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Disciplina: Ética no Serviço Público

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Professora: Núbia de Paula

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Monitora: Michelle Oliveira

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Aula: Moral; Ética; Princípios; Valores; Regras Deontológicas; Regras Deontológicas;

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Decreto 1171; Decreto 9203; Código de Confuta da Alta Administração; Regras

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Deontológicas; Decreto 6029; Lei 12527

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SUMÁRIO
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1 Ética no Serviço Público.............................................................................................2


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1.1 Ética e Moral.....................................................................................................2


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1.2 Ética, Princípios e Valores................................................................................2


16

1.3 Ética e Democracia...........................................................................................2


02

1.4 Ética e Função Pública.....................................................................................3


lho

1.5 Ética no Setor Público.......................................................................................3


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2 Decreto nº 1.171 de 22 de junho de 1994...................................................................3


ca

2.1 Das Regras Deontológicas...............................................................................4


a
ilv

3 Lei 8.112 de 11 de dezembro de 1990.....................................................................10


as

4 Lei 9.203 de 22 de novembro de 2017....................................................................10


od

5 Decreto 6.029 de 22 de 01 de fevereiro de 2007.....................................................14


ag
thi

6 Código de Conduta da Alta Administração................................................................18


60

7 Lei nº 12.527 de 18 de novembro de 2011...............................................................20


3
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8 Lei nº 12.813 de 16 de maio de 2013........................................................................27


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1 Ética no Serviço Público

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1.1 Ética e Moral

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Origem: Grego: Ethos – Modo de ser (caráter).

da
Romano: Mos – Costume: O costume deu origem à palavra “Moral”.

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Ética x moral

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Ética vem é teoria e a moral é normativa

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Costumes

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Moral Ética

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É normativa e está ligada ao conjunto de É teoria e está ligada ao estudo da

lho
regras de uma determinada sociedade. moral, é uma ciência que estuda o

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conjunto de regras/normas.

ca
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Ela busca entender/explicar a moral.
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go

1.2 Ética, Princípios e Valores


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Princípios: Vem do “início” e é onde algo nasce. É o conjunto de regras de boas


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condutas que é utilizado para condução da vida social.


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Valores: São usados como medidores/avaliadores/fiscalizadores.


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Avaliam a obediência aos princípios.


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Ética: Conjunto de regras


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1.3 Ética e Democracia


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 Queda da ditadura militar;


ag

Ética  Golpe de 1964 “instaurou” um regime ditatorial.


thi

 CF/88 – Constituição Federal


E
60

 Marco do restabelecimento da democracia


3

Democracia
11

 Cidadão: Precisa cumprir deveres para gozar seus direitos.


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1.4 Ética e Função Pública


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O servidor público deve seguir as normas existentes dentro e fora do horário de


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trabalho.
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Existem normas que dizem respeito a sua atuação, e essa atuação não pode ser

lho
apenas técnica, tem que atender aos princípios sociais e democráticos. O agente

rva
público deve agir com:

ca
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sil
 Probidade;

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 Ética;

go
 Honestidade;

hia
 Imparcialidade;

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 Entre outros.

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1.5 Ética no Setor Público

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lho
Regras deontológicas

rva
É a ciência que vai trazer os deveres/regras para determinada classe profissional.

ca
va
Essas regras deontológicas procuram zelar, dentro e fora, do setor público a eficiência,
sil
da

publicidade, transparência, etc.


go
hia

Regras deontológicas
0t

 Sua aplicabilidade deve ser observada mesmo fora do exercício da função;


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11

 Seus princípios devem ser obedecidos pelos agentes públicos;


20

 Suas condutas são observadas através da dignidade, decoro, eficácia e consistência moral;
16
02

 São regras que vão nortear os atos dos agentes públicos.


lho
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ca

2 Decreto nº 1.171 de 22 de junho de 1994


a
ilv
as

O Decreto nº 1.171 de 22 de junho de 1994 – Aprova o Código de Ética Profissional do


od

Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.


ag
thi
60

Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público


3
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Civil do Poder Executivo Federal, que com este baixa.


0

Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e


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indireta implementarão, em sessenta dias, as providências necessárias à


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lho

plena vigência do Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da


va

respectiva Comissão de Ética, integrada por três servidores ou


ar

empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente.


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2.1 Das Regras Deontológicas

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Incisos I, II e III

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I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios

hia
morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja

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no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da

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11
vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes

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serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços

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públicos.

02
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II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de

ca
sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o
va
justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o
sil

inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante


da

as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.


go
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III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre


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o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o


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bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do


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servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato


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administrativo.
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ca

A abrangência das condutas éticas são no exercício da função ou fora dela, elas são
a

indissociavéis.
ilv
as
od

O agente público precisa atuar conforme as regras do serviço público e estão ligadas
ag

aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade


thi

e eficiência.
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0

A moralidade para o direito administrativo compreende o equilíbrio da legalidade do


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ato e a finalidade do ato, além de saber distinguir - o bem e o mal - o certo e o errado -
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o honesto e desonesto – deve visar sempre o bem comum.


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Improbidade administrativa: Se o agente público comete atos de improbidade


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administrativa ele responde pelas sanções constitucionais previstas, quais sejam:

lho
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Sanções Constitucionais

ca
S Suspensão dos direitos políticos

va
P Perda da função pública

sil
I Indisponibilidade de bens

da
R Ressarcimento ao erário.

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Incisos IV, V, VI e VII

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Vida pública

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+

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Seara intima
=

rva
São integradas e não dissociadas

ca
va
A publicidade é regra, mas ela não é absoluta (Iuris Tantum) e admite exceções.
sil
da
go

Há exceções nos casos de:


hia
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 Segurança nacional;
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11

 Investigação policial;
20

 Interesse superior do Estado.


