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Anvisa
Assunto:
Medicamentos sujeitos a
notificação simplificada
MEDICAMENTOS
2ª edição
Brasília, 26 de outubro de 2016
GERÊNCIA GERAL DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS BIOLÓGICOS
Gerência de Medicamentos Específicos, Fitoterápicos, Dinamizados, Notificados e Gases Medicinais
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3
1.1. MEDICAMENTOS DE BAIXO RISCO................................................................ 4
1.2. PRODUTOS TRADICIONAIS FITOTERÁPICOS PASSÍVEIS DE
NOTIFICAÇÃO ............................................................................................................. 5
1.3. MEDICAMENTOS DINAMIZADOS PASSÍVEIS DE NOTIFICAÇÃO ................. 6
1.4. GASES MEDICINAIS PASSÍVEIS DE NOTIFICAÇÃO ...................................... 6
2. ESCOPO ............................................................................................................... 6
3. PERGUNTAS E RESPOSTAS .............................................................................. 7
3.1. HABILITAÇÃO DE EMPRESA .......................................................................... 7
3.2. PROCEDIMENTOS PARA NOTIFICAÇÃO ....................................................... 9
3.3. TAXA ............................................................................................................... 11
3.4. MIGRAÇÃO DE PRODUTOS DO REGISTRO PARA A NOTIFICAÇÃO ......... 11
3.5. ALTERAÇÕES PÓS-NOTIFICAÇÃO .............................................................. 13
3.6. SOLICITAÇÃO DE ALTERAÇÃO/INCLUSÕES REFERENTES AOS
MEDICAMENTOS PADRONIZADOS ......................................................................... 17
3.7. PROBLEMAS NO SISTEMA DE NOTIFICAÇÃO SIMPLIFICADA .................. 19
3.8. CONSULTAS AO SITE DA ANVISA ............................................................... 20
3.9. ESTUDOS DE ESTABILIDADE ....................................................................... 22
3.10. VALIDAÇÃO DE PROCESSO PRODUTIVO ............................................... 22
3.11. FARMACOVIGILÂNCIA ............................................................................... 23
3.12. CONTROLE DE QUALIDADE...................................................................... 23
3.13. NOME COMERCIAL, BULA E ROTULAGEM ............................................. 23
3.14. AMOSTRA GRÁTIS ..................................................................................... 25
3.15. RASTREABILIDADE ................................................................................... 26
3.16. TERCEIRIZAÇÃO ........................................................................................ 26
3.17. CERTIFICADO PARA EXPORTAÇÃO ........................................................ 27
3.18. NOTIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS DE BAIXO RISCO ........................... 28
3.19. NOTIFICAÇÃO DE PTF ............................................................................... 32
3.20. NOTIFICAÇÃO DE GASES MEDICINAIS .................................................... 39
4. NORMAS RELACIONADAS E REFERÊNCIAS .................................................. 42
5. GLOSSÁRIO ....................................................................................................... 42
6. HISTÓRICO DE EDIÇÕES .................................................................................. 43
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Assunto: Medicamentos sujeitos a notificação simplificada
2ª edição, de 26/10/2016
GERÊNCIA GERAL DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS BIOLÓGICOS
Gerência de Medicamentos Específicos, Fitoterápicos, Dinamizados, Notificados e Gases Medicinais
1. INTRODUÇÃO
2. ESCOPO
3. PERGUNTAS E RESPOSTAS
A primeira habilitação de uma linha deve obrigatoriamente ser realizada por meio da
opção “RE” (CBPF deferido e publicado). A habilitação por petição de CBPF, somente
é possível para linhas que já tenham sido certificadas e possuam protocolo de
solicitação de renovação CBPF além de status satisfatório na última inspeção. Desse
modo, a empresa deverá aguardar a publicação do CBPF válido para as linhas de
produção ainda não certificadas para que possa solicitar a habilitação no sistema.
