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Disciplina: Ética no Serviço Público
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Professora: Núbia de Paula
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Monitora: Michelle Oliveira
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Aula: Moral; Ética; Princípios; Valores; Regras Deontológicas; Regras Deontológicas;
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Decreto 1171; Decreto 9203; Código de Confuta da Alta Administração; Regras
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Deontológicas; Decreto 6029; Lei 12527
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SUMÁRIO
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1.1 Ética e Moral
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Origem: Grego: Ethos – Modo de ser (caráter).
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Romano: Mos – Costume: O costume deu origem à palavra “Moral”.
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Ética x moral
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Ética vem é teoria e a moral é normativa
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Costumes
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Moral Ética
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É normativa e está ligada ao conjunto de É teoria e está ligada ao estudo da
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regras de uma determinada sociedade. moral, é uma ciência que estuda o
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conjunto de regras/normas.
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Ela busca entender/explicar a moral.
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Democracia
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trabalho.
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Existem normas que dizem respeito a sua atuação, e essa atuação não pode ser
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apenas técnica, tem que atender aos princípios sociais e democráticos. O agente
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público deve agir com:
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Probidade;
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Ética;
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Honestidade;
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Imparcialidade;
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Entre outros.
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1.5 Ética no Setor Público
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Regras deontológicas
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É a ciência que vai trazer os deveres/regras para determinada classe profissional.
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Essas regras deontológicas procuram zelar, dentro e fora, do setor público a eficiência,
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Regras deontológicas
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Suas condutas são observadas através da dignidade, decoro, eficácia e consistência moral;
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2.1 Das Regras Deontológicas
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Incisos I, II e III
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I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios
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morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja
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no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da
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vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes
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serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços
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públicos.
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II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de
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sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o
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justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o
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administrativo.
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A abrangência das condutas éticas são no exercício da função ou fora dela, elas são
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indissociavéis.
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O agente público precisa atuar conforme as regras do serviço público e estão ligadas
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e eficiência.
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ato e a finalidade do ato, além de saber distinguir - o bem e o mal - o certo e o errado -
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administrativa ele responde pelas sanções constitucionais previstas, quais sejam:
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Sanções Constitucionais
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S Suspensão dos direitos políticos
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P Perda da função pública
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I Indisponibilidade de bens
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R Ressarcimento ao erário.
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Incisos IV, V, VI e VII
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Vida pública
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+
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Seara intima
=
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São integradas e não dissociadas
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A publicidade é regra, mas ela não é absoluta (Iuris Tantum) e admite exceções.
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Segurança nacional;
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Investigação policial;
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direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige,
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atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão
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acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
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ca
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou
va
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interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem
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preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da
go
lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de
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eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético
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contra o bem comum, imputável a quem a negar.
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Inciso XIV - Dos principais deveres do Servidor Público:
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XIV - São deveres fundamentais do servidor público:
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a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego
va
público de que seja titular;
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prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o
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f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se
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h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar
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contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o
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Poder Estatal;
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i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes,
va
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interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou
da
vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e
go
denunciá-las;
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j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da
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defesa da vida e da segurança coletiva;
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l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência
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provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o
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sistema;
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m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato
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contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;
ca
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os
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métodos mais adequados à sua organização e distribuição;
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comum;
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função;
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expressa à lei;
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Inciso XV- Das vedações ao Servidor público
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XV - E vedado ao servidor público;
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a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e
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influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;
go
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de
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cidadãos que deles dependam;
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c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou
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infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
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d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de
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direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;
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e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do
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seu conhecimento para atendimento do seu mister;
ca
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou
va
interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os
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superiores ou inferiores;
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mesmo fim;
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providências;
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serviços públicos;
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Inciso XVI - Sobre as comissões de ética:
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XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal
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direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade
da
que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada
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uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a
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ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o
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patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação
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ou de procedimento susceptível de censura.
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Administração Pública Federal
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Administração Pública Direta Administração Pública Indireta
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União Autarquia
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Distrito Federal
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Minicípios
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intuito de aplicar sanções éticas aos servidores que violar os preceitos éticos.