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lho

IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos


rva

direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige,
ca

como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito,


a
ilv

como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade,


as

erigindo-se, como conseqüência, em fator de legalidade.


od
ag

V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade


thi
60

deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que,


3

como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser


11
0

considerado como seu maior patrimônio.


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0

VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto,


lho
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se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e


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atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão

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acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

rva
ca
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou

va
sil
interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem

da
preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da

go
lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de

hia
eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético

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contra o bem comum, imputável a quem a negar.

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Inciso XIV - Dos principais deveres do Servidor Público:

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XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

ca
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego
va
público de que seja titular;
sil
da

b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim


go

ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias,


hia

principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na


0t

prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o
36
11

fim de evitar dano moral ao usuário;


20

c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu


16
02

caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a


lho

melhor e a mais vantajosa para o bem comum;


rva

d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da


ca

gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;


a
ilv

e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o


as

processo de comunicação e contato com o público;


od

f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se
ag
thi

materializam na adequada prestação dos serviços públicos;


60

g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a


3
11

capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço


0
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público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo,


21

nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social,


0
lho

abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;


va
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h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar

lho
contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o

rva
Poder Estatal;

ca
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes,

va
sil
interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou

da
vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e

go
denunciá-las;

hia
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da

0t
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defesa da vida e da segurança coletiva;

11
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência

20
provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o

16
02
sistema;

lho
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato

rva
contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

ca
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os
va
métodos mais adequados à sua organização e distribuição;
sil
da

o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria


go

do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem


hia

comum;
0t

p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da


36
11

função;
20

q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a


16
02

legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;


lho

r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores,


rva

as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério,


ca

segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.


a
ilv

s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;


as

t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam


od

atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses


ag
thi

dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;


60

u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou


3
11

autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que


0
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observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação


21

expressa à lei;
0
lho

v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a


va

existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.


ar
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Inciso XV- Das vedações ao Servidor público

rva
ca
XV - E vedado ao servidor público;

va
sil
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e

da
influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

go
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de

hia
cidadãos que deles dependam;

0t
36
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou

11
infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

20
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de

16
02
direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

lho
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do

rva
seu conhecimento para atendimento do seu mister;

ca
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou
va
interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os
sil
da

jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente


go

superiores ou inferiores;
hia

g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda


0t

financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de


36
11

qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o


20

cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o


16
02

mesmo fim;
lho

h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para


rva

providências;
ca

i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em


a
ilv

serviços públicos;
as

j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;


od

l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer


ag
thi

documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;


60

m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu


3
11

serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;


0
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n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;


21

o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a


0
lho

honestidade ou a dignidade da pessoa humana;


va

p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a


ar

empreendimentos de cunho duvidoso.


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Inciso XVI - Sobre as comissões de ética:

rva
ca
XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal

va
sil
direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade

da
que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada

go
uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a

hia
ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o

0t
36
patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação

11
ou de procedimento susceptível de censura.

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Administração Pública Federal

rva
ca
Administração Pública Direta Administração Pública Indireta
va
sil
União Autarquia
da

Estados Fundações Públicas de Direito Público


go

Distrito Federal
hia
0t

Minicípios
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11

Essa comissão de ética visa conduzir o processo administrativo de disciplina com


20

intuito de aplicar sanções éticas aos servidores que violar os preceitos éticos.
16
02
lho

Comissão de ética - Composição:


rva

 03 servidores efetivos;
ca

 Cargo público ou emprego público efetivo.


a
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11

3 Lei 8.112 de 11 de dezembro de 1990


0
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Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias
0
lho

e das fundações públicas federais.


va
ar

A moralidade trazida pela lei é a moralidade coletiva, e o art. 116, IX perpassa pela
ac

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vedação aos atos de Improbidade Administrativa, regulados na lei 8.429/92 e pela

lho
vedação ao nepotismo contante na súmula vinculante 13.

rva
ca
Súmula vinculante 13.

va
sil
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral

da
ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou

go
de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção,

hia
chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de

0t
36
confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e

11
indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito

20
Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações

16
02
recíprocas, viola a Constituição Federal.

lho
rva
Art. 116. São deveres do servidor:

ca
IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa.
sil
va
da

4 Lei 9.203 de 22 de novembro de 2017


go
hia

Dispõe sobre a política de governança da administração pública federal direta,


0t

autárquica e fundacional.
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11
20

Art. 2º - Conceitos
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02
lho

Governança pública ou governança corporativa: São mecanismos de


rva

liderança/controle para garantir uma melhor gestão focada na prestação de serviços


ca

públicos e também na condução de políticas públicas.


a
ilv

Valor público: São os resultados efetivos.


as

Alta administração: É a alta cúpula


od

Gestão de risco: O risco é permanente e passa por antever e resolver o risco,


ag
thi

buscando prevenir e resolver.