O erro está ocorrendo porque a RE de CBPF ainda não venceu. Deste modo, a
habilitação da empresa para a linha de líquidos ainda está vinculada ao vencimento de
seu CBPFC. A empresa poderá, a partir da data de vencimento de seu CBPF, solicitar
nova habilitação da linha por meio do expediente de petição de renovação de sua
certificação. Informamos que a renovação da habilitação não é concedida de forma
automática.
Conforme determina a RDC 199/2006, apenas as empresas que possuam CBPF para
fabricar medicamentos poderão fabricar e/ou notificar medicamentos.
Nesse caso, é necessário que a filial esteja previamente habilitada junto ao sistema de
notificação. Cada unidade fabril da empresa deve possuir uma habilitação própria,
vinculada ao seu CNPJ.
3.2.3. A usuária relata que a sua empresa não possui CBPF para a
fabricação de um medicamento de notificação simplificada e, por isso,
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No link disposto a seguir poderão ser encontradas várias orientações a respeito dos
procedimentos para habilitação da empresa no sistema e posterior notificação dos
medicamentos, tais como Dúvidas Frequentes, Informações Gerais, Legislação, etc.:
Produtos Notificados.
O entendimento está correto. A empresa matriz até poderia ser a notificadora, desde
que possuísse CBPF para qualquer linha e informasse, como local de fabricação, a
filial fabril (esta possuindo CBPF para a(s) linha(s) específica(s) dos notificados).
3.3. TAXA
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A nova lista entra em vigor em 1º de janeiro de 2017. A partir desta data, a empresa
deve observar o disposto no Art. 9º da RDC 199/2006: “Art. 9º A adequação a este
regulamento de medicamentos cadastrados ou registrados na Anvisa deve ser
realizada respeitando as seguintes disposições: (...) II - Os produtos listados no Anexo
I, porém atualmente registrados em outras categorias de medicamentos, devem se
adequar a este regulamento no momento de sua renovação. A critério da empresa, a
adequação a esta Resolução poderá ser realizada antes do período de renovação.”
Desta forma, a partir de 1º de janeiro de 2017 até o vencimento do registro, as
empresas deverão notificar os medicamentos incluídos na lista por meio do sistema
eletrônico e solicitar o cancelamento de seus registros, por meio de peticionamento
específico.
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realizado em três lotes do medicamento, tendo em vista que, nesses casos, será
necessário notificar novamente o medicamento e, para que se faça uma notificação, é
necessário que sejam submetidos estudos de estabilidade de três lotes do
medicamento. Nestas situações, a empresa pode optar por realizar ambos os estudos
ou somente o estudo de longa duração. No primeiro caso, a alteração da notificação (e
consequentemente a implementação da alteração) pode ser realizada após a
finalização do estudo acelerado. No segundo caso, a alteração da notificação (e
consequentemente a implementação da alteração) somente poderá ser realizada
quando o estudo de longa duração estiver concluído. Esclarecemos que a mudança
somente pode ser realizada quando o estudo de estabilidade (acelerado ou longa
duração) estiver concluído e a empresa alterar a notificação no sistema. Estudos de
estabilidade em “tempo 0” (protocolos de estudos) não são aceitos para fins de
notificação que podem implicar no cancelamento da notificação do medicamento.
Caso a empresa filial não conste na habilitação da matriz, deverá ser solicitada nova
habilitação, indicando a filial como “outro local de fabricação”. Em caso de apenas
algumas etapas da fabricação serem realizadas no novo local, a empresa selecionará
as opções “Produção Própria” e “Produção Terceirizada” (indicando a empresa terceira
que realiza apenas algumas etapas do processo produtivo).
Outra possibilidade é a unidade filial, sendo ela própria habilitada, ser também a
detentora da notificação. Assim, a habilitação da unidade matriz pode ser desativada
pela empresa. Nessa situação, como se trata de novo CNPJ habilitado, as notificações
deverão ser realizadas novamente.
