al., 2006; Nguelefack et al., 2005; Chang et
al., 2005). - Antimalárica (Oliveira et al., 2004;
Andrade-Neto et al., 2004; Sarker et al., 2004; Brandao
et al., 1997). - Antimicrobiana (Rojas et al., 2006; Khan
et al., 2001; Chariandy et al., 1999). - Atividade antiviral
contra a infecção do HSV-2 (Chai et al., 2003). -
Hipotensiva (Dimo et al., 2003; Dimo et al., 2001;
Dimo et al., 1999). - Imunoprotetora e antioxidante
(Chang et al., 2005; Chiang et al., 2007; Yang et al.,
2006; Abajo et al., 2004; Chang et al., 2004).
• Chaptalia nutans (L.) Pol. Língua-de-vaca. Diurética,
emenagoga, béquica, tônica, desobstruente, anti-

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herpética, antiblenorrágica, antigripal e sedativa. A


decocção das folhas é utilizada como vulnerária. É
usada no tratamento de catarro pulmonar, dermatoses
e cefalalgia, erupções cutâneas de origem sifilítica,
insônia, afecções das vias urinárias, tumores linfáticos e
obstipação intestinal. Indicada para dores musculares,
golpes e torceduras. As raízes são usadas para combater
lombrigas intestinais. As raízes e as folhas são úteis
contra úlceras.
• Eclipta alba. Erva-botão. Planta comum na medicina
Ayurvedica, é reportado seu uso principalmente como
imunomoduladora, também é utilizada contra tosse,
bronquite e diarreia. Utilizada como protetora do
fígado e contra venenos de jararaca e cascavel.
• Elephantopus mollis Kunth. Fumo-bravo. As raízes em
decocção são utilizadas como tonica, diuretica,
febrífuga, emenagoga e antiseptica. São utilizadas ainda
para tratar herpes, cálculos renais. As folhas são
emlientes, resolutivas, sudorificas, anti-sifilitica e anti-
reumática. Externamente as folhas são utilizadas como
cicatrizante em ulceras e feridas.
• Emilia sonchifolia (L.) DC. Falsa-serralha, serralhinha,
serralha-vermelha, herbácea. - O chá feito das folhas é
utilizado no tratamento da disenteria (Duke & Ayensu,
1985). - O sumo das folhas é utilizado no tratamento
de inflamações oculares, cegueira noturna, cortes e
feridas e ferida orelhas (Chopra et al., 1986). - A planta
é adstringente, depurativa, diurética, expectorante,
febrifuga e sudorifica, o sumo da raiz é utilizado no
tratamento da diarréia, as flores são mastigadas e
mantidas na boca por cerca de 10 minutos para
proteger a decadência dos dentes (Manandhar, 2002). -
Atividades antioxidante e anti-inflamatorias (Shylesh &

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Padikkala, 1999). - Atividade anti tumoral (Shylesh &


Padikkala, 2000). - Propriedade anti-inflamatoria
(Muko & Ohiri, 2000).
• Galinsoga parviflora Cav. Botão-de-ouro. As folhas em
infusão são utilizadas para problemas no sistema
respiratório. Possui propriedades vulneraria,
antiescorbútica e digestiva.
• Porophyllum ruderale. Picão, picão-branco. - Anti-
inflamatória (Souza et al., 2003). - Leishmanicida
(Leishmania amazonensis) (Jorge et al., 1999).
• Sonchus oleraceus L. serralha herbácea. - A planta é
emenagoga e hepática, uma perfusão é usada para levar
a uma menstruação tardia e para tratar a diarréia, o
látex é usado como uma cura para o vicio do ópio
(Moerman, 1998). - O látex na seiva é usado no
tratamento de verrugas, possui atividade
anticancerígenas, (Duke & Ayensu, 1985). - As folhas
são aplicadas como um cataplasma para inchaços
inflamatórios (Grieve, 1984). - A infusão das folhas e
raízes é febrifuga e tônica (Chopra et al., 1986).
• Wedelia paludosa (Acmella brasiliensis). Mal-me-quer,
arnica-do-mato. Machucado. - Antinociceptivo (Block
et al., 1998a). - Analgésica, antimicrobiana e
antidiabética, tripanosomicida, relaxante muscular
(Bürger et al., 2005). - Hepatoprotetiva (Meotti et al.,
2006). - Antifúngica (Sartori et al., 2003). -
Hipoglicemiante (Novaes et al., 2001).
• Vernonia polyanthes. Assa-peixe. Febre de dentição. -
Antiulcerogênica (Barbastefano et al., 2007). -
Analgésica, antimutagênica (Benfatti et al., 2002). -
Leishmanicida (Leishmania amazonensis) (Braga et al.,
2007).

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Bignoniaceae

• Pyrostegia venusta. Cipó-de-são-joão. Usada


popularmente contra disenterias e diarréias (folhas
maceradas em água fria), as folhas são tônicas.

Brassicaceae/Cruciferaceae

• Coronopus didymus. Mastruço. Estimulante da


digestão, vermífuga, expectorante, anti-hemorróidas,
usada no tratamento de febres intermitentes e
palustres, é estomáquica e estimulante das glândulas
salivares, vesicatória dérmica, anti-hidrópica, diurética,
excitante, peitoral e antiescorbútica. É indicada par
afecções respiratórias, dores musculares, bronquite,
afecções renais e do estômago, raquitismo, contusões,
hipertrofia do coração e ciática.
• Lepidium ruderale. Mastruço-bravo. Antisséptica,
depurativa, estomáquica e diurética. É indicada contra
impigem, bronquite, tosse, afecções das vias
respiratórias, fraqueza pulmonar, laringite, escrófula,
escorbuto, dermatose, engorgitamento ganglionar e
sífilis.

Boraginaceae

• Heliotropium indicum. Borragem brava. Antitumoral


contra carcinoma de Ehrlich, cicatrizante. Planta
altamente tóxica.

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Cactaceae

• Cereus jamacaru. Mandacaru. O caule da planta é


utilizado para tratar problemas no pulmão, tosse,
bronquite, ulcera e febrifugo. Externamente é utilizada
contra ulceras e infecções de pele.

Caesalpinaceae

• Cassia occidentalis. Fedegoso subarbustiva. Folhas tem


atividade antiinflamatória, hepatoprotetora,
hipotensiva, vasoconstritora, inibidora da hemólise,
estimulante uterino, antiviral contra hepatite B. As
sementes são tóxicas.

Chenopodiaceae

• Chenopodium ambrosioides L. Sin. Chenopodium L.


var anthelminthicum A. Gray. Mastruz, erva-de-santa-
maria, mastruço. Vermes e gripe, tosse, tratamento de
dor de urina e dor de bexiga, vermes, calmante,
lombriga, dor de barriga, vermífugo, antibiótico,
inflamação de dente, cicatrizante, machucadura,
vermífuga, antibiótico, expectorante, machucado,
vermífugo, estômago, baque, tuberculose pneumonia,
carminativa, diaforética, emenagoga, tônica, vermífuga,
inseticida e empregada nos casos de bronquite e
amenorréia, segundo Martius (citado em D'Ávila)
auxilia também na expulsão do feto morto. -
Antihelmintica (Cavalli et al., 2004). - Antimicótica
(Trychophyton mentagrophytes e Microsporum
audouinii), tripanossomicida (Kishore et al., 1996). -
Leishmanicida (Leishmania amazonensis) (Monzote et

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al., 2006). - Pode causar dano genético, possivelmente


pelo seu efeito genotóxico (Gadano et al.,2002). -
Vermífuga (MacDonald et al., 2004).

Curcubitaceae

• Mormodica charantia L. melão-de-são-caetano


herbácea/ trepadeira. - Tratamento de feridas,
eliminação de parasitas, emenagogo, antiviral, sarampo
e a hepatite. Na medicina popular turca, os frutos
maduros são usados externamente para cicatrização
rápida das feridas e internamente para o tratamento de
ulceras pépticas (Grover, 2004). - Antibiótico,
antimutagênico, antioxidante, antileucêmico, antiviral,
anti-diabético, antitumor, aperitivo, afrodisíaco,
adstringente, carminativo, citotoxico, depurativo,
hipotensivo, hipoglicêmico, imuno-modulador,
inseticida, lactagogo, laxativo, purgativo, refrigerante,
estomáquico, tônico, vermífugo (Assubaie, 2004). -
Hipoglicêmica, anti-tumoral, abortifaciente (Ahmed,
1998).

Cyperaceae

• Cyperus rotundus. Tiririca. As raízes e rizomas da


planta possuem propriedades: alterativa, analgesica,
antibacteriana, anti-inflamatoria, antimalarial,
antimicrobiana, anti-piretica, adstringente, carminativa,
demulcente, diaforetica, diuretica, emenagoga,
emoliente, febrifuga, hipoglicemica, hipotensiva,
imunoestimulante, estimulante, estomaquica, tonica e
vermífuga.

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Euphorbiaceae

• Phyllanthus niruri. Quebra-pedras. Analgesico, redução


de cálculos renais, contra hepatite do tipo B,
imunoprotetor, anti-hepatotoxica, diurética,
hipotensiva e hipoglicemiante.
• Phyllanthus tenellus. Quebra-pedras. Analgesico,
diurético, analgésico.

Fabaceae

• Desmodium canum. Carrapichinho. Hepatite do tipo


B, antimicrobiana.
• Desmodium adscendens. Carrapichinho. Usada contra
asma.

Laminaceae

• Hyptis mutabilis. Cheirosa. Antiulcerogenica,


citoprotetora do miocardio, analgésica.
• Hyptis pectinata. Hortelã gigante. Analgésica,
antiedemalogênico.
• Hyptis suaveolens. Bamburral. Antiparacoccidiose,
analgésica, antiedemalogênico, antibacteriano,
antifungico.
• Leonurus sibiricus. Rubim. É anti-desentérica,
expectorante, cicatrizante, emenagogo, eupéptico,
diurético e vermífugo. Usada em forma de chá para
lavar "feridas brabas", e emplastos socados das folhas
cruas para cicatrização. Auxilia no tratamento de
distúrbios cardíacos.

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• Leonotis nepetaefolia. Cordão-de-são-francisco.


Broncodilatadora, anti-hipertensiva, espasmolitica,
relaxamento uterino, anticonvulsivante.
• Leucas martinicensis. Falsa-menta. Usada
popularmente para problemas digestivos e dores do
estomago, garganta inflamada, gripe e tosse,
externamente contra dores musculares e reumatismo.
Tônica, antiespasmodica, nevralgias, antireumatico.

Malvaceae

• Sida rhombifolia L. Guanxuma. Antibiótica, prevenção


contra caries.

Mimosoideae

• Mimosa pudica. Sensitiva. Antibiótica, antimicrobiana,


anti-neurastênica, antiespasmódica, diurética e sedativa.
As sementes e outras partes da planta contem
mimonsina, um amino acido conhecido por causar
queda de cabelo e depressão sobre o crescimento em
mamíferos (Arora 1983). Entretanto uma dose alta,
ainda desconhecida, é necessária para causar estes
problemas. Extratos da planta tem demonstrado
moderado efeito diurético, depressão duodenal,
contrações similares a atropina sulfona, promove
regeneração dos nervos e redução da menorragia
(Modern-natural 2001). Atividade antidepressiva tem
sido demonstrada em humanos (Martínez et al., 1996).
O extrato das raízes tem sido reportados com um
poderoso emético (Guzmán 1975)."

Nictaginaceae

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• Boerhavia diffusa, Erva-tostão, amarra-pinto. - As


raízes são diuréticas, emética, expectorante, laxante e
estomaquica, usados no tratamento da asma, edema,
anemia, icterícia, inflamações do aparelho urinario
(Chopra et al., 1986). - Anti-diabetica (Amarnath &
Pari, 2003).

Scrophulariacea

• Scoparia dulcis. Vassourinha. Analgésica,


antiinflamatória, anti-herpetica, antifúngica,
hipertensiva, expectorante, depressora do SNC,
sedativa, diurética, antitumoral, antimalarial, citotóxica.

Solanaceae

• Solanum americanum Mill maria-preta, erva-moura.


herbácea. - Protozoários, bactericida e fungicida,
tripanomicida (Cáceres et al., 1998). - Ativa contra
Epidermophyton floccosum, e Cryptococcus
neoformans (Cáceres et al., 1991; Muñoz et al., 2000).
Seus frutos verdes são tóxicos.
• Physalis angulata. Camapu. Hipotensora,
anticolinérgica, moluscida, tripanossomicida,
antibacteriana, imunomoduladora, antiviral,
antiespasmodica, anticoagulante, antiasmática.

Plantaginaceae

• Plantago major L. Transage, tansagem, transagem,


tanchagem, tansagem-da-horta, tranchagem.

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Antiinflamatório, azia, expectorante, garganta, gastrite,


gripe, queimação no estômago, tosse, tosse seca, afta,
inflamação de dente, gengiva e garganta, medicinal,
tratamento de dor de urina e dor de bexiga, controlar
pressão, inflamação e problemas de garganta. -
Antinociceptivo (Atta & El-Sooud, 2004). - Pedras
renais (Aziz et al., 2005). - Doenças da pele, eczema
(Duckett, 1980; Aliev, 1950). - Bronquite crônica
(Koichev, 1983; Matev et al., 1982). - Anti-
inflamatórios (Vigo et al., 2005; Herold et al., 2004). -
Diminui níveis de óxido nítrico (Vigo et al., 2005). -
Anti-câncer (Galvez et al., 2003). - Anti-viral (Chiang et
al., 2002; Gomez-Flores et al., 2001). - Não tem efeitos
diurético (Doan et al., 1992).

Poaceae

• Coix lacryma-jobi L. Lágrima-de-nossa-senhora. Possui


efeito antitérmico, antiespasmódico sobre o músculo
estriado, é sedativo, é analgésico e antiinflamatório,
possui atividade hipoglicemiante, é broncodilatador,
diurético, anti-reumático em artrites e em edemas
inflamatórios.
• Eleusine indica Gaertn. Capim-pé-de-galinha. Pedra
nos rins e bexiga e urina presa.
• Imperata brasiliensis Trin. Capim-sapé. A folha ou raiz
na forma de infusão e decocto é usada para nascer
dente forte, coceira e diarréia.
• Melinis minutiflora Beauv. Capim-gordura. Planta
usada popularmente para tratar osteoporose.
• Rynchelytrum repens. Capim-favorito. Planta
pesquisada para o combate a diabetes, possui

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betaglucano e o arabinoxilano, moléculas isoladas pelos


cientistas, são formas mais complexas de açúcar.

Portulacaceae

• Portulaca oleraceae. Beldroega. Atividade relaxante


múscular, hipoglicemiante, analgésica.
• Talinum paniculatum Jacq. Gaertn. Beldroega grande.
As folhas são mucilaginosas, emolientes e vulnerarias.
Usadas como cicatrizante, inflamações e afecções de
pele, internamente é usada para tratar disenteria,
diurética, infeccções intestinais, fadiga, cansaço físico e
mental.
• Talinum triangulare (Jacq.) Willd. Beldroega. As folhas
são mucilaginosas, emolientes e vulnerária. Usada para
amolecer calos, favorecer a regressão e cicatrização de
feridas.

Phytolacaceae

• Petiveria alliaceae. Guiné. Raizes anticonvulsivante,


depressora do SNC, analgésica, atividade tópica e oral
antiinflamatória, hipoglicemiante. Folhas apresentaram
inseticida, acaricida, vermífugo, moluscida antiviral,
gastroprotetora e antitumoral. Em doses altas (90 g) é
toxica para uma pessoa de 70kg.

Verbenaceae

• Lippia alba.(Mill.) N. E. Br. Erva cidreira brasileira. As


folhas da planta são usadas calmante, digestiva e contra

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cólicas. Utilizada para tratar dor de barriga, má


digestão, diarréia, para nascer dente, calmante, cólica
intestinal, tosse, insônia, falta de ar, dor de estômago,
dor de cabeça, tratamento de pressão alta, flatulência,
dores em geral, mal-estar, gripe e infecções.
• Lippia gracilis Schauer. Alecrim-da-chapada. Possui
atividade antimicrobiana, é usada para limpeza íntima.
Possui ação para tratar acne, sarna, pano-brnaco,
impingens, caspa e mau cheiro nos pés, axilas e virilhas.
• Lippia microphylla Cham. Alecrim-da-chapada. As
folhas são usadas no tratamento de gripe, bronquite e
sinusite.
• Lippia sidoides Cham. Alecrim-pimenta. Usada contra
rinite alérgica, infecções na garganta, cáries, mau cheiro
nas axilas e nos pés, aftas e corrimento vaginal.
• Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl.: Gervão.
Cicatrizante, béquico, diurético, vermífugo, digestivo,
combate úlcera péptica, afecções hepáticas e biliares,
parasitas intestinais, febres, bronquite crônica e dores
de origem reumática.

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6
Plantas medicinais
condimentares e
aromáticas
A

ABACATEIRO Persea americana Mill (LAURACEAE): É diurético,


anti-anêmico, digestivo, colagogo e anti-helmíntico. É utilizado,
também, para eliminar a caspa, detém a progressão da calvície,
fortalecendo e suavizando o cabelo. Hepatite, Infecção renal,
Infecções da Bexiga, Cefaléia, Diurético, combate o reumatismo, o
colesterol, a diarréia, abcessos e o ácido úrico.