3 60
11

Art. 2º Para os efeitos do disposto neste Decreto, considera-se:


0
62

I - governança pública - conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e


21

controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão,


0
lho

com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de


va

interesse da sociedade;
ar

II - valor público - produtos e resultados gerados, preservados ou


ac

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02
entregues pelas atividades de uma organização que representem

lho
respostas efetivas e úteis às necessidades ou às demandas de interesse

rva
público e modifiquem aspectos do conjunto da sociedade ou de alguns

ca
grupos específicos reconhecidos como destinatários legítimos de bens e

va
sil
serviços públicos;

da
III - alta administração - Ministros de Estado, ocupantes de cargos de

go
natureza especial, ocupantes de cargo de nível 6 do Grupo-Direção e

hia
Assessoramento Superiores - DAS e presidentes e diretores de autarquias,

0t
36
inclusive as especiais, e de fundações públicas ou autoridades de

11
hierarquia equivalente; e

20
IV - gestão de riscos - processo de natureza permanente, estabelecido,

16
02
direcionado e monitorado pela alta administração, que contempla as

lho
atividades de identificar, avaliar e gerenciar potenciais eventos que

rva
possam afetar a organização, destinado a fornecer segurança razoável

ca
quanto à realização de seus objetivos. sil
va
da

Art. 3º - Princípios
go
hia

São princípios que descrevem uma conduta esperada do servidor.


0t

Capacidade de resposta; integridade; confiabilidade; melhoria regulatória; prestação


36
11

de contas, responsabilidade e transparência.


20
16
02
lho

Art. 3º São princípios da governança pública:


rva

I - capacidade de resposta;
ca

II - integridade;
a
ilv

III - confiabilidade;
as

IV - melhoria regulatória;
od

V - prestação de contas e responsabilidade; e


ag
thi

VI - transparência.
3 60
11

Art. 4º - Diretrizes
0
62
21

São as ações efetivas para garantir o cumprimento dos princípios.


0
lho
va

Art. 4º São diretrizes da governança pública:


ar
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I - direcionar ações para a busca de resultados para a sociedade,

lho
encontrando soluções tempestivas e inovadoras para lidar com a limitação

rva
de recursos e com as mudanças de prioridades;

ca
II - promover a simplificação administrativa, a modernização da gestão

va
sil
pública e a integração dos serviços públicos, especialmente aqueles

da
prestados por meio eletrônico;

go
III - monitorar o desempenho e avaliar a concepção, a implementação e os

hia
resultados das políticas e das ações prioritárias para assegurar que as

0t
36
diretrizes estratégicas sejam observadas;

11
IV - articular instituições e coordenar processos para melhorar a integração

20
entre os diferentes níveis e esferas do setor público, com vistas a gerar,

16
02
preservar e entregar valor público;

lho
V - fazer incorporar padrões elevados de conduta pela alta administração

rva
para orientar o comportamento dos agentes públicos, em consonância com

ca
as funções e as atribuições de seus órgãos e de suas entidades;
va
VI - implementar controles internos fundamentados na gestão de risco, que
sil
da

privilegiará ações estratégicas de prevenção antes de processos


go

sancionadores;
hia

VII - avaliar as propostas de criação, expansão ou aperfeiçoamento de


0t

políticas públicas e de concessão de incentivos fiscais e aferir, sempre que


36
11

possível, seus custos e benefícios;


20

VIII - manter processo decisório orientado pelas evidências, pela


16
02

conformidade legal, pela qualidade regulatória, pela desburocratização e


lho

pelo apoio à participação da sociedade;


rva

IX - editar e revisar atos normativos, pautando-se pelas boas práticas


ca

regulatórias e pela legitimidade, estabilidade e coerência do ordenamento


a
ilv

jurídico e realizando consultas públicas sempre que conveniente;


as

X - definir formalmente as funções, as competências e as


od

responsabilidades das estruturas e dos arranjos institucionais; e


ag
thi

XI - promover a comunicação aberta, voluntária e transparente das


60

atividades e dos resultados da organização, de maneira a fortalecer o


3
11

acesso público à informação.


0
62

Art. 5º - Mecanismos
21
0
lho

São as formas de atuações, que busca garantir, a atuação conforme diretrizes e a


va

efetividade conforme a governança.


ar
ac

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od
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02
Art. 5º São mecanismos para o exercício da governança pública:

lho
I - liderança, que compreende conjunto de práticas de natureza humana ou

rva
comportamental exercida nos principais cargos das organizações, para

ca
assegurar a existência das condições mínimas para o exercício da boa

va
sil
governança, quais sejam:

da
a) integridade;

go
b) competência;

hia
c) responsabilidade; e

0t
36
d) motivação;

11
II - estratégia, que compreende a definição de diretrizes, objetivos, planos

20
e ações, além de critérios de priorização e alinhamento entre organizações

16
02
e partes interessadas, para que os serviços e produtos de

lho
responsabilidade da organização alcancem o resultado pretendido; e

rva
III - controle, que compreende processos estruturados para mitigar os

ca
possíveis riscos com vistas ao alcance dos objetivos institucionais e para
va
garantir a execução ordenada, ética, econômica, eficiente e eficaz das
sil
da

atividades da organização, com preservação da legalidade e da


go

economicidade no dispêndio de recursos públicos.


hia
0t
36
11
20

Art. 7º - Comitê Interministerial de Governança – CIG


16
02
lho

Tem a finalidade de assessorar o Presidente da República na governança política no


rva

âmbito Federal.
ca
a
ilv

Art. 7º-A. O Comitê Interministerial de Governança - CIG tem por


as

finalidade assessorar o Presidente da República na condução da política


od

de governança da administração pública federal.


ag
thi
3 60
11
0
62

5 Decreto 6.029 de 22 de 01 de fevereiro de 2007


21
0
lho

Institui Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal, e dá outras


va

providências.
ar
ac

13
ilv
as
od
ag
thi
0
36
11
20
16
02
Art. 1º - Sistemas de gestão de ética

lho
rva
Esse sistema de gestão de ética tem a atribuição de atividades gerenciais buscando a

ca
garantia da efetividade da gestão ética.