Enfim, caso a empresa, que será a detentora da notificação, não realize nenhuma
etapa de fabricação do medicamento (ou seja, quando for selecionado o ícone "Local
de Fabricação"), ela não precisa apresentar CBPF válido necessariamente para a linha
de fabricação em questão, mas deve possuir CBPF vigente para alguma linha passível
de certificação (RDC 199/2006, Art. 4º). Lembramos que a RE do CBPF que é
informada quando da habilitação é sempre da empresa detentora da notificação,
independentemente se ela fabrica todo o medicamento, se realiza apenas algumas
etapas do processo ou se todo o processo produtivo é realizado em outra unidade
fabril. As informações do CBPF das empresas “Terceirizadas” ou “Locais de
Fabricação” são buscadas automaticamente no sistema após a seleção das mesmas
nos respectivos campos.
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O entendimento da empresa não está correto. Uma vez que não existe previsão de
petição de alteração pós-registro para medicamentos de notificação simplificada,
qualquer alteração de formulação ou de processo produtivo (aumento de tamanho de
lote até 10 vezes ou maior que 10 vezes, alteração de excipiente, etc.) de um
medicamento de notificação simplificada implicará a realização de novos estudos de
estabilidade com, no mínimo, três lotes, cancelamento da notificação anterior e nova
notificação do medicamento com a apresentação dos novos estudos de estabilidade,
conforme Art. 2°, "§” 3º da RDC 107/2016. As alterações de controle de qualidade
podem ser implementadas imediatamente, sem avaliação prévia, desde que atendam
ao disposto na RDC 107/2016. Cabe esclarecer que, conforme art. 524 da RDC
17/2010, “as mudanças devem ser formalmente requisitadas, documentadas e
aprovadas antes da implementação. Os registros devem ser mantidos”. Deste modo,
todas as alterações referentes aos medicamentos de notificação simplificada devem
estar registradas nos documentos de controle de mudança da empresa.
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As respostas aos pedidos não são publicadas separadamente, mas são avaliadas em
conjunto e publicadas na forma de atualização da lista de medicamentos sujeitos a
notificação simplificada. A RDC 107/2016 contempla todas as inclusões aprovadas
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As atualizações dos termos descritos na RDC 199/2006 e suas alterações devem ser
peticionadas conforme descrito no Anexo III. Não é permitido substituir tais termos
livremente.
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Sim. Conforme RE 01/2005, o estudo é requerido, a menos que todos os ativos sejam
fotoestáveis ou que a embalagem não permita a passagem de luz (0,000% de
transmitância de luz do UV ao IV).
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3.11. FARMACOVIGILÂNCIA
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3.13.3. Gostaria de saber que tipo de avaliação é feita com relação aos
nomes comerciais dos medicamentos de notificação simplificada. Que
normas devem ser seguidas? Existe avaliação prévia do nome do
medicamento?
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3.15. RASTREABILIDADE
3.16. TERCEIRIZAÇÃO
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Primeiramente, esse novo sítio de esterilização deverá possuir CBPF e ser habilitado
no sistema de notificação, para que possa ser incluído na habilitação da empresa
notificadora, como qualquer empresa que participe do processo de fabricação de
medicamentos. A empresa deverá então notificar novamente o medicamento
informando todas as empresas envolvidas no processo produtivo, inclusive a nova
planta responsável pela esterilização. Nesta nova notificação devem ser incluídos os
estudos de estabilidade realizados com o medicamento em todos os locais de
fabricação indicados na notificação. A terceirização deve ser Notificada à COIME.
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Nos casos em que a restrição de uso (se uso adulto e pediátrico ou uso adulto) não
estiver informada no anexo da RDC 107/2016, a empresa deverá fazer busca na
literatura para verificar qual a restrição de uso para o medicamento e incluir esta
restrição na rotulagem do produto. Outras advertências e restrições específicas para a
formulação, tais como aquelas referentes à presença de açúcar e fenilalanina, por
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107/2016. Assim sendo, esse produto final é considerado um medicamento e como tal
deve ser seguido o que está expresso na RE 01/2005, no que tange aos estudos de
estabilidade. Ademais, para análise do produto, deverá ser seguida monografia inscrita
na Farmacopeia Brasileira ou em alguma farmacopeia prevista na RDC 37/2009.