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03 servidores efetivos;
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Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias
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A moralidade trazida pela lei é a moralidade coletiva, e o art. 116, IX perpassa pela
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vedação aos atos de Improbidade Administrativa, regulados na lei 8.429/92 e pela
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vedação ao nepotismo contante na súmula vinculante 13.
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ca
Súmula vinculante 13.
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sil
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral
da
ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou
go
de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção,
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chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de
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confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e
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indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
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Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações
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recíprocas, viola a Constituição Federal.
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Art. 116. São deveres do servidor:
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IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa.
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autárquica e fundacional.
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Art. 2º - Conceitos
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interesse da sociedade;
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entregues pelas atividades de uma organização que representem
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respostas efetivas e úteis às necessidades ou às demandas de interesse
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público e modifiquem aspectos do conjunto da sociedade ou de alguns
ca
grupos específicos reconhecidos como destinatários legítimos de bens e
va
sil
serviços públicos;
da
III - alta administração - Ministros de Estado, ocupantes de cargos de
go
natureza especial, ocupantes de cargo de nível 6 do Grupo-Direção e
hia
Assessoramento Superiores - DAS e presidentes e diretores de autarquias,
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inclusive as especiais, e de fundações públicas ou autoridades de
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hierarquia equivalente; e
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IV - gestão de riscos - processo de natureza permanente, estabelecido,
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direcionado e monitorado pela alta administração, que contempla as
lho
atividades de identificar, avaliar e gerenciar potenciais eventos que
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possam afetar a organização, destinado a fornecer segurança razoável
ca
quanto à realização de seus objetivos. sil
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Art. 3º - Princípios
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I - capacidade de resposta;
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II - integridade;
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III - confiabilidade;
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IV - melhoria regulatória;
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VI - transparência.
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Art. 4º - Diretrizes
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I - direcionar ações para a busca de resultados para a sociedade,
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encontrando soluções tempestivas e inovadoras para lidar com a limitação
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de recursos e com as mudanças de prioridades;
ca
II - promover a simplificação administrativa, a modernização da gestão
va
sil
pública e a integração dos serviços públicos, especialmente aqueles
da
prestados por meio eletrônico;
go
III - monitorar o desempenho e avaliar a concepção, a implementação e os
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resultados das políticas e das ações prioritárias para assegurar que as
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diretrizes estratégicas sejam observadas;
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IV - articular instituições e coordenar processos para melhorar a integração
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entre os diferentes níveis e esferas do setor público, com vistas a gerar,
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preservar e entregar valor público;
lho
V - fazer incorporar padrões elevados de conduta pela alta administração
rva
para orientar o comportamento dos agentes públicos, em consonância com
ca
as funções e as atribuições de seus órgãos e de suas entidades;
va
VI - implementar controles internos fundamentados na gestão de risco, que
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sancionadores;
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Art. 5º - Mecanismos
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Art. 5º São mecanismos para o exercício da governança pública:
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I - liderança, que compreende conjunto de práticas de natureza humana ou
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comportamental exercida nos principais cargos das organizações, para
ca
assegurar a existência das condições mínimas para o exercício da boa
va
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governança, quais sejam:
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a) integridade;
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b) competência;
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c) responsabilidade; e
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d) motivação;
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II - estratégia, que compreende a definição de diretrizes, objetivos, planos
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e ações, além de critérios de priorização e alinhamento entre organizações
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e partes interessadas, para que os serviços e produtos de
lho
responsabilidade da organização alcancem o resultado pretendido; e
rva
III - controle, que compreende processos estruturados para mitigar os
ca
possíveis riscos com vistas ao alcance dos objetivos institucionais e para
va
garantir a execução ordenada, ética, econômica, eficiente e eficaz das
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âmbito Federal.
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providências.
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Art. 1º - Sistemas de gestão de ética
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Esse sistema de gestão de ética tem a atribuição de atividades gerenciais buscando a
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garantia da efetividade da gestão ética.