ABACAXI Ananas comosus (L.) Merril (BROMELIACEAE): O


fruto é delicioso, estomáquico, carminativo, contra azia e litíase,
solvente do catarro mucoso das vias respiratórias e
antiinflamatório. O suco em jejum é indicado contra a neurastenia.

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ABETO Abeto alba Abies alba Miller /Sin.: Abies pectinata


(Lank.) DC. (PINACEAE) miller.: Revulsiva, balsâmicas,
expectorantes, analgésica e antissépticas, especialmente das vias
respiratórias. Inalação ou ingestão de doses excessivas de
terenbintina pode produzir irritação do sistema nervoso, sobretudo
em crianças.

ABIU Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. (SAPOTACEAE): Os


frutos, ao natural, agem contra afecções pulmonares. A casca da
planta é antidisentérica e baixa a febre. O azeite extraído das
sementes abranda inflamações na pele.

ABRICÓ-DO-PARÁ Couroupita guianensis Aubl.


(LECYTHIDACEAE): As sementes são indicadas contra vermes
intestinais.

ABÓBORA Cucurbita pepo L. (CUCURBITACEAE): Adstringente,


laxante, diurética, alcalinizante. A decocção da polpa é indicada
nos casos de diarréia e gases; o sumo da polpa para prisão de
ventre. O cataplasma das folhas são indicadas em casos de
queimaduras, inflamações e dores de ouvido. É um excelente
vermífugo, principalmente para crianças. É tônico para o cérebro,
fígado, rins e intestinos. Folhas e flores podem ser friccionadas na
pele para combater a erispela. Um preparado ajuda a combater a
bronquite. A polpa, crua ou cozida, serve para preparar
cataplasmas antiinflamatórios.

ABRÓTANO Artemisia abrotanum (ASTERACEAE): estimulante,


tônica, anti-helmíntica e carminativa, é recomendado em casos de
enfermidades nervosas, indicada para estomatites, como loção
capilar e para menstruação difícil e dolorosa.

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ACARIÇOBA Hidrocotyle bonariensis L. (UMBELLIFERARE): anti-


reumática, emética, diurética, desobstruente do fígado e dos rins,
purgativa, aperiente, anti-hidrópica. O suco da planta combate
sardas e manchas dérmicas, erisipelas, escrófulas, sífilis e afecções
tuberculosas. Toxicologia: não deve ser usada por gestantes, as
folhas em altas doses são tóxicas.

ACELGA Beta vulgaris var. cicla (CHENOPODIACEAE): Laxante,


emoliente, tônico estomacal, expectorante, anti-reumática,
estimulante das funções cerebrais. São usadas contra cálculos da
vesícula e suas folhas como cataplasma em furúnculos e feridas, as
folhas em cataplasma apressam cicatrização de feridas. Quando
misturada em partes iguais com o suco do agrião, combate os
cálculos biliares. O suco é diurético, adstringente e vermífugo,
usados também nas dermatites e para combater a má digestão.
Fricção diária das folhas evita queda de cabelo. O suco das folhas é
usado nos casos de nefrite, gota, reumatismo, febres debilidade
geral, icterícia. As folhas amassadas e misturadas com sal e vinagre
combatem a sarna.

ACEROLA Malpighia glabra DC. (MALPIGHIACEAE): Também


chamada de cereja-das-antilhas, os frutos, frescos, agem contra
disenteria, sobre o teor de ácido ascórbico (vitamina C) em cada
frutinha da árvore da acerola excede 1000 mg ou 1g (um
grama),valor este equivalente a quaisquer efervescentes vendidos
no mercado mundial no padrão efervescente 1g (um grama).

AÇAFRÃO Crocus sativus L. (IRIDACEAE): é usado como um


preventivo para doença de coração, e previne a formação de
colesterol. Também é usado para acalmar as membranas do
estômago e cólon. Não deve ser tomado em doses grandes, nem
deve ser tomado por mulheres grávidas, pois é planta venenosa e

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sempre deve ser tomado sob consulta. Sedativo e antiespasmódico,


estimulante difusivo, emenagogo, antiespasmódico.

AGAVE Agave americana L. (AGAVACEAE): É depurativa e


estomáquica, o suco é empregado em feridas e inchaços das
pernas, na forma de pó é usada contra doenças do fígado e rins,
icterícia e anemia. As folhas em decocção são utilizadas para
doenças dos olhos em geral. As flores em infusão combatem a
sífilis e lepra.

AGONIADA Plumeria lancifolia Muller Arg. (APOCYNACEAE):


Febrífuga, balsâmica. Combate cólicas menstruais, febre, asma
brônquica e ansiedade. A sua casca é utilizada contra asma e sífilis.
Toxicologia: Em doses elevadas pode causar até a morte por ser
venenoso.

AGRIÃO Nasturtium officinalis (CRUCUFERAE): Estimulante,


depurativo, tonificante, vermífugo, cicatrizante e balsâmico.
Combate o escorbuto, cálculos renais, gota, artrite, reumatismo e
gases intestinais. O chá das folhas é diurético e indicado como
emplasto no pescoço, junto com a argila, para curar a glândula
tireóide. Toxicologia: Quando usado em excesso provoca irritação
no estômago e vias urinárias.

AGUAPÉ Eichornia cassipes (Martius) Solms-Laubach.


(PONTEDERIACEAE): é sedante e anafrodisíaca; combate a
hepatite e é refrescante, a mucilagem é usada contra furúnculos e
abcessos e a infusão das flores é febrífuga e diurética.

AIPO Apium graveolens L. (APIACEAE - UMBELLIFERAE): uso


no tratamento para reumatismo, artrite e gota, as sementes são
também utilizadas como um anti-séptico urinário. É bom para a
limpeza do intestino, é diurético, e as sementes são utilizadas

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especificamente para problemas de artrite. As sementes também


têm uma reputação como um carminativo e como um
tranqüilizante de efeito moderado. Os talos são menos
significantes medicinalmente. Anti-reumático, antiespasmódico,
diurético, anti-séptico das vias urinárias.

ALCACHOFRA Cynara scolymus L. (ASTERACEAE): Em forma


de decocção, 80g/litro de água pode ser usado contra cálculos
biliares, 20g/l de água fervido durante 5 min é ótimo como
diurético. Estimula as funções hepáticas e da vesícula biliar, abaixa
o nível de colesterol, é laxante e auxilia nos regimes de
emagrecimento. Tenra e crua faz bem nos casos de anemia
debilidade geral e raquitismo. É também um antidiarréico eficaz.

ALFACE Lactuca sativa. (COMPOSITAE): Laxante, eupéptica,


mineralizante, desintoxicante, diurético, anti-ácido, anti-reumático
e sonífero. É utilizada como calmante e como base para produtos
de beleza (rejuvenescedores). É útil também contra a insônia,
excitação nervosa, palpitações, reumatismo, hipocondria e
conjuntivites. O suco dos talos e folhas frescos é bom para os
nervos. Cataplasmas quentes funcionam contra inchaços e
inflamações. O chá ajuda curar azias, dores intestinais, tosse e
bronquite.

ALFACE D’AGUA Pistia stratiotes L. (ARACEAE): diurética,


antiartrítica, anti-herpética, anti-diabética, emoliente, anti-
hemorróidas, antiasmática, anti-disentérica, expectorante e
desinflamatória de erisipela. Ë usada contra diabetes insípida,
urinas sanguineas, tumores de erisipela, hérnias infantis,
enfermidades da bexiga e rins.

ALFAFA Medicago sativa. (LEGUMINOSAE): Analgésico,


diurético (frutos) e antiespasmódico. É uma das plantas mais

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usadas pela indústria para a obtenção da vitamina K e clorofila. É


indicada nos casos de anemia e deficiência em vitamina K e cálcio.
Nesses casos, usa-se o chá e o suco das folhas.Toxicologia:
Quando consumida fresca causa distúrbios tais como inchações e
inflamações internas.

ALFAVACA ANISADA Ocimum basilicum var. anisatum.


(LABIATAE): aromática, estimulante, sudorífica, diurética,
antiespasmódica, carminativa e béquica; utilizada no tratamento de
vertigens, desmaios e enxaquecas nervosas.

ALHO Allium sativum. (LILIACEAE): O alho é uma erva


medicinal poderosa para o tratamento em uma infinidade de
problemas de saúde. É uma das mais efetivas plantas com poder
antibiótica, agem em bactérias, vírus e parasitas. Também ataca
muitas infecções, incluindo aquelas do nariz, garganta e tórax.
Alho é também conhecido por reduzir colesterol, ajuda desordens
do sistema circulatório, tal como pressão alta, e abaixa níveis de
açúcar no sangue, é muito útil em casos de diabetes. Antibiótico,
expectorante, diaforético, hipotensivo, antiespasmódico, expele
vermes.

ALECRIM Rosmarinus officinalis. (LAMIACEAE): Foi usado desde


a antigüidade para melhorar e fortalecer a memória. Alecrim
aumenta a circulação, reduz dores de cabeça, antibacteriana e anti-
fúngica. Alecrim melhora a absorção de alimentos estimulando a
digestão, o fígado e a área intestinal. Também é usado em
gargarejos como anti-séptico para gargantas doloridas e úlceras
bucais. Alecrim tem uma reputação como tônico. Tônico,
estimulante, adstringente, anti-inflamatório, carminativo.

ALGODOEIRO Gossypium herbaceum. (MALVACEAE):


Emoliente, emenagogo e anti-inflamatório. Combate o catarro

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brônquico, disenteria, provoca e ajuda a menstruação e reduz o


colesterol. Protege a pele e desinflama os brônquios.

ALTÉIA Althaea officinalis L. (MALVACEAE): Emoliente,


calmante, anti-inflamatória, laxante e expectorante. Suas folhas e
raízes fornecem um chá emoliente e calmante, muito útil em casos
de inflamação. Pode-se fazer emplastos com as folhas e raízes para
debelar inflamações de pele.

AMEIXA Prunus domestica (ROSACEAE): Os frutos maduros,


frescos ou secos, assim como as folhas novas, são laxativas. O
licor é digestivo. A infusão dos frutos secos ao forno e adoçados
com mel combate o resfriado e a tosse. A cataplasma de folhas
secas e uma pequena porção de fuligem, aplicadas sobre o ventre
das crianças, ajudam a expelir vermes.

AMORA-DO-MATO Rubus rosaefolius Smith (ROSACEAE) – Os


frutos frescos e crus agem contra anemia, falta de apetite e úlceras
no estômago.

AMORA NEGRA Morus alba L. (MORACEAEA) – A casca da


raiz age como vermífugo e purgante. Gargarejos com xarope do
fruto são indicados nas inflamações da garganta e da boca, O fruto
também é antidiarréico.

AMOR-PERFEITO Viola tricolor. (VIOLACEAE): Diurética,


cicatrizante, anti-inflamatória, depurativa, laxante, febrífugo,
fluidificante do sangue. Usa-se como cosmético, contra o
ressecamento, rugas e estrias. É empregada também em todos os
casos de eczemas.

ANGELICA Angelica archangelica L. (APIACEAE): Angélica tem


sido utilizada para reduzir espasmos musculares, asma e bronquite.

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Também tem sido utilizado com muita eficiência para inflamações


reumáticas, para regular fluxo menstrual e como um estimulante
do apetite. Os talos são adoçados para uso culinário.
Antiespasmódico promove fluxo menstrual.

ANIL Indigofera suffruticosa Mill. (PAPILIONACEAE): é utilizada


em tratamento das infecções urinárias, cólicas, intoxicações
exógenas, hepatite, afecções do sistema nervoso e uretrite
blenorrágica. A raiz é usada para epilepsia e icterícia. É reputada
como antídoto do mercúrio e do arsênio.

ANIS Pimpinella anisum L. (APIACEAE): Desde a antigüidade ela


tem sido utilizada como um tempero saboreado em receitas e
como diurética, para tratar problemas digestivos e para aliviar dor
de dente. Sementes do anis são conhecidas pela sua capacidade de
reduzir flatulência e cólica, e para melhorar a digestão. Eles são
comumente dados aos bebês e crianças para aliviar a cólica, e para
pessoas de todas as idades que sentem náuseas com facilidade e
sofrem de indigestão. Também é usada como um expectorante e
possui ação antiespasmódica e é prestativa em dores que persistem
em longos períodos, asma, chiados, tosse e bronquite. A ação
moderada sobre os hormônios que produzem leite, das sementes
podem explicar sua capacidade para aumentar a produção de leite e
sua reputação ao aliviar dores do parto e tratamento contra
impotência e frigidez. O óleo essencial do anis é utilizado
externamente para tratar piolhos e sarna. Reduz cólica e
flatulência, promove digestão e é antiespasmódico.

ANIS-ESTRELADO Ilicium verum Hook. f. (MAGNOLIACEAE):


É eupéptico e carminativo (elimina os gases intestinais), digestões
difíceis, fermentação intestinal e flatulência.

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AROEIRA Schinus molle L. (ANACARDIACEAE): Estimulante e


diurética. Depurativa e febrífuga (casca), é anti-inflamatória,
combate alergias, bronquite e reumatismo. Sua casca é usada
contra feridas, tumores e inflamações em geral. Toxicologia: É
espécie altamente tóxica, podendo seu óleo produzir edema e
eritrema em contato com a pele.

ASPARGO Asparagus officinalis L. (LILIACEAE): Pode ser usado


na forma de decocção contra problemas do coração e é diurético,
usando-se 50g de raiz para 1 litro de água, sem açúcar e entre as
refeições. Contra a obesidade pode ser fervida 50 g de raiz em 3/4
de água e bebida durante o dia.

ASSA-PEIXE Vernonia polyanthes Less. (ASTERACEAE): Possui


ação analgésica, anti-hemorrágica, expectorante, é eficiente contra
gripes, resfriados, bronquites e tosses. Deve ser tomada na forma
de infusão.

ARAÇA Psidium cattleianum Sabine (MYRTACEAE): As folhas são


anti-hemorrágicas e antidisentéricas.

ARATICUM DO CERRADO Annoma crassiflora


(ANONACEAE): As sementes raladas, em infusão ou decocção,
antireumática, antiinflamatória, adstringente e antiespamódica,
diarréia e ferimentos.

ARNICA Arnica montana L. (ASTERACEAE): O uso de extratos


de arnica e ungüento reduz inflamação e dor de contusões,
torções, tendões, deslocações e áreas inchadas. Arnica melhora a
circulação do sangue e acelera o restabelecimento. É anti-
inflamatório e aumenta a reconstituição de sangramento interno.
O uso interno de arnica é restringido a dosagens homeopáticas

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pois é potencialmente tóxico. Anti-inflamatório, germicida,


inflamação muscular e dores musculares.

ARNICA BRASILEIRA Solidago microglossa DC. (COMPOSITAE):


amarga, vulnerária, estomáquica, antiespasmódica, anti-
hemorrágica, anti-reumática, béquica e odontálgica. É usada em
contusões, traumatismos, feridas, varizes, frieiras, pruridos,
paralisia e fraqueza das articulações.

ARNICA DO CAMPO Porophylum ruderale. (Jacq.) Cass.


(ASTERACEAE): antiinflamatória, cicatrizante, antibacteriana,
antiartrítica, antimicótica, antidiabética, diaforética, emenagoga e
calmante. É usada para tratamento de corrimentos, afecções do
fígado, hepatite, inflamações da garganta, amigdalite e má digestão.

ARNICA DO MATO Wedelia paludosa DC. (ASTERACEAE):


anti-reumática, antiinflamatória, febrífuga, antidisúrica,
antinevrálgica e antianemica. Indicada para traumatismos, golpes,
ferimentos, machucaduras, coqueluche, trombose e hematomas,
também é tripanossomicida, antioceptiva e antiálgica.

ARRUDA Ruta graveolens L. (RUTACEAE): É utilizada para


estimular a hemorragia menstrual, induzir aborto e fortalecer a
vista. O rutin contido na planta ajuda fortalecer vasos sangüíneos
frágeis e alivia veias varicosas. Antiespasmódica, especialmente no
sistema digestivo onde alivia a tensão do intestino. É usado contra
histeria, epilepsia, vertigem, cólica, lombrigas intestinais,
envenenamento e problemas nos olhos. O uso como uma infusão
como um colírio traz alívio rápido a olhos cansados, e
supostamente melhora a vista. antiespasmódico, aumenta a
circulação periférica do sangue , alivia tensão nos olhos.

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ARTEMÍSIA Artemísia vulgaris L. (ASTERACEAE): Emenagoga,


aperitiva, colagoga, vermífuga, analgésica, antiespasmódica e anti-
convulsivante. É muito conhecida e usada nos problemas
menstruais, em casos de dispepsia, astenia, epilepsia. Toxicologia:
Não recomendável a lactantes e gestantes. Não ultrapassar as
doses indicadas.

ARTEMÍSIA ROMANA Tanacetum parthenium L. Schulz-Bip.