va
sil
da
Art. 1o Fica instituído o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo

go
Federal com a finalidade de promover atividades que dispõem sobre a

hia
conduta ética no âmbito do Executivo Federal, competindo-lhe:

0t
36
I - integrar os órgãos, programas e ações relacionadas com a ética pública;

11
II - contribuir para a implementação de políticas públicas tendo a

20
transparência e o acesso à informação como instrumentos fundamentais

16
02
para o exercício de gestão da ética pública;

lho
III - promover, com apoio dos segmentos pertinentes, a compatibilização e

rva
interação de normas, procedimentos técnicos e de gestão relativos à ética

ca
pública; va
IV - articular ações com vistas a estabelecer e efetivar procedimentos de
sil
da

incentivo e incremento ao desempenho institucional na gestão da ética


go

pública do Estado brasileiro.


hia
0t

Art. 2º - Composição do SGT – Sistema de Gestão Ética


36
11
20

Art. 2o Integram o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo


16
02

Federal:
lho

I - a Comissão de Ética Pública - CEP, instituída pelo Decreto de 26 de


rva

maio de 1999;
ca

II - as Comissões de Ética de que trata o Decreto no 1.171, de 22 de junho


a
ilv

de 1994; e
as

III - as demais Comissões de Ética e equivalentes nas entidades e órgãos


od

do Poder Executivo Federal.


ag
thi
3 60
11
0
62

Arts. 3º e 4º - Comissão de Ética Pública


21
0
lho

Artigo 3º
va

 7 Brasileiros,
ar
ac

14
ilv
as
od
ag
thi
0
36
11
20
16
02
 Reputação ilibada, notório conhecimento da administração pública e

lho
idoneidade moral;

rva
 Designados pelo Presidente da República com mandato de 03 anos com uma

ca
única recondução.

va
sil
 Serviço voluntário;

da
 O Presidente tem voto de qualidade;

go
hia
0t
Artigo 4º

36
 Instância consultiva em matéria de ética pública;

11
 Aplica as normas da alta administração;

20
16
 Dirimir dúvida de interpretação do Decreto nº 1.171 de 22 de junho de 1994 –

02
Regras deontológicas.

lho
 Coordenação/supervisão do SGE.

rva

ca
Aprovar o regimento e escolher o Presidente.
va
sil
da

Art. 3o A CEP será integrada por sete brasileiros que preencham os


go
hia

requisitos de idoneidade moral, reputação ilibada e notória experiência em


0t

administração pública, designados pelo Presidente da República, para


36

mandatos de três anos, não coincidentes, permitida uma única


11
20

recondução.
16

§ 1o A atuação no âmbito da CEP não enseja qualquer remuneração para


02

seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos são considerados


lho

prestação de relevante serviço público.


rva

§ 2o O Presidente terá o voto de qualidade nas deliberações da


ca
a

Comissão.
ilv
as

§ 3o Os mandatos dos primeiros membros serão de um, dois e três anos,


od

estabelecidos no decreto de designação.


ag
thi

Art. 4o À CEP compete:


3 60

I - atuar como instância consultiva do Presidente da República e Ministros


11

de Estado em matéria de ética pública;


0
62

II - administrar a aplicação do Código de Conduta da Alta Administração


21
0

Federal, devendo:
lho

a) submeter ao Presidente da República medidas para seu


va
ar

aprimoramento;
ac

15
ilv
as
od
ag
thi
0
36
11
20
16
02
b) dirimir dúvidas a respeito de interpretação de suas normas, deliberando

lho
sobre casos omissos;

rva
c) apurar, mediante denúncia, ou de ofício, condutas em desacordo com as

ca
normas nele previstas, quando praticadas pelas autoridades a ele

va
sil
submetidas;

da
III - dirimir dúvidas de interpretação sobre as normas do Código de Ética

go
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal de que

hia
trata o Decreto no 1.171, de 1994;

0t
36
IV - coordenar, avaliar e supervisionar o Sistema de Gestão da Ética

11
Pública do Poder Executivo Federal;

20
V - aprovar o seu regimento interno; e

16
02
VI - escolher o seu Presidente.

lho
Parágrafo único. A CEP contará com uma Secretaria-Executiva, vinculada à

rva
Casa Civil da Presidência da República, à qual competirá prestar o apoio

ca
técnico e administrativo aos trabalhos da Comissão.
sil
va
da
go

Arts. 11 e 12 - Processo de apuração


hia
0t

Forma: Ofício ou denúncia fundamentada


36
11
20

Legitimidade: Comissões de ética – CEP ou Comissões de ética profissional do


16
02

Decreto nº 1.171 de 22 de junho de 1994.


lho
rva

Prazo de manifestação: 10 dias


ca
a
ilv
as

Art. 11. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito


od

privado, associação ou entidade de classe poderá provocar a atuação da


ag
thi

CEP ou de Comissão de Ética, visando à apuração de infração ética


60

imputada a agente público, órgão ou setor específico de ente estatal.


3
11

Parágrafo único. Entende-se por agente público, para os fins deste


0
62

Decreto, todo aquele que, por força de lei, contrato ou qualquer ato
21

jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária, excepcional


0
lho

ou eventual, ainda que sem retribuição financeira, a órgão ou entidade da


va

administração pública federal, direta e indireta.


ar
ac

16
ilv
as
od
ag
thi
0
36
11
20
16
02
Art. 12. O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao

lho
preceituado no Código de Conduta da Alta Administração Federal e no

rva
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo

ca
Federal será instaurado, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada,

va
sil
respeitando-se, sempre, as garantias do contraditório e da ampla defesa,

da
pela Comissão de Ética Pública ou Comissões de Ética de que tratam o

go
incisos II e III do art. 2º, conforme o caso, que notificará o investigado para

hia
manifestar-se, por escrito, no prazo de dez dias.