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As formulações dos produtos tradicionais fitoterápicos que podem ser notificadas, bem
como a linha de produção, a padronização (droga vegetal ou derivado) e as
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farmacopeias que podem ser utilizadas para realização do controle de qualidade estão
descritas no quadro a seguir:
Sólido Chá medicinal de 1-2 g das partes Farmacopeia Europeia, 8°Ed., Pág. 3976
Achillea millefolium aéreas secas (Yarrow Herba)
Sólido Chá medicinal de Arnica 3 g das flores secas Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág. 648 e
montana Farmacopeia Europeia, 8°Ed., Pág. 1151
(Arnica flower) Sólido Chá medicinal de
Baccharis trimera 2,5 g das partes aéreas
secas Farmacopeia Brasileira 5ª Ed, Pág.
744
Sólido Chá medicinal de 1-2 g das flores Farmacopeia Brasileira 5ª Ed, Pág. 714 e
Calendula officinalis secas Farmacopeia Europeia, 8° Ed., Pág. 1193
(Calendula flower)
Sólido Chá medicinal de 1 g da casca seca Farmacopeia Brasileira 5ª Ed, Pág. 721 e
Cinnamomum verum Farmacopeia Europeia, 8°Ed., Pag. 1209
(Cinnamon cortex)
Sólido Chá medicinal de 1,5 g dos rizomas Farmacopeia Brasileira 5ª Ed, Pág. 893;
Curcuma longa secos Farmacopeia Europeia, 8° Ed., Pág. 4259
(Turmeric rhizome) e Farmacopeia
Americana, USP 37, Pág. 5567
Sólido Chá medicinal de 1-3 g das folhas Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág. 724
Cymbopogon citratus secas
Sólido Chá medicinal de 1 g das folhas secas Farmacopeia Europeia, 8°Ed., Pág. 1154
Cynara scolymus (Artichoke leaf)
Sólido Chá medicinal de 3 g dos frutos secos Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág. 642
Illicium verum
Sólido Chá medicinal de Malva 2 g das folhas e Farmacopeia Europeia, 8°Ed., Págs. 1305 e
sylvestris (uso interno) flores secas 1306 (Mallow flower and Mallow leaf)
Sólido Chá medicinal de Malva 6 g das folhas e Farmacopeia Europeia, 8°Ed., Págs. 1305 e
sylvestris (uso externo) flores secas 1306 (Mallow flower and Mallow leaf)
Sólido Chá medicinal de 6-9 g das Farmacopeia Europeia, 8°Ed., Pag. 1311 e
Matricaria recutita (uso inflorescências secas Farmacopeia Americana, USP 37, Pág. 5309
externo)
Sólido Chá medicinal de 3 g das folhas secas Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág. 922
Maytenus ilicifolia
Sólido Chá medicinal de 1,5 g das folhas e Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág 1046;
sumidades floridas Farmacopeia Europeia, 8°Ed., Pág. 1350
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Sólido Chá medicinal de 3 g das folhas secas Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág 1116
Passiflora alata
Sólido Chá medicinal de 3 g das folhas secas Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág. 1111
Passiflora edulis
Sólido Chá medicinal de 3 g das partes Farmacopeia Europeia, 8°Ed. Pág. 1347
Passiflora incarnata aéreas secas (Passion flower herba)
Sólido Chá medicinal de 0,5-2 g das Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág. 1009
Paullinia cupana sementes em pó
Sólido Chá medicinal de 1-2 g das folhas Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág. 692 e
Peumus boldus secas Farmacopeia Europeia, 8°Ed., Pág. 1188
(Boldo leaf)
Sólido Chá medicinal de 3 g das partes Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág. 1229
Phyllanthus niruri aéreas secas
Sólido Chá medicinal de 1,5 g dos frutos Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág. 637
Pimpinella anisum secos
Sólido Chá medicinal de 4,5 g das raízes Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág. 1213 e
Polygala senega secas Farmacopeia Europeia, 8°Ed., Pág. 1382
(Senega root).