(ASTERACEAE): estomáquica, antileucorréica, emenagoga,
antiespasmodica e febrífuga. Atua contra cefalalgia, enxaqueca,
pertubações gástricas, insônia, males do coração e dos nervos.
Toxicologia: pode causar o aborto.

AVELÃ Corylus avellana L. (BETULACEAE): Tanto as folhas


secas quanto o óleo são usados nas inflamações do intestino e
detergente nas feridas.

AVELOZ Euphorbia tirucalli L. (EUPHORBIACEAE): usa-se o


látex que é cáustico, é resolutivo no tratamento de carcinomas e
epiteliomas benignos, purgativo, antiescorpiônico e ofídico
(interno), anti-reumático, rubefaciente, cauterizante de verrugas,
antiasmático, antiespasmódico, antibiótico, anibacteriano,
antivirótico, fungicida, expectorante, expectorante e
antisifilítico.Toxicologia: deve-se usar com cuidado, para uso
interno toma-se até 3 gotas por dia, distribuídas em três copos
d’água. Doses tóxicas coagulam o sangue, o látex é cáustico e
irritante para a pele, destrói as córneas dos olhos e provoca
hemorragia .

AVEIA Avena sativa L. (POACEAE): Aveia é um alimento


indicado para quem está se recuperando de uma doença. Também
provê fibra necessária na dieta. Podem combater acne como

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pomada, em infusão trata do ácido úrico, em decocção é diurético


e ajuda o intestino.

AVENCA Adiantum capillus-veneris L. (PTERIDACEAE): peitoral,


antiasmática, expectorante, béquica, emenagoga, aperiente,
digestiva, emoliente, sudorífica, estimulante, antidiarréica,
antidisentérica e antiinflamatória. Indicado contra infecções
catarrais, bronquite, caspa, queda de cabelo, reouquidão, dores
reumáticas, ressecamento da garganta dismenorréia, debilidade das
parturientes, verrugas, laringite, distúrbios do ovário e da bexiga.

AZEDINHA DA HORTA Rumex acetosa L.


(POLYGONACEAE): laxante, antiescorbútica, diurética,
catamenial, antiasmática, antinevrálgica, febrífuga e acídula. É
indicada para icterícia, afecções do fígado, afta e inflamações da
vesícula biliar. Toxicologia: os pacientes com artrite, gota, litíase e
reumatismo não devem ingerir a planta. Não deve ser preparada
ou servida em recipientes de cobre.

BABOSA Aloe vera , A. barbadensis. (LILIACEAE): O gel


encontrado no interior da folha da planta e a parte cristalina
encontrada na lâmina da folha, que contem aloína, são utilizadas
para propósitos cosméticos e medicinais. O gel claro é
notavelmente efetivo contra feridas e queimaduras, acelerando o
valor de restabelecimento e reduzindo o risco de infeção. A parte
gelatinosa da folha que contem aloína é um laxativo forte, útil para
constipações. Babosa é apresentada em fórmulas de muitos
cosméticos porque o seu emoliente tem a propriedade de prevenir
cicatrizes. Cura feridas, é emoliente e laxativo.

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BACURI Scheelea phalerata (Mart. Ex Spreng.) Burret - PALMAE


(ARECACEAE) – O óleo da amêndoa é útil no tratamento de
eczemas, herpes e outras doenças da pele.

BÁLSAMO ALEMÃO Kalanchoe tubiflora R. Hamet.


(CRASSULACEAE): Cicatrizante e balsamica.

BÁLSAMO AMENDOIM Pterogyne nitens Tull. (FABACEAE –


CAESALPINIOIDEAE): árvore, possui ação cicatrizante, a casca
é amarga e contém tanino.

BÁLSAMO BRANCO Sedum dendroideum Moc. & Sessé ex DC.


(CRASSULACEAE): Emoliente, cicatrizante e vulnerária. Usada
para contusões, torções, machucaduras, feridas gangrenosas,
úlceras, epilepsia, inflamações gastrintestinais e da pele e nas
cefaléias. Toxicologia: o suco da planta tem um ingrediente acre
tóxico.

BASILICÃO Ocimum sanctum, O.basilicum. (LABIATAE): reduz


níveis de açúcar do sangue. Também previne úlceras do estômago
e outros estresses relacionados a condições de hipertensão, colites
e asma. Basilicão é também utilizado para tratar calafrios e reduzir
a febre, congestão e dores associadas. Possui propriedade
bactericida e ação fungicida, folhas do basilcão são utilizadas em
coceiras da pele, mordida de inseto e afecções de pele. Abaixa
níveis de açúcar no sangue, antiespasmódico, analgésico, abaixa
pressão sangüínea, reduz febre, fungicida, anti-inflamatório.

BARBATIMÃO Stryphnodendron barbatiman: (LEGUMINOSAE-


MIMOSACEAE) Rica em tanino. Usa-se externamente reduzindo
a pó e aplicado sobre úlceras, impingens e hérnias (20 gramas
cozidas em meio litro da água, em banhos e lavagens).

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Internamente como tônico, cozinhando a casca para


combater hemorragias uterinas, catarro vaginal e diarreias.

BARDANA Arctium lapa L. (ASTERACEAE): Na forma de


cataplasma contra a artrite, em decocção e depois a raíz amassada é
friccionada no couro cabeludo é ótimo contra queda de cabelos,
cozidas com um pouco de leite combate hemorróidas, é diurética,
depurativa, em forma de cataplasma cura furúnculos e úlceras.

BARU Dypterix alata (LEGUMINOSEA – PAPILIONOIDEAE -


FABACEAE ): o óleo é aromatizante e anti-reumático.

BAUNILHA Vanilla planifolia Andr. (ORCHIDACEAE):


estimulante, afrodisíaca e emenagoga. Em homeopatia, sozinha ou
em mistura com outras ervas, é empregada nas afecções nervosas e
uterinas, convulsões e hipocondria. Recomendada ainda na
melancolia histérica, no reumatismo crônico e nas febres
adinâmicas. É utilizada também em farmacopéia, visando a
amenizar o sabor desagradável de alguns alimentos.

BELDROEGA Portulaca oleracea. (PORTULACACEAE): É


utilizada como diurética, colocando-se em infusão por 15 min um
pouco de folhas de beldroega, depois deve ser filtrado e adoçado e
tomado duas vezes ao dia. Elimina toxinas nos intestinos e na pele,
age contra diarréia, hemorróida, é usada interna e externamente
para curar abcessos, úlceras úmidas e erisipela.

BELLADONA Atropa belladonna L. (SOLANACEAE): é


conhecida pelos seus efeitos venenosos (belladonna aumenta as
batidas do coração e pode conduzir a morte). Belladonna contem
atropina utilizada na medicina convencional para dilatar as pupilas
para exames dos olhos e como um anestésico. Na medicina
alternativa, é principalmente prescrita para aliviar a cólica

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intestinal, para tratar úlceras do estômago e para relaxar órgãos


dilatados, especialmente o estômago e o intestino, é também
utilizado como um anestético na medicina convencional.
Relaxamento muscular, antiespasmódico, narcótico, reduz
suadouro, sedativo.

BERINJELA Solanum melongena. (SOLANACEAE): Oxidante,


remineralizante, alcalinizante, calmante, resolutiva, diurética,
emoliente (folhas),digestiva. Reduz a ação de gorduras no fígado e
diminuir o colesterol. Diminui o colesterol, combate a inflamação
dos rins e uretra, as enfermidades do fígado e estômago. Suas
folhas servem para o preparo de cataplasmas para queimaduras,
abcessos e herpes. O suco do fruto é bom diurético.

BETERRABA Beta vulgaris. (CHENOPODIACEAE): anti-


anêmico, tônico cardíaco, diurético e anti-reumático. Combate
inflamações, estresse, a anemia, facilita a digestão, regula os
intestinos e controla a cor do sangue. O chá das folhas é ótimo
para anemia. O tubérculo é alimentício.

BOLDO Plectranthus barbatus Andr. (LAMIACEAE): Ativa a


secreção de saliva e sucos gástricos. Boldina, um de seus
componentes, induzem o fluxo de bílis assim como a quantia total
de sólidos que ela excreta. Sua ação de proteção das células
hepáticas têm sido demonstradas "in vitro" e "in vivo". Boldo
estimula atividades do fígado e bílis e é principalmente utilizado
como um remédio para cálculos biliares e fígado ou dor de vesícula
biliar. Deve ser normalmente tomado uma ou duas vezes por
semana, uma ou outra como tintura ou infusão. Boldo também
tem indicações antissépticas que ajudam a combater a cistite. Bílis
e estimulante de atividade do fígado, digestivo. Toxicologia: o uso
em doses elevadas pode provocar irritação da mucosa do
estômago.

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BOLDO CIDREIRA Coleus amboinicus Lour. (Spreng.)


(LAMIACEAE): Antisséptica bucal e da garganta, antifebril,
antitussígena, balsâmica, béquica, antibacteriana, peitoral, e
antiinflamatória da boca e garganta. É usada contra rouquidão,
bronquite, asma, coriza, influenza, hipertemia, pirexia diaforética,
hemoptises e epistaxes.

BORRAGEM Borrago officinalis. (BORAGINACEAE): As folhas


podem usadas como saladas, é depurativa do sangue na forma de
infusão e tomado duas a quatro vezes ao dia, contra gota na forma
de cataplasma, em decocção contra o reumatismo e a tosse
adoçado com mel. Toxicologia: todas as formas de preparo do chá
devem ser filtradas para eliminar os pelos da planta.

BRÓCOLIS Brassica oleracea (BRASSICACEAE): Anti-anêmico.


Flores e folhas tem efeito laxativo. As folhas são também
calmantes. O caldo das flores combate as inflamações do tubo
digestivo.

BUCHA Luffa cylindrica Roem. (CUCURBITACEAE): a polpa do


fruto é purgativa, hidragogas e antiapopléticas; as sementes são
eméticas, purgativas e vermífugas; as folhas são antianêmicas. O
caule e as folhas são indicados para o fígado, prisão de ventre,
amenorréia, clorose e ascite.

BUVA Erigeron bonariensis L. (ASTERACEAE): diurética,


vermífuga, vulnerária, anti-hemorróida, antidiarréica e anti-sifilítica.
Afecções urinárias, feridas, úlceras, inflamação da próstata e
testículos, corrimento, hidropisia e distúrbios hepáticos.

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CABAÇA Lagenaria vulgaris Ser. (CUCURBITACEAE): a polpa


dos frutos é amarga, purgativa, drástica, emoliente, e maturativa; as
sementes são antinefríticas e purgativas. As folhas aquecidas
apressam partos e curam frieiras, e cataplasma para pernas
inchadas. Toxicologia: doses abusivas podem causar hemorragias
mortais.

CAJÁ-MANGA Spondias mombin L. (ANACARDIACEAE): As


raízes e a casca da planta são calmantes e antidiarréica. As flores,
em infusão, são usadas contra afecções da laringe.

CAJU Anacardium occidentale L. (ANACARDIACEAE) – A casca,


em decocção, age contra frieiras e alivia o cansaço dos pés, a casca
e as folhas são adstringentes, tônicas e antidiabeticas. É também
anti-hemorrágica e antiulcerosa.

CALENDULA Calendula officinalis L. (ASTERACEAE): Calêndula


é uma das melhores ervas para tratar problemas locais de pele.
Infusão ou decocção de pétalas de calêndula diminui a inflamação
de torções, picadas, varicose, veias e outras inchações e também
acalma queimaduras do sol, erupções cutâneas e irritações da pele.
Essa planta é excelente para inflamações da pele causadas por
contusão, seu poder anti-séptico e de restabelecimento ajudam a
prevenir o alastramento de infecções e acelera o restabelecimento.
Serve também na limpeza e desintoxicação, e a infusão e tintura
são utilizadas para tratar infecções crônicas. Tomado
internamente, tem sido utilizado tradicionalmente para promover o
drenagem de glândulas linfáticas inchadas tal como amigdalite.
Anti-inflamatório, adstringente, cura feridas, anti-séptico,
desintoxicante.

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CAGAITA Eugenia dysenterica (MYRTACEAE): Indicações –


antidiarréica (folhas), soltam intestino (frutos).

CAMOMILA Matricaria chamomilla L. (ASTERACEAE): Suas


flores ajudam na indigestão, nervosismo, depressões e dores de
cabeça, sendo ideal para problemas relacionados às emoções tais
como úlceras do estômago, colite, espasmos e indigestão nervosa.
O óleo essencial da camomila tem poder anti-inflamatório,
antiespasmódica e atividade anti-microbiana. É uma erva excelente
para muitas desordens digestivas e para tensão nervosa e
irritabilidade. Externamente, é utilizada para pele dolorida e
eczema.

CAMBARÁ FALSO Eupatorium squalidum DC (ASTERACEAE): a


planta é usada como emoliente, contra febres malignas, febres
intermitentes e infecciosas.

CANA-DE-MACACO Costus spiralis. (Jacq.) Roscoe


(ZINGIBERACEAE): diurética, diaforética, tônica, emenagoga,
febrífuga, resolvente de tumores, estomáquica, aperitiva,
antiinflamatória dos rins e bexiga, calmante das excitações
nervosas e do coração, antitilítica, antidiabética, anti-reumática e
depurativa. Os caules são usados contra leucorréia e afecções
renais, disúria, hidrpisia, aterosclerose, albuminúria, insuficiência
cardíaca, dores nefríticas, sífilis e gonorréia.Toxicologia: deve ser
evitado o seu uso continuado pois é rica em oxalato de cálcio e
pode causar pedras nos rins e bexiga.

CANA-DE-MACACO Dichorysandra thyrsiflora J.C. Mikan


(COMELINACEAE): a planta é emoliente, diurética e anti-
reumática.

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CANA-DO-BREJO Costus spicatus Jacq (S.W.)


(ZINGIBERACEAE): o rizoma é diurético, diaforético,
emoliente, tônico e emenagogo, anti-sifilítica, antitilítica; o suco
das hastes é depurativo, tônico, diaforético, febrífugo e menagogo.
É usada para o tratamento de leucorréia, gonorréia, mucosidade da
bexiga, nefrites, inflamações da uretra, amenorréia e
arteriosclerose.

CANELA Cinnamomum zeylanicum Nees. (LAURACEAE): A


infusão ou pó é utilizada para dores de estômago e câimbras.
Tradicionalmente, a erva foi tomada para calafrios, gripe e
problemas digestivos, e ainda está sendo utilizada para os mesmos
problemas. Contra calafrios, estimulante, carminativo,
antiespasmódico, anti-séptico, anti-viral. Antiespasmódico,
afrodisíaco, analgésico, carminativo, estimulante, tônico,
antidepressivo, antiespasmódico, analgésico, antipirético,
estimulante do cérebro, gastroprotetor e hipotensor (ROGER,
1998).

CÂNFORA Cinnamomum cânforaa syn. Laurus cânforaa


(LAURACEAE): Cristais de cânfora têm ação antisséptica forte,
estimulante e antiespasmódica e são aplicadas externamente como
ungüento ou bálsamo para cortes ou irritações da pele e linimento
como analgésico para aliviar dores artríticas e reumáticas, neuralgia
e dores lombares. Serve para problemas de pele, tal como suores
frios e frieiras, pode ser utilizado como um esfregaço no tórax para
a bronquite e outras infecções do tórax. Anti-séptico,
antiespasmódico, analgésico, expectorante.

CANFRINHO Artemisia camphorata Vill. (ASTERACEAE): anti-


reumática, antiepilética, calmante e antinevrálgica. Utilizada no

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álcool para dores musculares, picadas de insetos, distúrios


neurológicos e cardíacos, feridas, contusões e hemorragia uterina.

CAPIM LIMÃO Cymbopogon citratus (DC) Stapf. (POACEAE):


Seu óleo é utilizado na culinária, como incenso e na medicina.
Capim Limão é principalmente tomado como um chá para curar
diarréia, problemas digestivos e dor de estômago. Relaxa os
músculos do estômago e intestino, dores do intestino, alívios e
flatulência e é particularmente conveniente para crianças. No
Caribe, capim limão é considerada ótima erva para reduzir a febre.
É aplicado externamente como um cataplasma ou como óleo
essencial para alívio da dor e artrite. Digestivo, antiespasmódico,
analgésico.

CAPUCHINHA Tropaeolum majus L. (TROPAEOLACEAE): É


excelente fonte de caroteno, ferro, cálcio, enxofre e vitamina C. É
indicada no tratamento do Escorbuto e escrofulose. Combate as
infecções das vias respiratórias e urinárias. É afrodisíaca,
reguladora menstrual, tonificante e revigorante.

CAQUI Diospyros kaki (EBENACEAE): O fruto maduro é


laxativo. A infusão das folhas agem contra a gastroenterite nas
crianças. Com mel e gengibre, a infusão reduz a excitação e
combate a insônia.

CARAMBOLA Averrhoa carambola (OXALIDACEAE): Abre o


apetite, é antidisentérica e antitérmica. O fruto também é diurética
e, consumido diariamente, faz bem para a pele. Os pacientes com
insuficiência renal em tratamento conservador ou dialítico devem
ser alertados para não ingerir essa fruta em qualquer estágio da
progressão da doença renal.