0t
36
§ 1o O investigado poderá produzir prova documental necessária à sua

11
defesa.

20
§ 2o As Comissões de Ética poderão requisitar os documentos que

16
02
entenderem necessários à instrução probatória e, também, promover

lho
diligências e solicitar parecer de especialista.

rva
§ 3o Na hipótese de serem juntados aos autos da investigação, após a

ca
manifestação referida no caput deste artigo, novos elementos de prova, o
va
investigado será notificado para nova manifestação, no prazo de dez dias.
sil
da

§ 4o Concluída a instrução processual, as Comissões de Ética proferirão


go

decisão conclusiva e fundamentada.


hia

§ 5o Se a conclusão for pela existência de falta ética, além das providências


0t

previstas no Código de Conduta da Alta Administração Federal e no Código


36
11

de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, as


20

Comissões de Ética tomarão as seguintes providências, no que couber:


16
02

I - encaminhamento de sugestão de exoneração de cargo ou função de


lho

confiança à autoridade hierarquicamente superior ou devolução ao órgão


rva

de origem, conforme o caso;


ca

II -- encaminhamento, conforme o caso, para a Controladoria-Geral da


a
ilv

União ou unidade específica do Sistema de Correição do Poder Executivo


as

Federal de que trata o Decreto n o 5.480, de 30 de junho de 2005, para


od

exame de eventuais transgressões disciplinares; e


ag
thi

III - recomendação de abertura de procedimento administrativo, se a


60

gravidade da conduta assim o exigir.


3
11
0
62
21

6 Código de Conduta da Alta Administração


0
lho
va

A exposição dos motivos e o texto tem caráter explicativo, visando à melhoria


ar

qualitativa dos padrões de atuação da alta Administração.


ac

17
ilv
as
od
ag
thi
0
36
11
20
16
02
lho
rva
Art. 8º - Encargo de mandatário

ca
va
sil
Art. 8o É permitido à autoridade pública o exercício não remunerado de

da
encargo de mandatário, desde que não implique a prática de atos de

go
comércio ou quaisquer outros incompatíveis com o exercício do seu cargo

hia
ou função, nos termos da lei.

0t
36
11
20
Art. 12 – Vedação

16
02
lho
É vedada a manifestação pública de opinião referente ao exercício de sua função, da

rva
qual deva guardar sigilo e honra, de probidade de outra entidade ou autoridade

ca
pública. sil
va
da

Art. 12. É vedado à autoridade pública opinar publicamente a respeito:


go

I - da honorabilidade e do desempenho funcional de outra autoridade


hia

pública federal; e
0t

II - do mérito de questão que lhe será submetida, para decisão individual


36
11

ou em órgão colegiado.
20
16
02

Arts. 14 e 15 – Vedações após deixar o cargo/prazo


lho
rva

Período de sigilo/ período de quarentena


ca
a
ilv

Art. 14. Após deixar o cargo, a autoridade pública não poderá:


as

I - atuar em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, inclusive


od

sindicato ou associação de classe, em processo ou negócio do qual tenha


ag
thi

participado, em razão do cargo;


60

II - prestar consultoria a pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou


3
11

associação de classe, valendo-se de informações não divulgadas


0
62

publicamente a respeito de programas ou políticas do órgão ou da


21

entidade da Administração Pública Federal a que esteve vinculado ou com


0
lho

que tenha tido relacionamento direto e relevante nos seis meses anteriores
va

ao término do exercício de função pública.


ar
ac

18
ilv
as
od
ag
thi
0
36
11
20
16
02
Art. 15. Na ausência de lei dispondo sobre prazo diverso, será de quatro

lho
meses, contados da exoneração, o período de interdição para atividade

rva
incompatível com o cargo anteriormente exercido, obrigando-se a

ca
autoridade pública a observar, neste prazo, as seguintes regras:

va
sil
I - não aceitar cargo de administrador ou conselheiro, ou estabelecer

da
vínculo profissional com pessoa física ou jurídica com a qual tenha mantido

go
relacionamento oficial direto e relevante nos seis meses anteriores à

hia
exoneração;

0t
36
II - não intervir, em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica,

11
junto a órgão ou entidade da Administração Pública Federal com que tenha

20
tido relacionamento oficial direto e relevante nos seis meses anteriores à

16
02
exoneração.

lho
rva
Art. 17 – Violação das normas – Providências

ca
va
A violação das normas estipuladas neste Código acarretará, conforme sua gravidade,
sil
da

as seguintes providências:
go
hia

 Sanções éticas
0t
36
11

 Advertência (para autoridades que ainda estão no cargo);


20

 Censura ética (para autoridades que já deixaram o cargo).


16
02
lho

Art. 17. A violação das normas estipuladas neste Código acarretará,


rva

conforme sua gravidade, as seguintes providências:


ca

I - advertência, aplicável às autoridades no exercício do cargo;


a
ilv

II - censura ética, aplicável às autoridades que já tiverem deixado o cargo.


as

Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela


od

CEP, que, conforme o caso, poderá encaminhar sugestão de demissão à


ag
thi

autoridade hierarquicamente superior.