Sólido Chá medicinal de 2 g das folhas secas Farmacopeia Europeia, 8°Ed., Pág. 1369
Rosmarinus officinalis (Rosemary leaf).
Sólido Chá medicinal de Salix 3 g das cascas do Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág. 1279 e
alba caule secas Farmacopeia Europeia, 8°Ed., Pág. 1422
(Willow bark).
Sólido Chá medicinal de Salvia 3 g das folhas secas Farmacopeia Europeia, 8°Ed., Pág. 4250
officinalis (Sage leaf).
Sólido Chá medicinal de 3 g das flores secas Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág. 1265 e
Sambucus nigra Farmacopeia Europeia, 8°Ed., Pág. 1232
(Elder flower).
Sólido Chá medicinal de 3-4 g da planta Farmacopeia Europeia, 8°Ed., Pág. 1223
Taraxacum officinale inteira seca (Dandelion herb with root)
Sólido Chá medicinal de 0,5-1 g dos rizomas Farmacopeia Europeia, 8°Ed., Pág. 1256
Zingiber officinale secos (Ginger rhizoma) e Farmacopeia Americana,
USP 37, Pág. 5407
Líquido Tintura de Allium 20 g dos bulbilhos Farmacopeia Americana, USP 37, Pág. 5404
sativum secos
Líquido Tintura de Calendula 10 g dos capítulos Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág. 714
officinalis florais secos
Líquido Tintura de Curcuma 10 g dos rizomas Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág. 893 e
longa secos Farmacopeia Americana, USP 37, Pág. 5567
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Líquido Tintura de Mentha x 20 g das folhas Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág. 1046
piperita secas
Semissólido Gel de Aloe vera 10 mL de extrato Farmacopeia Americana, USP 37, Pág. 1652
glicólico de babosa
Semissólido Pomada de Aloe vera 10 g de extrato Farmacopeia Americana, USP 37, Pág. 1652
glicólico de babosa
Semissólido Gel de Arnica montana 10 mL de extrato Farmacopeia Brasileira 5ª Ed., Pág. 648
glicólico de arnica
Esta lista foi elaborada em maio de 2015, assim, é necessário que, caso haja
atualização das monografias farmacopeicas citadas, a edição mais recente da
farmacopeia seja utilizada.
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não poderá ser notificado; no entanto, se cumprir com todos os requisitos constantes
da IN 2/2014, poderá ser registrado por meio do registro simplificado. Por fim, não
satisfeitas as condições para notificação nem para registro simplificado, a empresa
ainda terá a opção de peticionar o registro como PTF, considerando que não existem
atualmente estudos clínicos que embasem o registro do guaco como MF.
De acordo com a RDC 26/2014, art. 2º, § 7º [...] as plantas medicinais sob a forma de
droga vegetal, doravante denominadas chás medicinais, serão dispensadas de
registro, devendo ser notificadas de acordo com o descrito nesta Resolução na
categoria de produto tradicional fitoterápico. Na seção da RDC 26/2014, que trata da
“NOTIFICAÇÃO DE PRODUTOS TRADICIONAIS FITOTERÁPICOS (PTF)”, o art. 38
traz o seguinte: somente será permitida a notificação como produto tradicional
fitoterápico daqueles IFAV que se encontram listados na última edição do Formulário
de Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira (FFFB) e que possuam monografia
específica de controle da qualidade publicada em farmacopeia reconhecida pela
Anvisa, de acordo com os seguintes critérios: I - deve ser realizada uma notificação
individual por produto, conforme esta Resolução, por meio do sítio eletrônico da
Anvisa; II - A empresa deverá proceder com nova notificação sempre que houver
inclusões ou alterações em quaisquer informações prestadas por meio da notificação
eletrônica; e III - para a notificação será considerada a concentração, a droga ou o
derivado vegetal e a alegação de uso específica descrita no FFFB, podendo haver
alterações nos excipientes desde que justificadas.