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CARDO-CORREDOR Eryngium campestre L. (UMBELIFERAE).:


Diurético. É útil em casos de edemas, e excesso de ácido úrico no
organismo. Toxicologia: É desaconsélhável seu uso por mais de 3
dias consecutivos.

CARDO-SANTO Cnicus benedictus. L (COMPOSITAE): É tônico


estomacal, digestivo e aperitivo. Antisséptica, muito usado para
uso externo, para lavar feridas e inflamações da pele. Favorece as
funções do fígado e do pâncreas. Toxicologia: Doses altas podem
provocar queimaduras na boca e esôfago e diarréias violentas.

CARRAPICHINHO Acanthospermum australe (Loefl.) Kuntze


(ASTERACEAE): a planta é tônica, diaforética, antu-blenorrágica,
anti-diarréica, mucilaginosa e aromática. É usada também contra
febre palustre e erisipela.

CARRAPICHO BRAVO Xanthium cavanillesii Schouw


(COMPOSITAE): adstringente, emoliente, anti-escrófula,
resolutiva, amarga, doença de pele, tumores, gangrena, câncer.
Toxicologia: A planta é tóxica em quantidades muito elevadas.

CARRAPICHO-DE-CARNEIRO Acanthospermum hispidum DC


(ASTERACEAE): a planta é béquica, anti-febril, aromática,
amargotônica, diaforética, peitoral, e mucilaginosa. As raízes são
usadas contra tosse, bronquite, problemas do fígado e diarréia.

CARQUEJA Bacharis trimera (Less.) DC. (ASTERACEAE): Age


em casos de gastrite, azia, má digestão, doenças da bexiga, rins e
fígado, cálculos biliares, prisão de ventre, diarréia, gota,
reumatismo. É indicado contra vermes, diabetes e má circulação.

CARURU Amaranthus deflexus L. (AMARANTHACEAE): é o tipo


mais comum, desenvolve-se prostrado; é rico em proteínas ferro,

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potássio, fósforo e cálcio; é preciso cozinhá-lo para eliminar o


ácido nítrico.

CARURU HÍBRIDO Amaranthus hybridus var. paniculatus L.


(AMARANTHACEAE): as folhas são béquicas, as raízes são
emolientes e é laxativa.

CARURU PIGMENTADO Amaranthus viridis L.


(AMARANTHACEAE): a planta é diurética, mucilaginosa,
emoliente, anti-blenorragica, desobstruente. É indicada contra
hidropisia e catarro da bexiga.

CARURU ESPINHOSO Amaranthus spinosus L.


(AMARANTHACEAE): as folhas são diuréticas. A planta é
indicada contra catarro da bexiga hidropisia e retenção da urina.

CÁSCARA-SAGRADA Rhamnus purshiana DC


(RHAMNACEAE): Purgante, colagogo e eupéptico. É muito útil
em casos de prisão de ventre crônica. Facilita o funcionamento da
vesícula e a digestão. Toxicologia: Usar com prudência na gravidez,
lactação, menstruação e crise hemorroidal. Não deve ser usada
fresca, énecessário que fique secando após a colheita durante 1
ano.

CAVALINHA Equisetum arvense L. (EQUISETACEAE):


Cavalinha é usada no tratamento de infecções das vias urinárias.
Ajuda na coagulação do sangue e diminuição de hemorragias.
Também ajuda na cicatrização mais rápida de ossos quebrados, e
ajuda unhas frágeis e cabelos, devido a seu conteúdo de sílica alto.
Também foi usado como parte de um tratamento para artrites
reumáticas. A planta só, fervida em água, é efetiva para pés
cansados, ou para o tratamento do pé de atleta. Não use se estiver
grávida ou em amamentação.

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CEBOLA Allium sepa L. (LILIACEAE): Cebola é externamente


usada como um anti-séptico, combate calosidades na forma de
infusão e compressa, hemorróidas e frieiras como ungüento,
picadas de abelha com esfregaço no local. Interiormente, pode
aliviar prisão de ventre, reduzir hipertensão, reduzir colesterol,
diurético, digestão, resfriado e tosse na forma de infusão e xarope,
vermes em infusão.

CEBOLINHA-DE-CHEIRO Allium schoenoprasum L. (cebolinha-


francesa); Allium fistulosum L.(cebolinha-verde). (LILIACEAE). A
cebolinha é digestiva e diurética, auxiliando no tratamento da
hipertensão. É ótima para ser utilizada em dieta de emagrecimento,
porque cada 100 g de cebolinha contêm apenas 31 calorias .

CENOURA Daucus carota L. (UMBELIFERAE): Os frutos servem


para eliminar parasitas das vísceras e problemas de dores causadas
por parasitas, tais como dor abdominal, tiques nervosos,
convulsões. Possui efeito hipoglicemiante, anti-bacteriano, anti-
fúngico, hepatoprotetor e anti-inflamatório.

CEREFÓLIO Anthriscus cerefolium . (L.) Hoffm


(UMBELIFERAE): Fervido e tomado pela manhã em jejum é
depurativo e diurético, e na forma de compressa pode ser usado
em olhos cansados.

CHÁ VERDE Camelia sinensis (THEACEAE): Originária da China,


acompanha a cultura a milênios como digestiva de fino paladar,
diurética e levemente tônica, tem propriedades comprovadas no
combate aos radicais livres assim como o colesterol e é usada em
regimes de emagrecimento.

CHAPÉU-DE-COURO Echinodorus macrophyllus. (Kunth) Micheli


(ALISMATACEAE): Atua no intestino delgado produzindo um

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efeito laxativo, que está na dependência de sua ação como


estimulante da bílis. Por sua ação sobre os rins e fígado age
melhorando os quadros reumáticos. Pelo aumento no fluxo
urinário e sua ação na filtração glomerular estimula a eliminação de
ácido úrico. Possui ainda ação energética, diurética, depurativa,
anti-reumática, laxativa, hepática, colagoga, anti-inflamatória e
adstringente. É indicado para reumatismo, afecções cutâneas,
doenças renais e das vias urinárias e problemas do fígado.

CHICORIA Chicorium intybus (COMPOSITAE): Como chá ou


extrato, a raiz da chicória é tônica, digestiva, amarga que também
aumenta o fluxo da bílis e diminui inflamação. Sua raiz torrada é
comumente utilizada como um substituto do café. Chicória é um
excelente tônico amargo para o fígado e trato digestivo. A raiz é
terapeuticamente parecida com a raiz do dente-de-leão agindo
sobre o estômago e fígado e limpando o trato urinário. Chicória é
também tomada para reumatismo e gota, e como um laxante
moderado, é particularmente apropriado às crianças. Infusão das
folhas é utilizado para melhorar a digestão. Digestivo, fígado anti-
reumático, tônico, laxativo.

CHUCHU Sechium edule Sw. (CUCURBITACEAE): Diurético,


cardiotônico, hipotensor e anti-diabético. É importante para o
bom funcionamento para os intestinos. Indicado para quem tem a
pressão arterial alta.

CIDRÓ Aloysia triphylla (L'Hér.) Britton (VERBENACEAE):


adstringente, sedativo, reduz febre e alivia espasmos do sistema
digestivo, o óleo é inseticida e bactericida. As folhas são usadas
contra resfriados febris, digestivo, estimulante e tônico.

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CIPÓ-DE-SÃO-JOÃO Pyrostegia venusta (Ker-Gawler) Miers.


(BIGNONIACEAE): as folhas possuem um glicosídeo a
pyrustegina que é tônica e antidiarréica.

CIPÓ-MIL-HOMEM Aristolochia cymbifera Mart. & Zucc.


(ARISTOLOCHIACEAE): a raiz triturada é cicatrizante para
eczemas e para feridas. Toxicologia: não deve ser usada
internamente, pode causar câncer de fígado.

COENTRO Coriandrum sativum L (UMBELIFERAE): Possui ação


antioxidante, coloca em ordem as funções gástricas e hepáticas.
Para o fígado e o estômago pode ser feita uma infusão com 5 g do
fruto descascado em uma xícara de água quente. Filtrado e
adoçado deve ser bebido logo após as refeições.

COMINHO Cuminum cyminum L. (UMBELIFERAE): Aperitivo,


digestivo e carminativo, gastrite, digestão difícil, flatulência e
inapetência. Toxicologia: A essência pode provocar convulsões.

CONFREI Symphytum officinalis (BORAGINACEAE): Folhas do


confrei e raízes contêm alantoína, um agente de multiplicação de
célula que aumenta o restabelecimento de feridas. Externamente é
utilizado para erupções cutâneas, feridas, inflamações e problemas
de pele. Toxicologia: Internamente não é indicado pois pode
provocar úlceras gástricas e na garganta.

COPAÍBA Copaifera officinalis L (LEGUMINOSA –


CAESALPINIACEAE): Anti-séptico e anti-inflamatório e tem
ação balsâmica. É eficaz contra a blenorragia e também em casos
de bronquite. Toxicologia: Não ultrapassar as doses indicadas e
nem utilizar por mais de 10 dias seguidos.

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CORDA-DE-VIOLA ESQUELETO Ipomoea quamoclit.L.


(CONVOLVULACEAE): o pó da raiz é esternutatório e
anticefalálgico; as folhas são anti-reumáticas, laxativas, detergentes,
antiofídicas, antiespasmódica, depurativa do sangue, analgésica e
calmante. As folhas combatem a ecrófula, cefalalgia, pneumonia,
gota, tosse espasmódica, pedra na bexiga e nos rins, inchação,
contusão; as sementes são usadas no tratamento de bronquites e
tuberculose.

CORDA-DE-VIOLA VERMELHA Ipomoea coccinea.


(CONVOLVULACEAE): a planta é aromática, anti-reumática e é
usada contra dermatoses.

CORDÃO-DE-SÃO-FRANCISCO Leonotis nepetaefolia (R. Br.)


WT Aiton. (LAMIACEAE): a planta é tônica, béquica, peitoral,
balsâmica, anti-reumática, febrífuga, vulnerária. Diurética,
estomacal, anti-asmática, sudorífica, carminativa, antiespasmódica.
É usada contra nevralgia, úlcera, asma, tosse e ácido úrico.

COUVE Brassica oleracea var. acephala.


(CRUCIFERAE/BRASSICACEAE): diurética, depurativa,
vermífuga, anti-anêmica, anti-ulcerosa, anti-cancerígena, vulnerária
e cicatrizante. É usada contra anemia, úlcera gástrica, bronquite e
reumatismo, sendo para isso, ingerida em forma de suco. É
também desinfetante do intestino, vermífugo e bom para acidez e
úlceras gástricas. O decocto e o xarope fazem bem contra a tosse,
rouquidão e asma. Toxicologia: O uso prolongado pode exercer
efeito anti-tireóideo.

COUVE-FLOR Brassica oleracea, grupo Botrytis


(CRUCIFERAE/BRASSICACEAE): Rico em cálcio e fortalece os
ossos.

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CRAVO-DA-ÍNDIA Eugenia caryophyllata syn. Syzgium aromaticum


(MYRTACEAE): Os brotos secos da flor são extensamente
utilizados como tempero. Os brotos, folhas e talos são utilizados
para extração do óleo do cravo. Ambos o óleo e os brotos da flor
tem sido utilizados na medicina alternativa por um longo período
de tempo. O óleo contém eugenol, um anestético forte e
substância antisséptica. Também são conhecidos como
antiespasmódicas e estimulantes. Anti-séptico, estimulante da
mente e do corpo, analgésico, anti-bacteria, carminativo.

CRAVO-DE-DEFUNTO Tagetes minuta L. (ASTERACEAE): a


planta é anti-helmíntica, emenagoga, aperiente, laxativa e
sudorífica. É usada contra tosse, reumatismo articular, cólica
intestinal,dispepsia, resfriado, defluxo, bronquite e afecções
uterinas.

CRISÂNTEMO Chrysathemum morifolium. (ASTERACEAE): É


utilizado contra febre alta, face vermelha, sudorese e cefaléia
pulsátil. Alivia problemas no fígado, e é indicado para glaucoma,
conjuntivite aguda e alérgica. Possui efeito bactericida e anti-viral e
apresenta bons resultados no tratamento da hipertensão.

CRISTA DE GALO Celosia argentea; C. cristata.


(AMARANTHACEAE): As sementes possuem efeito anti-
hipertensivo, anti-bacteriano, regula o fígado, regula o intestino
combatendo diarréia, doença nos olhos, e as flores possuem efeito
hemostático em sangramento digestivo.

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DENTE-DE-LEÃO Taraxacum officinalis Weber (ASTERACEAE):


Folhas: As folhas maduras e secas podem ser usadas para se fazer
um chá contra a indigestão. Ajuda a combater problemas do fígado
incluindo icterícia. O seu alto teor de vitamina e minerais é
excelente contra anemia. A seiva reduz verrugas. Pode ser utilizado
como um café alternativo que é menos danoso ao fígado e aos
nervos, por causa dos seus óleos, que não possuem cafeína. Raízes:
O chá das raízes pode ser utilizado como laxante mediano,
estimulante do apetite, e para resolver problemas do estômago.
Ativa o fígado na produção da bile e ajuda a eliminar toxinas do
corpo e auxilia na digestão. Deve ser usado após ingerir carne ou
comidas gordurosas. Por auxiliar o fígado a eliminar compostos
inflamatórios como as histaminas, é utilizada para ajudar a reduzir
reações alérgicas causadas por alimentos. Para fazer um chá
amargo, use uma colher de sopa de raiz seca por xícara de água
quente. Flores: As flores têm uma maior concentração de lecitina
que os grãos de soja e reduz cegueira noturna se usado como
vitamina A. As raízes são ricas em minerais e contêm Lecitina que
emulsiona a gordura e abaixa o nível de colesterol e protege o
sistema cardiovascular. O maior efeito das folhas e raízes é manter
um fígado saudável e ajudar a desintoxicar qualquer toxina e
substâncias estranhas no corpo. Também benéfico em ameaça de
pressão sangüínea e ajuda na digestão.

EMBAÚBA Cecropia pachystachya Trécul (CECROPIACEAE): as


folhas são adstringentes, as folhas cozidas atuam contra asma,
hidropisia, tosse nervosa, Mal de Parkinson, serve para aumentar a
energia de contração do músculo cardíaco e o látex é usado para
cauterizar verrugas. É forrageira, possui alta concentração de cálcio

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(1,33%), alta concentração de magnésio (0,38%), média


concentração de fósforo (0,22%), é composto ainda de cobre (10
ppm), zinco (19 ppm) e proteína bruta ( 14%). Possui também
alcalóides, resinas e ácido gálico. As folhas são usadas para
combater males do coração; a flor serve contra bronquite; o broto
contra tosse; a folha e a casca são utilizadas contra tosse e asma; o
fruto e a folha e o broto serve para feridas, erisipela, doenças dos
olhos, diabetes, diarréia e corrimento.

ESPINAFRE Tetragonia expansa (TETRAGONIACEAE): Tônico,


diurético, laxante, oxidante, cardiotônico, remineralizante,
calmante e emoliente. Indicada para casos de anemias e pressão
arterial alta. Decocto é bom fortificante para os convalescentes,
também auxilia bastante a digestão.

ESPINHEIRA-SANTA Maytenus ilicifolia Reissek


(CELASTRACEAE): Possui propriedade tonificante devido à
reintegração das funções estomacais, é potente contra úlceras
gástricas e cicatriza lesões ulcerosas. Possui ação antisséptica o que
impede fermentações gastrintestinais. Corrige hepatopatias
causadas pelo mal funcionamento intestinal. Possui ação
tonificante, anti-úlcera, carminativa, cicatrizante, antisséptica,
diurética e laxativa.

ESTÉVIA Stevia rebaudiana.(Bertoni) Bertoni (ASTERACEAE): é


antidiabética, antiobésica, tônico estimulante das funções cerebrais,
anticárie, regulador da pressão aretrial nos hipertensos,
contraceptiva, cardiotônica, atenuadora da fadiga e da depressão,
estomáquica, calmante, diurética e refrigerante. Indicada para a
insônia.

ESTRAGÃO Artemísia dracunculus L. (ASTERACEAE): É aperitiva


digestiva, carminativa, antisséptica do tubo digestivo, vermífuga e

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emenagoga. É indicada em casos de inapetência, digestão lenta ou


difícil, flatulência, fermentação e parasitas intestinais. É tempero
muito usado na culinária. Toxicologia: O uso da essência em
demasia, produz forte excitação do sistema nervoso.

ERVA-BALEEIRA Cordia verbenácea DC (BORAGINACEAE):


Possui ação anti-reumática, anti-iflamatória, agindo como
tonificante geral do organismo. Deve ser tomada na forma de
infusão.

ERVA BOTÃO Eclipta alba.L. Hassk (ASTERACEAE):


adstringente, cicatrizante, antiofídica, anti-asmática, depurativa do
sangue, laxativa, pilogênica, eczemas, litíase, e icterícia. É usada
para ferimentos cortantes.