3 60
11
0
62
21

7 Lei nº 12.527 de 18 de novembro de 2011


0
lho
va

Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º


ar
ac

do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de


19
ilv
as
od
ag
thi
0
36
11
20
16
02
dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da

lho
Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências.

rva
ca
Está lei aplica-se a todas as pessoas da administração pública direta e indireta.

va
sil
da
Art. 3º - Fundamentos

go
hia
Visa garantir o direito constitucional a informação própria ou de terceiro.

0t
36
11
20
Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o

16
02
direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em

lho
conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as

rva
seguintes diretrizes:

ca
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como
va
exceção;
sil
da

II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de


go

solicitações;
hia

III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da


0t

informação;
36
11

IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na


20

administração pública;
16
02

V - desenvolvimento do controle social da administração pública.


lho
rva

Art. 4º - Conceito
ca
a
ilv

Dados: Tratados ou não.


as

Informação sigilosa: Está submetida provisoriamente ao sigilo


od

Informação pessoal: Pode ser própria ou de terceiro


ag
thi
3 60
11
0
62
21

Art. 4º Para os efeitos desta Lei considera-se:


0
lho

I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para


va

produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio,


ar

suporte ou formato;
ac

20
ilv
as
od
ag
thi
0
36
11
20
16
02
II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o

lho
suporte ou formato;

rva
III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de

ca
acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da

va
sil
sociedade e do Estado;

da
IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada

go
ou identificável;

hia
V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção,

0t
36
recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte,

11
transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação,

20
avaliação, destinação ou controle da informação;

16
02
VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e

lho
utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;

rva
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida,

ca
expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento
va
ou sistema;
sil
da

VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive


go

quanto à origem, trânsito e destino;


hia

IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o


0t

máximo de detalhamento possível, sem modificações.


36
11
20

Art. 10 - Do pedido de acesso


16
02
lho

Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a


rva

informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por


ca

qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do


a
ilv

requerente e a especificação da informação requerida.


as

§ 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do


od

requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.


ag
thi

§ 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de


60

encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na


3
11

internet.
0
62

§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos


21

determinantes da solicitação de informações de interesse público.


0
lho
va

Art. 11 – Da concessão/prazo
ar
ac

21
ilv
as
od
ag
thi
0
36
11
20
16
02
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o

lho
acesso imediato à informação disponível.

rva
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta

ca
no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não

va
sil
superior a 20 (vinte) dias:

da
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a

go
reprodução ou obter a certidão;

hia
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do

0t
36
acesso pretendido; ou

11
III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu

20
conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o

16
02
requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da

lho
remessa de seu pedido de informação.

rva
§ 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias,

ca
mediante justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente.
va
§ 3º Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do
sil
da

cumprimento da legislação aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer


go

meios para que o próprio requerente possa pesquisar a informação de que


hia

necessitar.
0t

§ 4º Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total


36
11

ou parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a


20

possibilidade de recurso, prazos e condições para sua interposição,


16
02

devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua


lho

apreciação.
rva

§ 5º A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse


ca

formato, caso haja anuência do requerente.


a
ilv

§ 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato


as

impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão


od

informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se


ag
thi

poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento


60

esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu


3
11

fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios


0
62

para realizar por si mesmo tais procedimentos.


21
0
lho
va

Art. 15 – Recurso
ar
ac

22
ilv
as
od
ag
thi
0
36
11
20
16
02
Cabimento: Quando houver o indeferimento total ou parcial.

lho
Legitimidade: Interessado.

rva
Prazo: O prazo para interpor o recurso é de 10 dias a contar da decisão que quero

ca
impugnar e o prazo da decisão dever ser proferida em 05 dias.

va
sil
da
go
Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões

hia
da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a

0t
36
decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.

11
Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente

20
superior à que exarou a decisão impugnada, que deverá se manifestar no

16
02
prazo de 5 (cinco) dias.

lho
rva
ca
Art. 16 – Recurso a Controladoria Geral da União sil
va
da

O recurso a Controladoria Geral da União é exceção, pois, o recurso somente poderá


go

ser dirigido à Controladoria-Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo


hia

menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão


0t

impugnada, que deliberará no prazo de 05 (cinco) dias.


36
11
20

Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do


16
02

Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-


lho

Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se:


rva

I - o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado;


ca

II - a decisão de negativa de acesso à informação total ou parcialmente


a
ilv

classificada como sigilosa não indicar a autoridade classificadora ou a


as

hierarquicamente superior a quem possa ser dirigido pedido de acesso ou


od

desclassificação;
ag
thi

III - os procedimentos de classificação de informação sigilosa


60

estabelecidos nesta Lei não tiverem sido observados; e


3
11

IV - estiverem sendo descumpridos prazos ou outros procedimentos


0
62

previstos nesta Lei.


21

§ 1º O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à


0
lho

Controladoria-Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo


va

menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a


ar

decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias.


ac

23
ilv
as
od
ag
thi
0
36
11
20
16
02
lho
rva
Art. 21 – Tutela de direitos fundamentais

ca
va
sil
O acesso à informação não poderá ser negado quando à Tutela de direitos

da
fundamentais for objeto da informação.

go
hia
Art. 21. Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela

0t
36
judicial ou administrativa de direitos fundamentais.