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Art. 1o Fica instituído o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo
go
Federal com a finalidade de promover atividades que dispõem sobre a
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conduta ética no âmbito do Executivo Federal, competindo-lhe:
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I - integrar os órgãos, programas e ações relacionadas com a ética pública;
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II - contribuir para a implementação de políticas públicas tendo a
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transparência e o acesso à informação como instrumentos fundamentais
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para o exercício de gestão da ética pública;
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III - promover, com apoio dos segmentos pertinentes, a compatibilização e
rva
interação de normas, procedimentos técnicos e de gestão relativos à ética
ca
pública; va
IV - articular ações com vistas a estabelecer e efetivar procedimentos de
sil
da
Federal:
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maio de 1999;
ca
de 1994; e
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Artigo 3º
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7 Brasileiros,
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Reputação ilibada, notório conhecimento da administração pública e
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idoneidade moral;
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Designados pelo Presidente da República com mandato de 03 anos com uma
ca
única recondução.
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Serviço voluntário;
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O Presidente tem voto de qualidade;
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Artigo 4º
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Instância consultiva em matéria de ética pública;
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Aplica as normas da alta administração;
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Dirimir dúvida de interpretação do Decreto nº 1.171 de 22 de junho de 1994 –
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Regras deontológicas.
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Coordenação/supervisão do SGE.
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ca
Aprovar o regimento e escolher o Presidente.
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sil
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recondução.
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Comissão.
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Federal, devendo:
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aprimoramento;
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b) dirimir dúvidas a respeito de interpretação de suas normas, deliberando
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sobre casos omissos;
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c) apurar, mediante denúncia, ou de ofício, condutas em desacordo com as
ca
normas nele previstas, quando praticadas pelas autoridades a ele
va
sil
submetidas;
da
III - dirimir dúvidas de interpretação sobre as normas do Código de Ética
go
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal de que
hia
trata o Decreto no 1.171, de 1994;
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IV - coordenar, avaliar e supervisionar o Sistema de Gestão da Ética
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Pública do Poder Executivo Federal;
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V - aprovar o seu regimento interno; e
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VI - escolher o seu Presidente.
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Parágrafo único. A CEP contará com uma Secretaria-Executiva, vinculada à
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Casa Civil da Presidência da República, à qual competirá prestar o apoio
ca
técnico e administrativo aos trabalhos da Comissão.
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Decreto, todo aquele que, por força de lei, contrato ou qualquer ato
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Art. 12. O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao
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preceituado no Código de Conduta da Alta Administração Federal e no
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Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
ca
Federal será instaurado, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada,
va
sil
respeitando-se, sempre, as garantias do contraditório e da ampla defesa,
da
pela Comissão de Ética Pública ou Comissões de Ética de que tratam o
go
incisos II e III do art. 2º, conforme o caso, que notificará o investigado para
hia
manifestar-se, por escrito, no prazo de dez dias.
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§ 1o O investigado poderá produzir prova documental necessária à sua
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defesa.
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§ 2o As Comissões de Ética poderão requisitar os documentos que
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entenderem necessários à instrução probatória e, também, promover
lho
diligências e solicitar parecer de especialista.
rva
§ 3o Na hipótese de serem juntados aos autos da investigação, após a
ca
manifestação referida no caput deste artigo, novos elementos de prova, o
va
investigado será notificado para nova manifestação, no prazo de dez dias.
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Art. 8º - Encargo de mandatário
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Art. 8o É permitido à autoridade pública o exercício não remunerado de
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encargo de mandatário, desde que não implique a prática de atos de
go
comércio ou quaisquer outros incompatíveis com o exercício do seu cargo
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ou função, nos termos da lei.
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Art. 12 – Vedação
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lho
É vedada a manifestação pública de opinião referente ao exercício de sua função, da
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qual deva guardar sigilo e honra, de probidade de outra entidade ou autoridade
ca
pública. sil
va
da
pública federal; e
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ou em órgão colegiado.