ERVA CIDREIRA BRASILEIRA Lippia alba.(Mill.) N. E. Br


(VERBENACEAE): As folhas da planta são usadas calmante,
digestiva e contra cólicas.

ERVA-DE-BICHO Polygonum hydropiperoides Michx


(POLYGONACEAE): anti-disentérica, adstringente, estimulante,
diurético, vermífuga, detersiva, antisseptica, anti-hemoróida e
sedativo. É usada para úlceras, erisipela, artritismo e diarréias
sanguíneas.

ERVA-DE-SANTA-LUZIA Euphorbia hirta L


(EUPHORBIACEAE): antisséptica, anti-sifilítica, diurética, anti-
estamínica, vulnerária, oftálmica; a goma é purgativo drástico e
externamente é um resolutivo intenso.

ERVA-DE-SANTA-MARIA Chenopodium ambrosioides L.


(CHENOPODIACEAE):

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Planta muito comum em casas e campos podem ser usadas como


tônica, diurética, calmante e vermífuga. Para os brônquios e
catarros bronquiais pode ser usada como infusão. No combate a
vermes 8 g de pó podem ser diluídos em uma xícara de água
quente.

ERVA-DOCE Pimpinella anisum L. APIACEAE


(UMBELLIFERAE): Ajuda na digestão, antiespasmódico e no
alívio de chiados (LORENZI e MATOS, 2002).

ERVA-MATE Ilex paraguaiensis (AQUIFOLIACEAE): É tomado


como uma bebida fortificante e até mesmo como chá. Tem .
parecidas com a do café (Coffea arabica). Estimula o sistema
nervoso, é analgésico suave e diurético. Como uma erva medicinal,
é utilizado para tratar dores de cabeça, enxaqueca e dores
reumáticas, fadiga e depressão moderada. Tem também sido
utilizado no tratamento de diabetes. Estimulante, diurético,
analgésico.

ERVA-MOURA Solanum americanum Mill (SOLANACEAE):


Sedativo e emoliente. Utilizado para aliviar o prurido da vulva ou
do ânus e para acalmar a coceira no caso de sarna, herpes ou outro
tipo de erupções.Toxicologia: De sabor doce, as bagas são tóxicas,
embora não causem a morte.

ERVA SANTA Aloysia gratissima ( Gill. et Hook) Tronc.


(VERBENACEAE): estomáquica, balsâmica, anticancerosa,
antigripal, anti-reumática, béquica e anticancerígena. É indicada
para o tratamento de resfriados, gastralgias e para lavagem de
feridas e úlceras.

ERVA TOSTÃO Boerhavia diffusa.L. (NYCTAGINACEAE): A


raiz é peitoral, desobstruente, diurética, antiblenorrágica,

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antileucorréica, antidispéptica, antinefrítica e anti0hidrópica. A raiz


é indicada no tratamento da vesícula biliar, hemoptise, retenção de
urina, béri-béri, afecções hepáticas, dispepsia, albuminúria, cálculo
biliar, engorgitamento do baço, nervosismo, anúria, cistite,
congestão hepática, hepatite, uretrite e icterícia. É usada contra
picadas de cobras.

EUCALIPTO Eucaliptus globulus (MYRTACEAE): Um remédio


tradicional, eucalipto é um utilizado como anti-séptico poderoso
por toda a parte o mundo para aliviar tosses e calafrios, dores de
gargantas e outras infecções. As folhas frescas sobre o corpo
baixam a febre. Inalando os vapores dos óleos essenciais
esquentados em água, limpa a sinusite e congestões bronquiais.
Eucaliptol, uma das substâncias encontradas no óleo essencial, é
um dos componentes principais das muitas fórmulas comerciais
existentes em pomadas para o tórax e calafrios. O óleo essencial
tem também ação antibiótica, anti-viral e anti-fúngica. Eucalipto é
um ingrediente comum em muitos remédios. Anti-séptico,
expectorante, estimula fluxo de sangue local, anti-fúngica.

FÁFIA Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen.


(AMARANTHACEAE): antitumoral, afrodisíaca, antidiabética,
tônica geral, aperiente, antiinflamatória, imunoestimulante,
leucocitogênica, cicatrizante interno e externo, tranquilizante, anti-
reumática, hipocolesterolêmica, vulnerária, miorrelaxante,
ansiolítica e anticancerígena. Estimula a oxigenação celular e a
circulação coronaria, favorece a produção do estrogênio, estimula
a força muscular, ativa a memória, atua sobre moléstias do
aparelho digestivo, estrias, flacidez da pele, leucemia, labirintite,
artrite e artrose e diminui os tremores em pessoas idosas.

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FEL-DE-ÍNDIO Vernonia condensata Baker (ASTERACEAE):


antidiarréica, aperiente, diurética, desintoxicante hepática,
colagoga, coletérica e analgésica. Utilizada par ergimes de
emagrecimento, fastio, afecções hepáticas, do estômago e do baço
e para a ressaca alcoólica.Toxicologia: não se aconselha o uso
prolongado da planta.

FEL-DA-TERRA Centaurium umbellatum Gilib.


(GENTIANACEAE): Tônico estomacal, colerético,
hipoglicemiante, laxante, febrífuga e cicatrizante. Combate úlceras,
feridas, eczemas e chagas. Reduz o nível de glicose no sangue.

FEDEGOSO Cassia ocidentalis.L (LEGUMINOSAE –


FABACEAE): Combate problemas do fígado, rim e intestino
grosso. Para problemas do fígado com sintomas de febre,
sudorese, cefaléia, olhos vermelhos, fotofobia, boca seca e amarga,
constipação. Decoctos de sementes diminuem a pressão arterial e
reduzem o colesterol. Possuem efeito anti-parasitário
principalmente contra a amebíase intestinal e a malária. Podem ser
usados contra dermatoses causados por fungos. Em animais
previne viroses. Externamente são usadas contra abcessos,
furúnculos e erisipelas.

FETO-MACHO (broto de samambaia) Polipodium filix-mas.L.


(POLIPODIACEAE): O rizoma ou broto é muito usado para
combater a tênia. O broto deve ser colhido quando ainda possui
bastante suco e usado assim fresco em doses pequenas.
Vermífuga.Toxicologia: Desaconselhável para quem sofre de
anemia, gastrite, úlcera duodenal ou cardiopatias.

FIGO Ficus carica L. (MORACEAE): Fruto e folhas são usados


nas inflamações da boca, garganta, prisão de ventre, picadas de

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abelhas. A decocção, adoçada com mel, combate resfriados, gripes


e tosse.

FIGO DA ÍNDIA Opuntia ficus-indica.L. (Mill) (CACTACEAE):


cardiotônico, estimulante medular e anti-reumático. O fruto é
digestivo, diurético e antiescorbútico. Os cladódios, na forma de
cataplasma, são maturativos, emolientes e hidratantes. As flores
são adstringentes, mucilaginosas a antidiarréicas. A planta é
utilizada em outros países para o tratamento prventivo de
prostatite ou de tumores benignos da próstata. Os frutos são
indicados para o tratamento de febres gástricas biliosas e úlceras de
mau caráter. As flores são utilizadas no tratamento de doenças
cardíacas, angina e má circulação, também é utilizada como tônica
para pele seca e para a limpeza de pele.

FRUTA-PÃO Artocarpus incisa (MORACEAE): a raiz é usada


como antidiarréica; seu cozimento torna-a útil contra reumatismo,
beribéri e entorpecimento de pernas dos humanos; flores novas
(frescas) são emolientes e base de conserva acídula e comestível;
polpa do fruto reduzida a pasta quente é supurativo para tumores e
furúnculos; sementes são tônico para estômago e rins e o látex
usado como cicatrizante de feridas.

FUNCHO Foeniculum vulgare Mill (APIACEAE).: Tem sido


utilizado como comida, tempero e na medicina. O uso de
sementes do funcho serve para aliviar flatulência, cólica, estimula o
apetite e a digestão. Funcho é também anti-inflamatório e
diurético. É muito parecido com o anis (Pimpinella anisum), tem um
poder calmante na bronquite e tosses. Em infusão as sementes
podem ser tomadas como um gargarejo para dores de garganta e
como um expectorante moderado. Funcho aumenta a produção de
leite no peito e a erva é ainda utilizada para lavar os olhos contra
dor e conjuntivite. O óleo essencial da variedade doce é utilizada

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por suas . digestivas e relaxante. Digestivo, antiespasmódico, anti-


inflamatório.

FOLHA-DA-FORTUNA Kalanchoe brasiliensis Camb.


(CRASSULACEAE): Combate parasitas internos e também é uma
ótima planta com função de impedir a proliferação de células
cancerígenas. As folhas devem ser batidas com água, peneiradas e
tomadas três vezes ao dia

FORTUNA Kalanchoe pinnata. (Lam.) Pers. (CRASSULACEAE):


Bactericida, antisséptica, refrigerante intestinal, diurética,emoliente,
cicatrizante, vulnerária, resolutiva, tônica pulmonar, antiartritica,
antidiabética, antilítica, calmante para erisipela, hemostática,
depurativa, antiinflamatória externa tópica e diurética. Usada para
febre, estomatite, coqueluche, afecções respiratórias (xarope),
gastrites, úlceras digestivas, afta, calo, frieira, picada de inseto,
verruga, tuberculose pulmonar, furúnculos, feridas, queimadura,
abcesso, ingurgitamento linfático, edemas erisipelosos das pernas,
cálculo renal, cefalalgias, enxaqueca, contusões, impetigo, flegmão
e oftalmia congestiva.

GELOL Poligala paniculata L. (POLIGALACEAE): as raízes são


aromáticas, anti-reumática, antinevrálgica, emética e diurética. A
planta é antiblenorrágica. O dectôto da parte aérea é diurético,
expectorante e emético.

GENCIANA Gentiana lutea.L (GENTIANACEAE): É muito


eficaz nos problemas digestivos, combatendo os vermes do
intestino. Combate quadros febrís e dores de origem
reumáticas.Toxicologia: Desaconselhável para quem sofre de
úlcera gastroduodenal.

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GENGIBRE Zingiber officinale Roscoe (ZINGIBERACEAE):


Utilizado como um tempero, gengibre é também uma das
melhores ervas medicinas. O Chinês considera gengibre como um
droga importante para tratar calafrio e provocar o suor. Gengibre
traz alívio para digestão, estimula circulação, reduz dores de cabeça
e matam parasitas do intestino. Diaforético, carminativo,
estimulante do sistema circulatório, inibe a tosse, anti-inflamatório,
anti-séptico.

GERGELIM Sesamum indicum L. (PEDALIACEAE): Combate


esgotamento nervoso ou mental. Combate o stress, perda de
memória, depressão nervosa, irritabilidade ou desequilíbrio
nervoso. É um excelente complemento nutritivo Previne o enfarto
do miocárdio e a trombose arterial. Emulsivante e laxante.

GERVÃO Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl.


(VERBENACEAE): Cicatrizante, béquico, diurético, vermífugo,
digestivo, combate úlcera péptica, afecções hepáticas e biliares,
parasitas intestinais, febres, bronquite crônica e dores de origem
reumática.

GINKGO Ginkgo biloba L. (GINGKOACEAE): Tradicionalmente


conhecido como um anti-microbial, tem agora sido comprovada a
sua atividade de profunda ação sobre a e circulação cerebral. Esta
ação é útil para prevenir tontura, perda de memória, depressão e
outros sintomas relacionados com a falta de circulação no cérebro.
Além do seu efeito sobre a circulação no cérebro também é
utilizada para tratar outros sintomas relacionados a diabetes,
hemorróidas e varizes. Ginkgo é também valioso contra asma.
Estimulante do sistema circulatório e anti-asmático, tônico,
antiespasmódico, anti-alérgico, anti-inflamatório.

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GINSENG Panax ginseng L.(ARALIACEAE): Ginseng aumenta


eficiência física e mental e resistência para combater as doenças.
Pode ser utilizado tanto como um sedativo quanto um estimulante
do sistema nervoso central segundo a condição da pessoa. Tônico,
estimulante, revitalizador mental e físico.

GIRASSOL Helianthus annuus L. (ASTERACEAE): Está somente


agora sendo introduzida como cultura no Brasil, mas já é
conhecida a muito tempo, é eficaz contra hemigrânia, distúrbios
nervosos, doenças do estômago e resfriado. Em infusão coloca-se
as sementes de girassol. torradas e moídas e coa-se como o café.

GOIABEIRA VERMELHA Psidium guayava L (MYRTACEAE):


anti-escorbúticas, remineralizantes, tonificantes e laxante.Seus
brotos (até a 6a. folha a partir do ápice) são ricos em tanino é
excelente anti-séptico bucal e intestinal. É um ótimo remédio para
a diarréia e a disenteria. É uma das plantas mais ricas em vitamina

GRAMA Agropyrum repens (L) (GRAMINACEAE): Combate


cálculos urinários, gota, artritismo, celulite, febre, cistite, uretrite,
celulite, resfriados, gripes, escarlatina.

GRAVIOLEIRA Annona muricata L. (ANONACEAE):


Adstringente, colagoga, digestiva e vermífuga, anti-diarréicas e
anti-inflamatórias. Em cataplasma são anti-inflamatórias. Suas
flores são peitorais e febrífugas. É recomendada aos hipertensos,
obesos, cardíacos e diabéticos. Os frutos moídos com óleo de
oliva, servem para fricções contra nevralgia e reumatismo.

GUAÇATONGA Casearia sylvestris SW (FLACOURTIACEAE):


Febrífugo, depurativo, anti-diarréico, cardiotônico, diurético, É
usada em forma de chá forte, concentrado, para cicatrizar feridas e

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como emplasto nas lesões por picada de cobra. Tem efeito


anestesiante e cicatrizante nas feridas da pele e da mucosa.

GUACO Mikania glomerata Spreng (ASTERACEAE): Possui . anti-


inflamatórias e age contra afecções do aparelho respiratório,
tosses, bronquites, asma, rouquidão, febre, e inflamação na
garganta. Tomar na forma e infusão ou xarope misturado com
mel.

GUANXUMA Sida carpinifolia L. F. (MALVACEAE): emoliente,


tônica, febrífuga, calmante, anti-hemorrídas, estomáquica; as folhas
usadas em banho atuam como emoliente e calmante, também
contra picadas de insetos, tosse e bronquite.

GUARANÁ Paulinia cupana L. Var. sorbilis Mart.


(SAPINDACEAE): Contém substâncias com efeito vasodilatador,
bronco-dilatador e digestivo. Acredita-se que seja um estimulante
cardiovascular e excitante do sistema nervoso central. É usado
também como desinfetante dos intestinos e indicado como
diurético e febrífugo.

GUINE Petiveria aliacea L. (PHYTOLACCACEAE): Analgésica,


anti-microbiana e anti-reumática. Combate enxaqueca, paralisia,
reumatismo, artrite e hidropisia.Toxicologia: É abortiva.

HELIOTRÓPIO Heliotropium europaeum L. (BORAGINACEAE):


Anti-séptico, cicatrizante, febrífugo e emenagogo. Desinfeta e
cicatriza as feridas. Ativa a menstruação e estimula o
funcionamento da vesícula biliar. A planta possui . inseticidas, é
usado como laxante, diurético, contra tosse, hemorróidas, feridas,
úlceras, queimaduras e aftas.

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HERA Hedera spp (ARALIACEAE): É eficaz contra furúnculos,


menstruação difícil e calosidades. Na forma de cataplasma pode
ser aplicado sobre calosidades e furúnculos, também pode ser
aplicada sobre queimaduras após resfriamento.

HIPÉRICUM Hypericum perforatum.L. (CLUSIACEAE): é útil para


bronquites, hemorragia interna, feridas, e para feridas sujas,
sépticas. É usado para aliviar depressão, dores de cabeça, histeria,
neuralgia, herpes, como também sintomas que acontecem durante
a menopausa. É útil em inchações, abcessos, e picadas de insetos.
Estudos estão mostrando que pode ser efetivo no combate a
AIDS aumentando as funções imunes do corpo. Não se deve
ENTRAR NO SOL se usando esta erva externamente, pode
causar queimaduras graves, especialmente em pessoas de pele
clara.

HISSOPO Hyssopus officinalis L. Lamiaceae (LABIATAE):


Atualmente subestimado como erva medicinal é potencialmente
útil como calmante e tônico. Tem um espectro grande de uso que
são devidos a sua ação antiespasmódica. Pode ser utilizado em
tosses, bronquites, dores no peito, catarros respiratórios e dores de
garganta. Como um sedativo, hissopo é um remédio útil contra
asma em crianças e adultos, especialmente onde a condição do
doente é agravada pelo muco. Antiespasmódica, expectorante,
diaforético, anti-inflamatório, hepático.

HORTELÃ Menta piperita L. (LABIATAE): Anti-fungica, anti-


inflamatória, analgésica, anestésica e antiespasmódica. Calmante e
digestivo. Seu suco, puro ou com um dentinho de alho, ajuda a
combater os vermes intestinais.

HORTELÃ BRANCA Mentha rotundifolia (L.) Huds.


(LABIATAE): carminativa, aromática, estimulante, tônica,

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vermífuga, anti-reumática, calmante e antiemética. Indicada para


prisão de ventre e feridas.