11
Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre

20
condutas que impliquem violação dos direitos humanos praticada por

16
02
agentes públicos ou a mando de autoridades públicas não poderão ser

lho
objeto de restrição de acesso.

rva
ca
Art. 23– Possibilidade de classificação da informação sil
va
da

Art. 23. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou


go

do Estado e, portanto, passíveis de classificação as informações cuja


hia

divulgação ou acesso irrestrito possam:


0t

I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do


36
11

território nacional;
20

II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações


16
02

internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter


lho

sigiloso por outros Estados e organismos internacionais;


rva

III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população;


ca

IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou


a
ilv

monetária do País;
as

V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das


od

Forças Armadas;
ag
thi

VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento


60

científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou


3
11

áreas de interesse estratégico nacional;


0
62

VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades


21

nacionais ou estrangeiras e seus familiares; ou


0
lho

VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação


va

ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou


ar

repressão de infrações.
ac

24
ilv
as
od
ag
thi
0
36
11
20
16
02
lho
Art. 24– Classificação da Informação

rva
ca
va
sil
Classificação da Informação

da
go
A partir do momento que a informação ultrassecreta, secreta ou reservada é

hia
produzida, elas entram em sigilo de:

0t
36
Ultrassecreta 25 anos

11
Secreta 15 anos

20
Reservada 05 anos

16
02
lho
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas,

rva
observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança

ca
va
da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta,
sil
secreta ou reservada.
da

§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a


go

classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e


hia
0t

são os seguintes:
36

I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;


11

II - secreta: 15 (quinze) anos; e


20
16

III - reservada: 5 (cinco) anos.


02
lho
rva
ca
a
ilv
as
od

Art. 27– Competência para classificação do sigilo


ag
thi

Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da


60

administração pública federal é de competência: (Regulamento)


3
11

I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:


0
62

a) Presidente da República;
21

b) Vice-Presidente da República;
0
lho

c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;


va

d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e


ar
ac

25
ilv
as
od
ag
thi
0
36
11
20
16
02
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

lho
II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares

rva
de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia

ca
mista; e

va
sil
III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das

da
que exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou

go
superior, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou de

hia
hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada

0t
36
órgão ou entidade, observado o disposto nesta Lei.

11
§ 1º A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à

20
classificação como ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela

16
02
autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior,

lho
vedada a subdelegação.

rva
§ 2º A classificação de informação no grau de sigilo ultrassecreto pelas

ca
autoridades previstas nas alíneas “d” e “e” do inciso I deverá ser ratificada
va
pelos respectivos Ministros de Estado, no prazo previsto em regulamento.
sil
da

§ 3º A autoridade ou outro agente público que classificar informação como


go

ultrassecreta deverá encaminhar a decisão de que trata o art. 28 à


hia

Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35,


0t

no prazo previsto em regulamento.


36
11
20

Art. 33 – Sanções
16
02
lho

 Advertência;
rva

 Multa;
ca

 Rescisão do vínculo com o poder público;


a
ilv

 Suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar


as

com a administração pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; e


od

 Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração


ag
thi

pública, até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que
60

aplicou a penalidade.
3
11
0
62
21

Art. 33. A pessoa física ou entidade privada que detiver informações em


0
lho

virtude de vínculo de qualquer natureza com o poder público e deixar de


va

observar o disposto nesta Lei estará sujeita às seguintes sanções:


ar

I - advertência;
ac

26
ilv
as
od
ag
thi
0
36
11
20
16
02
II - multa;

lho
III - rescisão do vínculo com o poder público;

rva
IV - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de

ca
contratar com a administração pública por prazo não superior a 2 (dois)

va
sil
anos; e

da
V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a

go
administração pública, até que seja promovida a reabilitação perante a

hia
própria autoridade que aplicou a penalidade.

0t
36
§ 1º As sanções previstas nos incisos I, III e IV poderão ser aplicadas

11
juntamente com a do inciso II, assegurado o direito de defesa do

20
interessado, no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias.

16
02
§ 2º A reabilitação referida no inciso V será autorizada somente quando o

lho
interessado efetivar o ressarcimento ao órgão ou entidade dos prejuízos

rva
resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no

ca
inciso IV. va
§ 3º A aplicação da sanção prevista no inciso V é de competência
sil
da

exclusiva da autoridade máxima do órgão ou entidade pública, facultada a


go

defesa do interessado, no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias


hia

da abertura de vista.
0t
36
11

8 Lei nº 12.813 de 16 de maio de 2013


20
16
02

Dispõe sobre o conflito de interesses no exercício de cargo ou emprego do Poder


lho

Executivo federal e impedimentos posteriores ao exercício do cargo ou emprego; e


rva

revoga dispositivos da Lei nº 9.986, de 18 de julho de 2000, e das Medidas Provisórias


ca

nºs 2.216-37, de 31 de agosto de 2001, e 2.225-45, de 4 de setembro de 2001.


a
ilv
as
od

Arts. 1º e 2º– Enquadramento e submissão


ag
thi
60

Enquadramento: Alta administração


3
11
0
62

Submissão: Alta administração


21
0
lho

Art. 1º As situações que configuram conflito de interesses envolvendo


va

ocupantes de cargo ou emprego no âmbito do Poder Executivo federal, os


ar

requisitos e restrições a ocupantes de cargo ou emprego que tenham


ac

27
ilv
as
od
ag
thi
0
36
11
20
16
02
acesso a informações privilegiadas, os impedimentos posteriores ao

lho
exercício do cargo ou emprego e as competências para fiscalização,

rva
avaliação e prevenção de conflitos de interesses regulam-se pelo disposto

ca
nesta Lei.

va
sil
da
Art. 2º Submetem-se ao regime desta Lei os ocupantes dos seguintes

go
cargos e empregos:

hia
I - de ministro de Estado;

0t
36
II - de natureza especial ou equivalentes;

11
III - de presidente, vice-presidente e diretor, ou equivalentes, de

20
autarquias, fundações públicas, empresas públicas ou sociedades de

16
02
economia mista; e

lho
IV - do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 6 e 5 ou

rva
equivalentes.

ca
va
Art. 3º - Conceitos
sil
da
go

Conflito de interesse: Interesse particular x interesse público


hia
0t

Informação privilegiada: A informação privilegiada é a sigilosa e aquelas que trazem


36
11

efeitos econômicos ou sociais não amplamente divulgados.