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que tenha tido relacionamento direto e relevante nos seis meses anteriores
va
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Art. 15. Na ausência de lei dispondo sobre prazo diverso, será de quatro
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meses, contados da exoneração, o período de interdição para atividade
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incompatível com o cargo anteriormente exercido, obrigando-se a
ca
autoridade pública a observar, neste prazo, as seguintes regras:
va
sil
I - não aceitar cargo de administrador ou conselheiro, ou estabelecer
da
vínculo profissional com pessoa física ou jurídica com a qual tenha mantido
go
relacionamento oficial direto e relevante nos seis meses anteriores à
hia
exoneração;
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II - não intervir, em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica,
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junto a órgão ou entidade da Administração Pública Federal com que tenha
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tido relacionamento oficial direto e relevante nos seis meses anteriores à
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exoneração.
lho
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Art. 17 – Violação das normas – Providências
ca
va
A violação das normas estipuladas neste Código acarretará, conforme sua gravidade,
sil
da
as seguintes providências:
go
hia
Sanções éticas
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lho
Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências.
rva
ca
Está lei aplica-se a todas as pessoas da administração pública direta e indireta.
va
sil
da
Art. 3º - Fundamentos
go
hia
Visa garantir o direito constitucional a informação própria ou de terceiro.
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Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o
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direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em
lho
conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as
rva
seguintes diretrizes:
ca
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como
va
exceção;
sil
da
solicitações;
hia
informação;
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administração pública;
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Art. 4º - Conceito
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suporte ou formato;
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II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o
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suporte ou formato;
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III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de
ca
acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da
va
sil
sociedade e do Estado;
da
IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada
go
ou identificável;
hia
V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção,
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recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte,
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transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação,
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avaliação, destinação ou controle da informação;
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VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e
lho
utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;
rva
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida,
ca
expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento
va
ou sistema;
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internet.
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Art. 11 – Da concessão/prazo
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Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o
lho
acesso imediato à informação disponível.
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§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta
ca
no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não
va
sil
superior a 20 (vinte) dias:
da
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a
go
reprodução ou obter a certidão;
hia
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do
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acesso pretendido; ou
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III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu
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conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o
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requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da
lho
remessa de seu pedido de informação.
rva
§ 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias,
ca
mediante justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente.
va
§ 3º Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do
sil
da
necessitar.
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apreciação.
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Art. 15 – Recurso
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Cabimento: Quando houver o indeferimento total ou parcial.
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Legitimidade: Interessado.
rva
Prazo: O prazo para interpor o recurso é de 10 dias a contar da decisão que quero
ca
impugnar e o prazo da decisão dever ser proferida em 05 dias.
va
sil
da
go
Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões
hia
da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a
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decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.
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Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente
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superior à que exarou a decisão impugnada, que deverá se manifestar no
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prazo de 5 (cinco) dias.
lho
rva
ca
Art. 16 – Recurso a Controladoria Geral da União sil
va
da
desclassificação;
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lho
rva
Art. 21 – Tutela de direitos fundamentais
ca
va
sil
O acesso à informação não poderá ser negado quando à Tutela de direitos
da
fundamentais for objeto da informação.
go
hia
Art. 21. Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela
0t
36
judicial ou administrativa de direitos fundamentais.
11
Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre
20
condutas que impliquem violação dos direitos humanos praticada por
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02
agentes públicos ou a mando de autoridades públicas não poderão ser
lho
objeto de restrição de acesso.
rva
ca
Art. 23– Possibilidade de classificação da informação sil
va
da
território nacional;
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monetária do País;
as
Forças Armadas;
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repressão de infrações.
ac
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lho
Art. 24– Classificação da Informação
rva
ca
va
sil
Classificação da Informação
da
go
A partir do momento que a informação ultrassecreta, secreta ou reservada é
hia
produzida, elas entram em sigilo de:
0t
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Ultrassecreta 25 anos
11
Secreta 15 anos
20
Reservada 05 anos
16
02
lho
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas,
rva
observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança
ca
va
da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta,
sil
secreta ou reservada.
da
são os seguintes:
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a) Presidente da República;
21
b) Vice-Presidente da República;
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lho
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e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;
lho
II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares
rva
de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia
ca
mista; e
va
sil
III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das
da
que exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou
go
superior, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou de
hia
hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada
0t
36
órgão ou entidade, observado o disposto nesta Lei.