HORTELÃ BRAVA Hyptis crenata (LABIATAE): usada contra


vermes, para doenças do pulmão, como repelentes de insetos, o
óleo é aromático.

HORTELÃ CAMPESTRE Mentha campestris (LABIATAE): idem


hortelã comum.

HORTELÃ COMUM Mentha x villosa (LABIATAE): Carminativa,


ansiolítica, amebicida, giardicida, triconomicida, digestiva,
estimulante, tônica geral, antiespasmódica, estomáquica,
expectorante, antisséptica, coletérica, colagoga, vermífuga, anti-
reumática e galactogoga. Indicada para o tratamento de diarréia
sanguínea, triconomíase urogenital, atonia digestiva, timpanite,
cáculos biliares, icterícia, palpitação tremedeiras, vômitos, cólica
uterina, dismenorréia e odontalgias.

HORTELÃ-DO-MATO Hyptis brevipes (LABIATAE): antisséptica


das vias respiratórias, balsâmica e vermífuga.

HORTELÃ SILVESTRE Mentha sylvestris (LABIATAE): anti-


helmíntica, o óleo essencial é utilizado contra bactérias e fungos.

HORTELÃ VERDE Mentha spicata (LABIATAE): anti-helmíntica,


antiespasmódica, calmante, béquica, antiasmática e antigripal.
Utilizada para bronquite, cólica, tétano, gastralgias, otalgias e dores
de garganta.

HORTELÃ VIQUE Mentha arvensis (LABIATAE): Carminativa,


revulsiva, antisséptica, antiemética, descongestionante nasal,
antiespasmódica, resolutiva, perspirante, coletéric, anestésica e

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analgésica tópica suave. Indicada contra febre, resfriado, faringite,


tosse, afecções da garganta, prurido, erupções do sarampo,
dispepsia, coriza, inchaços, dor-de-cabeça, rinite, conjuntivite,
edema de beribéri, astralgia, cólicas e diarréia. Toxicologia: não
deve ser usada por crianças e lactentes pois pode provocar
dispnéia e afixia.

INCENSO Tetradenia riparia (Hochst.) N. E. Br. (LABIATAE):


antidiarréica, vermífuga, antiblenorrágica, analgésica, febrífuga,
antisséptica e estomáquica. Utilizada externamente contra malária,
angina, gastroenterite, abcessos dentais, dor de cabeça e dores em
geral.

INSULINA Cissus sicyoides (VITACEAE): sudorífica, hipotensora,


preventiva de derrame, antidiabética, antiinflamatória, anti-
reumática, estomáquica e anti-hemorróida. Indicada para
problemas respiratótios, hepáticos, renais e de ovários e para
epilepsia. As folhas amassadas servem para furúnculos, e as folhas
aquecidas são usadas em abcessos e gânglios inflamados.

IPÊ AMARELO Tabebuia aure (BIGNONIACEAE): possui a


carobina, a casca é utilizada para males do fígado, estômago,
amrelão, vermes, diabetes, febre, malária; a aseiva é usada contra
frieira; a folha tostada é estimulante e substitui o mate, além disso
pode ser usada contra anemia, hepatite, é diurético e combate a
gripe.

IPÊ AMARELO Tabebuia ochracea (BIGNONIACEAE): Possui o


lapachol e ipeína, é utilizado para combater doenças venéreas e
problemas nos rins.

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IPÊ BRANCO-ROSEADO Tabebuia insignis (BIGNONIACEAE):


É indicado para problemas estomacais, do fígado, contra diarréia e
vermes.

IPÊ ROSA Tabebuia heptaphylla (BIGNONIACEAE): também


possui o lapachol, combate o câncer, é depurativo do sangue,
controla males estomacais e é bactericida.

IPÊ ROXO Tabebuia impetiginosa (BIGNONIACEAE): Possui o


lapachol e ipeína, indicado para o combate do câncer, adstringente,
mucilaginosa, inflamação, possui tanino (5%), em forma de chá ou
pomada pode ser utilizada contra impetigo, é abortiva e pode
deformar o feto.. Ipê é uma erva poderosa como antibiótico e
possui . anti-virais. Dá ao corpo a energia precisa para se defender
e ajuda a resistir a doenças. É usado na América do Sul contra o
câncer e a leucemia. É útil auxiliando a recuperação em doenças
crônicas.

IPECACUANHA Cephaelis ipecacuanha. (RUBIACEAE): É emética,


expectorante e amebicida. Emprega-se para esvaziar o estômago
em caso de intoxicação, quando não é possível fazer lavagem
gástrica.Toxicologia: O pó é irritante para a pele. Usar nas doses
indicadas.

JABUTICABA Myrcia cauliflora Berg. (MYRTACEAE): A casca ou


as sementes, em decocção, age contra asma, desinteria e erispela.

JACA Artocarpus heterophillus (MORACEAE): A resina da planta


lenhada é cicatrizante. As sementes combatem desarranjos
intestinais, também podem ser consumidas depois de assadas ou

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cozidas, possuindo sabor semelhante a castanha européia e sendo


inclusive consideradas ligeiramente afrodisíacas.

JAMBOLÃO Sizigium jambolanus DC (MYRTACEAE): casca ou as


sementes, em decocção, agem contra diabetes, hemorragia e
disenteria. As cinzas da casca, com óleo, podem ser usadas contra
queimaduras.

JATOBÁ Hymenaea courbaril L. (LEGUMINOSAE –


CAESALPINACEAE): A casca ou a resina do tronco, em
decocção, combatem vermes e são adstringentes.

JALAPA Mirabilis jalapa L. (NYCTAGINACEAE): a raiz é


drástica, emeto-catárquica, antidiarréica, antidisentérica, anti-
sifilítica, anti-hidrópica, antileucorréica e anti-herpética. As flores
quentes e untadas com óleo são maturativas. Flores e raízes são
diuréticas. Toxicologia: a raiz é tóxica e as sementes são venenosas.

JAMBUAÇÚ Spilanthes acmella L. (COMPOSITAE –


ASTERACEAE): analgésica tópica, sialogoga, estomáquica,
béquica, excitante, carminativa, emenagoga, digestiva, febrífuga,
cicatrizante, antigripal, antiespasmódica, narcótica, antiasmática,
desinfetantes, antianêmica, antidispéptica, antiinflamatória,
odontálgica, estimulante e antiescorbútica. Indicada para
problemas hepáticos, afecções bucais e da garganta e cálculos da
bexiga, coqueluche, bronquite e tuberculoseToxicologia: o uso em
grande quantidade é tóxico.

JASMIM Jasminum grandiflorum (OLEACEAE): Pode ser utilizado


para tosses e chá de folhas para enxaguar o feridas. Flores de
Jasmim servem para fazer uma infusão calmante e sedativa, e para
aliviar a tensão. O óleo é considerado anti-depressivo e relaxante.

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É utilizado externamente para hidratar pele seca e sensível.


Antiespasmódico, aromático, expectorante.

JENIPAPO Genipa americana L. (RUBIACEAE): O chá da raiz


tem efeito purgativo. A casca, em decocção, é útil contra úlceras.
As sementes, moídas, provocam vômito. O suco da fruta é
diurético.

JOÁ-DE-CAPOTE Nicandra physaloides (SOLANACEAE): a seiva


é calmante, em doses mínimas, é diaforética, estupefaciente,
diurética e midriática.Toxicologia: os frutos são tóxicos. São
usados para matar moscas.

JURUBEBA Solanum paniculatum (SOLANACEAE): as raízes e os


frutos são antidiabéticos, aperientes, desobstruentes, colagogos,
antiaN6emicos, diuréticos, febrífugos, anti-hidr’opicos,
antidispépticos, amargos e tônicos. Indicada para o tratamento de
hepatite, tumores abdominais e uterinos, abcessos internos,
engurgitamento do fígado e do baço, icterícia, febres intermitentes,
inapetência, atonia gástrica, dispepsia atônica, úlceras, feridas,
cistite, debilidade orgânica, catarro na bexiga e
impaludismo.Toxicologia: o uso da planta não deve ser
prolongado.

LÁGRIMA-DE-NOSSA-SENHORA Coix lacrima-jobi L.


(POACEAE): Possui efeito antitérmico, antiespasmódico sobre o
músculo estriado, é sedativo, é analgésico e anti-inflamatório,
atividade hipoglicemiante, é broncodilatador, diurético, anti-
reumático em artrites e em edemas inflamatórios.

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LAVANDA Lavandula officinalis syn. L. angustifolia (LAMIACEAE):


Tem sido utilizado para propósitos aromáticos em água de
lavagem e banhos. Esta erva tem uso na culinária, cosméticos e
medicina. É efetivo para curar dores de cabeça e depressão.
Externamente, óleo de lavanda tem sido utilizado como um
linimento para aliviar as dores de reumatismo. Carminativo,
espasmos musculares, anti-depressivo, anti-séptico e bactericida,
estimula o fluxo de sangue.

LARANJA Citrus aurantium (RUTACEAE): Ë utilizada como


calmante dos nervos, estomáquico é febrífugo. É indicada para o
estômago, para excitação nervosa e insônia.

LEITERINHO Euphorbia hyssopifolia (EUPHORBIACEAE): o seu


látex é caustico, usado contra doenças dos olhos, endurecimento
da córnea, úlceras crônicas.

LIMÃO Citrus limon (RUTACEAE): É um dos remédios


medicinas naturais mais versáteis e mais importante para uso
caseiro. Utilizado na comida assim como remédio, tem um alto
conteúdo vitamina C, que ajuda a melhorar a resistência contra
infecção, tornando-o valioso contra gripes e resfriados. É tomado
como preventivo para muitos problemas, incluindo infecções de
estômago, problemas do sistema circulatório e arteriosclerose.
Suco e óleo são efetivo contra germes. Diminui a inflamação e
melhora a digestão. Anti-séptico, anti-reumático, bactericida, anti-
oxidante, reduz febre.

LÍNGUA-DE-VACA Chaptalia nutans (ASTERACEAE): diurética,


emenagoga, béquica, tônica, desobstruente, anti-herpética,
antiblenorrágica, antigripal e sedativa. A decocção das folhas é
utilizada como vulnerária. É usada no tratamento de catarro
pulmonar, dermatoses e cefalalgia, erupções cutâneas de origem

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sifilítica, insônia, afecções das vias urinárias, tumores linfáticos e


obstipação intestinal. Indicada para dores musculares, golpes e
torceduras. As raízes são usadas para combater lombrigas
intestinais. As raízes e as folhas são úteis contra úlceras.

LINHO Linum usitatisium L. (LINACEAE): Em forma de


cataplasma é usado contra abcessos, a infusão pode ser usado
contra inflamações da bexiga, catarro e inflamações dos brônquios,
colite e enterite. Contra queimaduras deve-se usar na forma de
linimento.

LÍRIO-DO-BREJO Hedychium coronarianum Koenig


(ZINGIBERACEAE): O rizoma é béquico, excitante, tônico e
anti-reumático e as flores cardiotônicas. O rizoma apresenta
atividade contra bactérias. Os rizomas fornecem fécula comestível.

LOSNA Artemisia absinthium L. (ASTERACEAE): Erva dos


vermes tem um efeito tônico marcante para o estômago, a vesícula
biliar e em ajustar problemas digestivos fracos. É utilizado para
expelir lombrigas e outros vermes. Por melhorar as funções do
sistema digestivo ajuda em muitas condições, incluindo a anemia.
Também serve para relaxar os músculos e é ocasionalmente
utilizado para tratar o reumatismo. As folhas tem . antissépticas
que derivam dos alcalóides que a planta contém. Amargo,
carminatio, relaxante dos músculos, anti-séptico.

LOBEIRA Solanum lycocapum (SOLANANCEAE): Indicações -


úlcera, bronquite, diabete, asma. Frutos e folhas. As folhas são
calmantes.

LOURO Laurus nobilis (LAURACEAE): A infusão das folhas é


utilizada por seu efeito tônico para o estômago e bexiga, e um
emplasto pode ser feito das folhas para aliviar picada de vespa e

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abelha. Louro é utilizado principalmente para tratar desordens do


trato digestivo superior e dores provocados pela artrite. Para o
estômago e possui um efeito tônico, estimulando o apetite e a
secreção de sucos digestivos. Adstringente, digestivo.

LÚPULO Humulus lupulus L. (CANNABACEAE): Sedativa,


digestiva e aperitiva. Muito conhecido o chá de lúpulo para
favorecer o sono. É útil(uso interno) em casos de enxaqueca.
Aplica-setambém em casos de digestão difíceis, infusão e/ou
compressas. As flores femininas da plantas são utilizadas na
fabricação dacerveja.Toxicologia: Seu

MAÇÃ Pyrus malus L.(Rosaceae): Anti-diarréica, laxante, diurética


e depurativa. Reguladora das funções intestinais, combate artrite,
reumatismo, cálculos urinários, diminui o colesterol. O s
preparados à base do fruto e da casca da macieira agem contra o
resfriado e a febre e são desintoxicantes.

MACELA Achyrocline satureioides Lam (DC) (Asteraceae):


Reguladora das funções intestinais, anti-inflamatório, anti-séptico,
anti-microbiana, antiespasmódica, analgésica e sedativa. Acalma e
favorece o sono. A sua inflorescência na forma de infusão é
utilizada como digestivo, antiespasmódico, carminativo, colagogo,
eupéptico, anti-diarréico, anti-séptico, anti-inflamatório,
emenagogo e externamente é usado como anti-séptico.

MALVA Malva sylvestris (MALVACEAE): Emoliente, laxante e


expectorante. É indicada para casos de prisão de ventre crônica,
afecções respiratórias, das mucosas e da pele. Usada em casos de
inflamações, principalmente no combate às afecções do aparelho
genital feminino. É empregada em casos de bronquite crônica,

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constipação intestinal, colites, ansiedade, insônia, coqueluche,


afecções das vias aéreas superiores. Para uso externo é indicada
nos casos de contusões e hemorróidas.

MALVA DO CERRADO Hyptis ovalifolia Benth. (Lamiaceae):


Indicação para reumatismo. Usa-se folhas e raízes contra fungos.

MALVAÍSCO Malvaviscus arboreus (MALVACEAE): as raízes e


flores são adstringentes e antiflogísticas.

MAMOEIRO Carica papaya L. (CARICACEAE): Vermífugo. É


recomendado para quem sofre de insuficiência de sucos digestivos.
Indicado também para colite, cólon irritável e prisão de ventre
crônica. O fruto, ativador cardíaco, é recomendado contra as
doenças da velhice.

MAMONA Ricinus communis L (EUPHORBIACEAE): Vermífugo,


purgante (uso interno), emoliente e cicatrizante (uso externo).
Combate a parasitas intestinais e externamente é usado para
combater eczemas, herpes, erupções, feridas, queimaduras e
calvície. Loção contra caspa: misturar 100 g de suco de urtiga com
40 g de óleo de rícino, friccionar contra o couro cabeludo 3 vezes
ao dia. Friccionar contra frieiras o óleo de rícino 3 vezes ao dia. O
óleo de rícino é excelente purgante e pode ser usado 8 g para
crianças, e 20 a 50 g para adultos.Toxicologia: A ingestão de suas
sementes pode ser mortal, tanto para crianças (3 sementes) como
para adultos (15 sementes).

MANGA – Mangifera indica L. (Anacardiaceae): O caule produz


uma resina empregada contra disenteria.

MANGOSTÃO Garcinia mangostana L. (Clusiaceae): O suco e o


infuso das folhas têm propriedades adstringentes.

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MANJERONA Origanum majorana (LABIATAE): Antiespasmódica


(essência e infusão), carminativa, digestiva, sedativa (essência e
infusão), hipotensora (essência e infusão), expectorante e anti-
reumática (fricções). Também usada como tempero, combate à
insônia, gripes, resfriados, flatulência, cólicas
menstruais.Toxicologia: É contra-indicada para diabéticos.

MARACUJÁ Passiflora incarnata ou quadrangularis


(PASSIFLORACEAE): Sedativa, antiespasmódica, sonífera,
tonificante, refrescante.Indicações: Combate ansiedade,
nervosismo, stress, insônia, dores e espasmos diversos. As folhas,
em decocção, têm ação diurética e são úteis contra febres,
inflamações na pele e erispelas. Tumores e hemorróidas podem ser
aliviados com compressas de folhas maceradas.

MARGARIDÃO-AMARELO Tithonia diversifolia (HEMSL) Gray


(Asteracea): As folhas são utilizadas no tratamento de distúrbios
hepáticos e gástricos.