20
16
02
lho

Art. 3º Para os fins desta Lei, considera-se:


rva

I - conflito de interesses: a situação gerada pelo confronto entre interesses


ca

públicos e privados, que possa comprometer o interesse coletivo ou


a
ilv

influenciar, de maneira imprópria, o desempenho da função pública; e


as

II - informação privilegiada: a que diz respeito a assuntos sigilosos ou


od

aquela relevante ao processo de decisão no âmbito do Poder Executivo


ag
thi

federal que tenha repercussão econômica ou financeira e que não seja de


60

amplo conhecimento público.


3
11

Art. 4º O ocupante de cargo ou emprego no Poder Executivo federal deve


0
62

agir de modo a prevenir ou a impedir possível conflito de interesses e a


21

resguardar informação privilegiada.


0
lho

§ 1º No caso de dúvida sobre como prevenir ou impedir situações que


va

configurem conflito de interesses, o agente público deverá consultar a


ar

Comissão de Ética Pública, criada no âmbito do Poder Executivo federal,


ac

28
ilv
as
od
ag
thi
0
36
11
20
16
02
ou a Controladoria-Geral da União, conforme o disposto no parágrafo único

lho
do art. 8º desta Lei.

rva
§ 2º A ocorrência de conflito de interesses independe da existência de

ca
lesão ao patrimônio público, bem como do recebimento de qualquer

va
sil
vantagem ou ganho pelo agente público ou por terceiro.

da
go
hia
Arts. 5º e 6º - Configuração de conflito de interesse no exercício e após o

0t
36
exercício do cargo ou emprego

11
20
Art. 5º Configura conflito de interesses no exercício de cargo ou emprego

16
02
no âmbito do Poder Executivo federal:

lho
I - divulgar ou fazer uso de informação privilegiada, em proveito próprio ou

rva
de terceiro, obtida em razão das atividades exercidas;

ca
II - exercer atividade que implique a prestação de serviços ou a
va
manutenção de relação de negócio com pessoa física ou jurídica que
sil
da

tenha interesse em decisão do agente público ou de colegiado do qual este


go

participe;
hia

III - exercer, direta ou indiretamente, atividade que em razão da sua


0t

natureza seja incompatível com as atribuições do cargo ou emprego,


36
11

considerando-se como tal, inclusive, a atividade desenvolvida em áreas ou


20

matérias correlatas;
16
02

IV - atuar, ainda que informalmente, como procurador, consultor, assessor


lho

ou intermediário de interesses privados nos órgãos ou entidades da


rva

administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União,


ca

dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;


a
ilv

V - praticar ato em benefício de interesse de pessoa jurídica de que


as

participe o agente público, seu cônjuge, companheiro ou parentes,


od

consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, e


ag
thi

que possa ser por ele beneficiada ou influir em seus atos de gestão;
60

VI - receber presente de quem tenha interesse em decisão do agente


3
11

público ou de colegiado do qual este participe fora dos limites e condições


0
62

estabelecidos em regulamento; e (Regulamento)


21

VII - prestar serviços, ainda que eventuais, a empresa cuja atividade seja
0
lho

controlada, fiscalizada ou regulada pelo ente ao qual o agente público está


va

vinculado.
ar
ac

29
ilv
as
od
ag
thi
0
36
11
20
16
02
Parágrafo único. As situações que configuram conflito de interesses

lho
estabelecidas neste artigo aplicam-se aos ocupantes dos cargos ou

rva
empregos mencionados no art. 2º ainda que em gozo de licença ou em

ca
período de afastamento.

va
sil
da
Art. 6º Configura conflito de interesses após o exercício de cargo ou

go
emprego no âmbito do Poder Executivo federal:

hia
I - a qualquer tempo, divulgar ou fazer uso de informação privilegiada

0t
36
obtida em razão das atividades exercidas; e

11
II - no período de 6 (seis) meses, contado da data da dispensa,

20
exoneração, destituição, demissão ou aposentadoria, salvo quando

16
02
expressamente autorizado, conforme o caso, pela Comissão de Ética

lho
Pública ou pela Controladoria-Geral da União:

rva
a) prestar, direta ou indiretamente, qualquer tipo de serviço a pessoa física

ca
ou jurídica com quem tenha estabelecido relacionamento relevante em
va
razão do exercício do cargo ou emprego;
sil
da

b) aceitar cargo de administrador ou conselheiro ou estabelecer vínculo


go

profissional com pessoa física ou jurídica que desempenhe atividade


hia

relacionada à área de competência do cargo ou emprego ocupado;


0t

c) celebrar com órgãos ou entidades do Poder Executivo federal contratos


36
11

de serviço, consultoria, assessoramento ou atividades similares,


20

vinculados, ainda que indiretamente, ao órgão ou entidade em que tenha


16
02

ocupado o cargo ou emprego; ou


lho

d) intervir, direta ou indiretamente, em favor de interesse privado perante


rva

órgão ou entidade em que haja ocupado cargo ou emprego ou com o qual


ca

tenha estabelecido relacionamento relevante em razão do exercício do


a
ilv

cargo ou emprego.
as
od
ag
thi
3 60
11
0
62
21
0
lho
va
ar
ac

30
ilv
as
od
ag
thi

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