11
§ 1º A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à
20
classificação como ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela
16
02
autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior,
lho
vedada a subdelegação.
rva
§ 2º A classificação de informação no grau de sigilo ultrassecreto pelas
ca
autoridades previstas nas alíneas “d” e “e” do inciso I deverá ser ratificada
va
pelos respectivos Ministros de Estado, no prazo previsto em regulamento.
sil
da
Art. 33 – Sanções
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lho
Advertência;
rva
Multa;
ca
pública, até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que
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aplicou a penalidade.
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I - advertência;
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II - multa;
lho
III - rescisão do vínculo com o poder público;
rva
IV - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de
ca
contratar com a administração pública por prazo não superior a 2 (dois)
va
sil
anos; e
da
V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
go
administração pública, até que seja promovida a reabilitação perante a
hia
própria autoridade que aplicou a penalidade.
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36
§ 1º As sanções previstas nos incisos I, III e IV poderão ser aplicadas
11
juntamente com a do inciso II, assegurado o direito de defesa do
20
interessado, no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias.
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02
§ 2º A reabilitação referida no inciso V será autorizada somente quando o
lho
interessado efetivar o ressarcimento ao órgão ou entidade dos prejuízos
rva
resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no
ca
inciso IV. va
§ 3º A aplicação da sanção prevista no inciso V é de competência
sil
da
da abertura de vista.
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acesso a informações privilegiadas, os impedimentos posteriores ao
lho
exercício do cargo ou emprego e as competências para fiscalização,
rva
avaliação e prevenção de conflitos de interesses regulam-se pelo disposto
ca
nesta Lei.
va
sil
da
Art. 2º Submetem-se ao regime desta Lei os ocupantes dos seguintes
go
cargos e empregos:
hia
I - de ministro de Estado;
0t
36
II - de natureza especial ou equivalentes;
11
III - de presidente, vice-presidente e diretor, ou equivalentes, de
20
autarquias, fundações públicas, empresas públicas ou sociedades de
16
02
economia mista; e
lho
IV - do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 6 e 5 ou
rva
equivalentes.
ca
va
Art. 3º - Conceitos
sil
da
go
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ou a Controladoria-Geral da União, conforme o disposto no parágrafo único
lho
do art. 8º desta Lei.
rva
§ 2º A ocorrência de conflito de interesses independe da existência de
ca
lesão ao patrimônio público, bem como do recebimento de qualquer
va
sil
vantagem ou ganho pelo agente público ou por terceiro.
da
go
hia
Arts. 5º e 6º - Configuração de conflito de interesse no exercício e após o
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exercício do cargo ou emprego
11
20
Art. 5º Configura conflito de interesses no exercício de cargo ou emprego
16
02
no âmbito do Poder Executivo federal:
lho
I - divulgar ou fazer uso de informação privilegiada, em proveito próprio ou
rva
de terceiro, obtida em razão das atividades exercidas;
ca
II - exercer atividade que implique a prestação de serviços ou a
va
manutenção de relação de negócio com pessoa física ou jurídica que
sil
da
participe;
hia
matérias correlatas;
16
02
que possa ser por ele beneficiada ou influir em seus atos de gestão;
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VII - prestar serviços, ainda que eventuais, a empresa cuja atividade seja
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vinculado.
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Parágrafo único. As situações que configuram conflito de interesses
lho
estabelecidas neste artigo aplicam-se aos ocupantes dos cargos ou
rva
empregos mencionados no art. 2º ainda que em gozo de licença ou em
ca
período de afastamento.
va
sil
da
Art. 6º Configura conflito de interesses após o exercício de cargo ou
go
emprego no âmbito do Poder Executivo federal:
hia
I - a qualquer tempo, divulgar ou fazer uso de informação privilegiada
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obtida em razão das atividades exercidas; e
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II - no período de 6 (seis) meses, contado da data da dispensa,
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exoneração, destituição, demissão ou aposentadoria, salvo quando
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expressamente autorizado, conforme o caso, pela Comissão de Ética
lho
Pública ou pela Controladoria-Geral da União:
rva
a) prestar, direta ou indiretamente, qualquer tipo de serviço a pessoa física
ca
ou jurídica com quem tenha estabelecido relacionamento relevante em
va
razão do exercício do cargo ou emprego;
sil
da
cargo ou emprego.
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