MARIA-PRETA Solanum americanum (SOLANANACEAE):


antiespasmódica, sedativa, expectorante,a anlgésica, diurética,
depurativa, emliente, vulnerária, anti-reumática, diaforética,
antiartrítica, anti-hipertensiva, aperiente, calmante, antiinflmatória,
febrífuga, mineralizante, reconstituinte, narcótica, calmamante,
afrodisíaca e analgésica. A fruta fresca é usada como
antiparasitória. Indicada para uso externo no tratamento de ptiríase
versicolor ou pano branco, feridas e úlceras, inflamações, áreas
intumecidas, irritadas e dolorosas, dartros, furúnculo, panarício,
queimaduras, psoríase, eczema, escrófulas, adcesso, acne,
dermatite, erisipela, exantema, leucorréia, pústulas, tinha e vaginite.
Internamente para o tratamento de asma, amigdalite, anemia,
cirrose, cólicas, diarréias, escorbuto, gastrite, meningite, paludismo,
úlcera gástrica, terror noturno, excitação nervosa, cólica e afecções

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urinárias, gastralgia, crises hepáticas, espasmos vesicais, distúrbios


dgestivos e ginecológicos e hemorróidas. Toxicologia: os frutos
verdes são tóxicos.

MARMELO Cydonia oblonga (ROSACEAE): Em decocção, frutos,


folhas, e sementes possuem efeito calmante e emoliente.

MASTRUÇO Coronopus didymus:(CRUCIFERAE): Estimulante da


digestão, vermífuga, expectorante, anti-hemorróidas, usada no
tratamento de febres intermitentes e palustres, é estomáquica e
estimulante das glândulas salivares, vesicatória dérmica, anti-
hidrópica, diurética, excitante, peitoral e antiescorbútica. É
indicada par afecções respiratórias, dores musculares, bronquite,
afecções renais e do estômago, raquitismo, contusões, hipertrofia
do coração e ciática.

MASTRUÇO-BRAVO Lepidium ruderale (BRASSICACEAE):


Antisséptica, depurativa, estomáquica e diurética. É indicada
contra impigem, bronquite, tosse, afecções das vias respiratórias,
fraqueza pulmonar, laringite, escrófula, escorbuto, dermatose,
engorgitamento ganglionar e sífilis.

MATA PASTO Senna alata (L.) Irw. Et. Barn.(LEGUMINOSAE –


FABACEAE): a folha e a casca possuem ação inseticida,
nematicida e carrapaticida. Na medicina caseira é usada para
combater piolho, doenças venéreas, a raíz é purgante, usada contra
menstruação e para o fígado, possui tanino e ácido crisofânico que
é usado para problemas de pele.

MELANCIA Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum. & Nakai


(CUCURBITACEAE): A melancia é uma fruta altamente
refrescante, ideal para ser consumida nas épocas de muito calor.
Tem propriedades hidratantes (contém cerca de 90% de água),

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além disso, possui também açúcar, vitaminas do complexo B e sais


minerais, como cálcio, fósforo e ferro. É diurética.

MELHORAL Justicia pectoralis var. stenophylla (ACANTHACEAE):


Analgésica, antiinflamatória, broncodilatadora, sedante nervoso,
peitoral, expectorante, febrífuga, béquica, cicatrizante, afrodisíaca,
anti-reumática, catamenial, adstringente, anti-hemorrágica das vias
urinárias e tranquilizante. Relaxante da musculatura lisa e atividade
antibacteriana. Indicada para gastralgias, cortes e catarros
brônquicos, gota, enfermidades do fígado, infecções das vias
respiratórias, dermatites, feridas, aftas, insônia e afecções
nervosas.Toxicologia: em altas doses é alucinógeno.

MELISSA Melissa officinalis L. (LABIATAE): A melissa é


recomendada para problemas de coração. Sua ação principal é
como um tranqüilizador. Isto acalma espasmos nervosos e cólicas.
O chá quente é bom para calafrios, gripes e febres. Sua ação
sedativa têm sido utilizada para ajudar no tratamento de problemas
psiquiátricos, incluindo distonia. A sua ação é útil para tratar
eczema e dores de cabeça. Hoje, esta erva é ainda amplamente
usada por suas propriedades calmantes, e novas pesquisas
mostram que pode ajudar significativamente no tratamento de
resfriado. Relaxante, antiespasmódico, resfriado, carminativo, anti-
viral e tônico dos nervos.

MELÃO-DE-SÃO-CAETANO Momordica charanthia L.


(CUCURBITACEAE): É uma trepadeira muito comum no Brasil,
e as suas folhas são usadas internamente contra diabetes e
externamente contra frieiras, eczemas, problemas de pele e câncer
de pele.

MENTRASTO Ageratum conyzoides L. (ASTERACEAE): Ocorre


em quase todo o mundo, possui alcalóides e pode ser usado contra

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a artrite ou artrose (alivia a dor). Também é usado em contusões e


inchaços.Toxicologia: o seu uso interno não é recomendado pois
possui um alcalóide a pilirrizodina que pode causar câncer no
fígado.

MIL FOLHAS Achillea millefolium L. (ASTERACEAE): É usada a


muito tempo como um fortalecedor ou tônica. Ajuda na
recuperação de resfriados e influenza e é benéfico contra febre.
Também é útil para problemas menstruais e desordens
circulatórias. Antiespasmódica, tônica adstringente, amarga,
aumenta o suor, abaixa pressão sangüínea, reduz febre, diurético
moderado e urinário anti-séptico.

MILHO Zea mays (GRAMINEAE): Emoliente e protetor da


mucosa intestinal, refreador do metabolismo. É diurético
edepurativo. excelente fonte de caroteno, ferro, cálcio, enxofre e
vitamina C. Combate o hipertireóidismo, anemia, desnutrição,
reduz o colesterol, hipertensão arterial, nefrites, gota,
etc.Toxicologia: Os cabelos do milho são desaconselhados para
quem sofre de hipertrofia da próstata.

MIRRA Commiphora molmol syn. C. myrrha: (BURSERACEAE)


Mirra tem sido utilizada em perfumes, incenso e embalsamento.
Suas propriedades como adstringente, anti-microbial e
antissépticas têm sido utilizadas para tratar acne assim como
condições inflamatórias. Tem uso específico no tratamento de
infecções na boca tal como úlceras, gengivite, assim como
problemas de catarro associados com faringite e sinusite.
Estimulante, anti-séptico, anti-inflamatório, adstringente,
expectorante, antiespasmódico, carminativo.

MIRTILO Vaccinium myrtillus L. (ERICACEAE): Tônicas e


adstringentes Melhora a visão das pessoas que lêem muito. Protege

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os olhos dos diabéticos e dos hipertensos. Melhora a circulação


sangüínea nas artérias, nas veias e nos capilares. Combate (baixa) o
açúcar do sangue

MORANGUEIRO Fragaria vesca: depurativa, alcalinizantes,


laxante, tonificantes, remineralizantes, emolientes. É indicado nos
casos de artritismo, gota, prisão de ventre, estomatites, gengivite,
faringite e outras afecções da boca. É adstringente, usado para
cicatrizar feridas na pele. Toxicologia: Em algumas pessoas, a
ingestão de morangos produz urticária por reação alérgica, uso
excessivo pode provocar náuseas.

MUSSAMBÊ Cleome spinosa: as folhas e flores são tônicas e a raiz é


béquica. As folhas são estimualntes, antiblenorrágicas e
antileucorréicas. As folhas aplicadas sobre a pele são rubefacientes,
a planta imteira é excitante do aparelho digestivo e vulnerária. A
raiz é indicada contra bronquite e o sumo das folhas serve para
otites supuradas e lavagem de feridas.

MOSTARDA Brassica hirta Moench (mostarda-branca); Brassica


nigra Kock (mostarda-negra). BRASSICACEAE (Cruciferae). Na
medicina popular suas sementes ativam a circulação e eliminam os
inchaços das pernas (LORENZI e MATOS, 2002).

NABO Brassica rapa L. (CRUCIFERAE): A raiz tem . tônicas e faz


bem para os pulmões. Cozida, é boa para curar frieiras e feridas na
pele.

NEEM Azadirachta indica A. Juss. (MELIACEAE): O creme


quando colocado sobre as lesões de herpes, obtém-se alívio
imediato do coçar e sensação de queimadura. O tempo de cura

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pode levar de dois a quatro semanas. Na forma de cápsulas ou


tintura pode ser utilizado em vários tipos de problemas. O pé de
atleta pode ser curado através da nata colocada na ferida. Contra a
pressão alta pode ser utilizado em forma de cápsulas. No combate
a acne na forma de creme antes de ir dormir, antes deve-se lavar o
rosto com um sabão de neem. Pode ser usado contra queimadura
de sol na forma de loção, eczema, verruga, erupção cutânea
causada pelo calor.

NÊSPERA Eriobotrya japonica Lindl. (ROSACEAE): A decocção


das folhas é usada contra estomatite e inflamações na boca.
Sementes maceradas em vinho branco são úteis contra gota.

NÓ-DE-CACHORRO Heteropterys aphrodisiaca O.


Mach.(MALPIGHIACEAE): Problemas de visão e disenteria,
debilidades nervosas, doenças venérias, e como afrodisíaco,

NOGUEIRA Juglans regia L (JUGLANDACEAE): É adstringente,


antisséptica, cicatrizante, tonificante, vermífuga e hipoglicemiante.
É indicada também para combater parasitas intestinais, quando se
usa as cascas dos frutos verdes. É recomendável aos que sofrem de
esgotamento, astenia ou transtornos do sistema nervoso.

ORA-PRO-NOBIS Peireskia grandiflora: (Cactaceae) é mucilaginosa,


hidratante, cicatrizante e nutritiva. Utilizada no tratamento de
queimaduras, ferimentos e úlceras internas e externas.

ORÉGANO Origanum vulgare L. (LAMIACEAE): Orégano é


usado para promover transpiração como um tratamento para
resfriados, influenza, e febres. É usado freqüentemente um chá

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para aliviar desconforto menstrual. Também é usado em banhos e


inalações para limpar os pulmões e passagens bronquiais.

OLIVEIRA Olea europaea L. (OLEACEAE): Anti-inflamatória,


eupéptica. O óleo é eficaz em inflamações do estômago e
intestinos.

PARIETÁRIA Parietaria officinalis L. (URTICACEAE): Diurética,


anti-inflamatória, adstringente e emoliente. Afecções das vias
urinárias e para uso externo é usado para curar feridas,
queimaduras, fissuras anais e labiais.

PARIPAROBA Potomorphe umbellatum: (PIPERACEAE): Planta


comum em matas fechadas perto de córregos, é utilizada para
combater problemas do fígado e baço. Apresenta bons resultados
contra epilepsia e outros problemas neurológicos. Deve ser
tomado como infusão. Pode ser colocado junto da erva-mate no
tereré ou chimarrão

PATA DE VACA Bauhinia forficata L. (LEGUMINOSAE –


CAESALPINOIDEAE): É diurética e expectorante. É empregada
nos tratamentos da diabetes. A casca é indicada para diabetes e as
folhas como diurético.

PEGA-PEGA Desmodium canum (Gmel.) Schinz. & Thell.


(LEGUMINOSAE – FABACEAE): Antiblenorrágica: diurética,
estomáquica, hepática, laxante, tônica, febrífuga e béquica. É
indicada contra afecções renais, cistite, disfunções gástricas e
hepáticas, uretrite, dores estomacais e dos membros, bronquite,
feridas e úlceras.

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PEIXINHO Stachys lanata L. (LAMIACEAE): Béquica, emoliente,


o seu uso é semelhante a Salvia officinalis.

PENICILINA Alternanthera brasiliana: (L.) O. Kunt.


(AMARANTHACEAE): As flores são béquicas é utilizada no
tratamento de diversas doenças, incluindo inflamações, dor e
processos infecciosos e, tendo também efeito analgésico e anti-
viral.

PEPINO Cucumis sativus L. (CUCURBITACEAE): É diurético,


sedativo, anti-reumático e sonífero, usado contra erupções
cutâneas, cólicas intestinais e em tratamentos de beleza. Valioso
para ajudar o tratamento de pressão arterial alta ou baixa.

PEQUI Caryocar brasiliense (CARYOCARACEAE): A casca , em


infusão, é diurética e age contra a febre, xarope peitoral. Usa-se o
fruto, flores e folhas. Fruta rica em vitamina A e E.

PERIQUITINHO Alternathera pungens: a planta é indicada para


problemas gástricos, hepáticos e intestinais, é diurética e emoliente,
o suco fresco é tônico, a infusão é eupépticas, descongestionantes,
diuréticas, antiflogísticas, hepáticas e indicadas para distúrbios
renais, diarréia infantil e problemas de dentição em crianças.

PERPÉTUA Gomphrena globosa: expectotante, febrífuga, béquica,


antiespasmódica, tranquilizante, oftálmica, diurética, adstringente,
emenagoga, tônica, amarga, aromática e eupéptica. Usada para
ifecções do sistema respiratório, distúrbios gastrointestinais e
hepáticos, otites e estados nervosos do coração.

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PÊSSEGO – Erupções da pele podem ser tratadas com a


cataplasma das folhas novas. As folhas, em infusão, ajudam a
curar úlceras intestinais.

PICÃO-BRANCO Galinsoga parviflora: vulnerária e antiescorbútica.

PICÃO-PRETO Bidens pilosa; B. bipinnatus: É conhecida como


planta daninha e muito comum no Brasil. É utilizado contra
hepatite e malária, e possui efeito anti-cancerígeno. É tomado na
forma de infusão.

PICÃO VERMELHO Bidens gardeni: é diurético, usado contra


icterícia, úlceras crônicas, é acre e mucilaginosa.

PIMENTA-DO-REINO Piper nigrum: Utilizados em doses


pequenas , possui ação excitante sobre os órgãos digestivos, mas o
seu uso prolongado pode causar problemas do fígado, inflamações
intestinais, hemorróidas e fissuras anais. É muito utilizada contra
insetos.

PIMENTA-MALAGUETA Capsicum frutescens L. SOLANACEAE


Estimula a circulação do sangue e atua no cérebro favoravelmente
nos casos de encefalite, meningites, congestão cerebral e ameaças
de derrame. Deve-se ressaltar que seus efeitos são mais sensíveis
nas mulheres do que nos homens (LORENZI e MATOS, 2002).

PIMENTA-LONGA Piper tuberculatum Jacq. PIPERACEAE:


Comprovada atividade carcinogênica in vitro, além de ter grande
importância científico-tecnológica como precursora de vários
compostos notadamente fármacos, bioinseticidas biodegradáveis,
fixadores de aroma e, mais recentemente, de drogas
antitrombóticas e auxinas endólicas.

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PIMENTÃO Capsicum anuum: Contra o alcoolismo pode se fazer


uma decocção com 5 g de pimentão em pó fervidos por 2 min e
em descanso por 4 horas, tomar duas xícaras ao dia. Artrite e
reumatismo podem ser aliviadas com uma solução de álcool e
pimentas que devem ficar em descanso por três dias, filtrar e
passar o líquido nas regiões doloridas

PITANGA Eugenia pitanga, Stenocalix pitanga: Adstringente, Anti-


reumática, anti-desintérica, Calmante, febrífuga e vermífuga. É
usada em forma de chá (decocção) para combater reumatismos,
febres e diabetes. Combate também bronquite infantil, gota,
hipertensão, ansiedade. O fruto, em decocção ou infusão, é
estimulante , antitérmico, antidiarréico, e anti reumático. A folha é
usada contra a diarréia, é aromática, balsâmica, garganta inflamada,
tosse, sistema respiratório, esclerose, febre, possui a pitangina que é
sucedâneo da quinina, controla gases, bactérias, repele insetos, o
fruto é estomacal e calmante.

PITEIRA Agave americana L: Diurética, depurativa, vulnerário e


cicatrizante. Edemas, retenção de líquidos, icterícia, hepatite e
externamente é usado como cicatrizante (usa-se em compressas
sobre lesões e feridas da pele).

POEJO Mentha pulegium: Digestivo, tônico estomacal,


expectorante, emenagogo, antiespasmódico, anti-séptico e
carminativo. Mau hálito, combate as fermentações intestinais, é
muito utilizado nos resfriados e na tosse convulsa. Toxicologia: O
uso da essência em doses elevadas pode ser perigoso.

PULSÁTILA Pulsatila vulgaris: antiespasmódicas, emenagoga,


antibióticas, antimitóticas. Combate a insônia, cólicas digestivas,
regula o ciclo menstrual, estimula a atividade ovariana. É indicada,

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também, para combater as dores nevrálgicas, é expectorante,


emética e sudorípara.

QUÁSSIA Quassia amara L: Tônico estomacal, febrífugo,


vermífugo, digestivo e aperitivo. A casca dessa árvore é útil
principalmente para os que sofrem de problemas digestivos. Muito
útil também em casos de debilidade digestivas por problemas
nervosos. É um fortificante do estômago, muito eficaz. Combate
os oxiúros. Toxicologia: Produz vômitos se usada em doses altas.
É desaconselhável seu uso por mulheres durante a menstruação e
portadores de úlcera gastroduodenal.

QUEBRA-PEDRA Phyllanthus niruri: Planta muito comum em


qualquer parte do mundo, é tida como praga. Possui excelente
efeito diurético, auxiliando a eliminação de cálculos renais e
afecções do fígado. Possui efeito hipoglicemiante. Deve ser
tomado em infusão duas a três vezes ao dia.

QUEBRA PEDRAS RASTEIRO VERDE Euphorbia thymifolia:


possui ação diurética e vermífuga.