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Sim, a interpretação está correta. O cardo mariano não pode ser notificado, por não
estar presente no FFFB. O texto do FFFB passará em breve por consulta pública para
atualização e inclusão de novas monografias, assim, todos os interessados em
aumentar o número de produtos passíveis de notificação poderão contribuir neste
momento. No caso citado, será passível de registro como Produto Tradicional
Fitoterápico simplificado, e não como Medicamento Fitoterápico simplificado.
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O Art. 38 da RDC 26/2014, determina que somente será permitida a notificação como
PTF daqueles IFAV que se encontram listados na última edição do FFFB e que
possuam monografia específica de controle da qualidade publicada em farmacopeia
reconhecida pela Anvisa, de acordo com os seguintes critérios: “[...]III - para a
notificação será considerada a concentração, a droga ou o derivado vegetal e a
alegação de uso específica descrita no FFFB, podendo haver alterações nos
excipientes desde que justificadas.” Assim, conforme a norma, somente poderá ser
notificada a droga ou o derivado específico descrito no FFFB. Os excipientes poderão
ser alterados na formulação, o que deve ser devidamente justificado. Qualquer outro
tipo de alteração inviabilizará o uso do instrumento da notificação, restando, assim, a
possibilidade de registro simplificado, se satisfeitas as condições indicadas na IN
02/2014, ou o registro completo.
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Sim, os gases medicinais são regulados pela Anvisa. Alinhada com as tendências
internacionais de classificar estes produtos como medicamentos, e considerando as
especificidades dos gases medicinais, a Anvisa publicou as Resoluções, RDC 69 e
70/2008. A RDC 69/2008 estabelece as Boas Práticas de Fabricação de gases
medicinais e a RDC 70/2008 estabelece a lista de gases medicinais de uso
consagrado e de baixo risco sujeitos a notificação e os procedimentos para a
notificação. Os gases medicinais não relacionados na lista da RDC 70/2008 devem ser
registrados junto a Anvisa. É por meio da notificação que as empresas comunicam a
fabricação de gases medicinais à Anvisa. Todavia, atualmente o prazo para
notificação de gases medicinais está suspenso, conforme Resolução RDC 25/2015.
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Ainda não é possível a notificação de gases medicinais, uma vez que as empresas
fabricantes de gases medicinais se encontram em processo de adequação para a
notificação e registro dos gases medicinais e considerando ainda a necessidade de
revisão da RDC 70/2008, a notificação de gases foi suspensa pela RDC 25/2015.
Entretanto, mantém-se a necessidade de regularização das empresas fabricantes e
envasadoras de tais produtos.
Todas as empresas que participam das etapas de produção de gases medicinais, tais
como sínte se química, compressão ou separação de gases e qualquer tipo de envase
são reguladas pela Anvisa.
Assim, embora o prazo para a notificação dos Gases Medicinais esteja suspenso,
todas as empresas que fabriquem ou envasem gases medicinais devem
obrigatoriamente possuir a Autorização de Funcionamento – AFE, expedida pela
Anvisa e cumprir com os requerimentos de Boas Práticas de Fabricação, estabelecida
pela RDC 69/2008, alterada pela RDC 09/2010.
A concessão de AFE é orientada pelas Resoluções RDC 16/2014 e RDC 32/2011, que
abrangem empresas fabricantes e envasadoras de Gases Medicinais.
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Para saber se um cilindro se refere a um gás medicinal ou não, veja sua descrição em
rótulo ou etiqueta de identificação, bem como a cor do cilindro. Os gases medicinais
devem ser pintados nas seguintes cores:
- Oxigênio Medicinal – Verde;
- Ar Sintético – Cinza claro e faixa central verde;
- Ar Comprimido – Azul e faixa central bege;
- Óxido Nitroso – Azul escuro e faixa central bege;
- Nitrogênio – Cinza claro e faixa central bege;
- Dióxido de Carbono – Coloração de alumínio e faixa central bege.
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5. GLOSSÁRIO
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6. HISTÓRICO DE EDIÇÕES
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