QUINA Cinchona calysaia ou Cinchona officinalis: Febrífugas, anti-


maláricas, tonificante, adstringente e cicatrizante. Suas .
terapêuticas estimulam as funções intestinais, gástricas e
hepáticas.Toxicologia: Não exceder as doses indicadas para uso
interno, já que podem causar náuseas e vômitos.

QUITOCO Pterocaulon virgatum: as raízes são carminativas,


resolutivas e digestivas. Em banho atua como estimulante, a
infusão das raízes é diurética. A planta é anti-reumática e béquica.

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Indicada para bronquite, afecções hepáticas, metrite, resfriado e


dores no corpo.

RABANETE Raphanus sativus: Rabanete estimula o apetite e a


digestão. É bebido como suco para controlar indigestão gasosa e
constipação. Suco de rabanete preto tem uma ação tônica e
laxativa nos intestinos, e indiretamente estimula o fluxo de bílis.
Rabanete consumindo geralmente resulta em digestão melhorada,
mas algumas pessoas são sensíveis a seu sabor e ação forte. Pode
ser comido para aliviar distensão abdominal. Laxante digestivo,
moderado.

ROMÃ Punica granatum (PUNNICACEAE): A casca do fruto é a


parte mais utilizada para eliminar parasitas internos, possui efeito
anti-bacteriano, anti-diarréico, anticoncepcional, hemostático e
apresenta bons resultados contra amebíase intestinal. A infusão das
folhas é indicada para inflamações da boca e da garganta. O xarope
da polpa é diurético.

ROSA Rosa spp.: Água de rosas são ótimas para nutrir a pele, e
também contem vitamina C. é usado como um purificador do
sangue, e para tratamento de infecções, resfriados, e influenza. As
pétalas são usadas em incenso e sachê, e queimado promove o
sono de uma noite tranqüila. O óleo essencial é usado em banhos e
rituais para promover a paz, amor, e harmonia.

RUBIM Leonurus sibiricus: É anti-desentérica, expectorante,


cicatrizante, emenagogo, eupéptico, diurético e vermífugo. Usada
em forma de chá para lavar "feridas brabas", e emplastos socados
das folhas cruas para cicatrização. Auxilia no tratamento de
distúrbios cardíacos.

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RUIBARBO Rheum palmatum: É estimulante, hepático.Indicações:


Usado em casos de astenia, afecções hepáticas, biliares, e no para
regular as funções intestinais.Toxicologia: Não pode ser
administrado a gestantes.

SABUGUEIRO Sambucus nigra: Sudoríficas, diuréticas, depurativas,


anti-inflamatórias, tonificante e laxante. Utilizado em resfriados e
gripes para provocar sudação abundante e uma ação depurativa e
descongestionante. É muito utilizada em casos de sarampo,
rubéola e escarlatina. Combate também afecções da garganta e
conjuntivites.Toxicologia: Não comer grandes quantidades de
bagas (frutos) de sabugueiro, pois podem provocar náuseas e
intolerância digestiva.

SAIÃO Kalanchoe gastonis-bonieri: Vulnerária, resolutiva, cicatrizante,


refrigerante e tônico pulmonar. As folhas secas e tostadas são úteis
para cefaléias, engorgitamento linfático e inchações erisipelosas das
pernas. O suco da planta é útil para calos, frieiras e queimaduras.

SALSA Petroselinum crispum: É conhecida como uma erva diurética,


tônica digestiva e estimulante do fluxo menstrual e também muito
utilizada na salada. Folhas de salsa, sementes e caldo da raíz
combatem infecções das vias urinárias e ajuda a eliminar pedras do
rim. Também estimula o apetite e o fluxo de sangue de órgãos
digestivos, e também reduz febres. Salsa tem a habilidade
incomum de mascarar odores fortes como o alho em particular.
Raíz de salsa é mais comumente prescrita do que as sementes ou
folhas em medicamentos herbários. É usada no tratamento para
flatulência, cistites e problemas reumáticos. Também é usada
como um promotor de menstruação, enquanto é útil em estimular

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um período atrasado e alivio da dor menstrual. Digestivo,


diurético.

SALSAPARRILHA Smilax áspera: Diurética, sudoríficas,


depurativa, aperitiva e tonificante. Sua raiz é muito indicada para
combater o reumatismo e a artrite. É usada tanto para uso interno
como para lavar eczemas.Toxicologia: Produz náuseas em doses
elevadas.

SALVIA Salvia officinalis: Suas folhas são usadas contra gripes e


resfriados e é um remédio excelente para gargantas doloridas e
digestão ruim. Também é usado como uma erva tônica
suavemente estimulante. Tem um gosto ligeiramente amargo e
adstringente. Adstringente, anti-séptico, aromático, carminativo,
estrogênico, reduz suor, tônico.

SÁLVIA VERMELHA Salvia miltiorrhiza: A raíz e o rizoma


possuem efeito na microcirculação causando aumento do fluxo
capilar, efeito cardiovascular, possui efeito sedativo, bactericida,
anti-inflamatório, anti-ulceroso, anti-coagulante, efeito
hipoglicemiante.

SANTÔNICO Artemisia maritima L: Vermífugo, combate os


Ascaris lumbricoides (lombriga).Toxicologia: Seu uso excessivo
provoca excitação nervosa.

SAPOTI – O chá da casca é adstringente e antitérmico.

SEGURELHA Satureja montana L.: Estimulante, carminativa,


antiespasmódica, vermífuga, diuréticas e peitorais. É afrodisíaca
(infusão e essência), depurativa, balsâmica e expectorante.
Combate as ventosidades do estômago e intestinos. É
recomendada aos que sofrem de gastrite e indicada para casos de

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fadiga crônica, bronquite aguda, debilidade, hipotensão e astenia. É


utilizada em culinária na forma de condimento.

SENE Cassia angustifolia; C. acutifólia: Possui efeito fortemente


laxativo, é a principal planta utilizada para este fim.

SENSITIVA Mimosa pudica: a casca é vermífuga e as raízes são


purgativas, eméticas e antidiftéricas. As folhas são utilizadas
externamente como antitumorais e antileucorréicas. Internamente
são amargo-tônicas, purgativas, antiblenorrágicas, colagogas,
emolientes, resolutivas, depurativas anti-reumáticas, odontálgicas e
desobstruente do fígado, externamente é usada em banhos para
curar tumores e na forma de cataplasma para escrófulas. Em
gargarejos, serve para o tratamento de inflamações da boca e
garganta. Indicada para afecções hepáticas, reumáticas e articulares,
prisão de ventre, afecções reumáticas articulares, granulações da
faringe, úlceras cancerosas, moléstias do útero, angina e para
desinchar as pernas. Toxicologia: a casca em altas doses é tóxica.

SERPILHO Thymus serpyllum: antiespasmódica, cicatrizante,


vulnerária, vermífuga, estimulante, parasiticida, antibiótica,
digestiva, antisséptica, carminativa, diurética, expectorante,
hemostática e tônica. É indicada para o tratamento dos distúrbios
do sistema nervoso simpático, coqueluche, dores reumáticas,
constipação de crianças de colo, bronquite, diarréia, feridas
supuradas, astenia, sarna, artrite, asma, queda de cabelo,
convalescença, epistaxe, distúrbios gástricos, fadiga, meteorismo,
obstipação e tosse.

SERRALHA Sochus oleraceus: anti-inflamatório e diurético.


Combate dores de origem reumática, anemia carencial, afecções
hepáticas, astenia e também tem ação cicatrizante.

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SETE-SANGRIAS Cuphea balsamina: Depurativa, digestiva,


diurética. Combate a arteriosclerose, hipertensão arterial e
palpitações. Limpa o estômago e intestinos. Combate também
doenças venéreas e afecções da pele.

TABOA Typha dominguensis: adstringente, diurética, antidiarréica,


antidisentérica, antiinflmatória, antianêmica, emoliente e tônica.
Indicada para o tratamento de aftas e inflamações dérmicas
(externo), dismenorréia, dores abdominais durante o puerpério,
dores estomacais, contusões eluxações, hemoptises, sangramento
nasal, hematúria, hemorragia uterina funcional, afecções das vias
urinárias e debilidades em geral.

TAIOBA Colocasia antiquorum: Depurativa, emoliente e cicatrizante.


Promove cicatrização de úlceras. Sua raiz é, conforme alguns
autores e pesquisadores, serve para atenuar casos de lepra.

TAIUIÁ Cayaponia tayuia Silmatra brasiliensis: raiz fresca é drástica,


quando seca é anti-reumática, anti-sifilítica, depurativa,
antinevralgica, calmante das dores, desintoxicante, desobstruente
do fígado e do baço, emenagoga, emética, anti-hidrópica e
purgativa. Utilizada em dermatoses, ciática, erisipelas, ulceras,
feridas, linfagites crônicas, furúnculos, eczemas, dartros, pregas,
manchas do rosto, dispepsias, atonia gastrointestinal, dilatação do
estômago e paralisia. É usada contra dor de dente, como
depurativa do sangue, antissifilítica, purgativa, possui a caiaponina e
saponina. Toxicologia: em altas doses é tóxica.

TAMARINDO Tamarindus indica: Laxante , colerético e colagogo


suave. Refrescante e tonificante. Anti-helmíntico e vermífugo.
Indicado nas funções biliares e hepáticas. O chá da polpa é

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calmante e age contra a febre. Em decocção, a polpa é boa para


prisão de ventre.

TANACETO Tanacetum vulgare L: Vermífuga e emenagoga.


Indicado no combate a lombrigas e oxiúros. Provoca e regulariza a
menstruação.

TANCHAGEM Plantago lanceolata; P. major(Foto): É usada como


anti-inflamatório, e para neutralizar toxinas. Como um chá
moderado é usado para tratar problemas pulmonares em crianças,
e como um chá mais forte é usado para tratar úlceras de estômago.
Também é usado para diarréia, infecções de bexiga, e para tratar
feridas.

TÍLIA Tilia europaea L: Sedativa, diurética, sudoríficas, anti-


inflamatórias, antiespasmódica e vasodilatadora. Usada em casos
de nervosismo e ansiedade, pois é excelente sedativo e calmante
para os nervos. É antiespasmódica e diaforética por excelência. É
indicada nos catarros brônquicos, bronquites, asma, gripe e tosse
rebelde das crianças. A flor e a casca tem o efeito vasodilatador e
suavemente hipotensor.

TIRIRICA Cyperus rotundus: Regula o fígado e o baço, regula as


irregularidades menstruais e dismenorréia, provoca relaxamento da
musculatura uterina, possui efeito analgésico, inibe convulsões,
possui efeito anti-microbiano, efeito anti-hipertensivo inibe a
reprodução do Plasmodium falciparum causador da malária.

TOMATE Solanum lycopersicum: Folhas em decocção pode ser


tomado contra problemas de bexiga e rins. Para o fígado pode ser
feita uma infusão com as folhas. Ungüento dos frutos do
tomateiro contra hemorróidas e o suco pode ser usado para o

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intestino. Por possuir os flavonóides combate o câncer de


próstata e de mama.

TOMILHO Timo vulgaris: Sua aplicação principal está no


tratamento de tosses e problemas de congestão. Muitas fórmulas
atuais para lavagens de boca e esfregas de vapor contêm timol, um
dos componentes achados no tomilho. Também melhora digestão,
destrói parasitas intestinais e é um excelente anti-séptico e tônico.
Anti-séptico, tônico, alivia espasmo do músculo, expectorante.

TRAPOERABA ERETA Commelina benghalensis: a planta é


diurética e emoliente.

TRAPOERABA RASTEIRA Commelina cf nudiflora: a planta é


diurética, desobstruente, anti-blenorrágica, anti-reumática. É
indicada para hidropisia, angina, hemorróidas, afecções herpéticas,
verruga, tinha, uretrite, retenção espasmódica da urina. É utilizada
como forrageira (pastada), bom para leite (15%) de PB. Na
medicina caseira é utilizada como colírio, é diurética, serve para
reumatismo, angina, hemorróidas, herpes, verruga e hemorragia.

TREVO PEQUENO Oxalis corniculata: anti-térmico, é usado


contra hepatites, vesícula biliar, disenteria, timpanismo, prolapso
do reto; a raiz é anti-escorbútica e o suco é usado contra verrugas.

TREVÃO Oxalis latifólia: é usado no tratamento de clisteres e


febres perniciosas.

URTIGA Urtica dioica: Folhas de urtiga contêm ferro e vitamina C,


podem ser usadas para tratar anemia e pouca circulação. Chá ou
cataplasma feito de folhas de urtiga é usado para tratar eczema e

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problemas de pele. Suas . adstringentes são usadas para evitar


sangramento. Hoje, a urtiga é usada para febre, artrites, anemia, e,
surpreendentemente, até mesmo para erupção cutânea causada
pela urtiga. Diurético, tônico, adstringente, previne hemorragia,
anti-alergenico, reduz amplificação de próstata (raiz).

URUCUM Bixa orellana: fonte de beta-caroteno, previne o


aparecimento de lesões cutâneas causadas pelo Sol, também é
utilizada para doenças do coração.

UVA Vitis sp: folhas e gavinhas, em infusão, auxiliam nas


infecções externas e dos olhos.

UVA URSINA Arctostaphylos uva-ursi: adstringente, diurética,


antisséptica e anti-inflamatória. Afecções das vias urinárias: cistite,
uretrite, prostatite, cálculos renais.Toxicologia: Seu uso não deve
prolongar-se por mais de 10 dias, 15 no máximo.

VALERIANA Valeriana officinalis: é uma planta relaxante, e é


muito efetivo para insônia. É freqüentemente usado como um
tranqüilizante, mas não deixa nenhum efeito lento no usuário. É
usado para tensão nervosa, alivio da dor, e para espasmos
musculares. Não deve ser tomado por um período longo de
tempo, pode causar depressão mental em algumas pessoas depois
de uso fixo a longo prazo.

VASSOURINHA-DE-BOTÃO Borreria verticillata: é emética,


antidisentérica e anti-hemorroidal. Utilizada no tratamento de
dermatoses, erisipela e varizes.

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VELAME DO CAMPO Croton campestris: Um dos melhores


depurativos do sangue, combate doenças nos ossos e o
reumatismo.

VERBASCO Buddleya brasiliensis: emoliente, sudorífica, anti-


reumática, anti-hemorroidária, hemostática, antiartrítica,
antiofídica, depurativa, adstringente, diurética, expectorante
peitoral, sedativa, béquica, antigripal, anódina, antiálgica,
antiasmática e calmante. Útil no tratamento de bronquite, doenças
pulmonares, hemoptises, catarro e contusões.Toxicologia: o uso
em excesso é tóxica.

VERBENA Verbena officinalis: é usada para tratar o fígado e


doenças relacionadas ao fígado, como também menstruações
dolorosas ou irregulares. Também ajuda no aumento do fluxo do
leite de uma mãe. Verbena é usada em incensos e banhos.

VETIVER Vetivera zizanioides: estimulante, antisséptica, diaforética,


febrífuga, tônica, calmante das enxaquecas, das nevralgias,
carminativa e anti-histérica. Indicada para enxaqueca.

VIOLETA Viola odorata: é efetiva curando úlceras internas. É


interiormente e externamente usado para abscessos, tumores, e
glândulas inchadas. É útil tratando tumores malignos ou benignos.

VOADEIRA Conyza bonariensis: é diurética, contra vermes, diarréia


e hemorróidas.

XIMBUVA Enterobium contortisiliquum: do fruto se faz sabão, é


abortivo possui saponina, tanino e a casca é usada contra infecções
renais.

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ZEDOÁRIA Curcuma zedoaria: estimulante aromático, regulador


das funções hepáticas, digestiva e renal, antiasmática, febrífuga,
vermífuga, anti-reumática, antidispeptica, estomáquica, emenagoga,
restauradora e antiflatulência. Indicada para prevenção de úlcera
gástrica, útil no tratmento de distúrbios hepáticos, hepatite,
resfriados, afecções urinárias, cólicas, vômitos, tosse, distúrbios
menstruais e gastrinntestinais, problemas pulmonares e
dermatoses. Toxicologia: mulheres nos três primeiros meses de
gravidez não devem ingerir.

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F
Fotos de plantas
medicinais

Figura 1. Melissa (Melissa officinalis).

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Figura 2. Arruda (Ruta graveolens).

Figura 3. Arruda (Ruta graveolens).

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Figura 4. Pariparoba (Piper umbellatum).

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Figura 5. Gengibre (Zingiber officinale).

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Figura 6. Funcho (Foeniculum vulgare).

Figura 7. Funcho (Foeniculum vulgare).

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Figura 8. Funcho (Foeniculum vulgare).

Figura 9. Manjericão (Ocimum basilicum).

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Figura 10. Jambolão (Syzigium jambolanum).

Figura 11. Insulina (Cissus cyssioides).

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Figura 12. Caferana (Vernonia condensata).

Figura 13. Urucum (Bixa orellana).

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Fotos da Farmácia
Verde

Figura 1. Plantas desidratadas embaladas.

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Figura 2. Extratos alcoolicos.

Figura 3. Plantas desidratadas armazenadas.

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Farmácia Verde

Figura 4. Visão geral da Farmácia Verde.

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